Lição 9
Sábado, 31 de agosto de 2013.
Prisioneiro por causa da verdade
“[...] Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se
morar nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Miqueias 7:8.
“Se teve um vislumbre da verdade celestial, não dê as costas. Não seja desobediente à
visão celestial. Ande na luz que recebeu, e seu caminho brilhará mais e mais. Sob a
luz que brilha do calvário, você verá a grandeza do pecado, e também verá a
disposição e o poder de Deus para salvar do pecado.” — The Signs of the Times, 27 de
maio de 1903.
Estudo adicional:
Atos dos apóstolos, pp. 406-418 (“Paulo prisioneiro”).
Domingo, 25 de agosto
1 • SOFRENDO COMO SEU MESTRE
A • Por ser conhecido internacionalmente como defensor de Cristo, a qual perigo
Paulo se expôs quando entrou no venerado átrio interior do templo de
Jerusalém? Atos 21:27 e 28.
27 Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo,
alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele, 28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este
é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra
este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo
lugar.
“Os que aconselharam Paulo a dar esse passo [da cerimónia de purificação] não haviam
considerado bem o grande perigo a que estaria assim exposto. Jerusalém estava nessa
época repleta de adoradores vindos de muitas terras. Quando, em cumprimento da
comissão que lhe fora imposta por Deus, Paulo anunciara o evangelho aos gentios, visitara
muitas das maiores cidades do mundo, e era bem conhecido por milhares que, de terras
estrangeiras, tinham ido a Jerusalém para assistir à festa. Entre esses havia homens cujo
coração se enchera de amargo ódio contra Paulo; e sua entrada no templo numa tal ocasião
pública significava arriscar a vida.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p.
406.
B • Que falsa acusação os judeus fizeram a respeito de Paulo enquanto o arrastavam
para os arredores do templo? Atos 21:29.
29 Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo
introduzira no templo.
C • Relate o alvoroço que houve. Atos 21:30-36. O que toda essa cena nos faz
lembrar? Marcos 15:12-14.
30 E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o
arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam. 31 E, procurando eles matálo, chegou ao tribuno da corte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão. 32 Este,
tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e
os soldados, cessaram de ferir a Paulo. 33 Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o
mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. 34 E, na
multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao
certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza. 35 E sucedeu que,
chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão,
36 porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o!
12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a
quem chamais Rei dos judeus? 13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o. 14 Mas Pilatos
lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
Segunda-feira, 26 de agosto
2 • O SERVO DE DEUS PRESERVADO
A • O que Paulo pediu (em grego) para o homem que o mantinha sob custódia? Atos
21:37. Quem o comandante erroneamente achou que Paulo era – e por que ele
prontamente deu permissão quando Paulo fez seu segundo pedido? Atos 21:3840. O que podemos aprender da forma como Paulo procurava aproveitar as
oportunidades? 2 Timóteo 4:2.
37 E, quando iam introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido
dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego?
38 Não és tu, porventura, aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao
deserto quatro mil salteadores? 39 Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem
judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me
permitas falar ao povo. 40 E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas,
fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica,
dizendo:
2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes,
com toda a longanimidade e doutrina.
“Não se misture com o mundo por escolha; mas se tiver uma palavra de advertência, de
convite, de súplica, não tenha medo de pronunciá-la. Não perca oportunidade de
testemunhar de Cristo.
Ele é a fonte de toda graça, e enviará a Seu povo o precioso óleo, habilitando os cristãos
a testemunhar corajosamente por Sua causa. À medida que nos consagramos a Deus, o
Espírito Santo nos enviará o santo óleo, para que nossos castiçais permaneçam vivos e
brilhantes.” — The Review and Herald, 16 de maio de 1899.
B • Por que as palavras de introdução de Paulo, feitas em hebraico, foram
relativamente bem-aceites por muitos dos ouvintes judeus? Atos 22:1-5. Por que,
a partir de certo ponto, os judeus deixaram de tolerar o discurso de testemunho
de Paulo? Atos 22:6-22.
1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós. 2 (E, quando ouviram
falar-lhes em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E disse: 3 Quanto a mim, sou
varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel,
instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós
hoje sois. 4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto
homens como mulheres, 5 como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o
conselho dos anciãos; e, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer
manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem castigados.
