INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES SECRETARIA DA INDÚSTRIA. COMÉRCIO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO DE DISTÂNCIA CRÍTICA PELO MÉTODO DO ÂNGULO SÓLIDO ESTENDIDO Margaret de Almeida Damy DisserU^fto apresentada como parte dos requisitos p«ra obtenção do Grau de "Mestre em Tecnologia Nuclear". Orientador: Dra. Nanaml Kosalta São Paulo 1987 1^. Ao meu filho í Osvaldo Luiz A G R A D E C I M E N T O S A Comissão Nacional de E n e r g i a N u c l e a r , p e l o a p o i o o qual não t e r i a s i d o p o s s í v e l Ao C o n s e l h o N a c i o n a l suporte a realização deste de D e s e n v o l v i m e n t o C i e n t i f i c o material,sem Trabalho. (CNPq) financeiro. A D r a . Nanami K o s a k a , pela dedicação, constante l i o s a o r i e n t a ç ã o , os m e l h o r e s incentivo A m e u s p a i s A l m i r F e r r e i r a de A l m e i d a e N e i d e T a c c o n i da p e l o c a r i n h o e i n c e n t i v o q u e s e m p r e m e Aos c o l e g a s do R T , em e s p e c i a l va durante de Almeja dedicaram. ã Iraci M a r t í n e z ves, Carlos Roberto Ferreira e Mitsuo Yamagucci ção na p a r t e de r e d a ç ã o d e s t e e agradecimentos. Ao m e u m a r i d o p e l a a m i z a d e , c o m p r e e n s ã o e e n c o r a j a m e n t o t o d o s os m o m e n t o s d e s t e T r a b a l h o . Pereira pela Gonçaj[ colabora_ Trabalho. Aos c o l e g a s do C e n t r o de P r o c e s s a m e n t o parte pelo de D a d o s p e l a a j u d a na computacional. A H a y d é e A. dos S a n t o s p e l o seu g r a n d e e m p e n h o na deste Trabalho. datilografia PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA CALCULO D E DISTANCIA CRÍTICA PELO METO DO DO ÂNGULO SÓLIDO ESTENDIDO. MARGARET DE ALMEIDA DAMY R E S U M O N e s t e t r a b a l h o foi d e s e n v o l v i d o um p r o g r a m a c o m p u t a c i o n a l pa^ ra e s t i m a r a s e p a r a ç ã o c r i t i c a e n t r e u n i d a d e s de m a t e r i a i s fi¿ s e i s , d i s p o s t a s em a r r a n j o u n i f o r m e . O programa denominado MASC ( M é t o d o do A n g u l o S ó l i d o Estendj_ do p a r a C á l c u l o de C r i t i c a l i d a d e ) é s i m p l e s e de e x e c u ç ã o r á p i d a e tem a f i n a l i d a d e de c a l c u l a r a i n t e r a ç ã o de n e u t r o n s e n t r e des f T s s e i s q u a n d o a g r u p a d a s , a t r a v é s da t e o r i a de A n g u l o unida Solido c a l c u l a n d o a s e p a r a ç ã o n e c e s s á r i a e n t r e os e l e m e n t o s p a r a m a n t e r o a r r a n j o s e g u r o q u a n t o a a c i d e n t e s de c r i t i c a l i d a d e . Os r e s u l t a d o s são c o m p a r a d o s c o m os o b t i d o s , a t r a v é s do g r a m a K E N O - I V b a s e a d o no m é t o d o de M o n t e C a r i o , o b s e r v a n d o da o r d e m de 1 0 % no v a l o r de k^p do a r r a n j o . pro desvios A COMPUTER PROGRAM TO CALCULATE THE CRITICAL DISTANCE BY SOLID ANGLE EXPANDED METHOD. MARGARET DE ALMEIDA DAMY A B S T R A C T A c o m p u t e r p r o g r a m to e s t i m a t e the c r i t i c a l u n i t s of f i s s i l e m a t e r i a l s in t h i s s e p a r a t i o n between in a u n i f o r m a r r a y has b e e n developed work. The p r o g r a m n a m e d M A S C Criticality Calculations) (Expanded Solid Angle Method for is s i m p l e a n d f a s t a n d has the purpose to c a l c u l a t e the n e u t r o n i n t e r a c t i o n b e t w e e n f i s s i l e u n i t s g r o u p e d by the S o l i d A n g l e M e t h o d by c a l c u l a t i n g s e p a r a t i o n b e t w e e n the e l e m e n t s to keep the criticality the array when necessary safe to accidents. The result is c o m p a r e d w i t h t h o s e o b t a i n e d w i t h the th M o n t e C a r l o m e t h o d c o d e b)ased a s e d on the a c c u r a t e as 1 0 % . producing array KENO-IV kg.pp as Í N D I C E Pãg 1. 2. INTRODUÇÃO 1 1.1 3 OBJETIVO PRINCÍPIOS D E CRITICALIDADE 5 2.1 INTRODUÇÃO 5 2.2 G R A N D E Z A S Q U E A F E T A M A C R I T I C A L I D A D E DE U M SIS TEMA 3. 4. 5. 6 2.2.1 Enriquecimento 6 2.2.2 Moderação 6 2.2.3 E f e i t o s da H e t e r o g e n e i d a d e 7 2.2.4 E s c a p e de N e u t r o n s 8 MÉTODOS D E CÁLCULO 12 3.1 MÉTODOS 13 3.2 M É T O D O S D E P O T E N C I A L DE I N T E R A Ç Ã O SEMI-EMPTRICOS 14 MÉTODO DO ÂNGULO SÓLIDO 16 4.1 4.2 16 19 MÉTODO METODO SIMPLES DO A N G U L O S O L I D O E S T E N D I D O CÁLCULOS EFETUADOS 25 5.1 DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS UTILIZADOS 25 5.2 D E S E N V O L V I M E N T O DOS CÁLCULOS 26 6. RESULTADOS 32 7. CONCLUSÕES E SUGESTÕES 38 APÊNDICE A- GENERALIDADES SOBRE ACIDENTES D E CRITICAL! DADE APÊNDICE 40 B - PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA 44 Pãg APÊNDICE C - LISTAGEM DO PROGRAMA FONTE - FORTRAN-IV BIBLIOGRAFIA ... 49 56 -1- CAPITULO 1. I INTRODUÇÃO A s e g u r a n ç a n u c l e a r ou c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e é definida c o m o a p r e v e n ç ã o de u m a r e a ç ã o em c a d e i a não c o n t r o l a d a de produ^ ção de n e u t r o n s . Um a c i d e n t e n u c l e a r p o d e ser c o m p a r a d o a u m a e x p l o s ã o p a n h a d a de i n c ê n d i o e l i b e r a ç ã o de q u a n t i d a d e s acom consideráveis m a t e r i a i s t ó x i c o s e c o r r o s i v o s . P o r t a n t o as o p e r a ç õ e s c o m r i a i s f T s s e i s d e v e m ser a c o m p a n h a d a s te um i n d e s e j á v e l a c i d e n t e de de mate s e v e r a m e n t e p a r a que se e v ^ criticalidade. E m b o r a e s t e j a e s t a b e l e c i d o que p a r a n e n h u m dos s i s t e m a s estui d a d o s a t é h o j e , os r e s u l t a d o s de a c i d e n t e s c o n d u z i s s e m a e f e i t o s t e r r T v e i s t a i s c o m o as b o m b a s a t ô m i c a s , t a m b é m e s t á bem estabele cido q u e e n t r e os r e s u l t a d o s de um a c i d e n t e t e r e m o s e l e v a d o s d i c e s de r a d i a ç ã o que p o d e r i a m ser f a t a i s d e p e n d e n d o da distâji c i a do local o n d e o c o r r e u a r e a ç ã o e da l i b e r a ç ã o de c a l o r a to de f u n d i r m e t a i s , o q u e a c a r r e t a r i a no m T n i m o , t o r n a r tiva a possibilidade de a i n s t a l a ç ã o in pon proibji^ continuar em operação nor mal d u r a n t e m u i t o s m e s e s . Os r e s u l t a d o s v a r i a m d e p e n d e n d o c o n d i ç õ e s r e a i s do a c i d e n t e e da i n t e n s i d a d e da r a d i a ç ã o das envolvj^ da. Há d u a s g r a n d e s c a t e g o r i a s q u e p o d e m ser d i f e r e n c i a d a s , no q u e c o n c e r n e ao p r o b l e m a de s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e . A p r i m e ^ ra e n v o l v e a p r e v e n ç ã o de c r i t i c a l i d a d e e m s i s t e m a s que são nor m a l m e n t e s u b c r T t i c o s , e n q u a n t o que a s e g u n d a é r e l a t i v a ã p r e v e £ ção de s u p e r c r i t i c a l i d a d e em s i s t e m a s q u e o p e r a m n o r m a l m e n t e t i c o s , ou s e j a , m a n t ê m a p o p u l a ç ã o tempo. Para o trabalho proposto de n e u t r o n s c o n s t a n t e c o m será estudada a primeira crT o catego ria. A s e g u r a n ç a e m c r i t i c a l i d a d e p a r a s i s t e m a s q u e são te s u b c r T t i c o s d e v e ser a v a l i a d a nas i n s t a l a ç õ e s de normalmeji enriquecimeji to do c o m b u s t T v e l , nas i n s t a l a ç õ e s de r e p r o c e s s a m e n t o de combus^ -2t r v e i s u s a d o s , n a s o p e r a ç õ e s de f a b r i c a ç ã o de e l e m e n t o combustT^ vel e p r o c e s s o s s i m i l a r e s . E s t a s o p e r a ç õ e s são d e s i g n a d a s de n i p u l a ç ã o de e l e m e n t o s c o m b u s t í v e i s . O m e s m o e s t u d o de ma^ segurança d e v e ser f e i t o n o s t r a b a l h o s de t r a n s p o r t e d e e l e m e n t o s veis. combustT Os m é t o d o s u s a d o s p a r a p r e v e n i r a c i d e n t e s c o m m a t e r i a i s fis seis s u b c r T t i c o s e n v o l v e m as p r o p r i e d a d e s f T s i c a s e q u T m i c a s m a t e r i a i s , i n c l u e m uma r e v i s ã o nos d a d o s t e ó r i c o s e dos experimein tais r e f e r e n t e s a l i m i t e s q u e , se m a n t i d o s , p o d e m prevenir a o c o r r ê n c i a de um a c i d e n t e , a l é m de e s t a b e l e c e r c o n t r o l e s e p r o c e d i m e n t o s a d m i n i s t r a t i v o s q u e a s s e g u r e m que as o p e r a ç õ e s feitas sempre dentro destes sejam limites. Ao se c o n s i d e r a r m é t o d o s de a v a l i a ç ã o de c r i t i c a l i d a d e , é ne c e s s á r i o e n t e n d e r a l g u n s f a t o r e s que a f e t a m a p r o d u ç ã o de trons num determinado s i s t e m a , s e n d o q u e o p r o b l e m a da nêu^ segurança em c r i t i c a l i d a d e e s t á e m r e d u z i r a p r o b a b i l i d a d e de que os eveji tos r e l a c i o n a d o s a e s t e s f a t o r e s o c o r r a m . P o r t a n t o , p a r a se l i s a r a c r i t i c a l i d a d e de um s i s t e m a , d e v e - s e c o n h e c e r a de e s p a c i a l de n e u t r o n s e densida^ as s e ç õ e s de c h o q u e n e u t r õ n i c a s cada tipo isotópico presente no s i s t e m a . L o g o , a d e p e n d e não s o m e n t e da q u a n t i d a d e de m a t e r i a l para criticalidade fTssil s i s t e m a , c o m o t a m b é m do t a m a n h o , f o r m a e m a t e r i a l ana^ presente no de q u a l q u e r re c i p i e n t e que p o s s a ser u s a d o , da n a t u r e z a de p o s s T v e i s solventes e d i l u e n t e s e da p r e s e n ç a de q u a i s q u e r m a t e r i a i s a d j a c e n t e s que p o s s a m r e f l e t i r n e u t r o n s p a r a i n t e r a g i r c o m os m a t e r i a i s fTs^ seis. Nos p r o c e s s o s que e n v o l v e m um c o n j u n t o de u n i d a d e s de riais fTsseis e essencial mate^ q u e se d e t e r m i n e o a r r a n j o f T s i c o sas u n i d a d e s , de m o d o que t o d o o c o n j u n t o p e r m a n e ç a s e g u r o to ã c r i t i c a l i d a d e . Essa p r e c a u ç ã o se d e v e ao f a t o de q u e q u a n d o uma u n i d a d e i s o l a d a de m a t e r i a l fTssil des^ quaní mesmo seja s u b c r T t i c a , o c o n j u n t o p o d e t o r n a r - s e s u p e r c r T t i c o d e v i d o ãs i n t e r a ç õ e s de nêu^ t r o n s que o c o r r e m e n t r e e s s a s unidades. L o g o , t o d o s os f a t o r e s que i n f l u e n c i a m e s t a i n t e r a ç ã o de nêiu t r o n s , a f e t a m s i g n i f i c a t i v a m e n t e a c r i t i c a l i d a d e . No C a p T t u l o s e r ã o d e s c r i t o s em d e t a l h e s os p a r â m e t r o s q u e a f e t a m e s t a ção. II intera -3Anti g a m e n t e , a ú n i c a " f e r r a m e n t a " d i s p o n í v e l para a ção d o s e f e i t o s da i n t e r a ç ã o de n e u t r o n s e r a m os d a d o s avalia, experimeji tais até então e x i s t e n t e s . E n t r e t a n t o , hoje existe uma série m é t o d o s de c á l c u l o p o s s T v e i s de s e r e m u t i l i z a d o s , c a d a um seu i n t e r v a l o de c o n f i a n ç a e d o m T n i o de a p l i c a ç ã o , m a i s ou m e n o s e s p e c i f i c a m e n t e do m a t e r i a l fTssil de com dependendo p r e s e n t e , condjj zindo a resultados aproximadamente c o r r e t o s ^ ^ outro o m é t o d o de M o n t e Carlo''24/^ a t r a v é s d e u m a t é c n i c a de lado amostra gem e s t a t T s t i c a , s i m u l a a i n t e r a ç ã o real d o s n e u t r o n s a t r a v é s do m e i o , c o b r i n d o t o d o s os d o m T n i o s de a p l i c a ç ã o e c o n d u z i n d o a s u l t a d o s b a s t a n t e p r e c i s o s . E n t r e t a n t o e s t e m é t o d o p o d e ser do s o m e n t e em c o m p u t a d o r e s m o d e r n o s e n e c e s s i t a de usa consideráveis q u a n t i d a d e s d e m e m ó r i a de c o m p u t a d o r e t e m p o d e c á l c u l o c i o n a l , assim usado apenas quando re computa se r e q u e r a l t a p r e c i s ã o nos re^ s u l t a d o s . P o r i s s o , m é t o d o s a p r o x i m a d o s são l a r g a m e n t e u s a d o s pa^ ra um p r i m e i r o c á l c u l o , o n d e não se n e c e s s i t a de m u i t a precisão nos r e s u l t a d o s . 1.1 OBJETIVO O objetivo principal d e s t e t r a b a l h o c o n s i s t e em elaborar um p r o g r a m a d e c o m p u t a ç ã o s i m p l e s e de e x e c u ç ã o r á p i d a que permj^ ta a v a l i a r a v i a b i l i d a d e de um c o n j u n t o de u n i d a d e s c o n t e n d o ma^ t e r i a i s f T s s e i s c o m r e l a ç ã o ã s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e . O m o d e l o e s c o l h i d o b a s e i a - s e em u m a m e t o d o l o g i a rica denominada ANGULO-SOLlDO semi-empT ESTENDIDO desenvolvida a partir d o s a n o s 50 no l a b o r a t ó r i o de d i f u s ã o g a s o s a de O a k R i d g e n o s Es^ t a d o s Unidos'^^^'^^JO/ ^ Q p r o g r a m a d e t e r m i n a a d i s t a n c i a e n t r e d u a s u n i d a d e s de m a t e r i a i s f T s s e i s idênticas, n u m a r r a n j o r e t a n g u l a r ou q u a d r a d o em d u a s Este estudo é fundamental crTtica dispostas dimensões. na a v a l i a ç ã o da i n t e r a ç ã o de nêu trons e n t r e u n i d a d e s n u c l e a r m e n t e r e a t i v a s , visto que uma anál^ se p r e c i s a do p r o b l e m a a t r a v é s do c o n h e c i d o m é t o d o de M o n t e Io é u m a t a r e f a b a s t a n t e t r a b a l h o s a q u a n d o não se tem uma estj^ m a t i v a do v a l o r c o r r e t o da s e p a r a ç ã o e n t r e as u n i d a d e s . U m a q u i s a d e s s a n a t u r e z a l e v a ã u t i l i z a ç ã o de l o n g o t e m p o de samento. Ca£ pes^ proces^ -4- D e n t r o do c o n t e x t o de c r i t i c a l i d a d e , o t r a b a l h o s o b r e o m é todo do A n g u l o S o l i d o E s t e n d i d o tem a f u n ç ã o de d e t e r m i n a r p r i m e i r a e s t i m a t i v a d a s e p a r a ç ã o c r T t i c a e n t r e os e l e m e n t o s uma de um c o n j u n t o , p a r a p o s t e r i o r a n a l i s e c o m um m é t o d o m a i s sofistica^ do. O programa computacional t e m que ser b a s t a n t e e f i c i e n t e e r £ p i d o p a r a c o m p e n s a r o t r a b a l h o d i s p e n d i o s o c o m o m é t o d o de M o n t e Carl o. -5- C A P Í T U L Q II 2. 