Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA
E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PPG-TEM
Bento Gonçalves, 21 de Março de 2014.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA
Nome do Programa: Tecnologia e Engenharia de Materiais
Área Básica: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Área de Avaliação: Engenharias II
Cursos de Graduação na área ou em área afim: Tecnologia em Processos Metalúrgicos (2010) e
Engenharia Mecânica (2012).
Nome do Curso: Tecnologia e Engenharia de Materiais
Nível do Curso: Mestrado Profissional
Modalidade: Presencial
Local da Oferta: IFRS (Câmpus Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz)
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Número de Vagas: 15
Periodicidade da Oferta: Anual
Carga Horária Total: 360 horas
Tempo de integralização do curso: 1 ano (mínimo)
Mantida: IFRS
Identificação dos Dirigentes:
Reitora: Cláudia Schiedeck Soares de Souza
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Júlio Xandro Heck
Pró-Reitor de Ensino: Amilton de Moura Figueiredo
Pró-Reitora de Extensão: Viviane Silva Ramos
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Osvaldo Casares Pinto
Pró-Reitor de Administração: Giovani Silveira Petiz.
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Comissão Responsável pela Elaboração do Curso:
Prof. Rudinei Fiorio – Coordenador
Prof. Juliano Cantarelli Toniolo
Prof. André Zimmer
Prof. Marcelo Dal Bó
Prof. Daniela Lupinacci Villanova
Prof. Edson Luiz Francisquetti
Data: 21/03/2014
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Sumário
1 - APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................7
2 - CARACTERIZAÇÃO DOS CÂMPUS...................................................................................11
2.1 - Câmpus Caxias do Sul...................................................................................................................12
2.2 - Câmpus Farroupilha......................................................................................................................15
2.3 - Câmpus Feliz.................................................................................................................................16
3 - JUSTIFICATIVA......................................................................................................................18
3.1 - A importância estratégica da área de materiais .............................................................................18
3.2 - A importância de Mestres em Tecnologia e Engenharia de Materiais............................................19
3.3 - Verticalização ...............................................................................................................................22
3.4 - Demanda por Mestrado Profissional de Tecnologia e Engenharia de Materiais na Serra Gaúcha e
Vale do Caí............................................................................................................................................23
3.5 - Convênios do IFRS com Outras Instituições.................................................................................23
4 - OBJETIVOS.............................................................................................................................25
4.1 - Objetivo Geral ..............................................................................................................................25
4.2 - Objetivos Específicos....................................................................................................................25
5 - PERFIL DO EGRESSO ..........................................................................................................26
6 - PERFIL DO CURSO................................................................................................................27
7 - REPRESENTAÇÃO DO PERFIL DE FORMAÇÃO..............................................................28
8 - REQUISITOS DE INGRESSO................................................................................................30
9 - FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA ............................................................................30
10 - PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...................................................30
10.1 - Matriz Curricular.........................................................................................................................30
11 - PROGRAMAS POR DISCIPLINAS.....................................................................................31
11.1 – Eixo Básico.................................................................................................................................31
11.2 – Eixo Específico...........................................................................................................................35
11.2.1 – Disciplinas comuns às duas Linhas de Pesquisa Científico/Tecnológica do curso...............35
11.2.2 – Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de Desenvolvimento
de Materiais de Engenharia................................................................................................................39
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11.2.3 – Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de Tecnologia da
Transformação de Materiais...............................................................................................................45
12 - CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES............................................................................................50
12.1 - Aproveitamento de Estudos.........................................................................................................50
12.2 - Certificação de Conhecimentos...................................................................................................51
13 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...................................................................................51
13.1 - Da avaliação................................................................................................................................51
13.2 - Da expressão dos resultados........................................................................................................52
14 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ..................................................53
15 - DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS.....................................................................................54
16 - TRABALHO FINAL.............................................................................................................54
16.1 - Natureza e Objetivos...................................................................................................................54
16.2 - Sistemática de organização do Trabalho Final.............................................................................55
16.3 - Orientador e suas Atribuições......................................................................................................55
16.4 - Acadêmico em fase de Trabalho Final e suas atribuições............................................................55
16.5 - Avaliação do Trabalho Final........................................................................................................56
17 - INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS......................................................56
17.1 - Câmpus Caxias do Sul.................................................................................................................56
17.1.1 - Laboratório de Processamento de Polímeros........................................................................57
17.1.2 - Laboratório de Caracterização de Polímeros........................................................................57
17.1.3 - Laboratório de Conformação Mecânica................................................................................57
17.1.4 - Laboratório de Ensaios Mecânicos (ED/END).....................................................................58
17.1.5 - Laboratório de Usinagem Convencional...............................................................................58
17.1.6 - Laboratório de Usinagem CNC............................................................................................58
17.1.7 - Laboratório de Metalografia.................................................................................................58
17.1.8 - Laboratório de Soldagem......................................................................................................59
17.1.9 - Laboratório de Metrologia....................................................................................................59
17.1.10 - Laboratório de Pneumática e Hidráulica.............................................................................59
17.1.11 - Laboratório de Informática (CAD).....................................................................................59
17.2 - Câmpus Farroupilha....................................................................................................................59
17.2.1 - Laboratório de Fornos...........................................................................................................60
17.2.2 - Laboratório de Areia.............................................................................................................60
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17.2.3 - Laboratório de Metalografia.................................................................................................60
17.2.4 - Laboratório de Ensaios.........................................................................................................61
17.2.5 - Laboratório de Metrologia....................................................................................................61
17.2.6 - Laboratório de Conformação Mecânica................................................................................61
17.2.7 - Laboratório de Usinagem......................................................................................................61
17.2.8 - Laboratório de Soldagem......................................................................................................62
17.2.9 - Laboratório de Química e Caracterização de Materiais........................................................62
17.2.9 - Laboratório de Transformação de Polímeros........................................................................63
17.3 - Câmpus Feliz...............................................................................................................................63
17.3.1 - Laboratório de Cerâmica......................................................................................................63
17.3.2 - Laboratórios de Informática..................................................................................................64
17.3.3 - Laboratório de Química........................................................................................................64
17.3.4 - Laboratório de Caracterização..............................................................................................65
17.4 - Bibliotecas...................................................................................................................................65
18 - CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO......................................................68
19 - DIPLOMAÇÃO.....................................................................................................................70
20 - CASOS OMISSOS ................................................................................................................71
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1 - APRESENTAÇÃO
Este documento detalha o Projeto Pedagógico do Curso Stricto Sensu de Mestrado
Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais, organizado no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e ofertado de forma intercâmpus,
nos Câmpus Caxias do Sul, Câmpus Farroupilha e Câmpus Feliz.
Os Câmpus envolvidos, inseridos respectivamente nas cidades de Caxias do Sul,
Farroupilha e Feliz, foram criados para a consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos
nos locais onde estão estabelecidos. A saber, Caxias do Sul é o segundo maior polo
metalmecânico do Brasil; Farroupilha se destaca com empresas metalúrgicas e calçadistas; já
Feliz e seu entorno são os maiores produtores de cerâmicas tradicionais do Rio Grande do Sul.
Os Câmpus integrantes do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de
Materiais atuam nas regiões da Serra Gaúcha e Vale do Caí ofertando educação profissional e
tecnológica, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional.
Estes Câmpus oferecem cursos em consonância com os seus arranjos produtivos locais e
também contribuem com o desenvolvimento industrial e econômico destas através de convênios
de cooperação com empresas. As indústrias locais buscam qualificar os seus profissionais com o
objetivo de habilitá-los para desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos aplicados.
Para tanto, necessitam, que ocorram nas suas regiões, a capacitação do seu quadro técnico como
mestres profissionais.
Através do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais,
pretende-se formar mestres inseridos nos arranjos produtivos locais, ou seja, aptos a atuar no
desenvolvimento ou transformação de materiais. Deste modo, espera-se capacitar profissionais
para o exercício da prática profissional avançada e transformadora em materiais.
De acordo com a classificação das Áreas de Conhecimento definidas pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 1, o Curso Stricto Sensu de Mestrado
Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais está inserido na Grande Área:
"Engenharias"; Área: "Engenharias II"; e Subárea: "Engenharia de Materiais e Metalúrgica".
Os materiais sólidos são geralmente classificados em três classes básicas: metálicos,
1
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cerâmicos e poliméricos. Esta classificação está baseada principalmente na composição química
e na estrutura atômica, e a maioria dos materiais se enquadra em uma destas classes, embora
existam materiais intermediários, como os materiais compósitos, que são combinações de dois
ou mais materiais pertencentes às classes básicas de materiais 2.
Neste contexto, o Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais possui
uma área de concentração, intitulada Tecnologia e Engenharia de Materiais. A área de
concentração de Tecnologia e Engenharia de Materiais estuda os materiais metálicos, cerâmicos,
poliméricos e compósitos.
Todo componente de engenharia utiliza um material ou um conjunto de materiais que o
tornam útil. Não existe um material perfeito, mas sim, uma aplicação mais adequada de um
material para determinado propósito.
Materiais metálicos são compostos de um ou mais elementos metálicos, bem como
podem conter pequenas quantidades de elementos não-metálicos. Estes, em sua maioria, são
relativamente rígidos e resistentes, porém dúcteis e também resistentes à ruptura, o que permite o
seu amplo uso em aplicações estruturais. Além disso, os metais são bons condutores de calor e
eletricidade, não são transparentes à luz visível, e alguns metais apresentam propriedades
magnéticas 3.
Os materiais cerâmicos são materiais inorgânicos não-metálicos, sendo frequentemente
encontrados como óxidos, nitretos e carbetos. Os materiais cerâmicos são relativamente rígidos e
resistentes, geralmente possuem elevada dureza, porém podem ser mais suscetíveis à fratura.
Estes materiais são normalmente isolantes térmicos e elétricos e mais resistentes à elevadas
temperaturas que os metais. Ainda, os materiais cerâmicos podem ser transparentes, translúcidos
ou opacos, e alguns óxidos cerâmicos possuem propriedades magnéticas ³.
A maioria dos materiais poliméricos (polímeros) são compostos orgânicos baseados em
carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos (oxigênio, nitrogênio e silício, por
exemplo). Estes materiais possuem estruturas moleculares muito grandes (são macromoléculas).
2
CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
3
CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
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Estes materiais geralmente possuem baixa temperatura de fusão, bem como possuem rigidez,
densidade e resistência mecânica menores do que os materiais metálicos e cerâmicos. Ainda,
estes materiais possuem baixa condutividade elétrica e não possuem propriedades magnéticas ³.
Materiais compósitos são aqueles que possuem pelo menos dois componentes ou duas
fases, com propriedades físicas e químicas nitidamente distintas. Os compósitos apresentam
propriedades superiores quando comparado aos seus constituintes isolados.
O crescimento social e econômico de uma empresa, região ou pais requer o aumento de
pesquisa aplicada em materiais, quer seja para o estudo do desenvolvimento de novos materiais e
novas aplicações destes ou para o aprimoramento de suas transformações. Seguindo esta
premissa, são apresentadas as duas linhas de pesquisa científico/tecnológica dentro da área de
concentração de Tecnologia e Engenharia de Materiais:

Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica 1: Desenvolvimento de Materiais de
Engenharia
 O desenvolvimento de materiais de engenharia propõe o estudo de novos
materiais ou novas aplicações para materiais conhecidos, com o objetivo de obter
materiais de melhor desempenho e durabilidade considerando seus respectivos
impactos ambientais.

Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica 2: Tecnologia da Transformação de Materiais
 A tecnologia da transformação de materiais consiste na fabricação de materiais
geralmente utilizados, desde o estado bruto até o estado acabado. Esta linha de
pesquisa tem o objetivo de estudar melhorias na transformação de materiais,
objetivando aumento na eficiência produtiva, desenvolvimento de processos
inovadores, visando a sustentabilidade.
A produção, transformação e eliminação de materiais em nossa ‘moderna’ economia de
descarte de resíduos estão ligadas a ampla utilização de recursos naturais, assim como também
de energia. Materiais e processos novos ou mais adequadamente aplicados podem estender a vida
e a segurança dos produtos que são utilizados nas mais diversas aplicações, deste as mais simples
até as mais severas quanto a solicitações de alto desgaste ou de elevadas cargas.
O Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais tem por finalidades e
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características:
I - A educação tecnológica, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação
profissional no setor da Tecnologia e Engenharia de Materiais, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local;
II - Desenvolver a educação tecnológica como processo educativo e investigativo de
geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades
regionais;
III - Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e
educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de
gestão;
IV - Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das
potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do IFRS;
V - Contribuir para a instituição tornar-se centro de excelência na oferta do ensino de
ciências aplicadas à Tecnologia e Engenharia de Materiais, estimulando o desenvolvimento de
espírito crítico, voltado à investigação;
VI - Realizar e estimular a pesquisa aplicada e o desenvolvimento científico e tecnológico;
VII - Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias,
notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
Com isso, contribuir para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação em Tecnologia e Engenharia
de Materiais.
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2 - CARACTERIZAÇÃO DOS CÂMPUS
Os Institutos Federais foram criados pela Lei nº 11.892/08
4
e são instituições de
educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicâmpus, especializadas na
oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. Ainda,
segundo a Lei 11.892/08, um dos objetivos dos Institutos Federais é "ministrar em nível de
educação superior cursos de pós-graduação Stricto Sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia,
com vistas no processo de geração e inovação tecnológica".
O IFRS está organizado em estrutura multicâmpus, formada inicialmente pelos Câmpus
Bento Gonçalves, Canoas, Porto Alegre, Rio Grande e Sertão, os quais surgiram,
respectivamente a partir das seguintes instituições:

Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves;

Escola Técnica Federal de Canoas;