6 Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho e chegando perto de Damasco, quase ao
meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu. 7 E caí por terra e ouvi uma voz
que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 8 E eu respondi: Quem és, Senhor? E
disse-me: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues. 9 E os que estavam comigo
viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito; mas não ouviram a voz daquele que
falava comigo. 10 Então, disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te e
vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. 11 E, como eu não via por
causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo e cheguei a
Damasco. 12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom
testemunho de todos os judeus que ali moravam, 13 vindo ter comigo e apresentando-se,
disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. 14 E ele disse: O
Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas
aquele Justo, e ouças a voz da sua boca. 15 Porque hás de ser sua testemunha para com
todos os homens do que tens visto e ouvido. 16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e
batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. 17 E aconteceu que,
tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim. 18
E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém, porque não
receberão o teu testemunho acerca de mim. 19 E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu
lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti. 20 E, quando o sangue de
Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua
morte, e guardava as vestes dos que o matavam. 21 E disse-me: Vai, porque hei de enviarte aos gentios de longe. 22 E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira
da terra um tal homem, porque não convém que viva!
“Tivesse ele [Paulo] procurado entrar em disputa com seus oponentes, ter-se-iam
recusado teimosamente a ouvir-lhe as palavras; mas o relato de sua experiência foi
acompanhado de um convincente poder que, naquele momento, pareceu abrandar e
subjugar-lhes o coração.
Ele procurou então mostrar que não tinha entrado de livre escolha na obra pelos gentios.
Havia desejado trabalhar por sua própria nação; mas naquele mesmo templo, a voz de
Deus lhe falara em santa visão, dirigindo seu caminho ‘aos gentios de longe’ (Atos
22:21).
Até ali, o povo escutara com toda a atenção; mas quando Paulo chegou, em sua história,
ao ponto em que fora designado como embaixador de Cristo aos gentios, o furor dos
ouvintes irrompeu de novo. Acostumados a considerarem-se como único povo favorecido
por Deus, não estavam dispostos a permitir que os desprezados gentios participassem dos
privilégios que até então tinham sido considerados exclusivamente deles." — The Acts of
the Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 409 e 410.
Terça-feira, 27 de agosto
3 • PERANTE O SINÉDRIO
A • Incapaz de entender hebraico, que atitude o comandante tomou contra seu
prisioneiro, baseado somente na fúria da multidão contra este? Atos 22:23 e 24.
Como Paulo evitou serenamente a preparação para a tortura prestes a acontecer,
e qual plano foi elaborado para o apóstolo em seguida? Atos 22:25-30.
23 E, clamando eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para o ar, 24 o tribuno
mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para
saber por que causa assim clamavam contra ele.
25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: Évos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? 26 E, ouvindo isto, o centurião foi e
anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. 27 E,
vindo o tribuno, disse-lhe: Diz-me, és tu romano? E ele disse: Sim. 28 E respondeu o
tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse:
Mas eu sou-o de nascimento. 29 E logo dele se apartaram os que o haviam de examinar; e
até o tribuno teve temor, quando soube que era romano, visto que o tinha ligado. 30 No dia
seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das
prisões e mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo,
o apresentou diante deles.
B • Quão fortes eram as chances de Paulo de ser-lhe permitido testemunhar
adequadamente diante do conselho judaico? Atos 23:1-5. Percebendo a situação
inútil, que medida inteligente Paulo tomou – e por que Deus teve de usar um
governante pagão para proteger Seu servo? Atos 23:6-10? O que essa experiência
nos revela?
1 E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho
andado diante de Deus com toda a boa consciência. 2 Mas o sumo sacerdote, Ananias,
mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. 3 Então, Paulo lhe disse: Deus
te ferirá, parede branqueada! Tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei e,
contra a lei, me mandas ferir? 4 E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote
de Deus? 5 E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está
escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.
6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no
conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e
ressurreição dos mortos sou julgado! 7 E, havendo dito isto, houve dissensão entre os
fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu. 8 Porque os saduceus dizem que não há
ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. 9 E
originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus,
contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe
falou, não resistamos a Deus. 10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que
Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do
meio deles e o levassem para a fortaleza.
