Física L1 Terceiro Exercício Escolar A 18/fev/2014 Não é permitido o uso de qualquer tipo de equipamento eletrônico (calculadora, celular, etc.) durante a prova. Onde necessário, use g 10,0 m/s2. P1. Um projétil é lançado verticalmente para cima. Após o lançamento, sua aceleração vale g (10 m/s 2 )kˆ . No instante em que a velocidade do projétil vale v (100 m/s )kˆ , ele explode em três fragmentos iguais. Imediatamente após a explosão, supostamente instantânea, as velocidades de dois dos fragmentos são v1 (20 m/s )iˆ (40 m/s )kˆ e v2 (10 m/s )iˆ (40 m/s ) ˆj . Suponha que os pesos são desprezíveis quando comparados às forças internas durante a rápida explosão. (a) (2,0) Determine a velocidade v3 do terceiro fragmento em termos dos vetores unitários. (b) (1,0) Determine o vetor deslocamento do centro de massa no intervalo de tempo de 1,0 s após a explosão. Solução: Desprezando os pesos na explosão, a resultante externa é nula e o momento linear é conservado. (a) Seja m a massa do projétil. Imediatamente antes da explosão o momento linear é pi mv 100mkˆ , em unidades do MKS. Imediatamente após a explosão o momento linear vale Então, p f pi m m m p f p1 p2 p3 v1 v2 v3 3 3 3 m m m v3 (100m)kˆ 20iˆ 40kˆ 10iˆ 40 ˆj , ou seja, 3 3 3 v3 (300)kˆ 20iˆ 40kˆ 10iˆ 40 ˆj 20 10iˆ 40 ˆj (300 40)kˆ , ou seja, v3 (10m/s)iˆ (40m/s) ˆj (260m/s )kˆ . (b) A explosão só envolve forças internas e não altera a trajetória do CM. No caso, ele tem no instante da explosão a velocidade de 100 m/s para cima e aceleração de 10 m/s2 para baixo. Portanto seu deslocamento é vertical e vale y y0 100t 5,0t 2 100 5,0 95 m , ou seja, d (95 m) kˆ . P2. Um disco de massa m e raio r (ICM mr2/2) é abandonado a partir do repouso de uma altura h, como mostra a figura abaixo. O atrito é estático, de modo que o disco rola sem deslizar sobre uma pista circular de raio R, fixa. (a) (1,0) A energia cinética do disco no ponto mais baixo da trajetória 2 pode ser escrita como K cmvCM , onde vCM é a velocidade do seu centro de massa. Considerando o rolamento como uma superposição de uma translação pura com uma rotação pura, determine o valor numérico da constante c. (b) (2,0) Use a conservação da energia mecânica para determinar vCM em termos de g e h. (c) (1,0) A força normal sobre o centro de massa do disco no ponto mais baixo da trajetória pode ser escrita como N = m(g k). Determine o valor de k em termos de g, h, r e R. g m, r R h Solução: (a) 2 1 2 1 1 2 1 1 2 vCM 3 2 1 1 2 2 , ou seja, K mvCM I CM mvCM mr 2 mvCM mvCM 2 2 2 2 2 4 r 2 4 c (b) Com U 0 a posição mais baixa do CM, temos que 3 . 4 3 2 , ou seja, mgh mvCM 4 vCM 4 gh . 3 (c) No ponto mais baixo a normal aponta radialmente para o centro da trajetória e o peso aponta no sentido oposto, de modo que N mg m 2 vCM (R r) k 4 gh N m g , ou seja, 3( R r ) 4 gh . 3( R r ) P3. Considere a mesma figura do problema P2. Suponha agora que não há atrito, de modo que o disco desliza sem rolar. (a) (2,0) Determine vCM no ponto mais baixo da trajetória. (b) (1,0) Determine o vetor momento angular do disco em relação ao centro da trajetória no ponto mais baixo da mesma, em termos de m, g, h, R e r. Sugestão: O disco se comporta como uma partícula de massa m localizada em seu centro de massa. Solução: (b) (a) Por conservação da energia mecânica, L rCM mvCM 1 2 mvCM mgh 2 vCM 2 gh . L m( R r ) 2 gh sen , ou seja, 2 L m( R r ) 2 gh kˆ , onde o vetor unitário é perpendicular ao plano da trajetória, saindo do papel.