CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS Carga horária total: o Curso possui a carga horária de 360 (trezentos e sessenta) horas, a ser concluído em 3 semestres. Objetivos: o Curso de Pósrefletir sobre as mudanças culturais, políticas e comportamentais suscitadas pela proliferação do uso das plataformas digitais, e de aplicar os conceitos, as técnicas, os métodos e as ferramentas das Tecnologias da Informação e da Comunicação em práticas pedagógicas e projetos voltados à área de Educação, de maneira que essa aplicação seja adequada à prática educacional. De forma mais específica, o curso visa a capacitar o aluno a: a) Conhecer os conceitos, técnicas, métodos e ferramentas da tecnologia da informação, que possam ser usados no suporte ao contexto educacional. b) Entender a importância da compreensão do contexto social abrangente e educacional (em termos de práticas, fenômenos, desafios e dilemas sociais, paradigmas, aplicações e outros), para que a tecnologia da informação seja usada de maneira apropriada, refletida e crítica em projetos e iniciativas educacionais. c) Conhecer as tecnologias e os sistemas que podem apoiar projetos educacionais. d) Explorar a fecundidade teórica dos estudos e dos marcos conceituais que giram em torno da e) Conhecer os conceitos e métodos que possam embasar a produção de trabalhos acadêmicos e científicos. 1 Disciplinas CH Tecnologias de Informação e Comunicação Aplicadas à Educação 60 Novas Mídias, Democracia e Educação 80 Aspectos Psicológicos da Sociedade em Rede 80 Tecnologia Assistiva 30 Oficina de Preparo de Aulas Usando TICs 30 Práticas Pedagógicas Inovadoras 20 Metodologia da Pesquisa 30 Seminário de Monografia 30 Total 360 Total Final 360 2 Ricardo Marciano Mestrado Ricardo Portella Doutorado Roberto Bitencourt da Silva Doutorado Roberto Cardoso Especialista Roberto Kopp Pós-Doutorado Rosangela Sena Doutorado Rute Candida Mestrado Themis Aline Calcavecchia Mestrado Docentes Convidados Andréa Titulação Villela Silva (Iserj/Faetec) Mafra Cristina Maria (Iserj/Faetec) Ramos da Mestrado Mestrado Dílson Miklos Pereira (Iserj/Faetec) Mestrado Fernando Motta (Faetec) Mestrado Joana D´Arc (Iserj/Faetec) Souza Doutorado Keite Silva de Melo (Iserj/Faetec) Marcelo Lion (Iserj/Faetec) Mestrado Villela Doutorado Maria Beatriz Gonçalves Lysandro de Albernaz (Iserj/Faetec) Doutorado Maria Aparecida Donato de Matos (Iserj/Faetec) Doutorado Maria Cristina Corais (Iserj/Faetec) Mestrado Regina Célia de Souza (Faetec) Especialista Ronaldo da (Iserj/Faetec) Costa Doutorado 3 A coordenação do Curso é composta pela comissão relacionada abaixo: Coordenação Geral de Pós-Graduação: Horácio Ribeiro Mestre em Engenharia de Sistemas (IME/1986). Responsável pedagógica da pós-graduação: Rute Candida Mestre em Educação (UERJ/1997). Coordenador de Trabalho Final: Eduardo Barreto Doutor em Letras (PUC/2005). Secretaria geral: Jamile Allen Historiadora. de Informação e Comunicação Aplicadas à Roberto Bitencourt da Silva Doutor em História (UFF/2012). OBS: demais informações sobre o curso, ler o projeto na íntegra, disponível na sequência do documento. 4 PROJETO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃO 5 1- DA MANTENEDORA A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC), que é vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia d o R i o d e J a n e i r o (SECT/RJ), foi criada em 10 de junho de 1997 e reúne Escolas Técnicas Estaduais; Unidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Industrial e Comercial; Institutos Superiores de Educação, Faculdades de Educação Tecnológica e Centros de Educação Tecnológica e Profissionalizante. Sua missão, em se tratando do Ensino Superior, consiste em formar profissionais para as áreas de Tecnologia e Educação. 1.2 MISSÃO DA FAETEC Promover a expansão da educação profissional e tecnológica de qualidade, especificamente na modalidade de formação inicial e continuada (FIC), de modo a atender às demandas econômicas do Estado do Rio de Janeiro. 2 DA MANTIDA O Governo do Estado do Rio de Janeiro investiu na educação tecnológica, com uma proposta acadêmica, implementando a formação de recursos humanos em ciência da computação, através da Fundação de Apoio à Escola Técnica FAETEC, órgão da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação SECTI, centrando suas ações na criação do Instituto Superior de Ciência da Computação ISTCC, no município do Rio de Janeiro. Surgia assim, em 18 de março de 2002, data da publicação em D.O.R.J. do Decreto nº 30.938, o ISTCC-RJ, com a finalidade de formação, visando ao mercado de trabalho, de tecnólogos na área de informática. Suas atividades acadêmicas tiveram início em 1º de abril de 2002. O Parecer CEE Nº 108 de 10/05/2005, publicado no D.O.R.J.de 1/07/2005 credenciou o ISTCC-RJ e autorizou o funcionamento do Curso Superior em Análise de Sistemas Informatizados. O Parecer CEE Nº 066 DE 09/06/2009, publicado no D.O.R.J. de 14/07/2009, reconheceu o Curso Superior de Análise em Sistemas Informatizados e o Parecer Nº 54 de 20/04/2010, publicado no D.O.R.J de 18/06/2010, convalidou os estudos dos alunos que ingressaram no ISTCC-RJ através do Vestibular de 2002. O Parecer CEE nº 112 de 13/09/2011, publicado no D.O.RJ de 19/09/2011, recredenciou por 03 anos, o Instituto Superior de Tecnologia em Ciência da Computação. O Decreto 43.586 de 14/05/2012, publicado no D.O.R.J de 15/05/2012 e retificado no D.O.R.J de 26/05/2012 alterou a denominação dos Institutos Superiores de Tecnologia da Fundação de Apoio à Escola Técnica para Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro e o ISTCCRJ passou a denominar-se: FAETERJ Rio de Janeiro. Inicialmente o ISTCC-RJ não tinha sede própria, ocupando salas de outra instituição. Em dezembro de 2007 conseguiu concluir as obras de sua sede, no campus de Quintino, mudando-se para onde está instalado até hoje. Durante o ano de 2005 e 2006 foi discutida uma nova concepção para o ensino, criando-se o Projeto Mandala. Neste projeto definiu-se um novo desenho para Faeterj Rio de Janeiro, no qual acentuase proposta para um novo espaço de identidade acadêmica e de pesquisa. Definiu-se uma nova proposta de trabalho, criaram-se 4 salas híbridas para o desenvolvimento prático da teoria, em um novo conceito pedagógico de ensino pelos pares (células de desenvolvimento de competências). O novo modelo incentivou e ampliou a importância de pesquisa e extensão. Hoje, 80% dos alunos estão alocados diretamente a projetos de pesquisa. Em 2008 teve aprovado o seu primeiro curso de pós-graduação, que contou com um minucioso planejamento. Este curso teve início em setembro de 2009. 