AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL AV. ANTONIO PINCINATTO, 2.820 – AEROPORTO DE JUNDIAI JUNDIAI – SP FONE: (011) 3446-8185 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL TERMO DE APROVAÇÃO Aprovo o presente manual, e determino a aplicação prescrita em seu conteúdo no âmbito da AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO de acordo com as normas internas da empresa e regulamentação vigente, visando a melhor condução da doutrina na operação da Empresa. São Paulo, 08 de Outubro de 2009. _________________________________ José Eduardo de Faria Diretor Geral Original – 08/10/2009 Página 1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL INTENCIONALMENTE EM BRANCO Original – 08/10/2009 Página 2 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ÍNDICE CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................................ 5 CONTROLE DE PÁGINAS EFETIVAS .......................................................................................................... 6 1 IDENTIFICAÇÃO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO: ................................................... 7 2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO: .................................. 7 3 RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................... 8 4 POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA AIR TRAINING................... 10 5 PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS (PRE).......................................................................... 13 5.1. BASE – JUNDIAÍ ............................................................................................................................. 14 5.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA ................................................ 14 5.3. ATRIBUIÇÕES DO LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS. ......................... 14 5.4. ATRIBUIÇÕES DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS. ............ 15 5.5. RELAÇÃO DE TELEFONES ÚTEIS: ............................................................................................. 16 5.6. PROCESSO DE ATIVAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ......................... 17 5.7. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM CASO DE INCIDENTE/ACIDENTE AÉREO 19 5.8. TREINAMENTOS SIMULADOS ................................................................................................... 21 5.9. RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA .......................................................... 21 6 DOCUMENTAÇÃO DO SGSO DA AIR TRAINING E DIVULGAÇÃO DO MGSO ..................... 22 7 RELATORIOS PERIÓDICOS ............................................................................................................. 23 8 GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING ....... 24 9 8.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS .............................................................................................. 24 8.2 VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL........................................................................ 25 8.3 PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O GERENCIAMENTO DO RISCO 26 8.3.1. TREINAMENTO EM CRM ...................................................................................................... 27 8.3.2. INCURSÃO DE PISTA ............................................................................................................. 32 8.3.3. TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA EM AERONAVE .................................................. 33 8.3.4. ATITUDES ANORMAIS.......................................................................................................... 34 8.3.5. PREVENÇÃO DE F.O.D. ......................................................................................................... 35 8.3.6. CONTROLE DO PERIGO AVIÁRIO E FAUNA .................................................................... 36 8.3.7. PREVENÇÃO DE COLISÕES COM BALÕES DE AR NÃO TRIPULADOS ...................... 37 GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING ..................................... 38 10 PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING................................ 41 11 PLANEJAMENTO DE IMPLANTAÇÃO – PI-SGSO .................................................................... 43 11.1 COMPROMISSO DA ALTA DIREÇÃO ................................................................................. 43 Original – 08/10/2009 Página 3 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 11.2 OBJETIVO ................................................................................................................................ 44 11.3 DESCRIÇÃO DAS FASES DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO ................................................ 44 ANEXO 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AIR TRAINING ..................................................... 51 ANEXO 2– RELPREV .................................................................................................................................... 52 ANEXO 2a – RELPREV - VERSO................................................................................................................. 53 ANEXO 3 – MODELO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) .................................................................................................................................. 54 ANEXO 4 – CRONOGRAMA DO PI-SGSO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO ................... 60 ANEXO 5– COMPROVANTE DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA AIR TRAINING .......................................................................................................... 62 ANEXO 6 – MODELO DE LATÃO E CESTA DE LIXO CONTRA F.O.D. ............................................... 67 ANEXO 7 – FORMULÁRIO CENIPA 15 COLISÃO COM PÁSSARO ...................................................... 68 ANEXO 8 – EVENTOS PROMOCIONAIS DO SGSO ................................................................................. 69 ANEXO 9 – EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO ..................................................................................... 70 ANEXO 10 – LISTA DE OCUPANTES ........................................................................................................ 71 ANEXO 11 – FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS .......................................................................................................................................... 72 ANEXO 12 – RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE) ..................................... 73 ANEXO 13 – FLUXO DO PROCESSO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA ...................................... 76 ANEXO 14 – CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE SGSO DO GESTOR ........................... 76 Original – 08/10/2009 Página 4 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL CONTROLE DE REVISÕES Revisão Nº Original Revisão 01 Data 08/10/2009 05/03/2009 Original – 08/10/2009 Data da Inserção Inserida por Revisão Nº Data Data da Inserção Inserida por Página 5 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Página 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Revisão Original Original Original Original Revisão 01 Revisão 01 Original Original Original Original Original Original Original Revisão 01 Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Revisão 01 Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original Original CONTROLE DE PÁGINAS EFETIVAS Página Revisão Página Revisão 46 Original 47 Original 48 Original 49 Original 50 Revisão 01 51 Original 52 Original 53 Original 54 Original 55 Original 56 Original 57 Original 58 Original 59 Original 60 Original 61 Original 62 Original 63 Original 64 Original 65 Original 66 Original 67 Original 68 Original 69 Original 70 Revisão 01 71 Original 72 Original 73 Revisão 01 74 Original 75 Original 76 Original 73 Revisão 01 Original – 08/10/2009 Página Revisão Página 6 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 1 IDENTIFICAÇÃO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO: Nome: Air Training Escola de Aviação Código OACI: SBJD Localização: Aeroporto de Jundiaí Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – Jundiaí, SP – Brasil – CEP: 13211-771 Operador: Airtraining Escola de Aviação Civil Executivo Responsável: José Eduardo de Faria (Diretor Geral) Contatos E-mail: [email protected] Gestor de Seg. Op.: Paolo Rossi Contatos: E-mail: [email protected] Tel: 11-4582-0891 Tel: 11 4411-8171 *NOTA: O Sr. Paolo Rossi, Gestor de Segurança Operacional da Air Training, concluiu com resultados satisfatórios o curso de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional – SGSO realizado em Curitiba/PR no período de 07/12/2009 a 11/12/2009. A Air Training se compromete em enviar o certificado de conclusão do curso de SGSO à GGAP assim que este for emitido. 2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO: Tipo de Operação: Instrução de Piloto Privado Avião Restrições Operacionais: Restrito para instrução IFR Número de Operações (Pouso e decolagens) previstas: 50 missões (50 decolagens e 50 pousos) /mês Média de número de operações nos últimos 5 anos*: 0 Aeronaves: Cirrus SR-22 Avidyne (PR-ELE) Cirrus SR-22 Perspective (*Esta aeronave encontra-se em processo de procura para compra, a chegada desta está condicionada ao processo de certificação da escola.) Instalações: Aeroporto de Jundiaí Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – Jundiaí, SP – Brasil – CEP: 13211-771 * Não há histórico referente às operações da empresa, uma vez que a Air Training está em processo inicial de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Original – 08/10/2009 Página 7 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 3 RESPONSABILIDADES O Diretor Geral da Air Training Escola de Aviação Civil tem total responsabilidade e imputabilidade por suas próprias ações, bem como pelo desempenho de todo o grupo de colaboradores da organização. O Diretor Geral, também considerado como Executivo Responsável neste presente manual, é responsável e imputável, também, por assegurar que os colaboradores tenham acesso aos recursos, treinamentos e conhecimentos necessários para o desempenho adequado de suas atividades. A imputabilidade é uma via de mão-dupla. Cada colaborador é responsável por seus atos, e responderá à Alta Direção e ao Gestor de Segurança Operacional por suas ações referentes ao desempenho da Segurança Operacional em suas funções. Para efeitos legais e correto funcionamento do SGSO da empresa, responde pela segurança operacional da entidade seu Diretor Geral. O Diretor Geral / Executivo Responsável é considerado a autoridade responsável pelo SGSO da empresa tendo como seu pressuposto o Gestor de Segurança Operacional. O Diretor Geral tem autoridade para tomar as decisões relativas à tolerabilidade dos riscos à segurança Operacional. No caso de sua ausência, o gestor de Segurança Operacional terá autoridade para tomar as decisões que forem necessárias. A responsabilidade de manter este manual atualizado em relação às atividades da Air Training Escola de Aviação é do Sr. Paolo Rossi, Gestor de Segurança Operacional da Air Training Escola de Aviação Civil. O Diretor Geral é imputável pelo Gerenciamento da Segurança Operacional e é responsável por: Aprovar o Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional; Aprovar a Política de Segurança Operacional para o âmbito da escola; Aprovar e apoiar o planejamento de implantação do SGSO e suas revisões detendo autoridade final para o cumprimento dos itens descritos; Alocar os recursos humanos e financeiros necessários para a correta e segura condução das operações da entidade; Garantir que serão cumpridos todos os regulamentos aplicáveis e a legislação vigente, bem como os requisitos que se propuser a cumprir de acordo com as normas adotadas consoantes a este manual; Aprovar os indicadores de metas de Segurança Operacional; Garantir o comprometimento dos colaboradores em todos os níveis da empresa com os preceitos de Segurança Operacional. O Gestor de Segurança Operacional é imputável e responsável por: Zelar pela Segurança Operacional no âmbito da Air Training Escola de Aviação Civil; Original – 08/10/2009 Página 8 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Acompanhar e reportar diretamente ao Diretor Geral sobre o desempenho do SGSO; Divulgar o MGSO em âmbito interno e externo (organizações envolvidas nas ações integradas de gerenciamento da Segurança Operacional na mesma localidade); Planejar, organizar, controlar, avaliar e aprimorar a eficácia do Treinamento de Segurança Operacional; Monitorar a implantação das ações de eliminação/mitigação adotadas no processo de Gerenciamento do Risco Operacional; Fornecer ao Diretor Geral, de forma independente, subsídios e fatos concretos para tomadas de decisão relativas à Segurança Operacional; Elaborar e manter atualizado este MGSO; Reportar diretamente ao Diretor Geral qualquer necessidade de aplicação de recursos para a implantação das medidas mitigadoras Fornecer assistência às demais áreas da organização no tocante à Segurança Operacional; Assegurar a promoção da Segurança Operacional em toda a organização; Coordenar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO; Manter a documentação da Segurança Operacional conforme estabelecido neste documento; Desempenhar o papel de interlocutor entre a empresa e a ANAC em assuntos de Segurança Operacional; Realizar auditorias com periodicidade adequada quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos de Segurança Operacional nas atividades da organização; Liderar e coordenar o processo contínuo de identificação de perigos, análise e gerenciamento de risco; Acompanhar e reportar ao Diretor Geral as ações estabelecidas no planejamento formal de implantação do SGSO; Assegurar o estabelecimento, a implantação e a manutenção dos processos necessários ao adequado funcionamento do SGSO; Prover