PLANO DE TRABALHO 2010 – ANEXO I
APRESENTAÇÃO
A Associação dos Amigos da Pinacoteca do Estado - desde sua qualificação como Organização
Social em agosto de 2005, e a posterior assinatura de Contrato de Gestão com a Secretaria de
Estado da Cultura - vem se dedicando ao desenvolvimento e aprimoramento das atividades
desse centenário Museu, o mais antigo da cidade na área de artes plásticas.
O primeiro Contrato de Gestão foi assinado em dezembro de 2005, visando à gestão da
Pinacoteca do Estado de São Paulo no triênio 2006-2008. Em dezembro de 2008 foi assinado
um Segundo Contrato de Gestão, desta vez para o qüinqüênio 2009-2013.
Esperamos, ao longo do período coberto pelo segundo Contrato de Gestão, dar continuidade a
esta parceria, buscando sempre a excelência em todas nossas ações, em consonância com as
diretrizes da política museológica definida pela Secretaria de Estado da Cultura
Foi a partir destas premissas, com essas expectativas e levando em consideração a Identidade
Institucional e o Plano Estratégico traçado para os próximos anos de Contrato de Gestão, que
apresentamos à apreciação da Secretaria de Estado da Cultura o presente Plano de Trabalho
para 2010, com proposta de atividades e orçamento correspondente.
Este Plano de Trabalho para 2010 foi estruturado com o objetivo de prosseguir com todos os
programas já desenvolvidos, na busca de um equilíbrio e entrosamento entre as atividades de
salvaguarda e comunicação que configuram a complexa cadeia operatória de nosso processo
de trabalho. Terão assim continuidade a necessária relação entre a exposição de longa
duração do acervo e o programa de exposições temporárias, este na sua ampla diversidade e
abrangência, já historicamente consolidadas; a ênfase nas atividades da área de ação
educativa; o compromisso com os mais rígidos padrões técnicos na preservação dos
diferentes acervos; a preocupação em garantir a maior visibilidade possível para todas as
ações, por meio de diferentes estratégias de comunicação; os esforços para adequada
manutenção física dos edifícios sob nossa guarda; e a busca pela consolidação de parcerias
junto a outras instituições museológicas, sociedade civil e empresariado. Dentre os projetos e
ações contemplados, gostaríamos de destacar:
- Prosseguimento de nosso Programa de exposições temporárias, dentro das diretrizes
adotadas pela Instituição, por meio de proposta já aprovada pelo Conselho de Orientação
Artística da unidade, e que teve como um de seus eixos, a celebração, em 2010, do
bicentenário da independência de diversos países da América Latina.
- Continuação das discussões visando à conceituação do projeto da Pinacoteca
Contemporânea, englobando Reserva Técnica compartilhada e novos espaços expositivos, a
partir das definições do Programa Arquitetônico elaborado em 2009.
- Implantação do projeto de uma nova exposição de longa duração do acervo.
- Ampliação do Acervo Museológico (obras de arte visuais brasileiras).
Integram ainda este Plano de trabalho, outras Iniciativas Estratégicas que derivaram do
Planejamento Estratégico conduzido de maio a setembro deste ano e que foi aprovado pelo
Conselho de Administração em reunião extraordinária de 14 de setembro:
- Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos - CEM
- Elaboração de projeto para criação de uma área de Marketing e de Captação de Recursos
- Elaboração de projeto para criação de um Fundo de Estabilização
- Desenvolvimento do Planejamento Estratégico para o Memorial da Resistência de São Paulo
- Continuidade do Programa de Desenvolvimento Organizacional - PDO
Ao final deste documento é possível encontrar um breve descritivo de cada Iniciativa
Estratégica.
O orçamento que acompanha o Planejamento 2010 cobre os gastos operacionais da
Pinacoteca Luz, Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência e, também, os custos das
Iniciativas Estratégicas que serão implantadas em 2010.
O valor total do orçamento da Pinacoteca do Estado de São Paulo para 2010 alcança R$ 27,98
milhões e é composto das despesas administrativas e operacionais, mais o custo dos projetos
e o custeio das iniciativas estratégicas.
O total das despesas administrativas e operacionais foi orçado em R$ 15,63 milhões, e o custo
dos projetos foi orçado em R$ 10,97 milhões, assim distribuídos: exposições temporárias R$
6,02 milhões; projetos educativos R$ 895 mil; investimentos no valor de R$ 657 mil; e
projetos especiais no total de R$ 3,4 milhões. O valor orçado para custear o desenvolvimento
das iniciativas estratégicas no ano atingiu R$ 1,16 milhões.
Adicionalmente aos custos e despesas do ano, foi incluído no orçamento de 2010 o valor de R$
200.000,00 para a constituição inicial da Reserva de Contingência.
Os recursos previstos no Contrato de Gestão somados à receita operacional do museu
conseguirão financiar integralmente as despesas administrativas e operacionais orçadas para
o ano. A realização das exposições temporárias, projetos educativos, investimentos e os
projetos especiais poderão ser viabilizados por meio da captação de patrocínios específicos,
por meio das leis de incentivo fiscal, tanto federal quanto do estado de São Paulo.
As fontes de financiamento foram assim orçadas:
R$ 15,5 milhões já previstos no Contrato de Gestão 35/2008;
R$ 1,51 milhão das receitas operacionais do museu;
R$ 10,97 milhões, correspondente ao custo total dos projetos, por meio de patrocínios;
Cabe, por fim, registrar as reservas em relação às expectativas de captação de recursos junto à
iniciativa privada para o próximo ano, em função de uma série de razões (indefinições em
torno da Lei Rouanet, limitações orçamentárias do PROAC, ano eleitoral e ano de Copa do
Mundo de Futebol). Este delicado contexto nos impõe o registro de um grave temor acerca da
possibilidade de implementação de muitas das ações a seguir descritas, na medida em que
dependem justamente desta captação para sua concretização.
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Missão
A missão da Pinacoteca do Estado de São Paulo é constituir, consolidar e ampliar, estudar,
salvaguardar e comunicar um acervo museológico, arquivístico e bibliográfico de artes visuais,
produzido por artistas brasileiros ou intrinsecamente relacionado com a cultura brasileira,
seus edifícios e memórias, visando o aprimoramento da experiência do público com as artes
visuais, e o estímulo à produção e ao conhecimento artísticos.
Visão
Museu, espaço de produção e difusão de conhecimento, centro educacional e de inclusão
social.
Valores
•
•
•
•
•
•
Salvaguarda e comunicação dos acervos e edifícios dentro dos padrões técnicos mais
rigorosos
Cumprimento da função educativa compreendida como atuação permanente no
processo de aprimoramento das habilidades de cada indivíduo, buscando seu
desenvolvimento e o da sociedade.
Respeito aos princípios éticos de conduta.
Construção e manutenção de um ambiente de trabalho solidário e estimulante.
Apoio ao desenvolvimento e valorização dos recursos humanos da instituição.
Compromisso, Responsabilidade e Inovação no exercício profissional.
Imagem
Ser reconhecida como referência de qualidade, consistência e dinamismo no cenário
museológico brasileiro e internacional.
Área de atuação
Artes visuais, com ênfase na produção brasileira até a contemporaneidade e gestão do
Memorial da Resistência de São Paulo, ambas em interação com a política cultural da
Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
OBJETIVOS
Geral:
Administrar, supervisionar e gerenciar o Museu de Arte Sacra, em parceria com a UPPM,
garantindo a preservação e divulgação de seus acervos museológicos, bibliográficos e
arquivísticos, em estreita consonância com a política museológica do Estado de São Paulo,
desenvolvida pela Secretaria de Estado da Cultura.
Específicos:
I - Realizar e promover exposições, cursos, palestras, workshops e projetos educativos que
viabilizem o acesso qualificado da população à cultura e educação contribuindo para a
formação de público de museus e que propiciem o intercâmbio da área de patrimônio
histórico entre profissionais, estudantes, entidades e Poder Público.
II - Desenvolver e executar programas e ações que promovam a inclusão social trazendo para
o Museu grupos sociais diversificados e marginalizados, com ênfase nos grupos com riscos de
vulnerabilidade social.
III - Prestar serviços de apoio técnico a outros museus do Estado conforme orientações e
definições da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Estado da
Cultura, através de acordos operacionais ou outra forma de ajuste, nos campos das pesquisas
desenvolvidas pela Pinacoteca do Estado.
IV - Manter atualizada a relação de acervo museológico da Secretária de Estado da Cultura, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Unidade de Preservação do Patrimônio
Museológico - UPPM.
V - Assegurar a manutenção física das edificações bem como a realização de ações de
conservação preventiva e de restauro do acervo em consonância com a UPPM.
VI – Estabelecer, a partir de prévia aprovação da Secretaria de Estado da Cultura, contratos,
convênios, parcerias, termos ou acordos que contribuam para a preservação e divulgação do
museu e de seu acervo, incluindo empréstimo de obras para outras instituições culturais, do
Brasil e exterior.
VII - Gerir ou terceirizar, mediante prévia aprovação e seguindo as normas de procedimento
da Secretária de Cultura e de acordo com a legislação vigente, a venda de produtos
relacionados aos objetivos dos Museus, bem como explorar cafés, restaurantes,
estacionamentos e/ou similares para atendimento dos freqüentadores dos museus,
destinando os recursos gerados para as atividades dos museus.
OPERACIONALIZAÇÃO
A operacionalização deste Plano de Trabalho será desenvolvida por meio de ações técnicas e
administrativas, indicadas abaixo, de maneira a permitir seu acompanhamento e avaliação por
parte da Secretaria de Estado da Cultura.
1. ATIVIDADES TÉCNICAS
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
1.6.
1.7.
1.8.
1.9.
1.10.
1.11.
1.12.
1.13.
1.14.
1.15.
1.16.
Manutenção física e preservação dos edifícios da Pinacoteca Luz e da Estação
Pinacoteca;
Pesquisa, salvaguarda e gerenciamento do acervo artístico;
Abertura do museu ao público;
Visitação pública;
Exposição de longa duração do acervo;
Programa de exposições temporárias;
Programa de ação educativa;
Biblioteca Walter Wey;
Centro de Documentação e Memória;
Ação Cultural;
Comunicação e imprensa;
Memorial da Resistência;
Ampliação do Acervo
Liceu de Artes e Ofícios
Projeto Pinacoteca
Metas Aditivas.
1.1. Manutenção física e preservação dos edifícios da Pinacoteca Luz e da Estação
Pinacoteca
Objetivo: A manutenção física e preservação dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado, o
edifício da Pinacoteca Luz, na Av. Tiradentes, e o edifício da Estação Pinacoteca, no Largo Gal.
Osório, ambos na região da Luz, no centro da cidade de São Paulo, se constituem em uma das
maiores responsabilidades e desafios da OS. São dois edifícios históricos, tombados pelos
órgãos de preservação estadual e municipal, localizados em área de grande poluição
ambiental, que demandam permanente cuidado. Sua adequada preservação é também de
suma importância para a segurança dos acervos ali abrigados, dos profissionais que atuam na
instituição e dos visitantes que a freqüentam. Para tanto, faz-se necessária a realização das
seguintes ações, de natureza sistemática e de longo alcance:
Ações:
- Programa de manutenção predial e conservação preventiva, com a realização de controle de
pragas, limpeza de caixas d´água, manutenção de cabine primária e impermeabilização de
fachada.
- Manutenção e aprimoramento dos sistemas de segurança (prevenção de incêndio, prevenção
de roubos e vandalismo), com a operação das centrais de monitoramento por CFTV, uma em
cada edifício, vinte e quatro horas por dia.
- Implantação de Plano de manutenção preventiva das edificações e instalações, criado em
2009.
