EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março
Prova Escrita de História A
12.º Ano de Escolaridade
Prova 623/1.ª Fase
8 Páginas
Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.
2012
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos grupos e dos itens, bem como as respetivas respostas.
As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com
zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se apresentar mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.
A ortografia dos textos e de outros documentos segue o Acordo Ortográfico de 1990.
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GRUPO I
A RÚSSIA DE LENINE: DA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE À NOVA POLÍTICA ECONÓMICA
Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:
Doc. 1 – As realizações da revolução bolchevique, segundo Lenine (1921)
Doc. 2 – Comércio em Petrogrado, no período da Nova Política Económica (NEP)
Documento 1
As realizações da revolução bolchevique, segundo Lenine (1921)
Fizemos uma obra gigantesca na transformação socialista da sociedade, […] varremos por completo
da face da terra russa os latifundiários e todas as suas tradições. […] Lutámos e continuamos a lutar
seriamente contra a religião. Demos a todas as nacionalidades não russas as suas próprias repúblicas ou
regiões autónomas. Na Rússia não existe já a restrição dos direitos da mulher. […] O regime soviético é o
máximo de democracia para os operários e os camponeses e, ao mesmo tempo, significa o aparecimento
de um novo tipo de democracia: […] a democracia proletária ou ditadura do proletariado. […]
A última tarefa é a construção económica, o lançamento dos alicerces económicos do edifício novo,
socialista […]. É nessa tarefa que temos sofrido mais insucessos e cometido mais erros. […] Contávamos
que, com imposições diretas do Estado proletário, poderíamos organizar de maneira comunista, num país
de pequenos camponeses, a produção estatal e a distribuição estatal dos produtos. A vida mostrou o
nosso erro. […] E nós pusemo-nos a estudar uma nova viragem, a «nova política económica». […] O
incentivo pessoal eleva a produção; nós necessitamos, antes de mais nada e a todo o custo, de aumentar
a produção.
Documento 2
Comércio em Petrogrado, no período da Nova Política Económica (NEP)
O proprietário Nikolai Vlasov e a esposa, no automóvel, em frente do seu estabelecimento comercial. Entre
as janelas pode ler-se, repetidamente, «ДЕШЕВО» – «É barato».
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1.  Refira, com base no documento 1, três das realizações da revolução soviética.
2.  Explique, a partir dos documentos 1 e 2, três das características da Nova Política Económica.
Identificação das fontes
Doc. 1 – D
iscurso de Lenine no 4.º aniversário da Revolução de Outubro, in www.marxists.org (consultado em 03/02/2012) (adaptado)
Doc. 2 – In www.online812.ru (consultado em 06/02/2012) (adaptado)
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GRUPO II
O ESTADO NOVO DA DÉCADA DE 30 À DÉCADA DE 60 DO SÉCULO XX
Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:
Doc. 1 – X
X Aniversário da Campanha do Trigo – cartaz de propaganda (1949)
Doc. 2 – Evolução do Produto e da População em Portugal (1930-1965)
Doc. 3 – Debate sobre a proposta de lei relativa ao I Plano de Fomento – perspetiva do deputado Jacinto Ferreira (4 de dezembro de 1952)
Doc. 4 – Debate sobre a proposta de lei relativa ao I Plano de Fomento – perspetiva do deputado Proença Duarte (5 de dezembro de 1952)
Documento 1
XX Aniversário da Campanha do Trigo – cartaz de propaganda (1949)
F.N.P.T. – Federação Nacional
dos Produtores de Trigo
Documento 2
Evolução do Produto e da População em Portugal (1930-1965)
(Valores a preços de 1958)
Ano*
1930*
1935*
1940*
1945*
1950*
1955*
1960*
1965*
Agricultura
8 448
9 641
9 559
11 263
14 166
15 331
18 916
20 382
* Valores a preços de 1953.
Prova 623/1.ª F. • Página 4/ 8
Indústria
Serviços
(milhões de escudos)
7 499
8 505
8 953
10 794
13 370
17 899
30 366
48 647
10 874
12 130
12 678
14 335
16 564
19 434
28 665
37 552
PIB
População
(milhares)
PIB per capita
(escudos)
26 821
30 276
31 190
36 392
44 100
52 664
77 946
106 581
6 815
7 263
7 769
8 107
8 502
8 656
8 891
8 996
3 936
4 168
4 015
4 489
5 187
6 084
8 767
11 848
Documento 3
Debate sobre a proposta de lei relativa ao I Plano de Fomento
– perspetiva do deputado Jacinto Ferreira (4 de dezembro de 1952)
É preciso distinguir entre plano de fomento e plano de obras públicas, porque nem toda a obra
pública é obra de fomento […]. A introdução de novas técnicas, de novas normas de vida, de diferente
orientação, de uma mentalidade nova em muitos sectores da atividade nacional, isso seria de certeza
uma fonte magnífica de fomento […]. Citando a Câmara Corporativa, o documento em apreciação é
mais um plano de obras de fomento do que um plano de fomento […].