Escola Técnica da UFRGS;

Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati;

Escola Agrotécnica Federal de Sertão.
Além dos citados acima, fazem parte do IFRS os Câmpus Erechim, Caxias do Sul,
Osório, Restinga, Farroupilha, Feliz e Ibirubá. Além destes, foram recentemente criadas novas
unidades em Viamão, Alvorada, Rolante e Vacaria.
Os Câmpus envolvidos no Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia
de Materiais (Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz) apresentam localização geográfica favorável à
realização de atividades integradas e a formação diversificada aos discentes do curso (Figura 1).
Ainda, a Reitoria do IFRS também está situada próximo aos três Câmpus, na cidade de Bento
Gonçalves.
4
Lei Nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008.
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Figura 1: Localização dos Câmpus Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz, bem como da Reitoria do IFRS.
2.1 - Câmpus Caxias do Sul
Caxias do Sul é o segundo maior município do Estado do Rio Grande do Sul (RS) e é a
capital do trabalho da Região Sul do Brasil. O município está situado, geograficamente, na
região da encosta superior do Nordeste do Estado, parte da extremidade leste da Microrregião da
Uva e do Vinho e parte no Planalto dos Campos de Cima da Serra.
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A história do município inicia-se com os tropeiros que conduziam gado para outros
Estados, com os índios que aqui habitavam e, logo após, com uma leva de imigrantes de várias
etnias, principalmente, de origem italiana. Hoje, apenas uma parte da população descende de
italianos, sendo que a população total de Caxias do Sul é de 435.564 habitantes 5. Muitos deles
são provenientes de diversas regiões do Estado do RS, bem como de outros Estados brasileiros,
principalmente de Santa Catarina e do Paraná. Do total de habitantes, 92,5% vivem na área
urbana e 7,5% na área rural.
A dedicação ao trabalho, o espírito empreendedor dos primeiros imigrantes e a força
empreendedora da população caxiense têm contribuído para impulsionar o desenvolvimento
econômico do município. Esse desenvolvimento, nos mais variados segmentos, destacou-se no
setor industrial, que responde por 42,6% da economia do município. Por sua vez, a forte
competitividade e a grande demanda da economia caxiense permitiram que os setores de
Comércio e Serviços contribuíssem com 55,8% da economia e a agropecuária com 1,6% da
economia ativa. A Tabela 1 apresenta o número de estabelecimentos de Caxias do Sul,
classificados pelo porte. Observa-se que aproximadamente 19% dos estabelecimentos estão
relacionados ao setor econômico industrial, enquanto o setor de Comércio de Serviços conta com
aproximadamente 75% do total de estabelecimentos da cidade.
Caxias do Sul destaca-se, também, pela qualidade de vida da sua população. O município
ocupa há nove anos o primeiro lugar no índice que mede a qualidade de vida (IDESE) no Estado
do Rio Grande do Sul, com um índice atual de 0,85 2.
Tabela 1: Número de estabelecimentos de Caxias do Sul – por porte (Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego)
Setor Econômico
Micro
Pequenas
Médias
Grandes
TOTAL
Indústria
5.615
400
110
25
6.150
Construção civil
1.523
51
6
0
1.580
Comércio
11.009
544
64
4
11.621
Serviços
12.276
649
100
22
13.047
Agropecuária, extr.
463
34
4
0
501
30.886
1.678
284
51
32.899
Vegetal, caça e pesca
TOTAL
5
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A história Câmpus Caxias do Sul do IFRS se inicia com a Chamada Pública
MEC/SETEC Nº01 de 2007, para apoio à fase dois do Plano de Expansão da Rede Federal de
Educação Tecnológica. O Câmpus Caxias do Sul faz parte da iniciativa do Governo Federal para
implantar 150 novas unidades da Rede Federal de Educação, Técnica e Tecnológica, com a
previsão da instalação de uma Escola Técnica em cada cidade polo do país.
Desse modo, Caxias do Sul foi um dos municípios constantes na chamada pública, que
previa o envio de propostas às Prefeituras Municipais para estabelecer uma ordem de prioridade
na implantação das novas unidades. Como contrapartida obrigatória da chamada pública, deveria
haver a doação à União de uma área física localizada em perímetro urbano, com dimensões
mínimas de 20 mil metros quadrados.
Nesses termos, a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul doou, em 12 de dezembro de
2008, uma área de 30 mil m², situada à Rua Avelino Antônio de Souza, no Bairro Fátima, às
margens da represa São Miguel, integrante do sistema Dal Bó.
Em uma audiência pública, realizada em 28 de maio de 2009, na Câmara de Indústria e
Comércio (CIC), foi apresentado o projeto inicial do Câmpus, financiado pelo Sindicato das
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), Sindicato
das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Sindicato de Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas,
Farmacêuticas e de Material Plástico e pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
Metalúrgicas. O aviso de licitação para a construção das instalações prediais do Câmpus Caxias
do Sul foi lançado em 13 de outubro de 2009.
Assim, o Câmpus Caxias do Sul iniciou suas atividades no segundo semestre de 2010. Os
cursos iniciais foram o Técnico em Plásticos (modalidade subsequente), Técnico em
Administração (PROEJA) e cursos superiores de Tecnologia em Processos Metalúrgicos e
Licenciatura em Matemática.
Os prédios definitivos possuem infraestrutura de 21 salas de aula de 54 m² cada, sala de
desenho técnico, laboratórios de informática, laboratório de biologia, laboratório de física,
laboratório de química geral, laboratório de físico-química, laboratório de química analítica,
laboratório de corrosão e tratamentos de superfície, laboratório de ensaios mecânicos (ED/END),
laboratório de metrologia, laboratório de tratamentos térmicos, laboratório de metalografia,
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laboratório de microscopia, laboratório de fundição, laboratório de conformação mecânica,
laboratório de soldagem, laboratório de usinagem convencional, laboratório de usinagem CNC,
laboratório de pneumática e hidráulica, laboratório de caracterização de polímeros, laboratório de
processamento de polímeros e laboratório de matemática.
Ademais, está prevista uma biblioteca de 185 m² em um primeiro momento, mas com o
projeto de um novo prédio, a biblioteca ocupará 270 m² para acervo e mais 315 m² para salas de
estudo individuais e em grupos.
Diante desse cenário, o Câmpus Caxias do Sul já oferece os cursos superiores de
Licenciatura em Matemática (diurno e noturno) e de Tecnologia em Processos Metalúrgicos
(diurno e noturno). Além disso, é oferecido o curso Técnico Integrado em Administração
(PROEJA – noturno), curso Técnico em Plásticos (subsequente – noturno), e os cursos Técnico
em Plásticos, Técnico em Química e Técnico em Fabricação Mecânica (integrados ao ensino
médio – diurnos).
Portanto, o Câmpus Caxias do Sul, fazendo parte do bloco de expansão da Rede Federal
de Educação Profissional possui características próprias de uma instituição de ensino que está
situada num polo industrial amplamente desenvolvido. O Câmpus Caxias do Sul tem como um
dos seus principais objetivos ofertar cursos que devem, ao mesmo tempo, suprir necessidades de
desenvolvimento da região, bem como proporcionar aos seus egressos não apenas emprego, mas
uma nova perspectiva de vida em sua trajetória como cidadão.
Atualmente o Câmpus Caxias do Sul do IFRS possui um corpo de servidores constituído
por 50 professores e 40 técnicos-administrativos. o qual atende aproximadamente 600 discentes.
Aproximadamente 90% dos professores do Câmpus Caxias do Sul tem pós-graduação (mestrado
ou doutorado) em suas respectivas áreas de conhecimento.
2.2 - Câmpus Farroupilha
O Câmpus Farroupilha do IFRS tem sua origem na Escola Técnica de Farroupilha
(ETFAR/UCS), escola do segmento comunitário, construída e equipada com recursos do
Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP) do Ministério da Educação. A Escola
de Educação Profissional de Farroupilha nasceu do parecer CEED nº 060/2002 e da parceria
entre a Prefeitura Municipal de Farroupilha, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Farroupilha, Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho e do Conselho
Regional de Desenvolvimento da Serra (Corede/Serra).
A Escola de Educação Profissional de Farroupilha entrou em funcionamento no primeiro
semestre letivo de 2002 com a oferta de quatro cursos técnicos. Em 2005, passou a oferecer oito
cursos, todos de acordo com as demandas do mercado produtivo regional. A federalização da
então Escola Técnica de Farroupilha (ETFAR) se deu a partir de 2010, permitindo a integração
dos alunos ao recém-criado IFRS, Câmpus Avançado de Farroupilha.
A cidade de Farroupilha/RS está localizada na serra gaúcha, muito próximo à cidade de
Caxias do Sul. O Câmpus conta, atualmente, com os cursos técnicos em Eletrônica,
Eletrotécnica, Metalurgia, Plásticos e Redes, subsequentes ao Ensino Médio, além do Curso
Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. O foco do Câmpus Farroupilha também é
voltado a cursos de graduação, sendo que atualmente existem os cursos de Engenharia Mecânica,
Engenharia de Controle e Automação, Tecnologia em Processos Gerenciais e o curso de
Formação de Professores.
A comunidade escolar é constituída atualmente por 38 professores efetivos, 10
professores temporários e 15 técnico-administrativos, sendo que mais de 90% do corpo docente
possui cursos de pós-graduação (Mestrado ou Doutorado).
A instituição dispõe de um auditório para 150 pessoas, 22 salas de aula, sendo 14 com
multimídia e 6 laboratórios de informática. Ainda, há 11 laboratórios para aulas práticas dos
cursos técnicos e superiores e uma biblioteca, atendendo plenamente as atuais necessidades do
Câmpus. Em busca da melhoria da estrutura física para contemplar a política de expansão do
Câmpus, está em andamento a construção de dois prédios, os quais abrigarão a nova biblioteca e
setores administrativos, além do almoxarifado.
2.3 - Câmpus Feliz
O Câmpus Feliz do IFRS surgiu de esforços da comunidade do Vale do Caí/RS, a qual
criou uma instituição sem fins lucrativos chamada “Fundação de Educação Profissional do Vale
do Rio Caí”. Em 24 de março de 2008, foi firmado o compromisso com o Governo Federal para
a federalização da Escola Técnica do Vale do Caí. Esse novo perfil jurídico possibilitou o ensino
público, gratuito e de qualidade, que ficou sob responsabilidade do então CEFET-BG (Centro
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves), com a denominação de Unidade de
Feliz.
Seguindo as políticas governamentais, em 2008 foram criados os Institutos Federais,
sendo que, no segundo semestre de 2009, a Unidade de Feliz passou a ser Núcleo Avançado
Feliz sob responsabilidade do IFRS - Câmpus Bento Gonçalves. Em 2013, a Portaria número
330 do Ministério da Educação promoveu, no âmbito da estrutura organizacional do IFRS, o
funcionamento do Câmpus Feliz.
O município de Feliz pertence à região metropolitana da grande Porto Alegre e a
microrregião de Montenegro, assim como também ao Corede (Conselho Regional de
Desenvolvimento do Rio Grande do Sul) do Vale do Caí.
Os setores produtivos de materiais cerâmicos, metal-mecânico, fruticultura, calçadista e
moveleiro se destacam no Vale do Caí.
As áreas de atuação do Câmpus Feliz são: Química (Materiais Cerâmicos e Meio
Ambiente), Administração e Tecnologia de Informação. Com isso, atualmente o Câmpus Feliz
oferece quatro cursos:

Técnico em Cerâmica (concomitante/subsequente);

Técnico em Meio Ambiente (subsequente);

Técnico em Informática (integrado), e;

Tecnologia em Processos Gerenciais.
As áreas de atuação do Câmpus Feliz estão plenamente integradas com as necessidades
da comunidade local e empresarial onde se insere, atendendo uma população aproximada de 170
mil habitantes dos vinte municípios do Vale do Caí, no Rio Grande do Sul 2.
A comunidade escolar do Câmpus Feliz é constituída atualmente por 33 professores
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efetivos, 4 professores substitutos/temporários e 21 técnico-administrativos, sendo que 80% do
corpo docente possui cursos de pós-graduação (Mestrado ou Doutorado).
A instituição dispõe de 4 salas de aula, todas com equipamentos multimídia e 2
laboratórios de informática. Ainda há uma biblioteca, um laboratório de química e um
laboratório de materiais cerâmicos para aulas práticas dos cursos técnicos e superiores,
O Câmpus Feliz encontra-se em expansão, tanto em infraestrutura quanto na oferta de
vagas. Está em andamento a construção de mais um prédio com 5 salas de aula para que se possa
disponibilizar em 2015 novos cursos dentro das áreas de atuação do Câmpus.
3 - JUSTIFICATIVA
O Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais ofertado pelos Câmpus
Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz está inserido em regiões que se destacam em nível estadual e
nacional no que se refere aos processos de fabricação de produtos cerâmicos, metálicos e
poliméricos.
A tecnologia e engenharia de materiais tem influenciado cada vez mais a economia
mundial, diminuindo os custos, melhorando a eficiência industrial e contribuindo com uma
produção mais sustentável.
3.1 - A importância estratégica da área de materiais
O papel exercido pelos materiais no avanço de novas tecnologias e da economia
globalizada tem sido cada vez mais relevante nos dias atuais. Da mesma forma, o
desenvolvimento de novos materiais tem aplicações em várias áreas produtivas, destacando-se:
construção civil, mecânica, medicina, eletroeletrônica, telecomunicações, aeroespacial e
automobilística.
Por outro lado, o domínio e a gestão responsável desta tecnologia têm sido causa de
aumento na balança comercial de países desenvolvidos, trazendo crescimento econômico e
melhorias na qualidade de vida dessas sociedades. Países em desenvolvimento tipicamente
exportam matérias-primas de baixo valor agregado e importam tecnologias com alto valor
agregado.
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O Brasil tem grande variedade e concentração de matérias-primas, existindo polos
industriais transformadores já estabelecidos na Serra Gaúcha e Vale do Caí, onde a demanda de
consumo de materiais também é crescente. Portanto, para que estas regiões possam manter e
desenvolver as potencialidades destes polos faz-se necessária a formação de profissionais
capacitados para atender às exigências dos diferentes setores industriais.
A existência de profissionais com Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de
Materiais poderá fortalecer os arranjos produtivos locais, através da formação de profissionais
que poderão atuar na adequação, desenvolvimento e pesquisa aplicada de metais, cerâmicas,
plásticos e compósitos. Estes profissionais atuariam também como responsáveis por processos e
métodos de fabricação, produzindo materiais mais econômicos, eficientes e ambientalmente
corretos.
3.2 - A importância de Mestres em Tecnologia e Engenharia de Materiais
O benefício social e a contribuição para a indústria e o desenvolvimento tecnológico, com
a formação de mestres em Tecnologia e Engenharia de Materiais, deverão ser decisivos para
diversas marcas setoriais do Estado do Rio Grande do Sul, dos quais destacam-se em nível
nacional como 6:

Maior parque industrial de implementos rodoviários e ônibus, máquinas e
implementos agrícolas;

Segundo maior parque industrial de máquinas e equipamentos; produtos
químicos; metal-mecânica; plástico e borracha;

Quarto maior parque industrial de veículos automotores;

Terceiro maior parque industrial de fabricação de produtos cerâmicos 7.
As regiões a serem beneficiadas diretamente com a atuação destes profissionais são os
Coredes da Serra Gaúcha e do Vale do Caí, visto que os trabalhadores na indústria concentram-se
6
SDPI (Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento), Política Industrial – Modelo de
Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio Grande do Sul 2012-2014.
7
Estudos de Mercado SEBRAE/ESPM. Cerâmica Vermelha para construção: telhas, tijolos e
tubos. 2008
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no nordeste gaúcho 8, como verificado na Figura 2. A partir da Figura 2, percebe-se que tanto o
número de trabalhadores, bem como o valor adicionado bruto da indústria do Rio Grande do Sul
estão localizados nas regiões da Grande Porto Alegre, Vale do Caí e Serra Gaúcha.
Figura 2: Número de trabalhadores atuantes na indústria no RS (esquerda) e valor adicionado bruto da indústria do
RS (direita).
Os Coredes da Serra Gaúcha e do Vale do Caí apresentam uma população total de
1.032.964 habitantes (2011), área 8.803,0 km2 (2011) 9. As exportações acumuladas das duas
Coredes totalizam US$ 2,5 bilhões (2010).
Caxias do Sul é o município com maior número de trabalhadores no setor de metalurgia e
transformação de plásticos. Destacam-se também nestes setores os municípios de Farroupilha e
Carlos Barbosa.
Já está estabelecido no desenvolvimento da Serra Gaúcha um Arranjo Produtivo Local
(APL) voltado para o setor metal-mecânico e automotivo
10
(Figura 3), onde a necessidade de
desenvolvimento de metais e polímeros é fortemente presente.
O fortalecimento de arranjos produtivos locais está estabelecido como uma das metas de
atuação dos Institutos Federais de acordo com o inciso IV do artigo 6º da Lei Nº 11.892.
8
Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã; Atlas Socioeconômico do RS, 2009.
9
Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, 2009.
10
Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (APLs).
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Figura 3: Quadro de indicadores de APLs.
Embora ainda não seja estabelecido como um APL, podemos observar que Feliz e Bom
Princípio são os municípios com maior distribuição e quantidade produzida (3000 a 6000 Ton.)
de materiais cerâmicos do estado do RS (Figura 4).
Figura 4: Diagnóstico da indústria cerâmica vermelha no estado do RS 11.
11
Diagnóstico da Indústria Cerâmica Vermelha no Estado do RS, SINDICER (2008).
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3.3 - Verticalização
A verticalização constitui um dos eixos que contribuem para a singularidade da proposta
acadêmica dos Institutos Federais por força de sua Lei de criação 12. Caracteriza-se
essencialmente pela oferta da educação técnica e tecnológica em todos os níveis e modalidades
de ensino. Desta forma, a verticalização, extrapola a simples oferta simultânea de cursos em
diferentes níveis sem a preocupação de organizar os conteúdos curriculares de forma a permitir
como princípio de organização curricular, um diálogo rico e diverso entre os níveis de formação:
educação profissional e tecnológica; qualificação profissional, técnico, graduação e pósgraduação tecnológica Lato e Stricto Sensu. A verticalização, portanto, constitui-se como espaço
privilegiado de qualificação do ensino, da pesquisa e da extensão, além do compartilhamento da
infraestrutura física de bibliotecas e laboratórios.
Senso assim, a infraestrutura disponível que atende aos cursos técnicos e superiores do
IFRS nos Câmpus Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz contribui para a excelência das condições
-para a abertura de um curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais
por proporcionar uma relação custo-benefício adequada, nos três campus envolvidos, além de
contar com os servidores atuantes das mesmas áreas disponíveis em cursos pré-existentes nos
demais níveis e modalidades de ensino, conforme ilustrada na Figura 5, cumprindo com o inciso
III do artigo 6º da Lei nº 11.892 referente à verticalização da educação profissional básica e
superior.
Figura 5: Cursos pré-existentes (preto) e propostas de cursos em análise (vermelho) (Sigas: Cx Caxias do Sul; Fr - Farroupilha; Fz - Feliz).
12
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1998.
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Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de implementação e a ampliação da oferta de
cursos de pós-graduação Stricto Sensu, de forma a consolidar e ampliar a pesquisa aplicada, a
partir de linhas de pesquisa científico/tecnológicas diversificadas e consequentemente, a
melhoria da qualidade do ensino.
3.4 - Demanda por Mestrado Profissional de Tecnologia e Engenharia de Materiais na Serra
Gaúcha e Vale do Caí
O curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais busca
atender às demandas regionais da Serra Gaúcha e Vale do Caí de forma pública, gratuita e de
qualidade. O desenvolvimento de tecnologia nacional e a busca pela pesquisa aplicada tornam a
oferta deste curso um diferencial catalisador para a inovação industrial.
As indústrias das regiões da Serra Gaúcha e Vale do Caí se destacam na produção de
materiais e estão conscientes que é possível e necessário aumentar a competitividade utilizando a
Tecnologia e Engenharia de Materiais. Para tanto, buscam qualificar os seus profissionais
habilitando-os para desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos aplicados.
A natureza do mestrado profissional requer maior proximidade do setor produtivo com a
instituição de ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, a oferta de um curso de mestrado
profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais localizado nas regiões da Serra Gaúcha e
Vale
do
Caí
permite
que
profissionais
obtenham
qualificação
de
excelência
e,
concomitantemente, mantenham vínculo trabalhista com instituições privadas ou públicas.
Assim, é possível a realização de estudos de caso locais em que é necessário a facilidade da
proximidade entre o aluno e a instituição, seus orientadores e laboratórios.
3.5 - Convênios do IFRS com Outras Instituições
Visando atender as finalidades e objetivos dos Institutos Federais, tais como “realizar e
estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o
desenvolvimento científico e tecnológico” (Art. 6º, Inciso VII da lei 11.892/2008); “realizar
pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas,
estendendo seus benefícios à comunidade” (Art. 7º, Inciso III da lei 11.892/2008); e
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“”desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação
profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e
com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e
tecnológicos”, o IFRS e os Câmpus envolvidos neste curso realizaram convênios visando a
cooperação técnica e científica entre o IFRS e instituições públicas e privadas. Alguns convênios
realizados são apresentados na Tabela 2.
Tabela 2: Convênios realizados entre o IFRS e outras Instituições visando cooperação técnica e científica
Instituição Conveniada
Universidade de Caxias do Sul
Objeto do convênio
Atividades de pesquisa e capacitação de
Recursos humanos.
Atividades de pesquisa e capacitação de
Recursos humanos.
Intercâmbio e cooperação técnico- didático
-científico e cultural e o estabelecimento de
Mecanismos para sua realização
Curso de capacitação profissional no nível de
Extensão.
Execução de atividades de pesquisa e
Capacitação de recursos humanos.
Atividades de Pesquisa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão
Chiang Máquinas e Equipamentos
Plásticos Itália LTDA
PCP Produtos Siderúrgicos
Sindicato dos trabalhadores Metalúrgicos de
Caxias do Sul
Ebios Tecnologia Ltda
Prefeitura Municipal de
Canela
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Grendene S.A.
Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de
Farroupilha
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico de
Caxias do Sul
Câmara dos Dirigentes Lojistas de Farroupilha
Sindicato das Indústrias de Olaria e de
Cerâmica para Construção no Estado do RS
Câmpus
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Reitoria,
Farroupilha e Feliz
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Farroupilha
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Farroupilha
Farroupilha
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Farroupilha
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Farroupilha
Atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Atividades de pesquisa e capacitação de
Recursos humanos.
Atividades de pesquisa e capacitação de
Cláudio Vogel
Recursos humanos.
Atividades de pesquisa e capacitação de
Esmaltec
Recursos humanos.
Curso de capacitação profissional no nível de
Sindicato das Indústrias Olaria e de cerâmica,
Extensão; Colaboração na divulgação e
para construção no estado do RS
materiais de consumo.
Atividades de pesquisa e capacitação de
Cerâmica Elizabeth
Recursos humanos.
Fundação de Apoio da Universidade Federal
Estabelecer programas nas áreas de Ensino,
do Rio Grande do Sul
Pesquisa, Extensão e Cooperação Técnica
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Farroupilha
Feliz
Feliz
Feliz
Feliz
Feliz
Reitoria
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4 - OBJETIVOS
4.1 - Objetivo Geral
O curso tem por objetivo geral:

Capacitar profissionais para o exercício da prática profissional avançada e
transformadora com bases científicas em Tecnologia e Engenharia de Materiais.
4.2 - Objetivos Específicos
O curso de pós-graduação Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de
Materiais tem como objetivos específicos:
I - Capacitar tecnicamente e cientificamente os discentes para o exercício das atividades
profissionais, bem como contribuir com o desenvolvimento científico e tecnológico do País;
II - Formar profissionais capazes de desenvolver e difundir o conhecimento científico e
tecnológico voltado para a indústria de materiais, otimizando processos e produtos de alto
desempenho, sobretudo no planejamento e no processo de execução da P&D (Pesquisa e
Desenvolvimento) nesta área do conhecimento;
III - Atender as demandas profissionais dos arranjos produtivos pertinentes a Tecnologia
e Engenharia de Materiais com vistas ao desenvolvimento regional e nacional;
IV - Formar profissionais com desenvolvimento e articulação integrada à formação
profissional com entidades demandantes de naturezas diversas, visando melhorar a eficácia e a
eficiência das organizações públicas e privadas por meio da solução de problemas e geração e
aplicação de processos de inovação apropriados;
V - Preparar profissionais para agregar competitividade e aumentar a produtividade em
empresas, organizações públicas e privadas;
VI - Formar profissionais aptos para propor novos materiais e processos com melhor
desempenho e durabilidade, considerando seus respectivos impactos ambientais;
VII - Destinar e otimizar os recursos utilizados em Tecnologia e Engenharia de Materiais
visando a racionalização no emprego de matérias-primas, a maior eficiência dos processos de
fabricação de produtos e a melhoria contínua dos materiais;
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VIII - Desenvolvedor e disseminar novas tecnologias e processos originados de pesquisas
acadêmicas, integrando-os ao setor produtivo.
5 - PERFIL DO EGRESSO
O egresso do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais
terá uma formação que o possibilitará pesquisar, desenvolver, produzir e transferir
conhecimentos em novos materiais e/ou processos, que possam trazer melhoria de qualidade e/ou
produtividade, proporcionando maior eficiência e segurança nos setores produtivos locais.
Devido à formação voltada ao desenvolvimento de pesquisa aplicada que este
profissional irá receber, no final de seu curso estará capacitado a exercer uma ampla variedade de
funções profissionais, bem como atuar em equipes multidisciplinares e estar em sintonia com as
atuais necessidades de sustentabilidade.
Outra característica deste curso é fornecer uma constante inovação tecnológica, com a
qual o profissional formado poderá trabalhar rotineiramente com os materiais já conhecidos, bem
como ser capaz de inovar, pois o profissional tem a base tecnológica direcionada à produção e ao
desenvolvimento de novos produtos e processos.
São competências do mestre em Tecnologia e Engenharia de Materiais:

Ter a capacidade de analisar e relacionar a estrutura dos materiais, suas
propriedades, parâmetros de processamento e seu desempenho em diferentes
aplicações;

Aplicar a metodologia científica com o intuito de desenvolver e aperfeiçoar
produtos e processos;

Conhecer as características da propriedade intelectual e fazer uso deste
conhecimento em prol do desenvolvimento industrial;

Capacidade de caracterizar e avaliar novos materiais ou novas aplicações de
materiais existentes quanto às suas principais propriedades (mecânicas, elétricas,
magnéticas, ópticas, térmicas, entre outras);

Saber identificar e quantificar os impactos sociais e ambientais dos materiais:
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ciclo de vida, balanço energético do processo produtivo e reciclagem.
A atuação profissional do Mestre em Tecnologia e Engenharia de Materiais é ampla,
principalmente na pesquisa aplicada e no desenvolvimento de novos materiais e processos,
contribuindo para agregar competitividade e aumentar a produtividade em empresas,
organizações públicas e privadas, sendo relevante a presença destes profissionais como
colaboradores destas instituições.
6 - PERFIL DO CURSO
O Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais foi desenhado de
forma a conter uma área de concentração: Tecnologia e Engenharia de Materiais, abordando os
materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos. O curso é organizado em dois eixos,
como segue:
a) Básico: estrutura e propriedades dos materiais; planejamento de experimentos;
metodologia de pesquisa e inovação.
b) Específico: caracterização dos materiais; características e processamento de materiais
metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos; e aperfeiçoamento de processos e produtos.
As disciplinas estão organizadas em obrigatórias e eletivas.
O curso tem carga horária obrigatória mínima de 360 horas, com tempo mínimo de
integralização de 1 ano, divididas em:

12 créditos de disciplinas obrigatórias, e

12 créditos de disciplinas eletivas.
Cada crédito equivale à 15 horas de atividades presenciais de natureza teórica e/ou
teórico-prática, compreendendo aulas, seminários, trabalhos de laboratório e outros, a critério do
docente.
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7 - REPRESENTAÇÃO DO PERFIL DE FORMAÇÃO
As disciplinas do Eixo Básico (disciplinas obrigatórias) do curso são:

Caracterização dos Materiais;

Ciência dos Materiais;

Metodologia de Pesquisa e Inovação; e

Planejamento e Análise de Experimentos.
As disciplinas do Eixo Específico (disciplinas eletivas) são distribuídas em:

Disciplinas comuns às duas Linhas de Pesquisa Científico/Tecnológica do curso:
◦ Ensaios Mecânicos;
◦ Equilíbrio e Diagramas de Fases;
◦ Fenômenos de Transporte em Materiais;
◦ Microscopia de Materiais;
◦ Tópicos Especiais em Tecnologia e Engenharia de Materiais; e
◦ Transformações de Fases em Materiais.

Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de Desenvolvimento
de Materiais de Engenharia:
◦ Materiais Cerâmicos;
◦ Materiais Compósitos;
◦ Materiais Metálicos;
◦ Materiais Poliméricos;
◦ Refratários;
◦ Síntese de Polímeros e Misturas Poliméricas; e
◦ Vidros e Vitrocerâmicos.

Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de Tecnologia da
Transformação de Materiais:
◦ Conformação Mecânica;
◦ Processamento de Materiais Poliméricos;
◦ Processamento de Cerâmicas Tradicionais;
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◦ Processos Metalúrgicos;
◦ Reologia de Polímeros; e
◦ Tratamentos Térmicos em Metais.
A partir das disciplinas do Eixo Básico, o egresso do curso terá uma visão geral das
características dos materiais, planejamento e análise do processo de pesquisa e inovação, e
principais técnicas de caracterização dos materiais.
As disciplinas do Eixo Específico conferem ao egresso a capacidade de analisar e
relacionar a estrutura dos materiais (polímeros, cerâmicos, metálicos ou compósitos), conhecer
técnicas específicas de caracterização, propriedades, parâmetros de processamento, reciclagem e
desempenho em diferentes aplicações, e desenvolvimento e otimização de processos e produtos.
A Figura 6 mostra a representação gráfica da formação dos discentes do Mestrado
Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais.
Eixo Básico
(Obrigatórias)
Caracterização dos Materiais
Ciência dos Materiais
Metodologia de
Pesquisa e Inovação
Planejamento e
Análise de Experimentos
Eixo Específico: Tecnologia e Engenharia de Materiais (Eletivas)
Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica
Ênfase em
Ênfase em
Comum as duas Linhas de Pesquisa
Desenvolvimento de
Tecnologia da
Científico/Tecnológica
Materiais de
Transformação de
Engenharia
Materiais
Conformação
Ensaios Mecânicos
Materiais Cerâmicos
Mecânica
Materiais
Processamento de
Equilíbrio e Diagramas de fase
Compósitos
Materiais Poliméricos
Processamento de
Fenômenos de Transporte
Materiais Metálicos
Cerâmicas
em Materiais
Tradicionais
Materiais
Processos
Microscopia de Materiais
Poliméricos
Metalúrgicos
Tópicos Especiais em Tecnologia e
Refratários
Reologia de Polímeros
Engenharia dos Materiais
Síntese de Polímeros
Transformações de
Tratamentos Térmicos
e
Fases em Materiais
em Metais
Misturas Poliméricas
Vidros e
Vitrocerâmicos
Figura 6: Representação gráfica do perfil de formação
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8 - REQUISITOS DE INGRESSO
A admissão de novos alunos regulares para o Curso de Mestrado Profissional em
Tecnologia e Engenharia de Materiais se fará mediante aprovação em processo seletivo, regido
por edital público aprovado pelo Colegiado do curso de Mestrado Profissional. Os critérios de
ingresso e classificação dos candidatos terão como base a Portaria Normativa Nº 17/2009 da
CAPES, que dispõe sobre o mestrado profissional.
9 - FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
A apuração da frequência dos alunos é feita sobre o total de horas letivas de cada
disciplina, sendo exigido o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presença, de acordo
com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
10 - PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
10.1 - Matriz Curricular
A Tabela 3 mostra a organização da matriz curricular do curso.
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Ênfase em
Desenvolvimento de
Materiais
De Engenharia
Ênfase em
Tecnologia da
Transformação
De Materiais
Eixo Específico
Comum as duas Linhas de
Pesquisa
Científico/
Tecnológica
Eixo Básico
Tabela 3: Matriz curricular do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais
Código
Disciplina
Caráter
Créditos
MTEM01
MTEM02
Ciência dos Materiais
Metodologia de Pesquisa e Inovação
Planejamento e Análise de
Experimentos
Caracterização dos Materiais
Ensaios Mecânicos
Equilíbrio e Diagramas de fases
Fenômenos de Transporte em Materiais
Microscopia de Materiais
Tópicos Especiais em Tecnologia e
Engenharia dos Materiais
Transformações de Fases em
Materiais
Materiais Cerâmicos
Materiais Compósitos
Materiais Metálicos
Materiais Poliméricos
Refratários
Síntese de Polímeros e Misturas
Poliméricas
Vidros e Vitrocerâmicos
Conformação Mecânica
Processamento de Cerâmicas
Tradicionais
Processamento de Materiais
Poliméricos
Processos Metalúrgicos
Reologia de Polímeros
Tratamentos Térmicos em Metais
Obrigatória
Obrigatória
3
3
Carga
Horária
45
45
Obrigatória
Obrigatória
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Eletiva
3
3
3
3
3
3
45
45
45
45
45
45
Eletiva
3
45
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Eletiva
3
3
3
3
3
3
45
45
45
45
45
45
Eletiva
Eletiva
Eletiva
3
3
3
45
45
45
Eletiva
3
45
Eletiva
Eletiva
Eletiva
Eletiva
3
3
3
3
45
45
45
45
MTEM03
MTEM04
MTEM05
MTEM06
MTEM07
MTEM08
MTEM09
MTEM10
MTEM11
MTEM12
MTEM13
MTEM14
MTEM15
MTEM16
MTEM17
MTEM18
MTEM19
MTEM20
MTEM21
MTEM22
MTEM23
11 - PROGRAMAS POR DISCIPLINAS
11.1 – Eixo Básico
Abaixo estão elencadas as cargas horárias, ementas e as bibliografias das disciplinas do
Eixo Básico (disciplinas obrigatórias) do curso.
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Disciplina: Caracterização dos Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Análises térmicas de materiais: termogravimetria, dilatometria, análise térmica
diferencial e calorimetria exploratória diferencial. Análise química: fluorescência de raios X e
absorção atômica. Espectroscopias: ultravioleta visível, infravermelho, de massa e Raman.
Caracterização da estrutura dos materiais por difração de raios X.
Bibliografia Básica
KAUFMANN, E. N. (Ed.) Characterization of materials. 2nd ed. New York: John Wiley &
Sons, 2012.
MOTHÉ, C. G.; AZEVEDO, A. D. Análise térmica de materiais. São Paulo: Artliber, 2009.
ZHANG, S.; LI, L.; KUMAR, A. Materials characterization techniques. Boca Raton: CRC
Press, 2009.
Bibliografia Complementar
BRANDON, D; KAPLAN W.D. Microstructural characterization of materials, 2nd ed.
Hoboken: John Wiley and Sons, 2008.
LENG, Y. Materials characterization: introduction to microscopic and spectroscopic methods.
2nd ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2013.
SIVASANKAR, B. Instrumental methods of analysis. New Delhi: Oxford University Press,
2012.
SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A. Princípios de análise instrumental. 5th ed.
Porto Alegre: Bookman, 2006.
SPEYER, R. Thermal analysis of materials. New York: Marcel Dekker, 1994.
Disciplina: Ciência dos Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Estrutura atômica. Ligações interatômicas. Estruturas e imperfeições em sólidos.
Classificação dos materiais. Difusão atômica. Introdução aos diagramas de fases. Materiais e
propriedades (mecânica, térmica, magnética, eletrônica e óptica).
Bibliografia Básica
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep P. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo:
Cengage Learning, 2008. 594 p.
CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8a ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. 820 p.
SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6a ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
556 p.
Bibliografia Complementar
ASHBY, Michael F.; JONES, David R.H. Engenharia de materiais: uma introdução a
propriedades, aplicações e projeto. 8a ed. São Paulo: Campus, Volume 1, 2007, 371 p.
ASHBY, Michael F.; JONES, David R.H. Enginnering materials 2: an introduction to
microstructures, processing and design. 3rd ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, Volume 2, 2006,
445 p.
ASHBY, Michael F. Seleção de materiais no projeto mecânico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
696 p.
PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestrutura e propriedades. São
Paulo: Hemus, 1997. 349 p.
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência e Tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro:
Campus, 1994. 565 p.
Disciplina: Metodologia de Pesquisa e Inovação
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Ciência e conhecimento científico. Tipos de pesquisa. Metodologia de pesquisa.
Estrutura e desenvolvimento da pesquisa aplicada. Inovação e Propriedade Intelectual (direito
autoral, programas de computador; e propriedade industrial: patentes, marcas, desenho
industrial). Transferência de Tecnologia. Empreendedorismo tecnológico e incubação de
negócios. Fomento à Pesquisa.
Bibliografia Básica
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 1997..
ARRARO, A. Propriedade intelectual e a teoria dos jogos. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC,
2005. 96 p.
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Bibliografia Complementar
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2010
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LIMA, M. C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004.
TROTT, P. J. Gestão da inovação e desenvolvimento de novos produtos. 4ª Ed. Bokkman,
2012.
BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. 3ª Ed. Bookman, 2008.
PHILIPP, F. E. Patente de Invenção. Juarez de Oliveira, 2006.
PARANAGUA, P. Patente e criadores industriais. Editora FGV, 2009.
MELO, R. D. Patentes e desenhos industriais. Arraes Editores, 2011.
FEDERMAN, S. R. Patentes – Desvendando seus mistérios. Qualitmark, 2006.
KOULOPOULOS, T. M. Inovação com resultado – o olhar além do óbvio. Senac.
Disciplina: Planejamento e Análise de Experimentos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Obrigatória
Ementa: Conceitos básicos de estatística. Experimentos com um fator. Análise de variância.
Planejamento de experimentos com vários fatores. Planejamento fatorial completo.
Planejamentos fatoriais parciais: triagem de variáveis. Otimização de experimentos:
Metodologia de Superfície de Resposta (MSR). Planejamento experimental de misturas.
Bibliografia Básica
BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C. Estatística para cursos de engenharia e
informática. 3ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
BARROS-NETO, B.; SCARMINIO, I. S.; BRUNS, R. E. Como fazer experimentos. 4ª ed.
BOOKMAN, 2010.
MONTGOMERY, D. C. Design and analysis of experiments. 8th ed. Wiley Global Education,
2012.
Bibliografia Complementar
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 7ª ed. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2010.
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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CORNELL, J. A. A Primer on experiments with mixtures. John Wiley & Sons, Inc., 2011.
MONTGOMERY, D. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5th ed. LTC,
2012.
MYERS, R. H.; MONTGOMERY, D. C.; ANDERSON-COOK, C. M. Response surface
methodology: process and product optimization using designed experiments. 3rd ed. New York:
Wiley, 2009.
WU, C. F. J.; HAMADA, M. S. Experiments: planning, analysis, and optimization. 2nd ed.
Wiley, 2009.
11.2 – Eixo Específico
11.2.1 – Disciplinas comuns às duas Linhas de Pesquisa Científico/Tecnológica do curso
Disciplina: Ensaios Mecânicos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Significado de ensaio mecânico. Ensaios de: tração, compressão, dobramento, flexão,
fadiga e fluência. Ensaios relacionados à fratura frágil: ensaio de impacto (Charpy e Izod),
tenacidade à fratura. Dureza: Brinell, Rockwell, Vickers e Microdureza. Introdução aos ensaios
não-destrutitvos.
Bibliografia Básica
DAVIM, J. P.; MAGALHÃES, A. G., Ensaios Mecânicos e Tecnológicos, 3a ed.
Porto: Publindústria, 2010. 283 p.
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime A.; SANTOS, Carlos A. Ensaios dos Materiais. Rio de
Janeiro: LTC. 2000. 247 p.
SOUZA, S. A. Ensaios mecânicos de materiais metálicos – Fundamentos Teóricos e Práticos.
5ª ed. São Paulo: Blücher, 2007. 286 p.
Bibliografia Complementar
DIETER, George E. Metalurgia mecânica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981. 653 p.
FERNANDES, Waldir A. Ensaios não-destrutivos. Rio de Janeiro: PETROBRÁS,1994.
HELLIER, Charles J. Handbook of nondestructive evaluation. 2nd ed. New York: The
McGraw-Hill Companies, 2012.
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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JILES, David. Introduction to the principles of materials evaluation. Boca Raton: CRC
Press, 2008. 280 p.
SHULL, Peter J. Nondestructive evaluation. Theory, techniques and applications,
New York: Marcel Dekker, Inc., 2002. 876 p.
SMITH, William F. Princípios de ciência e engenharia dos materiais, Lisboa: McGraw-Hill,
1998. 892 p.
Disciplina: Equilíbrio e Diagramas de Fases
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Princípios de termodinâmica e equilíbrio de fase. Sistemas unitários. Sistemas
binários. Sistemas ternários. Interpretação e cálculos de diagramas de fases. Desenvolvimento da
microestrutura. Determinação dos diagramas de fase.
Bibliografia Básica
BERGERON, Clifton G.; Introduction to phase equilibria in ceramics. The American
Ceramic Society Inc., Columbus, Ohio, 1984.
CAMPBELL, F. C. Phase diagrams: Understanding the Basics. ASM International, 2012.
HILLERT, M. Phase equilibria, phase diagrams and phase transformations: their
thermodynamic basis. Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar
OKAMOTO, H. Desk handbook: Phase Diagrams for Binary Alloys.
ASM International,
2010.
SEGADÃES, A. M. Diagramas de fases, teoria e aplicação em cerâmica. Editora Edgard
Blücher LTDA. São Paulo, 1987.
ZHAO, J. C. Methods for phase diagram determination. Elsevier Science, 2011.
ZHAO, M.; FAN, X.; SONG, L. The boundary theory of phase diagrams and its application:
rules for phase diagram construction with phase regions and their boundaries. Springer, 2011.
Disciplina: Fenômenos de Transporte em Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Fundamentos das propriedades térmicas dos materiais. Condução uni e bidimensional
em regime estacionário. Princípios de condução em regime transiente. Transferência de massa
