www.elementos.com.br due diligence seleção de aerogeradores inspeções de fábricas engenharia do proprietário projetos solares entre outros 08 de abril de 2015 – Quarta-Feira - # 1.521 2 1 Voltalia conclui segunda eólica no Rio Grande do Norte até julho Valor Econômico – 07/04/2015 A geradora de energia renovável francesa Voltalia iniciará neste trimestre a operação de seu segundo parque eólico no Brasil. d Situado em São Miguel do Gostoso, no litoral do Rio Grande do Norte, o empreendimento terá 108 megawatts (MW) de capacidade instalada, em parceria com a estatal elétrica paranaense Copel (49%). e n No ano passado, a companhia iniciou a operação de três parques, com um total de 90 MW de capacidade, no o complexo eólico de Areia Branca, também no Rio Grande do Norte. Investimento integral da empresa, os três v parques fizeram com que o Brasil respondesse por um terço do volume de negócios do grupo em 2014, de € 27,6e milhões (cerca de R$ 95 milhões). E a meta é manter o país como uma das prioridades para a Voltalia. m b "Apostamos na demanda de energia crescente no Brasil, no tamanho do país e nas áreas disponíveis. E apostamos r no vento muito bom no Brasil", afirmou Robert Klein, diretor-geral da Voltalia no Brasil. Controlada pela Association Familiale Mulliez (AFM), a empresa chegou ao país na segunda metade dos anos 2000, com o objetivo o inicial de investir em pequenas centrais Hidrelétricas (PCHs), porém viu perspectivas mais promissoras na área de energia eólica. d e No começo de 2016, a companhia pretende iniciar a operação do parque eólico de Vamcruz, de 93 MW, na Serra do Mel (RN) em parceria com a estatal Chesf e a construtora Encalso. E, em 2018, está prevista a expansão dos 2 projetos em Areia Branca e na própria Serra do Mel. Todos esses empreendimentos já possuem contrato firme de fornecimento de energia, por um período de 20 anos. 0 1 Com um portfólio de mais de 1 gigawatt (GW) de projetos para desenvolver no país, a Voltalia pretende participar 4 dos leilões de energia eólica deste ano. Klein considerou atrativo o preço-teto de R$ 179 por megawatt-hora (MWh) definido para eólicas, no próximo leilão de fonte alternativa, marcado para 27 de abril. "Perante a crise energética, o fato de elevar os preços-teto para motivar investidores para mobilizar os empreendimentos é muito positivo", afirmou Klein. "A solução [para a crise] é um mix de energia. Mas, pelo menos, a eólica é uma parte da solução que pode ser implementada muito rapidamente", completou ele. – S e Klein admitiu que a situação econômica do país este ano demanda cautela. "Estamos preocupados com a situação x macroeconômica do Brasil. O que todo mundo busca é estabilidade. Estamos vivendo um momento turbulento, t porém não podemos esquecer que estamos aqui por longo prazo". a Também está entre os planos da empresa investimentos na área de energia solar. Mas a companhia ainda não F definiu se participará dos leilões do tipo este ano no Brasil. Além disso, a Voltalia desenvolve uma PCH em Oiapoque (AP). O projeto é um dos orgulhos de Klein, que acredita que as pequenas Hidrelétricas podem ser a e solução para o abastecimento em regiões isoladas do sistema brasileiro. i Instalado em dois casarões em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o escritório da Voltalia chama atenção r a 1/4 – # pelo ambiente de trabalho descontraído. A área externa da sede lembra um bar do bairro boêmio a Lapa, com cadeiras e mesas altas. E em um dos ambientes é possível encontrar uma rede para descansar. O ambiente menos formal faz parte do projeto da holding, de estimular a criatividade e o prazer do funcionário em estar no local. Segundo Klein, esse é um dos principais motivos para o baixo índice de "turnover" (desligamento natural) de funcionários. O ambiente também é mais adequado ao perfil da geração "Y", de 18 a 32 anos de idade. A média etária dos colaboradores da Voltalia no Brasil é de 30 anos. MME busca saída para tributação da microgeração de energia Agência CanalEnergia – 07/04/2015 Ministério da Fazenda foi alvo de protestos do Greenpeace, que exige que ministro se posicione sobre tema O Ministério de Minas e Energia continua à frente das discussões para conseguir a isenção de ICMS na mini e microgeração distribuída. Ele tem buscado junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária uma saída para o tema, considerado o responsável por atrasar o crescimento da microgeração no país. Ainda na defesa da desoneração da geração descentralizada de energia, o MME também defende no debate com o governo federal outras medidas que estimulem a geração de energia que tiver como origem o consumidor, como a discussão sobre estímulos tributários adicionais para a geração de energia nesses casos, como, por exemplo, a desoneração de PIS e da Cofins. Nessa terça-feira, 7 de abril, ativistas do Greenpeace protestaram na porta do Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles pedem que o ministro Joaquim Levy incentive a energia solar no Brasil. Ele é considerado como um dos responsáveis por solucionar a forma como o ICMS incide na micro e na minigeração de energia. Segundo a organização não governamental, a energia que o brasileiro gera vale menos do que a que é consumida da rede, porque o ICMS incide sobre o valor total de energia consumido e não somente sobre o valor final, no qual é descontada a energia gerada. Ainda segundo o Greenpeace, o custo da geração de energia por painéis solares poderia 20% menor caso o tributo deixasse de ser aplicado. Caso a mudança fosse aplicada, o Brasil poderia ter 55% a mais de sistemas conectados à rede. O potencial de energias solar e eólica no Brasil Cezar Pires* – Portal SRZD – 07/04/2015 Numa perspectiva Keynesiana¹, as estatais brasileiras, criadas a partir dos anos 40, tiveram grande importância no sentido de alavancar e fomentar setores de infraestrutura em que a iniciativa privada, incipiente no país nesta época, não teria condições de assumir. Falo de setores fundamentais como comunicação, siderurgia, energia,... Nos anos 90, muitas destas estatais brasileiras foram passadas para iniciativa privada, como as empresas grupo Telebrás, a Vale do Rio Doce, a Embraer, e a CSN - Cia Siderúrgica Nacional, em geral de forma bem sucedida, tendo reconhecimento até mesmo de setores mais estatizantes que tiveram oportunidade de uma reestatização e não o fizeram. A quebra do monopólio do Petróleo e a criação da Agência Nacional do Petróleo - ANP trouxeram grande desenvolvimento na exploração do Petróleo no país. Porém, o setor de Energia, representado pela Petrobras e pelas empresas de geração de eletricidade - Eletrobrás, apesar de sociedades de economia mista, tem forte influência estatal no Brasil. Atualmente, vemos um quadro de crise no setor. Erros sucessivos de planejamento e gestão com forte influência política trouxeram grandes prejuízos a estas empresas que viram suas ações despencarem. Casos de corrupção, apesar de economicamente menos graves que a má gestão, escandalizaram o país e trouxeram grandes prejuízos à imagem, sobretudo da Petrobras. Recentemente, em março último, a Petrobras deixou de compor o DJSI World Índice Global Dow Jones de Sustentabilidade da bolsa de Nova Iorque. O índice criado em 1999 foi arduamente perseguido pela Petrobras que a partir de 2006 conseguiu seu ingresso. Um dos grandes erros desta gestão política a qual a Petrobras foi submetida foi subsidiar o preço da gasolina para não impactar a inflação que começava a apresentar descontrole, trazendo grandes prejuízos para a empresa, indo na contra-mão de visões progressistas no mundo, que incentivam o uso de energias alternativas para a transição para uma economia de baixo carbono. Nosso país possui grande potencial de energias limpas, como a eólica e a solar que estão subaproveitadas. Diversos 2/4 países como a Alemanha e a China, por exemplo, vêm investindo fortemente nestas energias que hoje já nem podem ser mais consideradas alternativas. Atentem que um dia de sol no Brasil deve ser equivalente a várias semanas de insolação na Alemanha. Já está mais do que na hora de deixar a Petrobras voar com suas próprias asas, pois ela tem capacidade e corpo técnico para isso. Faz necessário resgatar o valor do estado Keynesiano alavancando pesquisas e exploração de energias solar e eólica. Por que não uma BraSol? ¹John Maynard Keynes (1883/1946) - economista da Escola de Londres, defendia que a intervenção do Estado no mercado, principalmente em infraestrutura, é fundamental para estimular as economias em momentos de crise e