6 3 JUSTIFICATIVA Em um mundo globalizado, a tecnologia da informação tem contribuído, consideravelmente, para o sucesso das organizações, sendo considerada como um dos componentes mais importantes do ambiente empresarial atual e utilizado ampla e intensamente pelas empresas brasileiras (ALBERTIN, 2005). É vista como fator de criação de novas estratégias de negócio e de novas estruturas organizacionais (QUINTELLA et al, 2002). Ademais, as sistemáticas revoluções no domínio das tecnologias da informação e da comunicação têm expressado e incidido em aceleradas transformações sociais, culturais, políticas e econômicas, permitindo a abertura de horizontes favoráveis ao exercício de iniciativas cidadãs, política e culturalmente mais participativas e colaborativas, não necessariamente subsumidas à lógica mercantil e empresarial. No contexto da Educação, porém, um desafio ainda é o incremento do número de profissionais que tenham formação adequada para gerirem essa tecnologia de maneira satisfatória, aplicando-a apropriadamente a projetos educacionais (LIMA, 2001). Segundo BENITTI et al (2005), um projeto de desenvolvimento de um software educacional deve fundamentar-se tanto em conceitos computacionais quanto educacionais, promovendo a integração das áreas envolvidas, visando a qualidade do produto. Por um lado, na Cidade do Rio de Janeiro, mais de 29 instituições de ensino superior, credenciadas pelo Ministério da Educação, oferecem cursos de graduação na área de Computação (MEC, 2009). Os concluintes desses cursos são candidatos em potencial para continuar os estudos cursando um programa de pós-graduação nessa área. O que é perfeitamente cabível, já que vem crescendo a procura por cursos de pós-graduação (stricto e lato sensu) gratuitos na área de Computação (CAPES, 2005) no Brasil. Por outro lado, há mais de 30 instituições oferecendo cursos de Pedagogia. Os concluintes desses cursos são candidatos em potencial da área de Educação, dispostos a especializar-se no uso de tecnologia da informação aplicada a ambientes educacionais. Diante desse panorama, a FAETERJ-Rio, aproveitando a sua experiência com ensino, extensão e pesquisa, envolvendo a aplicação da tecnologia da Informação em projetos, cujos temas são voltados também à educação, deseja implantar o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Adicionalmente, vale observar que este curso tenderá a também atender a uma demanda por parte dos professores da própria rede FAETEC, potencialmente melhorando a qualidade do ensino com o uso de novas tecnologias. Ademais, virtualmente pode satisfazer o preenchimento das lacunas na educação técnica estadual, por meio da formação continuada dos professores da educação técnica estadual. 4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PARA A CRIAÇÃO DO CURSO De acordo com a Resolução CNE/CES 1/2007, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de graduação lato sensu, os cursos desse tipo, oferecidos por instituições de educação superiores devidamente credenciadas, independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender à resolução citada. 5 MISSÃO DO CURSO Contribuir para a formação continuada dos/as professores/as do Estado do Rio de Janeiro, assim como promover a oportunidade de adensamento formativo dos profissionais graduados e tecnólogos, sobretudo daqueles inseridos no campo educacional, tendo por eixo a combinação das 7 dimensões técnica e humanística do processo ensino-aprendizagem. Isso tendo em vista, em linhas gerais, contribuir para a formação de profissionais aptos a um uso crítico e reflexivo das emergentes técnicas digitais na educação. 6 CONCEPÇÃO, FINALIDADES, OBJETIVOS 6.1 Uma miríade de setores da sociedade tem sido afetada pelos intensos avanços tecnológicos. Estudos demonstram que a Tecnologia da Informação pode potencializar o aprendizado em vários aspectos (BENITTI et al, 2005). Essa tecnologia tem muito a contribuir para a qualidade da Educação no país, oferecendo recursos e ferramentas (chats, jogos, simuladores, comunicadores instantâneos, e-mail, bibliotecas virtuais), inclusive no que diz respeito à tecnologia assistiva. Apesar do esforço que se tem feito para que os recursos dessa tecnologia sejam utilizados com sucesso na Educação, sabe-se que ainda existem muitas dificuldades e desafios a serem enfrentados. Em relação aos aspectos relativos ao processo de aprendizagem, no entanto, uma das dificuldades ainda consiste na precariedade da quantidade de profissionais que saibam gerir esses recursos satisfatoriamente, aplicando-os e adaptando-os ao contexto educacional de forma adequada (LIMA,2001). Benitti et al (2005), em seus estudos sobre a produção de software educacional, afirma que esses softwares, em sua maioria, possuem problemas que dificultam a sua utilização, dentre eles, a falta de uma base pedagógica, que fundamente a sua construção. Enfatiza que há a necessidade de se ter durante o desenvolvimento desse tipo de sistema, uma equipe multidisciplinar ou interdisciplinar, envolvendo profissionais de Educação e de Tecnologia da Informação, e uma metodologia específica, que contemple tanto conceitos computacionais quanto educacionais. Esse é apenas um exemplo, dentre outros, de que se deve investir na formação de profissionais, tanto da Educação como de Tecnologia da Informação, para que eles tenham condições de interagir em projetos interdisciplinares voltados ao contexto educacional, de forma que a prática do ensino tenha mais qualidade, em se tratando do uso da Informática na Educação. Na área da Educação, a tecnologia em questão não é usada apenas na prática de sala de