Um reparo que o plano me suscita é a falta de sentido da unidade da nação portuguesa […]. Seria
esplêndido que se aproveitasse a oportunidade para abater as barreiras alfandegárias entre as diversas
províncias de Portugal […]. O plano mostra-se, pelo contrário, fracionado e os territórios ultramarinos
são nele considerados cada um à sua parte, em oposição ao espírito de unidade que conviria vincar […].
Este plano revela-se elaborado sob o signo da angústia que causa a muita gente o aumento constante
da população portuguesa e sob o império da necessidade urgente de proporcionar trabalho a todos […].
Anuncia o plano que será gasta uma verba elevada em escolas técnicas […]. Parece-nos que a verba
a despender teria melhor aplicação se fosse incluída numa remodelação das nossas instalações de
ensino científico, técnico e cultural. […] De resto, não se compreende a que título se inclui a construção
de escolas comerciais num plano de fomento puramente industrial. […]
Neste plano, uma boa parte da verba a despender é destinada à agricultura. Pois, apesar disso e
de sermos um país que continua a ter na agricultura a sua maior riqueza, a parte do relatório que lhe
é dedicada não excede a décima parte das considerações totais. […] Gera-se no meu espírito uma
grande interrogação sobre a conveniência de, nesta idade do Mundo, caminharmos para uma elevada
industrialização, deixando em plano secundário o progresso agrícola. […] Eu não me insurjo contra
a industrialização; insurjo-me, sim, contra o desinteresse a que, num plano de fomento, é votada a
agricultura.
Documento 4
Debate sobre a proposta de lei relativa ao I Plano de Fomento
– perspetiva do deputado Proença Duarte (5 de dezembro de 1952)
O Governo da Revolução Nacional apresenta ao País um plano de fomento, ou seja, um conjunto
orgânico e sistematizado de realizações extraordinárias a levar a efeito durante um período de tempo
pré-determinado. […]
Contempla o plano, simultânea e articuladamente, a economia metropolitana e as economias das
províncias ultramarinas. A uma e a outras dá tratamento de igualdade, considerando-as como um todo
indivisível, o que está de harmonia com os interesses da Nação, com os preceitos constitucionais, com
as exigências da economia mundial, com a interdependência das economias nacionais e com a nossa
tradição colonizadora. […]
A agricultura, sendo enumerada em primeiro lugar no plano para o continente e ilhas, sob o ponto de
vista de dotações financeiras, aparece em último lugar […]. Aparecem em segundo lugar os investimentos
na indústria. […] É manifesto que a mais saliente determinante dos empreendimentos industriais
selecionados foi a da utilização das nossas matérias-primas pelos aproveitamentos hidroelétricos e
pelas indústrias de base. Parece-me só haver que louvar a orientação seguida. […]
Sobre escolas técnicas, inscreve-se no plano uma verba de certo vulto a repartir pela conclusão de
obras em curso e pela construção de obras novas. É bem sensível a necessidade de criar no País uma
rede de escolas para o ensino técnico elementar. […] A modificação para melhor do rendimento do
trabalho nacional pode depender em boa parte da criação dessa rede de escolas técnicas elementares.
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1.  Refira, a partir do documento 1, três dos princípios ideológicos do Estado Novo.
2.  Compare as duas perspetivas acerca do I Plano de Fomento, expressas nos documentos 3 e 4, quanto a
três dos aspetos em que se opõem.
3.  Desenvolva o seguinte tema:
Portugal: economia e sociedade da década de 30 à década de 60 do século XX.
A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três dos aspetos de cada um dos seguintes tópicos
de desenvolvimento:
•  prioridades económico-sociais de Portugal na década de 1930;
•  alterações da política económica interna e externa do Estado Novo após a Segunda Guerra Mundial;
•  movimentos migratórios da população portuguesa nas décadas de 1950 e 1960.
Deve integrar na resposta, além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos documentos de 1 a 4.