Ação
Manutenção predial e
conservação preventiva
Execução de programa
de combate e controle
de pragas
Indicador
1º Trim.
Relatórios
-
Realização de laudo
técnico de avaliação de
infestação com
Relatório
Trimestral com
cópia do laudo
2º Trim.
Relatório
Semestral
Relatório
Trimestral com
indicações das
3º Trim.
Relatório
Trimestral com
indicações das
4º Trim.
Relatório
Semestral
Relatório
Trimestral com
indicações das
(descupinização,
desratização,
desinsetização,
despombalização)
realizada por
profissionais
especializados, com
projeto de controle de
reinfestações
Aprovação do Projeto
de Corpo de Bombeiros,
Instalação de todos os
equipamentos de
segurança e prevenção
de incêndios indicados
no projeto aprovado e,
recebimento do Auto de
Vistoria do Corpo de
Bombeiros (AVCB)
Alvará de
Funcionamento –
Realização de todos os
procedimentos junto à
PMSP para
regularização
Manter em boas
condições e dentro dos
prazos de validade
todos os equipamentos
de combate de incêndio
Manual de Normas e
Procedimentos de
Serviços de Segurança
(instruções que definam
normas e
procedimentos de
segurança
padronizados)
caracterização da
espécie e áreas do
imóvel atingidas
técnico
aplicações
realizadas
aplicações
realizadas
aplicações
realizadas
Posse de Auto de
Vistoria do Corpo de
Bombeiro
s AVCB
Relatório
Trimestral com
Cópia do Auto de
Vistoria do Corpo
de Bombeiros AVCB
-
-
-
Relatório
Relatório
Trimestral com
cópia dos
protocolos de
encaminhamento
na PMSP
Relatório
Trimestral com
cópia do
encaminhamento
realizado na
PMSP
Relatório
Trimestral com
cópia do
encaminhamento
realizado na
PMSP
Relatório
Trimestral com
Cópia do Alvará
de
Funcionamento
Emitido
Relatório
-
Relatório
Semestral
-
Relatório
Semestral
Relatório de
implantação
Relatório
Trimestral com
implantação do
plano
1.2. Pesquisa, salvaguarda e gerenciamento do acervo artístico
Objetivo: Executar todas as ações de pesquisa, documentação/catalogação,
conservação/restauração e gerenciamento, necessárias à preservação e divulgação do acervo
artístico sob responsabilidade da Organização Social, que engloba cerca de 8.000 obras de arte
em diferentes suportes.
As ações de conservação e restauro de obras se desenvolvem pelo Núcleo de Conservação e
Restauro, a partir de um diagnóstico do acervo da Instituição, que é atualizado regularmente.
Atualmente, nenhuma obra do acervo apresenta risco de degradação ou está em processo que
comprometa sua integridade física ou estética, o que nos leva a afirmar que todas as obras se
encontram em bom estado de conservação.
Cabe aqui colocar que os critérios utilizados para determinar o estado geral de conservação de
uma obra de arte são subjetivos. Por exemplo: uma obra pode estar em bom estado de
conservação, sem degradação que comprometa sua estrutura física, mas sem legibilidade
estética suficiente para participar de uma exposição.
Os fatores museológicos considerados para se fazer uma analise do estado geral de
conservação são diversos. As principais ações adotadas dentro da tipologia do acervo da
Pinacoteca e que garante sua conservação preventiva e salvaguarda são:
-acondicionamento, monitoramento ambiental, vistoria periódica, higienização, mapeamento
do acervo, conferência física e segurança física.
Para a conservação curativa são: critérios éticos e estéticos adotados nas intervenções de
restauro, a intervenção minimalista, emprego de materiais e químicos estáveis e reversíveis,
documentação fotográfica, laudos técnicos de conservação e restauro, adoção de normas
técnicas internacionais, entre outros.
A atuação da equipe do Núcleo sobre as obras do acervo tem como metodologia priorizar as
intervenções nas obras que são incorporadas à coleção. Isso se deve ao fato de recebermos
anualmente um número expressivo de obras, que em sua maioria necessitam de intervenções
de conservação e restauro. Após essas medidas elas são acondicionadas em materiais, de
acordo com suas tipologias e encaminhadas as Reservas Técnicas.
Paralelamente a isso, semanalmente, durante a vistoria do acervo em exposição, levantamos
as obras que necessitam de pequenas intervenções e medidas de conservação preventiva e
executamos as ações necessárias.
Temos ainda, dentro do acervo, obras que necessitam de intervenção estética quando
solicitadas para participarem de exposições temporárias, em caráter de empréstimo, ou
mesmo para rodízio do acervo exposto. Esse trabalho é realizado dentro de um cronograma
de atividades e procura somar todas as medidas conjuntas de conservação preventiva que
adotamos para as obras. Surgem ainda imprevistos ocasionais em acidentes naturais, como
galhos de árvores que caem sobre obras expostas no parque ou obras que se deterioram pela
ação do tempo ou mesmo em pequenos acidentes internos ocasionados pelos visitantes.
Dentro da rotina de trabalho atuamos também, ocasionalmente, em algumas obras de outras
coleções, privadas ou de instituições, que participam das exposições temporárias.
São essas as principais atividades que norteiam nossas ações e que serão, trimestralmente,
relatadas a UPPM.
Ações:
- Desenvolver todas as atividades de conservação preventiva: diagnósticos do estado de
conservação, ações de acondicionamento e armazenamento em reserva técnica, supervisão
das condições climáticas das salas de exposição e das reservas técnicas; preparação de obras
para exposições e empréstimos e atividades de restauro, quando necessárias;
- Desenvolver todas as atividades de documentação do acervo artístico, incluindo
documentação de doação, tombamento e catalogação, documentação de empréstimo para
outras instituições e de autorização para reprodução de imagens. Aprimoramento e ampliação
do DONATO – Sistema integrado de documentação do acervo para disponibilização no site da
Pinacoteca;
Ação
Realizar conferência e
atualizar o Inventário
do acervo
Executar ações de
conservação preventiva
e restauro nas obras do
acervo
Digitalizar imagens das
obras para inserção no
DONATO
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Envio do Relatório
completo e do
inventário atualizado
do acervo
-
-
1
-
Envio de Relatórios das
obras restauradas
1
1
1
1
Número de imagens
por trimestre
500
500
500
500
1.3. Abertura do Museu ao público
Objetivo: Abertura ao público dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado de São Paulo
(Pinacoteca Luz e Estação Pinacoteca), para visitação, de terça-feira a domingo, inclusive
feriados, das 10h00 às 18h00, exceto nos dias 1º de janeiro, 24 de fevereiro (terça-feira de
Carnaval), 24, 25 e 31 de dezembro e no primeiro e segundo turno das eleições. Vale ressaltar
que em 2010 acontecerá a Copa do Mundo e que, após definidos as datas e horários dos jogos
da seleção brasileira, talvez se faça necessário o fechamento do Museu naqueles dias.
Ação
Manter o Museu
aberto ao público
Indicador
Dias abertos ao
público
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
75
78
79
74
Total
306
1.4. Visitação pública
Objetivo: Atingir público visitante do Museu, quantificado por meio de contagem no
momento de ingresso. Acesso nos dias e horários de abertura, condicionado ao pagamento do
ingresso, ao custo de R$6,00, inteira e R$3,00 meia entrada. Aos sábados o ingresso é livre.
Ações:
- Desenvolver todas as atividades que garantam visibilidade institucional, de forma a atrair o
público visitante.
Ação
Desenvolver
atividades que
garantam visibilidade
institucional para
Pinacoteca Luz
Desenvolver
atividades que
garantam visibilidade
institucional para
Estação Pinacoteca
Desenvolver
atividades que
garantam visibilidade
institucional para
Memorial da
Resistência de São
Paulo
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Número de
Visitantes
90.000
90.000
90.000
90.000
360.000
Número de
Visitantes
5.000
11.000
6.000
5.000
27.000
Número de
Visitantes
7.500
9.000
9.000
7.500
33.000
1.5. Exposição de longa duração do acervo
1.5.1. Atual Exposição de longa duração do acervo.
Objetivo: A atual exposição de longa duração do acervo da Pinacoteca, que ocupa o segundo
andar do edifício da Pinacoteca Luz, conta com 17 salas e outros cinco espaços expositivos
(átrios e corredores), apresentando atualmente cerca de 800 obras, que oferecem um
panorama do percurso das artes plásticas brasileiras nos séculos XIX e XX. Sua proposta
expográfica foi delineada há dez anos, quando da reinauguração do edifício em 1998,
definindo-se a partir de um percurso cronológico que inclui salas temáticas e também
monográficas.
Cabe também destacar o conjunto de 49 esculturas em exposição no Parque da Luz, que
recebem igualmente todos os cuidados de conservação preventiva necessários para sua
adequada preservação. Esta meta acompanha a disposição atual do acervo.
Ações:
- Avaliação trimestral do estado de conservação de todas as obras do acervo expostas na
mostra de longa duração, incluindo medidas de higienização realizadas.
Total
Ação
Indicador
Avaliar o estado de
conservação das
obras do acervo
expostas na mostra
de longa duração,
incluindo medidas de
higienização
realizadas
Número de obras em
exibição na
exposição de longa
duração
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Cerca de 800
obras
Cerca de 800
obras
Cerca de 800
obras
Cerca de 800
obras
1.6. Programa de Exposições Temporárias
Objetivo: O Programa de Exposições Temporárias é composto por mostras com duração entre
dois e três meses, que são apresentadas nos espaços expositivos dos dois edifícios do Museu,
ou em outras instituições culturais, do Brasil e no estrangeiro.
Este programa estrutura-se, basicamente, em torno de quatro eixos:
Exposições Históricas: São mostras de grandes nomes ou questões da história da arte
brasileira e internacional, que visam a contribuir para a difusão desse conhecimento junto ao
publico visitante.
Exposições de Arte Contemporânea: O Projeto Octógono Arte Contemporânea tem a
intenção de ser, no quadro das atividades do Museu, espaço de debate sistemático acerca da
produção e das idéias que conformam a contemporaneidade nas artes visuais. Para tanto, são
apresentados, no espaço central do primeiro andar da Pinacoteca Luz, trabalhos inéditos
realizados especialmente para o local, bem como remontagens de obras importantes para o
conhecimento e difusão da arte contemporânea. Além disso, outras mostras contemporâneas
visam divulgar artistas brasileiros e internacionais com produções já consolidadas.
Duas linguagens artísticas têm recebido, nos últimos anos, ênfase especial no âmbito deste
Programa:
Exposições de Fotografia: O programa de exposições de Fotografia visa a apresentar a
história e a memória das fotografias brasileira e internacional. A presença da fotografia na
Pinacoteca Luz já mostrou, nos últimos cinco anos, trabalhos de mais de 50 fotógrafos
brasileiros.
Exposições de Gravuras: São mostras de expressivos gravadores, especialmente brasileiros,
apresentadas no Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, localizado no terceiro andar da
Estação Pinacoteca.
Ações:
Implantar o programa de exposições temporárias programado para 2010.
1) Exposição: Teresa D´Amico (exposição histórica)
Curadoria: Ivo Mesquita e Equipe do Restauro
Local: Galeria do Museu, Pinacoteca Luz
A Pinacoteca do Estado recebeu dos herdeiros de Teresa D'Amico (São Paulo SP 1914-1965)
um significativo conjunto de sua obra composto de colagens, guaches, cerâmica e desenhos.
