Domínios e subdomínios / Unidade http://sites.fct.unl.pt/passarola Um Projeto Tópicos gerais, comuns a todas as unidades de Desenvolvimento Curricular para Física e Química, 10.º e 11.º anos Princípios Autores e professores que colaboram no projeto A Lei. n.º 47/2006 (artigo 17.º) e a Portaria n.º 81/2014 de Os recursos digitais ainda têm uma influência muito reduzida 9 de abril permitem a não adoção de manuais escolares. No no ensino. Este é um projeto de desenvolvimento curricular Artigo 4.º da Portaria estabelece-se que "O conselho pedagógico 1. para Documentos digitais qualidade para alunos alterar essa situação, numade época em que a Internet e do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada pode não proceder à adoção de manuais escolares, devendo, neste osesuportes digitais sãodisponíveis o processo principal de comunicação professores, de modo livre, ede Vítor Duarte Teodoro (coordenador), caso, ser comunicados os fundamentos da decisão aos serviços difusão de informação. acordo com o programa de Física e Química do competentes do Ministério da Educação e Ciência (MEC)." Este A página do projeto (http://sites.fct.unl.pt/passarola) permite o aos documentos e a grupos visuais/gráficas de discussão e colaboração, 5. acesso Integração de sínteses que nomeadamente redes sociais. relacionamemideias, procedimentos e modelos Os textos para utilização pelos alunos são disponibilizados científicos. preferencialmente em formato PDF, com ligações para outro 6. tipo Documentos para professores editáveis de documentos na Internet (atividades interativas, filmes, animações, dados referência, etc.). Os testes para (e.g., coleções dedeitens para testes, guiões professores estão em formato "doc" de modo a permitirem de atividades práticas, dados experimentais, edição e adaptação e são reservados a professores. As imagens eestão apresentações). apresentações em— PDF interativo, de fácil navegação. os documentos utilizam uma linguagem simples eque são for 7. Todos Atualização dos documentos sempre ilustrados cuidadosamente. José Paulo Santos, professor do Departamento deEscola Física, Faculdade de Filipa Godinho Silva, professora da Secundária Gama Barros Ciências e Tecnologia da Universidade Comentários e revisão de: Nova de Lisboa, José Paulo Santos, professor do Departamento de Física, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de http://docentes.fct.unl.pt/jps Lisboa, http://docentes.fct.unl.pt/jps Carlos Cunha, professor da Escola Secundária Dom Manuel Martins José Moura, professor do Departamento de Química, Faculdade Elvira Fortunato, professora do Departamento de Ciências dos de Faculdade Ciências e Tecnologia da Materiais, de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, http://docentes.fct.unl.pt/emf/ Universidade Nova de Lisboa, que participam no grupo "Passarola" necessário, para torná-los mais compreensíveis Professores http://docentes.fct.unl.pt/jjgm https://www.facebook.com/groups/1483507991907455 A edição anual é publicada como manual escolar digital num ou devido a novidades científicas ou técnicas. A. Marga Dias, Alberto Gonçalves Gonçalves, Albina Costa, único documento PDF. Os alunos e os professores que desejem Alexandra Ferreira da Silva, Alexandra Figueiredo, Alexandra Elvira Fortunato, professora do Silva, Alexandre Medeiros, Alina Duarte, Álvaro Folhas, Ana uma cópia impressa de qualidade igual à da dos ciência, restantes livros 8. ter Ênfase numa visão integrada da Guerra, Ana Maria Medeiros, Anade MariaCiências Pires, Ana Martins, Departamento dos podem adquiri-la numa editora/livraria que imprime a pedido e tecnologia, da engenharia e da matemática e Ana Paula Paiva, Ana Pinheiro, Ana Santos, Ana Simão, Ana Faculdade de Ciências e que envia o livro impresso por correio (por exemplo, Sofia, Materiais, Ana Teresa Bígio, Anabela Domingues, Anabela Moura, na resolução de problemas. André Ferreira Freitas, António Vieira, Benvinda Lourenço, Carla http://www.sitiodolivro.pt). Se a escola assim o entender, Tecnologia daContinua Universidade Nova de Antunes, Carlos Filipe Pinto. em com adas livraria/gráfica impressão de https://www.facebook.com/groups/1483507991907455/members/ 9. estabelece Ênfase um naacordo história ideias epara nas dificuldades Lisboa, http://docentes.fct.unl.pt/emf múltiplos exemplares e consequente redução de custos. de mudança das visões sobre o mundo natural.Nem me falta na vida honesto estudo, Todos os documentos do projeto (em formato digital) são Professores que participam no grupo Com longa experiência misturado, Nem engenho, que aqui vereis presente, 10.Integração de atividades de computação gratuitos e de utilização livre. Cousas “Passarola” que juntas se acham raramente científica. http://pt.wikisource.org/wiki/Os_Lusíadas/X Os professores que o desejarem podem contactar o coordenador https://www.facebook.com/ Como Camões escreveu, espera-se que o resultado deste projeto do projeto (através da página) para participar na escola em mostre groups/1483507991907455 "honesto estudo" e "engenho" de uma comunidade e de 11.Utilização de documentos complementares aulas e, ou, numa atividade de formação com professores. um conjunto de autores experiente. 2(vídeos, imagens, dados experimentais, A. Marga Dias, Alberto Gonçalves simulações, etc.), criados propositadamente ou Gonçalves, Albina Costa, Alexandra disponíveis na Internet e de fontes credíveis. Ferreira da Silva, Alexandra 12.Possibilidade de edição em papel, podendo Figueiredo, Alexandra Silva, Alexandre ser exclusiva para cada escola, incluindo Medeiros, Alina Duarte, Álvaro Folhas, documentos específicos da escola (e.g., guiões Ana Guerra, Ana Maria Medeiros, Ana de atividades práticas, coleções de questões, Maria Pires, Ana Martins, Ana Paula testes). Paiva, Ana Pinheiro, Ana Santos, Ana 13.A edição anual é publicada como manual Simão, Ana Sofia, Ana Teresa Bígio, escolar digital num único documento PDF. Anabela Domingues, Anabela Moura, Os alunos e os professores que desejem ter André Ferreira Freitas, António Vieira, uma cópia impressa de qualidade igual à dos Benvinda Lourenço, Carla Antunes, restantes livros podem adquiri-la numa editora/ Carlos Filipe Pinto. Continua em livraria que imprime a pedido e que envia o https://www.facebook.com/ livro impresso por correio (por exemplo, http:// groups/1483507991907455/members/ www.sitiodolivro.pt). Se a escola assim o entender, estabelece um acordo com a livraria/ gráfica para impressão de múltiplos exemplares e consequente redução de custos. A Lei. n.º 47/2006 (artigo 17.º) e a Portaria n.º 81/2014 de 9 de abril permitem a não adoção de manuais escolares. No Artigo 4.º da Portaria estabelece-se que "O conselho pedagógico do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada pode não proceder à adoção de manuais escolares, devendo, neste caso, ser comunicados os fundamentos da decisão aos serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência (MEC)." Este artigo resulta do Artigo 17.º da Lei n.º 47/2006, onde se afirma: "Quando for considerado adequado ao respectivo projecto educativo, o órgão de coordenação e orientação educativa das escolas e dos agrupamentos de escolas pode não proceder à adopção de manuais escolares, devendo, neste caso, ser comunicados os fundamentos desta decisão ao Ministério da Educação." Para uma escola ou agrupamento de escolas escolher utilizar os documentos do projeto PASSAROLA, basta fundamentar a decisão de não adoção de manual escolar com a participação neste projeto de desenvolvimento curricular. José Moura, professor do Departamento de Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, http://docentes.fct.unl.pt/jjgm Nem me falta na vida honesto estudo, Com longa experiência misturado, Nem engenho, que aqui vereis presente, Cousas que juntas se acham raramente http://pt.wikisource.org/wiki/Os_Lusíadas/X Como Camões escreveu, espera-se que o resultado deste projeto mostre "honesto estudo" e "engenho" de uma comunidade e de um conjunto de autores experiente. I Massa e tamanho dos átomos (5 aulas) II Energia dos eletrões nos átomos (8 aulas) III Tabela Periódica (4 aulas) IV Ligação química (10 aulas) V Gases e dispersões (8 aulas) VI Transformações químicas (5 aulas) VII Energia e movimentos (15 aulas) 10.º Ano Física (39 aulas) ciências. 10.º Ano Química (40 aulas) professor da Faculdade de Ciências e artigo resulta do Artigo 17.º da Lei n.