Paróquia do Sagrado Coração de Jesus Petrópolis/RJ 137 anos de história em nossas mãos! www.franciscanos.org.br/noticias PETRÓPOLIS-RJ BOLETIM DA PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DEZEMBRO | 2012 | JANEIRO| 2013 ANO IX • Nº 168 ESPECIAL DE NATAL Natal ‘E quando estávamos mortos por causa de nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo’ (Ef 2,5) DIA 2 DE DEZEMBRO | BINGÃO DO SAGRADO Sorteio de dois carros e uma moto infantil, entre outros prêmios... Assembleia Diocesana reuniu mais de três mil pessoas em Teresópolis por pascom/diocese • A VIII Assembleia Diocesana do Plano Pastoral de Conjunto da Diocese de Petrópolis reuniu mais de três mil pessoas, na tarde de domingo (dia 18), no Ginásio do Pedrão em Teresópolis. A missa de encerramento foi presidida pelo Administrador Diocesano, Monsenhor Paulo Daher, que chamou atenção dos fiéis para a vivência do Ano da Fé, que termina somente ano que vem, e para os eventos que acontecerão em 2013, como a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Monsenhor Paulo Daher disse que todo trabalho da Assembleia Diocesana foi acompanhado pelo bispo eleito, Dom Gregório Paixão, que toma posse no dia 16 de dezembro, às 16h30, na Catedral São Pedro de Alcântara de Petrópolis. Pelo trabalho nos 11 meses que esteve à frente da Diocese, como Administrador Diocesano, Monsenhor Daher foi homenageado com uma placa comemorativa e de agradecimento pelo seu testemunho de amor a Cristo e ao povo de Deus. Durante dois dias, os delegados das 43 paróquias e mais os representantes das pastorais e movimentos, refletiram sobre o tema da Assembleia “Vivamos a Fé”, com o lema “Escutemos o Senhor, anunciando sua Palavra para servir a todos”. O primeiro dia, no sábado (dia 17), os padres diocesanos, religiosas e religiosas participaram dos grupos de trabalho, que entre outros assuntos discutiu o trabalho das paróquias ao longo de 2012 e apresentaram propostas para 2013, entre elas a formação dos leigos e ações que promovam a evangelização, como a missão popular e iniciativas como a visita as famílias que perderam entes queridos. No segundo dia da Assembleia (dia 18), na parte da manhã, os delegados das paróquias voltaram a se reunir em grupo, quando refletiram o tema “A Igreja a serviço da vida plena para todos”. Durante o encontro, os participantes refletiram sobre os 50 anos do Concílio Vaticano II (CVII), o Catecismo da Igreja Católica (CIC), as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Ano da Fé e ainda temas próprios da Diocese, como a missão popular, temas apresentados pelo Monsenhor Daher, Verônica Jordão, Padre Luiz Mello e Padre José Celetismo. Boletim de circulação interna Paróquia do Sagrado Coração de Jesus – Diocese de Petrópolis Rua Montecaseros, 95, Centro ✆ (24) 2242.6915 [email protected] Responsável: Frei Adriano Freixo Pinto, ofm Jornalista responsável e Coordenador da Pastoral Comunicação: Michaell Grillo Editoração e Produção gráfica: arteg ✆ (24) 2237.9759 [email protected] Impressão: Carfel Editora Gráfica ✆ (24) 2237.2523 Tiragem: 2.500 exemplares • Distribuição Gratuita Sugestões poderão ser enviadas para o endereço acima. 2• Durante o encontro, diversos testemunhos foram apresentados, como o trabalho realizado pela Comunidade Jesus Menino, que cuida de pessoas especiais e preparou uma carta em Defesa da Vida, que será apresentada ao Papa bento XVI em 2013, durante sua permanência no Rio, para que seja assinada por ele e entregue a presidente Dilma Rousseff. A Pastoral da Sobriedade e a Pastoral da Aids falaram sobre o acolhimento e o cuidado com as pessoas que estão envolvidas com o vício das drogas e portadoras do vírus HIV. Outros testemunhos foram apresentados, como da Irmã Gianna, da Congregação Canossiana, que falou sobre a disponibilidade das religiosas e o trabalho realizado por elas nas paróquias. A VIII Assembleia Diocesana foi concluída no Ginásio do Pedrão, com a participação das caravanas das paróquias, que participaram de um momento mariano, com a entronização da imagem de Nossa Senhora do Amor Divino, padroeira da Diocese. Em seguida, a Comunidade Magnificat, responsável pela animação, conduziu a oração do terço, motivando os participantes à devoção mariana. No sábado pela manhã, no Centro de Atividades Comunitárias (CEAC), na Paróquia de Santa Teresa, em Teresópolis, os delegados das paróquias participaram da adoração ao Santíssimo Sacramento conduzido pelo Padre Antônio Carlos. Em seguida, Monsenhor Paulo Daher abriu os trabalhos, falando sobre o primeiro tema: ‘Concílio Vaticano II no Contexto da Fé’, apresentando detalhes importantes sobre a Lumem Gentium. Além do Administrador Diocesano, fizeram parte da mesa de abertura dos trabalhos da VIII Assembleia, o delegado diocesano, Monsenhor Geraldo Policarpo e o coordenador diocesano de pastoral, Padre Ernande Nascimento. Enchei os corações de esperança, pois o Senhor está para chegar Por michaell grillo • Advento. Sinal de que a chegada d’ Aquele a quem esperamos está mais próxima. E tal proximidade fica evidente quando o roxo da casula e da estola dos sacerdotes e diáconos dá lugar ao rosa, cor que na igreja se remete à alegria, a duas semanas do Natal. Alegria por Aquele que está para chegar; alegria pela certeza de que mudanças irão acontecer, ainda que inacreditáveis aos olhos humanos. Isaías, certamente, foi o profeta que mais bem preparou o povo para a chegada do Messias. Suas palavras nos encorajam, ainda hoje, aproximadamente onze séculos depois de suas exortações, a não esmorecermos diante das dificuldades. É preciso usar mão de perguntas que questionem o nosso ser existencial e cristão. Aproveitemos esse tempo de recolhimento que nos propicia o Advento, para refletirmos se estamos contribuindo, ou não, para a edificação do reino e preparando o caminho para a chegada do Senhor. Ele é fiel para com o seu povo e quer de nós uma fidelidade recíproca para que numa união com o Mestre, alcancemos a graça da salvação e não mais conheçamos a dor e o pranto de outrora (cf Is 35, 