aula, uma vez que se deve considerar que a uma tecnologia, ao mesmo tempo, amplia recursos já disponíveis e cria novas possibilidades de aprendizagem e educação. Andrade e Tachizawa (1999) ressaltam a importância do uso da tecnologia da informação no processo de aprendizado, pelas instituições de ensino, considerando as condições de uma sociedade globalizada e competitiva. Ademais, o sistemático incremento da mediação das relações sociais, por intermédio das tecnologias da comunicação e informação, têm exigido da sociedade e da escola a adoção de interfaces junto às novas tecnologias, com vistas ao futuro. A concepção deste Curso tem como base a preocupação com o potencial que pode ser introduzido no processo de aprendizado a partir das ferramentas de TIC já disponíveis no mercado. Sendo assim, este projeto é produto de uma profunda e ampla discussão sobre a necessidade de formar profissionais que venham a usar de forma adequada os recursos da tecnologia da informação e comunicação nos processos educacionais de aprendizagem. Assim, todas as disciplinas serão desenvolvidas com estudos de casos e práticas de oficina, procurando estimular o aluno a uma prática interdisciplinar, utilizando os recursos de TI, como plataformas móveis, celulares, tabletes, e outros dispositivos. 6.2 O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Novas Tecnologi tem como propósito geral formar profissionais especialistas capazes de refletir sobre as mudanças culturais, políticas e comportamentais suscitadas pela proliferação do uso das plataformas digitais, e de aplicar os conceitos, as técnicas, os métodos e as ferramentas da Tecnologia da 8 Informação em projetos voltados à área de Educação, de maneira que essa aplicação seja adequada à gestão e à prática educacional. 6.3 De forma mais específica, o curso visa capacitar o aluno a: a) Conhecer os conceitos, técnicas, métodos e ferramentas da tecnologia da informação, que possam ser usados no suporte ao contexto educacional. b) Entender a importância da compreensão do contexto social abrangente e educacional (em termos de práticas, fenômenos, desafios e dilemas sociais, paradigmas, aplicações e outros), para que a tecnologia da informação seja usada de maneira apropriada, refletida e crítica em projetos e iniciativas educacionais. c) Conhecer as tecnologias e os sistemas que podem apoiar projetos educacionais. d) Explorar a fecundidade teórica dos estudos e dos marcos conceituais que giram em torno da e) Conhecer os conceitos e métodos que possam embasar a produção de trabalhos acadêmicos e científicos. 7 PERFIL DO EGRESSO Os egressos deste Curso deverão estar aptos a trabalhar em espaços educativos, na produção de material e demais atividades organizacionais, na promoção da aprendizagem com o uso de tecnologia integrando o processo de ensino com as mudanças promovidas na sociedade pelo desenvolvimento tecnológico, associado aos múltiplos usos culturais e políticos que se têm disseminado no Brasil e alhures. 8 8.1 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ÁREA Educação. 8.2 DENOMINAÇÃO Tecnologias da Informação e Comunicação Aplicadas à Educação. 8.3 PÚBLICO ALVO O público-alvo do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da Informação e Comunicação é constituído por portadores do título de Graduação, Licenciatura e Tecnólogo. 9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 9.1. CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS 9 O Curso possui a carga horária de 360 (trezentos e sessenta) horas. Nestas não está computado o tempo de estudo individual ou em grupo do aluno sem assistência do professor, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração da monografia de conclusão de curso, conforme especificado no Art.5 da Resolução CNE/CES 1/2007. 9.2. LIMITES DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO O Curso deve ser integralizado com um mínimo de três períodos e no máximo em 4 (quatro) períodos. 9.3.NÚMERO DE TURMAS E TURNOS POR SEMESTRE Serão disponibilizadas, inicialmente, 26 (vinte e seis) vagas para o turno da tarde, a cada semestre. O Curso terá a duração de três períodos letivos e deverá ter dois encontros por semana. 9.4. DIAS LETIVOS ANUAIS As aulas acontecerão no turno da tarde, às terças e quintas-feiras, de 13h às 18h. 9.5.MATRIZ CURRICULAR Disciplinas CH TIC Aplicada à Educação 60 Novas Mídias, Democracia e Educação 80 Aspectos Psicológicos da Sociedade em Rede 80 Tecnologia Assistiva 30 Oficina de Preparo de Aulas Usando TIC 30 Práticas Pedagógicas Inovadoras 20 Metodologia da Pesquisa 30 Seminário de Monografia 30 Total 360 Total Final 360 Módulo I (duas disciplinas): TIC Aplicada à Educação ..............................................................(60 horas) Produtos e serviços disponíveis na internet. Googledocs. Mapas mentais. Mapas conceituais. Produção de vídeo. Compartilhamento em ambientes virtuais Ferramentas de apresentação on line (wordpress, dropbox, prezi...). Lojas virtuais. 10 Novas Mídias, Democracia e Educação ..........................................................(80 horas) Pressupostos políticos para a reflexão das novas tecnologias da informação e da comunicação, em suas relações com a educação. As instituições centrais da democracia contemporânea: meios de comunicação de massa e partidos políticos. Novas e emergentes modalidades de exercício democrático da cidadania: informação e comunicação alternativas e ciberativismo. Compreensão das potencialidades dos usos críticos das ferramentas digitais na formação cidadã das crianças e dos jovens. Modulo II (três disciplinas): Aspectos Psicológicos da Sociedade em Rede ................................................. (80 horas) Conceitos de tecnologia e educação na sociedade em rede. Mudança produzidas pelas novas tecnologias no campo da educação. Ferramentas tecnológicas .As modificações que a produção tecnológica atual produz no comportamento. Novas possibilidades de vínculo que possam servir de referência para a produção de ambientes educacionais compatíveis com o ambiente tecnológico contemporâneo. Metodologia da Pesquisa ........................................................................................