º 47/2006, onde se afirma: OEnsino conceito de "manual escolar" tem-se mantido praticamente Secundário. "QuandoTecnologia for considerado adequado ao respectivo projectoNova de da Universidade inalterável desde o século XIX, mas hoje é possível ter educativo, o órgão de coordenação e orientação educativa das 2. documentos Revisão digitais e aperfeiçoamento documentos, escolas Lisboa e dos agrupamentos de escolas pode não proceder de elevada qualidadedos (desde textos a filmes adopção de manuais escolares, devendo, neste caso, ser ou animações interativas) quede podem substituir comevantagens com a colaboração professores de alunos, àcomunicados http://docentes.fct.unl.pt/vdt os fundamentos desta decisão ao Ministério da ou complementar os manuais escolares tradicionais. A elaboração Educação." em situação real de ensino. e revisão de documentos digitais pode ser feita facilmente com Carlos Cunha, professor da Escola Para uma escola ou agrupamento de escolas escolher utilizar os colaboração de professores e alunos que estão de facto 3. a Consultoria e revisão por cientistas e a Secundária Dom basta Manuel Martins documentos do projeto PASSAROLA, fundamentar a decisão utilizá-los em situação real experiência de sala de aula. Neste projeto, todos de não adoção de manual escolar com a participação neste engenheiros com e conhecimentos projeto Filipa de desenvolvimento curricular. os documentos são revistos e, ou, complementados, com a Godinho Silva, professora da em temas específicos. participação dos professores e alunos que os utilizam no dia a AutoresEscola e professores que colaboram no projeto: Secundária Gama Barros Ao longo do ano, cada ano, será possível melhorá-los 4. dia. Integração de em ideias e de resultados da Vítor Duarte Teodoro (coordenador), professor da Faculdade de de modo a dar resposta às necessidades dos seus utilizadores, Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Comentários e revisão de: investigação em ensino e aprendizagem das http://docentes.fct.unl.pt/vdt mantendo-os sempre atualizados. Energia e sua conservação (39 aulas) http://sites.fct.unl.pt/passarola Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Propriedades e transformações da matéria (23 aulas) http://www.fct.unl.pt Elementos químicos e sua organização (17 aulas) Programa que começa no ano letivo de 2015/2016 VIII Energia e fenómenos elétricos (9 aulas) IX Energia, fenómenos térmicos e radiação (15 aulas) Documentos PDF Documentos DOC Outros Documentos e Observações Datas de Publicação 2015-2016 Escrita de símbolos, unidades e quantidades Escalas do UNIVERSO (poster) Potências de 10: filme e imagens para análise Ciências e Engenharias: Profissões e Formação em Portugal e na Europa Ciência: a fronteira sem fim Teste básico de química Teste básico de física Teste básico de numeracia Lista de verificação de competências numa calculadora AAtividades: recordando o que aprendeste no ensino básico 1 Dimensões e constituição dos átomos. Isótopos 2 Escalas de objetos microscópicos e potências de dez 3 Isótopos e massa atómica relativa (“massa média dos átomos”) BAtividades: constituição dos átomos e massa atómica 4 Contar partículas: a mole como unidade SI de quantidade de matéria 5 Massa molar M de uma espécie química 6 Fração mássica: que parte no todo (em massa)? 7 Fração molar: que parte no todo (em quantidade de matéria)? CAtividades: cálculos sobre massas e quantidades de matéria DLaboratório: volume e número de moléculas de uma gota de água E Teste Unidade I Ficha para a atividade laboratorial (volume e número de moléculas de uma gota de água) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos 1 Começa a revolução: a descoberta do eletrão em 1897 2 Espectroscopia: espectros contínuos e espectros de riscas 3 O que é a “luz”? Radiação eletromagnética, fotões, ... AAtividades: 4 “Incrível” para Rutherford (1910): núcleo atómico e espaço vazio! 5 1912: o jovem Bohr tem ideias revolucionárias 6 O sucesso e as limitações da teoria de Bohr 7 As revoluções científicas do início do século XX AAtividades: 8 Modelo quântico do átomo e orbitais 9 Energias de ionização e níveis de energia 10 Configurações eletrónicas BAtividades: CLaboratório: teste de chama e identificação de elementos DTeste Unidade II Ficha para a atividade laboratorial (teste de chama e identificação de elementos) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos 1Da lista de elementos de Lavoisier à Tabela Periódica 2A organização da Tabela Periódica 3Propriedades periódicas dos átomos dos elementos 4Propriedades de algumas famílias de elementos AAtividades BLaboratório: densidade relativa de metais CTeste Unidade III Ficha para a atividade laboratorial (densidade relativa de metais) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos IUPAC Periodic Table Excel: propriedades periódicas e gráficos 1Da estrutura dos átomos à ligação entre átomos 2Prever ligações entre átomos utilizando esquemas AAtividades 3Geometria e propriedades das moléculas 4Ligações em moléculas orgânicas e biológicas 5Ligações intermoleculares BAtividades BLaboratório: prever e avaliar a miscibilidade de líquidos CTeste Unidade IV Ficha para a atividade laboratorial (prever e avaliar a miscibilidade de líquidos) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos Phet: “Build a Molecule” Phet: “Molecule Polarity” 1Avogadro: como “pesar” átomos, utilizando gases... 2Gases e propriedades dos gases 3Soluções, coloides e suspensões em fase gasosa e em fase líquida 4Como descrever a composição de uma solução? 5Preparação e diluição de soluções AAtividades BLaboratório: preparação de soluções a partir de solutos sólidos CLaboratório: preparação de soluções aquosas por diluição DTeste Unidade V Ficha para a atividade laboratorial (preparação de soluções a partir de solutos sólidos; preparação de soluções aquosas por diluição) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos Phet: Gas Properties Phet: “Concentration” 1Energia e reações químicas: aspetos microscópicos e macroscópicos 2Como medir transferências de energia numa reação química 3Fotoquímica: reações químicas provocadas pela radiação 4Atmosfera e reações fotoquímicas AAtividades BLaboratório: um exemplo de uma reação fotoquímica CTeste Unidade VI Ficha para a atividade laboratorial (um exemplo de uma reação fotoquímica) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos 1 Energia: uma forma de fazer contas 2 Sistemas mecânicos, partículas e centro de massa 3 A soma ou resultante das forças: alguns exemplos AAtividades: 4 O trabalho da soma das forças é igual à variação de energia cinética 5 O trabalho da força gravítica é simétrico da variação de EP 6 Trabalho da força de atrito e energia dissipada BAtividades: 7 Sistematizando: variações de energia e trabalho das forças 8 Potência: rapidez de transferência de energia 9 Rendimento da transferência de energia CAtividades: DLaboratório: movimento num plano inclinado E Laboratório: movimento vertical de queda e ressalto de uma bola F Teste Unidade VII Ficha para a atividade laboratorial (movimento num plano inclinado; movimento vertical de queda e ressalto de uma bola) Coleção de itens para dois testes Coleção interativa de imagens e tópicos Geogebra: forças numa partícula num plano inclinado Geogebra: energia num plano inclinado Phet: “Energy Skate Park” Versão para revisão por professores: 1 julho 1 Circuitos elétricos e esquematização de circuitos 2 Corrente contínua e corrente alternada 3 Resistência elétrica de condutores filiformes AAtividades: 4 O aquecimento dos condutores: efeito Joule 5 Energia em circuitos elétricos: força eletromotriz 6 Conservação da energia em circuitos elétricos 7 Potência em circuitos elétricos BAtividades: CLaboratório: características de uma pilha elétrica DTeste Unidade VIII Ficha para a atividade laboratorial (características de uma pilha elétrica) Coleção de itens para um teste Coleção interativa de imagens e tópicos Phet: “Circuit Construction Kit (DC Only)” Coleção de imagens para simulação de montagem de circuitos elétricos Versão para revisão por professores: 1 de dezembro 1 Sistemas termodinâmicos 2 Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura 3 Calor como medida de energia transferida 4 Capacidade térmica mássica AAtividades: 5 Condução e convecção de calor 6 Condutividade térmica 7 Energia na fusão e na vaporização BAtividades: 8 Radiação e irradiância 9 Sistemas fotovoltaicos 10 Conservação da energia: 1.a Lei da Termodinâmica 11 Degradação da energia: 2.a Lei da Termodinâmica CAtividades: DLaboratório: radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico E Laboratório: capacidade térmica mássica F Laboratório: balanço energético num sistema termodinâmico GTeste Unidade IX Ficha para a atividade laboratorial (radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico; capacidade térmica mássica; balanço energético num sistema termodinâmico) Coleção de itens para dois testes Coleção interativa de imagens e tópicos Versão para revisão por professores: 1 julho J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de setembro J Phet: “Build an Atom” IUPAC Periodic Table of the Isotopes Excel: cálculo de massas