FAMÍLIA SALERA
Giovanni Salera Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição-Uso NãoComercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil
Direitos reservados ao autor
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Salera Júnior, Giovanni.
Família Salera / Giovanni Salera Júnior. Gurupi (TO).
2010. 67 páginas; 21,5 x 29,5 cm.
1. Genealogia 2. Imigração Italiana 3. Salera I. Titulo.
2
Agradecimentos
Agradeço imensamente aos meus pais, irmãos, tios, primos e demais familiares
que contribuíram para que essa antiga proposta de resgatar informações de
nossa família se concretizasse.
A essas pessoas devem ser dados os créditos desse singelo trabalho, e
qualquer eventual erro ou omissão correm por minha conta.
3
Apresentação
Esta obra reúne um pouco da história da família SALERA de origem italiana
que imigrou para o Brasil, no final do século 19 e início do século passado.
Aqui, eu agrupei diversas informações que me foram repassadas por parentes
próximos, que as reuniram para a abertura do processo de cidadania junto ao
Consulado da Itália em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Também utilizei informações coletadas pessoalmente em entrevistas com
familiares e de dados que me foram repassados por e-mail e/ou estavam
disponíveis na rede mundial de computadores, especialmente na “Comunidade
Família SALERA” no site do Orkut (http://www.orkut.com).
Vale ressaltar que referente à família SALERA no Brasil esse é um dos
primeiros registros, e que conforme acredito pode ser um passo inicial para a
realização de um trabalho mais completo, como por exemplo, um livro ou um
estudo genealógico, como já tem sido feito sobre a história de outras famílias.
Para que isso aconteça realmente é preciso aumentar e atualizar as
informações aqui presentes, tais como: datas de nascimento, falecimento,
casamento, divórcio, batismos, festas etc., além também de informações sobre
a formação acadêmica e atuação profissional, assim como dados sobre o
recebimento de prêmios, títulos, condecorações e homenagens. E com toda
certeza um item que não pode faltar num trabalho assim são as fotos de todos
os membros da família.
Aproveito também esse momento para solicitar auxílio de todos os membros e
amigos da família SALERA no intuito de melhorar ainda mais esse breve
histórico.
Sei que a realização de uma proposta como essa é, sem dúvida alguma, um
grande desafio, pois para a sua realização é imprescindível muito mais do que
o simples desejo de uma única pessoa. É por isso mesmo que quero contar
com a colaboração de todos vocês. Desejo que cada um que possui laços
sanguíneos e/ou afetivos com o sobrenome SALERA seja um participante
desse trabalho.
Verdadeiramente aspiro que todos os SALERAs do Brasil sejam co-autores
desse trabalho !!!
4
Sumário
1. Origem do nome SALERA, 6
2. A Família SALERA no Brasil, 7
3. Os SALERA de São Paulo, 8
4. Os SALERA de Minas Gerais, 19
5. Fontes de Consulta, 67
5
1. Origem do nome SALERA
Todos os registros que existem desta dinastia apontam para as regiões
montanhosas do litoral sul da Itália onde se têm notícias de um pequeno
povoado de cultivadores da pesca de salgados, provindo daí o sobrenome
“SALERAS”. Em Portugal e Espanha têm-se os registros dos “SALEMAS”, mas
não se sabe a ligação dinástica com os SALERA italianos. A família SALERA
usa por brasão um escudo em azul com três montes verdes acimados por uma
estrela de seis pontas em ouro, passado de uma fita de prata e com o chfe em
ouro carregado de mais uma sereia em sua cor natural guardada por dois
golfinhos em sua cor natural (Pesquisa extraída do Armorial de Espanha ARALDIS. Heráldica Italiana. Edição de 1961).
Especula-se ainda que os SALERA italianos são descendentes de uma tribo
judaica (tribo de SALÉM) oriunda em região da atual Palestina. O que justifica a
presença no brasão dos SALERA da estrela de seis pontas, recorrentemente
utilizada entre os judeus.
Em destaque a região da Calábria, local de origem dos SALERA italianos que
deram origem ao ramo dessa família no Brasil.
6
2. A Família SALERA no Brasil
Para entendermos melhor como a história da família SALERA começou no
Brasil é preciso voltar um pouco ao passado e relembrarmos alguns momentos
da história de nosso país. A partir de meados do século 19, o Império Brasileiro
que estava sob a regência de Dom Pedro II passou a receber uma leva de
imigrantes vindos de diversas partes do mundo, para suprir a demanda de
mão-de-obra, pois naquela época a escravidão estava sendo bastante
criticada, dentro e fora do país, e diversas medidas estavam sendo tomadas no
sentido de extinguir a escravidão aqui. Foi nesse contexto que integrantes da
família SALERA italiana imigraram para o Brasil no final do século 19 e início do
século passado.
Quando os imigrantes chegavam aqui em nossa nação era comum se
deslocarem para cidades e povoados acompanhados de outros conterrâneos, e
ali se estabeleciam sempre mantendo vínculo com pessoas de mesma
nacionalidade.
Dessa forma, um imigrante da família SALERA (CAETANO SALERA) veio da
Itália no final do século 19 e ficou no interior do Estado de São Paulo, dando
origem a um ramo da família ali (especialmente em São Bernardo do Campo e
Vargem Grande do Sul).
Posteriormente, outro italiano, sobrinho do primeiro, UMBERTO SALERA,
chegou ao Brasil em 29 de dezembro de 1910, e se dirigiu para Minas Gerais,
dando origem a uma segunda parte da família, que se estabeleceu
principalmente no Centro-Oeste mineiro, em Itaúna, cidade que se situa a 76
km da capital, Belo Horizonte (BH).
Nessa mesma época, PASCHOAL SALERA veio da Itália para ampliar o rol de
imigrantes italianos no Estado de Minas Gerais.
É importante destacar também que existem várias pessoas que possuem o
sobrenome SALERA, que são descendentes de outro imigrante italiano,
ROQUE SALERA, que veio por volta de 1920 para o Estado de São Paulo.
Por volta da década de 1930, outro italiano da pequena cidade Tramútula,
província da Calábria, sul da Itália, veio para o Estado de Minas Gerais, a
saber: FRANSCISCO SALERA, que deu origem a um terceiro ramo dessa
família entre os mineiros.
7
3. Os SALERA de São Paulo
Parte da história da família SALERA no Estado de São Paulo está registrada no
livro “Origem das Famílias de São Bernardo do Campo”, de autoria do escritor
FÁBIO SILVA GOMES.
Veja abaixo as informações que já reuni sobre a família SALERA de São Paulo:
Tudo começou com CAETANO SALERA que era tio de meu bisavô, UMBERTO
SALERA. Além de CAETANO SALERA, outro italiano, chamado ROQUE
SALERA, também veio alguns anos após para o Estado de São Paulo,
constituindo assim parte da família SALERA em terras tupiniquins.
Logo abaixo estão relacionadas diversas informações sobre as famílias de
CAETANO SALERA e ROQUE SALERA em São Paulo, e mais ao final desse
histórico apresento informações da família de UMBERTO SALERA, que está
presente, principalmente, no Estado de Minas Gerais.
8
3.1 Família de CAETANO SALERA
CAETANO SALERA era casado com VICENZA MARÇOLA e juntos iniciaram
um braço da família SALERA no Estado de São Paulo, no final do século 19.
Esse casal de imigrantes italianos teve vários filhos, entre os quais: (1)
MODESTO SALERA, (2) AURÉLIO SALERA, (3) ALFREDO SALERA, (4)
ERCULINO SALERA e (5) EDUARDO SALERA.
Para facilitar a organização e compreensão das informações já obtidas, os
dados foram agrupados de acordo com os 05 nomes confirmados dos
descendentes do casal italiano, CAETANO SALERA e VICENZA MARÇOLA.
Vale mencionar que à medida que as informações forem chegando elas serão
atualizadas.
Ainda existem várias lacunas que precisam ser preenchidas. Só para citar
alguns dados que precisam ser melhor detalhados, logo abaixo apresento
algumas informações que recebi e que pretendo (com a ajuda de outros
integrantes da família SALERA) completá-las.
“É preciso saber ao certo quantos filhos o casal, CAETANO SALERA e
VICENZA MARÇOLA, tiveram”.
Segundo informações do sr. NELSON SALERA SORDILLE, neto de CAETANO
SALERA, seu avô italiano possuía 02 tias, ROCCA SALERA e ANGELINA
SALERA, ambas nascidas na região da Calábria, Itália. Algumas questões
importantes: quando elas vieram para o Brasil? Onde essas tias moravam?
Tiveram filhos? etc. ???
Abaixo apresento as informações que obtive referentes aos 05 filhos do casal
italiano, CAETANO SALERA e VICENZA MARÇOLA.
9
Família de MODESTO SALERA
MODESTO SALERA e TEREZA SORDILLE SALERA tiveram 06 filhos: (1)
JOSÉ SALERA, (2) JÚLIO SALERA, (3) APARECIDO SALERA, (4) NELSON
SALERA SORDILLE, (5) ANTÔNIO SALERA SORDILLE e (6) CLAUDIONOR
SALERA SORDILLE. Todos os cinco primeiros filhos do casal nasceram em
Vargem Grande do Sul, e só o filho caçula, CLAUDIONOR SALERA
SORDILLE, nasceu em São João da Boa Vista. Todos os seis filhos passaram
parte da infância em São João da Boa Vista até que toda a família se mudou
para São Bernardo do Campo.
Há em São Bernado do Campo um rua chamada de "Rua MODESTO
SALERA", que se localiza no Jardim Thelma. Além dessa rua, há outra rua em
homenagem à Família SALERA de São Paulo, que se trata da "Rua
GUILHERME SALERA", que fica no Guarujá - São Paulo, SP.
