PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA São João da Boa Vista - SP 2013 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA DO UNIFEOB Prof. Me. Marco Antonio Roqueto – Mestre Coordenador do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB Prof. Esp. Odair José dos Santos - Químico Profa. Dra. Helga Hinkenickel Reinhold - Psicóloga e Psicopedagoga Profa. Me. Márcia Mariza Belli – Pedagoga Profa. Dra. Patricia Gomes Furlanetto – Historiadora Prof. Esp. Juliano Nicolau Matos - Físico Docentes do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (Moacir Gadotti). PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Missão e Valores do UNIFEOB A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação”. Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio ambiente. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA SUMÁRIO 1 A instituição ..................................................................................................... 9 1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO .............................................................. 9 1.2 HISTÓRICO .............................................................................................. 9 1.3 ESPAÇO FÍSICO .................................................................................... 15 1.4 MISSÃO .................................................................................................. 16 1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .............................................................. 18 1.6 INSERÇÃO REGIONAL......................................................................... 19 1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ..................... 20 2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: FORMAÇÃO por Competências .................................................................................................. 22 2.1 Procedimentos Pedagógicos .................................................................. 24 2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................... 24 2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO ..................... 27 2.1.2.1 DIAGNÓSTICO ............................................................................. 27 2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES ................................................................... 28 2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS .................... 30 2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .................. 31 2.1.2.5 Acompanhamento: Gestão Do Curso ............................................ 33 2.1.2.6 avaliação de desempenho e da formação dos alunos .................. 33 2.1.2.7 avaliação do desenvolvimento dos cursos .................................... 36 2.1.2.8 trabalho de conclusão de curso (tcc) ............................................. 37 2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI ..................................... 39 2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......... 41 3. Identificação do Curso............................................................................... 45 3.1 Identificação Legal do Curso .................................................................. 45 3.2 Justificativa, Histórico, Concepção do Curso ......................................... 47 3.2.1 justificativa/histórico ......................................................................... 47 4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ................................................. 50 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 4.1 Requisitos de Acesso ao Curso .............................................................. 51 5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS .................................... 54 5.1 Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo curso de Matemática Licenciatura ............................................................................... 55 5.1.1 Objetivos ....................................................................................... 55 5.1.2 competências gerais de Matemática Licenciatura ............................ 56 5.1.3 competências e habilidades específicas do CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ............................................................... 57 6 Perfil do Docente, coordenação e nde .......................................................... 59 6.1 perfil docente .......................................................................................... 59 6.1.1 Corpo Docente atual ........................................................................ 62 6.2 Coordenação de Curso ........................................................................... 64 6.3 Composição do Núcleo Docente Estruturante ........................................ 65 7 METODOLOGIA DO CURSO ....................................................................... 67 8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA................................................. 70 8.1 Matriz curricular ...................................................................................... 70 8.1.1 Estrutura Curricular ......................................................................... 71 8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .............................................. 85 8.3.1 Tutoria .............................................................................................. 85 8.3.2 Infraestrutura e processos de acompanhamento dos alunos ........... 87 8.3.2.1 Rede e equipamentos ................................................................... 87 8.3.2.2 Acompanhamento e Apoio aos Alunos ......................................... 87 9 As Atividades Práticas ................................................................................... 89 9.1 Estágio Supervisionado ......................................................................... 90 9.1.1 Objetivos do Estágio Supervisionado ............................................... 90 9.1.2 Formato dos Estágios ...................................................................... 91 9.2 trabalho de conclusão de curso ............................................................. 93 9.3 Atividades Complementares .................................................................. 94 9.4 Atividades de Extensão na Área de MATEMÁTICA .............................. 97 10 Atividades de Atendimento e Apoio Acadêmico aos discentes ................... 99 10.1 Atividades do Programa de Nivelamento .............................................. 99 10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante ........ 100 11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA. ..................................... 104 11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso ............................. 104 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 11.1.1 Colegiado do Curso............................................................... 104 11.1.2 Corpo Técnico .............................................................................. 105 11.2 Recursos Físicos ................................................................................ 106 11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA 107 11.2.2 Biblioteca ..................................................................................... 108 12 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 111 12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 111 12.2 Auto avaliação do Curso ..................................................................... 113 12.3 Avaliação Institucional ........................................................................ 114 12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico ....................................................... 115 12.5 Critérios de Promoção, Retenção e Dependências ....................... 116 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 120 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura do Centro Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o documento que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de apresentar, de forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e estratégias de trabalho. O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento e formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida. Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de um projeto de pedagógico de qualidade. A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer com que cada um dos envolvidos no Curso de Matemática Licenciatura se torne intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as transformações da universidade e da sociedade. A comunidade acadêmica do Curso de Matemática Licenciatura, assim como a de todos os cursos (licenciaturas, bacharelados e tecnólogos), desejando contribuir para a sustentação de prioridades educacionais e com um senso de empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre suas próprias ações, apresenta este Projeto Pedagógico como resultado de amplos debates e reuniões acadêmicas. Tal documento norteará, a partir deste ano (2013), as ações do curso com base nas aspirações coletivas. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 1 A INSTITUIÇÃO 1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO FEOB – Fundação de Ensino Octávio Bastos (Mantenedora) UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos Campus I – Centro Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil (19) 3634-3300 Campus II Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa Vista - SP - Brasil (19) 3634-3200 Endereço de página na WEB: www.unifeob.edu.br 1.2 HISTÓRICO A Fundação de Ensino Octávio Bastos (FEOB) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB. Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em 04 de novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino, por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época prefeito da cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls. 29/40, do 1º Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n. 6.790, registrada sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968. A primeira faculdade implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida em 1972, cujo diretor foi o Dr. Octávio da Silva Bastos. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação de professores. Em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977. A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987, sendo reconhecida em 1992. Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº 2201, a abertura do curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em funcionamento em 2002. Neste mesmo ano, foram autorizados mais três cursos, que passaram a funcionar em 2003: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em Enfermagem; pela portaria nº 950, o curso de Bacharel em Fisioterapia e pela portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos, houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pósgraduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC, as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário, como uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das Universidades Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do Brasil. Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências Biológicas. Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia: Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Recursos Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e Agronegócios. Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por motivos financeiros, haviam sido encerrados entre 2011 e 2012. Em seu processo de expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a Distância (NEaD). O UNIFEOB mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas áreas de Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade; esta última, uma das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1999. Em 2014, no UNIFEOB estão matriculados por volta de 5000 alunos de São João da Boa Vista e região, também de vários estados do País, distribuídos entre 28 cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e tecnólogo); 2 de pós-graduação; diversos cursos de extensão (presencial e online), além de cursos técnicos. Para atender a demanda por informações dessa comunidade acadêmica e da população em geral, o UNIFEOB possui duas bibliotecas: no Campus I, localiza-se a Biblioteca Central e, no Campus II, a Biblioteca Setorial. O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência, dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos. Os serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas dispõem de acesso informatizado à base de dados, de empréstimos e renovações online, pesquisas bibliográficas, reservas de livros, pedidos de obras de comutação bibliográfica – COMUT -, além de salas de estudo e modernos computadores com internet. Ainda contemplando a busca de informações que possam melhorar o aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum, plataforma de consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual 3.0 (Pearson); a Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a Revista dos Tribunais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital. Também se preocupando com inserção, o UNIFEOB mantém um Núcleo de Desenvolvimento e Inovação, que tem por objetivo oferecer aos universitários um estímulo para aprimorar os conhecimentos e obter uma qualificação profissional séria e de consistente que lhe abra portas no mercado de trabalho. Para tanto, mantém convênios com empresas e entidades de toda a região, muitas delas reconhecidas nacionalmente, como o SEBRAE e a UNILEVER, para os cursos na área de Negócios, e o Complexo Damásio de Jesus, para os alunos do curso de Direito. Também modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs) foram implementadas, potencializando o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras das estratégias metodológicas adotadas. Entre as tecnologias, destacam-se a utilização do AVA (Ambiente Virtual do Aluno), uma evolução da plataforma Moodle, para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e vídeoaulas, envio e desenvolvimento de atividades. Ainda no AVA disponibilizam-se cursos de aprimoramento nas áreas de Português, Matemática, Inglês, Educação Ambiental, Africanidade, Cultura indígena, Libras e Administração do tempo. Outro grande trunfo do UNIFEOB é a parceria com a UNESP (Universidade Estadual Paulista), que utiliza as instalações do campus II, possibilitando um intercâmbio entre alunos e professores de ambas as instituições. O UNIFEOB é credenciado junto ao Novo FIES e PROUNI, assim como ao Programa do Governo Estadual – Escola da Família. Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do UNIFEOB situa-se no corpo docente, altamente qualificado e engajado no PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA mercado de trabalho, e no novo Projeto Pedagógico, baseado na formação por competências, descrito mais adiante. Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB desenvolve, com participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a comunidade extra-muro da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de instituição socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES. Dentre eles, podem-se destacar, à guisa de exemplo: - O Projeto Laura, criado em 2002, tem por função promover a integração social de pessoas com deficiência visual, por meio do método Braile, que inclui leitura e escrita. Realiza ações como capacitação profissional com a inclusão digital, aulas de Braile, programas de divulgação, estágios, inclusão nas empresas da região, workshops de sensibilização, entre outras. Para os deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura oferece, desde 2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de extensão. - O Projeto Equoterapia, também iniciado em 2002, tem como sede a Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve alunos de Fisioterapia, Medicina Veterinária e Pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o mercado de trabalho, como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter tolerância, saber lidar com frustrações, além de desenvolver a empatia. A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas que apresentam deficiências como lesões cerebrais e raquimedular, autismo, síndrome de Down, síndrome de Rubenstein-Taybi, síndrome de Angelman, paralisia cerebral, lesões provocadas em acidentes, terceira idade, transtorno opositor e microcefalia. - O Programa de relacionamento UNIFEOB tem por objetivo contribuir, através de palestras, aplicação de testes de sondagem vocacional, visitas aos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA campi etc, para a orientação profissional dos alunos do Ensino Médio (principalmente 3º ano). Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um evento anual frequentado por alunos de escolas públicas e particulares de São João da Boa Vista e região, ocasião em que cada curso do UNIFEOB apresenta aspectos interessantes de sua proposta de ensino-aprendizagem, no intuito de auxiliar os egressantes do Ensino Médio a decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos. - A Universidade da Terceira Idade teve seu início no ano letivo de 1992, com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da pessoa idosa, permitindo-lhe acesso à educação continuada através da participação em atividades educativas, socioculturais e de ação comunitária. Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a Universidade da Terceira Idade, estruturada em encontros semanais, palestras, oficinas etc, caracteriza-se como um espaço onde se discutem temas da atualidade, trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos, organizam-se teatros, confraternizações, passeios etc, permitindo ao aluno trabalhar a autoestima, integrar-se socialmente, além de experienciar novos desafios. - O Projeto Um Olhar no Amanhã iniciado em agosto de 2014, amalgamando uma proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos moradores do Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata , e uma proposta acadêmica de contribuir para a capacitação dos alunos no que se refere ao gerenciamento de um lar para idosos em todos os seus aspectos, propondo soluções para problemas e situações reais, ao mesmo tempo em que possibilita aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes, socialmente comprometidos. Sendo uma aplicação da missão e valores preconizados pelo UNIFEOB, o projeto, que se dirige aos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia, Arquitetura, Enfermagem, Fisioterapia, Direito e Administração, almeja a multiplicação da proposta para outras instituições de cuidados aos idosos. Pela seriedade de suas propostas, - tanto para o âmbito acadêmico como fora dele - pela qualidade de seus cursos e, consequentemente, da formação de seus alunos; pelo pioneirismo de suas ações; por sua reverência à PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA tradição, associada à busca contínua de inovação em todos os seus processos, o UNIFEOB conquistou, nestes seus quase 50 anos de história, respeito e confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais importantes instituições superiores da região. 1.3 ESPAÇO FÍSICO A Instituição abriga dois campi. No campus I, distribuídos em quatro prédios, localizam-se a secretaria do vestibular, a biblioteca central, 04 laboratórios de informática, o escritório modelo, o fórum escola, uma quadra poliesportiva, todos os setores administrativos da instituição, além do Centro Cultural. Neles também se encontram as salas de aula de cursos superiores de graduação e pósgraduação, o estúdio do Núcleo de Educação à Distância, a Secretaria de pósgraduação e a Central de atendimento do FIES. No campus II, com área de 123 mil m2, alojados em nove edificações (15 mil m2 de área construída), estão instalados os laboratórios dos cursos da área de Saúde, laboratórios de Informática, a biblioteca setorial, um moderno hospital veterinário e a secretaria setorial. O campus II abriga cantinas, quadra poliesportiva, estacionamentos e as salas de aula de cursos superiores de graduação – licenciatura, bacharelado e tecnologia -, e dos cursos técnicos oferecidos através do Pronatec; dispondo ainda de amplo espaço para os novos cursos que a Instituição planeja oferecer. Anexa à Santa Casa de Misericórdia “Dona Carolina Malheiros”, localizada em São João da Boa Vista, o UNIFEOB mantém sua clínica-escola para os alunos do curso de Fisioterapia, equipada com os mais modernos aparelhos para as atividades práticas dos cursos e para atendimento da comunidade. Próximo ao campus II, em uma área com mais de 150 hectares, situa-se a Fazenda Escola, onde são desenvolvidas atividades práticas e interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Gestão Ambiental, entre outros. 