Identificação das fontes
Doc. 1 – In http://passapalavra.info (consultado em 10/02/2012)
Doc. 2 – In Pedro Lains, Os Progressos do Atraso – Uma Nova História Económica de Portugal, 1842-1992, Lisboa, ICS-UL, 2003 (adaptado)
Doc. 3 – In Debate, na generalidade, acerca da proposta de lei relativa ao Plano de Fomento Nacional, in Diário das Sessões, n.º 173,
5 de dezembro de 1952 (adaptado)
Doc. 4 – In Debate, na generalidade, acerca da proposta de lei relativa ao Plano de Fomento Nacional, in Diário das Sessões, n.º 174,
6 de dezembro de 1952 (adaptado)
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GRUPO III
GLOBALIZAÇÃO E PROBLEMAS TRANSNACIONAIS
Desafios do mundo atual, segundo Barack Obama
(24 de julho de 2008)
1
5
10
15
20
25
30
Povos do mundo: olhai para Berlim [...]. Quando o povo alemão derrubou o muro [...],
começaram a ruir os muros em todo o mundo. [...] Também os mercados se abriram, e a
difusão da informação e da tecnologia reduziu as barreiras às oportunidades e à prosperidade.
Enquanto o século XX nos ensinou que partilhamos um destino comum, o século XXI revelou
um mundo mais interligado do que em qualquer outra época da história humana.
A queda do Muro de Berlim trouxe uma nova esperança. Mas essa nova proximidade deu origem
a novos perigos – que não podem ser contidos nas fronteiras de um país, nem pela distância de um
oceano. Os terroristas do 11 de Setembro conspiraram em Hamburgo e treinaram em Kandahar e
em Carachi antes de matarem milhares de pessoas de todo o globo em solo americano.
Neste preciso momento, os carros em Boston e as fábricas de Pequim estão a fazer
derreter as calotes de gelo no Ártico, a fazer recuar as linhas costeiras do Atlântico [...].
Materiais nucleares mal guardados na antiga União Soviética ou os segredos de um cientista
do Paquistão podem ajudar a construir uma bomba que vá detonar em Paris. As papoilas do
Afeganistão transformam-se na heroína consumida em Berlim. A pobreza e a violência na
Somália semeiam o terror de amanhã. [...]
Neste mundo novo, estas correntes perigosas tornaram-se mais fortes do que os nossos
esforços para contê-las. É por isso que não podemos dar-nos ao luxo de nos mantermos
divididos. Nenhuma nação, por maior ou mais poderosa que seja, pode enfrentar sozinha
esses desafios. [...] O maior de todos os perigos será o de permitirmos que novos muros nos
venham separar. Os muros entre velhos aliados de ambos os lados do Atlântico não podem
continuar de pé. Os muros entre países com mais e países com menos não podem continuar
de pé. Os muros entre raças e tribos, entre nativos e imigrantes, entre cristãos, muçulmanos e
judeus não podem continuar de pé. [...]
Este é o momento em que temos de derrotar o terrorismo e secar o poço de extremismo
que o alimenta. [...]
Vamos estender as nossas mãos aos povos dos locais esquecidos deste mundo que anseiam
por vidas marcadas pela dignidade e pela oportunidade, pela segurança e pela justiça? Vamos
tirar da pobreza as crianças no Bangladeche, proteger os refugiados do Chade e erradicar, no
nosso tempo, o flagelo da SIDA?
Vamos erguer-nos pelos direitos humanos do dissidente da Birmânia, do blogger do Irão ou
do eleitor do Zimbabué? Vamos dar sentido às palavras «nunca mais» no Darfur? [...] Iremos
acolher os imigrantes de diferentes origens e evitar a discriminação daqueles que não se
parecem connosco nem rezam da mesma forma que nós, e cumprir a promessa de igualdade
e oportunidade para todos?
1.  Explique, a partir do documento, três dos fatores que levam o autor a afirmar que «o século XXI revelou
um mundo mais interligado» (linhas 4 e 5).
