PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
MATEMÁTICA LICENCIATURA
São João da Boa Vista - SP
2013
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA DO UNIFEOB
Prof. Me. Marco Antonio Roqueto – Mestre
Coordenador do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB
Prof. Esp. Odair José dos Santos - Químico
Profa. Dra. Helga Hinkenickel Reinhold - Psicóloga e Psicopedagoga
Profa. Me. Márcia Mariza Belli – Pedagoga
Profa. Dra. Patricia Gomes Furlanetto – Historiadora
Prof. Esp. Juliano Nicolau Matos - Físico
Docentes do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para
o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável
para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e
buscar uma nova estabilidade em função da promessa que
cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um
projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a
determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus atores e
autores. (Moacir Gadotti).
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Missão e Valores do UNIFEOB
A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação”.
Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o
pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações
institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de
ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio
ambiente.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
SUMÁRIO
1 A instituição ..................................................................................................... 9
1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO .............................................................. 9
1.2 HISTÓRICO .............................................................................................. 9
1.3 ESPAÇO FÍSICO .................................................................................... 15
1.4 MISSÃO .................................................................................................. 16
1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .............................................................. 18
1.6 INSERÇÃO REGIONAL......................................................................... 19
1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ..................... 20
2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: FORMAÇÃO por
Competências .................................................................................................. 22
2.1 Procedimentos Pedagógicos .................................................................. 24
2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................... 24
2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO ..................... 27
2.1.2.1 DIAGNÓSTICO ............................................................................. 27
2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS
MATRIZES CURRICULARES ................................................................... 28
2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS .................... 30
2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .................. 31
2.1.2.5 Acompanhamento: Gestão Do Curso ............................................ 33
2.1.2.6 avaliação de desempenho e da formação dos alunos .................. 33
2.1.2.7 avaliação do desenvolvimento dos cursos .................................... 36
2.1.2.8 trabalho de conclusão de curso (tcc) ............................................. 37
2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI ..................................... 39
2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......... 41
3.
Identificação do Curso............................................................................... 45
3.1 Identificação Legal do Curso .................................................................. 45
3.2 Justificativa, Histórico, Concepção do Curso ......................................... 47
3.2.1 justificativa/histórico ......................................................................... 47
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ................................................. 50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
4.1 Requisitos de Acesso ao Curso .............................................................. 51
5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS .................................... 54
5.1 Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo curso de
Matemática Licenciatura ............................................................................... 55
5.1.1
Objetivos ....................................................................................... 55
5.1.2 competências gerais de Matemática Licenciatura ............................ 56
5.1.3
competências
e
habilidades
específicas
do
CURSO
DE
MATEMÁTICA LICENCIATURA ............................................................... 57
6 Perfil do Docente, coordenação e nde .......................................................... 59
6.1 perfil docente .......................................................................................... 59
6.1.1 Corpo Docente atual ........................................................................ 62
6.2 Coordenação de Curso ........................................................................... 64
6.3 Composição do Núcleo Docente Estruturante ........................................ 65
7 METODOLOGIA DO CURSO ....................................................................... 67
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA................................................. 70
8.1 Matriz curricular ...................................................................................... 70
8.1.1 Estrutura Curricular ......................................................................... 71
8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .............................................. 85
8.3.1 Tutoria .............................................................................................. 85
8.3.2 Infraestrutura e processos de acompanhamento dos alunos ........... 87
8.3.2.1 Rede e equipamentos ................................................................... 87
8.3.2.2 Acompanhamento e Apoio aos Alunos ......................................... 87
9 As Atividades Práticas ................................................................................... 89
9.1 Estágio Supervisionado ......................................................................... 90
9.1.1 Objetivos do Estágio Supervisionado ............................................... 90
9.1.2 Formato dos Estágios ...................................................................... 91
9.2 trabalho de conclusão de curso ............................................................. 93
9.3 Atividades Complementares .................................................................. 94
9.4 Atividades de Extensão na Área de MATEMÁTICA .............................. 97
10 Atividades de Atendimento e Apoio Acadêmico aos discentes ................... 99
10.1 Atividades do Programa de Nivelamento .............................................. 99
10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante ........ 100
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA. ..................................... 104
11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso ............................. 104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
11.1.1
Colegiado do Curso............................................................... 104
11.1.2 Corpo Técnico .............................................................................. 105
11.2 Recursos Físicos ................................................................................ 106
11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA 107
11.2.2 Biblioteca ..................................................................................... 108
12 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 111
12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 111
12.2 Auto avaliação do Curso ..................................................................... 113
12.3 Avaliação Institucional ........................................................................ 114
12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico ....................................................... 115
12.5
Critérios de Promoção, Retenção e Dependências ....................... 116
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura do
Centro Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o
documento que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de
apresentar, de forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e
estratégias de trabalho.
O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento
e formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular
rígida. Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de
um projeto de pedagógico de qualidade.
A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer
com que cada um dos envolvidos no Curso de Matemática Licenciatura se
torne intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação
universitária.
Sua
caracterização,
vitalidade,
avaliação
e
atualização
dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as
transformações da universidade e da sociedade.
A comunidade acadêmica do Curso de Matemática Licenciatura,
assim como a de todos os cursos (licenciaturas, bacharelados e tecnólogos),
desejando contribuir para a sustentação de prioridades educacionais e com um
senso de empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre
suas próprias ações, apresenta este Projeto Pedagógico como resultado de
amplos debates e reuniões acadêmicas. Tal documento norteará, a partir deste
ano (2013), as ações do curso com base nas aspirações coletivas.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
1 A INSTITUIÇÃO
1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO
FEOB – Fundação de Ensino Octávio Bastos (Mantenedora)
UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
Campus I – Centro
Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3300
Campus II
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa
Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3200
Endereço de página na WEB: www.unifeob.edu.br
1.2 HISTÓRICO
A Fundação de Ensino Octávio Bastos (FEOB) é uma entidade de direito
privado, sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.
Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em
04 de novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino,
por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época
prefeito da cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls.
29/40, do 1º Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n.
6.790, registrada sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968.
A primeira faculdade implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida
em 1972, cujo diretor foi o Dr. Octávio da Silva Bastos.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,
com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências
Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a
preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação de professores.
Em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis
e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.
A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987,
sendo reconhecida em 1992.
Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº 2201, a abertura do
curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em funcionamento em
2002. Neste mesmo ano, foram autorizados mais três cursos, que passaram a
funcionar em 2003: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em
Enfermagem; pela portaria nº 950, o curso de Bacharel em Fisioterapia e pela
portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.
Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos,
houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pósgraduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da
Fundação de Ensino Octávio Bastos.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do
MEC, as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi
adotado o nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino
Octávio Bastos.
No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo
de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário,
como uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das
Universidades Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior
do Brasil.
Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os
cursos de licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências
Biológicas.
Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de
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Recursos
Humanos,
Gestão
Pública,
Logística,
Marketing,
Processos
Gerenciais e Agronegócios.
Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos
de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por motivos
financeiros, haviam sido encerrados entre 2011 e 2012.
Em seu processo de expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a
Distância (NEaD).
O UNIFEOB mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas áreas de
Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade; esta última, uma
das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1999.
Em 2014, no UNIFEOB estão matriculados por volta de 5000 alunos de
São João da Boa Vista e região, também de vários estados do País,
distribuídos entre 28 cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e
tecnólogo); 2 de pós-graduação; diversos cursos de extensão (presencial e online), além de cursos técnicos.
Para atender a demanda por informações dessa comunidade acadêmica
e da população em geral, o UNIFEOB possui duas bibliotecas: no Campus I,
localiza-se a Biblioteca Central e, no Campus II, a Biblioteca Setorial.
O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência,
dicionários,
enciclopédias,
atlas,
compêndios,
periódicos
nacionais
e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Os serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas dispõem de acesso
informatizado à base de dados, de empréstimos e renovações online,
pesquisas bibliográficas, reservas de livros, pedidos de obras de comutação
bibliográfica – COMUT -, além de salas de estudo e modernos computadores
com internet. Ainda contemplando a busca de informações que possam
melhorar o aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum,
plataforma de consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual
3.0 (Pearson); a Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a
Revista dos Tribunais.
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Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é
adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de
deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo
da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital.
Também se preocupando com inserção, o UNIFEOB mantém um Núcleo
de Desenvolvimento e Inovação, que tem por objetivo oferecer aos
universitários um estímulo para aprimorar os conhecimentos e obter uma
qualificação profissional séria e de consistente que lhe abra portas no mercado
de trabalho. Para tanto, mantém convênios com empresas e entidades de toda
a região, muitas delas reconhecidas nacionalmente, como o SEBRAE e a
UNILEVER, para os cursos na área de Negócios, e o Complexo Damásio de
Jesus, para os alunos do curso de Direito.
Também modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs)
foram implementadas, potencializando o processo de ensino-aprendizagem,
uma vez que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras das
estratégias metodológicas adotadas. Entre as tecnologias, destacam-se a
utilização do AVA (Ambiente Virtual do Aluno), uma evolução da plataforma
Moodle, para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e vídeoaulas, envio e desenvolvimento de atividades. Ainda no AVA disponibilizam-se
cursos de aprimoramento nas áreas de Português, Matemática, Inglês,
Educação Ambiental, Africanidade, Cultura indígena, Libras e Administração do
tempo.
Outro grande trunfo do UNIFEOB é a parceria com a UNESP
(Universidade Estadual Paulista), que utiliza as instalações do campus II,
possibilitando um intercâmbio entre alunos e professores de ambas as
instituições.
O UNIFEOB é credenciado junto ao Novo FIES e PROUNI, assim como
ao Programa do Governo Estadual – Escola da Família.
Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do
UNIFEOB situa-se no corpo docente, altamente qualificado e engajado no
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mercado de trabalho, e no novo Projeto Pedagógico, baseado na formação por
competências, descrito mais adiante.
Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB desenvolve, com
participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários
projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a
comunidade extra-muro da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de
instituição socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das
Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES.
Dentre eles, podem-se destacar, à guisa de exemplo:
- O Projeto Laura, criado em 2002, tem por função promover a
integração social de pessoas com deficiência visual, por meio do método
Braile, que inclui leitura e escrita.
Realiza
ações
como
capacitação
profissional com a inclusão digital, aulas de Braile, programas de divulgação,
estágios, inclusão nas empresas da região, workshops de sensibilização, entre
outras. Para os deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura
oferece, desde 2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de
extensão.
- O Projeto Equoterapia, também iniciado em 2002, tem como sede a
Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve alunos de Fisioterapia, Medicina
Veterinária e Pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem
conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o
mercado de trabalho, como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter
tolerância, saber lidar com frustrações, além de desenvolver a empatia.
A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de
uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial
de pessoas que apresentam deficiências como lesões cerebrais e raquimedular, autismo, síndrome de Down, síndrome de Rubenstein-Taybi,
síndrome de Angelman, paralisia cerebral, lesões provocadas em acidentes,
terceira idade, transtorno opositor e microcefalia.
- O Programa de relacionamento UNIFEOB tem por objetivo contribuir,
através de palestras, aplicação de testes de sondagem vocacional, visitas aos
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campi etc, para a orientação profissional dos alunos do Ensino Médio
(principalmente 3º ano).
Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um evento anual frequentado por
alunos de escolas públicas e particulares de São João da Boa Vista e região,
ocasião em que cada curso do UNIFEOB apresenta aspectos interessantes de
sua proposta de ensino-aprendizagem, no intuito de auxiliar os egressantes do
Ensino Médio a decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos.
- A Universidade da Terceira Idade teve seu início no ano letivo de 1992,
com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da pessoa idosa,
permitindo-lhe acesso à educação continuada através da participação em
atividades educativas, socioculturais e de ação comunitária.
Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a Universidade da
Terceira Idade, estruturada em encontros semanais, palestras, oficinas etc,
caracteriza-se como um espaço onde se discutem temas da atualidade,
trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos, organizam-se teatros,
confraternizações, passeios etc, permitindo ao aluno trabalhar a autoestima,
integrar-se socialmente, além de experienciar novos desafios.
- O Projeto Um Olhar no Amanhã iniciado em agosto de 2014,
amalgamando uma proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos
moradores do Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata , e
uma proposta acadêmica de contribuir para a capacitação dos alunos no que
se refere ao gerenciamento de um lar para idosos em todos os seus aspectos,
propondo soluções para problemas e situações reais, ao mesmo tempo em que
possibilita aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes,
socialmente comprometidos.
Sendo uma aplicação da missão e valores preconizados pelo UNIFEOB,
o projeto, que se dirige aos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia,
Arquitetura, Enfermagem, Fisioterapia, Direito e Administração, almeja a
multiplicação da proposta para outras instituições de cuidados aos idosos.
Pela seriedade de suas propostas, - tanto para o âmbito acadêmico
como fora dele - pela qualidade de seus cursos e, consequentemente, da
formação de seus alunos; pelo pioneirismo de suas ações; por sua reverência à
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tradição, associada à busca contínua de inovação em todos os seus processos,
o UNIFEOB conquistou, nestes seus quase 50 anos de história, respeito e
confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais importantes instituições
superiores da região.
1.3 ESPAÇO FÍSICO
A Instituição abriga dois campi.
No campus I, distribuídos em quatro prédios, localizam-se a secretaria
do vestibular, a biblioteca central, 04 laboratórios de informática, o escritório
modelo, o fórum escola, uma quadra poliesportiva, todos os setores
administrativos da instituição, além do Centro Cultural. Neles também se
encontram as salas de aula de cursos superiores de graduação e pósgraduação, o estúdio do Núcleo de Educação à Distância, a Secretaria de pósgraduação e a Central de atendimento do FIES.
No campus II, com área de 123 mil m2, alojados em nove edificações (15
mil m2 de área construída), estão instalados os laboratórios dos cursos da área
de Saúde, laboratórios de Informática, a biblioteca setorial, um moderno
hospital veterinário e a secretaria setorial. O campus II abriga cantinas, quadra
poliesportiva, estacionamentos e as salas de aula de cursos superiores de
graduação – licenciatura, bacharelado e tecnologia -, e dos cursos técnicos
oferecidos através do Pronatec; dispondo ainda de amplo espaço para os
novos cursos que a Instituição planeja oferecer.
Anexa à Santa Casa de Misericórdia “Dona Carolina Malheiros”,
localizada em São João da Boa Vista, o UNIFEOB mantém sua clínica-escola
para os alunos do curso de Fisioterapia, equipada com os mais modernos
aparelhos para as atividades práticas dos cursos e para atendimento da
comunidade.
Próximo ao campus II, em uma área com mais de 150 hectares, situa-se
a
Fazenda
Escola,
onde
são
desenvolvidas
atividades
práticas
e
interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas,
Engenharia Agronômica,
Engenharia
Civil,
Arquitetura
e
Urbanismo,
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Gestão Ambiental, entre
outros.
1.4 MISSÃO
Acompanhando os rápidos e profundos movimentos de transição da
sociedade, em particular do mercado de trabalho e do desenvolvimento e
emprego de novas tecnologias, o UNIFEOB, em diversos momentos de sua
trajetória, passou por reformulações organizacionais significativas, tanto em
seus aspectos administrativos como acadêmicos.
Preparada para oferecer uma formação de excelência, a Instituição vem
enfrentando os novos desafios ao inovar e utilizar estratégias para
proporcionar, a seus alunos, a construção dos conhecimentos e das
competências que o profissional de nossos dias deve demonstrar para atender
às exigências crescentes da sociedade e das organizações que atuam em
ambientes cada vez mais complexos.
Projetos pedagógicos inovadores de seus cursos de graduação e pósgraduação, adoção de novas tecnologias educacionais, qualificação e
atualização permanentes de seu quadro de funcionários em todos os níveis, de
ampliação e modernização de sua infraestrutura, relacionamento intenso com a
comunidade por meio de projetos de extensão e de prestação de serviços, são
algumas das ações que vêm sendo continuamente realizadas.
Fundamentado desde o início de sua formação nos valores de
responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver
suas atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação
de um cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência
técnica, atue no seu contexto, agindo nos mais diversos setores sociais.
A missão do UNIFEOB é educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação.
Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos
valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na
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transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas
relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e
diversidade de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
Em suma, as finalidades do UNIFEOB, inseridas em seu estatuto,
especificamente, em seu capítulo II, artigo 5º, são:
I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber
nas áreas de conhecimento dos cursos que ministra;
II- incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente
como iniciação científica, e de extensão;
III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização,
valorização e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e
espiritual do País;
IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;
V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter
vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana;
VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da
comunidade local, regional e nacional;
VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os
valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a
sua atividade educacional;
VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao
aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;
IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética;
X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da
liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana.
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1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do
UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir os "Objetivos e Metas" para a
Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são
sempre revistos. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente,
em Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados e estabeleceu um novo
fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário – CONSUNI - e o
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE - passaram a ser os
órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas
traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do
UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre
travado dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI.
Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu
compromisso com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como
uma instituição comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e
preocupada com o cidadão egresso de seus cursos. Os objetivos priorizados
em seu ultimo PDI foram:
1.
Proporcionar
uma
formação
emancipatória,
buscando
as
consciências sociais, pessoais e profissionais, valorizando as dimensões
éticas, solidárias e estéticas;
2.
Melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem;
3.
Consolidar o Centro Universitário como referência regional;
4.
Diversificar apoios educacionais;
5.
Implantar de políticas para a melhoria de instalações físicas
funcionais.
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1.6 INSERÇÃO REGIONAL
A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios
localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,
tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,
Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte
Santo de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de
Minas Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa
Vista, Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de
33.000 km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a
maior distância é de 200 km.
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é
propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua
fundação, há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos
busca oferecer, através de sua política de inserção, benefícios sócioeconômico-culturais para a população residente na área regional de São João
da Boa Vista. As ações implantadas decorrentes desta política proporcionam,
entre outros:
• Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade;
• Suporte técnico / logístico, apoiando a realização de ações de práticas
acadêmicas, bem como de campanhas de esclarecimento da população,
nas diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de
Castração, Saúde Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto
Laura, Equoterapia, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem,
Veterinária Solidária e muitos outros mais;
• Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local;
• Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de
parcerias com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e
instituições privadas de ensino básico.
• Convênios com o Sistema Único de Saúde e com a rede básica de
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
saúde do município e o desenvolvimento de diversos projetos de
extensão dentro de Centros de Convivência para dependentes químicos
e idosos.
• Parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas
empreendedoras em diversas áreas e para toda a região.
1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA
São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km
do município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do
município de Poços de Caldas.
Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.312 habitantes. A economia
regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência
terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de
pequeno porte com características eminentemente rurais.
A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas
e privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,
como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de
alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de
São João da Boa Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do
Estado de São Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a
criação do curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de
Ensino, o município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande
número de profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização
das licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de
formar professores para toda a região em torno do município.
Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema
Único de Saúde (SUS) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral
(Santa Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles
conveniados SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
especializados; um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos;
1 Centro de Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos
privados
com
recursos
de
Tomografia
Computadorizada, Mamografia,
Ressonância Magnética, dentre outros.
O município possui, ainda, um asilo, cinco centros de convivência de
idosos, oito creches, dois Centros de convivência de dependentes químicos,
um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e um Centro de Atenção
Psicossocial para Dependentes Químicos (CAPSAD).
A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras
de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo
convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que
contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao prénatal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto
Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de
Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Imunização, Remoção de Pacientes
e Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e
o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos
setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400
prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências
bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total
de 4127 empresas cadastradas.
São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com
produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13
agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos
agrícolas (café, batata, milho entre outros) Na pecuária, o principal produto é
gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro.
Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como
um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e
uma constante melhora na qualidade de vida. Através de políticas de incentivo,
o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para
cidade, mas para toda a região.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2
O
PROJETO
PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL:
FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS
Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo
como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na
Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as
particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa
estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização
sistêmica da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua
Missão e de seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica,
sua tradição, inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades.
O Projeto Pedagógico do Curso Matemática Licenciatura, aqui
apresentado, segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à
apresentação do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional,
organização curricular, metodologias, atividades, e outros componentes
específicos.
O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem
sendo implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no
planejamento de seus cursos a distância. Isto significa que ele pode ser visto
como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo,
como prioridade, a formação de seus alunos.
Embora paradoxal, já que a relação entre o dito e o feito deveria nortear
os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES),
constata-se que projetos de várias IES podem ser vistos como meros
documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas institucionais a serem
apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de controle e avaliação das
IES como MEC/INEP/CNE. Não é o que acontece com o UNIFEOB.
Corajosamente questionando seus moldes de ensino até então vigentes,
o UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir novo projeto
pedagógico que fosse condizente com uma concepção de ensino superior que
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
mescla saber fazer, - voltado para a profissionalização -, com saber pensar, que sustenta o aprendizado do ofício. Em outras palavras, um projeto que não
vê a educação superior unicamente como formação de especialistas, mas
como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas
potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar
de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.
Para
tanto, o
UNIFEOB
procurou,
inicialmente, romper alguns
obstáculos culturais, de crenças e de valores, naturalmente arraigados em
membros de sua comunidade acadêmica, por meio de um processo de
desconstrução
gradual,
alicerçada
em
discussões
sistemáticas
com
professores e coordenadores de cursos, lideradas pela Reitoria da Instituição.
Esse processo foi essencial, uma vez que mudanças geralmente implicam abrir
mão da segurança do que se tem pronto e superar a incerteza do como inovar
e do como (re)construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a
Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é
acreditar que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
capacidade de iniciativa e de autoavaliação, responsabilidade, ampliação da
capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou
seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a
mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que
procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam
construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornandose aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências
de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras,
colocar a educação a serviço das reais necessidades dos alunos,
proporcionando as melhores condições de preparação para o início do
exercício profissional.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
As
mudanças
sociais,
econômicas
e
tecnológicas
do
mundo
contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações
profundas;
sendo
seus
impactos
sentidos,
principalmente,
na
atual
configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete,
diretamente, na exigência de um profissional com competências que o
habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de maneira
crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar atitude,
tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber comunicar-se
são algumas das competências que o profissional dos nossos dias deve
demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada vez
mais complexos e, acima de tudo, mutantes, o que acresce o desafio de que o
profissional seja capaz de se repensar a cada instante.
Tendo em vista esse paradigma, o UNIFEOB (pre)ocupa-se em
organizar currículos e projetos que traduzam as competências profissionais
exigidas em competências a serem trabalhadas e desenvolvidas no âmbito
escolar, fugindo, assim, da mera adaptação das atividades do mercado de
trabalho. E, sendo que é a qualidade educacional que determina a qualificação
para
o
exercício
profissional,
assume
a
responsabilidade
por
uma
aprendizagem fundamentada e significativa.
A organização e a estrutura dos currículos baseiam-se em estratégias
pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos
contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria
e prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas
potencialidades e a oportunidade de trabalhar com situações-problema,
desenvolvendo capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia,
criatividade etc. Além disso, é pressuposto pelo UNIFEOB que tais estratégias
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
sejam abertas a alterações, mudanças, avaliações e adequações, garantindo a
constante atualização curricular.
Por sua vez, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UNIFEOB
norteia a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pósgraduação, tanto presenciais como a distância. Comprometendo-se com o
desenvolvimento integral de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos
Pedagógicos de Cursos) estão sendo construídos dentro do modelo de
Formação por Competências.
Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o
centro do processo, na formação por competências desloca-se o professor do
centro e o aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização
curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do
trabalho. Formar para o desenvolvimento de competências significa, também,
educar para a autonomia, para a capacidade de iniciativa e de autoavaliação,
para a responsabilidade, para a ampliação da capacidade de trabalho, de
concepção e realização de trabalhos e projetos.
Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional
requer, necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica,
sem perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de
cada curso.
Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.
Utilizando metodologias dinâmicas e orientados por professores altamente
capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura
fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um
indivíduo motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida
profissional.
Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design
sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos
conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
São três os pilares que sustentam o projeto UNIFEOB de ensinoaprendizagem baseado em competências:
1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da
realidade;
2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências
que habilitem o exercício de atividades;
3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma
atividade.
Com base nesses preceitos, são estruturadas as matrizes curriculares e
planejadas as atividades das unidades de estudo que compõem cada curso;
tendo, porém, todos eles, por objetivo que o egresso tenha desenvolvido
competências e habilidades para:
• analisar o campo de atuação profissional e seus desafios
contemporâneos;
• ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura
às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
exercício profissional;
• desenvolver capacidade de transferir conhecimento de vida e da
experiência cotidiana para o âmbito do seu campo de atuação profissional,
revelando-se profissional adaptável;
• saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional;
• exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social,
entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;
• acompanhar e incorporar inovações tecnológicas no exercício da
profissão.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO
A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades
que compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases:
diagnóstico, elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e
avaliação. Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais
acadêmicos. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação,
os alunos também têm a sua participação assegurada.
Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases,
são considerados os seguintes princípios:
- o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças
existentes entre os alunos ingressantes;
- o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional;
- a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno
já possui;
- o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e
à superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios;
- o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;
- o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis,
autoavaliação e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.
2.1.2.1 DIAGNÓSTICO
Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é
realizada em todo o processo, dando sustentação efetiva à organização da
estrutura curricular e ao planejamento das atividades que compõem os PPCs.
Na definição do perfil dos egressos de cada curso, o colegiado analisa o
perfil de tais alunos no momento do processo seletivo, - através dos resultados
e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) -, em
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos referidos cursos.
Assim, todo planejamento, desde as matrizes curriculares até as atividades que
são desenvolvidas durante as aulas, tem como ponto de partida o perfil traçado
para os concluintes do curso, perfil esse também definido com base na análise
das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as áreas profissionais
(ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade produtiva) e das
competências exigidas aos profissionais da área.
Ressalte-se que, além dos referencias das Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs/MEC) de cada curso, esse trabalho preocupa-se em atender,
igualmente, às expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de
levar em conta as condições e as demandas locais e regionais, assim como a
vocação e a capacidade de atendimento da Instituição. Assim sendo, para a
definição do perfil, considera-se também a importância de o profissional, além
de transitar em sua área específica, desenvolver competências diversas que
lhe trarão uma visão mais sistêmica do mundo atual e suas possibilidades,
garantindo-lhe poli-valência profissional. Para tanto, busca-se responder às
seguintes questões:
- o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são
fundamentais?
- o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são
necessárias para o desempenho de sua prática profissional?
- o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve
desenvolver?
- o que ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à
tomada de decisões?
2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES
CURRICULARES
Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por
Competências considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que,
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ao longo de todo o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando
metodologias e atividades teóricas e práticas fundamentadas, significativas
para os alunos, o que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá
condições para ter, desde o início do curso, contato direto com sua futura área
profissional assim como uma visão da heterogeneidade constitutiva da
atualidade.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não
prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e
significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado,
constituído por profissionais altamente reconhecidos.
Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são
organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as
competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de
cada módulo. Essa organização sustenta o planejamento, as ações e a
avaliação do professor.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com
cargas horárias pré-estabelecidas. Nada impede, no entanto, que os alunos
sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que
os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos.
Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências
ao longo de sua formação e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento
de atividades interdisciplinares significativas e o processo de avaliação, as
Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas. Definidos pelo
professor
responsável
juntamente
com
a
equipe
acadêmica,
o(s)
coordenador(es) do curso e os demais professores do módulo, os Temas
devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas,
abranger
os
conteúdos
a
serem
trabalhados
e
ser
interligados
transversalmente.
Característica
importante
do
projeto
é
que,
considerando
as
particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de
Estudo seja pré-requisito de outra.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS
Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação
por Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um
ambiente virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de
suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das
metodologias que serão empregadas. Para garantir sua integração e a
constante motivação do aluno, esse passo deve ser seguido continuamente, ao
longo do semestre, pelo conjunto de professores de forma participativa. Além
disso, deve-se garantir a diversidade de situações e atividades de
aprendizagem, sempre articuladas com as competências em construção e
desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se
partir de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se
efetuam
escolhas
para
cobrir
os
conhecimentos
considerados
mais
importantes, parte-se de situações concretas, na medida das necessidades
requeridas por essas situações.
Assim, elas devem contextualizar e problematizar os temas a serem
trabalhados de maneira prática, tendo como estratégias, entre outras, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussões sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas; sendo um de seus objetivos integrar os
conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que compõem o
módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve, também,
visitas
técnicas
monitoradas,
atividades
complementares
e
estágio
supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.
Uma ferramenta importante para o incremento do trabalho que objetiva
desenvolver competências são as TICs, uma vez que, inseridos na sociedade
do conhecimento e da informação, docentes e discentes podem manter,
através das delas, contato direto e instantâneo, formar uma rede colaborativa
de atividades em equipes, independentemente de onde os alunos e os
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa, flexível e
perene.
A comunicação instantânea com os discentes, a utilização da rede social
Facebook como ambiente colaborativo e participativo para as comunicações e
as discussões dos temas abordados em sala de aula, a postagem de materiais
e a realização de fóruns de discussões, indicações de vídeos disponíveis no
YouTube, aproximam os conhecimentos acadêmicos à interação social que os
discentes desenvolvem junto às redes sociais, em sintonia com a moderna
tendência do ensino direcionado a identificar e suprir as necessidades
formativas de cada aluno.
Para elaborar um sistema modular por competências, é preciso
aprofundar
as
escolhas
metodológicas.
Estas
devem
pautar-se
pela
identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e
devem incluir projetos provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem
o aluno diante de situações simuladas ou, preferencialmente, reais. A escolha
também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de pesquisa
e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou trabalhados
em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de
campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização
de
situações
concretas
de
trabalho,
propiciando
a
integração
dos
conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.
Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização.
A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada
no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse
caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.
2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência
e a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da
Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por
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LICENCIATURA
profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência
em suas respectivas áreas de atuação.
Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os
Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter,
como responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e
a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação
e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,
devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias
educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho, utilizando as
metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se
consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos alunos. Para isso,
deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de
competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo
discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão
sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e
acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.
O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou
de reconhecida capacidade técnico-profissional, invariavelmente com produção
profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência
profissional no mercado de trabalho para que os ambientes educacionais
possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das
reais demandas dos alunos e da sociedade.
Além
dessas
características,
no
modelo
de
Formação
por
Competências, o professor deixa de ser, ao contrário dos currículos
tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e passa a ser
um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter, também,
os fundamentos e os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das
atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2.1.2.5 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO
Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências,
um dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é
a sua gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação
reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por
professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.
Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que
acontece no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais,
em que os professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga
horária de aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os
alunos,
por
sua
vez,
acabam
priorizando
sua
aprovação
baseada,
simplesmente, em frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a
percepção do pouco aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria,
na maioria das vezes, não é acompanhada por atividades significativas que
demonstram sua aplicação prática. O resultado, muitas vezes observado, é a
falta de comprometimento e o afastamento dos alunos.
2.1.2.6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS
A avaliação é concebida como um processo contínuo, desenvolvido ao
longo de todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados
ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observados
durante a realização das atividades propostas. Não tem caráter punitivo nem
deve servir como forma de competição por melhores notas. Ao contrário, busca
aferir,
não
somente
os
conhecimentos
adquiridos,
mas
também
as
competências e habilidades que os alunos vão adquirindo.
Nesse
sentido,
é fundamental que
o
docente
harmonize seu
planejamento e estratégias ao desenvolvimento dos alunos, uma vez que a
avaliação longe de ficar restrita a tarefas burocráticas de classificação
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
caracteriza-se por ser uma forma de aprendizado relacionada aos objetivos de
cada unidade de estudo.
O processo de avaliação objetiva, também, assegurar condições para
que o aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas
durante o desenvolvimento de cada módulo do curso. Para tanto, é condição
que os alunos participem ativamente do processo, inclusive com formas de
autoavaliação, para que possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução
de sua aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar
pontos a serem aprimorados, prática esta considerada imprescindível a uma
aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, em que é medida apenas a memorização de conteúdos
selecionados por um professor. Ao contrário da segmentação, os instrumentos
são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, visando ao
desenvolvimento inter e multidisciplinar.
Dentre os instrumentos, podem constar provas práticas e teóricas
integradas, pesquisas, relatórios de atividades, visitas técnicas, estudo de
casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os
produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Sugere-se, também, que se
privilegiem questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha
noção do todo, levando-o a pensar, fazendo com que, na resposta, ele
demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar.
O sistema de avaliação é composto de três frentes:
1ª FRENTE - Valendo 15% do total da nota, analisa a aquisição de
competências e habilidades do módulo e do curso como um todo.
Compõe-se de uma avaliação diagnóstica, preparada, em conjunto,
pelos professores no início do semestre. No decorrer do processo e com
base no que foi decidido, o professor preenche uma ficha avaliativa em
que registra o que observou a respeito de cada aluno individualmente.
Várias vezes até o final do módulo, a avaliação do professor é levada
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
para
discussão
coletiva
do
colegiado, quando
se
analisam
o
desenvolvimento de cada aluno e se propõem medidas com o objetivo
sempre de incrementar o processo de aquisição de saberes e
competências.
2ª FRENTE – tendo o peso de 70% da nota final, centra-se nas
competências e habilidades específicas da unidade de estudo. No início
do módulo, é firmado um contrato didático entre docente e discentes. A
nota é dada com base nos critérios estabelecidos nesse contrato, o qual
pode
conter
vários
indicadores,
como:
presença,
pontualidade,
participação, comprometimento, provas práticas e teóricas, pesquisas,
relatórios, autoavaliação e outros mais que se fizerem pertinentes.
3ª FRENTE – Além das avaliações realizadas pelo corpo docente, existe
uma preocupação institucional com o desenvolvimento completo do
futuro egresso. Nesse sentido, são desenvolvidas avaliações externas,
de responsabilidade da Pró-Reitoria acadêmica docente e coordenação
do curso. Com peso de 15% na nota final, tais avaliações têm como
objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias
para posicionamento crítico diante dos acontecimentos gerais, questões
sociais, políticas, econômicas e ambientais.
Em suma, as práticas avaliativas devem ser vistas como um processo
contínuo, tendo, como prioridade, oferecer feedback ao aluno para que ele
tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de uma sequência de
conteúdos e temas integrados que lhe permitam desenvolver competências e
conhecimento.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
2.1.2.7 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS
Componente
fundamental
do
processo
de
avaliação
é
o
acompanhamento contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de
cada curso, para garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do
Projeto Pedagógico Institucional. Esse acompanhamento é sustentado pela
análise dos resultados dos instrumentos aplicados aos corpos docente e
discente, pela avaliação institucional e pelos coordenadores de curso. Com
essa dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas
curriculares podem ser efetivadas de forma a não comprometer a qualidade do
desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.
Diversos indicadores podem auxiliar na avaliação do desenvolvimento
de cada curso e a partir dos resultados obtidos, medidas de reformulação e
atualização dos PPCs podem ser realizadas. Tais indicadores correspondem
às informações fornecidas pelos resultados da avaliação institucional, do
exame nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) e relatórios das
comissões avaliadoras in loco, que nos fornecem subsídios para discutirmos o
PPI, avaliando desde a infraestrutura até o corpo docente da instituição.
Os itens da avaliação institucional que subsidiam as discussões dos
colegiados, núcleos docentes estruturantes e do Conselho Superior de Ensino
e Pesquisa (CONSEPE) são:
 Avaliação
do
desempenho
dos
docentes
pelos
discentes,
e
autoavaliação dos docentes;
 Avaliação de desempenho de discentes pelos docentes, por turma,
quanto a comportamentos desejáveis de estudo e pesquisa;
 Avaliação da Instituição por docentes e discentes;
 Avaliação do curso pelos egressantes.
De
acordo
com
as
normas
institucionais
e,
atendendo
aos
procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES/INEP), todos os cursos são submetidos aos processos de avaliação
interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações,
conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é
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LICENCIATURA
composta por uma série de processos autoavaliativos que permitem o
levantamento e a análise das necessidades e deficiências de toda a
comunidade acadêmica. Na execução desses processos autoavaliativos são
sempre considerados os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo
INEP para a avaliação das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo
elas: o projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua interrelação com a sociedade); a infraestrutura (instalações e serviços), os recursos
humanos
(o
corpo
docente,
discente
e
técnico-administrativo);
os
equipamentos e materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos) e a
gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos acadêmicos).
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota
na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente
ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana,
vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda
considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna
imprevisível, inacabada e mutável, o Projeto Pedagógico não pode ser visto
como inerte pronto e acabado. Ao contrário, igualmente a esta realidade que
objetiva configurar, também deve estar revestido de uma dinamicidade e
mutabilidade real, sem as quais o mesmo não se sustentará.
Os
Projetos Pedagógicos
propostos para
os diferentes cursos
demandam constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência
necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse
sentido, é imprescindível que se realize avaliação contínua, estimulando o
debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um
processo permanente de (re)construção do curso.
2.1.2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
é um dos requisitos para a obtenção do certificado de conclusão de curso.
Trata-se da redação de trabalho acadêmico, realizado sob orientação de um
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professor, escolhido pelo aluno com base nas temáticas trabalhadas nos
diferentes componentes curriculares de cada curso. Os resultados obtidos
deverão ser organizados e apresentados de acordo com as normas previstas
nos projetos individuais de cada curso, respeitando as orientações que estão
compiladas no Manual UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos.
Foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos alunos,
incentivando sua criatividade, sua capacidade de estudo, seu crescimento;
evidenciando, assim, as competências conquistadas ao longo do curso.
Considerado como um processo para o amadurecimento do aluno que se dá ao
longo de seu curso, seja no que diz respeito à sua formação ou especialização,
o objetivo primordial do TCC é proporcionar ao aluno a oportunidade de:
- organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado
assunto dentro das áreas estudadas;
-
aplicar
procedimentos
de
análise,
interpretação
de
texto
e
metodologias de pesquisa;
- iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação
continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de
elaboração de projetos, monografias e teses.
Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, o TCC vem a
complementar a formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos
adquiridos durante o curso, tanto no que se refere à parte teórica como à
prática vivenciada durante sua participação nos estágios supervisionados e
projetos desenvolvidos no curso, e iniciá-lo em relação à produção e
transmissão de conhecimento científico na área educacional.
O TCC pode ser o resultado de uma pesquisa bibliográfica apenas, em
que as reflexões de diferentes autores sobre um tema são compiladas,
interpretadas, comparadas e discutidas. Importante ressaltar que não se trata
de mera compilação de textos, ou seja, não é uma série de cópias, resumos e
opiniões pessoais, mas sim um trabalho criterioso, sério, que contrapõe e
analisa pontos de vista variados a respeito de um mesmo assunto.
Também pode ser fruto de uma pesquisa que envolve, além de uma
base teórica, uma atividade prática no tratamento de um problema, atividade
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
essa que pode ser desenvolvida através de pesquisa de campo, estudo de
caso, entrevistas etc, implicando sempre uma análise qualitativa de dados.
Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se
elaborou tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de
forma muito positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova
ideia, expor-se, mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio
contribuem também para a autoestima do aluno e para os docentes do curso