os relatórios obrigatórios previstos nos regulamentos da ANAC a respeito do desempenho da Segurança Operacional. Original – 08/10/2009 Página 9 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 4 POLÍTICA E OBJETIVOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA AIR TRAINING Eu, José Eduardo de Faria, como Diretor Geral e responsável por garantir a segurança operacional da Air Training, declaro meu compromisso perante a ANAC em realizar todas as atividades necessárias para a garantia da Segurança Operacional, incluindo: Garantir o cumprimento dos processos e procedimentos previstos neste MGSO, focando na melhoria contínua da segurança operacional das atividades realizadas pela escola, implantando o SGSO conforme planejamento formal enviado à ANAC e mantendo-o atualizado frente às mudanças no ambiente de nossas operações e da legislação aplicável; Prover todos os recursos financeiros e humanos necessários à adequada implantação, operação e manutenção do SGSO aqui estabelecido; Comunicar à ANAC todo e qualquer Evento de Segurança Operacional (ESO) que possa vir a ocorrer durante nossas atividades, cumprindo com a legislação vigente e visando à identificação dos perigos; Encorajar os colaboradores a relatar questões que afetem ou possam afetar a segurança operacional; Assegurar o cunho da não-punitividade aos autores dos relatos apresentados nos relatórios de prevenção (RELPREV) e demais Relatos da Aviação Civil (RAC), utilizando-os como ferramenta de identificação de perigos preconizando uma cultura justa na Air Training; Buscar a melhora contínua do nível de segurança operacional; Estabelecer e divulgar, a todos os colaboradores internos e externos, padrões organizacionais e comportamentais aceitáveis pela ANAC e condizentes com a realização das atividades da organização preservando a Segurança Operacional; Estabelecer um sistema de gerenciamento dos riscos associados à Segurança Operacional das atividades desenvolvidas, de forma padronizada e contínua, por meio de abordagens reativas, pró-ativas e preditivas de identificação de perigos; Estabelecer indicadores de desempenho da segurança operacional, metas de desempenho da segurança operacional e requisitos compatíveis com a complexidade de nossa operação; Identificar claramente as linhas de imputabilidade e responsabilidades da gerência e demais colaboradores com respeito ao desempenho da Segurança Operacional; Para o âmbito da Air Training, declaro ainda, conhecer as normas brasileiras aplicáveis ao gerenciamento de segurança operacional que se dispõe a contribuir com o Estado brasileiro na promoção da cultura de segurança operacional na aviação civil. A política de Segurança Operacional nesta organização é baseada na imparcialidade nas tomadas de decisão, priorizando sempre a Segurança Operacional, inclusive frente aos objetivos financeiros quando conflitantes, e na busca constante por condições, latentes ou não, que possam prejudicar a Segurança Operacional, objetivando a redução do risco operacional ao nível mais baixo que possa ser alcançado e a melhoria contínua do desempenho da organização no que tange à Segurança Original – 08/10/2009 Página 10 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Operacional. Para tanto, a empresa alocará os recursos humanos e financeiros que se façam necessários, estimulando a participação de todos os colaboradores para a disseminação de uma cultura corporativa justa e baseada na priorização da Segurança Operacional, valorizando os relatos voluntários como ferramenta confidencial e não-punitiva de identificação de situações de perigo, e repudiando e coibindo práticas que violem as normas internas de Segurança Operacional e/ou a legislação aplicável. O Gestor de Segurança Operacional é o responsável pelo levantamento de todos os recursos financeiros e humanos necessários para a implantação do MGSO na empresa, revisando a cada 6 meses tais necessidades e encaminhando-as ao Diretor Geral para provimento dos recursos correspondentes visando o adequado cumprimento do MGSO. O Gerenciamento da Segurança Operacional nesta organização seguirá as seguintes Diretrizes: Assumir a responsabilidade pela segurança operacional de serviços ou produtos, contratados ou adquiridos, de outras organizações, Estabelecer e cumprir requisitos para supervisão dos serviços prestados por terceiros visando a garantia da Segurança Operacional das operações; Integrar a Segurança Operacional de forma sistemática a todas as atividades desenvolvidas nesta organização; Alocar de forma equilibrada os recursos (humanos e financeiros) entre as ações para consecução dos objetivos de Produção e de Proteção (Gestão da Segurança Operacional); Estabelecer mecanismos para acompanhamento sistemático da implantação do SGSO; Promover o uso do RELPREV e Relato de Aviação Civil (RAC) como ferramenta de identificação de perigos e garantir a confidencialidade e o caráter de não-punitividade aos autores; Promoção de um efetivo fluxo de comunicação relacionado à Segurança Operacional, incluindo a coleta de dados e informações, a divulgação de recomendações de Segurança Operacional e do conteúdo deste Manual para todos os colaboradores da organização. Esta organização compreende que o conceito de Evento de Segurança Operacional não se limita às ocorrências (acidentes, incidentes e ocorrências de solo), mas abrange qualquer evento que tenha potencial de causar dano ou lesão ou ameace a viabilidade da operação (ex. avistamento de aves, relatos de pista em condições inadequadas, conflito de tráfego aéreo, etc.). A motivação da Air Training em informar estes eventos à ANAC reflete seu compromisso de cumprir os requisitos regulamentares e contribuir de forma reativa e proativa para a melhoria contínua da Segurança Operacional do Estado Brasileiro. A organização reforça seu compromisso de envidar todos os esforços para a garantia da Segurança Operacional de nossas atividades, priorizando a alocação dos recursos disponíveis para essa Original – 08/10/2009 Página 11 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL finalidade e garantir que todos os nossos colaboradores cumpram o disposto neste Manual, bem como na legislação aplicável. Este manual será mantido atualizado, com revisões emitidas sempre que necessário para refletir mudanças no ambiente de nossas operações e na legislação e disseminadas a todos os colaboradores e usuários de nossos serviços a cada revisão emitida, uma vez aprovadas pela ANAC. A política e os objetivos de Segurança Operacional serão revisados, ao menos, uma vez por ano. A organização fornecerá à Agencia Nacional de Aviação Civil dados e informações relacionados ao desempenho de nossas atividades, colaborando para o incremento do nível de Segurança Operacional brasileiro. Jundiaí, 08 de Outubro de 2009 José Eduardo de Faria Diretor Geral Original – 08/10/2009 Página 12 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5 PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS (PRE) O plano de resposta a emergências é uma ferramenta de grande importância no gerenciamento da segurança nas operações da escola e tem por finalidade estabelecer os rumos que serão seguidos pela Air Training na ocasião de uma emergência, garantindo a transposição mais tranqüila possível das situações descritas neste plano, delegando tarefas entre os colaboradores e envolvidos no plano com o objetivo de amenizar os impactos inevitáveis relacionados a uma emergência. É objetivo contínuo da escola manter um nível elevado de sinergia entre os colaboradores e a alta gerência de maneira a que ambos os pilares da escola ajam de forma sincronizada nas emergências que porventura venham a ocorrer. Em casos de emergências que envolvam outras entidades e a Air Training, a direção da escola manterá sempre a postura de favorecimento ao apoio e coordenação com a entidade envolvida, trabalhando sempre de acordo com o preconizado neste P.R.E e os P.R.Es ou PAF da(s) outra(s) entidade(s). É sabido que um acidente/ incidente ou uma situação de emergência acarreta uma série de acontecimentos e danos a todos os envolvidos, direta ou indiretamente. Além disso, uma emergência pode ser destacada como um evento com grande potencial de danos também à operação de uma empresa ou aeroporto. Com isto em mente, a Air Training formatou este Plano de Resposta a Emergência, seguindo as orientações e requisitos da legislação vigente. O descrito neste plano deverá ser seguido e conhecido por todos os colaboradores da Air Training, e suas instruções devem ser usadas para agir rápida e corretamente quando da ocorrência de uma situação anormal que envolva Acidente/Incidente ou Emergência com aeronave da escola, bem como quando da ocorrência de atraso excessivo na chegada de uma aeronave da escola à base ou ao destino previsto. Estas instruções deverão estar afixadas em um local de fácil acesso próximo a um telefone, transmissor de rádio, ou outro meio de comunicação que vá ser usado no caso de se reportar uma emergência. Os números dos telefones apresentados neste PRE devem estar preenchidos antes de serem afixados e ser atualizados de maneira constante, registrando-se sempre a data da última atualização realizada. Original – 08/10/2009 Página 13 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5.1. BASE – JUNDIAÍ A Air Training tem como base de suas operações o aeroporto de Jundiaí (Aeroporto Estadual Cmte. Rolim Adolfo Amaro) código SBJD, situado à Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – Jundiaí/SP – Brasil – CEP: 13211-771 – Tel: (11) 4582-0891. 5.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA A equipe de resposta de emergência deverá estar preparada para agir na ocorrência de qualquer situação anormal envolvendo aeronaves da escola. EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA Nome Função* Base Telefone 1 José Eduardo de Faria (Diretor Geral) Líder Jundiaí (11) 4582-0891 Paolo Rossi (GSO) Integrante Jundiaí (11) 4411-8171 * Função atribuída na Equipe de Resposta a Emergência Telefone 2 (11) 8083-8714 (11) 9777-9363 5.3. ATRIBUIÇÕES DO LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS. O líder desempenha na Equipe de Resposta a Emergências, o papel gerencial, ou seja, é de responsabilidade dele a alocação dos recursos necessários na ocorrência de um acidente ou incidente. O papel de líder da equipe é de atribuição do Diretor Geral da empresa. Caso o Diretor Geral não esteja disponível por qualquer motivo, o GSO automaticamente assumirá o papel de líder, sendo responsável direto por suas atribuições: Entrar em contato com a autoridade de investigação do local onde o acidente/incidente ou desaparecimento tenha ocorrido; Entrar em contato com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento; Entrar em contato com os órgãos governamentais a respeito da ocorrência; Entrar em contato com o órgão de controle de tráfego aéreo; Entrar em contato com serviços locais de atendimento a emergências; Prover auxílio financeiro e humano por meio da Air Training sempre que necessário para o correto andamento dos processos de busca, identificação, transporte de vitimas entre outras necessidades diretamente ligadas ao fato ocorrido; Se apresentar no local do acidente até 24 horas após o ocorrido ou quando solicitado por alguma autoridade; Receber da escola todo material e ferramentas necessários desde que solicitado via pedido (relatório) formal; Solicitar à Polícia a devida segurança dos destroços da aeronave em casos de acidente/ incidente como a preservação das evidências se ocorrido em local público, ou para propriedades particulares acertar com o dono da propriedade os requisitos e garantias para seguro dos destroços (como descrito na lei 7.565 Código Brasileiro de Aeronáutica); Original – 08/10/2009 Página 14 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Garantir o encaminhamento de todos os enfermos para o hospital mais próximo da queda, ou o mais adequado; Prover por meio da Airtraining o auxílio médico e psicológico que for necessário ou previsto por lei aos parentes das vitimas; Assegurar por meio da Airtraining o serviço fúnebre, e transporte dos restos mortais dos acidentados fatais se necessário; Entregar os bens pessoais das vitimas somente após a liberação da autoridade; Ajudar financeiramente às vitimas e seus familiares conforme previsto pela legislação em vigor; Auxiliar na alimentação e elaboração do RIRE; Desempenhar o papel de Porta-voz da empresa perante a imprensa, ante isso, apenas o mínimo previsto por lei será divulgado, como: - Quantidade de ocupantes; - Modelo de aeronave; e - Local do acidente; Não declarar nenhuma informação que tenha sido passada pela autoridade aeronáutica. O líder apenas se pronunciará a imprensa após se certificar que os familiares da vítima já foram avisados por meio de pessoa capacitada. Entrar em contato com o assessor jurídico, contábil e do seguro da AIR TRAINING. Fica a cargo do Líder da equipe a representação legal perante toda a investigação formal. 5.4. ATRIBUIÇÕES DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS. O integrante da Equipe de Resposta a Emergência desempenha o papel logístico e técnico da equipe, ou seja, é de responsabilidade dele o gerenciamento dos recursos necessários na ocorrência de um acidente ou incidente, para alimentar de informações necessárias o líder da equipe, sendo suas atribuições: Tentar contato com a aeronave envolvida; Acionar a Equipe de Resposta de Emergência; Garantir a chegada de auxílio necessário aos envolvidos com a ocorrência; Acionar os demais colaboradores da escola quando aplicável; Contatar diretamente o Diretor Geral da escola; Reportar diretamente ao Líder da equipe qualquer medida com maior grau de complexidade; Reportar-se diretamente e seguir as orientações do Líder da equipe; Solicitar auxílio psicológico aos envolvidos e no caso de necessidade de aviso aos familiares, certificar-se que o psicólogo o fará; Comparecer ao local do acidente quando necessário para acompanhar o resgate dos destroços; Estar disponível às autoridades aeronáuticas quanto ao processo de investigação do ocorrido; Fazer todas as notificações necessárias no âmbito aeronáutico, tais como ANAC, SAR, entre outros; Arquitetar juntamente com o líder da equipe, como funcionará o CGC (Centro de Gerenciamento de Crise); Elaborar o RIRE da ocorrência e enviar para a GGAP. Fica proibida a retirada dos destroços, a menos que seja para salvar vidas. A Air Trainig fica Original – 08/10/2009 Página 15 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL responsável pela retirada dos destroços, após a autorização do SIPAER. Conforme indicado na tabela e itens acima, o Gestor de Segurança Operacional da Air Training desempenhará a função de integrante do plano sendo diretamente subordinado ao líder. Entretanto, ele possui as mesmas atribuições que o líder nas seguintes condições: - Quando solicitado pelo Líder; - Na ausência do Líder conforme descrito acima. 