I Simpósio Baiano de Dengue e Leptospirose: diagnóstico e tratamento Hotel Bahiamar 29 e 30 de abril de 2014 Jesuina do S. Mendes Castro Coordenação de Doenças Transmitidas por Vetores – CODTV/DIVEP/SUVISA/SESAB Leptospirose Organização Mundial de Saúde - Relevância Zoonose de importância mundial, causada por leptospiras patogênicas transmitidas pelo contato com urina de animais infectados ou água e lama contaminadas pela bactéria. Muito negligenciada e subnotificada - características clínicas inespecificas, com sinais e sintomas semelhantes aos observados em muitas outras doenças infecciosas. A confirmação requer testes laboratoriais que não estão sempre disponíveis. Ocorrência global, mas é mais comum em áreas tropicais e subtropicais com alta pluviosidade. Existe uma correlação direta entre a quantidade de chuvas e a incidência da doença. A magnitude do problema da leptospirose varia entre os locais atingidos e as intervenções dependem das prioridades de diversos setores e conscientização de gestores. A doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro clínico pode variar desde quadros oligossintomáticos, leves e de evolução benigna até formas graves. Síndrome de Weil - icterícia, insuficiência renal e hemorragias – manifestação clássica de leptospirose grave – denominação em desuso. A síndrome de hemorragia pulmonar vem sendo reconhecida como uma forma grave e emergente da doença VIGILÂNCIA EPÍDEMIOLÓGICA O Agente etiológico microrganismos pertencentes à ordem Spirochaetales três gêneros: Leptospira, Leptonema e Turneria; mais de 250 sorovares existentes; sensíveis à dessecação, desinfetantes e pH fora do neutro; sobrevivem bem em ambientes quentes e úmidos, com pH neutro ou discretamente alcalino; coram-se bem com sais de prata (Levaditi, Gomori, Warthin-Starry, Argentometanoamina); São visualizadas em microscopia de campo escuro. Gênero Leptospira ETIOLOGIA O modo de transmissão Homem é o hospedeiro terminal e acidental da doença - ao entrar em contato com a urina de animais infectados de modo direto ou indireto, por meio do contato com água, lama ou solo contaminados – a penetração do microrganismo ocorre através da pele com lesões, pele íntegra quando imersa em água por longo tempo ou mucosas; principais reservatórios no meio urbano - roedores (especialmente o rato de esgoto) - outros reservatórios: suínos, bovinos, equinos, ovinos e cães; A transmissão interhumana é muito rara e de pouca relevância epidemiológica. A epidemiologia Várias espécies animais envolvidas; podem tornar-se portadores assintomáticos; homem x reservatórios cronicamente infectados – relação ecológica; contacto com a urina de animais infectados – maior risco de infecção nas enchentes – importância do elo hídrico; Outras fontes de infecção - raras: água e alimentos contaminados, laboratório (acidental) Principais espécies veiculadoras de leptospiras na urina - Rattus norvegicus, Rattus rattus e Mus musculus; Outros fatores condicionantes - coleta e armazenamento inadequado do lixo; ineficácia ou inexistência de saneamento básico; condições sócio-econômicas Vias de eliminação de leptospiras – raras fontes de infecção: Urina Sêmen Descarga vaginal pós-abortamento Fetos abortados Placenta Saliva Leite Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus PATOLOGIA Após PI de 2-5 dias sangue (leptospiremia) febre discreta 2-3 dias fígado, baço, rins destruição hemácias (anemia discreta) lesões vasculares e trombocitopenia Tipos de situação de risco (Levett,2001) Ocupação - agricultores ( de plantações de arroz, cortadores de cana de açúcar), trabalhadores em limpeza e desentupimento de esgoto, magarefes, tratadores de animais, veterinários, pescadores, bombeiros, mineiros, recicladores, garis, militares; Lazer - ecoturismo, pescaria, esportes aquáticos (contato com água de córregos, rios, lagos; EUA – CDC publicou alertas sobre reemergência de leptospirose Atividades de rotina: contato com lama ou água de enchente ,com esgoto, lixo ,fossas - na residência e no trajeto para trabalho; Associado a condições sócio-econômicas precárias. Epidemiologia, aspectos clínicos e laboratoriais História de exposição de risco – epidemiologia positiva Em casos de síndrome febril aguda pesquisar história de exposição direta ou indireta a coleções hídricas sem saneamento – incluídas água e lama de enchentes, urina de animais infectados (natural ou acidentalmente) ou outros materiais passiveis de contaminação, além de procedência de áreas risco para doença, fatores que podem alertar para suspeita diagnóstica de leptospirose. Período de incubação - 1 a 24 dias (7 a 14 dias) - início súbito, com febre, cefaléia e dores musculares generalizadas (panturrilhas). Primeira semana da infecção - disseminação para diversos órgãos - manifestações clínicas semelhantes à gripe – fase leptospirêmica. 