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por difusão em sólidos. Materiais condutores e isolantes térmicos.
Bibliografia Básica
CHIANG, Y-M.; BIRNIE, D. P.; KINGERY, D. W. Physical ceramics: principles for ceramic
science and engineering. New York: John Wiley, 1997.
INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P.; BERGMAN, T. L.; LAVINE, A. S. Fundamentos de
transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro, Brasil: LTC - Livros técnicos e científicos
editora Ltda., 2008.
KREITH, F.; MANGLIK, R. M.; BOHN, M. S. Principles of heat transfer. Nelson Education
Limited, 2010.
Bibliografia Complementar
BERGMAN, T. L.; LAVINE, A. S.; INCROPERA, F. P. Fundamentals of heat and mass
transfer, 7th Edition. Wiley Global Education, 2011.
ÇENGEL, Y. A. Transferência de calor e massa - Uma Abordagem Prática. 4ª ed. McGraw-hill
Interamericana, 2012.
RATHORE, M. M.; KAPUNO, R. R. Engineering Heat Transfer. Jones & Bartlett Learning,
2011.
SUNDÉN, B. Introduction to Heat Transfer. WIT Press, 2012.
WHITE, M. A. Physical properties of materials, 2nd Edition. Taylor & Francis, 2011.
Disciplina: Microscopia de Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Aplicações típicas da microscopia em materiais. Fundamentos de técnicas
microscópicas: ótica, eletrônica de varredura e de transmissão. Preparação de amostras. Ataque
metalográfico. Análises químicas e estruturais em microscopia. A imagem microscópica:
aumento, resolução e contraste. Fundamentos de microscopia quantitativa. Microscópios
especiais.
Bibliografia Básica
GOLDSTEIN, J. et al. Scanning electron microscopy and X-ray microanalysis. Berlin:
Springer, 2007.
MANNHEIMER, W. A. Microscopia dos materiais - uma introdução. Rio de Janeiro: E-papers
Serviços Editoriais, 2002.
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PETZOW, G. Metallographic etching: techniques for metallotraphy, ceramography,
plastography. Russell Township: ASM International, 1999.
Bibliografia Complementar
DEDAVID, B. A.; MACHADO, G. GOMES, C. I. Microscopia eletrônica de varredura:
aplicações e preparação de amostras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
MERTZ J, Introduction to optical microscopy. Greenwood Village: Roberts and Company
Publishers, 2010.
MURPHY D.B. Fundamentals of light microscopy and electronic imaging. New York:
Wiley-Liss, 2001.
PADILHA, A. F.; AMBROSIO, F. F. Técnicas de análise microestrutural. São Paulo: Hemus,
2004.
REIMER, L.; KOHL, H. Transmission electron microscopy: physics of image formation.
Berlin: Springer, 2008.
Disciplina: Tópicos Especiais em Tecnologia e Engenharia de Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Tendências em tecnologia e engenharia de materiais.
Bibliografia Básica
BALL, P. Made to Measure: New Materials for the 21st Century. Princeton University Press,
1999.
LORD, E. A.; MACKAY, A. L.; RANGANATHAN, S. New geometries for new materials.
Cambridge University Press, 2012.
BASBANES, L. V. Advanced Materials Research Trends. Nova Science Publishers, 2007.
Bibliografia Complementar
JELSKI, D. A.; GEORGE, T. F. Computational studies of new materials. World Scientific
Publishing Co., 1999.
MEYERS, M. A.; SARIKAYA, R.; RITCHIE, R. O. Nano and microstructural design of
advanced materials Elsevier, 2003.
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REITHMAIER, J. P. Nanostructured materials for advanced technological applications.
Springer, 2008.
Disciplina: Transformações de Fases em Materiais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Difusão atômica. Nucleação e crescimento de fases. Solidificação. Recuperação e
recristalização.
Endurecimento
por
precipitação.
Fases
metaestáveis.
Transformação
martensítica.
Bibliografia Básica
KOSTORZ, G.. (Ed.) Phase transformations in materials. Weinheim: Wiley-VCH, 2001.
ABBASCHIAN, R.; ABBASCHIAN, L. REED-HILL, R .E. Physical metallurgy principles.
Fourth edition. Cengage Learning, 2009.
PORTER, David A.; EASTERLING, Kenneth E. Phase transformations in metals and alloys.
3rd ed. New York: CRC Press. 528 p.
Bibliografia Complementar
HILLERT, M. Phase equilibria, phase diagrams and phase transformations: their
thermodynamics basis. Second edition, Cambridge University Press, 2007.
SMALLMAN, R. E.; NGAN, A. H. W. Modern physical metallurgy, Eighth Edition.
Butterworth-Heinemann, 2014.
BALLUFI, R. W.; ALLEN, S. M.; CARTER, W. C. Kinetics of materials. Wiley, 2005
SANTOS, R. G. dos. Transformação de fases em materiais metálicos. Campinas: UniCamp.
2006.
KHACHATURYAN, A. G. Theory of structural transformations in solids. Dover publicatons,
2008.
11.2.2 – Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de
Desenvolvimento de Materiais de Engenharia
Disciplina: Materiais Cerâmicos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Ligações químicas. Estruturas cristalinas. Diagramas de equilíbrio de materiais
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cerâmicos. Principais matérias-primas cerâmicas. Princípios básicos do processamento de
cerâmicas tradicionais: formulação, conformação, secagem e queima. Introdução aos materiais
vítreos, refratários e cimentíceos. Propriedades dos materiais cerâmicos. Possibilidades da
utilização de resíduos sólidos como matérias-primas cerâmicas.
Bibliografia Básica
CARTER, C. Barry.; NORTON, M. Grant. Ceramic materials: science and engineering. 2nd ed.
New York: Springer, 2013. 765 p.
REED, James S. Principles of ceramic processing. 2nd ed. New York: John Wiley & Sons, 1995.
658 p.
SCHNEIDER JR, Samuel J. (Ed.), Engineering materials handbook volume 4: ceramics and
glasses. Cleveland: ASM International, 1991. 1217 p.
Bibliografia Complementar
BALDO, João; BALMORI-RAMIRAZ, Herberto; BRADT, Richard C. Fundamentals of
refractories: science, technology and processing. Hoboken: Wiley-Blackwell, 2012. 500 p.
HEWLETT, Peter C. Lea's chemistry of cement and concrete. 4th ed. New York: Elsevier, 2004.
1092 p.
KINGERY, W. David; BOWEN, HK; UHLMANN, D. R. Introduction to ceramics. New York:
John Wiley, 1976.
SINTON, C. W. Raw materials for glass and ceramics: sources, processes and quality control.
Hoboken: John Wiley & Sons, 2006.
VARSHNEYA, A. K. Fundamentals of inorganic glasses. 2nd ed. Sheffield: Society of Glass
Technology, 2006.
Disciplina: Materiais Compósitos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Definições de materiais compósitos. Reforços, matrizes e interfaces. Micromecânica e
macromecânica dos compósitos: análise das propriedades mecânicas. Predição das propriedades.
Influência da orientação do reforço nas propriedades. Nanocompósitos: características e tipos de
reforços.
Bibliografia Básica
CALLISTER JR, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Livros Técnicos e
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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40
Ministério da Educação
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Científicos, 2008.
CHAWLA, K. K. Composite materials: Science and Engineering. Springer, 2012.
SHACKELFORD, J. F. Introduction to materials science for engineers. Prentice Hall, 2009.
Bibliografia Complementar
AJAYAN, P. M.; SCHADLER, L. S.; BRAUN, P. V. Nanocomposite science and technology.
Wiley, 2006.
CHUNG, D. D. L. Composite materials: Functional Materials for Modern Technologies.
Springer, 2003.
GAY, D.; HOA, S. V.; TSAI, S. W. Composite materials: Design and Applications. CRC Press,
2002.
MAZUMDAR, S. Composites manufacturing: materials, product, and process engineering.
CRC Press, 2001.
NIELSEN, L. F. Composite materials: Properties as Influenced by Phase Geometry. Springer,
2005.
Disciplina: Materiais Metálicos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Características gerais dos metais. Propriedades dos metais e suas estruturas.
Plasticidade em metais. Ligas metálicas. Encruamento. Recristalização. Textura cristalográfica.
Bibliografia Básica
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: estrutura e propriedades das ligas metálicas.
2ª ed. São Paulo: Makron Books, Volume 1. 1986 141 p.
GUESSER, Wilson L. Propriedades mecânicas dos ferros fundidos. São Paulo: Blücher, 2009.
344 p.
PADILHA, Angelo F.; SICILIANO Jr, Fulvio, Encruamento, recristalização, crescimento de
grão e textura cristalográfica. São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais,
2005, 232 p.
Bibliografia Complementar
DIETER, George E. Metalurgia mecânica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981. 653 p.
MEYERS, Marc A.; KRISHAN, K. Chawla. Princípios de metalurgia mecânica.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
41
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
São Paulo: Blücher, 1982. 505 p.
REED-HILL, Robert E. Princípios de metalurgia Física. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982. 920 p.
ROLLET, Anthony; HUMPHREYS, F. J.; ROHRER, Gregory S.; HATHERLY, M.
Recrystallization and related annealing phenomena, Oxford: Pergamon press, 2004. p. 658 p.
TSCHIPTSCHIN André P. et al. (Editores) Textura e relações de orientação. 2ª ed. São Paulo:
EPUSP-IPEN-IPT, 2003.
Disciplina: Materiais Poliméricos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Propriedades mecânicas dos polímeros. Comportamento viscoelástico. O estado
elástico: propriedades dos elastômeros, aspectos termodinâmicos da elasticidade da borracha,
propriedades dos elastômeros. Estado cristalino e estado amorfo: transições vítreas e cristalinas,
termodinâmica e cinética de cristalização, termodinâmica da transição vítrea. Relação estruturapropriedade dos polímeros. Polímeros commodities, polímeros de engenharia e polímeros de alto
desempenho.
Bibliografia Básica
HIEMENZ, Paul C. Polymer chemistry: the basic concepts. New York: Marcel Decker, 1984.
738 p.
SPERLING, Leslie H. Introduction to physical polymer science. 4th ed. New York: John Wiley
& Sons, 2005. 827 p.
TRELOAR, Leslie R.G. The physics of rubber elasticity. 3rd ed. Oxford: Claredon Press, 1975.
310 p.
Bibliografia Complementar
AKCELRUD, Leni. Fundamentos da ciência dos polímeros. Barueri: Manole, 2007. 288 p.
BILLMEYER, Fred W. Textbook of polymer science. 3rd ed. New York: Wiley-Interscience,
1984. 578 p.
CANEVAROLO JR., Sebastião V. Ciência dos polímeros. 2nd ed. São Paulo: Artliber, 2006. 280
p.
MANO, Eloisa B.; MENDES, Luís C. Introdução a polímeros. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1999. 240 p.
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MARK, James. Physical properties of polymers. Cambridge: Cambridge University Press,
2004. 519 p.
Disciplina: Refratários
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Materiais refratários: definição, classificações, matérias-primas, processo de
fabricação e solicitações típicas em que são submetidos quando em sua utilização. Transferência
de calor em refratários. Sustentabilidade na produção e no uso de materiais refratários.
Bibliografia Básica
BALDO, J.; BALMORI-RAMIRAZ, H.; BRADT, R. C. Fundamentals of refractories:
science, technology and processing. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007.
SCHACHT, C.A. (Ed.) Refractories handbook. New York: CRC Press, 2004.
SEGADÃES, A. M. Refractários. Aveiro: Fundação João Jacinto de Magalhães, 1997.
Bibliografia Complementar
BANERJEE, S. Monolithic refractories: a comprehensive handbook. New York: John Wiley
& Sons, 1998.
CARNIGLIA, S. C.; BARNA, G.L. Handbook of industrial refractories technology:
principles, types, properties and applications. New Jersey: Noyes Publications, 1992.
PIERSON, H. O. Handbook of refractory carbides & nitrides: properties, characteristics,
processing and applications. New Jersey: Noyes Publications, 1997.
ROUTSCHKA, G.; WUTHNOW, H. (Eds.). Pocket manual refractory materials: design,
properties and testing. 3rd ed. Essen: Vulkan, 2008.
SHIKANO, H. Refractories handbook. Tokio: Tarj Publications, 1998.
Disciplina: Síntese de Polímeros e Misturas Poliméricas
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Tipos de polímeros e polimerizações. Polimerização em etapas e em cadeia.
Copolimerização. Reticulação. Polimerização radicalar e em emulsão. Polimerizações iônicas.
Polimerização esrereoespecífica. Termodinâmica de misturas poliméricas. Compatibilização de
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misturas poliméricas. Morfologia de misturas poliméricas. Métodos de obtenção de misturas
poliméricas.
Bibliografia Básica
ODIAN, G. Principles of Polymerization. John Willey & Sons. New Jersey, 2004.
UTRACKI, L. A. Polymer Blends Handbook. Kluwer Academic Publishers. Norwell, 2002
COUTINHO, F. M. B.; OLIVEIRA, C. M. F. Reações de polimerização em cadeia: mecanismo
e cinética. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
Bibliografia Complementar
UTRACKI, L. A. Polymer alloys and blends: thermodynamics and rheology. New York:
Hanser Publishers, 1990.
SAUNDERS, K.J. Organic polymer chemistry: an introduction to the organic chemistry of
adhesives, fibres, paints, plastics, and rubbers. London: Chapman and Hall, 1973
MATYJASZEWSKI, K ; DAVIS, T. P. Handbook of radical polymerization. John Willey &
Sons. Hoboken, 2002.
HIEMENZ, Paul C. Polymer chemistry: the basic concepts. New York: Marcel Decker, 1984.
738 p.
Disciplina: Vidros e Vitrocerâmicos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Teorias da formação de vidros. A estrutura dos vidros. Processamento de vidros.
Propriedades reológicas dos vidros. Propriedades químicas e mecânicas dos vidros. Introdução
aos materiais vitrocerâmicos e suas aplicações. Nucleação e crescimento de cristais.
Processamento de vitrocerâmicos. Propriedades químicas e mecânicas de vitrocerâmicos.
Reciclagem de vidros.
Bibliografia Básica
ASM, I. H. C. Engineered materials handbook: ceramics and glasses. vol. 4, ASM
International, 1991.
HOLAND, W.; BEALL, G. H. Glass-ceramic technology, 2nd ed., Wiley, 2012.
NAVARRO, J. M. F. El vidrio. 3th. Madrid, España: Consejo Superior de Investigaciones