Escultora, desenhista e pintora, D’Amico é uma das mais singulares artistas brasileiras, com
uma obra que descreve um percurso original que vai de uma formação no rigor da tradição da
escultura moderna de Zadkine e Zorak, seus professores, ao encontro do imaginário popular
brasileiro. Sua produção representa o aparecimento na modernidade tardia de um mundo
contaminado pela ordem do orgânico e do feminino. A exposição, composta das obras no
acervo do museu e de colecionadores particulares, além de mostrar uma artista pouco
conhecida do grande público, terá também como tema o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de
Conservação e Restauro do museu. Em vista dos materiais de que está constituída a obra
dessa artista, sementes, papeis, tecidos, conchas entre tantos, demandará um trabalho
específico do núcleo e é um exemplo significativo das suas atividades.
2) Cabrita Reis (exposição arte contemporânea – Projeto Octógono)
Pedro Cabrita Reis nasceu em Lisboa em 1956, cidade onde vive e trabalha. Ele tem
participado de importantes exposições internacionais como, entre outros, a Documenta IX em
Kassel, a 21ª e 24 ª Bienal São Paulo, e o Aperto na Bienal de Veneza de 1995. Foi o
representante oficial de Portugal na Bienal de Veneza de 2003 e seu trabalho tem sido
mostrado em museus como o Frac Bourgogne, em Dijon, Kunsthalle Bern, Camden Arts
Centre, em Londres, MACRO em Roma, Kunsthaus Graz e Fondazione Merz, em Turim. Sua
obra é marcada por um discurso filosófico e poético, e engloba uma variedade de mídias:
pintura, escultura e instalações sítio específico, composta de objetos encontrados ou
especialmente fabricados. Utilizando materiais simples, Cabrita Reis recicla através de
processos construtivos, quase anônimos, memórias de gestos e ações primordiais que se
repetem todos os dias. Suas obras abordam questões de espaço, arquitetura e memória, com
um poder sugestivo de associação que vai além do visual para um nível metafórico.
3) Exposição: Gravuras de Wifredo Lam (exposição de gravura)
Curadoria: Paulo Venâncio Filho
Local: Gabinete de Gravura Guite e Joe Mindlin, Estação Pinacoteca
Mostra de caráter retrospectivo sobre a gravura de Wifredo Lam (Sagua la Grande, Cuba, 1902
– Paris, 1982), o mais importante artista cubano do século XX. Ao lado de sua pintura de
inspiração surrealista e fantástica sobre um imaginário afro-chino-caribenho, suas gravuras
também foram objeto de investigação sistemática enquanto imagem e possibilidade plástica.
4) Valdir Cruz (fotografia)
Curadoria: Diógenes Moura
Projeto fotográfico com parceria entre o fotografo brasileiro radicado em New York, Valdir
Cruz, e o Governo do Estado de São Paulo. O fotógrafo faz um mapeamento em todo o Estado
de São Paulo de árvores históricas e possíveis espécies em extinção.
5) Exposição: “ A coleção Domingos Giobbi”
O colecionador paulistano Domingos Giobbi reuniu, a partir da década de 1960, um magnífico
acervo de arte brasileira, com destaque para obras de artes visuais dos grandes nomes da arte
moderna, ao lado de imaginária e mobiliário barrocos e obras de arte popular. A exposição, a
ser realizada em parceria com a Fundação José e Paulina Nemirovsky, e apresentada no
segundo andar da Estação Pinacoteca, será formada por um emblemático conjunto desta
coleção, com ênfase em obras de cinco artistas (Lasar Segall, Di Cavalcanti, Antonio Gomide,
Ismael Nery e Alfredo Volpi). Pretende-se com esta iniciativa, não só oferecer ao público uma
oportunidade de conhecer obras da mais alta qualidade, em sua grande maioria inéditas, mas
também debater o modelo de colecionismo privado que se afirma em nosso país a partir dos
anos 1960, e do qual esta coleção é uma referência paradigmática.
Ação
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Implantar o
Programa de
Exposições
Temporárias
Exposição Histórica
1
-
-
-
Implantar o
Programa de
Exposições
Temporárias
Exposição Arte
Contemporânea
1
-
-
-
Implantar o
Programa de
Exposições
Temporárias
Implantar o
Programa de
Exposições
Temporárias
Realizar a Exposição
“A coleção de
Domingos Giobbi” e
publicação do
catálogo
Exposição de
Gravura
1
-
-
Exposição de
fotografia
1
-
-
-
1
-
-
-
1.6.1. Projetos Especiais:
1) Mês da Consciência Negra 2010
Curadoria: equipe técnica da Pinacoteca
Local: galeria do Museu, Pinacoteca Luz
Deverá ser um projeto interdepartamental do museu, envolvendo os setores de Pesquisa,
Educativo, Conservação, Museologia e Comunicação, que desenvolverão um projeto expositivo
em torno da questão da presença da cultura negra no acervo do Museu.
1.6.2. Programa de Exposições Temporárias fora do Museu com Ações Integradas ao
SISEM
Este programa estrutura-se em torno da concepção, produção e realização de mostras
temporárias com obras do acervo do Museu, a serem apresentadas em outras instituições
culturais do Brasil e do exterior, a partir da demanda dessas organizações e após as devidas
autorizações do Conselho de Orientação Artística e da Secretaria de Estado da Cultura. Deverá
também ter prosseguimento o programa de mostras temporárias organizado em parceria com
o Sistema de Museus da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – SISEM, voltado para a
apresentação de mostras em cidades do Estado de São Paulo.
-Exposição “Um acervo em preto e branco” – Mostra formada por 60 fotografias em preto e
branco pertencentes ao acervo da Pinacoteca, de autoria de oito fotógrafos atuantes em São
Paulo a partir da década de 1950: German Lorca, Thomas Farkas, Carlos Moreira, Cristiano
Mascaro, Claudia Andujar, Boris Kossoy, Fernando Lemos e Flavio Dann. A exposição deverá
ser apresentada em quatro instituições culturais do interior, a serem definidas em comum
acordo com o SISEM.
-Exposição “Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky”- Mostra formada por cerca de 25
obras pertencentes ao acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, atualmente
depositadas em comodato na Pinacoteca, de grandes nomes da arte moderna brasileira como
Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Volpi, Ismael Nery, Pancetti e Bonadei. A mostra
será apresentada no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no Museu de Arte Contemporânea de
Campinas.
-Exposição “Almeida Júnior”- Mostra composta por cerca de 20 obras de autoria do mais
destacado artista paulista da segunda metade do século XIX, José Ferraz de Almeida Júnior
(Itu, 1850 – Piracicaba 1899) pertencentes ao acervo da Pinacoteca, que oferecem um
panorama da diversidade temática de sua produção. Iniciativa especialmente concebida para
ser apresentada em Itu, sua cidade natal, que comemora 400 anos de fundação em 2010.
Ação
Organizar uma
Indicador
1 Exposição de
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
-
2
1
1
exposição que seja
apresentada em
museus do interior
Realizar a exposição
“Um acervo em preto
e branco”
Realizar a exposição
“Acervo da Fundação
José
e
Paulina
Nemirovsky”
Exposição “Almeida
Júnior”
1.7.
Gravura a ser
apresentada em 4
Museus
A exposição deverá
ser apresentada em 4
instituições culturais
do interior, a serem
definidas em comum
acordo com o SISEM
A exposição será
apresentada
no
Museu de Arte de
Ribeirão Preto e no
Museu
de
Arte
Contemporânea
de
Campinas
A exposição será
apresentada em Itu,
cidade natal do artista
-
-
-
-
1
1
1
1
1
-
1
-
Programa de ação educativa
Objetivo: Durante seus cem anos de existência, foram muitas as iniciativas educacionais
desenvolvidas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, constituindo uma longa tradição de
práticas, muitas vezes inovadoras na atuação educativa em museus de arte.
Na atual configuração, a área de Ação Educativa foi implantada em 2002. A partir de pesquisas
realizadas junto ao público, a área de Ação Educativa passou a desenvolver ações de educação
em arte a partir das obras do acervo, promovendo a qualidade da experiência do público no
contato com as obras do acervo, garantindo a ampla acessibilidade ao Museu, além de buscar a
inclusão e fidelização de públicos não habitualmente freqüentadores.
Ações:
Em consonância com a relevância do acervo a ser tratado, as ações desenvolvidas pela Área de
Ação Educativa impulsionaram a organização de diferentes programas que, embora
formulados para implementação autônoma, atuam em sinergia, trocando constantemente
experiências, sob uma diretriz pedagógica comum:
- Visitas Monitoradas
Visitas monitoradas à exposição de longa duração, de escolas públicas estaduais e municipais,
escolas particulares, incluindo escolas técnicas e faculdades, atendidos mediante
agendamento prévio, bem como outros grupos como instituições culturais ou de visitantes
que se formam espontaneamente.
- Programa Educativo para Públicos Especiais - PEPE
Programa desenvolvido para o atendimento e inclusão de portadores de necessidades
especiais físicas, mentais e sensoriais, lançado agosto de 2003. Suas estratégias são:
- Receber os públicos especiais em visitas orientadas ao acervo do museu, bem como às
exposições temporárias concebidas para o desenvolvimento dessas ações;
- Produzir textos informativos e cadernos didáticos adaptados em dupla leitura (tinta e
Braille) dirigidos principalmente aos públicos com deficiências visuais e limitações cognitivas;
- Implementar as ações de compreensão e fruição de obras acessibilizadas do museu por meio
da manutenção da Galeria Tátil - percurso autônomo multissensorial de esculturas do acervo
que permitirá ao público com deficiências visuais a apreciação de obras por meio do toque,
orientados por áudio-guia;
- Realizar atendimentos ao público com deficiências auditivas;
- Promover a formação em Ensino da Arte na Educação Especial e Inclusiva a estudantes e
profissionais das áreas de museus, artes, educação e saúde.
- Programa de Inclusão Sócio-Cultural - PISC
Programa desenvolvido para promover a acessibilidade física e intelectual a grupos
socialmente marginalizados. Tem por objetivos a inclusão cultural, o desenvolvimento da
auto-estima dos indivíduos integrantes destes grupos bem como o estímulo ao sentimento de
pertencimento cultural para a promoção da consciência e da cidadania.
- Realizar ações educativas continuadas junto a grupos em situação de vulnerabilidade social;
- Garantir a continuidade e ampliar as ações educativas desenvolvidas junto aos públicosalvos desta área, por meio do estabelecimento de parcerias com instituições idôneas que
realizem ações socioeducativas com grupos em situação de vulnerabilidade social; do
planejamento de cada ação a ser desenvolvida; da realização de atendimentos no museu e nas
instituições parceiras que trabalhem com os grupos participantes e da avaliação e
documentação sistemáticas das ações educativas e parcerias;
- Promover a formação em inclusão sociocultural de educadores-multiplicadores;
- Acompanhar a implantação e o desenvolvimento de projetos educativos socioinclusivos
gerados pelo processo de formação de multiplicadores;
- Desenvolver de forma sistêmica processo-piloto de educação extra-muros junto a grupo de
adultos em situação de vulnerabilidade social;
- Produzir registros poéticos a partir das ações realizadas no processo de educação extramuros;
- Capacitação de professores
Cursos oferecidos a educadores de diferentes áreas de atuação (educação formal e informal,
ONGs), visando à capacitação para a utilização do acervo artístico da Pinacoteca do Estado em
suas diferentes atividades, com ênfase nos aspectos patrimoniais e histórico-artístico.
