JORNAL DA FEBRASGO - PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
ANO 18 • EDIÇÃO 133
Anencefalia fetal:
orientações para o
procedimento
ético e legal
C
M
Título de
Especialista
Y
CM
Inscrições encerram
no dia 22 de junho
MY
CY
MY
K
Integração
Ibero-americana
Novos caminhos
para a Medicina Fetal
Febrasgo
em ação
Defesa
profissional
Mobilização contra a
desvalorização do médico
Projeto de lei pelos 10% na Saúde Pública. Assine o abaixo-assinado em www.febrasgo.org.br
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Expediente
Informativo da Federação Brasileira
das Associações de Ginecologia
e Obstetrícia
www.febrasgo.org.br
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Presidente Etelvino de Souza Trindade
Diretora Administrativa
Vera Lúcia Mota da Fonseca
Jornal da Febrasgo
Diretor Financeiro
Francisco Eduardo Prota
Editor e jornalista responsável
Ricardo Machado – MTB: 18.370/RJ
Diretor Científico
Nilson Roberto de Melo
Reportagem
Teani Freitas – MTB 16.338/MG
Diretor de Defesa Profissional
Hélcio Bertolozzi Soares
Direção de arte
Silvia Fittipaldi (Magic Art | RM)
Vice-Pres. Reg. Norte
Júlio Eduardo Gomes Pereira
Projeto gráfico e diagramação
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Vice-Pres. Reg. Nordeste
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Revisão
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Vice-Pres. Reg. Sudeste
Hugo Miyahira
Vice-Pres. Reg. Sul
Jorge Abi Saab Neto
Assistente de Diretoria
Hitomi Miura Nakagava
Contatos com a presidência
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Barra da Tijuca – 22793-081
Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 2487-6336
Fax: (21) 2429-5133
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FÓRUM DO LEITOR
Sua opinião e colaboração são muito
importantes. É para você, leitor, que a
Febrasgo elabora esse jornal. Envie-nos
seus comentários, sugestões de matérias,
artigos e notas e ajude-nos a enriquecer
a publicação.
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Rua da Glória, 366/801 – Glória
Rio de Janeiro/RJ – 20241-180
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Editorial
Foto: Henrique Huber | Foco Notícias
Em sintonia com os movimentos
que transformam os conceitos e
as práticas no mundo, e possibilitam avanços, a Febrasgo apresenta
seu novo jornal, agora sob o símbolo “JF”.
Etelvino de Souza Trindade
Presidente
A publicação continua orientada
pelos princípios estatutários da Federação, que incluem a promoção,
o apoio e o estímulo ao aperfeiçoamento técnico e científico, além da
defesa profissional. Tudo isso levando em conta os aspectos éticos
do exercício da profissão.
O JF vem com uma nova proposta
editorial e gráfica, tendo como objetivo propiciar a leitura mais dinâmica e interessante, em dia com a
“vida moderna”, quando o tempo é
matéria cada vez mais escassa.
Nesta edição, informe-se sobre
as principais ações da Federação
e sua participação no movimento
de combate à redução do salário
de médicos nos hospitais federais;
entenda a resolução que normatiza os procedimentos relacionados
com a gestação de fetos anencéfalos, cuja elaboração teve participação ativa de colegas da Febrasgo;
saiba do curso SBIm-Febrasgo de
Imunização da Mulher e sobre outras parcerias que objetivam valorizar ainda mais a especialidade no
Brasil e no exterior.
Boa leitura!
Sumário
12
02
“Imunização da Mulher” sela parceria com a SBIm
03
Anencefalia fetal. Febrasgo e CFM juntos
na elaboração de Resolução
06
Prova para Título de Especialista
07
Novos caminhos em busca do crescimento da Medicina Fetal
10
Febrasgo em ação
Redução de salários. Mobilização contra a MP n. 568/2012
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13
Mamografia anual após os 40 anos
16
“SUS+10”: Febrasgo recolhe assinaturas
17
Endometriose em Adolescentes
20
Giro
21
Agenda
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educação continuada
“Imunização da
Mulher” sela parceria
com a SBIm
Os cursos ocorrem até outubro
A Febrasgo, em parceria com a Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), promove o “Programa de Educação Continuada em Imunizações”. No lançamento, dia
26 de maio, no restaurante Cais do Oriente (RJ), a diretora administrativa da Febrasgo, Vera Fonseca, ressaltou que essa é mais uma forma de proporcionar ao associado
oportunidades de agregar conhecimentos. “Além disso, é uma maneira de cumprir
nosso papel social de estimular o ginecologista e o obstetra a práticas que contribuam
para aumentar a qualidade da assistência às suas pacientes”, afirmou.
Quem também participou do evento foi a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de
Araújo, que falou sobre a importância do Programa. “É imprescindível que o médico
esteja sempre atualizado, ainda mais neste caso, pois sabemos que a prevenção é o
melhor caminho contra o avanço das doenças.”
Foto: Henrique Huber | Foco Notícias
A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, explica que o Programa tem quatro frentes: a
primeira são os cursos “Imunização da Mulher”, compostos de três módulos que
tratam do calendário de vacinação e dos conceitos fundamentais; do impacto das
infecções imunopreveníveis na saúde feminina; e dos programas de vacinação, ressaltando os riscos de certas doenças
para a gestante e o feto.
A segunda frente é a criação de
um canal de comunicação na internet com os especialistas, com
espaço para enviar dúvidas e discutir questões referentes às imunizações. A terceira ação é o registro
digital dos cursos para disponibilizar no site, ampliando as ações em
educação continuada. O Programa
também inclui a distribuição do
Consenso de Vacinação da Mulher.
Isabella Ballalai e
Renato Kfouri, da SBIm;
Vera Fonseca e
Etevilno Trindade, da Febrasgo.
A inscrição no curso – exclusivo para
associados adimplentes das duas entidades – é gratuita e inclui almoço e estacionamento. Para se inscrever, acesse: www.cursosbimfebrasgo.com.br (vagas limitadas).
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regulamentação
Anencefalia fetal
Febrasgo e CFM
juntos na elaboração
de Resolução
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), que julgou procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54, de 17
de junho de 2004 (ADPF-54), e declarou a constitucionalidade da antecipação terapêutica do parto nos
casos de gestação de feto anencéfalo, tornou necessária a elaboração de normas de conduta a serem
seguidas pelos profissionais da área ao se depararem
com o diagnóstico. A Febrasgo, a convite do Conselho Federal de Medicina (CFM), participou do
grupo que elaborou a Resolução CFM n. 1.989/12,
publicada no Diário Oficial da União no dia 14 de
maio. O texto garante segurança dos critérios de
diagnóstico e dos aspectos éticos envolvidos neste
tipo de situação.
