Justifica-se a substituição dos
ensaios toxicológicos por “métodos
alternativos”?
Universidade Técnica de Lisboa
Faculdade de Medicina Veterinária
Toxicologia
Grupo moderador:
Bárbara Gericóta Nº 2000002
Hugo Palma Nº 2000071
23 de Abril de 2004
Madalena Roquette Nº 2000036
A experimentação animal tem sido o pilar da ciência
desde os tempos mais remotos, iniciou-se com
Galeno (129-200 AC) na Grécia Antiga e desde então:
Séc. XVIII - Vacina da Varíola (vaca)
Séc. XIX - Vacina do Anthrax (ovelha)
- Vacina da Raiva (cão e ovelha)
Séc. XX
1905 – Patogenia da Tuberculose (vaca e ovelha)
1910 – Transfusão Sanguinea (cão e coelho)
1920 – Vacina da Esgana (cão)
1933 – Vacina do Tétano (cavalo)
1940 – Hemodiálise (coelho, cão e macaco)
1956 – Cirúrgia de coração aberto e Pacemakers (cão)
1968 – Vacina da Rubéola (macaco)
1970 – Quimioterapia para Leucemia (murganho)
1984 – Anticorpos monoclonais (murganho)
1990 – Vacina da Leucemia Felina (gato)
2000 – Terapia genética (murganho)
Total de Animais Utilizados por País da UE (1999)
2.309.597
1.905.462
1.591.394
987.771
790.089
621.466
475.726
323.444
130.295
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Fonte: CEC 2003
324.067
228.334
9.686
73.929
3.060
39.851
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Total de Animais Utilizados por Espécie (1999)
Gatos
5.506
Pássaros
457.382
Peixes/Répteis/Anfíbios
650.870
Coelhos
227.366
Outros Mamíferos
12.799
Cães
22.033
Animais de Pecuária
123.390
Roedores
8.305.728
Fonte: CEC 2003
Finalidades da Utilização de Animais na UE (1999)
Produção e Controlo
de Qualidade
Medecina Veterinária
6%
Produção e Controlo
de Qualidade
Medecina Humana e
Dentária
15%
Fonte: CEC 2003
Ensaios toxicologicos
(segurança)
10%
Educação
1%
Outros
5%
Diagnóstico de
Doenças Estudos Biologicos
2%
Fundamentais
30%
Pesquisa e
Desenvolvimento
Medecina Humana,
Veterinária e Dentária
31%
Utilização de Animais em Ensaios Toxicológicos (Segurança)
UE (1999)
Produtos Médicos
54%
11% Produtos Industriais
8% Produtos Agriculas
7% Produtos Contaninantes (ambiente)
3% Aditivos Alimentares (humanos)
0,40% Aditivos Alimentares (animais)
0,40%
Cosméticos
0,20% Produtos Domésticos
16% Outros
Fonte: CEC 2003
Métodos Alternativos:
Substituir
W.M.S. Russell and R.L. Burch
Complementar
Politica dos três R’s
• Reduction
• Replacing
• Refinement
•Refinement
•Reduction
•Replacing
Quarto Responsabilidade
Organizações:
ECVAM – European Centre for the Validation of Alternative Methods
Directiva 86/609/CEE do Conselho de 24 de Novembro de 1986
Artigo 7g.
2. Não deve ser realizada uma experiência se, para obter o resultado
desejado, for razoável e praticamente possível utilizar outro método
cientificamente satisfatório que não implique a utilização de um
animal.
Artigo 23g.
1. A Comissão e os Estados-Membros encorajarão a investigação
orientada no sentido de desenvolver e aferir as técnicas
susceptíveis de fornecer o mesmo nível de informação que as
experiências com animais, mas que utilizem menos animais ou
impliquem sofrimentos menores, e tomarão todas as outras
medidas que considerem oportunas para favorecer a investigação
neste sector. A Comissão e os Estados-Membros controlarão a
evolução dos métodos experimentais.
ICCVAM – The Interagency Coordinating Committee on the
Validation of Alternative Methods (USA)
CAAT – Center for Alternatives to Animal Testing (USA)
ECOPA – European Consensus – Platform for Alternatives
FRAME – Found for the Replacement of Animals in Medical
Experiments (UK)
GTEMA – Grupo de Trabajo Especializado en Métodos
Alternativos (ES)
NCA – Netherland Center Alternatives for animal use (NL)
NICA – Nordic Information Center for Alternative methods
ZEBET - Zentralstelle zur Erfassung und Bewertung von Ersatzund Ergänzungsmethoden zum Tierversuch (DE)
Justifica-se a substituição?
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