2.  Refira três dos problemas transnacionais que, segundo o autor, ameaçam o mundo atual.
Identificação da fonte
Barack Obama, Dez Discursos Históricos, Porto, Fio da Palavra, 2009 (adaptado)
FIM
Prova 623/1.ª F. • Página 7/ 8
COTAÇÕES
GRUPO I
1............................................................................................................. 20 pontos
2............................................................................................................. 30 pontos
50 pontos
GRUPO II
1............................................................................................................. 20 pontos
2............................................................................................................. 30 pontos
3............................................................................................................. 50 pontos
100 pontos
GRUPO III
1............................................................................................................. 30 pontos
2............................................................................................................. 20 pontos
50 pontos
TOTAL.......................................... 200 pontos
Prova 623/1.ª F. • Página 8/ 8
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março
Prova Escrita de História A
12.º Ano de Escolaridade
Prova 623/1.ª Fase
Critérios de Classificação
13 Páginas
2012
COTAÇÕES
GRUPO I
1............................................................................................................. 20 pontos
2............................................................................................................. 30 pontos
50 pontos
GRUPO II
1............................................................................................................. 20 pontos
2............................................................................................................. 30 pontos
3............................................................................................................. 50 pontos
100 pontos
GRUPO III
1............................................................................................................. 30 pontos
2............................................................................................................. 20 pontos
50 pontos
TOTAL.......................................... 200 pontos
Prova 623/1.ª F. • Página C/1/ 13
A classificação da prova deve respeitar integralmente
os critérios gerais e os critérios específicos a seguir apresentados.
critérios gerais de classificação
A classificação a atribuir a cada resposta resulta da aplicação dos critérios gerais e dos critérios específicos
de classificação apresentados para cada item e é expressa por um número inteiro, previsto na grelha de
classificação.
As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos. No
entanto, em caso de omissão ou de engano na identificação de uma resposta, esta pode ser classificada se
for possível identificar inequivocamente o item a que diz respeito.
Se o examinando responder a um mesmo item mais do que uma vez, não eliminando inequivocamente a(s)
resposta(s) que não deseja que seja(m) classificada(s), deve ser considerada apenas a resposta que surgir
em primeiro lugar.
As respostas que apresentem aspetos e terminologia diferentes dos mencionados nos critérios específicos
de classificação devem ser classificadas se o seu conteúdo for considerado cientificamente válido e estiver
adequado ao solicitado. Nestes casos, os elementos cientificamente válidos devem ser classificados segundo
procedimentos análogos aos previstos nos descritores apresentados.
Se a resposta contiver elementos errados de informação histórica não solicitada, estes só serão tidos em
conta se forem contraditórios com elementos corretos referidos na mesma resposta. Nessa eventualidade, os
elementos corretos não serão valorizados.
As formulações apresentadas nos critérios específicos de classificação e relativas aos conteúdos não devem
ser entendidas de forma rígida, mas como indicadoras da linha interpretativa considerada correta, ressalvando-se sempre uma visão holística da resposta do examinando, relativamente ao que é solicitado no item.
Todos os itens apresentam critérios específicos de classificação organizados por níveis de desempenho,
sendo atribuída, a cada um desses níveis, uma única pontuação.
Em todos os itens, estão previstos níveis de desempenho intercalares não descritos. Sempre que uma
resposta revele um desempenho que não se integre em nenhum de dois níveis descritos consecutivos, deve
ser-lhe atribuída a pontuação correspondente ao nível intercalar que os separa.
No caso de, ponderados todos os dados contidos nos descritores, permanecerem dúvidas quanto ao nível
a atribuir, deve optar-se pelo nível mais elevado de entre os dois tidos em consideração. É classificada com
zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no domínio específico da disciplina.
Em todos os itens, a classificação a atribuir traduz a avaliação simultânea das competências específicas da
disciplina – enunciadas no Programa e especificadas na Informação n.º 13, de 10 de novembro de 2011 – e
das competências de comunicação escrita em língua portuguesa.
Prova 623/1.ª F. • Página C/2/ 13
Na resposta a cada item, deve ser considerado, de acordo com o tipo de tarefa solicitada, o desempenho
relativamente às competências seguintes:
•  analisa fontes de natureza diversa, distinguindo informação explícita e implícita, assim como os seus limites
para o conhecimento do passado;
•  situa cronológica e espacialmente acontecimentos e processos relevantes, relacionando-os com os
contextos em que ocorreram;
•  identifica a multiplicidade de fatores e a relevância da ação de indivíduos ou de grupos relativamente a
fenómenos históricos circunscritos no tempo e no espaço;
•  situa e caracteriza aspetos relevantes da história de Portugal, europeia e mundial;
•  relaciona a história de Portugal com a história europeia e mundial, distinguindo articulações dinâmicas e
analogias/especificidades, quer de natureza temática, quer de âmbito cronológico, regional ou local;
•  elabora e comunica, com correção linguística, sínteses de assuntos estudados:
– estabelecendo os seus traços definidores;
– distinguindo situações de rutura e de continuidade;
– utilizando, de forma adequada, terminologia específica.
