Fala Vizinho
Marly Bueno
Aniversário
de Copacabana
Páginas 2, 4 e 6
Página 19
Foto: Renata Moreira Lima
Terceira Idade
Desaposentação
Aposentado e daí?
A arte de recomeçar
Forte de Copacabana
Página 12 e 13
Ano XVI - # 193 20/06/11 - 20/07/11 - distribuição dirigida e gratuita www.jornalcopacabana.com.br
Um jeito diferente de fazer jornal de bairro
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Editorial
Clique do Copa
Copacabana 119 anos
Copacabana completa 119 anos de
fundação em julho. O bairro mais famoso do Brasil continua encantando quem
o conhece ou escolheu para residir.
A beleza de suas praias, as facilidades do intenso e variado comércio, a
rede hoteleira e excelência em gastronomia, ainda são fatores importantes
para o bairro. Mesmo assim, ainda falta
um amplo projeto de revitalização para,
se não conseguir eliminar, pelo menos,
reduzir os já conhecidos problemas do
bairro.
As ações são pontuais e desprovidas de integração urbanística, quando
executadas pelo poder público. Ainda
carece de atenção a poluição sonora,
camelôs (agora também fixos), equipa-
Participe!
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mentos urbanos sem manutenção, calçadas esburacadas e praças e parques sem
atrativos (a Praça Edmundo Bittencourt,
no Bairro Peixoto é uma exceção).
Mesmo com estas mazelas encontramos moradores, artistas e empresários
investindo no bairro. Novas lojas e restaurantes, a reabertura do cinema Joia, a
retomada do Teatro Tereza Raquel como
espaço de arte e cultura, as exposições
de arte contemporânea da Galeria Artur
Fidalgo, ambos no Shopping Cidade
Copacabana (o famoso Shopping dos
Antiquários), os Fortes de Copacabana
e do Leme com intensas atividades culturais, atraem públicos cada vez maiores do bairro, da cidade e do mundo.
Parabéns Copacabana!
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Bolivar (esquina N.S. Copacabana). Farroupilha Bar -Anita Garibaldi, 9- Banca de Jornal da Rainha Elisabeth
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a Travessa Moacyr Deriquem. Formosinho - Miguel Lemos, 44. Big Pólis- N.S Copacabana, 695. Edifícios comerciais e residenciais: portaria da Prado Júnior 48, Restaurante Cervantes, Edifícios Av. N. S. Copacabana
Nº 195, 500, 605, 613, 647, Mundo Verde, Shopping 680, 686 Gourmet, Av. NS Copacabana, 634, Ao Bicho
da Seda - 840 - Charutaria Loló - 683, IBEU, Edifício 788, Hilário de Gouveia, 66, Siqueira Campos, 43, 53,
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Clara - Barata Ribeiro 522, Av. N S de Copacabana 861, Cutelaria Siqueira Campos- Barata Ribeiro, 428 - Av.
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O primeiro Jornal de Copacabana a serviço do bairro. Fundado em fevereiro de 1996
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um jeito diferente de fazer jornal de bairro
Cartas
Luis Pimentel
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Leitor, envie sugestões, elogios, críticas
e publicaremos aqui, no seu Jornal Copacabana.
Ilustração: Amorim
Folguedo junino
Festa Junina no Clube Recreativo Posto 6
O Clube Recreativo Posto 6 promove dia 25, sua tradicional festa junina.
,Comidas típicas e música ao vivo. Ingressos R$30,00 (unitário) e R$ 50,00 (casal).
Avenida Atlântica, s/nº - Posto 6 – Telefone: 3681-6230. Imperdível!
Ivo Raposo
Muito interessante a entrevista com o exdelegado de Copacabana, Dr. Ivo Raposo.
Adepto de cinema, mostrou conhecimento e até construiu o Centímetro. Parabéns
pela iniciativa!
Rodolfo de Assis@
Ivo Raposo II
Fui a Conservatória, mas não conheci o
Centímetro. Em breve volto e estará no
meu roteiro.
Elisa Ramos@
Ivo Raposo III
Fiquei surpresa com a entrevista com o
delegado Ivo Raposo. Inteligente, mostrou que duas atividades completamente
diferentes podem conviver em harmonia.
E Viva o Centímetro!
Ana Andrade Neves@
Milton Teixeira
Parabéns ao Milton Teixeira, grande Amigo do nosso Forte e do CEP/FDC.
Forte do Leme @ facebook
Agradecimentos
Agradeço de coração à Renata Moreira
Lima e toda a equipe do Jornal Copacabana pela divulgação de meu livro “O manto negro na escuridão”.
Jorge Eduardo Magalhães@
Assim não dá!
A aprovação do voto em lista fechada
não foi legal e assim a tia Hillary não vai
gostar. Isso também nos leva a velha Alemanha quando beneficiavam os partidos
e os líderes do partido nazista iniciaram
suas ascensões ao poder. As pretensões
de então não era uma boa idéia e geraram danos irreversíveis para milhares de
vítimas. Aqui pode de inícios os membros
dos partidos fazer o que manda o chefe
e, anos a anos, sendo reeleitos. Que tal o
voto facultativo para transparência legislativa e deixar realmente o sistema proporcional?
Julio de Carvalho
Copacabana por carta
Triste Madrugada
Os moradores da Rua Barata Ribeiro, no
espaço entre Siqueira Campos e Hilário
Gouveia, já sofrem bastante com os ruidosos frequentadores dos vários bares, que
bebem cerveja etc. até duas da madrugada, e agora não podem dormir o resto da
noite por causa das pancadas sonoras das
tampas de caixas subterrâneas ao longo da
rua, atingidas constantemente pelas rodas
dos veículos. Ficaram soltas depois do reasfaltamento feito este ano pela Prefeitura,
cujas Secretaria de Obras e Representação
da Zona Sul receberam reclamações mas
não sanaram o problema. Resta apelar para
esse Jornal, a fim de se fazer que os responsáveis pela obra viária fixem devidamente
aquelas tampas. Obrigado.
Aluisio Bessa@
Idoso sofre...
Dia 10 de junho/2011, ás 13h, assisti a uma
cena inusitada na linha 415-Usina/Leblon
- prefixo ordem A48125. A cobradora impedia as pessoas de passe gratuito (maiores
de 60 anos) a passarem na roleta utilizando
o passe dado pela prefeitura para esse fim,
ela mandava que os idosos ficassem na
parte da frente, atrás do motorista alegando
ser ordem da empresa Alpha e que isso era
praxe na baixada.
Francamente nunca vi tamanho absurdo.
O motorista, que se disse chamar Mendonça, de conivência com a cobradora e em
tom de deboche falava que se podia reclamar e que esse negócio de passe gratuito
nem devia existir.
Não entendo como uma empresa séria e
tradicional como a Alpha, com mais de 50
anos de existência consegue manter empregados com esse nível.
Guilherme@Copacabana
Nota: não conseguimos contato até o fechamento da edição.
No Facebook
Sou leitor assíduo desse Jornal e quero dar
meus parabéns pelas excelentes matérias
sobre nosso bairro, é na verdade um jornal
que está sempre na vanguarda em prol dos
moradores de Copacabana e adjacências.
Guilherme Rodrigues@facebook
Nascido e criado no interior nordestino,
sempre curti festa junina. Natal, carnaval, as
folias santas ou profanas todas ficavam em
segundo plano. Era no São João que o meu
coração pulava fogueiras, bigodinho feito
a lápis, camisa de chita, calça remendada,
vomitando na gravatinha de crepom após
os tórridos quentões.
Meu primeiro folguedo junino na cidade
grande foi duro. Na noite do 23 de junho,
lembrando das canjicas, do milho assado
e do amendoim cozido preso no dente
da primeira namorada (de maquiagem
transbordante e pintinhas pretas ao redor
dos olhos), peguei um circular na Glória
(via Flamengo, Botafogo, Humaitá,
Gávea, Leblon, Copacabana) para dar a
volta à cidade, sentado ao lado da janela,
procurando balões imaginários no céu.
