PLANO DE TRABALHO 2010 – ANEXO I APRESENTAÇÃO A Associação dos Amigos da Pinacoteca do Estado - desde sua qualificação como Organização Social em agosto de 2005, e a posterior assinatura de Contrato de Gestão com a Secretaria de Estado da Cultura - vem se dedicando ao desenvolvimento e aprimoramento das atividades desse centenário Museu, o mais antigo da cidade na área de artes plásticas. O primeiro Contrato de Gestão foi assinado em dezembro de 2005, visando à gestão da Pinacoteca do Estado de São Paulo no triênio 2006-2008. Em dezembro de 2008 foi assinado um Segundo Contrato de Gestão, desta vez para o qüinqüênio 2009-2013. Esperamos, ao longo do período coberto pelo segundo Contrato de Gestão, dar continuidade a esta parceria, buscando sempre a excelência em todas nossas ações, em consonância com as diretrizes da política museológica definida pela Secretaria de Estado da Cultura Foi a partir destas premissas, com essas expectativas e levando em consideração a Identidade Institucional e o Plano Estratégico traçado para os próximos anos de Contrato de Gestão, que apresentamos à apreciação da Secretaria de Estado da Cultura o presente Plano de Trabalho para 2010, com proposta de atividades e orçamento correspondente. Este Plano de Trabalho para 2010 foi estruturado com o objetivo de prosseguir com todos os programas já desenvolvidos, na busca de um equilíbrio e entrosamento entre as atividades de salvaguarda e comunicação que configuram a complexa cadeia operatória de nosso processo de trabalho. Terão assim continuidade a necessária relação entre a exposição de longa duração do acervo e o programa de exposições temporárias, este na sua ampla diversidade e abrangência, já historicamente consolidadas; a ênfase nas atividades da área de ação educativa; o compromisso com os mais rígidos padrões técnicos na preservação dos diferentes acervos; a preocupação em garantir a maior visibilidade possível para todas as ações, por meio de diferentes estratégias de comunicação; os esforços para adequada manutenção física dos edifícios sob nossa guarda; e a busca pela consolidação de parcerias junto a outras instituições museológicas, sociedade civil e empresariado. Dentre os projetos e ações contemplados, gostaríamos de destacar: - Prosseguimento de nosso Programa de exposições temporárias, dentro das diretrizes adotadas pela Instituição, por meio de proposta já aprovada pelo Conselho de Orientação Artística da unidade, e que teve como um de seus eixos, a celebração, em 2010, do bicentenário da independência de diversos países da América Latina. - Continuação das discussões visando à conceituação do projeto da Pinacoteca Contemporânea, englobando Reserva Técnica compartilhada e novos espaços expositivos, a partir das definições do Programa Arquitetônico elaborado em 2009. - Implantação do projeto de uma nova exposição de longa duração do acervo. - Ampliação do Acervo Museológico (obras de arte visuais brasileiras). Integram ainda este Plano de trabalho, outras Iniciativas Estratégicas que derivaram do Planejamento Estratégico conduzido de maio a setembro deste ano e que foi aprovado pelo Conselho de Administração em reunião extraordinária de 14 de setembro: - Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos - CEM - Elaboração de projeto para criação de uma área de Marketing e de Captação de Recursos - Elaboração de projeto para criação de um Fundo de Estabilização - Desenvolvimento do Planejamento Estratégico para o Memorial da Resistência de São Paulo - Continuidade do Programa de Desenvolvimento Organizacional - PDO Ao final deste documento é possível encontrar um breve descritivo de cada Iniciativa Estratégica. O orçamento que acompanha o Planejamento 2010 cobre os gastos operacionais da Pinacoteca Luz, Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência e, também, os custos das Iniciativas Estratégicas que serão implantadas em 2010. O valor total do orçamento da Pinacoteca do Estado de São Paulo para 2010 alcança R$ 27,98 milhões e é composto das despesas administrativas e operacionais, mais o custo dos projetos e o custeio das iniciativas estratégicas. O total das despesas administrativas e operacionais foi orçado em R$ 15,63 milhões, e o custo dos projetos foi orçado em R$ 10,97 milhões, assim distribuídos: exposições temporárias R$ 6,02 milhões; projetos educativos R$ 895 mil; investimentos no valor de R$ 657 mil; e projetos especiais no total de R$ 3,4 milhões. O valor orçado para custear o desenvolvimento das iniciativas estratégicas no ano atingiu R$ 1,16 milhões. Adicionalmente aos custos e despesas do ano, foi incluído no orçamento de 2010 o valor de R$ 200.000,00 para a constituição inicial da Reserva de Contingência. Os recursos previstos no Contrato de Gestão somados à receita operacional do museu conseguirão financiar integralmente as despesas administrativas e operacionais orçadas para o ano. A realização das exposições temporárias, projetos educativos, investimentos e os projetos especiais poderão ser viabilizados por meio da captação de patrocínios específicos, por meio das leis de incentivo fiscal, tanto federal quanto do estado de São Paulo. As fontes de financiamento foram assim orçadas: R$ 15,5 milhões já previstos no Contrato de Gestão 35/2008; R$ 1,51 milhão das receitas operacionais do museu; R$ 10,97 milhões, correspondente ao custo total dos projetos, por meio de patrocínios; Cabe, por fim, registrar as reservas em relação às expectativas de captação de recursos junto à iniciativa privada para o próximo ano, em função de uma série de razões (indefinições em torno da Lei Rouanet, limitações orçamentárias do PROAC, ano eleitoral e ano de Copa do Mundo de Futebol). Este delicado contexto nos impõe o registro de um grave temor acerca da possibilidade de implementação de muitas das ações a seguir descritas, na medida em que dependem justamente desta captação para sua concretização. IDENTIDADE INSTITUCIONAL Missão A missão da Pinacoteca do Estado de São Paulo é constituir, consolidar e ampliar, estudar, salvaguardar e comunicar um acervo museológico, arquivístico e bibliográfico de artes visuais, produzido por artistas brasileiros ou intrinsecamente relacionado com a cultura brasileira, seus edifícios e memórias, visando o aprimoramento da experiência do público com as artes visuais, e o estímulo à produção e ao conhecimento artísticos. Visão Museu, espaço de produção e difusão de conhecimento, centro educacional e de inclusão social. Valores • • • • • • Salvaguarda e comunicação dos acervos e edifícios dentro dos padrões técnicos mais rigorosos Cumprimento da função educativa compreendida como atuação permanente no processo de aprimoramento das habilidades de cada indivíduo, buscando seu desenvolvimento e o da sociedade. Respeito aos princípios éticos de conduta. Construção e manutenção de um ambiente de trabalho solidário e estimulante. Apoio ao desenvolvimento e valorização dos recursos humanos da instituição. Compromisso, Responsabilidade e Inovação no exercício profissional. Imagem Ser reconhecida como referência de qualidade, consistência e dinamismo no cenário museológico brasileiro e internacional. Área de atuação Artes visuais, com ênfase na produção brasileira até a contemporaneidade e gestão do Memorial da Resistência de São Paulo, ambas em interação com a política cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. OBJETIVOS Geral: Administrar, supervisionar e gerenciar o Museu de Arte Sacra, em parceria com a UPPM, garantindo a preservação e divulgação de seus acervos museológicos, bibliográficos e arquivísticos, em estreita consonância com a política museológica do Estado de São Paulo, desenvolvida pela Secretaria de Estado da Cultura. Específicos: I - Realizar e promover exposições, cursos, palestras, workshops e projetos educativos que viabilizem o acesso qualificado da população à cultura e educação contribuindo para a formação de público de museus e que propiciem o intercâmbio da área de patrimônio histórico entre profissionais, estudantes, entidades e Poder Público. II - Desenvolver e executar programas e ações que promovam a inclusão social trazendo para o Museu grupos sociais diversificados e marginalizados, com ênfase nos grupos com riscos de vulnerabilidade social. III - Prestar serviços de apoio técnico a outros museus do Estado conforme orientações e definições da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Estado da Cultura, através de acordos operacionais ou outra forma de ajuste, nos campos das pesquisas desenvolvidas pela Pinacoteca do Estado. IV - Manter atualizada a relação de acervo museológico da Secretária de Estado da Cultura, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico - UPPM. V - Assegurar a manutenção física das edificações bem como a realização de ações de conservação preventiva e de restauro do acervo em consonância com a UPPM. VI – Estabelecer, a partir de prévia aprovação da Secretaria de Estado da Cultura, contratos, convênios, parcerias, termos ou acordos que contribuam para a preservação e divulgação do museu e de seu acervo, incluindo empréstimo de obras para outras instituições culturais, do Brasil e exterior. VII - Gerir ou terceirizar, mediante prévia aprovação e seguindo as normas de procedimento da Secretária de Cultura e de acordo com a legislação vigente, a venda de produtos relacionados aos objetivos dos Museus, bem como explorar cafés, restaurantes, estacionamentos e/ou similares para atendimento dos freqüentadores dos museus, destinando os recursos gerados para as atividades dos museus. OPERACIONALIZAÇÃO A operacionalização deste Plano de Trabalho será desenvolvida por meio de ações técnicas e administrativas, indicadas abaixo, de maneira a permitir seu acompanhamento e avaliação por parte da Secretaria de Estado da Cultura. 1. ATIVIDADES TÉCNICAS 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. 1.9. 1.10. 1.11. 1.12. 1.13. 1.14. 1.15. 1.16. Manutenção física e preservação dos edifícios da Pinacoteca Luz e da Estação Pinacoteca; Pesquisa, salvaguarda e gerenciamento do acervo artístico; Abertura do museu ao público; Visitação pública; Exposição de longa duração do acervo; Programa de exposições temporárias; Programa de ação educativa; Biblioteca Walter Wey; Centro de Documentação e Memória; Ação Cultural; Comunicação e imprensa; Memorial da Resistência; Ampliação do Acervo Liceu de Artes e Ofícios Projeto Pinacoteca Metas Aditivas. 