Nº 4287 Quinta-feira 19/12/2013 Boletim Informativo - Edição Diária - Ano XX Brasileiros perdem o sono por causa do estresse do trabalho, diz pesquisa Os brasileiros estão levando os efeitos negativos do trabalho para casa, segundo um levantamento inédito da empresa de espaços de trabalho Regus. Insônia e doenças relacionadas ao estresse são alguns dos principais problemas apontados por gestores do país no estudo. No Brasil, 46% dos profissionais dizem que esse aumento no nível de estresse já foi notado por familiares e amigos. O maior nível de preocupações e correria também parece afetar a saúde dos profissionais brasileiros com mais frequência do que os de outros países. A grande maioria dos entrevistados (81%) percebe hoje uma maior ocorrência de doenças relacionadas ao estresse, ante 61% no mundo todo. Passar dos limites pode deixar o profissional mais perto da síndrome do “burnout”, situação de exaustão emocional que leva a um quadro depressivo, de isolamento, privação de sono e perda de apetite - ou mesmo o contrário, com a pessoa tentando Conquista: abono assiduidade está valendo Os bancários já podem aproveitar umas das novas cláusulas que passaram a constar da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria em 2013: o abono assiduidade, que representa um dia de ausência remunerada para ser utilizado pelo bancário da maneira que quiser. Para ter direito à conquista, o empregado não pode ter nenhuma falta injustificada entre setembro de 2012 e agosto deste ano. Também precisa ter, no mínimo, um ano de vínculo empregatício com o banco. A folga remunerada deve ser tirada até agosto de 2014, em data definida em conjunto, entre o gestor e o empregado. Vale ressaltar que o abono assiduidade não pode ser convertido em dinheiro, não tem caráter cumulativo e não pode ser usado para compensar faltas. Não vale – Há casos em que os bancos já concedem outros tipos de ausência remunerada previstas em acordos específicos – como folga de aniversário, entre outros. Essas instituições estão desobrigadas do cumprimento dessa nova cláusula. Fonte: SP Bancários se “automedicar” com o excesso de comida ou de bebidas alcoólicas. “Isso gera uma maior predisposição a problemas cardiovasculares e deficiência imunológica, o que coloca a pessoa em um estado de vulnerabilidade”, explica Fernandes. Veja integra da matéria em www.bancariositabuna.com. Fonte: Valor Econômico HSBC: Reunião discute Acordo Aditivo Hoje tem reunião com a direção do HSBC para debater a formalização do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários e a proposta de PPR 2014 para a área de vendas. O encontro será realizado em Curitiba-PR. Vamos discutir as precárias condições de trabalho, a nova proposta de remuneração e a possibilidade de conquista histórica para os funcionários do HSBC, que é firmar um aditivo com o banco inglês com todos os direitos acumulados após anos e anos de luta, mas que atualmente se encontram apenas nos normativos internos da empresa. Fonte: Contraf P L A N T O N I S T A S DE HOJE Manhã: Liamara Tarde: Chicão Lei só no papel não funciona, diz Maria da Penha O combate à violência praticada contra a mulher tem um símbolo no Brasil: Maria da Penha. Farmacêutica bioquímica, Maria da Penha chegou a ficar internada por quatro meses devido a um tiro disparado pelo ex-marido, que a deixou paraplégica. O caso ganhou repercussão e, apesar da morosidade da Justiça, resultou na principal ferramenta jurídica de defesa das mulheres vítimas de violência. Ter seu nome vinculado à lei não a faz esmorecer. Em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, ela admitiu que a lei sozinha, só no papel, não funciona. “Falta criar políticas públicas, e investimentos em delegacias da mulher, centros de referências da mulher, casa-abrigo e juizado”, disse Maria da Penha. Foram necessários quase 20 anos para que o ex-marido fosse condenado pelo crime que cometeu. Penha considera a divulgação de casos iguais ao dela, ocorrido em 1983, muito importante. “Por isso vou escrever um livro e contar minha história”, anunciou durante o programa. “O livro vai mostrar que o Poder Judiciário não faz justiça e que as políticas públicas que devem ser criadas para atender à lei não existem. E mostrar que gestor público não se sensibiliza em casos que envolvem violência contra mulheres”. A lentidão do Judiciário foi criticada por ela durante a entrevista. “Eu vi a demora do Poder Judiciário, deixando o processo dentro das gavetas e atendendo recursos procrastinadores impetrados com o objetivo de atrasar o processo”. Penha lembrou que no primeiro julgamento o marido foi condenado a uma pena de oito anos, mas acabou livre por causa de recursos. “Precisamos criar nossos filhos em um ambiente saudável, um ambiente sem violência”, acrescentou. “E não adianta ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não for capacitado. Mudar a cultura é difícil. Tem de haver um olhar público para quem tem a responsabilidade de aplicar e dar agilidade aos processos”. Fonte: Agência Brasil Acesse: Lingua de Fogo.com - O Blog dos Bancários CONSCIÊNCIA BANCÁRIA - Av. Duque de Caxias, 111, Centro. Telefax: (0xx73) 3613-3232. 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