Foi quando a figura se sentou ao meu
lado, na altura da Praça do Jóquei. Estranhei
quando pressionou a minha perna contra
a sua, mas pensei tratar-se apenas de um
desajeitado. Desconfiei quando a boca a
mole, de língua meio presa, balbuciou:
– Adoro São João.
Juro pelo santo: os olhos faziam aquele
volteio das borboletas bêbadas. A mão,
lânguida feito um calango, descansou
sobre o meu ombro. Começou a cantar:
– Meu balãããããooo vai subir lá no
céééééu... Vai subir lá no céééééu meu
balãããããooo... Meu balãããããooo vai subir
lá no céééééu... balãããããooo, balãããããooo,
meu balãããããooo...
Fiz sinal em Copacabana, estava
precisando de uma caminhada pela praia.
A perna sonsa quase não me deu passagem.
A boca mole e a língua presa emendavam
no repertório:
Ai, São Joãããããooo... São Joãããããooo do
carneiriiiiiinho... Você é tão bonitiiiiinho...
Onde encontraria uma canjica ou um
licorzim de jenipapo, àquela hora?
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Virgílio Rocha
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Conselho de Segurança de Copacabana
e Leme elege nova diretoria
Ten. Cel. Claudia Lovain, Cel. Fernando Belo, a delegada Monique Vidal e Luiza Salatino da Ass. da Sá Ferreira, Cézar Benjó, do Cib e Selma Aragão, do Lions Clube.
A cerimônia de posse dos novos dirigentes do CCSCL - Conselho de Segurança de Copacabana e Leme, foi realizada no dia 21 de junho no salão nobre do CIB
- Clube Israelita Brasileiro. Na ocasião o Coronel Bombeiro Sérgio Simões, novo Secretário Estadual de Defesa Civil, foi homenageado.
Nova diretoria: Anna Baldotto - Amacopa-Assoc. Moradores de Copacabana / Cel. Fernando Belo - PMERJ - Polícia Militar do RJ Selma Aragão - Lions Clube / Fernando
Polónia - Ascopa-Assoc. Comercial de Copacabana / Horácio Magalhães Gomes - sac-sociedade amigos de copacabana / Juliano Werneck - Oásis / Bairro Peixoto / Salles Carneiro
- Amora-Associação Posto 4 / Sérgio Canedo - Sati-Sociedade Amigos Terceira Idade.
119º Aniversário de Copacabana
na Dias da Rocha
23 º Aniversário da Amora - Associação de moradores 5 de julho – domingo - 10h
às 13h. No largo da rua Dias da Rocha, futura Praça Synésio D’Almeida Junior. Show
ao vivo dos anos 50, 60 e 70 com o Conjunto Trinidance - bandas de música - sorteio de
brindes - bolos de aniversário - carrocinhas de pipoca e algodão doce. Área especial com
cadeiras para a 3ª Idade e crianças.
Apoio Institucional - Prefeitura do Rio / Sub-prefeitura zona sul / 5ªRA - PMRJ/19º BPM / BPTUR Polícia Civil RJ / 12ª DP / 13ª DP / Deapti - 17º CB - Riotur - Comlurb - CCSCL - C I B - Jornal
Copacabana e Associações de Moradores.
Dicas da Livraria Bolívar
Rua Bolivar 42 - Tel: 3208-3600.
PEREGRINOS
de ELIZABETH GILBERT
EDITORA: ALFAGUARA
Quem não conhece a escritora de “Comer
Rezar Amar”? Pois é, Elizabeth Gilbert acaba
de lançar um novo livro: “Peregrinos”. Um
livro de contos voltado para mulheres fortes.
Mulheres que não têm medo de irem à luta por
aquilo que desejam.
O ENIGMA DO OITO
de KATHERINE NEVILLE
EDITORA: ROCCO
Autora consagrada no mundo inteiro,
Katherine Neville, lança um novo
romance: “O enigma do Oito”. Misturando realidade e ficção, este livro
é um prato cheio para quem gosta de
um bom suspense com um excelente
fundo histórico.
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Milton Teixeira
Avenida Atlântica
A bela do Rio
Concerto de Glória
para os 18 de Forte dia 10 de julho às 18h
Os 18 do Forte.
A primitiva avenida foi imaginada
como reles rua de serviço em 1904 pelo
Prefeito Pereira Passos. A abertura de
outros logradouros na Cidade e obras
noutros tantos postergaram essa iniciativa por mais de um ano. Somente em 29
de outubro de 1905 foi tomada a decisão
de abrir mais essa avenida para a cidade,
indo no mesmo dia o próprio Prefeito Pereira Passos e outros engenheiros fiscalizar a orla de Copacabana. Apenas com
algumas conversas, o prefeito conseguiu
que vários proprietários cedessem partes
de seus lotes, sem ônus para a municipalidade, com o fito de viabilizar esse
grande melhoramento. Na mesma ocasião o prefeito sugeriu o nome de Avenida Atlântica, que foi logo aceito.
Finalmente, através do Decreto Municipal no. 561, de 4 de novembro de
1905, foram aprovados os planos e dado
início à obra, que ficou à cargo do engenheiro José Américo de Souza Rangel, o
qual foi também o autor do projeto final.
A Avenida Atlântica só possuía quatro
metros de largura, servindo apenas para
pedestres. Pudera, em 1906 tínhamos
apenas 153 automóveis na cidade. Com
o crescimento do trânsito pela orla e o
surgimento da moda dos banhos de mar,
esta se tornou pequena, sendo ampliada
para 19 metros de largura em 1910/11
pelo Prefeito Bento Ribeiro, que não
conseguiu completá-la integralmente. O
Prefeito Paulo de Frontin a melhorou em
1918/19, quando foi toda refeita. Logo
depois, uma ressaca a destruiu, exigindo
ser reconstruída em 1921/22. Foi novamente atingida por outra ressaca e refei-
ta em 1924, dessa vez com grosso alicerce de concreto. Nessa última data foram
construídos os primeiros postos de salvamento, em concreto e tijolos, os quais
acabaram por balizar a praia e servir
como ponto de encontro entre as diversas “tribos”. De 1969 a 1971 foi duplicada pelo Governador Negrão de Lima,
segundo sugestão do arquiteto Lúcio
Costa e projeto do engenheiro Raimundo
de Paula Soares. Na ocasião, colocou-se
sob o calçadão central o Interceptor Oceânico da Zona Sul, a maior obra de esgotos até então efetuada na cidade.
As calçadas em mosaico de pedras
portuguesas foram desenhadas por Roberto Burle Marx, que se utilizou de pedras
de três cores, preta, branca e vermelha,
representando os povos que formaram
nossa etnia. O desenho abstrato foi imaginado para ser percebido de avião, à exceção do da orla, que reproduz o antigo
mosaico ondulado imitado de Portugal.
Quando da Fusão, em 1975, foram construídos os atuais postos de salvamento,
projetados em linhas aerodinâmicas pelo
arquiteto Sérgio Bernardes. Em 1988
foram plantados na areia coqueiros pela
administração Saturnino Braga, para suavizar a paisagem e, em 1992, foi refeita a orla pelo Prefeito Marcelo Alencar,
com a proibição de estacionamentos, a
construção de uma ciclovia e a colocação
de quiosques de alimentação.
Em 2005, a orla da Avenida Atlântica
passa por novas melhorias, com a implantação do projeto Rio Orla e a construção
de quiosques modernos, projetados pelo
designer Guto Índio da Costa.
O Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana realizará um ato cênico com a narração da epopéia de militares que lado a lado lutaram sob o lema de
que a “Pátria tudo se deve, dar nada se deve pedir, nem mesmo compreensão”.
O concerto terá cerca de 100 músicos e 100 vozes, balé com a CIA Heloísa Menezes e a Banda Sinfônica do Comando Militar do Leste. Jogos de
luz, som e tiros de festim compõem o cenário da época. Serão mais de 200
pessoas atuando, militares e civis, dando movimento, dinamismo e realidade às cenas deste espetáculo. Fardas, armamentos, diálogos foram reproduzidos baseados em minuciosa pesquisa histórica em documentos originais
guardados e preservados no Forte de Copacabana. Encerrando a marcante
apresentação, uma grande queima de fogos.