1.1. Manutenção física e preservação dos edifícios da Pinacoteca Luz e da Estação Pinacoteca Objetivo: A manutenção física e preservação dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado, o edifício da Pinacoteca Luz, na Av. Tiradentes, e o edifício da Estação Pinacoteca, no Largo Gal. Osório, ambos na região da Luz, no centro da cidade de São Paulo, se constituem em uma das maiores responsabilidades e desafios da OS. São dois edifícios históricos, tombados pelos órgãos de preservação estadual e municipal, localizados em área de grande poluição ambiental, que demandam permanente cuidado. Sua adequada preservação é também de suma importância para a segurança dos acervos ali abrigados, dos profissionais que atuam na instituição e dos visitantes que a freqüentam. Para tanto, faz-se necessária a realização das seguintes ações, de natureza sistemática e de longo alcance: Ações: - Programa de manutenção predial e conservação preventiva, com a realização de controle de pragas, limpeza de caixas d´água, manutenção de cabine primária e impermeabilização de fachada. - Manutenção e aprimoramento dos sistemas de segurança (prevenção de incêndio, prevenção de roubos e vandalismo), com a operação das centrais de monitoramento por CFTV, uma em cada edifício, vinte e quatro horas por dia. - Implantação de Plano de manutenção preventiva das edificações e instalações, criado em 2009. Ação Manutenção predial e conservação preventiva Execução de programa de combate e controle de pragas Indicador 1º Trim. Relatórios - Realização de laudo técnico de avaliação de infestação com Relatório Trimestral com cópia do laudo 2º Trim. Relatório Semestral Relatório Trimestral com indicações das 3º Trim. Relatório Trimestral com indicações das 4º Trim. Relatório Semestral Relatório Trimestral com indicações das (descupinização, desratização, desinsetização, despombalização) realizada por profissionais especializados, com projeto de controle de reinfestações Aprovação do Projeto de Corpo de Bombeiros, Instalação de todos os equipamentos de segurança e prevenção de incêndios indicados no projeto aprovado e, recebimento do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) Alvará de Funcionamento – Realização de todos os procedimentos junto à PMSP para regularização Manter em boas condições e dentro dos prazos de validade todos os equipamentos de combate de incêndio Manual de Normas e Procedimentos de Serviços de Segurança (instruções que definam normas e procedimentos de segurança padronizados) caracterização da espécie e áreas do imóvel atingidas técnico aplicações realizadas aplicações realizadas aplicações realizadas Posse de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro s AVCB Relatório Trimestral com Cópia do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB - - - Relatório Relatório Trimestral com cópia dos protocolos de encaminhamento na PMSP Relatório Trimestral com cópia do encaminhamento realizado na PMSP Relatório Trimestral com cópia do encaminhamento realizado na PMSP Relatório Trimestral com Cópia do Alvará de Funcionamento Emitido Relatório - Relatório Semestral - Relatório Semestral Relatório de implantação Relatório Trimestral com implantação do plano 1.2. Pesquisa, salvaguarda e gerenciamento do acervo artístico Objetivo: Executar todas as ações de pesquisa, documentação/catalogação, conservação/restauração e gerenciamento, necessárias à preservação e divulgação do acervo artístico sob responsabilidade da Organização Social, que engloba cerca de 8.000 obras de arte em diferentes suportes. As ações de conservação e restauro de obras se desenvolvem pelo Núcleo de Conservação e Restauro, a partir de um diagnóstico do acervo da Instituição, que é atualizado regularmente. Atualmente, nenhuma obra do acervo apresenta risco de degradação ou está em processo que comprometa sua integridade física ou estética, o que nos leva a afirmar que todas as obras se encontram em bom estado de conservação. Cabe aqui colocar que os critérios utilizados para determinar o estado geral de conservação de uma obra de arte são subjetivos. Por exemplo: uma obra pode estar em bom estado de conservação, sem degradação que comprometa sua estrutura física, mas sem legibilidade estética suficiente para participar de uma exposição. Os fatores museológicos considerados para se fazer uma analise do estado geral de conservação são diversos. As principais ações adotadas dentro da tipologia do acervo da Pinacoteca e que garante sua conservação preventiva e salvaguarda são: -acondicionamento, monitoramento ambiental, vistoria periódica, higienização, mapeamento do acervo, conferência física e segurança física. Para a conservação curativa são: critérios éticos e estéticos adotados nas intervenções de restauro, a intervenção minimalista, emprego de materiais e químicos estáveis e reversíveis, documentação fotográfica, laudos técnicos de conservação e restauro, adoção de normas técnicas internacionais, entre outros. A atuação da equipe do Núcleo sobre as obras do acervo tem como metodologia priorizar as intervenções nas obras que são incorporadas à coleção. Isso se deve ao fato de recebermos anualmente um número expressivo de obras, que em sua maioria necessitam de intervenções de conservação e restauro. Após essas medidas elas são acondicionadas em materiais, de acordo com suas tipologias e encaminhadas as Reservas Técnicas. Paralelamente a isso, semanalmente, durante a vistoria do acervo em exposição, levantamos as obras que necessitam de pequenas intervenções e medidas de conservação preventiva e executamos as ações necessárias. Temos ainda, dentro do acervo, obras que necessitam de intervenção estética quando solicitadas para participarem de exposições temporárias, em caráter de empréstimo, ou mesmo para rodízio do acervo exposto. Esse trabalho é realizado dentro de um cronograma de atividades e procura somar todas as medidas conjuntas de conservação preventiva que adotamos para as obras. Surgem ainda imprevistos ocasionais em acidentes naturais, como galhos de árvores que caem sobre obras expostas no parque ou obras que se deterioram pela ação do tempo ou mesmo em pequenos acidentes internos ocasionados pelos visitantes. Dentro da rotina de trabalho atuamos também, ocasionalmente, em algumas obras de outras coleções, privadas ou de instituições, que participam das exposições temporárias. São essas as principais atividades que norteiam nossas ações e que serão, trimestralmente, relatadas a UPPM. Ações: - Desenvolver todas as atividades de conservação preventiva: diagnósticos do estado de conservação, ações de acondicionamento e armazenamento em reserva técnica, supervisão das condições climáticas das salas de exposição e das reservas técnicas; preparação de obras para exposições e empréstimos e atividades de restauro, quando necessárias; - Desenvolver todas as atividades de documentação do acervo artístico, incluindo documentação de doação, tombamento e catalogação, documentação de empréstimo para outras instituições e de autorização para reprodução de imagens. Aprimoramento e ampliação do DONATO – Sistema integrado de documentação do acervo para disponibilização no site da Pinacoteca; Ação Realizar conferência e atualizar o Inventário do acervo Executar ações de conservação preventiva e restauro nas obras do acervo Digitalizar imagens das obras para inserção no DONATO Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Envio do Relatório completo e do inventário atualizado do acervo - - 1 - Envio de Relatórios das obras restauradas 1 1 1 1 Número de imagens por trimestre 500 500 500 500 1.3. Abertura do Museu ao público Objetivo: Abertura ao público dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pinacoteca Luz e Estação Pinacoteca), para visitação, de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 10h00 às 18h00, exceto nos dias 1º de janeiro, 24 de fevereiro (terça-feira de Carnaval), 24, 25 e 31 de dezembro e no primeiro e segundo turno das eleições. Vale ressaltar que em 2010 acontecerá a Copa do Mundo e que, após definidos as datas e horários dos jogos da seleção brasileira, talvez se faça necessário o fechamento do Museu naqueles dias. Ação Manter o Museu aberto ao público Indicador Dias abertos ao público 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 75 78 79 74 Total 306 1.4. Visitação pública Objetivo: Atingir público visitante do Museu, quantificado por meio de contagem no momento de ingresso. Acesso nos dias e horários de abertura, condicionado ao pagamento do ingresso, ao custo de R$6,00, inteira e R$3,00 meia entrada. Aos sábados o ingresso é livre. Ações: - Desenvolver todas as atividades que garantam visibilidade institucional, de forma a atrair o público visitante. Ação Desenvolver atividades que garantam visibilidade institucional para Pinacoteca Luz Desenvolver atividades que garantam visibilidade institucional para Estação Pinacoteca Desenvolver atividades que garantam visibilidade institucional para Memorial da Resistência de São Paulo Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Número de Visitantes 90.000 90.000 90.000 90.000 360.000 Número de Visitantes 5.000 11.000 6.000 5.000 27.000 Número de Visitantes 7.500 9.000 9.000 7.500 33.000 1.5. Exposição de longa duração do acervo 1.5.1. Atual Exposição de longa duração do acervo. Objetivo: A atual exposição de longa duração do acervo da Pinacoteca, que ocupa o segundo andar do edifício da Pinacoteca Luz, conta com 17 salas e outros cinco espaços expositivos (átrios e corredores), apresentando atualmente cerca de 800 obras, que oferecem um panorama do percurso das artes plásticas brasileiras nos séculos XIX e XX. Sua proposta expográfica foi delineada há dez anos, quando da reinauguração do edifício em 1998, definindo-se a partir de um percurso cronológico que inclui salas temáticas e também monográficas. Cabe também destacar o conjunto de 49 esculturas em exposição no Parque da Luz, que recebem igualmente todos os cuidados de conservação preventiva necessários para sua adequada preservação. Esta meta acompanha a disposição atual do acervo. Ações: - Avaliação trimestral do estado de conservação de todas as obras do acervo expostas na mostra de longa duração, incluindo medidas de higienização realizadas. Total Ação Indicador Avaliar o estado de conservação das obras do acervo expostas na mostra de longa duração, incluindo medidas de higienização realizadas Número de obras em exibição na exposição de longa duração 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Cerca de 800 obras Cerca de 800 obras Cerca de 800 obras Cerca de 800 obras 1.6. Programa de Exposições Temporárias Objetivo: O Programa de Exposições Temporárias é composto por mostras com duração entre dois e três meses, que são apresentadas nos espaços expositivos dos dois edifícios do Museu, ou em outras instituições culturais, do Brasil e no estrangeiro. Este programa estrutura-se, basicamente, em torno de quatro eixos: Exposições Históricas: São mostras de grandes nomes ou questões da história da arte brasileira e internacional, que visam a contribuir para a difusão desse conhecimento junto ao publico visitante. Exposições de Arte Contemporânea: O Projeto Octógono Arte Contemporânea tem a intenção de ser, no quadro das atividades do Museu, espaço de debate sistemático acerca da produção e das idéias que conformam a contemporaneidade nas artes visuais. Para tanto, são apresentados, no espaço central do primeiro andar da Pinacoteca Luz, trabalhos inéditos realizados especialmente para o local, bem como remontagens de obras importantes para o conhecimento e difusão da arte contemporânea. Além disso, outras mostras contemporâneas visam divulgar artistas brasileiros e internacionais com produções já consolidadas. Duas linguagens artísticas têm recebido, nos últimos anos, ênfase especial no âmbito deste Programa: Exposições de Fotografia: O programa de exposições de Fotografia visa a apresentar a história e a memória das fotografias brasileira e internacional. A presença da fotografia na Pinacoteca Luz já mostrou, nos últimos cinco anos, trabalhos de mais de 50 fotógrafos brasileiros. Exposições de Gravuras: São mostras de expressivos gravadores, especialmente brasileiros, apresentadas no Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, localizado no terceiro andar da Estação Pinacoteca. Ações: Implantar o programa de exposições temporárias programado para 2010. 