Logo abaixo há algumas informações sobre os 06 filhos de MODESTO
SALERA e TEREZA SORDILLE SALERA.
JOSÉ SALERA casou-se com ANTONIETA GAVINELLI SALERA (casal in
memorian) e tiveram 02 filhos: (1) MIRIAN TEREZA SALERA e (2) MAURO
SALERA.
JÚLIO SALERA casou-se com JOSEPHINA ARONQUI SALERA (casal in
memorian) e tiveram 05 filhos: (1) TERESINHA SALERA, (2) HUMBERTO
SALERA, (3) NEUZA SALERA, (4) RITA SALERA e (5) CLÁUDIA SALERA.
NELSON SALERA SORDILLE casou-se com MARIA DE LOURDES TERRON
SALERA e tiveram 04 filhos: (1) MARILENE SALERA, (2) ALMIR SALERA, (3)
MÁRCIA APARECIDA SALERA e (4) AIRTON SALERA. Os três filhos mais
velhos moram em São Bernardo do Campo e AIRTON SALERA reside
atualmente em Lavras, Minas Gerais. ALMIR SALERA é casado e tem como
filha JULIANA TERTO DA SILVA SALERA.
ANTÔNIO SALERA casou-se com ANTÔNIA CAMPANHARO SALERA e
tiveram 03 filhos: (1) MARCO ANTONIO SALERA, (2) MILTON SALERA e (3)
MARCELO SALERA.
CLAUDIONOR SALERA casou-se com NEUZA FERNANDES SALERA e
tiveram 03 filhos: (1) ELIETE SALERA, (2) CLAUDINHO SALERA e (3)
FERNANDO SALERA.
APARECIDO SALERA (in memorian) casou-se com DIRCE MORALES
10
SALERA e tiveram um casal de filhos: (1) LILIAN SALERA e (2) LOURIVAL
SALERA.
Marilene Salera.
Airton Salera e seu sobrinho, Denis.
11
Família de AURÉLIO SALERA
Faltam informações sobre a história de AURÉLIO SALERA. Caso você possua
alguma informação, peço que envie para que tal lacuna seja preenchida.
12
Família de ERCULINO SALERA
Faltam informações sobre a história de ERCULINO SALERA. Caso você
possua alguma informação, peço que envie para que tal lacuna seja
preenchida.
13
Família de ALFREDO SALERA
ALFREDO SALERA casou-se com ANA DENJULO (ou DENJULIO) SALERA,
também descendente de italianos, mas nascida no Brasil, e tiveram 10 filhos:
(1) DELVINO SALERA, (2) ANÍSIO SALERA, (3) VICENTE SALERA, (4) HÉLIO
SALERA (falecido ainda bebê), (5) JOSÉ SALERA, (6) OLÍVIO SALERA, (7)
IDÉSIO SALERA, (8) OTÁVIO SALERA, (9) LEONOR SALERA GARCIA e (10)
LAURO SALERA – todos filhos nascidos em uma fazenda conhecida como
"Pinheiro”, município de Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo. Os
filhos, JOSÉ SALERA e DELVINO SALERA (in memoriam), foram morar em
Mogi Guaçu, SP, assim que se casaram. Todos os outros foram, uns solteiros e
outros já casados, foram morar em São Bernardo do Campo, SP. Isso foi há
cerca de 50 anos. Em Vargem Grande do Sul ficaram VICENTE SALERA e
LEONOR SALERA GARCIA. Atualmente, só estão vivos LEONOR SALERA
GARCIA que reside em Vargem Grande do Sul e IDÉSIO SALERA e LAURO
SALERA que residem em São Bernardo do Campo.
Saiba um pouco mais sobre os 09 (nove) filhos adultos do casal, ALFREDO
SALERA e ANA DENJULO:
DELVINO SALERA (in memorian) casou-se com HELENA MASCARO (in
memorian) e tiveram 03 filhos: MILTON SALERA, MÁRIO SALERA e HELENA
SALERA. Eles residem em Mogi-Guaçu, São Paulo.
ANÍSIO SALERA (in memorian) casou-se com OZINA MILAN (in memorian) e
tiveram 02 filhos: ANA MARIA SALERA (falecida) e DENÍLSON SALERA. Eles
residem em São Bernardo do Campo.
VICENTE SALERA (in memorian) casou-se con ERNESTA OIANO e tiveram 02
filhas: Ana MARIA SALERA RIBEIRO e SÔNIA SALERA. Eles vivem em
Vargem Grande do Sul.
JOSÉ SALERA (in memorian) casou-se com IOLANDA CACHOLA SALERA (in
memorian) e tiveram 02 filhos: JOSÉ ARMANDO SALERA e RITA SALERA.
Eles residem em Mogi-Guaçu, São Paulo.
OLÍVIO SALERA (in memorian) casou-se com ALZIRA BERNARDELI SALERA
e tiveram 02 filhos: EDVALDO SALERA e VALDEMIR SALERA. Eles vivem em
São Bernardo do Campo.
IDÉSIO SALERA casou-se com NEUSA e tiveram 01 filho: DÉCIO SALERA.
Atualmente vivem em São Bernardo do Campo, São Paulo. DÉCIO SALERA
casou-se com Rute Sanchez com quem tem 02 filhos: Juliana Sanchez Salera
14
e Rodrigo Sanchez Salera.
OTÁVIO SALERA (in memorian) casou-se com HELENA SALERA e teve 02
filhas: SANDRA SALERA e CRISTIANE SALERA. Eles vivem em São Bernardo
do Campo, São Paulo.
LEONOR SALERA GARCIA casou-se com FRANCISCO GARCIA GARRIDO
(in memorian) e teve 05 filhos: (1) JOSÉ ROBERTO SALERA GARCIA (in
memorian), (2) SÍLVIA DE LOURDES SALERA GARCIA JOÃO, (3) ANA
MÁRCIA SALERA GARCIA FAGAN, (4) CARLOS CÉSAR SALERA GARCIA e
(5) CLÁUDIA MARIA SALERA GARCIA DO AMARAL. Eles vivem em Vargem
Grande do Sul, São Paulo.
LAURO SALERA casou-se com MARILENE SALERA e tiveram 01 filha:
SIMONE SALERA. Atualmente vivem em São Bernardo do Campo, São Paulo.
15
Família de EDUARDO SALERA
EDUARDO SALERA nasceu em 1900 em Vargem Grande do Sul, interior de
São Paulo, onde viveu até falecer em 1983. Sua família estabeleceu-se,
principalmente, em Vargem Grande do Sul e na capital do Estado.
EDUARDO SALERA durante toda sua vida trabalhou negociando animais, pois
ele era tropeiro. Sua esposa, ODILLA CARMINETTI SALERA faleceu com 36
anos de idade com leucemia. Os dois tiveram 08 filhos: (1) VERGÍLIA SALERA,
(2) APARECIDA SALERA, (3) LUIZA SALERA, (4) GERALDO SALERA, (5)
AGENOR SALERA, (6) LEONOR SALERA, (7) CLÁUDIA SALERA e (8)
ANTONIO SALERA. Todos os filhos, ao crescerem, foram para capital São
Paulo, exceto LUIZA SALERA que foi para Campinas-SP e AGENOR SALERA
que foi para Praia Grande-SP. Atualmente somente estão vivos LEONOR
SALERA e CLÁUDIA SALERA, que continuam morando em São Paulo.
Sabia mais sobre os 08 filhos do casal, EDUARDO SALERA e ODILLA
CARMINETTI SALERA.
VERGÍLIA SALERA (in memorian) foi para a capital São Paulo ...
APARECIDA SALERA (in memorian) foi para a capital São Paulo...
LUIZA SALERA (in memorian) foi para Campinas, interior de São Paulo ...
GERALDO SALERA (in memorian) foi para a capital São Paulo, casou-se com
ORLANDA DE SOUZA SALERA (hoje com 78 anos) e tiveram 02
filhos: WILSON SALERA (com 47 anos, Advogado, Diretor no Complexo
Hospitalar Padre Bento de Guarulhos) e ROSANGELA SALERA (com 45
anos). WILSON SALERA casou-se com ILKA CRISTINA DE MELLO SALERA e
tiveram 02 filhos: WILSON DE MELLO SALERA e ÁGATHA DE MELLO
SALERA. ROSANGELA SALERA casou-se com SÉRGIO AMBRÓSIO e teve
dois filhos: IGOR AMBRÓSIO e ISADORA AMBRÓSIO. Toda a família reside
me São Paulo capital.
AGENOR SALERA (in memorian) foi para a cidade de Praia Grande, São
Paulo, ...
LEONOR SALERA foi para a capital São Paulo ...
CLÁUDIA SALERA foi para a capital São Paulo ...
O filho caçula, ANTÔNIO SALERA casou-se, em Vargem Grande do Sul-SP,
16
com MARIA APARECIDA DA SILVA e tiveram 02 filhos: REINALDO GUSTAVO
SALERA (10/04/1964) e ANTONIO SÉRGIO SALERA. REINALDO GUSTAVO
SALERA está casado e vive em Vargem Grande do Sul. ANTÔNIO SÉRGIO
SALERA está ...
Reinaldo Gustavo Salera e sua esposa, Virigínia.
17
3.2 Família de ROQUE SALERA
No Estado de São Paulo, além dos SALERA descendentes de CAETANO
SALERA e VICENZA MARÇOLA, há também um grupo de pessoas de
sobrenome SALERA que são descendentes de ROQUE SALERA, que veio da
Itália por volta de 1920.
Gostaria que mais pessoas da família SALERA de São Paulo me ajudassem a
completar essas informações.
