JORNAL DA FEBRASGO - PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ANO 18 • EDIÇÃO 133 Anencefalia fetal: orientações para o procedimento ético e legal C M Título de Especialista Y CM Inscrições encerram no dia 22 de junho MY CY MY K Integração Ibero-americana Novos caminhos para a Medicina Fetal Febrasgo em ação Defesa profissional Mobilização contra a desvalorização do médico Projeto de lei pelos 10% na Saúde Pública. Assine o abaixo-assinado em www.febrasgo.org.br Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 1 30/05/2012 15:18:26 Expediente Informativo da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia www.febrasgo.org.br [email protected] Presidente Etelvino de Souza Trindade Diretora Administrativa Vera Lúcia Mota da Fonseca Jornal da Febrasgo Diretor Financeiro Francisco Eduardo Prota Editor e jornalista responsável Ricardo Machado – MTB: 18.370/RJ Diretor Científico Nilson Roberto de Melo Reportagem Teani Freitas – MTB 16.338/MG Diretor de Defesa Profissional Hélcio Bertolozzi Soares Direção de arte Silvia Fittipaldi (Magic Art | RM) Vice-Pres. Reg. Norte Júlio Eduardo Gomes Pereira Projeto gráfico e diagramação Lucas Moraes (Magic Art | RM) Vice-Pres. Reg. Nordeste Olímpio Barbosa Moraes Filho Revisão Sonia Cardoso Vice-Pres. Reg. Centro-Oeste Paulo Roberto Dutra Leão Contatos 21 3852-5185 | 3852-5112 [email protected] Vice-Pres. Reg. Sudeste Hugo Miyahira Vice-Pres. Reg. Sul Jorge Abi Saab Neto Assistente de Diretoria Hitomi Miura Nakagava Contatos com a presidência Av. das Américas, 8.445 – sala 711 Barra da Tijuca – 22793-081 Rio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2487-6336 Fax: (21) 2429-5133 [email protected] Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 2 FÓRUM DO LEITOR Sua opinião e colaboração são muito importantes. É para você, leitor, que a Febrasgo elabora esse jornal. Envie-nos seus comentários, sugestões de matérias, artigos e notas e ajude-nos a enriquecer a publicação. Comunique-se conosco: [email protected] Rua da Glória, 366/801 – Glória Rio de Janeiro/RJ – 20241-180 30/05/2012 15:18:26 Editorial Foto: Henrique Huber | Foco Notícias Em sintonia com os movimentos que transformam os conceitos e as práticas no mundo, e possibilitam avanços, a Febrasgo apresenta seu novo jornal, agora sob o símbolo “JF”. Etelvino de Souza Trindade Presidente A publicação continua orientada pelos princípios estatutários da Federação, que incluem a promoção, o apoio e o estímulo ao aperfeiçoamento técnico e científico, além da defesa profissional. Tudo isso levando em conta os aspectos éticos do exercício da profissão. O JF vem com uma nova proposta editorial e gráfica, tendo como objetivo propiciar a leitura mais dinâmica e interessante, em dia com a “vida moderna”, quando o tempo é matéria cada vez mais escassa. Nesta edição, informe-se sobre as principais ações da Federação e sua participação no movimento de combate à redução do salário de médicos nos hospitais federais; entenda a resolução que normatiza os procedimentos relacionados com a gestação de fetos anencéfalos, cuja elaboração teve participação ativa de colegas da Febrasgo; saiba do curso SBIm-Febrasgo de Imunização da Mulher e sobre outras parcerias que objetivam valorizar ainda mais a especialidade no Brasil e no exterior. Boa leitura! Sumário 12 02 “Imunização da Mulher” sela parceria com a SBIm 03 Anencefalia fetal. Febrasgo e CFM juntos na elaboração de Resolução 06 Prova para Título de Especialista 07 Novos caminhos em busca do crescimento da Medicina Fetal 10 Febrasgo em ação Redução de salários. Mobilização contra a MP n. 568/2012 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 1 13 Mamografia anual após os 40 anos 16 “SUS+10”: Febrasgo recolhe assinaturas 17 Endometriose em Adolescentes 20 Giro 21 Agenda 30/05/2012 15:18:28 educação continuada “Imunização da Mulher” sela parceria com a SBIm Os cursos ocorrem até outubro A Febrasgo, em parceria com a Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), promove o “Programa de Educação Continuada em Imunizações”. No lançamento, dia 26 de maio, no restaurante Cais do Oriente (RJ), a diretora administrativa da Febrasgo, Vera Fonseca, ressaltou que essa é mais uma forma de proporcionar ao associado oportunidades de agregar conhecimentos. “Além disso, é uma maneira de cumprir nosso papel social de estimular o ginecologista e o obstetra a práticas que contribuam para aumentar a qualidade da assistência às suas pacientes”, afirmou. Quem também participou do evento foi a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo, que falou sobre a importância do Programa. “É imprescindível que o médico esteja sempre atualizado, ainda mais neste caso, pois sabemos que a prevenção é o melhor caminho contra o avanço das doenças.” Foto: Henrique Huber | Foco Notícias A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, explica que o Programa tem quatro frentes: a primeira são os cursos “Imunização da Mulher”, compostos de três módulos que tratam do calendário de vacinação e dos conceitos fundamentais; do impacto das infecções imunopreveníveis na saúde feminina; e dos programas de vacinação, ressaltando os riscos de certas doenças para a gestante e o feto. A segunda frente é a criação de um canal de comunicação na internet com os especialistas, com espaço para enviar dúvidas e discutir questões referentes às imunizações. A terceira ação é o registro digital dos cursos para disponibilizar no site, ampliando as ações em educação continuada. O Programa também inclui a distribuição do Consenso de Vacinação da Mulher. Isabella Ballalai e Renato Kfouri, da SBIm; Vera Fonseca e Etevilno Trindade, da Febrasgo. A inscrição no curso – exclusivo para associados adimplentes das duas entidades – é gratuita e inclui almoço e estacionamento. Para se inscrever, acesse: www.cursosbimfebrasgo.com.br (vagas limitadas). 