1) Exposição: Teresa D´Amico (exposição histórica) Curadoria: Ivo Mesquita e Equipe do Restauro Local: Galeria do Museu, Pinacoteca Luz A Pinacoteca do Estado recebeu dos herdeiros de Teresa D'Amico (São Paulo SP 1914-1965) um significativo conjunto de sua obra composto de colagens, guaches, cerâmica e desenhos. Escultora, desenhista e pintora, D’Amico é uma das mais singulares artistas brasileiras, com uma obra que descreve um percurso original que vai de uma formação no rigor da tradição da escultura moderna de Zadkine e Zorak, seus professores, ao encontro do imaginário popular brasileiro. Sua produção representa o aparecimento na modernidade tardia de um mundo contaminado pela ordem do orgânico e do feminino. A exposição, composta das obras no acervo do museu e de colecionadores particulares, além de mostrar uma artista pouco conhecida do grande público, terá também como tema o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Conservação e Restauro do museu. Em vista dos materiais de que está constituída a obra dessa artista, sementes, papeis, tecidos, conchas entre tantos, demandará um trabalho específico do núcleo e é um exemplo significativo das suas atividades. 2) Cabrita Reis (exposição arte contemporânea – Projeto Octógono) Pedro Cabrita Reis nasceu em Lisboa em 1956, cidade onde vive e trabalha. Ele tem participado de importantes exposições internacionais como, entre outros, a Documenta IX em Kassel, a 21ª e 24 ª Bienal São Paulo, e o Aperto na Bienal de Veneza de 1995. Foi o representante oficial de Portugal na Bienal de Veneza de 2003 e seu trabalho tem sido mostrado em museus como o Frac Bourgogne, em Dijon, Kunsthalle Bern, Camden Arts Centre, em Londres, MACRO em Roma, Kunsthaus Graz e Fondazione Merz, em Turim. Sua obra é marcada por um discurso filosófico e poético, e engloba uma variedade de mídias: pintura, escultura e instalações sítio específico, composta de objetos encontrados ou especialmente fabricados. Utilizando materiais simples, Cabrita Reis recicla através de processos construtivos, quase anônimos, memórias de gestos e ações primordiais que se repetem todos os dias. Suas obras abordam questões de espaço, arquitetura e memória, com um poder sugestivo de associação que vai além do visual para um nível metafórico. 3) Exposição: Gravuras de Wifredo Lam (exposição de gravura) Curadoria: Paulo Venâncio Filho Local: Gabinete de Gravura Guite e Joe Mindlin, Estação Pinacoteca Mostra de caráter retrospectivo sobre a gravura de Wifredo Lam (Sagua la Grande, Cuba, 1902 – Paris, 1982), o mais importante artista cubano do século XX. Ao lado de sua pintura de inspiração surrealista e fantástica sobre um imaginário afro-chino-caribenho, suas gravuras também foram objeto de investigação sistemática enquanto imagem e possibilidade plástica. 4) Valdir Cruz (fotografia) Curadoria: Diógenes Moura Projeto fotográfico com parceria entre o fotografo brasileiro radicado em New York, Valdir Cruz, e o Governo do Estado de São Paulo. O fotógrafo faz um mapeamento em todo o Estado de São Paulo de árvores históricas e possíveis espécies em extinção. 5) Exposição: “ A coleção Domingos Giobbi” O colecionador paulistano Domingos Giobbi reuniu, a partir da década de 1960, um magnífico acervo de arte brasileira, com destaque para obras de artes visuais dos grandes nomes da arte moderna, ao lado de imaginária e mobiliário barrocos e obras de arte popular. A exposição, a ser realizada em parceria com a Fundação José e Paulina Nemirovsky, e apresentada no segundo andar da Estação Pinacoteca, será formada por um emblemático conjunto desta coleção, com ênfase em obras de cinco artistas (Lasar Segall, Di Cavalcanti, Antonio Gomide, Ismael Nery e Alfredo Volpi). Pretende-se com esta iniciativa, não só oferecer ao público uma oportunidade de conhecer obras da mais alta qualidade, em sua grande maioria inéditas, mas também debater o modelo de colecionismo privado que se afirma em nosso país a partir dos anos 1960, e do qual esta coleção é uma referência paradigmática. Ação Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Implantar o Programa de Exposições Temporárias Exposição Histórica 1 - - - Implantar o Programa de Exposições Temporárias Exposição Arte Contemporânea 1 - - - Implantar o Programa de Exposições Temporárias Implantar o Programa de Exposições Temporárias Realizar a Exposição “A coleção de Domingos Giobbi” e publicação do catálogo Exposição de Gravura 1 - - Exposição de fotografia 1 - - - 1 - - - 1.6.1. Projetos Especiais: 1) Mês da Consciência Negra 2010 Curadoria: equipe técnica da Pinacoteca Local: galeria do Museu, Pinacoteca Luz Deverá ser um projeto interdepartamental do museu, envolvendo os setores de Pesquisa, Educativo, Conservação, Museologia e Comunicação, que desenvolverão um projeto expositivo em torno da questão da presença da cultura negra no acervo do Museu. 1.6.2. Programa de Exposições Temporárias fora do Museu com Ações Integradas ao SISEM Este programa estrutura-se em torno da concepção, produção e realização de mostras temporárias com obras do acervo do Museu, a serem apresentadas em outras instituições culturais do Brasil e do exterior, a partir da demanda dessas organizações e após as devidas autorizações do Conselho de Orientação Artística e da Secretaria de Estado da Cultura. Deverá também ter prosseguimento o programa de mostras temporárias organizado em parceria com o Sistema de Museus da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – SISEM, voltado para a apresentação de mostras em cidades do Estado de São Paulo. -Exposição “Um acervo em preto e branco” – Mostra formada por 60 fotografias em preto e branco pertencentes ao acervo da Pinacoteca, de autoria de oito fotógrafos atuantes em São Paulo a partir da década de 1950: German Lorca, Thomas Farkas, Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Claudia Andujar, Boris Kossoy, Fernando Lemos e Flavio Dann. A exposição deverá ser apresentada em quatro instituições culturais do interior, a serem definidas em comum acordo com o SISEM. -Exposição “Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky”- Mostra formada por cerca de 25 obras pertencentes ao acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, atualmente depositadas em comodato na Pinacoteca, de grandes nomes da arte moderna brasileira como Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Volpi, Ismael Nery, Pancetti e Bonadei. A mostra será apresentada no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no Museu de Arte Contemporânea de Campinas. -Exposição “Almeida Júnior”- Mostra composta por cerca de 20 obras de autoria do mais destacado artista paulista da segunda metade do século XIX, José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 1850 – Piracicaba 1899) pertencentes ao acervo da Pinacoteca, que oferecem um panorama da diversidade temática de sua produção. Iniciativa especialmente concebida para ser apresentada em Itu, sua cidade natal, que comemora 400 anos de fundação em 2010. Ação Organizar uma Indicador 1 Exposição de 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. - 2 1 1 exposição que seja apresentada em museus do interior Realizar a exposição “Um acervo em preto e branco” Realizar a exposição “Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky” Exposição “Almeida Júnior” 1.7. Gravura a ser apresentada em 4 Museus A exposição deverá ser apresentada em 4 instituições culturais do interior, a serem definidas em comum acordo com o SISEM A exposição será apresentada no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no Museu de Arte Contemporânea de Campinas A exposição será apresentada em Itu, cidade natal do artista - - - - 1 1 1 1 1 - 1 - Programa de ação educativa Objetivo: Durante seus cem anos de existência, foram muitas as iniciativas educacionais desenvolvidas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, constituindo uma longa tradição de práticas, muitas vezes inovadoras na atuação educativa em museus de arte. Na atual configuração, a área de Ação Educativa foi implantada em 2002. A partir de pesquisas realizadas junto ao público, a área de Ação Educativa passou a desenvolver ações de educação em arte a partir das obras do acervo, promovendo a qualidade da experiência do público no contato com as obras do acervo, garantindo a ampla acessibilidade ao Museu, além de buscar a inclusão e fidelização de públicos não habitualmente freqüentadores. Ações: Em consonância com a relevância do acervo a ser tratado, as ações desenvolvidas pela Área de Ação Educativa impulsionaram a organização de diferentes programas que, embora formulados para implementação autônoma, atuam em sinergia, trocando constantemente experiências, sob uma diretriz pedagógica comum: - Visitas Monitoradas Visitas monitoradas à exposição de longa duração, de escolas públicas estaduais e municipais, escolas particulares, incluindo escolas técnicas e faculdades, atendidos mediante agendamento prévio, bem como outros grupos como instituições culturais ou de visitantes que se formam espontaneamente. - Programa Educativo para Públicos Especiais - PEPE Programa desenvolvido para o atendimento e inclusão de portadores de necessidades especiais físicas, mentais e sensoriais, lançado agosto de 2003. Suas estratégias são: - Receber os públicos especiais em visitas orientadas ao acervo do museu, bem como às exposições temporárias concebidas para o desenvolvimento dessas ações; - Produzir textos informativos e cadernos didáticos adaptados em dupla leitura (tinta e Braille) dirigidos principalmente aos públicos com deficiências visuais e limitações cognitivas; - Implementar as ações de compreensão e fruição de obras acessibilizadas do museu por meio da manutenção da Galeria Tátil - percurso autônomo multissensorial de esculturas do acervo que permitirá ao público com deficiências visuais a apreciação de obras por meio do toque, orientados por áudio-guia; - Realizar atendimentos ao público com deficiências auditivas; - Promover a formação em Ensino da Arte na Educação Especial e Inclusiva a estudantes e profissionais das áreas de museus, artes, educação e saúde. - Programa de Inclusão Sócio-Cultural - PISC Programa desenvolvido para promover a acessibilidade física e intelectual a grupos socialmente marginalizados. Tem por objetivos a inclusão cultural, o desenvolvimento da auto-estima dos indivíduos integrantes destes grupos bem como o estímulo ao sentimento de pertencimento cultural para a promoção da consciência e da cidadania. - Realizar ações educativas continuadas junto a grupos em situação de vulnerabilidade social; - Garantir a continuidade e ampliar as ações educativas desenvolvidas junto aos públicosalvos desta área, por meio do estabelecimento de parcerias com instituições idôneas que realizem ações socioeducativas com grupos em situação de vulnerabilidade social; do planejamento de cada ação a ser desenvolvida; da realização de atendimentos no museu e nas instituições parceiras que trabalhem com os grupos participantes e da avaliação e documentação sistemáticas das ações educativas e parcerias; - Promover a formação em inclusão sociocultural de educadores-multiplicadores; - Acompanhar a implantação e o desenvolvimento de projetos educativos socioinclusivos gerados pelo processo de formação de multiplicadores; - Desenvolver de forma sistêmica processo-piloto de educação extra-muros junto a grupo de adultos em situação de vulnerabilidade social; - Produzir registros poéticos a partir das ações realizadas no processo de educação extramuros; - Capacitação de professores Cursos oferecidos a educadores de diferentes áreas de atuação (educação formal e informal, ONGs), visando à capacitação para a utilização do acervo artístico da Pinacoteca do Estado em suas diferentes atividades, com ênfase nos aspectos patrimoniais