IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
ORGANIZADORA
DE EVENTOS
CARBONO NEUTRO
APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO......................................... 3
Avaliação e Melhorias Contínuas..............................................29
MERCADO........................................................................... 6
Automação........................................................................... 30
LOCALIZAÇÃO.................................................................... 9
Canais de distribuição...................................................... 33
Exigências legais específicas................................. 11
Investimentos...................................................................... 35
SUMÁRIO
ESTRUTURA...................................................................... 16
Pessoal.......................................................................... 18
Autônomos................................................................................. 19
Vantagens da contratação de serviços de terceiros.20
Desvantagens que este tipo de contratação pode
acarretar................................................................................... 20
Equipamentos............................................................... 21
Fornecedores........................................................................... 22
Matéria Prima/Mercadoria....................................... 25
Organização do processo produtivo................. 27
Capital de giro.................................................................... 37
Custos................................................................................... 39
Diversificação/Agregação de valor........................... 41
Divulgação........................................................................... 43
Informações Fiscais e Tributárias............................... 45
EVENTOS................................................................................. 48
ENTIDADES EM GERAL........................................................... 50
Normas Técnicas................................................................ 52
Dicas do negócio............................................................... 56
Concepção do Evento............................................................ 28
Características específicas do empreendedor.......... 59
Planejamento do Evento...................................................... 28
Bibliografia Complementar...............................................................61
Preparação do Evento........................................................... 28
Glossário.................................................................................................63
Realização do Evento............................................................. 29
Expediente.................................................................................................65
APRESENTAÇÃO
DO NEGÓCIO
ORGANIZADORA DE EVENTOS CARBONO NEUTRO
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Aviso:
Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do
ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade
de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos
a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio
se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este
tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado?
Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa
de empreender?
A Lei do Turismo classifica as Organizadoras de Eventos em: organizadoras de congressos, convenções e congêneres de caráter comercial, técnico-científico, esportivo, cultural, promocional e social, de interesse profissional,
associativo e institucional.
O negócio de organização, produção e promoção de eventos possibilita ao
empreendedor inúmeras possibilidades de atuação.
Empresa Organizadora de Eventos realiza serviços de gestão, planejamento,
organização, promoção, coordenação, operacionalização, produção e assessoria de eventos (Lei do Turismo nº 11.771/2008). As empresas organizadoras
de congressos, promotoras de feiras, produtoras de shows e empresas de
marketing promocional, também fazem parte desta categoria.
Os eventos, de forma geral, podem ser agrupados em: culturais e de negócios.
Os eventos culturais fazem parte Turismo Cultural e desdobram-se em atividades turísticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural. Nessa categoria enquadram-se os eventos gastronômicos, religiosos, musicais, de
dança, de teatro, exposições de arte, de artesanato e outros.
Os eventos de negócios podem ser classificados em tipos e formatos diversos: Feiras (expõe, apresenta ou comercializa produtos e serviços industriais,
técnicos, científicos); Rodada de negócios (reuniões pré-agendadas entre
produtores e compradores); Convenções (encontros promovidos por empresa ou organização, com objetivo de integração das pessoas); Congressos
(promovidos por entidades ou organizações, para discutir temas de uma área
ou ramo profissional); Seminários (de caráter estritamente técnico, reúnem
pessoas de mesmo nível de qualificação); Conferências (conjunto de palestras formais); Cursos (encontros com finalidade educativa, com tema determinado e objetivo de capacitação, treinamento ou reciclagem); Workshops
(reúne pessoas com interesses semelhantes em palestras em que o palestrante expõe sua experiência, associada à realização de atividades práticas);
entre outros.
A realização de um evento pressupõe o envolvimento de: clientes (que podem ser promotores de eventos, clientes corporativos ou empresa para a
qual as Organizadoras de Eventos prestem serviços ou, ainda, os consumidores finais); intermediários (Organizadoras de Eventos, que se associam aos
fornecedores para oferecer serviços agregados ao evento); e Fornecedores
(empresas e serviços contratados pelos intermediários para dar suporte à
realização dos eventos).
A empresa organizadora de eventos carbono neutro, além de estar comprometida com os serviços que presta, buscando agilidade, praticidade,
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inovação e preços competitivos, deve considerar mudanças de padrões de
comportamento, de produção e consumo em toda a sua cadeia produtiva
adotando práticas sustentáveis em suas rotinas, antes, durante e depois da
realização de cada evento, com o objetivo de redução contínua das suas
emissões de gases do efeito estufa (GEE).
O processo de organização de um evento carbono neutro está dividido em
três momentos distintos: a medição e registro das emissões, implementação
de ações e processos que visem a redução de gases de efeito estufa e a
compensação das emissões que não puderem ser evitadas.
Quantificar a dimensão do impacto e realizar medições, é o passo inicial para
promover a gestão e identificar as possibilidades para a redução das emissões. Nesta etapa, podem ser observadas diretrizes apontadas nos protocolos internacionais que tratam do tema, como o Greenhouse Gas Protocol
Initiative (GHG Protocol), e, no Brasil, a norma da ABNT NBR ISO 14064-1,
que estabelece regras para a concepção, desenvolvimento, gestão e elaboração de inventários de gases do efeito estufa.
O segundo passo, diz respeito a adoção de medidas práticas como a redução de resíduos gerados pelo evento, coleta seletiva, reuso ou reciclagem
de recursos, economia de energia, promoção da acessibilidade e inclusão
social, opção por brindes confeccionados com materiais recicláveis, seleção
de prestadores de serviços locais , entre outras, podem tornar o evento mais
sustentável, revertendo benefícios tanto para a empresa como para os clientes que demandam eventos carbono neutro.
Já a compensação das emissões, podem ser realizadas através do apoio a
projetos que trazem benefícios sociais e/ou ambientais, plantio de árvores,
entre outras iniciativas.
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MERCADO
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O mercado de eventos, em geral, começou aquecido já no início de 2012,
com crescimento da taxa de ocupação dos grandes centros de eventos nas
principais capitais brasileiras em relação ao mesmo período do ano passado.
A promulgação da Lei do Turismo, aliada a outras políticas, como a qualificação profissional, o aumento do crédito, em conjunto com a captação dos
dois principais megaeventos esportivos internacionais – a Copa do Mundo
FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 – representam conquistas significativas para o setor e podem consolidar o Brasil como um dos prin¬cipais
destinos turísticos mundiais.
Em 2012, o mercado brasileiro de feiras e eventos deve movimentar cerca
de R$ 4,8 bilhões, o equivalente a um aumento de 37% em relação ao valor
apurado no ano anterior, de acordo com avaliação da União Brasileira dos
Promotores de Feiras (Ubrafe).
Com o aumento dos investimentos nos próximos anos, principalmente em
infraestrutura, prevê-se que haverá um impacto positivo na competitividade
brasileira no mercado interna¬cional de eventos.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em pesquisa sobre o impacto econômico
dos eventos internacionais realizados, observou que a maior parte deles pertence ao segmento médico (28%), de tecnologia (17%) e biotecnologia (11%),
seguidos de Meio Ambiente, Educação, Social, Esporte e outros (44%).
A cidade de São Paulo é o destino mais procurado para negócios, eventos e
convenções (51,3%), seguido pela cidade do Rio de Janeiro (23,9%).
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), um evento internacional pode demandar serviços de mais de 50 segmentos da economia, como
transporte, hospedagem, lazer, alimentação, comércio, entre outros.