10). Somente quando nos conhecemos e somos capazes de enxergar os nossos equívocos durante a caminhada de busca pela santidade, é que conseguimos vivenciar o que Isaías diz em suas profecias. Sem essa espiritualidade, não conseguiremos enxergar vida no deserto (cf Is 35,1). Quantas vezes nossa vida parece um deserto infértil, em que estamos com sede e não avistamos água para beber; em que o amor não tem vez, pois a carne dos corações está em processo avançado de putrefação? Não somos capazes de enxergar saída para aquela problemática, mas o profeta nos enche de esperança e afirma que o tempo em que o deserto se alegrará está próximo, pois o Messias está para chegar e d’Ele jorrará rios de água viva, capaz de saciar de maneira definitiva qualquer tipo de sede. Ficando firmes nessa espera, a exemplo do agricultor citado por São Tiago em sua carta (cf Tg 5, 7), daremos tempo hábil para que a semente germine de maneira eficaz em nossos corações, e que resultará em uma colheita produtiva. Isaías nos alerta para a necessidade de não desanimarmos na caminhada, isto é, que não percamos a fé diante das tribulações, pois acreditando que Aquele que virá é capaz de fazer cegos voltarem a enxergar; coxos voltarem a andar; mudos voltarem a falar e surdos, a ouvir (cf Is 35, 6), ficaremos serenos na certeza de que Ele será capaz de operar qualquer tipo de milagre em nossa vida, nos fazendo retornar para a casa do Pai, em meio a cantos de glorificação Àquele que nos deu a vida de graça e por graça. É preciso que estejamos com os joelhos firmes a fim de que não nos cause dor e incômodo o ato de nos prostrarmos diante do sacrário, Cristo ressuscitado, e orarmos para que não sejamos surpreendidos pela segunda e definitiva vinda do Salvador. E mais, o profeta, não só pede para que fiquemos exultantes de alegria pelo advir do Messias, mas para que olhemos com carinho para os nossos irmãos e devolvamos a eles o ânimo para viver (cf Is 35, 4). Aí percebemos o carisma de São Francisco, cujo modelo de vida foi, além de ser seguidor radical do evangelho, despojar-se das próprias vaidades e egocentrismos para auxiliar o irmão de fé, isto é, a recuperá-lo para o ato de viver no mundo. Somente nessa atitude de humildade conseguiremos ser o menor no reino dos céus, como nos diz São Mateus (cf Mt 11, 11b). Ser menor no reino dos céus é sinônimo de colocar em prática os ensinamentos de Jesus. E para tal, é preciso tecer escolhas, que por consequência resultam em estabelecer renúncias. É preciso deixar para trás a vida de pecado e dar lugar a uma vida de luz, calcada na solidariedade, na humildade, no amor, na partilha e na busca insensata pelas coisas que não passam. Somente desta maneira seremos capazes de dar a resposta correta à pergunta feita pelos discípulos de João Batista (cf Mt 11, 3): “Sim, Jesus é Aquele que estávamos esperando”. Diante de tantas curas físicas e psíquicas, não podemos negar o poder que emana do Filho do homem. Mas, tais sinais manifestos não podem ser condição essencial para que o nome de Jesus seja proclamado como sendo o Salvador, o Messias. Jesus prefere agir no silêncio para que as pessoas não se escandalizem, uma vez que muitos somente acreditam quando conseguem visualizar o milagre. Porém, Cristo quer que sejamos crentes n’Ele pelos olhos da fé; pelo sentir a sua presença viva e real na santa Eucaristia, partilhada na comunidade de fé a cada celebração; pelo escutar de sua Palavra mediante a leitura orante da Bíblia e sentir nela o seu pronunciar, e porque não no sentir sua presença na planta que se move no jardim, no pássaro que canta ao riscar o céu; no voluntário da paróquia que ajuda com seu serviço nas obras de caridade da Igreja? É preciso reconhecer Cristo nas pequenas coisas que fazem parte do nosso dia a dia. Portanto, que nesse tempo de preparação para o natal, possamos, assim como Maria, dar o nosso Sim ao projeto de Salvação proposto por Deus. Assim como a Santa Virgem se entregou sem medida à força do Espírito Santo, nós humanos, precisamos nos deixar impregnar do divino, relevando as coisas do mundo ao segundo plano, pois elas passam num piscar de olhos (E por falar em Maria e o papel preponderante da Virgem no plano da Salvação, dedicarei um artigo especial a tal temática mais a frente neste mesmo informativo) Não é deixar de viver no mundo, e sim de não viver para o mundo. Que na noite natalina, possamos sentir a luz do Paráclito incendiar nossa alma e florescer em cada um de nós a paz de Cristo e a alegria de sermos convidados a participar do banquete do Cordeiro, na Jerusalém Celeste. Assim seja! •3 Por michaell grillo • Tempo do ADVENTO. O céu começa a ser riscado pela luz da estrela que brilhará em Belém. A menor cidade da Judéia não imaginava que de seu ventre brotaria a salvação da humanidade. Mas, para isso era preciso que uma mulher aceitasse os planos de Deus para o Seu povo, ainda que a concordância pudesse resultar na sua condenação. Como, uma mulher distinta, prometida em casamento a um homem da descendência de Davi poderia ficar grávida, sem que causasse espanto na sociedade? Numa noite, eis que aparecesse um anjo a esta formosa mulher, que com sua humildade compreende a mensagem de Deus e despoja-se totalmente de sua vida e vontades para permitir que a Salvação se fizesse presente. Somente com muito amor, um ser humano seria capaz de tamanha convicção. Sim, Maria estava convicta de que o anjo que aparecera não era fruto de sua imaginação, e sim o enviado de Deus para anunciar a vinda do Messias tão esperado. A exemplo do anjo, o profeta Isaías, cerca de nove séculos antes do nascimento de Cristo, anunciara ao rei Acaz, filho de Jotão (cf Mt 1, 9b) da descendência de Davi, que uma virgem daria a luz a um menino e que Ele seria conhecido como o Deus conosco (cf Is 7, 14). A referida profecia feita por Isaías se dá num contexto em que o rei Acaz, em um momento de falta de fé, chega a ponto de sacrificar o próprio filho a um ídolo (cf II Rs 16,3). Com a morte do filho, o projeto de Deus parecia fracassar, pois