(30 horas) Tipos de conhecimento e conhecimento científico. O método científico e a produção do conhecimento. A utilização dos recursos de informática para a pesquisa. Pesquisa bibliográfica utilizando bases de dados computadorizadas, portais de revistas científicas e outros recursos disponíveis na Internet. Pesquisa qualitativa e quantitativa: contrastes e complementaridade. Medidas e instrumento de coleta de dados. A construção de um pré-projeto de pesquisa. Elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. Oficina de Preparo de aulas usando TIC .............................................................(30 horas) Processo de comunicação Produção de roteiros ensino a distancia ensino presencial com apoio de plataformas online produção de sites educacionais BLOGS e portais. Oficinas. Modulo III (três disciplinas) Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................................................(20 horas) Palestras e análise de experiências e projetos inovadores na área de ensino. Tecnologia Assistiva..............................................................................................(30 horas) Produtos e serviços destinados a pessoas com necessidades especiais. Possibilidades de desempenho provocados pela TI na educação e no trabalho. Adaptações pedagógicas e Acessibilidade.Produção de materiais destinados a este publico Seminário de Monografia......................................................................................(30 horas) Apresentação, orientação e reflexão coletiva sobre os projetos de pesquisa voltados à elaboração das monografias. Modulo IV (prazo máximo 3 meses) 11 Elaboração de trabalho final do curso. Deverá ser definido na cadeira de Seminário de Monografia. 9.6. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS, CARGA HORÁRIA E BIBLIOGRAFIA 1) TIC Aplicada à Educação Carga Horária: 60 horas Ementa: A disciplina contempla abordagens prática e teórica da informática como meio de comunicação e de expressão pedagógicas como uma inevitável transformação nos ambientes educacionais; Produtos e serviços disponíveis na internet. Googledocs. Mapas mentais. Mapas conceituaris. Produção de vídeo. Compartilhamento em ambientes virtuais (wordpress, dropbox, prezi...). Ferramentas de apresentação on line Lojas virtuais. Referências obrigatórias LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34,1999. LITWIN, E. (org.) Tecnologia Educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SANCHO, Juana M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Referências complementares AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D. ; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. LATOUR B. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade a fora. São Paulo: UNESP, 2000. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. SP: Edições Loyola, 1998. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. HOFSTADTER, D. R. Gödel, Escher, Bach: um entrelaçamento de gênios brilhantes. Brasília: UnB, 2001 IRWIN, William. Matrix Bem-vindo ao Deserto do Real. São Paulo: Madras, 2002. KENSKI, R. Matrix. A realidade é uma ilusão? Revista Super Interessante. São Paulo, nº188, p. 38-46, abril, 2003. 12 2) Novas Mídias, Democracia e Educação Carga Horária: 80 horas Ementa: Múltiplos e inovadores fenômenos culturais, políticos e sociais têm emergido com as aceleradas transformações suscitadas pelas revoluções tecnológicas da informação e da comunicação. Nesse sentido, levando em conta a realidade de duas instituições centrais da democracia contemporânea os meios de comunicação de massa e os partidos políticos , a disciplina visa a analisar novas tendências comunicativas e de envolvimento e participação política estimuladas pelas inovações tecnológicas digitais, que têm permitido a abertura de emergentes horizontes democráticos. Procura situar a educação no seio das aludidas mudanças, colocando em destaque a Promover a reflexão acerca do potencial papel do uso das novas mídias digitais em sua relação com o preparo para o envolvimento dos jovens com as questões públicas e o exercício dos direitos humanos à expressão, à opinião e à informação. Referências obrigatórias Educação & Sociedade: Campinas, vol. 25, n. 89, set./dez. 2004, p. 1181-1201. In: Educação & Sociedade: Campinas, vol. 30, n. 109, set./dez. 2009, p. 1081-1102. BOBBIO, Norberto. ____ . São Paulo: Paz e Terra, 8ª ed., 2002, p. 53-76. O futuro da democracia, BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 99-120. BRITTOS, Valério Cruz; ROCHA, Bruno Lima; Comunicação & política, Rio de Janeiro: Cebela, v.29, n.1, jan./abr. 2011, p. 13-28. Educação & realidade, Porto Alegre/RS, v.35, n.3, set./dez/ 2003, p. 37-58. CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p. 7-22; 7385; 117-156. 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SILVA, Roberto Bitencourt da -1964): suas tendências políticas internas e a hegemonia do diretório sul-riog Perseu: História, Memória e Política, São Paulo: Fundação Perseu Abramo, n.7, ano 5, nov. 2011, p. 175-198. Educação & Sociedade: Campinas, vol. 29, n. 105, set./dez. 2008, p. 1043-1066. capitalismo global, COCCO, Giuseppe & ALBAGLI, Sarita (orgs.). Rio de Janeiro: Garamond, 2012, p. 151-156. Referências complementares CASTELLS, Manuel. Comunicación y poder. Madri: Alianza Editorial, 2011. DEMO, Pedro. 2009. . São Paulo: Atlas, FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. São Paulo: Paz e Terra, 2011. UNESCO. Éducation aux médias et à l´information: programme de formation pour les enseignants. Paris, 2012. Educação & Sociedade: Campinas, vol. 30, n. 109, set./dez. 2009, p. 1103-1122. 