Segundo informações da srª MÁRCIA que reside em São Paulo, seu avô,
ROQUE SALERA de Nápoles, era casado com CATHARINA CHIARI SALERA
da Calábria, e no início do século passado deixaram a Itália e vieram para o
Brasil ... muitas interrogações ???
Segundo informações de LAERTE FRANSCICO SALERA, ROQUE SALERA
veio da Itália, constituindo família provavelmente em Piracicaba – SP, e teve 06
filhos de dois casamentos. Do primeiro casamento, ROQUE SALERA teve 03
filhos: FRANCISCO SALERA (avô de LAERTE FRANCISCO SALERA),
AMÉLIA SALERA e NENELA SALERA. No segundo casamento, ROQUE
SALERA teve outros 03 filhos: ANGELINA SALERA CARMO, ALFREDO
SALERA CARMO e MÁRIO SALERA.
Saiba um pouco mais sobre os 06 filhos do italiano ROQUE SALERA.
FRANSCICO SALERA casou-se duas vezes. Do primeiro casamento,
FRANCISCO SALERA teve 02 filhos: FORTUNATO SALERA e ANTÔNIO
SALERA. Do segundo casamento, teve 07 filhos: OSCAR SALERA, NELSON
SALERA, LOURDES SALERA, ROSA SALERA, RUTE SALERA, ELSA
SALERA e ALZIRA SALERA. Desse total de 09 filhos, somente 04 deles
(NELSON SALERA, RUTE SALERA, ELSA SALERA e ALZIRA SALERA)
habitam entre nós; os demais já se foram. Toda a família reside no Estado de
São Paulo.
AMÉLIA SALERA ...
NENELA SALERA ...
ANGELINA SALERA CARMO ...
ALFREDO SALERA CARMO ...
MÁRIO SALERA ...
18
4. Os SALERA de Minas Gerais
Enquanto que parte da família SALERA em São Paulo já foi contemplada
parcialmente no livro “Origem das Famílias de São Bernardo do Campo”, de
autoria do escritor FÁBIO SILVA GOMES, essa obra é o primeiro registro que
trata com detalhes da família SALERA presente em Minas Gerais.
Conforme dito anteriormente, a história da família SALERA em Minas Gerais
começou com "UMBERTO SALERA". Vale ressaltar que é assim mesmo que
se escreve o nome italiano UMBERTO (sem a letra “H”).
Nessa mesma época, PASCHOAL SALERA veio da Itália para ampliar o rol de
imigrantes italianos no Estado de Minas Gerais.
Por volta da década de 1930, outro italiano da pequena cidade Tramutula,
província da Calábria, sul da Itália, veio para o Estado de Minas Gerais, a
saber: FRANSCISCO SALERA, que deu origem a um terceiro ramo dessa
família entre os mineiros.
19
4.1 Família de PASCHOAL SALERA
Nessa mesma época, PASCHOAL SALERA veio da Itália para ampliar o rol de
imigrantes italianos no Estado de Minas Gerais.
PASCHOAL SALERA possui um neto, GARIBALDI SALERA, que vive
atualmente no Estado de São Paulo.
Paschoal Salera.
20
Faltam informações sobre a história de PASCHOAL SALERA. Caso você
possua alguma informação, peço que envie para que tal lacuna seja
preenchida.
21
4.2 Família de FRANCISCO SALERA
Francisco Salera (já falecido) veio para o Brasil por volta dos anos 30, vindo de
Tramútula, na Itália. Casou-se com Elza Condessa Salera (falecida em agosto
de 2009) e tiveram 03 filhos: Roberto Salera, Mauro Salera e Rosa Maria
Salera Faria.
22
Família de ROBERTO SALERA
Roberto Salera reside em BH e possui 02 filhos: (1) Rodrigo Salera e (2)
Sumaia Jordana Salera.
23
Família de MAURO SALERA
Mauro Salera reside em Resende/RJ e possui 02 filhos: (1) Tatiana Salera e (2)
Flaviane Salera.
24
Família de ROSA MARIA SALERA FARIA
Rosa Maria Salera Faria reside em BH e possui 02 filhos: (1) Evaldo Salera
Faria e (2) Adriano Salera Faria.
25
4.3 Família de UMBERTO SALERA
O maior conjunto de dados sobre esse imigrante italiano está no artigo
“UMBERTO SALERA” de GUARACY DE CASTRO NOGUEIRA (1992), que
está aqui na integra:
“UMBERTO SALERA nasceu a 19 de abril de 1882, em Tramutola, Província de
Potenza, na região de Salicicata dos Apeninos Lucanos, a Sudeste de Nápoles
e Salermo, na quase bota da Itália, filho de ANTÔNIO SALERA e MARIA
ANTONIA VIGGIANI.
Embarcou em Nápoles no navio francês “Formoza”, com destino ao Brasil, com
o passaporte n.o 3101, para aqui exercer a profissão de “calzolaio” (sapateiro),
em 4 de dezembro de 1910. Fez escala em Gênova, depois em Marselha, na
França, em Barcelona, na Espanha, e em Dacar no Senegal, África. Ancorou
na Baía de Guanabara, extasiado defronte da beleza do Rio de Janeiro, em 29
do mesmo mês e ano. Confessou, em depoimento gravado em 1977, aos 85
anos, que nessa noite na chegada não dormiu um segundo sequer, tamanho a
emoção, quando decidiu não mais voltar à Itália. Em companhia de UMBERTO,
na época com 18 anos, viajaram três pessoas, duas primas com a mãe, esposa
do tio, que as esperava no porto.
Na estação D. Pedro II, no Rio, cuja ferrovia tinha também o nome do
Imperador, embarcou com destino a Minas Gerais e estabeleceu-se em
Honório Bicalho, lugarejo sem as mínimas condições de vida, nem água
encanada, nem esgoto, nem luz elétrica, e lá viveu três anos, solteiro e
sapateiro.
Para matar saudades da família, começou a construir os bonecos, que utilizou
para armar um presépio, segundo velho costume em sua cidade. Honório
Bicalho com sua pobreza viu em 1913, a primeira versão da arte de
UMBERTO, o presépio estático, como na Itália, pois as figuras não se
movimentavam.
Numa terra onde quase todo mundo andava descalço, era difícil a
sobrevivência de um sapateiro. Espírito irrequieto, o jovem SALERA tentou a
sorte em Rio Acima, onde permaneceu apenas dois meses. Depois, em Vila
Nova de Lima (hoje, Nova Lima), lá ficando mais nove meses, quando foi
convidado a trabalhar numa casa que vendia couros, em Belo Horizonte.
Em 1916, aconteceu o fato que o trouxe para a jovem Itaúna, ele com 24 anos
e a cidade com 15! Outro sapateiro da terra de Sant’Ana, o saudoso JOAQUIM
DOS SANTOS, casado com D. ALZIRA (moravam na, hoje, rua Antônio de
Matos, defronte aos BEGHINI) fazendo compras na loja de couros, perguntou
onde encontraria um bom oficial em Belo Horizonte. O dono da casa
apresentou-lhe UMBERTO. Em poucas palavras se entenderam, combinaram o
salário de 60 mil réis por mês. Itaúna ganhou um bom rapaz e bom profissional.
26
Veio de trem-de-ferro, quando a Maria-fumaça descarrilou, o que era comum
no Morro Grande, lá ficando retido durante horas. Enquanto esperava,
descobriu e conheceu WASHINGTON ALVES DA CUNHA (Quitão), curtidor de
couros, amizade que cultivou, enquanto viveram.
Numa quarta-feira, 10 de março, entrou na cidade debaixo de chuva. Jamais se
esqueceu daquela tempestade. Caiu tanta água que passou 30 dias sem sair
de casa! Foi trabalhar na Rua Silva Jardim, em companhia de outros sapateiros
ligados a Joaquim dos Santos.
Falando diferente, boa pinta, simpático, julgava-se um galã. Arranjou logo
algumas namoradas. Uma delas, a jovem MARIA BEGHINI, ornamento da
sociedade da época. Aconselhado por D. HONORINA, irmã de Nhô Chico
(Prof. FRANCISCO DE ARAÚJO SANTIAGO), casada com o Joaninho
(GEOVANI BALDISSARA), patrício que aqui morava, procurou uma moca
recém-chegada da Itália que morava num sobrado da esquina, no Largo da
Matriz. Ela estava à janela e uma “buona sera” (boa tarde) provocou a troca de
olhares. Pediu-lhe um copo d’água. Nasceu uma paixão entre os dois, pela
quintessência daquela bebida milagrosa.
Casou-se em 29 de junho de 1918, na casa do italiano ALEXANDRINO
BURRINI, com a irmã deste, ANA BURRINI, ambos filhos do casal ANTÔNIO
BURRINI/DORALICE MARTINI, residentes em Mosciano Sant’Angelo, da
Província de Terano, região nobre da Itália, perto de Giulianova na costa do
Mar Adriático.
ANA BURRINI, nascida em 2 de janeiro de 1894, dois anos mais nova que
UMBERTO, estava com 24 anos. O juiz de Paz ACÁCIO BAETA COELHO e o
escrivão SERJOBES AUGUSTO DE FARIA celebraram a cerimônia na
presença das testemunhas JOÃO BALDISSARA (o italiano Joaninho), a esposa
HONORINA BALDISSARA (a que provocou o casamento), e ainda URQUIZA
NOGUEIRA e PALMIRA DORNAS.
Foram residir e trabalhar por conta própria na Rua 15 de novembro, esquina
com Mardoqueu Gonçalves, de propriedade de GABINO CAETANO MOREIRA.
