GARRAFAIS
RAIOS, RELÂMPAGOS E TROVÕES
Não entendeu? A gente desenha!
É um fenômeno tão intrigante como assustador.
Os relâmpagos que acompanham as chuvas iluminam o
céu e, no Rio Grande do Sul, podem chegar à frequência
de 20 por minuto. O que a ciência pode explicar sobre a
formação dessas descargas elétricas?
A cada colisão, as partículas
de água vão congelando,
perdem elétrons e ganham
carga ELÉTRICA
POSITIVA, enquanto o
granizo, que está caindo, tem
CARGA NEGATIVA.
O granizo, sob efeito da gravidade, começa a
cair pela nuvem e se CHOCA com outras
partículas de água que estão subindo, causando
PEQUENAS COLISÕES.
Tudo começa no alto da nuvem. Quanto maior a altitude no céu, mais frio é o ar. Lá no topo, as gotículas
de água congelam e formam GRANIZO.
Diante de tanta energia, uma corrente elétrica
se forma no ar para neutralizar as duas cargas:
surge o tal do RELÂMPAGO.
Toda a nuvem fica eletrificada,
como se fosse uma PILHA
GIGANTE
90% das descargas elétricas ocor-
PARA SE PROTEGER
EM UMA TEMPESTADE
SABIA QUE...
Em cada 50 mortes por raios no mundo,
UMA É NO BRASIL?.
Atualmente, morrem 130 pessoas vítimas de
raios por ano no país e cerca de 500 ficam feridas.
rem dentro da própria nuvem e saltam
de uma para outra, sem tocar o solo.
Energia positiva em cima e
negativa embaixo.
DIFERENÇAS ENTRE
TROVÃO, RAIO E
RELÂMPAGO
Por ano, cerca de 50 MILHÕES de raios
atingem o território brasileiro – o país que mais
registra o fenômeno em todo o mundo. No
Rio Grande do Sul, a densidade em um ano é
de 18,38 raios por quilômetro quadrado.
Mas quando muita
carga NEGATIVA
se forma, o relâmpago
é atraído pela carga
POSITIVA do solo
e, enfim, ocorre o raio.
A intensidade típica de um raio é de 30 mil
amperes, cerca de 1000 VEZES
a intensidade de um chuveiro elétrico.
RELÂMPAGO> Toda descarga
elétrica emitida por uma
nuvem
RAIO> Descarga elétrica que
toca o solo (ou seja, todo raio
é um relâmpago, mas nem
todo relâmpago é raio)
As descargas elétricas atingem o
solo com 100 milhões de volts –
voltagem UM MILHÃO
TROVÃO> Som produzido pela
descarga elétrica
DE VEZES MAIOR
DO QUE A DE UMA
TOMADA CASEIRA.
HENRIQUE TRAMONTINA
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EVITE>
- Segurar objetos metálicos longos, como
tripés, guarda-chuvas ou varas de pescar.
- Empinar pipa.
- Ficar perto de árvores isoladas.
- Andar a cavalo (o cavaleiro se comporta
como uma ponta, podendo atrair o raio).
- Nadar (os relâmpagos podem atingir a
superfície da água).
- Entrar em tendas, barracos ou celeiros
(a força da descarga normalmente os
incendeia).
- Ficar em áreas abertas, como
estacionamentos, quadras de tênis e
campos de futebol.
PROCURE>
- Entrar em um ônibus ou metrô.
- Procurar locais fechados.
- Proteger-se em moradias e prédios com
para-raios.
- Se não puder refugiar-se nesses locais,
a orientação é se ajoelhar no chão,
curvar-se para frente, colocar as mãos
nos joelhos e a cabeça entre eles. Assim,
imita-se uma esfera e não uma ponta,
como quando a pessoa está de pé.
EDIÇÃO
BRUNO FELIN
REPORTAGEM
DEMÉTRIO ROCHA PEREIRA
E LUÍSA MARTINS
PROJETO GRÁFICO + CAPA
HENRIQUE TRAMONTINA
[email protected]
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