Ação
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Total
Atender visitantes
em visitas educativas
Número de
visitantes
5.000
7.500
9.000
8.500
30.000
Organizar encontros
para Educadores
Número de
encontros
1
3
2
1
7
Organizar encontros
para Educadores
Atender visitantes no
âmbito do Projeto
PISC
Atender visitantes no
âmbito do Projeto
PEPE
Número de
educadores
40
160
80
40
320
Número de
visitantes
150
400
550
700
1.800
Número de
visitantes
80
300
270
200
850
1.8. Biblioteca Walter Wey
Objetivo: A Biblioteca Walter Wey, localizada na Estação Pinacoteca, é especializada em artes
plásticas, com ênfase nas artes visuais brasileiras, e está aberta ao público para pesquisas no
próprio local, de terça-feira a sábado, inclusive feriados, das 10h00 às 18h00. Possui um
acervo de cerca de 5.000 livros, 40.000 catálogos e ainda uma grande hemeroteca, ao qual se
somam continuamente novas publicações adquiridas por doação ou compra.
O acervo bibliográfico está todo catalogado em fichas datilografadas, sendo que estas
informações encontram-se em fase de migração para sistema informatizado de documentação.
Ações:
- Abertura da Biblioteca ao público,
- Atendimento aos consulentes,
- Processamento técnico do acervo,
- Incorporação de novos títulos.
Ação
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Total
Manter a Biblioteca
aberta ao público
Dias abertos ao
público
62
65
66
63
256
Atender aos
consulentes
Incorporar novas
publicações a
Biblioteca por meio
de doações
Atualizar o acervo
bibliográfico
Número de
consulentes
300
300
300
300
1200
Número de
publicações
incorporadas
75
75
75
75
300
1.9.
Entrega de
Inventário
1
Centro de Documentação e Memória (CEDOC)
Objetivo: Criado em 2005, por ocasião do primeiro centenário do Museu, o Centro de
Documentação e Memória (CEDOC) é responsável pela organização e pelo tratamento do
arquivo permanente da atividade fim da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Atualmente, o
CEDOC conta com uma base de dados que garante acesso a aproximadamente 300 mil
documentos (mais de cem metros lineares de documentação) em condições controladas e
rigorosas de conservação. Em seu acervo é possível encontrar milhares de correspondências,
atas, processos e relatórios que, juntamente com cerca de quarenta mil imagens,
testemunham a história da Pinacoteca. O CEDOC também guarda o Arquivo da Coleção
Brasiliana, instituição homônima que administrava uma das maiores coleções de obras de arte
de temática brasileira dos séculos XVIII e XIX, doada integralmente ao museu em fins de 2007.
A produção e a disseminação de conhecimento referente à sua área específica de atuação
técnica e científica também é parte das atividades desenvolvidas pelo Centro de
Documentação por meio da organização de eventos científicos. Está aberto para consultas de
pesquisadores e interessados, com hora marcada, de terça à sexta, das 10h00 às 18h00.
No caso dos documentos de atividade meio do museu, o controle de arquivamento é setorial e
a guarda de documentos não correntes é realizada por empresa terceirizada especializada
neste serviço, a Recall, não sendo responsabilidade do CEDOC a organização e tratamento
deste arquivo.
Ações do CEDOC:
- Atendimento de pesquisadores;
- Processamento técnico do acervo.
AÇÃO
Organização e
adequação dos termos
documentais
conforme o plano de
Classificação e Tabela
de temporalidade das
atividades-fim da
Secretaria da Cultura
INDICADOR
Ordenação e
registro das
séries
documentais
1º
Trimestre
2º
Trimestre
Entrega do guia
do acervo*
3º
Trimestre
4º
Trimestre
Entrega do
Inventário do
Acervo *
Elaboração de manual
de procedimentos
arquivísticos do
CEDOC
Elaboração do
manual
Entrega do
manual de
procedimentos
de arquivo
*Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo
1.10.
Ação Cultural
Objetivo: Oferecer ao público visitante uma série de atividades que visam o aprofundamento
do conhecimento sobre o acervo, ou simplesmente incentivar a produção e a fruição de
distintas manifestações artísticas.
1.10.1 Cursos:
1) Introdução a um Imaginário Latino-Americano
Coordenador: Ivo Mesquita
Descrição: curso de oito aulas sobre a noção de Latino-Americano como categoria
crítica e histórica, percebido nas artes visuais, poesia, música, cinema, arquitetura,
literatura e teatro no continente, ao tempo das celebrações do segundo centenário da
independência de diversos países da América Latina.
Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca
Período: 17 e 24 de abril; 8, 15, 22 e 29 de maio; 5 e 12 de junho de 2010.
2) Arte e Pensamento na América Latina
Coordenador: Ivo Mesquita
Descrição: conjunto de oito palestras reunindo acadêmicos, pesquisadores e curadores
de diferentes países latino-americanos e que ofereçam uma perspectiva específica
sobre a situação das artes visuais em seus respectivos países. Serão convidados
profissionais de conhecido saber e com extenso trabalho realizado.
Observação: a vinda de palestrantes estrangeiros para esse curso está pendente de
uma colaboração com entidades consulares e serviços culturais dos diversos países
latino-americanos com representações diplomáticas no Brasil, assim como do próprio
Ministério de Relações Exteriores. E assim como o curso 1, também poderá ser
estabelecida uma parceria entre a Pinacoteca e o Memorial da América Latina.
Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca
Período: 18 e 25 de setembro; 2,9,16,23 e 30 de outubro; 6 de novembro de 2010.
3) Curso de Arte Brasileira (Compacto em julho)
Coordenador: Felipe Scovino
Descrição: Curso compacto em cinco aulas com o professor carioca convidado Felipe
Scovino. Programação a ser anunciada.
Local: Auditório Vitae, Estação Pinacoteca
Período: 20 a 24 de julho de 2010.
4) Seminário: Colecionando e conservando Fotografia
Organização: Departamentos de Pesquisa, Conservação e Restauro da Pinacoteca do
Estado.
Descrição: encontro de três dias, reunindo curadores e conservadores brasileiros e
estrangeiros na área de fotografia, para troca de experiências na área, discussão de
critérios de seleção, diversidade de suportes e meios, parâmetros de procedimentos
para coleções e conservação.
Formato: 1 palestrante convidado e 4 mesas formadas por duplas de profissionais, e
com moderadores.
Observação: a vinda de palestrantes estrangeiros para esse seminário está pendente
de uma colaboração com entidades financiadoras deste tipo de projeto, assim como
com consulados e serviços culturais dos diversos países com representações
diplomáticas no Brasil, assim como do próprio Ministério de Relações Exteriores.
Local: Auditório Pinacoteca Luz
Período: 24, 25 e 26 de novembro de 2010.
5) Seminário:A formação dos profissionais de museus: reflexões
Realizar no Auditório da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em parceria com o Comitê
Brasileiro do Conselho Internacional de Museus – ICOM, um seminário internacional
no segundo trimestre de 2010, de reflexão sobre os programas de treinamento nos
museus como alternativa para o trabalho interdisciplinar nessas instituições.
Ação
Realização de
Seminário
Indicador
Envio de relatório
sobre o referido
seminário
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
-
1
-
-
1.10.2 Participação em eventos e datas comemorativas:
- Virada Cultural: Visando contribuir com a programação da Virada Cultural de 2010
(prevista para o mês de maio) da Cidade de São Paulo, a Pinacoteca organizará uma agenda
para o final de semana em questão com visitas educativas e diferentes atividades culturais –
musicais e teatrais - que dialogarão com o acervo do Museu.
- Semana Nacional de Museus: Participação com programação própria na Semana Nacional
de Museus, prevista para maio de 2010.
- Primavera dos Museus: Participação com programação própria na Primavera dos Museus,
prevista para setembro de 2010.
- Mês da Consciência Negra: A data contará com uma exposição comemorativa conforme
consta no item 1.6.1 – exposições temporárias.
Será apresentada a UPPM a programação de cada evento ao final do trimestre anterior a
realização.
Ação
Organizar Cursos de
História da Arte
Participar da Virada
Cultural com
programação própria
Participar da Semana
nacional de Museus
com programação
própria
Indicador
Número de Cursos
Organizados
1º Trim.
2º Trim.
1
3º Trim.
1
Programação da
Virada Cultural
1
Programação da
Semana de Museus
1
4º Trim.
Participar da
Primavera dos
Museus com
programação própria
Participar da
comemoração do Mês
da Consciência Negra
com programação
própria
Programação da
Primavera dos
Museus
1
1 Exposição
Comemorativa
1
1.10.3 Publicações:
“O ICOM e o pensamento museológico brasileiro” e “ Waldisa Russio Camargo
Guarnieri: textos selecionados”
Realizar em parceria com o Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus – ICOM e
com a Imprensa Oficial do Estado – IMESP, duas publicações, com a coordenação editorial de
Maria Cristina Oliveira Bruno
A primeira será organizada a partir da articulação do dossiê “A Memória do pensamento
museológico brasileiro” (Araújo e Bruno, 1995) com um conjunto de textos selecionados em
reuniões do ICOM/Brasil ao longo das décadas de 1980 a 2000, mas com o objetivo de
evidenciar as reciprocidades entre os documentos referenciais da museologia internacional e
as discussões brasileiras.
A segunda publicação abordará a produção da museóloga paulista Waldisa R. C. Guarnieri
(1935-1990), que teve grande expressão no cenário da museologia brasileira e especial
projeção no ICOM, notadamente no ICOFOM, a partir da elaboração de textos teóricos,
projetos museológicos e programas acadêmicos.
Ação
Realização de duas
publicações
Indicador
Envio das
publicações à UPPM
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
-
-
-
1
1.11. Comunicação e imprensa
Objetivo: Garantir a divulgação de todas as atividades realizadas pela Pinacoteca do Estado
de São Paulo. Garantir a estreita comunicação entre o público e o Museu.
Ação:
- Manter o site atualizado e em funcionamento durante todos os dias do ano;
- Fornecer clipping de Comunicação com as principais matérias publicadas na imprensa
escrita e internet;
- Avaliar pesquisa de público;
- Publicar o relatório Anual da Pinacoteca do Estado de São Paulo a fim de distribuí-lo a
grupos de interesse.
- Participar, em parceria com a Associação Cultural Fórum Permanente, da elaboração e
manutenção, ao longo do ano de 2010, do site “Fórum Permanente: museus de arte – entre o
público e o privado”, uma plataforma virtual de reflexão, diálogo e informação sobre museus
de arte para toda a área cultural, assegurando o gerenciamento geral da arquitetura de
informação e dos acervos digitais, o desenvolvimento de conteúdo, revisão de textos e
publicações, o desenvolvimento de design gráfico e pesquisa de conteúdo, publicação e
formatação do conteúdo publicado, criação das pastas de cada evento, publicação de
currículos dos convidados, tratamento e publicação de imagens, personalização do visual de
cada evento, pesquisa de eventos, recebimento e leitura de emails, redação de notícias,
atualização da seção “agenda”, redação e envio de newsletters.
Ação
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Manter o site
atualizado (inserção
de compras e
contratações,
relatório anual,
ouvidoria, trabalhe
conosco, ficha técnica
e link para o site da
SEC) e atualização
semanal do site
Fornecer clipping de
Comunicação com as
principais matérias
publicadas na
imprensa escrita e
internet
Publicar o Relatório
Anual
Relatório
informativo
(entregue
juntamente com o
relatório trimestral)
1
1
1
1
Relatórios de
Comunicação
(entregue
juntamente com o
relatório trimestral)
1
1
1
1
Entrega de
Relatório de
pesquisa com
tabulação
(periodicidad
e trimestral)
Entrega de
Relatório de
pesquisa com
tabulação
(periodicidad
e trimestral)
Entrega de
Relatório de
pesquisa com
tabulação
(periodicidad
e trimestral)
1
1
1
Relatório entregue a
UPPM
Avaliar pesquisa de
público
Notificar opiniões
com o objetivo de
enfoque qualitativo,
instrumental e de
suporte estratégico
em pesquisa
presencial
Em parceria com a
Associação Fórum
Permanente,
participar da
elaboração e
manutenção do site
ao longo de 2010
Relatório entregue à
UPPM
1.12.