2 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 2 30/05/2012 15:18:29 regulamentação Anencefalia fetal Febrasgo e CFM juntos na elaboração de Resolução A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54, de 17 de junho de 2004 (ADPF-54), e declarou a constitucionalidade da antecipação terapêutica do parto nos casos de gestação de feto anencéfalo, tornou necessária a elaboração de normas de conduta a serem seguidas pelos profissionais da área ao se depararem com o diagnóstico. A Febrasgo, a convite do Conselho Federal de Medicina (CFM), participou do grupo que elaborou a Resolução CFM n. 1.989/12, publicada no Diário Oficial da União no dia 14 de maio. O texto garante segurança dos critérios de diagnóstico e dos aspectos éticos envolvidos neste tipo de situação. O presidente da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério, Olímpio Moraes, e o presidente da Comissão de Medicina Fetal, Eduardo Fonseca, representaram a Febrasgo. Os trabalhos foram coordenados pelo vice-presidente do CFM, Dr. Carlos Vital, e também participaram da comissão pediatras, conselheiros do CFM, geneticistas, neurologistas, juristas e representantes do Governo. Agora a Febrasgo está empenhada na elaboração de um Protocolo de Atenção à Gravidez com Feto Anencéfalo, ao lado do Ministério da Saúde. De acordo com Olímpio, o documento deve chegar às mãos dos profissionais médicos em breve. “O objetivo é diminuir o risco à saúde da gestante, além de abreviar seu sofrimento e de sua família.” Olímpio Moraes Maio - JUNHO 2012 \\\ 3 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 3 30/05/2012 15:18:29 regulamentação Responsabilidade do obstetra Posição do CFM A normatização visa facilitar o encaminhamento da gestante. “Se ela optar pela interrupção, deve ser encaminhada para uma maternidade onde realizará o procedimento o mais rápido possível, tanto na rede pública como na rede privada, com o objetivo de diminuir o risco à sua saúde, além de abreviar seu sofrimento e de sua família”, relata Olímpio. O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, informa que o método a ser seguido já faz parte da rotina dos ginecologistas e obstetras. “São profissionais que já realizam este procedimento desde 1989, quando a Justiça autorizou a primeira interrupção de uma gravidez com feto anencéfalo”, elucida. De lá para cá, segundo levantamento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), já foram feitas cerca de 5 mil interrupções deste tipo de gestação. Não há idade gestacional limite para proceder à interrupção da gravidez, mas os profissionais devem orientar a gestante a se decidir tão logo o diagnóstico seja anunciado. “A partir do quarto mês, já é possível a percepção dos movimentos fetais, o que torna mais doloroso o processo caso ela opte pela interrupção da gravidez”, lembra Olímpio. Da 22ª semana em diante, os riscos aumentam, principalmente o de hemorragia. Mas vale salientar que, caso a gestante opte pela continuação da gravidez, ela tem direito a todos os cuidados durante o pré-natal e o parto, para favorecer o diagnóstico precoce de possíveis complicações e os respectivos tratamentos. “No entanto, na assistência ao feto anencéfalo não são recomendadas manobras de ressuscitação”, acrescenta o presidente da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério. Ainda de acordo com o vice-presidente do CFM, todos os hospitais do Brasil que estão aptos a realizar partos de rotina podem praticar a interrupção da gravidez com feto anencéfalo que, dentro do tempo indicado, não oferece riscos extras. No Brasil, ainda há um longo caminho a se percorrer na discussão sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos em geral. Mas, de acordo com Carlos Vital, em setembro deste ano, durante o encontro nacional dos Conselhos de Medicina, o assunto deve entrar em pauta para que o órgão se posicione oficialmente sobre os casos que também podem ser considerados exceções para o crime. Abortos ao redor do mundo Levantamento publicado em 2011 pelo Centro de Direitos Reprodutivos (Center for Reproductive Rights) revela que o mundo pode ser dividido em quatro partes: países que proíbem o aborto, mas podem abrir exceções em alguns casos; os que permitem a prática em determinadas situações; os que autorizam por fatores socioeconômicos; e os que aceitam a interrupção sem necessidade de justificativa ao Governo. O Brasil se enquadra no primeiro caso (ressalvas para casos de estupro e risco de morte da mãe, além da anencefalia). Veja o infográfico. 4 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 4 30/05/2012 15:18:29 regulamentação Confira alguns dos principais pontos da Resolução: Diagnóstico – O diagnóstico de anencefalia deverá ser feito por meio da ultrassonografia, a ser realizada a partir da 12ª semana de gestação. O exame deverá conter duas fotografias, identificadas e datadas: uma com a face do feto em posição sagital; outra, com a visualização do polo cefálico no corte transversal, demonstrando a ausência da calota craniana e de parênquima cerebral identificável. Será obrigatório ainda um laudo assinado por dois médicos capacitados para tal diagnóstico. Decisão autônoma – Ante o diagnóstico de anencefalia, a gestante tem o direito de, livremente, decidir manter a gravidez ou interrompê-la imediatamente, independente do tempo de gestação. Ela pode, ainda, adiar a decisão para outro momento. Se a gestante optar pela antecipação terapêutica do parto, deverá ser feita ata do procedimento, na qual deve constar seu consentimento por escrito. A ata, as fotografias e o laudo do exame devem integrar o prontuário. Apoio à gestante – Diante do diagnóstico de anencefalia, a gestante tem o direito de buscar outra opinião ou solicitar a realização de junta médica. O médico deverá prestar a esta mulher todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados, garantindo a ela o direito de decidir livremente sobre a conduta a ser adotada, sem impor sua autoridade para induzi-la a tomar qualquer decisão ou para limitá-la naquilo que decidir. Se a gestante optar pela manutenção da gravidez, será assegurada assistência médica pré-natal compatível com o diagnóstico (a gravidez de anencéfalo é considerada de alto risco). Suporte à saúde – A antecipação terapêutica do parto pode ser realizada apenas em hospital que disponha de estrutura adequada ao tratamento de complicações eventuais, inerentes aos respectivos procedimentos. I Proibido de modo geral, exceto em casos para salvar a vida da mulher 68 países, 25,5% da população mundial A II D E F G I K B C D E F G C D E F G J L Permitido sem restrições ou necessidade de explicação 58 países, 39,2% da população mundial E F H A Aborto permitido em casos de estupro B Aborto permitido em casos de estupro de mulher com deficiência mental C Aborto permitido em casos de incesto D Aborto permitido em casos de comprometimento fetal E É necessária a autorização do cônjuge F É necessária notificação e autorização dos pais G Aborto é permitido por motivos relacionados a fatores como a idade da mulher ou a capacidade de cuidar da criança H Aborto por seleção de sexo é proibido I A legislação elimina todas as exceções à proibição do aborto; a possibilidade de defesa é altamente improvável J A legislação permite explicitamente o aborto apenas para proteger a saúde física da mulher K A lei sobre o aborto não é clara L Sistema federal em que lei do aborto é determinada em nível