não teríamos mais descendentes de Davi no trono, como o próprio Deus prometera. Mas, o profeta acreditou e trouxe a mensagem de esperança ao povo: maior do que o desespero social em que a nação se encontrava, estava a certeza de que Deus nunca deixaria de lado a sua criação, o Seu projeto mais audacioso, ainda que seu povo esmorecesse na fé, como acontecera com o rei Acaz. O descendente de Davi que daria continuidade ao plano de Deus seria o próprio Deus, que resolvera sentir mais de perto o Seu projeto mais aguerrido: o homem. Era o verbo encarnado na humanidade (cf Jo 1, 14), que viera ao mundo para redimir todo o pecado já conhecido. E tal vinda só pôde acontecer com a adesão total desta mulher ao plano do Pai: Maria, a virgem cheia de graça; primeira testemunha da salvação e primeira a comungar do próprio Cristo, o pão que nos devolve a vida quando ela parece perdida, assim como a paz. Esta é Maria, pela qual nos é dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido (cf pref Advento). 4• Sim Pelo de Maria, conhecemos a salvação! Sempre acostumados a meditar o nascimento de Jesus a partir da concepção sem mancha da Virgem Mãe, narrada em Lucas (cf Lc 1, 26-38), desta vez meditaremos sobre o mistério da encarnação a partir de José. O carpinteiro não ganha uma palavra sequer nas Sagradas Escrituras, mas seus atos falam por si só. José, segundo a lei, teria que denunciar Maria às autoridades (cf Dt 22,21), pois ele ainda não tinha tido nenhum tipo de relação com a mesma, isto é, não era o pai do filho que ela esperava. Mas, como nos diz as Sagradas Escrituras, José era um homem justo, ou seja, sabia da integridade de sua prometida, logo preferia partir a denuncia-la. Enquanto José discernia sobre como abandonar Maria em segredo, um anjo lhe aparecesse em sonho e lhe revela o mistério da encarnação. O filho era obra do Paráclito e por isso Maria continuava pura; guardara bem a casa, isto é, seu corpo, assim como limpara todos os seus recantos. Como não tinha nenhuma mancha, se ergueu ali a morada espiritual, fundada sobre a pedra angular , tornando-se sacerdócio santo, tendo o Espírito Santo habitado nela (cf trecho do livro A Virgindade, de Sto Ambrósio). Espírito Santo que dá autoria a Jesus em sua missão de devolver a visão aos cegos e a libertar os cativos da prisão (cf Rm 1, 4; Lc 4, 19), o mesmo Espírito que nos santifica e nos devolve a coragem para enfrentar os desafios da vida. O amor de Deus é tão grande para com o Seu povo que mesmo depois de ter enviado Jesus para morrer em expiação de nossos pecados, quis permanecer ao nosso lado, dentro de nós, nos inspirando em todas as nossas ações, mediante o soprar de um vento acalorado, repleto de ousadia e vigor. Assim age o Espírito Santo: a cada vez que o invocamos com fé (cf Lc 11, 13) , o Pai nos concede a graça de sentir o Seu fogo abrasador, que nos cura e liberta e nos chama a ser missionários, levando o evangelho a todos as nações (cf Mc 16, 15) e a converter os povos todos à prática dos ensinamentos de Cristo, cujo amor é total; isto é, Ágape. Não deixemos passar o calor do Espírito sem que ele nos incendeie. Assim, deve ser neste Natal que bate às portas: sentir a presença do menino Jesus que vem ao nosso encontro em busca de um abrigo na manjedoura de nosso coração e se permitir consumir totalmente no fogo da salvação. Aquele que agora estava nidado no ventre da Mãe recebeu o nome de Jesus e seria conhecido com o Emanuel, assim como dissera o anjo a José: Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa Deus conosco (cf Mt 1,23b). Sim, Deus enviou o próprio filho para estar conosco todos os dias até o confim dos tempos (cf Mt 28,20), a ponto de faze-lo humano como cada um de nós, a exceção do pecado. E ao experimentar da própria criação, Deus sentiu que a humanidade trilhou caminhos errados, chegando ao cúmulo de ignorar e ultrajar o próprio Messias. Poucos entenderam o caminho a ser seguido e renunciaram ao mundo para seguir o Salvador. Pescadores, cobradores de impostos, perseguidores: Jesus escolheu os que geralmente desprezamos e os capacitou para a vocação confiada. Isso nos leva a refletir que não somos de Cristo por vontade própria, e sim porque Ele nos amou primeiro (cf Rm 1, 1) e nos quis por inteiro. Portanto, assim como Maria, possamos anunciar a Deus que seja feita a vontade d’Ele em nossas vidas e sem medo (o mais ignorante, o mais injusto e o mais cruel dos conselheiros), dar o nosso SIM definitivo, contribuindo com o processo de salvação e de edificação do reino de Deus. Que o Senhor nos abençoe nesta caminhada de entrega cujo destino é o amor incondicional e o colo que o Pai quer oferecer a cada um de nós. Assim seja! DIOCESE TEM NOVO PASTOR D. Gregório Paixão, OSB, toma posse dia 16 de dezembro Confira, na íntegra, a mensagem de D. Gregório aos fiéis de toda a diocese • Tão logo o Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d`Aniello, comunicou-me que Sua Santidade, o Papa Bento XVI, chamou-me para o ministério de pastorear a Igreja de Jesus Cristo que está em Petrópolis, meu coração se encheu de alegria, por entender que a obra à qual estou sendo chamado é para o Senhor, como nos ensina o Salmista: “Não a nós, ó Senhor, não a nós… ao vosso Nome, porém, seja a gloria” (Sl 113,9). Concretiza-se, então, o lema que escolhi para o meu episcopado: “Preparar os caminhos do Senhor” (Jo 1,23). Desse modo, confiando unicamente na misericórdia de Deus e reconhecendo-me pecador e limitado, aceitei o que me fora pedido pelo Santo Padre. Na espera da publicação oficial, permaneci em oração, rezando por mim e por vocês, colocando-me sob a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino e de São Pedro de Alcântara, padroeiro desta Diocese. Peço, assim, a oração de cada irmão e irmã, pois estou convicto de que serei, desde agora, acompanhado pelo coração orante de todos. Saúdo, em primeiro lugar, o meu antecessor e que foi meu professor na Teologia, Dom Filippo Santoro, hoje Arcebispo de Taranto, na Itália. Irei substituí-lo com a