http://www.echaia.com
Graduação Tecnológica em
Redes de Computadores
Infraestrutura de Redes de
Computadores
Euber Chaia Cotta e Silva
[email protected]
http://www.echaia.com
Graduação Tecnológica em
Redes de Computadores
Introdução ao cabeamento
Euber Chaia Cotta e Silva
[email protected]
http://www.echaia.com
O que é um sistema de
cabeamento estruturado?
• É um sistema de cabos, conexões,
terminações e normas de instalação e
administração
que
providenciam
à
integração dos serviços de voz, dados,
imagem, vídeo, controle e sinalização,
independente dos sinais transmitidos, dos
equipamentos usados ou do layout do
local da instalação.
http://www.echaia.com
Topologia genérica de um SCE
• Estrela hierárquica: o cross-connect (pathpanel) é o centro da estrela. Oferece um
arranjo flexível.
http://www.echaia.com
Topologia genérica de um SCE
http://www.echaia.com
Vantagens de um SCE
• Suportam altas taxas de transmissão;
• Permitem mudanças rápidas de layout e
ampliações sem interrupção do serviço;
• Interface de conexão padronizada (Ex.: RJ45);
• Diversidade de fornecedores;
• Manutenção facilitada;
• Maior retorno de investimento (maior vida
útil, pelo menos 10 anos).
http://www.echaia.com
Quem cria e administra as
normas
• ABNT: representa o Brasil junto
a ISO e a IEC (International
Electrotechnical Commission).
Foi fundado em 1940.
• ANSI: é responsável pela
normalização dos EUA e é
membro da ISO e da IEC.
Compreende a IEEE, a EIA e a
TIA.
http://www.echaia.com
Quem cria e administra as
normas
• EIA: Órgão vinculado à área da
indústria
eletrônica,
que
desenvolve padrões para seus
associados.
• Telecommunications
Industry
Association (TIA): Representa o
setor de telecomunicações da
EIA. Foi fundada em 1988.
http://www.echaia.com
Quem cria e administra as
normas
• ISO: Organização Internacional
para Padronização. A ISO é uma
entidade de padronização e
normatização, e foi criada em
Genebra, na Suiça, em 1947.
• IEC: Comissão Eletrotécnica
Internacional. É uma organização
internacional de padronização de
tecnologias elétricas, eletrônicas
e relacionadas.
http://www.echaia.com
Origem das normas de
cabeamento estruturado
• Ínício dos anos 80: a infraestrutura interna
de telecomunicações e telefonia passou a
ser, por lei, responsabilidade do cliente e ai
surgiram vários padrões.
• 1985: a organização representante das
indústrias de telecom e informática
solicitaram uma padronização dos sistemas
dos fabricantes para a EIA;
http://www.echaia.com
Origem das normas de
cabeamento estruturado
• 1991: A EIA em conjunto com a TIA
lançaram a primeira norma na área, a
ANSI/EIA/TIA 568.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
EIA/TIA 568-A:
• Primeira revisão da norma para cabeamento em
edifícios comerciais, lançada em 1994. Com
adendos de novas tecnologias (boletins técnicos).
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
EIA/TIA 568-B:
• Primeira grande alteração na norma ANSI/EIA/TIA
568 que ocorreu em 2001. Era formada pela
anterior EIA/TIA 568-A, seus adendos e boletins
(Telecommunications System Bulletin - TSB).
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C:
• Esta norma também recebeu diversos adendos e
boletins de atualização, tornando sua consulta
complexa. Com isso, a ANSI publicou sua nova
série, que foi reestruturada, e estipulou que essas
normas sejam revisadas a cada cinco anos.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.0:
•
•
•
•
•
Cobre os seguintes aspectos do cabeamento:
Estrutura do sistema de cabeamento;
Escolha dos meios físicos e comprimentos máximos
e mínimos permitidos;
Requisitos de instalação (raio de curvatura mínimo,
terminação etc.);
Instrumentos de testes e requisitos de testes do
cabeamento óptico;
Cabeamento óptico centralizado;
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.0:
• Distribuição do cabeamento óptico;
• Cabeamento para edifícios multiusuários;
• Classificação de ambientes.
Obs.: A categoria 6A é reconhecida pela TIA-568-C-0.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.1:
Cobre os seguintes aspectos do cabeamento:
• Infraestrutura de entrada:
– Projeto e proteção elétrica;
– Conexões com o cabeamento de planta externa.
• Sala de equipamentos:
– Projeto e práticas de cabeamento.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.1:
• Salas de telecomunicações:
– Projeto, conexões cruzadas e interconexões;
– Cabeamento óptico centralizado.
• Cabeamento de backbone:
– Topologia e comprimentos de cabos.
• Cabeamento horizontal:
– Topologia e comprimentos de cabos;
– Cabeamento reconhecido, cabos em feixes e
híbridos.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.1:
• Área de trabalho:
– Patch cords;
– Cabeamento para escritórios abertos;
– Instalação e gerenciamento do cabeamento;
– Pontos de consolidação.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.2:
• Categoria 5e continua sendo reconhecido e
recomendado para aplicações de até 100 MHz;
• Os requisitos de desempenho dos canais e enlaces
permanentes em pares trançados;
• As equações para cálculo dos parâmetros de
transmissão estão listadas em uma única tabela;
• Uma metodologia de teste de laboratório única foi
desenvolvida para todos os componentes;
• A atenuação de acoplamento está sob estudo para
sistemas de cabeamento blindado.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.3:
• Especificações adicionais de desempenho de
transmissão para fibras ópticas 50/125µm;
• Nomenclatura ISO para tipos de cabos ópticos (OM1,
OM2, OM3, OM4, OS1 e OS2);
• Diretrizes para manutenção da polaridade de
conectores em conjuntos de fibras;
• Código de cores é recomendado para o cabeamento
óptico e seus componentes para atender aos
requisitos de instalações em que código de cores é
usado para identificar tipos de fibras ópticas;
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.3:
• A largura de banda modal para fibras de 62,5/125µm
em 850nm foi aumentada de 160MHz/KM para
200MHz/KM.