estadual; a classificação reflete o status de aborto legal para o maior grupo de pessoas L Permitido por fatores socioeconômicos 15 países, 21,6% da população mundial A IV C Permitido para preservar a saúde 58 países, 13,8% da população mundial A III Os artigos da Resolução CFM n. 1.989/12 estão disponíveis no site da Febrasgo. L Maio - JUNHO 2012 \\\ 5 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 5 30/05/2012 15:18:29 certificação Prova para Título de Especialista Os interessados em obter o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (Tego) têm até o dia 22 de junho para realizar a inscrição no exame de suficiência. O título é o reconhecimento pela AMB e pela Febrasgo de que se é especialista e confere ao médico, judicialmente, valor de referência, colocando-o em patamar especial na prática da profissão. Além disso, ele habilita para atendimentos nos diversos setores da especialidade e para credenciamento junto a empresas e convênios. O exame será composto de duas avaliações: uma teórica, com 120 questões de múltipla escolha, e uma prova teórico-prática (oral), com dez situações clínicas. Para participar é preciso ter registro definitivo no Conselho Regional de Medicina (CRM), pagar a taxa de inscrição e apresentar comprovante de atuação em GO, seja Foto: Henrique Huber | Foco Notícias Exame será realizado em São Paulo nos dias 18 e 19 de agosto Reunida no Rio de Janeiro, comissão organizadora do Tego elabora questões para o exame. em residência médica, ou em cursos de treinamento/capacitação, entre outros pré-requisitos. Acrescido da comprovação de exercício da ginecologia e obstetrícia por seis anos. As inscrições devem ser feitas no site da Febrasgo até as 18 horas do dia 22 de junho. Para efetivar a participação no processo, após preenchimento e confirmação do Requerimento Eletrônico de Inscrição, o candidato deverá encaminhar, por Sedex, os documentos listados no edital. Mais informações no edital disponível no site www.febrasgo.com. br, pelo telefone (21) 2487-6336, ou por e-mail ([email protected]). Confira a tabela de taxas para realização do Tego: Código Categoria Valor da Taxa de Inscrição 101 Taxa para não sócio AMB ou Febrasgo R$ 1.400,00 201 Taxa para sócio AMB* R$ 700,00 301 Taxa para sócio da Febrasgo* R$ 700,00 * Sócio quite com a anuidade de 2012 6 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 6 30/05/2012 15:18:32 parceria Novos caminhos em busca do crescimento da Medicina Fetal Febrasgo e SIADTP selam parceria e estarão juntas em congresso internacional inédito no Brasil Com o objetivo de integrar os médicos brasileiros a profissionais e instituições, principalmente da América do Sul, trocar experiências neste mundo globalizado para tentar uma melhor comunicação com os países de fronteira e mostrar a vanguarda do Brasil no que concerne à medicina materno-fetal, a Febrasgo firmou uma parceria com a Sociedade Ibero-Americana de Diagnóstico e Terapêutica Pré-Natal (SIADTP). Uma união que promete abrir portas para troca de conhecimento em pesquisas e avanços na área de ginecologia e obstetrícia. “Por muitos anos estivemos pouco integrados com as Américas para o desenvolvimento da Medicina Fetal e Perinatologia, por isso este passo é tão importante”, afirma o presidente da Comissão de Perinatologia da Febrasgo, Renato Augusto Moreira de Sá. Assim, a ação integrada inicial será a realização do XI Congresso da SIADTP, pela primeira vez no Brasil, e que ocorrerá simultaneamente ao I Congresso In- ternacional de Medicina Fetal e o I Congresso Internacional de Medicina Perinatal, ambos da Febrasgo, em Brasília, entre os dias 15 e 17 de novembro. O encontro vai mostrar as principais novidades nas cirurgias intrauterinas, em especial a cirurgia para correção da Mielomeningocele, tanto a “céu-aberto” como por fetoscopia. A SIADTP é uma das sociedades mais referenciadas e atuantes na Perinatologia e Medicina Fetal. Dela fazem parte os nomes mais importantes das Américas e da Península Ibérica. Deste modo, os profissionais de ginecologia e obstetrícia podem esperar uma maior colaboração entre os serviços na América do Sul e o desenvolvimento da ciência no continente. “Muitos de nossos pesquisadores são premiados em programas internacionais. No X Congresso Mundial de Perinatologia, que aconteceu no Uruguai, dos três prêmios disputados, nós ganhamos dois”, ressalta Renato de Sá. Maio - JUNHO 2012 \\\ 7 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 7 30/05/2012 15:18:32 parceria XI Congresso da SIADTP No encontro internacional estarão presentes professores do Brasil, Uruguai, México, Argentina, República Dominicana, além de pesquisadores da Espanha e Paraguai, e expoentes dos Estados Unidos e Inglaterra. Médicos da Venezuela e Colômbia também confirmaram a participação. O presidente da comissão de Medicina Fetal da Febrasgo, Eduardo Fonseca, explica que o congresso deve seguir três grandes linhas de estudo. A primeira delas se relaciona ao acesso ao diagnóstico de má formação do feto. “Neste sentido, um dos caminhos a ser apresentado é a utilização do ácido fólico em larga escala para prevenir a anencefalia e os outros defeitos do tubo neural”, adianta. “O Brasil está no mesmo nível que outros países integrantes da SIADTP e, exatamente por isso, precisa se integrar e mostrar seu trabalho.” Renato de Sá Outra linha é o possível tratamento intrauterino das más formações diagnosticadas ou o encaminhamento adequado para o procedimento extra-útero em centro de excelência mais adequado para tratar a complicação. “Assim, quando uma má formação cardíaca for constatada no feto, por exemplo, a mãe seria encaminhada através de uma rede integrada na América Latina para o hospital mais próximo que realiza cirurgias cardíacas no período neonatal. Hoje, no Brasil, temos cerca de dez centros destes”, informa Eduardo. A terceira linha tem como objetivo apresentar meios para diminuir a incidência e as complicações neonatais do parto prematuro que, atualmente, é o principal responsável pela mortalidade neonatal. C M Y CM MY CY CMY K 8 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 8 30/05/2012 15:18:33 parceria “É preciso discutir as exigências atuais da avaliação do rastreamento universal pela medida do colo uterino e a administração da progesterona nas gestações de alto risco para parto prematuro”, afirma. Outro ponto que terá destaque durante o congresso é como melhorar a abordagem de fetos com restrição de crescimento por meio de protocolos bem elaborados. “Esta é a terceira maior causa de mortalidade e morbidade neonatal. Com esses protocolos poderemos instituir o seguimento adequado para que esses fetos