humildade de um ex-aluno que bebeu na fonte de sua sabedoria e do seu testemunho. Saúdo, ainda, o Mons. Paulo Elias Daher Chedier, Administrador Diocesano, que conduziu a Diocese de Petrópolis com prudência e solicitude, durante o período de vacância. Reverencio os Srs. Bispos do Regional Leste I da CNBB, com os quais trabalharei em plena comunhão, em especial a Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói. Com paternal afeto abraço os Sacerdotes, Diáconos Permanentes e Seminaristas; os Religiosos e Religiosas; os Consagrados e Consagradas; os Cristãos Leigos e as Cristãs Leigas. Com todos desejo trabalhar na evangelização, atento ao que o Espírito diz hoje à Igreja, buscando servir a todos e não medindo esforços para o crescimento do povo de Deus. Saúdo a todas as excelentíssimas Autoridades Civis e Militares e aos Habitantes dos municípios que compõem nossa Diocese: Areal, Guapimirim, Magé, Paraíba do Sul, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis e Três Rios, com todas as suas paróquias, bairros e comunidades. Aos irmãos cristãos de outras igrejas e denominações saúdo com o afeto e a oração de Jesus: “A fim de que todos sejam um… para que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,21). Cumprimento, ainda, todas as pessoas que professam a existência de Deus e a todos os homens e mulheres de boa vontade que desejam construir, conosco, um mundo de justiça e de paz. Cumprimento, também, àqueles que se empenham na política, na educação e na cultura, com destaque para os que pertencem à Universidade Católica de Petrópolis, assim como a todos os trabalhadores e trabalhadoras em todas as profissões, ofícios e serviços. Minha palavra especial se dirige aos mais empobrecidos, doentes, desempregados, sofredores, sem teto e marginalizados. Para eles recordo a palavra de Jesus, mostrando-nos os sinais da alegria do novo Reino implantado: “… os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem… e o Evangelho é anunciado aos pobres” (Mt 11,5). Não medirei esforços para trabalhar, junto com os que sonham com um mundo fraterno e solidário, para que nenhum homem e mulher de nossa Diocese se sinta rejeitado, esquecido ou durma com fome. Saúdo, com especial carinho, as crianças, os adolescentes e os jovens, que são a alegria e a esperança de nossa Igreja. Essa minha saudação apresenta o coração de um irmão que deseja conhecê-los, ouvi-los e caminhar junto com todos. Não tenho fórmulas prontas e estou convicto que sozinho nada posso. Entretanto, sinto-me encorajado e profundamente feliz por saber que contarei com as orações e o apoio de todos vocês. Finalmente, assumindo as palavras do Apóstolo Paulo, envio-lhes o meu fraterno abraço e a minha saudação: “A graça do Senhor Jesus Cristo esteja convosco. Eu vos amo a todos vós em Cristo Jesus” (2Cor 16,24s). Deus os abençoe! Salvador, 10 de outubro de 2012. Dom Gregório Paixão, OSB Bispo eleito de Petrópolis •5 Eis que hoje nasceu p Por michaell grillo • A mulher sentiu as dores do parto. Era sabido que a hora tinha chegado. O menino batia às portas, não tinha mais como esperar. Todos estavam ansiosos pelo seu nascimento. Há séculos ele era aguardado; muitos viam n’Ele a esperança de dias melhores. A mulher, chamada Maria, precisava dirigir-se com seu esposo, José, à Belém, cidade de Davi, pois aquele era descendente deste, a fim de cumprir uma ordem imposta pelo imperador Cesar: todos os habitantes da palestina eram obrigados a fazerem o recenseamento. Assim, fez o casal: foram a menor cidade da Judéia. Na noite em que passaram na cidadela, Maria não agüentou as contrações e deu à luz ao menino. Como não conseguiram hospedagem, o menino surgiu em meio a palhas, mulas e bois. Naquele lugar pobre, porém acolhedor, o mundo conheceu a luz, sim, a luz do mesmo Espírito que havia fecundado a Virgem Imaculada. Não seria mais preciso nenhuma atitude de trevas; nenhum tipo de sacrifício a ídolos diversos, pois Aquele que iria se sacrificar, em sacrifício verdadeiro e definitivo por cada um de nós, acabara de vir ao mundo. E mais: veio ao mundo como um de nós, a exceção do pecado. Em Maria, fomos resgatados do pecado disseminado pela desobediência de Eva, e em seu filho, o mundo foi redimido de sua culpa depois de séculos de rebeldia com o Pai. Por um só homem conhecemos o pecado e por um só homem, encontramos a Salvação. Ao longo dos séculos, entendemos, a partir deste homem, o sentido real de paz, justiça e piedade. Somente quando o encontramos pessoalmente, entendemos e gravamos em nosso coração que o mundo pode ser bem melhor se agirmos como Jesus agiu: com mansidão, sem competições, se colocando a servir em todas as circunstâncias. Na cruz, cerca de três décadas após o seu nascimento, o agora homem maduro, mas que permanecia com o coração puro a exemplo de uma criança, se doa totalmente por amor. Tal condenação, a mais injusta na história da humanidade, poderia ter sido evitada, se o verdadeiro rei dos judeus optasse pelo egocentrismo em detrimento dos planos de Seu Pai, o Deus todo poderoso. Mas não, Aquele homem era diferente. Ele sabia que somente se entregando por inteiro, a sua missão seria cumprida, pois com o sangue derramado do alto do madeiro, voltaríamos a ser dignos de caminhar na estrada da vida, já que ao sermos lavados com o sangue do Cordeiro de Deus, como assim o chamou João Batista, os homens são capazes de sentir o milagre sendo realizado em suas vidas, sem a necessidade de que sinais miraculosos sejam enviados, bastando abrir o coração ao amor Dele para com cada um de nós. Porém, para que os pastores acreditassem de imediato foi necessário o envio de um sinal concreto, pois a olhos nus seria difícil que alguns homens, em meio ao frio da 6• noite, acreditassem que em uma manjedoura, há poucos metros de onde estavam, estaria nascendo Aquele de quem os profetas falaram por séculos e séculos. No momento em que a luz nascia do ventre de Maria, uma luz brilhava em outro ponto da cidade, onde se encontravam alguns pastores a cuidar de seu rebanho. No