Paróquia do
Sagrado Coração
de Jesus
Petrópolis/RJ
137 anos de
história em
nossas mãos!
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PETRÓPOLIS-RJ
BOLETIM DA PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DEZEMBRO | 2012 | JANEIRO| 2013
ANO IX • Nº 168
ESPECIAL DE NATAL
Natal
‘E quando estávamos mortos por causa de nossas
faltas, ele nos deu a vida com Cristo’ (Ef 2,5)
DIA 2 DE DEZEMBRO | BINGÃO DO SAGRADO
Sorteio de dois carros e uma moto infantil, entre outros prêmios...
Assembleia Diocesana reuniu mais
de três mil pessoas em Teresópolis
por pascom/diocese
• A VIII Assembleia Diocesana do
Plano Pastoral de Conjunto da Diocese
de Petrópolis reuniu mais de três mil
pessoas, na tarde de domingo (dia 18),
no Ginásio do Pedrão em Teresópolis. A
missa de encerramento foi presidida pelo
Administrador Diocesano, Monsenhor
Paulo Daher, que chamou atenção dos
fiéis para a vivência do Ano da Fé, que
termina somente ano que vem, e para os
eventos que acontecerão em 2013, como
a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Monsenhor Paulo Daher disse que
todo trabalho da Assembleia Diocesana
foi acompanhado pelo bispo eleito, Dom
Gregório Paixão, que toma posse no dia
16 de dezembro, às 16h30, na Catedral
São Pedro de Alcântara de Petrópolis.
Pelo trabalho nos 11 meses que esteve à
frente da Diocese, como Administrador
Diocesano, Monsenhor Daher foi homenageado com uma placa comemorativa e
de agradecimento pelo seu testemunho
de amor a Cristo e ao povo de Deus.
Durante dois dias, os delegados das
43 paróquias e mais os representantes
das pastorais e movimentos, refletiram
sobre o tema da Assembleia “Vivamos a
Fé”, com o lema “Escutemos o Senhor,
anunciando sua Palavra para servir a
todos”. O primeiro dia, no sábado (dia
17), os padres diocesanos, religiosas e
religiosas participaram dos grupos de
trabalho, que entre outros assuntos discutiu o trabalho das paróquias ao longo de
2012 e apresentaram propostas para 2013,
entre elas a formação dos leigos e ações
que promovam a evangelização, como a
missão popular e iniciativas como a visita
as famílias que perderam entes queridos.
No segundo dia da Assembleia (dia
18), na parte da manhã, os delegados das
paróquias voltaram a se reunir em grupo,
quando refletiram o tema “A Igreja a serviço da vida plena para todos”. Durante
o encontro, os participantes refletiram
sobre os 50 anos do Concílio Vaticano II
(CVII), o Catecismo da Igreja Católica
(CIC), as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Ano da Fé
e ainda temas próprios da Diocese, como
a missão popular, temas apresentados
pelo Monsenhor Daher, Verônica Jordão,
Padre Luiz Mello e Padre José Celetismo.
Boletim de circulação interna
Paróquia do Sagrado Coração de Jesus – Diocese de Petrópolis
Rua Montecaseros, 95, Centro ✆ (24) 2242.6915
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Responsável: Frei Adriano Freixo Pinto, ofm
Jornalista responsável e Coordenador da Pastoral Comunicação: Michaell Grillo
Editoração e Produção gráfica: arteg ✆ (24) 2237.9759 [email protected]
Impressão: Carfel Editora Gráfica ✆ (24) 2237.2523
Tiragem: 2.500 exemplares • Distribuição Gratuita
Sugestões poderão ser enviadas para o endereço acima.
2•
Durante o encontro, diversos testemunhos foram apresentados, como o
trabalho realizado pela Comunidade
Jesus Menino, que cuida de pessoas especiais e preparou uma carta em Defesa da
Vida, que será apresentada ao Papa bento
XVI em 2013, durante sua permanência
no Rio, para que seja assinada por ele e
entregue a presidente Dilma Rousseff.
A Pastoral da Sobriedade e a Pastoral
da Aids falaram sobre o acolhimento e o
cuidado com as pessoas que estão envolvidas com o vício das drogas e portadoras
do vírus HIV. Outros testemunhos foram
apresentados, como da Irmã Gianna,
da Congregação Canossiana, que falou
sobre a disponibilidade das religiosas e o
trabalho realizado por elas nas paróquias.
A VIII Assembleia Diocesana foi concluída no Ginásio do Pedrão, com a participação das caravanas das paróquias, que
participaram de um momento mariano,
com a entronização da imagem de Nossa
Senhora do Amor Divino, padroeira da
Diocese. Em seguida, a Comunidade
Magnificat, responsável pela animação,
conduziu a oração do terço, motivando
os participantes à devoção mariana.
No sábado pela manhã, no Centro de
Atividades Comunitárias (CEAC), na Paróquia de Santa Teresa, em Teresópolis, os
delegados das paróquias participaram da
adoração ao Santíssimo Sacramento conduzido pelo Padre Antônio Carlos. Em
seguida, Monsenhor Paulo Daher abriu os
trabalhos, falando sobre o primeiro tema:
‘Concílio Vaticano II no Contexto da Fé’,
apresentando detalhes importantes sobre
a Lumem Gentium.
Além do Administrador Diocesano,
fizeram parte da mesa de abertura dos
trabalhos da VIII Assembleia, o delegado
diocesano, Monsenhor Geraldo Policarpo
e o coordenador diocesano de pastoral,
Padre Ernande Nascimento.
Enchei os corações
de esperança, pois o
Senhor está para chegar
Por michaell grillo
• Advento. Sinal de que a chegada d’
Aquele a quem esperamos está mais
próxima. E tal proximidade fica evidente
quando o roxo da casula e da estola dos
sacerdotes e diáconos dá lugar ao rosa, cor
que na igreja se remete à alegria, a duas
semanas do Natal. Alegria por Aquele que
está para chegar; alegria pela certeza de
que mudanças irão acontecer, ainda que
inacreditáveis aos olhos humanos. Isaías,
certamente, foi o profeta que mais bem
preparou o povo para a chegada do Messias. Suas palavras nos encorajam, ainda
hoje, aproximadamente onze séculos
depois de suas exortações, a não esmorecermos diante das dificuldades. É preciso
usar mão de perguntas que questionem
o nosso ser existencial e cristão.
Aproveitemos esse tempo de recolhimento que nos propicia o Advento, para
refletirmos se estamos contribuindo, ou
não, para a edificação do reino e preparando o caminho para a chegada do Senhor.
Ele é fiel para com o seu povo e quer de
nós uma fidelidade recíproca para que
numa união com o Mestre, alcancemos a
graça da salvação e não mais conheçamos
a dor e o pranto de outrora (cf Is 35, 10).