O TENENTISMO
O Movimento Revolucionário dos
tenentes iniciou-se com a Revolta dos
18 do Forte de Copacabana, em 5 de
julho de 1922. A sucessão do Presidente Epitácio Pessoa foi o estopim para
o levante. Os estados de São Paulo e
Minas Gerais indicaram a candidatura
do mineiro Artur Bernardes, seguindo
o modelo “Café-com-Leite”. A revolta
dos militares surgiu após a publicação
pelo jornal “Correio da Manhã” de algumas cartas com ataques violentos ao
Exército e à moral do Marechal Hermes
da Fonseca, então presidente do Clube
Militar. As cartas falsas foram atribuídas a Artur Bernardes, o que provocou
um telegrama e um pronunciamento político do Marechal Hermes em nome do
Exército, sendo por isso preso e o Clube Militar fechado. Os jovens tenentes
consideraram o fato como uma injúria.
Com o Forte de Copacabana rebelaramse a Escola Militar de Realengo, parte
da Vila Militar e parte da guarnição do
Forte do Vigia, no bairro do Leme. Os
rebeldes bombardearam alguns objetivos militares. Após breves combates, as
forças do governo controlaram todos os
focos da rebelião, com exceção do Forte de Copacabana. No dia seguinte os
combates prosseguiram e, quando o comandante Euclides Hermes da Fonseca
deixou o Forte para conversar com o Ministro da Guerra João Pandiá Calógeras,
foi preso. Assumiu o comando Siqueira
Campos. Atendendo uma sugestão de
Eduardo Gomes o grupo rebelde abandonou o Forte, percorrendo a Avenida
Atlântica em direção às tropas do governo. Siqueira Campos dividiu, então,
a bandeira nacional em pedaços, entregando um a cada revoltoso e guardando
consigo o destinado a Euclides Hermes.
Muitos abandonaram a marcha, restando somente 18 homens e receberam a
adesão de um civil, Octávio Correia, a
quem foi entregue armamento e o pedaço de bandeira destinado a Euclides. O
grupo enfrentou os legalistas. Ao final
do combate os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes estavam feridos e
os demais oficiais e praças, juntamente
com Octávio Correia encontravam-se
mortos.
O ato de bravura registrado a 6 de julho
desencadeou uma série de outros levantes
em todo Território Nacional, como Revolução Paulista de 1924, A Coluna Miguel
Costa – Prestes e a Revolução de 1930,
que resultou na tomada do poder por Getúlio Vargas. O Movimento Tenentista foi o
responsável por desencadear na sociedade
um sentimento de mudança visando o progresso do País.
Campo de Marte no Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
Pça Coronel Eugênio Franco n.01 Entrada Franca
Obs. no dia não haverá estacionamento.
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Sarau Musical
Claudia Menescal
JOÃO GILBERTO, o gênio da perfeição!
Fotos: Divulgação
Corria o ano de 1957 e Roberto Menescal comemorava o aniversário de casamento de seus pais numa festa só para
familiares e amigos próximos, quando
alguém o avisou que havia um rapaz o
procurando na porta do apartamento.
E qual não foi a surpresa de Roberto quando o rapaz se apresentou: “Sou
João Gilberto, tem um violão aí? Podíamos tocar alguma coisa...”
João Gilberto estava se tornando
uma lenda na turma de Menescal, formada por jovens músicos amadores da
zona sul do Rio de Janeiro.
João cantava e tocava violão de um
jeito diferente e às vezes aparecia em
boates onde rolava uma boa música.
Empolgado, Menescal apresentou
João a toda sua turma. Foram logo ao
apartamento de Ronaldo Bôscoli onde
João cantou e encantou a todos com sua
batida diferente.
De lá, foram para o de Nara Leão,
amiga de Menescal e namorada de Bôscoli, onde todo o grupo se entusiasmou
com seu jeito inovador de tocar.
Nascido em Juazeiro, Bahia, João
sempre foi um apreciador da boa música brasileira. Quando jovem ganhou um
violão e nada mais o fez parar de tocar.
Chegou a Salvador com 18 anos e
ali ficou durante um ano procurando
oportunidade de mostrar o seu trabalho
até que recebeu convite para vir ao Rio
de Janeiro integrar o grupo “Garotos da
Lua”. Mas, nem tudo corria bem para
João no Rio. Passou diversas dificuldades e contou com o apoio dos amigos
para poder continuar na capital batalhando atrás de uma chance.
Depois, regressou a casa dos pais em
Juazeiro onde ficou durante dois anos
dedicando-se exclusivamente a cantar e
tocar violão.
Em 1957, quando bateu na porta do
apto do Menescal, estava voltando ao
Rio, trazendo a batida da Bossa Nova.
Obsessivo, perfeccionista e crítico,
agora se sentia em condições de enfrentar o Rio de Janeiro e seus desafios.
Conheceu nessa época também o
maestro e compositor Tom Jobim e em
1959, foi lançado seu primeiro disco:
Chega de Saudade.
Nessa ocasião iniciou uma série de
apresentações na noite, em lugares badalados no Rio de Janeiro.
Após Chega de Saudade, lançou
mais dois álbuns: O Amor, o Sorriso e
a Flor e João Gilberto. Essa trilogia se
tornaria a bíblia que consolidaria o novo
estilo musical por ele criado.
Aos poucos, a Bossa Nova ultrapassava as fronteiras do país, levando João
aos Estados Unidos onde gravou um álbum com Stan Getz.
Fixando residência no exterior, ele
queria mostrar acima de tudo, com sua
música, o Brasil aos estrangeiros. Levou nossa música ao mundo afora e o
fez com muito sucesso e êxito.
Além de ser um produtor de música
perfeito, ele também é um sedutor irresistível que fala diretamente ao coração
das pessoas.
Ermitão por natureza, de temperamento excêntrico, João Gilberto é considerado um verdadeiro gênio e basta
passear por suas obras para comprovar
a veracidade de seu talento.
Um dos últimos remanescentes da
turma que fundou a Bossa Nova, João
está mais em moda do que nunca! Mais
de meio século se passou e ainda não se
conhece violonista mais habilidoso ou
cantor mais esmerado do que ele.
No mês em que completa 80 anos,
João recebe homenagens do mundo inteiro que com ele querem comemorar
essa data tão especial. E agradecer a
magnífica obra com que ele nos brindou!
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Patrízia Bremer
Jornalista DRT 55879
Estilista e Consultora de Estilo
[email protected]
FRIO
E CHARME
O frio do inverno chegou, e com
ele o charme e a sofisticação das roupas com corte de alfaiataria e tecidos
nobres. Agora as cariocas podem andar
mais bem arrumadas e com esse tempo
mais fresquinho podem caprichar no
“make-up” de inverno que pede boca e
olhos bem marcados usar e abusar das
echarpes, chales e lenços. Pode-se dizer
que o tempo mais friozinho e a elegância andam juntos.
Para se montar um bom “look” de
inverno algumas peças são quase obrigatórias, como eterno “tench-coat” quem
não fica elegante com ele? Jaqueta “perfecto”, que você encontra além do tradicional jeans também no “tweed”, sarja
e gabardine. Boleros, blusa de gola alta
de tricô, peças com volume nos ombros,
saia lápis, calça de gabardine corte reto,
completam a lista. Acessórios de onça,
sapatilhas e claro as botas, e para elas
estão valendo tanto o cano longo como
os “ankle boots”, dependendo da ocasião.