princípio, eles ficaram assustados, não entendendo o que significaria aquele sinal, mas assim que um anjo aparecera a eles falando do nascimento de um menino que seria garantia de salvação para todo o povo , não tiveram dúvidas: Aquele a quem fora anunciado era um ser diferente. Era preciso conhecê-lo de perto; sentir a alegria que o anjo anunciou, pois só assim conseguiriam Glória a Deus no na terra aos homen para nós o Salvador! compreender o porquê de tamanha exultação de louvores realizada pela coorte celeste que se juntara ao anunciador no momento em que a mulher virgem e serena se contorcia de dores e emoção no momento do parto. Assim, como o enviado de Deus havia dito, os pastores encontraram o menino envolto em faixas e experimentaram a alegria de estar diante da Palavra de Deus e perceberam que Aquele que estava diante dos seus olhos era maior do que tudo o que tinham visto até então; maior do que o próprio anjo que aparecera a eles, momentos antes, pois Deus o chamaria, tempos mais tarde, de Filho e que a Ele, até mesmo, os anjos deveriam adorar. Sim, no momento em que os pastores os altos céus e paz ns de boa vontade! contemplaram o rosto da criança pura, a quem Maria e José puseram o nome de Jesus, como pedira o anjo durante a anunciação à Virgem Maria, exultaram de felicidade e perceberam que o Senhor tinha voltado à Sião. Era o consolo que Deus dava ao seu povo; era o resgate de Jerusalém, destruída, pela primeira vez, aproximadamente seis séculos antes do nascimento do menino, decorrente de invasão do exército babilônico, sob direção do rei Nabucodonosor. Vendo o menino recostado em uma manjedoura de feno, o coração deles encheram de uma profunda paz. Imaginem a dádiva de poder estar face a face com Deus? Pois naquele momento, o verbo se fez carne. Toda a palavra proferida por Deus durante a criação, agora estava em carne e osso diante daqueles pastores, dos animais e da Virgem Mãe e de seu castíssimo esposo. Veio ao mundo o próprio Deus a fim de experimentar o seu projeto mais audacioso: a vida humana, e com Ele toda a terra se encheu de esperança e alegria. Deus queria compreender o mundo e para isso era preciso se fazer imagem e semelhança de sua própria criação. Deus queria colocar diante dos homens um modelo de santidade a ser seguido e para isso foi preciso se manifestar aos homens, a fim de ser modelo de vida a ser perpetuado por gerações e gerações. Muitos, por não compreenderem o mistério da encarnação, recusaram Jesus como o Messias, sendo um deles Herodes, que resolveu dizimar várias crianças na exclusiva intenção de ter a certeza de que o menino de Belém seria solapado pela morte. Mas ainda não era chegada a hora, e nem quando ela chegou, a morte saiu vitoriosa, pois a mesma luz que resplandeceu no céu e envolveu os pastores, refulgira, décadas mais tarde, do sepulcro, onde a pedra havia rolado para que a vida pudesse continuar a ser vida. Era a confirmação de que o Reino implantando por Ele, em sua passagem terrena, não teria fim, uma vez que a cada momento em que abraçamos o nosso irmão e pregamos o amor Ágape sobre o filia e o eros, consolidamos esse reino que não tem nada de político, já que nele não há exclusão, e sim inclusão. Cristo é o único sacerdote, o qual nos chama, diariamente, a sermos profetas, reis e sacerdotes, para que possamos dar testemunho de Seu poder, seja com palavras ou com atitudes; a fim de defendermos os seus mandamentos e vigiar para que eles sejam cumpridos; e na intenção de se colocar como servo e não como alguém a ser servido, num ato de despojar-se de tudo para seguir o Senhor sem nenhum empecilho. Que neste santo Natal, essa história possa renascer diariamente em nossos corações e possamos, movidos pela luz do Cristo que nasce, encontrar no mundo a possibilidade de efetuarmos o reino celeste ainda em nossa passagem na terra, pois assim estaremos sendo vigilantes à volta definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Nosso Senhor. FELIZ NATAL! •7 F F ii qq uu ee I nn ff oo rr mm aa dd oo DEZEMBRO JANEIRO/2013 01/12 – Dia Nacional de luta contra a Aids 01/01 – Santa Mãe de Deus – Dia mundial pela paz 01/12 – 16h15 – Sagrado – Missa da OFS 03/01 – 19h30 – Sagrado – Encontro de preparação para o Batismo – Toda última quarta-feira, às 15h • Capela do hospital Santa Teresa – Missa dos aniversariantes 01/12 – OFS – Encontro de ministros e vices – Porciuncula 06/01 – Missa consagrada aos dizimistas – 7h, 8h30, 10h, 18h e 19h30 – Toda quarta-feira às 19h30 • Reunião do Grupo Amor Exigente 02/12 – 14h – Sagrado – Bingão do Sagrado 06/01 – 11h – Sagrado – Batismo (s) – Toda quarta e quinta-feira das 14h às 17h “Cursinho que deu Certo” – artesanato 04/12 – 19h30 – Sagrado – Reunião do Conselho da Matriz e CPP – Confraternização 06/12 – 19h30 – Sagrado – Encontro de preparação para o Batismo 08/12 – Dia da Imaculada Conceição e renovação dos votos dos Frades Franciscanos 08/12 – 15h – OFS – Reunião do Conselho da Fraternidade 09/12 – 11h – Sagrado – Batismo (s) 09/12 – 14h30 – OFS – Formação do 1º ano 09/12 –18h – Sagrado – Abertura do presépio 13/12 – 19h30 – Sagrado – Encontro de preparação para o Batismo 16/12 – 09h30 – OFS – Reunião mensal da Fraternidade 16/12 – 11h – Sagrado – Batismo (s) 16/12 – 15h – Catedral – Posse do Bispo eleito para a Diocese de Petrópolis, Dom Gregório Paixã0o, OSB 24/12 – 20h – Sagrado – Missa da noite de Natal 25/12 – Natal do Senhor. Missas as 7h; 8h30; 10h; 18h; 19h30 16/01 – 117 anos de presença franciscana em Petrópolis 17/01 – 19h30 – Sagrado – Encontro de preparação para o Batismo 20/01 – Dia de São Sebastião 20/01 – 11h – Sagrado – Batismo (s) 24/01 – Missas em honra a Santo Antonio de Sant’Ana Galvão – 7h, 8h, 15h, 18h 28/01 – 19h30 – Sagrado – Missa RCC 29/01 – 8 anos de ordenação sacerdotal de Frei Adriano Freixo Pinto – Toda quinta-feira das 10h às 16h30 • Pastoral da Criança, no Sagrado – Toda quinta-feira às 17h • Ofício Divino das Comunidades – Toda última quinta-feira do mês, às 7h, 8h, 15h, 18h • SAGRADO – Missa de Santo Antônio