O presidente da Comissão de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério, Olímpio Moraes, e o presidente da Comissão de Medicina Fetal, Eduardo Fonseca, representaram a Febrasgo. Os trabalhos foram
coordenados pelo vice-presidente do CFM, Dr. Carlos
Vital, e também participaram da comissão pediatras,
conselheiros do CFM, geneticistas, neurologistas, juristas e representantes do Governo.
Agora a Febrasgo está empenhada na elaboração
de um Protocolo de Atenção à Gravidez com Feto
Anencéfalo, ao lado do Ministério da Saúde. De acordo com Olímpio, o documento deve chegar às mãos
dos profissionais médicos em breve.
“O objetivo é diminuir
o risco à saúde da
gestante, além de
abreviar seu sofrimento
e de sua família.”
Olímpio Moraes
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regulamentação
Responsabilidade do obstetra
Posição do CFM
A normatização visa facilitar o encaminhamento da
gestante. “Se ela optar pela interrupção, deve ser encaminhada para uma maternidade onde realizará o
procedimento o mais rápido possível, tanto na rede
pública como na rede privada, com o objetivo de diminuir o risco à sua saúde, além de abreviar seu sofrimento e de sua família”, relata Olímpio.
O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, informa
que o método a ser seguido já faz parte da rotina
dos ginecologistas e obstetras. “São profissionais
que já realizam este procedimento desde 1989,
quando a Justiça autorizou a primeira interrupção
de uma gravidez com feto anencéfalo”, elucida.
De lá para cá, segundo levantamento da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), já
foram feitas cerca de 5 mil interrupções deste tipo
de gestação.
Não há idade gestacional limite para proceder à interrupção da gravidez, mas os profissionais devem
orientar a gestante a se decidir tão logo o diagnóstico seja anunciado. “A partir do quarto mês, já é
possível a percepção dos movimentos fetais, o que
torna mais doloroso o processo caso ela opte pela
interrupção da gravidez”, lembra Olímpio. Da 22ª
semana em diante, os riscos aumentam, principalmente o de hemorragia. Mas vale salientar que, caso
a gestante opte pela continuação da gravidez, ela
tem direito a todos os cuidados durante o pré-natal
e o parto, para favorecer o diagnóstico precoce de
possíveis complicações e os respectivos tratamentos. “No entanto, na assistência ao feto anencéfalo
não são recomendadas manobras de ressuscitação”,
acrescenta o presidente da Comissão de Assistência
ao Abortamento, Parto e Puerpério.
Ainda de acordo com o vice-presidente do CFM,
todos os hospitais do Brasil que estão aptos a realizar partos de rotina podem praticar a interrupção
da gravidez com feto anencéfalo que, dentro do
tempo indicado, não oferece riscos extras.
No Brasil, ainda há um longo caminho a se percorrer na discussão sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos em geral. Mas, de acordo com Carlos
Vital, em setembro deste ano, durante o encontro
nacional dos Conselhos de Medicina, o assunto
deve entrar em pauta para que o órgão se posicione oficialmente sobre os casos que também podem
ser considerados exceções para o crime.
Abortos ao redor do mundo
Levantamento publicado em 2011 pelo Centro de
Direitos Reprodutivos (Center for Reproductive
Rights) revela que o mundo pode ser dividido em
quatro partes: países que proíbem o aborto, mas
podem abrir exceções em alguns casos; os que
permitem a prática em determinadas situações;
os que autorizam por fatores socioeconômicos; e
os que aceitam a interrupção sem necessidade de
justificativa ao Governo. O Brasil se enquadra no
primeiro caso (ressalvas para casos de estupro e
risco de morte da mãe, além da anencefalia). Veja
o infográfico.
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regulamentação
Confira alguns dos principais pontos da Resolução:
Diagnóstico – O diagnóstico de anencefalia
deverá ser feito por meio da ultrassonografia, a
ser realizada a partir da 12ª semana de gestação.
O exame deverá conter duas fotografias, identificadas e datadas: uma com a face do feto em posição
sagital; outra, com a visualização do polo cefálico
no corte transversal, demonstrando a ausência da
calota craniana e de parênquima cerebral identificável. Será obrigatório ainda um laudo assinado por
dois médicos capacitados para tal diagnóstico.
Decisão autônoma – Ante o diagnóstico de
anencefalia, a gestante tem o direito de, livremente,
decidir manter a gravidez ou interrompê-la imediatamente, independente do tempo de gestação. Ela
pode, ainda, adiar a decisão para outro momento.
Se a gestante optar pela antecipação terapêutica do
parto, deverá ser feita ata do procedimento, na qual
deve constar seu consentimento por escrito. A ata,
as fotografias e o laudo do exame devem integrar
o prontuário.
Apoio à gestante – Diante do diagnóstico de
anencefalia, a gestante tem o direito de buscar outra opinião ou solicitar a realização de junta médica.
O médico deverá prestar a esta mulher todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados, garantindo a ela o direito de decidir livremente sobre a conduta a ser adotada, sem impor sua autoridade para
induzi-la a tomar qualquer decisão ou para limitá-la
naquilo que decidir. Se a gestante optar pela manutenção da gravidez, será assegurada assistência
médica pré-natal compatível com o diagnóstico (a
gravidez de anencéfalo é considerada de alto risco).
Suporte à saúde – A antecipação terapêutica do
parto pode ser realizada apenas em hospital que
disponha de estrutura adequada ao tratamento de
complicações eventuais, inerentes aos respectivos
procedimentos.
I
Proibido de modo geral, exceto em casos para salvar a vida da mulher
68 países, 25,5% da população mundial
A
II
D
E
F
G
I
K
B
C
D
E
F
G
C
D
E
F
G
J
L
Permitido sem restrições ou necessidade de explicação
58 países, 39,2% da população mundial
E
F
H
A
Aborto permitido em casos de estupro
B
Aborto permitido em casos de estupro de mulher
com deficiência mental
C
Aborto permitido em casos de incesto
D
Aborto permitido em casos de comprometimento fetal
E
É necessária a autorização do cônjuge
F
É necessária notificação e autorização dos pais
G
Aborto é permitido por motivos relacionados a fatores como a idade da mulher ou a capacidade de
cuidar da criança
H
Aborto por seleção de sexo é proibido
I
A legislação elimina todas as exceções à proibição
do aborto; a possibilidade de defesa é altamente
improvável
J
A legislação permite explicitamente o aborto apenas para proteger a saúde física da mulher
K
A lei sobre o aborto não é clara
L
Sistema federal em que lei do aborto é determinada
em nível estadual; a classificação reflete o status de
aborto legal para o maior grupo de pessoas
L
Permitido por fatores socioeconômicos
15 países, 21,6% da população mundial
A
IV
C
Permitido para preservar a saúde
58 países, 13,8% da população mundial
A
III
Os artigos da Resolução
CFM n. 1.989/12 estão
disponíveis no site da
Febrasgo.