A adoção de modelos de produção e consumo capazes de combater o
aquecimento global são uma tendência mundial e se revelam em todos âmbitos da sociedade. A conservação dos recursos naturais, o combate ao
desperdício e o uso de fontes de energia renováveis, são a chave para uma
economia de baixo carbono e podem representar oportunidades de negócio.
A economia verde é um desafio para as empresas e representa, ao mesmo
tempo, uma ameaça e grandes oportunidades. Entre as oportunidades estão
a redução de custos com maior eficiência no consumo de energia e insumos,
reaproveitamento de resíduos nos sistemas de produção, maior eficiência operacional e logística. O desenvolvimento sustentável está relacionado como a
melhoria da imagem das companhias, associada à governança corporativa.
No entanto, ainda que a questão ambiental seja uma preocupação dos empreendedores da área de organização de eventos, a falta de fornecedores, bem
como a informação sobre o tema, é um obstáculo no avanço das iniciativas.
Pesquisas realizadas entre 2007 e 2011, mostram que o percentual de empresas atuantes no Brasil que afirmam ter uma política ambiental subiu de
58% para 64%. A relevância alcançada pelo tema é percebida pela atribuição
de responsabilidade na estrutura de comando: em 2007, 52% das empresas
relataram que a gestão ambiental era assunto estratégico, enquanto que, em
2011, este percentual representou 75%.
Diante deste cenário, a Empresas Organizadoras de Eventos com foco em
sustentabilidade devem preocupar-se em desenvolver estratégias que articuladas com clientes e fornecedores, bem como estabelecer parcerias com
os demais componentes da cadeia produtiva do segmento de turismo, para
difundir a cultura da sustentabilidade.
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Considerando que este mercado ainda é pouco explorado, o empreendedor deve manter-se sintonizado com as inovações da área e, especialmente,
desenvolver práticas sustentáveis no seu próprio negócio como forma de
atestar sua capacidade para atender as demandas da clientela.
O nó da rede de negócios da Cadeia Produtiva do Turismo, da qual fazem
as Empresas Organizadoras de Eventos, engloba, também, as Casas de
Espetáculos, Centros de Convenções e Prestadoras de Serviços de Infraestrutura para Eventos.
O Turismo Sustentável, baseado nas dimensões econômica – sociocultural
– ambiental, leva em conta aspectos de qualidade que se expressam nas
seguintes áreas, de acordo com a OMT e o Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA): viabilidade econômica, prosperidade local;
qualidade do emprego; equidade social; satisfação do visitante; controle local; bem estar da comunidade; riqueza cultural; integridade física; integridade
biológica; eficiência dos recursos; e integridade do meio ambiente.
Como a abrangência e o impacto das atividades turísticas são relevantes
para as políticas públicas, o poder público atua na formulação de políticas
de incentivo aliadas ao planejamento, regulamentação e fiscalização do setor. Da perspectiva privada, destaca-se a atuação dos Convention & Visitors
Bureaux, organizações não governamentais, sem fins lucrativos, que visam
promover o aumento do turismo através da atração de negócios e eventos e
contribuir para a organização do setor. Estas organizações reúnem informações sobre a estrutura da cidade ou região, atrações turísticas, entre outras,
que auxiliam na captação dos eventos e no desenvolvimento de ações visando a implantação de uma estratégia de inteligência competitiva local que
promova o desenvolvimento socioeconômico.
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LOCALIZAÇÃO
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Considerando-se a natureza da prestação do serviço, é possível dispensar a locação de um ponto comercial e concentrar o negócio na internet, já que a maior
parte das vendas pode ser realizada por meio de um website ou no cliente.
Neste caso, o empreendedor poderá lançar mão de uma estrutura provisória,
de acordo com o projeto a ser desenvolvido, ou mesmo associar-se a outra
empresa do ramo para atender a demanda.
Neste caso, recomenda-se a estruturação de um escritório na casa do empreendedor, onde possam ser alocados equipamentos e móveis necessários
ao exercício da atividade. Evitam-se, assim, os gastos fixos decorrentes de
aluguel comercial.
Ao se decidir pela localização geográfica (cidade ou estado) de uma empresa
organizadora de eventos o empreendedor deve considerar fatores tais como:
proximidade dos fornecedores e acesso a matérias-primas, atuação da concorrência, proximidade dos clientes e mercado consumidor, infraestrutura do
imóvel escolhido e custos envolvidos na instalação e operação do negócio,
dentre outros.
Devem ser analisadas a existência das pré-condições para o segmento de
Turismo de Negócios e Eventos, dentre as quais podem ser destacadas: grau
de desenvolvimento econômico local, existência de centros tecnológicos e
acadêmicos de excelência, inovação tecnológica, acessibilidade terrestre e
aérea, ocorrência frequente de eventos técnico-científicos nacionais e internacionais, existência de feiras de negócios regulares, infraestrutura geral e
infraestrutura turística, com destaque para equipamentos relacionados à realização de eventos (hotéis com salas, centros de convenções e exposições).
Cabe ressaltar que, na medida em que a empresa de organização de eventos
adquira maior inserção no mercado, poderá ser requisitada a aprestar seus
serviços em qualquer localidade diferente de sua base de origem.
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Exigências legais
específicas
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Montar um negócio com base na internet não é juridicamente diferente de
um tradicional, uma vez que também exige a observância de procedimentos
legais, tais como:
Registro da empresa
De forma geral, a primeira providência é procurar um contador – profissional
legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada ao seu projeto e preencher
os formulários de inscrição exigidos pelos órgãos públicos.
O contador pode informar também sobre a legislação tributária pertinente ao
negócio. Mas antes de contratá-lo, certifique-se de que este prestador de
serviço seja um profissional habilitado no Conselho Regional de Contabilidade e de que não existam reclamações registradas contra ele. Dê preferência
aos contadores que ofereçam, além de assessoria fiscal e tributária, outros
serviços contábeis.
Para legalizar a empresa, o empreendedor deverá cumprir as seguintes etapas:
a) Registro da empresa nos seguintes órgãos:
•
Junta Comercial;
•
Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
•
Secretaria Estadual de Fazenda;
•
Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
•
Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada
a recolher a Contribuição Sindical Patronal anualmente);
•
Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.
•
Corpo de Bombeiros Militar.
b) Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar sua empresa
para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do
Solo e Número Oficial. Na maioria dos municípios brasileiros, as atividades
econômicas são regulamentadas em conformidade com o Plano Diretor Urbano (PDU). É o PDU que determina o tipo de atividade que pode funcionar
no imóvel escolhido por você. Portanto, esse é um passo fundamental para
avaliar a localização da empresa.
CADASTUR
Com a promulgação da Lei Geral do Turismo, em 2008, tornou-se obrigatório o cadastro obrigatório no Sistema de Cadastro dos Empreendimentos,
equipamentos e profissionais da Área de Turismo (CADASTUR). O CADASTUR contempla os prestadores de serviços turísticos constituídos na forma
de empresário individual, as sociedades empresárias, sociedades simples e
os serviços sociais autônomos que prestem serviços turísticos remunerados
e que exerçam atividade econômica relacionadas à cadeia produtiva do turismo. Em conformidade com o Decreto Lei 5.406/05, o Ministério do Turismo
realiza o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos, em parceria com
os Órgãos Oficiais de Turismo Delegados de competência nas 27 Unidades
da Federação (UF).