Somente quando nos conhecemos e
somos capazes de enxergar os nossos equívocos durante a caminhada de busca pela
santidade, é que conseguimos vivenciar o
que Isaías diz em suas profecias. Sem essa
espiritualidade, não conseguiremos enxergar vida no deserto (cf Is 35,1). Quantas
vezes nossa vida parece um deserto
infértil, em que estamos com sede e não
avistamos água para beber; em que o amor
não tem vez, pois a carne dos corações
está em processo avançado de putrefação?
Não somos capazes de enxergar saída
para aquela problemática, mas o profeta
nos enche de esperança e afirma que o
tempo em que o deserto se alegrará está
próximo, pois o Messias está para chegar
e d’Ele jorrará rios de água viva, capaz
de saciar de maneira definitiva qualquer
tipo de sede. Ficando firmes nessa espera,
a exemplo do agricultor citado por São
Tiago em sua carta (cf Tg 5, 7), daremos
tempo hábil para que a semente germine
de maneira eficaz em nossos corações, e
que resultará em uma colheita produtiva.
Isaías nos alerta para a necessidade
de não desanimarmos na caminhada,
isto é, que não percamos a fé diante das
tribulações, pois acreditando que Aquele
que virá é capaz de fazer cegos voltarem a
enxergar; coxos voltarem a andar; mudos
voltarem a falar e surdos, a ouvir (cf Is 35,
6), ficaremos serenos na certeza de que
Ele será capaz de operar qualquer tipo
de milagre em nossa vida, nos fazendo
retornar para a casa do Pai, em meio a
cantos de glorificação Àquele que nos
deu a vida de graça e por graça.
É preciso que estejamos com os joelhos
firmes a fim de que não nos cause dor e
incômodo o ato de nos prostrarmos diante
do sacrário, Cristo ressuscitado, e orarmos
para que não sejamos surpreendidos pela
segunda e definitiva vinda do Salvador.
E mais, o profeta, não só pede para que
fiquemos exultantes de alegria pelo advir
do Messias, mas para que olhemos com
carinho para os nossos irmãos e devolvamos a eles o ânimo para viver (cf Is 35, 4).
Aí percebemos o carisma de São Francisco,
cujo modelo de vida foi, além de ser seguidor radical do evangelho, despojar-se das
próprias vaidades e egocentrismos para
auxiliar o irmão de fé, isto é, a recuperá-lo
para o ato de viver no mundo. Somente
nessa atitude de humildade conseguiremos ser o menor no reino dos céus, como
nos diz São Mateus (cf Mt 11, 11b).
Ser menor no reino dos céus é sinônimo
de colocar em prática os ensinamentos de
Jesus. E para tal, é preciso tecer escolhas,
que por consequência resultam em estabelecer renúncias. É preciso deixar para trás a
vida de pecado e dar lugar a uma vida de
luz, calcada na solidariedade, na humildade,
no amor, na partilha e na busca insensata
pelas coisas que não passam. Somente desta
maneira seremos capazes de dar a resposta
correta à pergunta feita pelos discípulos de
João Batista (cf Mt 11, 3): “Sim, Jesus é
Aquele que estávamos esperando”.
Diante de tantas curas físicas e psíquicas, não podemos negar o poder que
emana do Filho do homem. Mas, tais
sinais manifestos não podem ser condição essencial para que o nome de Jesus
seja proclamado como sendo o Salvador,
o Messias. Jesus prefere agir no silêncio
para que as pessoas não se escandalizem,
uma vez que muitos somente acreditam
quando conseguem visualizar o milagre.
Porém, Cristo quer que sejamos crentes n’Ele pelos olhos da fé; pelo sentir a
sua presença viva e real na santa Eucaristia, partilhada na comunidade de fé a
cada celebração; pelo escutar de sua Palavra mediante a leitura orante da Bíblia
e sentir nela o seu pronunciar, e porque
não no sentir sua presença na planta que
se move no jardim, no pássaro que canta
ao riscar o céu; no voluntário da paróquia
que ajuda com seu serviço nas obras de
caridade da Igreja? É preciso reconhecer
Cristo nas pequenas coisas que fazem
parte do nosso dia a dia.
Portanto, que nesse tempo de preparação para o natal, possamos, assim como
Maria, dar o nosso Sim ao projeto de
Salvação proposto por Deus. Assim como
a Santa Virgem se entregou sem medida
à força do Espírito Santo, nós humanos,
precisamos nos deixar impregnar do divino,
relevando as coisas do mundo ao segundo
plano, pois elas passam num piscar de
olhos (E por falar em Maria e o papel preponderante da Virgem no plano da Salvação,
dedicarei um artigo especial a tal temática
mais a frente neste mesmo informativo) Não
é deixar de viver no mundo, e sim de não
viver para o mundo. Que na noite natalina,
possamos sentir a luz do Paráclito incendiar
nossa alma e florescer em cada um de nós a
paz de Cristo e a alegria de sermos convidados a participar do banquete do Cordeiro,
na Jerusalém Celeste.
Assim seja!
•3
Por michaell grillo
• Tempo do ADVENTO. O céu começa a ser riscado pela luz da estrela que
brilhará em Belém. A menor cidade da
Judéia não imaginava que de seu ventre
brotaria a salvação da humanidade. Mas,
para isso era preciso que uma mulher
aceitasse os planos de Deus para o Seu
povo, ainda que a concordância pudesse
resultar na sua condenação. Como, uma
mulher distinta, prometida em casamento a um homem da descendência
de Davi poderia ficar grávida, sem que
causasse espanto na sociedade?
Numa noite, eis que aparecesse um
anjo a esta formosa mulher, que com sua
humildade compreende a mensagem de
Deus e despoja-se totalmente de sua vida e
vontades para permitir que a Salvação se fizesse presente. Somente com muito amor,
um ser humano seria capaz de tamanha
convicção. Sim, Maria estava convicta de
que o anjo que aparecera não era fruto de
sua imaginação, e sim o enviado de Deus
para anunciar a vinda do Messias tão esperado. A exemplo do anjo, o profeta Isaías,
cerca de nove séculos antes do nascimento
de Cristo, anunciara ao rei Acaz, filho de
Jotão (cf Mt 1, 9b) da descendência de
Davi, que uma virgem daria a luz a um
menino e que Ele seria conhecido como
o Deus conosco (cf Is 7, 14).