3) Aspectos Psicológicos da Sociedade em Rede Carga Horária: 80 horas Ementa: Apresentar e discutir os conceitos de tecnologia e educação na sociedade em rede, considerando a mudança que a produção das novas tecnologias parece requerer do campo da educação. Discutir a resistência que ferramentas tecnológicas parecem produzir considerando o histórico da relação do homem com a tecnologia. Apresentar as modificações que a produção tecnológica atual produz no comportamento. Discutir novas possibilidades de vínculo que possam servir de referência para a produção de ambientes educacionais compatíveis com o ambiente tecnológico contemporâneo. Busca-se oferecer ferramentas para articulação de conceitos das áreas de tecnologia e educação possibilitando assim uma melhor inserção no campo da gestão da tecnologia da informação em ambientes educacionais. 14 Referências obrigatórias AZEVÊDO, W. Muito Além do Jardim de Infância Temas de educação on-line. Disponível em: <http://www.aquifolium.com.br/educacional/livro/muitoalemparafolhear.pdf> FREUD, S. Mal-estar na Civilização. Edição Standard Brasileira, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1976c. HARASIM, L. (et al.). Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. JOHNSON, Steven. Surpreendente: a televisão e o videogame nos tornam mais inteligentes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. MAGNO, MD. Pedagogia Freudiana. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1993. ______. Introdução à Transformática. Rio de Janeiro: NovaMente editora, 2004. OLIVEIRA, Maria Rita N. S., Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n18/n18a09.pdf Silveira Jr., Potiguara M. A questão da técnica na era das próteses Disponível em: Potiguara%20HP.pdf> Comunicação e Psicanálise. <http://www.facom.ufjf.br/documentos/downloads/lumina/R8- SIBILIA, Paula. O Homem Pós-Orgânico. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002. Comunicação e SILVEIRA Jr., Potiguara M. A questão da técnica na era das próteses Psicanálise. Disponível em: http://www.facom.ufjf.br/documentos/downloads/lumina/R8Potiguara%20HP.pdf SLOTERDIJK, P. Regras para o parque humano humanismo. SP: Estação Liberdade, 2000. Uma resposta à carta de Heidegger sobre o TEIXEIRA, Anísio. Educação e o mundo moderno. 2ª ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977, 245 p WIENER, Norbert. [1950-4] Cibernética e Sociedade; o uso humano dos seres humanos. São Paulo: Cultrix, 1973. 4ed. Trad.: José Paulo Paes Referências complementares AZEVÊDO, Wilson. A vanguarda (tecnológica) do atraso (pedagógico): impressões de um educador online a partir do uso de ferramentas de courseware. Disponível em <http://www.aquifolium.com.br/educacional/artigos/vanguarda.html> MAGNO, MD. A Natureza do Vínculo. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1994. ______. Arte e Psicanálise: Estética e Clínica Geral. Rio de Janeiro: NovaMente editora, 2000. Moran, José M., Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm> Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e a história da cultura. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. CÂNFORA, L. Crítica da retórica democrática. São Paulo: Estação Liberdade, 2007. 15 JOHNSON, Steven. Emergência: a dinâmica de redes em formigas, cérebros cidades e softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. ______, Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro; Jorge Zahar Ed., 2001 ______. Tecnologias de Comunicação e Novas Habilidades Cognitivas na Cibercultura. Projeto de Pesquisa submetido ao Prociência (SR-2 / UERJ / FAPERJ). Rio de Janeiro: UERJ/FAPERJ, 2008. MAZLISH, Bruce. The Fourth Discontinuity; the co-evolution of Humans and Machines. New Haven/Londres: Yale University Press, 1993 MORAN, J. M. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm SLOTERDIJK, Peter. El hombre operable. Notas sobre el estado ético de la tecnologia genica. Artefacto, Pensamientos de la Tecnica. Buenos Aires: UBA, v.4. p. 20-29, invierno 2001. p. 25 (Apud SIBILIA, P. op.cit., p. 130) TEIXEIRA, Anísio e ROCHA E SILVA, Maurício. Diálogo sobre a lógica do conhecimento. São Paulo: Edart Editora, 116 p. 4) Tecnologia Assistiva Carga Horária: 30 horas Ementa: A disciplina pretende conhecer e discutir o que esta disponível no mercado a nível de tecnologia assistiva que pode ser usada por pessoas com necessidades especiais na educação e no trabalho. Discutir a acessibilidade digital para esta população. Produzir material de apoio metodológico para alunos com necessidades educacionais especiais. Refletir sobre as possíveis adaptações pedagógicas decorrentes da TI. Referências obrigatórias BRASIL. Portal de Ajudas Técnicas.. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=content&task=view&id=64&Itemid=193 SEESP/MEC , acesso em 11/5/2013 BRASIL. Salas de Recursos Multifuncionais: Espaço para Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC SEESP, 2006. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=content&task=view&id=64&Itemid=193 em 11/5/2013 acesso COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. (1995) Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc. EUROPEAN COMMISSION - DGXIII - Empowering Users Trought Assistive Technology, 1998. Disponível em http://www.siva.it/research/eustat/index.html acesso em 11/5/2013 LIMA, Niusarete Margarida de. Legislação Federal Básica na área da pessoa portadora de Deficiência. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2007. RADABAUGH, M. P. NIDRR's Long Range Plan - Technology for Access and Function 16 Research Section Two: NIDDR Research Agenda Chapter 5: TECHNOLOGY FOR Referências complementares CORDE, Comitê de Ajudas Técnicas, ATA VII. Disponível em http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp DECRETO Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004 - DOU de 03/122004. http://www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm DECRETO Nº 3.956, de 08 de outubro de 2001. http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/2001/D3956.htm ACCESS AND FUNCTION Disponível em http://www.ncddr.org/new/announcements/lrp/fy1999-2003/lrp_techaf.html e http://www.ncd.gov/newsroom/publications/1993/assistive.htm#5 5) Metodologia Científica Carga Horária: 30 Horas Ementa: Tipos de conhecimento e conhecimento científico. O método científico e a produção do conhecimento. A utilização dos recursos de informática para a pesquisa. Pesquisa bibliográfica utilizando bases de dados computadorizadas, portais de revistas científicas e outros recursos disponíveis