L
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certificação
Prova para
Título de Especialista
Os interessados em obter o Título
de Especialista em Ginecologia e
Obstetrícia (Tego) têm até o dia
22 de junho para realizar a inscrição no exame de suficiência.
O título é o reconhecimento pela
AMB e pela Febrasgo de que se é
especialista e confere ao médico,
judicialmente, valor de referência,
colocando-o em patamar especial
na prática da profissão. Além disso, ele habilita para atendimentos
nos diversos setores da especialidade e para credenciamento junto
a empresas e convênios.
O exame será composto de duas
avaliações: uma teórica, com 120
questões de múltipla escolha, e
uma prova teórico-prática (oral),
com dez situações clínicas. Para
participar é preciso ter registro
definitivo no Conselho Regional
de Medicina (CRM), pagar a taxa
de inscrição e apresentar comprovante de atuação em GO, seja
Foto: Henrique Huber | Foco Notícias
Exame será
realizado em
São Paulo
nos dias
18 e 19 de agosto
Reunida no Rio de Janeiro, comissão organizadora do Tego elabora questões para o exame.
em residência médica, ou em cursos de treinamento/capacitação, entre outros pré-requisitos. Acrescido da comprovação de exercício da
ginecologia e obstetrícia por seis anos.
As inscrições devem ser feitas no site da Febrasgo até as 18 horas do
dia 22 de junho. Para efetivar a participação no processo, após preenchimento e confirmação do Requerimento Eletrônico de Inscrição, o
candidato deverá encaminhar, por Sedex, os documentos listados no
edital. Mais informações no edital disponível no site www.febrasgo.com.
br, pelo telefone (21) 2487-6336, ou por e-mail ([email protected]).
Confira a tabela de taxas para realização do Tego:
Código
Categoria
Valor da Taxa de Inscrição
101
Taxa para não sócio
AMB ou Febrasgo
R$ 1.400,00
201
Taxa para sócio AMB*
R$ 700,00
301
Taxa para sócio
da Febrasgo*
R$ 700,00
* Sócio quite com a anuidade de 2012
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parceria
Novos caminhos
em busca do
crescimento
da Medicina Fetal
Febrasgo e SIADTP selam parceria e estarão juntas
em congresso internacional inédito no Brasil
Com o objetivo de integrar os médicos brasileiros
a profissionais e instituições, principalmente da
América do Sul, trocar experiências neste mundo
globalizado para tentar uma melhor comunicação
com os países de fronteira e mostrar a vanguarda do
Brasil no que concerne à medicina materno-fetal, a
Febrasgo firmou uma parceria com a Sociedade
Ibero-Americana de Diagnóstico e Terapêutica Pré-Natal (SIADTP). Uma união que promete abrir
portas para troca de conhecimento em pesquisas e
avanços na área de ginecologia e obstetrícia. “Por
muitos anos estivemos pouco integrados com as
Américas para o desenvolvimento da Medicina Fetal e Perinatologia, por isso este passo é tão importante”, afirma o presidente da Comissão de Perinatologia da Febrasgo, Renato Augusto Moreira de Sá.
Assim, a ação integrada inicial será a realização do XI
Congresso da SIADTP, pela primeira vez no Brasil,
e que ocorrerá simultaneamente ao I Congresso In-
ternacional de Medicina Fetal e o I Congresso Internacional de Medicina Perinatal, ambos da Febrasgo,
em Brasília, entre os dias 15 e 17 de novembro.
O encontro vai mostrar as principais novidades nas
cirurgias intrauterinas, em especial a cirurgia para
correção da Mielomeningocele, tanto a “céu-aberto”
como por fetoscopia.
A SIADTP é uma das sociedades mais referenciadas
e atuantes na Perinatologia e Medicina Fetal. Dela
fazem parte os nomes mais importantes das Américas e da Península Ibérica. Deste modo, os profissionais de ginecologia e obstetrícia podem esperar uma
maior colaboração entre os serviços na América do
Sul e o desenvolvimento da ciência no continente.
“Muitos de nossos pesquisadores são premiados em
programas internacionais. No X Congresso Mundial
de Perinatologia, que aconteceu no Uruguai, dos três
prêmios disputados, nós ganhamos dois”, ressalta
Renato de Sá.
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parceria
XI Congresso da SIADTP
No encontro internacional estarão presentes professores do Brasil, Uruguai, México, Argentina,
República Dominicana, além de pesquisadores da
Espanha e Paraguai, e expoentes dos Estados Unidos e Inglaterra. Médicos da Venezuela e Colômbia
também confirmaram a participação.
O presidente da comissão de Medicina Fetal da Febrasgo, Eduardo Fonseca, explica que o congresso
deve seguir três grandes linhas de estudo. A primeira delas se relaciona ao acesso ao diagnóstico
de má formação do feto. “Neste sentido, um dos
caminhos a ser apresentado é a utilização do ácido
fólico em larga escala para prevenir a anencefalia e
os outros defeitos do tubo neural”, adianta.
“O Brasil está no mesmo
nível que outros países
integrantes da SIADTP
e, exatamente por isso,
precisa se integrar e
mostrar seu trabalho.”
Renato de Sá
Outra linha é o possível tratamento intrauterino das
más formações diagnosticadas ou o encaminhamento adequado para o procedimento extra-útero em
centro de excelência mais adequado para tratar a
complicação. “Assim, quando uma má formação
cardíaca for constatada no feto, por exemplo, a mãe
seria encaminhada através de uma rede integrada na
América Latina para o hospital mais próximo que
realiza cirurgias cardíacas no período neonatal.
Hoje, no Brasil, temos cerca de dez centros destes”,
informa Eduardo.
A terceira linha tem como objetivo apresentar
meios para diminuir a incidência e as complicações
neonatais do parto prematuro que, atualmente, é o
principal responsável pela mortalidade neonatal.
C
M
Y
CM
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parceria
“É preciso discutir as exigências
atuais da avaliação do rastreamento
universal pela medida do colo uterino e a administração da progesterona nas gestações de alto risco
para parto prematuro”, afirma.
Outro ponto que terá destaque
durante o congresso é como melhorar a abordagem de fetos com
restrição de crescimento por meio
de protocolos bem elaborados.
