CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DA POLITICA NACIONAL DE PRATICAS
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DO SUS PELOS USUARIOS NAS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA. Área da Saúde.
Autores: Daniella Cristina Luts Bida, Orientadoras: Profa Msc. Fátima Farias,
Profa Msc. Teresa Gaio. Pesquisa realizada pelo Artigo 170, pelo curso de
Naturologia Aplicada, Campus: Pedra Branca – Palhoça-SC.
Introdução
Com a aprovação pelo Ministério da Saúde, em 03 de maio de 2006, da Portaria n°971,
que da origem a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no Sistema
Único de Saúde, que visa garantir o acesso da população as modalidades de Acupuntura,
Fitoterapia, Homeopatia, Termalismo e posteriormente medicina Antroposófica (M.S., 2006),
atendendo desta forma a recomendação da OMS e também as sucessivas deliberações
das Conferências Nacionais de Saúde de reintegrar os saberes populares e científicos
propiciando um vínculo de co-responsabilidade na condução dos princípios de integralidade
e universalidade do SUS.
Objetivos
Objetivo Geral:
Identificar o conhecimento e a aceitação apresentados pelos Usuários do SUS com relação
à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS (PNPIC) nas
Equipes de Saúde da Família do Município de Palhoça-SC.
Objetivos específicos:
a) Identificar o conhecimento dos usuários do SUS do Município da Palhoça - SC a respeito
da Portaria n°971 da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS
– PNPIC. b) Conhecer a aceitação da implementação da PNPIC no município. c) Identificar
o conhecimento e utilização das praticas oferecidas pelo PNPIC SUS. d) Identificar a
utilização da PNPIC pelos usuários em rede publica e ou privada. e) Identificar o interesse
da implementação, da PNPIC nas unidades de saúde do Município de Palhoça - SC.
Utilização de Práticas Integrativas e Complementares pelo SUS.
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA,2009)
Metodologia
Práticas Integrativas e Complementares utilizadas em
instituições privadas de saúde por usuários do SUS.
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2009).
A pesquisa foi caracterizada como do tipo exploratória, o instrumento de coleta utilizado foi
um questionário estruturado confeccionado pelos autores, com análise quantitativa, por se
tratar de uma pesquisa sobre o número de usuários do sistema único de saúde que
conhecem a política, e quantas tem interesse na implantação da PNPIC em suas unidades
de saúde assim como a capacitação de seus profissionais para as mesmas, oferecendo
tais serviços. A pesquisa aconteceu após a aprovação pela Comissão de Ética da UNISUL.
A pesquisa ocorreu em 17 Unidades de Saúde do Município de Palhoça com em média 20
usuários em cada unidade, teve a aprovação da Gerencia da Atenção Básica e da
coordenadora do PSF do Município. As entrevistas foram realizadas entre maio 2009 e
março 2010. A amostra foi composta por 297 usurários em 17 das 19 Unidades Básicas de
Saúde do SUS do Município de Palhoça - SC propostos no projeto, sendo que em duas
Unidades visitadas não havia usuários no momento das visitas pelo fato do atendimento
estar paralisado por ausência de profissionais.
Resultados
Gênero dos sujeitos entrevistados
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2010).
Escolaridade dos sujeitos entrevistados
Fonte: questionário estruturado da pesquisa. (Bida, 2009)
Intenção de receber atendimento com Praticas Integrativas e
Complementares por profissionais do SUS
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2009).
Práticas Integrativas e Complementares utilizadas no SUS
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2009).
Práticas Integrativas e Complementares mais utilizadas por
usuários do SUS em Instituições particulares.
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2009).
Quais Práticas Integrativas e Complementares foram mais
aceitas
Fonte: questionário estruturado da pesquisa (BIDA, 2009).
Conclusões
A Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, é
apresentado pelo Ministério da Saúde com o intuito de garantir a integralidade na
atenção à saúde, cuja implementação envolve justificativas de natureza política, técnica,
econômica, social e cultural. Tais práticas já vem sendo desenvolvidas na rede publica de
vários municípios, há muito tempo, visto que tais praticas é de uso comum a toda
população brasileira, se destacando o uso de ervas medicinais com a Fitoterapia, a
Medicina Tradicional Chinesa, com a Acupuntura, a Homeopatia, a Medicina
Antroposófica, e o Termalismo. Observa-se o desejo da população pela implantação de
tal política, bem como os benefícios que podem advir das práticas por ela favorecidas na
promoção da saúde dos usuários do Sistema único de Saúde do Município de Palhoça.
Observamos ao finalizar este estudo que, apesar da importância, a Politica Nacional de
Praticas Integrativas e Complementares é pouco conhecida e divulgada entre os
usuários do sistema de saúde. Apesar do empenho por parte do Ministério da Saúde em
divulgar e uniformizar as práticas Integrativas e Complementares no SUS, poucos
resultados tem-se percebidos com os usuários das unidades de saúde da Palhoça - SC.
Bibliografia
Conhecimento da portaria 971 PNPIC SUS.
Fonte: questionário estruturado da pesquisa. (BIDA, 2009).
Aceitação do projeto
Fonte: questionário estruturado da pesquisa. (BIDA, 2009)
Conhecimento sobre quais as práticas oferecidas pelo
projeto PNPIC.
Fonte: questionário estruturado da pesquisa. (BIDA, 2009)
Aceitação das Praticas
Fonte: questionário estruturado da pesquisa. (BIDA, 2009)
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 971- Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde; DOU - seção 1; 4/05/2006.
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