De seu casamento nasceram: ANTÔNIO SALERA (11-04-19), JOSÉ SALERA
(23-01-21), MÁRIO SALERA (28-01-23), HÉLIO SALERA (03-07-27) e HELI
SALERA (30-01-29). A esposa ANA BURRINI faleceu jovem, aos 46 anos, em 8
de dezembro de 1940.
Casou-se novamente com a senhora JOSEFINA LARA RESENDE, não tendo
deixado filhos do segundo casamento.
Umberto realizava-se com a montagem de seu próprio presépio, movido a água
e que entrou para a história da cidade com o nome de Presépio do Sô
UMBERTO. Dava-lhe muito trabalho, gastava muita água, levando a passar até
três anos consecutivos sem montá-lo. Gostava de dizer orgulhosa e
textualmente (depoimento pinçado da gravação feita em 1977):
_ O presépio é minha criação, tudo feito por mim, sem ajuda de ninguém,
desde Honório Bicalho, graças a Deus! Em Itaúna, a mesma coisa, nunca
recebi ajuda monetária, nunca, nunca! Cresça e apareça alguém para me
desmentir! Muitos companheiros me ajudaram, mas dinheiro, nunca... Nunca...
27
Mão de obra era fácil aqui, não tinha nada pra fazer, um cinema mal-mal, de
vez em quando... Fui assim melhorando o presépio até que parei de fazê-lo, há
uns 10 ou 11 anos, por volta de 1967. Parei, também, por causa de
desentendimento na família, o que tem me aborrecido muito. Vou fazer 85
anos, em abril, se viver até lá. Espero, antes de morrer, deixar a família
novamente unida, o que será uma grande vitória para mim... Uma vitória para
eu ir sossegado para a eternidade... Se Deus me conseguir, é bom!
UMBERTO tinha um acentuado espírito comunitário. Promoveu duas festas em
homenagem à Senhora do Rosário angariando fundos para a Igreja e fazia
questão da prestação de contas:
- Tenho todos os papéis que foram apresentados no balanço, aprovados pelo
Padre JOSÉ FERREIRA NETO. Ainda sobrou um saldo, depositado na Caixa
Econômica Federal.
E repetia:
- Nunca pedi nada a ninguém. Mas como o Dr. AFFONSO DE CERQUEIRA
LIMA sempre demonstrou muita amizade pra gente, foi o único que me deu, por
duas vezes, dinheiro: a primeira, cem mil réis; no ano seguinte, duzentos mil
réis, para a festa de Santo Antônio e para o presépio.
E contava:
_ Há poucos dias, nas bodas de prata do meu filho LILI SALERA, no adro da
igreja, o Dr. AFFONSO me viu e gritou: Ô SALERA, como vai? Gosto muito
dele. Pois merece o meu gostar, homem prestativo, que Deus o ajude e à
família toda. Colocou-se a minha disposição para qualquer coisa, então lhe
pedi para o presépio uns sarrafos e uma camioneta de grama, no que fui
atendido imediatamente. Foi o único que me ajudou. Ninguém mais!...
E num esforço de memória, acrescentou:
_ Depois, pedi na CEMIG para melhorar a iluminação do presépio, e veio o
Quita, que me ajudou, imediatamente, com a maior boa vontade e alegria. E foi
só, não pedi ajuda a ninguém... Até agora...
E rindo:
_Tive mais uma ajuda importante, problema de água. A torneira da minha casa
sempre aberta atrapalhava a lida doméstica. Meu vizinho, o ZÉ MESQUITA,
mesmo que neto meu, casado com minha neta BETE, cedeu água de sua
casa, o que atrapalhou a vida dele, da mesma forma. Agora, neste ano, depois
de muitos anos, a idéia minha foi pedir água ao SAAE, para o presépio, pois
com quase 85 anos, procurei uma solução definitiva: estive com sua Excelência
o Senhor Digníssimo Prefeito, HIDELBRANDO CANABRAVA RODRIGUES, e
ele se prontificou com o maior boa vontade possível, e mandou imediatamente
num bilhete a ordem para ligar uma pena d’água só para o presépio; por isso
ele está funcionando muito bem. E não tem outra ajuda de ninguém... De
ninguém... Ajuda financeira... Graças a Deus!... O presépio agora não é mais
meu, é do meu filho JOSÉ SALERA, que conta com a ajuda de minha neta ANA
MÁRCIA SALERA. Eles é que estão gastando com o presépio...
Este depoimento retrata bem o homem UMBERTO SALERA: um italiano de
apenas 1,60 m de altura, mas independente, altivo e de personalidade
28
marcante. Faleceu aos 15 de julho de 1979, com seus 87 anos de idade.
Sua maior criação, além dos filhos, netos e demais descendentes não foram os
milhares de sapatos fabricados e consertados, mas o presépio, tocado a água,
que encantou Itaúna em muitos natais e agora revivido para alegria dos
itaunenses amantes da Cultura e das legítimas tradições, por obra da
administração HIDELBRANDO CANABRAVA RODRIGUES, com o apoio do
Banco do Brasil.”
Vale destacar que apesar da descendência de ANA BURRINI, minha família
não adotou o sobrenome BURRINI, pois naquela época não se adotava o
sobrenome da mulher. Atualmente todos nós só temos o sobrenome SALERA.
É bom lembrar ainda que outros filhos do casal ANTÔNIO BURRINI e
DORALICE MARTINI eram ALEXANDRINO BURRINI e CAETANO BURRINI.
ALEXANDRINO BURRINI não teve filhos. CAETANO BURRINI teve filhos e
hoje possui descendentes espalhados em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Vale
destacar que os descendentes de CAETANO BURRINI do Rio de Janeiro não
adotaram o sobrenome BURRINI. Para saber mais informações sobre essa
família basta acessar a “Comunidade Família BURRINI” no site do Orkut, ou ler
o artigo "Família BURRINI: um breve histórico", que está disponível nesse
mesmo site: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/840088
A segunda esposa de UMBERTO SALERA, a D. JOSEFINA LARA REZENDE
(apelidada carinhosamente de “madrinha Zefina”) faleceu no início dos anos
80.
Além desse texto do Dr. GUARACY, transcrevi na integra dois outros textos que
foram publicados em Jornais que circulam em Itaúna, e que trazem um pouco
da história do presépio do italiano UMBERTO SALERA. O primeiro texto é de
autoria do Dr. AFFONSO DE CERQUEIRA LIMA, que foi publicado em 1981 no
Jornal Tribuna Itaunense, e o segundo foi publicado em 2006 no Jornal Folha
do Povo. Vale mencionar que nos dois textos o nome do meu bisavô foi
publicado erroneamente com a letra “H”, mas isso, de forma alguma tira a
beleza e importância das informações neles contidas.
29
Logo a seguir estão os dois textos citados.
“O maravilhoso presépio do Sr. HUMBERTO SALERA”, de autoria do Dr.
AFFONSO DE CERQUEIRA LIMA
Certos acontecimentos ficam, para sempre, gravados em nossa memória. São
inesquecíveis. De todos, o que mais me impressionou, talvez pela simplicidade
dos sentimentos infantis, foi o presépio em casa do Sr. HUMBERTO SALÉRA.
Eu, embebecido, admirava todos os personagens ... Deitado, na pequena
manjedoura, estava o pequenino Jesus, cercado por Nossa Senhora, São
José, os Reis Magos, pastores e também alguns animais: jumento, vaca,
cachorro, cabra, quase todos com movimentos! Pareciam verdadeiros. Havia,
ainda, um monjolo e um moinho, todos dois funcionando com divina perfeição.
E ali ficava, horas e horas, encantado com a genial criação do Sr. SALÉRA.
Imaginava a dificuldade em trazer da Itália aquele presépio, tão grande, num
navio superlotado de imigrantes! Talvez ele fosse uma velha relíquia familiar.
Sua apresentação era, sem dúvida, uma promessa – maravilhosa promessa –
feita pelo Sr. SALÉRA, para alegria das crianças itaunenses, durante cerca de
4 décadas.
E sempre, quando se aproximava o Natal, lá ia eu correndo, pela velha rua da
Alegria, para perguntar ao Sr, HUMBERTO SALÉRA quando poderia ver o
presépio.
- E respondia-me, com sotaque fortemente italiano:
- Pode passar aqui em casa, domingo próximo.
E, no dia marcado, ia à missa das 7 com minha mãe. Custava esperar a
benção final do padre CORNENO ... Já saía da igreja correndo pela rua da
Várzea, virava à direita, tomando a rua da Alegria e só parava diante da casa
do Sr. SALÉRA para ver a coisa mais linda da minha infância: o maravilhoso
presépio!
Devido às minhas visitas anuais à casa do Sr. HUMBERTO, fiquei, para
sempre, um amigo e admirador do velho italiano.
Mas, com o correr do tempo, os papéis se inverteram: eu é que passei a ser
visitado por ele, uma ver por ano. E sabem por quê? Para pedir-me, todo mês
de junho, uma esmola para Santo Antônio. Como verdadeiro devoto do santo
milagroso, o atendia, sempre, com a maior atenção.
Um dia, porém, percebi o engano: a esmola dada, por mim, era para Santo
Antônio de Pádua, o velho santo dos italianos!... O meu padroeiro era o
simpático Santo Antônio de Lisboa. Mas, vá lá ... continuei dando minha
contribuição, pois com santo Antônio não quero brincadeira: nem com o de
Pádua, nem com o de Lisboa...
Mas, a grande surpresa, a razão desta pequena crônica, aconteceu outro dia, à
entrada da Igreja Matriz de Itaúna. Estava conversando com o Dr. GUARACY,
quando aproximou-se o JOSÉ HIGINO CAMARGOS. Conversa puxa conversa
e ele nos contou que, na década de 20, fora ele procurado pelo Sr.