atómicas relativas Youtube: Raios catódicos e descoberta do eletrão Youtube: Richard Feynman Phet: “Models of the Hydrogen Atom” Phet: “Simplified MRI” A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 julho J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de setembro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 julho J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de setembro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 julho J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de setembro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 de outubro J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de novembro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 de outubro J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de novembro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 de outubro J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de novembro J J A A S S O O N N D D J J F F M M A A M M J J J J Versão para utilização por alunos: 1 de janeiro J J A A S S O O N N D D J J F F M M A A M M J J J J Versão para utilização por alunos: 1 de janeiro J A S O N D J F M A M J J Versão para revisão por professores: 1 de dezembro Excel: balanços energéticos J A S O N D J F M A M J J Versão para utilização por alunos: 1 de janeiro J A S O N D J F M A M J J F Espectro descontínuo F Séries espectrais do hidrogénio F Densidade de carga eletrónica F Nível de energia num átomo F Princípio da Construção (ou de Aufbau) F Subnível de energia num átomo F Princípio da Exclusão de Pauli F Modelo atómico de Bohr F Regra de Hund F Estado fundamental F Teste de chama e identificação de elementos químicos F Estado excitado 3. Interpretar informação de segurança presente no rótulo de reagentes e adotar medidas de proteção com base nessa informação e em instruções recebidas. 4. Interpretar os resultados obtidos em testes de chama. 9. Comparar espetros de absorção e de emissão de elementos químicos, concluindo que são característicos de cada elemento. 10. Identificar, a partir de informação selecionada, algumas aplicações da espetroscopia atómica (por exemplo, identificação de elementos químicos nas estrelas, determinação de quantidades vestigiais em química forense). 15. Indicar que os eletrões possuem, além de massa e carga, uma propriedade quantizada denominada spin que permite dois estados diferentes. 16. Associar orbital atómica à função que representa a distribuição no espaço de um eletrão no modelo quântico do átomo. 1 2 H 1 Fotos de átomos do elemento químico cobalto, Co. 1,008 6,94 2 4 167 raio atómico em pm 13 Zr 9,012 5 zircónio 14 10,81 6 87 112 15 12,011 7 16 14,007 67 8 56 9 18,998 190 Na 48 42 52 118 145 3 magnésio 243 K potássio 194 Ca 4 184 Sc cálcio escândio 5 176 Ti 6 171 V titânio vanádio 7 166 Cr 8 161 Mn cromo 265 Rb 219 Sr rubídio estrôncio 212 Y 298 Cs césio 87 Fr frâncio 206 Zr ítrio 55 132,91 56 137,33 57-71 bário 88 Ra rádio F nitrogénio oxigénio 38 néon zircónio 198 Nb 208 Hf lantanídios háfnio 89-103 104 actinídios 190 11 149 Cu Al 12 145 Ni níquel alumínio Ga zinco 111 Si germânio 88 molibdénio tecnécio 200 Ta tântalo 105 rutherfórdio dúbnio 193 79 S fósforo 125 Ge gálio 98 P silício 136 142 Zn cobre Cl enxofre 114 As arsénio 71 n= 88 Kr crípton 178 Ru 173 Rh ruténio 188 169 165 Pd ródio 185 Os Ag paládio 180 156 161 Cd prata In cádmio 174 145 Sn índio 106 107 108 109 110 111 seabórgio bóhrio hássio meitnério darmstácio roentgénio copernício ósmio irídio Pt platina Au estanho ouro 156 171 Re tungsténio rénio Ir 177 W Hg Tl 133 Sb 123 mercúrio tálio 112 113 chumbo 114 143 Bi bismuto 115 115 Te I antimónio telúrio 154 Pb iodo = 108 polónio 116 MC 86 At Rn H 4 10 ástato Esta quantidade de moléculas é, de facto, enorme! Basta ter em conta que há apenas cerca de 7000 milhões de pessoas na Terra, isto é, 7 000 × 106 = 7 × 109 pessoas… 1. ( Quando se fala numa “mole” está-se a falar em “6,022 × 1023 partículas”. O número 6,022 × 1023 é conhecido como número de Avogadro, em homenagem a um químico do princípio do século XIX que teve uma ideia genialmente simples, que analisaremos adiante. O seu valor foi inicialmente escolhido de modo a representar o número de átomos em 1 g de hidrogénio. ) = 4 × 12,011 + 10 × 1,008 g/mol = 74,1 g/mol 6,022 × 1023 mol−1 13 × 103 g × 1 mol 74,1 g = 175 mol n= 12,5 1024 × mol 6, 022 1023 C um núcleo com neutrões e uma nuvem eletrónica. D diferente número de neutrões. D um núcleo com eletrões e uma nuvem eletrónica. 2. Portanto, essa amostra de N = 12,5 × 1024 moléculas de O2 corresponde à quantidade de matéria n = 20,8 mol de moléculas de O2. Um copo de água tem aproximadamente 200 mL de água (um quinto de litro). rádon Neste copo há 11,1 moles de moléculas de água: 11,1 × 6,022 × 1023 moléculas de água = 66,8 × 1023 moléculas de água. É este o número de moléculas de água que se bebe quando se mata a sede com 1 copo de água… Nos laboratórios e nos hospitais há garrafas de oxigénio comprimido. 3. A quantidade de matéria de uma amostra de oxigénio com N = 12,5 × 1024 moléculas de O2 é 20,8 mol de 5. moléculas de O2. Esta quantidade ocupa um volume de 470 L (em condições normais de pressão e temperatura). n = 11,1 mol Muitos químicos costumam dizer que o “número de moles” de moléculas nesse copo de água é 11,1 mol. Esta é uma linguagem simplificada, incorreta. De facto, não dizemos que “200 mL” é o “número de mililitros” 25 no copo de água — dizemos que o volume do copo de água é 200 mL. O volume V é uma grandeza ou quantidade física (tal como a massa m, o tempo decorrido t, a temperatura T, etc.). A quantidade de matéria n também é uma grandeza física, tal como as outras grandezas. Por vezes, n é também designada por quantidade de substância. N = 12,5 × 1024 moléculas de O2 nome do elemento n = quantidade de matéria (moléculas de O2) n.º atómico do elemento n = 20,8 mol de moléculas de O2 n.º de massa do isótopo https://www.youtube.com/watch?v=CsjLYLW_3G0 Nota: neste esquema está representada uma fração extremamente pequena de 20,8 mol de moléculas. É, evidentemente, impossível fazer um esquema com um número tão elevado de partículas… — Os átomos são inalteráveis nas reações químicas; Tabela de pesos atómicos de Dalton onde além do nome e do símbolo que ele utilizava para cada elemento, figura um número que representa o peso de cada átomo tomando como unidade o peso do átomo de hidrogénio. À esquerda: um modelo de madeira utilizado por Dalton para representar átomos. — As reações químicas não resultam da destruição ou criação dos átomos dos elementos químicos mas apenas de separações e recombinações entre esses átomos. Apesar de não ter sido capaz de determinar o peso e outras caraterísticas de cada átomo, Dalton conseguiu determinar a relação entre os pesos de uns e de outros, nem sempre de modo correto. Durante o século XIX, a ideia da existência de átomos teve cada vez maior aceitação, à medida que avançava a investigação em química. A partir do princípio do século XX, a comunidade científica aceitou sem reservas a existência de átomos. Novas técnicas e novas ideias transformaram o modo como se pensava acerca das coisas extremamente pequenas e invisíveis. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dalton Há diversas técnicas de análise espectral, que têm importantes utilizações na determinação da composição química. Espectros atómicos: a “chave” para a descoberta da estrutura atómica O estudo da luz emitida por gases quando submetidos a descargas elétricas, como nas vulgares lâmpadas fluorescentes, conduziu à invenção de novas ideias sobre a estrutura dos átomos. Equipamento original utilizado por Thomson para estudar as propriedades dos raios catódicos. Bobinas percorridas por corrente elétrica e que criam um campo magnético que força os eletrões a descrever uma trajetória circular. Feixe de eletrões a descrever uma trajetória circular, devido à força magnética exercida pelo campo criado pelas duas bobinas. As experiências de Thomson sugeriram-lhe que estes “corpúsculos” existiam em todos os tipos de objetos. Ora, como se aceitava que a matéria era constituída por átomos, concluiu que os átomos deveriam ter eletrões… John Dalton (1766-1844) foi um pioneiro da teoria atómica moderna. Começou a ensinar numa escola quando tinha apenas 12 anos. Descreveu com rigor uma deficiência visual que ele próprio tinha e que ficou conhecida como daltonismo (cegueira para certas cores, de origem hereditária, que existe em cerca de 8% dos homens e em 1% das mulheres). Hidrogénio a emitir luz devido a uma descarga elétrica Rede de difração para dispersar a luz emitida pelo gás Coloca-se um gás, a baixa pressão, no interior de um tubo de vidro no qual se encontram igualmente dois elétrodos. Ligando esses elétrodos a uma fonte de alta tensão, observa-se que o gás emite