pelos resultados que apresentam.
2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI
O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao
processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa
vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sóciopolítico-cultural e econômico do país.
Cada um destes seguimentos possui seus valores, direção, opções,
preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas,
leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse
sentido, reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências
de um conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação
formal e informal e o perfil do alunado.
É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o
UNIFEOB, que corresponda às mudanças exigidas das instituições de ensino
superior dentro do cenário mundial e do país e que demonstre uma nova
postura que faça frente às expectativas e demandas sociais, concebendo um
Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados, com
ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação do
profissional cidadão.
Ao colocar a qualidade como tema central, gerador da proposta para a
formação dos discentes tem-se por finalidade a construção de um processo
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente dos
profissionais.
Assim, torna-se imprescindível a inter-relação entre o Projeto Político
Pedagógico (PPC) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
principalmente, em relação às questões de ordem didático-pedagógica, como
expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como
profissional. Além das peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir
um conjunto de características com base nos pressupostos institucionais que
confiram um perfil de identidade própria.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,
o curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se
dirige e sua dinâmica, do perfil do profissional que oferecerá a esses mercados.
Isso implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no
mercado de trabalho, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de
continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais, como no
passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil rígido e
determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos
capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado de
trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito
empreendedor e crítico.
Considerando que o egresso poderá atuar em situações adversas é
importante que seja capaz de desenvolver habilidades instrumentais básicas,
especialmente em comunicação e expressão, informática e nas diversas áreas
do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão propriamente
dito.
Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor
no gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto
para a definição do perfil de alunos quanto dos docentes envolvidos e o
estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está
preconizado nos documentos institucionais, como ser capaz de proporcionar
uma formação adequada para que se formem profissionais competentes,
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
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criativos, autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas
e mercados para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades.
Nesse sentido, a criação e manutenção do curso está em consonância
com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do
conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem
como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da
instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos.
2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação
são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho
Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE) e Reitoria.
Cada curso conta com um Colegiado de Curso ao qual compete definir o
perfil profissiográfico; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações;
definir o conteúdo das unidades de estudo/disciplinas que constituem o
currículo do curso; promover a supervisão didática do curso; decidir sobre o
aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento
dos interessados ou referendar decisão do coordenador; propor à coordenação
providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso. Cabe,
ainda, ao Colegiado, dentre outras, as seguintes atribuições: fixar normas
gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica das unidades
de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as diretrizes
fixadas pelo projeto do curso; aprovar os planos de ensino elaborados pelos
docentes; manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e
adaptação de disciplinas; aprovar os horários de aula do curso; manifestar-se
sobre programas e atividades complementares de ensino, pesquisa e
extensão, no âmbito do curso; manifestar-se sobre o planejamento anual das
atividades do curso.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
O Colegiado do curso é presidido pelo coordenador e composto por
todos os professores e representante do corpo discente. A escolha do
representante discente no Colegiado é realizada por seus pares.
O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável
pelo processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: contribuir
para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela
integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas
relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; atualizar
periodicamente o projeto pedagógico do curso; conduzir os trabalhos de
reestruturação curricular quando necessário; supervisionar as formas de
avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo órgãos reguladores;
analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover
a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos
pelo projeto pedagógico; acompanhar as atividades do corpo docente; exercer
as demais atribuições que lhe são explícita ou implicitamente conferidas pelo
Regimento da IES, bem como pela legislação e regulamentos a que se
subordine.
A composição do NDE deve atender, no mínimo, aos seguintes
requisitos: ter como seu presidente o(a) coordenador(a) do curso; ser
constituído por no mínimo 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo
docente do curso; ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu; ter todos os
seus membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral; ter, pelo menos 60% dos seus membros com
formação acadêmica na área do curso.
O NDE reunir-se-á ordinariamente duas vezes por semestre, por
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LICENCIATURA
convocação de seu Presidente e, extraordinariamente, sempre que convocado
por este ou pela maioria de seus membros titulares.
O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza
consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; PróReitores; um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo
docente; um representante do corpo técnico-administrativo; um representante
do corpo discente; um representante da comunidade. Dentre as competências
do CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do
Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;
aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório
anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;
regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos
de desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos
de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e
disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre
as matérias de sua competência.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão
central de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e
extensão. Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado:
pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de
Cursos; por dois representantes do corpo docente; e por um representante do
corpo discente.
Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e
políticas do ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI;
fixar normas complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua
competência; estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos
cursos de graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos
referentes a assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que
lhe sejam submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre
propostas, indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação;
estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de
iniciação científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada
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curso de graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar
normas sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos
cursos de graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de
criação de cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre
a reforma do Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à
pesquisa e à extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de
estudo e outros programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e
propor a criação de comissões de estudos e trabalho.
A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as
atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos PróReitores.
Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro
Universitário; representar o Centro Universitário, junto a pessoas ou instituições
públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de
qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto
ou sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar
convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos
colegiados superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das
decisões dos colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e
Técnico-Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à
Mantenedora; submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos;
articular-se com os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos
administrativos ou pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados
superiores.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
CURSO
MATEMÁTICA – LICENCIATURA
NÚMERO DE VAGAS: 60
TURNO: NOTURNO
CARGA HORÁRIA: 2857 horas
MODALIDADE
BACHARELADO
X
LICENCIATURA
TECNÓLOGO
Tempo máximo: 05 anos
INTEGRALIZAÇÃO
CAMPUS
Tempo mínimo: 03 anos
II
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2349, Jardim Nova São João
ENDEREÇO
- São João da Boa Vista - SP – Brasil
13874-149
ANO DE
IMPLANTAÇÃO
2013
DO CURSO
3.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO
O presente projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei
de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996), o Parecer CNE/CES
492/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Matemática, o Parecer CNE/CES 1.302/2001 que retifica o parecer 492/2001 e
aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Matemática
Licenciatura e a Resolução CNE/ CP 2/2002 e a Resolução CNE/ CP 2/2002,
resultante do Parecer CNP/CP 28/2001 que estabelece a carga horária dos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
cursos de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior,
curso de Graduação Plena e também, autorizado a funcionar pela portaria
ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. de 3 de agosto
de 1999, reconhecido pela Portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U. 14/05/2004,
Renovado pela Portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U 06/09/2010.
Além disso, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), na
medida em que compartilha do princípio de que o currículo.
Reflete a concepção do educando e da sociedade que se almeja
conceber. Inferem na maneira de organizar toda a estrutura de
trabalho da Instituição bem como a postura dos educadores, a
organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho, buscando
contemplar um ensino e formação profissional de excelência.
Expressa a construção social do conhecimento e sistematiza os
meios pelos quais ela se realiza. Recorre à realidade contextual em
que estão inseridos seus alunos para sua organização. Preocupa-se
com o perfil do profissional que se deseja formar, tendo em vista
cursos e programas que possibilitem a formação profissional
competente do cidadão para atuar em sua área e nos processos de
transformação social, gerando alternativas eficientes para defrontar
conjuntos de problemas e de questões advindas da
contemporaneidade. Supera as práticas conservadoras abrigadas na
rigidez dos currículos mínimos, rompendo com o paradigma da
realidade de ensino decorrente de elevada carga horária e da falta de
moderação com o número de disciplinas. Propõe uma formação
integral que torna possível a compreensão das relações de trabalho,
de propostas sócio-políticas de transformações da sociedade, de
questões referentes ao meio ambiente e à saúde, objetivando a
construção e o desenvolvimento de uma sociedade local e regional
sustentável.
Assim, esta nova proposta foi construída em conjunto com a
comunidade acadêmica do curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB que
tem como objetivo manter a área de Exatas na Instituição. Nessa área, além do
curso de Matemática Licenciatura, também foi mantido o curso de Química
licenciatura.
Sendo assim, Matemática e Química Licenciatura constituem a área das
Exatas em licenciatura no UNIFEOB e podem continuar a proporcionar sólida
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
formação, inclusive através de propostas interdisciplinares que oferecem aos
licenciados a possibilidade de ampliar suas possibilidades de trabalho, uma vez
que, como, por exemplo, no caso dos alunos de Matemática, terão carga
horária significativa também nas áreas de Física e Química.
3.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO
3.2.1 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO
O curso de matemática do UNIFEOB foi autorizado a funcionar em 1971,
com a denominação de Ciências com habilitação plena em Matemática
reconhecido em 1977 pelo Decreto 82315 de 09/1978, passou a ser oferecido
como licenciatura plena em Matemática com a autorização a funcionar pela
portaria ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. U. de 3
de agosto de 1999, reconhecido pela portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U.
14/05/2004, renovado pela portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U. 06/09/2010.
Contando com um bom conceito na formação de profissionais de
Matemática, o curso goza de boa referência na comunidade, diante das novas
tendências da área e das diretrizes curriculares especificadas pelo MEC.
O curso foi concebido a partir da verificação da necessidade de se
proporcionar à comunidade da área de abrangência da região de São João da
Boa Vista, a possibilidade de contar na esfera do Ensino Superior com um
curso que, a par da graduação específica em Licenciatura, pudesse formar
profissionais competentes na área de Matemática, visto entender ser esta uma
das áreas prioritárias para alavancar o processo de desenvolvimento do país, e
de interesse para a comunidade local e regional para manter e aumentar seu
nível de desenvolvimento Humano, além da falta de profissionais habilitados
em Matemática na região.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Assim, o projeto pedagógico parte da realidade do mercado de trabalho,
que cada vez mais exige profissionais criativos, autônomos, capazes de buscar
a solução de problemas impostos pelo dia-a-dia e, no caso específico dos
trabalhadores em educação, que saiba atuar de maneira interdisciplinar, que
transite entre várias áreas do conhecimento com propriedade e que seja capaz
de buscar permanentemente sua formação para propor um curso de
Matemática que não se limite a oferecer uma elevada carga horária destinada
aos conteúdos específicos da área, mas, mais do que isso, que abra espaço
para a formação de profissionais capazes de responder às necessidades da
Educação Matemática na atualidade.
O presente curso se estrutura de maneira a garantir a formação
específica na área de Matemática, oferecendo ao egresso a competência
necessária para atuar como Professor de Matemática e, além disso,
oferecendo
formação
complementar
capaz
de
fornecer
os
subsídios
necessários à atuação interdisciplinar do profissional da Educação em Ciências
Exatas.
É necessário enfatizar que nesta região do Estado de São Paulo, bem
como nas proximidades do Estado de Minas Gerais, ocorre em determinadas
situações a falta de profissionais habilitados em Sociologia, Filosofia, História e
Geografia. Este fato também justifica a proposição de um curso que possibilite
a formação multidisciplinar visto que, por vezes, o profissional formado em
determinada área é solicitado a atuar em áreas afins, sem preparo para isso.
Este fato motivou a proposição de um projeto de curso capaz de formar
um profissional que possa fazer de seu exercício profissional um meio de
promover a transformação social. Esta também é mais uma das formas de
cumprir com a missão de atuar na comunidade com responsabilidade social e
influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a
liberdade e a participação.
É necessário ressaltar que a construção de um projeto pedagógico da
UNIFEOB está diretamente relacionada com uma diversidade de valores e um
conjunto de atitudes que têm como ponto de partida, a missão da IES. Dessa
forma, pensar a formulação do projeto pedagógico do curso de Matemática
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Licenciatura é refletir sobre a relação que o curso estabelece com o projeto
pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFEOB.
O Curso de Matemática Licenciatura dispõe de salas de aula suficientes
para acomodar toda a sua clientela e laboratórios de Matemática, Física e
Química, além de laboratórios de Informática, com capacidade de atendimento
para seus alunos. Cada sala de aula está equipada com um Projetor
multimídia, aparelhos de som com microfone, tela de projeção, entre outros
equipamentos que por necessidade do professor pode ser levado até a sala de
aula.
A instituição oferece, ainda, um amplo acervo bibliográfico, situado nas
bibliotecas dos dois campi, com livros específicos da área do Curso. Ainda,
para conforto dos alunos, a biblioteca conta com um acervo geral, incluindo as
demais áreas do conhecimento humano, além de acervos virtuais.
Ressalta-se, enfim, que as instalações, apresentadas neste tópico, são
amplas, modernas, confortáveis e bem cuidadas, oferecendo um ambiente
favorável aos estudos realizados pela comunidade universitária.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO
A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma
escola, revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer
possibilidade de neutralidade.
A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um
sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua
comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas
opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu
processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de
trabalho, os profissionais por ela formados.
Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de
Profissionais da área da educação – Professores de Matemática, necessitamos
eleger os princípios norteadores que, ao refletirem concepções de mundo,
passam a se constituir em um desafio permanente para os professores.
Buscando alcançá-los pela superação de valores anteriormente interiorizados
de modo a encontrar a consistência necessária entre o novo discurso e a ação
consequente que o novo projeto exigirá.
São princípios norteadores para o curso de Matemática Licenciatura, os
seguintes pontos:
1. A superação de barreiras que surjam no decorrer do processo
ensino/aprendizagem;
2. O exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer projeto
de formação e profissionais e alunos;
3. O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e
contextos subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas
e implementadas”.
Levando ainda, em consideração o fato de que a universidade é uma
das instituições sociais de maior criatividade e com grande capacidade de
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
regeneração e gestão de seu próprio futuro. Seu maior desafio seja talvez ser
uma instituição necessária e competente para a construção dos processos e
das condições de maior inclusão e justiça social.
Ao seguir esses preceitos, o curso de Matemática Licenciatura ressalta
“a preocupação com o sucesso de seus alunos como consequência de uma
formação acadêmica e profissional de qualidade, tendo como meta o
compromisso com a construção coletiva e participativa do bem comum”.
O curso de Matemática Licenciatura tem características próprias que
devem ser valorizadas. Vê o conhecimento como uma rede, em que cada nó é
um saber pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e não
fragmentada da realidade; opõe-se ao conhecimento cristalizado ou à
existência de verdades imutáveis.
Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes
antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar
múltiplo1, os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de
respostas que trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser
seguido.
Finalmente, o curso de Matemática Licenciatura tem, em si, a
possibilidade de ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode
eximir-se dessa sua prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser
privilegiados
na
elaboração
do
marco
doutrinal,
a
saber,
educação/ensino/aprendizagem, perfil do aluno e do docente.
4.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso de Matemática Licenciatura, assim como aos demais
cursos de graduação do UNIFEOB depende do limite de vagas oferecidas e
autorizadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.
1
Entende-se por “pensar múltiplo” o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre
os diversos paradigmas que coexistem nas Ciências Sociais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Levando em conta a ênfase em sua missão de formar pessoas e
cidadãos conscientes da importância do desenvolvimento sociocultural, o
UNIFEOB inovou criando um Vestibular diferenciado, que transformou o
vestibular tradicional de provas objetivas/discursivas em um processo seletivo,
onde o vestibulando exercita sua capacidade de raciocínio, reflexão, leitura e
criatividade por meio de questões dissertativas e redação.
Existe
uma
segunda
avaliação
do
Processo
Seletivo,
para
preenchimento das vagas remanescentes, estando esgotadas as listas de
classificados do curso, realizada em período posterior e que também classifica
os candidatos inscritos pelas médias gerais do Histórico Escolar do Ensino
Médio e pela nota obtida na Prova de Redação do UNIFEOB.
As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através
de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros
de
avisos
nas
dependências
das
Unidades
-
Campi
e
no
site
www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas
com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no
ato de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
As
condições
de
operacionalização
do
processo
seletivo
são
disciplinadas pela Comissão Central do Processo Seletivo, ouvidas as
Diretorias Executivas de Gestão do Ensino Superior e da Dinâmica
Universitária da própria instituição;
Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são:
a) Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
b) Classificação em processo seletivo próprio ou outra forma de acesso
que vier a ser estabelecida em Edital pelos órgãos educacionais
competentes e/ou através do Programa Universidade para Todos –
PROUNI/MEC.
c) Na classificação obtida no processo seletivo, considerar-se-á que:
d) A classificação será pela ordem decrescente dos resultados obtidos,
sem ultrapassar o limite de vagas fixado, sendo eliminados os
candidatos que obtiverem nota zero, bem como os que não obtiverem a
nota mínima exigida na prova de redação, estabelecida pela Portaria –
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
MEC n° 391, de 07 de fevereiro de 2002, e conforme critério de pontos
aprovado pelo CONSEPE.
e) A classificação obtida será válida para a matrícula no ano letivo para o
qual se inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato
classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a
documentação exigida nos prazos estabelecidos.
A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas
subsequentes são sempre públicas.
Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em
processo seletivo, classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas
chamadas quantas necessárias dentre os aprovados, sempre em ordem
decrescente, até o preenchimento das vagas disponíveis.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS
Em seu PDI, a UNIFEOB afirma que:
O perfil desejado, de responsabilidade da UNIFEOB, deve estar no
âmbito do perfil brasileiro, refletindo as características regionais e a
potencialidade dos cursos oferecidos. O mesmo deve ser definido a
partir dos fatores inerentes à realidade que permeia a profissão e que é
relevante à formação profissional. Torna notável o conhecimento e a
disseminação
dos
fundamentos
da
cidadania
utilizando
formas
contemporâneas de linguagem e de competência dos princípios
científicos e tecnológicos que alicerçam a realização da vida,
especialmente da época em que vivemos.
Logo, assume a formação cidadã e profissional de um ser humano
capaz de dar continuidade a seu aprendizado de forma participativa e
responsável, integrado ao intento da sociedade da qual faz parte, e
crítico de suas mazelas.
Desta maneira, o presente curso objetiva formar o profissional de
Matemática Licenciatura para atuar como professor de Matemática na educação
básica, ensino médio, e que, além disto, possa atuar como cidadão de maneira
autônoma e crítica da realidade social na qual está inserido.
Para tanto, este profissional deverá ser capaz de compreender os
elementos e processos concernentes a Matemática e a Física, com base nos
fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Matemática, bem como
serem capaz de desempenhar funções docentes no ensino fundamental e médio
na área de Matemática, fundamentalmente, e nas demais áreas das Ciências
Exatas e suas Tecnologias em caráter eventual.
Assim, a definição do perfil do profissional que o curso de Matemática do
UNIFEOB pretende formar um profissional apto a compreender conhecimentos
produzidos em disciplinas de interesse da ciência exata, como são os casos da
Matemática, Física, Química, dentre outras. Este domínio dos fundamentos
teóricos e metodológicos da Matemática e esse dinamismo interdisciplinar tão
requisitado para a compreensão dos fenômenos e processos sociais e naturais no
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
mundo de hoje deve também ser transferido a quem se encarrega de transmitir os
conteúdos: o professor. Dessa forma, o profissional que está sendo qualificado
para o ensino da Matemática também deve dominar tanto o processo pelo qual
esse saber é produzido, como também deve relacionar-se de forma crítica com
ele.
O curso de Matemática visa proporcionar ao aluno uma formação geral
adequada ao exercício profissional a que se destina e, ao mesmo tempo, dotá-lo
de instrumental teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento da produção
do saber. Buscando fornecer ao profissional da Matemática uma visão mais
ampla da realidade, aguçando-lhe o espírito crítico e preparando-o para o
exercício de uma cidadania consciente. Além de valorizar e reafirmar, por meio de
uma metodologia interdisciplinar, multidisciplinar e contextualizada, tanto na sua
ação educativa como em aperfeiçoamento de estudos a importância da Educação
Étnica Racial (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004). Valorizando também a
Inclusão Social, da conscientização das politicas ambientais (Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) com auxílio da
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e o Braile, que conduzirão à revalorização
do trabalho docente com o auxilio e a integração das disciplinas por temas
transversais.
5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO CURSO
DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
5.1.1 OBJETIVOS
O curso de Licenciatura em Matemática do UNIFEOB forma professores do
Ensino Básico e Ensino Médio. Parte do princípio de que a formação por
competências torna os futuros licenciados mais bem preparados para o exercício
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
da docência, a partir do momento em que levam adiante a mesma ideia de que o
conteúdo é o meio, e não o fim.
Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às
demandas sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade,
contribuindo com reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes.
Nesse sentido, as diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando
o aluno na formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades
desenvolvidas na prática da Matemática, com as outras habilidades necessárias
ao docente do futuro.
5.1.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
O curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB deve proporcionar o
desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais:
Compreender o papel social da escola; Elaborar e desenvolver projetos sócioeducativos que visem à construção da cidadania; Estar preparado para atuar no
mercado
de
trabalho
compreendendo
sua
dinâmica
respondendo
profissionalmente às suas demandas; Dominar os conteúdos a serem
socializados, seus significados em diferentes contextos e sua articulação
interdisciplinar; Conhecer os processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica; Compreender o processo de construção
do conhecimento do indivíduo em seu contexto sociocultural; Atuar na educação
básica com responsabilidade, competência e comprometimento. Ser capaz de
identificar e buscar nas fontes de informações relevantes para a matemática,
atualizações técnicas, científicas, humanística e pedagógica; Ter competência
para ler e compreender os textos científico-tecnológicos, utilizar as diferentes
formas de representação (tabela, gráficos, símbolos, expressões, etc.) e avaliar
criticamente materiais didáticos, modelos, programas computacionais e materiais
alternativos. Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de
possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização
processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ressignificação
de
aspectos
socioculturais
contextualizados,
envolvendo
elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.
O curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB deve proporcionar o
desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais:
1. Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo
relação entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;
2. Ter competência para ministrar aulas de Matemática tanto no Ensino
Fundamental
como
no
Ensino
Médio,
conhecendo
os
princípios
fundamentais da relação ensino-aprendizagem, bem como a estrutura
educacional brasileira;
3. Ter conhecimentos teórico-práticos das demais disciplinas que
compõem as áreas das Ciências Exatas e da Terra, bem como ser capaz
de desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares.
Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de
possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização
processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da
ressignificação
de
aspectos
socioculturais
contextualizados,
envolvendo
elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.
5.1.3
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO
CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Estão relacionadas às habilidades gerais pretendidas, as seguintes
habilidades específicas:

Ser capaz de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;

Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo relação
entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, compreender, criticar e
utilizar novas ideias e tecnologias para resolução de problemas;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA

Habilidades de identificar, formular e resolver problemas na sua área de
aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;

Ter competência de elaborar propostas de ensino aprendizagem de
matemática, analisar, selecionar e produzir materiais didáticos e ter visão
crítica na análise de propostas curriculares de matemática;
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
6 PERFIL DO DOCENTE, COORDENAÇÃO E NDE
6.1 PERFIL DOCENTE
O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de
conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve
ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um
construtor de conhecimentos junto com os alunos, assumem compromissos
sociopolíticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado
como novo para seus alunos.
O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições,
como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente
da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos
pelos alunos, além de responsabilidades profissionais referentes aos aspectos
éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com seus pares
e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional.
Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da
instituição (e, especificamente, do curso de Matemática Licenciatura) assim como
com o desenvolvimento sustentável e democrático local e regional.
O professor de Matemática é um educador, tem diante de si uma
sociedade cheia de desafios e desigualdades acentuadas. O trabalho do
professor diante do contexto em que vive a sociedade mundial é desafiador, já
que os problemas são extremamente complexos e o entendimento deles tem uma
relação direta com as ciências exatas.
Que perfil deve ter um professor de ciências exatas de forma a auxiliar o
aluno a constituir-se como cidadão, dando oportunidade para que ele conheça
melhor as relações que se estabelecem no interior da sociedade em que vive e na
relação desta com as outras, uma vez que as relações políticas e econômicas são
hoje globalizadas?
Com estas reflexões e ainda outras pertinentes ao ensino, o Curso de
Matemática Licenciatura estabelece um perfil para o professor da graduação ao
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
entender que o conhecimento produzido na Universidade, fundamentado em
pesquisa de campo, de laboratório, bibliográfico e dominado pelo professor, deve
ser o instrumental teórico a ser elaborado e recriado, para se transformar em
saber escolar, ou seja, um saber a ser trabalhado pelo egresso do curso.
Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e
os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma:

A aprendizagem é considerada como processo, jornada;

O conteúdo é o meio e não fim;

É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho;

Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo
educativo;

A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada;

A Experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores
importantes para potencializar a aprendizagem;

Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática;

A aprendizagem vista como processo para a vida toda;

O professor também é um aprendiz;

Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem.
À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho
na sala de aula, em que propicia condições para o aluno tornar-se coprodutor de
conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos.
O professor universitário deverá ter as qualidades próprias a todo
educador e as qualidades específicas próprias ao trabalho
especial que ele deve realizar. Como educador, deverá
aproximar-se do tipo perfeito do homem que ele aspira a realizar
em seus dirigidos, tendo as qualidades físicas, intelectuais, morais
e profissionais que desejaria ver reproduzidas em seus discípulos.
E isto, em primeiro lugar, porque a educação se realiza,
principalmente, pela virtude do exemplo que provoca a imitação,
e, em segundo lugar, porque o educador necessita da atuação
inteligente das mais aprimoradas qualidades humanas para bem
realizar o seu trabalho. Como professor universitário, carece de
qualidades muito especiais. Como a missão da Universidade,
segundo Ortega y Gasset, é a de ensinar, pesquisar e divulgar a
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ciência, o professor universitário deverá ser perito na realização
dessas operações.2
Para ser professor do Curso de Matemática Licenciatura não é necessário
apenas dominar o conteúdo a ser trabalhado, mas ter uma visão holística. Esse
perfil envolve um “professor que tem conhecimentos na área da psicologia da
aprendizagem e desenvolvimento; de organização da educação básica; de
história da ciência; de Instrumentação e metodologia para o ensino de
matemática a serem utilizados em sala de aula”. 3
O Curso de Matemática Licenciatura entende que o perfil do seu professor
deverá preencher as seguintes condições: ter especialização na disciplina a ser
lecionada; ter formação científica adequada; ter visão profissional da sua
disciplina, com regulares contatos e estágios em meios profissionais à mesma
correlata; possuir adequada formação didático-pedagógica e cultura geral; possuir
contatos com os demais setores da cultura; trabalhar em regime de tempo
integral; atualizar seus conhecimentos por meio de cursos, estágios e congressos
em sua área de formação.
Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino
(plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a
serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos
utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem.
Os
Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados
pelo Colegiado do Curso.
O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua
unidade de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula:
exposição, trabalho independente, trabalho em grupo, seminário, entre outros. O
2
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.) Projeto político pedagógico. 13 ed. Campinas: Papirus,
2001. (Coleção Magistério). p.22.
3 PONTUSCHKA, Nídia N. A Matemática: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana F. A. (org.) Novos
caminhos da Matemática. São Paulo: Contexto, 1999.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no
plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e
práticas da formação acadêmica.
As atividades desenvolvidas em sala de aula pelo professor da unidade
de estudo combinam quatro momentos básicos de metodologia de ensino:
a. Apresentação aos acadêmicos, no início do módulo, dos
objetivos de ensino e de aprendizagem, das competências
que serão desenvolvidas, a bibliografia que será utilizada e
onde encontra-la;
b. Aplicação e consolidação dos conteúdos e habilidades;
c. Registro de frequência dos alunos às aulas;
d. Avaliação de desempenho dos alunos em relação às
competências atitudinais e específicas, além da qualidade de
aprendizagem;
As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com
diferentes equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de
multimídia e aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são
frequentemente desenvolvidas nos laboratórios específicos de informática.
6.1.1 CORPO DOCENTE ATUAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE
CONHECIMENTO DA
TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO
História da ciência
Doutora
História da Ciência
Parcial
Metodologia da pesquisa
científica
Matemática e estatística
Doutora
História Social
Integral
Mestre
Engenharia química
Horista
Organização da educação
básica
Laboratório de ciências
Especialista
Integral
Especialista
Psicopedagogia
Institucional
Química
Física geral e experimental
Especialista
Matemática
Horista
Instrumentação e metodologia
para o ensino de matemática
Comunicação e expressão em
língua portuguesa
Didática
Psicologia do ensino e
aprendizagem
Cálculo diferencial e integral
Especialista
Matemática
Parcial
Mestre
Linguística Aplicada
Horista
Carlos Eduardo
Budri Cassini
Fátima Aparecida
Médici
Odair José dos
Santos
Juliano Nicolau
Matos
Odair José dos
Santos
Mariane Carvalho
Mestre
Doutora
Pedagogia
Psicologia
Integral
Integral
Marcia Mariza Belli
Helga R. Reinhold
Especialista
Matemática
Integral
Análise matemática
Especialista
Física
Horista
Lógica matemática
Mestre
Matemática
Horista
Seminários de ensino de
matemática
Sociedade e educação
Desenho geométrico e
geometria descritiva
Cálculo numérico
Mestre
Química
Integral
Especialista
Especialista
Sociologia
Matemática
Parcial
Horista
Especialista
Física
Horista
Álgebra linear
Mestre
Parcial
Álgebra e geometria analítica
Mestre
Matemática comercial e
financeira
Geometria plana e espacial
Mestre
Educação
Matemática
Educação
Matemática
Matemática
Parcial
Astronomia geral
Geometria espacial e
aplicativos de informática
Pratica de ensino de
matemática
Estruturas algébricas
Especialista
Mestre
Educação
Matemática
Física
Matemática
Mestre
Educação Química
Integral
Especialista
Matemática
Horista
Libras
Especialista
Psicopedagogia
Parcial
Trabalho de Conclusão de
Curso
Mestre
Educação Química
Integral
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Juliano Nicolau
Mattos
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Marco Antonio
Roqueto
Marcos Silva
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Juliano Nicolau
Mattos
Juarez Garzon
Rehder
Juarez Garzon
Rehder
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Juarez Garzon
Rehder
Dulcídio Braz Jr.
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Marco Antonio
Roqueto
Dimitrie Hristov
Sobrinho
Ilza Maria O.
Agostinho
Marco Antonio
Roqueto
DISCIPLINAS
Mestre
Parcial
Parcial
Horista
Horista
Integral
NOME DO
DOCENTE
Odair José dos
Santos
Patrícia Furlanetto
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
6.2 COORDENAÇÃO DE CURSO
A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu
Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)
anos, podendo ser reconduzido.
A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das
atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação
estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso,
mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos
que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua
participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das
atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem
como a integração entre professores, alunos, funcionários e coordenação.
O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil:

Graduação de nível superior na grande área do curso, preferencialmente,
Mestrado ou Doutorado;

Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso;

Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso;

Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes Curriculares do Curso;

Experiência em administração acadêmica;

Participação ativa em eventos ligados à área do Curso;

Bom relacionamento com professores, alunos e funcionários;

Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e debatidas na
Instituição.