1
Elaboração de
relatório de
pesquisa com
tabulação na
área do
educativo e da
comunicação
(pesquisa de
satisfação)
1
Memorial da Resistência de São Paulo
Objetivo: O Memorial da Resistência de São Paulo, antigo Memorial da Liberdade,
compreende o antigo espaço prisional ocupado pelo DEOPS/SP, no andar térreo do edifício da
atual Estação Pinacoteca, voltado para a preservação das memórias da resistência e repressão
políticas, principalmente nos períodos dos governos ditatoriais. O programa museológico do
Memorial está estruturado em procedimentos de pesquisa, salvaguarda e comunicação
patrimoniais, orientados sobre enfoques temáticos que evidenciam as amplas ramificações da
repressão e as estratégias de resistência, por meio de seis linhas de ação: Centro de
Referência, Lugares da Memória, Coleta Regular de Testemunhos, Exposições, Ação Educativa
e Ação Cultural.
O Memorial foi inaugurado em 24 de janeiro de 2009 com a abertura de seu espaço expositivo
e conta com um projeto de ação educativa que se propõe à construção de diálogos entre o
discurso expositivo e o público, por intermédio do desenvolvimento de processos formativos
para educadores (ensino formal e não formal), da realização de visitas orientadas e da
produção de materiais pedagógicos de apoio.
Em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e
Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo o Memorial organiza, desde 2008, os Sábados
Resistentes, seminários que buscam debater questões sociopolíticas atuais, em paralelo com
eventos do passado, visando ao conhecimento de outra versão da história do Brasil. Os
Sábados Resistentes acontecem em um sábado de cada mês do período letivo e tem como
objetivo colaborar na valorização dos princípios democráticos e no respeito aos direitos
humanos.
Dentro do seu espaço também é objetivo do Memorial organizar exposições temporárias que
possam discutir e evidenciar as amplas ramificações da repressão e as estratégias de
resistência.
Em 2010 serão organizadas as duas mostras a seguir:
Elifas Andreato: trajetória de um militante
A mostra pretende apresentar a trajetória de Elifas Andreato, um dos maiores artistas gráficos
do Brasil: teve uma infância pobre, foi analfabeto até a adolescência, operário e militante
político perseguido pela ditadura. Embora não tenha tido instrução formal, é uma referência
no mundo artístico e intelectual, chegando a ser professor de artes na Universidade de São
Paulo. Através de sua arte é possível conhecer a militância política, seja nas capas dos discos e
revistas, nos cartazes de teatro, além de tantos outros trabalhos.
Buena Memoria
Projeto expositivo do fotógrafo argentino Marcelo Brodsky que apresenta o mundo da
repressão e do desaparecimento forçado de pessoas vítimas da ditadura instaurada na
Argentina, a partir de álbuns de fotografias.
Ações:
- Abertura ao público do Memorial da Resistência de São Paulo;
- Realização de visitas educativas no Memorial da Resistência de São Paulo;
- Realização de mostras temporárias;
- Realização dos Sábados Resistentes;
- Elaborar o Planejamento Estratégico do Memorial da Resistência de São Paulo, com vistas à
definição e desenvolvimento de sua política institucional, a fim de dar bases para a
consolidação do Memorial como centro gerador e disseminador de conhecimentos sobre as
memórias da resistência e da repressão políticas no Estado de São Paulo.
Ação
Indicador
Manter o Memorial
aberto ao público
Dias abertos ao
público
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
75
78
79
74
Total
306
A abertura ao público para visitação acontece de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das
10h00 às 18h00, exceto nos dias 1 de janeiro, 24 de fevereiro (terça-feira de Carnaval), 24, 25,
31 de dezembro e primeiro e segundo turno das eleições. Vale ressaltar que em 2010
acontecerá a Copa do Mundo e que, após definidos as datas e horários dos jogos da seleção
brasileira, talvez se faça necessário o fechamento do Museu naqueles dias. A visitação ao
Memorial é gratuita em todos os dias da semana.
Ação
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Total
Atender visitantes
em visitas educativas
Número de
visitantes
Realizar exposições
temporárias
Organizar os
Seminários Sábados
Resistentes
Elaborar
Planejamento
Estratégico
Número de
exposições
Número de
Seminários
realizados
1.13.
Entrega do
Planejamento
Ampliação do Acervo
1500
3500
3000
1
2
4
4
1
2000
10.000
1
2
5
15
Objetivo: Elaborar e implantar um programa de aquisições regular de obras para o acervo
museológico do Museu, a partir de suas conceituações e ressonâncias, com formulação de
estratégias de médio e longo prazo, articulando iniciativas públicas e privadas. As aquisições
de obras com verba do Contrato de Gestão, na ordem de R$ 1.500.000,00, deverão ser
voltadas para produção histórica (produzidas até a década de 1980) e deverão ser precedidas
de aprovação por parte do Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca.
Ação:
- Implantar programa de aquisição de obras
Ação
Indicador
Implantar Programa de
Aquisição de Obras
Envio de Relatórios
sobre as obras
adquiridas, juntamente
com os Relatórios
Trimestrais
1.14.
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
1
1
1
1
Liceu de Artes e Ofícios
As negociações em curso entre o LAO e a Pinacoteca serão direcionadas no sentido da
obtenção de cessão de galpões do LAO para abrigar simultaneamente a implantação de uma
reserva técnica e uma área para exposições temporárias de acervos em comodatos da
Pinacoteca.
A Reserva Técnica será compartilhada por museus do estado, especificamente nomeados:
MAS – Museu de Arte Sacra; MCB – Museu da Casa Brasileira e a Pinacoteca e será
implementada conforme projeto arquitetônico que será definido.
Ações:
-Contratação de serviços de arquitetos para elaboração de projeto executivo para instalação
de reservas técnicas (a serem compartilhadas com Museus da Secretaria de Estado da
Cultura) e espaços de exposição em galpões do Liceu de Artes e Ofícios, na Avenida da
Cantareira, a serem utilizados para o armazenamento de obras do acervo da Pinacoteca do
Estado, e para a apresentação de obras contemporâneas de seu acervo, e de obras
pertencentes a coleções particulares que venham eventualmente a ser cedidas em comodato.
-Contratação de serviços de consultoria em museologia e história para elaboração de projeto
de avaliação e de novo programa museológico para o Centro Cultural do Liceu de Artes e
Ofícios, e de serviços de arquitetos para a elaboração de projeto executivo de revitalização
deste espaço.
Ação
Indicador
Contratação de serviços
de arquitetos para
elaboração de projeto
executivo
Contratação de serviços
de consultoria em
museologia e história
1.15.
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Envio do Relatório
sobre o serviço
contratado
1
-
-
-
Envio de Relatório
sobre o serviço
contratado
-
1
-
-
Projeto Pinacoteca
Contratação de serviços em consultoria em projetos museológicos para avaliação e
aprimoramento da proposta da Pinacoteca, que orientará a ampliação das atividades do
Museu nas próximas décadas, por meio da ocupação de novos espaços e desenvolvimento de
linhas de trabalho de salvaguarda e comunicação, voltados para a produção de artes visuais;
em articulação com os espaços e programas já desenvolvidos pela Instituição em todas as
outras áreas.
Ação
Indicador
Contratação
Consultoria
1.16.
de
Envio de Relatórios
sobre
os
serviços
contratados
1º Trim.
2º Trim.
-
3º Trim.
-
4º Trim.
1
Metas Aditivas
São Metas Aditivas aquelas ações cuja realização depende de captação de recursos ou de novo
aporte por parte da Secretaria, por meio de aditamento ao Contrato de Gestão.
1.16.1. Nova Exposição de longa duração do acervo
Desde 2007, a atual exposição de longa duração do acervo está sendo reavaliada sob óticas
diversas visando a sua renovação. O Núcleo de Pesquisa realizou ao longo de 2008 e 2009
encontros com profissionais da área de museus e personalidades ligadas à história da
Pinacoteca, no sentido de reunir depoimentos que fundamentem teoricamente a elaboração
de novas leituras do acervo. Além disso, foi realizada, em 2008, uma pesquisa conduzida junto
aos visitantes (maiores de 15 anos e não participantes de visitas monitoradas ou grupos
agendados) para avaliar a opinião desse público em relação à mostra. Durante o ano de 2009,
elaborou-se uma nova proposta de apresentação do acervo, a partir do trabalho de um grupo
envolvendo todos os setores do museu, já encaminhada para apreciação da SEC.
Em 2010, espera-se que este projeto para uma nova exposição de longa duração seja
implantado, contando com uma reformulação do espaço físico, ação esta que dependerá da
captação de recursos específicos.
1.16.2. Exposição de longa duração do acervo de gravuras
Durante as discussões para o desenvolvimento do projeto de uma nova exposição de longa
duração do acervo, ganhou consistência a proposta de criação de um espaço voltado
especificamente para a apresentação do acervo de gravuras do Museu. Este espaço, que já
havia sido pensado de maneira genérica em 2005, quando foi criado o Gabinete de Gravura
Guita e José Mindlin, no terceiro andar da Estação Pinacoteca, responderia à necessidade de
condições físicas especiais para a apresentação do nosso destacado acervo de gravura
brasileira; que tem tido considerável aumento nos últimos anos.
Propomos, assim, que em 2010 seja elaborado um projeto técnico de constituição desse
espaço por meio da formulação de uma proposta de exposição de longa duração do acervo de
gravura, ocupando uma sala e o mezanino do terceiro andar da Estação Pinacoteca.
1.16.3. Programa de Exposições Temporárias nos edifícios da Pinacoteca.
Este Programa é formado por exposições com duração entre 2 e 3 meses, que ocorrem nas
diferentes salas dos dois edifícios da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pinacoteca Luz e
Estação Pinacoteca), com projetos curatoriais especialmente desenvolvidos para apresentar
ao público um panorama da produção de importantes artistas nacionais e estrangeiros, dos
mais diferentes períodos da história da arte, bem como oferecer uma instigante possibilidade
de confronto com o acervo do Museu e possibilitar alternativas de leituras complementares.
-
Este programa estrutura-se, basicamente, em torno de quatro eixos: Exposições Históricas,
Exposições de Arte Contemporânea, Exposições de Fotografia e Exposições de Gravuras.
Ações:
Implantar o programa de exposições temporárias programado para 2010. A programação de
2010 foi em grande parte concebida em torno das comemorações do bicentenário da
independência de diversos países da América Latina (Argentina, Colômbia, México e Chile),
que se celebra no próximo ano.
Exposições Históricas:
1) Exposição: Brasiliana do Itaú
Curadoria: Carlos Martins e Valéria Piccoli
Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz
Nos últimos anos, o Grupo Itaú tem reunido um notável acervo de obras relativas à iconografia
de artistas viajantes no Brasil. A Coleção Itaú conta atualmente com cerca de 6.000 peças, que
abrangem desde pinturas do holandês Frans Post (1612-1680) até as primeiras edições dos
mais conhecidos álbuns iconográficos produzidos durante o século XIX sobre o país. Entre
elas, vale destacar os raros Panorama da cidade de São Paulo de Arnaud Julien Pallière (17841862), datado de 1821, e o Casamento de D.Pedro I e D.Amélia de Beauharnais de Jean-Baptiste
Debret (1768-1848), de 1829, uma das poucas pinturas produzidas pelo artista francês
durante seu período de residência de 15 anos no Rio de Janeiro.
A exposição apresentará uma seleção deste acervo que seja representativa de sua variedade e
abrangência, mas que possa, ao mesmo tempo, revelar ao público aquilo que a torna diversa
das demais coleções de mesmo perfil que existem no país.