“Esta é a terceira maior causa de
mortalidade e morbidade neonatal. Com esses protocolos poderemos instituir o seguimento adequado para que esses fetos sejam
conduzidos de maneira segura até
próximo do termo (37 semanas)”,
justifica o presidente da Comissão
de Medicina Fetal.
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Em que ponto o Brasil está
O Brasil é pioneiro na América
Latina em diagnóstico e predição
de risco de cromossomopatia,
trabalhando desde o início da década de 1990 em associação com
a Fetal Medicine Foundation, em
Londres. “Somos pioneiros também em terapêutica fetal. Realizamos o tratamento de fetos com
síndrome transfusor-transfundido em vários centros nacionais”,
ressalta Eduardo Fonseca.
Renato de Sá diz acreditar que o
Brasil já está no mesmo nível que
outros países integrantes do SIADTP e, exatamente por isso, precisa se integrar e mostrar seu trabalho. “O Brasil e a Argentina já
participam de vários estudos multicêntricos internacionais, em espe-
cial com o Canadá, e os dois países
juntos representam quase 50% do
recrutamento da pesquisa”, exemplifica Renato. “Esta é a hora de
nós nos associarmos e desenvolvermos aqui as pesquisas”, conclui.
Desafio – Já para Eduardo, o
maior desafio da nação, neste momento, é melhorar a visualização
do feto como paciente. “Os profissionais especializados em Medicina Fetal precisam ver a área de
atuação num sentido mais amplo.
Uma vez que o feto está diretamente ligado à mãe, ele precisa ser
visto como um espelho dela, e vice-versa. Só assim será possível se
pensar em diminuição da mortalidade perinatal e morbidade neonatal”, afirma.
SIADTP
CONGRESSO DA SOCIEDADE IBERO-AMERICANA
DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA PRÉ-NATAL
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I Congresso Internacional
de Medicina Fetal /// Febrasgo
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K
I Congresso Internacional
de Medicina Perinatal /// Febrasgo
BRASÍLIA, 15, 16 e 17 de novembro de 2012
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F ebr as g o em ação
Os tocoginecologistas fazem parte
da segunda maior especialidade da
América Latina. A Febrasgo busca a
união de todos esses profissionais com
o objetivo de oferecer o intercâmbio
de conhecimento e informação, pois
valoriza a educação continuada e está
integrada com os principais órgãos
internacionais, além de pleitear e
defender os direitos dos ginecologistas
e obstetras. Saiba mais sobre estas e
outras ações.
Após 15 anos fora do Annual R eport, o Brasil volta a fazer
parte das estatísticas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. A Febrasgo indicou os serviços dos
professores Gustavo Py Gomes da Silveira (RS), Jurandyr
Moreira de Andrade (SP) e Jesus Paula Carvalho (SP), todos da Comissão de Oncologia Genital, para que, com os
relatórios de tratamento e desfecho de seus registros sobre
o câncer ginecológico, componham as bases de dados do
relatório anual da Figo.
Annual Report
da Figo
Apoio forense
canstockphoto
Contratação do Siqueira Castro Advogados (SCA), escritório com mais de 60 anos de atuação, presente em 18 cidades brasileiras e unidades em Portugal (Lisboa) e Angola
(Luanda). “Agora, a Febrasgo passa a contar com o suporte
de especialistas qualificados em todos os segmentos da advocacia empresarial”, destaca o presidente da Federação,
Etelvino Trindade.
ANS
Por solicitação da Febrasgo, em conjunto com a SoBrice, a embolização
vascular para tratamento de miomas voltou a integrar o rol da ANS.
“Foi uma grande conquista”, comemora a diretora administrativa Vera
Fonseca.
Curso na Universidade Catalã
Indicados pela Febrasgo, os representantes de comissões
Newton Sérgio de Carvalho (PR), Nilma Antas Neves
(BA), Garibalde Mortoza Júnior (MG) e Luiz Carlos Zeferino (SP) participam do núcleo brasileiro de estudos
sobre HPV da Universidade Catalã, sob a tutela do renomado professor Bosch. Eles são os encarregados internacionais nos trabalhos de pesquisas e divulgação sobre
o assunto.
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canstockphoto | AnatolyM
Hospital São José
A Federação, em parceira com o hospital, ligado à Beneficência Portuguesa de São Paulo, vai realizar o Congresso Internacional de Câncer Ginecológico, de 9 a
10 de novembro. O São José inaugurou em março do
ano passado dois andares exclusivos para o tratamento
de câncer e já se tornou referência. Da diretoria fazem
parte os médicos Fernando Maluf, Antonio Carlos Buzaid e Marcelo Seneda.
F e b ra sgo e m a ç ã o
Edição e distribuição do Consenso Vacinação da Mulher e a
realização de cursos para GO estão entre as ações promovidas em conjunto com a Sociedade Brasileira de imunizações (SBIm).
Parceria com a SBIm
Educação a distância
Disponibilização, no site, dos “Cursos de Educação Continuada a Distância”. São seis módulos que tratam de assuntos como androgênica no
climatério, osteoporose e câncer de mama.
Defesa profissional
Atuação junto a entidades regulatórias e aos órgãos governamentais visando à promoção de ações, políticas e à criação de normas que atendam
às necessiddes da melhor prática médica.
Congresso Mundial
Pela primeira vez a Febrasgo promoverá uma mesa-redonda durante o Congresso Mundial da Figo, de 7 a
12 de outubro, em Fiera di Roma, na Itália. O presidente
da entidade, Etelvino de Souza Trindade, a diretora administrativa, Vera Fonseca, o vice-presidente da Região Sul e
membro da Comissão de Mortalidade Materna, Jorge Abi
Saab Neto, e o diretor científico e presidente da Comissão
de Educação Continuada, Nilson Roberto de Melo, vão
falar sobre as “Estratégias para prevenção em mulheres de
alto risco em países em desenvolvimento”. Serão tratados
o câncer de colo do útero, a gestação e a anticoncepção.
canstockphoto | AnatolyM
Vantagens de se associar
Acesso digital
Disponibilização dos exemplares das revistas
Femina e RBGO, além do JF para serem visualizados no site e salvos de maneira fácil e
organizada, sem ocupar espaço nem prejudicar o meio ambiente. Além da comodidade,
esse procedimento reduz a quantidade de impressos e o dispêndio de recursos naturais e
financeiros.
Além de representar os interesses de seus
associados, a Febrasgo oferece uma série de
vantagens, como o acesso aos mais atuais
artigos de revisão, pesquisas, trabalhos originais,
dissertações e teses, e descontos especiais
nas inscrições de eventos científicos realizados
pela entidade e suas federadas. Confira outras
vantagens no site www.febrasgo.com.br e faça
parte dessa grande família.