Preocupação com a formação integral de recursos humanos.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
O responsável pelo curso, atualmente é o Professor Marco Antonio Roqueto,
mestre em Tecnologia Ambiental, título obtido pela Universidade de Ribeirão
Preto - UNAERP.
O curso proposto é supervisionado e administrado pelo coordenador de curso
e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo, formado por profissionais
qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na Instituição. Conta também
com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria Geral e Setorial,
funcionários das áreas de limpeza, segurança e áreas de comunicação e
divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB.
A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e docentes
do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em conjunto é
fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura curricular
proposta e modificação dos pontos necessários.
6.3 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso
que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados
pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico). As decisões e
sugestões do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são
aprovadas pelo colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do
curso e pró-reitor.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de
cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente
para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de
acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa
de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de
maneira virtual.
Compete
ao
Núcleo
Docente
Estruturante
(NDE), implementar e
acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e
cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das
unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a
articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e
avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem
apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar
sobre a programação de ensino,
das atividades de extensão e de estudos
interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir
normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de
Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos
membros do núcleo.
Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do
Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões,
acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e
Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático,
exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os
demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do
CONSEPE.
Os membros do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas
áreas específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina
ministrada. O mandado dos membros do NDE é coincidente com o mandato do
coordenador do curso e a escolha dos membros do NDE é sempre regida por
portaria específica da Pró reitoria Acadêmica.
Item
Nome
Função
Titulação
1
Marco Antonio Roqueto
Presidente
Mestre
2
Carlos Eduardo Budri Cassini
Docente
Mestre
3
Helga H. Reinhold
Docente
Doutora
4
Márcia Mariza Belli
Docente
Mestre
5
Mauro José Evangelista
Docente
Mestre
6
Odair José dos Santos
Docente
Especialista
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
7 METODOLOGIA DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura está em
consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica
prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a
educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão,
conforme preceitua o art. 64 da Lei citada.
O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação de pessoas para
a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo
para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e
superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento
teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a
solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A
extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas no Curso.
O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a
organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as
novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o
aluno e seu trabalho de desenvolvimento profissional.
Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de
Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são
empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno,
esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de
professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de
situações
e
atividades
de
aprendizagem,
sempre
articuladas
com
as
competências em construção e desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo, em vez de se partir de um
corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam
escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas
situações.
Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a
serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,
integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que
compõem o módulo (trabalho interdisciplinar).
O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas,
atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de
relatórios de análise politico-pedagógica.
Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar
as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou
processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de
situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte
do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos
em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades
experimentais, laboratoriais e de campo.
As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização
de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos
e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos,
podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um
determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e
a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do
trabalho docente.
O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a Universidade
comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico
possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio
resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz
de resolver as situações-problema.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da vida
acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve. Aparecendo
como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura metodológica, por meio
da qual o graduando toma consciência crítica da sua concepção histórica,
reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória, como estratégia básica
de sua autoconstrução.
Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos
áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer
sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários;
estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas.
Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o
aprendizado, os alunos contam com um acervo de livros e periódicos na
Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on
line e sites para pesquisa na internet.
Através do Estágio Supervisionado os alunos têm a oportunidade de
integrar as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e
eficácia profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos
nas demais disciplinas do Curso, possibilitando o aprimoramento e a
complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de
atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico
contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da
profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do
questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas
vivenciados.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
8.1 MATRIZ CURRICULAR
As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos
semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas
dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa
organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias préestabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam
continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites
entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as
condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e
para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e
significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas
na forma de Temas, estes por sua vez, devem privilegiar as competências gerais
e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser
interligados transversalmente.
A proposta curricular do Curso de Matemática é a expressão viva e real da
filosofia da educação seguida por ele e representa a própria filosofia de ação do
Curso como um todo unificado. Aí estão determinados os objetivos do Curso em
si e os dos alunos. Disciplinas, atividades, experiências, conteúdos, metodologia,
recursos específicos buscam conjuntamente possibilitar o alcance dos objetivos
em sua mais abrangente dimensão, desenvolvendo habilidades, fornecendo
princípios e diretrizes úteis à vida dos licenciados em Matemática enquanto
educadores e profissionais.
Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,
envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa
perspectiva, o Curso de Licenciatura em Matemática não pretende ter o sentido
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
de isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade,
pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada
e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.
Em concordância com a (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP
N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhadas nas unidades de estudo a
temática História e Cultura Afro-Brasileira e a Indígena.
A atual matriz curricular do Curso de Licenciatura em Matemática prevê
uma carga horária de 2.857 horas. Nesta proposta, sistematizou-se e articulou-se
o conhecimento de formação pedagógica e específica da área da Matemática e
de formação complementar.
8.1.1 ESTRUTURA CURRICULAR
CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA - UNIFEOB
- 2013
UNIDADES DE ESTUDO
1º MÓDULO
História da Ciência
Metodologia da Pesquisa Científica
Matemática e estatística
Organização da Educação Básica
Laboratório de Ciências
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 1º MÓDULO
2º MÓDULO
Física geral e experimental
Instrumentação e metodologia para o ensino
matemática
Comunicação e expressão em língua portuguesa
Didática
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 2º MÓDULO
3º MÓDULO
Psicologia da aprendizagem e desenvolvimento
Cálculo Diferencial e Integral
Análise matemática
Lógica matemática
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 3º MÓDULO
CARGA
HORÁRIA
80
80
80
80
80
400
de
160
80
80
80
400
80
160
80
80
400
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
4º MÓDULO
Seminários de Ensino de Matemática
Sociedade e educação
Desenho geométrico e geometria descritiva
Cálculo Numérico
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 4º MÓDULO
80
80
160
80
400
5º MÓDULO
Álgebra linear
Álgebra e geometria analítica
Matemática Comercial e Financeira
Libras
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 5º MÓDULO
160
160
80
40
400
6º SEMESTRE
Geometria Plana e Espacial
Astronomia geral
Geometria espacial e aplicativos de informática
Prática de ensino de matemática
Estruturas algébricas
Libras
TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 6º MÓDULO
Estágio Supervisionado
Atividades Acadêmicas Culturais
Trabalho de Conclusão de Curso
TOTAL
80
80
80
80
80
40
400
400
200
150
2857
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
MÍNIMO: 3 ANOS
MÁXIMO: 5 ANOS
8.2 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HISTÓRIA DA CIÊNCIA
Ementa
Aborda tópicos de História e Filosofia da ciência, com ênfase ao desenvolvimento
da ciência até o surgimento da ciência moderna. Aspectos relacionados à visão
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
de ciência ao longo dos tempos e a reflexão dos processos e finalidades da
ciência moderna deverão permear a abordagem dos conteúdos.
Bibliografia Básica
CHAUI, Marilena. “Convite à Filosofia” – Editora Ática – 2000
RONAN, Colin. “Introdução” – História ilustrada da ciência. Editora Zahar – vol.
CHALMERS, Alan. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 2003.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Ementa
Iniciação metodológica ao trabalho intelectual. Princípios básicos para a
elaboração de trabalhos acadêmicos em geral. A responsabilidade do intelectual
diante da produção de conhecimento. A criticidade como forma de relação com as
informações. Desenvolvimento da mediação entre a apropriação do conhecimento
já produzido e o seu processo de produção.
Bibliografia básica
Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo.
Editora Cortez, 2002.
REINHOLD, Helga Hinkenickel, LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal.
Manual UNIFEOB para trabalhos acadêmicos. Centro Universitário da Fundação
de Ensino Octávio Bastos. São João da Boa Vista- SP, 2014.
MINAYO, Maria C. de Souza (org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade,
18 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
MATEMÁTICA E ESTATISTICA
Ementa
Desenvolvem conteúdos básicos da Matemática, como interpretações gráficas de
funções, funções exponenciais e logarítmicas, logaritmos, Trigonometria, Funções
trigonométricas, considerando aspectos práticos e teóricos. A disciplina estatística
aborda Estatística Descritiva, Apresentação dos Dados, Distribuições de
Frequências, Medidas de Posição e Medidas de Dispersão.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Bibliografia Básica
IEZZI, G e outros. Fundamentos de matemática Elementar. ED. Atual. 1991.
LARSON, R. e FARBER, B. Estatística Aplicada, São Paulo: Pearson, 2ª edição,
2004.
MILONE, G. e ANGELINI, F. Estatística Geral, Volume I. São Paulo: Atlas, 1993.
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ementa
Educação escolar na Segunda República: “Manifesto dos Pioneiros da educação
Básica”. Ideias educacionais dos anos de 1930. Ideários Liberal, Católico,
Integralista, Comunista. A Pedagogia de Paulo Freire. Dermeval Saviani e o
Marxismo na Educação. LDB 394/96. Governo FHC: Sistemas de Exames e
Diretrizes.
Bibliografia básica
BELLO, J. L. P., Educação no Brasil: a História das rupturas. Pedagogia em Foco,
Rio de Janeiro, 2001.
BUARQUE, C., Educação e Desenvolvimento. In: GROSSI, E. P., BORDIN, J.
(orgs.) Paixão de aprender. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
GHIRALDELLI, J. R. Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira. São
Paulo: Manole, 2003.
SAVIANI, Dermeval. Historia das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas-SP:
Autores Associados, 2008.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Ementa
Princípios fundamentais da Química e da matemática e suas aplicações no
cotidiano, envolvendo princípios fundamentais. Observação e interpretação
individual e coletiva dos fenômenos químicos e físicos através da realização de
experimentos representativos, inserindo o aspecto conceitual à vida cotidiana.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Bibliografia Básica
BESSLER, K. E. “Química em Tubo de Ensaio” Editora Edgard Blucher - 2004.
RUSSELL, J. B. Química Geral – 2ª Ed., volumes 1 e 2, Ed. Mac Graw-Hill, 1994.
ATKINS, P; J., Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2007.
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL
Ementa
Analise dos fenômenos físicos e sua relação com o cotidiano das pessoas,
interligação da física com a matemática, tornando o curso interdisciplinar,
fornecendo ao aluno as bases conceituais para o desenvolvimento de sua futura
profissão.
Bibliografia Básica
HEWITT, P. G. – Física Conceitual – Ed. Bookman, Porto Alegra, 2002.
BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D.. Ensino de ciências:
Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2013.
GARDNER, H., Inteligências múltiplas: A teoria na prática. Porto Alegre: Artmed,
2000.
INSTRUMENTAÇÃO E METODOLOGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
Ementa
O comportamento matemático faz parte da vida de todas as pessoas e a
detectamos nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre
quantidades. E, para tanto, se faz necessário desenvolver sugestões de
atividades para realizar com os alunos da licenciatura tendo em vista as ações
docentes.
Bibliografia Básica
CUNHA, N. H. S.; NASCIMENTO, S. K. Brincando, aprendendo e desenvolvendo
o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. (Orgs) Educação Matemática: pesquisa em
movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; Ler, escrever e resolver problemas: habilidades
básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa
Investiga aspectos que circundam o processo comunicativo, revelando os
mecanismos que regem a produção, a veiculação e a apreensão de textos, bem
como os fatores culturais, históricos e ideológicos que decorrem desses
fenômenos e/ou os influenciam. Discute relações entre os fundamentos
pertinentes ao universo da linguagem e ao cenário educativo. Apresenta
instrumentos de análise linguística que viabilizem o emprego de modalidades
diferenciadas da fala, da leitura e da escrita, tomadas como processo discursivo e
como instâncias de produção de conhecimento.
Bibliografia básica
ABREU, A. S (2006) Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática.
CITELLI, A. (1994) O texto argumentativo. São Paulo: Scipione.
KLEIMAN. E.; MORAES, S. (2002) Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes
nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras.
MARTINS, D.S. & ZILBERKNOP, L.S. (2001) Português instrumental Porto
Alegre: Sagra Luzzato.
DIDÁTICA
Ementa
Escola, Ensino e Didática. A construção da identidade e do trabalho docente.
Tendências pedagógicas na prática educativa: implicação didática das teorias
atuais e suas aplicações práticas. A Dinâmica da Sala de Aula. Planejamento e
Avaliação como elementos potencializadores e organizadores do trabalho
pedagógico. Recursos e Técnicas de Ensino. Projeto Político-Pedagógico e
Projetos Escolares.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Bibliografia básica
LIBÂNEO, J. C.; Didática. São Paulo: Cortez, 1999.
MASETTO, M. T.; Didática: A aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD, 1997.
ZABALA, A.; A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Ementa
Considerando a importância do conhecimento do desenvolvimento humano para
a prática profissional do Pedagogo, esta disciplina estuda os processos de
mudanças psicológicas – de desenvolvimento das pessoas, dos processos de
crescimento e suas experiências vitais significativas – que ocorrem ao longo da
vida (da infância até a velhice); introdução à Psicologia Evolutiva, utilizando-se
uma abordagem tripla (histórica conceitual e metodológica).
Bibliografia básica
GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento.
São Paulo: Paulinas, 2001. 2 v.
LIPP, M. (org.) O adolescente e seus dilemas. Campinas: Papirus, 2010.
METRING. R. Neuropsicologia e aprendizagem. Rio de Janeiro, WAK, 2011.
BEE, H. A. Criança em desenvolvimento. Porto Alegre: ARTMED. 2003.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Ementa
Teoria dos conjuntos, domínio, contra domínio, imagem, introdução a funções,
gráfico de função, função afim, função quadrática, função logarítmica, noções de
limites, indeterminação, propriedade dos limites, limites fundamentais, reta
tangente, derivada de uma função em um ponto, regras de derivação regra da
cadeia, derivadas de funções, regra de L'hospital, máximos e mínimos, introdução
a integração, integral indefinida, integração por substituição, integração por
partes.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Bibliografia Básica
DEBORA, H. A. M., GLEASON, P. F. L., FLATH, D. E. et al. Cálculo e Aplicações.
Ed. Edagard Blücher.
STEWART, J. Cálculo. Cengage Learning. V. 1, 6ª ed.
THOMAS, G. B. Cálculo, v. 1, Addison Wesley, São Paulo, 2002.
ANÁLISE MATEMÁTICA
Ementa
Aborda conteúdos básicos de matemática frente ao estudo inicial a origem dos
números funções e analises numéricas fundamentais para a compreensão da
física. A disciplina trabalhará os conteúdos da matemática e através de atividades
práticas, observação do funcionamento de equipamentos de precisão, simulações
em computadores e em modelos tridimensionais e discussões de problemas
relacionados a sua aplicação no ensino de Matemática e Ciências. É necessário
que o aluno se disponha a ler textos técnico-científicos e se dedique à resolução
e discussão de problemas relacionados às questões físicas, e matemáticas.
Bibliografia Básica
BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D., Ensino de ciências:
Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2003.
CARVALHO, A.M. Pessoa de. Ensino de ciências: Unindo a pesquisa e a prática.
São Paulo: Cengage Learning, 2003.
LÓGICA MATEMÁTICA
Ementa
Raciocínio lógico-matemático. Definições e princípios da Lógica. Conectivos.
Proposições compostas. Quantificadores. Lógica e teoria dos conjuntos. Lógica
de classes. Equivalência e Implicação Lógica. Equivalências notáveis. Regras de
Dedução. Validade de argumentos através de regras de dedução e equivalências.
Bibliografia Básica
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ALENCAR FILHO, E.; Iniciação à lógica matemática. 18. ed. São Paulo: Editora
Nobel, 2000.
MORTARI, C. A. Introdução à lógica. 1. ed. Reimp. São Paulo: FEU, 2001.
SALMON, W. C. Lógica. Tradução por Álvaro Cabral. 3. ed. Reimp. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA
Ementa
Concepções e práticas docentes em Educação Matemática, componentes de
ensino e aprendizagem, componentes curriculares e suas distintas abordagens.
Contribuições da pesquisa na Formação de Professores. Pesquisas em formação
inicial e continuada de professores. Pesquisas desenvolvidas a partir de temas
como: formação reflexiva, epistemologia da prática, aprendizagem para a
docência, perfil docente, carreira docente, profissionalização, conhecimentos,
crenças e saberes profissionais para a docência em matemática.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022/2003: Artigo
em publicação periódica. Rio de Janeiro, maio, 2003.
MIRANDA, J. L. C.; GUSMÃO, H. R.; Artigo Científico: estrutura e redação.
Niteroi: INTERTEXTO, 2000.
ANDRÉ, M. E. D. O papel da pesquisa na formação do professor. In Formação de
Professores: Tendências Atuais. São Carlos. EDUFSCar., 1996.
D’Ambrósio, U.; Educação Matemática: Da teoria à Prática. Campinas: Papirus,
1996.
GARCIA, C. M.; A formação de professores: novas perspectivas baseadas na
investigação sobre o pensamento do professor. In: Os professores e a sua
formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
Ementa
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Evolução da Sociologia; pensadores basilares da Sociologia; globalização, cultura
e
identidade;
individualismo
e
individualidade;
dimensão
cultural
da
educação/aprendizagem. Educação como processo e técnica social. Função
conservadora versus função libertadora da educação.
Bibliografia básica
DIAS, R.; Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
GOMES, A. C.; A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: Editora
QUINTANEIRO, T.; et al. Um toque de clássicos – Marx, Durkheim, Weber. Belo
Horizonte: editora UFMG, 2002.
MORIM, E.; Os sete saberes necessários à Educação do futuro. São Paulo:
Cortez Editora, 2001.
DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA
Ementa
Estudo
da
linguagem
geométrica
bi-dimensional
e
suas
possibilidades
representativas de resoluções gráficas, a partir do desenho instrumental. Método
dedutivo, Figuras geométricas planas, Congruências e semelhanças, Lugares
geométricos, Construções geométricas. Os processos da geometria descritiva:
representação, projeção e rotação. Elementos da geometria projetiva. Métodos
descritivos; intersecção de sólidos; secção de sólidos; desenvolvimento de
superfícies.
Bibliografia Básica
Geometria Euclidiana Plana – João Lucas Marques Barbosa – SBM.
Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas – Eliane Quelho Frota
Rezende e Maria Lúcia Bontorim de Queiroz – ed. Unicamp.
Medida e Forma em Geometria – Elon Lages Lima - SBM
Trigonometria e Números Complexos – Manfredo Perdigão do Carmo, Augusto
César Morgado e Eduardo Wagner – SBM
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
CÁLCULO NUMÉRICO
Ementa
Estuda tópicos do cálculo numérico, enfocando a aplicabilidade computacional
privilegiando o desenvolvimento do aluno na utilização de softwares adequados
na construção de gráficos e obtenção de suas raízes.
Bibliografia Básica
RUGGIERO, M. A. G e LOPES, V. L. R., Cálculo Numérico: aspectos teóricos e
computacionais, editora Makron books, 2ª edição, 1997.
BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; FILHO, F. F. C.; CARVALHO, M. L. B.;
MAIA, L. L., Cálculo Numérico e suas aplicações, editora Harbra 2ª edição, 1987.
ROQUE, V. L., Cálculo Numérico Ed. Atlas, São Paulo 2000.
ÁLGEBRA LINEAR
Ementa
Desenvolve os conceitos fundamentais da álgebra linear, tais como matrizes,
determinantes e sistemas lineares, considerando aspectos práticos e teóricos.