de Santana Galvão com distribuição das pílulas – Toda 1ª sexta-feira de cada mês • missa do Apostolado da Oração, às 15h na Matriz. Após a missa, Adoração ao Santíssimo – Toda sexta-feira após a missa das 18h • SAGRADO – reza do Terço – Todas as segundas-feiras das 19h30 às 21h30 • Grupo de Oração Jesus Vive – RCC – Todas as terças-feiras, quintas-feiras e sábados às 18h • Missa no Convento Madre Regina. – Todas as terças-feiras, das 16 às 17h • SAGRADO – reunião da Legião de Maria – Todo 2° domingo às 7h, 8h30, 10h, 18h e às 19h30 • SAGRADO – Missa dos Dizimistas – Toda terça-feira e quinta-feira, das 14 às 18h • SAGRADO – Aconselhamento, Sala Frei Waldemar – Toda segunda, quarta, quinta e sexta-feira, das 15h às 17h • SAGRADO – atendimento às famílias necessitadas 30/12 – Sagrada Família – Toda segunda quinta-feira do mês às 14h • Reunião da Pastoral da Criança com as coordenadoras das comunidades 31/12 – 18h – Missa de Envio e entrega da programação paroquial de 2012 – Toda terceira quinta-feira do mês às 19h30, na Casa da Cidadania – Reunião 8• – Toda quarta-feira, às 16h • Missa na Capela do Hospital Santa Teresa – Todo dia 13 de cada mês, às 20h, Procissão até o Trono de Fátima e Missa. Quando o dia 13 for domingo ou feriado, será às 17h – Todo 4º domingo, missa da Congregação Mariana, no Sagrado às 7h com reunião as 9h, no Teatro Mariano – Todo 2º domingo, às 16h30 • SAGRADO – Reunião mensal do grupo de jovens – JANEIRO 2013 – parabéns VOLUNTÁRIOS Aniversariantes – DEZEMBRO – 01/dez..Maria Barbosa 05/dez..Rosangela da Silva Borba 08/dez..Maria da Conceição Cantur Coelho 11/dez..Dorothy Carlos 13/dez..Carolina Luzia de Jesus 13/dez..Lúcia Helena Espíndola Thaiss 14/dez..Ana Maria Ribeiro Zanetti 14/dez..Aparecida Ferreira R. Andrade 14/dez..Tânia Mara Burger Machado 15/dez..Flávia Quadrio Veiga Andriolo 17/dez..Enir de Freitas Castro 18/dez..Juliana Esch Rocha 19/dez..Paulo Affonso dos Santos 20/dez..Deolinda de Jesus Diniz 21/dez..Irene Pereira Colimódio 25/dez..Flávio Nascimento de Freitas 25/dez..Regina Celi de Oliveira Heinen 28/dez..Cristina Maria Ferreira 30/dez..Edna Maria Schmidt Veiga Farmácia do Sagrado Rua Frei Luis, ao lado da Igreja do Sagrado Atendimento de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h ESPECIALIDADES • Cardiologistas (marcar c/antecedência) Segunda-feira, às 7h Dr. Fernando Coutinho (agendar com Abelardo) Dr Roberto Silveira • Clínico Geral Quinta-feira, às 7h Dr Senna • Nutricionista Terça-feira, às 8h Mariane • Psicologia (agendar) Juliana, Lígia e Antonio Paulo • Pediatras (agendar com Abelardo) Dra Cláudia, Dra Sandra e Dra Ana Cristina • Terapias Naturais (agendar) Márcia e Patrícia • Terapias Florais Vera Gondin, Simone e Maria Angélica • Homeopatia Terça-feira, às 14h Dra Horquiza Quem tiver remédios dentro da validade e quiser doar entregar no Ambulatório. 01/jan...Fátima Heliodora Bianchini 02/jan...Jorge Luiz Thaiss 02/jan...Maria de Lourdes de Freitas da Silva 03/jan...Denicia da Silva Raimundo 10/jan...Andreia D’Almeida G. M. Fernandes 11/jan...Maria Sampaio Saraiva de Oliveira 14/jan...Cacilda Gonze Infingardi 14/jan...Marlene de Oliveira Andrade 14/jan...Sônia Maria Ferreira da Silva 16/jan...Jean Therezinha Pires Deister 20/jan...Inez Pacheco da Silva 26/jan...Antonio Paulo Eccard 30/jan...Suely Maria de França Schwarc Aniversariantes Dizimistas – DEZEMBRO – 01/dez..Rosalina Anna Marques 02/dez..Celeste Trezza Pereira 03/dez..Graziele de Souza Rocha 05/dez..Norma Haubrich 07/dez..Waldyr Waldemar Weinshutz 10/dez..Onilda Esposti de Souza 10/dez..Marcia Dalmacio Silveira Campos 10/dez..Maria das Graças Arcângelo 12/dez..Carolina Luzia de Jesus 12/dez..Dilermando Fraga de Paula 13/dez..Alfredo Kappaun de Andrade 14/dez..Ines Boynard 15/dez..Cesar Alberto Olivarez Millan 15/dez..Márcia Andrea da S.A.Alves 16/dez..Ana Eny Borsato 20/dez..Terezinha Pinto Costa 22/dez..Isabelle P.A dos Santos Yoneshigue 25/dez..Natalice Lima de Souza 25/dez..Adélia de Jesus Borsato Mesquita 26/dez..Alex de Lux Cecílio 27/dez..Maria Fátima Amaro 28/dez..Claudia Lucia N.da Silva Alvares 31/dez..Maria Célia de Menezes Klôh – JANEIRO 2013 – 01/01 – Regina Beatriz de Andrade 01/01 – Amélia Aleixo Roberto 02/01 – Manoel de Paula Costa 05/01 – Maria Elizabete da C. Vieira Maciel 10/01 – Maria José Chaves Pereira 12/01 – Ademar José Carius 14/01 – Cacilda Gonze Infingardi 16/01 – Jean Therezinha P. Deister 19/01 – Therezinha Anna Deister Cariús 20/01 – Sonia Maria Nunes Thomaz 22/01 – Gilda Medeiros Guimarães 24/01 – Carlos Alberto Pereira Isidoro 24/01 – José Agostinho de Freitas Andretti 25/01 – Dácia Dias de O. Rocha 25/01 – Luiz Antonio Alves 27/01 – Maria do Carmo dos Santos 29/01 – Maria Cardoso Nogueira 29/01 – Yeda de Barros Franco Doação de selos ajuda missões franciscanas na África • Há mais de 50 anos funciona no Convento do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis, RJ, O Centro Filatélico Franciscano. Tal serviço existe com o objetivo de arrecadar recursos para as Missões Franciscanas na África. O Centro Filatélico Franciscano recebe selos novos ou usados, bem como Coleções vindos de todas as regiões do Brasil e também de outros países. Todo material recebido é repassado a colecionadores e os recursos são integralmente aplicados na Missão Franciscana em Angola, na África; onde os missionários atuam em diversas frentes: paróquias, praojetos sociais, trabalhos de horticultura, entre outros. Angola é um país em reconstrução, pois esteve em guerra até pouco tempo. Faça a sua doação aos frades do Sagrado Coração de Jesus ou pela caixa postal 90023, Petrópolis/RJ – CEP: 25689-900. Sua colaboração é muito importante. •9 É preciso voltar à escola de Nazaré Por michaell grillo • Ó Nazaré do silêncio, da família e do trabalho! Com essa exclamação que sintetiza o discurso do papa Paulo VI em 1964, durante viagem à cidade em que Jesus fora criado, começamos a nossa reflexão acerca do domingo destinado à festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Nazaré é o lugar em que o menino