sejam conduzidos de maneira segura até próximo do termo (37 semanas)”, justifica o presidente da Comissão de Medicina Fetal. novo-anuncio_SIADTP_120530.pdf 1 30/05/2012 11:27:53 Em que ponto o Brasil está O Brasil é pioneiro na América Latina em diagnóstico e predição de risco de cromossomopatia, trabalhando desde o início da década de 1990 em associação com a Fetal Medicine Foundation, em Londres. “Somos pioneiros também em terapêutica fetal. Realizamos o tratamento de fetos com síndrome transfusor-transfundido em vários centros nacionais”, ressalta Eduardo Fonseca. Renato de Sá diz acreditar que o Brasil já está no mesmo nível que outros países integrantes do SIADTP e, exatamente por isso, precisa se integrar e mostrar seu trabalho. “O Brasil e a Argentina já participam de vários estudos multicêntricos internacionais, em espe- cial com o Canadá, e os dois países juntos representam quase 50% do recrutamento da pesquisa”, exemplifica Renato. “Esta é a hora de nós nos associarmos e desenvolvermos aqui as pesquisas”, conclui. Desafio – Já para Eduardo, o maior desafio da nação, neste momento, é melhorar a visualização do feto como paciente. “Os profissionais especializados em Medicina Fetal precisam ver a área de atuação num sentido mais amplo. Uma vez que o feto está diretamente ligado à mãe, ele precisa ser visto como um espelho dela, e vice-versa. Só assim será possível se pensar em diminuição da mortalidade perinatal e morbidade neonatal”, afirma. SIADTP CONGRESSO DA SOCIEDADE IBERO-AMERICANA DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA PRÉ-NATAL C M Y CM MY I Congresso Internacional de Medicina Fetal /// Febrasgo CY MY K I Congresso Internacional de Medicina Perinatal /// Febrasgo BRASÍLIA, 15, 16 e 17 de novembro de 2012 Maio - JUNHO 2012 \\\ 9 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 9 30/05/2012 15:18:34 F ebr as g o em ação Os tocoginecologistas fazem parte da segunda maior especialidade da América Latina. A Febrasgo busca a união de todos esses profissionais com o objetivo de oferecer o intercâmbio de conhecimento e informação, pois valoriza a educação continuada e está integrada com os principais órgãos internacionais, além de pleitear e defender os direitos dos ginecologistas e obstetras. Saiba mais sobre estas e outras ações. Após 15 anos fora do Annual R eport, o Brasil volta a fazer parte das estatísticas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. A Febrasgo indicou os serviços dos professores Gustavo Py Gomes da Silveira (RS), Jurandyr Moreira de Andrade (SP) e Jesus Paula Carvalho (SP), todos da Comissão de Oncologia Genital, para que, com os relatórios de tratamento e desfecho de seus registros sobre o câncer ginecológico, componham as bases de dados do relatório anual da Figo. Annual Report da Figo Apoio forense canstockphoto Contratação do Siqueira Castro Advogados (SCA), escritório com mais de 60 anos de atuação, presente em 18 cidades brasileiras e unidades em Portugal (Lisboa) e Angola (Luanda). “Agora, a Febrasgo passa a contar com o suporte de especialistas qualificados em todos os segmentos da advocacia empresarial”, destaca o presidente da Federação, Etelvino Trindade. ANS Por solicitação da Febrasgo, em conjunto com a SoBrice, a embolização vascular para tratamento de miomas voltou a integrar o rol da ANS. “Foi uma grande conquista”, comemora a diretora administrativa Vera Fonseca. Curso na Universidade Catalã Indicados pela Febrasgo, os representantes de comissões Newton Sérgio de Carvalho (PR), Nilma Antas Neves (BA), Garibalde Mortoza Júnior (MG) e Luiz Carlos Zeferino (SP) participam do núcleo brasileiro de estudos sobre HPV da Universidade Catalã, sob a tutela do renomado professor Bosch. Eles são os encarregados internacionais nos trabalhos de pesquisas e divulgação sobre o assunto. 10 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 10 30/05/2012 15:18:35 canstockphoto | AnatolyM Hospital São José A Federação, em parceira com o hospital, ligado à Beneficência Portuguesa de São Paulo, vai realizar o Congresso Internacional de Câncer Ginecológico, de 9 a 10 de novembro. O São José inaugurou em março do ano passado dois andares exclusivos para o tratamento de câncer e já se tornou referência. Da diretoria fazem parte os médicos Fernando Maluf, Antonio Carlos Buzaid e Marcelo Seneda. F e b ra sgo e m a ç ã o Edição e distribuição do Consenso Vacinação da Mulher e a realização de cursos para GO estão entre as ações promovidas em conjunto com a Sociedade Brasileira de imunizações (SBIm). Parceria com a SBIm Educação a distância Disponibilização, no site, dos “Cursos de Educação Continuada a Distância”. São seis módulos que tratam de assuntos como androgênica no climatério, osteoporose e câncer de mama. Defesa profissional Atuação junto a entidades regulatórias e aos órgãos governamentais visando à promoção de ações, políticas e à criação de normas que atendam às necessiddes da melhor prática médica. Congresso Mundial Pela primeira vez a Febrasgo promoverá uma mesa-redonda durante o Congresso Mundial da Figo, de 7 a 12 de outubro, em Fiera di Roma, na Itália. O presidente da entidade, Etelvino de Souza Trindade, a diretora administrativa, Vera Fonseca, o vice-presidente da Região Sul e membro da Comissão de Mortalidade Materna, Jorge Abi Saab Neto, e o diretor científico e presidente da Comissão de Educação Continuada, Nilson Roberto de Melo, vão falar sobre as “Estratégias para prevenção em mulheres de alto risco em países em desenvolvimento”. Serão tratados o câncer de colo do útero, a gestação e a anticoncepção. canstockphoto | AnatolyM Vantagens de se associar Acesso digital Disponibilização dos exemplares das revistas Femina e RBGO, além do JF para serem visualizados no site e salvos de maneira fácil e organizada, sem ocupar espaço nem prejudicar o meio ambiente. Além da comodidade, esse procedimento reduz a quantidade de impressos e o dispêndio de recursos naturais e financeiros. Além de representar os interesses de seus associados, a Febrasgo oferece uma série de vantagens, como o acesso aos mais atuais artigos de revisão, pesquisas, trabalhos originais, dissertações e teses, e descontos especiais nas inscrições de eventos científicos realizados pela entidade e suas federadas. Confira outras vantagens no site www.febrasgo.com.br e faça parte dessa grande família. Maio - JUNHO 2012 \\\ 11 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 11 30/05/2012 15:18:35 defesa profissional Redução de salários Mobilização contra a MP n. 568/2012 A Febrasgo se uniu a outras entidades médicas, como o CFM e os sindicatos das Universidades Federais, na luta contra a