1.4 MISSÃO Acompanhando os rápidos e profundos movimentos de transição da sociedade, em particular do mercado de trabalho e do desenvolvimento e emprego de novas tecnologias, o UNIFEOB, em diversos momentos de sua trajetória, passou por reformulações organizacionais significativas, tanto em seus aspectos administrativos como acadêmicos. Preparada para oferecer uma formação de excelência, a Instituição vem enfrentando os novos desafios ao inovar e utilizar estratégias para proporcionar, a seus alunos, a construção dos conhecimentos e das competências que o profissional de nossos dias deve demonstrar para atender às exigências crescentes da sociedade e das organizações que atuam em ambientes cada vez mais complexos. Projetos pedagógicos inovadores de seus cursos de graduação e pósgraduação, adoção de novas tecnologias educacionais, qualificação e atualização permanentes de seu quadro de funcionários em todos os níveis, de ampliação e modernização de sua infraestrutura, relacionamento intenso com a comunidade por meio de projetos de extensão e de prestação de serviços, são algumas das ações que vêm sendo continuamente realizadas. Fundamentado desde o início de sua formação nos valores de responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver suas atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação de um cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência técnica, atue no seu contexto, agindo nos mais diversos setores sociais. A missão do UNIFEOB é educar gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação. Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do compromisso com o meio ambiente. Em suma, as finalidades do UNIFEOB, inseridas em seu estatuto, especificamente, em seu capítulo II, artigo 5º, são: I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas áreas de conhecimento dos cursos que ministra; II- incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como iniciação científica, e de extensão; III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País; IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica; V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana; VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade local, regional e nacional; VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a sua atividade educacional; VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum; IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética; X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir os "Objetivos e Metas" para a Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são sempre revistos. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente, em Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados e estabeleceu um novo fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário – CONSUNI - e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE - passaram a ser os órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre travado dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI. Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu compromisso com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como uma instituição comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e preocupada com o cidadão egresso de seus cursos. Os objetivos priorizados em seu ultimo PDI foram: 1. Proporcionar uma formação emancipatória, buscando as consciências sociais, pessoais e profissionais, valorizando as dimensões éticas, solidárias e estéticas; 2. Melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem; 3. Consolidar o Centro Universitário como referência regional; 4. Diversificar apoios educacionais; 5. Implantar de políticas para a melhoria de instalações físicas funcionais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 1.6 INSERÇÃO REGIONAL A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais, tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado, Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte Santo de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de Minas Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa Vista, Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de 33.000 km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a maior distância é de 200 km. O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação, há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos busca oferecer, através de sua política de inserção, benefícios sócioeconômico-culturais para a população residente na área regional de São João da Boa Vista. As ações implantadas decorrentes desta política proporcionam, entre outros: • Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade; • Suporte técnico / logístico, apoiando a realização de ações de práticas acadêmicas, bem como de campanhas de esclarecimento da população, nas diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de Castração, Saúde Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto Laura, Equoterapia, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem, Veterinária Solidária e muitos outros mais; • Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local; • Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de parcerias com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e instituições privadas de ensino básico. • Convênios com o Sistema Único de Saúde e com a rede básica de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA saúde do município e o desenvolvimento de diversos projetos de extensão dentro de Centros de Convivência para dependentes químicos e idosos. • Parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas empreendedoras em diversas áreas e para toda a região. 1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do município de Poços de Caldas. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.312 habitantes. A economia regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de pequeno porte com características eminentemente rurais. A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional, como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São João da Boa Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado de São Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização das licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de formar professores para toda a região em torno do município. Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema Único de Saúde (SUS) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral (Santa Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles conveniados SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA especializados; um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos; 1 Centro de Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos privados com recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ressonância Magnética, dentre outros. O município possui, ainda, um asilo, cinco centros de convivência de idosos, oito creches, dois Centros de convivência de dependentes químicos, um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e um Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes Químicos (CAPSAD). A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao prénatal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Imunização, Remoção de Pacientes e Vigilância Sanitária e Epidemiológica. Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400 prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total de 4127 empresas cadastradas. São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13 agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos agrícolas (café, batata, milho entre outros) Na pecuária, o principal produto é gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro. Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e uma constante melhora na qualidade de vida. Através de políticas de incentivo, o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para cidade, mas para toda a região. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua Missão e de seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica, sua tradição, inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades. O Projeto Pedagógico do Curso Matemática Licenciatura, aqui apresentado, segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à apresentação do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional, organização curricular, metodologias, atividades, e outros componentes específicos. O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem sendo implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no planejamento de seus cursos a distância. Isto significa que ele pode ser visto como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo, como prioridade, a formação de seus alunos. Embora paradoxal, já que a relação entre o dito e o feito deveria nortear os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES), constata-se que projetos de várias IES podem ser vistos como meros documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas institucionais a serem apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de controle e avaliação das IES como MEC/INEP/CNE. Não é o que acontece com o UNIFEOB. Corajosamente questionando seus moldes de ensino até então vigentes, o UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir novo projeto pedagógico que fosse condizente com uma concepção de ensino superior que PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA mescla saber fazer, - voltado para a profissionalização -, com saber pensar, que sustenta o aprendizado do ofício. Em outras palavras, um projeto que não vê a educação superior unicamente como formação de especialistas, mas como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho. Para tanto, o UNIFEOB procurou, inicialmente, romper alguns obstáculos culturais, de crenças e de valores, naturalmente arraigados em membros de sua comunidade acadêmica, por meio de um processo de desconstrução gradual, alicerçada em discussões sistemáticas com professores e coordenadores de cursos, lideradas pela Reitoria da Instituição. Esse processo foi essencial, uma vez que mudanças geralmente implicam abrir mão da segurança do que se tem pronto e superar a incerteza do como inovar e do como (re)construir. A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia, capacidade de iniciativa e de autoavaliação, responsabilidade, ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes. Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornandose aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar a educação a serviço das reais necessidades dos alunos, proporcionando as melhores condições de preparação para o início do exercício profissional. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS 2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações profundas; sendo seus impactos sentidos, principalmente, na atual configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete, diretamente, na exigência de um profissional com competências que o habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de maneira crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar atitude, tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber comunicar-se são algumas das competências que o profissional dos nossos dias deve demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada vez mais complexos e, acima de tudo, mutantes, o que acresce o desafio de que o profissional seja capaz de se repensar a cada instante. Tendo em vista esse paradigma, o UNIFEOB (pre)ocupa-se em organizar currículos e projetos que traduzam as competências profissionais exigidas em competências a serem trabalhadas e desenvolvidas no âmbito escolar, fugindo, assim, da mera adaptação das atividades do mercado de trabalho. E, sendo que é a qualidade educacional que determina a qualificação para o exercício profissional, assume a responsabilidade por uma aprendizagem fundamentada e significativa. A organização e a estrutura dos currículos baseiam-se em estratégias pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria e prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas potencialidades e a oportunidade de trabalhar com situações-problema, desenvolvendo capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia, criatividade etc. Além disso, é pressuposto pelo UNIFEOB que tais estratégias PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA sejam abertas a alterações, mudanças, avaliações e adequações, garantindo a constante atualização curricular. Por sua vez, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UNIFEOB norteia a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pósgraduação, tanto presenciais como a distância. Comprometendo-se com o desenvolvimento integral de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos) estão sendo construídos dentro do modelo de Formação por Competências. Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o centro do processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. Formar para o desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia, para a capacidade de iniciativa e de autoavaliação, para a responsabilidade, para a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional requer, necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica, sem perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de cada curso. Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno. Utilizando metodologias dinâmicas e orientados por professores altamente capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um indivíduo motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida profissional. Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA São três os pilares que sustentam o projeto UNIFEOB de ensinoaprendizagem baseado em competências: 1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da realidade; 2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências que habilitem o exercício de atividades; 3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma atividade. Com base nesses preceitos, são estruturadas as matrizes curriculares e planejadas as atividades das unidades de estudo que compõem cada curso; tendo, porém, todos eles, por objetivo que o egresso tenha desenvolvido competências e habilidades para: • analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; • ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; • desenvolver capacidade de transferir conhecimento de vida e da experiência cotidiana para o âmbito do seu campo de atuação profissional, revelando-se profissional adaptável; • saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional; • exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; • acompanhar e incorporar inovações tecnológicas no exercício da profissão. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades que compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases: diagnóstico, elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e avaliação. Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais acadêmicos. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação, os alunos também têm a sua participação assegurada. Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases, são considerados os seguintes princípios: - o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças existentes entre os alunos ingressantes; - o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional; - a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno já possui; - o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e à superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios; - o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo; - o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis, autoavaliação e aceite a regras preestabelecidas em conjunto. 2.1.2.1 DIAGNÓSTICO Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é realizada em todo o processo, dando sustentação efetiva à organização da estrutura curricular e ao planejamento das atividades que compõem os PPCs. Na definição do perfil dos egressos de cada curso, o colegiado analisa o perfil de tais alunos no momento do processo seletivo, - através dos resultados e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) -, em PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos referidos cursos. Assim, todo planejamento, desde as matrizes curriculares até as atividades que são desenvolvidas durante as aulas, tem como ponto de partida o perfil traçado para os concluintes do curso, perfil esse também definido com base na análise das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as áreas profissionais (ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade produtiva) e das competências exigidas aos profissionais da área. Ressalte-se que, além dos referencias das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs/MEC) de cada curso, esse trabalho preocupa-se em atender, igualmente, às expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de levar em conta as condições e as demandas locais e regionais, assim como a vocação e a capacidade de atendimento da Instituição. Assim sendo, para a definição do perfil, considera-se também a importância de o profissional, além de transitar em sua área específica, desenvolver competências diversas que lhe trarão uma visão mais sistêmica do mundo atual e suas possibilidades, garantindo-lhe poli-valência profissional. Para tanto, busca-se responder às seguintes questões: - o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são fundamentais? - o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são necessárias para o desempenho de sua prática profissional? - o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve desenvolver? - o que ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à tomada de decisões? 2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por Competências considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que, PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ao longo de todo o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e atividades teóricas e práticas fundamentadas, significativas para os alunos, o que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter, desde o início do curso, contato direto com sua futura área profissional assim como uma visão da heterogeneidade constitutiva da atualidade. Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado, constituído por profissionais altamente reconhecidos. Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa organização sustenta o planejamento, as ações e a avaliação do professor. A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com cargas horárias pré-estabelecidas. Nada impede, no entanto, que os alunos sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências ao longo de sua formação e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares significativas e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas. Definidos pelo professor responsável juntamente com a equipe acadêmica, o(s) coordenador(es) do curso e os demais professores do módulo, os Temas devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados transversalmente. Característica importante do projeto é que, considerando as particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de Estudo seja pré-requisito de outra. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um ambiente virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que serão empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno, esse passo deve ser seguido continuamente, ao longo do semestre, pelo conjunto de professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as competências em construção e desenvolvimento. No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se partir de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se de situações concretas, na medida das necessidades requeridas por essas situações. Assim, elas devem contextualizar e problematizar os temas a serem trabalhados de maneira prática, tendo como estratégias, entre outras, debates, seminários, aulas expositivas dialogadas, discussões sobre filmes e obras literárias, leituras direcionadas; sendo um de seus objetivos integrar os conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que compõem o módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas, atividades complementares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados. Uma ferramenta importante para o incremento do trabalho que objetiva desenvolver competências são as TICs, uma vez que, inseridos na sociedade do conhecimento e da informação, docentes e discentes podem manter, através das delas, contato direto e instantâneo, formar uma rede colaborativa de atividades em equipes, independentemente de onde os alunos e os PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa, flexível e perene. A comunicação instantânea com os discentes, a utilização da rede social Facebook como ambiente colaborativo e participativo para as comunicações e as discussões dos temas abordados em sala de aula, a postagem de materiais e a realização de fóruns de discussões, indicações de vídeos disponíveis no YouTube, aproximam os conhecimentos acadêmicos à interação social que os discentes desenvolvem junto às redes sociais, em sintonia com a moderna tendência do ensino direcionado a identificar e suprir as necessidades formativas de cada aluno. Para elaborar um sistema modular por competências, é preciso aprofundar as escolhas metodológicas. Estas devem pautar-se pela identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de situações simuladas ou, preferencialmente, reais. A escolha também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente. 2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em suas respectivas áreas de atuação. Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter, como responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores, devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho, utilizando as metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos alunos. Para isso, deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica. Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos. O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, invariavelmente com produção profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência profissional no mercado de trabalho para que os ambientes educacionais possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das reais demandas dos alunos e da sociedade. Além dessas características, no modelo de Formação por Competências, o professor deixa de ser, ao contrário dos currículos tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e passa a ser um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter, também, os fundamentos e os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2.1.2.5 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses. Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que acontece no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais, em que os professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga horária de aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os alunos, por sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada, simplesmente, em frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a percepção do pouco aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria, na maioria das vezes, não é acompanhada por atividades significativas que demonstram sua aplicação prática. O resultado, muitas vezes observado, é a falta de comprometimento e o afastamento dos alunos. 2.1.2.6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS A avaliação é concebida como um processo contínuo, desenvolvido ao longo de todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observados durante a realização das atividades propostas. Não tem caráter punitivo nem deve servir como forma de competição por melhores notas. Ao contrário, busca aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, mas também as competências e habilidades que os alunos vão adquirindo. Nesse sentido, é fundamental que o docente harmonize seu planejamento e estratégias ao desenvolvimento dos alunos, uma vez que a avaliação longe de ficar restrita a tarefas burocráticas de classificação PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA caracteriza-se por ser uma forma de aprendizado relacionada aos objetivos de cada unidade de estudo. O processo de avaliação objetiva, também, assegurar condições para que o aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o desenvolvimento de cada módulo do curso. Para tanto, é condição que os alunos participem ativamente do processo, inclusive com formas de autoavaliação, para que possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados, prática esta considerada imprescindível a uma aprendizagem com autonomia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas tradicionais, em que é medida apenas a memorização de conteúdos selecionados por um professor. Ao contrário da segmentação, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, visando ao desenvolvimento inter e multidisciplinar. Dentre os instrumentos, podem constar provas práticas e teóricas integradas, pesquisas, relatórios de atividades, visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Sugere-se, também, que se privilegiem questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha noção do todo, levando-o a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar. O sistema de avaliação é composto de três frentes: 1ª FRENTE - Valendo 15% do total da nota, analisa a aquisição de competências e habilidades do módulo e do curso como um todo. Compõe-se de uma avaliação diagnóstica, preparada, em conjunto, pelos professores no início do semestre. No decorrer do processo e com base no que foi decidido, o professor preenche uma ficha avaliativa em que registra o que observou a respeito de cada aluno individualmente. Várias vezes até o final do módulo, a avaliação do professor é levada PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA para discussão coletiva do colegiado, quando se analisam o desenvolvimento de cada aluno e se propõem medidas com o objetivo sempre de incrementar o processo de aquisição de saberes e competências. 2ª FRENTE – tendo o peso de 70% da nota final, centra-se nas competências e habilidades específicas da unidade de estudo. No início do módulo, é firmado um contrato didático entre docente e discentes. A nota é dada com base nos critérios estabelecidos nesse contrato, o qual pode conter vários indicadores, como: presença, pontualidade, participação, comprometimento, provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios, autoavaliação e outros mais que se fizerem pertinentes. 3ª FRENTE – Além das avaliações realizadas pelo corpo docente, existe uma preocupação institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido, são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria acadêmica docente e coordenação do curso. Com peso de 15% na nota final, tais avaliações têm como objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias para posicionamento crítico diante dos acontecimentos gerais, questões sociais, políticas, econômicas e ambientais. Em suma, as práticas avaliativas devem ser vistas como um processo contínuo, tendo, como prioridade, oferecer feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permitam desenvolver competências e conhecimento. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 2.1.2.7 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS Componente fundamental do processo de avaliação é o acompanhamento contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de cada curso, para garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico Institucional. Esse acompanhamento é sustentado pela análise dos resultados dos instrumentos aplicados aos corpos docente e discente, pela avaliação institucional e pelos coordenadores de curso. Com essa dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas curriculares podem ser efetivadas de forma a não comprometer a qualidade do desenvolvimento do curso e da formação dos alunos. Diversos indicadores podem auxiliar na avaliação do desenvolvimento de cada curso e a partir dos resultados obtidos, medidas de reformulação e atualização dos PPCs podem ser realizadas. Tais indicadores correspondem às informações fornecidas pelos resultados da avaliação institucional, do exame nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) e relatórios das comissões avaliadoras in loco, que nos fornecem subsídios para discutirmos o PPI, avaliando desde a infraestrutura até o corpo docente da instituição. Os itens da avaliação institucional que subsidiam as discussões dos colegiados, núcleos docentes estruturantes e do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (CONSEPE) são: Avaliação do desempenho dos docentes pelos discentes, e autoavaliação dos docentes; Avaliação de desempenho de discentes pelos docentes, por turma, quanto a comportamentos desejáveis de estudo e pesquisa; Avaliação da Instituição por docentes e discentes; Avaliação do curso pelos egressantes. De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), todos os cursos são submetidos aos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA composta por uma série de processos autoavaliativos que permitem o levantamento e a análise das necessidades e deficiências de toda a comunidade acadêmica. Na execução desses processos autoavaliativos são sempre considerados os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo elas: o projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua interrelação com a sociedade); a infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo docente, discente e técnico-administrativo); os equipamentos e materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos) e a gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos acadêmicos). A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e mutável, o Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado. Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo não se sustentará. Os Projetos Pedagógicos propostos para os diferentes cursos demandam constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido, é imprescindível que se realize avaliação contínua, estimulando o debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente de (re)construção do curso. 2.1.2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) A elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos requisitos para a obtenção do certificado de conclusão de curso. Trata-se da redação de trabalho acadêmico, realizado sob orientação de um PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA professor, escolhido pelo aluno com base nas temáticas trabalhadas nos diferentes componentes curriculares de cada curso. Os resultados obtidos deverão ser organizados e apresentados de acordo com as normas previstas nos projetos individuais de cada curso, respeitando as orientações que estão compiladas no Manual UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos. Foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos alunos, incentivando sua criatividade, sua capacidade de estudo, seu crescimento; evidenciando, assim, as competências conquistadas ao longo do curso. Considerado como um processo para o amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no que diz respeito à sua formação ou especialização, o objetivo primordial do TCC é proporcionar ao aluno a oportunidade de: - organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto dentro das áreas estudadas; - aplicar procedimentos de análise, interpretação de texto e metodologias de pesquisa; - iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração de projetos, monografias e teses. Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, o TCC vem a complementar a formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos adquiridos durante o curso, tanto no que se refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos estágios supervisionados e projetos desenvolvidos no curso, e iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área educacional. O TCC pode ser o resultado de uma pesquisa bibliográfica apenas, em que as reflexões de diferentes autores sobre um tema são compiladas, interpretadas, comparadas e discutidas. Importante ressaltar que não se trata de mera compilação de textos, ou seja, não é uma série de cópias, resumos e opiniões pessoais, mas sim um trabalho criterioso, sério, que contrapõe e analisa pontos de vista variados a respeito de um mesmo assunto. Também pode ser fruto de uma pesquisa que envolve, além de uma base teórica, uma atividade prática no tratamento de um problema, atividade PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA essa que pode ser desenvolvida através de pesquisa de campo, estudo de caso, entrevistas etc, implicando sempre uma análise qualitativa de dados. Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se, mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que apresentam. 2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sóciopolítico-cultural e econômico do país. Cada um destes seguimentos possui seus valores, direção, opções, preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas, leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido, reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências de um conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e informal e o perfil do alunado. É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o UNIFEOB, que corresponda às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário mundial e do país e que demonstre uma nova postura que faça frente às expectativas e demandas sociais, concebendo um Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados, com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação do profissional cidadão. Ao colocar a qualidade como tema central, gerador da proposta para a formação dos discentes tem-se por finalidade a construção de um processo PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente dos profissionais. Assim, torna-se imprescindível a inter-relação entre o Projeto Político Pedagógico (PPC) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), principalmente, em relação às questões de ordem didático-pedagógica, como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional. Além das peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir um conjunto de características com base nos pressupostos institucionais que confiram um perfil de identidade própria. Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional, o curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se dirige e sua dinâmica, do perfil do profissional que oferecerá a esses mercados. Isso implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no mercado de trabalho, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais, como no passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil rígido e determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado de trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito empreendedor e crítico. Considerando que o egresso poderá atuar em situações adversas é importante que seja capaz de desenvolver habilidades instrumentais básicas, especialmente em comunicação e expressão, informática e nas diversas áreas do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão propriamente dito. Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor no gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto para a definição do perfil de alunos quanto dos docentes envolvidos e o estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está preconizado nos documentos institucionais, como ser capaz de proporcionar uma formação adequada para que se formem profissionais competentes, PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA criativos, autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas e mercados para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades. Nesse sentido, a criação e manutenção do curso está em consonância com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos. 2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e Reitoria. Cada curso conta com um Colegiado de Curso ao qual compete definir o perfil profissiográfico; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações; definir o conteúdo das unidades de estudo/disciplinas que constituem o currículo do curso; promover a supervisão didática do curso; decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados ou referendar decisão do coordenador; propor à coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso. Cabe, ainda, ao Colegiado, dentre outras, as seguintes atribuições: fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as diretrizes fixadas pelo projeto do curso; aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes; manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação de disciplinas; aprovar os horários de aula do curso; manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito do curso; manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA O Colegiado do curso é presidido pelo coordenador e composto por todos os professores e representante do corpo discente. A escolha do representante discente no Colegiado é realizada por seus pares. O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pelo processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; conduzir os trabalhos de reestruturação curricular quando necessário; supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo órgãos reguladores; analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; acompanhar as atividades do corpo docente; exercer as demais atribuições que lhe são explícita ou implicitamente conferidas pelo Regimento da IES, bem como pela legislação e regulamentos a que se subordine. A composição do NDE deve atender, no mínimo, aos seguintes requisitos: ter como seu presidente o(a) coordenador(a) do curso; ser constituído por no mínimo 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso; ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu; ter todos os seus membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; ter, pelo menos 60% dos seus membros com formação acadêmica na área do curso. O NDE reunir-se-á ordinariamente duas vezes por semestre, por PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA convocação de seu Presidente e, extraordinariamente, sempre que convocado por este ou pela maioria de seus membros titulares. O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; PróReitores; um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo docente; um representante do corpo técnico-administrativo; um representante do corpo discente; um representante da comunidade. Dentre as competências do CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário; aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação; regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos de desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre as matérias de sua competência. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão central de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e extensão. Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado: pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de Cursos; por dois representantes do corpo docente; e por um representante do corpo discente. Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e políticas do ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI; fixar normas complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua competência; estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos referentes a assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que lhe sejam submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre propostas, indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação; estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de iniciação científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA curso de graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar normas sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos cursos de graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de criação de cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre a reforma do Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à pesquisa e à extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de estudo e outros programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e propor a criação de comissões de estudos e trabalho. A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos PróReitores. Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro Universitário; representar o Centro Universitário, junto a pessoas ou instituições públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto ou sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos colegiados superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das decisões dos colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e Técnico-Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à Mantenedora; submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos; articular-se com os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos administrativos ou pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados superiores. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CURSO MATEMÁTICA – LICENCIATURA NÚMERO DE VAGAS: 60 TURNO: NOTURNO CARGA HORÁRIA: 2857 horas MODALIDADE BACHARELADO X LICENCIATURA TECNÓLOGO Tempo máximo: 05 anos INTEGRALIZAÇÃO CAMPUS Tempo mínimo: 03 anos II Avenida Dr. Octávio Bastos, 2349, Jardim Nova São João ENDEREÇO - São João da Boa Vista - SP – Brasil 13874-149 ANO DE IMPLANTAÇÃO 2013 DO CURSO 3.