e histórico-artístico. Ação Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total Atender visitantes em visitas educativas Número de visitantes 5.000 7.500 9.000 8.500 30.000 Organizar encontros para Educadores Número de encontros 1 3 2 1 7 Organizar encontros para Educadores Atender visitantes no âmbito do Projeto PISC Atender visitantes no âmbito do Projeto PEPE Número de educadores 40 160 80 40 320 Número de visitantes 150 400 550 700 1.800 Número de visitantes 80 300 270 200 850 1.8. Biblioteca Walter Wey Objetivo: A Biblioteca Walter Wey, localizada na Estação Pinacoteca, é especializada em artes plásticas, com ênfase nas artes visuais brasileiras, e está aberta ao público para pesquisas no próprio local, de terça-feira a sábado, inclusive feriados, das 10h00 às 18h00. Possui um acervo de cerca de 5.000 livros, 40.000 catálogos e ainda uma grande hemeroteca, ao qual se somam continuamente novas publicações adquiridas por doação ou compra. O acervo bibliográfico está todo catalogado em fichas datilografadas, sendo que estas informações encontram-se em fase de migração para sistema informatizado de documentação. Ações: - Abertura da Biblioteca ao público, - Atendimento aos consulentes, - Processamento técnico do acervo, - Incorporação de novos títulos. Ação Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total Manter a Biblioteca aberta ao público Dias abertos ao público 62 65 66 63 256 Atender aos consulentes Incorporar novas publicações a Biblioteca por meio de doações Atualizar o acervo bibliográfico Número de consulentes 300 300 300 300 1200 Número de publicações incorporadas 75 75 75 75 300 1.9. Entrega de Inventário 1 Centro de Documentação e Memória (CEDOC) Objetivo: Criado em 2005, por ocasião do primeiro centenário do Museu, o Centro de Documentação e Memória (CEDOC) é responsável pela organização e pelo tratamento do arquivo permanente da atividade fim da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Atualmente, o CEDOC conta com uma base de dados que garante acesso a aproximadamente 300 mil documentos (mais de cem metros lineares de documentação) em condições controladas e rigorosas de conservação. Em seu acervo é possível encontrar milhares de correspondências, atas, processos e relatórios que, juntamente com cerca de quarenta mil imagens, testemunham a história da Pinacoteca. O CEDOC também guarda o Arquivo da Coleção Brasiliana, instituição homônima que administrava uma das maiores coleções de obras de arte de temática brasileira dos séculos XVIII e XIX, doada integralmente ao museu em fins de 2007. A produção e a disseminação de conhecimento referente à sua área específica de atuação técnica e científica também é parte das atividades desenvolvidas pelo Centro de Documentação por meio da organização de eventos científicos. Está aberto para consultas de pesquisadores e interessados, com hora marcada, de terça à sexta, das 10h00 às 18h00. No caso dos documentos de atividade meio do museu, o controle de arquivamento é setorial e a guarda de documentos não correntes é realizada por empresa terceirizada especializada neste serviço, a Recall, não sendo responsabilidade do CEDOC a organização e tratamento deste arquivo. Ações do CEDOC: - Atendimento de pesquisadores; - Processamento técnico do acervo. AÇÃO Organização e adequação dos termos documentais conforme o plano de Classificação e Tabela de temporalidade das atividades-fim da Secretaria da Cultura INDICADOR Ordenação e registro das séries documentais 1º Trimestre 2º Trimestre Entrega do guia do acervo* 3º Trimestre 4º Trimestre Entrega do Inventário do Acervo * Elaboração de manual de procedimentos arquivísticos do CEDOC Elaboração do manual Entrega do manual de procedimentos de arquivo *Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo 1.10. Ação Cultural Objetivo: Oferecer ao público visitante uma série de atividades que visam o aprofundamento do conhecimento sobre o acervo, ou simplesmente incentivar a produção e a fruição de distintas manifestações artísticas. 1.10.1 Cursos: 1) Introdução a um Imaginário Latino-Americano Coordenador: Ivo Mesquita Descrição: curso de oito aulas sobre a noção de Latino-Americano como categoria crítica e histórica, percebido nas artes visuais, poesia, música, cinema, arquitetura, literatura e teatro no continente, ao tempo das celebrações do segundo centenário da independência de diversos países da América Latina. Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca Período: 17 e 24 de abril; 8, 15, 22 e 29 de maio; 5 e 12 de junho de 2010. 2) Arte e Pensamento na América Latina Coordenador: Ivo Mesquita Descrição: conjunto de oito palestras reunindo acadêmicos, pesquisadores e curadores de diferentes países latino-americanos e que ofereçam uma perspectiva específica sobre a situação das artes visuais em seus respectivos países. Serão convidados profissionais de conhecido saber e com extenso trabalho realizado. Observação: a vinda de palestrantes estrangeiros para esse curso está pendente de uma colaboração com entidades consulares e serviços culturais dos diversos países latino-americanos com representações diplomáticas no Brasil, assim como do próprio Ministério de Relações Exteriores. E assim como o curso 1, também poderá ser estabelecida uma parceria entre a Pinacoteca e o Memorial da América Latina. Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca Período: 18 e 25 de setembro; 2,9,16,23 e 30 de outubro; 6 de novembro de 2010. 3) Curso de Arte Brasileira (Compacto em julho) Coordenador: Felipe Scovino Descrição: Curso compacto em cinco aulas com o professor carioca convidado Felipe Scovino. Programação a ser anunciada. Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca Período: 20 a 24 de julho de 2010. 4) Seminário: Colecionando e conservando Fotografia Organização: Departamentos de Pesquisa, Conservação e Restauro da Pinacoteca do Estado. Descrição: encontro de três dias, reunindo curadores e conservadores brasileiros e estrangeiros na área de fotografia, para troca de experiências na área, discussão de critérios de seleção, diversidade de suportes e meios, parâmetros de procedimentos para coleções e conservação. Formato: 1 palestrante convidado e 4 mesas formadas por duplas de profissionais, e com moderadores. Observação: a vinda de palestrantes estrangeiros para esse seminário está pendente de uma colaboração com entidades financiadoras deste tipo de projeto, assim como com consulados e serviços culturais dos diversos países com representações diplomáticas no Brasil, assim como do próprio Ministério de Relações Exteriores. Local: Auditório Pinacoteca Luz Período: 24, 25 e 26 de novembro de 2010. 5) Seminário:A formação dos profissionais de museus: reflexões Realizar no Auditório da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em parceria com o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus – ICOM, um seminário internacional no segundo trimestre de 2010, de reflexão sobre os programas de treinamento nos museus como alternativa para o trabalho interdisciplinar nessas instituições. Ação Realização de Seminário Indicador Envio de relatório sobre o referido seminário 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. - 1 - - 1.10.2 Participação em eventos e datas comemorativas: - Virada Cultural: Visando contribuir com a programação da Virada Cultural de 2010 (prevista para o mês de maio) da Cidade de São Paulo, a Pinacoteca organizará uma agenda para o final de semana em questão com visitas educativas e diferentes atividades culturais – musicais e teatrais - que dialogarão com o acervo do Museu. - Semana Nacional de Museus: Participação com programação própria na Semana Nacional de Museus, prevista para maio de 2010. - Primavera dos Museus: Participação com programação própria na Primavera dos Museus, prevista para setembro de 2010. - Mês da Consciência Negra: A data contará com uma exposição comemorativa conforme consta no item 1.6.1 – exposições temporárias. Será apresentada a UPPM a programação de cada evento ao final do trimestre anterior a realização. Ação Organizar Cursos de História da Arte Participar da Virada Cultural com programação própria Participar da Semana nacional de Museus com programação própria Indicador Número de Cursos Organizados 1º Trim. 2º Trim. 1 3º Trim. 1 Programação da Virada Cultural 1 Programação da Semana de Museus 1 4º Trim. Participar da Primavera dos Museus com programação própria Participar da comemoração do Mês da Consciência Negra com programação própria Programação da Primavera dos Museus 1 1 Exposição Comemorativa 1 1.10.3 Publicações: “O ICOM e o pensamento museológico brasileiro” e “ Waldisa Russio Camargo Guarnieri: textos selecionados” Realizar em parceria com o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus – ICOM e com a Imprensa Oficial do Estado – IMESP, duas publicações, com a coordenação editorial de Maria Cristina Oliveira Bruno A primeira será organizada a partir da articulação do dossiê “A Memória do pensamento museológico brasileiro” (Araújo e Bruno, 1995) com um conjunto de textos selecionados em reuniões do ICOM/Brasil ao longo das décadas de 1980 a 2000, mas com o objetivo de evidenciar as reciprocidades entre os documentos referenciais da museologia internacional e as discussões brasileiras. A segunda publicação abordará a produção da museóloga paulista Waldisa R. C. Guarnieri (1935-1990), que teve grande expressão no cenário da museologia brasileira e especial projeção no ICOM, notadamente no ICOFOM, a partir da elaboração de textos teóricos, projetos museológicos e programas acadêmicos. Ação Realização de duas publicações Indicador Envio das publicações à UPPM 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. - - - 1 1.11. Comunicação e imprensa Objetivo: Garantir a divulgação de todas as atividades realizadas pela Pinacoteca do Estado de São Paulo. Garantir a estreita comunicação entre o público e o Museu. Ação: - Manter o site atualizado e em funcionamento durante todos os dias do ano; - Fornecer clipping de Comunicação com as principais matérias publicadas na imprensa escrita e internet; - Avaliar pesquisa de público; - Publicar o relatório Anual da Pinacoteca do Estado de São Paulo a fim de distribuí-lo a grupos de interesse. - Participar, em parceria com a Associação Cultural Fórum Permanente, da elaboração e manutenção, ao longo do ano de 2010, do site “Fórum Permanente: museus de arte – entre o público e o privado”, uma plataforma virtual de reflexão, diálogo e informação sobre museus de arte para toda a área cultural, assegurando o gerenciamento geral da arquitetura de informação e dos acervos digitais, o desenvolvimento de conteúdo, revisão de textos e publicações, o desenvolvimento de design gráfico e pesquisa de conteúdo, publicação e formatação do conteúdo publicado, criação das pastas de cada evento, publicação de currículos dos convidados, tratamento e publicação de imagens, personalização do visual de cada evento, pesquisa de eventos, recebimento e leitura de emails, redação de notícias, atualização da seção “agenda”, redação e envio de newsletters. Ação Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Manter o site atualizado (inserção de compras e contratações, relatório anual, ouvidoria, trabalhe conosco, ficha técnica e link para o site da SEC) e atualização semanal do site Fornecer clipping de Comunicação com as principais matérias publicadas na imprensa escrita e internet Publicar o Relatório Anual Relatório informativo (entregue juntamente com o relatório trimestral) 1 1 1 1 Relatórios de Comunicação (entregue juntamente com o relatório trimestral) 1 1 1 1 Entrega de Relatório de pesquisa com tabulação (periodicidad e trimestral) Entrega de Relatório de pesquisa com tabulação (periodicidad e trimestral) Entrega de Relatório de pesquisa com tabulação (periodicidad e trimestral) 1 1 1 Relatório entregue a UPPM Avaliar pesquisa de público Notificar opiniões com o objetivo de enfoque qualitativo, instrumental e de suporte estratégico em pesquisa presencial Em parceria com a Associação Fórum Permanente, participar da elaboração e manutenção do site ao longo de 2010 Relatório entregue à UPPM 1.12. 