5.5. RELAÇÃO DE TELEFONES ÚTEIS: GSO da Air Training PAOLO ROSSI Órgãos Públicos e Aeronáuticos SERIPA IV (11) 9777-9363 (11) 2172-5308 POLÍCIA: 190 CORPO DE BOMBEIROS SAMU CONTROLE SP: 193 192 (11) 2112-3421 (11) 5090-9022 e (11) 5531-7602 (11) 2445-2629 (19) 3725-5050 SALA AIS SBSP: SALA AIS SBGR: SALA AIS SBKP: Autoridades Aeronáuticas CENIPA ANAC – UR SP DAESP SALVAERO: Hospitais HOSPITAL DOS INIGRANTES DR. GYORGY M LASZLO (Jundiaí): CENTRO MÉDICO HOSPITALAR PITANGUEIRAS LTDA (Jundiaí): HOSPITAL E MATERNIDADE ALBERT SABIN (Campinas): HOSPITAL DO CORAÇÃO HCOR (São Paulo): HOSPITAL SIRIO LIBANES (São Paulo): HOSPITAL STA ELISA (Jundiaí): HOSPITAL SÃO LUIZ (São Paulo): Outros PSICÓLOGO- EHTOS CLÍNICA PSICOLÓGICA ALL RENT A CAR AVIS RENT A CAR REPRESENTANTES RELIGIOSOS AGENCIA FUNERÁRIA Empresas de Transporte ATLAS TRANSPORTES GRANERO TRANSPORTES Original – 08/10/2009 (61) 3364-8802 (11) 5033-5310 (11) 4581-5522 (81) 3462-4927 (11) 4587-1699 (11) 4587-3258 (19) 3737-0251 (11) 3053-6611 (11) 3155-0200 (11) 4583-4444 (11) 3040-1500 (11) 4522-0514 (11) 4526-3290 (11) 4522-2192 (11) 4586-0248 (11) 4526-7564 (11) 3795-3100 (11) 3760-9000 Página 16 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5.6. PROCESSO DE ATIVAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS A operação da Air Taining é norteada pela segurança operacional e padronização adequada seguindo os preceitos básicos da segurança de vôo aplicados à aviação e recomendadas pelo fabricante da aeronave. Entretanto, a ocorrência de um acidente ou incidente não depende unicamente da operação padronizada de um operador, sendo suscetível a falhas e desvios motivados pelo entorno além de outros operadores que se desviam das regras básicas operacionais. As informações devem ser passadas para os investigadores oficiais e outras autoridades, quando requisitado. Nos casos em que haja suspeita de acidente ou incidente envolvendo aeronave da empresa, os seguintes passos devem ser tomados respeitando o fluxo correto de resposta à emergência. 1. A coordenação de ensino da escola ou o GSO monitora as operações das aeronaves da escola. Caso a aeronave não retorne à base, ou não chegue ao local previsto (ou alternativa) dentro de um prazo de 01 (uma) hora, o próximo passo deve ser tomado; 2. O GSO ou coordenador de ensino deve tentar entrar em contato com a aeronave pelos meios disponíveis, tais como Celular, Radio freqüência, etc.. Caso o contato não tenha sucesso, o GSO ou o Diretor Geral irá contatar o órgão ATC do local onde a aeronave se encontra ou local onde se estima que a aeronave se encontre. Após contatar o órgão ATC, se a escola obtiver noticia da aeronave ou de sua situação, desde que esta seja favorável, o alerta deve ser desativado. 3. Caso a escola e o órgão ATC não tenham obtido sucesso no contato com a aeronave, neste momento a escola por meio de seu GSO e Diretor Geral entrará em estado de ALERTA, acionando assim e efetivamente compondo a Equipe de Resposta a Emergência e iniciando o processo de gerenciamento de crise com o preenchimento do RIRE como segue anexo a este manual. A liderança da Equipe de Resposta a Emergência poderá acionar outros colaboradores da escola para compor a equipe de resposta a emergência. Durante o período inicial seguido a uma emergência, a Air Training disponibilizará pessoal capacitado 24 horas por dia e 7 dias por semana. Será montado em uma sala pertencente à escola e que possua telefone/Fax o Centro de Gerenciamento de Crise, que será a base central para adoção das medidas necessárias perante a situação. A Equipe de Resposta a Emergência irá seguir o fluxograma como descrito anexo a este manual. A partir deste momento, um representante da escola devidamente treinado ou um psicólogo designado pelo Diretor Geral da escola entrará em contato com os familiares dos envolvidos na ocorrência avisando da situação. O psicólogo será responsável pelo atendimento e recepção dos familiares, caso compareçam ao Centro de Gerenciamento de Crise. Original – 08/10/2009 Página 17 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Em casos onde a escola receba grande número de requisições de posicionamento ou retratação quanto à(s) ocorrências ou emergências envolvendo aeronave da frota, tais requisições serão divididas da seguinte forma: 1- Requisição Familiar ou Autoridade Aeronáutica; 2- Requisição de terceiros. Requisição Familiar ou Autoridade Aeronáutica Caso aeronave pertencente à frota da escola se envolva em algum acidente ou incidente, os familiares diretos ou amigos* receberão diretamente de membro da equipe de resposta a emergência ou psicólogo devidamente autorizado pela escola as informações necessárias de acordo com o volume de informações recebidas pelos membros da equipe. Estas informações devem gerar uma lista preenchida por um membro da equipe e entregue às Autoridades Aeronáuticas ligadas diretamente com segurança operacional quando solicitado. Esta lista, apresentada anexa a este manual, deverá ser entregue apenas após o contato com os parentes e familiares dos envolvidos com a emergência. * Nota: Caso a pessoa envolvida comprovadamente não possua parentes diretos, a escola informará e se reportará a esta pessoa ligada a vitima para prestar informações; Requisição de Terceiros Aos terceiros que solicitarem retratação sobre acidente ou incidente a qualquer membro da escola pertencente à Equipe de Resposta a Emergência, estes ficarão por última posição no grau de importância de retratação. Desde que praticável e autorizado pelo Diretor Geral da escola, a lista com informações dos ocupantes, aeronave envolvida e local, apenas será divulgada após os familiares terem sido informados e a lista atualizada ter sido entregue à Autoridade Aeronáutica. Todas as informações relativas à aeronave pertencente à frota ou ocupantes envolvidos em emergências, devem sofrer um processo de repasse em seu conteúdo, sendo de total arbítrio da escola a liberação de qualquer destas à mídia ou terceiros. Todas estas informações são legalmente seguras e protegidas ao acesso de terceiros, até a liberação total ou parcial com concessão direta e total da alta gerência da escola, dos envolvidos (quando aplicável), e parentes e familiares. Original – 08/10/2009 Página 18 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 5.7. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM CASO DE INCIDENTE/ACIDENTE AÉREO Após a constatação de um acidente/incidente aeronáutico com aeronave pertencente à Air Training, a escola adotará alguns procedimentos para um melhor suporte e atendimento das vítimas e familiares. Após confirmação do acidente/incidente, a Equipe de Resposta a Emergência, assim como os demais funcionários indicados, irão compor o Centro de Gerenciamento de Crise que deverá ser acionado. O líder da Equipe deverá comparecer ao local do acidente/emergência conforme descrito neste plano, no qual dará o inicio às ações necessárias descritas abaixo. Ação Inicial no local do Acidente: Assim que chegar ao local do acidente, o líder da Equipe de Resposta a Emergência deve contatar os líderes das equipes de busca e salvamento, quando aplicável, e contatar imediatamente o GSO da Air Training relatando todas as informações colhidas na ação inicial. Conforme descrito em suas atribuições, o líder fará as comunicações necessárias preservando os interesses dos envolvidos e da escola. O Líder da Equipe de Resposta a Emergência terá disponível toda ferramenta necessária para o devido cumprimento de suas missões no local e fora do cenário aqui descrito. O Centro de Gerenciamento de Crise será instalado em uma sala da Airtraining, preferencialmente uma sala de briefing dotada ao menos de telefone/fax e internet. Neste local os membros da Equipe de Resposta a Emergência adotarão as medidas necessárias para a resolução mais assertiva possível da situação. Essas medidas serão a chave do sucesso na resolução da emergência apresentada. O Plano de Resposta a Emergência será realizado em 3 (três) fases de acordo com o descrito no fluxograma anexo. As três fases são: Alerta, Incerteza, Emergência. Todas as atividades que forem feitas em prol da emergência serão devidamente registradas com data e horário correspondentes. No caso de eventos que durem mais de 24 horas, o centro de assistência familiar pode ser deslocado da Air Training para hotéis próximos onde existam acomodações para situações de emergência e que acomodem as equipes de atendimento, as famílias das vítimas do acidente, além de outras pessoas ou organizações envolvidas nas operações de emergência. A Air Training Original – 08/10/2009 Página 19 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL também providenciará segurança, assistência médica, psicológica e religiosa aos familiares das vítimas e sobreviventes enquanto permanecerem no Centro de Gerenciamento de Crise. Para um melhor atendimento e suporte aos familiares, a Air Training disponibilizará o deslocamento de ida e volta dos familiares, conforme necessário, até a cidade ou local mais próximo do acidente/incidente. Caso solicitado pelos familiares, se possível, a Air Training organizará uma visita local do acidente mediante a coordenação com a autoridade local, preservando a segurança dos interessados. O GSO acompanhará juntamente com o psicólogo a visita ao local do acidente. A Air Training encaminhará os sobreviventes das emergências ou acidentes ao hospital mais próximo, caso isto ainda não tenha sido feito. Caso estes sobreviventes estejam em condições de alta médica, poderão mediante acompanhamento psicológico auxiliar da melhor e mais cômoda maneira possível as buscas e/ou investigações do acidente ou emergência. Todos os manuais da Air Training estarão disponíveis para referência, assim como toda assistência necessária, para o Órgão de Investigação. A Air Training dará assistência às famílias nos trâmites legais diretamente envolvidos com a ocorrência assim como também será responsável pelo contato com os agentes diplomáticos e consulares caso haja vítima estrangeira. Nenhuma informação será divulgada à imprensa até que os familiares das vitimas envolvidas tenham sido devidamente avisados. Porém, as informações serão divulgadas em intervalos regulares para a imprensa. O GSO elaborará juntamente com o RIRE uma lista de ocupantes a bordo da aeronave da escola, conforme modelo anexo a este manual, que será entregue a ANAC após todos os familiares dos envolvidos com a ocorrência terem sido avisados do ocorrido. Sempre que houver alguma ocorrência com aeronave da escola, deverá ser enviado à GGAP um relatório sobre o funcionamento do Plano. A Air Training será responsável pelo recebimento, identificação e devolução ao responsável dos pertences pessoais recuperados. A Air Training disponibilizará as informações atualizadas sobre o acidente aeronáutico às Original – 08/10/2009 Página 20 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL vítimas e aos seus familiares nos centros ativados. Provisionará também informações referentes às ações assistenciais às vítimas e seus familiares. A escola realizará todo o acompanhamento do processo de identificação e auxílio no desembaraço legal dos corpos junto aos órgãos competentes e fornecerá o traslado dos corpos para sepultamento em cidade de origem, ou conforme solicitado pelo familiar. As assistências previstas nesse PRE se encerram somente após todas as efetivações dos trâmites de atendimento das vítimas, fatais ou não, do apoio aos seus familiares e da realização dos serviços fúnebres. Ao final de todas as etapas do PRE, a escola fará uma análise completa dos procedimentos e de todo o processo procurando registrar todas as conclusões para aprimorar o Plano de Resposta a Emergência e os seus respectivos checklists e relatórios. A escola deverá reunir após ocorrência e/ou treinamento, a análise mencionada acima com a finalidade de atualizar o plano e suas atribuições e corrigir as dificuldades encontradas durante a condução do plano. 5.8. TREINAMENTOS SIMULADOS Com a finalidade de manter todos os envolvidos com níveis aceitáveis de conhecimento das medidas a ser tomadas em caso de emergência, a Air Training deverá efetuar em toda a organização treinamentos simulados, ativando o centro de gerenciamento de crise, equipe de resposta a emergência, preenchimento de RIRE, procedimentos para resgate e acompanhamento de vitimas, notas a imprensa, entre outras abordagens descritas nesse plano. O pessoal será treinado para a situação de estresse, incluindo as altas cargas de trabalho. Todos serão acompanhados e receberão atendimento de um psicólogo durante e após a emergência. O GSO deverá durante este treinamento avaliar o andamento do programa descrito neste, e marcar os pontos deficientes para intensificar o treinamento correto e a tomada de medidas para manter a equipe em refinamento continuo. Os treinamentos serão efetuados a cada 24 meses conforme descrito nas regulamentações vigentes, sendo agendado pelo GSO e endossado pelo Diretor Geral da escola. 