na Internet. Pesquisa qualitativa e quantitativa: contrastes e complementaridade. Medidas e instrumento de coleta de dados. A construção de um pré-projeto de pesquisa. Elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. Referências obrigatórias ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na graduação.6a edição.São Paulo: Atlas, 2003. MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17ª ed., Petrópolis: Vozes, 2000. MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1 993. Referências complementares 17 CARVALHO J.E.C, THIERS, V. O. e ZAVATARRO, H.A. Informações para a elaboração de projetos e relatórios científicos. São Paulo: CEPPE-UNIP. (www.unipobjetivo.br/websites /psicologia/ceppe/index.asp) BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP). http://www.teses.usp.br/ REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO -TEXTO COMPLETO (UNIFESP) www.unifesp.br/dis/bibliotecas SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil .www.scielo.br 6) Oficina de preparo de aulas usando TIC Carga Horária: 30 horas Ementa: A disciplina trata da introdução aos conceitos relativos aos tipos de recursos usados no contexto educacional, aqueles destinados voltados ao processo de aprendizagem. Definição de comunicação. Formas de roteiros. Modelos de aulas. Em se tratando de software para a aprendizagem, engloba: conceito, e características do software didático; concepções de software e de objetos de aprendizagem; o software de autoria; as metodologias e ferramentas. As estratégias didáticas e os modelos de avaliação de software educacional. Características e história da Educação a Distância. Fundamentos filosóficos e pedagógicos da EaD. Panorama mundial de EaD no ensino regular e nas corporações. Legislação e Regulamentação de EaD no Brasil. Seleção, avaliação pedagógica e planejamento do uso de TIC (analógicas e digitais) em Programas de EaD. Usos das redes de EaD e suas características: comunicação altamente interativa (suporte a complexos processos de interação) x comunicação em várias direções (multi-way) x comunicação síncrona versos assíncrona. Desenho Pedagógico: planejamento, implementação e avaliação de projetos. Mediação na Ead: o papel dos gestores na EaD, do professor-conteudista, do professortutor. A plataforma moodle. Referências obrigatórias PALLOFF, Rena M. e PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes online. Porto Alegre: Artmed, 2004. PETERS, O. Didática do ensino a distância: Experiências e estágios da discussão numa visão internacional. Rio Grande do Sul: Unisinos, 2001. MEC. Regulamento de EAD no Brasil. Portal da Educação http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/tread.pdf. Acesso em: 31 jul.2008. Disponível , em 18 PRADO, M. E. B. B.; VALENTE, J. A. (2002). A educação a distância possibilitando a formação do professor com base no ciclo da prática pedagógica. In: Moraes , M.C. (org.) Educação a Distância: fundamentos e práticas. Campinas (SP): NIED-UNICAMP, 2002. SILVA, Marcos (org.). Educação on-line: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. REZENDE, D. A.; Abreu, A. F. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais. 2ª ed.: São Paulo, Atlas, 2001 ALMEIDA, Fernando José de. Projetos e ambientes inovadores. PROINFO, MEC. Brasí- lia, 2000. ALMEIDA, Maria Elizabeth. Informática e formação de professores. PROINFO, MEC. Brasília, 2000. Referências complementares BENITTI, Fabiane B.V; SEARA, Everton S.R; SCHILINDWEIN, Luciane M. Processo de Desenvolvimento de Software Educacional: proposta e experimentação. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS, V. 3 Nº 1, Maio. 2005 LIMA, Patrícia Rosa Traple. Novas tecnologias da informação e comunicação na educação e a formação dos professores nos cursos de licenciatura do Estado de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado- Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação. Florianópolis, dezembro, 2001. OLIVEIRA, Jair Figueiredo. Sistema de informação: um enfoque gerencial inserido no contexto empresarial e tecnológico. São Paulo: Érica, 2000. REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de software e sistemas de informação. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. TACHIZAWA, Takeshy; ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão de instituições de en- sino. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999. Campos, Fernanda. Dez etapas para o desenvolvimento de software educacional do tipo hipermídia. Disponível em: http://wwwniee.ufrgs.br/ribie98/CONG_1996/CONGRES- SO. Acesso em: 9 fev.2009. AZEVEDO, Wilson. Muito além do jardim da infância: temas de educação on line. Rio de janeiro: Armazém Digital, 2005. CNI Confederação Nacional da Industria. Links Temáticos: Educação a Distancia. Disponível em :http://www.cni.org.br/links/links-at-educacao.htm#definicoes. Acesso em 5 ago. 2008. MAIA , A. S. ; C. ; RONDELLI, E. ; FURUNO, F. A educação a distância e o professor virtual: 50 temas em 50 dias online. São Paulo: Anhembi-Morumbi, 2005. 7) Práticas Pedagógicas Inovadoras Carga Horária: 20 horas Ementa: Apresentação de projetos e experiências na área de ensino. Referências obrigatórias MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17ª ed., Petrópolis: Vozes, 2000. 19 GOLDSCHMIDT, R. R., CAMPOS, M. F. A Pesquisa no Instituto Superior de Tecnologia em Ciencia da Computacao do Rio de Janeiro: Perspectivas e Acoes. Revista Publicação TécnicoCientífica do Instituto Superior de Tecnologia em Ciência da Computação, Rio de Janeiro, 2006. MOTA, F. S. (Org.) ; CAMPOS, M. F. (Org.) ; GOLDSCHMIDT, R. R. (Org.) . Escola Mandala: Uma Nova Concepção para o Ensino Tecnológico na Rede FAETEC. 1. ed. Rio de Janeiro: Imprinta Express, 2006. v. 1. 140 p Referências complementares BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP). http://www.teses.usp.br/ REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO -TEXTO COMPLETO (UNIFESP) www.unifesp.br/dis/bibliotecas SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil .www.scielo.br GOLDSCHMIDT, R. R. Uma Proposta de Diretrizes para Institucionalização da Extensão e da Pesquisa no Ensino Superior da FAETEC. 