1 Elaboração de relatório de pesquisa com tabulação na área do educativo e da comunicação (pesquisa de satisfação) 1 Memorial da Resistência de São Paulo Objetivo: O Memorial da Resistência de São Paulo, antigo Memorial da Liberdade, compreende o antigo espaço prisional ocupado pelo DEOPS/SP, no andar térreo do edifício da atual Estação Pinacoteca, voltado para a preservação das memórias da resistência e repressão políticas, principalmente nos períodos dos governos ditatoriais. O programa museológico do Memorial está estruturado em procedimentos de pesquisa, salvaguarda e comunicação patrimoniais, orientados sobre enfoques temáticos que evidenciam as amplas ramificações da repressão e as estratégias de resistência, por meio de seis linhas de ação: Centro de Referência, Lugares da Memória, Coleta Regular de Testemunhos, Exposições, Ação Educativa e Ação Cultural. O Memorial foi inaugurado em 24 de janeiro de 2009 com a abertura de seu espaço expositivo e conta com um projeto de ação educativa que se propõe à construção de diálogos entre o discurso expositivo e o público, por intermédio do desenvolvimento de processos formativos para educadores (ensino formal e não formal), da realização de visitas orientadas e da produção de materiais pedagógicos de apoio. Em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo o Memorial organiza, desde 2008, os Sábados Resistentes, seminários que buscam debater questões sociopolíticas atuais, em paralelo com eventos do passado, visando ao conhecimento de outra versão da história do Brasil. Os Sábados Resistentes acontecem em um sábado de cada mês do período letivo e tem como objetivo colaborar na valorização dos princípios democráticos e no respeito aos direitos humanos. Dentro do seu espaço também é objetivo do Memorial organizar exposições temporárias que possam discutir e evidenciar as amplas ramificações da repressão e as estratégias de resistência. Em 2010 serão organizadas as duas mostras a seguir: Elifas Andreato: trajetória de um militante A mostra pretende apresentar a trajetória de Elifas Andreato, um dos maiores artistas gráficos do Brasil: teve uma infância pobre, foi analfabeto até a adolescência, operário e militante político perseguido pela ditadura. Embora não tenha tido instrução formal, é uma referência no mundo artístico e intelectual, chegando a ser professor de artes na Universidade de São Paulo. Através de sua arte é possível conhecer a militância política, seja nas capas dos discos e revistas, nos cartazes de teatro, além de tantos outros trabalhos. Buena Memoria Projeto expositivo do fotógrafo argentino Marcelo Brodsky que apresenta o mundo da repressão e do desaparecimento forçado de pessoas vítimas da ditadura instaurada na Argentina, a partir de álbuns de fotografias. Ações: - Abertura ao público do Memorial da Resistência de São Paulo; - Realização de visitas educativas no Memorial da Resistência de São Paulo; - Realização de mostras temporárias; - Realização dos Sábados Resistentes; - Elaborar o Planejamento Estratégico do Memorial da Resistência de São Paulo, com vistas à definição e desenvolvimento de sua política institucional, a fim de dar bases para a consolidação do Memorial como centro gerador e disseminador de conhecimentos sobre as memórias da resistência e da repressão políticas no Estado de São Paulo. Ação Indicador Manter o Memorial aberto ao público Dias abertos ao público 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 75 78 79 74 Total 306 A abertura ao público para visitação acontece de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 10h00 às 18h00, exceto nos dias 1 de janeiro, 24 de fevereiro (terça-feira de Carnaval), 24, 25, 31 de dezembro e primeiro e segundo turno das eleições. Vale ressaltar que em 2010 acontecerá a Copa do Mundo e que, após definidos as datas e horários dos jogos da seleção brasileira, talvez se faça necessário o fechamento do Museu naqueles dias. A visitação ao Memorial é gratuita em todos os dias da semana. Ação Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Total Atender visitantes em visitas educativas Número de visitantes Realizar exposições temporárias Organizar os Seminários Sábados Resistentes Elaborar Planejamento Estratégico Número de exposições Número de Seminários realizados 1.13. Entrega do Planejamento Ampliação do Acervo 1500 3500 3000 1 2 4 4 1 2000 10.000 1 2 5 15 Objetivo: Elaborar e implantar um programa de aquisições regular de obras para o acervo museológico do Museu, a partir de suas conceituações e ressonâncias, com formulação de estratégias de médio e longo prazo, articulando iniciativas públicas e privadas. As aquisições de obras com verba do Contrato de Gestão, na ordem de R$ 1.500.000,00, deverão ser voltadas para produção histórica (produzidas até a década de 1980) e deverão ser precedidas de aprovação por parte do Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca. Ação: - Implantar programa de aquisição de obras Ação Indicador Implantar Programa de Aquisição de Obras Envio de Relatórios sobre as obras adquiridas, juntamente com os Relatórios Trimestrais 1.14. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1 1 1 1 Liceu de Artes e Ofícios As negociações em curso entre o LAO e a Pinacoteca serão direcionadas no sentido da obtenção de cessão de galpões do LAO para abrigar simultaneamente a implantação de uma reserva técnica e uma área para exposições temporárias de acervos em comodatos da Pinacoteca. A Reserva Técnica será compartilhada por museus do estado, especificamente nomeados: MAS – Museu de Arte Sacra; MCB – Museu da Casa Brasileira e a Pinacoteca e será implementada conforme projeto arquitetônico que será definido. Ações: -Contratação de serviços de arquitetos para elaboração de projeto executivo para instalação de reservas técnicas (a serem compartilhadas com Museus da Secretaria de Estado da Cultura) e espaços de exposição em galpões do Liceu de Artes e Ofícios, na Avenida da Cantareira, a serem utilizados para o armazenamento de obras do acervo da Pinacoteca do Estado, e para a apresentação de obras contemporâneas de seu acervo, e de obras pertencentes a coleções particulares que venham eventualmente a ser cedidas em comodato. -Contratação de serviços de consultoria em museologia e história para elaboração de projeto de avaliação e de novo programa museológico para o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, e de serviços de arquitetos para a elaboração de projeto executivo de revitalização deste espaço. Ação Indicador Contratação de serviços de arquitetos para elaboração de projeto executivo Contratação de serviços de consultoria em museologia e história 1.15. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Envio do Relatório sobre o serviço contratado 1 - - - Envio de Relatório sobre o serviço contratado - 1 - - Projeto Pinacoteca Contratação de serviços em consultoria em projetos museológicos para avaliação e aprimoramento da proposta da Pinacoteca, que orientará a ampliação das atividades do Museu nas próximas décadas, por meio da ocupação de novos espaços e desenvolvimento de linhas de trabalho de salvaguarda e comunicação, voltados para a produção de artes visuais; em articulação com os espaços e programas já desenvolvidos pela Instituição em todas as outras áreas. Ação Indicador Contratação Consultoria 1.16. de Envio de Relatórios sobre os serviços contratados 1º Trim. 2º Trim. - 3º Trim. - 4º Trim. 1 Metas Aditivas São Metas Aditivas aquelas ações cuja realização depende de captação de recursos ou de novo aporte por parte da Secretaria, por meio de aditamento ao Contrato de Gestão. 1.16.1. Nova Exposição de longa duração do acervo Desde 2007, a atual exposição de longa duração do acervo está sendo reavaliada sob óticas diversas visando a sua renovação. O Núcleo de Pesquisa realizou ao longo de 2008 e 2009 encontros com profissionais da área de museus e personalidades ligadas à história da Pinacoteca, no sentido de reunir depoimentos que fundamentem teoricamente a elaboração de novas leituras do acervo. Além disso, foi realizada, em 2008, uma pesquisa conduzida junto aos visitantes (maiores de 15 anos e não participantes de visitas monitoradas ou grupos agendados) para avaliar a opinião desse público em relação à mostra. Durante o ano de 2009, elaborou-se uma nova proposta de apresentação do acervo, a partir do trabalho de um grupo envolvendo todos os setores do museu, já encaminhada para apreciação da SEC. Em 2010, espera-se que este projeto para uma nova exposição de longa duração seja implantado, contando com uma reformulação do espaço físico, ação esta que dependerá da captação de recursos específicos. 1.16.2. Exposição de longa duração do acervo de gravuras Durante as discussões para o desenvolvimento do projeto de uma nova exposição de longa duração do acervo, ganhou consistência a proposta de criação de um espaço voltado especificamente para a apresentação do acervo de gravuras do Museu. Este espaço, que já havia sido pensado de maneira genérica em 2005, quando foi criado o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, no terceiro andar da Estação Pinacoteca, responderia à necessidade de condições físicas especiais para a apresentação do nosso destacado acervo de gravura brasileira; que tem tido considerável aumento nos últimos anos. Propomos, assim, que em 2010 seja elaborado um projeto técnico de constituição desse espaço por meio da formulação de uma proposta de exposição de longa duração do acervo de gravura, ocupando uma sala e o mezanino do terceiro andar da Estação Pinacoteca. 