luz. Essa luz, após atravessar uma fenda para formar um feixe retilíneo, pode ser analizada através de um prisma de vidro ou numa rede de difração (uma rede com milhares de sulcos muito próximos uns dos outros). As diferentes cores da luz emitida são então separadas no prisma ou na rede. Ao conjunto de cores emitidas chama-se espectro de emissão. Com a informação de que dispunha, propôs que os átomos deveriam ser partículas maciças, nas quais os eletrões, negativos, deveriam estar como que “incrustados” numa massa positiva, como as passas de fruta num bolo ou num pudim de passas. Quando submetidos a forças suficientemente intensas, os eletrões podiam ser ”arrancados” dos átomos. Thomson estava quase completamente enganado… Detetor da luz emitida pelo gás e ligação a um sistema computacional Um exemplo de um registo do espectro do hidrogénio Espectro de emissão Na página anterior, ilustra-se a chamada espectroscopia de emissão. O gás com a amostra é submetido a uma descarga elétrica, emitindo luz que é em seguida decomposta e produzindo um espectro de emissão. Outra técnica é a chamada espectroscopia de absorção. Sobre a amostra é feito incidir um feixe contínuo de luz, contendo todas as cores do espectro. Algumas dessas cores são então absorvidas pelos átomos presentes na amostra. Experimentalmente observa-se que o espectro de absorção apresenta riscas negras (isto é, cores que foram aborvidas pelos átomos da amostra) exatamente com o mesmo comprimento de onda do respetivo espectro de emissão. Todos os espectros atómicos são espectros de riscas, isto é, espectros descontínuos. A maioria dos espectos são espectos contínuos, como é o caso do espectro de uma lâmpada de filamento incandescente. Em 1823 o britânico J. Herschel verificou que cada gás apresentava um espectro que lhe era característico e a partir do qual podia ser identificado. É esta ideia que está na base da análise espectral. A análise espectral permitiu a descoberta de elementos até então desconhecidos, quer na Terra quer noutros astros, nomeadamente no Sol. Por exemplo, foi por análise espectral da luz solar que o elemento hélio foi identificado, primeiro no Sol e mais tarde na Terra. Um aparelho moderno para investigar os raios catódios e as caraterísticas dos eletrões. 57 C N O F Estes “picos” indicam os comprimentos de onda da luz emitida pelo hidrogénio (no eixo horizontal) e a intensidade da luz de cada “pico” (no eixo vertical). Qual será o processo pelo qual os átomos de hidrogénio, e todos os restantes átomos, emitirão luz quando submetidos a descargas elétricas? Espectro atómico do hidrogénio (espectro de riscas). Ultravioleta 100 nm 200 nm 300 nm Espectro visível 400 nm 500 nm Infravermelho Raios X e radioatividade. Partículas alfa como “sondas” de exploração 600 nm 700 nm O estudo dos raios catódicos ocupou muitos cientistas no final do século XIX. É natural, portanto, que tenha estado na origem da descoberta de vários fenómenos relacionados. Um desses fenómenos foi observado em 1895 pelo alemão Wilhelm Röntgen que verificou que o vidro dos tubos de Crookes em funcionamento emitia raios invisíveis que podiam ser detectados por chapas fotográficas. Esses raios, que eram então de natureza desconhecida, foram apropriadamente designados por raios X. Espectro de absorção do hidrogénio Espectro de emissão do hidrogénio A investigação sobre os raios X mostrou que se tratava de raios muito penetrantes que atravessavam corpos opacos, como o corpo humano. Os raios X Equipamento de espectroscopia de absorção atómica. estimulavam igualmente a fluorescência (propriedade As radiações absorvidas pelos átomos da amostra permitem identificar quer a composição qualitativa da que têm certos materiais de emitirem luz quando amostra (que elementos compõem a amostra) quer luminosa). recebem energia a composição quantitativa (qual a proporção de cada elemento na amostra). O vento faz mover as pás dos geradores eólicos. A energia cinética dessas pás depende da massa e da velocidade das pás (bem como da forma das pás, uma vez que se trata de energia cinética de rotação). É usual falar-se em “formas” de energia como, por exemplo, energia eléctrica, energia mecânica, energia sonora, energia nuclear, energia química, energia luminosa, etc. Mas, na realidade, todas estas “formas” de energia são manifestações de apenas duas formas de energia: energia cinética e energia potencial. Em 1896, o físico francês Henri Becquerel, ao estudar a emissão de raios X, descobriu por acaso que um sal de urânio emitia raios que impressionavam uma chapa fotográfica envolvida em papel negro e que não pareciam ter a mesma origem dos raios X. Ne Na Mg Al Y Na sequência das investigações de Becquerel, um Si P S Cl Ar K Ca Sc casal Ti Vde Cr Mn Fe cientistas, Pierre e Marie Curie, depois de um longo e minucioso trabalho, conseguiram isolar em 1898 dois elementos químicos até então desconhecidos responsáveis por esses novos raios, elementos a que deram o nome de polónio e de rádio. À propriedade física (emissão de “raios”) que estesInelementos deram o nome de Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd Sn Sb apresentavam Te radioatividade. Xe Cs Ba La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu Hf Ta Espectro de uma lâmpada de filamento incandescente (espectro contínuo). 800 nm Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn Fr Ra Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Um joule (1 J) é aproximadamente a energia necessária para elevar um corpo de 100 g (um pequeno iogurte ou uma maçã) até à altura de 1 m. 1,0 m O joule é, pois, uma unidade com um valor relativamente pequeno. Em média, por dia, um ser humano necessita de obter cerca de 8 milhões de joules de energia para manter o corpo a funcionar… Além do joule, são ainda utilizadas outras unidades de energia, indicadas no quadro abaixo, bem como múltiplos e submúltiplos dessas unidades. Unidades em que se mede a energia unidade joule (unidade do SI, Sistema Internacional de Unidades) caloria (ou pequena caloria) 1 cal = 4,184 J símbolo física, química, engenharia, biologia, etc. física, química, engenharia, biologia, etc. 1 kW h = 3,6 × 106 J British Thermal Unit 1 BTU = 1,05435 × 103 J tonelada equivalente de petróleo (“tonnes of oil equivalent”) Cal (ou kcal) energia utilizada para elevar de 1 °C a temperatura de 1 kg de água nutrição, biologia, engenharia alimentar, etc. kWh energia utilizada por um aquecedor de 1 kW durante 1 hora electricidade, engenharia, economia, etc. BTU energia necessária para elevar de 1 grau Fahrenheit (escala de temperatura muito usada nos EUA) a temperatura de uma libra de água (0,454 kg) ar condicionado, electricidade, engenharia, economia, etc. energia que pode ser obtida a partir de 1000 kg de petróleo bruto indústria petrolífera, engenharia, economia, etc. energia adquirida por um electrão quando é acelerado num campo eléctrico com uma diferença de potencial de 1 volt física das partículas, física nuclear, engenharia biomédica, etc. tep ou toe 1 toe = 4,186 × 1010 J electrão-volt 1 eV = 1,6022 × 10–19 J eV A energia potencial está associada às forças de atração e de repulsão entre os objectos (desde as partículas dos átomos até às galáxias...), qualquer que seja a natureza destas forças (gravíticas, eléctricas, etc.). Diz-se que é energia “potencial” porque não se estão a “ver” os seus efeitos, mas estes podem acontecer a qualquer momento... desde que se inicie um processo de transformação de energia. A energia potencial depende da intensidade das forças entre os objectos. Energia interna Somando toda a energia associada às partículas (átomos, moléculas, etc.) de um sistema (energia cinética de todas as suas partículas + energia potencial devido às interacções entre essas partículas) obtém-se a energia interna do sistema. A energia interna é extremamente difícil de calcular, devido à enorme quantidade de partículas que existe em qualquer sistema. Mas o que interessa na maior parte dos casos é a variação de energia interna, por exemplo, quando se aquece um corpo. E esta variação é muito mais fácil de calcular, como veremos adiante. O termo energia é amplamente utilizado em contextos económicos e sociais. Fala-se, por exemplo: — na fatura energética de um país para descrever o preço da energia importada pelo país; — no excessivo consumo de energia e na necessidade de a poupar; — na intensidade energética de um país (quantidade que exprime se um país necessita utilizar muita ou pouca energia na produção de bens com valor económico); — etc. As questões energéticas são um importante tema da economia e da política, principalmente num país como Portugal que importa uma parte importante da energia que utiliza. Ao longo da história da humanidade, foram várias as fontes de energia utilizadas: madeira, carvão, quedas de água, vento, azeite, petróleo, etc. As condições materiais de vida das populações sempre dependeram das fontes de energia disponíveis. Cedo se descobriu que havia três tipos diferentes de emissões radioativas, que passaram a ser designados por radiação alfa, radiação beta e radiação gama. A radiação alfa iria desempenhar um papel importante W investigação Re Os Ir daPtestrutura dos átomos, devido ao na facto de ser constituída por partículas (partículas alfa) muito menores do que os átomos, mas de massa aproximadamente igual à de muitos átomos. Uma vez que têm também a capacidade de poder penetrar nos corpos, as partículas alfa revelaram-se ótimas sondas de exploração da matéria. Sabe-se 59 alfa são constituídas hoje que as partículas por núcleos de átomos de hélio: 2 protões e 2 neutrões. Como o núcleo de um átomo é dezenas de milhares de vezes mais pequeno que o átomo, compreende-se, assim, que as partículas alfa possam ser ótimas “sondas de exploração” da matéria. Po ên Vejamos então um exemplo de cálculo do trabalho: o trabalho da soma ou resultante das forças no esquiador. Admitimos que, quando durante o movimento, o esquiador apenas escorregou no plano e que o atrito foi desprezável. Quantas vezes é que o diâmetro médio dos glóbulos vermelhos é maior que o diâmetro médio das plaquetas? 19 9. 10 Porque é que todos os átomos de um mesmo elemento químico apresentam o mesmo número atómico embora possam ter diferentes números de massa? Um átomo de cálcio tem número de massa 44. 9.1. Que informação dá a afirmação anterior? 9.2. Representa simbolicamente o isótopo referido. 9.3. Representa simbolicamente o isótopo de cálcio mais abundante na natureza (consulta a tabela da página NNN). A célula E4 é o produto das células C4 por D4 por 1 000 000. 18. A imagem em baixo foi obtida com um STM e representa átomos de ouro. Estima-se que a distância entre os núcleos de dois átomos consecutivos seja de 0,3 nm. 99,757 0,038 0,205 × 15,99491 + × 16,99913 + × 17,99912=15,999 100 100 100 Que fórmulas estarão nas restantes células da coluna E? m t = 0 s (começou-se a medir o tempo…) altura inicial = 20,0 m velocidade = 0,00 m/s energia cinética inicial Ec,i = (1/2) m v2 = (1/2) × 60 kg × (0 m/s)2 = 0 J Na página seguinte exemplifica-se como se calcular o trabalho da soma das forças numa partícula a descer um plano inclinado. Qualquer objeto tem uma certa energia interna, De facto, todos os objetos são constituídos por partículas que estão em permanente agitação (têm, pois, energia cinética). Essas partículas exercem forças de atração e de repulsão umas nas outras (logo, têm energia potencial). m m t = 2,0 s altura = 15,0 m distância percorrida = 10,0 m velocidade = 10,0 m/s A energia interna de um corpo é a soma de todas essas energias das partículas. A resultante das forças e o deslocamento são colineares e apontam para o mesmo lado. Portanto, o â Os aldeões. Quadro de Louis Le Nain, mostrando uma cena da vida familiar no século XVII. O aproveitamento da energia era, na altura, muito limitado. O combustível mais utilizado era a madeira, os veículos eram movidos a força animal, a iluminação artificial praticamente não existia, etc. A invenção da máquina a vapor, no século XVIII, e os avanços na produção e utilização da corrente eléctrica no século XIX, deram importantes contributos para modificar o modo como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. 170 171 178 35 Pierre e Marie Curie, pioneiros da radioatividade no final do século XIX e princípio do século XX. Na altura não eram conhecidos os efeitos biológicos da radioatividade e alguns cientistas foram vítimas das suas próprias experiências, como foi o caso de Marie Curie que faleceu de cancro em 1934. Atualmente, há muitos tratamentos contra o cancro que utilizam radioatividade, em doses controladas. Séries espectrais do átomo de hidrogénio — as transições entre os níveis 6, 5, 4, 3 e 2 e o nível 1 (série de Lyman); Tendo em conta a energia e a velocidade das partículas alfa, se os átomos fossem maciços como Thomson os descrevia, as partículas alfa não deveriam ser significativamente desviadas da sua trajetória retilínea. Se os átomos eram constituídos por núcleos positivos, onde se encontrariam os electrões? Esta era uma questão para a qual Rutherford não dispunha de uma resposta satisfatória. Propôs, com pouca convicção, que os electrões deveriam girar à volta dos núcleos, tal como os planetas giram à volta do Sol. Mas existe uma diferença fundamental entre os electrões e os planetas: é que estes não têm carga eléctrica ao contrário dos electrões que têm carga negativa… — as transições entre os níveis 6, 5 e 4 e o nível 3 (série de Paschen). A cada série de saltos quânticos corresponde um conjunto de riscas no espectro atómico do hidrogénio. Apenas a série de Balmer se encontra na gama de c.d.o. da luz visível. A grande maioria das partículas alfa não sofre qualquer desvio Interpretação do espectro do hidrogénio. Teoria atómica de Bohr de partículas alfa, por cintilação Foram estes resultados experimentais que levaram Rutherford a propôr que os átomos deveriam ser constituídos por uma parte com carga positiva, que deveria ser muito menor que o átomo, a que chamou núcleo atómico. As partículas alfa, positivas, seriam significativamente desviadas apenas se passassem perto dos núcleos dos átomos da folha metálica, igualmente positivos. — as transições entre os níveis 6, 5, 4 e 3 e o nível 2 (série de Balmer); Ernest Rutherford (18711937), prémio Nobel da Química em 1908. Folha de ouro Ultravioleta são desviadas Feixe de partículas alfa Fonte de partículas alfa Em 1912 um jovem dinamarquês, Niels Bohr, propõe uma teoria revolucionária que iria mudar para sempre o que pensamos acerca dos objetos muito pequenos, à escala atómica. As ideias de Bohr foram inicialmente recebidas sem grande entusiasmo mas alguns anos depois eram aceites por quase todos os cientistas, devido ao facto de terem contribuído para fazer previsões sobre as riscas espectrais que se revelaram certas. A teoria de Bohr partia de três postulados, i.e., afirmações que se consideram verdadeiras sem demonstração: 100 nm 200 nm 300 nm Espectro visível 400 nm 500 nm Infravermelho 600 nm de De e 4s Este exemplo de cálculo do trabalho ilustra uma das ideias chave desta unidade: o trabalho da soma das forças numa partícula é igual à variação de energia cinética da partícula (esta regra é conhecida como "teorema da energia cinética"). As diversas grandezas físicas utilizadas na mecânica foram definidas de modo a que esta igualdade fosse sempre válida. 179 700 nm 800 nm Estado final… Série de Lyman Série de Balmer Estado inicial… n=1 raio = 53 pm Série de Paschen Salto quântico num átomo de H, do nível 1 para o nível 4, com absorção de energia sob a forma de fotões com c.d.o. de 97 nm. As órbitas do eletrão nos dois níveis estão representadas a tracejado (laranja no estado inicial e cinzento no estado final). 1.º postulado: os átomos apenas podem permanecer em certos estados, os chamados níveis estacionários ou estados estacionários, em que não há nem emissão nem absorção de energia; cada estado estacionário é caracterizado por um número inteiro n (designado por número quântico principal); 2.º postulado: um átomo emite ou absorve energia sempre Série de Lyman n=4 raio = 846 pm Resultados esperados: as partículas alfa deveriam atravessar os que se dá uma transição de um estado estacionário para outro átomos, sem serem desviadas. estado estacionário. Essa energia é emitida ou absorvida na forma de radiação, e corresponde à diferença de energias do no estado estacionário inicial e no estado estacionário Resultados observados: a maioria das partículas alfaeletrão atravessaram os final; podendo átomos, sem serem desviadas; algumas foram desviadas, até serem desviadas 180º. Interpretação de Rutherford: as partículas 3.º postulado: alfa apenas eram desviadas se passassem perto de uma parte muito os eletrões descrevem órbitas circulares em pequena do átomo, a que chamou núcleo atómico. Atorno maiordo parte do núcleo; os raios dessas órbitas circulares estão átomo seria espaço vazio… quantizadas, isto é, só podem ter determinados valores; Salto quântico num átomo de H, do nível 3 para o nível 2, com emissão de energia sob a forma de fotões com c.d.o. de 656 nm. As órbitas do eletrão nos dois níveis estão representadas a tracejado (laranja no estado inicial e cinzento no estado final). quando os electrões mudam de órbita, os átomos mudam de estado estacionário. A transição de um eletrão entre duas órbitas designa-se por salto quântico e é sempre acompanhada pela emissão ou absorção de um fotão. Por exemplo, ao lado, estão esquematizados dois saltos quânticos num átomo de H. No primeiro (do nível 1 para o nível 4), há absorção de energia. No segundo, há emissão de energia. Este segundo salto quântico, entre a 3.