A referida profecia feita por Isaías
se dá num contexto em que o rei Acaz,
em um momento de falta de fé, chega a
ponto de sacrificar o próprio filho a um
ídolo (cf II Rs 16,3). Com a morte do
filho, o projeto de Deus parecia fracassar,
pois não teríamos mais descendentes
de Davi no trono, como o próprio Deus
prometera. Mas, o profeta acreditou e
trouxe a mensagem de esperança ao povo:
maior do que o desespero social em que a
nação se encontrava, estava a certeza de
que Deus nunca deixaria de lado a sua
criação, o Seu projeto mais audacioso,
ainda que seu povo esmorecesse na fé,
como acontecera com o rei Acaz. O descendente de Davi que daria continuidade
ao plano de Deus seria o próprio Deus,
que resolvera sentir mais de perto o Seu
projeto mais aguerrido: o homem. Era o
verbo encarnado na humanidade (cf Jo
1, 14), que viera ao mundo para redimir
todo o pecado já conhecido. E tal vinda só
pôde acontecer com a adesão total desta
mulher ao plano do Pai: Maria, a virgem
cheia de graça; primeira testemunha da
salvação e primeira a comungar do próprio Cristo, o pão que nos devolve a vida
quando ela parece perdida, assim como
a paz. Esta é Maria, pela qual nos é dada
de novo a graça que por Eva tínhamos
perdido (cf pref Advento).
4•
Sim
Pelo
de Maria,
conhecemos
a salvação!
Sempre acostumados a meditar o nascimento de Jesus a partir da concepção
sem mancha da Virgem Mãe, narrada
em Lucas (cf Lc 1, 26-38), desta vez
meditaremos sobre o mistério da encarnação a partir de José. O carpinteiro não
ganha uma palavra sequer nas Sagradas
Escrituras, mas seus atos falam por si só.
José, segundo a lei, teria que denunciar
Maria às autoridades (cf Dt 22,21), pois
ele ainda não tinha tido nenhum tipo de
relação com a mesma, isto é, não era o pai
do filho que ela esperava. Mas, como nos
diz as Sagradas Escrituras, José era um
homem justo, ou seja, sabia da integridade de sua prometida, logo preferia partir
a denuncia-la. Enquanto José discernia
sobre como abandonar Maria em segredo,
um anjo lhe aparecesse em sonho e lhe
revela o mistério da encarnação.
O filho era obra do Paráclito e por isso
Maria continuava pura; guardara bem a
casa, isto é, seu corpo, assim como limpara
todos os seus recantos. Como não tinha
nenhuma mancha, se ergueu ali a morada
espiritual, fundada sobre a pedra angular
, tornando-se sacerdócio santo, tendo o
Espírito Santo habitado nela (cf trecho
do livro A Virgindade, de Sto Ambrósio).
Espírito Santo que dá autoria a Jesus em
sua missão de devolver a visão aos cegos
e a libertar os cativos da prisão (cf Rm 1,
4; Lc 4, 19), o mesmo Espírito que nos
santifica e nos devolve a coragem para
enfrentar os desafios da vida. O amor
de Deus é tão grande para com o Seu
povo que mesmo depois de ter enviado
Jesus para morrer em expiação de nossos
pecados, quis permanecer ao nosso lado,
dentro de nós, nos inspirando em todas
as nossas ações, mediante o soprar de um
vento acalorado, repleto de ousadia e vigor.
Assim age o Espírito Santo: a cada vez
que o invocamos com fé (cf Lc 11, 13) ,
o Pai nos concede a graça de sentir o Seu
fogo abrasador, que nos cura e liberta e
nos chama a ser missionários, levando o
evangelho a todos as nações (cf Mc 16,
15) e a converter os povos todos à prática
dos ensinamentos de Cristo, cujo amor
é total; isto é, Ágape. Não deixemos passar o calor do Espírito sem que ele nos
incendeie. Assim, deve ser neste Natal
que bate às portas: sentir a presença do
menino Jesus que vem ao nosso encontro
em busca de um abrigo na manjedoura
de nosso coração e se permitir consumir
totalmente no fogo da salvação.
Aquele que agora estava nidado no
ventre da Mãe recebeu o nome de Jesus
e seria conhecido com o Emanuel, assim
como dissera o anjo a José: Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa Deus conosco (cf Mt 1,23b). Sim,
Deus enviou o próprio filho para estar
conosco todos os dias até o confim dos
tempos (cf Mt 28,20), a ponto de faze-lo
humano como cada um de nós, a exceção
do pecado. E ao experimentar da própria
criação, Deus sentiu que a humanidade
trilhou caminhos errados, chegando ao
cúmulo de ignorar e ultrajar o próprio
Messias. Poucos entenderam o caminho
a ser seguido e renunciaram ao mundo
para seguir o Salvador. Pescadores, cobradores de impostos, perseguidores: Jesus
escolheu os que geralmente desprezamos
e os capacitou para a vocação confiada.
Isso nos leva a refletir que não somos de
Cristo por vontade própria, e sim porque
Ele nos amou primeiro (cf Rm 1, 1) e nos
quis por inteiro.
Portanto, assim como Maria, possamos anunciar a Deus que seja feita
a vontade d’Ele em nossas vidas e sem
medo (o mais ignorante, o mais injusto
e o mais cruel dos conselheiros), dar o
nosso SIM definitivo, contribuindo com
o processo de salvação e de edificação do
reino de Deus. Que o Senhor nos abençoe
nesta caminhada de entrega cujo destino
é o amor incondicional e o colo que o Pai
quer oferecer a cada um de nós.
Assim seja!
DIOCESE TEM NOVO PASTOR
D. Gregório Paixão, OSB,
toma posse dia 16 de dezembro
Confira, na íntegra, a mensagem de D. Gregório aos fiéis de toda a diocese
• Tão logo o Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom
Giovanni d`Aniello, comunicou-me que Sua Santidade, o Papa Bento XVI, chamou-me para o ministério de
pastorear a Igreja de Jesus Cristo que está em Petrópolis,
meu coração se encheu de alegria, por entender que
a obra à qual estou sendo chamado é para o Senhor,
como nos ensina o Salmista: “Não a nós, ó Senhor, não
a nós… ao vosso Nome, porém, seja a gloria” (Sl 113,9).
Concretiza-se, então, o lema que escolhi para o meu
episcopado: “Preparar os caminhos do Senhor” (Jo 1,23).
Desse modo, confiando unicamente na misericórdia de
Deus e reconhecendo-me pecador e limitado, aceitei o
que me fora pedido pelo Santo Padre.
Na espera da publicação oficial, permaneci em oração,
rezando por mim e por vocês, colocando-me sob a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino e de São Pedro de
Alcântara, padroeiro desta Diocese.
Peço, assim, a oração de cada irmão
e irmã, pois estou convicto de que
serei, desde agora, acompanhado
pelo coração orante de todos.
Saúdo, em primeiro lugar, o meu
antecessor e que foi meu professor
na Teologia, Dom Filippo Santoro,
hoje Arcebispo de Taranto, na Itália.
Irei substituí-lo com a humildade de
um ex-aluno que bebeu na fonte de
sua sabedoria e do seu testemunho.
Saúdo, ainda, o Mons. Paulo
Elias Daher Chedier, Administrador Diocesano, que conduziu
a Diocese de Petrópolis com prudência e solicitude,
durante o período de vacância.
Reverencio os Srs. Bispos do Regional Leste I da
CNBB, com os quais trabalharei em plena comunhão,
em especial a Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói.