Os vestidos de inverno também estão
fazendo o maior sucesso nesta estação,
há uma enorme variedade no mercado
e devem ser usados com meia opaca e
sapatilha e se você já não é mais uma
garotinha ou se for usar para trabalhar é
aconselhável optar por um modelo mais
comprido, o comprimento ideal é acima
do joelho, e para completar o “look”
marque a cintura com um cinto largo
.Mas cuidado pra não escolher errado,
os cintos largos não são muito indicado para quem esta acima do peso, pois,
qualquer gordurinha a mais vai aparecer. O cinto largo possui outra característica ele divide a silhueta por isso é
mais indicado para as altas e magras.Os
cintos fininhos são a grande pedida do
momento eles vão bem com todos os tipos de roupa e podem ser usados na cintura ou jogados no quadril sem apertar
muito, também podem ser usados dois
ou três juntos em tons contrastantes.
As estampas felinas estão sempre na
moda é um item que você pode adquirir
sem susto de encalhar, vai e vem estação e elas estão lá. Mas como é uma peça
muito chamativa o correto é usá-las junto com peças neutras. Os sapatos de onça
com solado “meia pata” e saltos altíssimos são um “must have” da estação.
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APOSENTADO E DAÍ?
CONTINUO MUITO VIVO
POR QUE ESTUDAR
INFORMÁTICA NA TERCEIRA IDADE?
Leoni Jaires Iribarrem
Com os avanços científicos em
vários setores, vacinações, curas de
doenças, alimentação, equilíbrio de
doenças incuráveis etc, etc, a expectativa de vida seguramente aumentou.
Hoje é comum vermos pessoas com
seus 80 anos em boas condições físicas e com qualidade de vida satisfatória, gerindo seu patrimônio, se divertindo, financiando netos, viajando,
etc, etc..
Essas pessoas, provavelmente,
além de contarem com uma bagagem
genética boa, viveram até aqui uma
vida comedida e provavelmente se
cuidam, se previnem..
Com surgimento de novos conhecimentos médicos e marcadores físicos
confiáveis, o advento e a evolução da
terapia ortomolecular, a nutrição do
DNA do núcleo das células (último
prêmio nobel de medicina - março de
2010), Ao eliminar os radicais livres
da célula se facilita a nutrição dos telômeros dos DNAs nucleares e com
isso se pode almejar uma vida de mais
10% , e, se combinarmos com horários corretos para sua alimentação ,
provavelmente mais uns 15 % de durabilidade celular...
Claro, fica difícil se mencionar
medicina preventiva numa comunidade em que o Estado não consegue
oferecer sequer um atendimento de
emergência adequado. Portando não
se pode contar com saúde pública ou
mesmo planos de saúde, pois estes
parecem que só estão preocupados
com as doenças..
Saúde é um bem único, não tem
preço, só a avaliamos bem quando já
a perdemos.
Uma rotina de exames de sangue e
urina, bem elaborados por um profissional competente, uma vez por ano, é
capaz de evitar 80 % das enfermidades
que podem acometer o ser humano.
Ao nos aproximarmos dos 80
anos, no mínimo três doenças nos
aguardam: O Ca de intestino grosso,
a diabete e a hipertensão (coração) e
a Doença de Alzheimer. Pois fazem
parte da decrepitude natural de nossas células.
Com umas três consultas por ano,
de posse desses exames, um profissional médico competente, lhes pode
ajudar, mais a mudanças de alguns
hábitos, a prorrogar por uns 20 anos o
prazo de vencimentos destas nefastas
duplicatas...
Viver uma época merecida, na qual
se costuma ter mais tempo para escolher aquilo que mais se aprecia. É um
investimento..., sem dúvida, mas nesta altura do campeonato restará algo
mais valioso para se investir do que
na qualidade de vida ???
Clínica Médica - Leoni Jaires Iribarrem
Av. Ataulfo de Paiva nº 135 - sala 1604, Leblon - Rio de Janeiro - RJ
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É cada vez mais comum ouvirmos
falar que a Informática é uma boa aliada
para pessoas com idades mais avançadas.
Aqui, vamos explicar o porquê que estes
são argumentos verdadeiros. Em primeiro
lugar, temos que considerar que estudar informática ajuda e muito a ativar nossas atividades mentais e isso é muito bom, pois
nos previne quanto às doenças da idade e
melhora a nossa atividade motora. Além
disso, também é uma oportunidade de conhecer um mundo novo que se abre a partir
da tela do computador.
A partir da tela do computador você
poderá viajar por locais não conhecidos,
vendo imagens, vídeos através da internet e também é possível encontrar antigos
amigos, falar com familiares que estão em
cidades distantes, ou mesmo saber tudo
sobre a sua cidade natal que não visita há
muito tempo.
A informática e o computador também
podem simplificar e ajudar a vida de uma
pessoa com mais idade, em atividades, tais
como: pagar uma conta, mandar um e-mail
(carta eletrônica) e efetuar pesquisas sobre
temas de seu interesse. Enfim, um mundo
de novidades.
Um exemplo deste novo interesse por
informática na terceira idade são os alunos da Escola Computertoys para a Melhor Idade que funciona em Copacabana
e já possui dezenas de alunos que estão
estudando este tema. Assim estes alunos
aprendem de forma rápida e simples como
se usa o computador e a internet. As professoras, que são especializadas, orientam
aos alunos que anotem os passos (passo-apasso) para evitar qualquer esquecimento
e assim é possível chegar em casa e treinar
aquilo que se viu na aula e principalmente
a memória da mente também.
Nesta escola há inúmeras opções de
cursos específicos para pessoas que estão
na melhor idade, prazos, tempos e modalidades, no qual o tempo de cada aluno(a) é
respeitado acima de tudo.
Por fim, quem não está inserido neste
mundo de tecnologia, fica distante de um
mundo de oportunidades e interação. Para
cada pessoa uma necessidade e uma oportunidade que o computador oferece. Pense
na sua!
Informática para todos, você consegue.
Exercite sua mente e saia do isolamento.
Somos a Computertoys e estamos aqui a
sua espera para tirar todas as suas duvidas.
Não perca tempo, matricule-se já!
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Programação Forte de Copacabana e Museu Histórico do Exército
O mês de julho também é marcado pelos 5º Jogos Mundiais Militares, que acontecem de 16 a 24/07 e o MHEx/FC convida a todos a prestigiarem este evento, que irá reunir mais
de seis mil atletas do mundo todo em busca do lugar mais alto do pódio.
AGENDA CULTURAL
Banda no Forte - Dia 2 (sábado) - 18:30h
- Projeto Cultural “Orquestra Violões do Forte de Copacabana. Direção Artística: Márcia
Melchior; Maestro: Flavio Gourlart de Andrade; Local: Alameda Octávio Corrêa; Distribuição de senhas às 17:30h.
Chorinho no Forte - Dia 3 (domingo) 17:30h - Local: Alameda Octávio Corrêa;
Distribuição de senhas às 17h.
Encontro de Corais - Dia 16 (sábado) - 17h.
Coral Vozes do Outono - Maestrina Cléia
Gonçalves; Coral da Escola Meigin - Maestro
Eduan; Coral da FAKE - Maestro Luiz Lima;
Coral Vozes do Forte - Maestro Fabiano Muniz. Local: Alameda Octávio Corrêa; Distri-
buição de senhas às 16:30h.
Banda no Forte - Dia 17 (domingo) - 18h Apresentação da Banda Sociedade Musical.
8 de dezembro (Duas Barras - RJ) - Local:
Alameda Octávio Corrêa - Distribuição de
senhas às 17h.
Centro de Literatura - Dia 26 (terça-feira)
- 18h - Reunião e apresentação de obras de
autores - do centro de literatura do MHEx/FC.
Local: Sala de Ambientação
Música no Museu - Dia 26 (terça-feira)
- 18h - Músico: Madrigal Contemporâneo;
Programa: Josquin Desprez; Local: Sala de
Ambientação.
MPB no Forte -Dia 31 (domingo) - 18h - A
cantora Anna Bello. Local: Alameda Octávio
Corrêa; Distribuição de senhas às 17h.