HUMBERTO SALÉRA. O assunto foi sobre a construção do presépio... O
30
HIGINO poderia contribuir, perfeitamente, pois, apesar de ter apenas 15 anos,
já não era ele um excelente carpinteiro?
O jovem procurou, então, o Tuhô (pai do Dr. LAURO ANTUNES DE MORAIS) e
o velho ZACARIAS (bisavô do Dr. GUARACY), que possuíam monjolos e
moinhos, movidos pela força de uma pequena queda d’água. E assim,
conseguiu construir miniaturas do monjolo e moinho, encomendadas pelo
italiano. O movimento foi conseguido pela água de uma torneira ...
Aqui ficam, portanto, nossas homenagens a vocês dois: um o idealizador; o
outro, o arquiteto.
Vocês proporcionaram imensas alegrias a várias gerações infantis, sem a
menor distinção.
Ao bondoso italiano HUMBERTO SALÉRA, nossa mais sentida saudade.
A você, HIGINO, pelo seu trabalho e muito mais ainda, pelo maravilhoso
anonimato, nosso sincero muito obrigado.
Essa despretensiosa crônica, assinada por mim, por procuração de todos os
itaunenses que, num dia, quando crianças, tiveram a sublime ventura de se
extasiarem diante do pequeno, mas maravilhoso presépio do – hoje itaunense
– HUMBERTO SALÉRA.
Publicado no Jornal Tribuna Itaunense, edição Especial de Natal, dezembro de
1981. Itaúna – Minas Gerais.
31
O segundo texto sobre o presépio de UMBERTO SALERA encontra-se logo
abaixo.
“Presépio do museu também é atração em dezembro”, publicado no
Jornal Folha do Povo, de Itaúna (MG).
Apesar de ficar montado o ano todo e aberto a visitações, o “Presépio
HUMBERTO SALERA” recebe um maior número de visitantes justamente
nessa época do ano, devido às férias e ao Natal, além de ser diversão
garantida para a criançada, o local anda conta com outras peças interessantes.
O nome do presépio é uma homenagem a seu idealizador e construtor, o
próprio HUMBERTO SALERA, nascido na Itália em 1892 e que veio para
Itaúna em 1916. Humberto era barbeiro e aqui no Brasil se tornou sapateiro. A
idéia de fazer o presépio partiu dessa época, mas demorou um pouco a ser
concebida.
Todas as peças na época foram feitas pelo sapateiro, assim como toda a obra.
São cerca de 20 bonecos e alguns deles tem movimento próprio. Esse
movimento é realizado graças a um mecanismo complexo que fica no interior,
provocado pela água que passa por suas engrenagens. A obra sempre ficou
montada na casa de seu dono, por muitos anos. O local sempre ficou aberto
para visitação do público, e principalmente para as crianças. O professor
MIRANDA, presente no museu no momento em que a reportagem da FOLHA o
visitava contou um caso engraçado. “Nós ficávamos doidos com os bonecos.
Aí, o HUMBERTO, com a promessa de nos dar um, pedia para que fôssemos
até uma fazenda cortar grama para ele. Com isso, juntávamos aquela turma,
fazíamos o serviço, mas nunca ganhávamos a recompensa. O engraçado é
que todo ano era a mesma coisa”, comentou entre risos.
HUMBERTO faleceu no dia 15 de julho de 1979, com 87 anos, mas ficou
eternizado em sua obra. Já em 1993, todo o presépio foi transferido para o
museu, local em que se encontra desde então. Porém, conforme as
explicações das funcionárias, JANETE RODRIGUES e TALITA ALVES DE
MORAIS, a obra vem passando por dificuldades. “O presépio sempre ficou
montado o ano interior, e sempre que alguém pedia ligávamos o mecanismo
para que os visitantes pudessem apreciar. Só que a partir de junho desse ano,
os problemas começaram a aparecer. Como muitas pessoas se encarregaram
dos reparos após o falecimento de HUMBERTO, muitas partes não receberam
a devida manutenção. Já no mês de julho conseguimos consertá-lo, mas o
serviço funcionou apenas por dois meses”, contou JANETE. E ela continuou,
“hoje em dia, quando o presépio está ligado, após alguns minutos a sala fica
toda alagada. Está vazando muita água”, conclui. Depois disso foi feito um
projeto para restauração, que ficou sob responsabilidade de SAMUEL
HERCULANO. Orçamento total do conserto para deixar o projeto como novo
ficou em cerca de R$ 6 mil. Mas conforme explicou TALITA, o museu já não
tinha essa verba para realizar o projeto esse ano. Pedimos auxílio da
Prefeitura, que não teve como nos atender e também da iniciativa privada, que
32
deu a mesma resposta, por se tratar de final de ano.
Publicado no Jornal Folha do Povo, edição nº 564, pág. 04, de 16/12/2006.
Itaúna – Minas Gerais.
Outra recordação marcante da passagem desse italiano pela cidade de Itaúna
trata-se do nome dado à Viela onde ele morava, que passou a ser chamada
pela presença de sua família como “Vila UMBERTO SALERA”. Há também na
mesma cidade uma rua chamada “ANA BURRINI SALERA" em homenagem à
sua primeira esposa, e outra rua chamada "CAETANO BURRINI”, em
homenagem ao seu cunhado. É importante recordar que, conforme citado
anteriormente, há também em São Paulo ruas em homenagem à Família
SALERA, que são a saber: "Rua MODESTO SALERA" no Jardim Thelma, São
Bernando do Campo e "Rua GUILHERME SALERA", no Guarujá, São Paulo SP.
Logo abaixo apresento informações sobre cada uma das famílias dos "05 filhos
adultos" do casal, ANA BURRINI e UMBERTO SALERA, por ordem de idade:
ANTÔNIO SALERA (11-04-1919), JOSÉ SALERA (23-01-1921), MÁRIO
SALERA (28-01-1923), HÉLIO SALERA (03-07-1927) e HELI SALERA (30-011929).
Mas antes de ir diretamente apresentado a história dessas famílias, vale à pena
mencionar um fato curioso que pouca gente sabe: "ANA BURRINI e UMBERTO
SALERA não tiveram apenas esses 05 filhos, pois, na verdade, esse casal
italiano teve 10 (dez) filhos. Mas, infelizmente, por diversos motivos, só a
metade deles chegou à vida adulta". A alta mortalidade durante a gestação ou
logo nos primeiros anos de vida era fato comum naquela época em Itaúna,
assim como é, ainda hoje, em diversas partes do Brasil. Dessa forma, depois
do nascimento do “tio Mário”, nasceu (06-06-1924), a primeira filha do casal,
que se chamava DIVA SALERA, que viveu aproximadamente 1 ano de idade.
Logo em seguida, nasceu também GERALDA ou GERALDO SALERA (15-111925) natimorto. Depois do nascimento do "tio Hélio" e do “tio Lili”, nasceram
natimortos, CARLO SALERA (01-07-1931), outro filho (12-08-1932) e, por fim,
o décimo filho do casal, uma segunda garotinha (06-08-1933). Estes dados
foram registrados a próprio punho numa Bíblia Sagrada italiana de UMBERTO
SALERA que hoje está sob posse de SILVANA RAIMUNDA SALERA MALTA,
filha do “tio Zezé”.
Vale lembrar que a família do “tio Zezé” por residir também na “Vila UMBERTO
SALERA” sempre esteve mais próxima do “vô UMBERTO SALERA” e da sua
segunda esposa “madrinha Zefina”, especialmente nos seus últimos anos de
vida, o que justifica a posse dessas informações importantes contidas nesse
exemplar da Bíblia Sagrada, além de estarem sob a guarda de inúmeras fotos
33
e alguns documentos originais antiqüíssimos.
Após esclarecer esses interessantes detalhes, finalmente apresentamos a
seguir o registro das informações sobre cada uma das famílias dos "05 filhos
adultos" do casal italiano, UMBERTO SALERA e ANA BURRINI, por ordem
cronológica: ANTÔNIO SALERA ("vô Toninho"), JOSÉ SALERA ("tio Zezé"),
MÁRIO SALERA ("tio Mário"), HÉLIO SALERA ("tio Hélio") e HELI SALERA
("tio Lili").
34
Família de ANTÔNIO SALERA (“vô Toninho”)
O meu avô, ANTONIO SALERA (11-04-19), funcionário da “KOSMOS
CAPITALIZAÇÃO S.A”. e agropecuarista, casou-se em Itaúna (Minas Gerais)
com ALZIRA SANTOS SALERA, nascida em Estrela do Indaía (Minas Gerais),
filha de LIZANDRO SANTOS e LUCRÉCIA SANTOS. ANTÔNIO SALERA
faleceu em julho de 1998 e ALZIRA SALERA em 02 de março de 2002. Desse
casamento tiveram 06 filhos: (1) ANTONIO SANTOS SALERA (“tio Tony”), (2)
ELIZABETH SALERA (“tia Beth”), (3) HUMBERTO SALERA NETO, (4) ELIANA
SALERA, (5) GIOVANNI SALERA e (6) ELAINE SALERA. Todos os filhos
nasceram na residência que moravam em Itaúna, com acompanhamento de
parteira.
O “vô Toninho” teve diversas atividades profissionais ao longo de sua vida. Foi
"padeiro" e empresário do ramo alimentício, construindo assim sua própria
distribuidora de secos e molhados, aonde ele fazia o empacotamento e
engarrafamento de seus produtos com marca própria. O nome de sua empresa
era “DISTRIBUIDORA SAMINAS-SALERA E MINAS”. Por causa disso, o “vô
Toninho” sempre manteve em casa diversos doces (especialmente doce de
leite) que era oferecido às suas visitas, filhos e netos. “Lembro bem que, após
as refeições, principalmente quando a casa estava cheia, meu “vô Toninho”
tirava uma porção de doces que ficavam guardados em grandes latas bem
acondicionados num armário da cozinha e servia a todos os presentes”.
