ANEXO XIII – ESPECIFICAÇÕES PROJETO HIDROSSANITÁRIO 1. GENERALIDADES O presente memorial descritivo trata das instalações hidrossanitárias do prédio acima descrito, o qual foi elaborado segundo as normas da ABNT e Dec. 9369/88 da PMPA, e cujo projeto está graficado nas seguintes pranchas: H01- Planta de Situação e Localização H02- Planta de Implantação e Detalhes H03- Planta Planta Baixa H04- Planta de Cobertura H05- Planta de Estereogramas e Detalhes de Esgoto O desenvolvimento do projeto obedece as seguintes normas: NB-92 - Água Fria NB-19- Esgoto Sanitário NB-611- Esgoto Pluvial NBR7229- Instalação de Fossas, Filtros e Sumidouros 2. REDE DE ÁGUA FRIA A) Material : PVC rígido, soldável, classe 15 nas tubulações em geral. B) Ramal de entrada : O ramal deverá ser instalado no local indicado na planta H01. O novo ramal de entrada terá bitola DN25mm (3/4”), e será derivado da rede existente que passa em frente ao lote. C) Alimentador predial : O alimentador percorrerá os trechos indicados em plantas até chegar ao reservatório superior. O alimentador será executado com tubo PVC φ 25 mm (3/4”). D) Reservatório: Será instalado um reservatório, localizado no pátio conforme mostra a planta H02 e os cortes do projeto hidrossanitário. O reservatório será de fiberglass, com capacidade para 15000 litros. O reservatório terá canalizações de 27 INCORP – CONSULTORIA. & ASSESSORIA LTDA. – Plínio Brasil Milano, 1305 – Higienópolis - CEP 90520-002 Porto Alegre /RS. Tel. (51) 3328 2366 Espec Hidrossanitário.doc limpeza, aviso, extravasor e ventilação, sendo que as canalizações de limpeza e de alimentação serão providas de registros de esfera, conforme especificados no projeto. As canalizações de limpeza deverão ser conduzidas ao pluvial. E) Barrilete de distribuição: O barrilete percorrerá os trechos indicados na planta de Implantação. A alimentação dos pontos será feita a partir do piso. Conforme mostra o projeto. F) Ramais e sub-ramais: A distribuição das redes internas deverá ser acompanhada pelos estereogramas, que identificam traçados e diâmetros mínimos das canalizações. Em todos os ramais deverão ser instalados registros de gaveta, nos locais indicados nos estereogramas. Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas alvenarias. 3. REDE DE ESGOTO CLOACAL A) Material: PVC rígido, branco, tipo esgoto, classe B, nas tubulações em geral. B) Caixas sifonadas com grelha: Serão de PVC 150 x 50mm ou 150 x 75mm, conforme indicado no projeto. Deverão ter tampas cegas ou de grelha, em alumínio. C) Caixa de gordura: Será executada caixa de gordura especial, com dimensões de 60x60 e profundidade 80cm, em alvenaria rebocada, com tampa de concreto armado, e inspeção por meio de tampa de ferro fundido 250mm. Os detalhes poderão ser vistos na planta H02. D) Tubos de queda: Serão em PVC e deverão ser instalados embutidos nas alvenarias, nos locais indicados no projeto. E) Caixas de inspeção: Serão em alvenaria de tijolos maciços, revestidas internamente com cimento e areia, traço 1:3, alisado e queimado. Terão dimensões internas de 60x60cm e fundo com canaletas, de acordo com as normas do DMAE. Quando a profundidade das caixas ultrapassar 1,00m, as mesmas deverão ser executadas com medidas internas de 80x80cm. As tampas serão de concreto armado, e deverão ficar à vista. F) Fossa séptica: Será pré-fabricada em concreto armado, com diâmetro 2,20 m e altura 2,50 m, ou com volume equivalente. G) Redes primárias: A inclinação mínima das redes deverá ser de 1%. A nova rede deverá ser conectada a rede pública existente. Todos os níveis deverão ser conferidos antes de dar-se início a execução das redes. H) Tubos de ventilação: Serão de PVC rígido, tipo esgoto, utilizados com juntas coladas, de φ 50 mm. Estes deverão ultrapassar em 30 cm a cobertura. 