5.9. RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA Este relatório tem como objetivo descrever a emergência ocorrida com aeronave pertencente à escola, assim como o funcionamento do PROGRAMA DE RESPOSTA A EMERGENCIA da Air Training. Este relatório será preenchido pelo GSO da Air Training e revisado pelo Diretor Geral da escola, ficando disponível a quem possa interessar. O modelo do Relatório Inicial de Resposta a Emergência se encontra anexo a este manual. Original – 08/10/2009 Página 21 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 6 DOCUMENTAÇÃO DO SGSO DA AIR TRAINING E DIVULGAÇÃO DO MGSO A Air Training se compromete a manter arquivados os documentos considerados fundamentais ou relevantes para a garantia da segurança de sua operação, bem como as informações relacionadas aos requisitos regulatórios brasileiros e às melhores práticas da indústria. O Gerente de Segurança Operacional se responsabiliza pela manutenção do sistema de documentos relacionados com o SGSO do Air Training. As informações serão guardadas em papel e/ou em arquivos digitais, utilizando-se de um sistema estruturado que permite comprovar sua legitimidade, datas originais, bem como sua rastreabilidade. Air Training, através de sua alta administração, se comprometerá a divulgar e fazer que seus colaboradores sigam o descrito neste manual aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil promovendo a segurança operacional da empresa através dos seminários e dos eventos promocionais estabelecidos neste MGSO. O MGSO foi concebido de forma a facilitar as revisões seguindo o preconizado na Resolução Nº106, de 30 de Junho de 2009. As páginas são numeradas seqüencialmente no rodapé de cada página. Este manual possui uma LPE – Lista de Páginas Efetivas, na qual são listadas todas as páginas que o compõe, com suas respectivas datas de revisão. A LPE será reeditada a cada nova edição ou revisão deste manual. O Gerente de Segurança Operacional é o responsável pelo desenvolvimento das atualizações e revisões deste manual. Qualquer alteração a ser realizada deverá ser submetida à aprovação da ANAC. A aceitação das emendas do MGSO será registrada na lista de páginas efetivas e na página de registro de revisões. Cada página revisada apresentará um traço vertical na margem esquerda ao nível da alteração, para indicar a parte revisada. O traço na margem esquerda se aplicará à revisão atual e será eliminado na revisão seguinte. Não será aceita qualquer rasura, correção ou revisão feita à mão. O manual original ficará em poder da ANAC e a Air Training manterá cópias atualizadas do MGSO na sede da empresa, disponibilizando-o para os funcionários da empresa. Este manual será distribuído em formato eletrônico para os seguintes colaboradores e autoridades: Original – 08/10/2009 Página 22 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANAC (GGAP) Diretor Geral Gerente de Segurança Operacional Coordenador de Ensino Instrutores Cada detentor do MGSO será responsável pela sua continua atualização. 7 RELATORIOS PERIÓDICOS A Air Training se comprometerá em enviar relatórios periodicamente notificando sobre o progresso das atividades previstas em seu cronograma e a situação da segurança operacional da organização, visando permitir o acompanhamento e supervisão do SGSO da empresa por parte da ANAC. Serão enviados relatórios bimestralmente, relacionando os acidentes, incidentes e ocorrências anormais no último período, contendo data, hora, local, aeronave (se for o caso) e a descrição do fato, bem como as ações mitigadoras adotadas, os cronogramas e os responsáveis por sua implantação. Os relatórios serão enviados à GGAP até o quinto dia útil do mês subseqüente ao mês em questão. Semestralmente, a Air Training enviará à GGAP através de formulários padronizados, dados relativos à sua segurança operacional e ao cumprimento das atividades planejadas. Os relatórios semestrais devem abranger os semestres de janeiro a junho e julho a dezembro e serão encaminhados até o dia 15 do mês subseqüente ao semestre documentado. Original – 08/10/2009 Página 23 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8 GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING O gerenciamento de risco à segurança operacional é uma atividade inicial, constituída de um processo formal utilizado para identificar os perigos associados com a operação da Air Training, analisar e avaliar os riscos decorrentes e implantar medidas de controle, quando julgado necessário, visando mitigar a probabilidade ou a severidade dos acidentes e incidentes, caso ocorram. O processo de gerenciamento de risco da Air Training trabalha com métodos reativos, mas vem buscando estabelecer processos que se utilizem de métodos preventivos e até preditivos. Os resultados desse processo devem ser utilizados para garantir a melhor alocação de nossos recursos. 8.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS Para identificação dos perigos inerentes às operações, a Air Training utilizará Relatórios de Prevenção - RELPREV e os Relatos de Aviação Civil (RAC) apresentados anexo a este manual, como ferramenta de prevenção em busca de obter relatos referentes a eventos de segurança operacional ou de condições de perigo de forma a avaliar qual a probabilidade de ocorrência, tempo de exposição analisando o nível de risco para o desempenho das atividades operacionais da empresa de forma a auxiliar o Gestor de Segurança Operacional a adotar ações mitigadoras por meio de medidas corretivas adequadas. Toda informação apresentada no RELPREV e no RAC será utilizada de forma sigilosa e não punitiva com o intuito de incentivar o reporte voluntário na busca da segurança operacional da Air Training. Para realizar a coleta dos relatórios, a Air Training instalará caixas de distribuição e coleta de Relatório de Prevenção e RAC pelas instalações da Escola. Os relatórios serão analisados pelo Gestor de Segurança Operacional e submetidos à apreciação do Diretor Geral da Air Training. Qualquer pessoa, colaborador ou não, poderá preencher um relatório e depositá-lo em uma das caixas de coleta existentes na empresa ou entregá-lo diretamente ao Gestor de Segurança Operacional. A coleta dos relatórios será de responsabilidade do Gestor de Segurança Operacional que os coletará sempre que possível num período não superior a 7 dias. Os relatórios serão analisados e revisados com o objetivo de mitigar a condição de risco existente. Serão adotadas medidas de divulgação e conscientização, reavaliação de processos, políticas e Original – 08/10/2009 Página 24 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL procedimentos, dentre outras, conforme o GSO julgue mais adequado para cada situação. Quando houver identificação ou assinatura no relatório, será enviada uma resposta formal ao emitente notificando-o sobre o encaminhamento dado ao relatório e a medida corretiva adotada. As ocorrências que indiquem desempenho deficiente da segurança operacional como dificuldades de serviço, ocorrências anormais, ocorrências de solo, incidentes e acidentes aeronáuticos, consideradas como Eventos de Segurança Operacional – ESO (Art. 30 e 67 do PSOE-ANAC) serão reportadas à ANAC/GGAP através do endereço eletrônico ou, na indisponibilidade deste, por outro meio disponível. Os acidentes e incidentes serão reportados imediatamente e as demais ocorrências serão reportadas em prazo não superior a sete dias. Quando houver o acionamento do Plano de Resposta a Emergência será enviado um Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE) à ANAC/GGAP conforme modelo apresentado anexo a este manual. Os relatórios serão armazenados em arquivo no formato de papel por um período não inferior a 5 anos. 8.2 VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL As Vistorias de Segurança Operacional serão realizadas na Air Training de maneira informal, através de conversas com funcionários, com o intuito de identificar perigos e tendências de segurança operacional e avaliar o cumprimento de requisitos, planos e procedimentos da organização. As vistorias serão realizadas duas vezes ao ano em cada setor da escola e os Relatórios de Vistorias de Segurança Operacional gerados serão arquivados por um tempo não inferior a 5 anos, estando disponíveis à ANAC sempre que requisitado. Quando necessário, o GSO deverá rever os relatórios já respondidos para realizar um monitoramento das ações mitigadoras e verificar se essas foram satisfatórias ou não. As ações corretivas propostas no relatório da vistoria, deverão ter a sua execução aprovada pelo Diretor Geral. A vistoria de segurança operacional será realizada, sempre que possível, até o último mês de cada semestre e terá como objetivo vistoriar todos os setores da empresa conforme apresentado no cronograma abaixo: Original – 08/10/2009 Página 25 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Cronograma de Vistoria de Segurança Operacional Vistoria Setor a ser vistoriado Data da Vistoria Responsável Instrução de voo 1º Vistoria Secretaria Junho / 2010 GSO Coordenação de Ensino Instrução de voo 2º Vistoria Secretaria Dezembro / 2010 GSO Coordenação de Ensino As fontes a serem utilizadas para identificar os perigos serão entrevistas e investigações internas, entre outros. Serão realizadas mais que 2 vistorias ao ano sempre que houver alguma ocorrência anormal ou situação que requeira uma vistoria para averiguar melhor os perigos que poderão afetar a segurança operacional da empresa. 8.3 PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O GERENCIAMENTO DO RISCO Todos os programas apresentados neste manual serão desenvolvidos para os colaboradores da Air Training. Os programas de segurança operacional da Air Training serão sempre incorporados nos treinamentos iniciais da empresa. A realização dos treinamentos correspondentes a estes programas deverá ser registrada informando-se a data de realização do treinamento, o instrutor responsável pela aplicação do treinamento e a lista de todos os participantes. Original – 08/10/2009 Página 26 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.1. TREINAMENTO EM CRM OBJETIVO O Programa de Treinamento em Gerenciamento de Recursos de Equipes (Corporate Resource Management – CRM) estabelece as diretrizes gerais, conforme a filosofia da Air Training, a serem seguidas na aplicação do treinamento em CRM continuamente, tendo como objetivo principal criar oportunidades para que o grupo desenvolva conceitos de trabalho em equipe, liderança de acordo com sua real função de forma a obter um desempenho eficiente e eficaz das equipes. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA EM CRM O Programa de CRM visa identificar as possíveis falhas na estrutura da operação da Air Training, nos âmbitos operacionais, táticos e estratégicos de forma a tomar uma série de atitudes diante de cenários por vezes críticos, a fim de potencializar e maximizar a segurança na operação de uma escola de aviação. O Programa de CRM é um sistema de instrução que inclui: currículos, instalações, instrutores, facilitadores e materiais didáticos. COORDENAÇÃO Para averiguar a credibilidade e continua aplicação do CRM, haverá um responsável por elaborar, implementar, e coordenar o treinamento em CRM. Esta responsabilidade é atribuída ao Sr. José Eduardo de Faria, Diretor Geral da Air Training. FACILITADORES Facilitadores são as pessoas devidamente capacitadas e autorizadas pela ANAC, para ministrar os treinamentos de CRM. A Air Training contratará facilitadores devidamente capacitados com credenciamento na ANAC para aplicação do curso de treinamento CRM de acordo com a cultura e clima organizacional. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES Para o Treinamento de CRM a Air Training contará com salas de aula de suas instalações. No caso de não haver disponibilidade de sala de aula, a Air Training alugará um espaço adequado para o período de realização dos cursos. MATERIAL DE APOIO Para apoiar as aulas durante o treinamento de CRM, da Air Training conta com: Original – 08/10/2009 Página 27 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 01 quadro branco; 01 datashow ou televisão, para apresentação dos vídeos; e Apostilas para acompanhamento do conteúdo do curso. COMPROVANTE DE TREINAMENTO No término de cada fase do treinamento, a empresa emite um comprovante para cada participante independente do cargo ocupado na empresa, constando: Nome; Data do treinamento; Fase do Treinamento; Nome e assinatura do(s) facilitador(es); e Nome do Diretor Geral. TREINAMENTO O treinamento em CRM é dividido em 3 fases: Treinamento dos Conceitos Iniciais e Práticas em CRM; Treinamento periódico em CRM (Até 3 meses após a 1º fase); Reciclagem em CRM (24 meses após a 1º fase). 1a FASE A primeira fase do treinamento em CRM da Air Training consiste em aplicar os conceitos iniciais e práticas em CRM através de aulas expositivas com auxílio de vídeos com conteúdo inerente a segurança de vôo, dinâmicas em grupo desenvolvidas no decorrer do curso pelo facilitador apresentando o perfil de atuação do tripulante e colaborador, nas mais variadas etapas do processo. Essa fase será ministrada a seus colaboradores com carga horária de 16 (dezesseis) horas, divididas em 2 (dois) dias, com apresentações explicativas e dinâmicas em grupo. Introdução Conceitos Gerenciamento de recursos de equipe; e Composição do curso. Cultura da empresa Definições; O comportamento do ser humano; e Como você definiria a cultura da sua empresa? Gerenciamento da Ameaça e do Erro Erro x Violação x Ameaça; Por que o ser humano viola; Ameaças; Como gerenciar a ameaça e o erro; Localizar e evitar o erro; e Original – 08/10/2009 Página 28 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Corrigir o erro. Comunicação Uma boa comunicação deve ser; Onde existe maior probabilidade de comunicação deficiente (ameaças); e Como recuperar uma boa comunicação. Dinâmica em Grupo I Carga de Trabalho Onde ocorre uma carga de trabalho alta; e Como diminuir a carga de trabalho (Gerenciar a ameaça). Fadiga e Estresse Fadiga; e Estresse. Alerta Situacional Onde ocorre o alerta situacional; e Como restaurar o alerta situacional. Complacência Exemplos de complacência; Como lidar com a complacência. Processo Decisório Porque decidimos erradamente; Modelo de processo decisório; e Diferenças nas decisões tomadas pelo indivíduo e pelos tripulantes. Dinâmica em Grupo II Trabalho em Equipe Liderança; Liderados; e Assertividade. Briefing Debriefing Formas de fornecer feedback a uma decisão do líder. Resolução de Conflitos Dinâmica em Grupo III Original – 08/10/2009 Página 29 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Conscientização A conscientização é essencialmente a fase mais importante do treinamento de CRM. Consiste no foco, e está voltada para as relações interpessoais entre os envolvidos com a atividade aérea, tornando os colaboradores mais conscientes quanto à convivência no ambiente organizacional. Cabe ao colaborador assimilar o conteúdo apresentado e aplicar no cotidiano da empresa, bem como em suas operações. 