Educação Patrimonial - No período de 12
a 15/07, será realizada a ação cívico-social
gratuita, envolvendo atendimento odontológico com fluoretação e visitações guiadas ao
circuito expositivo. Programe-se e agende sua
escola ou instituições afins!
brincandoseaprende@fortedecopacabana.
com
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
2º Salão Nacional de Artes Plásticas do Saber Cultural - 30 de junho a 20 de julho Curadoria: Mário Capelluto / Vera Figueiredo
/Local: Galeria de Arte.
Memórias do Rio Antigo - 5 a 31 de julho
- Artista Plástico: Ranes da Costa/Local: Sala
de Ambientação Rio de Janeiro a Dezembro 7 a 31 de julho/A exposição apresenta telas da
artista carioca Delia Vianna que homenageia
o Rio de Janeiro.Local: Salão de Exposições
Temporárias II.
Arte Sem Fronteiras - 7 a 31 de julho - A
exposição apresenta obras produzidas pelo artista iraniano Said Ahmady. Local: Salão de
Exposições Temporárias I.
um jeito diferente de fazer jornal de bairro
Pessoas que trabalharam após aposentadoria
podem pedir benefício mais vantajoso
através da Desaposentação.
Superior Tribunal de Justiça já decidiu a questão a favor dos aposentados
Rio de Janeiro. Milhares de ações
chegam todos os dias ao poder judiciário
pleiteando a desaposentação, fenômeno
criado no mundo jurídico que pode ser a
solução para grande parte dos aposentados
brasileiros obterem uma renda melhor.
Neste universo se enquadram todos
aqueles que se aposentaram e continuaram a contribuir para a previdência. Estes
podem pedir uma renúncia à aposentadoria que atualmente recebem para que seja
concedido um novo benefício, que leve
em conta todo o tempo de contribuição
para o INSS, inclusive o posterior à primeira aposentadoria.
“Ao requerer a desaposentação o cidadão não corre qualquer risco de ficar
sem seu benefício, a aposentadoria que
recebe só é cancelada quando se implanta uma nova, mais vantajosa”, esclarece
o advogado Diogo Medeiros, especialista
em Direito Previdenciário.
Devido ao fato da nova aposentadoria ser calculada levando em considera-
ção todas as contribuições que o segurado fez durante a vida, na maioria dos
casos, os beneficiados passam a receber
renda pelo menos 50% superior à que
antes possuíam.
O Instituto Nacional do Seguro Social
não aceita administrativamente a possibilidade de Desaposentação, motivo pelo
qual a única alternativa dos aposentados é
recorrer ao Poder Judiciário.
A chance de vitória para os segurados
é muito grande, como explica o advogado: “O Superior Tribunal de Justiça (STJ)
já pacificou seu entendimento a favor da
desaposentação, sem que haja qualquer
necessidade de devolução do que os aposentados já receberam. Sendo o STJ a última instância em termos de Lei Federal,
não há mais o que se discutir”.
Para pedir a desaposentação é preciso
propor ação na justiça federal comprovando todas as contribuições, o que se faz
com cópias das carteiras de trabalho ou
dos carnês da previdência.
Entre em contato com o advogado previdenciário:
Diogo Medeiros – Tels.: (21)30234081.
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A Arte de Recomeçar
a Cada Dia
Esse mês escolhi falar um pouco
sobre a difícil situação do luto. Quero
falar na realidade, sobre a capacidade que
todos têm, mas muitos não percebem ou
simplesmente não sabem como utiliza-la
nesses momentos.
Perder alguém faz parte da vida de todos
nós, em algum momento, nossos entes
queridos não estarão mais aí, mas em alguns
casos, a perda não é dentro da naturalidade,
como nos casos de pessoas que perdem seus
filhos por exemplo, ou crianças que perdem
um ou até mesmo os dois pais.
Em qualquer um dos casos, estes são
momentos em que nos vemos obrigados a
mudar nossas vidas de um dia para o outro.
A partir daquele momento toda a nossa
rotina e muito do que conhecemos deixa de
existir. São momentos em que nada e nem
niguém pode ajudar a não ser nós mesmos,
nem que seja nos permitir abrir espaço
emocional para poder buscar uma ajuda
profissional ou mesmo uma palavra amiga.
Muitas vezes, para evitar a dor, as
pessoas vão empurrando sua vida e seu dia
a dia, achando que isso será o suficiente
para passar esses sentimentos de perda.
É muito comum as pessoas se afundarem
no trabalho ou criar rituais para evitar
o sentimento. Quem nunca ouviu em
um momento de tristeza profunda um
conhecido dizendo: “O melhor remédio é
o tempo!”.
Mas ao longo do tempo, tenho visto que
muitas pessoas vão se privando de várias
situações antes prazerosas e ficando cada
vez mais infelizes e sem energia, ou tendo
uma crise de choro do nada ou ainda com
medo excessivo, querendo fugir de tudo
e todos. Um luto que não é bem tratado
fica como uma ferida que está escondida,
tapada com um curativo, mas incomodando
e, com o tempo, esse machucado pode se
tornar aparente e a pessoa desenvolver até
mesmo uma patologia como depressão,
pânico entre outras.
Quanto menos falamos e mais
evitamos entrar em contato com toda essa
dor, maior é a probabilidade de todos esses
sentimentos voltarem e tomarem conta de
nós em momentos de maior fragilidade,
Nathália Villela.
parecendo assim, cada vez maior. Pois
nesses casos precisamos transformar as
nossas vidas, ocupando os espaços vazios
com outras coisas prazerosas.
O simples fato de falar com alguém
sobre seus medos, sofrimentos e desejos
já auxilia muito e permite o inicio de uma
elaboração sobre o assunto possibilitando,
como chamo na minha linha de atendimento,
a “Gestalt Terapia”, de “fechar uma
Gestalt”, ou “fechar um ciclo”.
Uma terapia pode ser essencial para
auxiliar esse processo, pois além de
técnicas específicas para cuidar desses
casos, a tarapia pode ajudar cada pessoa
lidar com as suas dificuldades e localizar a
sua própria força para conseguir elaborar a
situação na qual está paralizada.
A terapia pode ajudar o cliente a
descobrir a arte de recomeçar e de conseguir
sair dessa situação inacabada, trabalhando
tudo o que é doloroso. Normalmente vejo
em meu consultório, pessoas com muito
potencial e força interior, que por medo,
raiva ou qualquer outro sentimento mais
pesado, fogem do contato com essa dor da
perda. Mas infelizmente, para conseguirmos
lidar com o sentimento que for, antes
precisamos reconhecê-lo, identifica-lo e
senti-lo para só então podermos escolher a
melhor forma de lidar com ele, até que seja
possível trabalha-lo e aí sim, finalmente,
seguir com a vida.
Não podemos mudar o passado, só
podemos mudar o agora. Esse é um
diferencial da linha em que trabalho, o
passado é importante para ajudar a entender
o presente, mas eu só posso mudar algo
hoje, “aqui e agora”. Só assim podemos
mudar algo, trabalhando com o que está
presente, mesmo que seja alguém presente
apenas em nossos corações.
Portanto, acredito que para lidar com
uma situação como o luto, devemos pedir
ajuda, não ficar sozinho e tentar encontrar
em si próprio, a força para lhe dar o
suporte necessário de recomeçar a cada
dia, enfrentando o que for preciso. Assim
reconstruindo e aproveitando tudo o que
possui, sua história, seus desejos, prazeres,
SUA VIDA!
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Horóscopo
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Horóscopo Medieval
Na Idade Média, a igreja foi a maior proprietária de terras desse período. E a riqueza era a terra. Os camponeses trabalhavam para um conde ou duque e eram dependentes deles. Eram servos de um senhor rico, porém a riqueza
não circulava. Aí então surge um fraco comércio nas cidades. Mas as cruzadas
levaram novo ímpeto ao comércio. Os judeus criaram uma espécie de bancos
e guardavam o dinheiro de quem ia para a Terra Santa. A este povo devemos o
sistema bancário. E começa a surgir a riqueza do homem. Maravilha!
Esse horóscopo fala de riquezas. Veja o que lhe reserva esse período,
economicamente, pelas forças dos deuses da Roda da Fortuna. Gira a roda do
ouro. Gira!