Com paternal afeto abraço os Sacerdotes, Diáconos
Permanentes e Seminaristas; os Religiosos e Religiosas;
os Consagrados e Consagradas; os Cristãos Leigos e as
Cristãs Leigas. Com todos desejo trabalhar na evangelização, atento ao que o Espírito diz hoje à Igreja,
buscando servir a todos e não medindo esforços para o
crescimento do povo de Deus.
Saúdo a todas as excelentíssimas Autoridades Civis e Militares e aos Habitantes dos municípios que
compõem nossa Diocese: Areal, Guapimirim, Magé,
Paraíba do Sul, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto,
Teresópolis e Três Rios, com todas as suas paróquias,
bairros e comunidades.
Aos irmãos cristãos de outras igrejas e denominações
saúdo com o afeto e a oração de Jesus: “A fim de que todos
sejam um… para que o mundo creia que Tu me enviaste”
(Jo 17,21). Cumprimento, ainda, todas as pessoas que
professam a existência de Deus e a todos os homens e
mulheres de boa vontade que desejam construir, conosco, um mundo de justiça e de paz.
Cumprimento, também, àqueles que se empenham
na política, na educação e na cultura, com destaque para
os que pertencem à Universidade Católica de Petrópolis,
assim como a todos os trabalhadores e trabalhadoras em
todas as profissões, ofícios e serviços.
Minha palavra especial se dirige aos mais empobrecidos, doentes, desempregados, sofredores, sem teto e
marginalizados. Para eles recordo
a palavra de Jesus, mostrando-nos
os sinais da alegria do novo Reino
implantado: “… os cegos vêem, os
coxos andam, os leprosos são limpos,
os surdos ouvem… e o Evangelho é
anunciado aos pobres” (Mt 11,5).
Não medirei esforços para trabalhar,
junto com os que sonham com um
mundo fraterno e solidário, para
que nenhum homem e mulher de
nossa Diocese se sinta rejeitado,
esquecido ou durma com fome.
Saúdo, com especial carinho, as
crianças, os adolescentes e os jovens, que são a alegria e a esperança de nossa Igreja.
Essa minha saudação apresenta o coração de um
irmão que deseja conhecê-los, ouvi-los e caminhar
junto com todos. Não tenho fórmulas prontas e estou
convicto que sozinho nada posso. Entretanto, sinto-me
encorajado e profundamente feliz por saber que contarei
com as orações e o apoio de todos vocês.
Finalmente, assumindo as palavras do Apóstolo
Paulo, envio-lhes o meu fraterno abraço e a minha saudação: “A graça do Senhor Jesus Cristo esteja convosco.
Eu vos amo a todos vós em Cristo Jesus” (2Cor 16,24s).
Deus os abençoe!
Salvador, 10 de outubro de 2012.
Dom Gregório Paixão, OSB
Bispo eleito de Petrópolis
•5
Eis que hoje nasceu p
Por michaell grillo
• A mulher sentiu as dores do parto. Era sabido que a
hora tinha chegado. O menino batia às portas, não tinha
mais como esperar. Todos estavam ansiosos pelo seu
nascimento. Há séculos ele era aguardado; muitos viam
n’Ele a esperança de dias melhores. A mulher, chamada
Maria, precisava dirigir-se com seu esposo, José, à
Belém, cidade de Davi, pois aquele era descendente
deste, a fim de cumprir uma ordem imposta pelo
imperador Cesar: todos os habitantes da palestina eram
obrigados a fazerem o recenseamento.
Assim, fez o casal: foram a menor cidade da Judéia.
Na noite em que passaram na cidadela, Maria não
agüentou as contrações e deu à luz ao menino. Como
não conseguiram hospedagem, o menino surgiu em
meio a palhas, mulas e bois. Naquele lugar pobre,
porém acolhedor, o mundo conheceu a luz, sim, a luz
do mesmo Espírito que havia fecundado a Virgem
Imaculada. Não seria mais preciso nenhuma atitude de
trevas; nenhum tipo de sacrifício a ídolos diversos, pois
Aquele que iria se sacrificar, em sacrifício verdadeiro e
definitivo por cada um de nós, acabara de vir ao mundo.
E mais: veio ao mundo como um de nós, a exceção
do pecado. Em Maria, fomos resgatados do pecado
disseminado pela desobediência de Eva, e em seu filho,
o mundo foi redimido de sua culpa depois de séculos
de rebeldia com o Pai. Por um só homem conhecemos o
pecado e por um só homem, encontramos a Salvação. Ao
longo dos séculos, entendemos, a partir deste homem, o
sentido real de paz, justiça e piedade.
Somente quando o encontramos pessoalmente,
entendemos e gravamos em nosso coração que o mundo
pode ser bem melhor se agirmos como Jesus agiu: com
mansidão, sem competições, se colocando a servir em
todas as circunstâncias. Na cruz, cerca de três décadas
após o seu nascimento, o agora homem maduro, mas
que permanecia com o coração puro a exemplo de uma
criança, se doa totalmente por amor. Tal condenação,
a mais injusta na história da humanidade, poderia ter
sido evitada, se o verdadeiro rei dos judeus optasse
pelo egocentrismo em detrimento dos planos de Seu
Pai, o Deus todo poderoso. Mas não, Aquele homem
era diferente. Ele sabia que somente se entregando por
inteiro, a sua missão seria cumprida, pois com o sangue
derramado do alto do madeiro, voltaríamos a ser dignos
de caminhar na estrada da vida, já que ao sermos lavados
com o sangue do Cordeiro de Deus, como assim o
chamou João Batista, os homens são capazes de sentir o
milagre sendo realizado em suas vidas, sem a necessidade
de que sinais miraculosos sejam enviados, bastando abrir
o coração ao amor Dele para com cada um de nós.
Porém, para que os pastores acreditassem de imediato
foi necessário o envio de um sinal concreto, pois a olhos
nus seria difícil que alguns homens, em meio ao frio da
6•
noite, acreditassem que em uma manjedoura, há poucos
metros de onde estavam, estaria nascendo Aquele de
quem os profetas falaram por séculos e séculos.
No momento em que a luz nascia do ventre de Maria,
uma luz brilhava em outro ponto da cidade, onde se
encontravam alguns pastores a cuidar de seu rebanho.
No princípio, eles ficaram assustados, não entendendo
o que significaria aquele sinal, mas assim que um anjo
aparecera a eles falando do nascimento de um menino
que seria garantia de salvação para todo o povo , não
tiveram dúvidas: Aquele a quem fora anunciado era um
ser diferente. Era preciso conhecê-lo de perto; sentir a
alegria que o anjo anunciou, pois só assim conseguiriam
Glória a Deus no
na terra aos homen
para nós o Salvador!
compreender o porquê de tamanha exultação de louvores
realizada pela coorte celeste que se juntara ao anunciador
no momento em que a mulher virgem e serena se
contorcia de dores e emoção no momento do parto.