Medida Provisória n. 568/2012, aprovada pela presidente Dilma Rousseff, que começará a valer no dia 1o de julho e prevê, entre outras ações, a redução em 50% do salário dos médicos que atuam em serviços federais. Após reunião, o grupo decidiu encaminhar sugestões de emendas para que os artigos que prejudicam a categoria sejam retirados. “O texto não leva em conta a Lei 9436, de 1997, que permite aos médicos que já trabalham 20 horas solicitar outras 20 horas”, explica o presidente em exercício do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda. Como essa diminuição dos vencimentos é inconstitucional, ela cria a VPNI (Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada), onde ficam inseridos os outros 50%. Mas esta vantagem será aos poucos absorvida por qualquer aumento que o profissional receba, seja por tempo de serviço, titulação ou acréscimo dado pelo governo, provocando o congelamento dos salários. “Se o médico recebia R$ 2 mil, ele passará a ganhar R$ 1 mil de salário mais R$ 1 mil de VPNI. Se por algum motivo o salário for para R$ 1.200 a VPNI cai para R$ 800, até ser totalmente incorporada à folha”, explica o diretor da Sgorj, Jorge Barreto. Além disso, a MP altera a forma de pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade que passarão a ter valores fixos: R$ 100, R$ 180 e R$ 260 para o primeiro caso e R$ 180 para o segundo. Para a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo, a MP traz enormes prejuízos. “É cada vez mais difícil atrair médicos para o SUS por conta da falta de estrutura e dos baixos salários, e agora criam mais esse empecilho. Essa Medida prejudica a população”, alerta. Fique por dentro Anvisa. Está aberta a Consulta Pública n. 30, que propõe uma simplificação da análise de anuências para pesquisa clínica. Estudos já aprovados na Europa, Estados Unidos, Japão, Austrália ou Canadá poderão passar por análise simplificada. Dos 107 pedidos em andamento, cerca de 80% se enquadram neste critério e podem ter o prazo de análise reduzido para 90 dias. Saúde do médico. O Conse- lho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), por meio da Câmara Técnica de Medicina de Família, quer saber como o médico percebe seu próprio estado de saúde. O objetivo é avaliar os aspectos negativos (doença ou enfermidade) e os positivos (bem-estar) para definir ações de aprimoramento da capacitação do médico que trabalha no estado. Formação. A Comissão de Se- guridade Social e Família da Câmara dos Deputados vai realizar seminário junto com a Comissão de Assuntos Sociais do Senado para discutir a necessidade de formação de mais médicos, bem como o ingresso de estrangeiros ou brasileiros formados fora do país. Estudo realizado pelo CFM mostra que não há escassez dessse profissional no Brasil. 12 /// JORNAL DA FEBRASGO Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 12 30/05/2012 15:18:35 posicionamento Mamografia anual após os 40 anos O exame continua a ser o mais indicado para a descoberta do câncer de mama Na publicação, Peter afirma que a melhor forma de não se tornar paciente com câncer de mama é evitar as triagens. Isso porque, de acordo com o levantamento feito por ele, a cada 2 mil mulheres que se submetem à mamografia, uma tem câncer diagnosticado e é salva, mas outras dez sofrem danos, como a mastectomia e a quimioterapia desnecessárias. A Febrasgo, em concordância com o CFM, a American Cancer Society e as sociedades Brasileira e Latino-Americana de Mastologia, reconhece a importância da mamografia e recomenda que o exame seja realizado nas pacientes anualmente a partir dos 40 anos. O presidente da Comissão de Mamografia, Henrique Pasqualette, explica que os tumores mamários que aparecem entre 40 e 50 anos tendem a ser mais agressivos, “por isso o diagnóstico precoce é tão importante”. A mamografia é o principal método de diagnóstico precoce do câncer de mama - o segundo mais frequente no mundo. Mesmo com a indicação do exame anual, este tipo de câncer ainda é muitas vezes descoberto em estágios avançados, o que eleva as taxas de mortalidade. De acordo com o Inca, em 2010, foram cerca de 50 mil casos e 12 mil mortes provocadas pela doença. canstock.com | DoctorKan Frequentemente surgem questionamentos quanto à importância da mamografia anual após os 40 anos. Em abril, o médico e pesquisador dinamarquês, Peter Gøtzsche, do Nordic Cochrane Center, que fica no Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca, causou polêmica com o livro Mammography Screening: Truth, Lies and Controversy (Radcliffe Publishing, London/New York, 2012). Orientação “O objetivo na identificação precoce por meio de um teste de triagem consiste em prevenir ou retardar o surgimento de uma doença ou em retardar ou eliminar suas consequências”, informa o Manual de Orientação sobre Mamografia da Febrasgo. O trabalho esclarece que, embora a taxa de incidência do câncer de mama continue aumentando, a mortalidade por essa doença declinou cerca de 30%. “Esse fato deve-se quase que exclusivamente aos programas de rastreamento que permitem a detecção em fases cada vez mais iniciais”, destaca o vice-presidente da Comissão de Mastologia, Dr. Alfredo Barros. A Febrasgo defende que as principais metas, desde o diagnóstico até o tratamento, são: melhorar a qualidade de vida com cirurgias menos mutilantes, melhorar a sobrevida global e conseguir alcançar a cura. O Manual está disponível no site da Febrasgo, para associados. Maio - JUNHO 2012 \\\ 13 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 13 30/05/2012 15:18:38 Comemoramos dois aniversários: 1 ano de sucesso de prescrições e 1 ano de economia para a paciente . 3 2 IUMI: MaIs do qUe UM antIconcepcIonal . Uma grande ideia . IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogêni infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqu história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiên sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; do Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizad ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de c estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupçã angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteína e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempr ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máxim no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 prime Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistire CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda; INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 14 1. IUM In pres 30/05/2012 15:18:39 “Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde” FEV/2012 Trabalho + compromisso com o médico + aTenção com a pacienTe. essa é a fórMUla do sUcesso de IUMI, a coMposIção favorIta dos MédIcos3 por UM preço 34% Menor1. 