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Registro de domínio para internet
A criação de website requer o registro de um nome de domínio “.com.br”.
Para tanto, consulte o site do Registro de Domínios para a Internet no Brasil
– Registro.Br, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). Nele, encontra-se
o Contrato para registro de domínio do Registro.Br e a regulamentação vigente, para consulta e download. Os procedimentos para registro podem ser
efetuados diretamente pelo interessado. Também é possível utilizar serviços
de empresa especializada.
Tendo em vista a presença cada vez mais forte das redes sociais na vida das
pessoas, sugere-se que o empreendedor procure nomes que também estejam disponíveis no Orkut, no Facebook e no Twitter.
Consulte o sistema de pesquisas, para ter certeza de que o nome pretendido
não esteja registrado ou se é uma marca registrada no Instituto Nacional de
Patentes Industriais. Se o resultado da pesquisa sinalizar “Domínio disponível
para registro”, significa que o domínio poderá ser registrado. Caso contrário,
você terá que registar outro nome.
Antes de iniciar a operação no sistema de registro, é necessário efetuar um
cadastro. Para tanto, está disponível o tutorial “Cadastrando-se como usuário do sistema de registro”.
Regras sintáticas que um domínio deve seguir:
•
•
Caracteres válidos são [A-Z;0-9], o hífen, e os seguintes caracteres acentuados: à, á, â, ã, é, ê, í, ó, ô, õ, ú, ü, ç;
•
Não pode conter somente números;
•
Para fins de registro, estabelece-se uma equivalência na comparação
de nomes de domínio. O mapeamento será realizado convertendo-se os
caracteres acentuados e o cedilha, respectivamente, para suas versões
não acentuadas e o “c”, e descartando os hifens. Somente será permitido o registro de um novo domínio quando não houver equivalência a
um domínio pré-existente, ou quando o solicitante for a mesma entidade
detentora do domínio equivalente.
Especificamente para o domínio .NOM.BR é necessário a escolha de 2 nomes, ou seja: NOME1.NOME2.NOM.BR.
Um nome de domínio não contém www. Ou seja, não peça o registro de
“www.xyz.com.br”, o correto será apenas “xyz.com.br”.
Para o registro de um domínio existe um valor a ser retribuído, referente à
manutenção pelo período de um ano. Atualmente, ele é de R$ 30,00. As instruções para o pagamento são enviadas no e-mail de confirmação do registro
do domínio. Os valores são os mesmo para todos os domínios de primeiro
nível (DPNs) – “.com.br” (atividades comerciais), “.emp.br” (pequenas e microempresas), “.net.br” (atividades comerciais) – sejam para pessoas jurídicas, profissionais liberais ou pessoas físicas.
Tamanho mínimo de 2 e máximo de 26 caracteres, não incluindo a categoria, por exemplo: no domínio XXXX.COM.BR, esta limitação se refere
ao XXXX;
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O mobile site da empresa poderá utilizar a mesma URL do site convencional. Para tanto, o site deverá possuir um script que reconheça o browser
e redirecione para a URL do site móvel, que geralmente se hospeda em
“m.nomedosite.com.br” ou “www.nomedosite.com.br/mobile”. O empreendedor também poderá comprar um domínio com extensão “.mobi”, criada
pela DotMobi. Preço: R$ 60,00 por ano, com validade internacional.
Clique para acessar o site da DotMobi
Em ambos os casos, entretanto, especialistas alertam sobre a necessidade
da empresa informar aos usuários e clientes acerca de sua presença na web
móvel. Recomenda-se que a divulgação do mobile site seja feita pelos canais
de comunicação e relacionamento da empresa – e-mail, newsletter, etc.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos ABEOC, a
legislação abaixo afeta as Empresas de Organização de Eventos:
Leis
Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08: que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento,
desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13
de dezembro de 1977, o Decreto-Lei 2.294, de 21 de novembro de 1986,
e dispositivos da Lei 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências. Com base na LGT – Lei Geral do Turismo, somente poderão exercer a
atividade no setor de eventos as denominadas Organizadoras de Eventos. É
a partir da publicação desta lei que o setor de eventos foi reconhecido e considerado uma atividade econômica na chamada cadeia produtiva do turismo
ao lado da hotelaria, agências de turismo, transportadoras turísticas; parques
temáticos; e acampamentos turísticos.
Lei 12.232, de 29 de abril de 2010: que dispõe sobre as normas gerais
para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda e dá outras
providências.
Lei Complementar 116, de 31 de julho de 2003: que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios
e do Distrito Federal, e dá outras providências.
Decretos
Decreto Lei nº 7.381, de 02/12/2010: que regulamenta a Lei nº 11.771, de
17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo,
define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento
e estímulo ao setor turístico, e dá outras providências.
Decreto Lei nº 5.406, de 30/03/2005: que regulamenta o cadastro obrigatório para fins de fiscalização das sociedades empresárias, das sociedades
simples e dos empresários individuais que prestam serviços turísticos remunerados, e dá outras providências.
Decreto Lei nº 89.707, de 25/03/1984: que dispõe sobre as empresas
prestadoras de serviços para a organização de congressos, convenções e
seminários e eventos congêneres, e dá outras providências.
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Portarias
Portaria 130 do Ministério do Turismo, de 26 de julho de 2011: que institui o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos – Cadastur, o Comitê
Consultivo do Cadastur – CCCad e dá outras providências.
Portaria 138 do Ministério do Turismo, de 11 de Agosto de 2011: que
estabelece procedimentos relativos à prestação de contas de convênios e
instrumentos congêneres celebrados no âmbito do Ministério do Turismo, e
dá outras providências.
Portaria 129 do Ministério do Turismo, de 28 de dezembro de 2007:
que estabelece regras e critérios para apoio a projetos de promoção de eventos e divulgação do turismo brasileiro no mercado nacional.
Resoluções
Resolução Normativa do CNTUR nº 14, de 23/11/1984: que estabelece,
para fins do art. 3º, da Lei 6.505/77, e de acordo com o parágrafo único, do
art. 2º, e com o art. 13º do Decreto 89.707/84, as condições operacionais
para a prestação de serviços remunerados para a organização de congressos, convenções, seminários e eventos congêneres, a que estarão sujeitas
as empresas que exerçam ou venham a exercer essa atividade.
Recomenda-se ao empreendedor, a observação do conjunto de leis municipais que tratam do tema.
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ESTRUTURA
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A empresa poderá criar uma estrutura virtual, o que lhe conferirá mobilidade
e independência, já que a maioria dos clientes serão atendidos em suas próprias empresas, pela internet ou telefone.
Ainda assim, a oferta de serviços de organização de eventos sustentáveis
requer uma pequena estrutura física.
A área deve ser suficiente para abrigar a instalação de cadeiras, mesas ou
estações de trabalho, estantes ou armários para guardar livros e outros materiais de consulta. O local deve estar conectado à uma rede de banda larga
para acesso à internet.
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Pessoal
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Considerando que uma empresa organizadora de eventos atua na gestão,
planejamento, organização, promoção, coordenação, operacionalização,
produção e assessoria de eventos, os demais serviços relacionados a eventos serão contratados de fornecedores especializados.
Para a empresa começar a operar, será necessário, além do dono, mais um
funcionário especialista em vendas e finanças.