Áries – Marte: 21/03 à 20/04 - Um dinheiro que você emprestou será devolvido. E você espera isto há anos. Guarde
bem seus papéis e documentos. Pode haver roubo de papelada importante.
Touro – Orei: 21/04 à 20/05 - Não se envolva com juros, pois não poderá pagálos. Aliás, na Época Feudal, emprestar
dinheiro era pecado para a Cristandade.
Gêmeos – Cox e Polux: 21/05 à 20/06
- A terra era a medida da riqueza do homem. Nesse período, se puder, compre
um imóvel ou terreno.
Câncer- A roda de Cibele: 21/06 à
21/07 - De repente na Idade Média, o
mercado cresceu muito e enriqueceu até
camponeses (o povo). Trabalhe em vendas e enriquecerá.
Leão- O ouro: 22/07 à 22/08 - Não perca tempo em compras exageradas. Junte
dinheiro. Guarde-o e verá com surpresa a
riqueza surgir.
Virgem- A rainha: 23/08 à 22/09 - Busque um novo emprego. Lute! Corra atrás
da riqueza. O tempo é bom pra isso.
Libra- As várias moedas: 23/09 à
22/10 - Houve choques entre os senhores
de terra e os batalhadores. Eles tinham
então a vantagem da liberdade. É o que
você precisa agora. Liberdade!
Escorpião- A corporação: 23/10 à 21/11
- É hora de união no trabalho. Não fique
só! Trabalhe em grupo.
Sagitário- O mercador: 20/11 à 21/12
- Cultive a verdade em seu trabalho. Mas
cuidado com inveja e fofocas.
Capricórnio- Os santos: 22/12 à 20/01
- Reze, peça força a Deus. Inimigos querem quebrar sua economia.
Aquário- O bispo: 21/01 à 19/02 - Cultive a alegria no ambiente profissional.
Seu estado de alma deve ser o da felicidade para entrar na riqueza.
Peixes- O templário: 20/02 à 20/03 Tenha firmeza em suas atitudes. Seja seu
ideal. Não espere. Vá em frente e receberá a roda da fortuna.
Oração Medieval para a riqueza
Como o alcaide ou o arrendatário livre,
ou o burguês em nome de Santa Clara, eu
vencerei. Sinceramente, peço que os ricos demais não possam me destruir com
seus pagamento ou taxas absurdas. Fazei
que aos que devo se contentem com o suficiente. Amém. (reza de 1400 d.c) Reza
forte Européia.
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Amor aos Bichos
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Otohematoma
Vira e mexe atendo clientes que me
chamam assustados, dizendo que a orelha
de seus cães está com uma bola que
apareceu de um dia para o outro.
Isso mesmo, uma bola, que, dependendo
do tamanho do cão, pode ficar do tamanho
de um limão.
O que, afinal, é essa bola que surge do
nada, de um dia para o outro, nas orelhas
dos cães?
A resposta é otohematoma.
Isso mesmo, essa “bola” que cresce de
um dia para o outro é um problema comum
na clínica de cães, principalmente entre
aqueles que têm as orelhas grandes.
O que acontece é que por diversos
motivos – balançar muito a cabeça, bater
as orelhas no chão, ou mesmo coçá-las com
frequência – a cartilagem interna da orelha
pode se descolar da pele, causando uma
hemorragia interna, que leva à formação
de um coágulo. Esse sangue coagulado
começa então a acumular líquido, e isso faz
com que a orelha inche consideravelmente.
É um processo bem rápido, que pode se
instalar de um dia para o outro.
Caso seu cão apresente sinal de
otohematoma, por favor, nem pense em
resolver sozinho. Esse é um caso para
o médico veterinário, e que seja o mais
rápido possível.
Cada veterinário tem seu protocolo,
mas geralmente o que tem que ser feito
é uma mini-cirurgia onde um orifício
é aberto para a drenagem do líquido e
retirada dos coágulos. Alguns colegas às
vezes optam pela punção com uma agulha
e uma seringa, retirando o líquido dessa
forma. Outros ainda preferem abrir um
corte na orelha para a instalação de um
dreno.
Independente de qual forma o
profissional adote, o que você deve saber é
que é um problema que tem solução e não
oferece riscos de vida ao seu cão, apesar de
sério. E o risco de recidivas é bem grande.
Ou seja, mesmo depois de curado, ele pode
apresentar o mesmo problema novamente.
O que deve ser observado sempre pelo
veterinário é se há algum tipo de problema
dentro dos ouvidos. Isso porque como dito
antes, às vezes o otohematoma é causado
por coceira excessiva ou balançar de
cabeça – sinais característicos de otites. É
muito importante que, caso haja uma otite,
ela seja tratada imediatamente, junto com
o otohematoma em sim, porque de outra
forma você pode estar resolvendo um
problema que certamente irá aparecer de
novo em um curto tempo.
Caso o otohematoma não seja tratado,
seu cão pode sofrer dores fortes, inflamação,
e possível ruptura da pele.
Ou seja: “limão” na orelha, corra para
o veterinário!
Grande abraço e até a próxima.
Santa Rosa Tintas
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Palestra da Vigilância Sanitária no Copacabana Palace para os empresários do Polo Lido.
Fotos da palestra do subsecretario de Vigilancia Sanitária
Arnaldo Lassance no Copacabana Palace.
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Vídeo e Cia
Geraldo Edson de Andrade
Marcio Mesquita Araujo
Em que filme...
Copacabana
1.Irmãs colocam todas as suas inquietações na disputa
pelo apartamento deixado em testamento?
3.Uma mulher e uma lata de maconha jogada no mar por
piratas são disputadas por dois homens?
NATAL REVISITADA.
INDA!
2..Atriz surta durante peça de teatro, tem chilique na rua por não aguentar o assedio dos fãs?
4. Ex-delegado se apaixona por prostituta, é
ameaçado por passado sinistro e é o principal
suspeito de um assassinato?
RESPOSTAS: A PARTILHA/POLARÓIDES URBANAS/O DIABO A QUATRO/ACHADOS E PERDIDOS
Festival de Inverno de São Lourenço, Minas Gerais
Música, dança, cinema, teatro, literatura, artesanato, gastronomia
A segunda edição do festival tações de forró, tango, dança de Na gastronomia o restaurante do
reunirá, entre os dias 14 e 24 de rua, dança folclórica e lambada. Parque das Águas terá um curso
julho, artistas diversos
O cinema terá, no dia 21 de julho, de enologia “10 Passos para o Paem shows, oficinas e uma noite dedicada a Mazzaropi. raíso”. Workshops sobre regência,
workshops, realizados em quatro Tem um Jeca na Cidade reúne em piano, cravo, violão, voz, humor,
palcos espalhados pela cidade, um só projeto cinema, música, dança e sopro serão realizados no
além de espaços como a Igreja dança e arte cênica,com apresen- Espaço Fumdec. Exposições de
Matriz e o Parque das Águas. No tação de André Luiz Mazzaropi, fotografias de Mazzaropi e de artes
palco principal, na Praça Brasil, filho de Mazzaropi. Filmes de plásticas poderão ser vistas duranapresentação de Leny Andrade, animação, premiados pelo Ani- te todo o festival. Na Praça Brasil
Os Cariocas, Victor Biglione, Lô mamundi, e de dança tambem também será montado um lounge,
Borges, Pepeu Gomes e Vil Me- serão apresentados.
um espaço onde os visitantes podetal, Marcus Viana e os bailarinos
O Espaço Literário com prosa rão ver uma síntese de tudo o que já
clássicos do Ballet Du Capitole, e lançamento de livros. No Jardim foi apresentado durante o evento.
de Toulouse, França, Juliana Bas- Japonês, no Parque II, o EspaO festival começa, no dia 14,
tos e Demian Vargas.