1 www . lIbbs . coM . br antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou mal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides e a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; s hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de eve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, utos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina a às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de os de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação cutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, a ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia ira nos 7 primeiros dias de ingestão. - Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/ A. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação. 1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. - 2. IUMI®. Revista ABCFARMA, v.19, n.237, 2011. Anexo da revista ABCFARMA. In press - 3. PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2007 a dezembro de 2011. Closeup, 2011. Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 15 30/05/2012 15:18:40 articulação “SUS+10” Febrasgo recolhe assinaturas Iniciativa busca regulamentar o percentual destinado pela União ao setor Pensando na melhoria da saúde pública e na valorização do profissional, a Febrasgo, ao lado de outras importantes entidades representativas de vários setores da sociedade brasileira, está recolhendo assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular que pretende assegurar o repasse de 10% das receitas da União para o Sistema Único de Saúde. A iniciativa pretende alterar a Lei Complementar n. 141, que regulamenta a Emenda Constitucional n. 29. A porcentagem reivindicada representa algo em torno de R$ 33,5 bilhões a mais no orçamento do Ministério da Saúde. Para que o PL seja apreciado na Câmara dos Deputados, é preciso arrecadar 1,5 milhão de assinaturas, o equivalente a 1% do eleitorado nacional. “Espera-se que, com o aumento destes recursos, o Estado possa ampliar os investimentos na rede de assistência, com mais e melhores equipamentos, manutenção e criação de programas de prevenção e cuidados, contratação de profissionais e remuneração adequada às equipes, tornando o SUS um modelo realmente eficiente”, afirma Vera Fonseca, diretora administrativa da Febrasgo. A ação, liderada pelo Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, conta com o apoio do CFM, da AMB, da Academia Nacional de Medicina (ANM) e de outras entidades civis, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Acesse o portal da Febrasgo, assine e envie o documento para a sede da Federação Avenida das Américas, 8445, sala 711, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ – 22793-081 Saiba mais A Constituição Federal de 1988, no artigo 198, parágrafo 3º, determina o percentual que a União, os Estados e os Municípios devem destinar à saúde, explicitando critérios de reavaliação, normas de fiscalização e controle. Em 2000, foi aprovada a Emenda Constitucional 29, que fixou a vinculação dos recursos orçamentários que seriam destinados à saúde pelas três esferas de governo, incumbindo o Congresso Nacional de assegurar que a verba seja, efetivamente, empregada no SUS. A Lei Complementar n. 141, de 13 de janeiro de 2012, assinada pela presidente Dilma Rousseff, teve 15 vetos à EC 29, dentre eles um artigo que visava instituir a Contribuição Social para a Saúde (CSS), cuja finalidade seria financiar ações e serviços públicos. Além disso, a Lei não institui um percentual exato a ser investido pela União. O orçamento anual do Ministério da Saúde continua a ser calculado conforme o valor aplicado no exercício anterior acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa aproximadamente 7% das receitas correntes brutas hoje. 16 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 16 30/05/2012 15:18:40 Arquivo pessoal artigo Ivete de Ávila Presidente da Comissão Nacional de Endometriose da Febrasgo [email protected] Endometriose em Adolescentes Dentre tantos desafios na condução das pacientes com endometriose, uma situação particular é este enfrentamento nas mulheres jovens, na fase inicial da vida menstrual. Se a endometriose é vista como uma doença crônica e progressiva, que tem como consequências várias formas de dor pélvica e a infertilidade, sua ocorrência em adolescentes pode significar um prognóstico duvidoso quanto à fertilidade e à qualidade de vida. Na condução destas jovens nos deparamos com dúvidas clínicas básicas sobre o diagnóstico e o tratamento, pois, além das incertezas sobre a própria doença, também há incertezas quanto às complicações e efeitos adversos dos tratamentos cirúrgicos e hormonais nesta faixa etária. Estima-se que a incidência de endometriose esteja em torno de 5% a 10% das mulheres em fase reprodutiva, porém a ocorrência específica em adolescentes é desconhecida. Há relatos de casos de achados operatórios de endometriose em jovens mesmo antes da menarca (Marsh & Loufler, 2005; Gogacz et al., 2012). Como diagnosticar a endometriose em adolescentes? Sabe-se que 66% das mulheres adultas com endometriose relataram que seus sintomas iniciaram antes dos 20 anos de idade e, quando começavam na adolescência, passaram por quatro médicos ou mais até firmar o diagnóstico (ACOG, 2005; Ballweg, 2003). Portanto, o diagnóstico deve valorizar a queixa da dismenorreia nas jovens, especialmente quando esta dor tem intensidade forte a ponto de interferir no Maio - JUNHO 2012 \\\ 17 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 17 30/05/2012 15:18:40 artigo seu cotidiano, levando a faltar às aulas repetidas vezes durante a menstruação (Parker et al., 2010). Tanto a dor cíclica como acíclica têm importância na suspeita clínica, pois ambas estavam presentes nas adolescentes com diagnóstico de endometriose (ACOG, 2005). O parentesco de primeiro grau (mãe e irmãs) deve ser considerado na avaliação clínica já que aumenta as chances da doença em 6,9% quando comparada ao risco de apenas 1% da população controle (Simpson et al., 1980). O exame físico pouco colabora no diagnóstico, além da ausência de achados na endometriose peritonial inicial, muitas vezes há limitação no toque vaginal naquelas jovens que não iniciaram a vida sexual, enquanto o toque retal pouco acrescenta na doença da adolescente. Os exames complementares de imagem, tais como a ultrassonografia e a ressonância magnética da pelve são de relevância. Primeiramente para investigação de anormalidades Mullerians. As malformações do útero são