Espera-se do especialista em vendas e finanças que aporte ao negócio sua
experiência em análise e gestão de projetos, orçamento empresarial, contabilidade financeira entre outras. São ainda requisitos para este profissional: responsabilidade, senso de organização, agilidade e flexibilidade para negociação
de preços de produtos e serviços, capacidade de planejar, executar e controlar
estratégias comerciais e financeiras. É recomendável que tenha visão multidisciplinar e experiência na condução e motivação de equipes. Também deve
possuir boas noções de tecnologia da informação (TI), marketing, compras,
psicologia de vendas, atendimento ao cliente, logística e operações.
Raciocínio lógico, bom senso e criatividade para encontrar as melhores soluções, conhecimento dos recursos, linguagem e técnicas aplicadas à internet
e às redes sociais são características essenciais. Boa redação, atualização
tecnológica e domínio dos idiomas inglês e espanhol completam o perfil deste profissional. Predisposição às mudanças e ao aprendizado constante também são fundamentais.
É essencial que o empreendedor inclua no seu sistema de informações um
cadastro de profissionais autônomos capacitados nas diferentes áreas de
produção de eventos que poderão ser contratados a qualquer tempo para
trabalhar, conforme a demanda. Especialistas em marketing digital, mídia
social, web design, sustentabilidade, entre outros, devem fazer parte desse
cadastro, bem como fornecedores de produtos ecológicos, estruturas metálicas, móveis, equipamentos eletrônicos, prestadores de serviços de montagem, pintura, decoração, iluminação, segurança e materiais gráficos.
Quanto ao dono, espera-se que aporte à empresa sua experiência em organização de eventos, gestão, negociação de preços com fornecedores, planejamento, execução e controle das estratégias comerciais e financeiras do
empreendimento. Sempre que possível, ele deve participar de seminários,
congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio para manter-se
atualizado com as tendências do setor.
No início das operações, o ideal é que o empreendedor contrate serviços
terceirizados e execute, ele próprio, a gestão administrativo-financeira.
Autônomos
Uma das principais dúvidas dos empreendedores diz respeito à contratação
de pessoas físicas (profissionais autônomos) ou jurídicas (empresas) para
prestação de serviços sem vínculo empregatício.
A fim de diminuir os encargos sociais, as empresas buscam a “terceirização”. No entanto, é fundamental estar atento ao tipo de atividade que pode
ser terceirizada.
Não é possível contratar terceiros para realizarem serviços relacionados às atividades que justificaram a criação da empresa. A contratação pode abranger atividades intermediárias da contratante, desde que não haja relação de emprego
entre as partes. Ou seja, a relação entre contratante e contratado não pode ser
como aquela existente entre patrão e empregado, caracterizada pelos elementos de subordinação, habitualidade, horário, pessoalidade e salário.
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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Vantagens da contratação de serviços de
terceiros
•
Mais participação dos dirigentes nas atividades-fim da empresa;
•
Concentração dos talentos no negócio principal da empresa;
•
Maior facilidade na gestão do pessoal e das tarefas;
•
Possibilidade de rescisão do contrato conforme as condições preestabelecidas;
•
Controle da atividade terceirizada por conta da própria empresa contratada.
Desvantagens que este tipo de contratação
pode acarretar
•
Sofrer autuação do Ministério do Trabalho e ações trabalhistas em caso
de inobservância das obrigações mencionadas no item acima;
•
Fiscalização dos serviços prestados para verificar se o contrato de prestação
de serviços está sendo cumprido integralmente, conforme o combinado;
•
Risco de contratação de empresa não qualificada.
Antes da contratação, recomenda-se verificar se o pessoal disponibilizado
pela empresa terceirizada consta como registrado, e se os direitos trabalhistas e previdenciários estão sendo respeitados e pagos.
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Equipamentos
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Na era da mobilidade, o empreendedor poderá optar por equipamentos que
possam ser facilmente transportados e com conexão à internet (smartphones, notebooks, netbooks, tablets, entre outros), com os quais poderá realizar o seu trabalho.
O armazenamento dos dados (sistema de informações) poderá ser feito em
serviços de computação em nuvem (cloud computing), com acesso em qualquer lugar, a qualquer hora. O acesso ao sistema de informações, programas, serviços e arquivos é realizado de forma remota, através da internet.
Outros equipamentos necessários para a montagem da
empresa:
Convém que o empreendedor busque informações junto aos fabricantes
para conhecer o tempo médio de obsolescência dos equipamentos. Assim,
ele poderá realizar a análise de custo-benefício para sua aquisição (se novos
ou usados), bem como planejar a reposição quando necessária.
Fornecedores
Apple
Clique para acessar o site da Apple
Associação Linux Brasil
Clique para acessar o site da Linux Brasil
Microcomputadores
com acesso à internet
em alta velocidade
Modens para conexão
à internet via rede
móvel 3G
Impressora
multifuncional
Casas Bahia
Clique para acessar o site da Casa Bahia
CTIS Digital
Telefones celulares
Móveis e utensílios de
escritório
Clique para acessar o site da CTIS
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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Giroflex
Dell
Clique para acessar o site da DELL
Etna Móveis
Clique para acessar o site da Giroflex
Hewlett-Packard (HP)
Clique para acessar o site da Etna
Extra
Clique para acessar o site da HP
IBM
Clique para acessar o site do Extra
Fnac
Clique para acessar o site da IBM
Lojas Americanas
Clique para acessar o site da Fenac
Free Software Foundation
Clique para acessar o site da Free Spftware
Clique para acessar o site da Lojas Americanas
Magazine Luiza
Clique para acessar o site da Magazine Luiza
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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Marelli Ambientes Racionais
Submarino
Clique para acessar o site da Marelli
Microsoft
Clique para acessar o site do Submarino
Tok&Stok
Clique para acessar o site da Microsoft
Opera
Clique para acessar o site da Tok&Stok
Walmart
Clique para acessar o site da Opera
Clique para acessar o site da Walmart
Ponto Frio
Clique para acessar o site do Ponto Frio
Positivo Informática
Clique para acessar o site da Positiva
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Matéria Prima /
Mercadoria
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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
A atividade de organização de eventos não prescinde de informações atualizadas nas seguintes áreas:
•
Redes e sistemas informatizados;
•
Softwares e equipamentos de automação;
•
Legislação tributária e sistema fiscal nacional;
•
Contabilidade e gestão;
•
Mercado (fluxos e processos de venda).
Informação e Conhecimento
De forma simplificada, podemos dizer que a informação é o dado que faz
sentido, faz diferença. Já o conhecimento, pode ser definido como um conjunto de informações aplicadas em um determinado contexto, gerando novas
experiências e informações. O conhecimento nas organizações, não se encontra apenas nos documentos, bases de dados e sistemas de informação,
mas também nos processos de negócio, nas práticas dos grupos e na experiência acumulada das pessoas.
Desta forma, o empreendedor deve considerar a gestão do conhecimento
como uma ferramenta para a gestão sustentável do negócio.
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Organização
do processo
produtivo
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------
Concepção do Evento
Atividades
•
Estabelecimento das características gerais do evento:
-- Definição do produto;
-- Definição do tema central;
-- Definição do objetivo do evento;
-- Estabelecimento de data e duração do evento;
-- Definição da programação e término;
-- Definição do público alvo, quantificação e qualificação;
-- Definição das necessidades áudio visuais;
-- Atividades sociais;
-- Infraestrutura;
-- Clima (perfil) do evento;
-- Briefing para o local e localização;
-- Definição dos recursos disponíveis financeiramente;
-- Estratégias de divulgação;
-- Infra Estrutura (Web).