2a FASE A segunda fase do treinamento de CRM consiste em um treinamento periódico das equipes aplicando os conceitos iniciais e práticas em CRM através de aulas expositivas com auxílio de vídeos com conteúdo inerente a segurança de vôo, dinâmicas em grupo desenvolvidas no decorrer do curso pelo facilitador visando reforçar o treinamento de CRM. Esta fase deve ser realizada no máximo até 3 (três) meses após a realização do treinamento inicial. Seguem abaixo os tópicos abordados na segunda fase do treinamento de CRM: Gerenciamento do erro; Tomada de decisão; Relacionamento interpessoal; Dinâmica em Grupo; Automação; Fadiga; Comunicação; e Dinâmica em Grupo. Essa fase será ministrada aos seus colaboradores com carga horária de 08 (oito) horas, com apresentações explicativas e dinâmicas em grupo. 3a FASE Consiste a terceira fase do Treinamento de CRM na reciclagem das equipes da Air Training, visando o contato freqüente com a filosofia de CRM. Essa fase do treinamento será realizada em sala de aula com o objetivo de reforçar os conceitos estudados no treinamento através de exercícios como dinâmicas em grupo, dramatizações e simulações de possíveis situações que podem ocorrer no trabalho. A reciclagem deve ser aplicada em um prazo não maior que 2 (dois) anos a todos os segmentos envolvidos com as atividades da Air Training com a duração de 16 (dezesseis) horas, sendo ministrado em dois dias. Original – 08/10/2009 Página 30 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL CRONOGRAMA Fases do Treinamento 1a Fase 2a Fase 3a Fase Original – 08/10/2009 Data de Realização O agendamento será feito após o treinamento do Gestor de Segurança Operacional como facilitador pela ANAC Página 31 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.2. INCURSÃO DE PISTA A incursão em pista refere-se à presença de aeronaves, veículos de terra ou pessoas na área de manobras do aeródromo, terminando por interferir nas operações de aeronaves. Analisando eventos ocorridos nos últimos anos, a ICAO decidiu por incluir, também, as ocorrências decorrentes de invasão de pista por pássaros e outros animais, bem como pela presença de objetos. De 2003 a 2006 havia sido observado que a participação de aeronaves como elemento motivador de incursões crescia demasiadamente. Porém, medidas educativas direcionadas principalmente a pilotos e ao controle de tráfego mostraram-se eficazes. Medidas educativas também foram eficientes para a diminuição dos casos motivados por veículos de solo e serão necessárias para reduzir o risco que mais cresce atualmente: A presença de pássaros, animais ou objetos em aeródromos com pouca infraestrutura. As administrações aeroportuárias devem se responsabilizar pela proteção das cercanias patrimoniais e os pilotos devem fornecer informações à autoridade aeronáutica através do reporte de situações de risco usando o RELPREV e ou RAC. A Segurança Operacional da Air Training ministrará aulas educativas aos seus instrutores visando manter elevado alerta para a possibilidade de incursão de pista, principalmente quando operando afastado dos grandes centros, em aeródromos com pouca infra-estrutura. Os pilotos também serão alertados para a importância do gerenciamento da carga de trabalho durante o táxi, para a importância do briefing e da leitura da carta de aeródromo ADC. Ação Requerida: AÇÃO Realizar palestra educativa sobre Incursão em Pistas e suas implicações nas operações da empresa. Original – 08/10/2009 RESPONSÁVEL Gestor de Segurança Operacional PRAZO Março / 2010 Página 32 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.3. TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA EM AERONAVE Materiais perigosos são artigos ou substâncias capazes de impor um risco significativo à saúde, à segurança da operação ou à propriedade quando transportado por meio aéreo, de acordo com a classificação da Regulamentação de Materiais Perigosos da IATA (Dangerous Good Regulations – DGR). É essencial que os instrutores estejam treinados e orientados para a positiva identificação de material dessa natureza e de material sendo conduzido por alunos. Deve ser estabelecido, por escrito, um procedimento a ser adotado no caso de um aluno apresentar-se para a aula conduzindo material considerado perigoso, pois a exposição de placas de alerta quanto ao risco não é suficiente se não for efetivada uma política de ação para o caso do aluno incorrer nesse risco. Ações Requeridas: As seguintes ações deverão ser executadas a fim de eliminar o risco gerado pelo transporte inadequado de material perigoso: AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO Adequar a programação dos eventos de treinamento para os instrutores à identificação e manuseio de material perigoso no carregamento e descarregamento da aeronave. Diretor Geral Março / 2010 Estabelecer um procedimento de ação no caso de surgir aluno conduzindo material perigoso. Gestor de Segurança Operacional Junho / 2010 Original – 08/10/2009 Página 33 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.4. ATITUDES ANORMAIS Diversos acidentes ocorreram, em diferentes tipos de aeronaves, devido à entrada, não intencional, em situação de atitude anormal e à demora ou inabilidade dos pilotos em iniciar uma recuperação. A inabilidade pode ser dividida em dois aspectos: a não identificação do que de fato estava ocorrendo ou o uso de técnicas incorretas de recuperação, por falta de treinamento ou pela falta de hábito de lidar com esta situação. Entre os motivos que podem levar uma aeronave a entrar em uma situação de atitude anormal destacam-se: Desorientação espacial do piloto; Distração; Formação de gelo; Falhas de comandos de vôo, seus automatismos ou ação oposta comandada pelo piloto; Falhas de piloto automático (ou seu desengate não percebido); Vortex; Esteira de turbulência; Falha de instrumento (ou a interpretação errada do mesmo); e Falha de motor em momento de baixa energia e grande ângulo de ataque. É importante o treinamento, que deverá ser feito em simuladores de vôo, pelo alto risco de expor as aeronaves e seus ocupantes às forças excessivas que tais manobras podem gerar. Ações Requeridas: AÇÃO Prover treinamento da recuperação de atitudes anormais e orientar os instrutores quanto às ações a serem tomadas – e aquelas a serem evitadas – quando ocorrerem as referidas atitudes. Palestra educativa abordando a importância do treinamento e os motivos que podem levar uma aeronave a entrar em uma situação de atitude anormal. Original – 08/10/2009 RESPONSÁVEL PRAZO Diretor Geral Fevereiro / 2010 Gestor de Segurança Operacional Abril / 2010 Página 34 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.5. PREVENÇÃO DE F.O.D. A prevenção da ocorrência de F. O. D. é de vital importância para a Empresa. Os custos relativos à recuperação de componentes atingem altíssimas cifras, capazes de afetar, inclusive a própria sobrevivência da Empresa. Mesmo apenas na ocorrência de danos materiais, há também que considerar os custos indiretos da recuperação de tais componentes. É importante ressaltar a possibilidade de ocorrência de um acidente fatal que poderá causar danos incalculáveis à empresa. O adequado gerenciamento do risco nas atividades de uma Empresa é fator relevante para assegurar a marca singular do zero acidente. A Empresa buscará a implantação de programas de qualidade em suas atividades. Sobras de arame, parafusos, embalagens, dentre outros, são materiais que, durante os serviços de manutenção, aumentam em demasia a probabilidade da ocorrência de F.O.D.. Ferramentas esquecidas em partes vitais das aeronaves constituem outra fonte de perigo. Este programa buscará estabelecer medidas para que o trabalho desenvolva-se em ambiente limpo, bem como envidará esforços para que, ao final de cada jornada, haja controle sobre o material da ferramentaria envolvido no serviço. Ações Requeridas: AÇÃO Providenciar a preparação de latões e cestas de lixo necessários à área operacional ocupada pela Empresa, conforme especificações apresentadas anexas a este manual. Palestras educativas sobre os riscos associados a F.O.D. e procedimentos para mitigação de ocorrências. Original – 08/10/2009 RESPONSÁVEL PRAZO Gestor de Segurança Operacional Janeiro / 2010 Gestor de Segurança Operacional Agosto / 2010 Página 35 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.6. CONTROLE DO PERIGO AVIÁRIO E FAUNA O perigo aviário tem sido uma constante preocupação dos operadores aéreos uma vez que colisões com pássaros geram todos os anos um grande custo em perda de equipamentos e vidas humanas. As estatísticas do CENIPA demonstram que cerca de 60% das colisões com pássaros são registradas nas fases do vôo que acontecem dentro (decolagem, pouso, rolagem) ou próximo dos aeroportos (aproximação). Estes números mostram que a principal atividade para evitar o perigo aviário depende do Poder Público e das Administrações dos Aeroportos no sentido de manter a Área de Segurança Aeroportuária livre de fatores (lixões e matadouros, por exemplo) que possam atrair grandes aves. Desta forma, a Segurança de Vôo da Air Training, instruirá e incentivará seus funcionários a preencherem a Ficha Cenipa 15 (conforme modelo anexo a este manual) sempre que aplicável, no intuito de registrar as ocorrências com pássaros, e fornecer valiosas informações ao órgão de prevenção de acidentes bem como às Autoridades e Administrações Aeroportuárias. A Segurança de Vôo da Air Training fará um extenso trabalho de conscientização e alerta para seus tripulantes sobre o Perigo Aviário através de cartazes, aulas e divulgação da Apostila de Perigo Aviário do Cenipa. Ações Requeridas: AÇÃO RESPONSÁVEL Gestor de Segurança Providenciar a elaboração das Fichas Cenipa 15 Operacional Disponibilizar as Fichas Cenipa 15 na sala de Gestor de Segurança Instrutores. Operacional Encaminhar ao SERIPA IV os relatos de colisão Gestor de Segurança com pássaro. Operacional Realizar palestra educativa sobre o Perigo Gestor de Segurança Aviário e suas implicações nas operações da Operacional empresa. Original – 08/10/2009 PRAZO Janeiro / 2010 PERMANENTE PERMANENTE Setembro / 2010 Página 36 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 8.3.7. PREVENÇÃO DE COLISÕES COM BALÕES DE AR NÃO TRIPULADOS Os Balões de ar quente não tripulados representam grande risco de colisão para as aeronaves. Por tratar-se de uma prática relacionada à cultura local, o ato de soltar balões deve ser combatido através de campanhas educativas e através da punição aos grupos de baloeiros conforme estabelece a lei 9605 que define a prática como crime ambiental. Neste sentido a prevenção requer atuação das entidades representativas da Aviação juntamente com as Autoridades Governamentais para conscientizar a opinião pública, diminuindo assim os adeptos e incentivando as denuncias desta prática ilegal. A Segurança de Vôo da Air Training realizará palestras para seus funcionários expondo o Perigo Baloeiro e suas implicações, e incentivará os reportes de incidentes através de RELPREV e denuncia através do Disque-denuncia (21) 2253-1177. Quanto às operações de vôo, a empresa recomenda aos seus instrutores que estejam atentos aos alertas de Balões providos por ATIS ou Controle de tráfego aéreo. Quando em VMC, é recomendado que os pilotos observem a trajetória de vôo verificando se está livre de Balões. Cabe lembrar que eles não são detectados pelo radar de Controle de Tráfego nem pelo TCAS, sendo que a única identificação possível é a visual. Neste sentido, a segurança de vôo também recomenda que os avistamentos de Balões sejam reportados via fonia ao controle de tráfego para que outras aeronaves na área possam ser alertadas. Ações Requeridas: AÇÃO RESPONSÁVEL Realizar palestra educativa sobre o Perigo Gestor de Baloeiro e suas implicações nas operações da Segurança empresa. Operacional Original – 08/10/2009 PRAZO Outubro / 2010 Página 37 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 9 GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING O objetivo primário de nosso processo de garantia de segurança operacional é fazer com que desempenho da Air Training e a efetividade de nossos controles de risco atendam aos objetivos estabelecidos pelo Sr. José Eduardo de Faria e às metas estabelecidas junto à ANAC. A garantia de segurança operacional é uma atividade contínua que inclui a reavaliação dos procedimentos, auditorias e inspeções, bem como do sistema de análise e investigação de acidentes e incidentes. Todas as vezes que nosso desempenho ficar abaixo das metas estabelecidas em nossa política, o GSO fará uma reavaliação das condições que levaram à situação apresentada, identificando meios alternativos para voltarmos à programação inicial e cumprirmos as metas estabelecidas. 