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO O presente projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996), o Parecer CNE/CES 492/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Matemática, o Parecer CNE/CES 1.302/2001 que retifica o parecer 492/2001 e aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Matemática Licenciatura e a Resolução CNE/ CP 2/2002 e a Resolução CNE/ CP 2/2002, resultante do Parecer CNP/CP 28/2001 que estabelece a carga horária dos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA cursos de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de Graduação Plena e também, autorizado a funcionar pela portaria ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. de 3 de agosto de 1999, reconhecido pela Portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U. 14/05/2004, Renovado pela Portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U 06/09/2010. Além disso, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), na medida em que compartilha do princípio de que o currículo. Reflete a concepção do educando e da sociedade que se almeja conceber. Inferem na maneira de organizar toda a estrutura de trabalho da Instituição bem como a postura dos educadores, a organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho, buscando contemplar um ensino e formação profissional de excelência. Expressa a construção social do conhecimento e sistematiza os meios pelos quais ela se realiza. Recorre à realidade contextual em que estão inseridos seus alunos para sua organização. Preocupa-se com o perfil do profissional que se deseja formar, tendo em vista cursos e programas que possibilitem a formação profissional competente do cidadão para atuar em sua área e nos processos de transformação social, gerando alternativas eficientes para defrontar conjuntos de problemas e de questões advindas da contemporaneidade. Supera as práticas conservadoras abrigadas na rigidez dos currículos mínimos, rompendo com o paradigma da realidade de ensino decorrente de elevada carga horária e da falta de moderação com o número de disciplinas. Propõe uma formação integral que torna possível a compreensão das relações de trabalho, de propostas sócio-políticas de transformações da sociedade, de questões referentes ao meio ambiente e à saúde, objetivando a construção e o desenvolvimento de uma sociedade local e regional sustentável. Assim, esta nova proposta foi construída em conjunto com a comunidade acadêmica do curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB que tem como objetivo manter a área de Exatas na Instituição. Nessa área, além do curso de Matemática Licenciatura, também foi mantido o curso de Química licenciatura. Sendo assim, Matemática e Química Licenciatura constituem a área das Exatas em licenciatura no UNIFEOB e podem continuar a proporcionar sólida PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA formação, inclusive através de propostas interdisciplinares que oferecem aos licenciados a possibilidade de ampliar suas possibilidades de trabalho, uma vez que, como, por exemplo, no caso dos alunos de Matemática, terão carga horária significativa também nas áreas de Física e Química. 3.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO 3.2.1 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO O curso de matemática do UNIFEOB foi autorizado a funcionar em 1971, com a denominação de Ciências com habilitação plena em Matemática reconhecido em 1977 pelo Decreto 82315 de 09/1978, passou a ser oferecido como licenciatura plena em Matemática com a autorização a funcionar pela portaria ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. U. de 3 de agosto de 1999, reconhecido pela portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U. 14/05/2004, renovado pela portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U. 06/09/2010. Contando com um bom conceito na formação de profissionais de Matemática, o curso goza de boa referência na comunidade, diante das novas tendências da área e das diretrizes curriculares especificadas pelo MEC. O curso foi concebido a partir da verificação da necessidade de se proporcionar à comunidade da área de abrangência da região de São João da Boa Vista, a possibilidade de contar na esfera do Ensino Superior com um curso que, a par da graduação específica em Licenciatura, pudesse formar profissionais competentes na área de Matemática, visto entender ser esta uma das áreas prioritárias para alavancar o processo de desenvolvimento do país, e de interesse para a comunidade local e regional para manter e aumentar seu nível de desenvolvimento Humano, além da falta de profissionais habilitados em Matemática na região. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Assim, o projeto pedagógico parte da realidade do mercado de trabalho, que cada vez mais exige profissionais criativos, autônomos, capazes de buscar a solução de problemas impostos pelo dia-a-dia e, no caso específico dos trabalhadores em educação, que saiba atuar de maneira interdisciplinar, que transite entre várias áreas do conhecimento com propriedade e que seja capaz de buscar permanentemente sua formação para propor um curso de Matemática que não se limite a oferecer uma elevada carga horária destinada aos conteúdos específicos da área, mas, mais do que isso, que abra espaço para a formação de profissionais capazes de responder às necessidades da Educação Matemática na atualidade. O presente curso se estrutura de maneira a garantir a formação específica na área de Matemática, oferecendo ao egresso a competência necessária para atuar como Professor de Matemática e, além disso, oferecendo formação complementar capaz de fornecer os subsídios necessários à atuação interdisciplinar do profissional da Educação em Ciências Exatas. É necessário enfatizar que nesta região do Estado de São Paulo, bem como nas proximidades do Estado de Minas Gerais, ocorre em determinadas situações a falta de profissionais habilitados em Sociologia, Filosofia, História e Geografia. Este fato também justifica a proposição de um curso que possibilite a formação multidisciplinar visto que, por vezes, o profissional formado em determinada área é solicitado a atuar em áreas afins, sem preparo para isso. Este fato motivou a proposição de um projeto de curso capaz de formar um profissional que possa fazer de seu exercício profissional um meio de promover a transformação social. Esta também é mais uma das formas de cumprir com a missão de atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação. É necessário ressaltar que a construção de um projeto pedagógico da UNIFEOB está diretamente relacionada com uma diversidade de valores e um conjunto de atitudes que têm como ponto de partida, a missão da IES. Dessa forma, pensar a formulação do projeto pedagógico do curso de Matemática PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Licenciatura é refletir sobre a relação que o curso estabelece com o projeto pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFEOB. O Curso de Matemática Licenciatura dispõe de salas de aula suficientes para acomodar toda a sua clientela e laboratórios de Matemática, Física e Química, além de laboratórios de Informática, com capacidade de atendimento para seus alunos. Cada sala de aula está equipada com um Projetor multimídia, aparelhos de som com microfone, tela de projeção, entre outros equipamentos que por necessidade do professor pode ser levado até a sala de aula. A instituição oferece, ainda, um amplo acervo bibliográfico, situado nas bibliotecas dos dois campi, com livros específicos da área do Curso. Ainda, para conforto dos alunos, a biblioteca conta com um acervo geral, incluindo as demais áreas do conhecimento humano, além de acervos virtuais. Ressalta-se, enfim, que as instalações, apresentadas neste tópico, são amplas, modernas, confortáveis e bem cuidadas, oferecendo um ambiente favorável aos estudos realizados pela comunidade universitária. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma escola, revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer possibilidade de neutralidade. A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de trabalho, os profissionais por ela formados. Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de Profissionais da área da educação – Professores de Matemática, necessitamos eleger os princípios norteadores que, ao refletirem concepções de mundo, passam a se constituir em um desafio permanente para os professores. Buscando alcançá-los pela superação de valores anteriormente interiorizados de modo a encontrar a consistência necessária entre o novo discurso e a ação consequente que o novo projeto exigirá. São princípios norteadores para o curso de Matemática Licenciatura, os seguintes pontos: 1. A superação de barreiras que surjam no decorrer do processo ensino/aprendizagem; 2. O exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer projeto de formação e profissionais e alunos; 3. O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e contextos subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas e implementadas”. Levando ainda, em consideração o fato de que a universidade é uma das instituições sociais de maior criatividade e com grande capacidade de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA regeneração e gestão de seu próprio futuro. Seu maior desafio seja talvez ser uma instituição necessária e competente para a construção dos processos e das condições de maior inclusão e justiça social. Ao seguir esses preceitos, o curso de Matemática Licenciatura ressalta “a preocupação com o sucesso de seus alunos como consequência de uma formação acadêmica e profissional de qualidade, tendo como meta o compromisso com a construção coletiva e participativa do bem comum”. O curso de Matemática Licenciatura tem características próprias que devem ser valorizadas. Vê o conhecimento como uma rede, em que cada nó é um saber pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e não fragmentada da realidade; opõe-se ao conhecimento cristalizado ou à existência de verdades imutáveis. Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar múltiplo1, os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de respostas que trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser seguido. Finalmente, o curso de Matemática Licenciatura tem, em si, a possibilidade de ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode eximir-se dessa sua prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser privilegiados na elaboração do marco doutrinal, a saber, educação/ensino/aprendizagem, perfil do aluno e do docente. 4.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO O acesso ao curso de Matemática Licenciatura, assim como aos demais cursos de graduação do UNIFEOB depende do limite de vagas oferecidas e autorizadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE. 1 Entende-se por “pensar múltiplo” o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre os diversos paradigmas que coexistem nas Ciências Sociais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Levando em conta a ênfase em sua missão de formar pessoas e cidadãos conscientes da importância do desenvolvimento sociocultural, o UNIFEOB inovou criando um Vestibular diferenciado, que transformou o vestibular tradicional de provas objetivas/discursivas em um processo seletivo, onde o vestibulando exercita sua capacidade de raciocínio, reflexão, leitura e criatividade por meio de questões dissertativas e redação. Existe uma segunda avaliação do Processo Seletivo, para preenchimento das vagas remanescentes, estando esgotadas as listas de classificados do curso, realizada em período posterior e que também classifica os candidatos inscritos pelas médias gerais do Histórico Escolar do Ensino Médio e pela nota obtida na Prova de Redação do UNIFEOB. As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. As condições de operacionalização do processo seletivo são disciplinadas pela Comissão Central do Processo Seletivo, ouvidas as Diretorias Executivas de Gestão do Ensino Superior e da Dinâmica Universitária da própria instituição; Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são: a) Conclusão do Ensino Médio ou equivalente; b) Classificação em processo seletivo próprio ou outra forma de acesso que vier a ser estabelecida em Edital pelos órgãos educacionais competentes e/ou através do Programa Universidade para Todos – PROUNI/MEC. c) Na classificação obtida no processo seletivo, considerar-se-á que: d) A classificação será pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado, sendo eliminados os candidatos que obtiverem nota zero, bem como os que não obtiverem a nota mínima exigida na prova de redação, estabelecida pela Portaria – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA MEC n° 391, de 07 de fevereiro de 2002, e conforme critério de pontos aprovado pelo CONSEPE. e) A classificação obtida será válida para a matrícula no ano letivo para o qual se inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação exigida nos prazos estabelecidos. A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas subsequentes são sempre públicas. Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em processo seletivo, classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas chamadas quantas necessárias dentre os aprovados, sempre em ordem decrescente, até o preenchimento das vagas disponíveis. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS Em seu PDI, a UNIFEOB afirma que: O perfil desejado, de responsabilidade da UNIFEOB, deve estar no âmbito do perfil brasileiro, refletindo as características regionais e a potencialidade dos cursos oferecidos. O mesmo deve ser definido a partir dos fatores inerentes à realidade que permeia a profissão e que é relevante à formação profissional. Torna notável o conhecimento e a disseminação dos fundamentos da cidadania utilizando formas contemporâneas de linguagem e de competência dos princípios científicos e tecnológicos que alicerçam a realização da vida, especialmente da época em que vivemos. Logo, assume a formação cidadã e profissional de um ser humano capaz de dar continuidade a seu aprendizado de forma participativa e responsável, integrado ao intento da sociedade da qual faz parte, e crítico de suas mazelas. Desta maneira, o presente curso objetiva formar o profissional de Matemática Licenciatura para atuar como professor de Matemática na educação básica, ensino médio, e que, além disto, possa atuar como cidadão de maneira autônoma e crítica da realidade social na qual está inserido. Para tanto, este profissional deverá ser capaz de compreender os elementos e processos concernentes a Matemática e a Física, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Matemática, bem como serem capaz de desempenhar funções docentes no ensino fundamental e médio na área de Matemática, fundamentalmente, e nas demais áreas das Ciências Exatas e suas Tecnologias em caráter eventual. Assim, a definição do perfil do profissional que o curso de Matemática do UNIFEOB pretende formar um profissional apto a compreender conhecimentos produzidos em disciplinas de interesse da ciência exata, como são os casos da Matemática, Física, Química, dentre outras. Este domínio dos fundamentos teóricos e metodológicos da Matemática e esse dinamismo interdisciplinar tão requisitado para a compreensão dos fenômenos e processos sociais e naturais no PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA mundo de hoje deve também ser transferido a quem se encarrega de transmitir os conteúdos: o professor. Dessa forma, o profissional que está sendo qualificado para o ensino da Matemática também deve dominar tanto o processo pelo qual esse saber é produzido, como também deve relacionar-se de forma crítica com ele. O curso de Matemática visa proporcionar ao aluno uma formação geral adequada ao exercício profissional a que se destina e, ao mesmo tempo, dotá-lo de instrumental teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento da produção do saber. Buscando fornecer ao profissional da Matemática uma visão mais ampla da realidade, aguçando-lhe o espírito crítico e preparando-o para o exercício de uma cidadania consciente. Além de valorizar e reafirmar, por meio de uma metodologia interdisciplinar, multidisciplinar e contextualizada, tanto na sua ação educativa como em aperfeiçoamento de estudos a importância da Educação Étnica Racial (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004). Valorizando também a Inclusão Social, da conscientização das politicas ambientais (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) com auxílio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e o Braile, que conduzirão à revalorização do trabalho docente com o auxilio e a integração das disciplinas por temas transversais. 5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 5.1.1 OBJETIVOS O curso de Licenciatura em Matemática do UNIFEOB forma professores do Ensino Básico e Ensino Médio. Parte do princípio de que a formação por competências torna os futuros licenciados mais bem preparados para o exercício PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA da docência, a partir do momento em que levam adiante a mesma ideia de que o conteúdo é o meio, e não o fim. Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às demandas sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade, contribuindo com reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes. Nesse sentido, as diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando o aluno na formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades desenvolvidas na prática da Matemática, com as outras habilidades necessárias ao docente do futuro. 5.1.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DE MATEMÁTICA LICENCIATURA O curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB deve proporcionar o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais: Compreender o papel social da escola; Elaborar e desenvolver projetos sócioeducativos que visem à construção da cidadania; Estar preparado para atuar no mercado de trabalho compreendendo sua dinâmica respondendo profissionalmente às suas demandas; Dominar os conteúdos a serem socializados, seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; Conhecer os processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; Compreender o processo de construção do conhecimento do indivíduo em seu contexto sociocultural; Atuar na educação básica com responsabilidade, competência e comprometimento. Ser capaz de identificar e buscar nas fontes de informações relevantes para a matemática, atualizações técnicas, científicas, humanística e pedagógica; Ter competência para ler e compreender os textos científico-tecnológicos, utilizar as diferentes formas de representação (tabela, gráficos, símbolos, expressões, etc.) e avaliar criticamente materiais didáticos, modelos, programas computacionais e materiais alternativos. Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos. O curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB deve proporcionar o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais: 1. Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo relação entre a Matemática e outras áreas do conhecimento; 2. Ter competência para ministrar aulas de Matemática tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, conhecendo os princípios fundamentais da relação ensino-aprendizagem, bem como a estrutura educacional brasileira; 3. Ter conhecimentos teórico-práticos das demais disciplinas que compõem as áreas das Ciências Exatas e da Terra, bem como ser capaz de desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares. Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos. 5.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Estão relacionadas às habilidades gerais pretendidas, as seguintes habilidades específicas: Ser capaz de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão; Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo relação entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para resolução de problemas; PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Habilidades de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema; Ter competência de elaborar propostas de ensino aprendizagem de matemática, analisar, selecionar e produzir materiais didáticos e ter visão crítica na análise de propostas curriculares de matemática; PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 6 PERFIL DO DOCENTE, COORDENAÇÃO E NDE 6.1 PERFIL DOCENTE O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um construtor de conhecimentos junto com os alunos, assumem compromissos sociopolíticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado como novo para seus alunos. O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições, como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos pelos alunos, além de responsabilidades profissionais referentes aos aspectos éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com seus pares e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional. Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da instituição (e, especificamente, do curso de Matemática Licenciatura) assim como com o desenvolvimento sustentável e democrático local e regional. O professor de Matemática é um educador, tem diante de si uma sociedade cheia de desafios e desigualdades acentuadas. O trabalho do professor diante do contexto em que vive a sociedade mundial é desafiador, já que os problemas são extremamente complexos e o entendimento deles tem uma relação direta com as ciências exatas. Que perfil deve ter um professor de ciências exatas de forma a auxiliar o aluno a constituir-se como cidadão, dando oportunidade para que ele conheça melhor as relações que se estabelecem no interior da sociedade em que vive e na relação desta com as outras, uma vez que as relações políticas e econômicas são hoje globalizadas? Com estas reflexões e ainda outras pertinentes ao ensino, o Curso de Matemática Licenciatura estabelece um perfil para o professor da graduação ao PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA entender que o conhecimento produzido na Universidade, fundamentado em pesquisa de campo, de laboratório, bibliográfico e dominado pelo professor, deve ser o instrumental teórico a ser elaborado e recriado, para se transformar em saber escolar, ou seja, um saber a ser trabalhado pelo egresso do curso. Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma: A aprendizagem é considerada como processo, jornada; O conteúdo é o meio e não fim; É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho; Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo educativo; A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada; A Experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores importantes para potencializar a aprendizagem; Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática; A aprendizagem vista como processo para a vida toda; O professor também é um aprendiz; Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem. À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho na sala de aula, em que propicia condições para o aluno tornar-se coprodutor de conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos. O professor universitário deverá ter as qualidades próprias a todo educador e as qualidades específicas próprias ao trabalho especial que ele deve realizar. Como educador, deverá aproximar-se do tipo perfeito do homem que ele aspira a realizar em seus dirigidos, tendo as qualidades físicas, intelectuais, morais e profissionais que desejaria ver reproduzidas em seus discípulos. E isto, em primeiro lugar, porque a educação se realiza, principalmente, pela virtude do exemplo que provoca a imitação, e, em segundo lugar, porque o educador necessita da atuação inteligente das mais aprimoradas qualidades humanas para bem realizar o seu trabalho. Como professor universitário, carece de qualidades muito especiais. Como a missão da Universidade, segundo Ortega y Gasset, é a de ensinar, pesquisar e divulgar a PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ciência, o professor universitário deverá ser perito na realização dessas operações.2 Para ser professor do Curso de Matemática Licenciatura não é necessário apenas dominar o conteúdo a ser trabalhado, mas ter uma visão holística. Esse perfil envolve um “professor que tem conhecimentos na área da psicologia da aprendizagem e desenvolvimento; de organização da educação básica; de história da ciência; de Instrumentação e metodologia para o ensino de matemática a serem utilizados em sala de aula”. 3 O Curso de Matemática Licenciatura entende que o perfil do seu professor deverá preencher as seguintes condições: ter especialização na disciplina a ser lecionada; ter formação científica adequada; ter visão profissional da sua disciplina, com regulares contatos e estágios em meios profissionais à mesma correlata; possuir adequada formação didático-pedagógica e cultura geral; possuir contatos com os demais setores da cultura; trabalhar em regime de tempo integral; atualizar seus conhecimentos por meio de cursos, estágios e congressos em sua área de formação. Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino (plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem. Os Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados pelo Colegiado do Curso. O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua unidade de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula: exposição, trabalho independente, trabalho em grupo, seminário, entre outros. O 2 VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.) Projeto político pedagógico. 13 ed. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Magistério). p.22. 3 PONTUSCHKA, Nídia N. A Matemática: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana F. A. (org.) Novos caminhos da Matemática. São Paulo: Contexto, 1999. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e práticas da formação acadêmica. As atividades desenvolvidas em sala de aula pelo professor da unidade de estudo combinam quatro momentos básicos de metodologia de ensino: a. Apresentação aos acadêmicos, no início do módulo, dos objetivos de ensino e de aprendizagem, das competências que serão desenvolvidas, a bibliografia que será utilizada e onde encontra-la; b. Aplicação e consolidação dos conteúdos e habilidades; c. Registro de frequência dos alunos às aulas; d. Avaliação de desempenho dos alunos em relação às competências atitudinais e específicas, além da qualidade de aprendizagem; As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com diferentes equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de multimídia e aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são frequentemente desenvolvidas nos laboratórios específicos de informática. 6.1.1 CORPO DOCENTE ATUAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA MAIOR TITULAÇÃO ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO DEDICAÇÃO História da ciência Doutora História da Ciência Parcial Metodologia da pesquisa científica Matemática e estatística Doutora História Social Integral Mestre Engenharia química Horista Organização da educação básica Laboratório de ciências Especialista Integral Especialista Psicopedagogia Institucional Química Física geral e experimental Especialista Matemática Horista Instrumentação e metodologia para o ensino de matemática Comunicação e expressão em língua portuguesa Didática Psicologia do ensino e aprendizagem Cálculo diferencial e integral Especialista Matemática Parcial Mestre Linguística Aplicada Horista Carlos Eduardo Budri Cassini Fátima Aparecida Médici Odair José dos Santos Juliano Nicolau Matos Odair José dos Santos Mariane Carvalho Mestre Doutora Pedagogia Psicologia Integral Integral Marcia Mariza Belli Helga R. Reinhold Especialista Matemática Integral Análise matemática Especialista Física Horista Lógica matemática Mestre Matemática Horista Seminários de ensino de matemática Sociedade e educação Desenho geométrico e geometria descritiva Cálculo numérico Mestre Química Integral Especialista Especialista Sociologia Matemática Parcial Horista Especialista Física Horista Álgebra linear Mestre Parcial Álgebra e geometria analítica Mestre Matemática comercial e financeira Geometria plana e espacial Mestre Educação Matemática Educação Matemática Matemática Parcial Astronomia geral Geometria espacial e aplicativos de informática Pratica de ensino de matemática Estruturas algébricas Especialista Mestre Educação Matemática Física Matemática Mestre Educação Química Integral Especialista Matemática Horista Libras Especialista Psicopedagogia Parcial Trabalho de Conclusão de Curso Mestre Educação Química Integral Dimitrie Hristov Sobrinho Juliano Nicolau Mattos Dimitrie Hristov Sobrinho Marco Antonio Roqueto Marcos Silva Dimitrie Hristov Sobrinho Juliano Nicolau Mattos Juarez Garzon Rehder Juarez Garzon Rehder Dimitrie Hristov Sobrinho Juarez Garzon Rehder Dulcídio Braz Jr. Dimitrie Hristov Sobrinho Marco Antonio Roqueto Dimitrie Hristov Sobrinho Ilza Maria O. Agostinho Marco Antonio Roqueto DISCIPLINAS Mestre Parcial Parcial Horista Horista Integral NOME DO DOCENTE Odair José dos Santos Patrícia Furlanetto PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 6.2 COORDENAÇÃO DE CURSO A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido. A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso, mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem como a integração entre professores, alunos, funcionários e coordenação. O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil: Graduação de nível superior na grande área do curso, preferencialmente, Mestrado ou Doutorado; Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso; Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso; Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes Curriculares do Curso; Experiência em administração acadêmica; Participação ativa em eventos ligados à área do Curso; Bom relacionamento com professores, alunos e funcionários; Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e debatidas na Instituição. Preocupação com a formação integral de recursos humanos. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA O responsável pelo curso, atualmente é o Professor Marco Antonio Roqueto, mestre em Tecnologia Ambiental, título obtido pela Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP. O curso proposto é supervisionado e administrado pelo coordenador de curso e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo, formado por profissionais qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na Instituição. Conta também com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria Geral e Setorial, funcionários das áreas de limpeza, segurança e áreas de comunicação e divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB. A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e docentes do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em conjunto é fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura curricular proposta e modificação dos pontos necessários. 6.3 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico). As decisões e sugestões do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor. O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de maneira virtual. Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar sobre a programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos membros do núcleo. Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões, acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático, exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do CONSEPE. Os membros do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas áreas específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina ministrada. O mandado dos membros do NDE é coincidente com o mandato do coordenador do curso e a escolha dos membros do NDE é sempre regida por portaria específica da Pró reitoria Acadêmica. Item Nome Função Titulação 1 Marco Antonio Roqueto Presidente Mestre 2 Carlos Eduardo Budri Cassini Docente Mestre 3 Helga H. Reinhold Docente Doutora 4 Márcia Mariza Belli Docente Mestre 5 Mauro José Evangelista Docente Mestre 6 Odair José dos Santos Docente Especialista PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 7 METODOLOGIA DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura está em consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão, conforme preceitua o art. 64 da Lei citada. O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação de pessoas para a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas no Curso. O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o aluno e seu trabalho de desenvolvimento profissional. Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno, esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as competências em construção e desenvolvimento. No planejamento das Unidades de Estudo, em vez de se partir de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas situações. Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates, seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos, integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que compõem o módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas, atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de relatórios de análise politico-pedagógica. Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos, provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente. O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a Universidade comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz de resolver as situações-problema. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da vida acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve. Aparecendo como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura metodológica, por meio da qual o graduando toma consciência crítica da sua concepção histórica, reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória, como estratégia básica de sua autoconstrução. Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários; estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas. Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o aprendizado, os alunos contam com um acervo de livros e periódicos na Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on line e sites para pesquisa na internet. Através do Estágio Supervisionado os alunos têm a oportunidade de integrar as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do Curso, possibilitando o aprimoramento e a complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas vivenciados. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 8.1 MATRIZ CURRICULAR As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores. A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias préestabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas, estes por sua vez, devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados transversalmente. A proposta curricular do Curso de Matemática é a expressão viva e real da filosofia da educação seguida por ele e representa a própria filosofia de ação do Curso como um todo unificado. Aí estão determinados os objetivos do Curso em si e os dos alunos. Disciplinas, atividades, experiências, conteúdos, metodologia, recursos específicos buscam conjuntamente possibilitar o alcance dos objetivos em sua mais abrangente dimensão, desenvolvendo habilidades, fornecendo princípios e diretrizes úteis à vida dos licenciados em Matemática enquanto educadores e profissionais. Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente, envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa perspectiva, o Curso de Licenciatura em Matemática não pretende ter o sentido PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA de isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade, pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional. Em concordância com a (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhadas nas unidades de estudo a temática História e Cultura Afro-Brasileira e a Indígena. A atual matriz curricular do Curso de Licenciatura em Matemática prevê uma carga horária de 2.857 horas. Nesta proposta, sistematizou-se e articulou-se o conhecimento de formação pedagógica e específica da área da Matemática e de formação complementar. 8.1.1 ESTRUTURA CURRICULAR CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA - UNIFEOB - 2013 UNIDADES DE ESTUDO 1º MÓDULO História da Ciência Metodologia da Pesquisa Científica Matemática e estatística Organização da Educação Básica Laboratório de Ciências TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 1º MÓDULO 2º MÓDULO Física geral e experimental Instrumentação e metodologia para o ensino matemática Comunicação e expressão em língua portuguesa Didática TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 2º MÓDULO 3º MÓDULO Psicologia da aprendizagem e desenvolvimento Cálculo Diferencial e Integral Análise matemática Lógica matemática TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 3º MÓDULO CARGA HORÁRIA 80 80 80 80 80 400 de 160 80 80 80 400 80 160 80 80 400 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 4º MÓDULO Seminários de Ensino de Matemática Sociedade e educação Desenho geométrico e geometria descritiva Cálculo Numérico TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 4º MÓDULO 80 80 160 80 400 5º MÓDULO Álgebra linear Álgebra e geometria analítica Matemática Comercial e Financeira Libras TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 5º MÓDULO 160 160 80 40 400 6º SEMESTRE Geometria Plana e Espacial Astronomia geral Geometria espacial e aplicativos de informática Prática de ensino de matemática Estruturas algébricas Libras TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 6º MÓDULO Estágio Supervisionado Atividades Acadêmicas Culturais Trabalho de Conclusão de Curso TOTAL 80 80 80 80 80 40 400 400 200 150 2857 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MÍNIMO: 3 ANOS MÁXIMO: 5 ANOS 8.2 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA HISTÓRIA DA CIÊNCIA Ementa Aborda tópicos de História e Filosofia da ciência, com ênfase ao desenvolvimento da ciência até o surgimento da ciência moderna. Aspectos relacionados à visão PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA de ciência ao longo dos tempos e a reflexão dos processos e finalidades da ciência moderna deverão permear a abordagem dos conteúdos. Bibliografia Básica CHAUI, Marilena. “Convite à Filosofia” – Editora Ática – 2000 RONAN, Colin. “Introdução” – História ilustrada da ciência. Editora Zahar – vol. CHALMERS, Alan. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 2003. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Ementa Iniciação metodológica ao trabalho intelectual. Princípios básicos para a elaboração de trabalhos acadêmicos em geral. A responsabilidade do intelectual diante da produção de conhecimento. A criticidade como forma de relação com as informações. Desenvolvimento da mediação entre a apropriação do conhecimento já produzido e o seu processo de produção. Bibliografia básica Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo. Editora Cortez, 2002. REINHOLD, Helga Hinkenickel, LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal. Manual UNIFEOB para trabalhos acadêmicos. Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. São João da Boa Vista- SP, 2014. MINAYO, Maria C. de Souza (org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade, 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. MATEMÁTICA E ESTATISTICA Ementa Desenvolvem conteúdos básicos da Matemática, como interpretações gráficas de funções, funções exponenciais e logarítmicas, logaritmos, Trigonometria, Funções trigonométricas, considerando aspectos práticos e teóricos. A disciplina estatística aborda Estatística Descritiva, Apresentação dos Dados, Distribuições de Frequências, Medidas de Posição e Medidas de Dispersão. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliografia Básica IEZZI, G e outros. Fundamentos de matemática Elementar. ED. Atual. 1991. LARSON, R. e FARBER, B. Estatística Aplicada, São Paulo: Pearson, 2ª edição, 2004. MILONE, G. e ANGELINI, F. Estatística Geral, Volume I. São Paulo: Atlas, 1993. ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa Educação escolar na Segunda República: “Manifesto dos Pioneiros da educação Básica”. Ideias educacionais dos anos de 1930. Ideários Liberal, Católico, Integralista, Comunista. A Pedagogia de Paulo Freire. Dermeval Saviani e o Marxismo na Educação. LDB 394/96. Governo FHC: Sistemas de Exames e Diretrizes. Bibliografia básica BELLO, J. L. P., Educação no Brasil: a História das rupturas. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. BUARQUE, C., Educação e Desenvolvimento. In: GROSSI, E. P., BORDIN, J. (orgs.) Paixão de aprender. Rio de Janeiro: Vozes, 1993. GHIRALDELLI, J. R. Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira. São Paulo: Manole, 2003. SAVIANI, Dermeval. Historia das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas-SP: Autores Associados, 2008. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS Ementa Princípios fundamentais da Química e da matemática e suas aplicações no cotidiano, envolvendo princípios fundamentais. Observação e interpretação individual e coletiva dos fenômenos químicos e físicos através da realização de experimentos representativos, inserindo o aspecto conceitual à vida cotidiana. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliografia Básica BESSLER, K. E. “Química em Tubo de Ensaio” Editora Edgard Blucher - 2004. RUSSELL, J. B. Química Geral – 2ª Ed., volumes 1 e 2, Ed. Mac Graw-Hill, 1994. ATKINS, P; J., Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2007. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL Ementa Analise dos fenômenos físicos e sua relação com o cotidiano das pessoas, interligação da física com a matemática, tornando o curso interdisciplinar, fornecendo ao aluno as bases conceituais para o desenvolvimento de sua futura profissão. Bibliografia Básica HEWITT, P. G. – Física Conceitual – Ed. Bookman, Porto Alegra, 2002. BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004. PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D.. Ensino de ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2013. GARDNER, H., Inteligências múltiplas: A teoria na prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. INSTRUMENTAÇÃO E METODOLOGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Ementa O comportamento matemático faz parte da vida de todas as pessoas e a detectamos nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre quantidades. E, para tanto, se faz necessário desenvolver sugestões de atividades para realizar com os alunos da licenciatura tendo em vista as ações docentes. Bibliografia Básica CUNHA, N. H. S.; NASCIMENTO, S. K. Brincando, aprendendo e desenvolvendo o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. (Orgs) Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Ementa Investiga aspectos que circundam o processo comunicativo, revelando os mecanismos que regem a produção, a veiculação e a apreensão de textos, bem como os fatores culturais, históricos e ideológicos que decorrem desses fenômenos e/ou os influenciam. Discute relações entre os fundamentos pertinentes ao universo da linguagem e ao cenário educativo. Apresenta instrumentos de análise linguística que viabilizem o emprego de modalidades diferenciadas da fala, da leitura e da escrita, tomadas como processo discursivo e como instâncias de produção de conhecimento. Bibliografia básica ABREU, A. S (2006) Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática. CITELLI, A. (1994) O texto argumentativo. São Paulo: Scipione. KLEIMAN. E.; MORAES, S. (2002) Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras. MARTINS, D.S. & ZILBERKNOP, L.S. (2001) Português instrumental Porto Alegre: Sagra Luzzato. DIDÁTICA Ementa Escola, Ensino e Didática. A construção da identidade e do trabalho docente. Tendências pedagógicas na prática educativa: implicação didática das teorias atuais e suas aplicações práticas. A Dinâmica da Sala de Aula. Planejamento e Avaliação como elementos potencializadores e organizadores do trabalho pedagógico. Recursos e Técnicas de Ensino. Projeto Político-Pedagógico e Projetos Escolares. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliografia básica LIBÂNEO, J. C.; Didática. São Paulo: Cortez, 1999. MASETTO, M. T.; Didática: A aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD, 1997. ZABALA, A.; A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Ementa Considerando a importância do conhecimento do desenvolvimento humano para a prática profissional do Pedagogo, esta disciplina estuda os processos de mudanças psicológicas – de desenvolvimento das pessoas, dos processos de crescimento e suas experiências vitais significativas – que ocorrem ao longo da vida (da infância até a velhice); introdução à Psicologia Evolutiva, utilizando-se uma abordagem tripla (histórica conceitual e metodológica). Bibliografia básica GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Paulinas, 2001. 2 v. LIPP, M. (org.) O adolescente e seus dilemas. Campinas: Papirus, 2010. METRING. R. Neuropsicologia e aprendizagem. Rio de Janeiro, WAK, 2011. BEE, H. A. Criança em desenvolvimento. Porto Alegre: ARTMED. 2003. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Ementa Teoria dos conjuntos, domínio, contra domínio, imagem, introdução a funções, gráfico de função, função afim, função quadrática, função logarítmica, noções de limites, indeterminação, propriedade dos limites, limites fundamentais, reta tangente, derivada de uma função em um ponto, regras de derivação regra da cadeia, derivadas de funções, regra de L'hospital, máximos e mínimos, introdução a integração, integral indefinida, integração por substituição, integração por partes. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliografia Básica DEBORA, H. A. M., GLEASON, P. F. L., FLATH, D. E. et al. Cálculo e Aplicações. Ed. Edagard Blücher. STEWART, J. Cálculo. Cengage Learning. V. 1, 6ª ed. THOMAS, G. B. Cálculo, v. 1, Addison Wesley, São Paulo, 2002. ANÁLISE MATEMÁTICA Ementa Aborda conteúdos básicos de matemática frente ao estudo inicial a origem dos números funções e analises numéricas fundamentais para a compreensão da física. A disciplina trabalhará os conteúdos da matemática e através de atividades práticas, observação do funcionamento de equipamentos de precisão, simulações em computadores e em modelos tridimensionais e discussões de problemas relacionados a sua aplicação no ensino de Matemática e Ciências. É necessário que o aluno se disponha a ler textos técnico-científicos e se dedique à resolução e discussão de problemas relacionados às questões físicas, e matemáticas. Bibliografia Básica BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004. PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D., Ensino de ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2003. CARVALHO, A.M. Pessoa de. Ensino de ciências: Unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2003. LÓGICA MATEMÁTICA Ementa Raciocínio lógico-matemático. Definições e princípios da Lógica. Conectivos. Proposições compostas. Quantificadores. Lógica e teoria dos conjuntos. Lógica de classes. Equivalência e Implicação Lógica. Equivalências notáveis. Regras de Dedução. Validade de argumentos através de regras de dedução e equivalências. Bibliografia Básica PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ALENCAR FILHO, E.; Iniciação à lógica matemática. 18. ed. São Paulo: Editora Nobel, 2000. MORTARI, C. A. Introdução à lógica. 1. ed. Reimp. São Paulo: FEU, 2001. SALMON, W. C. Lógica. Tradução por Álvaro Cabral. 3. ed. Reimp. Rio de Janeiro: LTC, 2002. SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA Ementa Concepções e práticas docentes em Educação Matemática, componentes de ensino e aprendizagem, componentes curriculares e suas distintas abordagens. Contribuições da pesquisa na Formação de Professores. Pesquisas em formação inicial e continuada de professores. Pesquisas desenvolvidas a partir de temas como: formação reflexiva, epistemologia da prática, aprendizagem para a docência, perfil docente, carreira docente, profissionalização, conhecimentos, crenças e saberes profissionais para a docência em matemática. Bibliografia Básica ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022/2003: Artigo em publicação periódica. Rio de Janeiro, maio, 2003. MIRANDA, J. L. C.; GUSMÃO, H. R.; Artigo Científico: estrutura e redação. Niteroi: INTERTEXTO, 2000. ANDRÉ, M. E. D. O papel da pesquisa na formação do professor. In Formação de Professores: Tendências Atuais. São Carlos. EDUFSCar., 1996. D’Ambrósio, U.; Educação Matemática: Da teoria à Prática. Campinas: Papirus, 1996. GARCIA, C. M.; A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992. SOCIEDADE E EDUCAÇÃO Ementa PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Evolução da Sociologia; pensadores basilares da Sociologia; globalização, cultura e identidade; individualismo e individualidade; dimensão cultural da educação/aprendizagem. Educação como processo e técnica social. Função conservadora versus função libertadora da educação. Bibliografia básica DIAS, R.; Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. GOMES, A. C.; A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: Editora QUINTANEIRO, T.; et al. Um toque de clássicos – Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte: editora UFMG, 2002. MORIM, E.; Os sete saberes necessários à Educação do futuro. São Paulo: Cortez Editora, 2001. DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA Ementa Estudo da linguagem geométrica bi-dimensional e suas possibilidades representativas de resoluções gráficas, a partir do desenho instrumental. Método dedutivo, Figuras geométricas planas, Congruências e semelhanças, Lugares geométricos, Construções geométricas. Os processos da geometria descritiva: representação, projeção e rotação. Elementos da geometria projetiva. Métodos descritivos; intersecção de sólidos; secção de sólidos; desenvolvimento de superfícies. Bibliografia Básica Geometria Euclidiana Plana – João Lucas Marques Barbosa – SBM. Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas – Eliane Quelho Frota Rezende e Maria Lúcia Bontorim de Queiroz – ed. Unicamp. Medida e Forma em Geometria – Elon Lages Lima - SBM Trigonometria e Números Complexos – Manfredo Perdigão do Carmo, Augusto César Morgado e Eduardo Wagner – SBM PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA CÁLCULO NUMÉRICO Ementa Estuda tópicos do cálculo numérico, enfocando a aplicabilidade computacional privilegiando o desenvolvimento do aluno na utilização de softwares adequados na construção de gráficos e obtenção de suas raízes. Bibliografia Básica RUGGIERO, M. A. G e LOPES, V. L. R., Cálculo Numérico: aspectos teóricos e computacionais, editora Makron books, 2ª edição, 1997. BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; FILHO, F. F. C.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, L. L., Cálculo Numérico e suas aplicações, editora Harbra 2ª edição, 1987. ROQUE, V. L., Cálculo Numérico Ed. Atlas, São Paulo 2000. ÁLGEBRA LINEAR Ementa Desenvolve os conceitos fundamentais da álgebra linear, tais como matrizes, determinantes e sistemas lineares, considerando aspectos práticos e teóricos. Bibliografia Básica IEZZI, G.; Fundamentos de Matemática Elementar. Atual Editora – São Paulo. 1985. BOLDRINI, J. L. et. al. Álgebra Linear. Ed. Harbra Ltda. FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único Ed. saraiva. 2001. ÁLGEBRA E GEOMETRIA ANALÍTICA Ementa Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes, O Espaço Vetorial Rn, Autovalores e Autovetores de Matrizes, Diagonalização de Matrizes Simétricas. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliografia Básica IEZZI, G.; DOLCE, O.o; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; ALMEIDA, N.; Matemática Ciência e Aplicações. Atual Editora. 2004. SANTOS, C.; GENTIL, N.; GRECO, S.; Matemática. Editora Ática. 2000. KOLMAN, B.; Álgebra Linear. Ed. Guanabara,1996. MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA Ementa Números fracionários e porcentagens, juros e capitalização simples, descontos simples e compostos, cálculo do montante, do capital, da taxa e do período. Uso básico da calculadora HP-12C. Bibliografia Básica IEZZI, G.; HAZZAN, S.; DEGENSZATN, D.; Fundamentos de Matemática Elementar, Matemática Comercial, Matemática Financeira e Estatística Descritiva. São Paulo: Saraiva, 2004. PUCCINI, A. L.; Matemática Financeira: objetiva e prática. 7ª edição São Paulo: Saraiva, 2004. GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL Ementa Desenvolve conteúdos da Geometria Plana e Espacial, considerando aspectos práticos e teóricos. Bibliografia Básica DOLCE, O.; POMPEO, J.N; Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.9 e 10. Atual Editora. 2004. FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único. Ed. saraiva. 2001. CUNHA, F. et. al.; Matemática Aplicada. Ed. Atlas. 1990. ASTRONOMIA GERAL Ementa PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Gravitação: a Física de Aristóteles, a Física de Galileu, as Leis de Kepler e a lei da gravitação universal de Newton. Breve histórico da astronomia ocidental. O sistema solar e seus objetos astronômicos. Fenômenos astronômicos básicos: eclipses, fases da lua, marés e estações do ano. Estrelas, constelações, a Via Láctea e o universo conhecido. Noções de astrofísica e cosmologia. Práticas observacionais do céu a olho nu e com telescópio. O ensino de astronomia nos níveis de escolaridade fundamental e médio: cuidados, métodos e atividades. Bibliografia Básica HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica - 1ª Ed., São Paulo: Livraria da Física, 2008. OLIVEIRA, K.; SARAIVA, M. F. Astronomia e Astrofísica - 2ª Ed., São Paulo: Livraria da Física, 2004. NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA Ementa Geometria Espacial de posição e Métrica. Diedros, Triedros, Poliedros. Construção dos sólidos Geométricos. Princípio de Cavalieri. Estudo dos sólidos geométricos: Prismas, Pirâmides e Troncos, Cilindros e Troncos, Cones e Troncos, Esfera. Construir a Geometria Espacial com práticas no Laboratório de informática e de matemática. Bibliografia Básica DOLCE, O.; POMPEO, J. N.; Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1985. IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D. M.; PÉRIGO, R.; Matemática. São Paulo: Atual, 2002. MACHADO, A. S.; Áreas e volumes. São Paulo: Atual, 2008. PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA Ementa Atividades de estudo e pesquisa que envolvam aspectos didáticos/metodológicos no âmbito da física, estudada no ensino fundamental e médio. Atividades de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ensino com o objetivo de rever conteúdos de física que constam nos programas de ensino fundamental e médio, articulando estes com as metodologias pesquisadas e enfatizando sua fundamentação e rigor formal. Organização, elaboração e acompanhamento da aplicação de uma proposta de estágio junto a escolas de ensino básico e médio. Bibliografia Básica ROSA NETO, E. Didática da matemática, São Paulo: Ática, 1996. D'AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus, 1996. ALARCÃO, I. Supervisão de prática pedagógica. Coimbra: Almedina, 2005. CARVALHO, G. T. R. D. ; ROCHA, V. H. R. (Orgs). Formação de Professores e estágios supervisionados: relatos e reflexões. São Paulo: Andross, 2004. ESTRUTURAS ALGÉBRICAS Ementa Princípios de Lógica das Proposições. Teoria de Conjuntos. Reticulados e Álgebras Booleanas. Indução Matemática. Técnicas de Demonstrações de Teoremas. Bibliografia Básica FARMER, D. W.; Grupos e Simetria , 1ª edição, Ed. Gradiva, Lisboa, 1999. HEFEZ, A.; Curso de Álgebra, vol 1, IMPA, 1993 RJ, Coleção Matemática Universitária. DOMINGUES, H. H.; Álgebra Moderna, 2ª edição, 1982, Editora Atual, SP, 1982. DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna: Atual Editora, São Paulo, 1982. LIBRAS Ementa Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor. Aspectos sobre a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA sociocultural do surdo. Vocabulário básico em LIBRAS. Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor. Aspectos sobre a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sociocultural do surdo. Vocabulário básico em LIBRAS. Bibliografia Básica Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume 1 - CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume 2. CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001. Estudos surdos I / Ronice Müller de Quadros (org.). – [Petrópolis, RJ] : Arara Azul, 2006. Estudos Surdos II / Ronice Müller de Quadros e Gladis Perlin (organizadoras). – Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007 Estudos Surdos III / Ronice Müller de Quadros (organizadora). – Petrópolis, RJ:Arara Azul, 2008. 8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 8.3.1 TUTORIA O Tutor tem um papel estratégico em todas as atividades em unidades de estudo em EaD. Uma de suas atribuições principais é a de orientar o aluno para que se conscientize de que ele estuda para seu próprio desenvolvimento profissional. Para isso, é motivado agir de forma responsável quanto às tarefas, prazos e tempo de dedicação ao estudo e à pesquisa. A atuação do Tutor é, em grande parte, responsável pelo sucesso do projeto do curso. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA O tutor acompanha turmas de, no máximo, 40 alunos e tem a função de complementar, apoiar e avaliar os estudantes em seu percurso, além de ser mediador entre currículo, interesses e capacidades dos alunos. Monitorando os intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode estabelecer, se necessário, contato telefônico com os alunos, identificando aqueles que estão se distanciando do curso. Para dar o devido suporte aos alunos, especialmente em dúvidas e questões sobre os conteúdos dos temas abordados em aulas, o Tutor conta com o apoio do professor da respectiva unidade de estudo, que atua como professor formador. É responsável pela condução e orientação nos encontros presenciais e por plantões presenciais específicos, determinados no calendário acadêmico. Deve apresentar, em seu perfil, as seguintes competências: Atuar como mediador: conhecer a realidade de seus alunos em todas as dimensões (pessoal, social, familiar, escolar, etc.) Oferecer possibilidades permanentes de diálogo, saber ouvir, ter empatia e manter uma atitude de cooperação, assim como proporcionar experiências de melhoria de qualidade de vida aos alunos; Possuir fundamentos, metodologias e estrutura sobre a educação a distância, a fim de sustentar as bases pedagógicas da aprendizagem frente ao comportamento dos sujeitos; Dominar procedimentos de pesquisa e de confecção de materiais didáticos nas mais diferentes mídias; Possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para trabalhar em equipes. O tutor a distância atende os alunos via ambiente virtual, podendo interagir com a turma através de chats, fóruns e e-mail. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 8.3.2 INFRAESTRUTURA E PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS 8.3.2.1 REDE E EQUIPAMENTOS Para o efetivo desenvolvimento de unidades de estudo em EaD, embora prescinda da relação presencial em todos os momentos do processo, esta modalidade exige o diálogo constante entre alunos, professores, tutores, coordenadores de curso e equipe de apoio do NEaD. Por este motivo, é imprescindível uma organização em rede que possibilite o processo de interlocução permanente entre todos os atores da ação pedagógica. Em vista disso, para aqueles usuários que não possuem acesso próprio à Internet, o NEaD disponibiliza 8 laboratórios de informática, com um total de 200 computadores de grande capacidade, e link de Internet de 10 MB compartilhados. A gravação das web aulas é feita por profissionais altamente capacitados, em dois estúdios, construídos com isolamento acústico total e com três diferentes cenários para simular ambientes reais, além de camarins e sala para entrevistas, aulas e jornalismo. Cada estúdio é equipado com computadores; mesa de áudio Behinger; mesa de corte Roland; projetor multimídia Hitachi; lousa interativa elnstruction; câmera filmadora Panasonic; Kit de iluminação digital Mako; TV de LED 42”; entre outros equipamentos. 8.3.2.2 ACOMPANHAMENTO E APOIO AOS ALUNOS O monitoramento do percurso dos alunos é feito nos encontros presenciais e virtuais, sendo que, pela plataforma MOODLE, é possível acompanhar a quantidade e qualidade da participação dos alunos nos diferentes espaços de trabalho e de discussão. Em encontros presenciais são realizadas também avaliações de desempenho dos estudantes e, ao final de cada semestre, em tempo especificamente destinado a este fim (em consonância com o que dispõem o Parecer CNE/CNES 261/2006 e a Resolução m.º 3 de julho de 2007), é PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA realizada uma avaliação escrita, elaborada pelo conjunto de professores das unidades de estudo, juntamente com o coordenador do Curso, observando o caráter interdisciplinar das unidades e sua correlação direta com o módulo em que a unidade está alocada. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS O curso de Matemática Licenciatura oferece aos acadêmicos do Curso de graduação, anualmente, atividades essenciais ao aprimoramento profissional, consagradas institucionalmente como atividades complementares. Dentro desse propósito, são oferecidos e desenvolvidos pela comunidade acadêmica palestras, oficinas e os Encontros de Formação de Educadores, além do Encontro de Produção Acadêmica. Paralelamente, também são oferecidas atividades em projetos de extensão universitária, de âmbito institucional como o antigo Bioespaço e agora chamado de UNIVERSO UNIFEOB, além de visitas técnicas realizadas nos sábados durante o ano letivo. O UNIFEOB também possibilita que os acadêmicos do curso de Matemática Licenciatura participem do Projeto “Escola da Família”, onde desenvolvem atividades didáticas e de orientação aos alunos da rede pública nas áreas de exatas e ciências da natureza. Nesse sentido, para efetivar ainda mais as relações entre o ensino, pesquisa e extensão, o curso Matemática Licenciatura deverá incentivar especialmente algumas ações, dentre as quais: Promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de graduação e pós-graduação em áreas afetas à formação do aluno, bem como de seminários realizados por todas as licenciaturas da Instituição; Realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre sua área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas como a participação – e posterior relato e análise – em palestras, seminários, oficinas, e outros eventos; Operacionalização, na prática pedagógica, de aprendizagens realizadas pelos docentes das áreas específicas e de formação pedagógica; Disponibilização regular, pelos docentes, de contribuições advindas de pesquisas e de eventos científicos e culturais; Geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situaçõesproblema detectadas nas análises educacionais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Estágio Supervisionado é uma exigência que se encontra firmada na LDBEN n.º 9394/96, dos cursos de formação de profissionais da educação dos Cursos de Licenciatura. Determinam a Lei n.º 6494/77 e o Decreto Federal n.º 87497/82 que os estágios deverão ser cumpridos por seus estudantes, futuros profissionais da educação, no decorrer do seu curso de graduação. A formação de profissionais da educação, de modo a atender os objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço. II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. (Art. 61 da Lei 9394/96). Conforme a Resolução CNE/CP 02 de 19/02/2002 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior é obrigatória a realização de 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado. Entretanto, para os estudantes que exercem atividade docente regular na educação básica será possível a redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até no máximo de 200 horas. 