•
Design e software – Divulgação;
Decoração;
Equipamentos;
Logística e Transporte;
Alimentação.
Sumário dos valores por categoria.
Planejamento do Evento
Atividades
•
Planejamento e Dimensionamento dos recursos necessários (definição
quantitativa e qualitativa dos itens necessários para a realização do evento);
•
Elaboração de listas padronizadas conforme insumos, materiais e serviços;
•
Seleção das atividades críticas, e estabelecimento de cronograma detalhado das atividades do evento (com a data de início e a duração de cada
item do evento). Este documento deverá ser utilizado durante todo a fase
de realização do evento;
Definição das equipes envolvidas.
•
Lista quantitativa de insumos e serviços e as características gerais do
evento, com as características mais importantes do evento;
•
•
Preenchimento dos Check Lists por categoria (quantificação e qualificação dos itens selecionados);
Preparação do Evento
•
Definição com quantificação, qualificação e estimativa de gastos de todos os itens necessários no evento:
-- Infraestrutura;
-- Local do Evento;
-- Material de Escritório – Papelaria;
-- Gráfica;
Atividades
•
Emissão das Ordens de compra e contratos;
•
Elaboração e Desenvolvimento do Site do Evento;
•
Preparação da Infraestrutura;
28
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•
Confirmação, instrução e treinamento para os Serviços contratados;
•
Verificação do andamento dos equipamentos listados;
•
Confecção do Material Gráfico e outros para divulgação.
Realização do Evento
Atividades
•
Divulgação;
•
Verificação do andamento das acomodações e deslocamentos;
•
Cronograma com CheckList das atividades da montagem do evento;
•
Montagem do evento in loco;
•
Cronograma com CheckList das atividades da realização do evento;
•
Realização do Evento;
•
Preparação e realização da Pesquisa;
•
Término e encerramento do evento;
•
Cronograma com CheckList das atividade da desmontagem;
•
Desmontagem do Local;
•
Transformação do site para divulgação dos resultados;
•
Relatório diário de não-Conformidades e ações.
Avaliação e Melhorias Contínuas
Atividades
•
Avaliação dos resultados do evento;
•
Indicadores de resultados do evento;
•
Criação de um banco de dados;
•
Elaboração do relatório final.
29
Automação
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Considerando que a informação e o conhecimento são insumos essenciais,
o empreendedor deve compreender a importância dos Sistemas de Informação para a empresa atingir plenamente seus objetivos.
monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios
de uma organização, tanto em relação ao comércio e colaboração com outras empresas, como ao atendimento direto com o cliente.
Um Sistema de Informação pode ser definido como um conjunto de componentes, relacionados entre si, trabalhando de forma articulada para coletar,
recuperar, processar, armazenar e distribuir informações com a finalidade de
facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo
decisório em organizações. De forma mais abrangente, um sistema de informação envolve os sistemas de telecomunicações, incluindo o software e
hardware utilizados.
A automação é um aspecto relevante para o negócio, já que boa parte do
processo de organização de eventos sustentáveis fará uso intensivo de hardware, software e internet. Automatizar equivale a informatizar todas as operações internas da empresa e integrá-las com fornecedores, bancos, Fisco,
entre outros.
Visto de outro modo, Sistemas de Informação são processos administrativos
constituídos de subsistemas inter-relacionados que podem ser: produção/
serviço, venda, distribuição, materiais, financeiro, recursos humanos e outros, capazes de gerar subsídios estratégicos para a empresa.
Segundo a Wikipédia, os Sistemas de Informação podem ser classificados
em: Sistema de Informação Operacional, que tratam das transações rotineiras da organização, encontradas em todas as empresas automatizadas;
Sistema de Informação Gerencial (BI - Business Intelligence), que agrupam e
sintetizam os dados das operações da organização para facilitar a tomada de
decisão pelos administradores; Sistema de Informação Estratégico, que integram e sintetizam dados de fontes internas e externas, utilizando ferramentas
de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a
tomada de decisão da cúpula estratégica da organização; e os Sistemas
de Informação Comerciais/Negociais (CRM- Customer Relationship Management), que referem-se ao processo de coleta, análise, compartilhamento e
Por isso, a automação precisa ser entendida pelo empreendedor como um
investimento necessário para aperfeiçoar sua gestão e obter eficiência e produtividade.
Alguns benefícios proporcionados pela automação:
•
Rapidez na verificação de informações;
•
Redução de tarefas manuais;
•
Melhoria nos índices de satisfação dos clientes;
•
Facilidade para apuração de resultados;
•
Aumento da produtividade;
•
Melhorias na gestão do negócio;
•
Redução da burocracia;
•
Agilidade na apuração dos impostos;
•
Eficiência no processo de fiscalização.
31
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
No campo gerencial, a automação facilita o controle de diversos processos
– administrativo, caixa, financeiro, entre outros. Por isso, é recomendável a
adoção de um sistema informatizado para quem esteja abrindo um negócio,
mesmo que pequeno.
Além de fácil utilização, um software gerencial deve incorporar, dentre outros, itens como:
•
Cadastro: clientes, funcionários, fornecedores;
•
Movimentos: orçamentos, vendas e serviços;
•
Relatórios: serviços a executar, vendas por cliente, vendas por período,
vendas a receber, estoque, aniversariantes do mês;
•
Consultas: preços, recebimentos, pagamentos, vendas;
•
Gráficos: evolução das vendas, despesas, pagamentos;
•
Financeiro: controle de caixa, cheques recebidos, cheques emitidos,
controle de despesa, contas a pagar, controle de funcionários, compras;
•
Segurança: backup dos dados.
O processo de automação consome, em média, entre 5% e 8% do investimento inicial do negócio. Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado,
o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a
conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade
de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor.
32
Canais de
distribuição
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Este segmento se caracteriza por entregar os serviços diretamente ao demandante. Portanto, não existem intermediários envolvidos no processo de
torná-los disponíveis aos clientes. Cabe ao dono do negócio definir e estabelecer o fluxo dessa distribuição.
34
Investimentos
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Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar
o negócio até o momento em que ele se torna autossustentável. Pode ser
caracterizado como:
•
Investimento fixo: engloba o capital empregado na compra de imóveis
(se for o caso), equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas,
veículos;
•
Investimentos pré-operacionais: são todos os gastos ou despesas
realizadas com projetos, pesquisa de mercado, registro da empresa, decoração, honorários profissionais e outros.
O investimento varia de acordo com o porte do empreendimento. Uma microempresa de organização de eventos sustentáveis, estabelecida em uma área
de 20 m² na residência do empreendedor, exige um investimento inicial estimado em R$ 14.000,00, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:
•
Adequação do local e compra de mobiliário – R$ 2.000,00;
•
Equipamentos – R$ 8.000,00;
•
Abertura da empresa e divulgação inicial – R$ 4.000,00.
As informações aqui prestadas servem apenas como referência, a partir de
um exemplo hipotético. Os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a empresa irá se instalar, necessidade de reforma do imóvel, tipo
de mobiliário, etc. Para uma informação mais apurada sobre o investimento
inicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano de negócio
disponível no SEBRAE.