“Satanás empenhava-se em dissipar do mundo a luz divina, e pôs em jogo sua máxima
astúcia para destruir o Salvador. Mas Aquele que não dorme nem tosqueneja velava por
Seu amado Filho. Aquele que fizera chover maná do Céu para Israel, e alimentara Elias
em tempo de fome, providenciou em terra pagã um refúgio para Maria e o menino Jesus.”
— The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 65.
C • Tendo em vista as provas de Paulo, que perspetiva devemos ter, levando em
consideração o que ele mesmo escreveu? 2 Coríntios 4:17 e 18.
17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória
mui excelente, 18 não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem;
porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
“O melhor desta vida não é senão o inverno do cristão, com os gélidos ventos invernais
– desapontamentos, perdas, dor e angústia são nossa porção aqui. Mas nossas esperanças
alcançam o verão do cristão, quando o clima mudará, deixando para trás todas as rajadas
de vento e as violentas tempestades, e seremos levados às mansões que Jesus foi preparar
para os que O amam. [...]
Ao contrastarmos nossas circunstâncias com as do apóstolo Paulo, devemos nos sentir
repreendidos por abrigar o mínimo de murmuração ou reclamação. Pouco sabemos por
experiência própria o que é abnegação, perseguição e dor por amor a Cristo. Estamos aqui
como estagiários, e devemos ser testados e provados.” — The Review and Herald, 7 de
novembro de 1878.
Quarta-feira, 28 de agosto
4 • LUZ NA ESCURIDÃO
A • Como Deus lembrou-se de Paulo, estando este sozinho naquela noite,
envergonhado de seus compatriotas e terrivelmente perseguido por causa de seu
Salvador? Atos 23:11.
11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque,
como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
“Enquanto refletia sobre as experiências probantes daquele dia [quando os fariseus, os
saduceus e a multidão se dividiram], Paulo começou a recear que sua conduta pudesse não
ter sido agradável a Deus. Teria, afinal, cometido um erro visitando Jerusalém? Teria seu
grande desejo de estar em união com os irmãos levado a esse desastroso resultado?
A posição que os judeus, como povo professo de Deus, ocupavam perante um mundo
incrédulo causava ao apóstolo intensa angústia de espírito. Como os considerariam esses
oficiais pagãos? Alegando ser adoradores de Jeová, e exercendo sagrado ofício,
entregavam-se não obstante ao controle de uma ira irrazoável e cega, procurando destruir
até mesmo a seus irmãos que ousavam diferir deles em fé religiosa e transformando o seu
mais solene conselho deliberativo numa cena de disputa e selvagem confusão. Paulo sentia
que o nome de seu Deus tinha sido desonrado aos olhos dos pagãos.
E agora estava ele na prisão, e sabia que seus inimigos em sua desesperada maldade
recorreriam a todos os meios para dar-lhe a morte. Estaria terminada sua obra pelas
igrejas, e estariam lobos vorazes prontos para se introduzir nela? A causa de Cristo estava
muito perto do coração de Paulo, e com grande ansiedade pensava nos perigos das igrejas
espalhadas, expostas como estavam às perseguições de homens precisamente como os que
encontrara no conselho do Sinédrio. Com angústia e desfalecimento, chorou e orou.
Nessa hora tenebrosa, o Senhor não Se esqueceu de Seu servo. Guardara-o da multidão
assassina nos pátios do templo; estivera com ele perante o conselho do Sinédrio; com ele
estava na fortaleza, e revelou a Si mesmo à Sua fiel testemunha em resposta às fervorosas
orações do apóstolo, em que pedia que o guiasse. ‘E, na noite seguinte, apresentando-Selhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de Mim testificaste em Jerusalém,
assim importa que testifiques também em Roma’ (Atos 23:11).” — The Acts of the
Apostles (Atos dos apóstolos), pp. 412 e 413.
B • O que Paulo pôde compreender naquele momento? Salmos 63:5-9; Deuteronómio
31:6.
5 A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com
alegres lábios, 6 quando me lembrar de ti na minha cama e meditar em ti nas vigílias da
noite. 7 Porque tu tens sido o meu auxílio; jubiloso cantarei refugiado à sombra das tuas
asas. 8 A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta. 9 Mas aqueles que
procuram a minha vida para a destruírem irão para as profundezas da terra.