2.1 PRINCÍPIOS DE CRITICALIDADE INTRODUÇÃO T o d a s as o p e r a ç õ e s com m a t e r i a i s f T s s e i s d e v e m ser executa das com a m á x i m a c a u t e l a de m a n e i r a a p r e v e n i r uma r e a ç ã o em ca^ d e i a de f i s s õ e s d e s c o n t r o l a d a ou s e j a um a c i d e n t e de c r i t i c a l i d a ^ de. P a r a g a r a n t i r a s e g u r a n ç a n u c l e a r , os p r o c e d i m e n t o s de g e n h a r i a c o m u n s ãs o p e r a ç õ e s de m a n i p u l a ç ã o , e s t o c a g e m , mento, transporte cer r e g u l a m e n t o s processa e t r a t a m e n t o de m a t e r i a i s f T s s e i s , d e v e m obede apropriados. Os f a t o r e s que g o v e r n a m uma r e a ç ã o e m c a d e i a d e v e n d o t a n t o s e r e m c o n t r o l a d o s , são a m a s s a e a d i s t r i b u i ç ã o deo fTssil en no p r o c e s s o , as d i m e n s õ e s e l i m i t a ç õ e s por do nuclT_ volumétricas i m p o s t a s por e q u i p a m e n t o s , a p r o x i m i d a d e de r e f l e t o r e s de nêu^ t r o n s , as p r o p r i e d a d e s f T s i c a s e q u T m i c a s dos m a t e r i a i s do pro c e s s o , as c o n c e n t r a ç õ e s q u T m i c a s , d e n s i d a d e s , s e ç õ e s de c h o q u e de neutrons e outras propriedades nucleares. Na p r á t i c a , são e s p e c i f i c a d o s l i m i t e s de s e g u r a n ç a p a r a os m a t e r i a i s , recipientes e meios e n v o l v i d o s , pois todos contribuem p a r a a c r i t i c a l i d a d e do s i s t e m a . C o m o o t r a b a l h o em q u e s t ã o ta de um m é t o d o de c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e , é a p r o p r i a d o tra fazer uma r e v i s ã o d o s f a t o r e s que a f e t a m a p r o d u ç ã o de n e u t r o n s de um s i s t e m a e a v a l i a r sua e f i c i ê n c i a e i m p o r t â n c i a p a r a a r e a ç ã o em cadeia. Um e s t u d o d e t a l h a d o to de m a t e r i a l da c r i t i c a l i d a d e de um s i s t e m a compos^ f T s s i l , c o m p r e e n d e a a v a l i a ç ã o da c o m p o s i ç ã o , q u a £ t i d a d e , f o r m a e l o c a l i z a ç ã o dos m a t e r i a i s que c o m p õ e e s t e m a . A v a l i a - s e a c r i t i c a l i d a d e de um s i s t e m a a t r a v é s do f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o siste chamado de n e u t r o n s , o qual d e p e n d e de v á r i o s r â m e t r o s . O u t r a m a n e i r a de se a n a l i s a r a c r i t i c a l i d a d e seria pa in -6d i r e t a m e n t e , com o c á l c u l o , por e x e m p l o , da m a s s a c r i t i c a do si¿ tema. Q u a n d o se a v a l i a a s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e , não se p o d e e s q u e c e r de e s t u d a r as c a u s a s d o s a c i d e n t e s de c r i t i c a l i d a d e já o c o r r i d o s , o que possibilita compreender e consequentemente evj^ tar as f a l h a s c o m e t i d a s no p a s s a d o . A l g u n s a c i d e n t e s o c o r r i d o s em i n s t a l a ç õ e s n u c l e a r e s e s t ã o d e s c r i t o s no A p ê n d i c e A. O c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e d e v e ser a p l i c a d o a t o d o s p r o c e s s o s e n v o l v i d o s no c i c l o do c o m b u s t T v e l n u c l e a r . No os Apênd2 ce B e n c o n t r a m - s e a l g u n s c r i t é r i o s a d o t a d o s na p r á t i c a p a r a o c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e . 2.2 2.2.1 G R A N D E Z A S Q U E A F E T A M A C R I T I C A L I D A D E DE UM SISTEMA Enriquecimento O u r â n i o n a t u r a l , q u e c o n t é m s o m e n t e c e r c a de 0 , 7 2 % i s ó t o p o fTssil U - 2 3 5 , p o d e a t i n g i r a c o n d i ç ã o de do criticalidade a p e n a s c o m m a t e r i a l m o d e r a d o r g r a f i t e ou á g u a p e s a d a (DgO).Assim p a r a a t i n g i r a c r i t i c a l i d a d e com o u t r o s m a t e r i a i s m o d e r a d o r e s , é n e c e s s á r i o e n r i q u e c e r o u r â n i o em U - 2 3 5 . P a r a as m e s m a s c o n d i ç õ e s de m o d e r a ç ã o , um a u m e n t o no r i q u e c i m e n t o de m a t e r i a l multiplicação f T s s i l , c a u s a um a u m e n t o no f a t o r i n f i n i t o , já q u e a c a p t u r a de n e u t r o n s por i s ó t o p o s não f T s s e i s en^ de térmicos (U-238 e Pu-240 ) é r e d u z i d a . A diminuj^ ção do n ú m e r o de f i s s õ e s por n e u t r o n s r á p i d o s d e v i d o ao decréscj^ mo das f r a ç õ e s de U - 2 3 8 não c o m p e n s a o g a n h o de n e u t r o n s t a n t e da d i m i n u i ç ã o da a b s o r ç ã o r e s s o n a n t e do U - 2 3 8 , num a u m e n t o do f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o 2.2.2 resu^ resultando infinito. Moderação A m o d e r a ç ã o é c a r a c t e r i z a d a d e f i n i n d o - s e uma r a z ã o a q u a n t i d a d e de m a t e r i a l m o d e r a d o r e a de m a t e r i a l r a z ã o c h a m a d a r a z ã o de m o d e r a ç ã o é de r e l e v a n t e fTssil. importância entre Esta para -70 comportamento da r e a t i v i d a d e n u c l e a r do s i s t e m a . C o m o exemplo t e m o s : H / U - 2 3 5 ; C / U - 2 3 5 ; H / P u - 2 3 9 , onde os n u m e r a d o r e s e denomj^ n a d o r e s nas r a z o e s são as c o n c e n t r a ç õ e s a t ô m i c a s d o s nuclTdeos em q u e s t ã o . A d i c i o n a n d o p e q u e n a s q u a n t i d a d e s de um m a t e r i a l modera^ dor num s i s t e m a r á p i d o a l t a m e n t e e n r i q u e c i d o , a e n e r g i a média d o s n e u t r o n s i r á d i m i n u i r e a s s i m o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o de n e u t r o n s t a m b é m d i m i n u i r á , tendo em v i s t a q u e o n ú m e r o m é d i o de n e u t r o n s p r o d u z i d o s por f i s s ã o e t a m b é m a p r o b a b i l i d a d e de cau^ sar uma f i s s ã o r á p i d a d i m i n u e m c o m o d e c r é s c i m o da e n e r g i a . C o m o a u m e n t o das q u a n t i d a d e s de m o d e r a d o r a d i c i o n a d a s , o s i s t e m a t o r n a - s e t é r m i c o , a s s i m o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o infj^ nito p o d e n o v a m e n t e a u m e n t a r d e v i d o ao a u m e n t o d a s f i s s õ e s térm^ c a s . Há na r e g i ã o e p i t é r m i c a um m T n i m o na r e a t i v i d a d e c o m o a c r é ^ c i m o de m o d e r a d o r ao s i s t e m a . D e v i d o a a l t a s e ç ã o de c h o q u e de a b s o r ç ã o do U - 2 3 8 na re gião e p i t é r m i c a , s i s t e m a s não m o d e r a d o s não se t o r n a m se seus g r a u s de e n r i q u e c i m e n t o são m e n o r e s que crTticos aproximadamente 5%. A d i c i o n a n d o - s e a i n d a m a i s m a t e r i a l m o d e r a d o r , j á na faj^ xa t é r m i c a , a r e a t i v i d a d e do s i s t e m a a t i n g e um p o n t o de m á x i m o . 2.2.3 E f e i t o s da Heterogeneidade O c o m p o r t a m e n t o r e s s o n a n t e do U - 2 3 8 é m u i t o m a i s t a n t e em s i s t e m a s impor h e t e r o g ê n e o s de u r â n i o do q u e em s i s t e m a s homo g ê n e o s , c o n s i d e r a n d o c o m o s i s t e m a h e t e r o g ê n e o , por e x e m p l o , bar ras d e u r â n i o s u b m e r s a s em á g u a , o n d e m o d e r a d o r e c o m b u s t T v e l tão f i s i c a m e n t e e£ separados. Uma m i s t u r a homogçnea m e n t o a c i m a de a p r o x i m a d a m e n t e ( u r â n i o + m o d e r a d o r ) com enriquec2 1% é m a i s r e a t i v a que u m a m i s t u r a h e t e r o g ê n e a , e ao c o n t r á r i o , p a r a a m e s m a q u a n t i d a d e de m a t e r i a l fTssil e m e s m o g r a u de m o d e r a ç ã o , s i s t e m a s h e t e r o g é n e o s com r i q u e c i m e n t o s a b a i x o de 7% em U - 2 3 5 são c o n s i d e r a v e l m e n t e e£ mais -8r e a t i v o s . Por e s t a r a z ã o , s i s t e m a s heterogêneos c i m e n t o em a r r a n j o r e g u l a r são e s p e c i a l m e n t e de b a i x o enrique importantes quando moderados. 2.2.4 E s c a p e de Neutrons Na p r á t i c a , a m a i o r i a d o s s i s t e m a s são f i n i t o s , s e n d o a m e d i d a d a r e a t i v i d a d e d e s s e s s i s t e m a s é f e i t a a t r a v é s do de m u l t i p l i c a ç ã o efetivo, o qual c o n s i d e r a a f u g a de do s i s t e m a , n e u t r o n s e s t e s q u e n ã o que fator neutrons irão c o n t r i b u i r p a r a a r e a ç ã o em c a d e i a . A a n á l i s e da f u g a de n e u t r o n s e a s u a i m p l i c a ç ã o na reatividade so n u c l e a r de um s i s t e m a é b a s e a d a em c o n s i d e r a ç õ e s b r e sua g e o m e t r i a e c o m p o s i ç ã o (suas p r o p r i e d a d e s neutrônicas) . S o m e n t e n e u t r o n s q u e são c r i a d o s p r ó x i m o s ã s u p e r f í c i e , • c o n d i ç õ e s de a l c a n ç a r o c o n t o r n o escapar. A p r o b a b i l i d a d e de do s i s t e m a e p o r t a n t o fuga está r e l a c i o n a d a terão com a distância entre o p o n t o de n a s c i m e n t o do n e u t r o n e as p a r e d e s dos r e c i p i e n t e s , e a probabilidade de q u e e s t e s n e u t r o n s p o s s a m a t r a v e s s a r t â n c i a sem s e r e m a b s o r v i d o s . E s t a p r o b a b i l i d a d e e s t a dis^ irá d e p e n d e r da e n e r g i a d o s n e u t r o n s . Este e f e i t o na t a x a de e s c a p e de n e u t r o n s , q u e d e p e n d e do m e i o em q u e os n e u t r o n s de s u a s e n e r g i a s , e e x p r e s s o estão v i a j a n d o , bem p e l a á r e a de m i g r a ç ã o , como M^Ccm^]. A p r o b a b i l i d a d e de os n e u t r o n s e s c a p a r e m do s i s t e m a p e n d e da r a z ã o da s u p e r f í c i e p a r a o v o l u m e do r e c i p i e n t e . de^ Quanto m a i o r for e s t a r a z ã o , m a i o r a c h a n c e de p e r d a de n e u t r o n s por fu^ g a . L o g o , um s i s t e m a e s f é r i c o é mais reativo que qualquer r e c i p i e n t e sob as m e s m a s c o n d i ç õ e s e quantidade outro de m a t e r i a l fT¿ s i l . T a m b é m um c i l i n d r o c o m d i â m e t r o a p r o x i m a d a m e n t e igual â s u a a l t u r a é m a i s r e a t i v o do q u e q u a l q u e r o u t r o c i l i n d r o de mesmo l u m e , ou e n t ã o , u m c u b o a p r e s e n t a m a i o r r e a t i v i d a d e lelepTpedo de v o l u m e que um para^ de um s i s t e m a rela^ equivalente. Assim, pode-se reduzir a reatividade tivamente, escolhendo-se por e x e m p l o c i l i n d r o s com r a i o s b e m n o r e s q u e suas a l t u r a s ou p l a c a s c o m p e q u e n a s res vo espessuras me e maio na f u g a de n e u t r o n s do s i s t e m a pode comprimentos. O efeito geométrico ser d e s c r i t o a t r a v é s de uma q u a n t i d a d e definida como "buckling" -9g e o m é t r i c o do s i s t e m a , , ou c u r v a t u r a de f l u x o , o qual é der^ v a d o como um a u t o v a l o r q u a n d o r e s o l v e - s e a e q u a ç ã o de difusão n e u t r o n s . O " b u c k l i n g " g e o m é t r i c o d e p e n d e s o m e n t e de parâmetros geométricos e p o d e ser c a l c u l a d o p a r a v a r i a s f o r m a s . A T a b e l a a b a i x o f o r n e c e as e q u a ç õ e s p a r a a l g u m a s g e o m e t r i a s T A B E L A 2-1 Placa "bucklings" f o r m a de c u r v a s ^ ^/^ : "BUCKLING" GEOMÉTRICO PARA VARIAS GEOMETRIA 2-1 importantes F r e q u e n t e m e n t e , p a r a g e o m e t r i a s m a i s c o m p l i c a d a s os são a p r e s e n t a d o s em de BUCKLING GEOMETRIAS GEOMÉTRICO Infinita (a + 2x)' a - espessura X - c o m p r i m e n t o extra^ polado Paral e l e p î p e d o (a + 2 A ) 2 + (b + Zx)' + (c + 2x)^ a, b, c Cilindro (2.4048)g Infinito (r + Cilindro finito - lados r - raio A)2 (2.4048)^ (r + (h + A)2 h - altura Esfera (r + x ) 2 r - raio O b s . : As m e d i d a s são em [ c m ] e o B ^ em [l/cm^]. -100 produto M ^ . B ^ capam f o r n e c e a r a z ã o e n t r e os n e u t r o n s que e ¿ do s i s t e m a e os n e u t r o n s q u e são a b s o r v i d o s nas r e g i õ e s oji de há f i s s õ e s . L o g o ai f r a ç ã o de n e u t r o n s q u e é p e r d i d a na f u g a em s i s t e m a s de m a t e r i a i s fTsseis é dada p o r : EHia_ __ i_ Absorção + Fuga (2.1) 1 + P o r t a n t o a f r a ç ã o de n e u t r o n s q u e p e r m a n e c e no s i s t e m a é dada por: (2.2) 1 + B^g M2 Logo : k _ EF = k X ^ 1 + - - = M2 B^ g 1 + M2 (2.3) B?. g onde: k^P = f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o do k