Todas as respostas devem ser analisadas considerando os seguintes aspetos:
•  relevância relativamente à questão formulada no item;
•  articulação obrigatória com as fontes;
•  forma como a fonte é explorada, sendo valorizada a interpretação e não a mera paráfrase;
•  correção na transcrição de excertos das fontes e pertinência desses excertos como suporte de argumentos;
•  mobilização de informação circunscrita ao assunto em análise;
•  domínio da terminologia específica da disciplina.
Relativamente à interpretação do(s) documento(s) e de acordo com o tipo de tarefa solicitada, devem ser
consideradas nas respostas as operações seguintes:
•  identificação da informação expressa nas fontes apresentadas;
•  explicitação do significado de elementos presentes nas fontes;
•  cotejo da informação recolhida nas diversas fontes;
•  esclarecimento da pertinência das fontes para os problemas levantados;
•  contextualização cronológica e espacial da informação contida nas fontes;
•  estabelecimento de relações entre a informação presente nas várias fontes e a problemática organizadora
do conjunto;
•  mobilização de conhecimentos de realidades históricas estudadas para analisar fontes;
•  síntese de aspetos relacionados com aprendizagens estruturantes do Programa, em articulação com as
fontes apresentadas.
Prova 623/1.ª F. • Página C/3/ 13
A avaliação das competências de comunicação escrita em língua portuguesa contribui para valorizar
a classificação atribuída ao desempenho no domínio das competências específicas da disciplina. Esta
valorização corresponde a cerca de 10% da cotação do item e faz-se de acordo com os níveis de desempenho
a seguir descritos.
Níveis
Descritores
3
Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou
com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
2
Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.
1
Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou
de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.
No caso de a resposta não atingir o nível 1 de desempenho no domínio específico da disciplina, não é
classificado o desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa.
Até ao ano letivo 2013/2014, na classificação das provas, continuarão a ser consideradas corretas as grafias
que seguirem o que se encontra previsto quer no Acordo de 1945, quer no Acordo de 1990 (atualmente em
vigor), mesmo quando se utilizem as duas grafias numa mesma prova.
Prova 623/1.ª F. • Página C/4/ 13
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
GRUPO I
1.  .................................................................................................................................................... 20 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
18
19
20
15
16
17
12
13
14
9
10
11
6
7
8
•• Referência clara de três das seguintes realizações da revolução soviética:
5
–– construção da sociedade socialista;
–– destruição do sistema capitalista OU nacionalização da propriedade privada
OU centralização dos meios de produção nas mãos do Estado;
–– implantação da ditadura do proletariado OU afirmação da supremacia do
proletariado sobre a burguesia OU conceção de democracia enquanto expressão
exclusiva dos interesses do proletariado;
–– afirmação da igualdade e da soberania dos povos das diversas nacionalidades
que antes integravam o império russo;
–– conquista de direitos da mulher na sociedade socialista;
–– combate à religião OU perseguição do clero OU laicização do Estado.
•• Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado.
Níveis
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Referência de duas das realizações da revolução soviética, referidas no
nível 5.
•• Interpretação incompleta do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/5/ 13
2.  .................................................................................................................................................... 30 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
27
29
30
22
24
25
17
19
20
12
14
15
7
9
10
•• Explicação clara de três das seguintes características da Nova Política
Económica:
5
Níveis
–– necessidade de dar resposta à crise cerealífera, à fome e ao descontentamento
social durante a guerra civil OU necessidade de ultrapassar as dificuldades
provocadas pelas medidas do «comunismo de guerra» (doc. 1);
–– reconhecimento das dificuldades de construção de uma economia coletivizada,
com requisição de alimentos pelo Estado, num país de pequenos camponeses
(doc. 1);
–– adoção de medidas de natureza capitalista OU reintrodução da livre concorrência
(docs. 1 e 2), concebidas como recuo estratégico para a sobrevivência da
revolução socialista;
–– concessão da liberdade de venda de alimentos nos mercados como fator de
incentivo à produção camponesa (doc. 1);
–– fomento do comércio interno e da distribuição através do aparecimento de
estabelecimentos comerciais privados (doc. 2);
–– incremento do sector industrial, com a desnacionalização de pequenas
empresas industriais e a sua devolução aos antigos proprietários OU
manutenção do controlo estatal sobre a banca, os transportes, a indústria de
base e o comércio externo;
–– abertura ao estrangeiro para construção de infraestruturas e de grandes
projetos industriais, através de captação de capital estrangeiro OU de
formação de empresas de capital misto OU de importação de equipamentos e
de tecnologia OU de contratação de técnicos especializados;
–– adoção de incentivos ao aumento da produtividade industrial, como a atribuição
de prémios individuais;
–– enriquecimento de novas classes de pequenos industriais e de comerciantes
(OU nepmen) (doc. 2) e emergência de uma camada de proprietários rurais
(OU kulaks), contrários aos princípios da sociedade sem classes.
