O ENVELHECIMENTO CUTÂNEO PRECOCE CAUSADO PELO CIGARRO (não sei que titulo colocar, tem que ser bem especifico) Suzana Kelen Rasbold1, Kat iucia Terra Tremea1, Ana Paula Gubiani1, Tat iane Zafanelli Depieri2 1 Discentes do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmetologia da UNIPAR– Campus Toledo 2 Docente e Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmetologia da UNIPAR– Campus Toledo Introdução: O envelhecimento cutâneo é um processo mult ifatorial, sob a dependência de mecanismos intrínsecos e extrínsecos do organismo. Dentre os mecanismos intrínsecos há o desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale a todos os órgãos, inclusive a pele. os mecanismos extrínsecos estão essencialmente relacionados com a radiação solar e outros aspectos do meio ambiente como por exemplo, o tabagismo. Objetivo: Este trabalho tem como objet ivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o envelhecimento cutâneo precoce causado pelo cigarro. Desenvolvimento: O tabagismo provoca alterações na pele, entretanto, os mecanismos fisiopatológicos destas alterações são complexos. A fumaça do cigarro contem mais de 4.000 substâncias tóxicas, mas é a nicot ina o composto mais nocivo à pele. Ela é responsável pela vasoconstrição, que gera diminuição do fluxo sangüíneo dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo contribui para o envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas agindo através da lesão direta sobre as fibras elást icas e diminuição da síntese do colágeno, fazendo com que ocorra uma perda da elast icidade cutânea (JENSEN, 1991) . Diminui também a at ividade dos fibroblastos da derme e da resposta imunológica cutânea, o que dificultará no processo de cicatrização. Estudos mostraram que a estimulação dos leucócitos pelos componentes do tabaco causa liberação dos íons superóxidos. Essa liberação de radicais livres pode causar lesão t issular, diretamente pela peroxidação lipídica ou indiretamente pela inat ivação das enzimas. Esses radicais livres são normalmente inat ivados pelo ret inol, betacaroteno e tocoferol, porém nos tabagistas os níveis séricos e cutâneos dessas substâncias são baixos (BRIDGES, 1990). Além disso, o fumo causa aumento da agregação plaquetária, diminuição da formação de prostaciclinas, aumento da viscosidade sangüínea e aumento da atividade plasmát ica da elastase, causando uma formação defeituosa da elast ina, tornando a pele mais espessa e mais fragmentada. O tabagismo gera aumento da hidroxilação do estradiol na pele, determinando, nas mulheres, um estado hipoestrogênico que pode estar associado com pele seca e atrófica e com piora do seu aspecto geral (FRANCES, 1998). Alguns critérios clínicos conhecidos por “fácies de tabagismo" podem ser notados na pele de um fumante: rugas proeminentes; proeminência dos contornos ósseos; pele atrófica e cinzenta; pele pletórica; (MODEL, 1985). Fumantes de longa data passam a exibir certas alterações cutâneas que permitem reconhecer, apenas pelo olhar, a condição de tabagista. Conclusão: É comprovado os efeitos maléficos que o cigarro causa no corpo humano, levar uma vida saudável é fazer com que o envelhecimento ocorra no seu tempo, aliás, envelhecer é natural, mas deve ser um processo sem traumas e com cuidados adequados.