f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o = i n f i n i t o do sistema sistema 00 E facilmente verificado que, quanto maior a densidade um m e i o , m e n o r s e r á o l i v r e c a m i n h o m é d i o p e r c o r r i d o p e l o de neutron e c o n s e q u e n t e m e n t e m a i o r a p r o b a b i l i d a d e de c o l i s õ e s e a b s o r ç õ e s , d i m i n u i n d o a s s i m a p r o b a b i l i d a d e de o n e u t r o n s a i r do s i s t e m a atin g i n d o sua s u p e r f T c i e . P o r t a n t o , u m a r e d u ç ã o na d e n s i d a d e de um s i s t e m a , m a n t e n d o - s e c o n s t a n t e o v o l u m e , o c a s i o n a r á um a u m e n t o no n ú m e r o de n e u t r o n s q u e f o g e m do s i s t e m a e , c o n s e q u e n t e m e n t e , uma d i m i n u i ç ã o no v a l o r de k ^ p . As p r o p r i e d a d e s de d i f u s ã o e a b s o r ç ã o do s i s t e m a variam com a t e m p e r a t u r a . E s t a , a f e t a o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o de vã^ r i a s m a n e i r a s . A u m e n t a n d o - s e a t e m p e r a t u r a do m e i o , a consequentemente densidade d i m i n u i , o c a s i o n a n d o um a u m e n t o no n ú m e r o de neu^ -11t r o n s q u e a t i n g e m os c o n t o r n o s do s i s t e m a . A l e m d i s s o a probabil^ d a d e de a b s o r ç ã o na r e s s o n â n c i a a u m e n t a d e v i d o ao a l a r g a m e n t o ressonâncias das com o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a , e s t e f e n ô m e n o i c o n h e c ^ do como e f e i t o D O P P L E R ^ . Por e s t a s r a z õ e s , em s i s t e m a s t é r m i c o s , um a u m e n t o na t e m p e r a t u r a a c a r r e t a r á n u m a d i m i n u i ç ã o da reativida^ de. Um m e i o q u e p o d e f a z e r com q u e uma s i g n i f i c a n t e f r a ç ã o n e u t r o n s q u e iria e s c a p a r do s i s t e m a r e t o r n e â z o n a de f i s s ã o c h a m a d o de m e i o r e f l e t o r . Com a u t i l i z a ç ã o de r e f l e t o r e s de t r o n s , a m a s s a e o v o l u m e c r T t i c o s p o d e m ser de é néj¿ diminuTdos considera^ v e l m e n t e , a u m e n t a n d o o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o do sistema.A e s t a r e d u ç ã o nas d i m e n s õ e s de s i s t e m a s c r T t i c o s p e l o uso de t o r e s n e u t r õ n i c o s c h a m a - s e e c o n o m i a do r e f l e t o r . refle -12- CAPITULO III 3. MÉTODOS DE CÁLCULO Há t r ê s m a n e i r a s de se a v a l i a r a s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e a , saber: i) A t r a v é s d a d e r i v a ç ã o d i r e t a ou i n d i r e t a dos p a r â m e t r o s de c r ^ ticalidade ii) seguros encontrados a partir de medidas A t r a v é s da u t i l i z a ç ã o e interpretação tes n o s g u i a s ou n o r m a s de criticalidade; iii) A t r a v é s da a v a l i a ç ã o experimentais; de i n f o r m a ç õ e s existejí d o s p r o b l e m a s de c r i t i c a l i d a d e c o m cãlcL[ los e s p e c í f i c o s , uti 1 i z a n d o - s e c ó d i g o s de c o m p u t a d o r ja e x i s t e n t e s , comprovados experimentalmente. Os p r i n c i p a i s m é t o d o s de c a l c u l o u t i l i z a d o s s ã o : os métodos q u e u t i l i z a m a E q u a ç ã o da D i f u s ã o de n e u t r o n s , os que se baseiam diretamente na T e o r i a d e T r a n s p o r t e c r e t a s ou S^ , e os m é t o d o s de M o n t e No caso e s p e c i a l materiais fTsseis como m é t o d o de O r d e n a d a s Di£ Cario. de i n t e r a ç ã o de n e u t r o n s e n t r e u n i d a d e s separadas e s p a c i a l m e n t e , o m é t o d o de M o n t e de Cario é o m a i s c o m p l e t o p o i s sua p r e c i s ã o e l i m i t a d a a p e n a s p e l a qualida^ d e do c o n j u n t o de s e ç õ e s de c h o q u e r e q u e r i d a s versatilidade para o p r o b l e m a . Sua e a l t a p r e c i s ã o v ê m do fato de q u e o m é t o d o consegue s i m u l a r o c a l c u l o dos c a m i n h o s p e r c o r r i d o s p a r a c a d a n e u t r o n m e i o , não i m p o r t a n d o a e s t r u t u r a c o m p l i c a d a que o s i s t e m a no possa t e r , i m p o n d o - s e a p e n a s que as d i m e n s õ e s g e o m é t r i c a s d e v a m ser m a i o res que - varios caminhos A principal - livres medios p e r c o r r i d o s pelo - d e s v a n t a g e m d e s t e m é t o d o é o f a t o de r e q u e r e r go t e m p o e m u i t a m e m ó r i a d e c o m p u t a ç ã o , o q u e d i f i c u l t a a sua l i z a ç ã o p a r a p r o b l e m a s de p e s q u i s a s p a r a m é t r i c a s . Em Ion ut^ decorrência d i s s o , q u a n d o não se n e c e s s i t a de a l t a p r e c i s ã o ou e n t ã o p a r a meiras estimativas, utilizam-se métodos b'ií neutron"^^. prj^ aproximados. D e n t r e os m é t o d o s m a i s c o m u m e n t e u s a d o s n e s t e senti d o , p o d e - s e -13encontrar duas c a t e g o r i a s , a saber: i) Métodos semi-empTricos; ii) M é t o d o s de p o t e n c i a l 3.1 MÉTODOS de interação. SEMI-EMPTRICOS Os m é t o d o s s e m i - e m p T r i c o s c a r a c t e r i z a m - s e principalmente pe Io fato de q u e s e u s m o d e l o s c o m p u t a c i o n a i s a p o i a m - s e em sua m a i o r p a r t e em p a r â m e t r o s q u e f o r a m e n c o n t r a d o s a t r a v é s de experiências ou e x t r a p o l a d o s d e d a d o s e m p T r i c o s . S u a s e q u a ç õ e s são utilizadas p a r a d e s c r e v e r os d a d o s de a r r a n j o s c r T t i c o s ou s e g u r o s em termos de v á r i o s p a r â m e t r o s do a r r a n j o . Nesta c a t e g o r i a , estão perficial incluTdos o método das D e n s i d a d e s e A n á l o g a , o método NB^ , e o da H i p é r b o l e As d e s c r i ç õ e s d e s s e s m é t o d o s e n c o n t r a m - s e Su Equilátera. . nas Referén^ c i a s / 1 3 ,14 , 2 1 / j \ s e g u i r s e r ã d a d a uma b r e v e e x p l a n a ç ã o s o b r e dos m é t o d o s s e m i - e m p T r i c o s , bem c o m o em q u e c o n d i ç õ e s é um melhor apliçado. 3.2 M É T O D O DAS D E N S I D A D E S ANÃLOGAS 7 24/ O método das Densidades A n á l o g a s ' , foi p r o p o s t o c o m se em t e s t e s f e i t o s com e s t o c a g e m d e m a t e r i a i s f T s s e i s por de 1 9 5 0 . E b a s e a d o n u m p r i n c T p i o d e s e g u r a n ç a em ba^ volta criticalidade b e m d e t e r m i nado''24/^ q u e a f i r m a q u e " u m s i s t e m a c r T t i c o permane c e r á c r T t i c o se t o d a s as s u a s d e n s i d a d e s f o r e m a u m e n t a d a s por um f a t o r X de s e u s v a l o r e s i n i c i a i s e t o d a s as s u a s d i m e n s õ e s linea^ res f o r e m r e d u z i d a s p o r um f a t o r 1/X de seus valores i n i c i a i s " . E x i s t e e n t ã o uma r e l a ç ã o p a r a a r r a n j o s de u n i d a d e s subcrTticas i d ê n t i c a s , o n d e o a r r a n j o é c o n s i d e r a d o c o m o um s i s t e m a neo de m a t e r i a l fTssil com uma d e n s i d a d e m e n o r P Q . homogê -14A e q u a ç ã o b á s i c a do m é t o d o N. = A ^ é: (3.1) i ^ ) - ^ P e Onde: P Q = d e n s i d a d e m é d i a de m a t e r i a l fTssil e s p a l h a d o p o r todo o ar ranjo; m pg = — ^ = d e n s i d a d e de m a t e r i a l f T s s i l p a r a um ú n i c o e l e m e n t o ; ^e mg = m a s s a de m a t e r i a l Vg = v o l u m e de m a t e r i a l fTssil fTssil de um e l e m e n t o (ou u n i d a d e ) ; de uma u n i d a d e ; = n ú m e r o c r T t i c o de u n i d a d e s . é o n ú m e r o m T n i m o de u n i d a d e s q u e t o r n a o a r r a n j o C O . As c o n s t a n t e s A e s da e q u a ç ã o crTt2 (3.1) são d e t e r m i n a d a s de dos e x p e r i m e n t a i s e d e p e n d e m do tipo d e m a t e r i a l d^a f T s s i l , do tama nho e f o r m a de u m a u n i d a d e e das c o n d i ç õ e s de r e f l e x ã o , t a n t o u n i d a d e q u a n t o do c o n t o r n o do a r r a n j o da total. O método das Densidades A n á l o g a s utiliza duas aproximações p a r a t r a t a r a r r a n j o s de u n i d a d e s f T s s e i s com r e f l e x ã o de n e u t r o n s . E s t a s a p r o x i m a ç õ e s b a s e i a m - s e na r e d u ç ã o do e x p o e n t e s p a r a unid£ des f o r t e m e n t e r e f l e t i d a s , ou na i n t r o d u ç ã o de um f a t o r de corre ção d e p e n d e n t e do tipo de m a t e r i a l fTssil e do e n r i q u e c i m e n t o e m o d e r a ç ã o do m a t e r i a l . Em g e r a l , o m é t o d o c o n d u z a r e s u l t a d o s s e g u r o s , não sendo, p o r é m , a d e q u a d o p a r a s i s t e m a s c o n s t i t u T d o s de u n i d a d e s d i f e r e n t e s . C o n s i s t e n t e c o m a t é c n i c a de d e n s i d a d e s r e d u z i d a s t i l i z â - l o p a r a a r r a n j o s g r a n d e s de u n i d a d e s 3.2 M É T O D O S DE P O T E N C I A L D E recomenda-se u pequenas. INTERAÇÃO O m é t o d o do A l b e d o de C l a r k ^ ^'^ e o m é t o d o do A n g u l o p e r t e n c e m ã c a t e g o r i a dos m é t o d o s de p o t e n c i a l tipo de m é t o d o de Solido interaçao.Neste são u t i l i z a d a s e q u a ç õ e s q u e d e s c r e v e m a interação de n e u t r o n s e n t r e as u n i d a d e s , s e n d o q u e a s o l u ç ã o d e s t a s ç õ e s e s t á r e l a c i o n a d a c o m a r e a t i v i d a d e de uma u n i d a d e equa^ isolada. -150 m é t o d o do A n g u l o S o l i d o b a s e i a - s e na d e t e r m i n a ç ã o de H m i t e s de e s p a ç a m e n t o de r e d e de u n i d a d e s f T s s e i s . E s t e m é t o d o foi e s c o l h i d o por ser o m a i s c o n v e n i e n t e d e n t r e os m é t o d o s existentes para os p r o p ó s i t o s d e s t e t r a b a l h o . A d e s c r i ç ã o m a i s detalhada d e s t e m é t o d o e n c o n t r a - s e no C a p T t u l o IV. -16- CAPÍTULQ 4. IV MÉTODO DO ÂNGULO SÓLIDO O m é t o d o do A n g u l o S o l i d o foi i n i c i a l m e n t e d e s e n v o l v i d o para t r a t a r da i n t e r a ç ã o de n e u t r o n s em s i s t e m a s c o n t e n d o s o l u ç õ e s de materiais fTsseis altamente e n r i q u e c i d o s . Criado e difundido en tre as d é c a d a s de 50 e 60 no "Oak R i d g e N a t i o n a l Laboratory" E s t a d o s U n i d o s , h o j e ele é o m é t o d o m a i s u s a d o n a q u e l e p a T s nos para c a l c u l a r a i n t e r a ç ã o e n t r e u n i d a d e s de m a t e r i a i s f T s s e i s ^ ^ ^ / . i n d ú s t r i a n o r t e a m e r i c a n a u t i l i z a o c ó d i g o SNAKE^^^'' p a r a /\ calcu^ lar â n g u l o s s ó l i d o s e a t r a v é s d e s s e m é t o d o a v a l i a a s e g u r a n ç a em criticalidade em suas instalações. C o n s e g u e - s e d i s t i n g u i r p e l o m e n o s d u a s t é c n i c a s q u e se utilj^ zam do m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o , r e l a t i v a m e n t e f á c e i s de a p l i c a d a s , v i s t o q u e não são n e c e s s á r i o s c á l c u l o s neutrõnicos mais complexos, a saber, o Método Simples e o Método ou de I n t e r a ç ã o serem Estendido Ponderada. S a b e - s e q u e t a n t o no m é t o d o m a i s s i m p l e s d e s e n v o l v i d o H. F . H e n r y e c o l a b o r a d o r e s ^ ^ ^ ' ^ ^ / q u a n t o no m é t o d o de por Interação P o n d e r a d a , há a n e c e s s i d a d e de as u n i d a d e s i n d i v i d u a i s rem-se s u b c r T t i c a s q u a n d o c o m p l e t a m e n t e r e f l e t i d a s por mante água. T o d a s as t é c n i c a s q u e u t i l i z a m o m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o sumem emissão i s o t r Ó p i c a de n e u t r o n s p e l a s u n i d a d e s as^ individuais, e a i n t e r a ç ã o d e n e u t r o n s e n t r e as u n i d a d e s é r e l a c i o n a d a c o m o ângulo sólido subentendido entre essas unidades. 4.1 MÉTODO SIMPLES Esta técnica avalia.a s e g u r a n ç a quanto a c r i t i c a l i d a d e de um d e t e r m i n a d o a r r a n j o de u n i d a d e s de m a t e r i a i s f T s s e i s , a t r a v é s d a c u r v a d e d a d o s da F i g u r a 4-1''^^'^, e x t r a í d a e e x t r a p o l a d a de pontos experimentais. A ordenada é o angulo to tal ( f r a ç ã o de â n g u l o sólido fracional s ó l i d o , o u s e j a , â n g u l o s ó l i d o d i v i d i d o por -17- 4*IT) de i n t e r a ç ã o p e r m i t i d o . A a b c i s s a e o f a t o r de multiplica- ção e f e t i v o de u m a u n i d a d e i s o l a d a , q u a n d o não e s t á interagindo com as o u t r a s u n i d a d e s do a r r a n j o . H á um â n g u l o s o l i d o total permitido para cada unidade consj^ derada i n d i v i d u a l m e n t e . Desse m o d o , diz-se que o arranjo é missTvel se o â n g u l o s o l i d o f r a c i o n a l total per- c a l c u l a d o p a r a um e l e m e n t o , f o r m e n o r q u e o â n g u l o s ó l i d o total p e r m i s s T v e l encoji t r a d o na c u r v a e x p e r i m e n t a l . F a z - s e e s t a c o m p a r a ç ã o p a r a todos os e l e m e n t o s do a r r a n j o . A e q u a ç ã o n a qual o m é t o d o b a s e i a - s e é a s e g u i n t e ^ ' ^ B / ; k Para i n = = < max. ^ ( 1,2,3 •^i í 1 - a. ) (4.1) n, onde: n ú m e r o de e l e m e n t o s p e r t e n c e n t e s ao m a x ^ = v a l o r m á x i m o do v a l o r e n t r e = arranjo; parênteses; f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o da u n i d a d e i i s o l a d a , is_ to é , q u a n d o não i n t e r a g i n d o com as d e m a i s ; k^P = f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o do a r r a n j o ; n í2. = E ' í _ 1 íi-^ = x^^. fij^. = a n g u l o s o l i d o total s u b e n t e n d i d o na u n i d a d e i pe J' Io r e s t a n t e dos e l e m e n t o s do a r r a n j o ; âd na gd eu l o s ó l i d o m é d i o s u b e n t e n d i d o na u n i d a d e i pela Se as u n i d a d e s f í s s e i s são i d ê n t i c a s , não h á n e c e s s i d a d e se c a l c u l a r a s o m a t ó r i a de â n g u l o s p a r a t o d o s os e l e m e n t o s , un^ de bas^ t a n d o f a z ê - l o a p e n a s p a r a a u n i d a d e m a i s r e a t i v a do c o n j u n t o (que geralmente é a mais c e n t r a l ) , podendo suprimir a notação max^ k^ da e q u a ç ã o ( 4 . 