•• Interpretação completa dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Explicação de duas das características da Nova Política Económica, referidas
no nível 5.
•• Interpretação incompleta dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/6/ 13
GRUPO II
1.  .................................................................................................................................................... 20 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
18
19
20
15
16
17
12
13
14
9
10
11
6
7
8
•• Referência clara de três dos seguintes princípios ideológicos do Estado Novo:
5
–– autarcia (doc. 1);
–– dirigismo económico (doc. 1);
–– ruralismo (doc. 1) OU conservadorismo OU tradicionalismo;
–– nacionalismo (doc. 1);
–– corporativismo OU organização corporativa de toda a vida económica, social
e política (doc. 1);
–– doutrinação OU propaganda para enquadramento das massas (doc. 1);
–– autoritarismo, assente na valorização do poder executivo OU na subalter­
nização do poder legislativo OU no desprezo pelo parlamentarismo OU na
submissão dos interesses individuais ao interesse do Estado;
–– oposição ao multipartidarismo;
–– colonialismo.
•• Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado.
Níveis
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Referência de dois dos princípios ideológicos do Estado Novo, indicados no
nível 5.
•• Interpretação incompleta do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/7/ 13
2.  .................................................................................................................................................... 30 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
27
29
30
22
24
25
17
19
20
12
14
15
7
9
10
•• Comparação clara das duas perspetivas acerca do I Plano de Fomento, referindo
três dos seguintes aspetos em que se opõem:
5
Níveis
–– enquanto no documento 3 – perspetiva do deputado Jacinto Ferreira – se
refere que o plano em análise é mais um plano de obras públicas do que
um verdadeiro plano de fomento, no documento 4 – perspetiva do deputado
Proença Duarte – defende-se que se trata de um verdadeiro plano de fomento,
ou seja, «um conjunto orgânico e sistematizado de realizações extraordinárias
a levar a efeito durante um período de tempo pré-determinado»;
–– enquanto no documento 3 se refere que o plano revela «falta de sentido da
unidade da nação portuguesa» por se tratarem separadamente a metrópole
e as colónias, no documento 4 exprime-se a ideia de que o plano contempla,
«simultânea e articuladamente, a economia metropolitana e as economias das
províncias ultramarinas», «de harmonia com os interesses da Nação»;
–– enquanto no documento 3 se considera dispensável a inclusão no plano de
verbas para a criação de escolas técnicas, no documento 4 louva-se essa
decisão, porque «é bem sensível a necessidade de criar no País uma rede de
escolas para o ensino técnico»;
–– enquanto no documento 3 se considera que «uma boa parte da verba a
despender é destinada à agricultura», o documento 4 considera que «a
agricultura, sendo enumerada em primeiro lugar no plano para o continente e
ilhas, sob o ponto de vista de dotações financeiras, aparece em último lugar»;
–– enquanto no documento 3 se critica o plano de fomento porque é «puramente
industrial», «deixando em plano secundário o progresso agrícola», apesar
de «sermos um país que continua a ter na agricultura a sua maior riqueza»,
o documento 4 louva a orientação seguida quanto aos investimentos na
indústria.
•• Interpretação completa dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Comparação das duas perspetivas acerca do I Plano de Fomento, referindo dois
dos aspetos em que se opõem, indicados no nível 5.