Científicas - Fundación Centro Nacional del Vidrio, 2003.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Bibliografia Complementar
BOURHIS, E. L. Glass: mechanics and technology. Wiley, 2008.
DOREMUS, R. H. Glass science. Wiley, 1994.
FERNANDES, M.E. FIGUEIRA VAZ. Introdução à ciência e tecnologia do vidro.
Universidade Aberta, Lisboa (Portugal), 1999.
SHELBY, J. E.; LOPES, M. Introduction to glass science and technology. Royal Society of
Chemistry, 2005.
VARSHNEYA, A. K., Fundamentals of inorganic glasses. Academic Press, New York, 1994.
11.2.3 – Disciplinas com ênfase na Linha de Pesquisa Científico/Tecnológica de Tecnologia da
Transformação de Materiais
Disciplina: Conformação Mecânica
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Considerações gerais dos processos de fabricação por conformação mecânica. Tensões
e deformações. Elasticidade e plasticidade. Atrito e lubrificação. Fatores metalúrgicos na
conformação mecânica dos metais. Trefilação. Extrusão. Forjamento. Laminação. Estampagem,
corte e dobra.
Bibliografia Básica
BRESCIANI FILHO, Ettore; ZAVAGLIA, Cecilia A. de Carvalho; NERY, Fernando A. da
Costa. Conformação plástica dos metais. 2a ed. Campinas: Unicamp, Volume 1, 1985. 147 p.
DIXIT, Uday S.; NARAYANAN, R. Ganesh. Metal forming. New Delhi: McGraw-Hill, 2013.
592 p.
HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo R. Fundamentos da conformação mecânica dos metais.
2a ed. São Paulo: Artliber, 2005. 264 p.
Bibliografia Complementar
BRITO, Osmar de. Estampos de corte: técnicas e aplicações. São Paulo: Hemus, 1981. 185 p.
CRUZ, Sérgio da, Ferramentas de corte, dobra e repuxo: estampos. São Paulo: Hemus, 2008,
227 p.
HELMAN, Horácio (Coord.). Fundamentos da laminação: produtos planos . São Paulo:
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Associação brasileira de metais, 1988. 396 p.
PROVENZA, Francesco. Estampos. São Paulo: Pro-Tec, Volumes 1, 2 e 3, 1982.
SCHAEFFER, Lírio. Conformação dos metais: metalurgia e mecânica. Porto Alegre: Rigel,
1995. 108 p.
SCHAEFFER, Lírio. Forjamento: introdução ao processo. 2a ed. Porto Alegre: Imprensa Livre,
2006. 202 p.
SCHAEFFER, Lírio. Conformação de chapas metálicas. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2004.
193 p.
SCHAEFFER, Lírio; ROCHA, A.S. Conformação mecânica – Cálculos aplicados em
processos de fabricação. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2007.
Disciplina: Processamento de Cerâmicas Tradicionais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Classificação dos tipos de materiais cerâmicos. Matérias-primas plásticas e não
plásticas para cerâmicas tradicionais. Características físico-químicas e as propriedades das
matérias-primas cerâmicas. Seleção e extração das matérias-primas. Moagem e tipos de
moinhos. Conformação. Secagem. Esmaltação e decoração. Queima. Acabamento. Principais
defeitos e possíveis soluções. Propriedades químicas e propriedades mecânicas. Produção mais
limpa de cerâmicas tradicionais.
Bibliografia Básica
ACIMAC. Drying and firing of ceramic tiles. Modena, Italy: S.A.L.A. srl, 2005.
CARTER, C. B.; NORTON, G. M. Ceramic materials: science and engineering. 2nd ed., New
York: Springer, 2013.
REED, J. S. Principles of ceramic processing. 2nd ed. New York: John Wiley, 1995.
Bibliografia Complementar
ALBARO, J. L. A.; CERÁMICAS, A. D. I. D. L. I.; CERÁMICA, U. D. V. I. D. T. Defectos de
fabricación de pavimentos y revestimientos cerámicos. Instituto de Tecnología CerámicaAICE, 1991.
AMORÓS, J.L.; ALBARO, J.L.A.; BARBA, A.; BELTRÁN, V. Estructuras cristalinas de los
silicatos y óxidos de las materias primas cerámicas, Instituto de Tecnología Cerámica-AICE,
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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1994.
ANTONIO
BARBA; VICENTE
BELTRÁN;
CARLOS
FELIU;
JAVIER GARCÍA;
FERNANDO GINÉS; ENRIQUE SÁNCHEZ; VICENTE SANZ. Materias primas para la
fabricación de soportes de baldosas cerámicas, 2ª ed., Instituto de Tecnología CerámicaAICE, 2000.
IVONE R. DE OLIVEIRA; ANDRÉ R. STUDART; RAFAEL G. PILEGGI; VICTOR C.
PANDOLFELLI. Dispersão e Empacotamento de Partículas - Princípios e Aplicações em
Processamento Cerâmico, Fazendo Arte, 2000.
KINGERY, W. D.; BOWEN, HK; UHLMANN, D. R. Introduction to ceramics. New York:
John Wiley, 1976.
Disciplina: Processamento de Materiais Poliméricos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Principais métodos de processamento de polímeros: extrusão injeção, sopro,
termoformagem e rotomoldagem: tipos de máquinas, periféricos, influência dos parâmetros de
processamento. Propriedades mecânicas, térmicas e termodinâmicas influenciadas pelo
processamento. Fundamentos de simulação computacional de processamento de polímeros.
Produção mais limpa de materiais poliméricos. Reciclagem.
Bibliografia Básica
BLASS, A. Processamento de polímeros. 2ª Ed. UFSC, 1988.
RAUWENDAAL, C. Polymer Extrusion. Hanser Gardner Publications, 2001.
ROSATO, D. V.; ROSATO, D. V.; ROSATO, M. G. Injection molding handbook. Springer,
2000.
Bibliografia Complementar
BLASS, A. Processamento de polímeros. 2ª Ed. UFSC, 1988.
RAUWENDAAL, C. Polymer Extrusion. Hanser Gardner Publications, 2001.
ROSATO, D. V.; ROSATO, D. V.; ROSATO, M. G. Injection molding handbook. Springer,
2000.
Bibliografia Complementar
RAWFORD, R. J.; THRONE, J. L. Rotational molding technology. Willian Andrew Library,
2002.
ROSATO, D. V. Blow molding handbook. 2ª ed. Hanser, 2005.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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THRONE, James L. Technology of thermoforming. Hanser, 1996.
CHEREMISINOFF, N. P. Advanced polymer processing operations. Noyes Publications,
1998.
MANRICH, S. Processamento de termoplásticos: rosca única, extrusão e matrizes, injeção e
moldes. Artliber, 2005.
SMALLEY, A. Criando o sistema puxado nivelado: um guia para aperfeiçoamento de sistemas
Lean de produção, voltado para profissionais de planejamento, operações, controle e engenharia.
Lean, 2005.
TADMOR, Z; GOGOS, C. G. Principles of polymer processing. Wiley. com, 2006.
XANTHOS, M. Reactive extrusion. Hanser Gardner, 1992.
Disciplina: Processos Metalúrgicos
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Introdução à hidrometalurgia, pirometalurgia e eletrometalurgia. Fundamentos de
técnicas e processos de: fundição, soldagem e metalurgia do pó. Reciclagem de metais.
Bibliografia Básica
CHIAVERINI, Vicente. Metalurgia do pó. 4a ed. São Paulo: Associação Brasileira de
Metalurgia e Materiais, 2001. 333 p.
RIZZO, Ernandes M. da S. Introdução aos processos de preparação das matérias-primas
para refino do grão. Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, São Paulo, 2005.
TORRE, Jorge. Manual Prático de Fundição. São Paulo: Hemus, 2004. 243 p.
Bibliografia Complementar
BEELEY, Peter. Foundry Technology. 2nd ed. Oxford: Butterworth Heinemann, 2001. 719 p.
GERMAN, Randall M. Powder metallurgy & particulate materials processing. Princeton:
Metal Powder Industries Federation. 2005.
HABASHI, Fathi. A textbook of hydrometallurgy, 2nd ed. Québec city: Métallurgie Québec,
1999. 750 p.
HAYES, Peter. Process principles in minerals and materials production. 3rd ed. Brisbane:
Hayes Publishing Co., 2003. 238 p.
MACHADO, Ivan G. Soldagem e técnicas conexas, Porto Alegre. Editado pelo autor, 1996.
477 p.
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
METALS HANDBOOK. Melting and Casting. 9th ed. Ohio: American Society for Metals,
Volume 15, 1996.
WAINER, Emílio et al. Soldagem: processos e metalurgia, São Paulo: Blücher, 1992. 494 p.
Disciplina: Reologia de Polímeros
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Fundamentos de escoamento em fluidos. Tipos de escoamento em fluidos. Viscosidade
em cisalhamento. Tempos de relaxação. Modelos viscoelásticos. Viscoelasticidade linear e nãolinear. Escoamento de polímeros no estado fundido. Reometria e viscosimetria. Relação entre
processamento e propriedades reológicas. Relação estrutura-propriedade reológica, curvas
Pressão-Volume-Temperatura.
Bibliografia Básica
BARNES, H. A. A handbook of elementary rheology. The University of Wales, 2000.
BRETAS, R. E. S.; D'ÁVILA, M. A. Reologia de polímeros fundidos. 2ª ed. EDUFSCAR,
2005.
SCHRAMM, G. Reologia e reometria. Artliber, 2006.
Bibliografia Complementar
BARNES, H. A.; HUTTON, J. f.; WALTERS, K. An introduction to rheology. Elsevier, 1989.
DEALY, John M.; WISSBRUN, K. F.. Melt rheology and its role in plastics processing: theory
and applications. Kluwer Academic, 1990.
DEALY, J; SAUCIER, P. Rheology in plastics quality control. Hanser, 2000.
FERRI, J. D. Viscoelastic properties of polymers. Wiley, 1980.
MALKIN, A. Y. Rheology fundamentals. ChemTec Publishing, 1994.
Disciplina: Tratamentos Térmicos em Metais
Carga Horária: 45 horas
Caráter: Eletiva
Ementa: Tratamento térmico e suas variáveis. Aplicação do diagrama Ferro-Carbono em
tratamentos térmicos. Transformação Isotérmica. Tipos de tratamentos térmicos. Tratamentos
termoquímicos. Diagramas tempo-temperatura-transformação.
Bibliografia Básica
CHIAVERINI, Vicente. Tratamentos térmicos das Ligas Ferrosas. 2a ed. São Paulo:
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, 2003.
COLPAERT, Hobertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 4a ed. São Paulo:
Blücher, 2008. 672 p.
HONEYCOMBE, Robert W.K. Aços, microestrutura e propriedades. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1982. 348 p.
Bibliografia Complementar
HAYES, Peter. Process principles in minerals and materials production. 3rd ed. Brisbane:
Hayes Publishing Co., 2003. 238 p.
HABASHI, Fathi. A textbook of hydrometallurgy, 2nd ed. Québec city: Métallurgie Québec,
1999. 750 p.
NOVIKOV, Illia Teoria dos tratamentos térmicos dos metais. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
550 p.
da COSTA, A. L.; MEI, Paulo R. Aços e Ligas Especiais. 2a ed. São Paulo: Blücher, 2006.
646 p.
TOTTEN, George E. Steel heat treatment handbook. 2nd ed. New York: CRC Press, 2006.
848 p.
VOORT, George V. (Ed.). Handbook: metallography and microstructures. Ohio: American
Society for Metals, Volume 9. 2004. 1184 p.
12 - CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES
12.1 - Aproveitamento de Estudos
Os alunos que já concluíram disciplinas em cursos equivalentes, os transferidos ou
reingressantes poderão solicitar aproveitamento de estudos, e consequente dispensa de
disciplinas.
O aproveitamento de estudos segue a Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010 do
Conselho Superior do IFRS.
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12.2 - Certificação de Conhecimentos
Os alunos do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de Materiais
poderão requerer certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências previamente
vivenciadas, oriundas do mundo do trabalho em diferentes instituições, inclusive fora do
ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de disciplina(s) integrante(s) da matriz
curricular do curso.
A certificação de conhecimentos segue a Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010 do
Conselho Superior do IFRS.
13 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
13.1 - Da avaliação
A avaliação é um processo contínuo, dinâmico, diagnóstico e formativo, direcionado ao
ensino e a aprendizagem para o desenvolvimento do educando, que envolve a atuação de todos
os agentes acadêmicos no âmbito das práticas de sala de aula, na forma de organização do
trabalho pedagógico e nos processos de gestão educacional.
A avaliação da aprendizagem (saber conhecer) é contínua e cumulativa, considerando a
articulação entre as disciplinas geradoras de saberes profissionais, as habilidades (saber fazer), o
comportamento do aluno (saber ser), compartilhando com os outros (saber conviver) para a
formação do perfil do profissional na conclusão do curso.
Avaliar significa conduzir a uma revisão do planejamento de ensino proposto, dos
conteúdos selecionados, dos objetivos elencados, do método utilizado, das atividades realizadas
e das relações estabelecidas em sala de aula.
O processo avaliativo é implementado regular e sistematicamente, utilizando-se de
instrumentos diversos, que possibilitam atingir os objetivos procedimentais, atitudinais e
conceituais.
A avaliação do rendimento acadêmico do aluno em cada disciplina pode ser realizada
pelo docente, no decurso do período letivo, de forma individual e/ou coletiva, através dos
seguintes instrumentos:
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Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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- resolução de problemas, avaliações escritas, avaliações orais, provas, desempenho nas
aulas práticas,
- seminários temáticos, trabalhos de pesquisa bibliográfica, levantamento de dados a
campo, condução de ensaios e experimentos, relatórios de observação, relatórios de visitas
técnicas, projetos interdisciplinares,
- produção científica, tecnológica e de inovação,
- outros instrumentos elencados no plano de ensino.
13.2 - Da expressão dos resultados
O rendimento acadêmico dos alunos em cada disciplina provém das avaliações descritas
no plano de ensino da disciplina.
O docente responsável pela disciplina apresentará as conclusões sobre o rendimento do
aluno, utilizando os seguintes conceitos:
A – Excelente
B – Bom
C – Regular
D – Insatisfatório
E – Frequência Insuficiente
Para ser aprovado em disciplina e fazer jus ao número de créditos correspondentes, o
aluno terá que obter no mínimo o conceito final “C” (conceito regular).
Ao aluno que faltar a qualquer uma das verificações de aprendizagem ou deixar de
executar trabalho acadêmico, será facultado o direito a nova oportunidade se requerida à
Secretaria, através de preenchimento de documento próprio, no prazo de dois dias úteis após o
período de afastamento, desde que comprove por meio de documentos uma das seguintes
situações:

Problema de saúde, através de atestado médico;

Obrigações com o serviço militar;

Falecimento de parente próximo (até segundo grau), desde que a avaliação se realize
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dentro do período da ocorrência;

Convocação pelo Poder Judiciário ou Justiça Eleitoral;

Representação do IFRS em atividades e/ou eventos acadêmicos;

Outros casos amparados pela legislação.
14 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O Sistema de Avaliação da Pós-graduação foi implantado pela CAPES em 1976 e desde
então vem cumprindo papel de fundamental importância para o desenvolvimento da pósgraduação e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.
A Avaliação dos Programas de Pós-graduação compreende a realização do
acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos
que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG. Os resultados desse processo,
expressos pela atribuição de uma nota na escala de "1" a "7" fundamentam a deliberação
CNE/MEC sobre quais cursos obterão a renovação de "reconhecimento", a vigorar no triênio
subsequente.
Os dois processos - avaliação dos programas de pós-graduação e avaliação das propostas
de novos programas e cursos - são alicerçados em um mesmo conjunto de princípios, diretrizes e
normas, compondo, assim, um só Sistema de Avaliação, cujas atividades são realizadas pelos
mesmos agentes: os representantes e consultores acadêmicos.
A avaliação do projeto de curso se realiza com o engajamento do IFRS e o Programa de
Pós-Graduação em Tecnologia e Engenharia de Materiais através da identificação de falhas e
potencialidades do programa, no seu empenho em melhorá-lo e no apoio aos estudantes. Esta
avaliação é pautada com ênfase nos seguintes aspectos:
 Proposta e Infra-Estrutura do Programa;
 Organização Administrativa;
 Infra-Estrutura Física;
 Ações de Apoio Institucional ao Programa;
 Corpo Docente;
 Corpo Discente e Trabalhos de Conclusão;
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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 Produção Intelectual;
 Inserção Social e Internacionalização (Internacional e Nacional).
15 - DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS
Para a conclusão do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de
Materiais será exigida obrigatoriamente a comprovação de proficiência em leitura em língua
Inglesa, observada a peculiaridade do curso e conforme previsto no regimento do programa,
podendo ocorrer no ato da primeira matrícula no curso ou ao longo do primeiro ano acadêmico.
A proficiência em leitura em língua Inglesa não gera direito a créditos no programa.
Os alunos estrangeiros dos programas de Pós-graduação deverão também comprovar
proficiência em leitura em língua portuguesa, conforme previsto no Regimento do programa.
O discente ficará encarregado de apresentar à secretaria do curso o certificado de
proficiência em leitura em língua Inglesa no ato da primeira matrícula no curso ou ao longo do
primeiro ano acadêmico.
16 - TRABALHO FINAL
16.1 - Natureza e Objetivos
Segundo a Portaria Normativa Nº 17/2009 da CAPES, o trabalho final do curso de
Mestrado Profissional poderá ser apresentado em diferentes formatos, preferencialmente na
forma de dissertação, podendo também ser na forma de artigo, patente, registros de propriedade
intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, de
materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas; relatórios finais de
pesquisa, softwares, estudos de caso, relatório técnico com regras de sigilo, manual de operação
técnica, protocolo experimental ou de aplicação em serviços, projeto de aplicação ou adequação
tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos, equipamentos e kits,
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e projetos de inovação tecnológica..
16.2 - Sistemática de organização do Trabalho Final
O Trabalho Final possui caráter obrigatório para a conclusão do curso, e terá a supervisão
de um professor orientador atuante em área relacionada ao conteúdo das disciplinas cursadas e
de interesse do estudante.
16.3 - Orientador e suas Atribuições
A orientação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação são responsabilidades do
professor Orientador.
Compete ao Orientador:
I - Orientar o pós-graduando na organização de seu plano de estudo e pesquisa e assisti-lo
continuamente em sua pós-graduação;
II - Indicar as disciplinas do Programa, ou mesmo de fora do Programa quando
necessário, em que o aluno deverá matricular-se, ajustadas a sua formação e preparo e a seus
propósitos de especialização;
III - Providenciar os recursos necessários aos trabalhos práticos do aluno, inclusive obter
o concurso de um co-orientador quando julgar necessário; este deverá ser aprovado previamente
pela Comissão de Pós-Graduação.
IV - Apreciar solicitação do aluno para trancamento de matrícula ou cancelamento de
disciplina.
V - Propor à Comissão de Pós-Graduação a composição das Bancas Examinadoras.
VI - Realizar publicações científicas periódicas para manter e elevar o prestígio do
Programa frente à Comunidade Acadêmica.
16.4 - Acadêmico em fase de Trabalho Final e suas atribuições
Somente o aluno regularmente matriculado no curso, e que cumpriu os pré-requisitos
exigidos, pode realizar Trabalho Final. São atribuições do acadêmico:
I - Apresentar, na forma oral e escrita, o Trabalho Final;
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II - Desenvolver as atividades previstas para o Trabalho Final, conforme programa, sob
supervisão do professor orientador;
III - Ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades exigidas, quanto na
entrega dos relatórios e atividades exigidas;
IV - Informar ao professor orientador qualquer dificuldade para a realização do Trabalho
Final.
16.5 - Avaliação do Trabalho Final
A avaliação do Trabalho Final, cuja responsabilidade é do professor orientador e da
Banca Examinadora, envolve:
I - Análise da qualidade do Trabalho Final observando os seguintes itens: relevância do
tema abordado e dos resultados obtidos, clareza e objetividade da escrita, cumprimento do
cronograma, e organização do trabalho.
II - Defesa oral do Trabalho Final, a ser realizada em data e hora a ser definida pelo
professor orientador. A defesa será avaliada pela banca examinadora e deve contar com, no
mínimo, quatro professores doutores ou equivalentes, sendo ao menos um deles de outro
programa de Pós-Graduação. O professor orientador obrigatoriamente será membro da banca de
avaliação, atuando como presidente da mesma. O resultado da defesa do Trabalho Final será
avaliado em consenso pela banca examinadora, dando o parecer de “aprovado” ou “reprovado”
ao candidato.
17 - INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECAS
17.1 - Câmpus Caxias do Sul
O Câmpus Caxias do Sul, nas áreas de Polímeros e Metalmecânica, conta com os
seguintes laboratórios e seus respectivos principais equipamentos:
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17.1.1 - Laboratório de Processamento de Polímeros

Balança com capacidade de 10 kg;

Estufa de secagem com circulação de ar;

Extrusora de filme tubular;

Extrusora monorrosca com diâmetro de rosca de 40 mm;

Extrusora-sopradora;

Injetora de 70 toneladas de força de fechamento;

Moinho aglutinador;

Moinho de facas;

Prensa com aquecimento;

Serra fita.

Guincho hidráulico tipo girafa 2 ton.
17.1.2 - Laboratório de Caracterização de Polímeros

Analisador termogravimétrico (TGA) simultâneo com DSC;

Balança analítica;

Calorímetro exploratório diferencial (DSC);

Espetrofotômetro de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR);

Estufa à vácuo.

Máquina de ensaios universal;

Plastômetro (MFI);

Reômetro capilar;

Reômetro oscilatório;

Viscosímetro rotacional.
17.1.3 - Laboratório de Conformação Mecânica

Forno de micro-ondas industrial para sinterização;

Guilhotina hidráulica;

Prensa hidráulica do tipo C 150 Ton;
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
Prensa viradeira hidráulica sincronizada.
17.1.4 - Laboratório de Ensaios Mecânicos (ED/END)

Durômetro;

Máquina de ensaio universal EMIC com capacidade de até 100 kN;

Microdurômetro.
17.1.5 - Laboratório de Usinagem Convencional

Carro de ferramentas para oficina;

Fresadora universal;

Guincho hidráulico tipo girafa 2 ton.;

Morsa de aço forjado para trabalho pesado Nº8;

Motoesmeril de bancada;

Paquímetro universal quadrimensional;

Serra fita horizontal;

Torno universal.
17.1.6 - Laboratório de Usinagem CNC

Centro de usinagem;

Torno CNC;

Retifica plana;

Máquina de eletroerosão.
17.1.7 - Laboratório de Metalografia

Capela;

Cortadeira metalográfica;

Embutidora;

Lixadeira manual;
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
Microscópio óptico;

Politriz.
17.1.8 - Laboratório de Soldagem

Máquina para soldagem de eletrodos revestidos;

Máquina para soldagem MIG/MAG;

Máquina para soldagem multiprocessos;

Máquina para soldagem TIG/Eletrodos revestidos.
17.1.9 - Laboratório de Metrologia

Jogos de blocos padrão de aço;

Micrômetros (interno e externo);

Paquímetros universais quadrimensionais;

Relógio comparador.
17.1.10 - Laboratório de Pneumática e Hidráulica

Bancada pneumática;

Bancada de instrumentação e controle.
17.1.11 - Laboratório de Informática (CAD)

Briscad;

Edge CAM;

Solid Works.
17.2 - Câmpus Farroupilha
O Câmpus Farroupilha, na área de metalurgia da transformação e de polímeros, conta
com os seguintes laboratórios e seus respectivos principais equipamentos:
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17.2.1 - Laboratório de Fornos

Forno de Indução;

Fornos Elétricos;

Misturadora de Areia;

Moldadora.
17.2.2 - Laboratório de Areia

Balança;

Dispositivo para medição da resistência à compressão;

Estufa;

Jogo de Medição de Argila AFS;

Jogo de Peneiras;

Martelete – escala de compactabilidade;

Mesa Agitadora;

Misturador de Areia;

Permeâmetro.
17.2.3 - Laboratório de Metalografia

Capela Química;

Cortadora Metalográfica;

Dessecador com bomba de vácuo;

Embutidora;

Lixadeira de Cinta;

Lixadeira manual;

Microscópio Esteroscópio;

Politriz.
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17.2.4 - Laboratório de Ensaios

Computador (desktop);

Durômetro Brinell;

Durômetro Rockwell;

Máquina de Ensaios Universal;

Máquina de Impacto;

Microdurômetro Vickers;

Microscópio ótico.
17.2.5 - Laboratório de Metrologia

Escala de Aço – 1m;

Micrômetro;