1 ) , u t i l i z a n d o a n o t a ç ã o ku^-jj p a r a o f a t o r multiplicação da u n i d a d e i n d i v i d u a l •"^ < JlEÜl. 1 - n de i s o l a d a . Logo para a unidade m a i s r e a t i v a do c o n j u n t o , t e m o s : ^ e (4.2) -18- onde : n n = E j=l C o n s i d e r a n d o p a r a a c r i t i c a l i d a d e o f a t o r de do s i s t e m a igual mui ti pli c a ç ã o a unidade, teremos: 1 - 'unid (4.3) n E s t a e q u a ç ã o e q u i v a l e ã c u r v a C da F i g u r a 4 - 1 , que todo o a r r a n j o significando de e l e m e n t o s i d ê n t i c o s d i s p e r s o s no ar q u e es_ t i v e r a b a i x o d e s t a c u r v a sera c o n s e q u e n t e m e n t e subcrîtico. .6 .5 • Cl _I •a: Ho h_j f i o H-1 O < a: o Q «3 1/1 K .¿ .3 .4 .5 .6 F A T O R DE M U L T I P L I C A Ç Ã O Região Figura 4-1: .7 DF U M A .8 ONICA .9 UNIDADE Exf)eriiiientaliiiente C r T t i c a M é t o d o da C u r v a S e g u r a : A n g u l o S ó l i d o F r a c i o n a l tal V e r s u s F a t o r de M u l t i p l i c a ç ã o da T£ Unidade No m é t o d o u s a d o e m Oak R i d g e não se u t i l i z a e s t a c u r v a p r i a m e n t e d i t a m a s as c u r v a s A e B da m e s m a F i g u r a 4 - 1 , q u e v a m em c o n t a q u e nos s i s t e m a s r e a i s s e m p r e h á r e f l e x ã o de t r o n s r e t o r n a n d o ao a r r a n j o , a u m e n t a n d o a s s i m a i n t e r a ç ã o . proleneu- -19- A c u r v a B é o b t i d a de d a d o s e x p e r i m e n t a i s r e l a t i v o s a ciliji d r o s o u p l a c a s a r r a n j a d o s n u m c o n j u n t o n ã o r e f l e t i d o de s o l u ç õ e s de u r â n i o e n r i q u e c i d a s a 9 3 % . A p a r t i r d e s t a , o b t é m - s e a c u r v a A , a t r a v é s do f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o de u n i d a d e s e m i - r e f l e t i d a co- mo : = onde kg^^g^i e '^^'-^^^ ' "'•^^^ (4.4) ^^Qfi • s ã o r e s p e c t i v a m e n t e os f a t o r e s de muj_ t i p l i c a ç a o de u m a u n i d a d e do a r r a n j o s e m r e f l e t o r e r e f l e t i d a . P ¿ ra o c á l c u l o de \^y,Qf\ é a d o t a d o o v a l o r c o n s e r v a t i v o de k^g.pi = 1. P a r a o b t e r a c u r v a A a p a r t i r da c u r v a B , t o m a - s e u m v a l o r k' da c u r v a B e a c h a - s e o k c o r r e s p o n d e n t e , d i r e t a m e n t e da equação (4.4). Assim: k = (2 * k') - 1 (4.5) As r e t a s v e r t i c a i s k = 0,8 e 0,9 s i g n i f i c a m q u e d e v e m ser o b t i d o s d a d o s e x p e r i m e n t a i s q u a n d o o s v a l o r e s ku^-jj e x c e d e m es- tes n ú m e r o s . T a m b é m , o l i m i t e s u p e r i o r no â n g u l o s ó l i d o f r a c i o n a l total, foi a r b i t r a r i a m e n t e e s c o l h i d o , s e m p r e c o m um v a l o r tal q u e em c o n t a t a n t o as i n c e r t e z a s t e ó r i c a s , q u a n t o as leva experimentais. Na a p l i c a ç ã o d e s t e m é t o d o r e c o m e n d a - s e u m a s e p a r a ç ã o m f n i m a de 3 0 , 4 8 c m e n t r e as u n i d a d e s . 4.2 M F T O D O DO A N G U L O S O L I D O E S T E N D I D O N e s t e m é t o d o , u t i l i z a - s e a p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u - t r o n s Fj d a p o s i ç ã o j , de c a d a u m a d a s u n i d a d e s i n d i v i d u a i s , co mo u m a p o n d e r a ç ã o p a r a o a n g u l o s o l i d o d a u n i d a d e j s u b e n t e n d i d o na u n i d a d e i o n d e s ã o f e i t o s os c á l c u l o s . A l é m d i s s o , p o d e ser a p l i c a d o u m f a t o r de p o n d e r a ç ã o de f l u x o p a r a o a r r a n j o s o b r e o s â n g u l o s s ó l i d o s . E s t e f a t o r l e v a e m c o n t a a d i s t r i b u i ç ã o de f l u xo p a r a o c o n j u n t o de u n i d a d e s f T s s e i s e é c h a m a d o q j . A e q u a ç ã o n a qual e s t e m é t o d o é b a s e a d o é : -20- max^j (4.6) 1 - nE j=l onde: n = mãx^j = k.. = n ú m e r o de e l e m e n t o s p e r t e n c e n t e s ao v a l o r m á x i m o do v a l o r e n t r e arranjo; parênteses; f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o da u n i d a d e 1 solada ; i f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o do a r r a n j o ; 'EF Í2 â n g u l o s o l i d o m é d i o s u b e n t e n d i d o na ji unidade i pela uni dade j ; - p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s da u n i d a d e j ( p r o b a b i l i d a d e de i n t e r a ç ã o da u n i d a d e i, ou s e j a , probabj_ l i d a d e de n e u t r o n s que s a e m de o u t r a s u n i d a d e s a l c a n c e m a uni d a d e i ) ; qj = f a t o r de p o n d e r a ç ã o de f l u x o p a r a o â n g u l o s o l i d o subenteji d i d o na u n i d a d e i p a r a c a d a u n i d a d e j c o n s i d e r a d a . P a r a u n i d a d e s i d ê n t i c a s , o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o k.. e a p r o b a b i l i d a d e de f u g a são i g u a i s p a r a t o d a s as u n i d a d e s do arraji j o , p o d e n d o s u p r i m i r o s u b í n d i c e i. Um a r r a n j o de u n i d a d e s i dêji t i c a s é m o s t r a d o na F i g u r a 4 - 2 , o n d e o e l e m e n t o c e n t r a l é o m a i s r e a t i v o de t o d o o c o n j u n t o , s e n d o os c á l c u l o s e f e t u a d o s em rela^ ção a e s t e e l e m e n t o . Assim, a equação (4.6) p o d e ser r e e s c r i t a da s e g u i n t e ma- neira: 'unid 'EF 1 - F Ï j=l (4.7) ^j "j O n d e k u n i d é o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o da c e n t r a l c a l c u l a d o sem r e f l e t o r e o s p a r â m e t r o s qj são os unidade pesos p a r a os n e u t r o n s q u e v ê m de cada u n i d a d e do a r r a n j o p a r a a unida^ de m a i s reati va. n u c l e a r m e n t e . Os v a l o r e s p a r a os f a t o r e s de p o n d e r a ç ã o de f l u x o p a r a m a s d i f e r e n t e s de a r r a n j o s de u n i d a d e s são d e s c r i t o s na 4 - 1 , o n d e qj = i^/^^)' ^s c o o r d e n a d a s em um a r r a n j o p l a n o fo£ Tabela reta£ -21- g u l a r , são m o s t r a d a s a t r a v é s do d e s e n h o i l u s t r a t i v o da Fi g u r a 4-3. O o o 0 o o o 0 unidade o o 0 o o o o 0 o o o o o ® o 0 o o o o o o 0 central u n i d a d e s q u e não são c o m p u t a d a s nos c á l c u l o s de n F i g u r a 4-2: V i s t a S u p e r i o r de um A r r a n j o cas ou E s f é r i c a s T A B E L A 4-1: de U n i d a d e s Idênticas F a t o r e s de P o n d e r a ç ã o de F l u x o p a r a V á r i a s de A r r a n j o Distribuição Espacial Fluxo P l a c a ( D i s t r i b u i ç ã o perpendj_ cular ã Formas de U n i d a d e s . F o r m a do A r r a n j o (j) = K do (*) COS ( ) superficie) Placa (Distribuição ã Cilíndri- paralela ^ = é COS ( 1^ ^ superfTcie) ) COS( 2W ^ ) 2L P a r a l e l e p T p e d o ou C u b o ^ =4, cos( ^ ) cos( ^ ) cos( — ) ^ 2W 2L 2H Ci l i n d r o ( C o m p r i m e n t o Infinito) * = *z Ci 1 i n d r o ( C o m p r i m e n t o Finito) Z / 2.4048r . R ' ^0 ^ j„ ( o ^ sen Esfera 1 « : R ) COS ( li ) 2H (ur/R) Tir (*) (t) = F l u x o em u m a p o s i ç ã o e s p e c i f i c a d a do a r r a n j o o n d e x, y , z , r são as c o o r d e n a d a s de. c a d a posi ç ã o ( uni d a d e ) con sj_ derada relativa a unidade central (j)^ = F l u x o no c e n t r o do q j = <l>/'í>z arranjo -22- F i g u r a 4-3: Representação das C o o r d e n a d a s e C o m p r i m e n t o s p a r a a P o n d e r a ç ã o de F l u x o s o b r e um A r r a n j o Na F i g u r a 4-4 são c o m p u t a d a s f ó r m u l a s a p r o x i m a d a s p a r a ângulos sólidos entre duas unidades idinticas para várias os geome tri a s . P a r a o s i s t e m a c r í t i c o , ou s e j a , k^p igual â 1, consegue- -se u m a r e l a ç ã o e n t r e a r e a t i v i d a d e de uma u n i d a d e i s o l a d a e â n g u l o s ó l i d o total Então: n E q . "j j=l ^ do e l e m e n t o m a i s 1 - k o reativo. uni d (4.8) N o s s i s t e m a s r e a i s s e m p r e h á r e f l e t o r e s de n i u t r o n s . O H a n d b o o k of Cri ti cal i ty''24/^ r e c o m e n d a t o m a r os q . i g u a i s a unidade q u a n d o h a p a r e d e s q u e p o s s a m r e f l e t i r n e u t r o n s de v o l t a ao siste^ m a , c o n s i d e r a n d o u m a igual d i s t r i b u i ç ã o de f l u x o ao l o n g o de t£ do o a r r a n j o . A s s i m t e m - s e u m a r e l a ç ã o e n t r e o â n g u l o s ó l i d o fra cional total da u n i d a d e m a i s r e a t i v a e p a r â m e t r o s intrínsecos dos e l e m e n t o s , c o m o m o s t r a a e q u a ç ã o a s e g u i r : n z ... = 1 - kunid (4.9) j=l V i s t o que o â n g u l o sólido é uma medida dependente da g e o m e t r i a do s i s t e m a , c o n s e g u e - s e d e t e r m i n a r a apenas permissividade -39camente diferentes; 3. C o m p a r a ç ã o do m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o c o m m e d i d a s tais. experimeji -23- Ponto para uma Forma A r b i t r á r i a H Ponto para ü = A r e a da S e ç ã o Transversal Cilindro L.D ü = L/2 H /(L/2)^ + P H L/2 onde: L c o m p r i m e n t o do cilindro D d i â m e t r o do H s e p a r a ç ã o e n t r e o p o n t o e a s u p e r f í c i e do cilindro cilindro Ponto para Esfera n = 2 H TT ( 1 /l onde: + (R/H)'^' R = r a i o da e s f e r a H = s e p a r a ç ã o e n t r e o p o n t o e a s u p e r f í c i e da e s f e r a Ponto para Plano fi = sen AB -1 /A2 onde: A,B • / B ^ Formulas Aproximadas dos + H^' plano d i s t â n c i a p e r p e n d i c u l a r do p o n t o ao H F i g u r a 4-4: c o m p r i m e n t o s dos l a d o s do + plano p a r a C á l c u l o s de  n g u l o s SÕlj_ -24- de um a r r a n j o q u a n t o a c r i t i c a l i d a d e v a r i a n d o a s e p a r a ç ã o elementos dois a d o i s , c o n s e q u e n t e m e n t e , calculando a distância e n t r e e l e m e n t o s do a r r a n j o q u e o t o r n a c r T t i c o . P o r t a n t o , na tica, deve-se pr£ t r a b a l h a r com s e p a r a ç õ e s m a i o r e s do q u e a encontra^ da e v i t a n d o a s s i m a s u p e r c r i t i cal i d a d e do c o n j u n t o de f T s s e i s. dos unidades -25- CAPITULQ 5. V CÁLCULOS EFETUADOS Foi f e i t o um p r o g r a m a c o m p u t a c i o n a l b a s e a d o no m é t o d o do An^ g u i o S ó l i d o E s t e n d i d o , c o n s i d e r a n d o o f a t o r de p o n d e r a ç ã o de f l u xo u n i t á r i o . O p r o g r a m a r e a l i z a d o denominado MASC (Método Angulo S ó l i d o E s t e n d i d o p a r a C a l c u l o de C r i t i c a l i d a d e ) , c a l c u l a a dis_ t â n c i a e n t r e d o i s e l e m e n t o s a d j a c e n t e s que t o r n a o c o n j u n t o u n i d a d e s f T s s e i s c r T t i c o . O a r r a n j o d e v e c o n t e r um n ú m e r o de e l e m e n t o s de ímpar i d é n t i c o s , de m e s m a r e a t i v i d a d e e i g u a l m e n t e espaça^ d o s . Os e l e m e n t o s p o d e m ser de g e o m e t r i a s c i l í n d r i c a s , e s f é r i c a s ou p a r a l e l e p í p e d o s d i s p o s t o s em f o r m a t o q u a d r a d o ou O programa MASC calcula retangular. iterativamente a distância entre u n i d a d e s , até e n c o n t r a r a s e p a r a ç ã o as crítica. Para tanto, requer como d a d o de e n t r a d a , a l é m da g e o m e t r i a do e l e m e n t o e do número de e l e m e n t o s que c o n s t i t u e m o s i s t e m a , u m a e s t i m a t i v a do valor inicial da s e p a r a ç ã o e n t r e e s t e s e l e m e n t o s , o f a t o r de multiplj_ c a ç ã o e f e t i v o de uma u n i d a d e i s o l a d a (sem e s t a r i n t e r a g i n d o o sistema), e a probabilidade de e s c a p e de n i u t r o n s desta com unid¿ de ou e l e m e n t o . F o r n e c e como r e s p o s t a a d i s t â n c i a c r í t i c a , e a p a r t i r de u m a s e p a r a ç ã o e s c o l h i d a , o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o total de arranjo. Uma l i s t a g e m do p r o g r a m a M A S C em l i n g u a g e m F o r t r a m - I V t r a - s e no A p ê n d i c e 5.1 encon^ C. D E S C R I Ç Ã O DOS P R O G R A M A S UTILIZADOS P a r a a v a l i a r a s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e de a r r a n j o s tendo unidades de m a t e r i a i s f í s s e i s f o r a m u t i l i z a d o s c o m o mentos auxiliares três programas computacionais I n s t i t u t o de P e s q u i s a s E n e r g é t i c a s e N u c l e a r e s - coji instrji já existentes IPEN-CNEN- no São -26Paulo, a saber: HAMMER SYSIEM^^^^, CITATION^^^ Todos eles estão i m p l a n t a d o s no c o m p u t a d o r linguagem e IBM/4341 KENO IV^^^^ . do IPEN em FORTRAN-IV. O c ó d i g o H A M M E R é um s i s t e m a de p r o g r a m a s que resolve a e q u a ç ã o de t r a n s p o r t e de n e u t r o n s em m u l t i g r u p o s de e n e r g i a uma rede i n f i n i t a de c é l u l a s , g e r a n d o s e ç õ e s de c h o q u e em para até 4 g r u p o s de e n e r g i a . O c ó d i g o C I T A T I O N r e s o l v e a e q u a ç ã o de d i f u s ã o de e m m u l t i g r u p o a t r a v é s do m é t o d o das d i f e r e n ç a s f i n i t a s ç o , p o s s u i n d o g r a n d e c a p a c i d a d e de c a l c u l o v i s t o q u e neutrons no espa^ possibilita o c á l c u l o da r e a t i v i d a d e de um s i s t e m a em g e o m e t r i a s u n i , bi , e t r i d i m e n s i o n a i s , como X - Y - Z , e-R-Z, hexagonal-Z e t r i g o n a l - Z . O c ó d i g o K E N O - I V , b a s e a d o no m é t o d o de M o n t e C a r l o , u t i l i z a / 9/ a b i b l i o t e c a de s e ç õ e s de c h o q u e H a n s e n - R o a c h ' , a 16 g r u p o s e n e r g i a , s e n d o a p r o p r i a d o p a r a c á l c u l o s de s e g u r a n ç a em de critical2 d a d e p o i s p e r m i t e u m a r e p r e s e n t a ç ã o p r e c i s a da i n t e r a ç ã o e n t r e u n i d a d e s de m a t e r i a l f T s s i l , t e n d o a c a p a c i d a d e de d e s c r e v e r l h a d a m e n t e g e o m e t r i a s em 3 d i m e n s õ e s . Há t r a b a l h o s de as deta validação do p r o g r a m a KENO p a r a b a i x o s e a l t o s e n r i q u e c i m e n t o s ^ ^ * ^ ^'^ r e s p e c tivamente, onde é demonstrado que o c ó d i g o , j u n t a m e n t e com s e c ç õ e s de c h o q u e são a d e q u a d o s p a r a f a z e r c á l c u l o s de as criticai^ d a d e p a r a um i n t e r v a l o de c l a s s e de p r o b l e m a s . 