2) Exposição: Oro - Arte Prehispanico de Colombia/Ouro - Arte Pré-Hispânica da
Colômbia
Curadoria: Museo del Oro, Bogotá
Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz
Conhecida como a mais importante coleção em seu gênero do mundo, o acervo de peças de
ouro do Museo del Oro em Bogotá, abriga milhares de itens das diferentes culturas préhispânicas que se sucederam na América andina ao longo de mais de 5.000 anos. A mostra a
ser apresentada na Pinacoteca contará com cerca de 150 artefatos em ouro, complementados
com objetos arqueológicos de cerâmica, madeira, e outros materiais, oferecendo um
panorama da diversidade e alto grau de desenvolvimento tecnológico alcançado por aquelas
culturas.
3) Exposição: Índios e viajantes na Coleção Brasiliana (título provisório)
Curadoria: Carlos Martins e Valéria Piccoli
Local: sala Brasiliana
Em continuidade ao programa de exposições em torno da Coleção Brasiliana – Fundação
Estudar na Pinacoteca do Estado, esta quinta mostra propõe um recorte curatorial que venha
colocar em questão a maneira como o indígena brasileiro foi representado e como seus
hábitos e costumes foram compreendidos por alguns dos viajantes estrangeiros que estiveram
no Brasil durante o século XIX.
Visto hora como o bárbaro inculto, hora como o epítome do “bom selvagem”, as diversas
tribos de índios brasileiros foram estudadas por esses viajantes nos diversos aspectos do seu
comportamento, avaliadas e classificadas segundo seu grau de evolução, sempre tendo em
vista os parâmetros e valores iluministas que balizavam, naquele momento histórico, a
civilização européia. As imagens que resultam desse contato entre índios e estrangeiros,
disseminadas em álbuns de viagens, e mesmo em pinturas apresentadas em salões europeus,
são uma fonte preciosa para elucidar a maneira como diferentes culturas se olham, julgam e
imaginam aquilo que não compreendem com clareza.
A exposição reunirá uma seleção de gravuras presentes em álbuns iconográficos como o do
príncipe de Wied-Neuwied (1782-1867), de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e Johann
Moritz Rugendas (1802-1858), entre outros. No campo da pintura, estarão em exposição a
Paisagem à beira rio com índios, do pintor francês François Auguste Biard (1798-1882),
pertencente à coleção de Zózimo Gomes da Costa, assim como Índios da Amazônia adorando o
Deus-Sol, também de Biard, do acervo da Coleção Brasiliana.
4) Exposição: Antonio Berni, uma retrospectiva
Curadoria: Roberto Amigo
Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz
Mostra retrospectiva do grande artista argentino Antonio Berni (Rosário 1905 – Buenos Aires
1981), organizada pelo Museo Nacional de Bellas Artes, de Buenos Aires, dentro do convênio
de cooperação entre aquele museu e a Pinacoteca do Estado. Berni é um dos mais
emblemáticos artistas da história da arte na Argentina, com uma extensa obra em pintura,
gravura, desenho e objetos, que vai de um realismo de inspiração metafísica nos anos 1930 ao
um imaginário crítico e ácido marcadamente Pop nos anos 1960-70. Também característico
de sua produção é sua experimentação de matérias e suportes, assim como nas formas de
apresentação de seu trabalho, sempre cenográficos e próximo à idéia de instalação.
5) Exposição: Dibujar el Espacio/Desenhar o espaço
Curadoria: Ariel Jimenez
Local: Salas Climatizadas, Pinacoteca Luz
Parte da importante Coleção Cisneros de Arte Latino-americana, a exposição com cerca de 70
peças entre pinturas, esculturas, objetos e desenhos, mostra o processo de passagem,
desenvolvido pelo trabalho dos artistas, do plano pictórico para o espaço, na história da arte
da Venezuela e do Brasil, entre 1947 e 1987. Apresenta uma oportunidade rara para o público
brasileiro de ver obras fundamentais desse período ao mesmo tempo em que oferece a
possibilidade de leituras comparativas e complementares.
6) Exposição: Paulo Werneck – Murais para o Brasil
Curadoria: Carlos Martins
Local: Salas Bardi, Pinacoteca
Paulo Werneck (1907-1987) é um artista carioca que atuou principalmente como muralista,
sendo responsável pela introdução da técnica do mosaico na execução de painéis para
decoração de arquitetura no Brasil. Foi grande colaborador de arquitetos renomados do
modernismo brasileiro, como Oscar Niemeyer, Afonso Eduardo Reidy, os irmãos Milton e
Maurício Roberto, entre outros. Dentre seus painéis mais famosos, estão os realizados para o
edifício do Ministério da Fazenda, do IRB e Banco Boavista, no Rio de Janeiro, assim como os
da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, Belo Horizonte, e do Palácio do Itamaraty,
em Brasília.
O acervo particular de Werneck, composto de projetos de murais, desenhos, fotografias e
documentos, tem sido mantido pela família e, desde 2004, está sendo recuperado e catalogado
no âmbito do Projeto Paulo Werneck, que conta com o patrocínio da Petrobrás. Como
resultado deste trabalho, coordenado pela pesquisadora Claudia Saldanha, neta do artista, 43
painéis de Werneck foram recentemente tombados pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Outros
ainda foram descobertos e atribuídos ao artista, como é o caso de dois murais que decoram o
Estádio do Maracanã, também no Rio.
A exposição Paulo Werneck – Murais para o Brasil é a primeira oportunidade oferecida ao
público de observar e avaliar a produção deste artista, que certamente se coloca entre os
pioneiros da arte abstrata no Brasil. Trata-se de uma iniciativa do Projeto Paulo Werneck e
reúne 110 pinturas em guache sobre papel – método usado pelo artista para planejar suas
obras –, além de 35 fotografias de murais realizados pelo artista em diferentes cidades
brasileiras. A mostra já foi apresentada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro em 2008.
7) Exposição: Concretos e concreções no acervo da Pinacoteca
Curadoria: Ivo Mesquita
Local: Sala Brasiliana, Pinacoteca
Seleção de obras de artistas Concretos e seus contemporâneos no acervo da Pinacoteca do
Estado, e que revelam o caráter experimental e avançado da produção artística brasileira
entre os anos 1950-66, e que afirmam os esforços de produzir uma arte abstrata e racional,
assim como criar um campo autônomo para as práticas artísticas, integradas em um grande
programa de modernização e desenvolvimento da sociedade e da cultura brasileiras.
8) Exposição Portinari na Coleção Castro Maia
Curadoria: Museus Castro Maya – Rio de Janeiro
Local: Salas Bardi, Pinacoteca Luz
Raimundo Ottoni de Castro Maia, conhecido filantropo, colecionador e bibliófilo, foi um dos
mais importantes colecionadores da obra de Cândido Portinari. No Museu da Chácara do Céu,
parte dos Museus Castro Maia no Rio de Janeiro, podem ser vistos importantes trabalhos
coletados ao longo da carreira do artista, desenhos e projetos, assim como séries
encomendadas especialmente pelo colecionador. A mostra traz a São Paulo esse magnífico
conjunto de Portinari, que propicia uma visão muito completa da obra do artista.
9) Exposição: Performances artísticas na Pinacoteca do Estado
Curadoria: Gabriel Moore e Juliana Rego Ripoli
Local: Galeria do Museu, Pinacoteca Luz
Entre as décadas de 1970 e 1980, a Pinacoteca do Estado foi palco de inúmeros eventos
artísticos que envolviam elementos das artes visuais, do teatro e da música. Conhecidos como
performances ou happenings (apesar de nem sempre entendidos como sinônimos), tais
eventos marcaram um importante período da trajetória da Instituição. Dada sua natureza
efêmera e conceitual, os poucos registros existentes dessas atividades encontram-se no
Arquivo Permanente da Pinacoteca do Estado. A exposição destes conjuntos de documentos é
uma importante oportunidade para apresentar ao público a complexidade desse importante
gênero artístico na história de um dos mais tradicionais museus de artes da cidade. Tal
oportunidade também permitirá uma necessária reflexão e pesquisa sobre o gênero e suas
formas
de
registro
e
preservação
dentro
de
instituições
museológicas.
Recursos/características: exposição de reproduções e originais de documentos textuais e
fotográficos - plotagem e vitrines (entre 30 e 40 itens) e reprodução de documentos
audiovisuais - gravações de época e depoimentos de artistas (uso de monitor e aparelho de
DVD ou computador).
10) Exposição: Andy Warhol
Curadoria: Philip Larratt-Smith
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar mais a sala 3 no terceiro andar
Andy Warhol (1928-1987) é não apenas um dos mais populares nomes da Pop Art surgida na
década de 1960, como também um dos mais influentes artistas norte-americanos do período
do pós-guerra. Os aspectos mais característicos da cultura popular – como sexo, morte, as
noções de celebridade e auto-exposição – foram amplamente abordados pelo artista no
conjunto de seu trabalho. Com ironia e aguda consciência da faceta destrutiva dos valores
propostos pela cultura de massa, Warhol é autor de alguns poderosos ícones da arte das
últimas décadas, como os retratos de Mao, Jackie Kennedy e Marilyn Monroe.
A exposição reúne uma seleção de 11 pinturas, 20 gravuras, 36 trabalhos fotográficos, 2
instalações, bem como alguns filmes importantes realizados pelo artista ao longo de sua
carreira. Todas as obras pertencem à coleção do The Andy Warhol Museum, de Pittsburgh. A
mostra já foi apresentada em junho de 2009 no Museo de Arte del Banco de la República em
Bogotá, Colômbia.
Exposições de Arte Contemporânea:
1) Exposição: Elizabeth Jobim
Curadoria: Taisa Palhares
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 3
Elizabeth Jobim (Rio de Janeiro, 1957). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. O trabalho da artista
tem origem na observação de pequenas pedras que Jobim dispõe sobre a mesa de seu atelier.
A artista afirma que seu trabalho “vem desse momento de olhar as coisas, de como as vemos,
mas também de como construímos nossa visão por uma espécie de geometria que organiza
nossa percepção da espacialidade das coisas e do mundo”. Forma-se em comunicação visual
na PUC-RIO e especializa-se em história da arte e da arquitetura no Brasil, entre 1988 e 1989.
Começa a expor nos anos 80, tendo participado das exposições Como vai você, geração 80?,
em 1984 e Rio Hoje, em 1989. De 1990 a 1992, faz mestrado em belas-artes, na School of
Visual Arts de Nova York.
Em 2005, Elizabeth Jobim realizou o trabalho Aberturas para a Bienal do Mercosul, em Porto
Alegre. Pela primeira vez, a artista criou uma instalação pictórica que buscava atender as
especificidades da sala expositiva, numa espécie de pintura de encaixes em que o espaço da
tela sugeria uma continuidade com o espaço físico. Em 2008, ela apresenta Endless Lines no
Lehman College Art Gallery, em Nova York, na qual dá sequência ao trabalho com instalações
em telas em grandes dimensões que postas em conjunto sugerem uma dinâmica infinita de
linhas e cores. Nesta mostra na Estação Pinacoteca, Jobim pretende apresentar pela primeira
vez em São Paulo essas instalações de pintura, criando uma série específica e inédita para uma
das salas do museu.
2) Exposição: Cássio Michalany
Curadoria: Taisa Palhares
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 1
Cássio Michalany (São Paulo SP 1949). Pintor, desenhista e professor. Estuda desenho com
Luiz Paulo Baravelli (1942) e Frederico Nasser (1945) entre 1967 e 1968, em São Paulo.