•• Interpretação incompleta dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação dos documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/8/ 13
3.  .................................................................................................................................................... 50 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
45
48
50
•• Desenvolvimento claro e organizado do tema «Portugal: economia e sociedade da
década de 30 à década de 60 do século XX», abordando três dos aspetos a seguir
referidos para cada um dos três tópicos de orientação da resposta:
Níveis
7
Prioridades económico-sociais de Portugal na década de 1930
–– intervencionismo do Estado, visando a coordenação superior de toda a vida
económica e social e a sujeição dos interesses dos indivíduos e dos grupos
sociais ao interesse do Estado (doc. 1);
–– corporativização das forças produtivas, com vista ao controlo da economia
e das relações laborais e à conciliação dos interesses dos indivíduos e dos
grupos sociais (doc. 1);
–– política económica essencialmente agrícola (docs. 1 e 2) OU campanhas
de produção, com especial destaque para a Campanha do Trigo, visando a
autarcia (doc. 1) OU valorização da atividade agrícola, o que não impediu a
sua baixa produtividade (doc. 2);
–– defesa da sociedade rural, associada a valores genuinamente portugueses;
–– política de condicionamento industrial, submetendo toda a iniciativa privada ao
controlo do Estado OU bloqueio do desenvolvimento dos sectores secundário
e terciário (doc. 2);
–– preocupação em assegurar o equilíbrio das finanças públicas;
–– política colonial marcada pela imposição de princípios de desigualdade
económico-social, baseados na exploração de produtos primários e no
bloqueio do desenvolvimento industrial;
–– lançamento de um vasto programa de obras públicas, abrangendo quase
todas as áreas, para dotar o país de algumas infraestruturas OU para combater
o desemprego OU como forma de propaganda do regime.
Alterações da política económica interna e externa do Estado Novo após a
Segunda Guerra Mundial
–– adoção de práticas de planeamento económico através dos Planos de
Fomento (docs. 3 e 4) OU estímulo ao planeamento económico pela adesão
à OECE OU pela aceitação das verbas do Plano Marshall;
–– elaboração de planos de reforma da agricultura, que se revelaram inconsequentes
para alterar a estrutura fundiária tradicional e para vencer a estagnação do mundo
rural (doc. 2);
–– defesa do desenvolvimento industrial, desde o I Plano de Fomento, mas
de forma lenta e apoiado nas matérias-primas nacionais, na criação de
infraestruturas e nas indústrias de base (docs. 3 e 4);
–– afirmação clara da opção industrializadora, na década de 1960, com o abandono
da política de condicionamento industrial OU crescimento dos sectores secundário
e terciário (doc. 2);
–– abandono progressivo, nos anos 60, da ideia de autarcia e integração na
economia europeia e mundial OU adesão a organismos internacionais como
a EFTA, o FMI, o BIRD e o GATT;
–– reforço do fomento económico nas colónias, nomeadamente, após o início da
guerra colonial, como forma de legitimar a pertença portuguesa OU incentivo
à colonização, aos investimentos públicos e privados e à abertura ao capital
estrangeiro;
–– defesa da ideia de coesão entre a metrópole e as colónias (docs. 3 e 4), que
conduzirá à criação do Espaço Económico Português (EEP);
–– aumento significativo dos índices de crescimento económico nas décadas de
1950 e 1960 (doc. 2).
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
(Continua na página seguinte)
Prova 623/1.ª F. • Página C/9/ 13
(Continuação)
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
38
41
43
31
34
36
24
27
29
Movimentos migratórios da população portuguesa nas décadas de 1950 e
1960
–– crescimento demográfico intenso nas décadas de 1930 e de 1940 (docs. 2 e 3),
não absorvido pela economia (atraso nos sectores da indústria e da agricultura)
nem pela emigração tradicional (Grande Depressão e II Guerra Mundial), seguido
de uma desaceleração nas décadas de 1950 e de 1960 (doc. 2);
–– êxodo rural acentuado: aumento da população nos grandes centros urbanos
e industriais do litoral e progressiva desertificação e envelhecimento das
regiões do interior;
–– período de emigração mais intenso da história portuguesa, para a Europa e
para outros destinos com níveis de vida superiores;
–– emigração acentuada por baixos rendimentos e salários OU pela política
repressiva do regime OU pelo recrutamento compulsivo para a guerra colonial;
–– peso significativo da emigração clandestina, em resultado de muitos entraves
legais, pretendendo o Estado prioritariamente o aumento da emigração para
as colónias;
–– adoção, em finais da década de 1960, de uma política menos restritiva do
Estado Novo face à emigração OU celebração de acordos entre Portugal
e os países de acolhimento relativos aos direitos sociais e às remessas
dos emigrantes OU supressão das exigências dos diplomas escolares aos
emigrantes;
–– forte impacto da emigração: perda de mão de obra ativa, importante para o
desenvolvimento do país OU importância para o Estado do volume significativo
de remessas enviadas pelos emigrantes OU contributos importantes para a
alteração das mentalidades e das paisagens.
Níveis
•• Integração, de forma oportuna e sistemática, dos quatro documentos.