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defesa profissional
Redução de salários
Mobilização contra
a MP n. 568/2012
A Febrasgo se uniu a outras entidades médicas, como
o CFM e os sindicatos das Universidades Federais, na
luta contra a Medida Provisória n. 568/2012, aprovada pela presidente Dilma Rousseff, que começará
a valer no dia 1o de julho e prevê, entre outras ações,
a redução em 50% do salário dos médicos que atuam
em serviços federais. Após reunião, o grupo decidiu
encaminhar sugestões de emendas para que os artigos
que prejudicam a categoria sejam retirados.
“O texto não leva em conta a Lei 9436, de 1997,
que permite aos médicos que já trabalham 20 horas
solicitar outras 20 horas”, explica o presidente em
exercício do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda. Como
essa diminuição dos vencimentos é inconstitucional,
ela cria a VPNI (Vantagem Pessoal Nominalmente
Identificada), onde ficam inseridos os outros 50%.
Mas esta vantagem será aos poucos absorvida por
qualquer aumento que o profissional receba, seja por
tempo de serviço, titulação ou acréscimo dado pelo
governo, provocando o congelamento dos salários.
“Se o médico recebia R$ 2 mil, ele passará a ganhar
R$ 1 mil de salário mais R$ 1 mil de VPNI. Se por
algum motivo o salário for para R$ 1.200 a VPNI cai
para R$ 800, até ser totalmente incorporada à folha”,
explica o diretor da Sgorj, Jorge Barreto. Além disso,
a MP altera a forma de pagamento dos adicionais de
insalubridade e periculosidade que passarão a ter valores fixos: R$ 100, R$ 180 e R$ 260 para o primeiro
caso e R$ 180 para o segundo.
Para a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araújo, a MP traz enormes prejuízos. “É cada vez mais
difícil atrair médicos para o SUS por conta da falta de estrutura e dos baixos salários, e agora criam
mais esse empecilho. Essa Medida prejudica a população”, alerta.
Fique por dentro
Anvisa. Está aberta a Consulta Pública n. 30, que propõe
uma simplificação da análise de
anuências para pesquisa clínica.
Estudos já aprovados na Europa, Estados Unidos, Japão, Austrália ou Canadá poderão passar
por análise simplificada. Dos 107
pedidos em andamento, cerca de
80% se enquadram neste critério
e podem ter o prazo de análise reduzido para 90 dias.
Saúde do médico. O Conse-
lho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), por meio
da Câmara Técnica de Medicina
de Família, quer saber como o
médico percebe seu próprio estado de saúde. O objetivo é avaliar os aspectos negativos (doença
ou enfermidade) e os positivos
(bem-estar) para definir ações de
aprimoramento da capacitação do
médico que trabalha no estado.
Formação. A Comissão de Se-
guridade Social e Família da Câmara dos Deputados vai realizar
seminário junto com a Comissão
de Assuntos Sociais do Senado
para discutir a necessidade de
formação de mais médicos, bem
como o ingresso de estrangeiros
ou brasileiros formados fora do
país. Estudo realizado pelo CFM
mostra que não há escassez dessse
profissional no Brasil.
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posicionamento
Mamografia anual
após os 40 anos
O exame continua a ser o mais indicado para
a descoberta do câncer de mama
Na publicação, Peter afirma que a melhor forma de
não se tornar paciente com câncer de mama é evitar as
triagens. Isso porque, de acordo com o levantamento
feito por ele, a cada 2 mil mulheres que se submetem à
mamografia, uma tem câncer diagnosticado e é salva,
mas outras dez sofrem danos, como a mastectomia e a
quimioterapia desnecessárias.
A Febrasgo, em concordância com o CFM, a American Cancer Society e as sociedades Brasileira e Latino-Americana de Mastologia, reconhece a importância
da mamografia e recomenda que o exame seja realizado nas pacientes anualmente a partir dos 40 anos.
O presidente da Comissão de Mamografia, Henrique
Pasqualette, explica que os tumores mamários que aparecem entre 40 e 50 anos tendem a ser mais agressivos,
“por isso o diagnóstico precoce é tão importante”.
A mamografia é o principal método de diagnóstico precoce do câncer de mama - o segundo mais
frequente no mundo. Mesmo com a indicação do
exame anual, este tipo de câncer ainda é muitas vezes descoberto em estágios avançados, o que eleva
as taxas de mortalidade. De acordo com o Inca, em
2010, foram cerca de 50 mil casos e 12 mil mortes
provocadas pela doença.
canstock.com | DoctorKan
Frequentemente surgem questionamentos quanto à
importância da mamografia anual após os 40 anos.
Em abril, o médico e pesquisador dinamarquês,
Peter Gøtzsche, do Nordic Cochrane Center, que
fica no Hospital Universitário de Copenhague,
na Dinamarca, causou polêmica com o livro
Mammography Screening: Truth, Lies and Controversy
(Radcliffe Publishing, London/New York, 2012).
Orientação
“O objetivo na identificação precoce por meio de um
teste de triagem consiste em prevenir ou retardar o
surgimento de uma doença ou em retardar ou eliminar suas consequências”, informa o Manual de Orientação sobre Mamografia da Febrasgo. O trabalho esclarece que, embora a taxa de incidência do câncer de
mama continue aumentando, a mortalidade por essa
doença declinou cerca de 30%. “Esse fato deve-se
quase que exclusivamente aos programas de rastreamento que permitem a detecção em fases cada vez
mais iniciais”, destaca o vice-presidente da Comissão
de Mastologia, Dr. Alfredo Barros.
A Febrasgo defende que as principais metas, desde o
diagnóstico até o tratamento, são: melhorar a qualidade de vida com cirurgias menos mutilantes, melhorar a
sobrevida global e conseguir alcançar a cura.
O Manual está disponível no site da
Febrasgo, para associados.
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Comemoramos dois
aniversários:
1 ano de sucesso
de prescrições
e 1 ano de economia
para a paciente .
3
2
IUMI: MaIs
do qUe UM antIconcepcIonal .
Uma
grande ideia .
IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogêni
infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqu
história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiên
sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um
ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; do
Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizad
ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo
II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de c
estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupçã
angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteína
e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempr
ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado.
no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máxim
no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 prime
Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistire
CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda;
INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos
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1. IUM
In pres
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“Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde” FEV/2012
Trabalho + compromisso com o médico + aTenção com a pacienTe.
essa é a fórMUla do sUcesso de IUMI, a coMposIção favorIta dos
MédIcos3 por UM preço 34% Menor1.
1
www . lIbbs . coM . br
antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar,
focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou
mal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides
e a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos;
s hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de
eve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS,
utos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina
a às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca;
mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de
os de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação
cutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a
não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo,
a ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia
ira nos 7 primeiros dias de ingestão. - Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/
A. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.