Exerce a atividade de professor entre 1969 e 1985, lecionando desenho no Curso
Universitário, na Faculdade Farias Brito, no Instituto de Arte e Decoração - IADE e no Museu
de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Em 1973, forma-se arquiteto pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Em sua produção, o artista
parte da crítica à pintura como representação do mundo e volta-se às questões relativas ao
espaço, cor, brilho e matéria. Suas primeiras obras mais significativas, realizadas entre 1979 e
1980, são pintadas sobre lona crua, apresentando áreas regulares e autônomas. Em 1983,
realiza quadros monocromáticos. Durante a década de 1990, passa a apresentar, em suas
séries, a permutação de faixas de cor. Em 2001, a editora Cosac & Naify publica o livro Cássio
Michalany: pinturas, com texto do crítico de arte Rodrigo Naves.
A exposição de Cássio Michalany na Estação Pinacoteca apresenta seis telas modulares (cada
uma formada por três partes) elaboradas em 1991 para uma mostra individual no Centro
Cultural São Paulo, e desde então nunca mais mostradas ao público. Neste conjunto, concebido
como uma espécie de site-specific, o artista irá explorar pela primeira vez um método de
composição baseado na permutação entre partes iguais de cores diferentes, formando a partir
de elementos simples um grande número de combinações possíveis. Após a mostra, o
conjunto será doado à coleção da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
3) Exposição: Monica Nador
Curadoria: Rafael Vogt Maia Rosa
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, sala 2
Nos últimos anos a pintora Monica Nador (Ribeirão Preto, SP, 1955) vem se dedicando
primeiramente a uma prática de pintura junto a coletivos sociais e diretamente vinculada à
arquitetura ou voltada a uma transformação da paisagem urbana. A mostra na Pinacoteca
pretende mostrar a outra produção da artista, sua pintura individual, nos últimos dez anos.
4) Exposição: Carmela Gross
Curadoria: Ivo Mesquita
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar
Descrição: Exposição retrospectiva da artista paulista Carmela Gross (São Paulo, 1946), a
primeira em um museu, apresentará uma visão da sua produção, tomando as noções de corpo
e paisagem como princípios fundantes e articuladores do trabalho. Vive e trabalha em São
Paulo. Desde a década de 1970, vem desenvolvendo experiências em varias linguagens como
desenho, gravura, carimbos, xerox e videoarte.
5) Exposição: Baselitz + Artistas Brasileiros
Curadoria: Paulo Venâncio Filho (+ Regina Teixeira de Barros)
Local: Estação Pinacoteca, quarto andar, salas 1 e 2 (artistas brasileiros na sala 3)
Descrição: Conjunto de 20 pinturas do artista alemão Georg Baselitz (Colônia 1938), figura
fundamental na volta à pintura dos anos 1980, produzidas nos últimos dez anos. Ao lado dessa
mostra será apresentado um conjunto de pintores brasileiros no acervo da Pinacoteca e que
têm uma relação com o artista alemão.
6) Exposição: Manchuria Visión Periférica
Curadoria: Fernando Llanos (Ana Paula Nascimento)
Local: Estação Pinacoteca. Terceiro andar
Manchuria Visión Periférica é a primeira exposição retrospectiva dos cinqüenta anos de
trajetória artística de Felipe Ehrenberg (Cidade do México, 1943), único artista latinoamericano a fazer parte do movimento Fluxus. A proposta da mostra é apresentar suas
experimentações plásticas em livros, desenhos, intervenções e performances. Este projeto é
parte da itinerância pela América do Sul da mostra organizada pelo Museu de Arte Moderna
da Cidade do México.
7) Exposição: Bené Fonteles
Curadoria: o artista e Juliana Rêgo
Descrição: Mostra de desenhos, diversas formas de impressão, realizados pelo artista de
origem brasiliense Benê Fonteles (Bragança, PA, 1953), durante os anos 1970-80 em torno da
figura de Yoko Ono.
Projeto Octógono Arte Contemporânea
Curadoria: Ivo Mesquita
Local: Espaço do Octógono, Pinacoteca Luz
Descrição: Quatro projetos de artistas contemporâneos especialmente desenvolvidos para
esse espaço do museu. Artistas convidados para 2010:
1) Vera Chaves Barcellos
Vera Chaves Barcellos nasceu em Porto Alegre, RS, em 1938, onde vive e trabalha. Formada
em música e artes plásticas pelo Instituto de Belas-Artes, em Porto Alegre, aperfeiçoou-se na
Europa, entre 1961 e 1964. De volta ao Brasil, em 1965, dedica-se exclusivamente à gravura.
Na década de 1970, começa a utilizar a fotografia, combinando-a com serigrafia. A partir de
1974, realiza a série “Testarte”, que é apresentada na Bienal de Veneza em 1976 e na Bienal de
São Paulo em 1977. É contemplada com uma bolsa de estudos do British Council, em 1975,
quando faz estágio de seis meses no Croydon College of Art and Technology, estudando a
fotografia e sua relação com as artes gráficas. Integra também o grupo “Nervo Ótico”, que atua
em Porto Alegre, em 1977 e 1978. É uma das criadoras do Espaço N.O. (1979-1982). Nos anos
1980, inicia o trabalho “Atenção, Processo Seletivo do Perceber”, com o qual dá continuidade às
pesquisas sobre percepção. Em 1986, muda-se para Barcelona, mantendo, a partir de então,
atividades no Brasil e na Espanha. Em 2003, cria, a partir da doação de sua coleção particular,
a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Porto Alegre, destinada à difusão, preservação e
divulgação da arte contemporânea. Em 2007, o Centro Cultural Santander de Porto Alegre
apresenta a retrospectiva “O Grão da Imagem, Uma Viagem Pela Poética de Vera Chaves
Barcellos”.
2) Carlito Carvalhosa
Carlito Carvalhosa (São Paulo, 1961) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua obra se ocupa
predominantemente dos campos da pintura e da escultura. Ainda na década de 1980, integrou
o Grupo Casa 7, de São Paulo, com Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo
Monteiro. Como eles, produziu pinturas de grandes dimensões, com ênfase no gesto
pictórico. No fim dos anos 1980, realizou quadros com cera pura ou misturada a pigmentos.
Posteriormente, passou a realizar esculturas com materiais diversos e predominantemente de
aparência orgânica e maleável. Em 1989, recebeu bolsa do Deutscher Akademischer Austauch
Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico], e permaneceu em Colônia,
Alemanha, até 1992. Em meados da década de 1990, realizou as “ceras perdidas” e esculturas
de porcelana, explorando as propriedades estéticas dos materiais. Carlito Carvalhosa vem
buscando expandir de diferentes formas os campos das pesquisas pictóricas e escultóricas,
seja nas suas esculturas em gesso, seja nas “pinturas” sobre espelhos. Estudou arquitetura na
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 2000, foi
publicado o livro Carlito Carvalhosa, pela editora Cosac & Naify, com textos de Rodrigo Naves,
Alberto Tassinari e Lorenzo Mammì. Esteve presente na 18ª Bienal Internacional de São Paulo
(1985); na 2ª Bienal de Havana (Cuba, 1986); na Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
de São Paulo (1994); e na 3º Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, Brasil.
3) Ignasi Aballi
Ignasi Aballí (Barcelona, 1958) é um dos mais destacados artistas espanhóis contemporâneos,
tendo realizado importantes mostras individuais no Museu de Arte Contemporânea de
Barcelona, no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madri) e no Museu de Arte
Contemporânea de Serralves. Participou também na 52ª Bienal de Veneza. No trabalho de
Ignasi Aballí é possível constatar uma contínua reflexão sobre os materiais e processos de
criação artística, com especial incidência na pintura e na fotografia, que são protagonizados
tanto como meios quanto como conceitos e paradigmas artísticos. A sua obra convoca
questões relativas à simulação, à especificidade dos modos de representação, às convenções
da ilusão material e aos aspectos do social, subjacentes a todo o processo produtivo, como há
também uma significativa acuidade sobre a idéia do tempo como agente construtor da
materialidade do discurso artístico.
Exposições de Gravura:
1) Exposição: Coletiva de jovens gravadores
Curadoria: Carlos Martins
Local: Estação Pinacoteca, Gabinete de Gravuras Guita e José Mindlin
Projeto em andamento, visando selecionar novos artistas gravadores, cujas práticas, em
conjunto, oferecem uma perspectiva da prática da gravura hoje.
2) Exposição: Sarubbi
Curadoria: Carlos Martins
Local: Estação Pinacoteca, terceiro andar, sala 3
Descrição: Conjunto de 22 gravuras doadas pelos herdeiros do artista paraense Valdir Sarubbi
de Medeiros (Bragança, PA, 1939 – São Paulo, 2000) à Pinacoteca do Estado. O artista ficou
conhecido pela tematização em pinturas, desenhos, gravuras e objetos do imaginário e
motivos decorativos da região da Amazônia.
Exposições de Fotografia:
1) Exposição: Ballester
Curadoria: Diógenes Moura
Local: Salas Bardi, Pinacoteca Luz
José Manuel Ballester (Madrid, 1960) apresentará na Pinacoterca uma série inédita produzida
em São Paulo entre 2007 e 2009. Serão cerca de 30 imagens (cor) em grandes formatos que
fazem parte do trabalho de pesquisa que o artista vem desenvolvendo em grandes
cidades sempre dentro de um parâmetro onde a fotografia "interpreta uma forma de vida e de
apreciar o mundo". Ballester imagina que os enquadramentos e a poética musculosa e urbana
das urbes produzem em sua fotografia um mundo de perguntas muitas vezes sem respostas.
2) Exposição: João Musa
Curadoria: Diógenes Moura
Local: salas Bardi
João Musa (São Paulo, 1951). A exposição A Viagem apresentará 80 imagens (cor/p&b)
produzidas a partir dos anos 90 que será desenvolvida em três núcleos a partir do caminho de
um viajante fictício: O Viajante Solitário percebe a paisagem intacta; O Viajante Solitário deixa
a paisagem intacta para entrar no mundo das recordações; o Viajante Fictício percebe a
passagem do tempo e se depara com a paisagem mexida.
3) Exposição: Graciela Yturbide
Curadoria: Fundacion Mafre
Local: Salas Brasiliana
Uma seleção de 150 obras em preto e branco da grande fotógrafa mexicana, nascida em 1941,
reunindo imagens da paisagem cultural de seu país natal, bem como de outras culturas de
diversas partes do mundo.
4) Exposição: Irmãos Vargas
Curadoria: Diógenes Moura
Local: galeria do museu
Estúdio Vargas Hermanos - Carlos y Miguel Vargas. A mostra, de certa forma, dá seqüencia a
um estímulo de memória fotográfica peruana que teve início na Pinacoteca com a exposição
das fotografias banhadas a ouro de Martin Chambi, em 2005, e em 2007, com as Quatro
Gerações Chambi. Foi no Estúdio Vargas que Chambi trabalhou, estudou e "aprendeu" a
fotografar. Os irmãos Carlos e Miguel Vargas são de Arequipa e trabalharam entre os anos de
1914 e 1930. O acervo do Estudio encontra-se atualmente em Lima, sob a custódia dos irmãos
Roxana Chirinos Lasoy e Jaime Laso Vargas e tem cerca de 30 mil negativos e placas de vidros
originais. Na Pinacoteca serão exibidas cerca de 60 imagens.
1.16.4. Programa de Exposições Temporárias fora do Museu com Ações Integradas ao
SISEM
Para o ano de 2010 já recebemos solicitação do Museu de Arte do Espírito Santo, em Vitória,
para a organização de uma mostra de gravuras de Beatriz Milhazes.