Jesus recebe a educação de seus pais e se forma enquanto homem. Nazaré, como nos diz o papa, é a escola do evangelho. É no silêncio de José diante da ordem do anjo que pedia para levantar, tomar o menino e voltar para a terra de Israel, que José escuta uma outra voz no coração, a voz do amor, a pedir para que fosse para outra cidade, pois o filho de Herodes estava no poder e Jesus ainda podia correr risco. Para o chefe de família que sustentava os seus de maneira honesta, mediante a prática de serviços de carpintaria, não importava se era apenas aquele a quem fora incumbido o papel de criar o menino. José também fez seu papel de filho, de Deus, e obedeceu às ordens do Pai do céu e não se separou de Maria. Que belo exemplo de família a ser seguido: uma mulher que despoja de suas vontades para seguir em plenitude os planos do Pai para sua vida; um homem que em meio ao silêncio aprende a escutar o que anjo lhe anuncia e aceita como filho àquele que ele não gerara; um filho que era extremamente obediente e que possuía 10 • uma aura de paz e amor, sempre fazendo bem ao “outro”. Exemplo de obediência pôde ser vista em Caná, quando Maria e Jesus estavam em uma festa e o vinho tinha acabado. Maria pede ao filho para transformar a água em vinho. Ele a obedece, mesmo achando ainda não ser a hora de revelar sua verdadeira identidade de filho de Deus. Ser filho é justamente abdicar de suas vontades próprias e achismos para ouvir a voz dos que nos querem bem. Hoje em dia, infelizmente, não temos presenciado o espírito de Nazaré em nossas casas. Basta uma rápida passagem de olhares pelos jornais e perceber que o sentido de família virou pelo avesso. Pai matando filho; filho desrespeitando pai; neto matando avó para comprar drogas: cenas que tem assolado a sociedade nos últimos tempos. Não obstante de destruir a própria vida, nossos filhos querem castigar a humanidade toda por um erro que só pertence a eles. Um erro que tem origem em uma sociedade hiperestimulada, gananciosa, não esvaziada dos individuais desejos. Não somos mais contemplados com a belíssima cena da família em torno da mesa de jantar, compartilhando as experiências do dia. O exemplo de partilha deixado por Jesus na última ceia praticamente não tem mais vez em nossas casas, uma vez que se vive tudo apressadamente em todas as atividades que são realizadas. Hoje em dia, vivemos em uma nova modalidade de família: a cyber família, onde todos se fazem presentes de maneira virtual. Os filhos que o digam: perderam o sentido do amor, optando por relações vazias na internet. Talvez tal comportamento seja calcado por uma má estrutura familiar, marcada por brigas constantes. Onde faltaram os pilares do cristianismo, aí sobraram os conflitos. Assim são famílias do século XXI. Portanto, peçamos ao nosso Deus, todo poderoso, que derrame as bênçãos sobre a nossa família, a fim de que possamos ser solo fértil para a semente do amor que precisa urgentemente brotar em nossos corações. Que nesta passagem de ano, possamos firmar os nossos compromissos, assumidos em nosso batismo, de sermos mais santos a cada dia. Pois somente na busca insensata por essa santidade diária é que conseguiremos voltar a escola de Nazaré, onde poderemos recuperar o silêncio para que possamos aprender a ouvir mais o irmão. Profissão e Jubileu na Ofs • Dia 04 de outubro, festa de São Francisco, a Fraternidade Franciscana Secular do Sagrado Coração de Jesus de Petrópolis comemorou com a Profissão Solene de 3 (três) irmãos e o jubileu de outros 5 (cinco). –Os Professandos: Dulci Carniel; Maria Ramos Carniel e José Carlos Machado. – Jubileu de 50 anos: José Carlos Melatti. – Jubileu de 25 anos: Ana Eny Borsato; Lucia Jorge; Maria Rodrigues da Silva; Nilza Cardinelli Kronemberg. Também tivemos a renovação pelos 60 anos de professos na ordem: Terezinha Machado Nascimento e Zélia Vidal. Entendendo a Profissão • O irmão (ã) candidato a vida franciscana secular passa por um período de 1(um) ano de iniciação. Findo este periodo de iniciação, prepara-se o grupo para o Tempo de Formação. Após este periodo o candidato é preparado para a Profissão definitiva. A Profissão acontece em uma celebração eucaristica onde, os professos se comprometem, impelido pelo Espirito Santo a viver o Evangelho, seguindo o exemplo de São Francisco de Assis, em seu próprio estado secular, observando a regra aprovada pela Igreja. Epifania Atentos ao Senhor que se manifesta em nosso meio para abraçarmos, em plenitude, o que não passa Por michaell grillo • Festa da Epifania. Dia de rendermos graças e todos os louvores ao Salvador da humanidade, Jesus Cristo, nosso Senhor, símbolo máximo de união, justiça e solidariedade, porque eis que Ele se manifesta a todos os povos como o Rei do céu e da terra; o Messias que por milênios fora anunciado pelos profetas como o filho de Deus que viria ao mundo para governar o povo com justiça e libertar os indigentes de todos os jugos impostos por uma sociedade cada vez mais opressora e individualista. Em janeiro, a Igreja celebra com todo o povo a solenidade da Epifania do Senhor, momento em que Jesus se manifesta a todos os povos, pagãos ou não, representados nos três reis magos, como o Messias tanto esperado. Guiados pela estrela de Belém, que os conduzia até o local onde o menino se encontrava, os reis, que não compartilhavam da mesma fé dos judeus, isto é, que não acreditavam que Deus enviaria o próprio filho para nos libertar de toda a escravidão, seguiram a luz a fim de adora-lo . E como sinal de adoração, eles se prostram diante do menino que era muito mais do que uma criança comum e o adoram, abrindo os cofres e presenteando-O com mirras, incensos e ouro. Tais presentes são ricos em simbologia e podem ser assim explicados: a palavra mirra provém do hebraico e quer dizer amargo, ou seja, os magos entregavam tudo aquilo que era amargo em suas vidas para serem purificados pelo incenso, a fim de que passassem a uma trajetória de vida calcada no testemunho do Messias, o que há de mais doce na face da terra, uma vez que