Bibliografia Básica
IEZZI, G.; Fundamentos de Matemática Elementar. Atual Editora – São Paulo.
1985.
BOLDRINI, J. L. et. al. Álgebra Linear. Ed. Harbra Ltda.
FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único Ed. saraiva. 2001.
ÁLGEBRA E GEOMETRIA ANALÍTICA
Ementa
Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes, O
Espaço Vetorial Rn, Autovalores e Autovetores de Matrizes, Diagonalização de
Matrizes Simétricas.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Bibliografia Básica
IEZZI, G.; DOLCE, O.o; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; ALMEIDA, N.;
Matemática Ciência e Aplicações. Atual Editora. 2004.
SANTOS, C.; GENTIL, N.; GRECO, S.; Matemática. Editora Ática. 2000.
KOLMAN, B.; Álgebra Linear. Ed. Guanabara,1996.
MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA
Ementa
Números fracionários e porcentagens, juros e capitalização simples, descontos
simples e compostos, cálculo do montante, do capital, da taxa e do período. Uso
básico da calculadora HP-12C.
Bibliografia Básica
IEZZI, G.; HAZZAN, S.; DEGENSZATN, D.; Fundamentos de Matemática
Elementar, Matemática Comercial, Matemática Financeira e Estatística Descritiva.
São Paulo: Saraiva, 2004.
PUCCINI, A. L.; Matemática Financeira: objetiva e prática. 7ª edição São Paulo:
Saraiva, 2004.
GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL
Ementa
Desenvolve conteúdos da Geometria Plana e Espacial, considerando aspectos
práticos e teóricos.
Bibliografia Básica
DOLCE, O.; POMPEO, J.N; Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.9 e 10.
Atual Editora. 2004.
FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único. Ed. saraiva. 2001.
CUNHA, F. et. al.; Matemática Aplicada. Ed. Atlas. 1990.
ASTRONOMIA GERAL
Ementa
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Gravitação: a Física de Aristóteles, a Física de Galileu, as Leis de Kepler e a lei
da gravitação universal de Newton. Breve histórico da astronomia ocidental. O
sistema solar e seus objetos astronômicos. Fenômenos astronômicos básicos:
eclipses, fases da lua, marés e estações do ano. Estrelas, constelações, a Via
Láctea e o universo conhecido. Noções de astrofísica e cosmologia. Práticas
observacionais do céu a olho nu e com telescópio. O ensino de astronomia nos
níveis de escolaridade fundamental e médio: cuidados, métodos e atividades.
Bibliografia Básica
HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica - 1ª Ed., São Paulo:
Livraria da Física, 2008.
OLIVEIRA, K.; SARAIVA, M. F. Astronomia e Astrofísica - 2ª Ed., São Paulo:
Livraria da Física, 2004.
NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA
Ementa
Geometria Espacial de posição e Métrica. Diedros, Triedros, Poliedros.
Construção dos sólidos Geométricos. Princípio de Cavalieri. Estudo dos sólidos
geométricos: Prismas, Pirâmides e Troncos, Cilindros e Troncos, Cones e
Troncos, Esfera. Construir a Geometria Espacial com práticas no Laboratório de
informática e de matemática.
Bibliografia Básica
DOLCE, O.; POMPEO, J. N.; Fundamentos de matemática elementar. São Paulo:
Atual, 1985.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D. M.; PÉRIGO, R.; Matemática. São
Paulo: Atual, 2002.
MACHADO, A. S.; Áreas e volumes. São Paulo: Atual, 2008.
PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA
Ementa
Atividades de estudo e pesquisa que envolvam aspectos didáticos/metodológicos
no âmbito da física, estudada no ensino fundamental e médio. Atividades de
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ensino com o objetivo de rever conteúdos de física que constam nos programas
de ensino fundamental e médio, articulando estes com as metodologias
pesquisadas e enfatizando sua fundamentação e rigor formal.
Organização, elaboração e acompanhamento da aplicação de uma proposta de
estágio junto a escolas de ensino básico e médio.
Bibliografia Básica
ROSA NETO, E. Didática da matemática, São Paulo: Ática, 1996.
D'AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus,
1996.
ALARCÃO, I. Supervisão de prática pedagógica. Coimbra: Almedina, 2005.
CARVALHO, G. T. R. D. ; ROCHA, V. H. R. (Orgs). Formação de Professores e
estágios supervisionados: relatos e reflexões. São Paulo: Andross, 2004.
ESTRUTURAS ALGÉBRICAS
Ementa
Princípios de Lógica das Proposições. Teoria de Conjuntos. Reticulados e
Álgebras Booleanas. Indução Matemática. Técnicas de Demonstrações de
Teoremas.
Bibliografia Básica
FARMER, D. W.; Grupos e Simetria , 1ª edição, Ed. Gradiva, Lisboa, 1999.
HEFEZ, A.; Curso de Álgebra, vol 1, IMPA, 1993 RJ, Coleção Matemática
Universitária.
DOMINGUES, H. H.; Álgebra Moderna, 2ª edição, 1982, Editora Atual, SP, 1982.
DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna: Atual Editora, São Paulo, 1982.
LIBRAS
Ementa
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do
professor. Aspectos sobre a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a
aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
sociocultural do surdo. Vocabulário básico em LIBRAS. Estudo de temas
considerados relevantes para o exercício da função do professor. Aspectos sobre
a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a aquisição da escrita pelo
surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sociocultural do surdo.
Vocabulário básico em LIBRAS.
Bibliografia Básica
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume 1
- CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume
2. CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3.ed. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
Estudos surdos I / Ronice Müller de Quadros (org.). – [Petrópolis, RJ] : Arara Azul,
2006.
Estudos Surdos II / Ronice Müller de Quadros e Gladis Perlin (organizadoras). –
Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007
Estudos Surdos III / Ronice Müller de Quadros (organizadora). – Petrópolis,
RJ:Arara Azul, 2008.
8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
8.3.1 TUTORIA
O Tutor tem um papel estratégico em todas as atividades em unidades de
estudo em EaD. Uma de suas atribuições principais é a de orientar o aluno para
que se conscientize de que ele estuda para seu próprio desenvolvimento
profissional. Para isso, é motivado agir de forma responsável quanto às tarefas,
prazos e tempo de dedicação ao estudo e à pesquisa. A atuação do Tutor é, em
grande parte, responsável pelo sucesso do projeto do curso.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
O tutor acompanha turmas de, no máximo, 40 alunos e tem a função de
complementar, apoiar e avaliar os estudantes em seu percurso, além de ser
mediador entre currículo, interesses e capacidades dos alunos. Monitorando os
intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode
estabelecer, se necessário, contato telefônico com os alunos, identificando
aqueles que estão se distanciando do curso.
Para dar o devido suporte aos alunos, especialmente em dúvidas e
questões sobre os conteúdos dos temas abordados em aulas, o Tutor conta com
o apoio do professor da respectiva unidade de estudo, que atua como professor
formador.
É responsável pela condução e orientação nos encontros presenciais e por
plantões presenciais específicos, determinados no calendário acadêmico. Deve
apresentar, em seu perfil, as seguintes competências:
Atuar como mediador: conhecer a realidade de seus alunos em todas as
dimensões (pessoal, social, familiar, escolar, etc.)
Oferecer possibilidades permanentes de diálogo, saber ouvir, ter empatia e
manter uma atitude de cooperação, assim como proporcionar experiências de
melhoria de qualidade de vida aos alunos;
Possuir fundamentos, metodologias e estrutura sobre a educação a
distância, a fim de sustentar as bases pedagógicas da aprendizagem frente ao
comportamento dos sujeitos;
Dominar procedimentos de pesquisa e de confecção de materiais didáticos
nas mais diferentes mídias;
Possuir
habilidades
de
comunicação,
relacionamento
interpessoal,
liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para
trabalhar em equipes.
O tutor a distância atende os alunos via ambiente virtual, podendo interagir
com a turma através de chats, fóruns e e-mail.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
8.3.2 INFRAESTRUTURA E PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS
8.3.2.1 REDE E EQUIPAMENTOS
Para o efetivo desenvolvimento de unidades de estudo em EaD, embora
prescinda da relação presencial em todos os momentos do processo, esta
modalidade exige o diálogo constante entre alunos, professores, tutores,
coordenadores de curso e equipe de apoio do NEaD. Por este motivo, é
imprescindível uma organização em rede que possibilite o processo de
interlocução permanente entre todos os atores da ação pedagógica. Em vista
disso, para aqueles usuários que não possuem acesso próprio à Internet, o NEaD
disponibiliza 8 laboratórios de informática, com um total de 200 computadores de
grande capacidade, e link de Internet de 10 MB compartilhados.
A gravação das web aulas é feita por profissionais altamente capacitados,
em dois estúdios, construídos com isolamento acústico total e com três diferentes
cenários para simular ambientes reais, além de camarins e sala para entrevistas,
aulas e jornalismo. Cada estúdio é equipado com computadores; mesa de áudio
Behinger; mesa de corte Roland; projetor multimídia Hitachi; lousa interativa
elnstruction; câmera filmadora Panasonic; Kit de iluminação digital Mako; TV de
LED 42”; entre outros equipamentos.
8.3.2.2 ACOMPANHAMENTO E APOIO AOS ALUNOS
O monitoramento do percurso dos alunos é feito nos encontros presenciais
e virtuais, sendo que, pela plataforma MOODLE, é possível acompanhar a
quantidade e qualidade da participação dos alunos nos diferentes espaços de
trabalho e de discussão. Em encontros presenciais são realizadas também
avaliações de desempenho dos estudantes e, ao final de cada semestre, em
tempo especificamente destinado a este fim (em consonância com o que dispõem
o Parecer CNE/CNES 261/2006 e a Resolução m.º 3 de julho de 2007), é
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
realizada uma avaliação escrita, elaborada pelo conjunto de professores das
unidades de estudo, juntamente com o coordenador do Curso, observando o
caráter interdisciplinar das unidades e sua correlação direta com o módulo em
que a unidade está alocada.
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LICENCIATURA
9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS
O curso de Matemática Licenciatura oferece aos acadêmicos do Curso de
graduação, anualmente, atividades essenciais ao aprimoramento profissional,
consagradas institucionalmente como atividades complementares. Dentro desse
propósito, são oferecidos e desenvolvidos pela comunidade acadêmica palestras,
oficinas e os Encontros de Formação de Educadores, além do Encontro de
Produção Acadêmica. Paralelamente, também são oferecidas atividades em
projetos de extensão universitária, de âmbito institucional como o antigo
Bioespaço e agora chamado de UNIVERSO UNIFEOB, além de visitas técnicas
realizadas nos sábados durante o ano letivo.
O UNIFEOB também possibilita que os acadêmicos do curso de
Matemática Licenciatura participem do Projeto “Escola da Família”, onde
desenvolvem atividades didáticas e de orientação aos alunos da rede pública nas
áreas de exatas e ciências da natureza.
Nesse sentido, para efetivar ainda mais as relações entre o ensino,
pesquisa e extensão, o curso Matemática Licenciatura deverá incentivar
especialmente algumas ações, dentre as quais:
Promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de graduação e
pós-graduação em áreas afetas à formação do aluno, bem como de seminários
realizados por todas as licenciaturas da Instituição;
Realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre sua
área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas
como a participação – e posterior relato e análise – em palestras, seminários,
oficinas, e outros eventos;
Operacionalização, na prática pedagógica, de aprendizagens realizadas
pelos docentes das áreas específicas e de formação pedagógica;
Disponibilização regular, pelos docentes, de contribuições advindas de
pesquisas e de eventos científicos e culturais;
Geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situaçõesproblema detectadas nas análises educacionais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado é uma exigência que se encontra firmada na
LDBEN n.º 9394/96, dos cursos de formação de profissionais da educação dos
Cursos de Licenciatura. Determinam a Lei n.º 6494/77 e o Decreto Federal n.º
87497/82 que os estágios deverão ser cumpridos por seus estudantes, futuros
profissionais da educação, no decorrer do seu curso de graduação.
A formação de profissionais da educação, de modo a atender
os objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às
características de cada fase do desenvolvimento do educando,
terá como fundamentos:
I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a
capacitação em serviço.
II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em
instituições de ensino e outras atividades. (Art. 61 da Lei 9394/96).
Conforme a Resolução CNE/CP 02 de 19/02/2002 que institui a duração e
a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior é obrigatória a realização de
400 horas de Estágio Curricular Supervisionado. Entretanto, para os estudantes
que exercem atividade docente regular na educação básica será possível a
redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até no máximo de
200 horas.
9.1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Matemática
Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos UNIFEOB são:
Proporcionar oportunidade de vivências, que permitam aplicar
conhecimentos teóricos, através da experiência em situações
reais do exercício da futura profissão.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Proporcionar complementação ao ensino e à aprendizagem,
sendo
um
instrumento
de
vivências
significativas,
aprofundamento científico, cultural e de relacionamento humano.
Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do
estudante do Curso de Matemática Licenciatura.
Proporcionar situações e vivências que aprimorem sua formação
e atuação profissional;
Contribuir para que o estudante sistematize uma análise crítica a
partir do confronto entre os conhecimentos e habilidades
desenvolvidas no Curso de Matemática Licenciatura e as
atividades pedagógicas cotidianas;
Possibilitar maior interação entre os Cursos de Licenciaturas –
UNIFEOB com os estabelecimentos de ensino.
O Estágio Supervisionado no que diz respeito às atividades realizadas em
campo, também deverá ser abordado em conteúdos específicos nas unidades de
estudo de Prática de Ensino ou Pedagógica de Formação devendo:
Proporcionar ao estudante dos cursos de Licenciatura o
aprimoramento teórico referente a temas da área educacional,
relevando aqueles que são advindos das vivências em campo;
Desenvolver ações em distintos campos de atuação do futuro
professor tendo em vista a proposta curricular de seu curso de
Licenciatura em seu Projeto Político Pedagógico;
Promover a integração e interação do estudante estagiário com
a Instituição onde realiza os estágios.
9.1.2 FORMATO DOS ESTÁGIOS
O estágio supervisionado constitui-se em atividade obrigatória para a
formação de professores. Deve ser acompanhado por um profissional habilitado
para ministrar aulas de Matemática nos níveis fundamental e médio do ensino e
por profissionais da educação vinculados a uma instituição de ensino.
Serão realizadas atividades “Observação” da escola como um todo, ou
seja, nos seus aspectos físicos, humanos e pedagógicos.
Deverão
ser
realizadas
atividades
“Regência”
na
disciplina
de
Matemática, tanto no nível Fundamental como no Nível Médio, que deverão vir
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
acompanhadas do “Plano de Aula” e da “Ficha de a Avaliação” do professor da
classe em que a aula foi dada.
Serão realizadas, ainda, atividades “Participação” em conjunto com os
alunos das Escolas de Ensino Fundamental e Médio onde o estágio será sendo
realizado como também com a comunidade.
Todas as atividades de Estágio Supervisionado deverão ser devidamente
registradas na “Ficha Cumulativa de Controle de Estágio” e arquivadas no
CONEXÃO do UNIFEOB.
Nesta ficha deverá constar o carimbo do órgão e/ou Unidade Escolar, uma
foto do estagiário e a assinatura do respectivo responsável, devidamente
credenciado (com carimbo).
Ao final do quarto módulo do curso os alunos devem entregar relatórios
parciais de estágio em que constem as descrições e reflexões acerca das
atividades desenvolvidas, entre eles pede-se: um relatório das observações de
aulas no ensino fundamental ou médio, um relatório do contexto físicoorganizacional da escola onde o aluno está estagiando, um relatório das aulas de
regência, o plano de aulas das aulas regidas pelo aluno, uma avaliação da aula
regida feita pelo professor responsável pela turma em que a aula foi dada,
projetos de aplicação pedagógica, relatório do desenvolvimento dos projetos,
entre outros documentos conforme o caso. Ao final do sexto semestre é entregue
o relatório final de estágio em que devem constar todos os itens mencionados
acima, acrescido de texto reflexivo acerca da realidade escolar.
O relatório final de estágio deverá ser encadernado, seguindo as regras
acadêmicas de um trabalho de conclusão de curso. As fichas e o relatório final
referente ao Estágio Supervisionado deverão ser entregues na data fixada pelo
professor responsável. A não entrega dos mesmos no prazo estipulado antes dos
dias destinados ao exame final levará o estudante a sua reprovação. A entrega
deverá ser protocolada no CONEXÃO, no Campus II da UNIFEOB.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
9.2
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
No Curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB, o Trabalho de
Conclusão de Curso consiste na realização, pelo aluno, de uma pesquisa
bibliográfica, documental ou estudo de caso, com objetivo de produzir um trabalho
acadêmico na área de seu interesse, dentre os vários assuntos veiculados pelas
disciplinas ministradas. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório a todos
os alunos matriculados no Curso, e será mais bem desenvolvido durante o quinto
e sexto módulos.
O objetivo da elaboração deste trabalho final é proporcionar ao aluno a
oportunidade de:
Organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto
dentro da área das ciências humanas e ciências pedagógicas estudadas ao longo
do curso;
Aplicação de procedimentos de análise, interpretação de texto e aplicação
metodológica para a pesquisa;
Iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação
continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração
de projetos, monografias e teses.
Para o colegiado de curso, o TCC deve ser considerado como um
processo de amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no
que diz respeito à sua formação profissional. Além dos objetivos formalmente
estabelecidos e já citados, considera-se, ainda, que o TCC vem complementar a
formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos, tanto no que se
refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos
estágios supervisionados e projetos desenvolvidos durante o curso, além de
iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área
educacional.
Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou
tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se,
mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para
a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que se
apresentam.
Os Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do
trabalho de conclusão de curso são:
Os alunos frequentam as unidades de estudo de Metodologia de Trabalho
Científico e de Prática de Ensino em Matemática;
O aluno deve trazer uma pauta (escrita) onde estabelece: (a) o que foi feito
até o momento; (b) quais são as dificuldades enfrentadas no momento; e c) qual o
próximo passo a ser desenvolvido;
Com o objetivo de se obter qualidade nos trabalhos de conclusão de curso,
somente são aceitos:
a) Projetos que tenham como referências principais, as obras básicas da temática
estudada;
b) Autores que sejam reconhecidos no meio acadêmico como precursores da
temática estudada;
c) Projetos que desenvolvam questões que sejam possíveis de serem
trabalhadas, através de projeto de aula, no ensino básico.
Os Trabalhos de Conclusão de Curso, após serem avaliados pelo
orientador, são remetidos à publicação em Anais dos Encontros Produção
Acadêmica realizados na Instituição. Durantes estes Encontros os alunos dos
últimos módulos apresentam as Pesquisas (TCC) e os resultados dos estágios
em forma de comunicação oral.
9.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Em relação às atividades complementares, a Resolução CNE/CP 02, de
19/02/2002, definiu que a carga horária dos cursos de Formação de Professores
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LICENCIATURA
da Educação Básica, em licenciatura, deverá ter 200 horas destinadas às
atividades acadêmico-científico-culturais.
As
atividades
acadêmico-científico-culturais
são
compostas
pela
participação do aluno dos cursos de Licenciatura em atividades de ensino, de
pesquisa, extensão e de caráter social e têm o propósito de enriquecer o
conteúdo curricular proposto pelo curso, podendo ser adquiridas inclusive, fora do
ambiente acadêmico.
São consideradas atividades complementares, dentre outras:
As Disciplinas extracurriculares ministradas nos Cursos de Licenciaturas ou
em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição, na qual será caracterizada
como 10 horas por disciplina cursada.
Disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação do Unifeob podem ser aproveitadas como Atividades Complementares, observados os
critérios de afinidade definidos pela Coordenação do curso frequentado pelo
aluno. Até 80 horas por atividade realizada.
Atividades de monitoria - essas atividades devem estar vinculadas a um
projeto acadêmico de um professor dos Cursos de Licenciatura ou que tenha a
disciplina correlata para tal monitoria, validado pela Coordenação do Curso
frequentado pelo aluno, sendo a carga horária constante na certidão/ declaração.
Até 80 horas por atividade realizada.
Atividades extracurriculares - vinculadas às disciplinas curriculares
ministradas nos Cursos de Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de
Ensino
Octávio
Bastos,
realizadas
fora
do
horário
normal
de
aulas,
correspondentes a 10 horas por atividade cursada.
a) Visitas a Feiras Científicas e Culturais;
b) Visitas a Empresas e Instituições que tenham relação direta ou indireta com as
diversas áreas da Licenciatura cursada;
c) Aula de campo através de atividades práticas de observação do meio;
Atividades complementares de pesquisa, dentre outras: participação do
aluno em projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,
orientada por docentes dos Cursos de Licenciatura. Estas atividades serão
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LICENCIATURA
examinadas pela Coordenação do Curso, para sua validação, mediante
apresentação de documentação correspondente.
Elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a
seguinte:
a) publicação de resumos em horas (h):
Evento Local: 15 h
Evento Regional: 15 h por resumo apresentado
Evento Estadual: 20 h por resumo apresentado
Evento Nacional: 25 h por resumo apresentado
Evento Internacional: 30 h por resumo apresentado
b) publicação de trabalhos completos em:
Evento Local: 20 h por resumo apresentado
Evento Regional: 20 h por resumo apresentado
Evento Estadual: 25 h por resumo apresentado
Evento Nacional: 30 h por resumo apresentado
Evento Internacional: 35 h por resumo apresentado
c) publicação de artigos em revistas e periódicos:
Local: 25 h por resumo apresentado
Regional: 25 h por resumo apresentado
Estadual: 25 h por resumo apresentado
Nacional: 50 h por resumo apresentado
Internacional: 50 h por resumo apresentado
São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:
Projetos e programas de extensão - coordenados pelo Centro Universitário
da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de seus Cursos;
Eventos diversos na área das Licenciaturas - como seminários, jornadas,
simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos, minicursos e outros,
validados pela Coordenação do Curso, cuja carga horária deve ser a constante
nos documentos de convalidação.
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LICENCIATURA
Estágios extracurriculares - cuja carga horária corresponde a constante no
certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por cento) da
carga horária total prevista para as "Atividades Complementares".
São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:
A representação estudantil em órgãos discentes – com comprovação
mediante cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da seguinte
forma:
a) representação oficial de turma: 10 h por ano;
b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 h por ano;
c) representação em órgão regional: 20 h por ano;
d) representação em órgão nacional (UNE): 30 h por ano de atividade;
Participação em atividades esportivas municipais, estaduais ou nacionais,
representando o Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou
seu Curso de Licenciatura e com anuência prévia da Coordenação do Curso: até
10 horas, sendo, no máximo, 5 horas por torneio.
Doação de sangue: até 24 horas, sendo 8 horas por legado.
9.4 ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA DE MATEMÁTICA
As atividades de extensão do UNIFEOB são executadas através dos
projetos institucionais refletem a real necessidade da comunidade buscando a
produção do conhecimento e o equilíbrio entre as demandas socialmente
exigidas.
O UNIVERSO UNIFEOB surgiu da realização de uma feira com o objetivo
de divulgação científica intitulada BIOESPAÇO para Todos que, uma vez ao ano,
é aberta a toda a população da região de São João da Boa Vista, no intuito de
divulgar as atividades realizadas pelos cursos de graduação. A feira BIOESPAÇO
pra Todos é realizada desde 2002 e tem recebido mais de 2000 visitantes,
inclusive população de baixa renda, uma vez que a Instituição proponente
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LICENCIATURA
disponibiliza transporte gratuito para o evento. Em 2005, tal feira não foi realizada,
sendo esta atividade retomada em 2006, com atividades e oficinas desenvolvidas
pelos alunos dos diversos cursos da UNIFEOB. Os alunos de Matemática
desenvolvem oficinas práticas durante o segundo semestre e apresentam neste
evento. Nos últimos anos, têm aumentado consideravelmente o público visitante,
principalmente das escolas da rede pública e particular da região de São João da
Boa Vista. Atualmente esta feira abrange todos os cursos do UNIFEOB e
transformou-se no UNIVERSO UNIFEOB.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
10
ATIVIDADES
DE
ATENDIMENTO
E
APOIO
ACADÊMICO AOS DISCENTES
Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de formação
acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre disponibiliza horários
de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em sala de aula,
esclarece dúvidas do aluno, incentiva a complementação do seu estudo, orienta
trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos dirigidos e orientação
profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando novos desafios e a
integração professor/aluno.
10.1 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos
alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do
UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um
contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades
pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem.
Além de ações específicas dos cursos, que diante de necessidades pontuais
apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.
Entretanto, as ações institucionais de nivelamento priorizam os alunos
matriculados nas series iniciais, visando:
Possibilitar, ao aluno, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos através das
estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem
desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;
Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras
séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos
conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo aluno no Ensino Médio,
essenciais ao aprendizado universitário.
As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas
de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando
ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de webaula, em dias e horários conforme a disponibilidade do aluno, podendo apoiar-se
em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos que se
encontram disponíveis.
Tal programa de nivelamento está organizado em 06
módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber:
I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;
II - Módulos I, II e III – Matemática;
10.2 ATIVIDADES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE ATENÇÃO AO
ESTUDANTE
O ingresso na Universidade pode provocar sentimentos paradoxos que vão
da euforia à disforia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a
provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao
contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de
cada módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático,
pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração e
aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição.
A auto avaliação é um importante componente do processo. Dos
instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas, pesquisas,
relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou
prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos
projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências
atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
evolução de cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo
permite que a real situação do aluno seja acompanhada constantemente,
evitando que somente seja conhecida ao final do semestre letivo. Dessa forma,
se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos professores como pelo
próprio aluno, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento, e que
não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta
com o apoio de um grupo de profissionais internos que fazem parte do NAP Núcleo de Apoio Psicopedagógico. Dificuldades de aprendizagem, de integração
e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, problemas
comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.
Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com
perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do setor,
o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante
para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e, consequentemente, seu
processo de aprendizagem e formação como indivíduo e profissional. Os
atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio aluno, ou
por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e coletivos (palestras,
dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos), por solicitação de
professores, alunos etc. Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em
importante ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de
quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para
tentar reverter o processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu
pleno desenvolvimento. Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita
uma avaliação externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é
aplicada para verificação das competências e habilidades predefinidas e do
desenvolvimento de cada módulo.
O Projeto Desenvolvimento do Aluno (PDA) destina-se, primeiramente, aos
alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do
UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um
contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades
pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem,
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
além de ações específicas dos cursos, diante de necessidades pontuais
apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.
As atividades dos projetos de nivelamento são organizadas e ofertadas de
forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando ao
aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento. Tal programa de nivelamento está organizado
nas mais diversas áreas do conhecimento, com acesso remoto, pelo aluno.
O NDI (Núcleo de Desenvolvimento e Inovação) foi criado no primeiro
semestre de 2014 pela UNIFEOB com o objetivo de difundir, divulgar e aprimorar
a formação e a prática empreendedora. Para isso, estarão disponíveis com o NDI
novas ferramentas para o desenvolvimento da formação empreendedora no
ensino superior, dentro do modelo pedagógico de formação por competências. Na
criação de empresas, o NDI também concentra suas ações em estimular e
incentivar a capacidade para investigar e criar soluções. Isso graças ao trabalho
de aprimoramento de um perfil proativo, inovador, entre outras qualidades
evidentes em grandes empreendedores.
Entre as atividades do NDI constam os contatos e parcerias acadêmicas
com organizações que fomentam a pesquisa, inovação e transferência de
tecnologia em benefício da comunidade regional.
Para desenvolver todas estas atividades, o NDI está dividido em: Centro de
empreendedorismo, Centro de tecnologia e informação e o Conexão.
O Centro de Empreendedorismo visa intermediar o contato entre os alunos
e o mercado de trabalho proporcionando a oportunidade de aplicarem os
conhecimentos adquiridos. As atividades são estruturadas para prestação de
serviços de consultorias, palestras, apresentações, treinamento sobre novas
tecnologias e gestão de novos negócios. Serão utilizados materiais pedagógicos
de empresas conveniadas, que dispõem aos associados, gratuitamente, um
banco de informações, como: programas de treinamento, cursos de capacitação
profissional nas modalidades presencial e a distância, agenda de eventos,
publicações e projetos de apoio ao empreendedorismo. A parceria com o
SEBRAE-SP através da assinatura do convênio de cooperação técnica contribui
para o desenvolvimento de ações e para a disciplina de empreendedorismo nos
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
cursos de graduação, além de outras ações como capacitação de professores,
premiações, ciclo de palestras, Desafio Universitário Empreendedor, novas
ferramentas de ensino (software) e publicações. Tudo para disseminar a Cultura
Empreendedora em benefício do aluno UNIFEOB.
O Centro de Tecnologia e Informação está focado no apoio ao
desenvolvimento de novas tecnologias e monitoramento de tendências. Por meio
de programas de fomento à ciência, inovação e tecnologia, a iniciativa orienta e
atrai jovens talentos científicos com qualificação para aplicar o conhecimento em
âmbito nacional e internacional. Este suporte está contido nas parcerias
estratégicas feitas com órgãos públicos e instituições privadas que são
responsáveis por apoiar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento
tecnológico.
Desta forma, o Centro de Tecnologia e Informação vai atuar de forma
proativa na identificação de novas possibilidades de negócios, apoiando a cultura
de inovação, com novos processos, produtos e serviços.
O Conexão é um facilitador do relacionamento entre empresas, alunos e
ex-alunos da UNIFEOB (graduação, pós-graduação e cursos técnicos). O objetivo
principal é o crescimento pessoal e profissional por meio da gestão de carreiras.
Entre suas ações, o Conexão coletará informações para a Central de Inteligência,
que está voltada para a avaliação de desempenho dos alunos. Os resultados
obtidos serão utilizados para o contínuo aperfeiçoamento da instituição. Outro
recurso de grande interesse dos universitários e das empresas parceiras é o
painel de oportunidades, um ambiente virtual que possibilita uma interação efetiva
entre empresa e profissional. Neste espaço, as empresas podem anunciar vagas
de empregos, seleção de candidatos, os interessados podem cadastrar
currículos, além de obterem informações sobre a legislação trabalhista, estágios
curriculares e extra-curriculares, etc.. A proposta é oferecer ainda uma ferramenta
de interatividade com quizzes e testes vocacionais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA.
11.1 RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
11.1.1 COLEGIADO DO CURSO
Conforme o Regimento Geral de Colegiado de Curso, cada Curso conta
com um Colegiado de Coordenação Didática, ao qual compete definir o perfil
profissiográfico
do
Curso;
elaborar
as
estruturas
curriculares
e
suas
reformulações (quando necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que
constituem o currículo do Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e
disciplinas em cada período letivo; observando o plano curricular; promover a
supervisão didática do Curso, decidir sobre o aproveitamento de estudos e
adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; e propor à
Coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no
Curso.
O Colegiado do curso e composto de professores e também é representado
por um membro do corpo discente. A escolha do representante discente no
Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de cada série do
Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após informações dadas
pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os objetivos do Colegiado, os
acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia para que entre os seus
representantes possa ser escolhido o acadêmico a participar do Colegiado.
Para apoio às atividades acadêmicas é constituído um Colegiado de Curso,
presidido pelo Coordenador e formado pelos docentes que nele ministrem aulas e
pela representação discente prevista em lei.
Cabe ao Colegiado de Curso:
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica
das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as
diretrizes fixadas pelo projeto do curso;
Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;
Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação
de disciplinas;
Aprovar os horários de aula do curso;
Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,
pesquisa e extensão, no âmbito do curso;
Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.
11.1.2 CORPO TÉCNICO
O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica
interna desde é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da
instituição se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo
desenvolvimento da qualidade do curso.
No que se trata ao cotidiano em período de aula, o pessoal técnico se
encontra sempre à disposição procurando esmerar-se no atendimento aos alunos
em secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de
bedéis.
Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio
dos diversos departamentos, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos
de multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo.
Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização
adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo
bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre
motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos
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riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção
aos Acidentes de Trabalho.
11.2 RECURSOS FÍSICOS
O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares
é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus
docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de
excelência.
Da
mesma
forma,
possibilita
aos
discentes
condições
de
desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício
profissional.
A expansão física para atender a crescente demanda por ambientes bem
dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a
aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias
ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a
conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo
Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu
atendimento geral como específico para o curso de Matemática oferece:
Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna
para pessoas com necessidades especiais.
Prédios são equipados para combate a incêndio.
Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com
autonomia de duas horas.
Iluminação - iluminação natural e artificial
Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código
Sanitário Estadual);
Acústica das Salas de aula.
Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de
parede com proteção em todas as salas.
Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio,
como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros;
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Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação
de emergência com autonomia de duas horas;
Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a
executar os primeiros socorros.
Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma
central.
Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante 24
horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda.
O Campus II, para adentrá-lo deve se identificar junto à guarita de entrada.
Todos os campi do UNIFEOB possuem equipes de segurança com carros e
motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino e
noturno.
Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades.
As salas de aula possuem quadro branco e pincel, projetores fixos no teto,
tela de projeções, microfone e som, não necessitando o agendamento de
equipamentos para utilização pelos professores. A distribuição das salas depende
do número de matriculados em cada módulo, sendo o departamento de
patrimônio o responsável pelo ensalamento e distribuição de acordo com o
tamanho dos ambientes e os números de alunos, buscando sempre o maior
conforto e aproveitamento das salas, sendo assim os alunos podem mudar de
salas dependendo da aula de cada unidade de ensino.
11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA
A estrutura física da UNIFEOB se compõe de três unidades utilizadas para
fins educacionais, sociais e reservas de áreas para expansão.
Atualmente os dois campi possuem laboratórios de informática para
utilização dos alunos, equipados com computadores e equipamentos de alto
desempenho e de última geração. Os alunos do curso de matemática do
UNIFEOB usam, prioritariamente, os laboratórios existentes no Campus II, com
um total de 130 computadores e 05 laboratórios. A utilização dos laboratórios de
informática funciona através de agendamento com o monitor para os laboratórios
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01, 02, 03 e 04 e o laboratório 05 fica aberto em todo o período para uso comum
dos discentes, com acesso reservado a login e senha. Além dos computadores
destinados à utilização por alunos e professores, nos prédios da biblioteca e
cantina está disponibilizada rede wifi para uso comum dos discentes. As
atualizações dos equipamentos são periódicas. Todo ano os equipamentos de ao
menos um laboratório de informática são substituídos. O critério de atualização é
definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja,
de acordo com a demanda. A UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark,
um programa da Microsoft que dá suporte a educação técnica fornecendo acesso
a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa.
O UNIFEOB ainda possui vários ambientes multidisciplinares entre eles 02
são de uso do curso de matemática licenciatura: o laboratório de Química I,
Matemática e Física Experimental e Química II, entre outros de áreas da saúde e
biológicas. Os laboratórios estão distribuídos, geograficamente, no Campus II.
Os
laboratórios
contam
com
equipamentos
essenciais
para
o
funcionamento didático e pesquisa em alguns cursos que em seu planejamento
contempla a produção científica. Contam ainda com pessoal técnico treinado para
manuseio de equipamentos e apoio às aulas práticas. No curso de matemática
temos o laboratório de Matemática e Física experimental e o laboratório de
química onde desenvolvemos as atividades experimentais das unidades de
ensino que necessitam destes espaços.
11.2.2 BIBLIOTECA
O UNIFEOB dispõe de duas bibliotecas para atender o Curso proposto: a
biblioteca geral e a biblioteca setorial. A biblioteca geral está localizada no
Campus I, possui um espaço físico de 1370m 2, conta com um acervo de 14.737
livros e 100 títulos de periódicos nacionais.
As Bibliotecas do UNIFEOB estão diretamente subordinadas à Pró-Reitoria
Acadêmica e tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual de seus
usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e bem como
auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, as
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Bibliotecas dispõem de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da
instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.
Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da
informação
e
enfatizar
o
acesso
ao
conhecimento
disponível
para
o
desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são
importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas
pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em
pesquisa e atendimento ao usuário.
Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis aos
alunos e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está disponível
no portal institucional.
Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com duas
Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais nas
diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma
digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos
virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pósgraduandos, professores e funcionários.
Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos alunos de Matemática,
incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos on line, que vem agregar
conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade
acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que
facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual.
O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência,
dicionários,
enciclopédias,
atlas,
compêndios,
periódicos
nacionais
e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Ainda contemplando a busca de informações que possam melhorar o
aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum, plataforma de
consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual 3.0 (Pearson); a
Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a Revista dos
Tribunais.
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Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é
adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de
deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo
da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital.
A biblioteca setorial, a ser preferencialmente utilizada pelos alunos e
professores do curso proposto, conta com: Sala de Leitura, Leitura Individual,
Estudo Grupo 1, Estudo Grupo 2, Atendimento, guarda volumes, Vídeo,
disponibilização para Internet e um depósito. O acervo é constituído por livros e
periódicos indicados pelos docentes das unidades de estudo e pela coordenação
do curso, que se destina a atender as bibliografias básica e complementar. O
material bibliográfico está disposto em estantes de aço, com 06 prateleiras em
média. A ordem de classificação CDU (Classificação Decimal Universal), A
identificação pela lateral e parte frontal das prateleiras, com sequência numérica
correspondente, facilita a orientação aos usuários.
Desta
forma,
a
biblioteca
dispõe
de
exemplares
que
atendem
adequadamente, quanto ao número e atualizações, a demanda das unidades de
estudo que constitui todas as áreas de formação do futuro profissional da
Matemática.
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12 AVALIAÇÃO
12.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM
Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por
Competências - a avaliação do aluno não tem caráter punitivo, mas sim o de
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e
habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem
ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar
feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos,
dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permita
desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao processo de
aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno.
O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o
aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o
desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar
ativamente do processo, inclusive com formas de autoavaliação, para que
possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de
competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados, prática
considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,
os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo,
de forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios
de atividades e visitas técnicas, estudos de casos, diagnóstico ou prognóstico
sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos
desenvolvidos.
Para
acompanhar
o
desenvolvimento
das
competências
atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de
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0 a 1,5, a transformação de cada aluno, em três diferentes momentos do
andamento do módulo.
Sugere-se aos docentes do curso de Direito, a adoção de diversos
instrumentos
de
avaliação,
que
favoreçam
o
desenvolvimento
inter
e
multidisciplinar e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegiem
questões do tipo “situações-problema” para que o aluno tenha noção do todo. Ela
deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber
raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação
institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido,
são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria
Acadêmica e do Núcleo Docente Estruturante do curso. Tais avaliações têm como
objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias para
importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais,
políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a
produção de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também
se pontua de 0 a 1,5).
Em síntese, o sistema de avaliação é composto de três frentes:
1ª FRENTE (15%)
Competências e habilidades dos módulos e do curso

Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no início
do semestre.

Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo.

Análise do desenvolvimento de cada aluno até o final do módulo.

Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de
aprendizagem.
2ª FRENTE (70%)
Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo
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
Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal
contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,
comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto
avaliação, entre outros.
3ª FRENTE (15%)
Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e
das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos alunos, além de constituir-se em momento de aprendizado,
não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os alunos, mas, ao
contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado relacionado aos
objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos alunos as competências
gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste curso.
Ao término de cada módulo, o aluno deverá obter média igual ou superior a
7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção da
aprovação em cada unidade de estudo, respeitadas as Resoluções do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
12.2 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO
Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de
Matemática Licenciatura deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e
de crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva.
O processo de avaliação deve pautar-se:
Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do
projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso;
Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;
Pela orientação acadêmica individualizada;
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Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do curso;
Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à estruturação
orgânica do currículo, quanto aos conteúdos caracterizadores ministrados,
quanto à constituição do corpo docente, em termos de qualificação, regime
de trabalho e produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à
atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de referência
e periódicos;
Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna;
Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.
Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso,
o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a
auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do
desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso.
12.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso
de Licenciatura em XXX é submetido aos processos de avaliação interna da
instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua
Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série
de processos auto avaliativos que permitem o levantamento e a análise das
necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e alunos.
Na execução desses processos auto avaliativos são sempre considerados
os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação
das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes:
O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-relação
com a sociedade);
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A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo
docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e materiais
disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos);
A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos
acadêmicos).
Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade
acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas
soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades
apontadas.
Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se
o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre alunos cursando o
último semestre letivo e entrevistas com ex-alunos. Os resultados obtidos são
importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das
disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que
deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus
egressos.
Os resultados dessa auto avaliação, segundo as orientações da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como
subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento
institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que,
eventualmente, forem identificados como deficitários.
12.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na
sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha
sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada
pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal
realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e
mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado.
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Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve
estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo
não se sustentará.
O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Matemática Licenciatura
demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência
necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido,
será imprescindível que se realize avaliação permanente.
Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado de Coordenação do Curso
tem importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em
torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente
de construção, execução e avaliação do curso.
Os instrumentos dessa avaliação serão as reuniões de Colegiado e os
cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando professores, gestores e
acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do Projeto Pedagógico,
desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a melhoria dos cursos.
12.5 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO, RETENÇÃO E DEPENDÊNCIAS
O sistema de progressão do curso de Matemática Licenciatura do
UNIFEOB segue o seguinte procedimento conforme Portaria n.º 05, de 17 de
dezembro de 2012 da Pró-Reitoria Acadêmica.
Para formar-se, o aluno deve conseguir aprovação em todos os módulos
do curso escolhido, além de cumprir com todas as obrigações e componentes
curriculares estabelecidos na matriz e/ou por lei.
O aluno deverá seguir a ordem determinada dos módulos, obedecendo as
regras de sua entrada.
Os alunos que iniciarem no 1º semestre do ano letivo seguirão a seguinte
sequência:
1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º módulos (licenciaturas).
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LICENCIATURA
1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º módulos (Engenharia Agronômica,
Bacharelados em Ciências Biológicas e Química).
1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º módulos (Engenharia Civil e
Arquitetura).
Os alunos que iniciarem no 2º semestre do ano letivo seguirão a seguinte
sequência:
2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º, 10º e 9º módulos (Engenharia Civil e
Arquitetura)
2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º módulos (Engenharia Agronômica,
Bacharelados em Ciências Biológicas e Química).
2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º módulos (Licenciaturas).
O aluno que for reprovado em até duas unidades de ensino que compõem
o respectivo módulo deverá cursá-las em regime de dependência nos módulo
seguintes, embora seja fortemente recomendável que as curse imediatamente,
logo no próximo módulo.
A recomendação é feita porque o aluno que acumular três reprovações
(referentes a um único módulo ou a módulos anteriores) deverá cursar novamente
as unidades reprovadas nos módulos anteriores, preferencialmente em regime
presencial, antes de poder progredir, conforme seu ingresso na instituição.
Recomenda-se que o aluno que eventualmente fique retido em algum dos
módulos iniciais curse-o novamente logo nos semestres seguintes, caso o módulo
em que for retido seja ofertado pela instituição. Caso o módulo não seja ofertado
pela instituição, o aluno deverá cursá-lo assim que isso ocorra.
Por princípio, os quatro primeiros módulos não possuem relação de prérequisitos entre si, mas, recomenda-se que apenas após aprovação em todas as
unidades de estudo componentes dos quatro módulos iniciais é que o aluno
deverá matricular-se no 5º ou 6º módulos, devido a serem módulos que compõem
a finalização do curso.
No caso das Licenciaturas e Bacharelados em Química e Ciências
Biológicas (06 ou 08 módulos), é possível que o aluno faça o 5º módulo antes do
quarto, mas apenas na situação de aprovação nos três módulos já cursados.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
No caso das Engenharias e Arquitetura, os alunos só poderão dar
continuidade aos módulos, após a finalização total dos quatro primeiros. Assim, o
aluno que acumule reprovações em unidades pertencentes aos quatro primeiros
módulos, mesmo que neles não tenha sido retido, não poderá cursar o 5º ou 6º
módulos antes de nelas ser aprovado.
Em todos os cursos desse sistema progressão, casos especiais serão
definidos pelo coordenador de curso, através de reunião com o NDE.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA:
O sistema de avaliação é composto por duas médias bimestrais que
comporão a média semestral. Para aprovação na unidade de estudo, o aluno
deve submeter-se a uma avaliação final, cuja nota, somada à média semestral,
deve ser 5,0 (cinco) ou superior.
Ex.) Se o aluno fica com média semestral 6,0 (seis), deve submeter-se à
avaliação final, precisando obter nota 4,0 (o que resta para dez, em relação à
média semestral).
Caso a média semestral seja igual ou superior a 7,0 (sete), o aluno fica
dispensado da avaliação final.
Ex.) Se o aluno fica com média semestral 7,0 (sete), está aprovado na
unidade de estudo.
Além de estar aprovado em nota em todas as unidades de estudo, o aluno
também precisa ter uma frequência mínima em cada unidade de estudo de 75%
(setenta e cinco por cento). Caso o aluno não atinja o mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência, estará reprovado na unidade de estudo em que tal
fato ocorreu, antes mesmo de realizar a avaliação final.
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LICENCIATURA
COMPOSIÇÃO DA MÉDIA BIMESTRAL
70% - Professor
15% - Colegiado da turma (desenvolvimento e avaliação das competências
atitudinais)
15% - Avaliação externa
COMPOSIÇÃO DA MÉDIA SEMESTRAL
Média aritmética das duas médias bimestrais.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo
de todos os envolvidos no processo educacional: professores, coordenação, PróReitoria acadêmica e alunos. Para sua elaboração foram utilizados, como
referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de Ordenamentos
Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de
20/12/1996 e as propostas de reformulação para a educação superior em nível
mundial anunciadas pela UNESCO através do documento “Tendências da
Educação Superior para o Século XXI”.
Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as
diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.
Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para
o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.
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Projeto Pedagógico