8) Seminário de Monografia Carga Horária: 30 horas Ementa: Disciplina de caráter teórico e prático, que tem como objetivo compreender e analisar a realidade escolar e propor mecanismos de diagnóstico e intervenção que possam contribuir para o estabelecimento de uma reflexão crítica sobre a escola e o uso da tecnologia. Sua finalidade é a produção de uma pesquisa interdisciplinar nas áreas de educação e TIC . Referências obrigatórias ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na graduação.6a edição.São Paulo: Atlas, 2003. MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17ª ed., Petrópolis: Vozes, 2000. MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1 993. Referências complementares CARVALHO J.E.C, THIERS, V. O. e ZAVATARRO, H.A. Informações para a elaboração de projetos e relatórios científicos. São Paulo: CEPPE-UNIP. (www.unipobjetivo.br/websites /psicologia/ceppe/index.asp) BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP). http://www.teses.usp.br/ REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO -TEXTO COMPLETO (UNIFESP) www.unifesp.br/dis/bibliotecas SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil .www.scielo.br 20 10 METODOLOGIA DO ENSINO As aulas serão teóricas e práticas. A prática terá uma relação estreita com a teoria ministrada, envolvendo a utilização e o desenvolvimento de sistemas e softwares aplicados ao contexto educacional, a partir da análise de problemas reais. Serão abordados estudos de caso relativos à aplicação da Tecnologia da Informação no processo de aprendizagem. Essa articulação entre teoria e prática pode ser compreendida como um princípio de aprendizagem que possibilitará aos alunos envolverem-se com problemas reais, tomando contato com seus diferentes aspectos e, assim, pensando soluções. Dessa maneira, o aluno saíra sairá da simples condição de receptor de informações e passará a sujeito da produção do conhecimento. Acredita-se que toda e qualquer prática implica numa ação reflexiva, numa atividade de atuação consciente em que se delimitam planos de ação visando determinados resultados. Deste modo, a prática constitui uma das dimensões para a produção de conhecimentos, um exercício por intermédio do qual o aluno poderá teorizar e analisar, sob a orientação de princípios teóricos e metodológicos, o objeto de estudo, tal como enfatizado nas pesquisas. De acordo com as especificidades das disciplinas, poderão ser aplicadas as seguintes atividades: aulas expositivas, aulas demonstrativas, aulas práticas, pesquisas via internet, projeção de vídeos e slides, palestras, debates, dinâmicas de grupos e outras técnicas e eventos pertinentes. Os alunos serão estimulados a participarem e a organizarem eventos (seminários, congressos, workshop e outros), relacionados aos temas abordados no Curso, e a desenvolverem projetos de pesquisa, projetos de extensão e outros trabalhos científicos, inclusive, produzir artigos científicos. 11 CORPO DOCENTE A equipe de docentes deste projeto (Tabela 1) é composta pelos professores do próprio Instituto, que lecionam na graduação em Tecnologia em Análise de Sistemas Informatizados. Sendo 13,3% de doutores, 73,3% de mestres e 13,3% de especialistas, atendendo ao Art. 4 da Resolução CNE/CES 1/2007. T ambém integram o corpo docente alguns professores convidados de outras instituições parceiras. Docentes Titulação Ana Cristina Silva Albuquerque mestrado André Neves pós-graduação Arthur Antonio Melo de Lira Brant mestrado Claudia Ferlin doutorado Cláudio Bispo da Costa mestrado Eduardo José Paes Ferreira Barreto doutorado Heliana Borges Vasconcellos de Lucas de pós-graduação Horacio da Cunha e Sousa Ribeiro mestrado José Wilson Coura Pinto mestrado José Barbosa da Silva Filho mestrando s s 21 Júlio César da Silva pós-doutorado Leonardo Soares Vianna mestrado Marcio Belo mestrado Maria Cláudia Roenick Guimarães mestrado Nelson Luis Soares Bezerra pós-graduação Paulo Massillon de Freitas Martins mestrado Paulo Ricardo Galhanone doutorado Ricardo Marciano mestrado Ricardo Portella de Aguiar doutorado Roberto Bitencourt da Silva doutorado Roberto Kopp doutorado Rosangela Sena doutoranda Themis Santos Aline Calcavecchia s s S s s s s s s s s s dos mestrado s Professores convidados Docentes Instituição de ensino Titulação Ricado Marciano mestrado UNIABEU Fernando Motta mestrado São Judas Tadeu Regina Célia de Souza pos-graduada FABES Rafael Dias Ribeiro mestrado Estácio de Sa Ronaldo Goldsmisth doutor UFRRJ Marcio Campos mestre FAETERJPetropolis Gloria Maria Dias de Ribeiro mestre Estácio de Sá Marcus Paulo Monteiro mestre Universidade Gama Filho 11.1 - Professores por disciplina: Disciplina TIC Aplicada à Educação Professores Rafael Dias Ribeiro Júlio César da Silva José Wilson Coura Pinto Ricardo Marciano Eduardo José Paes ferreira Barreto Novas Mídias, Democracia e Educação Fernando Motta 22 José Barbosa da Silva Filho Roberto Bitencourt da Silva Ricardo Portella de Aguiar Ana Cristina Aspectos Psicológicos da Sociedade em Rede Ricardo Portella de Aguiar Rute Candida Regina Célia de Souza Ana Cristina Silva Albuquerque Tecnologia Assistiva Regina Célia Rute Candida Oficina de Preparo de Aulas usando TIC Márcio Campos Miguel Eduardo José Paes ferreira Barreto Themis Aline Ricardo Marciano Horacio Ribeiro Práticas pedagógicas inovadoras Themis Aline Regina Célia de Souza Fernando Motta Metodologia da Pesquisa Themis Aline Rosangela Sena Roberto Bitencourt da Silva Regina Celia Rute Candida Rute Candida Márcio Campos Regina Célia de Souza Fernando Motta 12 COORDENAÇÃO DO CURSO A coordenação será feita por uma comissão com a constituição abaixo: Coordenação Geral de Pós-Graduação: Horácio Ribeiro Mestre em Engenharia de Sistemas (IME/1986) Regime de trabalho integral. Responsável pedagógica da pós-graduação: Rute Candida Mestre em Educação (UERJ/1997) Regime de trabalho integral. 23 Coordenador de Trabalho Final: Eduardo Barreto Doutor em Letras (PUC/2005) Regime de trabalho integral. Secretaria geral: Jamile Allen Historiadora Regime de trabalho integral. de Informação e Comunicação Aplicadas à : Roberto Bitencourt da Silva Doutor em História (UFF/2012) Regime de trabalho integral. 