1.16.3. Programa de Exposições Temporárias nos edifícios da Pinacoteca. Este Programa é formado por exposições com duração entre 2 e 3 meses, que ocorrem nas diferentes salas dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pinacoteca Luz e Estação Pinacoteca), com projetos curatoriais especialmente desenvolvidos para apresentar ao público um panorama da produção de importantes artistas nacionais e estrangeiros, dos mais diferentes períodos da história da arte, bem como oferecer uma instigante possibilidade de confronto com o acervo do Museu e possibilitar alternativas de leituras complementares. - Este programa estrutura-se, basicamente, em torno de quatro eixos: Exposições Históricas, Exposições de Arte Contemporânea, Exposições de Fotografia e Exposições de Gravuras. Ações: Implantar o programa de exposições temporárias programado para 2010. A programação de 2010 foi em grande parte concebida em torno das comemorações do bicentenário da independência de diversos países da América Latina (Argentina, Colômbia, México e Chile), que se celebra no próximo ano. Exposições Históricas: 1) Exposição: Brasiliana do Itaú Curadoria: Carlos Martins e Valéria Piccoli Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz Nos últimos anos, o Grupo Itaú tem reunido um notável acervo de obras relativas à iconografia de artistas viajantes no Brasil. A Coleção Itaú conta atualmente com cerca de 6.000 peças, que abrangem desde pinturas do holandês Frans Post (1612-1680) até as primeiras edições dos mais conhecidos álbuns iconográficos produzidos durante o século XIX sobre o país. Entre elas, vale destacar os raros Panorama da cidade de São Paulo de Arnaud Julien Pallière (17841862), datado de 1821, e o Casamento de D.Pedro I e D.Amélia de Beauharnais de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), de 1829, uma das poucas pinturas produzidas pelo artista francês durante seu período de residência de 15 anos no Rio de Janeiro. A exposição apresentará uma seleção deste acervo que seja representativa de sua variedade e abrangência, mas que possa, ao mesmo tempo, revelar ao público aquilo que a torna diversa das demais coleções de mesmo perfil que existem no país. 2) Exposição: Oro - Arte Prehispanico de Colombia/Ouro - Arte Pré-Hispânica da Colômbia Curadoria: Museo del Oro, Bogotá Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz Conhecida como a mais importante coleção em seu gênero do mundo, o acervo de peças de ouro do Museo del Oro em Bogotá, abriga milhares de itens das diferentes culturas préhispânicas que se sucederam na América andina ao longo de mais de 5.000 anos. A mostra a ser apresentada na Pinacoteca contará com cerca de 150 artefatos em ouro, complementados com objetos arqueológicos de cerâmica, madeira, e outros materiais, oferecendo um panorama da diversidade e alto grau de desenvolvimento tecnológico alcançado por aquelas culturas. 3) Exposição: Índios e viajantes na Coleção Brasiliana (título provisório) Curadoria: Carlos Martins e Valéria Piccoli Local: sala Brasiliana Em continuidade ao programa de exposições em torno da Coleção Brasiliana – Fundação Estudar na Pinacoteca do Estado, esta quinta mostra propõe um recorte curatorial que venha colocar em questão a maneira como o indígena brasileiro foi representado e como seus hábitos e costumes foram compreendidos por alguns dos viajantes estrangeiros que estiveram no Brasil durante o século XIX. Visto hora como o bárbaro inculto, hora como o epítome do “bom selvagem”, as diversas tribos de índios brasileiros foram estudadas por esses viajantes nos diversos aspectos do seu comportamento, avaliadas e classificadas segundo seu grau de evolução, sempre tendo em vista os parâmetros e valores iluministas que balizavam, naquele momento histórico, a civilização européia. As imagens que resultam desse contato entre índios e estrangeiros, disseminadas em álbuns de viagens, e mesmo em pinturas apresentadas em salões europeus, são uma fonte preciosa para elucidar a maneira como diferentes culturas se olham, julgam e imaginam aquilo que não compreendem com clareza. A exposição reunirá uma seleção de gravuras presentes em álbuns iconográficos como o do príncipe de Wied-Neuwied (1782-1867), de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e Johann Moritz Rugendas (1802-1858), entre outros. No campo da pintura, estarão em exposição a Paisagem à beira rio com índios, do pintor francês François Auguste Biard (1798-1882), pertencente à coleção de Zózimo Gomes da Costa, assim como Índios da Amazônia adorando o Deus-Sol, também de Biard, do acervo da Coleção Brasiliana. 4) Exposição: Antonio Berni, uma retrospectiva Curadoria: Roberto Amigo Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz Mostra retrospectiva do grande artista argentino Antonio Berni (Rosário 1905 – Buenos Aires 1981), organizada pelo Museo Nacional de Bellas Artes, de Buenos Aires, dentro do convênio de cooperação entre aquele museu e a Pinacoteca do Estado. Berni é um dos mais emblemáticos artistas da história da arte na Argentina, com uma extensa obra em pintura, gravura, desenho e objetos, que vai de um realismo de inspiração metafísica nos anos 1930 ao um imaginário crítico e ácido marcadamente Pop nos anos 1960-70. Também característico de sua produção é sua experimentação de matérias e suportes, assim como nas formas de apresentação de seu trabalho, sempre cenográficos e próximo à idéia de instalação. 5) Exposição: Dibujar el Espacio/Desenhar o espaço Curadoria: Ariel Jimenez Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz Parte da importante Coleção Cisneros de Arte Latino-americana, a exposição com cerca de 70 peças entre pinturas, esculturas, objetos e desenhos, mostra o processo de passagem, desenvolvido pelo trabalho dos artistas, do plano pictórico para o espaço, na história da arte da Venezuela e do Brasil, entre 1947 e 1987. Apresenta uma oportunidade rara para o público brasileiro de ver obras fundamentais desse período ao mesmo tempo em que oferece a possibilidade de leituras comparativas e complementares. 6) Exposição: Paulo Werneck – Murais para o Brasil Curadoria: Carlos Martins Local: Salas Bardi, Pinacoteca Paulo Werneck (1907-1987) é um artista carioca que atuou principalmente como muralista, sendo responsável pela introdução da técnica do mosaico na execução de painéis para decoração de arquitetura no Brasil. Foi grande colaborador de arquitetos renomados do modernismo brasileiro, como Oscar Niemeyer, Afonso Eduardo Reidy, os irmãos Milton e Maurício Roberto, entre outros. Dentre seus painéis mais famosos, estão os realizados para o edifício do Ministério da Fazenda, do IRB e Banco Boavista, no Rio de Janeiro, assim como os da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, Belo Horizonte, e do Palácio do Itamaraty, em Brasília. O acervo particular de Werneck, composto de projetos de murais, desenhos, fotografias e documentos, tem sido mantido pela família e, desde 2004, está sendo recuperado e catalogado no âmbito do Projeto Paulo Werneck, que conta com o patrocínio da Petrobrás. Como resultado deste trabalho, coordenado pela pesquisadora Claudia Saldanha, neta do artista, 43 painéis de Werneck foram recentemente tombados pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Outros ainda foram descobertos e atribuídos ao artista, como é o caso de dois murais que decoram o Estádio do Maracanã, também no Rio. A exposição Paulo Werneck – Murais para o Brasil é a primeira oportunidade oferecida ao público de observar e avaliar a produção deste artista, que certamente se coloca entre os pioneiros da arte abstrata no Brasil. Trata-se de uma iniciativa do Projeto Paulo Werneck e reúne 110 pinturas em guache sobre papel – método usado pelo artista para planejar suas obras –, além de 35 fotografias de murais realizados pelo artista em diferentes cidades brasileiras. A mostra já foi apresentada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro em 2008. 7) Exposição: Concretos e concreções no acervo da Pinacoteca Curadoria: Ivo Mesquita Local: Sala Brasiliana, Pinacoteca Seleção de obras de artistas Concretos e seus contemporâneos no acervo da Pinacoteca do Estado, e que revelam o caráter experimental e avançado da produção artística brasileira entre os anos 1950-66, e que afirmam os esforços de produzir uma arte abstrata e racional, assim como criar um campo autônomo para as práticas artísticas, integradas em um grande programa de modernização e desenvolvimento da sociedade e da cultura brasileiras. 8) Exposição Portinari na Coleção Castro Maia Curadoria: Museus Castro Maya – Rio de Janeiro Local: Salas Bardi, Pinacoteca Luz Raimundo Ottoni de Castro Maia, conhecido filantropo, colecionador e bibliófilo, foi um dos mais importantes colecionadores da obra de Cândido Portinari. No Museu da Chácara do Céu, parte dos Museus Castro Maia no Rio de Janeiro, podem ser vistos importantes trabalhos coletados ao longo da carreira do artista, desenhos e projetos, assim como séries encomendadas especialmente pelo colecionador. A mostra traz a São Paulo esse magnífico conjunto de Portinari, que propicia uma visão muito completa da obra do artista. 9) Exposição: Performances artísticas na Pinacoteca do Estado Curadoria: Gabriel Moore e Juliana Rego Ripoli Local: Galeria do Museu, Pinacoteca Luz Entre as décadas de 1970 e 1980, a Pinacoteca do Estado foi palco de inúmeros eventos artísticos que envolviam elementos das artes visuais, do teatro e da música. Conhecidos como performances ou happenings (apesar de nem sempre entendidos como sinônimos), tais eventos marcaram um importante período da trajetória da Instituição. Dada sua natureza efêmera e conceitual, os poucos registros existentes dessas atividades encontram-se no Arquivo Permanente da Pinacoteca do Estado. A exposição destes conjuntos de documentos é uma importante oportunidade para apresentar ao público a complexidade desse importante gênero artístico na história de um dos mais tradicionais museus de artes da cidade. Tal oportunidade também permitirá uma necessária reflexão e pesquisa sobre o gênero e suas formas de registro e preservação dentro de instituições museológicas. Recursos/características: exposição de reproduções e originais de documentos textuais e fotográficos - plotagem e vitrines (entre 30 e 40 itens) e reprodução de documentos audiovisuais - gravações de época e depoimentos de artistas (uso de monitor e aparelho de DVD ou computador). 10) Exposição: Andy Warhol Curadoria: Philip Larratt-Smith Local: Estação Pinacoteca, quarto andar mais a sala 3 no terceiro andar Andy Warhol (1928-1987) é não apenas um dos mais populares nomes da Pop Art surgida na década de 1960, como também um dos mais influentes artistas norte-americanos do período do pós-guerra. Os aspectos mais característicos da cultura popular – como sexo, morte, as noções de celebridade e auto-exposição – foram amplamente abordados pelo artista no conjunto de seu trabalho. Com ironia e aguda consciência da faceta destrutiva dos valores propostos pela cultura de massa, Warhol é autor de alguns poderosos ícones da arte das últimas décadas, como os retratos de Mao, Jackie Kennedy e Marilyn Monroe. A exposição reúne uma seleção de 11 pinturas, 20 gravuras, 36 trabalhos fotográficos, 2 instalações, bem como alguns filmes importantes realizados pelo artista ao longo de sua carreira. Todas as obras pertencem à coleção do The Andy Warhol Museum, de Pittsburgh. A mostra já foi apresentada em junho de 2009 no Museo de Arte del Banco de la República em Bogotá, Colômbia. Exposições de Arte Contemporânea: 1) Exposição: Elizabeth Jobim Curadoria: Taisa Palhares Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 3 Elizabeth Jobim (Rio de Janeiro, 1957). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. O trabalho da artista tem origem na observação de pequenas pedras que Jobim dispõe sobre a mesa de seu atelier. A artista afirma que seu trabalho “vem desse momento de olhar as coisas, de como as vemos, mas também de como construímos nossa visão por uma espécie de geometria que organiza nossa percepção da espacialidade das coisas e do mundo”. Forma-se em comunicação visual na PUC-RIO e especializa-se em história da arte e da arquitetura no Brasil, entre 1988 e 1989. Começa a expor nos anos 80, tendo participado das exposições Como vai você, geração 80?, em 1984 e Rio Hoje, em 1989. De 1990 a 1992, faz mestrado em belas-artes, na School of Visual Arts de Nova York. Em 2005, Elizabeth Jobim realizou o trabalho Aberturas para a Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. Pela primeira vez, a artista criou uma instalação pictórica que buscava atender as especificidades da sala expositiva, numa espécie de pintura de encaixes em que o espaço da tela sugeria uma continuidade com o espaço físico. Em 2008, ela apresenta Endless Lines no Lehman College Art Gallery, em Nova York, na qual dá sequência ao trabalho com instalações em telas em grandes dimensões que postas em conjunto sugerem uma dinâmica infinita de linhas e cores. Nesta mostra na Estação Pinacoteca, Jobim pretende apresentar pela primeira vez em São Paulo essas instalações de pintura, criando uma série específica e inédita para uma das salas do museu. 