ª órbita e a 2.ª órbita, é acompanhado da emissão de um fotão com o c.d.o. de 656 nm (detetável 65 no espectro de hidrogénio na risca vermelha — é a risca mais intensa do espectro). Niels Bohr (18851962), Prémio Nobel da Física em 1922. A teoria de Bohr permitia prever os c.d.o. de todas as riscas do espectro do hidrogénio e de outras partículas com um só eletrão (iões He+ e Li2+, por exemplo). Essa capacidade de previsão foi fundamental para ser aceite, apesar das ideias “estranhas” que propunha. O modelo atómico proposto por Rutherford tinha deixado em aberto a questão “onde estão os eletrões nos átomos?”. Sabia-se na altura que se os eletrões girassem em volta do núcleo perderiam continuamente a sua energia, rapidamente cairiam no núcleo e qualquer átomo autodestruirse-ia. Parece que era necessário abandonar a ideia dos eletrões girarem à volta do núcleo. Mas essa ideia de um átomo semelhante ao sistema Algumas solar era atraente para muitos físicos… partículas alfa Estado inicial… cd = = 6 nm Série de Balmer o cd = 6 48 o= o 4 nm cd = 0 nm 41 43 nm cd Série de Paschen cdo = 1875 nmcdo = 1282 nm cdo = 1094 nm n=2 raio = 212 pm n=3 raio = 476 pm 6 o Estado final… o cd 56 n=1 raio = 53 pm 65 nm n=4 raio = 846 pm n=5 raio = 1322 pm n=2 raio = 212 pm n=3 raio = 476 pm n=6 raio = 1904 pm 67 do Un e o E s c a l a s A grandeza física trabalho de uma força (ou da soma de A mola elástica comprimida forças) é definida através da equação: armazena energia potencial (energia potencial “elástica”). Quanto mais comprimida estiver a mola, maior é a energia potencial armazenada. Energia e sociedade energia utilizada para elevar um corpo de 100 g à altura de 1 metro 1 Cal = 1000 cal quilowatt-hora aproximadamente a… 18 66 utilizada em… energia utilizada para elevar de 1 °C a temperatura de 1 grama de água grande caloria (ou quilocaloria) corresponde cal J O vento faz mover as pás dos geradores eólicos. A energia cinética dessas pás depende da massa e da velocidade das pás (bem como da forma das pás, uma vez que se trata de energia cinética de rotação). A energia cinética está associada a tudo o que se move (desde as partículas dos átomos até às galáxias...). A energia cinética de qualquer objecto depende da massa e da velocidade do objecto. Quanto maior for a massa ou a velocidade, maior será a energia cinética. 100 g 17.3. O diâmetro médio das plaquetas do sangue é de aproximadamente 2 × 10–6 m. 18O. A figura abaixo ilustra três conjuntos ou séries de saltos quânticos no átomo de hidrogénio, que tem apenas um eletrão: As experiências de Rutherford consistiam basicamente no seguinte: um feixe paralelo de raios alfa constituído, portanto, por partículas alfa, era feito incidir numa delgada folha metálica. As partículas alfa, de dimensões muito menores que os átomos mas de massa relativamente grande, funcionam como projéteis, com carga positiva e extremamente pequenos, que vão incidir nos átomos da folha metálica. Superfície detetora Estas previsões não foram confirmadas pela experiência. Rutherford verificou que 1 em cada 8000 partículas era desviada mais de 90º. Algumas eram até desviadas 180º! Este resultado era espantoso! Rutherford escreveu que “foi o acontecimento mais incrível que me aconteceu em toda a minha vida. Era quase tão incrível como disparar uma bala de canhão de 38 cm de diâmetro contra uma folha de papel e a bala fazer ricochete na folha!” Uma das primeiras aplicações dos raios X foi a radiografia médica. Na foto acima, uma das primeiras radiografias, tirada em 1896, mostrando um dedo deformado. As primeiras radiografias em Portugal, foram realizadas na Universidade de Coimbra apenas três meses depois da descoberta de Röngten. 64 Energia cinética e energia potencial Não é fácil definir, de modo simples, o que é a energia. Em primeiro lugar, convém evitar confundir energia com outras grandezas físicas (como velocidade, potência, força, etc.) e com combustíveis, alimentos, corrente eléctrica, etc. Podemos obter energia dos combustíveis, dos alimentos e da corrente eléctrica mas a energia não é nem um combustível nem um alimento. A energia é, simplesmente, uma grandeza física... isto é, uma quantidade que se pode medir. 5 6 Tendo em conta a composição isotópica, vem: O neozelandês Ernest Rutherford (professor numa universidade inglesa) realizou em 1910, em colaboração com os seus assistentes, uma série de experiências que viriam a revelar-se cruciais para o conhecimento da estrutura dos átomos. Lâmpada a emitir radiação de todos os comprimentos de onda 58 Nas ciências físicas, o termo energia utiliza-se para designar uma grandeza física, que se exprime em joules no Sistema Internacional de Unidades (SI). 40 A incrível descoberta do núcleo atómico (1910) Ampôla com gás que absorve parte da luz emitida pela lâmpada Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr Rb Sr I Dispersão da luz Gás sob descarga elétrica a emitir luz Espectros atómicos de emissão dos elementos na zona visível. O espectro de cada elemento é uma espécie de impressão digital: é caraterístico e úncio para cada elemento. A utilização dos espectros na identificação da composição química é atualmente uma prática corrente, graças a sofisticados sistemas de análise que recorrem à análise de imagem em computador. H He Li Be B Espectro de emissão do hidrogénio na gama dos 90 nm aos 800 nm. Apenas quatro riscas estão na zona visível, sendo uma delas de difícil observação nos espectroscópios escolares. A palavra energia é hoje correntemente utilizada em contextos muito diferentes, desde as conversas informais (“hoje acordei com imensa energia!”) aos debates políticos e económicos (“a energia está cada vez mais cara”). 9 Espectro de absorção Dispersão da luz De todos os espectros dos elementos químicos, foi o espectro de emissão do hidrogénio aquele que maior importância teve no esclarecimento da estrutura dos átomos. O espectro de emissão do hidrogénio apresenta riscas na zona da luz visível e nas zonas de luz não visível. 56 Energia e unidades de energia 17.2. Qual é a ordem de grandeza do diâmetro do glóbulo vermelho? 4 Trata-se do isótopo 17O. O número atómico do oxigénio é 8 (isto é, todos os átomos têm 8 protões no núcleo). Os átomos desse isótopo têm 17 – 8 = 9 neutrões. flúor n.º de eletrões dos átomos do elemento n.º de neutrões dos átomos do isótopo 17.1. Qual é o diâmetro do glóbulo vermelho em metros? Apresenta o valor em notação científica. 3 Não, uma vez que a composição isotópica do oxigénio apresenta três isótopos diferentes, 16O, 17O e 18O. Os átomos destes isótopos têm, respetivamente 8 neutrões, 9 neutrões e 10 neutrões. 39 K − 22. A figura mostra uma folha de cálculo que exemplifica a determinação da massa atómica do carbono. Espectrocospia de emissão e espectroscopia de absorção Raios catódicos (feixe de eletrões) desviados para baixo devido à presença do íman. http://en.wikipedia.org/wiki/X-ray#Discovery Cátodo (elétrodo negativo) http://en.wikipedia.org/wiki/Radioactive_decay#History_of_discovery — Os átomos de cada elemento químico são iguais; − Ar − n.º de protões dos átomos do elemento 37 http://en.wikipedia.org/wiki/Atomic_absorption_spectroscopy Íman Na altura em que esta descoberta foi feita, já se sabia que os ímanes também eram capazes de desviar fios eléctricos que estivessem a ser percorridos por uma corrente. Se o feixe não podia ser um feixe de luz e se se comportava de modo semelhante a uma corrente eléctrica num fio, tornou-se evidente que seria um feixe de partículas eletrizadas. — Toda a matéria é constituída por átomos indivisíveis; 27 Al 13 Se quiseres representar o núcleo de um átomo pela cabeça de um alfinete com 2 mm de raio qual deve ser a medida do raio atómico, nesta escala? 17. O diâmetro médio de um glóbulo vermelho é aproximadamente 7 micrómetros. 2 Tem 8 eletrões. 34 O cientista inglês William Crookes (1932-1919), por volta de 1870, verificou que entre duas placas metálicas (eletródos) colocadas num tubo em que se retirou todo o ar possível, se estabelecia um feixe de luminosidade esverdeada quando se ligavam os elétrodos a uma fonte de alta tensão. Pensou inicialmente que o feixe, proveniente do cátodo ou eléctrodo negativo, era um feixe de luz. Mas, ao contrário dos feixes de luz, estes raios provenientes do cátodos (que foram designados por raios catódicos) eram desviados por ímanes… Entre 1895 e 1898, J. J. Thomson (1856– 1940), demonstrou, após uma série de notáveis experiências, que o feixe era constituído por partículas “pequenas quando comparadas com as dimensões dos átomos”, a que chamou “corpúsculos” e que pouco mais tarde foram designadas por eletrões. A Humanidade tinha finalmente descoberto um tipo de partículas mais pequenas do que os átomos — e que tão importantes são, quer nas reações químicas quer nos fenómenos físicos. As utilizações tecnológicas dos princípios físicos que regem o comportamento dos eletrões mudaram a vida de milhares de milhões de pessoas. Basta pensar em todos os aparelhos elétricos que nos rodeiam para compreender a importância que viriam a ter estes estudos. Representação simbólica do isótopo Quantos átomos de fósforo terias que alinhar para obteres uma fila com 10 cm de átomos? 