causas importantes de dismenorreia a partir da menarca e levam à menstruação retrógrada, fator envolvido na etiopatogenia da endometriose (Sampson, 1940; Sanfilippo et al., 1986). Nas mulheres com endometriose antes dos 20 anos, 11% a 40% tinham anomalias do trato genital inferior (Schifrin et al., 1973; Goldestein et al., 1979). Os exames de imagem são importantes também para o reconhecimento de endometriomas ovarianos e para o diagnóstico diferencial de outras massas anexiais prevalentes também na adolescência, por exemplo, teratomas. A dosagem sérica de CA-125 não tem especificidade para o diagnóstico de endometriose, sendo dispensável nas adolescentes (ACOG, 2005; Solnik, 2006). Como tratar adolescentes com endometriose? Diante de dismenorreia grave com suspeita de endometriose, sem massas pélvicas, inicia-se o tratamento com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e com anticoncepcional oral combinado (ACOc) com planejamento de re- visão clínica em três a seis meses (ACOG, 2005; Dovey & Sanfilippo, 2010). Nesta fase é melhor o uso do ACOc cíclico para avaliar a resposta à terapêutica durante o fluxo menstrual, postergando o uso ACOc contínuo. A laparoscopia deve ser indicada quando há massa anexial para diagnóstico diferencial e terapêutica cirúrgica ou quando não ocorreu resposta ao tratamento clínico, isto é, persiste a dor pélvica apesar do uso de AINEs e ACOc. A endometriose foi encontrada em 70% a 73% das adolescentes submetidas a laparoscopia para investigação de dismenorreia (Reese et al., 1996; Laufer et al., 1997), e em 40% nos casos Resumo das características da endometriose em adolescentes Incidência 19%-73% Prevalência 47% Incidência nas meninas antes da menarca que iniciaram a puberdade 25%-38% Sintomas desencadeados antes dos 20 anos de idade 66% Dor cíclica 64%-94% Dor acíclica 36%-91% Fonte: Sanfilippo JS, Lara-Torre E: Adolescent gynecology. Obstet Gynecol 2009; 113:935. 18 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 18 30/05/2012 15:18:41 artigo de dor pélvica crônica (Goldestein et al., 1980). Os achados laparoscópicos da endometriose nas adolescentes geralmente são implantes peritoniais jovens (vermelhos e glandulares), estadiamentos iniciais: I e II (Shah & Missmer, 2011). Estas lesões são ricas em prostraglandinas justificando o quadro álgico. Para melhor reconhecimento intraoperatório das lesões endometrióticas, Laufer (1997) recomenda fazer a investigação do peritônio pélvico durante a laparoscopia, enchendo a pelve com solução salina e mergulhando a ótica neste líquido para visualizar os implantes flutuando sobre o peritônio. Estes implantes devem ser tratados cirurgicamente por ablação ou ressecção após obtenção de material de biópsia para confirmação anatomopatológica. A endometriose é um processo crônico e o tratamento clínico deve ser mantido por longo prazo. As adolescentes devem ser medicadas com ACOc contínuo ou cíclico (Daves et al., Cochrane, 2007). Vercelline et al. (1997) demonstram melhor eficácia com ACOc em uso contínuo sobre o cíclico no tratamento da dor. Embora os progestágenos sejam eficazes, independentemente da via de administração, seu uso prolongado em adolescentes pode ter efeito deletério na mineralização óssea devido ao hipoestrogenismo secundário, além de ganho ponderal, influências negativas no humor e sangramento uterino anormal. Os análogos de GnRH não devem ser administrados em adoles- centes, especialmente antes de 16 anos, com a massa óssea ainda em formação. Em caso de uso antes dos 20 anos, deve-se associar vitamina D, cálcio, e monitorizar a densidade óssea (Dovey & Sanfilippo, 2010). Não há evidência científica que demonstre se as intervenções tera- pêuticas nas adolescentes irão prevenir as sequelas no longo prazo, tais como a dor e a infertilidade na sua vida adulta (Shah & Mismer, 2011). No entanto, até que a literatura médica responda a estas questões, é papel do ginecologista oferecer alívio, apoio e seguimento a estas jovens que padecem precocemente de dor e endometriose. 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The menstrual disorder of teenagers (MDOT) study: determining typical menstrual patterns and menstrual disturbance in a large population-based study of Australian teenagers. BJOG 2010;117:185–192. • Reese KA, Reddy S, Rock JA. Endometriosis in an adolescent population: the Emory experience. J Pediatr Adolesc Gynecol. 1996; 9:125–128. • Sampson J. The development of the implantation theory for the origin of peritoneal endometriosis. Am J Obstet Gynecol. 1940;40:549–557. • Sanfilippo JS, Lara-Torre E: Adolescent gynecology. Obstet Gynecol 2009; 113:935. • Sanfilippo JS, Wakim NG, Schikler KN, et al. Endometriosis in association with uterine anomaly. Am J Obstet Gynecol.1986;154:39–43. • Goldstein DP, De Cholnoky C, Emans SJ: Adolescent endometriosis. J Adolesc Health Care 1980; 1:37e41. • Schifrin BS, Erez S, Moore JG. Teen-age endometriosis. Am J Obstet Gynecol. 1973;116:973–980. • Goldstein DP, deCholnoky C, Leventhal JM, et al. 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Obstet Gynecol. 1997;90:264–268. Maio - JUNHO 2012 \\\ 19 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 19 30/05/2012 15:18:41 giro ABPTGIC e Febrasgo Divulgação Brasileiros no comando Maurício Magalhães da Costa (foto) assumiu o cargo de presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia, que tem como objetivo integrar as organizações envolvidas no combate e controle do câncer de mama. Tomou posse no dia 11 de abril a nova diretoria da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Colposcopia (ABPTGIC). Dr. Garibalde Mortoza Júnior (MG) e Dra. Nilma Antas Neves (BA), ambos da Comissão de Trato Genital Inferior da Febrasgo, assumiram, respectivamente, os cargos de presidente e vice-presidente. O objetivo da entidade neste momento, de acordo com Garibalde, é batalhar pela valorização dos sócios, buscando reconhecimento na área de atuação, melhor remuneração dos procedimentos e crescimento da sociedade, no sentido de estimular mais a educação médica continuada na área. Visite o site www.colposcopia.org.br. AMB assume administração do CAP A AMB é, agora, a única responsável por administrar a pontuação dos eventos científicos necessários para emissão do Certificado de Atualização Profissional (CAP), o que garante que o médico especialista possui conhecimentos atuais sobre a prática médica. A mudança ocorreu depois da publicação, no dia 9 de fevereiro, da Resolução CFM n. 1.984/2012, revogando resolução anterior (n. 1.772), que institui o CAP para os portadores dos títulos de especialista e certificados de áreas de atuação