9.1 AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL Para averiguação da qualidade da segurança operacional, serão realizadas Auditorias de Segurança Operacional,com um enfoque“nãopunitivo”,com oobjetivo deaveriguaroníveldedesempenhoda segurança operacional da empresa. As auditorias serão realizadas periodicamente, no mínimo, uma vez a cada doze meses e serão realizadas conforme as circunstâncias, dependendo dos indicadores coletados e analisados pelo Gestor de Segurança Operacional da Air Training na última auditoria. As auditorias externas serão realizadas pela ANAC, em decorrência de condições latentes que permaneceram ou possam ter surgido em decorrência de circunstâncias que ofereçam perigo à segurança operacional. A partir de cada auditoria, será elaborado um relatório onde cada condição latente e ato inseguro observado será analisado e serão propostas uma ou mais medidas de ações corretivas e preventivas, com correspondente responsável e prazo para execução. As ações corretivas propostas no relatório da auditoria deverão ter a sua execução aprovada pelo Diretor Geral. Não sendo aprovada, a medida será reelaborada de acordo com orientação específica de quem a desaprovou. Cada ação corretiva aprovada será executada pelo responsável indicado no próprio relatório de vistoria de acordo com o prazo também citado, sendo supervisionada pela equipe que realizou a auditoria. Quando uma ação corretiva não puder ser cumprida, total ou parcialmente, nas condições sob as quais foi proposta, o responsável indicado deverá informar ao Gestor de Segurança Operacional o motivo do impedimento e a nova proposta para cumprimento, informando prazo e a nova ação requerida. Além da auditoria programada, uma auditoria de segurança operacional será realizada sempre que uma das seguintes situações ocorrer: o o o o Entrada em operação de novo equipamento aéreo ou instalações operacionais; Mudança em métodos ou filosofia de treinamento; Ocorrência de acidente aeronáutico ou incidente grave; ou Repetitividade de incidentes. Original – 08/10/2009 Página 38 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL As vistorias serão realizadas no último mês de cada ano conforme apresentado na tabela: Cronograma de Auditoria de Segurança Operacional Auditoria Setor a ser Auditado Data da Auditoria 1º dia Secretaria Dezembro / 2010 3º dia Coordenação de Ensino Dezembro / 2010 Responsável GSO e o Responsável pelo Setor GSO e o Responsável pelo Setor Os relatórios provenientes das auditorias serão armazenados em arquivo por um período não inferior a 5 anos. 9.2 GERENCIAMENTO DE MUDANÇA Com o intuito de garantir a qualidade da Segurança Operacional da Air Training em situações que requeiram uma mudança tanto no corpo organizacional como em suas operações, o Gestor de Segurança Operacional desenvolverá um Gerenciamento da Mudança visando às condições mais adequadas para a empresa. No gerenciamento de mudança da estrutura da Air Training, é de extrema importância focar na troca de Diretor Geral, Coordenador de Ensino e Gestor de Segurança Operacional por afetarem diretamente nas atividades da empresa. Quando qualquer um dos profissionais citados for substituído, o profissional a assumir o cargo deverá passar por uma familiarização deste manual, das operações da empresa e das atividades desenvolvidas em prol da segurança operacional. O Gestor de Segurança Operacional (GSO) é o responsável por desenvolver e manter um processo formal para o gerenciamento da mudança e apresentar para o profissional que irá assumir um dos cargos acima, a atual situação da empresa e o nível da segurança Operacional assim como as atividades desenvolvidas e em andamento. Visando assegurar uma transição segura e planejada do Gestor de Segurança Operacional (GSO), o profissional que irá assumir o cargo deverá analisar todos os documentos, relatórios desenvolvidos e resultados das análises assim como as medidas mitigadoras adotadas. Após análise de toda documentação o Gestor de Segurança Operacional deverá realizar uma triagem das ações já adotadas na empresa e verificar se estas devem ser eliminadas ou modificadas. Quando a Air Training passar por qualquer alteração em suas operações, se necessário, todos os colaboradores deverão passar por um treinamento adequado para a conscientização das alterações adotadas. O Diretor Geral da empresa será o responsável por notificar as mudanças a serem realizadas e se compromete a comunicar a troca imediata e formalmente à ANAC/GGAP. O Gestor de Segurança Operacional será responsável por desenvolver as ações adequadas para qualquer outra mudança não prevista neste manual. 9.3 INVESTIGAÇÃO INTERNA DE ACIDENTES E INCIDENTES A Air Training, sob a responsabilidade do GSO, investiga acidentes, incidentes e pequenas violações, visando à implantação de um controle de risco mais efetivo. Essas investigações não têm por objetivo encontrar culpados, mas identificar os processos que precisam ser melhorados. Neste sentido será Original – 08/10/2009 Página 39 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL fundamental a colaboração de todos os envolvidos nos casos investigados, permitindo que sejam descobertas as condições latentes em nossa operação. A maioria desses incidentes não se enquadra nos critérios de investigação de nossas autoridades reguladoras. Entretanto, podem servir como indicadores de perigos potenciais graves que não seriam revelados até que algo ocorra. Os resultados dessas investigações são tratados e incluídos em nosso sistema de dados pelo GSO, devendo ser tratados pelo nosso processo de gerenciamento de risco à segurança de nossas operações. 9.4 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO) DO CENIPA As Recomendações de Segurança Operacional (RSO) advindas do CENIPA são avaliadas e tratadas, visando à eliminação dos perigos identificados. Assim como quando se trata de resultado de nossas investigações internas, os perigos identificados pelo CENIPA são armazenados em nosso banco de dados de segurança operacional e servirão para alimentar nosso processo reativo de gerenciamento de risco. Original – 08/10/2009 Página 40 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 10 PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELA AIR TRAINING Eventos Promocionais A Air Training promoverá eventos promocionais com o intuito de divulgar e desenvolver seu SGSO, disseminando seus princípios e políticas de segurança na gestão operacional da empresa Os eventos promocionais adequados as atividades da empresa e dedicados à segurança operacional serão realizados a cada 3 meses, através de boletins e periódicos em formato eletrônico, enviados por e-mail aos colaboradores, e em formato de papel afixados nos quadros da escola. O Cronograma apresentado anexo a este MGSO apresenta a programação de Eventos Promocionais a serem realizados na Air Training. Eventos de Conscientização Os Eventos de Conscientização do SGSO da Air Training serão desenvolvidos pela própria Air Training, e ficarão sob responsabilidade do GSO da empresa. A Air Training tem o compromisso de divulgar a todos os envolvidos na atividade da empresa os procedimentos, processos e políticas previstos em seu SGSO, e estimular todos a reportarem eventos e enviarem críticas para a melhoria constante do SGSO da empresa. Tais reportes e críticas serão avaliados pelo GSO e posteriormente pelo Diretor Geral, e aquelas julgadas pertinentes serão incorporadas em revisões futuras do SGSO, contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas de segurança operacional da empresa. Com isto em mente, a empresa organizará seminários de Familiarização com o SGSO, em que serão apresentadas as críticas recebidas nos 6 meses anteriores, o resultado das análises de tais críticas e as últimas alterações realizadas no SGSO e documentos correspondentes. Serão, ainda, apresentadas as ações ligadas à segurança operacional realizadas nos 6 meses anteriores a cada seminário. Os seminários serão divulgados por meio de campanhas, e anúncios espalhados pela escola no mês anterior de cada seminário. No mês posterior a cada seminário, serão lançadas as campanhas das ações mitigadoras dos riscos e perigos identificados no último período. Além dos seminários, outros eventos de conscientização da Air Training serão desenvolvidos pela própria Air Training, e ficarão sob responsabilidade do GSO da empresa. Estes eventos têm a finalidade de renovar e aperfeiçoar os conhecimentos de todos os envolvidos na operação da empresa, ou em seu ambiente operacional, com relação a tópicos de relevância para a segurança operacional. Os tópicos serão selecionados pelo GSO da empresa como, por exemplo: Incentivo ao Relato de aviação civil, Prevenção de F.O.D., Controle de Perigo Aviário e Fauna, Prevenção de colisões com Original – 08/10/2009 Página 41 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL balões de ar quente não tripulados, Prevenção contra a utilização de drogas e uso abusivo de álcool, Abordagem dos conceitos de SGSO, os conceitos de segurança operacional do Estado brasileiro: PSO-BR, PSOE-ANAC e PSOE-COMAER, Atitudes anormais, Transporte de Cargas Perigosas em aeronave, Incursão de Pista e Treinamento em CRM. De acordo com os riscos e perigos aplicáveis à operação da empresa e a realidade da mesma. A Air Training poderá desenvolver e ministrar as palestras internamente, ou eventualmente contratar ou convidar instrutores e palestrantes externos, ficando sob a responsabilidade do GSO da empresa garantir que os conceitos transmitidos ao público estejam de acordo com as políticas de segurança operacional da Air Training e a legislação aplicável. O Cronograma de Eventos de Conscientização previsto para o ano é apresentado anexo a este manual. A critério do GSO da empresa, este cronograma poderá ser revisado a qualquer momento de maneira a permitir respostas tempestivas a situações, riscos e perigos que possam se manifestar durante as operações da empresa. Outras Atividades de Conscientização Como parte da Promoção de Segurança Operacional, as situações que representam maiores riscos para as nossas operações serão abordadas em eventos, para que ajude na melhoria da segurança e minimizar o risco de acidentes. Caso o GSO veja que tenha necessidade ele ira propor um novo evento. Medidas Mitigadoras Implantadas Os riscos provenientes de cada perigo identificado são analisados em termos de probabilidade e severidade de ocorrência, e avaliados de acordo com sua tolerabilidade, conforme Modelo de Gerenciamento do Risco de Evento de Segurança Operacional constante anexo a este MGSO. Para cada perigo identificado, cujo risco associado estiver em nível não aceitável, o Gestor de Segurança Operacional de nossa organização é responsável por definir as ações mitigadoras para reduzir os riscos identificados, considerando os dados históricos levantados e as características da operação. A divulgação será feita através de todos os meios possíveis, como chefe dos instrutores, instrutores e também no quadro de aviso disposto na Escola. Original – 08/10/2009 Página 42 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 11 PLANEJAMENTO DE IMPLANTAÇÃO – PI-SGSO 11.1 COMPROMISSO DA ALTA DIREÇÃO O planejamento de implantação do SGSO P-PSAC, bem como o cronograma de implantação correspondente apresentado anexo a este MGSO, são parte fundamental do compromisso assumido pelo Sr. José Eduardo de Faria, Diretor Geral da Air Training Escola de Aviação, com a implantação, operação e manutenção do SGSO da organização perante ANAC. Uma vez assinados pelo Diretor Geral, se tornam parte da documentação de nosso MGSO, devendo o Gestor de Segurança Operacional controlar e garantir sua implantação. O acompanhamento dos prazos aqui estabelecidos é responsabilidade do GSO, que reportará ao Sr. José Eduardo de Faria sempre que ocorrerem fatos que possam levar ao não cumprimento do aqui estabelecido Caso seja identificado o descumprimento do planejamento ora aprovado, fica o Gestor de Segurança Operacional obrigado a apresentar em 30 dias um levantamento dos motivos que levaram a esse não cumprimento, bem como as ações que devem ser empreendidas com o objetivo de que nossa organização volte ao acordado com a ANAC. Se o Gestor de Segurança Operacional identificar que as deficiências poderão comprometer a segurança operacional acima dos níveis aceitáveis e acordados com a ANAC para nossa organização, deve apresentar em 30 dias um novo planejamento a ser submetido à Agência, visando adequar o planejamento original ao novo planejamento. Todos os envolvidos com a segurança operacional da Air Training devem tomar conhecimento desse planejamento aprovado, se comprometendo com o seu cumprimento, de acordo com sua área de atuação. Jundiaí, 8 de Outubro de 2009 José Eduardo de Faria Diretor Geral Original – 08/10/2009 Página 43 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 11.2 OBJETIVO Este Planejamento de Implantação do SGSO (PI-SGSO) da Air Training Escola de Aviação reflete os objetivos de implantar, operacionalizar e manter um SGSO que seja adequado à complexidade de nossa Escola de Aviação. 11.3 DESCRIÇÃO DAS FASES DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO O presente planejamento de implantação do SGSO foi elaborado com base na Análise do Faltante elaborado pela empresa de acordo com as orientações da ANAC e refletindo a cultura e estrutura atuais da empresa para a segurança operacional. A Air Training reforça seu compromisso com a segurança operacional de suas atividades e, nesse sentido, garantiu que a estrutura inicial da empresa fosse estabelecida respeitando-se o preconizado na Resolução no 106 que estabelece os requisitos para desenvolvimento e implantação do SGSO. Desta maneira, conforme pode ser observado na Análise do Faltante elaborada pela empresa, grande parte dos processos e estruturas requeridos pela legislação foram estabelecidos e documentados em nosso MGSO, dentre os quais incluem-se: Definição de política e compromissos relacionados à segurança operacional, aprovados e assumidos pelo Diretor Geral e disseminados a toda a empresa; Identificação do Executivo Responsável, suas responsabilidades e compromissos, bem como do Gestor de Segurança Operacional e sua capacitação; Elaboração do Plano de Resposta a Emergência (PRE); Elaboração do MGSO, definição do plano de implantação do SGSO aprovado pelo Diretor Geral e estabelecimento do banco de dados da empresa; Definição dos processos básicos de identificação de riscos reativo, pró-ativo e preditivo, e mecanismos de comunicação correspondentes; Estabelecimento de procedimentos e processos de Gerenciamento da Mudança; Estabelecimento dos processos de Promoção da Segurança; No entanto, uma vez que a empresa encontra-se em processo de homologação inicial junto à ANAC, todos os processos e controles deverão ser implantados concomitantemente ao início das operações aéreas. Em virtude disso, e considerando os itens levantados na Análise do Faltante, a Air Training estabeleceu um planejamento de implantação de seu SGSO dividido em 4 fases, descritas a seguir. 