21. Em média, o raio de um átomo é cerca de 10 000 vezes maior do que o do seu núcleo. 16.2. Calcula a massa atómica relativa do magnésio e compara o valor obtido com a tua estimativa. 1 Significa que os átomos de oxigénio têm 8 protões no núcleo. Completa a tabela seguinte. N = número de moléculas de O2 19.3. Quantas vezes, aproximadamente, é que a massa de um protão é superior à massa de um eletrão? 20. O diâmetro de um átomo de fósforo é aproximadamente 200 pm. Considera que conseguias alinhar átomos de fósforo de modo a que estes ficassem “encostados” mas sem se tocarem. 16.1. Apresenta uma estimativa razoável para a massa atómica relativa do magnésio. Justifica o valor apresentado. B.6. Calcula a massa atómica do oxigénio. D apenas por um neutrão. 19.2. Qual é a ordem de grandeza de cada uma das massas, em gramas? E em quilogramas? 13.2. Calcula a massa atómica relativa do nitrogénio e compara o valor obtido com a tua estimativa. 16. Considera os isótopos do magnésio (consulta a tabela da página NNN). B.4. Que informação se obtém a partir da representação 178 O ? B.5. Representa simbolicamente o isótopo de oxigénio que tem 10 neutrões. O número atómico do oxigénio é 8. O que significa esta afirmação? 13.1. Apresenta uma estimativa razoável para a massa atómica relativa do nitrogénio. Justifica o valor apresentado. 15. Calcula a massa atómica relativa do boro (consulta a tabela da página NNN). B.3. Todos os átomos de oxigénio na Natureza têm o mesmo número de partículas no núcleo? Fundamenta a resposta. C por um protão e um eletrão. 4. 6. Apenas no princípio do século XIX se começou a admitir a existência de átomos, com base em argumentos científicos. Em 1808, o inglês John Dalton publicou um livro (“A New System of Chemical Philosophy”) no qual apresentava uma teoria sobre os fenómenos químicos conhecidos nesse tempo, em particular as reações químicas. Segundo a teoria de Dalton: B.2. Quantos eletrões tem um átomo de oxigénio? B apenas por um protão. 19.1. Porque é que se pode afirmar que a massa de um átomo está quase totalmente localizada no núcleo? 14. Qual é a massa atómica relativa do flúor? Porquê? B.1. Que significado tem esta afirmação? Um átomo de hidrogénio 11H é constituído A constante de Avogadro NA é, pois, a constante de proporcionalidade entre o número de partículas N e a quantidade de matéria n numa amostra. O elemento oxigénio tem número atómico 8 (ver tabela na página anterior). B neutrões e protões é igual ao número de eletrões. A por um protão e um neutrão. 1897: os raios catódicos e a descoberta do eletrão A palavra átomo deriva de uma palavra grega que significa “indivisível”. Na Grécia antiga, há mais de 2000 anos, alguns filósofos (filósofo significa, literalmente, amigo do conhecimento) consideravam que toda a matéria era constituída por pequeníssimos “corpos indivisíveis”. Esta ideia resultava apenas de especulações filosóficas. Outros filósofos pensavam que a matéria era contínua, isto é, era uma espécie de “massa uniforme”, que se podia dividir sem limite. Esta ideia parece ser mais fácil de aceitar por que não faz recurso a quaisquer “coisas” que não se podem ver. Por isso, foi a ideia dominante durante muito tempo. B. mprotão = 1,672 621 × 10–24 g mneutrão = 1,674 927 × 10–24 g 13. Considera os isótopos do nitrogénio (consulta a tabela da página NNN). A neutrões é igual ao número de protões. D protões e eletrões é igual ao número de neutrões. N = NA × n N = NA × n número de partículas = constante de Avogadro × quantidade de matéria número de partículas = constante de Avogadro × quantidade de matéria D 6,091 Considera os isótopos do carbono, 12C e 13C. O que existe de semelhante e de diferente nos núcleos dos átomos destes isótopos? C protões é igual ao número de eletrões. A equação n = N/NA também pode ser escrita como 36 1808: um “Novo Sistema de Filosofia Química” 8. meletrão = 9,109 382 × 10–28 g C 6,515 C o mesmo número de eletrões. Os átomos dos elementos químicos são eletricamente neutros. Esta afirmação significa que num átomo o número de 19. As partículas subatómicas apresentam as seguintes massas: B 6,940 A diferente número de eletrões. 6, 022 × 1023 /mol = 2, 08 × 10 mol 18.3. Aproximadamente quantas vezes é que o raio atómico dos átomos de ouro é menor que a distância entre os núcleos de dois átomos consecutivos de ouro? A 7,016 Os isótopos de um mesmo elemento químico apresentam o mesmo número de protões e B o mesmo número de neutrões. O copo de água de 200 mL tem a seguinte quantidade de matéria: 118 7. A um núcleo com protões e neutrões e uma nuvem eletrónica. B um núcleo com protões e eletrões e uma nuvem eletrónica. Em 1972 as organizações científicas internacionais definiram uma grandeza física chamada “amount of substance” que, em português, foi designada por “quantidade de matéria”. Essa grandeza física, cujo símbolo é n, tem como unidade SI a mole (símbolo: mol). 24 No final do século XIX havia muitos cientistas (e também muitos outros curiosos!) a estudar os fenómenos elétricos. Sabia-se que havia dois tipos de carga elétrica mas não se sabia como relacionar as propriedades elétricas com os átomos. Todos os átomos de carbono C são constituídos por 12,5 × 1024 = 20, 8 mol A utilização da unidade mole nas ciências demorou cerca de 100 anos a generalizar-se e ainda hoje suscita algumas confusões. Mas se se pensar com cuidado, não há que confundir! 74,1 g 13 × 103 g = 1 mol n 2,0 × 1025 120 117 N NA 18.2. O raio atómico dos átomos de ouro é 174 pm. Qual é a ordem de grandeza do raio atómico? 12. O lítio tem dois isótopos na Natureza, o isótopo 6 (abundância de 8%) e o isótopo 7 (abundância de 92%). Qual dos seguintes valores faz mais sentido ser a massa atómica relativa do lítio? = 2, 08 × 1024−23mol Um copo de água de 200 mL tem 11,1 moles de moléculas de água. Ou seja, tem 11,1 × 6,022 × 1023 = 66,8 × 1023 moléculas de água. Quantidade n de moléculas de butano na garrafa de 13 kg: N NA = 0,33 × 102 mol = 33 mol Xe xénon 85 135 Po = Pessoas no planeta Terra: 7 000 000 000 árgon 94 Br bromo n= 5 dúzias de ovos = 5 × 12 ovos = 60 ovos… Massa molar M das moléculas do butano C4H10: Ar cloro 103 Se selénio 44 101,072 45 102,91 46 106,42 47 107,87 48 112,41 49 114,82 50 118,71 51 121,76 52 127,603 53 126,9 54 131,29 183 Mo nióbio 10 152 Co cobalto n= 602 214 179 000 000 000 000 000 = 6,022 141 790 × 1023 ≈ 6,022 × 1023 18.1. Qual é a ordem de grandeza da distância entre os núcleos de dois átomos consecutivos? 11. Calcula a massa atómica relativa do carbono (consulta a tabela da página page 38 NNN). Moléculas de água no copo: 6 680 000 000 000 000 000 000 000 — Qual é a quantidade n de moléculas de hidrogénio H2 numa amostra com N = 2,0 × 1025 moléculas? Ne flúor 72 178,492 73 180,95 74 183,84 75 186,21 76 190,233 77 192,22 78 195,08 79 196,97 80 200,59 81 204,38 82 207,2 83 208,98 84 253 Ba 9 156 Fe manganês ferro 37 85,468 38 87,62 39 88,906 40 91,224 41 92,906 42 95,95 43 53 carbono O Em contextos científicos, contam-se partículas em moles (símbolo: mol). Uma mole é uma quantidade enormíssima de partículas (porque os átomos e as moléculas são extremamente pequenos): Não se costuma ler este número por extenso, devido ao seu enorme valor. 1 dúzia de ovos… — Qual é a quantidade n de moléculas de butano C4H10 numa garrafa com 13 kg de butano? Um exemplo: 13 26,982 14 28,085 15 30,974 16 32,06 17 35,45 18 39,948 Mg sódio 20. Estabelecer as configurações eletrónicas dos átomos, utilizando a notação spd, para elementos até Z = 23, atendendo ao Princípio da Construção, ao Princípio da Exclusão de Pauli e à maximização do número de eletrões desemparelhados em orbitais degeneradas. boro N Qual é a quantidade de moléculas de oxigénio, O2, numa amostra de oxigénio com N = 12,5 × 1024 moléculas? 10. Faz sentido falar-se em número de massa de um elemento? Fundamenta a resposta. Note-se que a constante de Avogadro não é um número puro, uma vez que tem unidades (inverso da unidade mole). A constante de Avogadro pode ser escrita por qualquer das seguintes formas: NA = 6,022 × 1023 /mol NA = 6,022 × 1023 mol–1 Utilizando a equação de definição da quantidade de matéria n, vem: acrescentar equação de M — Constante de Avogadro (NA): 6,022 × 1023/mol ; — A constante de Avogadro NA tem unidade “inverso de mol”, mol–1. 