Assim, como o enviado de Deus havia dito, os
pastores encontraram o menino envolto em faixas e
experimentaram a alegria de estar diante da Palavra de
Deus e perceberam que Aquele que estava diante dos
seus olhos era maior do que tudo o que tinham visto
até então; maior do que o próprio anjo que aparecera
a eles, momentos antes, pois Deus o chamaria, tempos
mais tarde, de Filho e que a Ele, até mesmo, os anjos
deveriam adorar. Sim, no momento em que os pastores
os altos céus e paz
ns de boa vontade!
contemplaram o rosto da criança pura, a quem Maria
e José puseram o nome de Jesus, como pedira o anjo
durante a anunciação à Virgem Maria, exultaram de
felicidade e perceberam que o Senhor tinha voltado
à Sião. Era o consolo que Deus dava ao seu povo; era
o resgate de Jerusalém, destruída, pela primeira vez,
aproximadamente seis séculos antes do nascimento do
menino, decorrente de invasão do exército babilônico,
sob direção do rei Nabucodonosor.
Vendo o menino recostado em uma manjedoura
de feno, o coração deles encheram de uma profunda
paz. Imaginem a dádiva de poder estar face a face com
Deus? Pois naquele momento, o verbo se fez carne. Toda
a palavra proferida por Deus durante a criação, agora
estava em carne e osso diante daqueles pastores, dos
animais e da Virgem Mãe e de seu castíssimo esposo.
Veio ao mundo o próprio Deus a fim de experimentar
o seu projeto mais audacioso: a vida humana, e com
Ele toda a terra se encheu de esperança e alegria. Deus
queria compreender o mundo e para isso era preciso
se fazer imagem e semelhança de sua própria criação.
Deus queria colocar diante dos homens um modelo
de santidade a ser seguido e para isso foi preciso se
manifestar aos homens, a fim de ser modelo de vida a
ser perpetuado por gerações e gerações.
Muitos, por não compreenderem o mistério da
encarnação, recusaram Jesus como o Messias, sendo um
deles Herodes, que resolveu dizimar várias crianças na
exclusiva intenção de ter a certeza de que o menino de
Belém seria solapado pela morte. Mas ainda não era
chegada a hora, e nem quando ela chegou, a morte saiu
vitoriosa, pois a mesma luz que resplandeceu no céu
e envolveu os pastores, refulgira, décadas mais tarde,
do sepulcro, onde a pedra havia rolado para que a vida
pudesse continuar a ser vida. Era a confirmação de que
o Reino implantando por Ele, em sua passagem terrena,
não teria fim, uma vez que a cada momento em que
abraçamos o nosso irmão e pregamos o amor Ágape sobre
o filia e o eros, consolidamos esse reino que não tem nada
de político, já que nele não há exclusão, e sim inclusão.
Cristo é o único sacerdote, o qual nos chama,
diariamente, a sermos profetas, reis e sacerdotes, para
que possamos dar testemunho de Seu poder, seja com
palavras ou com atitudes; a fim de defendermos os seus
mandamentos e vigiar para que eles sejam cumpridos;
e na intenção de se colocar como servo e não como
alguém a ser servido, num ato de despojar-se de tudo
para seguir o Senhor sem nenhum empecilho.
Que neste santo Natal, essa história possa renascer
diariamente em nossos corações e possamos, movidos
pela luz do Cristo que nasce, encontrar no mundo a
possibilidade de efetuarmos o reino celeste ainda em nossa
passagem na terra, pois assim estaremos sendo vigilantes à
volta definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
FELIZ NATAL!
•7
F
F ii qq uu ee I nn ff oo rr mm aa dd oo
DEZEMBRO
JANEIRO/2013
01/12 – Dia Nacional de luta contra
a Aids
01/01 – Santa Mãe de Deus – Dia
mundial pela paz
01/12 – 16h15 – Sagrado – Missa da
OFS
03/01 – 19h30 – Sagrado – Encontro de
preparação para o Batismo
– Toda última quarta-feira, às 15h •
Capela do hospital Santa Teresa – Missa dos aniversariantes
01/12 – OFS – Encontro de ministros
e vices – Porciuncula
06/01 – Missa consagrada aos dizimistas – 7h, 8h30, 10h, 18h e 19h30
– Toda quarta-feira às 19h30 • Reunião
do Grupo Amor Exigente
02/12 – 14h – Sagrado – Bingão do
Sagrado
06/01 – 11h – Sagrado – Batismo (s)
– Toda quarta e quinta-feira das 14h
às 17h “Cursinho que deu Certo” –
artesanato
04/12 – 19h30 – Sagrado – Reunião do
Conselho da Matriz e CPP – Confraternização
06/12 – 19h30 – Sagrado – Encontro de
preparação para o Batismo
08/12 – Dia da Imaculada Conceição
e renovação dos votos dos Frades
Franciscanos
08/12 – 15h – OFS – Reunião do Conselho da Fraternidade
09/12 – 11h – Sagrado – Batismo (s)
09/12 – 14h30 – OFS – Formação do
1º ano
09/12 –18h – Sagrado – Abertura do
presépio
13/12 – 19h30 – Sagrado – Encontro de
preparação para o Batismo
16/12 – 09h30 – OFS – Reunião mensal
da Fraternidade
16/12 – 11h – Sagrado – Batismo (s)
16/12 – 15h – Catedral – Posse do Bispo
eleito para a Diocese de Petrópolis,
Dom Gregório Paixã0o, OSB
24/12 – 20h – Sagrado – Missa da noite
de Natal
25/12 – Natal do Senhor. Missas as 7h;
8h30; 10h; 18h; 19h30
16/01 – 117 anos de presença franciscana em Petrópolis
17/01 – 19h30 – Sagrado – Encontro de
preparação para o Batismo
20/01 – Dia de São Sebastião
20/01 – 11h – Sagrado – Batismo (s)
24/01 – Missas em honra a Santo Antonio de Sant’Ana Galvão – 7h, 8h,
15h, 18h
28/01 – 19h30 – Sagrado – Missa RCC
29/01 – 8 anos de ordenação sacerdotal
de Frei Adriano Freixo Pinto
– Toda quinta-feira das 10h às 16h30 •
Pastoral da Criança, no Sagrado
– Toda quinta-feira às 17h • Ofício
Divino das Comunidades
– Toda última quinta-feira do mês, às
7h, 8h, 15h, 18h • SAGRADO – Missa
de Santo Antônio de Santana Galvão
com distribuição das pílulas
– Toda 1ª sexta-feira de cada mês •
missa do Apostolado da Oração, às 15h
na Matriz. Após a missa, Adoração ao
Santíssimo

– Toda sexta-feira após a missa das 18h
• SAGRADO – reza do Terço
– Todas as segundas-feiras das 19h30
às 21h30 • Grupo de Oração Jesus
Vive – RCC
– Todas as terças-feiras, quintas-feiras
e sábados às 18h • Missa no Convento
Madre Regina.