ço Zen, técnicas de saúde e bem uma quinta-feira, com a apresenA Igreja Matriz será cenário estar. A Feira Fibras de Minas é tação da orquestra da Polícia Mipara os músicos Marcelo Fage- outra atração do festival, ocupará litar de Minas Gerais, às 20h, no
lande e Mário Sève apresentarem uma enorme tenda, no Parque das palco principal. Termina na maBach e Pixinguinha.
Águas entre os dias 21 e 24 de ju- nhã do dia 24, um domingo, com
A dança e o cinema :O 2º ato lho, com a tradicional mostra de uma missa campal, na Praça Brado ballet Quebra Nozes, no palco artesanato produzido com fibras sil, seguida da apresentação da
da Praça Brasil, na noite do dia naturais. Na Tenda Cultural da Pra- Banda do 20º Batalhão da Polícia
18. Estão programadas apresen- ça Brasil, oficinas de reciclagem. Militar de Pouso Alegre.
Informações em www.sindhoteis.com.br - Hotel São Lorenço (anúncio da página 5).
Não foi viagem proustiana, preocupação precípua valorizar
uma vez que nada havia sido per- seus principais valores, o honroso
dido. Nascido e criado em Natal, convite a este escritor.
Rio Grande do Norte, lá voltei ouSou um daqueles natalenses
tra vez na condição de convidado que, como era de praxe, migraram
pela Secretaria Extraordinária de para Sul em busca de melhores
Cultura para abrir o projeto Arte condições de trabalho e afirmaPotiguar no Mundo. Para quem ção intelectual. Natal dos anos 50,
não ainda não sabe, potiguar são quando me transferi para o Rio de
todos aqueles que nasceram num Janeiro, era uma cidade vivendo
dos estados mais bonitos e acolhe- transformações que começara com
dores deste nosso imenso país. Ser a “invasão” das tropas americade Natal, como eu, é sentir orgulho nas que nos anos 40 lá fincaram
de sua terra e compartilhar de uma uma base de resistência às forças
cultura que se integra no povo e nazistas durante a Segunda Guerdele emana sua riqueza, como está ra Mundial. Deixei-a com apenas
presente na obra de Nísia Floresta, 250 mil habitantes e retornei para
Auta de Souza, Jorge Fernandes, encontrá-la uma metrópole de
Othoniel Menezes e Câmara Cas- cerca de 900 mil, entremeadas de
cudo, nosso guia maior.
enormes edifícios e novos bairros,
Mas a nova geração não lhe uma cidade enfim que não é mais
fica atrás porque é valentemen- aquela onde vivi meus primeiros
te seguida por nomes como o do anos e adolescência, mas que conpintor e poeta Dorian Gray Cal- serva ao meio da modernidade a
das, do teatrólogo Racine Santos, mesma acolhedora Natal que tanto
da atriz Sonia Santos, dos jorna- encanta quem dela se aproxima.
listas Wodem Madruga e MáHoje sou Cidadão Benemérito
rio Ivo Cavalcanti, dos pintores da Cidade do Rio de Janeiro, títuAbraham Palatnick, Vatenor Oli- lo que me foi outorgado pela Asveira, dos escritores Laélio Mene- sembléia Legislativa do Estado do
zes, Franklin Jorge, Iaperi Araújo, RJ, mas jamais perdi meus laços
Manoel Onofre Junior, Ney Le- com a cidade de Natal, inspiração
andro de Castro, Tarcísio Gurgel maior e enfoque de minha literae tantos outros que continuam a tura. Sejam nos contos, nas novesaga de ser Natal aquela cidade las e na dramaturgia, será sempre
onde o Sol irradia o ano inteiro e referência viva deste autor que, ao
serve como farol para consolidar lançar seu novo livro sintomaticaculturalmente seu povo.
mente intitulado NATALENSES
Primeiro é preciso agradecer volta a ser aquele mesmo menino
à Professora Isaura Rosado Maia, nascido na rua Frei Miguelinho e
cuja atuação à frente da Secretaria que despertou para a vida na rua
Extraordinária de Cultura, com Santo Antonio e dela fez seu uniperfil exato para o cargo e tendo verso literário.
Para Copacabana
VAMOS TODOS NOS UNIR NUM ABRAÇO BEM APERTADO.
AFINAL COPACABANA FAZ ANIVERSÁRIO, MAS A FESTA É
DE TODOS NÓS. UMA CELEBRAÇÃO, ENFIM!
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um jeito diferente de fazer jornal de bairro
Fala Vizinho
Texto e foto: Renata Moreira Lima
Marly Bueno
Jornal Copacabana: Sua família é italiana, tipicamente tradicionalista. Você
acabou seguindo a carreira artística.
Conte sua história.
Marly Bueno: Toda minha família é italiana, preparavam as filhas para serem donas de casa, mas o meu pai era advogado,
tinha uma cabeça diferente, queria que eu
seguisse a carreira dele.
Minha irmã gostava mais de artista do que
eu e fez um teste com Oduvaldo Vianna e
passou. Meu pai mandava ir com ela, para
que ela pudesse freqüentar “aquele ambiente”. Foi acompanhando a minha irmã que,
aos 15 anos fui chamada para trabalhar ao
lado dela. Minha irmã ainda pensou, mas
o cachê era um valor que eu nunca tinha
visto! Assinamos o contrato.
A TV estava começando no Brasil e a
TUPI faria uma demonstração de como seria a TV no país. Montaram um switcher
com as transmissões. Tinha uma esquete
de como a imagem iria para o ar. Na trama,
uma enfermeira perguntava ao engenheiro
como aquilo funcionava. Miriam era a enfermeira e está com o engenheiro até hoje!
(risos) Eu acabei seguindo a carreira. Depois fiz fotografias...
Então, Lolita Rodrigues, que esteve sempre
comigo, Walter Fausto, Ribeiro Filho, me
incentivaram a concorrer a Miss Televisão,
fiquei insegura por serem artistas profissionais, mas acabei participando e fiquei
em segundo lugar. Walter Fausto escreveu
o texto e representando as atrizes, fiquei
atrás da cantora de ópera Tânia Amaral.
Engrenei e fui convidada para fazer rádio com
a Sarita Campos, na Excelsior. Logo depois
fui para a Tupi. Legal que era tudo ao vivo!
Fiz um programa que adorei: Grandes
Cartazes Internacionais! Apresentei os artistas que admirava! Depois o Clube dos
Artistas, Melhores da Semana...
J.C.: E acabou atravessando fronteiras!
Morou em São Paulo, Rio de Janeiro,
Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Curitiba, Recife...
M.B.: Eu trabalhava em três lugares em
seis meses (São Paulo, Curitiba e Porto
Alegre, depois mais seis meses em outros
três lugares), mas sempre morando em São
Paulo, indo e voltando.
J.C.: Em Recife conheceu...
M.B.: O meu marido! (risos).
J.C.: E então acabou seguindo a linha
da família?
M.B.: É, fizemos um acordo. (risos). Acabou sendo bom porque também fui executiva, trabalhando com Helena Rubinstein.
É importante estar feliz no trabalho e eu
gostava muito daquele que eu fazia com
cosméticos e produtos de beleza.
Seja na tela da Record ou no Teatro Clara Nunes, Marly Bueno está sempre pronta para atuar. A carreira que começou por acaso, acompanhando a irmã Miriam Simone na TV Tupi, despertou o dom na menina de 15 anos.
Ao longo de 25 anos de casamento, apresentou o concurso de Miss Brasil e voltou à telinha em O Portador, em 1991. Depois do retorno,
Poder Paralelo, Páginas da Vida, América, Mulheres Apaixonadas, Laços de Família, entre outros sucessos.
Marly Bueno declara amor ao bairro, fala sobre trabalho, carreira e vida em entrevista ao Jornal Copacabana. Confira!
J.C.: O elo com a profissão foi o fato de ce, realmente, de ter um carinho especial rou sempre em São Paulo, esteve em
você ter apresentado o concurso de Miss por um ou outro?
diversos lugares do Brasil e escolheu o
Brasil por quase 15 anos?