Após sair do ramo de gêneros alimentícios, tornou-se “industriário”, construindo
uma das maiores Siderúrgicas do Centro-oeste mineiro, que se chama
“SIDERÚRGICA ITAMINAS”, local que trabalhavam com outros dois irmãos (“tio
Lili e tio Zezé”) e seu filho primogênito “tio Tony”. Depois de alguns anos, seu
filho assumiu a direção da mineradora, pertencente à Siderúrgica.
Após se aposentar como funcionário da “KOSMOS CAPITALIZAÇÃO S.A.”,
passou a dedicar-se exclusivamente à atividade de agropecuarista nas suas
fazendas localizadas no município de Itaúna, criando gado, porcos e galinhas,
além de fornecer leite para a COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS
DE ITAÚNA LTDA.
A VEX ENGENHARIA LTDA. construiu em BH um edifício em homenagem ao
meu avô, Antônio Salera. Essa empresa de construção e incorporação de
imóveis vem atuando no mercado mineiro desde 1994 e fica localizada na Av.
Prudente de Morais, nº 44, conjunto 602, Cidade Jardim, Belo Horizonte, MG.
Para saber mais basta acessar o site da empresa: VexEngenharia.com.br.
Logo abaixo estão relacionadas as familias de cada uma dos 06 filhos do casal,
ANTÔNIO SALERA e ALZIRA SANTOS SALERA.
35
ANTONIO SANTOS SALERA, empresário, graduado em Direito, casou-se com
MARIA HELENA AMARAL e tiveram 02 filhos: (1) TONY SALERA PRIMEIRO
(“Tony pequeno”) e (2) CAROLINE SALERA (todos residentes em Itaúna).
ANTONIO SANTOS SALERA casou-se pela segunda vez com ESTHER
GONÇALVES (“Estherzinha”). O primeiro neto, TONY SALERA casou-se com
CLAUDIA LIMA DE SOUZA com quem teve uma linda filha: PAOLA SALERA (a
primeira bisneta do casal ANTÔNIO SALERA e ALZIRA SANTOS SALERA).
PAOLA SALERA nasceu na “Casa de CARIDADE MANOEL DE SOUZA
MOREIRA”. CLAUDIA LIMA é filha do Eng. TELMO TÚLIO GONÇALVES DE
SOUZA e MARIA ALICE CERQUEIRA, e sempre trabalhou no ramo de moda.
Atualmente TONY SALERA está casado com PAULETE. CAROLINE SALERA
casou-se com DÉRCIO em Itaúna, e teve 02 filhos: LEONARDO SALER e
LUIZA SALERA. PAOLA SALERA reside com a mãe e os avós em Itaúna, onde
é professora de inglês. Ela está cursando o terceiro período do curso de Direito
e também faz trabalho voluntário na "Associação Cultural e Assistencial do
Projeto Usina de Sonhos", que está sob a coordenação da Dona BEL DE
ABREU e conta com o apoio da “COMPANHIA DE TECIDOS SANTANENSE”
(CTSA) e do Grupo Bignotto, por meio da Lei Estadual de Incentivo e Ministério
da Cultura. Cabe ressaltar que PAOLA, juntamente com suas primas, TALITHA,
JANAÍNA, TACIANA, GABRIELA e ANA PAULA são alguns exemplos de
mulheres de exuberante beleza na nossa família.
36
ELIZABETH SALERA, professora, graduada em Direito pela Universidade de
Itaúna, casou-se com JOSÉ DE ARAÚJO MESQUITA (“tio Zé”) e tiveram 04
filhos: (1) RODRIGO SALERA MESQUITA, (2) MARCELO SALERA MESQUITA
(04/07/19...), (3) ALESSANDRA SALERA MESQUITA e (4) LEONARDO
SALERA MESQUITA (10/03/197...) (morando ora em Toronto no Canadá, ora
em Itaúna e Belo Horizonte – Minas Gerais). RODRIGO SALERA, professor de
inglês, teve 02 filhas. A primeira delas é IASMIM ROCHA SALERA MESQUITA,
apelidada carinhosamente de “Mima” (nascida em 05/11/1991), filha de JANE
LILIAN ROCHA que é irmã de RITA DE CÁSSIA ROCHA SALERA, esposa de
ELOY SALERA. JANE e IASMIM freqüentam a Igreja Assembléia Internacional
de Deus em Toronto. A segunda filha de RODRIGO SALERA é MARIANA
SALERA (nascida em 01/10/1993). MARCELO SALERA tem 03 filhos:
GUSTAVO SALERA, GABRIEL SALERA e RAFAELA SALERA. ALESSANDRA
SALERA casou-se em Toronto e tem 03 filhos: ELIZABETH SALERA,
JOAQUIM SALERA e GILBERTO SALERA. LEONARDO SALERA tem 01 filha:
NATASHA SALERA.
Elizabeth Salera.
37
Marcelo Salera Mesquita e seu primo, Lucas Salera.
38
Leonardo Salera Mesquita.
39
HUMBERTO SALERA NETO, médico graduado pela UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais), casou-se com MARIA CÉLIA DE OLIVEIRA tendo 03
filhas: (1) TACIANA DE OLIVEIRA SALERA, (2) ANA PAULA SALERA
(“Paulinha”) e (3) GABRIELA SALERA (“Gabi”) (Todos residindo em Belo
Horizonte – Minas Gerais).
A conclusão do curso de medicina foi muito comemorada por toda família,
especialmente por seu avô italiano, UMBERTO SALERA, e por seu tio, HELI
SALERA. Seu avô paterno tinha um sonho de ver um de seus filhos formado
em Medicina, o que não ocorreu, mas teve a alegria de ver seu neto concluir tal
graduação.
40
TACIANA SALERA é advogada formada em 2003 na UFMG. Possui pósgraduaçao em Controle Externo da Administração Pública pelo Tribunal de
Contas de Minas Gerais (2004). Atualmente faz parte da equipe da "Azevedo
Sette Advogados", em BH. ANA PAULA é graduada em Belas Artes e Direito.
GABRIELA é graduada em Direito.
41
ELIANA SALERA (30/06/1951), dentista, casou-se com JANOT ANTUNES
PARREIRAS (15/06/1947), engenheiro civil, e conceberam 02 casais: (1)
FABIANO SALERA PARREIRAS (11/02/1976), (2) GISELLE SALERA
(14/03/1980), (3) LUCAS SALERA (21/11/1981) e (4) BRUNA SALERA
(06/02/1983).
Talitha Salera, Janot Antunes Parreiras, Eliana Salera e Lucas Salera.
Leonardo Salera e suas primas, Brunna Salera e Talitha Salera.
42
FABIANO SALERA casou-se em Itaúna com INGRID e teve 04 filhos:
ALEXANDRE, LAURA, MARIA JÚLIA e GABRIELA. LUCAS SALERA está
solteiro e atualmente reside em Toronto. GISELLE SALERA casou-se em
Toronto, onde reside atualmente. BRUNA SALERA permanece solteira
residindo também em Toronto.
43
GIOVANNI SALERA (25/02/1953), graduado em medicina veterinária pela
UFMG, casou-se com RITA DE CÁSSIA APARECIDA LACERDA, nascida em
10/10/1952, na cidade de Paraguassu, sul de Minas Gerais, filha de
CUSTÓDIO PEREIRA DA FONSECA e ILDA LOPES DA FONSECA. Dessa
união tiveram 04 filhos: (1) FLÁVIO SALERA (29/11/1974), (2) BRUNNO
LACERDA SALERA (20/10/1975), (3) GIOVANNI SALERA JÚNIOR
(10/01/1977) e (4) VINÍCIUS LACERDA SALERA (12/09/1978). Os três
primeiros filhos do casal nasceram na Casa de Caridade Manoel Gonçalves de
Sousa Moreira em Itaúna e o último nasceu no Hospital da Cruz Vermelha em
BH. Todos os quatro filhos foram registrados em Itaúna.
Giovanni Salera e Rita Salera.
44
FLÁVIO SALERA teve 02 filhos com a técnica em nutrição MARIA HELENA
BRITO SILVA: ITALO BRITO SALERA (nascido em 22/02/1997, em Imperatriz,
Maranhão) e CLARICE BRITO SALERA (nascida em 29/06/2002, em BH,
Minas Gerais). ITALO e CLARICE SALERA residem com a mãe em Betim,
Minas Gerais. Hoje, FLAVIO reside em Gurupi, Tocantins.
Flávio Salera.
Ítalo Brito Salera.
45
BRUNNO LACERDA SALERA casou-se, em 29/01/1999, com a
administradora, graduada pela FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas de Gurupi), JACKELINE MOREIRA NOLETO SALERA, em Gurupi.
Em abril de 1999, o casal mudou-se para Miami, Estados Unidos, e ficaram ali
até fevereiro de 2001, quando voltaram ao Brasil. Em dezembro de 2005,
retornaram para Miami e em janeiro de 2010 foram para Itália, terra de origem
dos Saleras brasileiros.
Brunno Lacerda Salera.
Jackeline Moreira Noleto Salera.
46
GIOVANNI JÚNIOR é graduado em Matemática (1998-2001) e possui
Mestrado em Ciências do Ambiente (2003-2005).
Giovanni Salera Júnior e sua esposa, Rosangela Salera.
47
VINÍCIUS é graduado em Educação Física pela UNIRG (Universidade Regional
de Gurupi). Ambos são funcionários públicos do Governo do Tocantins. Hoje,
VINICIUS reside em Gurupi.