e cria a Comissão Nacional de Acreditação (CNA). Para isso, a AMB contará com o auxílio de todas as sociedades de especialidade afiliadas. Essa é mais uma grande oportunidade para os profissionais da área se integrarem com seus vizinhos para trocar conhecimento e pesquisas (www.flamastologia.org). Divulgação Dr. Etelvino Trindade (à direita) com a nova diretoria da ABPTGIC. “Revalida” pode virar lei Em nota, a entidade salienta que o título de especialista ou certificado de área de atuação não perde seu valor. O médico inscrito no processo precisa apenas comprovar que se manteve atualizado após ser aprovado nas provas de obtenção do documento. "A AMB entende que desta forma está garantindo o permanente aprendizado do médico e a sua atualização científica, visando não só a valorização do profissional, mas o melhor atendimento à população", informa o comunicado. O senador Paulo Davim (PV/ RN) apresentou o Projeto de Lei 138/12 que “Institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras”. A proposta, se aprovada, transforma o “Revalida” em lei. “Esta é mais uma iniciativa da Comissão de Assuntos Políticos junto ao Congresso Nacional em nome das entidades médicas nacionais”, afirmou Napoleão Puente de Salles, assessor parlamentar. O projeto está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e aguarda indicação de relator. 20 /// jornal da febrasgo Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 20 30/05/2012 15:18:48 agenda a 2 g0e1 n 2d a Junho /// 13 a 16 de junho de 2012 I Congresso Goiano de Ginecologia e Obstetrícia, 22° Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Brasil Central da Febrasgo, IV Congresso Internacional de Ginecologia e Obstetrícia de Goiás e 37ª Jornada Goiana de Ginecologia e Obstetrícia Informações e inscrições: (61) 3245-3681 e (61) 3245-4530 www.sgob.com.br/congresso2012 [email protected] /// 28 a 30 de junho de 2012 XII Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia da Infância e Adolescência Local: Centro de Convenções de Goiânia – Goiânia/GO Local: Maksoud Plaza Hotel – São Paulo/SP Realização: Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO) Realização: Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência (Sogia) Informações e inscrições: (62) 3285-4607 [email protected] www.gosites.com.br/ginecologia /// 21 a 23 de junho de 2012 II Congresso Cearense de Ginecologia e Obstetrícia Local: Hotel Vila Galé - Fortaleza/ CE Realização: Associação Cearense de Ginecologia e Obstetrícia (Socego) Informações e inscrições: (85) 3244-2423 e 3081-3194 [email protected] www.socego.com.br /// 22 a 23 de junho de 2012 7° Congresso da Região Norte de Ginecologia e Obstetrícia e 1° Congresso Internacional de Ginecologia e Obstetrícia Local: Hotel Tropical – Manaus/AM Realização: Associação Amazonense de Ginecologia e Obstetrícia (Assago) Informações e inscrições: (92) 3584-9016 www.cngoigo.com.br www.assago.com.br /// 27 a 29 de junho de 2012 45º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal, 6º Congresso Internacional de Ginecologia e Obstetrícia do DF e 1º Congresso Internacional de Controvérsias em Ginecologia e Obstetrícia do DF Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília/DF Realização: Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal (SGOB) Informações e inscrições: (11) 3062-1722 [email protected] www.sogia.com.br/congresso2012 Realização: Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Mato Grosso do Sul (Sogomatosul) Informações e inscrições: (11) 3372-4547 e 3372-4544 [email protected] www.sobrice2012.com.br Agosto /// 15 a 18 de agosto de 2012 XXII Congresso Brasileiro de Citopatologia, Jornada Brasileira de Citotecnologia e Jornada Pernambucana de PTGI e Colonoscopia Local: Mar Hotel – Recife/PE Julho /// 04 a 06 de julho de 2012 Congresso da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular Local: Hotel Pestana Bahia – Salvador/BA Realização: Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SoBrice) Informações e inscrições: (11) 3372-4547 e 3372-4544 [email protected] www.sobrice2012.com.br /// 18 a 21 de julho de 2012 11º Congresso Brasileiro de Videocirurgia Local: Windsor Barra –Rio de Janeiro/RJ Realização: Sociedade Brasileira de Videocirurgia (Sobracil) Informações e inscrições: (21) 2215-4476 [email protected] www.sobracil.org.br/congresso /// 25 a 28 de julho de 2012 XXVII Congresso de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul Realização: Sociedade Brasileira de Citopatologia Informações e inscrições: (81) 3465-8594 www.xxiicbc2012.com.br [email protected] /// 23 a 24 de agosto de 2012 25ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte Local: Hotel Pestana – Natal/RN Realização: Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (Sogorn) Informações e inscrições: (84) 3221-5523 [email protected] www.sogorn.com.br /// 30 de agosto a 1º de setembro de 2012 XVII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP Realização: Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) Informações e inscrições: (11) 3884-7100 [email protected] www.sogesp.org.br Local: Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo – Campo Grande/MS Maio - JUNHO 2012 \\\ 3 Jornal-Febrasgo_a18-ed133_120530.indd 3 30/05/2012 15:18:48 1º E ÚNICO SUPLEMENTO ALIMENTAR com minerais quelatos para gestantes 1 Respeito à IDR 2,3 • Nenhum componente é > 100% IDR • Sem sobredoses para pessoas saudáveis Contém minerais quelatos 4-20 • Alta biodisponibilidade • Melhor absorção • Menos efeitos colaterais Contém várias vitaminas 21 • Inclusive ácido fólico 2 comprimidos ao dia Matertabs | tantos benefícios não caberiam em um único comprimido! Referências bibliográficas: 1. Revista Kairos, janeiro 2012. 2. Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005. Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE A INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) DE PROTEÍNA, VITAMINAS E MINERAIS. 3. Portaria nº 32 de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico para Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais. Diário Oficial da União 1998; 15 jan. 4. Ashmead HD. Comparative intestinal absorption and subsequent metabolism of metal amino acid chelates and inorganic metal salts. Biological Trace Element Research, Washington DC: ACS 1991; 24:306-319. 5. Ashmead HD; Graff D; Ashmead H. Intestinal absorption of metal ions chelates. Springfield: Charles C. Thomas, 1985. 6. Olivares M, et al. Milk inhibits and ascorbic acid favours ferrous bisglicyne chelate biovailability in humans. J Nutr 1997; 127: 1407-1411. 7. Pineda O, Ashmed HD, Perez JM, Lemus C. 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