1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. - 2. IUMI®. Revista ABCFARMA, v.19, n.237, 2011. Anexo da revista ABCFARMA.
In press - 3. PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2007 a dezembro de 2011. Closeup, 2011.
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articulação
“SUS+10”
Febrasgo recolhe
assinaturas
Iniciativa busca regulamentar o percentual
destinado pela União ao setor
Pensando na melhoria da saúde
pública e na valorização do profissional, a Febrasgo, ao lado de
outras importantes entidades representativas de vários setores
da sociedade brasileira, está recolhendo assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular
que pretende assegurar o repasse de 10% das receitas da União
para o Sistema Único de Saúde.
A iniciativa pretende alterar a Lei
Complementar n. 141, que regulamenta a Emenda Constitucional n. 29. A porcentagem reivindicada representa algo em torno
de R$ 33,5 bilhões a mais no orçamento do Ministério da Saúde.
Para que o PL seja apreciado na
Câmara dos Deputados, é preciso
arrecadar 1,5 milhão de assinaturas, o equivalente a 1% do eleitorado nacional. “Espera-se que,
com o aumento destes recursos,
o Estado possa ampliar os investimentos na rede de assistência,
com mais e melhores equipamentos, manutenção e criação de
programas de prevenção e cuidados, contratação de profissionais
e remuneração adequada às equipes, tornando o SUS um modelo
realmente eficiente”, afirma Vera
Fonseca, diretora administrativa
da Febrasgo.
A ação, liderada pelo Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, conta com o apoio
do CFM, da AMB, da Academia
Nacional de Medicina (ANM) e
de outras entidades civis, como a
Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) e a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).
Acesse o portal
da Febrasgo,
assine e envie
o documento
para a sede
da Federação
Avenida das Américas, 8445,
sala 711, Barra da Tijuca,
Rio de Janeiro/RJ – 22793-081
Saiba mais
A Constituição Federal de 1988,
no artigo 198, parágrafo 3º, determina o percentual que a União, os
Estados e os Municípios devem
destinar à saúde, explicitando critérios de reavaliação, normas de
fiscalização e controle. Em 2000,
foi aprovada a Emenda Constitucional 29, que fixou a vinculação
dos recursos orçamentários que seriam destinados à saúde pelas três
esferas de governo, incumbindo o
Congresso Nacional de assegurar
que a verba seja, efetivamente, empregada no SUS.
A Lei Complementar n. 141, de 13
de janeiro de 2012, assinada pela
presidente Dilma Rousseff, teve 15
vetos à EC 29, dentre eles um artigo
que visava instituir a Contribuição
Social para a Saúde (CSS), cuja finalidade seria financiar ações e serviços públicos. Além disso, a Lei não
institui um percentual exato a ser
investido pela União. O orçamento
anual do Ministério da Saúde continua a ser calculado conforme o
valor aplicado no exercício anterior
acrescido da variação nominal do
Produto Interno Bruto (PIB), o que
representa aproximadamente 7%
das receitas correntes brutas hoje.
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Arquivo pessoal
artigo
Ivete de Ávila
Presidente da Comissão Nacional
de Endometriose da Febrasgo
[email protected]
Endometriose
em Adolescentes
Dentre tantos desafios na condução das pacientes com endometriose, uma situação particular é
este enfrentamento nas mulheres
jovens, na fase inicial da vida
menstrual. Se a endometriose é
vista como uma doença crônica e
progressiva, que tem como consequências várias formas de dor
pélvica e a infertilidade, sua ocorrência em adolescentes pode significar um prognóstico duvidoso
quanto à fertilidade e à qualidade de vida. Na condução destas
jovens nos deparamos com dúvidas clínicas básicas sobre o
diagnóstico e o tratamento, pois,
além das incertezas sobre a própria doença, também há incertezas quanto às complicações e
efeitos adversos dos tratamentos
cirúrgicos e hormonais nesta faixa etária.
Estima-se que a incidência de endometriose esteja em torno de
5% a 10% das mulheres em fase
reprodutiva, porém a ocorrência
específica em adolescentes é desconhecida. Há relatos de casos de
achados operatórios de endometriose em jovens mesmo antes da
menarca (Marsh & Loufler, 2005;
Gogacz et al., 2012).
Como diagnosticar
a endometriose em
adolescentes?
Sabe-se que 66% das mulheres
adultas com endometriose relataram que seus sintomas iniciaram antes dos 20 anos de idade
e, quando começavam na adolescência, passaram por quatro médicos ou mais até firmar o diagnóstico (ACOG, 2005; Ballweg,
2003). Portanto, o diagnóstico
deve valorizar a queixa da dismenorreia nas jovens, especialmente
quando esta dor tem intensidade forte a ponto de interferir no
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artigo
seu cotidiano, levando a faltar às
aulas repetidas vezes durante a
menstruação (Parker et al., 2010).
Tanto a dor cíclica como acíclica
têm importância na suspeita clínica, pois ambas estavam presentes
nas adolescentes com diagnóstico
de endometriose (ACOG, 2005).
O parentesco de primeiro grau
(mãe e irmãs) deve ser considerado na avaliação clínica já que
aumenta as chances da doença
em 6,9% quando comparada ao
risco de apenas 1% da população
controle (Simpson et al., 1980).
O exame físico pouco colabora
no diagnóstico, além da ausência de achados na endometriose
peritonial inicial, muitas vezes há
limitação no toque vaginal naquelas jovens que não iniciaram a vida
sexual, enquanto o toque retal
pouco acrescenta na doença da
adolescente.
Os exames complementares de
imagem, tais como a ultrassonografia e a ressonância magnética da
pelve são de relevância. Primeiramente para investigação de anormalidades Mullerians. As malformações do útero são causas importantes de dismenorreia a partir
da menarca e levam à menstruação
retrógrada, fator envolvido na etiopatogenia da endometriose (Sampson, 1940; Sanfilippo et al., 1986).
Nas mulheres com endometriose
antes dos 20 anos, 11% a 40% tinham anomalias do trato genital
inferior (Schifrin et al., 1973; Goldestein et al., 1979). Os exames de
imagem são importantes também
para o reconhecimento de endometriomas ovarianos e para o
diagnóstico diferencial de outras
massas anexiais prevalentes também na adolescência, por exemplo, teratomas.
A dosagem sérica de CA-125 não
tem especificidade para o diagnóstico de endometriose, sendo dispensável nas adolescentes (ACOG,
2005; Solnik, 2006).
Como tratar
adolescentes com
endometriose?