36
Capital de giro
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Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa
manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona
com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para
suportar as oscilações de caixa.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de
giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado
poderão ser geridas com precisão.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Estima-se em R$ 10 mil o capital de giro necessário para a abertura de uma
microempresa de eventos sustentáveis.
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de
estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter
estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente
pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra,
aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem
somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos,
a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste
caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em
capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos
parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem menores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos
aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa.
Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é
necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores,
impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com
que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
38
Custos
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São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente ao seu preço de venda, tais como: aluguel,
água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de
maquinário e instalações.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos no negócio indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a
compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto
menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
Seguem algumas categorias referenciais, com intuito de exemplificar a proporcionalidade dos gastos.
•
Telefones e acesso à internet – R$ 1.550,00;
•
Assessoria contábil – R$ 622,00;
•
Recursos para manutenções corretivas – 5% do custo do equipamento ao ano;
•
Despesas com vendas e divulgação – em torno de 3% das vendas.
40
Diversificação/
Agregação de
valor
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Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo
que os produtos e serviços concorrentes não ofereçam. É necessário que
esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.
As mudanças climáticas são uma realidade comprovada cientificamente e
constituem a mais séria ameaça ao bem-estar humano e aos ecossistemas
naturais no momento presente. O Brasil, pela sua importância econômica,
sua liderança na geração de energia proveniente de fontes renováveis, entre
outros fatores, pode exercer um papel protagonista na construção de uma
economia de baixa intensidade de carbono.
Assim, a incorporação dos princípios de sustentabilidade torna-se um diferencial importante, uma vez que cresce o número de consumidores conscientes que valorizam os serviços fornecidos com o mínimo (ou nenhum)
impacto ao meio-ambiente e à saúde dos seres vivos, a partir de matérias-primas naturais renováveis ou reaproveitáveis.
O consumidor valoriza cada vez mais as questões ambientais em sua decisão de compra. Ele espera das empresas que, além de serem agentes produtivos, sejam agentes sociais e ambientais, contribuindo ativamente para o
desenvolvimento da sociedade.
Com o objetivo de mobilizar, sensibilizar e articular lideranças empresariais
para a gestão e redução das emissões de GEE, a gestão de riscos climáticos e a proposição de políticas públicas e incentivos positivos no contexto
das mudanças climáticas, a iniciativa Empresas Pelo Clima – EPC, colocou
à disposição do setor uma plataforma que auxilia a identificar e contabilizar
todas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da organização, utilizando
a metodologia GHG Protocol (mensuração); a mapear das oportunidades e
riscos e estabelecer estratégias, planos e metas para a gestão de emissões
(gestão): e implementar processos inovadores dentro da organização que
visem redução de GEE, além de ações de compensação (redução).
Como ponto de partida, a empresa organizadora de eventos de carbono
neutro, poderá buscar oferecer serviços que observem o uso de fontes renováveis de energia e/ou utilizem os recursos energéticos de forma mais
eficiente, entre outras iniciativas.
A título de sugestão, seguem algumas medidas que podem ser incorporadas
para garantir eficiência financeira e atender aos requisitos de sustentabilidade:
•
Avaliar o consumo e eficiência energética dos equipamentos;
•
Dar preferência a dispositivos do tipo “Energy Star” ou com outros “selos verdes”;
•
Virtualizar os servidores;
•
Doar ou reciclar equipamentos que forem substituídos;
•
Usar fontes alternativas de energia sempre que possível;
•
Realizar descarte ecologicamente correto dos equipamentos ao final de
sua vida útil;
•
Incentivar o trabalho remoto junto aos prestadores de serviços terceirizados.
42
Divulgação
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O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder,
superar as expectativas do consumidor. Ao final, a melhor propaganda será
feita pelos clientes satisfeitos e bem atendidos.
Recomenda-se a elaboração e implantação de um plano de comunicação
do negócio pelo menos três meses antes de começar a operar. Estratégias
dirigidas às redes sociais mostram-se muito adequadas nessa etapa. Por
meio delas, o empresário poderá compartilhar conteúdos relacionados ao
segmento em que irá atuar. No Twitter, por exemplo, é possível esclarecer dúvidas em 140 caracteres. Vídeos postados no YouTube costumam provocar
impacto nos internautas e têm enorme poder de disseminação.
Caso seja interesse do empreendedor, um profissional de marketing e/ou
comunicação poderá ser contratado para desenvolver campanhas de divulgação específicas.
Abaixo, algumas ações mercadológicas eficientes e de custo acessível:
•
Montar um website com a oferta de serviços e divulgação dos valores
empresariais;
•
Publicar anúncios em jornais e revistas de bairro;
•
Anunciar em sites de busca, que geram maior volume de tráfego e vendas.
44
Informações
Fiscais e
Tributárias
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O segmento de ORGANIZADORA DE EVENTOS CARBONO NEUTRO, assim
entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8230-0/01 como atividade de SERVIÇOS DE ORGANIZAÇÃO DE FEIRAS, CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E FESTAS:
•
As atividades de organização e promoção de feiras, leilões, congressos,
convenções, conferências e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o fornecimento de pessoal para operar a infraestrutura
dos lugares onde ocorrem esses eventos;
•
A gestão de espaço para exposição para uso de terceiros;
•
A organização de festas e eventos, familiares ou não, inclusive festas de
formaturas.
Esse segmento poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não
ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa
de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher, segundo o que está previsto
no Art. 4º, da Resolução CGSN n.º 94, os tributos e contribuições listados
abaixo, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional:
Clique para acessar o site da Receita
•
IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;
•
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro;
•
PIS – Programa de Integração Social;
•
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
•
INSS – Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal;
•
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços e Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação;
•
ISS – Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza.
Conforme a Lei Complementar n.º 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, que estão previstas no Anexo IV da
referida Lei, variam de 4,5% a 16,85%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio.
No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período.
Se o faturamento no primeiro mês de atividade da empresa, o faturamento for
igual ou superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), que multiplicado pelo
número de meses compreendidos entre o início de atividade e final do respectivo ano-calendário, considerada as frações de meses como mês inteiro.
(Art. 3º, Resolução CGSN n.º 94).
No ano-calendário de abertura da empresa se exceder esse limite de faturamento de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) mensais, até o percentual de
46
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
20% a exclusão se dará no ano seguinte, no entanto se esse excesso for
superior a 20% a exclusão ocorrerá no mesmo exercício e retroagirá até o
mês de início de atividade da empresa.
MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de
sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução
CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII.
Clique para acessar o site da Receita
Neste caso, este segmento pode se enquadrar no MEI, conforme Resolução 94/2011.
Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional poderá ser vantajosa sob o aspecto tributário. Mas para assegurar dessa vantagem o empreendedor deverá buscar apoio técnico especializado, visando
avaliar o efeito desse enquadramento. O optante pelo SIMPLES Nacional
encontra facilidades para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações
das Leis Complementares n.º 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução
CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
47
EVENTOS
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Mostra Internacional de Turismo – MIT
EBS – Evento Business Show
São Paulo
Clique para acessar o site da MIT
Clique para acessar o site da EBS
Brazil Promotion – Road Show
Belo Horizonte – Rio de Janeiro – Recife
Equipotel Nordeste 2012
Recife
Clique para acessar o site da Brazil Promotion
Clique para acessar o site do Equipotel
Brazil Promotion
São Paulo – Brasil
Expoeventos Lisboa – Portugal
Clique para acessar o site da Brazil Promotion
Clique para acessar o site da Expoeventos
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável – Rio+20
Rio de Janeiro
Clique para acessar o site da Rio+20
49
ENTIDADES
EM GERAL
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Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
(Abla)
Clique para acessar o site da ABLA
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)
Clique para acessar o site da ABRASEL
Associação Brasileira de Empresas de Eventos
Clique para acessar o site da ABEOC
Confederação Brasileira de Convention &
Visitors Bureaux
Clique para acessar o site da Confederação Brasileira
Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH)
Clique para acessar o site do IBH
Ministério do Turismo
Clique para acessar o site do Ministério do Turismo
Associação Brasileira de Transportes Aéreos Regionais
(Abetar)
Clique para acessar o site da ABETAR
51
Normas Técnicas
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Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por
um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando
a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT
NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo,
instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1. Normas específicas para uma Organização de Eventos de Carbono
Neutro:
ABNT NBR 15948:2011 – Mercado voluntário de carbono – Princípios, requisitos e orientações para comercialização de reduções verificadas de emissões.
Esta Norma especifica princípios, requisitos e orientações para comercialização
de reduções verificadas de emissões (RVE) no mercado voluntário de carbono
brasileiro. Ela inclui requisitos para elegibilidade das reduções de emissões,
transparência de informações, e registro de projetos e de RVE (título).
ABNT NBR ISO 14064-1:2007 – Gases de efeito estufa Parte 1: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa.
Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 especifica princípios e requisitos no âmbito da organização para a quantificação e para a elaboração de relatórios de
emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE). Inclui determinações
para o projeto, o desenvolvimento, o gerenciamento, a elaboração de relatórios e a verificação de um inventário de GEE da organização.
ABNT NBR ISO 14064-2:2007 – Gases de efeito estufa Parte 2: Especificação e orientação a projetos para quantificação, monitoramento e elaboração
de relatórios das reduções de emissões ou da melhoria das remoções de
gases de efeito estufa.
Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 especifica princípios e requisitos, e
oferece orientação para a elaboração de projetos para quantificação, monitoramento e relato de atividades de redução de emissões ou melhoria da
remoção de gases de efeito estufa. Inclui requisitos para o planejamento de
um projeto de gases de efeito estufa, identificando e selecionando fontes, sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa relevantes para o projeto
e o cenário de referência ( linha de base), monitorando, qualificando, documentando e relatando o desempenho de projetos de GEE e administrando a
qualidade dos dados.
ABNT NBR ISO 14064-3:2007 – Gases de efeito estufa Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a
gases de efeito estufa.
Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 especifica princípios e requisitos e fornece orientação para aqueles que estão conduzindo ou administrando a valida-
53
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
ção e/ou verificação de declarações de gases de efeito estufa (GEE). Ela pode
ser aplicada na quantificação organizacional ou de projeto de GEE, incluindo
quantificação, monitoramento e elaboração de relatórios de GEE realizados de
acordo com a ABNT NBR ISO 14064-1 ou a ABNT NBR ISO 14064-2.
2. Normas aplicáveis na execução de uma Organização de Eventos de
Carbono Neutro:
ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio –
Requisitos gerais.
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que
permitam satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 5413:1992 Versão Corrigida:1992 – Iluminância de interiores.
Esta Norma estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de
comércio, indústria, ensino, esporte e outras.
ABNT NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas.
Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as
edificações e estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios.
A proteção se aplica também contra a incidência direta dos raios sobre os
equipamentos e pessoas que se encontrem no interior destas edificações e
estruturas ou no interior da proteção impostas pelo SPDA instalado.
ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria.
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas
de risco, para combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de
baixa tensão.
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto,
execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e
recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito
aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de instalação de água potável.
ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida: 2005 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
54
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados
quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos
gerais – Seção 1: Geral.
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e
registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a
proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente.
ISO/FDIS 20121 – Event sustainability management systems – Requirements
with guidance for use.
Nota: Trata-se de um projeto de norma ISO em estágio final (FDIS), o qual a
ABNT vem acompanhando e tornando-se norma ABNT adotará como norma brasileira (ABNT NBR ISO 20121).
55
Dicas do negócio
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O empreendedor precisa estar atento ao grau de satisfação dos clientes,
buscando identificar qual a percepção que eles têm em relação à qualidade e
diferencial dos serviços oferecidos. Para tanto, pode realizar pequenas pesquisas de satisfação, utilizando formulários online objetivos, que permitam
extrair as informações desejadas. Ele também deve criar mecanismos que
captem as ideias dos colaboradores e parceiros, além de manter uma postura aberta para receber qualquer observação que chegar à empresa.
Avaliar ou visitar concorrentes diretos ajuda na hora de adequar a estrutura
do negócio com base em casos reais. Não é razoável utilizar todos os recursos financeiros na montagem da empresa. Recomenda-se manter algumas
reservas para garantir o capital de giro do empreendimento.
Casar boas ideias com serviços e atendimento de qualidade pode levar uma
empresa a se diferenciar das concorrentes. Recrutar funcionários criativos
pode ajudar a alavancar os negócios.
Aspectos que ajudam a estabelecer uma relação de fidelidade e confiança com os clientes:
•
Atuação transparente;
•
Assegurar que os serviços contratados sejam cumpridos de maneira eficiente;
•
Estar bem informado para bem informar;
•
Prestar informações completas, objetivas, claras.
Outros aspectos que devem ser considerados:
• Trabalhar com flexibilidade e agilidade para atender às expectativas
dos clientes;
•
Oferecer rapidez, objetividade e presteza nos serviços;
•
Ser coerente e oferecer os serviços de acordo com o que é contratado
com o cliente;
•
Compreender o perfil do evento e estar preparado para aceitar e propor
ideias inovadoras;
•
Lidar com imprevistos, oferecendo soluções rápidas e objetivas;
Procure concentrar a movimentação bancária de sua empresa em apenas uma
instituição. Desta forma, aumentam as chances de você conseguir reduzir os
custos das transações ou até mesmo de obter isenção de algumas tarifas.
•
Ao fechar o contrato, fornecer informações sobre as condições de cancelamento dos serviços contratados;
•
Reconhecer e antecipar as necessidades e o desejos dos clientes;
De acordo com o Banco Central do Brasil, o custo para cada serviço deve ser
previsto em contrato. Antes de alterar qualquer valor fixado, o banco deverá
avisar o cliente com um mês de antecedência, no mínimo.
•
Estruturar-se para atender às pessoas com deficiência;
•
Atuar com ética, zelando pela imagem do cliente;
Tarifas bancárias
Cada vez mais as PMEs negociam com os bancos as tarifas cobradas pelos
serviços, uma vez que estes valores apresentam enorme variação.
57
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
•
Comunicar-se em outras línguas, em função do nicho de mercado em
que sua empresa atua – inglês e espanhol são requisitos;
•
Compreender o cliente para oferecer serviços customizados;
•
Fornecer ao cliente confirmação, por escrito, dos serviços contratados:
valor, forma de pagamento, período de realização, serviços incluídos,
serviços não incluídos;
•
•
Estabelecer uma rede de relacionamentos para dar flexibilidade e produtividade aos eventos;
•
Abolição de garrafas de água individuais;
•
Guardanapos recicláveis ao invés de papel;
•
Presentes e brindes com produtos recicláveis;
•
Impressão de documentos em tinta à base de soja;
•
Aproveitamento da iluminação natural do ambiente;
•
Escolha de um hotel comprometido com a responsabilidade ambiental;
•
Oferecer a terceiros os materiais excedentes e os desperdícios resultantes dos eventos, de forma a serem reutilizados ou reciclados;
•
Reutilização de materiais de uma determinada reunião, evitando a produção de peças diferentes para cada evento corporativo;
•
Substituição dos tradicionais cartões de papel por cartões eletrônicos;
•
Contratação de serviços de buffet com cardápio de refeições locais, orgânicas e sazonais;
•
Reaproveitamento de cenários.