– Todas as terças-feiras, das 16 às 17h •
SAGRADO – reunião da Legião de Maria
– Todo 2° domingo às 7h, 8h30, 10h,
18h e às 19h30 • SAGRADO – Missa
dos Dizimistas
– Toda terça-feira e quinta-feira, das 14
às 18h • SAGRADO – Aconselhamento, Sala Frei Waldemar
– Toda segunda, quarta, quinta e sexta-feira, das 15h às 17h • SAGRADO
– atendimento às famílias necessitadas
30/12 – Sagrada Família
– Toda segunda quinta-feira do mês às
14h • Reunião da Pastoral da Criança
com as coordenadoras das comunidades
31/12 – 18h – Missa de Envio e entrega
da programação paroquial de 2012
– Toda terceira quinta-feira do mês às
19h30, na Casa da Cidadania – Reunião
8•
– Toda quarta-feira, às 16h • Missa na
Capela do Hospital Santa Teresa
– Todo dia 13 de cada mês, às 20h, Procissão até o Trono de Fátima e Missa.
Quando o dia 13 for domingo ou feriado, será às 17h
– Todo 4º domingo, missa da Congregação Mariana, no Sagrado às 7h com
reunião as 9h, no Teatro Mariano
– Todo 2º domingo, às 16h30 • SAGRADO – Reunião mensal do grupo
de jovens
– JANEIRO 2013 –
parabéns
VOLUNTÁRIOS Aniversariantes
– DEZEMBRO –
01/dez..Maria Barbosa
05/dez..Rosangela da Silva Borba
08/dez..Maria da Conceição Cantur Coelho
11/dez..Dorothy Carlos
13/dez..Carolina Luzia de Jesus
13/dez..Lúcia Helena Espíndola Thaiss
14/dez..Ana Maria Ribeiro Zanetti
14/dez..Aparecida Ferreira R. Andrade
14/dez..Tânia Mara Burger Machado
15/dez..Flávia Quadrio Veiga Andriolo
17/dez..Enir de Freitas Castro
18/dez..Juliana Esch Rocha
19/dez..Paulo Affonso dos Santos
20/dez..Deolinda de Jesus Diniz
21/dez..Irene Pereira Colimódio
25/dez..Flávio Nascimento de Freitas
25/dez..Regina Celi de Oliveira Heinen
28/dez..Cristina Maria Ferreira
30/dez..Edna Maria Schmidt Veiga
Farmácia do Sagrado
Rua Frei Luis, ao lado da Igreja do Sagrado
Atendimento de segunda a quinta-feira,
das 8h às 11h e das 14h às 17h
ESPECIALIDADES
• Cardiologistas
(marcar c/antecedência)
Segunda-feira, às 7h
Dr. Fernando Coutinho
(agendar com Abelardo)
Dr Roberto Silveira
• Clínico Geral
Quinta-feira, às 7h
Dr Senna
• Nutricionista
Terça-feira, às 8h
Mariane
• Psicologia (agendar)
Juliana, Lígia e Antonio Paulo
• Pediatras (agendar com Abelardo)
Dra Cláudia, Dra Sandra e
Dra Ana Cristina
• Terapias Naturais (agendar)
Márcia e Patrícia
• Terapias Florais
Vera Gondin, Simone
e Maria Angélica
• Homeopatia
Terça-feira, às 14h
Dra Horquiza
Quem tiver remédios dentro da validade
e quiser doar entregar no Ambulatório.
01/jan...Fátima Heliodora Bianchini
02/jan...Jorge Luiz Thaiss
02/jan...Maria de Lourdes de Freitas da Silva
03/jan...Denicia da Silva Raimundo
10/jan...Andreia D’Almeida G. M. Fernandes
11/jan...Maria Sampaio Saraiva de Oliveira
14/jan...Cacilda Gonze Infingardi
14/jan...Marlene de Oliveira Andrade
14/jan...Sônia Maria Ferreira da Silva
16/jan...Jean Therezinha Pires Deister
20/jan...Inez Pacheco da Silva
26/jan...Antonio Paulo Eccard
30/jan...Suely Maria de França Schwarc
Aniversariantes Dizimistas
– DEZEMBRO –
01/dez..Rosalina Anna Marques
02/dez..Celeste Trezza Pereira
03/dez..Graziele de Souza Rocha
05/dez..Norma Haubrich
07/dez..Waldyr Waldemar Weinshutz
10/dez..Onilda Esposti de Souza
10/dez..Marcia Dalmacio Silveira Campos
10/dez..Maria das Graças Arcângelo
12/dez..Carolina Luzia de Jesus
12/dez..Dilermando Fraga de Paula
13/dez..Alfredo Kappaun de Andrade
14/dez..Ines Boynard
15/dez..Cesar Alberto Olivarez Millan
15/dez..Márcia Andrea da S.A.Alves
16/dez..Ana Eny Borsato
20/dez..Terezinha Pinto Costa
22/dez..Isabelle P.A dos Santos Yoneshigue
25/dez..Natalice Lima de Souza
25/dez..Adélia de Jesus Borsato Mesquita
26/dez..Alex de Lux Cecílio
27/dez..Maria Fátima Amaro
28/dez..Claudia Lucia N.da Silva Alvares
31/dez..Maria Célia de Menezes Klôh
– JANEIRO 2013 –
01/01 – Regina Beatriz de Andrade
01/01 – Amélia Aleixo Roberto
02/01 – Manoel de Paula Costa
05/01 – Maria Elizabete da C. Vieira Maciel
10/01 – Maria José Chaves Pereira
12/01 – Ademar José Carius
14/01 – Cacilda Gonze Infingardi
16/01 – Jean Therezinha P. Deister
19/01 – Therezinha Anna Deister Cariús
20/01 – Sonia Maria Nunes Thomaz
22/01 – Gilda Medeiros Guimarães
24/01 – Carlos Alberto Pereira Isidoro
24/01 – José Agostinho de Freitas Andretti
25/01 – Dácia Dias de O. Rocha
25/01 – Luiz Antonio Alves
27/01 – Maria do Carmo dos Santos
29/01 – Maria Cardoso Nogueira
29/01 – Yeda de Barros Franco
Doação de selos ajuda missões
franciscanas na África
• Há mais de 50 anos funciona no
Convento do Sagrado Coração de
Jesus, em Petrópolis, RJ, O Centro Filatélico Franciscano. Tal serviço existe
com o objetivo de arrecadar recursos
para as Missões Franciscanas na África.
O Centro Filatélico Franciscano recebe selos novos ou usados, bem como
Coleções vindos de todas as regiões do
Brasil e também de outros países. Todo
material recebido é repassado a colecionadores e os recursos são integralmente
aplicados na Missão Franciscana em
Angola, na África; onde os missionários
atuam em diversas frentes: paróquias,
praojetos sociais, trabalhos de horticultura, entre outros. Angola é um país em
reconstrução, pois esteve em guerra até
pouco tempo.