Vinícius Lacerda Salera e seu sobrinho, Ítalo Brito Salera.
48
ELAINE SALERA, bancária, graduada em Direito pela Universidade de Itaúna,
casou-se em BH com o agropecuarista GUALTER DE CARVALHO FILHO e
tiveram 03 filhos em Itaúna: (1) JANAÍNA SALERA DE CARVALHO
(26/12/1976), (2) GUALTER SALERA NETO “Gualtinho” (26/01/1980) e (3)
MARCO ANTONIO SALERA (13/06/1983).
49
Em 1994, JANAÍNA SALERA, aos 17 anos, recebeu o título de Glamour Girl na
cidade natal de seu pai, Dores do Indaía, Minas Gerais. Ali, ela residiu com sua
família até se mudar para Itaúna, onde se graduou em Direito, e atualmente
está em BH.
Janaína Salera de Carvalho.
50
GUALTER é graduado em Direito pela Universidade de Itaúna, onde se casou.
O filho caçula, MARCO ANTÔNIO SALERA está solteiro e reside na Espanha.
51
Família de JOSÉ SALERA (“tio Zezé”)
JOSÉ SALERA (23-01-21) casou-se em Itaúna com ROSA MOTA, filha de
JOAQUIM MOTA e MARIA ROSA DA SILVA. JOSÉ SALERA faleceu em 21 de
agosto de 2000. Deste casamento tiveram 08 filhos: (1) CÉLIA REGINA
SALERA MOTA, (2) ZÉLIA SALERA MOTA, (3) ANA MÁRCIA SALERA MOTA,
(4) JOSÉ ROBERTO SALERA, (5) MARIA VILMA SALERA, (6) HELIO SALERA
SOBRINHO, (7) IVANI SALERA e (8) SILVANA RAIMUNDA SALERA. Quase
todos os irmãos moram em Itaúna, Minas Gerais, exceto ANA MÁRCIA
SALERA MOTA e SILVANA RAIMUNDA SALERA que moram em Vitoria,
Espírito Santo.
Saiba mais sobre cada um dos 08 filhos do casal, JOSÉ SALERA e ROSA
MOTA.
CÉLIA REGINA SALERA MOTA casou-se com, HELENO MARQUES DA
CRUZ, e tiveram 02 filhos: HUMBERTO DE ALENCAR MARQUES SALERA e
ROBSON MARQUES SALERA.
ZÉLIA SALERA MOTA e ANA MARCIA SALERA MOTA são solteiras.
JOSÉ ROBERTO SALERA MOTA é casado com TEREZINHA DE FÁTIMA
PADILHA SALERA e tem 04 filhos: LEONARDO ANTONIO PADILHA SALERA,
GABRIEL ANTONIO PADILHA SALERA, GUILHERME ANTONIO PADILHA
SALERA e LUCIANO PADILHA SALERA.
MARIA VILMA SALERA MARQUES foi casada com MAURILIO PINHEIRO
MARQUES e deste casamento tivemos 03 filhos: FLÁVIA SALERA MARQUES,
MAURILIO PINHEIRO MARQUES JÚNIOR e ROSAMARIA SALERA
MARQUES.
HÉLIO SALERA SOBRINHO casou-se com HENEIDA LUCIA MACHADO
SALERA e tiveram 03 filhos: PEDRO HENRIQUE MACHADO SALERA,
VIRGINIA MACHADO SALERA e JOAO VINICIUS MACHADO SALERA.
IVANI SALERA também é solteira.
SILVANA RAIMUNDA SALERA MALTA casou-se com FAUSTO MALTA com que
teve 02 filhas: LILIANE SALERA MALTA e NAYARA SALERA MALTA.
52
Maria Vilma Salera Marques e seu neto.
53
Família de MÁRIO SALERA (“tio Mário”)
MÁRIO SALERA (28-01-1923), funcionário da Rede Ferroviária, casou com
IOLANDA MOREIRA, com quem teve 12 filhos: (1) ARNALDO MOREIRA
SALERA, (2) MARIO MOREIRA SALERA, (3) ARMANDO MOREIRA SALERA,
(4) ANA MOREIRA SALERA, (5) RONALDO MOREIRA SALERA, (6) NEUZA
MOREIRA SALERA, (7) RÔMULO MOREIRA SALERA, (8) MARCOS
MOREIRA SALERA, (9) MAFALDA MOREIRA SALERA, (10) ROSANGELA
MOREIRA SALERA, (11) IOLANDA MOREIRA SALERA e (12) APARECIDA
MOREIRA SALERA. MARIO SALERA faleceu no final da década de 1970.
Algumas informações sobre os 12 filhos do casal, MÁRIO SALERA e IOLANDA
MOREIRA.
ARNALDO MOREIRA SALERA (in memorian) casou com ANITA ALVES
SALERA e tiveram 03 filhos:
GLECE SALERA, GLECIA SALERA e GLÊNIO SALERA.
MARIO MOREIRA SALERA (apelidado de “Neném”) casou com NOEMIA
VICENTINA GUIMARÃES e tiveram 03 filhos: WASHINGTON SALERA,
WALLACE SALERA e WILSON SALERA.
ARMANDO MOREIRA SALERA (in memorian) casou-se com JUVENILA
BATISTA e tiveram 02 filhos: ROBSON SALERA e WELLINGTON SALERA.
ANA MOREIRA SALERA casou-se com JOSE LÚCIO LOPES e teve 01 filha:
SANTHUSSA SALERA (09/07/1975). E do 2º casamento teve outra filha: ANA
FLÁVIA BRANDÃO.
RONALDO MOREIRA SALERA (apelidado de “Zá”) casou-se com maria rosa
de andrade e tiveram 5 filhos: RENATA, RONALDO, ZULEICA, PATRÍCIA e
RICARDO.
NEUZA MOREIRA SALERA casou-se com GERALDO DOS SANTOS e
tiveram 03 filhos: ALESSANDRA, WELLINGTON e MAGDA.
RÔMULO MOREIRA SALERA casou-se com MARIA ANTÔNIA e teve 01 filha:
ANA PAULA SALERA.
MARCOS MOREIRA SALERA é solteiro.
MAFALDA MOREIRA SALERA casou-se com EDSON DE SOUZA e tiveram 02
filhos: VIVIANE e RICARDO.
54
ROSANGELA MOREIRA SALERA casou-se com ÉDER DUCARMO e tiveram
03 filhos: SHEILA, KELIAE e KELVIN.
IOLANDA MOREIRA SALERA (in memorian) teve 04 filhas: ALINE, ADRIANA,
ANGÉLICA e ALEXSSANDRA.
APARECIDA MOREIRA SALERA casou-se com GERALDO APARECIDO
FONSECA e tiveram 02 filhos: ANDRESSA SALERA e MATHEUS.
55
Família de HÉLIO SALERA (“tio Hélio”)
HÉLIO SALERA (03-07-1927), comerciante, casou-se com GABRIELA
OLIVEIRA SALERA (apelidada de “Zizinha) com quem teve um casal: (1)
MARIA DE FÁTIMA SALERA (29/06/1957) e (2) ELOI SALERA DE OLIVIERA
(26/10/1959). O “tio Hélio” era dono de um açougue e também possuía um bar
que se chamava “Bar SALERA”. Ele gostava muito de tocar violão, cantava
muito bem, e adorava preparar guloseimas e aperitivos gostosos para servir
aos filhos, netos, sobrinhos e amigos. GABRIELA OLIVEIRA SALERA faleceu
em 07/04/1979 e HÉLIO SALERA faleceu em 1994.
Algumas informações sobre os 02 filhos do casal, HÉLIO SALERA e
GABRIELA OLIVEIRA SALERA.
MARIA DE FÁTIMA SALERA tem 02 filhas: LUCIANA SALERA (nascida em
09/04/1982, na Maternidade Otaviano Neves em BH) e AMANDA SALERA
(nascida em 29/08/1985, na Maternidade Odete Valadares em BH). Em
27/09/1999, ela e as duas filhas mudaram-se para Toronto. Lá, AMANDA
SALERA casou-se com VITOR ALMEIDA (brasileiro nascido no Rio de Janeiro
e naturalizado canadense) e teve 01 filha: SARA SALERA ALMEIDA. Hoje,
FÁTIMA, a filha caçula e sua neta residem em Toronto e freqüentam a Igreja
Assembléia Internacional de Deus em Toronto. LUCIANA SALERA retornou
para o Brasil em 2002 e atualmente reside em Macaé, Estado do Rio de
Janeiro.
O seu filho caçula, ELOI SALERA DE OLIVEIRA, comerciante, é casado com
RITA DE CÁSSIA DA ROCHA SALERA (21/09/1962) de BH e tem 04 filhos:
RODRIGO SANTIAGO DA ROCHA SALERA (14/04/1983), GUILHERME
HENRIQUE DA ROCHA SALERA (28/03/1985), THIAGO SALERA (08/03/1990)
e BRIAN SALERA (28/11/1991). O primeiro filho, RODRIGO SANTIAGO DA
ROCHA SALERA, nasceu em BH; o segundo filho, GULHERME SALERA,
nasceu em Itaúna. Em 1986, ELOI SALERA mudou-se para Toronto e, algum
tempo depois, sua esposa e os dois primeiros filhos também foram para lá. No
Canadá, o casal teve os outros dois filhos. RODRIGO SANTIAGO DA ROCHA
SALERA é casado com MICHELLE FIGUEIREDO SALERA (de origem
portuguesa, nascida em 30/05/1984) e possui 01 filho: ADRIANO LUCA
FIGUEIREDO SALERA (01/09/2007). GUILHERME SALERA é casado com
DÉBORA SALERA (27/03/1984). Toda a família reside em Toronto, onde
freqüentam o Salão do Reino das Testemunhas de Jeová.