exala amor por onde passou e ainda passa. O ouro nos mostra a realeza que Jesus quer implementar. Não um reino de soberba e vanglórias, e sim um reino de paz, unidade e acima de tudo, de inclusão. Os reis reconheceram naquele menino a luz. Não havia mais sentido para viverem se não fosse para testemunhar a maravilha que tinham presenciado na pequena cidade da Judéia, ainda que permanecessem pagãos. O fato da manifestação da glória de Jesus como o Senhor, aos reis magos, que eram pagãos, nos leva a refletir em uma conjuntura cada vez mais marcada pela discriminação e exclusão, que o Senhor não escolhe para quem se manifestar; todos são dignos de adora-lo e pertencerem à numerosa descendência prometida ao patriarca Abraão. Para isso, basta querer. E os magos quiseram. Deixaram-se levar pela luz da estrela de Belém, que é o próprio Cristo, e não tiveram medo das represálias que poderiam sofrer em suas terras de origem, ou do próprio Herodes, que quisera saber onde se encontrava o menino para poder mata-lo. Quisera a humanidade que todos os pertencentes de outras religiões pudessem buscar abrigo na Igreja Católica, única, santa, deixada por Jesus para o Seu rebanho. Sim, a palavra católica vem do grego cathos que significa Universal. Pois então, a nossa santa Igreja está de braços abertos a receber todos os povos, pertencentes a diferentes maneiras de enxergar a fé. Não queremos e não podemos viver em um mundo marcado por fundamentalismos, onde se mata em nome de Deus. E hoje em dia? Como o Senhor se manifesta em nossa vida como o Messias, o Salvador, o homem que viria para nos apresentar um Pai carinhoso e afável? São tantas maneiras de epifania em pleno século XXI que podemos refletir sobre algumas delas. A primeira grande manifestação de Cristo está na Santa Eucaristia. Naquele pedaço de pão, Jesus se faz presente para estar presente em nossos corações, a fim de que devidamente alimentados na fé, possamos amar mais; cuidar mais das coisas de Deus e lutar mais pela paz mundial. Instituída durante a última ceia, a Eucaristia é sinal visível de Jesus, que por amor se fez tão pequeno para estar em cada uma de suas ovelhas, a fim de que nada falte ao nosso Espírito, tão necessitado de caridade, amor e sapiência. O sacramento da penitência também é outra manifestação de Jesus em nosso dia a dia. O ato de confessar nada mais é do que se arrepender, pedir desculpas ao próprio Cristo, representado na figura do sacerdote e, portanto, ser absolvido e abençoado pelo mesmo. E as manifestações não ficam presas a essas duas apresentadas. Podemos sentir a presença de Jesus todas as vezes que acordamos e abrimos as janelas dos nossos quartos e nos deparamos com a magnífica e perfeita natureza. Jesus está presente em cada pássaro que canta; em cada rosa que exala o perfume adocicado dos campos; em cada raio do sol que ilumina nossa cabeça, pois onde está a vida, aí está Cristo. Ele é o Senhor da vida. Somente a Ele todas as coisas pertencem, e somente por Ele, elas foram criadas. Em cada rosto marginalizado e ultrajado pelo poder econômico e social, também sentimos a manifestação de Jesus, o bom samaritano, que vem ao encontro do pobre, ao se fazer um deles, nascendo em uma manjedoura de palha, rodeada por animais. Jesus foi tão perseguido, assim como os nossos pobres de hoje, mas não desistiu assim como acontece com nossos humildes, sempre olhando para frente, focando no destino final, que é a Jerusalém Celeste. Por fim, podemos citar o próprio Evangelho. É durante a nossa leitura orante da Palavra que o Senhor nos ensina como seguir os caminhos da retidão. É Ele que nos fala pelos textos meditados; é Ele que vem ao nosso encontro, nos mostrando o caminho para o amor e o modelo de santidade a que devemos seguir, se quisermos ser discípulos verdadeiros. Portanto, precisamos agir como os reis magos, que não perderam tempo e se colocaram, imediatamente, a adorar o Senhor. Assim, também deve acontecer conosco. Não podemos deixar o Salvador de nossas vidas passar sem que notemos a sua presença. Para isso precisamos estar sempre atentos aos sinais vindo dos céus em nossa direção, isto é, precisamos ser vigilantes às manifestações do Senhor em nossa vida para que possamos nos despojar de todo o materialismo, a fim de abraçar o que não passa, em plenitude. Assim seja! • 11 A Vigília de Greccio Por leonardo boff e nelson porto • Três anos antes de sua morte, Francisco resolveu celebrar da forma mais concreta possível, perto de Greccio, o nascimento do Senhor. Dizia: “Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou; como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro”. Francisco mandou, pois, preparar um presépio e trazer muito feno, juntamente com um burrinho e um boi, dispondo tudo ordenadamente. Reuniram-se os irmãos chamados dos diversos lugares. Acorreu o povo, ressoaram vozes de júbilo por toda a parte e a multidão de luzes e archotes resplandecentes junto com os cânticos sonoros que brotavam dos peitos simples e piedosos transformaram aquela noite num dia claro, esplêndido e festivo. Francisco lá estava diante do rústico presépio em êxtase, banhado de lágrimas e cheio de gozo espiritual. Como era 12 • diácono, cantou na missa o Evangelho, com uma voz forte, doce, clara e sonora. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Chamava o Cristo Jesus de “menino de Belém”. Pronunciava a palavra “Belém” como o balido de uma ovelha. Também estalava a língua quando falava “menino de Belém” ou “Jesus”, saboreando a doçura dessas palavras. João de Greccio, soldado presente à celebração, teve uma visão admirável. Viu no presépio, reclinado e dormindo, um bebê extremamente lindo, ao qual o bem-aventurado Francisco tomou entre seus braços, como se quisesse despertá-lo suavemente do sono. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa. Texto do livro “Francisco de Assis, o Homem do Paraíso”, de Leonardo Boff, com ilustrações de Nelson Porto. Publicação da Editora Vozes, que pode ser adquirido na loja virtual www. lojafranciscanos.com.br.