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
6
Nível intercalar
•• Desenvolvimento do tema «Portugal: economia e sociedade da década de 30 à
década de 60 do século XX», abordando, por referência ao nível 7:
5
–– dois aspetos de cada um dos tópicos (2/2/2);
OU
–– três aspetos de um dos tópicos, dois aspetos de outro dos tópicos e um
aspeto do outro tópico (3/2/1);
OU
–– três aspetos de cada um de dois dos tópicos (3/3/0);
OU
–– dois aspetos de cada um de dois dos tópicos e um aspeto do outro tópico
(2/2/1);
OU
–– três aspetos de um dos tópicos e dois aspetos de outro dos tópicos (3/2/0);
OU
–– três aspetos de um dos tópicos e um aspeto de cada um dos outros tópicos
(3/1/1).
•• Integração, de forma oportuna, de três documentos.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
4
Nível intercalar
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
(Continua na página seguinte)
Prova 623/1.ª F. • Página C/10/ 13
(Continuação)
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
17
20
22
10
13
15
3
6
8
•• Desenvolvimento do tema «Portugal: economia e sociedade da década de 30 à
década de 60 do século XX», abordando, por referência ao nível 7:
3
Níveis
–– um aspeto de cada um dos tópicos (1/1/1);
OU
–– três aspetos de um dos tópicos (3/0/0);
OU
–– dois aspetos de um dos tópicos e um aspeto de outro dos tópicos (2/1/0);
OU
–– um aspeto de cada um de dois dos tópicos (1/1/0);
OU
–– dois aspetos de um dos tópicos (2/0/0).
•• Integração, de forma oportuna, de dois documentos.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 7.
1
•• Incipiente integração de documentos, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/11/ 13
GRUPO III
1.  .................................................................................................................................................... 30 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
27
29
30
22
24
25
17
19
20
12
14
15
7
9
10
•• Explicação clara de três dos seguintes fatores que levam o autor a afirmar que
«o século XXI revelou um mundo mais interligado»:
5
Níveis
–– queda do muro de Berlim e fim do mundo bipolar e da Guerra Fria (doc.);
–– mundo globalizado, através da produção e da comercialização de bens e
serviços (doc.) OU da criação de mercados à escala mundial (doc.) OU do
crescimento do comércio internacional e da liberalização das trocas;
–– integração, nos circuitos do comércio internacional, dos países da Europa de
Leste, dos países da ex-Jugoslávia e da China;
–– investimentos externos e movimentos de capitais à escala mundial;
–– criação de empresas multinacionais ou transnacionais, que utilizam, à escala
mundial, estratégias de produção e de comercialização de bens e serviços;
–– troca de conhecimentos, de informações e de tecnologia à escala mundial,
facilitada pelos progressos das tecnologias de informação e de comunicação
(doc.);
–– uniformização de hábitos culturais, estimulada pelos media.
•• Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Explicação de dois dos fatores que levam o autor a afirmar que «o século XXI
revelou um mundo mais interligado», referidos no nível 5.
•• Interpretação incompleta do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/12/ 13
2.  .................................................................................................................................................... 20 pontos
Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina
Descritores do nível de desempenho no domínio
da comunicação escrita em língua portuguesa
Níveis*
1
2
3
18
19
20
15
16
17
12
13
14
9
10
11
6
7
8
•• Referência clara de três dos seguintes problemas transnacionais que, segundo
o autor, ameaçam o mundo atual:
5
Níveis
–– insegurança: decorrente do terrorismo à escala planetária e da proliferação
de armas OU da ameaça nuclear;
–– problemas ambientais: poluição OU aquecimento global OU subida do nível
dos oceanos;
–– migrações: xenofobia e discriminação de imigrantes nos países de acolhimento;
–– tráfico internacional de droga;
–– violência e genocídio OU conflitos étnicos e tribais OU movimentos de
refugiados devido a limpezas étnicas;
–– fundamentalismo religioso;
–– propagação da SIDA;
–– desrespeito pelos direitos humanos em várias regiões do globo;
–– fortes desigualdades entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos OU
pobreza em vários países de África e da Ásia, como a Somália e o Bangladeche.
•• Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4
3
Nível intercalar
•• Referência de dois dos problemas transnacionais que, segundo o autor,
ameaçam o mundo atual, referidos no nível 5.
•• Interpretação incompleta do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2
Nível intercalar
•• Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5.
1
•• Incipiente interpretação do documento, por referência ao solicitado.
•• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
* Descritores apresentados nos Critérios Gerais de Classificação.
Prova 623/1.ª F. • Página C/13/ 13
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2012 - 1.ª Fase