recessão econômica, quando a iniciativa privada encontra-se debilitada sem condições de investimentos. A teoria econômica de Keynes deu suporte a política de intervenção estatal que ficou conhecida como New Deal, cujo objetivo era recuperar a economia dos EUA após a crise de 1929 - Grande Depressão. * Cezar Pires é coordenador da Engenharia Ambiental na Graduação da Universidade Veiga de Almeida em colaboração voluntária ao SRZD. Nova Ramada espera para breve início de projeto de energia eólica Rádio Progresso de Ijuí – 07/04/2015 No atual período em que se fala de dificuldade em produzir energia elétrica por meio de hidrelétricas, visto momentos de falta de chuva, além do alto preço da luz para consumidores, o debate sobre energia eólica ganha intensidade. Em Nova Ramada há projeto para implantar um parque eólico, a fim de produzir energia através dos ventos. O prefeito Hardi Eickhoff disse que nos próximos dias deve ser instalada a torre de medição dos ventos, para avaliação mais detalhada. O projeto prevê implantação de 120 torres, num investimento estimado entre 600 e 700 milhões de reais. A parceria ocorre entre a prefeitura e a empresa Provent, sediada em Curitiba. Hardi Eickhoff acredita que o projeto vai sair do papel. Se isso acontecer, com o retorno de impostos deve triplicar a receita da administração municipal. O prefeito ramadense afirmou que os recentes escândalos com desvios de dinheiro da Petrobrás, por exemplo, levaram alguns investidores a retardar investimentos no Brasil, o que repercutiu no projeto de energia eólica do município. GE reforça polo de eólicas Jornal do Commércio – 05/04/2015 Multinacional americana vai implantar centros de manutenção e serviços no Agreste e Sertão do Araripe A General Electric (GE) – multinacional americana de serviços e tecnologia – vai implantar dois centros de serviços de operação e manutenção de aerogeradores dentro de parques eólicos operados pela empresa cearense Casa dos Ventos. Esses empreendimentos têm alta demanda por serviços de manutenção. Os centros de serviços vão funcionar nos parques de Garanhuns (no Agreste do Estado) e da Chapada do Araripe, entre Pernambuco e Piauí, com previsão de entrar em funcionamento ainda em 2015. Os centros vão gerar 100 empregos para engenheiros e técnicos. “A expansão do braço de serviços da GE é reflexo do crescimento e maturidade da indústria eólica no País, principalmente na região Nordeste. Cidades próximas aos locais de operação de grandes complexos eólicos começam a ter sua realidade impactada com a chegada de novas fábricas e centros de serviço para manutenção de turbinas eólicas, o que tem criado novos postos de trabalho e gerado uma demanda maior por mão de obra qualificada e especializada. Este movimento deve ser impulsionado ao longo dos próximos anos com a expansão da energia eólica e construção de novos complexos de geração de energia. Segundo a Abeeólica, entidade que representa o setor, o Brasil deve saltar dos atuais 6 GW de capacidade instalada para 16 GW em 2019″, observa Fabio Castro, gerente de projetos e serviços do braço de energias renováveis da GE. Os centros de serviços vão tornar o atendimento a demandas programadas e não-programadas mais ágil e localizado. Está se falando de dois grandes empreendimentos, com alto potencial de geração de energia (superior a 4 mil megawatts (MW). Por isso, a necessidade de manter uma estrutura de serviço de manutenção. 3/4 Empregos Para operar os dois centros de serviços, a GE vai recrutar engenheiros e profissionais de nível técnico. “Antes do início das atividades, todos os profissionais selecionados passarão por período de treinamento teórico e prático dentro dos complexos eólicos onde os novos centros ficarão localizados. Adicionalmente, o grupo de Learning/Training da divisão de energia eólica da GE nos EUA virá ao Brasil para ministrar aulas e auxiliar no treinamento dos novos funcionários”, detalha Castro, dizendo que essa é uma prática que a empresa executa rotineiramente para garantir o mesmo padrão de qualidade dos serviços prestados. Atualmente a GE possui parcerias com grupos educacionais locais, como o Senai, por exemplo. Por meio desses parceiros será conduzido o processo seletivo para as 50 vagas em aberto em cada um dos centros de serviços. 4/4