56
57
Família de HELI SALERA (“tio Lili”)
HELI SALERA (30-01-1929), empresário, casou-se com TEREZINHA com
quem teve 03 filhos: (1) ROSANGELA SALERA (nascida em 07/12/19...), (2)
ROSELI SALERA e (3) JOSÉ RAIMUNDO SALERA. Atualmente, HELI
SALERA está casado pela segunda vez, com ELIZABETH SILVEIRA
BARBOSA, itaunense, filha de Jair Barbosa e Maria Silveira Barbosa. O caal
sempre mantém contato com outras famílias de italianos em BH. Por duas
vezes, o “tio Lili” teve a oportunidade de visitar os nossos parentes da família
SALERA que estão na Itália.
Heli Salera e sua esposa, Elizabeth Silveira Barbosa.
58
HELI SALERA é filho de UMBERTO SALERA e ANNA BURRINI SALERA. HELI
SALERA nasceu em Itaúna, em 30/01/1929, onde passou toda a sua infância,
muito feliz, cheia de passeios pelas cidades vizinhas. Estudou no Colégio
Santana, onde concluiu o curso ginasial.
Aos 13 anos de idade começou a trabalhar, um pequeno restaurante de Itaúna,
de balconista e garçom. Daí ingressou no Banco do Comércio e Indústria, onde
ficou por dez anos. Iniciou como contínuo, e exerceu diversas funções, como
caixa, assistente de diretoria etc. Saiu como um dos mais conceituados
funcionários !
HELI SALERA sempre foi uma pessoa amigável e extremamente, tendo
colecionado inúmeros amigos por onde passava, Alguns amigos da juventude
de HELI SALERA em Itaúna são Roberto Teixeira, Moacir Marinho, Agostinho –
estes já falecidos – e Jair.
Após deixar o Banco do Comércio e Indústria, HELI SALERA foi atuar em um
Comércio de Atacado de Bebidas, a empresa Amaral & Salera Ltda, que ficava
na Rua Direita. Começou fazendo entregas pessoalmente (nas costas), de
carroça e logo estava com uma pequena frota de caminhões, fundando a HELI
SALERA Transportes. Após mais de dez anos nesse ramo, ingressou na área
de Siderurgia, fundando com um sócio, a Siderúrgica Itaminas e a Seminas
Mineração.
Apesar de o pai, UMBERTO SALERA, sonhar que o filho se tornasse médico,
HELI SALERA era vocacionado para o comércio, profissão que sempre
exerceu com zelo e competência.
Em 1965, HELI SALERA foi à Itália, conhecer parentes de seus pais, viajando
pelo Cruzeiro Eugênio C. Antes de chegar em terras italianas, passou por
Portugal (também uma grande paixão) e pela Espanha.
Em 1970, empreendeu uma segunda viagem à Itália, na qual quis levar seu
pais, mas este não concordou, por medo de morrer longe da terra da Pedra
Negra, como também é conhecida a cidade de Itaúna.
Em 1971, HELI SALERA deixou Itaúna e foi residir em São Paulo, onde fundou
um posto de gasolina e uma padaria. Não suportando a vida agitada do
paulista, deixou a capital para fixar-se em Ouro Branco, no noroeste mineiro,
onde instalou a maior loja de eletrodomésticos da cidade, um depósito de gás e
uma revenda da cerveja Skol.
De Ouro Branco seguiu para Belo Horizonte, onde fundou o Restaurante
Ravena, onde trabalhou por quatro anos. Após vender o Restaurante Ravena,
fundou a Rital – Representações Ltda, que cresceu sobremaneira tornando-o
muito conhecido e possibilitando-o fazer muitas amizades entre os moradores
de BH.
Atualmente, atua no ramo imobiliário, juntamente com seu filho, JOSÉ
RAIMUNDO SALERA, mantendo casas e suítes de aluguel.
HELI SALERA sempre honrou sua herança italiana, possuindo um jeito alegre e
envolvente como poucos. Sempre gostou de vestir-se elegantemente e
freqüentar festas e bons restaurantes. Por toda vida, cultivou amizades,
tratando a todos com cortesia e muita receptividade, desde o mais simples
59
cidadão às maiores autoridades de Itaúna, de Minas Gerais e por onde passou.
Nunca mediu esforços para ajudar irmãos, parentes e amigos.
HELI SALERA, ao longo de sua rica de amizades e muito trabalho, já recebeu
várias homenagens, tais como: da Câmara Municipal de Belo Horizonte,
Câmara Municipal de São Paulo e da Câmara de Comércio Lusitana.
Nos dias de hoje, HELI SALERA é um dos diretores da Câmara de Comércio
Luso-Brasileira; Vice-presidente do Elos Clube de Belo Horizonte (da Colônia
Portuguesa); Conselheiro da Colônia Portuguesa e recentemente foi
empossado na CIBRA, como diretor do Comodato Italiano, organização
formada pelo Cônsul e italianos residentes na capital mineira.
60
Heli Salera (ao centro) em visita aos parentes de sua mãe, no norte da Italia,
em 1965.
Heli Salera (ao centro) em visita aos parentes de seu pai, no sul da Itália, em
1965.
61
Algumas informações acerca dos 03 filhos do casal, HELI SALERA e
TEREZINHA.
ROSANGELA SALERA casou-se em 1976 com WANDERLEY DE OLIVEIRA
ANJOS, e passou a assinar ROSANGELA SALERA DE OLIVEIRA ANJOS. Em
1983 tiveram uma linda filha do coração que se chama TATIANA SALERA DE
OLIVERA ANJOS. Em 1984 tiveram outra filha TALITHA SALERA DE OLIVERA
ANJOS (25/07/198...), e no ano seguinte tiveram outra linda garotinha, que
chamaram de THASSIANA SALERA DE OLIVERA ANJOS. Por fim, em 1989,
tiveram outro filho do coração que se chama THIAGO SALERA DE OLIVERA
ANJOS, assim completando 04 filhos. Em 1990, toda a família mudou-se para
Toronto, Estado de Ontário, Canadá. TATIANA SALERA é professora de
Ginástica Olímpica, e juntamente com NELSON ASSUNÇÃO tem hoje uma
filha de 4 anos que se chama BRIANNA ROSA SALERA DE OLIVEIRA ANJOS
ASSUNÇÃO. TALITHA é gerente comercial. THASSIANA é estudante de
culinária. THIAGO é estudante secundarista e gosta muito de jogar futebol.
Hoje, todos moram em Toronto.
Tatiana Salera, Talitha, Brianna Salera e Thassiana Salera.
62
Talitha Salera de Olivera Anjos.
63
Thassiana Salera de Olivera Anjos.
64
ROSELI SALERA PEDERIVA é casada com WILSON PEDERIVA e vive em
São Paulo com os 03 filhos: (1) MARCELO PEDERIVA, (2) PATRÍCIA
PEDERIVA e (3) AUDREY PEDERIVA. Todos vivem em SP. PATRICIA
PEDERIVA é professora de inglês.
Wilson Pederiva e sua esposa, Roseli Salera Pederiva.
Patrícia Pederiva.
65
JOSÉ RAIMUNDO SALERA é o filho caçula de HELI SALERA e atualmente
vive em BH.
José Raimundo Salera acompanhado de seu filho e neto, em Belo Horizonte
(MG).
66
5. Fontes de Consulta
AFFONSO DE CERQUEIRA LIMA. 1981. O maravilhoso presépio do Sr.
HUMBERTO SALERA. Publicado no Jornal Tribuna Itaunense, edição Especial
de Natal, dezembro de 1981. Itaúna – Minas Gerais.
GUARACY DE CASTRO NOGUEIRA. 1992. Umberto Salera. Itaúna (MG).
Disponivel em: http://www.emporiodahistoria.com.br/pages/recentes.html
FOLHA DO POVO. 2006. Presépio do museu também é atração em dezembro.
Publicado no Jornal Folha do Povo, edição nº 564, pág. 04, de 16/12/2006.
Itaúna – Minas Gerais.
REVISTA DE ITAÚNA. Itaunenses Ausentes (Heli Salera). Ano I, nº 03, pág. 12,
Outubro de 2004. Itaúna (MG), Pilar Editora.
VEX ENGENHARIA LTDA. 2008. Edifício Antônio Salera. Disponível em:
http://www.vexengenharia.com.br/imovel.asp?imovel=43
http://www.consbelohorizonte.esteri.it/Consolato_BeloHorizonte
http://www.ferias.tur.br/informacoes/3267/itauna-mg.html
http://www.jornalspasso.com.br/descobrindo_itauna_cultura.php
http://www.orkut.com – “Comunidade Família Salera”
67
O autor é natural de Itaúna, município do Centro-Oeste Mineiro, e reside
atualmente no Estado do Tocantins. Possui graduação em Matemática pela
Universidade do Tocantins (UNITINS), é Mestre em Ciências do Ambiente pela
Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT) e é Especialista em Direito
Ambiental pela Faculdade de Educação e Ciências Humanas de Anicuns
(FECHA). Tem ampla experiência profissional na área de Ciências Ambientais,
com ênfase em Conservação das Espécies Animais e Etnoconhecimento,
atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia, tartarugas, jacarés,
educação ambiental, índios Karajá/Javaé, índios Krahô-Kanela, terras
indígenas, unidades de conservação, direito ambiental e políticas públicas de
meio ambiente. Já publicou inúmeros artigos científicos e dezenas de textos
com temática ambiental em diversos jornais e revistas que circulam em
municípios do Estado do Tocantins.
68
Download

Família de JOSÉ SALERA