1ª Fase – Organização Inicial dos Processos Estabelecidos Esta fase corresponderá ao início das atividades aéreas da Air Training após sua homologação operacional emitida pela ANAC e, conseqüentemente, consistirá das atividades relacionadas à implantação ativa de todos os processos estabelecidos na fase pré-homologação da empresa. Dessa maneira, nesta fase serão realizadas as atividade iniciais relacionadas à segurança operacional e serão Original – 08/10/2009 Página 44 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL levantados os refinamentos necessários dos processos estabelecidos inicialmente em função da realidade observada a partir do início das operações aéreas. Data de Início da 1ª Fase: 04/01/2010 Data de Conclusão da 1ª Fase: 30/06/2010 Atividades da 1ª Fase 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2. 2.1. 2.2. 3. 3.1. Responsável Política e Objetivos Detalhar e divulgar a todos os níveis da organização os tipos de comportamentos operacionais inaceitáveis. Requisitos Gerais Elaborar e divulgar os objetivos de segurança operacional expressos em indicadores, metas e requisitos de segurança operacional. Enviar à ANAC o certificado de conclusão do curso Estrutura Organizacional de Sistema de Gerenciamento de Segurança e Responsabilidades Operacional realizado pelo GSO da Air Training no período de 07/12/2009 a 11/12/2009. Providenciar a coordenação dos procedimentos do Plano de Resposta a PRE da Air Training com o de outras organizações Emergências que atuam na mesma localidade. Criar uma biblioteca de segurança operacional adequada para a documentação referente ao gerenciamento do risco. Estabelecer a coordenação entre a organização e as outras organizações envolvidas nas ações integradas de gerenciamento de risco. Manual de Gerenciamento Criar o banco de dados de segurança operacional da de Segurança Operacional organização conforme estabelecido no MGSO da empresa. Refinar o sistema de registros de maneira a garantir a identificação adequada, leitura compreensível, armazenamento, proteção, arquivamento, recuperação, tempo de retenção e eliminação dos registros. Gerenciamento do Risco a Segurança Desenvolver e ministrar o primeiro treinamento Identificação do Perigo relativo aos métodos reativos de coleta de dados de segurança. Definir os critérios de avaliação dos riscos à segurança operacional e o nível de risco que a Air Avaliação de Segurança e Training está disposta a aceitar. Redução de Riscos Realizar Vistorias de Segurança Operacional Desenvolvimento dos Programas Específicos previstos no MGSO Garantia de Segurança Operacional Segurança de Elaborar os objetivos de segurança operacional Monitorização e Medição expressos em indicadores, metas e requisitos de Original – 08/10/2009 GSO Diretor Geral GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO Diretor Geral / GSO Página 45 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL de Desempenho 3.2. 3.3. 4. 4.1. 4.2. segurança operacional e estabelecer o processo de verificação periódica das metas frente aos indicadores do desempenho operacional. Gerenciamento da Mudança A Melhoria Contínua do SGSO Promoção da Segurança Treinamento e Educação Divulgação da Segurança Operacional - - - - Eventos de Conscientização GSO Eventos Promocionais GSO 2ª Fase – Implantação dos Processos Reativos do SGSO Uma vez que os processos iniciais tenham sido refinados e estejam sendo desenvolvidos adequadamente pela equipe da Air Training, a empresa iniciará a implantação efetiva dos processos reativos do SGSO. Conforme estabelecido em nosso MGSO, o processo reativo de nossa organização considerará como fontes de perigo os Relatórios de Prevenção (RELPREV), demais Relatos de Aviação Civil (RAC), bem como os itens relacionados nas vistorias e auditorias realizadas e decorrentes da investigação de acidentes e incidentes. O Gestor se Segurança Operacional é o responsável pela coleta e análise sistemáticas destas informações e pela estruturação dos processos da empresa. Ao final da 2ª fase, a estrutura gerencial estará estabelecida e as funções básicas de segurança operacional estarão em funcionamento, ainda que de maneira reativa, uma vez que os processos preditivos do SGSO serão implantados a partir da 3ª fase deste PI-SGSO. Data de Início da 2ª Fase: 01/07/2010 Data de Conclusão da 2ª Fase: 31/12/2010 Atividades da 2ª Fase: Responsável Atividades da 2ª Fase 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2. 2.1. Política e Objetivos Requisitos Gerais Estrutura Organizacional e Responsabilidades Plano de Resposta a Realizar treinamentos Emergências Resposta a Emergências Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional Gerenciamento do Risco a Segurança Identificação do Perigo Original – 08/10/2009 - - - - simulados do Plano de GSO - - - - Página 46 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 2.2. Avaliação de Segurança e Redução de Riscos 3. Garantia de Segurança Operacional 3.1. Segurança de Monitorização e Medição de Desempenho 3.2. 3.3. 4. 4.1. 4.2. Realizar Vistorias de Segurança Operacional Desenvolvimento dos Programas Específicos previstos no MGSO Definir e implantar os procedimentos para monitorar o gerenciamento interno dos relatos de aviação civil e as ações corretivas associadas. Realizar Auditorias de Segurança Operacional Gerenciamento da Mudança A Melhoria Contínua do SGSO Promoção da Segurança Treinamento e Educação Divulgação da Segurança Operacional GSO GSO GSO GSO - - - - Eventos de Conscientização GSO Eventos Promocionais GSO 3ª Fase – Implantação dos Processos Preditivos do SGSO A partir da 3ª Fase da Implantação, a Air Training iniciará as análises dos sistemas e processos estabelecidos até então, identificando desta maneira os potenciais problemas de tais processos, documentos, treinamentos e demais componentes do SGSO que possam representar riscos à segurança operacional da empresa. Em outras palavras, a Air Training dará início às atividades de gerenciamento de risco pró-ativo. O GSO será responsável por re-avaliar e re-desenhar quaisquer processos que se façam necessários em função do resultado destas análises. A realização das atividades que compõem esta fase é um processo longo e cuidadoso, características consideradas quando da elaboração do presente PI-SGSO. Data de Início da 3ª Fase: 01/01/2011 Data de Conclusão da 3ª Fase: 31/12/2011 Atividades da 3ª Fase: Responsável Atividades da 3ª Fase 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. Política e Objetivos Requisitos Gerais Estrutura Organizacional e Responsabilidades Plano de Resposta a Emergências Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional Original – 08/10/2009 - - - - - - Página 47 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL 2. 2.1. 2.2. 3. 3.1. 3.2. 3.3. 4. 4.1. 4.2. - Gerenciamento do Risco a Segurança Identificação do Perigo Avaliação de Segurança e Redução de Riscos Estabelecer métodos de coleta de dados e processamento de ESO pró-ativos. Realizar os treinamentos de maneira próativa nos assuntos especificados no MGSO. Realizar Vistorias de Segurança Operacional Desenvolvimento dos Programas Específicos previstos no MGSO Garantia de Segurança Operacional Segurança de Monitorização e Realizar Auditorias de Segurança Medição de Desempenho Operacional Gerenciamento da Mudança A Melhoria Contínua do SGSO Promoção da Segurança Treinamento e Educação Eventos de Conscientização Divulgação da Segurança Eventos Promocionais Operacional GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO 4ª Fase – Melhoria Contínua Ao chegarmos à 4ª fase deste planejamento de implantação, o SGSO da Air Training já estará estabelecido e maduro. A partir desta fase, caberá ao GSO o monitoramento e a avaliação contínuos da segurança operacional da organização, agindo quando necessário para a mitigação de riscos e aperfeiçoamento dos processos de maneira a manter os riscos à segurança operacional em um nível tão baixo quanto praticável. Data de Início da 4ª Fase: 01/01/2012 Data de Conclusão da 4ª Fase: 31/12/2012 Atividades da 4ª Fase: Atividades da 4ª Fase 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2. Responsável Política e Objetivos Requisitos Gerais Estrutura Organizacional e Responsabilidades Plano de Resposta a Emergências Realizar treinamentos simulados do Plano de Resposta a Emergências Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional Gerenciamento do Risco a Original – 08/10/2009 Página 48 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Segurança 2.1. 2.2 3. 3.1. 3.2. 3.3 4. 4.1. 4.2. Identificação do Perigo Avaliação de Segurança e Redução de Riscos Garantia de Segurança Operacional Segurança de Monitorização e Medição de Desempenho Gerenciamento da Mudança A Melhoria Contínua do SGSO Promoção da Segurança Treinamento e Educação Divulgação da Segurança Operacional Original – 08/10/2009 Estabelecer métodos de coleta de dados e processamento de ESO preditivos. Realizar os treinamentos de maneira preditiva nos assuntos especificados no MGSO. Realizar Vistorias de Segurança Operacional Desenvolvimento dos Programas Específicos previstos no MGSO Realizar Auditorias de Segurança Operacional Pôr em prática os processos de gerenciamento da mudança estabelecidos no SGSO. Elaborar o processo formal para identificar as causas de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar os mecanismos para determinar as conseqüências nas operações decorrentes de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar os mecanismos para eliminar ou atenuar as causas de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar o processo para avaliação próativa das instalações, equipamentos, documentação e procedimentos. Elaborar os procedimentos para a avaliação pró-ativa dos desempenhos individuais, de forma a verificar o comprometimento do pessoal com suas responsabilidades na segurança operacional. GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO GSO Eventos de Conscientização GSO Eventos Promocionais GSO Página 49 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL LISTA DOS ANEXOS ANEXO 01 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AIR TRAINING ANEXO 02 – RELPREV ANEXO 02a – RELPREV - VERSO ANEXO 03 – MODELO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 04 – CRONOGRAMA DO PI-SGSO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO ANEXO 05 – COMPROVANTE DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA AIR TRAINING. ANEXO 06 - MODELO DE LATÃO E CESTA DE LIXO CONTRA F.O.D. ANEXO 07 – FORMULÁRIO CENIPA 15 – COLISÃO COM PÁSSARO ANEXO 08 – EVENTOS PROMOCIONAIS DO SGSO ANEXO 09 – EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO ANEXO 10 – LISTA DE OCUPANTES ANEXO 11 – FLUXOGRMA DE ACIONAMENTO DA EQUIPE DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS ANEXO 12 – RELATOS INICIAL DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA (RIRE) ANEXO 13 – FLUXO DO PROCESSO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA. ANEXO 14 – CÓPIA DO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE SGSO DO GESTOR DE SEGURANÇA. Original – 08/10/2009 Página 50 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AIR TRAINING DIRETOR GERAL / EXECUTIVO RESONSÁVEL COORDENADOR DE ENSINO SECRETARIA Original – 08/10/2009 GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL INSTRUTOR DE VÔO Página 51 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 2– RELPREV Original – 08/10/2009 Página 52 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 2a – RELPREV - VERSO Original – 08/10/2009 Página 53 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 3 – MODELO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) Nº do Documento de Origem: _________________________________________________ Código de Controle Interno: __________________________________________________ As informações contidas neste relatório têm como única finalidade o aumento da segurança operacional da aviação civil, não devendo ser utilizadas para a identificação de responsabilidades e/ou aplicação de punições. EMPRESA: Data do Ocorrido: ________________________________________ Hora: ____________ Local da Ocorrência do Evento: _______________________________________________ Organização (ões) Envolvida (s): _______________________________________________ DESCRIÇÃO DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) (Transcrita do Documento de Origem) Informações Adicionais, caso necessárias e disponíveis (relativas à descrição do ESO) Original – 08/10/2009 Página 54 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANÁLISE INICIAL DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) AVALIAÇÃO QUALITATIVA INICIAL (TOLERABILIDADE DO RISCO) Tolerabilidade Da probabilidade de que o ESO volte a ocorrer: 5 4 3 2 1 Da severidade, caso ocorra a pior conseqüência possível deste evento: A B C D E Identificação do Setor (res) Responsavél (veis) pela eliminação do Perigo ou mitigação dos Riscos relativos ao ESO relatado: OPERAÇÕES MANUTENÇÃO DESPACHO PREV. ACIDENTES OUTROS Responsável pela Análise Inicial do ESO: ____________________ Data: _______________ Assinatura: ___________________________________________________________________ Foi enviada a resposta ao relator quanto ao recebimento da informação? SIM NÃO Responsável: ____________________________________________ Data: ________________ Assinatura: ___________________________________________________________________ Original – 08/10/2009 Página 55 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL PARA USO EXCLUSIVO DO SETOR RESPONSÁVEL PELA GARANTIA DA ELIMINAÇÃO DO PERIGO OU DA MITIGAÇÃO DO RISCO O Evento de Segurança Operacional (ESO) relatado envolve um dos seguintes aspectos: Certificação de Capacidade Física (CCF) Certificação de Habilitação Técnica (CHT) Nenhum dos aspectos especiais anteriores Atividade criminal ou uso de substâncias proibida Certificado emitido pela ANAC ANÁLISE DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) AÇÕES MITIGADORAS PROPOSTAS OU IMPLEMENTADAS (Quem?, O quê? e Quando?) AVALIAÇÃO QUALITATIVA (TOLERABILIDADE DO RISCO) APÓS A MITIGAÇÃO Tolerabilidade Da probabilidade de que o ESO volte a ocorrer: 5 4 3 2 1 Da severidade, caso ocorra a pior conseqüência possível deste evento: A B C D E Original – 08/10/2009 Página 56 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL O Evento de Segurança Operacional (ESO) relatado envolve um dos seguintes aspectos: Condições Meteorológicas Adversas Esquecimento