Paquímetro;

Projetor de Perfil;

Relógio Comparador;

Traçador de Altura.
17.2.6 - Laboratório de Conformação Mecânica

Calandra;

Dobradeira;

Furadeira de Bancada;

Prensa excêntrica;

Serra Fita.
17.2.7 - Laboratório de Usinagem

Centro de Usinagem;

Esmerilhadeira;

Fresadora;
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
Furadeira de Bancada;

Serra Fita;

Torno CNC;

Torno Elétrico.
17.2.8 - Laboratório de Soldagem

Estufa;

Solda Eletrodo;

Solda MIG/MAG;

Solda Oxiacetilênica;

Solda TIG.
17.2.9 - Laboratório de Química e Caracterização de Materiais

Autoclave;

Balança digital;

Capela química;

Computador (desktop);

Dessecador com bomba de vácuo;

Calorímetro exploratório diferencial (DSC);

Estufa;

Espetrofotômetro de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) com ATR;

Analisador termogravimétrico com analisador térmico diferencial (TG/DTA);

Reômetro oscilatório;

Máquina de ensaio de impacto Charpy e Izod;

Analisador termo-dinâmico-mecânico (DMTA);

Durômetros Shore A e Shore D;

Vidraria (pipetas, provetas, buretas, balão volumétrico, erlenmeyer, etc).
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17.2.9 - Laboratório de Transformação de Polímeros

Extrusoras mono roscas (uma de 18 mm e outra de 35 mm diâmetro das roscas);

Injetora de 80 toneladas de força de fechamento;

Moinho de Facas;

Misturador intensivo (draiser);

Prensa hidráulica para elastômeros;

Misturador de rolos.
17.3 - Câmpus Feliz
O Câmpus Feliz, na área de materiais cerâmicos, conta com os seguintes laboratórios:
17.3.1 - Laboratório de Cerâmica

Balança analítica;

Balança digital semi-analítica;

Capela de exaustão;

Cortadora metalográfica;

Equipamento para determinação da condutividade térmica de sólidos;

Estufas para secagem de matérias-primas e/ou materiais cerâmicos;

Extrusora;

Forno mufla para temperaturas de até 1000ºC;

Forno mufla para temperaturas de até 1200ºC;

Máquina para determinação de resistência à flexão;

Moinho martelo;

Moinho planetário;

Plasticímetro;

Politriz;

Prensa eletromecânica.
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17.3.2 - Laboratórios de Informática

32 computadores;

Projetores multimídia;

Quadro branco;

Roteadores wireless;

Tela digital.
17.3.3 - Laboratório de Química

Agitador magnético com aquecimento;

Autoclave vertical;

Banho maria s/ agitação;

Bomba de vácuo;

Bureta digital;

Câmara fluxo laminar;

Capela para exaustão de gases;

Centrífuga de bancada;

Condutivímetro construído;

Deionizador de água;

Destilador de água;

Estufa bacteriológica;

Forno mufla – Temperatura máxima de 1000 ºC;

Manta térmica para balão de vidro;

Medidor de pH de bancada;

Medidor portátil de oxigênio dissolvido;

Refrigerador para produtos químicos especiais;

Turbidímetro portátil digital;

Vidrarias de laboratório.
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17.3.4 - Laboratório de Caracterização

Balança analítica;

Balança digital semianalítica;

Durômetro digital de bancada;

Esquadro 100x70mm;

Esquadro 300x200mm;

Microdurômetro digital

Micrômetro 0,25 mm - 0,001 mm;

Microscópio binocular;

Microscópio metalográfico invertido com câmera de aquisição de imagens digitais;

Paquímetro;

Paquímetro digital;

Relógio comparador;

Rugosímetro;

Rugosímetro portátil;

Termômetro digital infravermelho.
17.4 - Bibliotecas
Cada um dos Câmpus Caxias do Sul, Farroupilha e Feliz conta com uma biblioteca e
acervo especializado para as suas áreas de atuação. O acervo é constantemente renovado
conforme a demanda de seus cursos e disponibilidade da obra junto aos seus fornecedores.
O Sistema de Bibliotecas do IFRS utiliza desde 2013 o Sistema Integrado de Bibliotecas
Pergamum, que é um sistema informatizado de gerenciamento de dados, o qual disponibiliza um
catálogo online integrado que proporciona maior agilidade na busca e acesso às informações para
os acadêmicos da instituição. Cabe ressaltar que, o Portal de Periódicos Capes também está
disponível para os câmpus do IFRS, permitindo a sua comunidade acadêmica o acesso a
inúmeros periódicos com texto completo, bases referenciais, entre outras publicações científicas.
Além disso, nestes Câmpus há o acesso ao acervo de normas técnicas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
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A biblioteca do Câmpus Caxias do Sul possui um acervo de 681 títulos, que totalizam
2306 exemplares, sendo que este quantitativo está continuamente em crescimento. A biblioteca
do Câmpus Caxias do Sul dispõe de 2 computadores para processamento técnico e atendimento,
não dispondo no momento de computadores para pesquisa externa; porém, com propósito para
tal a partir de Janeiro de 2015. A quantidade de títulos por área do conhecimento no Câmpus
Caxias do Sul está apresentada na Tabela 4:
Tabela 4: Títulos da biblioteca do Câmpus Caxias do Sul
Área do Conhecimento
Títulos
Ciências Exatas e da Terra
148
Ciências Biológicas
15
Engenharias
104
Ciências da Saúde
0
Ciências Agrárias
0
Ciências Sociais Aplicadas
41
Ciências Humanas
230
Linguística, Letras e Artes
143
Total de Títulos
681
A biblioteca do Câmpus Farroupilha possui um acervo de 2134 títulos, que totalizam
7048 exemplares. A quantidade de títulos por área do conhecimento no Câmpus Farroupilha está
apresentada na Tabela 5:
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Tabela 5: Títulos da biblioteca do Câmpus Farroupilha
Área do Conhecimento
Títulos
Ciências Exatas e da Terra
318
Ciências Biológicas
0
Engenharias
333
Ciências da Saúde
46
Ciências Agrárias
0
Ciências Sociais Aplicadas
474
Ciências Humanas
458
Linguística, Letras e Artes
505
Total de Títulos
2134
A biblioteca do Câmpus Feliz possui um acervo de 1532 títulos, que totalizam 3413
exemplares. A quantidade de títulos por área do conhecimento no Câmpus Feliz está apresentada
na Tabela 6:
Tabela 6: Títulos da biblioteca do Câmpus Feliz
Área do Conhecimento
Títulos
Ciências Exatas e da Terra
324
Ciências Biológicas
66
Engenharias
103
Ciências da Saúde
45
Ciências Agrárias
103
Ciências Sociais Aplicadas
449
Ciências Humanas
138
Linguística, Letras e Artes
304
Total de Títulos
1532
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18 - CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O apoio admistrativo-pedagógico destinado ao curso de Mestrado Profissional em
Tecnologia e Engenharia de Materiais no IFRS será composto por servidores dos Câmpus Caxias
do Sul, Farroupilha e Feliz, integrantes do Departamento de Ensino e das Coordenadorias de
Pesquisa e Inovação de cada Câmpus.
A Tabela 7 mostra a relação dos docentes do IFRS destinados ao curso de mestrado
profissional no IFRS. Os docentes do curso são todos doutores, formados nas principais
universidades brasileiras, e em sua maioria mantém contato com outros grupos de pesquisas
através de projetos, intercâmbios, participação e organização de eventos.
Tabela 7: Demonstrativo do Corpo Docente do Mestrado Profissional
Instituição e
Docente
CPF
Graduação
Titulação
Ano da
Titulação
Nome do
Orientador
Doutor em Engenharia
André Zimmer
891.001.150-53
Engenharia de
Área de concentração:
Materiais
Ciência e Tecnologia
UFRGS (2009)
Carlos Pérez
Bergmann
dos Materiais
Doutor em Engenharia
Daniela
Lupinacci
58.883.450-72
Villanova
453.566.500-53
Juliano
Cantarelli
Toniolo
Marcelo Dal
Bó
Rudinei Fiorio
Área de concentração:
Mecânica
Ciência e Tecnologia
Carlos Pérez
UFRGS (2004)
Bergmann
dos Materiais
Edson Luiz
Francisquetti
Engenharia
945.269.580-34
Engenharia
Doutor em Ciência dos
Química
Materiais
Doutor em Engenharia
Engenharia de
Área de concentração:
Materiais
Ciência e Tecnologia
UFRGS (2012)
UFRGS (2009)
Marly Antônia
Jacobi
Carlos Pérez
Bergmann
dos Materiais
024.512.849-27
969.546.630-34
Engenharia
Química
Doutor em Ciências e
Engenharia de
Tecnologia em
Materiais
Doutor em Ciência dos
Polímeros
Materiais
UFSC (2012)
UFRGS (2011)
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Dachamir Hotza
Cesar Liberato
Petzhold
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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Instituição e
Docente
CPF
Graduação
Titulação
Ano da
Titulação
Alexandre Luis
Gasparin
Sílvia Regina
Grando
912.949.160-68
493.584.210-53
Engenharia
Doutor em Ciência dos
Mecânica
Materiais
Licenciatura em
Química
Doutora em Química
Nome do
Orientador
Ricardo
UFRGS (2011)
Vinicius Bof de
Oliveira
UFRGS (2014)
Tânia Maria
Haas Costa
A Tabela 8 apresenta as principais produções dos docentes do curso. Cabe ressaltar que os
professores André Zimmer, Juliano Cantarelli Toniolo, Marcelo Dal Bó e Rudinei Fiorio foram
contemplados no Edital MEC/SETEC/CNPq Nº 94/2013 - Apoio a Projetos Cooperativos de
Pesquisa Aplicada e de Extensão Tecnológica.
Tabela 8: Demonstrativo da produção dos Docentes do curso
Docente
André Zimmer
Daniela Lupinacci Villanova
Edson Luiz Francisquetti
Juliano Cantarelli Toniolo
Marcelo Dal Bó
Rudinei Fiorio
Alexandre Luis Gasparin
Sílvia Regina Grando
Coordenação de
Projetos de
Pesquisa
2
2
1
2
3
4
2
1
Colaboração em
Projetos de
Pesquisa
12
15
0
1
5
0
2
0
Artigos em
Periódicos
7
5
2
7
19
23
4
3
Capítulos de
Livros
3
3
0
2
0
0
0
0
A Tabela 9 mostra a relação dos Técnicos Administrativos do IFRS destinados ao curso
de mestrado profissional no IFRS.
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Tabela 9: Demonstrativo dos servidores Técnicos Administrativos do Mestrado Profissional
Servidor
Câmpus
Tarcisio Gonçalves da
Silva
Liana Paula Cavalett
Formação
Tecnologia em Processos
Feliz
Gerenciais
Administração
Feliz
Cleidemar Goulart da Rosa
Caxias
Valdinei Marcolla
Caxias
Marc Emerim
Farroupílha
Funções
Auxiliar em Administração
do Departamento de
Pesquisa e Inovação
Coordenadora de Registro
Graduando em
Escolar
Auxiliar Administrativo –
Administração
Pedagogo – Doutor em
Coordenadoria de Extensão
Técnico em Assuntos
Educação
Educacionais
Coordenador de Registros
Ciências Biológicas
Escolares
19 - DIPLOMAÇÃO
Ao final do curso, o estudante que concluir a carga horária mínima exigida deve
apresentar à secretaria do curso de Pós-Graduação os seguintes documentos:
I – Comprovação de cumprimento, pelo aluno regular, de todas as exigências desse
Regimento;
II – Remessa à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, pela Secretaria do Curso, de:
a) Histórico escolar do aluno concluinte assinado pelo Coordenador de Curso,
contendo os seguintes elementos informativos, referentes ao aluno:
i. Nome completo, filiação, data e local de nascimento, nacionalidade, grau
acadêmico anterior e endereço atual;
ii. Data da admissão ao Curso;
iii. Número da cédula de identidade e nome do órgão que a expediu, no caso de
aluno brasileiro ou estrangeiro com residência permanente no País, ou número de passaporte e
local em que foi emitido, no caso de estrangeiro sem visto permanente;
iv. Relação das disciplinas com as respectivas notas e conceitos, créditos obtidos,
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Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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anos e períodos letivos em que foram cursadas;
v. Data da aprovação no exame de proficiência em leitura em língua Inglesa;
vi. Data da aprovação da dissertação, e composição da respectiva banca
examinadora;
vii. Nome do docente orientador e co-orientador, quando houver.
b) Comprovação de entrega, na Secretaria do Curso, de 01 (um) exemplar impresso da
dissertação aprovada, em sua versão final, para cada membro titular da banca
examinadora, além de 04 (quatro) exemplares adicionais da mesma, e de uma cópia em
mídia eletrônica.
O diploma é regido pela Instrução Normativa nº 05/2013 PROEN/IFRS que regulamenta
a confecção de diplomas dos cursos do IFRS.
O diploma é entregue ao diplomado ou à pessoa com autorização concedida por
procuração, a qual é arquivada na seção de registros escolares.
Os diplomas de Mestre em Tecnologia e Engenharia de Materiais serão registrados pela
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação junto ao(s) órgão(s) competente(s) tanto internos quanto
externos ao IFRS.
20 - CASOS OMISSOS
Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico deverão ser resolvidos em reunião
ordinária ou extraordinária do Colegiado do curso de Mestrado Profissional em Tecnologia e
Engenharia de Materiais, podendo ser auxiliado pela Reitoria do IFRS.
Rua General Osório, 348 - Bairro Centro - Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Telefone: (54) 3449-3300 - Sítio eletrônico: http://www.ifrs.edu.br
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Mestrado Profissional em Tecnologia e Engenharia de