4,003 19 39,098 20 40,078 21 44,956 22 47,867 23 50,942 24 51,996 25 54,938 26 55,845 27 58,933 28 58,693 29 63,546 30 65,382 31 69,723 32 72,631 33 74,922 34 78,972 35 79,904 36 83,798 berílio C N NA hélio 19. Concluir, a partir de valores de energia de remoção eletrónica, obtidas por espetroscopia fotoeletrónica, que orbitais de um mesmo subnível np, ou nd, têm a mesma energia. lítio B Em certos contextos, contamos em dúzias. Por exemplo, 5 dúzias de ovos são 5 × 12 ovos = 60 ovos porque uma dúzia são 12 unidades. Um exemplo: Constante de Avogadro: 10 20,18 11 22,99 12 24,305 Be n.º de partículas constante de Avogadro He 17 15,999 18. Indicar que cada orbital pode estar associada, no máximo, a dois eletrões, com spin diferente, relacionando esse resultado com o princípio de Pauli. Li n= 31 206 H hidrogénio 3 — Grandeza física do SI; — A mole é a unidade em que se exprime esta grandeza. quantidade de matéria = Vejamos um exemplo de aplicação da equação anterior. — Grandeza física que se exprime geralmente em g/mol; — É o quociente entre a massa m de uma amostra e a quantidade de matéria n nessa amostra; — Conhecendo a massa m de uma amostra e a massa molar M da espécie química da amostra pode calcularse a quantidade de matéria n da amostra e o número N de partículas na amostra; — A massa molar dos átomos de um elemento tem o mesmo valor numérico da massa atómica relativa de elemento. Quantidade de matéria n: 12 C 6 O número de partículas de uma amostra é representado por N e a constante 6,022 × 1023 /mol por NA (a chamada constante de Avogadro). Contar em “dúzias”... e contar em “moles”: quantidade de matéria n Massa molar M — Quando se fala numa “mole” está-se a falar em “6,022 × 1023 partículas”; — Este valor foi inicialmente escolhido de modo a representar o número de átomos em 1 g de hidrogénio. 18 2 número atómico 40 91,224 massa atómica relativa 53 17. Identificar as orbitais atómicas s, p e d, com base em representações da densidade eletrónica que lhes está associada e distingui-las quanto ao número e à forma. 3 H 1 A quantidade de matéria n numa amostra é definida pela equação anterior. 18 mL de água têm a massa de 18 g. Nesta massa de água há 1,0 mol de moléculas de água. Mole (símbolo mol): — Massa média dos átomos de um elemento químico tendo em conta a proporção dos diversos isótopos desse elemento na Natureza; — O padrão que define a unidade de massa atómica é o isótopo de carbono 12, 12C, cujos átomos têm 6 protões e 6 neutrões, além de 6 eletrões. Por definição, cada átomo de 12C tem massa 12 unidades. Logo, a unidade de massa atómica é a fração 1/12 da massa de um átomo de carbono 12. 152 pm = 0,152 nm O ferro (Fe) é um dos elementos mais abundantes no interior da Terra (em forma líquida, devido à elevada temperatura). 1 1 H 1 Massa atómica relativa: 13. Concluir, a partir de valores de energia de remoção eletrónica, obtidas por espetroscopia fotoeletrónica, que átomos de elementos diferentes têm valores diferentes da energia dos eletrões. 14. Interpretar valores de energias de remoção eletrónica, obtidos por espetroscopia fotoeletrónica, concluindo que os eletrões se podem distribuir por níveis de energia e subníveis de energia. Como os átomos e as moléculas são muito pequenos, é necessário ter um enorme número de partículas para se ter um volume ou uma massa que possam ser medidos com os aparelhos de medida vulgares. número atómico O hélio He é o elemento que tem átomos de menor raio (31 pm = 0,031 nm) e o césio Cs é o elemento que tem átomos de maior raio (298 pm = 0,298 nm). Cloro (Cl) e mercúrio (Hg). À temperatura ambiente, o Cl forma um gás amareloesverdeado constituído por moléculas Cl2 e o Hg um líquido de intenso brilho metálico. 3H número de massa 1 × 1 nm = 1 pm = 10−12 m = 1 picómetro 1 000 (milésima do nanómetro) 12. Associar a nuvem eletrónica a uma representação da densidade da distribuição de eletrões à volta do núcleo atómico, correspondendo as regiões mais densas a maior probabilidade de aí encontrar eletrões. 2 10H cm 1 × 1 µm = 1 nm = 10−9 m = 1 nanómetro 1 000 (milésima do micrómetro) 11. Indicar que a energia dos eletrões nos átomos inclui o efeito das atrações entre os eletrões e o núcleo, por as suas cargas serem de sinais contrários, e das repulsões entre os eletrões, por as suas cargas serem do mesmo sinal. 9 1875 nm F Configuração eletrónica de átomos 1H8 656 nm F Spin dos eletrões F Espectro contínuo 7 1282 nm F Espectro de absorção 6 1094 nm F Orbitais degeneradas 5 nm F Orbitais s, p e d F Espectro de emissão 4 94 F Nuvem eletrónica F Rede de difração 3 = F Energia de um fotão 2. Indicar limitações do ensaio de chama relacionadas com a temperatura da chama e com a natureza dos elementos químicos na amostra. 2 6, 022 × 1023 / mol o F Modelo quântico do átomo 1 1 × 1 mm = 1 µm = 10−6 m = 1 micrómetro 1 000 (milésima do milímetro) número de partículas N NA cd F Espectroscopia fotoeletrónica 0 O cobre (Cu) forma, à temperatura ambiente, um metal sólido moldável e acastanhado. 8. Relacionar, no caso do átomo de hidrogénio, a energia envolvida numa transição eletrónica com as energias dos níveis entre os quais essa transição se dá. n= nm F Energia de remoção eletrónica F Teoria quântica F Fotão 7. Associar cada série espetral do átomo de hidrogénio a transições eletrónicas com emissão de radiação nas zonas do ultravioleta, visível e infravermelho. quantidade de matéria = 95 1. Identificar a presença de um dado elemento químico através da coloração de uma chama quando nela se coloca uma amostra de sal. 1 mm Equação de definição da grandeza quantidade de matéria n nm cd o= F Utilizações da espectroscopia atómica 6. Associar a existência de níveis de energia à quantização da energia do eletrão no átomo de hidrogénio e concluir que esta quantização se verifica para todos os átomos. 97 F Espectroscopia atómica — Os átomos de cada elemento químico têm em comum o n.º de protões no núcleo (número atómico) mas podem ter diferente n.º de massa (n.º de protões + n.º de neutrões); — Há muitos isótopos que não existem na Natureza, são apenas produzidos artificialmente. 486 nm Metas específicas e transversais da atividade laboratorial — Há 116 elementos químicos; — Os átomos de cada elemento químico têm em comum o n.º de protões no núcleo (número atómico, representado por Z); — Constituem os “tijolos” de todas as substâncias que existem; — A Tabela Periódica dos elementos organiza os elementos por n.º atómico crescente. = 10 3 cdnm o= Objetivo geral: Identificar elementos químicos em amostras de sais usando testes de chama. 5. Identificar a existência de níveis de energia bem definidos, e a ocorrência de transições de eletrões entre níveis por absorção ou emissão de energias bem definidas, como as duas ideias fundamentais do modelo atómico de Bohr que prevalecem no modelo atómico atual. nm cdo AL 1.2. Teste de chama Fração molar = 12 2 F Princípio da Exclusão de Pauli Atividade Laboratorial Fração mássica cdo F Princípio da Construção (ou de Aufbau) Massa molar 434 nm F spin Contar partículas em moles 410 nm F orbitais (s, p e d) F Configuração eletrónica de átomos F Quantização da energia F Radiação visível e não visível F Efeito fotoelétrico F níveis e subníveis F Transições eletrónicas ou transições quânticas F Radiação eletromagnética F Velocidade, frequência e comprimento de onda de uma radiação F Modelo quântico do átomo Isótopos e massa atómica relativa Isótopos: 122 nm F Energia de remoção eletrónica Ordem de grandeza dos raios dos átomos Elementos químicos e átomos: 94 nm 95 nm 97 nm 103 nm F Quantização de energia F Espetro do átomo de hidrogénio 4. Interpretar o espetro de emissão do átomo de hidrogénio através da quantização da energia do eletrão, concluindo que esse espetro resulta de transições eletrónicas entre níveis energéticos. nm F Transições eletrónicas Elementos químicos 3. Distinguir tipos de espetros: descontínuos e contínuos; de absorção e de emissão. 97 F O modelo atómico de Bohr 2. Identificar luz visível e não visível de diferentes frequências no espetro eletromagnético, comparando as energias dos respetivos fotões. = F Eletrão e experiências de Thomson 1. Indicar que a luz (radiação eletromagnética ou onda eletromagnética) pode ser detetada como partículas de energia (fotões), sendo a energia de cada fotão proporcional à frequência dessa luz. F Espetros contínuos e descontínuos Energia dos Eletrões nos Átomos F Núcleo atómico e experiências de Rutherford Metas Curriculares Reconhecer que a energia dos eletrões nos átomos pode ser alterada por absorção ou emissão de energias bem definidas, correspondendo a cada elemento um espetro atómico característico, e que os eletrões nos átomos se podem considerar distribuídos por níveis e subníveis de energia. cdo Unidade II Objetivo geral d o U n i v e r s o