O papel da legislação e da
normalização - parte I
revisita
O papel da normalização
• definição de padrões de qualidade
energético-ambiental da construção (exº:
RCCTE)
• definição de eficiência e características
mínimas dos equipamentos a aplicar (exº:
RSECE)
 etiquetagem: equipamentos e edifícios
Princípios gerais
Proposição de sustentabilidade
– projectar eficiente e integrado
– construir com qualidade
– equipar eficiente e flexível
– manter e monitorizar
Princípios gerais
Metas a atingir
• Relativas a:
– Eficiência energética
– Segurança dos ocupantes (resistência a
esforços estáticos e dinâmicos,
– Saúde dos ocupantes
– Durabilidade
– Conforto dos ocupantes
– Impacto ambiental
Princípios gerais
Objectivos sectoriais
• Eficiência energética
– estrutura do edifício (trocas de calor, humidade,
acção dos ventos, fenestração)
– sistemas mecânicos (qualidade do ar,
recuperação de calor, AQS, iluminação eficient)
– informação aos ocupantes
Princípios gerais
Objectivos sectoriais
• Saúde dos ocupantes
– materiais de construção (emissividade)
– ventilação mecânica
• Durabilidade
– materiais ao abrigo de precipitação (em
construção)
Critérios para o uso eficiente dos
recursos (incl. a energia)
• Componentes
– limite à potência de climatização
– limite superior para a potência instalada por
unidade de área para climatização
– limites para o nível das infiltrações
– limite superior para a potência instalada por
unidade de área para iluminação
Alguma regulamentação
portuguesa
• RCCTE
• RGCE
• RSECE
Regulamentação em preparação em
2001:
• Certificação Energética em Edifícios Novos
• Revisão do RGCE - Indicadores Energéticos
Base de Dados
Disseminação da Informação
• Acordos Voluntários:
Promover “Best Practices”
Monitorização e Avaliação dos
Resultados
• Revisão do RCCTE
• Etiquetagem Energética – alargar o domínio
RCCTE
• Definição de limites das necessidades
nominais de aquecimento e arrefecimento
de cada edifício
funcionam como valores limite superior
admissíveis
RCCTE
• Divisão do país em zonas climáticas
I1,I2, I3
V1, V2, V3
baseadas na variável graus-dia de
aquecimento
RCCTE zonas
climáticas
RCCTE - aquecimento
I1 - 400 ºC dia / ano
I2 - 800 ºC dia / ano
I3 - 1600 ºC dia / ano
RCCTE - aquecimento
Energia solar média incidente numa superfície
vertical orientada a Sul na estação do
aquecimento (Esul)
I1 - 400 kWh/m2/ano
I2 - 500 kWh/m2/ano
I3 - 700 kWh/m2/ano
RCCTE - arrefecimento
Diferenças efectivas de temperatura Te
Te
Te para V1 e V3
RCCTE - Parâmetros térmicos
Coeficiente de transmissão térmica
K (W/m2ºC)
Factor de concentração de perdas térmicas, fc
(influência das heterogeneidades, agrava K,
melhor =1)
- definido por tipo de parede
Factor de concentração de perdas térmicas
RCCTE - Parâmetros térmicos
Inércia térmica interior
It =  Mi Si / Ap
Mi - massa superficial (kg/ m2 )
Si - superfície (m2)
Ap - área útil de pavimento (m2)
RCCTE - Parâmetros térmicos
Inércia térmica interior
3 classes de inércia:
fraca - It < 150
média - 150  It  400
Forte - It > 400
RCCTE - Parâmetros térmicos
Factor solar (vãos envidraçados)
S= _____energia que entra_____
energia da radiação incidente
RCCTE - nec. nom. aquec.
Necessidades nominais de aquecimento NIC
>>>>menores ou iguais que<<<<<<<
Necessidades nominais de aquecimento de
referência NI
NIC  NI
RCCTE - nec. nom. aquec.
Necessidades nominais de aquecimento (por
m2 de área útil de pavimento)
Soma algébrica de:
perdas de calor pela envolvente
perdas resultantes de infiltrações
ganhos solares através dos envidraçados (sinal
negativo)
RCCTE - nec. nom. aquec.
Necessidades nominais de aquecimento de
referência
calculado para elementos construtivos padrão
coeficientes de transmissão térmica de referência
definidos por zona climática
RCCTE - Verificação automática
aquecimento
• coeficientes de transmissão térmica dos
elementos da envolvente < valores de
referência
• fc  1,3
• área de envidraçado  15% área útil de
pavimento
• área útil de pavimento < 300 m2
RCCTE - nec. nom. arrefec.
Necessidades nominais de arrefecimento NVC
>>>>menores ou iguais que<<<<<<<
Necessidades nominais de arrefecimento de
referência NV
NVC  NV
RCCTE - nec. nom. arrefec.
Necessidades nominais de arrefecimento (por
m2 de área útil de pavimento)
Soma algébrica de:
ganhos de calor pela envolvente opaca exterior
ganhos solares através dos envidraçados
RCCTE - Verificação automática
arrefecimento
• coeficientes de transmissão térmica dos elementos
da envolvente  valores de referência
• coberturas de cor clara
• inércia média ou forte
• envidraçados com S < 0,15
• área de envidraçado  15% área útil de pavimento
• área útil de pavimento < 300 m2
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