2) Exposição: Cássio Michalany Curadoria: Taisa Palhares Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 1 Cássio Michalany (São Paulo SP 1949). Pintor, desenhista e professor. Estuda desenho com Luiz Paulo Baravelli (1942) e Frederico Nasser (1945) entre 1967 e 1968, em São Paulo. Exerce a atividade de professor entre 1969 e 1985, lecionando desenho no Curso Universitário, na Faculdade Farias Brito, no Instituto de Arte e Decoração - IADE e no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Em 1973, forma-se arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Em sua produção, o artista parte da crítica à pintura como representação do mundo e volta-se às questões relativas ao espaço, cor, brilho e matéria. Suas primeiras obras mais significativas, realizadas entre 1979 e 1980, são pintadas sobre lona crua, apresentando áreas regulares e autônomas. Em 1983, realiza quadros monocromáticos. Durante a década de 1990, passa a apresentar, em suas séries, a permutação de faixas de cor. Em 2001, a editora Cosac & Naify publica o livro Cássio Michalany: pinturas, com texto do crítico de arte Rodrigo Naves. A exposição de Cássio Michalany na Estação Pinacoteca apresenta seis telas modulares (cada uma formada por três partes) elaboradas em 1991 para uma mostra individual no Centro Cultural São Paulo, e desde então nunca mais mostradas ao público. Neste conjunto, concebido como uma espécie de site-specific, o artista irá explorar pela primeira vez um método de composição baseado na permutação entre partes iguais de cores diferentes, formando a partir de elementos simples um grande número de combinações possíveis. Após a mostra, o conjunto será doado à coleção da Pinacoteca do Estado de São Paulo. 3) Exposição: Monica Nador Curadoria: Rafael Vogt Maia Rosa Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 2 Nos últimos anos a pintora Monica Nador (Ribeirão Preto, SP, 1955) vem se dedicando primeiramente a uma prática de pintura junto a coletivos sociais e diretamente vinculada à arquitetura ou voltada a uma transformação da paisagem urbana. A mostra na Pinacoteca pretende mostrar a outra produção da artista, sua pintura individual, nos últimos dez anos. 4) Exposição: Carmela Gross Curadoria: Ivo Mesquita Local: Estação Pinacoteca, quarto andar Descrição: Exposição retrospectiva da artista paulista Carmela Gross (São Paulo, 1946), a primeira em um museu, apresentará uma visão da sua produção, tomando as noções de corpo e paisagem como princípios fundantes e articuladores do trabalho. Vive e trabalha em São Paulo. Desde a década de 1970, vem desenvolvendo experiências em varias linguagens como desenho, gravura, carimbos, xerox e videoarte. 5) Exposição: Baselitz + Artistas Brasileiros Curadoria: Paulo Venâncio Filho (+ Regina Teixeira de Barros) Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, salas 1 e 2 (artistas brasileiros na sala 3) Descrição: Conjunto de 20 pinturas do artista alemão Georg Baselitz (Colônia 1938), figura fundamental na volta à pintura dos anos 1980, produzidas nos últimos dez anos. Ao lado dessa mostra será apresentado um conjunto de pintores brasileiros no acervo da Pinacoteca e que têm uma relação com o artista alemão. 6) Exposição: Manchuria Visión Periférica Curadoria: Fernando Llanos (Ana Paula Nascimento) Local: Estação Pinacoteca. Terceiro andar Manchuria Visión Periférica é a primeira exposição retrospectiva dos cinqüenta anos de trajetória artística de Felipe Ehrenberg (Cidade do México, 1943), único artista latinoamericano a fazer parte do movimento Fluxus. A proposta da mostra é apresentar suas experimentações plásticas em livros, desenhos, intervenções e performances. Este projeto é parte da itinerância pela América do Sul da mostra organizada pelo Museu de Arte Moderna da Cidade do México. 7) Exposição: Bené Fonteles Curadoria: o artista e Juliana Rêgo Descrição: Mostra de desenhos, diversas formas de impressão, realizados pelo artista de origem brasiliense Benê Fonteles (Bragança, PA, 1953), durante os anos 1970-80 em torno da figura de Yoko Ono. Projeto Octógono Arte Contemporânea Curadoria: Ivo Mesquita Local: Espaço do Octógono, Pinacoteca Luz Descrição: Quatro projetos de artistas contemporâneos especialmente desenvolvidos para esse espaço do museu. Artistas convidados para 2010: 1) Vera Chaves Barcellos Vera Chaves Barcellos nasceu em Porto Alegre, RS, em 1938, onde vive e trabalha. Formada em música e artes plásticas pelo Instituto de Belas-Artes, em Porto Alegre, aperfeiçoou-se na Europa, entre 1961 e 1964. De volta ao Brasil, em 1965, dedica-se exclusivamente à gravura. Na década de 1970, começa a utilizar a fotografia, combinando-a com serigrafia. A partir de 1974, realiza a série “Testarte”, que é apresentada na Bienal de Veneza em 1976 e na Bienal de São Paulo em 1977. É contemplada com uma bolsa de estudos do British Council, em 1975, quando faz estágio de seis meses no Croydon College of Art and Technology, estudando a fotografia e sua relação com as artes gráficas. Integra também o grupo “Nervo Ótico”, que atua em Porto Alegre, em 1977 e 1978. É uma das criadoras do Espaço N.O. (1979-1982). Nos anos 1980, inicia o trabalho “Atenção, Processo Seletivo do Perceber”, com o qual dá continuidade às pesquisas sobre percepção. Em 1986, muda-se para Barcelona, mantendo, a partir de então, atividades no Brasil e na Espanha. Em 2003, cria, a partir da doação de sua coleção particular, a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Porto Alegre, destinada à difusão, preservação e divulgação da arte contemporânea. Em 2007, o Centro Cultural Santander de Porto Alegre apresenta a retrospectiva “O Grão da Imagem, Uma Viagem Pela Poética de Vera Chaves Barcellos”. 2) Carlito Carvalhosa Carlito Carvalhosa (São Paulo, 1961) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua obra se ocupa predominantemente dos campos da pintura e da escultura. Ainda na década de 1980, integrou o Grupo Casa 7, de São Paulo, com Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro. Como eles, produziu pinturas de grandes dimensões, com ênfase no gesto pictórico. No fim dos anos 1980, realizou quadros com cera pura ou misturada a pigmentos. Posteriormente, passou a realizar esculturas com materiais diversos e predominantemente de aparência orgânica e maleável. Em 1989, recebeu bolsa do Deutscher Akademischer Austauch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico], e permaneceu em Colônia, Alemanha, até 1992. Em meados da década de 1990, realizou as “ceras perdidas” e esculturas de porcelana, explorando as propriedades estéticas dos materiais. Carlito Carvalhosa vem buscando expandir de diferentes formas os campos das pesquisas pictóricas e escultóricas, seja nas suas esculturas em gesso, seja nas “pinturas” sobre espelhos. Estudou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 2000, foi publicado o livro Carlito Carvalhosa, pela editora Cosac & Naify, com textos de Rodrigo Naves, Alberto Tassinari e Lorenzo Mammì. Esteve presente na 18ª Bienal Internacional de São Paulo (1985); na 2ª Bienal de Havana (Cuba, 1986); na Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal de São Paulo (1994); e na 3º Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, Brasil. 3) Ignasi Aballi Ignasi Aballí (Barcelona, 1958) é um dos mais destacados artistas espanhóis contemporâneos, tendo realizado importantes mostras individuais no Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madri) e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Participou também na 52ª Bienal de Veneza. No trabalho de Ignasi Aballí é possível constatar uma contínua reflexão sobre os materiais e processos de criação artística, com especial incidência na pintura e na fotografia, que são protagonizados tanto como meios quanto como conceitos e paradigmas artísticos. A sua obra convoca questões relativas à simulação, à especificidade dos modos de representação, às convenções da ilusão material e aos aspectos do social, subjacentes a todo o processo produtivo, como há também uma significativa acuidade sobre a idéia do tempo como agente construtor da materialidade do discurso artístico. Exposições de Gravura: 1) Exposição: Coletiva de jovens gravadores Curadoria: Carlos Martins Local: Estação Pinacoteca, Gabinete de Gravuras Guita e José Mindlin Projeto em andamento, visando selecionar novos artistas gravadores, cujas práticas, em conjunto, oferecem uma perspectiva da prática da gravura hoje. 2) Exposição: Sarubbi Curadoria: Carlos Martins Local: Estação Pinacoteca, terceiro andar, sala 3 Descrição: Conjunto de 22 gravuras doadas pelos herdeiros do artista paraense Valdir Sarubbi de Medeiros (Bragança, PA, 1939 – São Paulo, 2000) à Pinacoteca do Estado. O artista ficou conhecido pela tematização em pinturas, desenhos, gravuras e objetos do imaginário e motivos decorativos da região da Amazônia. Exposições de Fotografia: 1) Exposição: Ballester Curadoria: Diógenes Moura Local: Salas Bardi, Pinacoteca Luz José Manuel Ballester (Madrid, 1960) apresentará na Pinacoterca uma série inédita produzida em São Paulo entre 2007 e 2009. Serão cerca de 30 imagens (cor) em grandes formatos que fazem parte do trabalho de pesquisa que o artista vem desenvolvendo em grandes cidades sempre dentro de um parâmetro onde a fotografia "interpreta uma forma de vida e de apreciar o mundo". Ballester imagina que os enquadramentos e a poética musculosa e urbana das urbes produzem em sua fotografia um mundo de perguntas muitas vezes sem respostas. 2) Exposição: João Musa Curadoria: Diógenes Moura Local: salas Bardi João Musa (São Paulo, 1951). A exposição A Viagem apresentará 80 imagens (cor/p&b) produzidas a partir dos anos 90 que será desenvolvida em três núcleos a partir do caminho de um viajante fictício: O Viajante Solitário percebe a paisagem intacta; O Viajante Solitário deixa a paisagem intacta para entrar no mundo das recordações; o Viajante Fictício percebe a passagem do tempo e se depara com a paisagem mexida. 3) Exposição: Graciela Yturbide Curadoria: Fundacion Mafre Local: Salas Brasiliana Uma seleção de 150 obras em preto e branco da grande fotógrafa mexicana, nascida em 1941, reunindo imagens da paisagem cultural de seu país natal, bem como de outras culturas de diversas partes do mundo. 4) Exposição: Irmãos Vargas Curadoria: Diógenes Moura Local: galeria do museu Estúdio Vargas Hermanos - Carlos y Miguel Vargas. A mostra, de certa forma, dá seqüencia a um estímulo de memória fotográfica peruana que teve início na Pinacoteca com a exposição das fotografias banhadas a ouro de Martin Chambi, em 2005, e em 2007, com as Quatro Gerações Chambi. Foi no Estúdio Vargas que Chambi trabalhou, estudou e "aprendeu" a fotografar. Os irmãos Carlos e Miguel Vargas são de Arequipa e trabalharam entre os anos de 1914 e 1930. O acervo do Estudio encontra-se atualmente em Lima, sob a custódia dos irmãos Roxana Chirinos Lasoy e Jaime Laso Vargas e tem cerca de 30 mil negativos e placas de vidros originais. Na Pinacoteca serão exibidas cerca de 60 imagens. 1.16.4. Programa de Exposições Temporárias fora do Museu com Ações Integradas ao SISEM Para o ano de 2010 já recebemos solicitação do Museu de Arte do Espírito Santo, em Vitória, para a organização de uma mostra de gravuras de Beatriz Milhazes. 