5.2 D E S E N V O L V I M E N T O DOS CÁLCULOS Os c ó d i g o s H A M M E R e C I T A T I O N f o r a m u t i l i z a d o s p a r a determj^ nar a i n f l u e n c i a de urna carnada r e f l e t o r a de á g u a em t o r n o do mento combustTvel - Unidade ele u t i l i z a d o p e l a U s i n a N u c l e a r de A n g r a d o s Reis \^'^ ^. O p r i m e i r o c ó d i g o foi u t i l i z a d o p a r a r e a l i z a r c u l o s c e l u l a r e s e o b t e r as s e ç õ e s de choque macroscópicas s e r v i r e m de e n t r a d a p a r a o C I T A T I O N p a r a o c a l c u l o da da á g u a c o m o r e f l e t o r de n e u t r o n s , c a l c u l a n d o cá^ para efetividade a e s p e s s u r a de água em t o r n o do e l e m e n t o q u e c a u s a a r e f l e x ã o m á x i m a de n e u t r o n s , vis^ to que a p a r t i r de um d e t e r m i n a d o valor o fator de multiplicação e l e m e n t o c i r c u n d a d o por á g u a não m a i s a u m e n t a . deste O g r á f i c o do fa -27tor de m u l t i p l i c a ç ã o v e r s u s e s p e s s u r a da c a m a d a r e f l e t o r a e n c o n t r a - s e na F i g u r a 5-1 aproximadamente obtido, donde conclui-se que uma espessura 20 cm de á g u a em t o r n o do e l e m e n t o p r o d u z de refl£ xão c o m p l e t a . A p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s do e l e m e n t o , F pode ser c a l c u l a d a a t r a v é s de f o r m u l a ç ã o e m p í r i c a d e p e n d e n t e do "bucj< l i n g " g e o m é t r i c o , ou a t r a v é s de c o n s i d e r a ç õ e s n e u t r ô n i c a s z a n d o - s e um c ó d i g o de c o m p u t a d o r . N e s t e t r a b a l h o , foi utilj_ requerido um c ó d i g o b a s e a d o no m é t o d o de M o n t e C a r i o , o K E N O - I V , p a r a o f o r n e c i m e n t o de F. P a r a o c á l c u l o do f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o de u m a ú n i c a unj_ d a d e de m a t e r i a l f T s s i l , p o d e - s e u t i l i z a r os c ó d i g o s H A M M E R e Cj_ TATION em c o n j u n t o . O H A M M E R faz cálculo c e l u l a r , enquanto o T A T I O N c a l c u l a o k ^ n i d . Na c a r ê n c i a de r e s u l t a d o s Cj. experimentais na l i t e r a t u r a q u e p u d e s s e m ser c o m p a r a d o s com o M A S C , a compara^ ção dos r e s u l t a d o s do p r o g r a m a r e a l i z a d o foi e f e t u a d a com o códj^ go K E N O - I V . P o r p e r m i t i r m a i o r v e r s a t i l i d a d e e p r e c i s ã o , t o d o s os c á l c u l o s de k y ^ i d 6 ^ a p r e s e n t a d o s no C a p T t u l o VI f o r a m efetua^ dos com o K E N O - I V . A s s i m , f o r a m c a l c u l a d o s os f a t o r e s de m u l t i p l i c a ç ã o vos dos a r r a n j o s de m a t e r i a i s f T s s e i s a t r a v é s do K E N O - I V efetj_ para a s e p a r a ç ã o c r T t i c a e n c o n t r a d a a t r a v é s do p r o g r a m a M A S C . O k E F do a r r a n j o foi c a l c u l a d o p r i m e i r a m e n t e sem refletor p e r m i t i n d o a v a l i a r a i n f l u ê n c i a do f a t o r de p o n d e r a ç ã o qj nos s u l t a d o s , u m a v e z q u e e s t e f a t o r c o n s i d e r a as d i f e r e n t e s re contrj. b u i ç õ e s do f l u x o ao l o n g o do a r r a n j o . C o m o o f a t o r qj foi tomado u n i t á r i o , para validar o MASC, o a r r a n j o de u n i d a d e s m o d e l a d o no K E N O - I V d e v e t e r r e f l e x ã o n e u t r o n s . D e s t a m a n e i r a , foi c o l o c a d o um r e f l e t o r de á g u a ou coji c r e t o em t o r n o do a r r a n j o a u m a d i s t â n c i a de m e i a rede de com a F i g u r a 5-2. de acordo -28- 7100 7050 '•••I-—y - - 7000 r 6950 - I 6900 r 6850 BBOO o + .r^ 6750 6700 - O -• 6650 O 6600 o-a: 6550 - 6500 - 6450 - o 6400 .1 5 I I \ I. 10 15 SO 25 30 I I 35 40 ...1 45 50 55 i 60 E S P E S S U R A DA C A M A D A R E F L E T O R A D E A G U A [ C M ] F i g u r a 5-1: A n á l i s e da E s p e s s u r a d a Carnada d e R e f l e t o r Neces^ s á r i a p a r a P r o d u z i r R e f l e x ã o C o m p l e t a d e Agua.Fa^ tor de M u l t i p l i c a ç ã o do E l e m e n t o V e r s u s do Refletor. Espessura -29- o o o o o o O o o (a) o o o o o o o o o o o o o Si R (b) é S = S e p a r a ç ã o C r í t i c a ( D i s t â n c i a de B o r d a a B o r d a Elementos Figura 5-2: entre Doi s Adjacentes) D e s e n h o I l u s t r a t i v o da P o s i ç ã o do R e f l e t o r na M o d e l a g e m G e o m é t r i c a do K E N O - I V (a) Vista Superior (b) Vista Lateral Colocado (R=30cm) No c o n t e x t o g e r a l , a u t i l i z a ç ã o d o s c ó d i g o s H A M M E R , CITATION e K E N O - I V no a u x i l i o de c á l c u l o s f e i t o s com o p r o g r a m a M A S C , de s e r r e p r e s e n t a d a p e l o d i a g r a m a de b l o c o s da F i g u r a 5-3. A u t i l i z a ç ã o e f i c i e n t e do m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o d e v e g u i r os s e g u i n t e s (i) m a i s , deve ser subcrTtico quando água; s£ passos: A s s e g u r a r - s e q u e um e l e m e n t o do a r r a n j o , i s o l a d o dos por p£ completamente de- refletido -30HAMMER Para o b t e n ç ã o das de c h o q u e seções macroscópicas I C I T A T I O N ou KENO-IV C á l c u l o de e fuga I MASC C á l c u l o da d i s t a n c i a crTtica e n t r e os e l e m e n t o s do z arranjo KENO-IV KENO-IV Para o mesmo arranjo com d - c r T t i c a : Cálculo ^° '^arranjo Figura 5-3: Para o mesmo com d - c r T t i c a : de k arranjo arranjo Cálculo c/ref1etor D i a g r a m a de B l o c o s I l u s t r a n d o a U t i l i z a ç ã o dos Códj_ gos H A M M E R , CITATION e KENO-IV em Cálculos Auxilia res (ii) Q u a n d o t r a t a r - s e de u n i d a d e s c o n t e n d o s o l u ç õ e s , c a l c u l a r a d e n s i d a d e da á g u a p a r a o b t e n ç ã o da r a z ã o de m o d e r a ç ã o m a com o a u x í l i o de c ó d i g o s q u e e f e t u a m c á l c u l o s / 3/. c o m o o H A M M E R ou o G A M T E C celulares (iii) C a l c u l a r o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o da u n i d a d e s o l u ç ã o p a r a c o n c e n t r a ç õ e s de m a t e r i a i s f í s s e i s a esta moderação) ótj_ (se relativas a t r a v é s do c ó d i g o K E N O - I V e o b t e r de ^ u n i d , a p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s da além unida- de; (iv) E s t i m a r a s e p a r a ç ã o c r í t i c a e n t r e os e l e m e n t o s c o m o grama MASC; pro- -31(v) A p a r t i r d e s t a s e p a r a ç ã o , u t i l i z a r um m é t o d o m a i s sofistj^ cado e consequentemente mais preciso para avaliar a segu rança em c r i t i c a l i d a d e . O d i a g r a m a d a F i g u r a 5-4 g u i o S ó l i d o em c á l c u l o s de E s c o l h a da g e o m e t r i a da do i s ó t o p o f T s s i l e e da s i n t e t i z a o papel criticalidade. unidade componentes concentração Estabelecer da Hansen-Roach a geome- t r i a da u n i d a d e de m a terial K E N O - I V e s e ç õ e s de c h o q u e biblioteca do m é t o d o do Aji fTssil C a l c u l a r o k^p da dade isolada (para uniR. M. ótima) e F C o n f i g u r a ç ã o do a r r a n j o , tipo de r e f l e t o r e t a m a n h o Estabelecer a configur a ç ã o do arranjo Calcular o espaçamento MASC m í n i m o e n t r e as u n i d a d e s do KENO-IV com as s e ç õ e s de c h o - q u e da H a n s e n - R o a c h arranjo C a l c u l a r o k^p do a r - ranjo com refletor em vol ta F i g u r a 5-4: P o s i ç ã o do M é t o d o do A n g u l o S ó l i d o no C o n t e x t o ral do C á l c u l o de Criticalidade Ge^ -32- CAPITULO 6. VI RESULTADOS N e s s e e s t u d o foi d a d a ê n f a s e na a p l i c a ç ã o do m é t o d o do S ó l i d o em s i s t e m a s c o n t e n d o c o m b u s t T v e l de b a i x o Angulo enriquecimento uma vez que a á r e a de m a i o r a p l i c a ç ã o e s t á na f a b r i c a ç ã o e trans^ p o r t e de c o m b u s t T v e i s p a r a r e a t o r e s do tipo LWR ( r e a t o r e s dos ã á g u a l e v e ) . A s s i m e s c o l h e u - s e modera^ para validar o programa d a d o s r e l a t i v o s a c o m b u s t T v e i s de b a i x o e n r i q u e c i m e n t o P a r a s i s t e m a s c o m p o s t o s de c o m b u s t T v e i s s ó l i d o s (5%-U-235). procurou-se c a l c u l a r a d i s t â n c i a c r T t i c a p a r a um a r r a n j o s i m i l a r ao p e l a U s i n a N u c l e a r de A n g r a d o s R e i s . P a r a MASC utilizado isso f o r a m f e i t o s cãlcu^ los n e u t r õ n i c o s c e l u l a r e s da v a r e t a de c o m b u s t T v e l com a finalida^ de de o b t e r o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o de c a d a e l e m e n t o com bustTvel . N o s p r o b l e m a s c o n s t i t u T d o s por s o l u ç õ e s de m a t e r i a i s s e i s , f o r a m c o n s i d e r a d o s os d a d o s r e l a t i v o s aos e s t u d o s fTs^ realizados pelos laboratórios PNL,Pacific Northwest Laboratories para a NRC, N u c l e a r R e g u l a t o r y Commi s s i on''^ fTssil nos E s t a d o s U n i d o s . O material s e n d o o U - 2 3 5 com u m a r a z ã o de m o d e r a ç ã o ó t i m a , t a n t o baixos quanto para altos e n r i q u e c i m e n t o s , para unidades para cilTndr^ cas e e s f é r i c a s . Os r e s u l t a d o s de c i l i n d r o s são a p r e s e n t a d o s na T a b e l a 6-1 N e s t a T a b e l a s ã o i n c l u T d o s , r e s p e c t i v a m e n t e , as d i m e n s õ e s d a s u n ^ d a d e s , o n ú m e r o de e l e m e n t o s q u e c o n s t i t u e m o a r r a n j o , o enriquece m e n t o , a p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s de um e l e m e n t o e o f a tor de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o da u n i d a d e q u a n d o isolada das ( k ^ ^ ^ j ) . Em s e g u i d a , n a c o l u n a 6 é a p r e s e n t a d o o v a l o r da cia c r T t i c a o b t i d a p e l o M A S C . Nas c o l u n a s s e g u i n t e s são demais distân^ apresenta d o s os f a t o r e s de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o s dos a r r a n j o s r e l a t i v o s e s t a s e p a r a ç ã o , c a l c u l a d o s ' a t r a v é s do c ó d i g o K E N O - I V : o sem c o n s i d e r a r r e f l e t o r de n e u t r o n s e o u t r o c o m um primeiro ref1etordistan ciado m e i a rede dos e l e m e n t o s p e r i f é r i c o s . O material adotado r e f l e t o r em t o r n o do a r r a n j o foi a á g u a , com u m a e s p e s s u r a 3 0 c m . Os r e s u l t a d o s com o K E N O - I V a foram obtidos usando 30.000 como de his -33- t õ r i a s e c a d a p r o c e s s a m e n t o d e m o r o u em m é d i a 8 m i n u t o s de c p u arranjos com sem r e f l e t o r e 40 m i n u t o s p a r a a r r a n j o s c o m r e f l e t o r . Na u l t i m a c o l u n a são a p r e s e n t a d o s os d e s v i o s do k^p lado c o m r e f l e t o r do a r r a n j o ( K E N O - I V ) em r e l a ç ã o ao v a l o r c r T t i c o calc£ 1.0. Os m e s m o s c á l c u l o s f o r a m e f e t u a d o s p a r a s i s t e m a s c o m p o s t o s e l e m e n t o s e s f é r i c o s c o n t e n d o s o l u ç ã o de UOg e n c o n t r a d o s na T a b e l a » s e n d o os resultados 6-2. No c a s o de u n i d a d e s q u e não são s o l u ç õ e s de m a t e r i a i s fTsseis os e x e m p l o s c o n s i d e r a d o s p a r a c o m p a r a ç ã o f o r a m o e l e m e n t o vel do r e a t o r A N G R A t a d o no m a n u a l de combustT I de b a i x o e n r i q u e c i m e n t o e um e x e m p l o apreseji do c Õ d i g o K E N O - I V q u e c o n s t i t u i - s e de u n i d a d e s m e t a l i c a s de g e o m e t r i a c i l T n d r i c a a l t a m e n t e e n r i q u e c i d a s . Na Tabela 6-3 e n c o n t r a m - s e os r e s u l t a d o s o b t i d o s na m e s m a f o r m a q u e nas tabe Ias