Diante de dismenorreia grave com
suspeita de endometriose, sem
massas pélvicas, inicia-se o tratamento com anti-inflamatórios
não esteroides (AINEs) e com
anticoncepcional oral combinado
(ACOc) com planejamento de re-
visão clínica em três a seis meses
(ACOG, 2005; Dovey & Sanfilippo, 2010). Nesta fase é melhor o
uso do ACOc cíclico para avaliar
a resposta à terapêutica durante
o fluxo menstrual, postergando o
uso ACOc contínuo.
A laparoscopia deve ser indicada quando há massa anexial para
diagnóstico diferencial e terapêutica cirúrgica ou quando não ocorreu resposta ao tratamento clínico, isto é, persiste a dor pélvica
apesar do uso de AINEs e ACOc.
A endometriose foi encontrada
em 70% a 73% das adolescentes submetidas a laparoscopia
para investigação de dismenorreia (Reese et al., 1996; Laufer et
al., 1997), e em 40% nos casos
Resumo das características da
endometriose em adolescentes
Incidência
19%-73%
Prevalência
47%
Incidência nas meninas antes
da menarca que iniciaram a puberdade
25%-38%
Sintomas desencadeados
antes dos 20 anos de idade
66%
Dor cíclica
64%-94%
Dor acíclica
36%-91%
Fonte: Sanfilippo JS, Lara-Torre E: Adolescent gynecology. Obstet Gynecol 2009; 113:935.
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artigo
de dor pélvica crônica (Goldestein et al., 1980). Os achados
laparoscópicos da endometriose nas adolescentes geralmente
são implantes peritoniais jovens
(vermelhos e glandulares), estadiamentos iniciais: I e II (Shah &
Missmer, 2011). Estas lesões são
ricas em prostraglandinas justificando o quadro álgico. Para melhor reconhecimento intraoperatório das lesões endometrióticas,
Laufer (1997) recomenda fazer a
investigação do peritônio pélvico
durante a laparoscopia, enchendo
a pelve com solução salina e mergulhando a ótica neste líquido
para visualizar os implantes flutuando sobre o peritônio. Estes
implantes devem ser tratados cirurgicamente por ablação ou ressecção após obtenção de material
de biópsia para confirmação anatomopatológica.
A endometriose é um processo
crônico e o tratamento clínico
deve ser mantido por longo prazo. As adolescentes devem ser
medicadas com ACOc contínuo
ou cíclico (Daves et al., Cochrane, 2007). Vercelline et al. (1997)
demonstram melhor eficácia com
ACOc em uso contínuo sobre o
cíclico no tratamento da dor.
Embora os progestágenos sejam
eficazes, independentemente da
via de administração, seu uso prolongado em adolescentes pode ter
efeito deletério na mineralização
óssea devido ao hipoestrogenismo
secundário, além de ganho ponderal, influências negativas no humor
e sangramento uterino anormal.
Os análogos de GnRH não devem ser administrados em adoles-
centes, especialmente antes de 16
anos, com a massa óssea ainda em
formação. Em caso de uso antes
dos 20 anos, deve-se associar vitamina D, cálcio, e monitorizar a
densidade óssea (Dovey & Sanfilippo, 2010).
Não há evidência científica que
demonstre se as intervenções tera-
pêuticas nas adolescentes irão prevenir as sequelas no longo prazo,
tais como a dor e a infertilidade
na sua vida adulta (Shah & Mismer, 2011). No entanto, até que a
literatura médica responda a estas
questões, é papel do ginecologista
oferecer alívio, apoio e seguimento a estas jovens que padecem precocemente de dor e endometriose.
Bibliografia
• American College of Obstetricians and
Gynecologists.Endometriosis in adolescents. ACOG Committee Opinion No.
310. Obstet Gynecol. 2005;105:921–927.
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show endometriosis starting younger, is
more severe. J Pediatr Adolec Gynecol.
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Modern combined oral contraceptives for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev.
2007;3:CD001019.
• Dovey S, Sanfilippo J. Adolescent Endometriosis. Clinical Obstetrics and
Gynecology. 2010; Volume 53, Number
2, 420–428.
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Sierocińska-Sawa J, Semczuk A. Ovarian
endometrioma in an 11-year-old girl before menarche: a case study with literature review. J Pediatr Adolesc Gynecol.
2012 Feb;25(1):e5-e7. Epub 2011 Nov 3.
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menstrual patterns and menstrual disturbance in a large population-based
study of Australian teenagers. BJOG
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• Reese KA, Reddy S, Rock JA. Endometriosis in an adolescent population:
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Menstrual characteristics in women with
and without endometriosis. Obstet Gynecol. 1997;90:264–268.
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giro
ABPTGIC e Febrasgo
Divulgação
Brasileiros no comando
Maurício Magalhães da Costa
(foto) assumiu o cargo de presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia, que tem
como objetivo integrar as organizações envolvidas no combate e
controle do câncer de mama.
Tomou posse no dia 11 de abril a
nova diretoria da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Colposcopia (ABPTGIC). Dr.
Garibalde Mortoza Júnior (MG)
e Dra. Nilma Antas Neves (BA),
ambos da Comissão de Trato Genital Inferior da Febrasgo, assumiram, respectivamente, os cargos
de presidente e vice-presidente.
O objetivo da entidade neste momento, de acordo com Garibalde,
é batalhar pela valorização dos sócios, buscando reconhecimento na
área de atuação, melhor remuneração dos procedimentos e crescimento da sociedade, no sentido de
estimular mais a educação médica
continuada na área. Visite o site
www.colposcopia.org.br.
AMB assume
administração do CAP
A AMB é, agora, a única responsável por administrar a pontuação dos eventos científicos
necessários para emissão do Certificado de Atualização Profissional (CAP), o que garante que
o médico especialista possui conhecimentos atuais sobre a prática médica. A mudança ocorreu
depois da publicação, no dia 9 de
fevereiro, da Resolução CFM n.
1.984/2012, revogando resolução
anterior (n. 1.772), que institui o
CAP para os portadores dos títulos de especialista e certificados
de áreas de atuação e cria a Comissão Nacional de Acreditação
(CNA). Para isso, a AMB contará
com o auxílio de todas as sociedades de especialidade afiliadas.
Essa é mais uma grande oportunidade para os profissionais da área
se integrarem com seus vizinhos
para trocar conhecimento e pesquisas (www.flamastologia.org).
Divulgação
Dr. Etelvino Trindade (à direita) com a nova diretoria da ABPTGIC.