Deficiente Controle de Tráfego Indisciplina de Vôo Deficiente Infra-Estrutura Influência ao Meio Ambiente Deficiente Instrução Pouca Experiência de Vôo/ na Anv. Deficiente Manutenção Projeto Deficiente Aplicação de Comandos Fabricação Deficiente Coordenação de Cabine Manuseio do Material Deficiente Julgamento Aspecto Fisiológico Deficiente Pessoal de Apoio Aspecto Psicológico Deficiente Planejamento Indeterminado Deficiente Supervisão Outros ______________________________ Outros Aspectos Operacionais Responsável pela Análise Inicial do ESO: _____________________ Tel: _______________ Assinatura: _______________________________________________ Data:_______________ PARECER DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL As ações mitigadoras propostas ou implantadas foram suficientes? quais as ações adicionais a serem adotadas? Sim Não. Caso não, Responsável pela Análise Inicial do ESO: _____________________ Tel: _______________ Assinatura: _______________________________________________ Data:_______________ Resposta Enviada ao Relator em: _________________________________________________ Nome do Remetente: ___________________________________________________________ Assinatura: ___________________________________________________________________ Original – 08/10/2009 Página 57 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DEFINIÇÕES APLICÁVEIS AO FORMULÁRIO As seguintes definições são aplicáveis ao presente formulário: ALARP – tão baixo quanto razoavelmente praticável. Evento de Segurança Operacional (ESO) – ocorrências que possam oferecer risco potencial à segurança operacional da aviação civil. Gerenciamento do Risco – a identificação, análise e eliminação e/ou mitigação dos riscos (que ameaçam a capacidade de uma organização) a um nível aceitável. Mitigação – medidas que eliminam o perigo potencial ou que reduzem a probabilidade e/ou a severidade do risco. Probabilidade – a possibilidade de que um evento ou condição Severidade – as possíveis conseqüências de um evento ou condição insegura, tomando como referência a pior condição previsível. Tolerabilidade do Risco – define se o risco resultante dentro do critério de segurança operacional da ANAC é inaceitável, tolerável ou aceitável. DEFINIÇÃO QUALITATIVA SIGNIFICADO Freqüente Ocasional Remota Improvável Extremamente Improvável Provável que ocorra muitas vezes (ocorre freqüentemente) Provável que ocorra algumas vezes (sem freqüência) Improvável, porém é possível que ocorra (ocorre raramente) Muito Improvável que ocorra (não se conhece que tenha ocorrido) Quase inconcebível que o evento ocorra DEFINIÇÃO QUALITATIVA SIGNIFICADO Catastrófico Perigoso Maior Menor Insignificante Original – 08/10/2009 VALOR 5 4 3 2 1 VALOR * Destruição do equipamento * Mortes Múltiplas * Uma redução importante das margens de segurança, dano físico ou uma carga de trabalho que os operadores não possam desempenhar suas tarefas de forma precisa e completa. * Lesões Sérias * Danos maiores ao equipamento * Uma redução significativa da margem de segurança, uma redução na habilidade do operador em responder à condições operativas adversas como resultado do aumento da carga de trabalho, ou como resultado de condições que impeçam sua eficiência. * Incidente sério * Lesões às pessoas * Interferência * Limitações operativas * Utilização de procedimentos de emergência * Incidentes menores * Conseqüências leves Página 58 A B C D E MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Original – 08/10/2009 Página 59 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 4 – CRONOGRAMA DO PI-SGSO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO ATIVIDADES 1. 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase Política e Objetivos 1.1. Requisitos Gerais 1.2. Estrutura Organizacional e Responsabilidades 1.3. Plano de Resposta a Emergências 1.4. Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional 2. Gerenciamento do Risco a Segurança 2.1. Identificação do Perigo 2.2. Avaliação de Segurança e Original – 08/10/2009 Detalhar e divulgar a todos os níveis da organização os tipos de comportamentos operacionais inaceitáveis. Elaborar e divulgar os objetivos de segurança operacional expressos em indicadores, metas e requisitos de segurança operacional. Enviar à ANAC o certificado de conclusão do curso de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional realizado pelo GSO da Air Training no período de 07/12/2009 a 11/12/2009. Providenciar a coordenação dos procedimentos do PRE da Air Training com o de outras organizações que atuam na mesma localidade. Realizar treinamentos simulados do Plano de Resposta a Emergências Criar uma biblioteca de segurança operacional adequada para a documentação referente ao gerenciamento do risco. Estabelecer a coordenação entre a organização e as outras organizações envolvidas nas ações integradas de gerenciamento de risco. Criar o banco de dados de segurança operacional da organização conforme estabelecido no MGSO da empresa. Refinar o sistema de registros de maneira a garantir a identificação adequada, leitura compreensível, armazenamento, proteção, arquivamento, recuperação, tempo de retenção e eliminação dos registros. Desenvolver e ministrar o primeiro treinamento relativo aos métodos reativos de coleta de dados de segurança. Estabelecer métodos de coleta de dados e processamento de ESO pró-ativos. Realizar os treinamentos de maneira pró-ativa nos assuntos especificados no MGSO. Estabelecer métodos de coleta de dados e processamento de ESO preditivos. Realizar os treinamentos de maneira preditiva nos assuntos especificados no MGSO. Definir os critérios de avaliação dos riscos à segurança operacional e o nível de Página 60 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Redução de Riscos risco que a Air Training está disposta a aceitar. Realizar Vistorias de Segurança Operacional Desenvolvimento dos Programas Específicos previstos no MGSO Garantia de Segurança Operacional 3. 3.1. Segurança de Monitorização e Medição de Desempenho 3.2. Gerenciamento da Mudança 3.3. A Melhoria Contínua do SGSO 4. 4.1. Promoção da Segurança Treinamento e Educação Divulgação da Segurança Operacional 4.2. Original – 08/10/2009 Elaborar os objetivos de segurança operacional expressos em indicadores, metas e requisitos de segurança operacional e estabelecer o processo de verificação periódica das metas frente aos indicadores do desempenho operacional. Definir e implantar os procedimentos para monitorar o gerenciamento interno dos relatos de aviação civil e as ações corretivas associadas. Realizar Auditorias de Segurança Operacional Pôr em prática os processos de gerenciamento da mudança estabelecidos no SGSO. Elaborar o processo formal para identificar as causas de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar os mecanismos para determinar as conseqüências nas operações decorrentes de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar os mecanismos para eliminar ou atenuar as causas de um baixo desempenho do SGSO. Elaborar o processo para avaliação pró-ativa das instalações, equipamentos, documentação e procedimentos. Elaborar os procedimentos para a avaliação pró-ativa dos desempenhos individuais, de forma a verificar o comprometimento do pessoal com suas responsabilidades na segurança operacional. Eventos de Conscientização Eventos Promocionais Página 61 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 5– COMPROVANTE DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA AIR TRAINING Original – 08/10/2009 Página 62 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Original – 08/10/2009 Página 63 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Original – 08/10/2009 Página 64 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Original – 08/10/2009 Página 65 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Original – 08/10/2009 Página 66 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 6 – MODELO DE LATÃO E CESTA DE LIXO CONTRA F.O.D. FOD (VISTA SUPERIOR DA TAMPA) Original – 08/10/2009 Página 67 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 7 – FORMULÁRIO CENIPA 15 COLISÃO COM PÁSSARO Original – 08/10/2009 Página 68 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 8 – EVENTOS PROMOCIONAIS DO SGSO EVENTOS PROMOCIONAIS Publicação de Periódico JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Boletins Informativos Os eventos ocorrerão nos dias pré-determinados pela escola, que serão publicados nos anúncios, boletins e periódicos. Original – 08/10/2009 Página 69 NOV DEZ MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 9 – EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO Anúncios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Familiarização do SGSO Expor as Análises das Criticas Ações Relativas à Segurança Operacional Campanha de mobilização Como utilizar o RELPREV F.O.D e seus perigos Perigo Aviário e Perigo Baloeiro Prevenção contra a utilização de drogas e uso abusivo de álcool Incursão de Pista Transporte de Cargas Perigosas em Aeronave Atitudes Anormais Os eventos ocorreram nos dias pré-determinados pela escola, que será publicada nos anúncios, boletins e periódicos. Original – 08/10/2009 Página 70 NOV DEZ MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 10 – LISTA DE OCUPANTES Lista de Passageiros e Tripulantes a Bordo Aeronave/Prefixo:________________ Marca/Modelo:__________________________________ S/N:_________________ Comandante: __________________________ OCUPANTES Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ PROGRAMA DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS Original – 08/10/2009 Página 71 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 11 – FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS AERONÁUTICAS Original – 08/10/2009 Página 72 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 12 – RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE) O Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE) tem por objetivo descrever, sucintamente, a emergência ocorrida, assim como o funcionamento do Plano de Resposta a Emergência da AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO (PRE-AT) após o seu acionamento. 1. IDENTIFICAÇÃO DA AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO Nome: AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO Código OACI: SBJD Localização: Aeroporto de Jundiaí Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – Jundiaí, SP – Brasil – CEP: 13211-771 Operador: Airtraining Escola de Aviação Civil Executivo Resp. / Diretor Geral: José Eduardo de Faria E-mail: [email protected] Gestor de Seg. Op.: Paolo Rossi E-mail: gso@airtraining .com.br Tel: (11) 4582-0891 Tel: (11) 4411-8171 2. QUANTO À ATIVAÇÃO DO PRE-AT Quem informou a emergência à AIR TRAINING ESCOLA DE AVIAÇÃO? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Dia em que a situação de emergência foi comunicada? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Hora em que a situação de emergência foi comunicada pela aeronave ou hora da ocorrência? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Original – 08/10/2009 Página 73 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Tipo de situação informada _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Em que condições o PRE foi ativado? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Existia exemplar do PRE à disposição para todos os envolvidos? O exemplar do PRE à disposição estava atualizado? SIM NÃO SIM NÃO 3. QUANTO AO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL Como foi acionado o Gestor de Segurança Operacional? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ As informações e os meios disponíveis atenderam às necessidades? _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ Em caso negativo, comentar deficiências identificadas Houve acionamento dos órgãos externos componentes do PRE-AT Em caso positivo, identificar os órgãos externos envolvidos SIM NÃO SIM NÃO Em caso positivo, identificar os órgãos externos envolvidos 4. QUANTO AO EVENTO Houve derramamento de combustível, ou óleo, na pista, ou local da ocorrência? SIM NÃO A pista foi interditada? SIM NÃO Por quanto tempo a pista foi interditada? SIM NÃO Houve paralisação das operações? SIM NÃO Em quanto tempo as operações voltaram à normalidade? Original – 08/10/2009 SIM NÃO Página 74 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL Os recursos disponíveis no PRE-AT foram adequados e Suficientes para a desinterdição da pista? SIM NÃO Em caso negativo, comentar deficiências identificadas Como foi feita a evacuação dos tripulantes/passageiros _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 5. OUTRAS INFORMAÇÕES Houve a disponibilização de acomodações aos familiares e ao público, em geral? SIM NÃO Outras informações pertinentes _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Original – 08/10/2009 Página 75 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 13 – FLUXO DO PROCESSO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA Fluxo do Processo de Atendimento à Emergência INTEGRANTES DA EQUIPE DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ Nome: __________________________________________________ Função:_______________ DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Garantia da Emergência Auxilio as vitimas E.R.E foi acionada Líder compareceu ao local Constatar A Emergência Lista de Sobreviventes Ativar CGC Designar um Psicólogo Garantia de retirada Contato com familiares Retirada dos destroços Resolução dos fatos auxilio aos familiares Auxilio às vitimas e familiares Att. Aeronáutica Contato com a Imprensa Feedback da operação Guarda dos Destroços Melhorias no processo Atualização no Plano Preenchimento das fichas e check lists DADOS ADICIONAIS _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Preenchido por: Nome:_________________________Assinatura:______________________ _____________________________________ Líder da Equipe de Resposta à Emergência PROGRAMA DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS Original – 08/10/2009 Página 76 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL ANEXO 14 – CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE SGSO Original – 08/10/2009 Página 77