de e l e m e n t o s c o m b u s t T v e i s e m s o l u ç ã o . O f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o da u n i d a d e C^unicl^' ° enriquecimeji t o , a p r o b a b i l i d a d e de f u g a de c a d a e l e m e n t o b e m c o m o o n ú m e r o u n i d a d e s p e r t e n c e n t e s ao a r r a n j o c o m p e t e m no c ó m p u t o do k^p f a t o do m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o ser e s t r i t a m e n t e de . Pelo geométrico, a pro b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s e x e r c e u m a i n f l u ê n c i a importante no k p p . A f u g a d o s n e u t r o n s de uma u n i d a d e i m p l i c a na interação d e s t a com as o u t r a s u n i d a d e s do a r r a n j o , s i g n i f i c a n d o um k^p maior q u e no c a s o real o n d e a e n e r g i a d o s n e u t r o n s , o m e i o e a a f i n i d a d e n e u t r ô n i c a são c o n s i d e r a d a s . E s s a é u m a d a s r a z õ e s p r i n c i p a i s d e s v i o s e n c o n t r a d o s p a r a k^p c o m p a r a d o s ao do K E N O - I V , nos principa^ mente quando a r e a t i v i d a d e da unidade é baixa e a p r o b a b i l i d a d e de e s c a p e de n e u t r o n s é a l t a . Anal i s a n d o - s e os r e s u l t a d o s da c o l u n a 7 e m t o d o s os siste m a s , as s e p a r a ç õ e s c r T t i c a s e n c o n t r a d a s não c o r r e s p o n d e m a v a l o r e s c r T t i c o s de k^p do a r r a n j o sem r e f l e t o r o b t i d o s com o KENO-IV P o i s f a z e n d o - s e q ^ = 1 não se leva em c o n s i d e r a ç ã o a m e n o r . contrj^ b u i ç ã o ao f l u x o d o s e l e m e n t o s s i t u a d o s na p e r i f e r i a do a r r a n j o , fa^ z e n d o o f l u x o de n e u t r o n s a p r e s e n t a r u m a d i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l na ao l o n g o de t o d o o a r r a n j o . Isto e x p l i c a o f a t o da pU separação c r T t i c a ser s u p e r e s t i m a d a e m r e l a ç ã o ao k^p sem r e f l e t o r calcula^ do com o K E N O - I V . N a s c o n d i ç õ e s r e a i s de a r m a z e n a m e n t o e t r a n s p o r t e de mat£ -34r i a i s f T s s e i s , h á s e m p r e r e f l e x ã o de n e u t r o n s p r o v e n i e n t e de emba^ l a g e n s e/ou p a r e d e s , t e t o e c h ã o . Este e f e i t o é l e v a d o em pelo m é t o d o f a z e n d o - s e os p a r â m e t r o s conta iguais a um. Portanto pa^ ra c o m p a r a r a s e p a r a ç ã o c r T t i c a o b t i d a p e l o M A S C com o K E N O - I V foi n e c e s s á r i o m o d e l a r o KENO com um r e f l e t o r de n e u t r o n s e m , tor no do a r r a n j o p a r a a v a l i d a d e da c o m p a r a ç ã o . P a r a s i s t e m a s de b a i x o e n r i q u e c i m e n t o o m a i o r d e s v i o no lor de va^ foi da o r d e m de 1 0 % e x c e t o p a r a c a s o s em q u e a r e a t i v ^ d a d e da u n i d a d e é m u i t o b a i x a e a f u g a m u i t o grande. P a r a u n i d a d e s de alto e n r i q u e c i m e n t o , os r e s u l t a d o s estão / 1 7/ c o e r e n t e s c o m os e s t u d o s r e a l i z a d o s nos l a b o r a t o r i o s P N L ' '" que a f i r m a m que a m a r g e m de s e g u r a n ç a do m é t o d o d i m i n u e com o a u m e n t o do e n r i q u e c i m e n t o do m a t e r i a l fTssil. E m b o r a q- = 1 s i m u l e a p r e s e n ç a do r e f l e t o r em t o r n o do r a n j o , isto não é e f i c i e n t e q u a n d o o c o r r e f o r t e s r e f l e x õ e s no caso em q u e o r e f l e t o r se e n c o n t r a j u n t o ao m a t e r i a l a t é 2 0 % no k^p e m r e l a ç ã o ao e s t a d o como fTssil N e s t e s c a s o s , há um a u m e n t o na r e f l e x ã o de n e u t r o n s p a r a o jo p r i n c i p a l m e n t e p a r a n e u t r o n s r á p i d o s , ar^ arraji conduzindo a desvios crTtico. de SEPARAÇÃO KgP DO ARRANJO KgP DO ARRANJO 0,92356 100,00 12,4122 365.76 9 x 9 6% 0,4757 (ÍO,00420) 0.88715 39,50 0,75315 (+0.00463) (ÍO,00389) 1.10825 (ÍO.00481) 1 .14848 (ÍO,00530) 42,00 (^0,00483) 0.91524 0,5559 0,80121 92% 9,0 3 x 3 (ÍO.00528) (ÍO,00484) (+0,00569) 1.22693 365,76 37,40 0,88804 0.6616 0,61282 92% 7,2 9 x 5 (10,00487) (±0,00418) 91,44 (ÍO.00416) 1,02484 0,90199 0.4322 0,81288 S% 13,7 3 x 3 (±0,00437) (ÍO,00402) (+0,00516) 365,76 30,00 1,07194 0,93404 0,83148 0,4221 13,5 5:^ 365,76 19 X 19 CO,00455) 122,10 1 .06689 0,93631 (±0,00458) 96,50 0,83148 (±0,00516) 0,4221 13,5 55 35 5,7 6 9 x 9 (±0,00406) (ÍO,00442) 72,50 0,83148 0,4221 (±0,00516) 5=í 13,5 5 x 5 (+0,00441 ) 365,76 1,05285 1,04654 0.4221 (iO.00480) Sí (±0,00389) 0,92062 COM REFLETOR 0,90260 0,59333 SEM REFLETOR (ÍO,00516) 3 x 3 52.20 8.57 CRTTICA [CM] 0,83148 0,31003 KgP DA U^aDAOE 13,5 0,7764 FUGA KENO- IV (ÍO ,00430) S'í ENRIQUECIMENTO MASC (i-0,00362) 3 x 3 ARRANJO KENO-IV 365,76 6,5 ALTURA [CM] RAJO [CM] CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS e f e t u a d a c o m o K E N O - I V c o m r e f l e t o r e m t o r n o do a r r a n j o . 10,8 14.9 22,7 2,5 7,2 6,7 5,3 4.7 -7,9 DESVIO (%) • REFLETOR)-!,0 K^P (COM T a b e l a 6 - 1 : S e p a r a ç ã o c r i t i c a e n t r e u n i d a d e s c i l í n d r i c a s em s o l u ç ã o d e U O 2 . C o m p a r a ç ã o 0,6329 0,5302 0,5302 0,5302 0,4386 0,4386 0,5760 S'í s% s% s% s% 92% 3 X 3 5 X 5 11x9 3 x 3 9 x 5 5 X 5 14,7 14,7 14,7 17,6 17,6 12,0 12,0 s% 5 x 5 12,0 0,6329 0,7227 11x9 3 X3 12,0 Si FUGA 0,6329 5 x 5 10,0 ENRIQUECIMENTO 5;ó ARRANJO RAIO [CM] CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS (ÍO,00548) (ÍO,00597) (ÍO,00555) 1 ,12901 0,84467 0,76561 10,24 (ÍO,00410) (ÍO,00425) 1 ,00622 0,84551 0,80389 (ÍO,00489) 14.80 0,99405 (ÍO,00424) 0,84254 (ÍO,00482) 9,90 (ÍO,00489) 0,80389 0,96589 (ÍO,00439) 0,73881 (ÍO,00494) 9.00 (Í0,00456) 0,66673 0,96603 (ÍO,00386) 0,74698 (ÍO,00466) 0,94878 (ÍO,00404) 0,92809 (ÍO,00469) 0,90975 (ÍO,00477) 0,88349 (ÍO,00404) 0,85374 COM REFLETOR KgP DO ARRANJO (ÍO,00435) 5,85 0,66673 KENO- IV (ÍO,00456) (ÍO,00464) (ÍO,00456) 0,73828 3,50 0,66673 0,59953 (ÍO,00397) 5,01 (+0,00431 ) 0,51908 0,51811 (ÍO,00445) 2,57 (10,00431 ) 0,51908 0,51223 (ÍO,00456) 0,90 (to,00431 ) 0,51908 0,50640 SEM REFLETOR K^P D O ARRANJO (ÍO,00376) 1,27 CRITICA [CM] SEPARAÇÃO (to,00348) • 0,38723 •Kj:p DA UNIDADE MASC com refletor em torno do arranjo. KENO-IV efetuada com o KENO-IV - - - - - 12,9 0,6 0,6 3,4 3,4 5,1 7,2 - 9,0 -11,7 -14,6 DESVIO REFLETOR)-1,0 K^P (COM T a b e l a 6 - 2 : S e p a r a ç ã o c r T t i c a e n t r e u n i d a d e s e s f é r i c a s e m s o l u ç ã o de U O 2 . C o m p a r a ç ã o I (Í0,0Q413) 0,98549 0,77187 0,51130 10,765 5,748 365.76 11,1 365,76 5 X 5 29 X 29 93,2% U.METAL ICO UO2 - 3,5% 0.6763 0.6030 (ÍO,00408) (ÍO,00451) (ÍO.00436) 1 ,17797 0,86492 7,2 0,75215 0,99784 (ÍO,00418) 0,75362 (ÍO,00468) 73,5 0,51130 (ÍO,00460) (ÍO,00365) (ÍO,00415) 65,3 (to,00355) 0,99704 0,6030 0,76300 UO2 - 3,5% 0,51130 19 X 19 11,1 1 ,00231 0,78017 55.4 0,51130 365,76 0.6030 (ÍO,00413) UO2 - 3,5% (ÍO,00396) 13 x 13 (ÍO,00406) (ÍO,00479) (!0,00365) 46,0 (to,00365) 11,1 365,76 0,6030 0,99654 UO2 - 3,5;í ;0,77617 9 x 9 0,51130 36.5 - 0,98703 0,77282 (!Q,00475) (10,00355) 28,5 0,51130 0,96751 (+0,00451 ) 0,71775 (ÍO,00393) 16.9 KgP 00 ARRANJO COM REFLETOR K^P DO ARRANJO SEM REFLETOR 11.1 0.6030 0,6030 SEPARAÇÃO CRITICA [CM] (ÍO,00365) 0.51130 K^P DA UNIDADE KENO- IV (ÍO,00429) UO2 - 3,5=í UO2 - 3,5;; 0,6030 FUGA enrique 0,2 0,3 0,2 0,4 1.5 1,3 3,3 -17,8 - - - - - - - DESVIO K£p (COM REFLETOR)-1.0 r e f l e t o r em t o r n o d o a r r a n j o . (ÍO,00444) 5 UO2 - 3.5% ENRIQUECIMENTO MASC KENO-IV com (ÍO,00365) 9 x 5 5 X 3 x 3 ARRANJO KENO-IV efetuada com 0 de baixo 365,76 11,1 365',76 11,1 365,76 11,1 M T U R A [CM] mo CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS cimento. Comparação T a b e l a 6-3: Separação c r T t i c a entre unidades m e t á l i c a s e u n i d a d e s de I CO I -38- CAPITULO VII 7. CONCLUSÕES E O programa MASC SUGESTÕES ( M é t o d o do A n g u l o S ó l i d o E s t e n d i d o p a r a o C ã ^ c u l o de C r i t i c a l i d a d e ) d e t e r m i n a a s e p a r a ç ã o c r T t i c a em sistemas de u n i d a d e s f T s s e i s g a s t a n d o m e n o s do que 1 m i n u t o de C P U , enquaji to o K E N O - I V o c u p a em m é d i a 40 m i n u t o s de C P U a p e n a s p a r a calcu^ lar u m a ú n i c a v e z o f a t o r de m u l t i p l i c a ç ã o e f e t i v o do arranjo ( k ^ p ) . P a r a uma p e s q u i s a nas d i m e n s õ e s o K E N O c a l c u l a v a r i a s z e s o k p p até uma a p r o x i m a ç ã o d e s e j a d a l e v a n d o em a l g u n s c e r c a de 200 m i n u t o s de C P U , a f e t a n d o vê casos diretamente a relação t o - b e n e f T c i o do c a l c u l o de c r i t i c a l i d a d e em s i s t e m a s de cu¿ armazena^ mento e transporte. Anal i s a n d o - s e os r e s u l t a d o s , o m é t o d o do A n g u l o S ó l i d o mos^ t r o u - s e b a s t a n t e e f i c i e n t e p a r a e s t i m a r a s e p a r a ç ã o c r T t i c a e m ar r a n j o s de u n i d a d e s f T s s e i s de b a i x o e n r i q u e c i m e n t o , o b s e r v a n d o d e s v i o da o r d e m de 1 0 % no v a l o r de um k^p. O m é t o d o não se m o s t r o u c o n s e r v a t i v o p a r a c á l c u l o s de arran j o s c o n t e n d o u n i d a d e s a l t a m e n t e e n r i q u e c i d a s p o u c o m o d e r a d a s e em u n i d a d e s com p r o b a b i l i d a d e d e f u g a a l t a , a p r e s e n t a n d o os d e s v i o s n o s v a l o r e s de k^p maiores . P o r t a n t o p a r a e s t e s c a s o s os resulta^ dos não são c o n f i á v e i s . O programa MASC satisfez plenamente o objetivo p r o p o s t o . ser u t i l i z a d o como um p r o g r a m a a u x i l i a r no c á l c u l o de segurança em c r i t i c a l i d a d e p a r a e s t i m a r a s e p a r a ç ã o c r T t i c a e o k^p do t e m a . S e n d o um m é t o d o a u x i l i a r , d e v e m ser f e i t o s c á l c u l o s r i o r e s c o m m é t o d o s m a i s p r e c i s o s p a r a a a v a l i a ç ã o final Pode sis^ poste da segu^ F o r m u l a ç ã o m a i s p r e c i s a no c á l c u l o d o s â n g u l o s s ó l i d o s pa£ r a n ç a do s i s t e m a . Como trabalhos futuros 1. recomenda-se: ciais entre o ponto central 2. e os e l e m e n t o s e m consideração; C o n s i d e r a ç ã o de a r r a n j o s não r e g u l a r e s com u n i d a d e s geometr^ -40- APÈNDICE A.l GENERALIDADES A SOBRE ACIDENTES D E CRITICALIDADE De u m a m a n e i r a g e r a l , há t r ê s c a t e g o r i a s d i s t i n t a s de d e n t e s de c r i t i c a l i d a d e q u e são s i g n i f i c a n t e s ; as ac^ instalações que o p e r a m c o m m a t e r i a i s f í s s e i s f o r a dós r e a t o r e s n u c l e a r e s , on de não há d i f i c u l d a d e com os p r o d u t o s de f i s s ã o , a q u e l a s t o r e s , q u e e n v o l v e m m u d a n ç a s de r e a t i v i d a d e vem falhas de elementos combustTveis em e aquelas que nos r e a t o r e s . rea^ envoj^ Pertinentes a e s t e t r a b a l h o e s t ã o os a c i d e n t e s de c r i t i c a l i d a d e f o r a dos rea^ t o r e s n u c l e a r e s . E s t e A p ê n d i c e s u m a r i z a os a c i d e n t e s de critica^ l i d a d e o c o r r i d o s f o r a dos r e a t o r e s , no p e r T o d o d e 1945 a 1 9 6 1 . As c a u s a s dos a c i d e n t e s p o d e m ser a t r i b u T d a s , em parte, a falhas humanas e pode-se notar que a maior grande probabilida de de o c o r r ê n c i a de a c i d e n t e s de c r i t i c a l i d a d e a c o n t e c e e m l a ç õ e s de p r o c e s s a m e n t o de m a t e r i a i s inst£ f T s s e i s em s o l u ç ã o . A l g u n s a c i d e n t e s a c o n t e c e r a m em l a b o r a t ó r i o s m u i t o b e m pro^ jetados para experiências em c r i t i c a l i d a d e ; sendo a s s i m , n ã o ve e x p o s i ç õ e s a r a d i a ç õ e s excessivas hou e os d a n o s m a t e r i a i s foram p e q u e n o s . N e s t e s a c i d e n t e s , não h o u v e p e r i g o em p o t e n c i a l para o p u b l i c o em geral q u e não e s t a v a e n v o l v i d o com as p e s q u i s a s . Em a c i d e n t e s d e s t a e s p é c i e , o d a n o d e r a d i a ç ã o a t i n g e os empregados que estão envolvidos d i r e t a m e n t e , principalmente aquelas pessoas, q u e p o r a l g u m a r a z ã o p a r t i c u l a r , são p e r m i t i d a s nas á r e a s p o d e o c o r r e r um i n c i d e n t e l i b e r a n d o gases radioativos p o s s i b i l i d a d e de u m a r e a ç ã o em c a d e i a Uma t T p i c a e x c u r s ã o 10^^ fissões libera o equivalente a 32MW Apresenta-se dade^^^'^^'' relatando-se de m a t e r i a l volvidas. e o n d e há a inesperada. de c r i t i c a l i d a d e e n e r g i a l i b e r a d a de 6,3Kg de T N T onde com aproximadamente que corresponde a uma instantaneamente. a seguir,, e x e m p l o s de a c i d e n t e s de o c o r r i d o s em p r o c e s s a m e n t o s de m a t e r i a i s criticai^ fTsseis, b a s i c a m e n t e o l u g a r o n d e o c o r r e u o a c i d e n t e , o tipo fTssil, a causa principal e as d o s e s de r a d i a ç ã o eji -41- NEW M E X I C O - LOS A L A M O S - 8 A G O 1945 D u r a n t e e s t u d o s de m a s s a c r T t i c a , um t r a b a l h a d o r b l o c o s de m a t e r i a l material empilhava c a l c a d e i r a em t o r n o de uma c e r t a q u a n t i d a d e f T s s i l . A m e d i d a q u e o a r r a n j o a p r o x i m a v a - s e da