Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA
Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIM
Coordenação de Monitoramento de Recursos Ambientais e Hídricos- COMON
Prognóstico Climático para o Estado da Bahia
- Dezembro de 2015 a Fevereiro de 2016 “As maiores probabilidades indicam chuvas variando da categoria normal a abaixo da normal em grande
parte da Bahia”
A Figura 01 mostra a espacialização do comportamento
normal das chuvas ou a precipitação média histórica, para
todo o Brasil, referente ao período que vai de dezembro a
fevereiro (DJF). Este trimestre, que inclui praticamente todo
o verão, apresenta como principal característica as altas
temperaturas, bem como, volumes elevados de chuvas em
grande parte do País, com exceção do Nordeste brasileiro,
especificamente, a porção semiárida.
três meses (em anos considerados normais), dezembro é
aquele que se espera os maiores volumes de chuvas.
Nesse período, historicamente, os maiores volumes são
esperados para as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte,
onde os acumulados variam de 500 a valores ligeiramente
acima de 1.000 mm. Na Região Sul e no extremo norte da
Região Norte, estes acumulados variam entre 300 mm e 500
mm.
No Nordeste brasileiro, esse trimestre está inserido no
primeiro período chuvoso da Região, sendo nos setores oeste
e sul da Bahia, sudoeste do Piauí e em todo o estado do
Maranhão, onde são esperados os maiores volumes (com
acumulados oscilando entre 400 mm e 700 mm). Por outro
lado, os menores volumes de precipitação (com acumulados
variando de 100 mm a 200 mm), normalmente, são
registrados nos estados do Rio Grande do Norte, Alagoas,
Sergipe, centro-leste dos estados da Paraíba e Pernambuco e,
nordeste da Bahia. Nas demais áreas dessa Região, estes
acumulados variam entre 200 mm e 400 mm.
A Figura 02 mostra a distribuição espacial da precipitação
média histórica da Bahia, referente aos meses de: (A)
dezembro, (B) janeiro e (C) fevereiro. Nesse período, as
chuvas mais significativas, normalmente, se concentram na
faixa centro-oeste e sul do Estado, com acumulados variando
de 400 mm a 700 mm. Nas demais regiões, estes acumulados
variam entre 100 mm e 400 mm. Vale destacar que, desses
Figura 01 - Distribuição espacial da precipitação (mm)
média histórica. Fonte: www.cptec.inpe.br.
(A)
(B)
(C)
Figura 02 - Distribuição espacial da precipitação média histórica referente aos meses de: (A) dezembro, (B) janeiro e (C)
fevereiro. Fonte: INEMA-BA.
Tabela: Média histórica de precipitação por mesorregiões na Bahia
Faixa de precipitação (mm) média histórica acumulada
Anual
Dezembro a Fevereiro
486,5 a 579
948,9 a 1167,3
302,7 a 528,5
620,4 a 1097,5
202,5 a 346,4
481,3 a 1044,0
233,4 a 480,3
303,5 a 1361,5
194,3 a 471,5
501,4 a 1247,0
283,4 a 504,1
854,6 a 2045,8
184,6 a 471,0
600,6 a 2111,1
97,6 a 330,1
411,6 a 867,4
Região
Oeste
São Francisco
Norte
Chapada Diamantina
Sudoeste
Sul
Recôncavo
Nordeste
A Figura 03 mostra a espacialização da distribuição de
probabilidades de ocorrência de precipitação, referente ao
trimestre que vai de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016.
 Maiores chances para categoria abaixo da normal. Nessa
categoria foram definidas duas áreas com diferentes
probabilidades:

o
com 20% acima, 30% normal e 50% abaixo: extensa
faixa no norte do País, que abrange toda a área dos
estado de Roraima e Amapá, norte do Pará e extremo
noroeste do Maranhão (área em cor marrom);
o
com 25% acima, 35% normal e 40% abaixo: extensa
faixa na área central e norte do Amazonas, central e sul
do Pará, centro-norte do Mato Grosso e Goiás e, todo o
estado do Tocantins (área em cor amarela no Mapa).
Essa mesma categoria também se estende por grande
parte do Nordeste brasileiro, exceto numa estreita faixa
que vai do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia (que
abrange a zona da mata e agreste desses Estados), onde
a tendência climática para esse trimestre indica igual
probabilidade de ocorrência de chuvas para as três
categorias (acima, em torno e abaixo da normal
climatológica), área em cor cinza;
Para as demais áreas do País, também se aplica a categoria
de igual probabilidade de ocorrência de chuvas.
Quanto às temperaturas, a previsão por consenso indica uma
tendência de valores variando de normal a acima da média
histórica para grande parte do País, com exceção da Região Sul
onde as maiores chances são de temperaturas em torno da
normalidade.
Figura 03 - Distribuição de probabilidade (%) de ocorrência
de precipitação. Fonte: www.cptec.inpe.br.
De acordo com os resultados da “Reunião Mensal de Análise
Climática e Previsão Sazonal”, a previsão de consenso para o
trimestre que vai de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016
indica maior probabilidade de chuvas nas seguintes categorias:

Maiores chances para categoria acima da normal (com
50% acima, 30% normal e 20% abaixo): em toda a Região
Sul e extremo sul do estado de Mato Grosso do Sul (área
em cor verde escuro no Mapa);
Esse prognóstico foi elaborado com base nos resultados da
Reunião de Análise e Previsão Climática, realizada nas
dependências do CPTEC/INPE, Cachoeira Paulista – SP, no dia
25 de novembro. Ressalta-se que essa Reunião contou com a
participação dos técnicos dos Centros Estaduais de
Meteorologia, do CPTEC/INPE, do INMET (Instituto Nacional
de Meteorologia), da FUNCEME (Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos), Centro Nacional de
Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN) e
do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).
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