Faça a sua doação aos frades do Sagrado Coração de Jesus ou pela caixa postal
90023, Petrópolis/RJ – CEP: 25689-900.
Sua colaboração é muito importante.
•9
É preciso voltar à
escola de Nazaré
Por michaell grillo
• Ó Nazaré do silêncio, da família e do
trabalho! Com essa exclamação que sintetiza o discurso do papa Paulo VI em 1964,
durante viagem à cidade em que Jesus fora
criado, começamos a nossa reflexão acerca
do domingo destinado à festa da Sagrada
Família: Jesus, Maria e José.
Nazaré é o lugar em que o menino
Jesus recebe a educação de seus pais e se
forma enquanto homem. Nazaré, como
nos diz o papa, é a escola do evangelho. É
no silêncio de José diante da ordem do anjo
que pedia para levantar, tomar o menino e
voltar para a terra de Israel, que José escuta
uma outra voz no coração, a voz do amor, a
pedir para que fosse para outra cidade, pois
o filho de Herodes estava no poder e Jesus
ainda podia correr risco. Para o chefe de
família que sustentava os seus de maneira
honesta, mediante a prática de serviços de
carpintaria, não importava se era apenas
aquele a quem fora incumbido o papel de
criar o menino. José também fez seu papel
de filho, de Deus, e obedeceu às ordens
do Pai do céu e não se separou de Maria.
Que belo exemplo de família a ser
seguido: uma mulher que despoja de suas
vontades para seguir em plenitude os planos do Pai para sua vida; um homem que
em meio ao silêncio aprende a escutar o
que anjo lhe anuncia e aceita como filho
àquele que ele não gerara; um filho que
era extremamente obediente e que possuía
10 •
uma aura de paz e amor, sempre fazendo
bem ao “outro”. Exemplo de obediência
pôde ser vista em Caná, quando Maria
e Jesus estavam em uma festa e o vinho
tinha acabado. Maria pede ao filho para
transformar a água em vinho. Ele a obedece, mesmo achando ainda não ser a hora de
revelar sua verdadeira identidade de filho
de Deus. Ser filho é justamente abdicar
de suas vontades próprias e achismos para
ouvir a voz dos que nos querem bem.
Hoje em dia, infelizmente, não temos
presenciado o espírito de Nazaré em nossas
casas. Basta uma rápida passagem de olhares pelos jornais e perceber que o sentido de
família virou pelo avesso. Pai matando filho;
filho desrespeitando pai; neto matando
avó para comprar drogas: cenas que tem
assolado a sociedade nos últimos tempos.
Não obstante de destruir a própria vida,
nossos filhos querem castigar a humanidade toda por um erro que só pertence
a eles. Um erro que tem origem em uma
sociedade hiperestimulada, gananciosa,
não esvaziada dos individuais desejos. Não
somos mais contemplados com a belíssima
cena da família em torno da mesa de jantar,
compartilhando as experiências do dia. O
exemplo de partilha deixado por Jesus na
última ceia praticamente não tem mais vez
em nossas casas, uma vez que se vive tudo
apressadamente em todas as atividades que
são realizadas. Hoje em dia, vivemos em
uma nova modalidade de família: a cyber
família, onde todos se fazem presentes de
maneira virtual. Os filhos que o digam:
perderam o sentido do amor, optando
por relações vazias na internet. Talvez tal
comportamento seja calcado por uma
má estrutura familiar, marcada por brigas
constantes. Onde faltaram os pilares do
cristianismo, aí sobraram os conflitos.
Assim são famílias do século XXI.
Portanto, peçamos ao nosso Deus, todo
poderoso, que derrame as bênçãos sobre a
nossa família, a fim de que possamos ser solo
fértil para a semente do amor que precisa
urgentemente brotar em nossos corações.
Que nesta passagem de ano, possamos firmar os nossos compromissos, assumidos em
nosso batismo, de sermos mais santos a cada
dia. Pois somente na busca insensata por
essa santidade diária é que conseguiremos
voltar a escola de Nazaré, onde poderemos
recuperar o silêncio para que possamos
aprender a ouvir mais o irmão.
Profissão e
Jubileu na Ofs
• Dia 04 de outubro, festa de
São Francisco, a Fraternidade
Franciscana Secular do Sagrado
Coração de Jesus de Petrópolis
comemorou com a Profissão Solene de 3 (três) irmãos e o jubileu
de outros 5 (cinco).
–Os Professandos: Dulci Carniel; Maria Ramos Carniel e José
Carlos Machado.
– Jubileu de 50 anos: José Carlos Melatti.
– Jubileu de 25 anos: Ana Eny
Borsato; Lucia Jorge; Maria Rodrigues da Silva; Nilza Cardinelli
Kronemberg.
Também tivemos a renovação pelos 60 anos de professos
na ordem: Terezinha Machado
Nascimento e Zélia Vidal.
Entendendo a Profissão
• O irmão (ã) candidato a vida
franciscana secular passa por
um período de 1(um) ano de
iniciação. Findo este periodo
de iniciação, prepara-se o grupo
para o Tempo de Formação.
Após este periodo o candidato é preparado para a Profissão
definitiva.
A Profissão acontece em uma
celebração eucaristica onde, os
professos se comprometem, impelido pelo Espirito Santo a viver
o Evangelho, seguindo o exemplo
de São Francisco de Assis, em seu
próprio estado secular, observando a regra aprovada pela Igreja.
Epifania
Atentos ao Senhor que se manifesta
em nosso meio para abraçarmos,
em plenitude, o que não passa
Por michaell grillo
• Festa da Epifania. Dia de rendermos graças e todos os louvores
ao Salvador da humanidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, símbolo
máximo de união, justiça e solidariedade, porque eis que Ele se
manifesta a todos os povos como o Rei do céu e da terra; o Messias que por milênios fora anunciado pelos profetas como o filho
de Deus que viria ao mundo para governar o povo com justiça e
libertar os indigentes de todos os jugos impostos por uma sociedade cada vez mais opressora e individualista.
Em janeiro, a Igreja celebra com todo o povo a solenidade da
Epifania do Senhor, momento em que Jesus se manifesta a todos
os povos, pagãos ou não, representados nos três reis magos, como
o Messias tanto esperado. Guiados pela estrela de Belém, que os
conduzia até o local onde o menino se encontrava, os reis, que
não compartilhavam da mesma fé dos judeus, isto é, que não
acreditavam que Deus enviaria o próprio filho para nos libertar de
toda a escravidão, seguiram a luz a fim de adora-lo . E como sinal
de adoração, eles se prostram diante do menino que era muito
mais do que uma criança comum e o adoram, abrindo os cofres
e presenteando-O com mirras, incensos e ouro.