1.16.5. Pinacoteca Contemporânea Em 2010 a continuidade da análise da expansão das atividades de atuação da Pinacoteca será centrada em duas vertentes principais, ambas a serem coordenadas pela OS: aprofundamento da análise da expansão sob a ótica museológica e a elaboração do projeto arquitetônico para o novo edifício. Para a análise da expansão será contratada consultoria museológica especializada, dentre empresas de renome internacional que serão convidadas a oferecer propostas para elaboração desse trabalho. O projeto arquitetônico será escolhido por comissão especialmente designada para decidir sobre os projetos que serão apresentados em concurso internacional, do qual constará necessariamente clausula de cessão integral dos direitos autorais para o contratante do projeto. 1.16.6. Outros Espaços Expositivos A Pinacoteca disporá de dois andares inteiros do prédio do DETRAN para novas exposições temporárias de acervos em comodato e adicionalmente nossa OS se encarregará da administração dos serviços terceirizados de segurança e limpeza do edifício inteiro. A responsabilidade sobre os demais serviços de manutenção daquele edifício, como CFTV, elevadores, bombas, ar condicionado, etc., será definida posteriormente. 1.16.7. Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos - CEM Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos – CEM, com o objetivo de fomentar a reflexão sobre a história e o papel do museu e do contexto em que ele se inscreve, contribuir para a formação e aperfeiçoamento profissional do público interno e externo por meio de atividades interdepartamentais com programas de estágios, cursos, seminários e desenvolvimento de pesquisas específicas. 1.16.8. Preservação das obras da Casa Guilherme de Almeida Colaboração no projeto de conservação e restauro de obras da Casa Guilherme de Almeida, por meio de ações a serem definidas conjuntamente entre as duas Organizações e a UPPM. 2. Iniciativas Estratégicas O Planejamento Estratégico da Pinacoteca do Estado de São Paulo atende a solicitação da Secretaria de Estado da Cultura e coincide com o propósito do museu de elevar seu processo de planejamento a um novo patamar, assimilando novas metodologias à experiência interna de elaboração de planos de longo prazo. O plano foi desenvolvido através de uma série de reuniões de trabalho envolvendo a Diretoria e as Coordenadorias entre maio e setembro de 2009 e entregue a UPPM em setembro do mesmo ano. As Iniciativas Estratégicas planejadas para ocorrerem durante o ano de 2010 são: E1 – Contribuir para a percepção do visitante em relação à natureza preservacionista e artística/cultural da Pinacoteca como resultado da visita • Iniciativas Estratégicas: Orientação e formação contínua para toda a equipe do museu / ampliação do programa Consciência funcional; Definir os objetivos gerais de compreensão da visita do público. • • E2 – Transformar o visitante em um freqüentador Criação e manutenção de cartão fidelidade; Formação constante da equipe para recepção e orientação adequada dos diferentes públicos. • E3 – Consolidar a gestão da Pinacoteca sob o modelo de OS Iniciativa com a SEC visando divulgação do modelo para outros agentes políticos. • E4 – Ampliar a base de parceiros: patrocinadores e associados “Um Dia no Museu” para médias empresas. • • • • • • • • • E5 – Consolidar a Pinacoteca como espaço de incentivo à preservação e à produção artística Criar um Centro de Estudos Museológicos com o objetivo de fomentar a reflexão sobre a história e o papel do museu e do contexto no qual ele se insere, contribuir para a formação e capacitação do público interno e externo, e divulgar ações e realizações; por meio de atividades interdepartamentais, como projetos de avaliação, cursos e seminários, programas de estágios e outros; Formular um Programa de exposições internas (de longa duração e temporárias) e externas, principalmente no estado de São Paulo, articulado com o Programa de pesquisas e o Programa de aquisições; Aprimorar a capacidade operacional das áreas técnicas do museu por meio da qualificação e expansão de seus recursos humanos; Aprimorar a capacidade operacional das áreas técnicas por meio do aumento físico e aquisição de equipamentos para as áreas de armazenamento (Reservas Técnicas) dos acervos artistico-museológico, bibliográfico e arquivístico; Formular um Programa de pesquisas articulado com o Programa de aquisições; E6 – Liderança e protagonismo no processo de fortalecimento das instituições culturais Criar canais para dar visibilidade à produção da Pinacoteca (newsletter), principalmente, pela reformulação do site; Compartilhar experiência com instituição similar no interior do Estado. Compartilhar conhecimento da Pinacoteca com instituição de menor porte; Presença nos fóruns (programar a participação institucional nos fóruns representativos da área cultural); • • • Estabelecer parcerias com instituições museológicas para a criação de redes, visando potencializar esforços. P1 – Trazer o público à Pinacoteca Garantir adequada medida entre os discursos das exposições e da instituição e a inteligibilidade dos mesmos por públicos cada vez mais amplos (exposição Mês da Consciência Negra 2010); Ampliar as ações educativas (iniciar ações educativas no âmbito do projeto Octógono). • P3 – Melhorar a qualidade da visita Formação continuada da equipe (principalmente daqueles que se relacionam diretamente com o público - atendentes e educadores); Criação de um serviço de visitas monitoradas em outras línguas. • P4 – Instituir processos permanentes de avaliação do Visitante/Usuário Desenvolver essas atividades a partir a da criação de um centro de estudos museológicos. • P5 – Estruturar a área de captação de recursos e de relacionamento com os apoiadores Contratar ou desenvolver um profissional. • P6 – Dar visibilidade externa à capacidade gerencial Relatórios Anuais para distribuição. • • • P7 – Fomentar a produção artística-cultural Propor a criação do Prêmio de Artes Visuais para a SEC; Exposições temporárias de artistas contemporâneos que incluem projetos de produção de obras. • P8 – Incrementar a aquisição de obras Estimular o estabelecimento de comodatos com obras de outras instituições e de colecionadores particulares. • • • • C1 – Desenvolver a competência de Marketing e Relacionamento Elaborar um projeto para a constituição da área de marketing. C2 – Aumentar a integração entre as áreas, incluindo os conselhos da instituição, para aprimorar a cultura de trabalho em equipe Realizar encontros para reflexão e integração entre as equipes internas e delas com os conselhos da instituição e entre os conselhos. C4 – Alcançar a estabilidade econômico-financeira Discutir a constituição de um fundo próprio de estabilidade; Aumentar a receita operacional. Ação Indicador Implantar as Iniciativas Estratégicas de 2010 apontadas no Planejamento Estratégico Envio de relatórios de acompanhamento junto dos relatórios semestrais 3. Metas organizacionais 1º Trim. 2º Trim. 1 3º Trim. 4º Trim. 1 Objetivo: Garantir o adequado funcionamento administrativo da Pinacoteca Luz, da Estação Pinacoteca e do memorial da Resistência de São Paulo, bem como a manutenção das atividades da Associação. Ação Enviar os dados de visitação do mês anterior e programação do mês subseqüente Enviar via da DOAR referente ao mês anterior exigida pela Secretaria da Fazenda, devidamente protocolada na CCA-5 Entregar Relatório Quadrimestral para publicação no Diário Oficial Enviar Relação atualizada dos móveis, equipamentos e utensílios Enviar Relatório de custeio das contas de utilidade pública Dar continuidade ao Programa de Desenvolvimento Organizacional PDO Indicador 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. Relatório todo o dia 5 de cada mês 3 3 3 3 Envio todo dia 11 de cada mês 3 3 3 3 Envio até o dia 20 do mês seguinte ao final de cada quadrimestre 1 1 1 Envio ao final do 3º trimestre 1 Envio ao final de cada trimestre 1 1 1 1 Envio de relatórios de acompanhamento junto dos relatórios trimestrais 1 1 1 1 4. Metas financeiras Objetivo: Manter o equilíbrio econômico-financeiro da Associação, a fim de garantir a continuidade e a expansão das suas atividades. Captação de Recursos Próprios Ação: Captação de recursos utilizando instrumentos como a Lei Federal de Incentivo Federal à Cultura - Lei Rouanet, Lei Municipal de Incentivo à Cultura, PROAC, patrocínios, doações de pessoas físicas e jurídicas, contribuição de sócios, bilheteria e venda avulsa de bens e serviços, locação de espaços e outras receitas que tenham vínculo com os museus; - Constituir uma Reserva de Contingência. Ação Desenvolver atividades e produtos visando o incremento Indicador Percentual dos recursos operacionais do Anual 10% do valor Contrato de dos recursos operacionais do Museu Captar Patrocínios* museu captados Gestão Percentual dos patrocínios captados 10% do Contrato de Gestão R$ 200.000,00 ao final do ano Constituir Reserva de Valor adquirido Contingência (*) Incluirá todas as captações de dezembro de 2009 Equilíbrio Financeiro Ações: • Acompanhar e viabilizar o pagamento das despesas contratadas da organização. • Otimizar o uso dos recursos disponíveis. Ação Indicador Controlar o índice de liquidez seca Controlar o Grau de endividamento Controlar despesa com funcionários por área Anual (Ativo Circulante /Passivo Circulante)1 Igual ou maior que 1 ao final do ano Receitas Totais /Despesas Totais2 Igual ou maior que 1 ao final do ano Despesas com funcionários da área meio/ Despesas com funcionários da área fim3 Menor que 0,5 ao final do ano 5. Qualidade dos serviços prestados Objetivo: Identificar o índice de satisfação do público por meio de pesquisas realizadas por amostragem. Ações: • Monitorar o índice de satisfação do público; • Monitorar o índice de qualidade pedagógica dos cursos ministrados. Ação Indicador Averiguar índice de satisfação do público Averiguar índice da qualidade pedagógica dos cursos Pesquisa de satisfação Pesquisa de satisfação Anual 75% 75% 6. Gestão arquivística de documentos 1 Regime de competência 2 Regime de competência 3 Vigilancia e Limpeza são atividades terceirizadas, portanto não consideradas nos cálculos Objetivo: Aplicar critérios arquivístico de identificação, organização e avaliação documental que possibilitem o controle dos documentos desde sua produção até sua destinação final (eliminação ou guarda permanente) visando racionalização dos arquivos e eficiência dos procedimentos administrativos e preservação dos documentos com valor de guarda permanente. Ações: Levantamento dos documentos da área-meio para atualização do plano de classificação e tabela de temporalidade de documentos das atividades-meio. Ação Indicador Atualização do Plano de Classificação e da tabela de temporalidade meio do Estado de São Paulo Levantamento e elaboração da relação de tipologia documental da área meio 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. Entrega da relação de tipologias documentais PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS METAS DO CONTRATO DE GESTÃO • • • • • • • • • • Atraso na entrega do relatório trimestral completo Atraso nas informações solicitadas pela Secretaria Não cumprimento das cláusulas do contrato Entrega de inventário do acervo artístico Incorporação de publicações Memorial da Resistência - visitas educativas Envio de dados de visitação e programação Atingimento da meta anual de satisfação de público Visitas educativas Envio de clippings 15% 10% 15% 10% 10% 10% 10% 05% 10% 05% 4º Trim.