6 Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles, porque o
SENHOR, vosso Deus, é o que vai convosco; não vos deixará nem vos desamparará.
Quinta-feira, 29 de agosto
5 • RAIOS DE LUZ EM MEIO À PROVA
A • Que sábios princípios e promessas ecoam até nós através dos tempos sempre que
nos encontramos em dificuldade e enfrentamos situações complicadas similares
àquelas que Paulo sofreu? Miqueias 7:7 e 8; 2 Coríntios 4:8-10.
7 Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me
ouvirá. 8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído,
levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; 9
perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 trazendo sempre
por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se
manifeste também em nossos corpos.
“Houvessem os dirigentes da igreja abandonado inteiramente seus sentimentos de
amargura contra o apóstolo, aceitando-o como alguém especialmente chamado por Deus
para levar o evangelho aos gentios, o Senhor o teria poupado para eles. Deus não havia
ordenado que os trabalhos de Paulo tão cedo tivessem fim; mas não operou um milagre
para conter o encadeamento de circunstâncias que a atitude dos dirigentes da igreja em
Jerusalém haviam provocado.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 417.
B • Enquanto Paulo estava na prisão, que estranho voto foi feito — e como Deus
providenciou que o comandante fosse disso informado e tomasse uma atitude em
favor de Paulo? Atos 23:12-30. Como o Senhor vê esse tipo de jejum? Isaías 58:25.
12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que
não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. 13 E eram mais de quarenta
os que fizeram esta conjuração. 14 Estes foram ter com os principais dos sacerdotes e
anciãos e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que
matemos a Paulo. 15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga
amanhã, como querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue,
estaremos prontos para o matar. 16 E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta
cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo. 17 E Paulo, chamando a si um dos
centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18 Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, me
rogou que te trouxesse este jovem, que tem alguma coisa que dizer-te. 19 E o tribuno,
tomando-o pela mão e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me
contar? 20 E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao
conselho como tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo. 21 Mas tu não os creias,
porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas, os quais se
obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto; e
já estão apercebidos, esperando de ti promessa. 22 Então, o tribuno despediu o jovem,
mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo. 23 E, chamando dois
centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de
cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesareia; 24 e aparelhai cavalgaduras, para que,
pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao governador Félix. 25 E escreveu uma carta que
continha isto: 26 Cláudio Lísias a Félix, potentíssimo governador, saúde. 27 Este homem
foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a
soldadesca e o livrei, informado de que era romano. 28 Querendo saber a causa por que o
acusavam, o levei ao seu conselho. 29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua
lei, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão. 30 E, sendo-me
notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando
também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
2 Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um
povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos
da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, 3 dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não
atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu o não sabes? Eis que, no dia em
que jejuais, achais o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho. 4 Eis
que, para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não jejueis
como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. 5 Seria este o jejum que eu escolheria: que
o homem um dia aflija a sua alma, que incline a cabeça como o junco e estenda debaixo de
si pano de saco grosseiro e cinza? Chamarias tu a isso jejum e dia aprazível ao SENHOR?
C • O que os soldados fizeram com Paulo, e o que o governador decidiu? Atos 23:3135. Como Cristo profetizou que isso aconteceria com Seus seguidores – e por que
Paulo poderia ver essa prova como um privilégio? Lucas 21:12; Salmos 119:46;
Provérbios 22:29.
31 Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhes fora mandado, o trouxeram de noite a
Antipátride. 32 No dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à
fortaleza; 33 os quais, logo que chegaram a Cesareia e entregaram a carta ao governador,
lhe apresentaram Paulo. 34 E o governador, lida a carta, perguntou de que província era;
e, sabendo que era da Cilícia, 35 disse: Ouvir-te-ei quando também aqui vierem os teus
acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.
12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregandovos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por
amor do meu nome.
46 Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.
29 Viste um homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não será posto perante
os de baixa sorte.
Sexta-feira, 30 de agosto
RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL
1. Como podemos evitar o tipo de situação que Paulo teve no templo?
2. Qual foi a maior prioridade de Paulo nessa crise?
3. Como o apóstolo descreve sua perspetiva em meio à grande prova?
4. À noite, como Cristo derramou Sua misericórdia sobre Seu servo preocupado?
5. Que princípios aprendemos deste capítulo da experiência de Paulo?
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