85-90% das apresentações clínicas – 10% de letalidade Forma ictérica e grave (Síndrome de Weil) - disfunção hepática, renal e vasculopatia difusa – 50% de letalidade. Icterícia: entre o terceiro e sétimo dias; pode haver sangramento digestivo; pneumonite por sangramento pulmonar e insuficiência respiratória - choque séptico - ANICTÉRICOS. Fonte: Manual de Condutas Médicas (www. ids-saude.org.br/medicina. Forma ictérica e grave (Síndrome de Weil) disfunção hepática, renal e vasculopatia difusa – 50% de letalidade. Icterícia: entre o terceiro e sétimo dias; pode haver sangramento digestivo; pneumonite por sangramento pulmonar e insuficiência respiratória - choque séptico – ANICTÉRICOS! Veronesi & Focaccia (1995) Diagnóstico Laboratorial Específico – Fases da doença Sorologias - geralmente positivam a partir do 7º dia Micro-aglutinação (MAT) reagente - Soroconversão na MAT primeira amostra (fase aguda) não reagente e uma segunda amostra (14-21 dias após, máximo até 60 dias) com título maior ou igual a 200 - aumento de quatro vezes ou mais nos títulos da MAT, entre duas amostras sanguíneas coletadas com um intervalo de 14 a 21 dias (máximo de 60 dias) se não houver disponibilidade de duas ou mais amostras, um título maior ou igual a 800 na MAT confirma o diagnóstico. Elisa: IgM positivo ATENÇÃO! Resultado NEGATIVO - não reagente de qualquer exame sorológico específico para a leptospirose (Elisa-IgM, microaglutinação), com amostra sangüínea coletada antes do 7º dia do início dos sintomas, não descarta o caso suspeito. - collher outra amostra o pico de produção de anticorpos dá-se a partir do 14º dia do início dos sintomas. Hemocultura positiva meio de cultura contaminação; específico, nos primeiros dias da doença, interferência com antibiótico, PCR - positivo nos primeiros dias até 7º dia; Imunohistoquímica - detecção da bactéria em tecidos e outras análises anátomopatológicas coradas com tinta de prata positivas. Diagnóstico diferencial – difícil! Fase precoce - síndrome gripal, “virose”, dengue, influenza, malária, ... Fase tardia - hepatites virais agudas, dengue grave, hantavirose, febre amarela, malária grave, febre tifóide, ... Forma grave - síndrome de Weil: diferenciar com septicemia por bacilo G negativo, hepatite alcoólica, infecção bacteriana aguda, febre tifóide, malária, febre amarela, hepatites virais graves, colangites, colecistites e dengue grave. Tratamento – Fluxogramas I e II Antibioticoterapia – em qualquer período da doença – mais eficaz na 1ª. semana do início dos sintomas. Medidas terapêuticas de suporte – devem ser iniciadas precocemente visando prevenir complicações e óbitos. Vigilância Epidemiológica – objetivos •Monitorar a transmissão – casos esporádicos, surtos/epidemias - caracterizar os casos segundo variáveis de importância epidemiológica. •Reduzir/ Contribuir para redução da letalidade através do fomento ao diagnóstico precoce e tratamento adequado. •Identificar os sorovares circulantes. •Selecionar e direcionar medidas preventivas e de controle aos grupos/ indivíduos atingidos, ao ambiente e aos reservatórios animais. Definições de caso Critérios de Confirmação Critério clínico-laboratorial - presença de sinais e sintomas clínicos compatíveis, associados a um ou mais dos seguintes resultados de exames laboratoriais: teste Elisa-IgM reagente; soroconversão na reação de microaglutinação, entendida como uma primeira amostra (fase aguda) não-reagente e uma segunda amostra (14-21 dias após, máximo até 60 dias) com título maior ou igual a 1:200; aumento de 4 vezes ou mais nos títulos de microaglutinação entre duas amostras sangüíneas coletadas com um intervalo de 14 a 21 dias (máximo de 60 dias); quando não houver disponibilidade de duas ou mais amostras, um título maior ou igual a 1:800 na microaglutinação confirma o diagnóstico; isolamento da Leptospira (em sangue, líquor, urina