1.16.5. Pinacoteca Contemporânea
Em 2010 a continuidade da análise da expansão das atividades de atuação da Pinacoteca será
centrada em duas vertentes principais, ambas a serem coordenadas pela OS: aprofundamento
da análise da expansão sob a ótica museológica e a elaboração do projeto arquitetônico para o
novo edifício.
Para a análise da expansão será contratada consultoria museológica especializada, dentre
empresas de renome internacional que serão convidadas a oferecer propostas para elaboração
desse trabalho.
O projeto arquitetônico será escolhido por comissão especialmente designada para decidir
sobre os projetos que serão apresentados em concurso internacional, do qual constará
necessariamente clausula de cessão integral dos direitos autorais para o contratante do
projeto.
1.16.6. Outros Espaços Expositivos
A Pinacoteca disporá de dois andares inteiros do prédio do DETRAN para novas exposições
temporárias de acervos em comodato e adicionalmente nossa OS se encarregará da
administração dos serviços terceirizados de segurança e limpeza do edifício inteiro. A
responsabilidade sobre os demais serviços de manutenção daquele edifício, como CFTV,
elevadores, bombas, ar condicionado, etc., será definida posteriormente.
1.16.7. Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos - CEM
Elaboração de projeto para criação de um Centro de Estudos Museológicos – CEM, com o
objetivo de fomentar a reflexão sobre a história e o papel do museu e do contexto em que ele
se inscreve, contribuir para a formação e aperfeiçoamento profissional do público interno e
externo por meio de atividades interdepartamentais com programas de estágios, cursos,
seminários e desenvolvimento de pesquisas específicas.
1.16.8. Preservação das obras da Casa Guilherme de Almeida
Colaboração no projeto de conservação e restauro de obras da Casa Guilherme de Almeida,
por meio de ações a serem definidas conjuntamente entre as duas Organizações e a UPPM.
2. Iniciativas Estratégicas
O Planejamento Estratégico da Pinacoteca do Estado de São Paulo atende a solicitação da
Secretaria de Estado da Cultura e coincide com o propósito do museu de elevar seu processo
de planejamento a um novo patamar, assimilando novas metodologias à experiência interna
de elaboração de planos de longo prazo. O plano foi desenvolvido através de uma série de
reuniões de trabalho envolvendo a Diretoria e as Coordenadorias entre maio e setembro de
2009 e entregue a UPPM em setembro do mesmo ano.
As Iniciativas Estratégicas planejadas para ocorrerem durante o ano de 2010 são:
E1 – Contribuir para a percepção do visitante em relação à natureza preservacionista e
artística/cultural da Pinacoteca como resultado da visita
•
Iniciativas Estratégicas:
Orientação e formação contínua para toda a equipe do museu / ampliação do programa
Consciência funcional;
Definir os objetivos gerais de compreensão da visita do público.
•
•
E2 – Transformar o visitante em um freqüentador
Criação e manutenção de cartão fidelidade;
Formação constante da equipe para recepção e orientação adequada dos diferentes públicos.
•
E3 – Consolidar a gestão da Pinacoteca sob o modelo de OS
Iniciativa com a SEC visando divulgação do modelo para outros agentes políticos.
•
E4 – Ampliar a base de parceiros: patrocinadores e associados
“Um Dia no Museu” para médias empresas.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
E5 – Consolidar a Pinacoteca como espaço de incentivo à preservação e à produção
artística
Criar um Centro de Estudos Museológicos com o objetivo de fomentar a reflexão sobre a
história e o papel do museu e do contexto no qual ele se insere, contribuir para a formação e
capacitação do público interno e externo, e divulgar ações e realizações; por meio de
atividades interdepartamentais, como projetos de avaliação, cursos e seminários, programas
de estágios e outros;
Formular um Programa de exposições internas (de longa duração e temporárias) e externas,
principalmente no estado de São Paulo, articulado com o Programa de pesquisas e o Programa
de aquisições;
Aprimorar a capacidade operacional das áreas técnicas do museu por meio da qualificação e
expansão de seus recursos humanos;
Aprimorar a capacidade operacional das áreas técnicas por meio do aumento físico e
aquisição de equipamentos para as áreas de armazenamento (Reservas Técnicas) dos acervos
artistico-museológico, bibliográfico e arquivístico;
Formular um Programa de pesquisas articulado com o Programa de aquisições;
E6 – Liderança e protagonismo no processo de fortalecimento das instituições culturais
Criar canais para dar visibilidade à produção da Pinacoteca (newsletter), principalmente, pela
reformulação do site;
Compartilhar experiência com instituição similar no interior do Estado. Compartilhar
conhecimento da Pinacoteca com instituição de menor porte;
Presença nos fóruns (programar a participação institucional nos fóruns representativos da
área cultural);
•
•
•
Estabelecer parcerias com instituições museológicas para a criação de redes, visando
potencializar esforços.
P1 – Trazer o público à Pinacoteca
Garantir adequada medida entre os discursos das exposições e da instituição e a
inteligibilidade dos mesmos por públicos cada vez mais amplos (exposição Mês da
Consciência Negra 2010);
Ampliar as ações educativas (iniciar ações educativas no âmbito do projeto Octógono).
•
P3 – Melhorar a qualidade da visita
Formação continuada da equipe (principalmente daqueles que se relacionam diretamente
com o público - atendentes e educadores);
Criação de um serviço de visitas monitoradas em outras línguas.
•
P4 – Instituir processos permanentes de avaliação do Visitante/Usuário
Desenvolver essas atividades a partir a da criação de um centro de estudos museológicos.
•
P5 – Estruturar a área de captação de recursos e de relacionamento com os apoiadores
Contratar ou desenvolver um profissional.
•
P6 – Dar visibilidade externa à capacidade gerencial
Relatórios Anuais para distribuição.
•
•
•
P7 – Fomentar a produção artística-cultural
Propor a criação do Prêmio de Artes Visuais para a SEC;
Exposições temporárias de artistas contemporâneos que incluem projetos de produção de
obras.
•
P8 – Incrementar a aquisição de obras
Estimular o estabelecimento de comodatos com obras de outras instituições e de
colecionadores particulares.
•
•
•
•
C1 – Desenvolver a competência de Marketing e Relacionamento
Elaborar um projeto para a constituição da área de marketing.
C2 – Aumentar a integração entre as áreas, incluindo os conselhos da instituição, para
aprimorar a cultura de trabalho em equipe
Realizar encontros para reflexão e integração entre as equipes internas e delas com os
conselhos da instituição e entre os conselhos.
C4 – Alcançar a estabilidade econômico-financeira
Discutir a constituição de um fundo próprio de estabilidade;
Aumentar a receita operacional.
Ação
Indicador
Implantar as
Iniciativas
Estratégicas de 2010
apontadas no
Planejamento
Estratégico
Envio de relatórios
de acompanhamento
junto dos relatórios
semestrais
3. Metas organizacionais
1º Trim.
2º Trim.
1
3º Trim.
4º Trim.
1
Objetivo: Garantir o adequado funcionamento administrativo da Pinacoteca Luz, da Estação
Pinacoteca e do memorial da Resistência de São Paulo, bem como a manutenção das
atividades da Associação.
Ação
Enviar os dados de
visitação do mês
anterior e
programação do mês
subseqüente
Enviar via da DOAR
referente ao mês
anterior exigida pela
Secretaria da
Fazenda,
devidamente
protocolada na CCA-5
Entregar Relatório
Quadrimestral para
publicação no Diário
Oficial
Enviar Relação
atualizada dos
móveis,
equipamentos e
utensílios
Enviar Relatório de
custeio das contas de
utilidade pública
Dar continuidade ao
Programa de
Desenvolvimento
Organizacional PDO
Indicador
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
4º Trim.
Relatório todo o dia
5 de cada mês
3
3
3
3
Envio todo dia 11 de
cada mês
3
3
3
3
Envio até o dia 20 do
mês seguinte ao final
de cada
quadrimestre
1
1
1
Envio ao final do 3º
trimestre
1
Envio ao final de
cada trimestre
1
1
1
1
Envio de relatórios
de acompanhamento
junto dos relatórios
trimestrais
1
1
1
1
4. Metas financeiras
Objetivo: Manter o equilíbrio econômico-financeiro da Associação, a fim de garantir a
continuidade e a expansão das suas atividades.
Captação de Recursos Próprios
Ação: Captação de recursos utilizando instrumentos como a Lei Federal de Incentivo Federal à
Cultura - Lei Rouanet, Lei Municipal de Incentivo à Cultura, PROAC, patrocínios, doações de
pessoas físicas e jurídicas, contribuição de sócios, bilheteria e venda avulsa de bens e serviços,
locação de espaços e outras receitas que tenham vínculo com os museus;
- Constituir uma Reserva de Contingência.
Ação
Desenvolver
atividades e produtos
visando o incremento
Indicador
Percentual dos
recursos
operacionais do
Anual
10% do valor
Contrato de
dos recursos
operacionais do
Museu
Captar Patrocínios*
museu captados
Gestão
Percentual dos
patrocínios captados
10% do
Contrato de
Gestão
R$ 200.000,00
ao final do ano
Constituir Reserva de
Valor adquirido
Contingência
(*) Incluirá todas as captações de dezembro de 2009
Equilíbrio Financeiro
Ações:
• Acompanhar e viabilizar o pagamento das despesas contratadas da organização.
•
Otimizar o uso dos recursos disponíveis.
Ação
Indicador
Controlar o índice de
liquidez seca
Controlar o Grau de
endividamento
Controlar despesa
com funcionários por
área
Anual
(Ativo Circulante /Passivo
Circulante)1
Igual ou maior que 1 ao final do ano
Receitas Totais /Despesas Totais2
Igual ou maior que 1 ao final do ano
Despesas com funcionários da área
meio/ Despesas com funcionários da
área fim3
Menor que 0,5 ao final do ano
5. Qualidade dos serviços prestados
Objetivo: Identificar o índice de satisfação do público por meio de pesquisas realizadas por
amostragem.
Ações:
•
Monitorar o índice de satisfação do público;
•
Monitorar o índice de qualidade pedagógica dos cursos ministrados.
Ação
Indicador
Averiguar índice de
satisfação do público
Averiguar índice da
qualidade pedagógica
dos cursos
Pesquisa de satisfação
Pesquisa de satisfação
Anual
75%
75%
6. Gestão arquivística de documentos
1
Regime de competência
2
Regime de competência
3
Vigilancia e Limpeza são atividades terceirizadas, portanto não consideradas nos cálculos
Objetivo: Aplicar critérios arquivístico de identificação, organização e avaliação
documental que possibilitem o controle dos documentos desde sua produção até sua
destinação final (eliminação ou guarda permanente) visando racionalização dos arquivos
e eficiência dos procedimentos administrativos e preservação dos documentos com valor
de guarda permanente.
Ações: Levantamento dos documentos da área-meio para atualização do plano de
classificação e tabela de temporalidade de documentos das atividades-meio.
Ação
Indicador
Atualização do
Plano de
Classificação e
da tabela de
temporalidade
meio do Estado
de São Paulo
Levantamento e
elaboração da
relação de
tipologia
documental da
área meio
1º Trim.
2º Trim.
3º Trim.
Entrega da
relação de
tipologias
documentais
PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS METAS DO CONTRATO DE GESTÃO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Atraso na entrega do relatório trimestral completo
Atraso nas informações solicitadas pela Secretaria
Não cumprimento das cláusulas do contrato
Entrega de inventário do acervo artístico
Incorporação de publicações
Memorial da Resistência - visitas educativas
Envio de dados de visitação e programação
Atingimento da meta anual de satisfação de público
Visitas educativas
Envio de clippings
15%
10%
15%
10%
10%
10%
10%
05%
10%
05%
4º Trim.
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plano de trabalho 2010 – anexo i - Pinacoteca do Estado de São