13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O trabalho de final de curso consiste em um projeto, que poderá ser elaborado individualmente ou em grupo de, no máximo, 3 (três) componentes, ou um artigo científico individual. Terá como objetivo central empreender um estudo e uma reflexão acerca de práticas empíricas ou marcos teóricos concernentes aos usos, em vigor ou potenciais, das tecnologias de informação e comunicação na educação. Caso o trabalho seja feito em grupo, terá que ser, obrigatoriamente, um projeto interdisciplinar. O trabalho final estará sob a orientação de um professor-orientador. Esse orientador deverá ser professor/a do próprio Curso ou professor/a convidado, sendo portador, ao menos, do título de mestre. O tema do trabalho ou artigo deverá possuir relação com os conteúdos do Curso, em consonância com este projeto pedagógico, e ser escolhido com base nas áreas de concentração Tecnologias da Informação. Deverá ser definido na cadeira de Seminário de Monografia. A entrega, a apresentação e o registro do trabalho final na FAETERJ-RIO deverão acontecer após a conclusão do 3º módulo do curso (3º semestre), tendo o aluno/a cumprido e sido aprovado/a em mais de 360 horas de curso e apresentado segundo o calendário da coordenação do curso. O prazo determinado para a elaboração do trabalho final é de três (3) meses. Será designada uma banca avaliadora, composta por, no mínimo, 1 (um) professor/a, dentre ele/a, forçosamente, o/a orientador/a. O/A aluno/a cujo trabalho não atender aos requisitos mínimos estabelecidos terá apenas o prazo de mais 3 (três) meses, para realizar as adequações necessárias e apresentá-lo para uma nova apreciação. 13.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita por disciplina, de acordo com as especificidades da disciplina, mediante atividades inerentes a cada uma, tais como: trabalhos, exercícios, provas escritas e/ou orais, seminários e outras, a critério do professor. 24 O aproveitamento ou rendimento em cada uma das atividades de avaliação ou em cada disciplina será expresso segundo os valores numéricos de zero a dez, com base em critérios de avaliação previamente apresentados pelos professores. Em cada disciplina, será aprovado o aluno que obtiver freqüência total mínima de 75% de carga horária prevista para a disciplina (em concordância com o Art. 7 da Resolução CNE/CES 1/2007) e rendimento com nota igual ou superior a 6 (seis). Fará jus ao certificado de conclusão do Curso os alunos concluintes que cumprirem todas as etapas e normas previstas no sistema de avaliação. O certificado será emitido pela FAETERJ-RIO, os alunos que obtiverem freqüência mínima de 75% de carga horária prevista em cada disciplina e aproveitamento global igual ou superior a 7,0, na relação entre as médias das notas das disciplinas, bem como nota mínima de 7,0 na avaliação do trabalho final. 14 FORMAS DE INGRESSO 14.1- DA INSCRIÇÃO: Preencher o formulário de informações que ficará disponível no site da FAETERJ-RIO ou por meio do comparecimento e da entrega do formulário na Secretaria Acadêmica da Faculdade. 14.2 DO PROCESSO SELETIVO: Cópia autenticada do diploma de formação em curso de ensino superior devidamente registrado (ou do certificado de conclusão) e do respectivo histórico escolar; curriculum lattes impresso; cópia dos comprovantes do curriculum lattes; original e cópia da carteira de Identidade e do CPF; e uma foto 3 X 4 cm2, colorida e recente. A seleção dos candidatos será realizada com base em duas etapas, sendo todas eliminatórias e classificatórias. A primeira etapa consistirá na análise do curriculum e do histórico escolar, realizada com base nos documentos e comprovantes apresentados no momento da inscrição pelo candidato. O resultado insatisfatório na análise de pelo menos um desses documentos implicará na reprovação do candidato. Na segunda etapa, o candidato elaborará uma redação a partir de um artigo em português sobre temas relacionados aos usos da tecnologia da informação aplicada a ambientes educacionais. Os critérios, neste caso, serão: escolha de título que expresse o assunto apresentado, escrita legível, respeito às normas da língua portuguesa, clareza, objetividade, coerência, precisão e estrutura em termos de parte introdutória, de desenvolvimento e de conclusão, sem parágrafos longos. 14.3 DA MATRICULA No ato da matrícula, que será feita por módulo, conforme horário e datas divulgadas e constantes do Calendário do Curso, deverá ser preenchida e assinada somente a ficha de matrícula, já que todos os documentos fornecidos pelo aluno no momento da inscrição serão utilizados e registrados como permanentes na Secretaria Acadêmica da FAETERJ-Rio. 25 15 DA CERTIFICAÇÃO Tendo em vista o cumprimento do Art. 7 da Resolução CNE/CES 1/2007, os certificados de conclusão devem mencionar a área de conhecimento do curso e serem acompanhados do respectivo histórico escolar, do qual deverão constar, obrigatoriamente: a) relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno e nome e qualificação dos professores por elas responsáveis; b) período em que o Curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico; c) título da monografia ou do trabalho de conclusão do Curso e nota ou conceito obtido; d) declaração da instituição de que o Curso cumpriu todas as disposições da referida Resolução; e) citação do ato legal de credenciamento da instituição. Serão considerados os seguintes títulos: Pós-graduado: quando além do rendimento acadêmico satisfatório em todas as disciplinas, a média global final for maior ou igual a 7 e ter apresentado e considerada como aprovada a monografia dar-se-á, se a nota final for igual ou superior a 7,0 (sete) em tempo hábil. Extensão: quando além do rendimento acadêmico satisfatório em todas as disciplinas, e média global final maior ou igual a 7 e não ter apresentado, ou ter sido rejeitada a monografia no período hábil. Certificado de presença: quando não atingir o rendimento satisfatório em todas as disciplinas ou ter média global inferior a 7 (sete). 26