M.B.: Gostei de uma que eu fazia em TV Rio para viver. Por quê? E por que em
M.B.: Foi. Era apenas uma vez ao ano! A de Vanguarda, adaptado por Valter Jorge Copacabana?
primeira foi emocionante, fui muito aplau- Duarte, dirigido por Cassiano Gabus Men- M.B.: Não saio de Copacabana! (risos). Tidida! (risos). Com o tempo, Paulo Mar- des. Era uma amante de Napoleão Bona- nha 13 anos quando vim pela primeira vez
ques, que “é meu irmão gêmeo”, entrou parte, Maria Walesca, adorei fazer! Ele ia ao Rio e falei que moraria aqui. Acabei capara apresentar. Descobrimos que nasce- embora e me deixava com o filho. Eu, com sando e fui para Pernambuco, São Paulo, até
mos na mesma hora, dia, mês e ano. (ri- uma capa de veludo... Essas coisas que a que viemos para o Rio. Meu ex-marido volsos). Ficou ainda melhor apresentar.
nossa mente fotografa! (risos).
tou para Pernambuco, tenho minha família
J.C.: Como se sentiu ao voltar a atuar, Outra coisa que sinto falta na televisão em São Paulo e minha filha mora no Leblon,
depois de 25 anos?
são os musicais, balés e programas de vive querendo me levar para lá, mas não dá!
M.B.: Com o fim do meu casamento, suspense. Fiz Interurbano Por Favor, na (risos). Estou aqui há muitos anos, são mais
Herval Rossano convidou para fazer uma TV Tupi. Era uma esquete de suspense, a de 45! Não quero sair daqui. As pessoas me
minissérie sobre AIDS, foi ali que voltei. mulher descobre que o marido é inocente conhecem, eu as conheço... Tenho tudo perA série foi muito cortada e a personagem minutos antes dele ser morto na cadeira to de casa. Gosto de Copacabana!
acabou ficando pequena, mas foi bom ter elétrica. Se passa na década de 50, quan- J.C.: Acredita que o bairro possa ter mevoltado. Logo depois fui a mãe da Helena do só a telefonista podia fazer a ligação. E lhorias com os preparativos para a Copa
Ranaldi em Quatro Por Quatro, adorei! Aí ela enrola, enrola e o tempo vai passando... do Mundo e Olimpíadas na cidade?
fiz Felicidade, de Manoel Carlos e engatei Quando ela consegue falar na casa do juiz, M.B.: Gostaria que melhorasse o transimais cinco novelas. Adoro o Maneco! Ele ele tinha viajado, ela passa poucas e boas to, que está cada vez pior, não tem vias de
escreve para o ator, de um jeito fácil de es- para descobrir que ele está na estação de acesso. Para a Barra, por exemplo, é muito
tudar e interpretar. Escreve com facilidade, trem. Depois de várias tentativas consegue difícil. As ruas do Rio estão maltratadas.
é inteligente, culto e humano.
que parem o trem e, finalmente fala com Quando me mudei para cá passava um carJ.C.: Suas personagens tendem a ser ri- o juiz. É um suspense até que ela recebe ro que varria e lavava a rua, já não passa
gorosas e não muito boazinhas.
um telefonema e atende apreensiva, era o mais e era importante. As ruas estão sujas,
M.B.: Em 2009 fiz Poder Paralelo, de Lauro marido! Esse eu adorei fazer!
muitos animais passando. Tudo bem que,
Cesar Muniz, nessa eu era boazinha! (risos). J.C.: E teatro? Está em cartaz?
hoje em dia, os donos limpam as fezes, mas
J.C.: Você prefere as vilãs?
M.B.: Em O Pacto da 3 Meninas, no Tea- o xixi continua. Seria bom que esse carro
M.B.: Gosto mesmo delas! (risos). Acho tro Clara Nunes. Estamos reinaugurando o voltasse a passar.
legal a mocinha, mas ela é sempre boazi- horário das matinês. (risos).
Espero melhorias, principalmente, em Conha... São as principais, mas gosto de ser É um texto sério, que fala da solidão das pacabana que é a Princesinha do Mar, tem
contraponto. As vilãs são fortes e mostram mulheres de 70 anos. Elas ficam viúvas uma praia linda, reconhecida mundialmenmuito durante a trama, o ator aparece!
porque os homens morrem mais cedo e são te. É como a nossa casa, se não cuidarmos
J.C.: Qual o seu próximo trabalho na esquecidas pelos mais jovens. A maioria não adianta.
televisão?
dos jovens esquece a mãe, avó, só lembra Pagamos IPTU, taxa de luz e as coisas não
M.B.: Estou gravando a minissérie Sansão quando precisa de alguma ajuda.
funcionam, isso é triste! As verbas são mal
e Dalila, de Viviane Oliveira. O capricho é As três estudaram juntas no Sacre Coeur de administradas. É triste ver onde chegou a
incrível! Fizemos aula de culinária, cerâ- Marie e fizeram um pacto de se reencontra- política no Brasil. É muita ambição. O conmica, tear, porque a minissérie se passa an- rem 50 anos depois. O encontro é no casa- forto está mal dividido. Ficou chato falar
tes de Cristo. Os mais jovens tiveram aula rão da personagem de Rosamaria Murtinho. de política!
de dança... Tivemos que estudar muito.
Eu faço uma médica, ela é uma rica desqui- Tem “Bolsa” para tudo hoje em dia! GostaSerei a mulher do rei, ruim pra burro! (ri- tada e a personagem de Camila Amado era ria que tivesse “Bolsa Educação”, que é o
sos). Vou chicotear muito escravo! (risos). casada, ficou viúva e ninguém da família a que as pessoas mais precisam nesse país. A
O figurino é demais, estou apaixonada! procura. Eu não sabia e acabei descobrindo educação tem que funcionar, assim ameniTudo feito com muito cuidado. Eu chego, que Hernesto Pícolo é um diretor encanta- zará os outros problemas.
tenho que tirar o esmalte! (risos).
dor, tratou com carinho da história. Acabou J.C.: O que gosta de fazer por aqui?
J.C.: Seu contrato foi renovado?
se tornando uma comédia! (risos).
M.B.: Tudo! Tem tudo perto da minha casa:
M.B.: Ele termina no próximo ano. Adoro tra- Até o fim de junho estamos às quintas, sex- supermercado, jornaleiro, cinemas. Estamos
balhar na Record, é muito gostoso. As pessoas tas e sábados às 18h. A partir de julho, ape- carentes de cinemas no bairro, que tinha tansão gentis, ninguém fica berrando estressado, nas sábados às 18h. Estou adorando esse tos, mas ainda temos o Roxy e o Joia.
as pessoas são felizes, animadas e ninguém se trabalho!
J.C.: Como sonha ver Copacabana?
julga melhor que o outro. Só tenho coisas boas Teatro é como fazer televisão antigamente! Na M.B.: Sonho poder deixar o carro aberto
a falar de lá. E ainda tenho vários amigos com TV é om, mas enlouquecedor, você vai e volta na porta de casa. Não sou paranóica, mas
quem trabalhei na Globo.
nos capítulos. No teatro a sequência é direta.
vejo o que acontece.
Acho importante ter mais de uma emis- J.C.: E cinema?
J.C.: Deixe seu recado para os leitores
sora com bons programas, não só para os M.B.: Adoro fazer cinema! Fiz A Mulher do Jornal Copacabana.
atores, na questão de mais emprego, mas Invisível, Fica Comigo Esta Noite, Oriundi. M.B.: É um Jornal de utilidade pública,
para toda a equipe e, principalmente, para Tem gente que fala que cinema demora, mas com novidades do que está acontecendo no
o telespectador, que fica com mais opções. já sei que demora, levo meu tricô, um livro... bairro e mostra muito sobre arte e cultura,
J.C.: Existem mesmo aquelas persona- Adoro! Nada em vista por enquanto!
importante para a minha categoria. Sempre
gens que o ator sente saudade? Aconte- J.C.: Vamos falar de Copacabana. Mo- pego o meu!
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