O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CULTURA DE SEGURANÇA
EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA
IDOSO
MACEDO, FRM. ¹
ALVES, CLS. ²
DANTAS, AG.³
1. Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Curso de enfermagem da
Universidade José do Rosário Velano, Alfenas, MG, Brasil. [email protected]
2. Enfermeira Graduada no Curso de enfermagem da Universidade José do Rosário
Velano, Alfenas, MG, Brasil. [email protected]
3. Enfermeira, Diretora Administrativa Obras Assistenciais São Vicente de Paulo, Divinópolis,
MG, Brasil. [email protected]
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As mudanças sofridas pelas sociedades de modo geral refletem as
preocupações da população no que se refere ás pessoas idosas e ao
cumprimento das leis que as acobertam nos casos de infração aos seus
direitos. As instituições de longa permanência para idosos, ILPIs nasceram
como um serviço para abrigar idosos pobres, sem famílias e doentes. Neste
cenário os trabalhadores que atuam em ILPIs, necessitam de qualidades
capazes de promover um cuidado eficiente visando em primeiro lugar à
segurança, a saúde para os idosos. Quanto ao enfermeiro, junto à pessoa
idosa residente em uma ILPIs, deverá ter condições de tornar esse
cuidado/atendimento/assistência mais humanizado, acolhedor, avaliativo,
integral. Uma vez que, a cultura de segurança de uma organização é o produto
do indivíduo e os valores do grupo, atitudes, percepções, competências e
padrões de comportamento que determinam o compromisso de, e o estilo e
proficiência, a saúde de uma organização e gestão da segurança. Diante do
exposto, o objetivo deste trabalho é conhecer a opiniões dos profissionais de
saúde e cuidadores que atuam em ILPIs em uma cidade do Sul de Minas, MG,
quanto às dimensões de segurança do interno bem como identificação e
notificação e prevenção dos riscos, sendo estes situações, condutas,
procedimentos e atitudes. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal,
com abordagem quantitativa. Para coleta de dados, utilizou-se de um
instrumento contendo 51 questões da Agency for Health Research and Quality
(AHRQ), intitulado “Nursing Home Survey on Patient Safety”. A população de
estudo compreende-se de 11 profissionais que atuam diretamente com os
internos da ILPIs estudada. Questionados se têm medo de denunciar seus
erros e são tratados de forma justa quando os comete, o resultado foi 54,54%
concordam, 18,18% discordam. Sobre ser difícil manter seguro os internos da
ILPIs 72,72% discordam, afirmando que os trabalhos por eles realizados na
instituição contribuem para a segurança desses moradores. As Idéias e
sugestões são valorizadas nesta ILPIs promovendo maneiras de prevenir que
os incidentes voltem a acontecer, sendo que 47,72% apontam que sempre. Se
eles consideravam a ILPIs um ambiente seguro, e se os residentes eram bem
cuidados, 66,66% responderem que fortemente concorda. Questionado se eles
têm uma visão de que a organização é um ambiente seguro e que todas as
dimensões da segurança do interno estão contempladas, observa-se um alto
índice de ocorrência de respostas positivas. A maioria dos respondentes
72,72% avaliou a ILPIs como “muito bom” segundo grau segurança. O cuidado
é a chave decifradora da essência humana. Como arte e ciência do cuidar, a
enfermagem, passou a assumir papéis não só na assistência, mas na
liderança, pesquisa e gestão hospitalar buscando cada vez mais oferecer uma
assistência de enfermagem com excelência de qualidade, livre de riscos ou
danos, visando em primeiro lugar à segurança, a saúde e a satisfação do
paciente. E reforça que é o cuidado que faz surgir um ser humano sensível,
solidário, cordial e conectado com tudo e com todos no universo. E é aí que se
pode resgatar o ser idoso como valor para a sociedade.
Palavras chave: cultura de segurança, instituição de longa permanência para
idoso, qualidade da assistência.
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a cultura de segurança do paciente em uma instituição