de config]£ r a ç ã o c r T t i c a , o o p e r a d o r a i n d a l e v a n t a v a um ú l t i m o b l o c o . A p r o x ^ m a n d o - s e o b l o c o do a p a r a t o , os i n s t r u m e n t o s m e n t o de f i s s õ e s s e r i a p r o d u z i d o i n d i c a r a m que um au e o o p e r a d o r na t e n t a t i v a de re m o v e r o b l o c o do e m p i 1 h a m e n t o , d e i x o u - o c a i r d i r e t a m e n t e no do a p a r a t o . Um " f l a s h " azul topo foi o b s e r v a d o e o o p e r a d o r r e c e b e u uma d o s e de r a d i a ç ã o e x c e s s i v a que o l e v o u ã m o r t e 13 d i a s d e p o i s do incidente. T E N N E S S E E - O A K R I D G E - 26 MAI 1954 Na é p o c a do i n c i d e n t e , o e x p e r i m e n t o em d e s e n v o l v i m e n t o s i s t i a de se e s t u d a r as c o n d i ç õ e s de c r i t i c a l i d a d e de um de cilindros anulares contendo d e n t e foi um d e s l o c a m e n t o coji conjunto s o l u ç ã o de u r â n i o . A c a u s a do ac2 do t u b o c e n t r a l , q u e e f e t i v a m e n t e era u m a b a r r a de v e n e n o , p a r a uma r e g i ã o m e n o s i m p o r t a n t e . E m b o r a o d e s l o c a m e n t o t e n h a s i d o p e q u e n o , foi s u f i c i e n t e p a r a a u m e n t a r a multiplicação e f e t i v a de n e u t r o n s . Como h a v i a um m T n i m o de 1,5 m de b l i n d a g e m de c o n c r e t o , não h o u v e s é r i a s e x p o s i ç õ e s a r a d i a ç ã o . T E N N E S S E E - O A K R I D G E - 16 J U N 1958 O a c i d e n t e o c o r r e u em um t a m b o r de aço i n o x i d á v e l de 2 0 9 1 c a p a c i d a d e , o n d e u r â n i o e n r i q u e c i d o era r e c u p e r a d o de v á r i o s r i a i s por m é t o d o s q u T m i c o s . Na é p o c a do a c i d e n t e , o p a r a r e c u p e r a ç ã o do u r â n i o fTssil Um o p e r a d o r inadvertidamente estoca^ seguro. estabeleceu a reação, ser á g u a o c o n t e ú d o do c i l i n d r o . E s t i m o u - s e q u e as das por oito t r a b a l h a d o r e s incidente de um c i l i n d r o de g e m de g e o m e t r i a s e g u r a p a r a o t a m b o r não mate processamento estava sendo r e f o r m u l a d o . O o c o r r e u n a d r e n a g e m de m a t e r i a l de doses pensando recebj^ nas p r o x i m i d a d e s do t a m b o r f o r a m 4 6 1 , 4 2 8 , 4 1 3 , 3 4 1 , 2 9 8 , 86 e 29 r e m . O n ú m e r o de f i s s õ e s foi de de -42- 18 aproximadamente 1,3 x 10 N E W M É X I C O - LOS A L A M O S - 30 DEC O operador químico acreditando va d i l u i d a , q u e a s o l u ç ã o de p l u t o n i o p a s s o u a s o l u ç ã o p a r a um o u t r o nio em e m u l s a o . No f u n d o do p r i m e i r o do p l u t o n i o q u e p r o v a v e l m e n t e 1958 tanque tanque contendo havia granulos foram levados juntamente l u ç ã o de á c i d o n í t r i c o p a r a o t a n q u e contendo esta plut£ contení com uma so^ a emulsao. A crit2 c a l i d a d e o c o r r e u a s s i m que foi l i g a d o o m o t o r p a r a a g i t a r a mistu^ ra. A quantidade de p l u t o n i o presente no t a n q u e era m a i o r que a s u p o s t a no p r o c e d i m e n t o . Dois o p e r a d o r e s s e s de 134 e 53 r e m e a v í t i m a do a c i d e n t e t o r n o de 1 2000 r e m , o q u e c a u s o u sua m o r t e dez vezes receberam recebeu uma dose do em 35 h o r a s a p Ó s a exposj_ ção. I D A H O - IDAHO F A L L S - 16 O U T 1959 Um i n c i d e n t e n u c l e a r o c o r r e u n u m t a n q u e de c o l e t a de quando houve uma transferência U02(N03)2 contendo acidental rejeito, de 2 0 0 1 de s o l u ç ã o 34kg de u r â n i o e n r i q u e c i d o a 93% de e s t o c a g e m de g e o m e t r i a s e g u r a p a r a um t a n q u e não s e g u r o a t r a v é s de u m a l i n h a a n t i g a m e n t e de um de tanque geométricamente usada para transferén cia do r e j e i t o . D a s 21 p e s s o a s p r e s e n t e s a p e n a s 2 r e c e b e r a m a l t a s de r a d i a ç ã o m á x i m o 8 rem d e b e t a de 50 e 32 r e m , e s e t e o u t r a s r e c e b e r a m no exposição. I D A H O - IDAHO F A L L S - 25 JAN 1961 U m a e x c u r s ã o d e p o t ê n c i a n u c l e a r de a p r o x i m a d a m e n t e soes, doses ocorreu numa i n s t a l a ç ã o de p r o c e s s a m e n t o c i c l o de um e v a p o r a d o r . E s t e q u í m i c o no primeiro acidente ocorreu quando a pressão ar f o r ç o u uma s o l u ç ã o de a p r o x i m a d a m e n t e de H g O em g e o m e t r i a c i l T n d r i c a vapor geometricamente 6x10^''fis^ do 8 kg de U 0 2 ( N 0 2 ) 2 ei» 40 1 s e g u r a p a r a um t a n q u e de e s c a p e não s e g u r o . A a n á l i s e de 65 d o s T m e t r o s lou u m a e x p o s i ç ã o m á x i m a de 55 m r e m de r a d i a ç ã o de reve g a m a , s e n d o que pa^ -43ra n e u t r o n s t é r m i c o s o m á x i m o foi de 10 m r e m . -44- APENDICE B.1 PRINCÍPIOS DE B SEGURANÇA Os p r i n c í p i o s de s e g u r a n ç a q u e r e g e m as o p e r a ç õ e s com rial f T s s i l . são e s t a b e l e c i d o s . /1,2,15,2^/ de' em n o r m a s e m a n u a i s de mate criticalida As n o r m a s e s t a b e l e c e m que l i m i t e s de s e g u r a n ç a d e v e m ser r i v a d o s com b a s e em e x p e r i m e n t o s . Na a u s ê n c i a de m e d i d a s m e n t a i s a p l i c á v e i s d i r e t a m e n t e , os r e s u l t a d o s de exper^ cálculos basea dos na t e o r i a e f e i t o s por m é t o d o s c o m p r o v a d o s c o m d a d o s m e n t a i s são a c e i t á v e i s d e s d e que p o s s a m ser d e t e r m i n a d o s de exper^ limites de e r r o s ; em t e r m o s de s e g u r a n ç a , há que se c o n s i d e r a r as influên^ c i a s q u e p o d e m a g i r e m o d i f i c a r o s i s t e m a que o p e r a c o m os concejo tos de s e g u r a n ç a d e s c r i t o s no C a p T t u l o cessos quTmicos, a elaboração II. P r i n c i p a l m e n t e nos dos l i m i t e s de s e g u r a n ç a deve c a u t e l o s a p a r a que se l e v e em c o n t a as p o s s T v e i s m u d a n ç a s d i ç õ e s dos pro ser nas c o n processos. P a r a a v a l i a r a s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e cas o u a r r a n j o s de u n i d a d e s de m a t e r i a l em u n i d a d e s fTssil, o úni^ estabelecimento de um l i m i t e p a r a um ou m a i s p a r â m e t r o s de uma d e t e r m i n a d a ção com e s s a s u n i d a d e s r e q u e r c e r t a s c o n s i d e r a ç õ e s , p o i s certas eventualidades e casualidades que se opera^ existem acontecerem,invalidam os v a l o r e s b á s i c o s a d o t a d o s como v a l o r e s de p a r â m e t r o s subcrTt2 C O S . S e n d o a s s i m , f a t o r e s de s e g u r a n ç a a d i c i o n a i s d e v e m ser multj^ p l i c a d o s por v a l o r e s p r e v i a m e n t e e s t a b e l e c i d o s . L o g o , p a r a se es t a b e l e c e r um l i m i t e de um p a r â m e t r o d e v e - s e e s t u d a r com m u i t o d a d o as c o n d i ç õ e s n o r m a i s e e v e n t u a i s possTveis. A s s i m , a s e g u r a n ç a em uma d e t e r m i n a d a o p e r a ç ã o c o m r i a i s f T s s e i s p o d e ser a l c a n ç a d a a t r a v é s da l i m i t a ç ã o mais parâmetros que afetam a criticalidade metros cu^ mate^ de um ou do s i s t e m a . E s t e s são d a d o s em t a b e l a s , e g r á f i c o s c o m o f u n ç ã o do para material f T s s i l , d a g e o m e t r i a , de c o m p o s t o s q u T m i c o s , da c o n c e n t r a ç ã o material fTssil ou g r a u de m o d e r a ç ã o e c o m o f u n ç ã o do S e n d o que a t r a v é s da m u l t i p l i c a ç ã o de refletor por f a t o r e s de s e g u r a n ç a q u a d o s , p o d e - s e o b t e r os v a l o r e s s e g u r o s ou s u b c r T t i c o s ade deseja -45d o s . Há e m p e n h o por p a r t e das p e s s o a s l i g a d a s ã á r e a n u c l e a r p£ ra que as i n s t a l a ç õ e s e r e c i p i e n t e s q u e o p e r a m e s t e m a t e r i a l se jam g e o m e t r i c a m e n t e s e g u r o s com r e f l e x ã o c o m p l e t a de á g u a em ca_ da u n i d a d e i n d i v i d u a l . E sempre que p o s s í v e l , deve-se iniciar com os v a l o r e s m í n i m o s dos p a r â m e t r o s de c r i t i c a l i d a d e . A e s c o l h a de f a t o r e s a d e q u a d o s de s e g u r a n ç a d e p e n d e r á p r e c i s ã o c o m que os p a r â m e t r o s n e c e s s á r i o s ã c r i t i c a l i d a d e sam ser d e t e r m i n a d o s e verificados experimentalmente, c o n s i d e r a r as i n c e r t e z a s a s s o c i a d a s ã c o n s t r u ç ã o e de d a d o s dos m a t e r i a i s . P a r a s i s t e m a s pos^ devendo-se determinação h o m o g ê n e o s são dos os f a t o r e s de s e g u r a n ç a l i s t a d o s na T a b e l a da recomenda^ B-1. T A B E L A B - 1 : F A T O R E S DE S E G U R A N Ç A PARA S I S T E M A S H O M O G Ê N E O S DE UNI 724/ DADES IDÊNTICAS PARÂMETRO PARÂMETRO SEGURO (Tndi c e s ) CRTTICO FATOR DE SEGURANÇA Massa (M^) (MJ 0 .45 Massa (M^^ ) (M^) 0.80 Volume Esfera Diâmetro Espessura Cilindro Placa V^ > 51 0.80 V^ < 51 0.75 D^ < 5 0 c m 0.90 D > 50 cm 0 .85 S < 3cm 0.75 3cm < S Concentração Grau 0.90 < 3cm 0.85 > 30cm 0.50 (C^) 0.90 Enriquecimento (Es) Para obter os p a r â m e t r o s s e g u r o s parâmetros crTticos encontrados a t r a v é s da T a b e l a são m u l t i p l i c a d o s p e l o s v o s f a t o r e s de s e g u r a n ç a , s e n d o q u e o s u b - T n d i c e s na B-1 respect^ Tabela B - 1 , s i g n i f i c a que e s t á s e n d o c o n s i d e r a d a a p o s s i b i l i d a d e de um -46- aumento acidental to o s u b í n d i c e de massa (o d o b r o da m a s s a e s p e c i f i c a d a ), enquan^ s^ não l e v a em c o n t a e s t e a c i d e n t e especTfico,por construção. D e v e - s e s e m p r e t e r em m e n t e que e s t e s f a t o r e s d a d o s em tab£ Ias t ê m que ser e s c o l h i d o s de a c o r d o com as c o n d i ç õ e s q u e predomj^ nam em um d e t e r m i n a d o s i s t e m a . A s s i m , os v a l o r e s d a d o s a c i m a a p r o x i m a d o s . A T a b e l a B-2 a p r e s e n t a os f a t o r e s de s e g u r a n ç a m e n d a d o s p a r a s i s t e m a s h e t e r o g ê n e o s de u n i d a d e s T A B E L A B - 2 : F A T O R E S DE S E G U R A N Ç A PARA S I S T E M A S /24/ UNIDADES IDÊNTICAS PARÂMETRO SEGURO PARÂMETRO (M^) Massa (M^^) Volume HETEROGÊNEOS CRÍTICO FATOR DE 0.45 (M^) 0.70 Diâmetro Cilindro (D^) (V,) 0.75 (D,) 0.85 0.80 Placa Para redes regulares materias fTsseis DE SEGURANÇA Esfera Espessura reco idênticas. (Tndi c e s ) Massa são de (E^) 0.85 (E,) O c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e a p l i c a - s e a t o d o s os e n v o l v i d o s no c i c l o do c o m b u s t T v e l n u c l e a r , tais processos como: E n r i q u e c i m e n t o do c o m b u s t T v e l ; F a b r i c a ç ã o de e l e m e n t o s combustTveis; R e p r o c e s s a m e n t o de c o m b u s t T v e l T r a n s p o r t e de m a t e r i a l Alguns procedimentos usado; fTssil; no t r a t a m e n t o do r e j e i t o nuclear. O c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e p o d e ser f e i t o a t r a v é s i) Segurança de 7 2 4 / Geométrica As u n i d a d e s são d i t a s g e o m e t r i c a m e n t e s e g u r a s quando pos -47- s u e m as d i m e n s õ e s m e n o r e s ou i g u a i s ãs m á x i m a s p e r m i s s T v e i s . l i m i t e s são d a d o s nos s e g u i n t e s - Volume esférico Os parâmetros: seguro; - D i â m e t r o de um c i l i n d r o infinito (o c o m p r i m e n t o comparativa m e n t e m u i t o m a i o r q u e o seu d i â m e t r o ) ; - E s p e s s u r a s e g u r a de u m a p l a c a infinita (a e s p e s s u r a compara^ t i v a m e n t e m u i t o m e n o r q u e as o u t r a s d i m e n s õ e s ) . O p r i n c T p i o de s e g u r a n ç a g e o m é t r i c a é a p l i c a d o p a r a p i e n t e s r e l a t i v a m e n t e p e q u e n o s e são u s a d o s f a t o r e s de d e p e n d e n d o do tipo de m a t e r i a l ii) L i m i t a ç ã o de M a s s a recj^ segurança fTssil. FTssil Se a m a s s a de m a t e r i a l fTssil é tão p e q u e n a , que levando-se em c o n t a f a t o r e s de s e g u r a n ç a , o v a l o r não u l t r a p a s s e a m a s s a g u r a , t e m - s e s e g u r a n ç a por l i m i t a ç ã o de m a s s a . G e r a l m e n t e conside r a - s e , p a r a e f e i t o de f a t o r de s e g u r a n ç a , q u e a m a s s a p o d e a c i d e n t a l m e n t e d o b r a d a , s e m que u l t r a p a s s e a m a s s a iii) L i m i t a ç ã o da se ser crTtica. Concentração A s e g u r a n ç a n u c l e a r t a m b é m p o d e ser a t i n g i d a a t r a v é s da m i t a ç ã o da c o n c e n t r a ç ã o de m a t e r i a l f T s s i l , i m p o n d o uma m e n o r c e n t r a ç ã o q u e t o r n a o r e c i p i e n t e c r T t i c o . E n t r e t a n t o , este c e i t o de s e g u r a n ç a d e v e ser usado j u n t a m e n t e c o m o u t r a s ç õ e s , d e v i d o ã s e n s i b i l i d a d e a s i t u a ç õ e s de a c i d e n t e s , tais 1^ con con limita^ como p r e c i p i t a ç ã o , g r a d i e n t e s de c o n c e n t r a ç ã o ou cri stal i z a ç ã o ,que cau^ s a r i a m uma m u d a n ç a na c o n c e n t r a ç ã o iv) L i m i t a ç ã o no G r a u de do m a t e r i a l Enriquecimento í p o s s T v e l , em m u i t o s c a s o s e s t a b e l e c e r no grau de e n r i q u