Tais presentes são ricos em simbologia e podem ser assim explicados: a palavra mirra provém do hebraico e quer dizer amargo,
ou seja, os magos entregavam tudo aquilo que era amargo em suas
vidas para serem purificados pelo incenso, a fim de que passassem
a uma trajetória de vida calcada no testemunho do Messias, o que
há de mais doce na face da terra, uma vez que exala amor por
onde passou e ainda passa. O ouro nos mostra a realeza que Jesus
quer implementar. Não um reino de soberba e vanglórias, e sim
um reino de paz, unidade e acima de tudo, de inclusão.
Os reis reconheceram naquele menino a luz. Não havia mais
sentido para viverem se não fosse para testemunhar a maravilha
que tinham presenciado na pequena cidade da Judéia, ainda que
permanecessem pagãos. O fato da manifestação da glória de Jesus
como o Senhor, aos reis magos, que eram pagãos, nos leva a refletir
em uma conjuntura cada vez mais marcada pela discriminação e
exclusão, que o Senhor não escolhe para quem se manifestar; todos
são dignos de adora-lo e pertencerem à numerosa descendência
prometida ao patriarca Abraão. Para isso, basta querer. E os magos
quiseram. Deixaram-se levar pela luz da estrela de Belém, que é
o próprio Cristo, e não tiveram medo das represálias que poderiam sofrer em suas terras de origem, ou do próprio Herodes, que
quisera saber onde se encontrava o menino para poder mata-lo.
Quisera a humanidade que todos os pertencentes de outras
religiões pudessem buscar abrigo na Igreja Católica, única, santa,
deixada por Jesus para o Seu rebanho. Sim, a palavra católica vem
do grego cathos que significa Universal. Pois então, a nossa santa
Igreja está de braços abertos a receber todos os povos, pertencentes a diferentes maneiras de enxergar a fé. Não queremos e não
podemos viver em um mundo marcado por fundamentalismos,
onde se mata em nome de Deus.
E hoje em dia? Como o Senhor se manifesta em nossa vida
como o Messias, o Salvador, o homem que viria para nos apresentar
um Pai carinhoso e afável? São tantas maneiras de epifania em
pleno século XXI que podemos refletir sobre algumas delas. A
primeira grande manifestação de Cristo está na Santa Eucaristia.
Naquele pedaço de pão, Jesus se faz presente para estar presente
em nossos corações, a fim de que devidamente alimentados na fé,
possamos amar mais; cuidar mais das coisas de Deus e lutar mais
pela paz mundial. Instituída durante a última ceia, a Eucaristia
é sinal visível de Jesus, que por amor se fez tão pequeno para
estar em cada uma de suas ovelhas, a fim de que nada falte ao
nosso Espírito, tão necessitado de caridade, amor e sapiência. O
sacramento da penitência também é outra manifestação de Jesus
em nosso dia a dia. O ato de confessar nada mais é do que se arrepender, pedir desculpas ao próprio Cristo, representado na figura
do sacerdote e, portanto, ser absolvido e abençoado pelo mesmo.
E as manifestações não ficam presas a essas duas apresentadas.
Podemos sentir a presença de Jesus todas as vezes que acordamos
e abrimos as janelas dos nossos quartos e nos deparamos com a
magnífica e perfeita natureza. Jesus está presente em cada pássaro
que canta; em cada rosa que exala o perfume adocicado dos campos; em cada raio do sol que ilumina nossa cabeça, pois onde está a
vida, aí está Cristo. Ele é o Senhor da vida. Somente a Ele todas as
coisas pertencem, e somente por Ele, elas foram criadas. Em cada
rosto marginalizado e ultrajado pelo poder econômico e social,
também sentimos a manifestação de Jesus, o bom samaritano, que
vem ao encontro do pobre, ao se fazer um deles, nascendo em uma
manjedoura de palha, rodeada por animais. Jesus foi tão perseguido,
assim como os nossos pobres de hoje, mas não desistiu assim como
acontece com nossos humildes, sempre olhando para frente, focando
no destino final, que é a Jerusalém Celeste. Por fim, podemos citar o
próprio Evangelho. É durante a nossa leitura orante da Palavra que
o Senhor nos ensina como seguir os caminhos da retidão. É Ele que
nos fala pelos textos meditados; é Ele que vem ao nosso encontro,
nos mostrando o caminho para o amor e o modelo de santidade a
que devemos seguir, se quisermos ser discípulos verdadeiros.
Portanto, precisamos agir como os reis magos, que não perderam tempo e se colocaram, imediatamente, a adorar o Senhor.
Assim, também deve acontecer conosco. Não podemos deixar o
Salvador de nossas vidas passar sem que notemos a sua presença.
Para isso precisamos estar sempre atentos aos sinais vindo dos céus
em nossa direção, isto é, precisamos ser vigilantes às manifestações
do Senhor em nossa vida para que possamos nos despojar de todo
o materialismo, a fim de abraçar o que não passa, em plenitude.
Assim seja!
• 11
A Vigília de Greccio
Por leonardo boff e nelson porto
• Três anos antes de sua morte, Francisco resolveu
celebrar da forma mais concreta possível, perto de Greccio, o nascimento do Senhor. Dizia: “Quero lembrar o
menino que nasceu em Belém, os apertos que passou;
como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos
como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro”.
Francisco mandou, pois, preparar um presépio e trazer muito feno, juntamente com
um burrinho e um boi, dispondo tudo
ordenadamente. Reuniram-se os
irmãos chamados dos diversos lugares. Acorreu o povo,
ressoaram vozes de júbilo
por toda a parte e a multidão de luzes e archotes
resplandecentes junto
com os cânticos sonoros
que brotavam dos peitos simples e piedosos
transformaram aquela
noite num dia claro,
esplêndido e festivo.
Francisco lá estava
diante do rústico presépio em êxtase, banhado
de lágrimas e cheio de
gozo espiritual. Como era
12 •
diácono, cantou na missa o Evangelho, com uma voz
forte, doce, clara e sonora. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento
do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Chamava o Cristo Jesus de “menino de Belém”. Pronunciava a palavra “Belém” como o balido de uma ovelha.
Também estalava a língua quando falava “menino de
Belém” ou “Jesus”, saboreando a doçura dessas palavras.
João de Greccio, soldado presente à celebração, teve uma visão admirável. Viu
no presépio, reclinado e dormindo,
um bebê extremamente lindo,
ao qual o bem-aventurado
Francisco tomou entre seus
braços, como se quisesse
despertá-lo suavemente
do sono. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes
para casa.
Texto do livro “Francisco de Assis, o Homem do Paraíso”, de
Leonardo Boff, com ilustrações de Nelson Porto.
Publicação da Editora
Vozes, que pode ser adquirido na loja virtual www.
lojafranciscanos.com.br.
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`E quando estávamos mortos por causa de nossas faltas, ele nos