Cumprir prazos.
Para tornar um evento sustentável, o empreendedor poderá tomar
algumas medidas:
•
Diminuição dos excessos, por exemplo: sobra de material gráfico, papéis, materiais descartáveis, entre outros;
•
Separação de resíduos através de cestas de coleta seletiva;
•
Utilização de materiais naturais, recicláveis e biodegradáveis, como cânhamo e plásticos a base de milho, que podem ser utilizados para tudo
– desde tapetes para estandes até bolsas, crachás e cordões;
•
Utilização de recursos compartilhados como o transporte público e distribuidores a granel para condimentos e produtos de higiene;
•
Utilização de iluminação em LED (diodo emissor de luz), a tecnologia é
aplicada para iluminar bares, mesas, lustres e paredes inteiras, com a
vantagem de mudar a cor da superfície a qualquer momento gastando
muito menos energia que refletores convencionais;
•
Programas de reunião resumidos, se possível, transmitidos via web;
58
Características
específicas do
empreendedor
ORGANIZADORA DE EVENTOS CARBONO NEUTRO
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
É recomendável que o empreendedor possua algumas características
básicas como:
•
Ter sólidos conhecimentos em sustentabilidade e organização de eventos;
•
Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está atuando, promovendo ajustes e adaptações no negócio;
•
Conhecer as tendências de mercado, estar sempre disposto a inovar e
promover mudanças;
•
Saber administrar as áreas internas da empresa;
•
Saber demonstrar capacidade de organização e gerenciamento para planejar e acompanhar o desempenho da empresa;
•
Acompanhar o desempenho dos concorrentes;
•
Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;
•
Ter visão clara de onde quer chegar e manter o foco definido da atividade
empresarial;
•
Ter coragem para assumir riscos calculados;
•
Ser persistente e não desistir dos objetivos traçados;
•
Perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las;
•
Possuir serenidade e autocontrole emocional para liderar equipes.
60
Bibliografia
Complementar
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
LABUQUERQUE, Adão Eudes. Planejamento das relações públicas. Porto
Alegre : Sulina, 1983.
CHINEM, Rivaldo. Marketing e divulgação da pequena empresa. São
Paulo : Senac, 2006.
Sites relacionados:
Clique para acessar o site da FGV
COSTA, Nelson Pereira. Marketing para empreendedores: um guia para
montar e manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa, PISA, Beatriz Jackiu. Administrando micro e pequenas empresas. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.
NUNES, Marina Martinez. Cerimonial para executivos. Porto Alegre : Sagra
e Luzzato, 1996.
Clique para acessar o site da Sustainable Information Tchnology
Clique para acessar o site da ABNT
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.
TEIXEIRA FILHO, Jayme. Gerenciando conhecimento. Rio de janeiro : SENAC, 2000.
YOUNG, Trevor L. Manual de gerenciamento de projetos. São Paulo : La
Selva, 2008.
Clique para acessar o site da Ethos
Clique para acessar o site da GHG
Clique para acessar o site do Mundo RP
Clique para acessar o site do Viaje Legal
62
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Glossário
Briefing: É a coleta de todas as informações disponíveis relativas ao projeto,
visando a fornecer aos profissionais envolvidos uma visão ampla, profunda
de todos os seus aspectos.
Cerimonial: conjunto de diretrizes preestabelecidas que precisa ser conhecido e observado em eventos.
Crédito de carbono: Compensações de emissões de GEE podem ser convertidas em créditos de carbono quando usadas para cumprir uma meta
imposta externamente. Um crédito de GEE é um instrumento conversível e
transferível normalmente conferido por um programa de GEE.
Certificação ambiental: Comprovação documentada do cumprimento dos
compromissos assumidos por uma organização em respeito ao meio ambiente
através de sua política ambiental e de seu sistema de gestão ambiental.
Emissões: Liberação de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera.
Fator de emissão: Fator que permite que as emissões de GEE sejam estimadas a partir de uma unidade disponível de dados de atividade (por exemplo, toneladas de combustível consumido, toneladas de produção produzida)
e emissões absolutas de GEE.
Imagem: Conceito ou conjunto de opiniões subjetivas de um indivíduo, do
público ou de um grupo social, sobre uma organização, uma empresa, um
produto, uma marca, uma instituição, uma personalidade etc.
Inventário: Lista qualificada de emissões e fontes de GEE de uma organização.
Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (sigla em inglês:
IPCC): Organização internacional de cientistas da mudança climática. O papel
do IPCC é avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes à compreensão do risco da mudança climática antrópica.
Pegada ecológica: A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de
uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de
mar necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma
forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa
ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.
Público: conjunto de indivíduos cujos interesses comuns são atingidos pelas
ações de uma organização, instituição ou empresa, e cujos atos afetam direta ou indiretamente os interesses da organização.
Protocolo: ordem hierárquica que determina as regras de conduta de governos e seus representantes em ocasião oficial ou particular.
Gases de Efeito Estufa (GEE): Para os fins destas normas, GEEs são os
seis gases listados no Protocolo de Kyoto: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido nitroso (N2O); hidrofluorcarbonos (HFCs); perfluorcarbonos
(PFCs); e hexafluoreto de enxofre (SF6).
Protocolo de Kyoto: Protocolo à Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima (sigla em inglês: UNFCCC). Requer que os países
listados no seu Anexo B (nações desenvolvidas) cumpram metas de redução
de emissões de GEE relativamente aos seus níveis de emissões de 1990
durante o período 2008-2012.
GHG Protocol: Metodologia internacional para a realização de inventários
de gases de efeito estufa corporativos, desenvolvida pelo World Resources
Institute(WRI) em associação com o World Business Council for Sustainable
Development(WBCSD).
Responsabilidade Social da Empresa (RSE): gestão definida pela ética e
transparência da empresa com os públicos aos quais se relaciona, e pela firmação de metas empresarias compatíveis com o desenvolvimento sustentá-
63
IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
vel da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações
futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Staklholders: grupos de indivíduos, organizações ou companhias que afetam e/ou são afetados pela companhia, por exemplo, acionistas, clientes,
empregados, parceiros de negócios, ONGs e comunidade local.
SEO (Search Engine Optimization): conjunto de técnicas que visam a “otimizar” as páginas do site para conseguir uma classificação mais elevada nos
resultados de pesquisa, através do processo de seleção de expressões e
palavras-chave específicas associadas ao site
Wireless: é a transferência de informação sem a utilização de cabos ou fios.
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IDEIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
Expediente
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio Silva dos Santos
© 2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
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violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610)
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Roberto Simões
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Coordenação
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Wilson Correia de Azevedo Junior
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Tiago Batista Bezerra de Alencar
Autor
Dayane Rabelo
Projeto Gráfico
Grupo Informe Comunicação Integrada
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
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