e c i m e n t o fTssil. do m a t e r i a l um l i m i t e fTssil, calculando o máximo maior e n r i q u e c i m e n t o c r T t i c o , a s s e g u r a n d o a s u b c r i t i c a l i d a d e do s i s t e m a . -48- v) P r e s e n ç a d e um C o m p o s t o Químico A p r e s e n ç a de c o m p o s t o s q u T m i c o s e s p e c i f i c a d o s c o n t e n d o ele m e n t o s a b s o r v e d o r e s de n e u t r o n s , p o d e g a r a n t i r a s e g u r a n ç a em crji t i c a l i d a d e . No e n t a n t o , d e v i d o a s e n s i b i l i d a d e a o c o r r ê n c i a de c i d e n t e s , d e v e - s e t o m a r b a s t a n t e c u i d a d o c o m e s t e c o n c e i t o de g u r a n ç a em o p e r a ç õ e s q u T m i c a s o n d e p o d e m o c o r r e r f a l h a s na a se ope ração. vi) C o n t r o l e no G r a u de Moderação O g r a u de m o d e r a ç ã o a s s o c i a d o com o v a l o r m T n i m o de um p a r a m e t r o de c r i t i c a l i d a d e , por e x e m p l o a m a s s a c r T t i c a , ê chamado grau de m o d e r a ç ã o ó t i m o . Por i s s o , em se t r a t a n d o de c á l c u l o s de s e g u r a n ç a em c r i t i c a l i d a d e , d e v e - s e t r a b a l h a r q u a n d o p o s s T v e l com a c o n c e n t r a ç ã o de m a t e r i a l fTssil, quando n e i r a q u e se o b t e n h a o g r a u de m o d e r a ç ã o em s o l u ç ã o , de tal mai õtimo. C o n s e g u e - s e um c o n t r o l e de c r i t i c a l i d a d e e f e t i v o , controlan^ do e m o n i t o r a n d o o p a r â m e t r o g r a u de m o d e r a ç ã o máximo.Entretanto, ao se d e t e r m i n a r e s t e v a l o r no g r a u de m o d e r a ç ã o , d e v e - s e rar a m o d e r a ç ã o c a u s a d a por p e s s o a s e os á t o m o s do a r . A l e m d e v e ser f e i t a uma a n á l i s e dos a c i d e n t e s vi i) conside Uso de A b s o r v e d o r e s prováveis. Neutrõnicos Se p o s s T v e l , d e v e - s e u t i l i z a r a b s o r v e d o r e s de n e u t r o n s combinação disso em com o u t r o s c o n c e i t o s de s e g u r a n ç a . E necessário considerar que somente sistemas térmicos ser m a n t i d o s s u b c r T t i c o s com a b s o r v e d o r e s de n e u t r o n s e também a monitoração c o n s t a n t e da e f i c i ê n c i a d e s t e s podem exige-se absorvedores. Os v e n e n o s de n e u t r o n s p o d e m ser h o m o g ê n e o s ou h e t e r o g ê n e o s , tais c o m o ; f o l h a de cádmio ou b a r r a s de c a r b e t o de b o r o . M a s , eni q u a n t o os a b s o r v e d o r e s de n e u t r o n s h e t e r o g ê n e o s são relativamente i n s e n s T v e i s a p e r t u r b a ç õ e s , os h o m o g ê n e o s são p r o b l e m á t i c o s s e n t i d o de q u e ha d i f i c u l d a d e de se g a r a n t i r e m a n t e r ção u n i f o r m e em m e i o s m u l t i p l i c a d o r e s . no distribu^ APÉNDICE C.1 LISTAGEM D O PROGRAMA FONTE - FOPJRAN-IV C C » * C » « Q * * C * c C C C C C C C C C C C * * * • * * . » • • * * • * • ********** * * * * * * ***i^i^í^**** * ********** • * • * * * 4>*<'4'4'«4'*«* • • * * ^•••••••••»_ ********** PROGBAMA QUE U T I L I Z A O NETODO DO ÁNGULO S O L I D O PABA CAlCULAfi A S E P A RACAO C B I I I C A ENTRE ELEMKNTCS C O M B U S T Í V E I S I D É N T I C O S D I S P O S T O S HÜH &EBANJO BETANGQLAB OU QUADRADO COH NO MAJCinO 2 9 í. 2 9 ELEMENTOS . N I X ül : NUHEBO DE . hLEIlENTOS DO ABBANJO NI COLUNAS Hl lIMHAS , CCU Ü l < N I OU ^ 1 = Ni C ARBANJO D E UNIDADES F I S S E I S DEVEU S E B NUiSEBOS I M P A R E S . C O C DEVE SEB IllPAfi . ASSIll ü l E NI C C C DESCfilCAO D A S VARIÁVEIS K : ; C C C C C C C C C TIPO DI GEOMETRÍA CE CADA EIEílENTO K = 1 CILINDRO K = 2 ESfEBA K = 3 PAKALELEPIPEDO : E ' A SEPARAÇÃO ENTBE S E P : E«A ENTRE C Í C N T C H A I S CENTRAL D O ELEMENTO HAIS PBCXIflO AKEFF : E ' O FATQR DISIAliCIA E A BORDA ElEüEKIOS DE COBO S E P 1 C DOIS DO BOBDA A DO BORDA ABEAÜJÜ C C DE MUITIELICACAO D A UNIDADE lUNIT) C C C PROGRAMA FONTE 2 C C C C SUBROTINA QUE TODOS LO 2 E R A ELEMENTOS DAS SOLIDO ÜS M A 1 B I 2 E S DISTANCIA E AJJGÜ- C BLOCK DATA I M P L I C I T REAL • 8 IA-H,Ü-2) COMHON / F A T O f i / P , Q , R COHMON / D T / B , C , D , I , J , K , L COaaON / A N G L / E , F , Ü COMHON / E S F / H DATA P,Q, DATA I,J,K,L B , B , 0 , E , / 4 f , G , • O ü / 9 * 0-OD + OO / / END C Q **************** DEFINIÇÃO C IMPLICIT BF.AL * 8 I A - H , 0 - 2 ) COHMON COMHON /FATOB/AKEFF,F,SK COMMON / A N G L / h , P I , O M P ; G A 2 CCHHON / D T / D , A , B , K , N , M , K 2 /ESF/B D A S VARIÁVEIS ******************* D I M E N S I Ó N niST {14, 14) OMEGAIlU.m) D I M E N S I Ó N SEP D I M E N S I Ó N EMULTIIOÜ) A N Ü F i n 00) D I M E N S I Ó N D I M E N S I Ó N (100) D I M E N S I Ó N ANGFIV(IOO) DATA / DIST 196 * Ü-ÜD+00 / , CHEGA / 196 • 0.0D*00 / C C Q ******************* LEllUHA DE DADOS •«•*»••**«***•»***•** C C HEAD{5,5) SN F0KHATt1X,F3-l) 5 WRITE(b,b) b SN F O K H A T C 0« , 8 X , ' OPCAO DE C A I C U L C DE KEF- AÜRAZ ISN) : '.FJ. 1,//) IGOE = O K2 = 0 BEAD(5,10J N1,M1, K,SErl ,AKEFF,AJ0,PI,ERS1,EP32 FCBMAT(1X,3I3,UF10,5, 2F6-3) • MRITE 10,11) N 1 , M 1 , K , G E P I . E E S I , E P S 2 F O R M A T I I X , ' NI = M 2 , ' MI = « , I 2 , « K = * , 1 2 , « S E P 1 = « . F l ü ^ A , * EP • S I = • , F 6 . 3 , • EPS2 = •,F5,3,/) WRITEt6,12) A K E F F FOBMAT(BX,' P A T O B DE M U L T I P L I C A Ç Ã O DA UNID : '.FlO-S,//) 10 N 12 C C C C ••••CALCULO DO NUMERO DE LINHAS E COLUNAS D A MATRIZ iJfETIVA*+^+ C M2=Ml/2 N2=MV2 ICONT=ü IFÍ :2+K2)-EQ-nl) «=IHl-l)/2 I F I (2*N2) ,EQ-N1) N={Nl-1)/2 GO TO 40 M=Ml/2 GO TO 50 N= N1/2 50 20 30 C C C C ***** ESCOLHA DA Ü Ü 1-ú 20 Vú 30 Gü GECHEThlA PABA CALCULO DC B U C K L I N G R E S P E C T I V O C 40 80 13 70 100 51 60 I F ( K . EU. 1) I F Í K , EÜ.2) GO TO G O TO BEADI5,ÜÜ) A , B , C £0 70 FORMAT(1X,3F10.5) WEITFÍG, 13) A , B , C F0Rf5ATíU,' A = «^FIÜ..^/» GO TO 9 0 3EAD(5,100) D FOB«ATíU,F10-5) WR1TE((>,51) D FOKÍÍAKU,' DIAII::?! O DE R = Ü / 2 - D + C0 ÜO T O ^ O • ItiiADIS^NO) D,íl Ii = »,FlÜ-5,' CADA ESFEBA C = = ',Fl0-5,//) SFlü-5.//) • • . • • • 110 FOEf1AT:iX.2í'10-5) WRITE I Ó , 6 5 ) 65 F0EWAT(15X,' 311 112 K RITE ( 6 , 1 1 1 ) D FORMATIISX,' •WRITE ( 6 , 1 1 2 ) FORMATHSX,' HEITE ( 6 , 6 5 ) * D I A K E T R O DOS C I I I K D R C S K *ALTUKA DOS C I L I N D R O S C C C •*•«•««»***** C C 90 READ(5,75) 75 CALCULO DÜ ÁNGULO SOLIDO - ',F8-3,'*•,/) - «.FQ-S,**') PEBKISSIVEL * * • • * • • * * • • • * • F F0RílATriX,F8.6) 8 115 C C C C *«***«******•••••*»«*•«*•***•*•.***«) «RITE ( 6 , 8 ) F FORSAT(* O V / , l O X , ' F (FUGA T C T A I ) ANGP= ( 1 , D * 0 0 - A K E F P ) / F WRITE ( 6 , 1 1 5 ) ANGP FORMATÍlOX,' ÁNGULO MAXICO F E E K I T I D C M3=ÍH1-l)/2 N3=(N 1-1) / 2 I F IK. N E . 3 ) GO TO 120 ***** EQUIVALENCIA DE GEOíiiJTEIA ENTRE - - ',¿10,6,//) • , F 1 0 , 4 , / / / ) PARALELEPÍPEDO E CILINDRO •*•** C VPAE= A * B * C R = DSQRTI ( V P A R ) / ( P I * C ) ) D=R*2-0D*00 H=C C C C C C * « • • • * * • * * * • » AURANJü inrAfi DE ELEMENTOS ••«*•*••*•»,* C C C 120 131 260 261 205 210 C K2=K2+1 IF(K.EQ-U) GO TO 1 3 1 SEP ( K 2 ) = S E P U D / 2 - D + 0 0 GO TO 2 6 0 SEP(K2)=SEP1 IF ( S N - N E , 4 - D + 0 0 ) G ü TO 2 6 1 IFIK2.EQ,1) GO TO 2 6 1 CALL CKEFFIFMULT) CALL D I S T I I S E P , D I S 1 ) IF(K..EQ-2) GO TO 2 1 0 I F (K-EQ. l - O f i - K . E Q - 3 ) GO TO GO TO 2 2 0 C A L L ANGl r S E P , E I S T , O n i : G A ) GO TO 2 2 0 . CALL A M G 2 I S E P , D I S I , 0 I ' . I : - U A ) 205 C C **O<c«****<.** C C ZERANDO Ci. A'-üULOS SOLIDOS NAO E F E T I V C S * **«**»«»•*** 220 223 222 224 221 DO 2 2 1 L 1 = 2 , M L3=L1/2 GO TO I F I [ 2 * L 3 ) - NE. L I ) DO 2 2 3 L 2 = 2 , M .2 OKEGA ( L 1 , L 2 ) = 0 - O D + O O CONTINUE GO TO 2 2 1 CONTINUE DO 2 2 4 L 4 = L 1 , M , L 1 OMEGA f L 1 , L 4 ) = 0 , OD+OO CONTINUE CONTINUE OMEGA ( 6 , 3 ) = 0 . O E + O O OMEGA ( 6 , 9 ) = 0 - O D + O O OMEGA [ 9 , 3 ) ^ 0 - O D + O O OMEGA { 9 , 9 ) = 0 - O D + O O OMEGA ( 9 , 1 2 ) = 0 ., O D + O O OMEGA ( 1 0 , 5) = 0 - O D + O O OMEGA ( 1 2 , 3 ) = 0 - O D + O O OMEGA ( 1 2 , 9 ) = 0 - O D + C O OMEGA(14,7) =0- O D + O O 222 C C C *•* C C 158 240 230 296 23ÜÜ 2100 2200 250 2400 2500 CALCULO DOS ÁNGULOS SOLIDOS TOTAL E FRACIONAL S O K A I = 4 . D + Ü 0 * (0MEGA2) DO 2 3 0 I6=1,N DO 2 4 0 J 6 = 1,M SOKAI=SOMAI+ (4-D+00*OKEGA ( 1 6 , CONTINUE CONTINUE ANGFI (K2) = S O n A I / ( 4 , D + 0 0 * P I ) SK = ANGFI ( K 2 ) IC0NT=1C0NT+1 ANGFIVJICCNT) = ANGFI ( K 2 ) A N G F I 1=ANGFIV (ICONT) I F ( S N , E Q . 1 , O D + OO) GO TO 2 9 6 I F (SN-EQ.. 2 . 0 D + 0 0 ) GO TO 2 9 2 IF(ANGP-GE.ANGFII) GO TO 2 5 0 C0MP=AKGP-ANGFI1 COAPA=DABS{COMP) IF(C0HPA,LE-EPS2) GO 1 0 2 7 0 I F ( I C O N T - N E . 1 ) GO TO 2 1 0 0 K2=K2+1 S E P ( K 2 ) = S E P Í K 2 - 1 ) +EPS1 GO TO 2 6 0 ANGFI2=ANGFIV(ICONT-1) I F (ANGP-GE-ANGFI2) GO TO 2 2 0 0 GO TO 2 3 0 0 E P S 1 = E P S 1 / 1 0 , OD+OO GO TO 2 3 0 0 C0KP=ANGP-ANGFI1 I F (COHP-LE-EPS2) GO TO 2 7 0 I P ( I C O N T - N E . I ) ' GO TO 2 5 0 C K2=K2+1 S E P I K 2 ) = S E R ( K 2 - 1 ) -EPS 1 GO TO 2 6 0 ANGFI2=ANGFIV ( I C O N T - 1 ) IF(ANGP.LE-AKGFI2) GO TO 2 6 0 0 J6)) - ARRANJO IMPAR *** 2600 270 271 GO TO 2 4 0 0 EPS1=EPSl/10.D+00 GO TO 2 4 0 0 I F I K . NE.4) GO TO SKP1 = SÉP ( K 2 ) GO TO 2 9 0 SH:P1=SKP rK2) - GO TO 271 tD/2.D+00) 290 200 SErl = 2.D+00*SEP(K2) 290 CONTINUE IFCSN.EQ.3.OD+OO,OH,SN.KQ-4.OD+OO) IFJSN.KE.2.0D+00) GO T U 2 9 5 292 297 298 299 350 300 350 320 330 340 310 272 280 29 5 GO TO 299 CALL CKEFF (FMÜLT) W RITE ( 6 , 2 9 8 ) FRULTÍK2) F0Ff«AT(1X,' FATOR DE K U L I I P L I C A C  O E F E T I V O P / ESTA SEPARAÇÃO * •,F15,4,//) GO T O 2 9 5 IF(SN,KE,4.0D+Ú0) GO T C 3 5 0 K2=K2+1 CALL CKEFF (PMÜLT) HRITE ( 6 , 3 0 0 ) F0KÍ1AT(5X,« SEP1 ',7X,« ANGFR ' , S X , ' KARSAY •) WRITEí6, 360) F0RMAT(5X,' «***«**« ',7X,' * * * * * * * * * i,7^,•*•*•«****•,//) DO 3 1 0 I=1,IC0HT IF(K-UR.4) GO TO 3 2 0 SEP1 = f;EP ( I ) GO TO 3 3 0 SEP1 = S E P ( I ) - ( D / 2 . D + 0 Ü ) MRITE(6,340) S E P 1 , AN G F i ; I ) , FMULT ( 1 ) PO?MAT(5X,F10-3,7X,F10.5,7X,F10,5,/) CONTINUE WFirFí6,23Ü) SKP1 FORKATC 0 ' A 5 X , « SEPAF^CAO CONTINUE STOP END SUDF.GUTINE CRITICA PARA O ABRAY (SEPl) : = •,F10-3) A N G2 ( S EP, D I P T , OMEG A) C C C *** SUBROTINA QUE CALCULA ÂNGULOS SOLIDOS PARA ELEÜSNT03 C C 20 10 l í S P L I C I T REAL * 8 Í A - I 1 , Ü - Z ) COKSON/DT/D,A,D,K,N,M,K2 C O M M O N / A N G L / H , P I , 0MEGA2 COKKOÜ/ESF/F. D I K E N S I O N SEP ( 1 0 0 ) DIKENf^ION D I S T ( 1 4 , 1 4 ) ,cr': E G A í 1 4 , 1 4) Pl = 2.D+00*PI DO 1 0 I6=1,N DO 2 0 J 6 = 1 , H D2 = DIST ( 1 6 , 0 6 ) BAI21 = 1.D + 00 + (ÍE/D2) * (ryD2) ) 0?1EGA ( 1 6 , J 6 ) = P1*(1.D+00-(1-D+00/DSQRTÍRAI.21))) CONTINUE CONTTNUr: S = ?í'P'.K2) RAIZ2"= 1 - D + 0 0 + ( ( R / S ) *(r/S)) Oyr-'GAl^ P 1 * ( 1 . r + 0 0 - ( 1 - D+OO/DSQÍT (EAIZ2) ) ) ESFÉRICOS • * RETURN END SUBROUTINE DISTI(SEP,DIST) C C C C C SUBROTINA QUE CALCULA AS D I S T A N C I A S DO ELEMENTO MAIS CENTRAL * * * DO ARRANJO liOS DEMAIS ELEMENTOS P / ARRANJO IMPAR * • * C I M P L I C I T REAL * 8 JA-H,0-2) COMMON/ÜT/D,A,B,K,N,M,K2 DIMENSION SEP ( 1 0 0 ) DIMENSION DIST(1U,m) I F I K , NE, U) GO TO 6 S = SEPIK2) GO TO 7 S= SEP(K2) • D/2-C+00 CONTINUE DO 10 1 7 =1,N E1 = DFL0AT ( 1 7 ) DO 2 0 J 7 = 1 , M fi2=DFLOATIJ7) R A I Z = i ( R 1 * E 1 ) * ( S * S ) ) + Í ÍN2«P2) * ( S * S ) ) IFÍK-NE,U) GO TO 8 D I S T ( 1 7 , J 7 ) =DSQBT ( R A I 2 ) GO TO 2 0 D I S T ( I 7 , J7) =DSQRT(RAI2)- (D/2-D+0Ü) CONTINUE CONTINUE RETURN END SUBROUTINE A N G 1 ( S i P , D I S T , O M E G A ) 6 7 8 20 10 C C C C 20 10 *** SUBROTINA QUE •** CALCULA 0 5 ÁNGULOS SOLIDOS DE FORMA C I L I N D R I C A *•* I M P L I C I T REAL * 8 IA-ll,0-2) COMMON/DT/D,A,B,K,N,M,K2 CCMM0N/ANGL/H,PI,eMEGA2 DIMENSION SEP ( 1 0 0 ) DIMENSION DIST{14,14) DIMENSION OHEGA(14,14) DO 1 0 13=1,N DO 2 0 J 3 = 1 , M D1=DISTÍI3,J3) RAIZ1= ( IH*U)/íí.D+OO) + ( D 1 * Ü 1 ) OMEGA ( 1 3 , J 3 ) = { D * H ) / I D 1 * D S Q R T ( R A I Z 1 ) ) CONTINUE CONTINUE S = S E P (K2) R A I Z 2 = ( (ii*H) / 4 , D + 0 0 ) • ( S * S ) 0 M E G A 2 = ( {D*H) / S ) / D S Q E l ( R AI 2 2 ) RETURN END SUBROUTINE CKEFF(FMULT) I M P L I C I T REAL * 8 IA-Ii,0-Z) COMMON / F A T C B / A K E F F , F , S K COMMON / D T / D , A , B , K , N , M , t í 2 DE ELEMENTOS DE » * ' ^ **• c C C C C C C C C C C C C C C • • • • 1) 2) 3) H) **•» SUBBOTINA QUE CALCULA 0 fATOR DE M U L T I P L I C A Ç Ã O DE ABHAHJO * * • » I H I E I R O , SENDO QUE 0 PflCGBAHA P E I N C I P A l TEM CÜAIBO • • * * * OPCÛES PARA ESTE CALCULO • * BAO C A L C U L A . ISN=1-0) CALCULA SOMENTE 0 FATOIi DE M U L T I P L I C A Ç Ã O PABA UMA DADA SEPARAÇÃO I N I C I A L ( S E P 1 ) E NAO CALCULA SEPARAÇÃO SEGURA P A R A 0 ARRANJOISN=2.0) CALCULA SOMENTE D E P O I S DE CALCULADA A SEPARAÇÃO SEGURAISN=3,0) CALCULA 0 F A I O B DE M U L T I P L I C A Ç Ã O PAEA TODAS AS S E P A B A C O E S , (SN=U.O) FORMULA •** V = APROXIMADA {F)*ÎSOflA ; K (SISTEMA) DOS ÁNGULOS - SOLIDOS C IK=K2-1 DIMENSION FMULTIIK) RETURN END FMDLT(IOO) = AKEFF / Í 1 - D + 0 0 - I F * S K ) K (ELEMENTO ) * lUV) FEACIOHAIS)*** ••.*• -56- B I B L I O G R A F I A 1. AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE. Nuclear criticality s a f e t y in o p e r a t i o n s w i t h f i s s i o n a b l e m a t e r i a l s reactors. 2. 1975. AMERICAN NATIONAL lational outside (ANS - 8 . 1 / N 1 6 . 1 ) . STANDARD methods INSTITUTE. V a l i d a t i o n of c a l c u - for n u c l e a r c r i t i c a l i t y safety. 19 7 5 . (ANS - 8 . 1 1 / N 1 6 . 9 ) . 3. C A R T E R , L.L.; RICHEY, C.R. ; HUGHEY, C . 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