Índice de Energia Elétrica (IEE) Negócios com ações de empresas na Bolsa qui/18 qua/17 L K var.(%) pontos - 0,21 24.819 + 0,34 24.871 Setorial Energia News www.setorialnews.com.br fonte: Bovespa Petróleo (em US$ por barril) Negócios em Bolsa: WTI (Nova York) / Brent (Londres) 82,93 82,20 qua 17 qui 18 81,96 qua 17 81,48 qui 18 WTI BRENT fonte: Bloomberg Ano VIII - no 2676 Sexta-feira, 19 de março de 2010 HIDRELÉTRICA EFICIÊNCIA Leilão de Belo Monte é marcado para 20 de abril Indústrias do Rio farão uso racional de energia Aneel aprovou ontem o edital para licitação da usina que será a segunda maior do país O Ministério de Minas e Energia marcou para 20 de abril o leilão para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que será instalada no Rio Xingu, no Pará. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o edital para a licitação, que sai publicado hoje no Diário Oficial da União. O leilão será realizado por sistema eletrônico, na sede da Agência, em Brasília. Os interessados na disputa deverão se inscrever nos dias 13 e 14 de abril. A usina, que terá capacidade para gerar 11 mil megawatts (MW), terá investimentos de R$ 19 bilhões, valor aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O preço da energia para a licitação foi estipulado em R$ 83 por megawatt-hora (MWh). Vencerá a disputa a empresa ou consórcio que oferecer o menor preço por MWh. Anna Beatriz Thieme e Matheus Gagliano Vista do Rio Xingu (PA), onde será instalada a hidrelétrica de Belo Monte O Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado será na modalidade por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos e início de suprimento em 2015. O empreendimento será composto por três unidades distintas: Belo Monte, Bela Vista e Pimental. A casa de força principal contará com 18 unidades geradoras e a secundária, com seis turbinas. Segundo o Ministério, esta é a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás apenas de Itaipu, e a terceira maior do mundo. MARCO REGULATÓRIO Lula diz que decisão sobre partilha de royalties é do Senado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a questão da divisão dos royalties do petróleo deve ser resolvida no Senado. “O presidente da República já apresentou o projeto. Está na mão do Congresso Nacional. O Congresso que resolva o problema. Eu já cumpri a minha parte, já apresentei (a proposta) como o resultado de um acordo”, afirmou Lula, na Jordânia. O texto enviado pelo governo à Câmara não incluía a divisão de royalties. Ele ressaltou ainda que alertou os líderes do Congresso, para o perigo de fazer a votação de um tema tão polêmico num ano eleitoral. Segundo o presidente, a orientação era para que a distribuição dos royalties fosse definida só no ano que vem, já Lula lembrou que alertou líderes que, a questão só iria repercutir de fato a partir de 2016. “A minha primeira vontade era de não votar os royalties este ano e isso foi dito para todos os líderes. Porque eu sabia que era um ano político, sabia que em ano de eleição todo mundo quer fazer gracinha, e alertei todo mundo. Porque isso vai ser lá para 2016, não precisaria dessa pressa agora. Então, a bola está com o Congresso”, frisou. O ministro do Planejamen- to, Paulo Bernardo, disse ontem, em Brasília, que acredita que o Senado irá reformular o projeto de lei que institui o sistema de partilha para a produção de petróleo no pré-sal. “O entendimento que eu tenho é que parece que há falta gravíssima no que foi votado porque a Constituição diz que uma parte deve ser destinada aos Estados produtores. Com certeza isso é algo que exige no Senado uma reformulação”, afirmou. Já o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu ontem o desmembramento do projeto de lei que trata do sistema de partilha. Segundo ele, o ideal é retirar do texto a questão da distribuição dos recursos, deixando o assunto para o futuro, e aprovar a mudança do modelo exploratório. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e a Eletrobrás lançarão em conjunto um protocolo de intenções para implantar um programa de eficiência energética nas indústrias do Estado do Rio. A assinatura ocorrerá em 60 dias. Segundo o coordenador de Projetos da Firjan, Fernando da Silva Pinto, o Brasil poderia economizar o equivalente a uma usina hidrelétrica de Itaipu em energia por ano, se aproveitasse todo o potencial de eficiência no consumo. O executivo participou ontem à tarde do workshop Uso Racional de Energia na Indústria, Comércio e Prédios Públicos, na capital fluminense. Já o chefe do Departamento de Eficiência Energética da Eletrobrás, Fernando Perrone, defendeu, durante o evento, o uso das etiquetas de eficiência de consumo em prédios públicos para estimular o uso racional da energia. Ele também citou os principais vilões no consumo do segmento comercial: a iluminação, responsável por 57% do total, e o arcondicionado, que pode atingir a fatia de 75%. Mas, segundo Ricardo Vargas, diretor da Área de Renovação e Tecnologia do SebraeRJ, ainda há barreiras a superar por parte das micro e pequenas empresas: uma das principais é a dificuldade no acesso à informação, além de questões de consultoria, acesso a crédito e aquisição de melhores equipamentos. SETORIAL NEWS - Energia (Migre Comunicação) Diretor: Herval Faria (in memorian). Redação: Anna Beatriz Thieme, Fabíola Amaral, Hugo Mirandela, Manoel Sampaio, Matheus Gagliano e Pedro Abreu. Programação Visual: Fabíola Amaral. End. 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