ou tecidos) ou detecção de DNA de leptospira patogênica por PCR; imunohistoquímica positiva para leptospirose em pacientes suspeitos que evoluíram para óbito Critérios de Confirmação: Critério clínico-epidemiológico - todo caso suspeito que apresente sinais e/ou sintomas inespecíficos associados com alterações nas funções hepáticas e/ou renais e/ou vasculares e antecedentes epidemiológicos (descritos nos critérios de definição de caso suspeito)que, por algum motivo, não tenha colhido material para exames laboratoriais específicos ou estes tenham resultado nãoreagente com amostra única coletada antes do 7º dia de doença. Todo caso suspeito com o mesmo vínculo epidemiológico mesmos fatores de risco - de um caso já confirmado por critério clínic-olaboratorial que, por algum motivo, não tenha colhido material para exames laboratoriais específicos ou estes tenham resultado não reagente com amostra única coletada antes do 7º dia de doença. Quimioprofilaxia para leptospirose (MS - NOTA TÉCNICA nº 01/2011 – 18/01/2011) “ ... , como medida de saúde pública. Esta tem indicação apenas quando um grupo pequeno, e bem identificado, é exposto a uma situação de risco.” “ ... nas áreas com ocorrência de enchentes, as medidas a serem adotadas são as seguintes: 1 - Divulgar ações de proteção entre a população vulnerável; 2 - Manter vigilância ativa para identificação oportuna de casos suspeitos de leptospirose; tendo em vista que o período de incubação da doença pode ser de 1 a 30 dias (média de 5 a 14 após a exposição); 3 - Notificar imediatamente todo caso suspeito da doença, conforme anexo II, da Portaria de notificação compulsória; 4 - Realizar tratamento oportuno dos casos suspeitos.” Situação Epidemiológica da Leptospirose na Bahia. 2007- 2014* Dados até 15 de abril de 2014 CARACTERIZAÇÃO GERAL – 2007 -2014* • 2.353 notificações de leptospirose; • 1.762 dos casos/74,88% no sexo masculino; • morbidade média de 294 casos por ano; • 1.130/ 48% dos casos notificados em Salvador; • 385 e 71 notificações em 2013 e 2014, respectivamente; •184 e 21 casos confirmados em 2013 e 2014, respectivamente; • 20 óbitos em média por ano e letalidade maior que 10%. Fonte: SINAN – DIS/GT- leptospirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014. Frequência de casos notificados de leptospirose por ano de início dos sintomas segundo sexo. Bahia, 2007 – 2014*. 300 250 200 Ignorado 150 Masculino Feminino 100 50 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: SINAN – DIS/GT- leptospirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014. Total por ano 264 268 321 381 354 309 385 2013 71 2014* 2.353 Frequência de casos notificados de leptospirose por ano de início dos sintomas e classificação final, segundo faixa etária. Bahia, 2013 e 2014* 120 100 Ign/Branco 2013 80 Ign/Branco 2014 Confirmado 2013 60 Confirmado 2014 Descartado 2013 40 Descartado 2014 20 0 <1 Ano 1-4 5-9 10-14 15-19 Fonte: SINAN – DIS/GT- leptospirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014. 20-29 30 e+ Frequência de casos notificados de leptospirose por ano de início dos sintomas e critério de confirmação, segundo faixa etária. Bahia, 2013 e 2014* 180 160 140 120 Ign/Branco 2013 Ign/Branco 2014 100 Clínico-Laboratorial 2013 80 Clínico-Laboratorial 2014 60 Clínico-epidemiológico 2013 Clínico-epidemiológico 2014 40 20 0 <1 Ano 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 Fonte: SINAN – DIS/GT- leptosspirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014. 30 e+ Frequência de casos notificados de leptospirose por ano de início dos sintomas segundo evolução. Bahia, 2013 e 2014* 300 250 200 2013 2014 150 100 50 0 Ign/Branco Cura Óbito pelo agravo notificado Fonte: SINAN – DIS/GT- leptospirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014. Óbito por outra causa Frequência de casos notificados de leptospirose por município de residência. Bahia, 2007 – 2014*. Fonte: SINAN – DIS/GT- leptospirose/peste/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 23 de abril de 2014; 70 e 22 municípios notificantes em 2013 e 2014 em 2013 e 2014, respectivamente Situação Epidemiológica da Dengue na Bahia. 2010 – 2014* Dados até 15 de abril de 2014 CARACTERIZAÇÃO GERAL – 2014* • Coeficiente de incidência de 47,28 casos/100 mil hab. • 7.114 casos notificados; • 36 casos de dengue com sinais de alarme; • 11 casos de dengue grave; • 03 óbitos nos municípios de Coaraci (01) e Salvador (02). Redução de 89,23% em relação ao mesmo período de 2013, quando foram notificados 66.032 casos. Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 28 de abril de 2014 - sujeitos a alterações. Casos de dengue notificados e Coeficiente de Incidência*. Bahia, 2014**. Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * casos/ 100 mil hab. **Dados até 28 de abril de 2014. Casos notificados de dengue por semana epidemiológica. Bahia e Salvador - 2013 e 2014 Bahia Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 28 de abril de 2014. Diagrama de controle de casos notificados de dengue, Bahia e Salvador - 2014 BAHIA SALVADOR Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 28 de abril de 2014. Dispersão espacial dos casos notificados de dengue e das amostras enviadas para sorologia a partir da 15ª semana epidemiológica. Bahia, 2014. NOTIFICAÇÕES SOROLOGIAS Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Lacen/Suvisa/SESAB * Dados até 28 de abril de 2014. MUNICÍPIOS QUE TIVERAM AUMENTO DO NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE DENGUE EM 2014 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2013 2013 -CASOS BA 2014 AUMENTO (%) MUNICÍPIO DIRES CASOS Salvador Juazeiro Nordestina Pintadas Ituacu Conceicao do Jacuipe Baixa Grande Vera Cruz Barro Preto Coracao de Maria Mirante Pindobacu Monte Santo Pe de Serra Jaguaripe Jaguarari Casa Nova Iramaia Nova Ibia Taperoa Aurelino Leal 1 15 12 2 19 2 17 1 7 2 20 28 12 17 4 28 15 13 5 5 7 1002 64 8 6 7 29 53 61 21 17 7 15 15 11 9 9 2 4 5 1 1 2175 237 197 139 112 71 71 70 63 61 54 29 28 24 14 10 9 8 6 2 2 117.07 270.31 2362.5 2216.67 1500 144.83 33.96 14.75 200 258.82 671.43 93.33 86.67 118.18 55.56 11.11 350 100 20 100 100 DEZ MUNICÍPIOS CONCETRAM 61,76% DOS CASOS NOTIFICADOS. BAHIA, 2014. MUNICÍPIO Salvador Itabuna Feira de Santana Juazeiro Nordestina Ilhéus Pintadas Teixeira de Freitas Jequié Ituaçu TOTAL Fonte: SINAN - DIS/Boletim Dinâmico - GT-Dengue/CODTV/Divep /Suvisa/SESAB * Dados até 28 de abril de 2014. NÚMERO % 2175 584 528 237 197 166 139 131 125 112 4394 49,50 13,29 12,02 5,39 4,48 3,78 3,16 2,98 2,84 2,55 100 Dispersão espacial dos casos notificados de dengue em Salvador, a partir da 13ª semana epidemiológica. Bahia, 2014 Solicitação de leitos para internação de pacientes com dengue segundo município. Bahia, 2014. MUNICÍPIO Itaparica Dias d'Ávila Salvador Lauro de Freitas Simões Filho Monte Santo Santaluz Jacobina Xique-Xique Cachoeira Cruz das Almas TOTAL Fonte: SUREM/SAIS/SESAB DIRES 1 1 1 1 1 12 12 16 21 31 31 ... CASOS 3 2 42 7 2 1 1 2 1 2 1 64 Proporção de sinais de alarme dos casos classificados como dengue grave. Bahia, 2014 SINAIS DE ALARME Dor abdominal intensa Dor abdominal à palpação Vômitos persistentes Acumulo de líquidos Sangramento de mucosa Letargia Irritabilidade Hipotensão postural Hepatomegalia Aumento de hematócrito % 19,51 6,10 20,73 10,98 18,29 10,98 3,66 4,88 4,88 0,00 VIGILÂNCIA LABORATORIAL - LACEN/ BAHIA, 2014 • 1.596 sorologias pelo método ELISA IgM, resultando em 640 amostras reagentes (40,1%). • Foram detectados os sorotipos Denv-4 em 11 municípios: Denv-4 Cândido Sales Cruz das Almas Jaguaripe Pintadas Serrinha • Conceição do Jacuípe Feira de Santana Pé de Serra Salvador Monte Santo e Valença. E Denv-1 em 2 municípios: Denv-1 Cândido Sales e Jacobina Classificação dos municípios quanto à contingência da transmissão de dengue. Estado da Bahia, 2014 Desafios para integração da vigilância epidemiológica e assistência – o que fazer? Interagir para reduzir a morbimortalidade; Oportunidade e adequação do tratamento – uso de protocolos de manejo clínico padronizados pelos profissionais de saúde; Capacitação e atualização sistemática das equipes; Problemas estruturais dos serviços de saúde; Subnotificação e qualidade dos registros clínicos – antecedentes epidemiológicos e outros. “ o objetivo da pesquisa não é fazer-nos acreditar que estamos de posse da única teoria correta, mas de nos levar gradualmente à verdade, pondo em dúvida todas as teorias.” C. G. Jung GT- dengue & GT - leptospirose/peste CODTV/ Divep/ Suvisa /SESAB [email protected] (71) 3116-0047 / 0029 www.saude.ba.gov.br/gtdengue [email protected] (71) 3116-0024 Jesuina do S. Mendes Castro Coordenadora - CODTV (71) 3353-7521 OBRIGADA!