• Cabos de fibras ópticas;
• Cabos de uso interno e externo;
• Especificações de comprimento de onda, atenuação,
largurade banda modal etc.;
• Conectores e adaptadores; conectores simplex,
duplex, arranjos de conectores com polarização etc.;
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.3:
• Patch cords e especificações de desempenho de
conectores;
• Parâmetros de transmissão: atenuação, perda de
retorno, etc.;
• Características mecânicas e ambientais.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/TIA 568-C.4:
• Implementação de topologias de distribuição em
barramento, estrela, bem como múltiplas derivações;
• Subsistemas de cabeamento para cabos coaxiais;
• Desempenho de enlaces para cabos séries 6 e 11;
• Especificações para componentes, cordões e cabos
coaxiais;
• Requisitos de instalação;
• Requisitos de testes de campo;
• Procedimentos para a terminação de conectores.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/EIA/TIA 569:
• Normaliza as práticas de construção e projeto em (e
entre) prédios comerciais referentes à infraestrutura de
cabeamento de telecomunicações. Ela também
especifica padrões para encaminhamentos, rotas
(angulações de dutos, números de curvas, etc.) e
espaços ou salas onde os equipamentos e os meios de
telecomunicações serão instalados.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/EIA/TIA 606 A:
• Primeira
revisão
da
norma
para
administração da infraestrutura de telecom
em edifícios comerciais. Maio de 2002.
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ANSI/EIA/TIA 607 A:
• Especificações técnicas de aterramento elétrico
para ambientes de telecom. Outubro de 2002.
Critérios para planejamento, projeto e instalação
de um sistema de aterramento.
ANSI/EIA/TIA 570 A:
• Norma para infraestrutura de telecomunicações
residencial. Serve também para pequenos
escritórios e apartamentos
http://www.echaia.com
As normas de cabeamento
ABNT NBR 14565:2013:
• Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e
data centers. Novembro 2013.
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Infraestrutura de entrada (EF
ou SET): as instalações na
entrada do edifício fornecem o
ponto na qual é feita a
interface entre o cabeamento
externo e o cabeamento
vertical interno.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Sala de equipamentos (ER ou
SEQ): aloja os equipamentos
que concentram a administração
e gerência de todo o sistema,
seja eles dado, voz, vídeo,
telefonia, segurança, etc.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Cabeamento vertical, backbone
ou cabeamento primário: é o
cabeamento que interliga os
andares, levando informação
para os racks e salas de onde
sairá o cabeamaneto para todos
os
equipamentos
de
telecomunicações da edificação.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Sala de telecomunicações ou
armário de telecomunicações
(TR ou AT): é a área dentro do
edifício
que
aloja
os
equipamentos do sistema de
telecomunicações.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Cabeamento
horizontal
ou
cabeamento secundário: é a
parte do cabeamento que se
estende
da
saída
dos
equipamentos de comunicações
até a Área de Trabalho, onde
estão os equipamentos finais.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Área de trabalho (WA ou ATR):
os componentes da Área de
Trabalho estendem-se da saída
das
tomadas
de
telecomunicações
até
os
equipamentos da estação.
ÁREA DE
TRABALHO
CABEAMENTO
HORIZONTAL
SALA DE
TELECOMUNICAÇÕES
CABEAMENTO
BACKBONE
SALA DE
EQUIPAMENTOS
INFRA ESTRUTURA
DE ENTRADA
http://www.echaia.com
Os subsistemas
• Administração: trata especificamente de toda
parte da administração dos sistemas de
cabeamento
estruturado
(identificação,
documentação, etc).
ADMINISTRAÇÃO
http://www.echaia.com
http://www.echaia.com
Outros conceitos da NBR
• Ponto
de
conexão
de
Telecomunicações (PT): são os
pontos que possibilitam atender
os equipamentos de uma WA;
• Ponto de consolidação de cabos
(PCC): é o local do cabeamento
secundário onde pode ocorrer
mudança na capacidade do cabo;
http://www.echaia.com
Outros conceitos da NBR
• Ponto de transição de cabos (PTC): local do
cabeamento horizontal onde pode ocorrer
mudança no tipo de cabo. Por exemplo, um
cabo redondo mudando para um cabo chato
que conecta uma tomada embutida no chão;
• Sistema Campus (SC): é a conexão entre dois
prédios.
http://www.echaia.com
Outros conceitos da NBR
• Ponto de terminação de rede (PTR): Ponto
de conexão física à concessionária
permitindo o acesso aos serviços públicos de
telecomunicações.
http://www.echaia.com
Outros conceitos da NBR
• Sala de Equipamentos Intermediária (SEQI):
segundo nível hierárquico admitido nas
redes de cabeamento estruturado. É na
verdade, uma sala de equipamentos
secundária que abriga equipamentos que
distribuirão serviços para um segundo
prédio, por exemplo.
http://www.echaia.com
Glossário 2
http://www.echaia.com
Download

Introd. Cabeamento