Ferreira do Amaral defende política económica para PME da
construção
Por Joana Barros
Joaquim Ferreira do Amaral defendeu hoje uma política económica para pequenas e
médias empresas da construção, salientando que «estas merecem interesse das
autoridades porque fazem tanto andar o país como as grandes, em alguns aspectos até
mais»
Ferreira do Amaral alertou também para o facto de estas empresas «sofrerem as
dificuldades silenciosamente». «Pela importância regional e até por fornecerem para as
grandes é para elas que se deve dirigir uma política económica», sublinhou.
«Não faz sentido nenhum lançar obras como o TGV em que 70% vão para empresas
estrangeiras sem ter como prioridade as pequenas e médias empresas da construção»,
defendeu ainda o antigo ministro da Obras Públicas do Governo de Cavaco Silva.
Segundo Ferreira do Amaral, os apoios podem passar por «obras que são próprias destas
empresas (municipais, por exemplo) através da moderação de custos que elas têm».
As declarações surgiram à margem da apresentação do estudo O Poder da Construção
em Portugal – Impactos 2009/2010, elaborado pela Deloitte e pela Associação Nacional
de Empresas de Obras Públicas (ANEOP).
Sobre o estudo, Ferreira do Amaral realça a importância de pôr o sector «preto no
branco». «É um retrato muito fiel de um sector muito importante para o país», rematou.
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