4. REDE DE ESGOTO PLUVIAL A) Material: PVC rígido, branco, tipo esgoto, classe B, nas tubulações em geral. Calhas conforme planta H04 em chapa galvanizada confeccionada em funilaria. B) Caixas de inspeção: Serão em alvenaria de tijolos maciços, revestidas internamente com cimento e areia, traço 1:3, alisado e queimado. Terão dimensões internas de 60x60cm e fundo com canaletas, de acordo com as normas do DMAE. Quando a profundidade das caixas ultrapassar 1,00m, as mesmas deverão ser executadas com medidas internas de 80x80cm. C) Redes enterradas: A inclinação mínima deverá ser de 1%. A nova rede deverá ser conectada a rede pública do DEP. Todos os níveis deverão ser conferidos antes de dar início a execução das redes. 5. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS - Tubos plásticos para água: Serão de PVC rígido, marrom, classe 15, soldáveis da marca TIGRE ou similar. Idem para as conexões. - Tubos plásticos para esgoto: Serão de PVC rígido, do tipo ponta e bolsa, usados com juntas coladas, classe B da marca TIGRE ou similar. Idem para as conexões e tubos de ventilação. - Joelhos azuis: Serão de PVC com bucha de latão da marca TIGRE ou similar. - Registros de gaveta e esfera brutos: Serão de corpo de bronze, bem usinados, ligação por meio de rosca, da marca DECA ou similar. - Louças e metais: É objeto das especificações do memorial arquitetônico. - Ralo seco: Em PVC φ 100mm, com tampa de alumínio, da marca TIGRE ou similar. - Caixa sifonada com grelha CSG: Em PVC 150x75mm ou 150x50mm, conforme a situação, com fecho hídrico de 5cm e grelha de alumínio, da marca TIGRE ou similar. - Caixa de gordura CG: Em PVC 250x75mm, com fecho hídrico de 5cm e tampa cega de alumínio, da marca TIGRE ou similar. - Torneira bóia: Será do tipo reforçada. Podendo a bóia ser de latão ou plástico, da marca DECA ou similar. - Tanto os registros gavetas como de pressão, que forem utilizados nos banheiros e copas terão acabamento de acordo com os metais que forem escolhidos. 6. MEMÓRIA DE CÁLCULO A) Cálculo de Consumo Diário: Número provável de usuários – 100 pessoas Consumo estimado p/pessoa – 150 litros Consumo em 24 h – 15.000 litros Capacidade do reservatório – 15.000 litros B) Cálculo de Entrada de Água: Qmin= C D 86.400 s Onde: Qmin= Vazão mínima em l/s CD= Consumo diário em litros Q= 15.000= 0,1736 l/s 86.400 Para uma vazãode 0,1736 l/s, entrando-se na Tabela número 6 da NB-92 ¨VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS¨, constatamos que o 025 mm satisfaz as necessidades de um bom funcionamento. C) Cálculo da Fossa: V= 1000+N (CT.KLf) Onde: V= Volume útil em litros N= Número de contribuintes C= Contribuição despejos, em litros por pessoa dia T= Período de detenção K= Taxa acumulação de lodo digerido em dia Lf= Contribuição de lodo fresco V= 1000 + 100 (50.0,75 + 225.0,20) V= 1000 + 100 (37,5 + 45) V= 1000 + 100 (82,5) V= 1000 + 8.250 V= 9.25 m3 Adotamos uma fossa com : DN- 2200 mm Altura útil – 2500 D - Cálculo da Caixa de Gordura: V= 2. N + 20 V= 2. 100 + 20 V= 240 litros 7- REDES DE ÁGUA ESTEREOGRAMA 1 Vaso Caixa 02 Lavat. Chuv. Pavimento 02 01 Térreo Peso Unitário 2.10 Pesos Acumulados 2.10 Vazão l/s 0,43474 Diâmetro mm 25 ESTEREOGRAMA 2 Vaso Caixa 02 Lavat. Mitório 02 Pavimento Térreo Peso Unitário 1.60 Pesos Acumulados 1.60 Vazão l/s 0,85947 Diâmetro mm 25 Peso Unitário 1.30 Pesos Acumulados 1.30 Vazão l/s 0,732052 Diâmetro mm 25 Peso Unitário 1.60 Pesos Acumulados 1.60 Vazão l/s 0,8594733 Diâmetro mm 25 Peso Unitário 1.00 Pesos Acumulados 1.00 Vazão l/s 0,30000 Diâmetro mm 25 Peso Unitário 2.00 Pesos Acumulados 2.00 Vazão l/s 0,424264 Diâmetro mm 25 ESTEREOGRAMA 3 Vaso Caixa 01 Lavat. Chuv. Pavimento 01 01 Térreo ESTEREOGRAMA 4 Vaso Caixa 01 Lavat. Pias Pavimento 03 0 Térreo ESTEREOGRAMA 5/6 Vaso Caixa Lavat. Pia Pavimento 01 Térreo ESTEREOGRAMA 7 Vaso Caixa MLR Tanque Pavimento 01 01 Térreo 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS A obra deverá ser executada de acordo com o projeto. Quaisquer alterações deverão ser comunicadas ao Fiscal da obra e ao Autor do projeto, que avaliarão as necessidades de alterações. A mão de obra deverá ser especializada, e os serviços deverão ser executados de acordo com as normas técnicas.