9.1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Matemática Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos UNIFEOB são: Proporcionar oportunidade de vivências, que permitam aplicar conhecimentos teóricos, através da experiência em situações reais do exercício da futura profissão. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Proporcionar complementação ao ensino e à aprendizagem, sendo um instrumento de vivências significativas, aprofundamento científico, cultural e de relacionamento humano. Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do estudante do Curso de Matemática Licenciatura. Proporcionar situações e vivências que aprimorem sua formação e atuação profissional; Contribuir para que o estudante sistematize uma análise crítica a partir do confronto entre os conhecimentos e habilidades desenvolvidas no Curso de Matemática Licenciatura e as atividades pedagógicas cotidianas; Possibilitar maior interação entre os Cursos de Licenciaturas – UNIFEOB com os estabelecimentos de ensino. O Estágio Supervisionado no que diz respeito às atividades realizadas em campo, também deverá ser abordado em conteúdos específicos nas unidades de estudo de Prática de Ensino ou Pedagógica de Formação devendo: Proporcionar ao estudante dos cursos de Licenciatura o aprimoramento teórico referente a temas da área educacional, relevando aqueles que são advindos das vivências em campo; Desenvolver ações em distintos campos de atuação do futuro professor tendo em vista a proposta curricular de seu curso de Licenciatura em seu Projeto Político Pedagógico; Promover a integração e interação do estudante estagiário com a Instituição onde realiza os estágios. 9.1.2 FORMATO DOS ESTÁGIOS O estágio supervisionado constitui-se em atividade obrigatória para a formação de professores. Deve ser acompanhado por um profissional habilitado para ministrar aulas de Matemática nos níveis fundamental e médio do ensino e por profissionais da educação vinculados a uma instituição de ensino. Serão realizadas atividades “Observação” da escola como um todo, ou seja, nos seus aspectos físicos, humanos e pedagógicos. Deverão ser realizadas atividades “Regência” na disciplina de Matemática, tanto no nível Fundamental como no Nível Médio, que deverão vir PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA acompanhadas do “Plano de Aula” e da “Ficha de a Avaliação” do professor da classe em que a aula foi dada. Serão realizadas, ainda, atividades “Participação” em conjunto com os alunos das Escolas de Ensino Fundamental e Médio onde o estágio será sendo realizado como também com a comunidade. Todas as atividades de Estágio Supervisionado deverão ser devidamente registradas na “Ficha Cumulativa de Controle de Estágio” e arquivadas no CONEXÃO do UNIFEOB. Nesta ficha deverá constar o carimbo do órgão e/ou Unidade Escolar, uma foto do estagiário e a assinatura do respectivo responsável, devidamente credenciado (com carimbo). Ao final do quarto módulo do curso os alunos devem entregar relatórios parciais de estágio em que constem as descrições e reflexões acerca das atividades desenvolvidas, entre eles pede-se: um relatório das observações de aulas no ensino fundamental ou médio, um relatório do contexto físicoorganizacional da escola onde o aluno está estagiando, um relatório das aulas de regência, o plano de aulas das aulas regidas pelo aluno, uma avaliação da aula regida feita pelo professor responsável pela turma em que a aula foi dada, projetos de aplicação pedagógica, relatório do desenvolvimento dos projetos, entre outros documentos conforme o caso. Ao final do sexto semestre é entregue o relatório final de estágio em que devem constar todos os itens mencionados acima, acrescido de texto reflexivo acerca da realidade escolar. O relatório final de estágio deverá ser encadernado, seguindo as regras acadêmicas de um trabalho de conclusão de curso. As fichas e o relatório final referente ao Estágio Supervisionado deverão ser entregues na data fixada pelo professor responsável. A não entrega dos mesmos no prazo estipulado antes dos dias destinados ao exame final levará o estudante a sua reprovação. A entrega deverá ser protocolada no CONEXÃO, no Campus II da UNIFEOB. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 9.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO No Curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB, o Trabalho de Conclusão de Curso consiste na realização, pelo aluno, de uma pesquisa bibliográfica, documental ou estudo de caso, com objetivo de produzir um trabalho acadêmico na área de seu interesse, dentre os vários assuntos veiculados pelas disciplinas ministradas. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório a todos os alunos matriculados no Curso, e será mais bem desenvolvido durante o quinto e sexto módulos. O objetivo da elaboração deste trabalho final é proporcionar ao aluno a oportunidade de: Organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto dentro da área das ciências humanas e ciências pedagógicas estudadas ao longo do curso; Aplicação de procedimentos de análise, interpretação de texto e aplicação metodológica para a pesquisa; Iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração de projetos, monografias e teses. Para o colegiado de curso, o TCC deve ser considerado como um processo de amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no que diz respeito à sua formação profissional. Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, considera-se, ainda, que o TCC vem complementar a formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos, tanto no que se refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos estágios supervisionados e projetos desenvolvidos durante o curso, além de iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área educacional. Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se, mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que se apresentam. Os Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de conclusão de curso são: Os alunos frequentam as unidades de estudo de Metodologia de Trabalho Científico e de Prática de Ensino em Matemática; O aluno deve trazer uma pauta (escrita) onde estabelece: (a) o que foi feito até o momento; (b) quais são as dificuldades enfrentadas no momento; e c) qual o próximo passo a ser desenvolvido; Com o objetivo de se obter qualidade nos trabalhos de conclusão de curso, somente são aceitos: a) Projetos que tenham como referências principais, as obras básicas da temática estudada; b) Autores que sejam reconhecidos no meio acadêmico como precursores da temática estudada; c) Projetos que desenvolvam questões que sejam possíveis de serem trabalhadas, através de projeto de aula, no ensino básico. Os Trabalhos de Conclusão de Curso, após serem avaliados pelo orientador, são remetidos à publicação em Anais dos Encontros Produção Acadêmica realizados na Instituição. Durantes estes Encontros os alunos dos últimos módulos apresentam as Pesquisas (TCC) e os resultados dos estágios em forma de comunicação oral. 9.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Em relação às atividades complementares, a Resolução CNE/CP 02, de 19/02/2002, definiu que a carga horária dos cursos de Formação de Professores PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA da Educação Básica, em licenciatura, deverá ter 200 horas destinadas às atividades acadêmico-científico-culturais. As atividades acadêmico-científico-culturais são compostas pela participação do aluno dos cursos de Licenciatura em atividades de ensino, de pesquisa, extensão e de caráter social e têm o propósito de enriquecer o conteúdo curricular proposto pelo curso, podendo ser adquiridas inclusive, fora do ambiente acadêmico. São consideradas atividades complementares, dentre outras: As Disciplinas extracurriculares ministradas nos Cursos de Licenciaturas ou em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição, na qual será caracterizada como 10 horas por disciplina cursada. Disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação do Unifeob podem ser aproveitadas como Atividades Complementares, observados os critérios de afinidade definidos pela Coordenação do curso frequentado pelo aluno. Até 80 horas por atividade realizada. Atividades de monitoria - essas atividades devem estar vinculadas a um projeto acadêmico de um professor dos Cursos de Licenciatura ou que tenha a disciplina correlata para tal monitoria, validado pela Coordenação do Curso frequentado pelo aluno, sendo a carga horária constante na certidão/ declaração. Até 80 horas por atividade realizada. Atividades extracurriculares - vinculadas às disciplinas curriculares ministradas nos Cursos de Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, realizadas fora do horário normal de aulas, correspondentes a 10 horas por atividade cursada. a) Visitas a Feiras Científicas e Culturais; b) Visitas a Empresas e Instituições que tenham relação direta ou indireta com as diversas áreas da Licenciatura cursada; c) Aula de campo através de atividades práticas de observação do meio; Atividades complementares de pesquisa, dentre outras: participação do aluno em projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não, orientada por docentes dos Cursos de Licenciatura. Estas atividades serão PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA examinadas pela Coordenação do Curso, para sua validação, mediante apresentação de documentação correspondente. Elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a seguinte: a) publicação de resumos em horas (h): Evento Local: 15 h Evento Regional: 15 h por resumo apresentado Evento Estadual: 20 h por resumo apresentado Evento Nacional: 25 h por resumo apresentado Evento Internacional: 30 h por resumo apresentado b) publicação de trabalhos completos em: Evento Local: 20 h por resumo apresentado Evento Regional: 20 h por resumo apresentado Evento Estadual: 25 h por resumo apresentado Evento Nacional: 30 h por resumo apresentado Evento Internacional: 35 h por resumo apresentado c) publicação de artigos em revistas e periódicos: Local: 25 h por resumo apresentado Regional: 25 h por resumo apresentado Estadual: 25 h por resumo apresentado Nacional: 50 h por resumo apresentado Internacional: 50 h por resumo apresentado São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras: Projetos e programas de extensão - coordenados pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de seus Cursos; Eventos diversos na área das Licenciaturas - como seminários, jornadas, simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos, minicursos e outros, validados pela Coordenação do Curso, cuja carga horária deve ser a constante nos documentos de convalidação. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Estágios extracurriculares - cuja carga horária corresponde a constante no certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por cento) da carga horária total prevista para as "Atividades Complementares". São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras: A representação estudantil em órgãos discentes – com comprovação mediante cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da seguinte forma: a) representação oficial de turma: 10 h por ano; b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 h por ano; c) representação em órgão regional: 20 h por ano; d) representação em órgão nacional (UNE): 30 h por ano de atividade; Participação em atividades esportivas municipais, estaduais ou nacionais, representando o Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou seu Curso de Licenciatura e com anuência prévia da Coordenação do Curso: até 10 horas, sendo, no máximo, 5 horas por torneio. Doação de sangue: até 24 horas, sendo 8 horas por legado. 9.4 ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA DE MATEMÁTICA As atividades de extensão do UNIFEOB são executadas através dos projetos institucionais refletem a real necessidade da comunidade buscando a produção do conhecimento e o equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas. O UNIVERSO UNIFEOB surgiu da realização de uma feira com o objetivo de divulgação científica intitulada BIOESPAÇO para Todos que, uma vez ao ano, é aberta a toda a população da região de São João da Boa Vista, no intuito de divulgar as atividades realizadas pelos cursos de graduação. A feira BIOESPAÇO pra Todos é realizada desde 2002 e tem recebido mais de 2000 visitantes, inclusive população de baixa renda, uma vez que a Instituição proponente PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA disponibiliza transporte gratuito para o evento. Em 2005, tal feira não foi realizada, sendo esta atividade retomada em 2006, com atividades e oficinas desenvolvidas pelos alunos dos diversos cursos da UNIFEOB. Os alunos de Matemática desenvolvem oficinas práticas durante o segundo semestre e apresentam neste evento. Nos últimos anos, têm aumentado consideravelmente o público visitante, principalmente das escolas da rede pública e particular da região de São João da Boa Vista. Atualmente esta feira abrange todos os cursos do UNIFEOB e transformou-se no UNIVERSO UNIFEOB. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS DISCENTES Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de formação acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre disponibiliza horários de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em sala de aula, esclarece dúvidas do aluno, incentiva a complementação do seu estudo, orienta trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos dirigidos e orientação profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando novos desafios e a integração professor/aluno. 10.1 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem. Além de ações específicas dos cursos, que diante de necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno. Entretanto, as ações institucionais de nivelamento priorizam os alunos matriculados nas series iniciais, visando: Possibilitar, ao aluno, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos através das estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem; Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo aluno no Ensino Médio, essenciais ao aprendizado universitário. As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de webaula, em dias e horários conforme a disponibilidade do aluno, podendo apoiar-se em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos que se encontram disponíveis. Tal programa de nivelamento está organizado em 06 módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber: I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa; II - Módulos I, II e III – Matemática; 10.2 ATIVIDADES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE ATENÇÃO AO ESTUDANTE O ingresso na Universidade pode provocar sentimentos paradoxos que vão da euforia à disforia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático, pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração e aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição. A auto avaliação é um importante componente do processo. Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas, pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA evolução de cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo permite que a real situação do aluno seja acompanhada constantemente, evitando que somente seja conhecida ao final do semestre letivo. Dessa forma, se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos professores como pelo próprio aluno, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta com o apoio de um grupo de profissionais internos que fazem parte do NAP Núcleo de Apoio Psicopedagógico. Dificuldades de aprendizagem, de integração e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, problemas comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo. Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do setor, o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e, consequentemente, seu processo de aprendizagem e formação como indivíduo e profissional. Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio aluno, ou por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e coletivos (palestras, dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos), por solicitação de professores, alunos etc. Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para tentar reverter o processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno desenvolvimento. Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita uma avaliação externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é aplicada para verificação das competências e habilidades predefinidas e do desenvolvimento de cada módulo. O Projeto Desenvolvimento do Aluno (PDA) destina-se, primeiramente, aos alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem, PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA além de ações específicas dos cursos, diante de necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno. As atividades dos projetos de nivelamento são organizadas e ofertadas de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a insuficiência do aproveitamento. Tal programa de nivelamento está organizado nas mais diversas áreas do conhecimento, com acesso remoto, pelo aluno. O NDI (Núcleo de Desenvolvimento e Inovação) foi criado no primeiro semestre de 2014 pela UNIFEOB com o objetivo de difundir, divulgar e aprimorar a formação e a prática empreendedora. Para isso, estarão disponíveis com o NDI novas ferramentas para o desenvolvimento da formação empreendedora no ensino superior, dentro do modelo pedagógico de formação por competências. Na criação de empresas, o NDI também concentra suas ações em estimular e incentivar a capacidade para investigar e criar soluções. Isso graças ao trabalho de aprimoramento de um perfil proativo, inovador, entre outras qualidades evidentes em grandes empreendedores. Entre as atividades do NDI constam os contatos e parcerias acadêmicas com organizações que fomentam a pesquisa, inovação e transferência de tecnologia em benefício da comunidade regional. Para desenvolver todas estas atividades, o NDI está dividido em: Centro de empreendedorismo, Centro de tecnologia e informação e o Conexão. O Centro de Empreendedorismo visa intermediar o contato entre os alunos e o mercado de trabalho proporcionando a oportunidade de aplicarem os conhecimentos adquiridos. As atividades são estruturadas para prestação de serviços de consultorias, palestras, apresentações, treinamento sobre novas tecnologias e gestão de novos negócios. Serão utilizados materiais pedagógicos de empresas conveniadas, que dispõem aos associados, gratuitamente, um banco de informações, como: programas de treinamento, cursos de capacitação profissional nas modalidades presencial e a distância, agenda de eventos, publicações e projetos de apoio ao empreendedorismo. A parceria com o SEBRAE-SP através da assinatura do convênio de cooperação técnica contribui para o desenvolvimento de ações e para a disciplina de empreendedorismo nos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA cursos de graduação, além de outras ações como capacitação de professores, premiações, ciclo de palestras, Desafio Universitário Empreendedor, novas ferramentas de ensino (software) e publicações. Tudo para disseminar a Cultura Empreendedora em benefício do aluno UNIFEOB. O Centro de Tecnologia e Informação está focado no apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias e monitoramento de tendências. Por meio de programas de fomento à ciência, inovação e tecnologia, a iniciativa orienta e atrai jovens talentos científicos com qualificação para aplicar o conhecimento em âmbito nacional e internacional. Este suporte está contido nas parcerias estratégicas feitas com órgãos públicos e instituições privadas que são responsáveis por apoiar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico. Desta forma, o Centro de Tecnologia e Informação vai atuar de forma proativa na identificação de novas possibilidades de negócios, apoiando a cultura de inovação, com novos processos, produtos e serviços. O Conexão é um facilitador do relacionamento entre empresas, alunos e ex-alunos da UNIFEOB (graduação, pós-graduação e cursos técnicos). O objetivo principal é o crescimento pessoal e profissional por meio da gestão de carreiras. Entre suas ações, o Conexão coletará informações para a Central de Inteligência, que está voltada para a avaliação de desempenho dos alunos. Os resultados obtidos serão utilizados para o contínuo aperfeiçoamento da instituição. Outro recurso de grande interesse dos universitários e das empresas parceiras é o painel de oportunidades, um ambiente virtual que possibilita uma interação efetiva entre empresa e profissional. Neste espaço, as empresas podem anunciar vagas de empregos, seleção de candidatos, os interessados podem cadastrar currículos, além de obterem informações sobre a legislação trabalhista, estágios curriculares e extra-curriculares, etc.. A proposta é oferecer ainda uma ferramenta de interatividade com quizzes e testes vocacionais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA. 11.1 RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO 11.1.1 COLEGIADO DO CURSO Conforme o Regimento Geral de Colegiado de Curso, cada Curso conta com um Colegiado de Coordenação Didática, ao qual compete definir o perfil profissiográfico do Curso; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações (quando necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que constituem o currículo do Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e disciplinas em cada período letivo; observando o plano curricular; promover a supervisão didática do Curso, decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; e propor à Coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no Curso. O Colegiado do curso e composto de professores e também é representado por um membro do corpo discente. A escolha do representante discente no Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de cada série do Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após informações dadas pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os objetivos do Colegiado, os acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia para que entre os seus representantes possa ser escolhido o acadêmico a participar do Colegiado. Para apoio às atividades acadêmicas é constituído um Colegiado de Curso, presidido pelo Coordenador e formado pelos docentes que nele ministrem aulas e pela representação discente prevista em lei. Cabe ao Colegiado de Curso: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as diretrizes fixadas pelo projeto do curso; Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes; Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação de disciplinas; Aprovar os horários de aula do curso; Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito do curso; Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso. 11.1.2 CORPO TÉCNICO O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica interna desde é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da instituição se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo desenvolvimento da qualidade do curso. No que se trata ao cotidiano em período de aula, o pessoal técnico se encontra sempre à disposição procurando esmerar-se no atendimento aos alunos em secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de bedéis. Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio dos diversos departamentos, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos de multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo. Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção aos Acidentes de Trabalho. 11.2 RECURSOS FÍSICOS O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de excelência. Da mesma forma, possibilita aos discentes condições de desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício profissional. A expansão física para atender a crescente demanda por ambientes bem dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu atendimento geral como específico para o curso de Matemática oferece: Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna para pessoas com necessidades especiais. Prédios são equipados para combate a incêndio. Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com autonomia de duas horas. Iluminação - iluminação natural e artificial Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código Sanitário Estadual); Acústica das Salas de aula. Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de parede com proteção em todas as salas. Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio, como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de Bombeiros; PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação de emergência com autonomia de duas horas; Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a executar os primeiros socorros. Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma central. Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante 24 horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda. O Campus II, para adentrá-lo deve se identificar junto à guarita de entrada. Todos os campi do UNIFEOB possuem equipes de segurança com carros e motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino e noturno. Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades. As salas de aula possuem quadro branco e pincel, projetores fixos no teto, tela de projeções, microfone e som, não necessitando o agendamento de equipamentos para utilização pelos professores. A distribuição das salas depende do número de matriculados em cada módulo, sendo o departamento de patrimônio o responsável pelo ensalamento e distribuição de acordo com o tamanho dos ambientes e os números de alunos, buscando sempre o maior conforto e aproveitamento das salas, sendo assim os alunos podem mudar de salas dependendo da aula de cada unidade de ensino. 11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA A estrutura física da UNIFEOB se compõe de três unidades utilizadas para fins educacionais, sociais e reservas de áreas para expansão. Atualmente os dois campi possuem laboratórios de informática para utilização dos alunos, equipados com computadores e equipamentos de alto desempenho e de última geração. Os alunos do curso de matemática do UNIFEOB usam, prioritariamente, os laboratórios existentes no Campus II, com um total de 130 computadores e 05 laboratórios. A utilização dos laboratórios de informática funciona através de agendamento com o monitor para os laboratórios PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 01, 02, 03 e 04 e o laboratório 05 fica aberto em todo o período para uso comum dos discentes, com acesso reservado a login e senha. Além dos computadores destinados à utilização por alunos e professores, nos prédios da biblioteca e cantina está disponibilizada rede wifi para uso comum dos discentes. As atualizações dos equipamentos são periódicas. Todo ano os equipamentos de ao menos um laboratório de informática são substituídos. O critério de atualização é definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja, de acordo com a demanda. A UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark, um programa da Microsoft que dá suporte a educação técnica fornecendo acesso a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa. O UNIFEOB ainda possui vários ambientes multidisciplinares entre eles 02 são de uso do curso de matemática licenciatura: o laboratório de Química I, Matemática e Física Experimental e Química II, entre outros de áreas da saúde e biológicas. Os laboratórios estão distribuídos, geograficamente, no Campus II. Os laboratórios contam com equipamentos essenciais para o funcionamento didático e pesquisa em alguns cursos que em seu planejamento contempla a produção científica. Contam ainda com pessoal técnico treinado para manuseio de equipamentos e apoio às aulas práticas. No curso de matemática temos o laboratório de Matemática e Física experimental e o laboratório de química onde desenvolvemos as atividades experimentais das unidades de ensino que necessitam destes espaços. 11.2.2 BIBLIOTECA O UNIFEOB dispõe de duas bibliotecas para atender o Curso proposto: a biblioteca geral e a biblioteca setorial. A biblioteca geral está localizada no Campus I, possui um espaço físico de 1370m 2, conta com um acervo de 14.737 livros e 100 títulos de periódicos nacionais. As Bibliotecas do UNIFEOB estão diretamente subordinadas à Pró-Reitoria Acadêmica e tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual de seus usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e bem como auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, as PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Bibliotecas dispõem de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços. Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em pesquisa e atendimento ao usuário. Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis aos alunos e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está disponível no portal institucional. Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com duas Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais nas diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pósgraduandos, professores e funcionários. Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos alunos de Matemática, incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos on line, que vem agregar conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual. O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência, dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos. Ainda contemplando a busca de informações que possam melhorar o aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum, plataforma de consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual 3.0 (Pearson); a Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a Revista dos Tribunais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital. A biblioteca setorial, a ser preferencialmente utilizada pelos alunos e professores do curso proposto, conta com: Sala de Leitura, Leitura Individual, Estudo Grupo 1, Estudo Grupo 2, Atendimento, guarda volumes, Vídeo, disponibilização para Internet e um depósito. O acervo é constituído por livros e periódicos indicados pelos docentes das unidades de estudo e pela coordenação do curso, que se destina a atender as bibliografias básica e complementar. O material bibliográfico está disposto em estantes de aço, com 06 prateleiras em média. A ordem de classificação CDU (Classificação Decimal Universal), A identificação pela lateral e parte frontal das prateleiras, com sequência numérica correspondente, facilita a orientação aos usuários. Desta forma, a biblioteca dispõe de exemplares que atendem adequadamente, quanto ao número e atualizações, a demanda das unidades de estudo que constitui todas as áreas de formação do futuro profissional da Matemática. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 12 AVALIAÇÃO 12.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por Competências - a avaliação do aluno não tem caráter punitivo, mas sim o de aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permita desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno. O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar ativamente do processo, inclusive com formas de autoavaliação, para que possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados, prática considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, de forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudos de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 0 a 1,5, a transformação de cada aluno, em três diferentes momentos do andamento do módulo. Sugere-se aos docentes do curso de Direito, a adoção de diversos instrumentos de avaliação, que favoreçam o desenvolvimento inter e multidisciplinar e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegiem questões do tipo “situações-problema” para que o aluno tenha noção do todo. Ela deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta. Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido, são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica e do Núcleo Docente Estruturante do curso. Tais avaliações têm como objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias para importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais, políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a produção de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também se pontua de 0 a 1,5). Em síntese, o sistema de avaliação é composto de três frentes: 1ª FRENTE (15%) Competências e habilidades dos módulos e do curso Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no início do semestre. Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo. Análise do desenvolvimento de cada aluno até o final do módulo. Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de aprendizagem. 2ª FRENTE (70%) Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação, comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto avaliação, entre outros. 3ª FRENTE (15%) Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos. Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o desenvolvimento dos alunos, além de constituir-se em momento de aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os alunos, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado relacionado aos objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos alunos as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste curso. Ao término de cada módulo, o aluno deverá obter média igual ou superior a 7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção da aprovação em cada unidade de estudo, respeitadas as Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). 12.2 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de Matemática Licenciatura deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva. O processo de avaliação deve pautar-se: Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso; Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes; Pela orientação acadêmica individualizada; PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do curso; Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à estruturação orgânica do currículo, quanto aos conteúdos caracterizadores ministrados, quanto à constituição do corpo docente, em termos de qualificação, regime de trabalho e produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de referência e periódicos; Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna; Pela disposição permanente de participar de avaliação externa. Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso, o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso. 12.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso de Licenciatura em XXX é submetido aos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série de processos auto avaliativos que permitem o levantamento e a análise das necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e alunos. Na execução desses processos auto avaliativos são sempre considerados os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes: O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-relação com a sociedade); PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos); A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos acadêmicos). Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades apontadas. Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre alunos cursando o último semestre letivo e entrevistas com ex-alunos. Os resultados obtidos são importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus egressos. Os resultados dessa auto avaliação, segundo as orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que, eventualmente, forem identificados como deficitários. 12.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo não se sustentará. O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Matemática Licenciatura demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido, será imprescindível que se realize avaliação permanente. Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado de Coordenação do Curso tem importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente de construção, execução e avaliação do curso. Os instrumentos dessa avaliação serão as reuniões de Colegiado e os cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando professores, gestores e acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do Projeto Pedagógico, desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a melhoria dos cursos. 12.5 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO, RETENÇÃO E DEPENDÊNCIAS O sistema de progressão do curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB segue o seguinte procedimento conforme Portaria n.º 05, de 17 de dezembro de 2012 da Pró-Reitoria Acadêmica. Para formar-se, o aluno deve conseguir aprovação em todos os módulos do curso escolhido, além de cumprir com todas as obrigações e componentes curriculares estabelecidos na matriz e/ou por lei. O aluno deverá seguir a ordem determinada dos módulos, obedecendo as regras de sua entrada. Os alunos que iniciarem no 1º semestre do ano letivo seguirão a seguinte sequência: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º módulos (licenciaturas). PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º módulos (Engenharia Agronômica, Bacharelados em Ciências Biológicas e Química). 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º módulos (Engenharia Civil e Arquitetura). Os alunos que iniciarem no 2º semestre do ano letivo seguirão a seguinte sequência: 2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º, 10º e 9º módulos (Engenharia Civil e Arquitetura) 2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º módulos (Engenharia Agronômica, Bacharelados em Ciências Biológicas e Química). 2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º módulos (Licenciaturas). O aluno que for reprovado em até duas unidades de ensino que compõem o respectivo módulo deverá cursá-las em regime de dependência nos módulo seguintes, embora seja fortemente recomendável que as curse imediatamente, logo no próximo módulo. A recomendação é feita porque o aluno que acumular três reprovações (referentes a um único módulo ou a módulos anteriores) deverá cursar novamente as unidades reprovadas nos módulos anteriores, preferencialmente em regime presencial, antes de poder progredir, conforme seu ingresso na instituição. Recomenda-se que o aluno que eventualmente fique retido em algum dos módulos iniciais curse-o novamente logo nos semestres seguintes, caso o módulo em que for retido seja ofertado pela instituição. Caso o módulo não seja ofertado pela instituição, o aluno deverá cursá-lo assim que isso ocorra. Por princípio, os quatro primeiros módulos não possuem relação de prérequisitos entre si, mas, recomenda-se que apenas após aprovação em todas as unidades de estudo componentes dos quatro módulos iniciais é que o aluno deverá matricular-se no 5º ou 6º módulos, devido a serem módulos que compõem a finalização do curso. No caso das Licenciaturas e Bacharelados em Química e Ciências Biológicas (06 ou 08 módulos), é possível que o aluno faça o 5º módulo antes do quarto, mas apenas na situação de aprovação nos três módulos já cursados. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA No caso das Engenharias e Arquitetura, os alunos só poderão dar continuidade aos módulos, após a finalização total dos quatro primeiros. Assim, o aluno que acumule reprovações em unidades pertencentes aos quatro primeiros módulos, mesmo que neles não tenha sido retido, não poderá cursar o 5º ou 6º módulos antes de nelas ser aprovado. Em todos os cursos desse sistema progressão, casos especiais serão definidos pelo coordenador de curso, através de reunião com o NDE. SISTEMA DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA: O sistema de avaliação é composto por duas médias bimestrais que comporão a média semestral. Para aprovação na unidade de estudo, o aluno deve submeter-se a uma avaliação final, cuja nota, somada à média semestral, deve ser 5,0 (cinco) ou superior. Ex.) Se o aluno fica com média semestral 6,0 (seis), deve submeter-se à avaliação final, precisando obter nota 4,0 (o que resta para dez, em relação à média semestral). Caso a média semestral seja igual ou superior a 7,0 (sete), o aluno fica dispensado da avaliação final. Ex.) Se o aluno fica com média semestral 7,0 (sete), está aprovado na unidade de estudo. Além de estar aprovado em nota em todas as unidades de estudo, o aluno também precisa ter uma frequência mínima em cada unidade de estudo de 75% (setenta e cinco por cento). Caso o aluno não atinja o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, estará reprovado na unidade de estudo em que tal fato ocorreu, antes mesmo de realizar a avaliação final. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA COMPOSIÇÃO DA MÉDIA BIMESTRAL 70% - Professor 15% - Colegiado da turma (desenvolvimento e avaliação das competências atitudinais) 15% - Avaliação externa COMPOSIÇÃO DA MÉDIA SEMESTRAL Média aritmética das duas médias bimestrais. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA CONSIDERAÇÕES FINAIS Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo de todos os envolvidos no processo educacional: professores, coordenação, PróReitoria acadêmica e alunos. Para sua elaboração foram utilizados, como referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de Ordenamentos Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de 20/12/1996 e as propostas de reformulação para a educação superior em nível mundial anunciadas pela UNESCO através do documento “Tendências da Educação Superior para o Século XXI”. Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa. Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.