“Revalida” pode virar lei
Em nota, a entidade salienta que o
título de especialista ou certificado
de área de atuação não perde seu
valor. O médico inscrito no processo precisa apenas comprovar
que se manteve atualizado após ser
aprovado nas provas de obtenção
do documento. "A AMB entende
que desta forma está garantindo o
permanente aprendizado do médico e a sua atualização científica,
visando não só a valorização do
profissional, mas o melhor atendimento à população", informa o
comunicado.
O senador Paulo Davim (PV/
RN) apresentou o Projeto de Lei
138/12 que “Institui o Exame
Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por
universidades estrangeiras”.
A proposta, se aprovada, transforma o “Revalida” em lei. “Esta
é mais uma iniciativa da Comissão de Assuntos Políticos junto
ao Congresso Nacional em nome
das entidades médicas nacionais”,
afirmou Napoleão Puente de Salles, assessor parlamentar. O projeto está na Comissão de Assuntos
Sociais do Senado e aguarda indicação de relator.
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agenda a
2 g0e1 n
2d a
Junho
/// 13 a 16 de junho de 2012
I Congresso Goiano de Ginecologia e
Obstetrícia, 22° Congresso de Ginecologia
e Obstetrícia do Brasil Central da
Febrasgo, IV Congresso Internacional
de Ginecologia e Obstetrícia de Goiás
e 37ª Jornada Goiana de Ginecologia e
Obstetrícia
Informações e inscrições:
(61) 3245-3681 e (61) 3245-4530
www.sgob.com.br/congresso2012
[email protected]
/// 28 a 30 de junho de 2012
XII Congresso Brasileiro de Ginecologia e
Obstetrícia da Infância e Adolescência
Local: Centro de Convenções de
Goiânia – Goiânia/GO
Local: Maksoud Plaza Hotel –
São Paulo/SP
Realização: Sociedade Goiana de
Ginecologia e Obstetrícia (SGGO)
Realização: Sociedade Brasileira de
Obstetrícia e Ginecologia da Infância e
Adolescência (Sogia)
Informações e inscrições:
(62) 3285-4607
[email protected]
www.gosites.com.br/ginecologia
/// 21 a 23 de junho de 2012
II Congresso Cearense de Ginecologia e
Obstetrícia
Local: Hotel Vila Galé - Fortaleza/
CE
Realização: Associação Cearense de
Ginecologia e Obstetrícia (Socego)
Informações e inscrições:
(85) 3244-2423 e 3081-3194
[email protected]
www.socego.com.br
/// 22 a 23 de junho de 2012
7° Congresso da Região Norte de
Ginecologia e Obstetrícia e 1° Congresso
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia
Local: Hotel Tropical – Manaus/AM
Realização: Associação Amazonense
de Ginecologia e Obstetrícia (Assago)
Informações e inscrições:
(92) 3584-9016
www.cngoigo.com.br
www.assago.com.br
/// 27 a 29 de junho de 2012
45º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia
do Distrito Federal, 6º Congresso
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia
do DF e 1º Congresso Internacional de
Controvérsias em Ginecologia e Obstetrícia
do DF
Local: Centro de Convenções Ulysses
Guimarães – Brasília/DF
Realização: Associação de Ginecologia
e Obstetrícia do Distrito Federal
(SGOB)
Informações e inscrições:
(11) 3062-1722
[email protected]
www.sogia.com.br/congresso2012
Realização: Associação de
Ginecologia e Obstetrícia do Mato
Grosso do Sul (Sogomatosul)
Informações e inscrições:
(11) 3372-4547 e 3372-4544
[email protected]
www.sobrice2012.com.br
Agosto
/// 15 a 18 de agosto de 2012
XXII Congresso Brasileiro de
Citopatologia, Jornada Brasileira de
Citotecnologia e Jornada Pernambucana de
PTGI e Colonoscopia
Local: Mar Hotel – Recife/PE
Julho
/// 04 a 06 de julho de 2012
Congresso da Sociedade Brasileira de
Radiologia Intervencionista e Cirurgia
Endovascular
Local: Hotel Pestana Bahia –
Salvador/BA
Realização: Sociedade Brasileira de
Radiologia Intervencionista e Cirurgia
Endovascular (SoBrice)
Informações e inscrições:
(11) 3372-4547 e 3372-4544
[email protected]
www.sobrice2012.com.br
/// 18 a 21 de julho de 2012
11º Congresso Brasileiro de Videocirurgia
Local: Windsor Barra –Rio de
Janeiro/RJ
Realização: Sociedade Brasileira
de Videocirurgia (Sobracil)
Informações e inscrições:
(21) 2215-4476
[email protected]
www.sobracil.org.br/congresso
/// 25 a 28 de julho de 2012
XXVII Congresso de Ginecologia
e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul
Realização: Sociedade Brasileira de
Citopatologia
Informações e inscrições:
(81) 3465-8594
www.xxiicbc2012.com.br
[email protected]
/// 23 a 24 de agosto de 2012
25ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia
do Rio Grande do Norte
Local: Hotel Pestana – Natal/RN
Realização: Sociedade de
Ginecologia e Obstetrícia do Rio
Grande do Norte (Sogorn)
Informações e inscrições:
(84) 3221-5523
[email protected]
www.sogorn.com.br
/// 30 de agosto a 1º de setembro
de 2012
XVII Congresso Paulista de Obstetrícia e
Ginecologia
Local: Transamerica Expo Center –
São Paulo/SP
Realização: Associação de
Obstetrícia e Ginecologia do Estado
de São Paulo (Sogesp)
Informações e inscrições:
(11) 3884-7100
[email protected]
www.sogesp.org.br
Local: Centro de Convenções
Arquiteto Rubens Gil de Camillo –
Campo Grande/MS
Maio - JUNHO 2012 \\\ 3
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Referências bibliográficas: 1. Revista Kairos, janeiro 2012. 2. Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005. Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE A INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) DE PROTEÍNA,
VITAMINAS E MINERAIS. 3. Portaria nº 32 de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico para Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais. Diário Oficial da União 1998; 15 jan. 4. Ashmead HD. Comparative intestinal absorption and subsequent metabolism
of metal amino acid chelates and inorganic metal salts. Biological Trace Element Research, Washington DC: ACS 1991; 24:306-319. 5. Ashmead HD; Graff D; Ashmead H. Intestinal absorption of metal ions chelates. Springfield: Charles C. Thomas, 1985. 6. Olivares
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Appl Nutr 1994; 46:2-11. 8. Pineda O. Effectiveness of treatment of iron deficiency anemia in infants and young children with ferrous bis glycinate chelate. Nutrition 2001; 17:381-384. 9. Schuette AS et al. Bioavalability of magnesium diglycinate vs magnesium oxide
in patients with ileal resection. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 1994; 18:(05) 430-435. 10. Huskisson E; Maggini S; Ruf M. The role of vitamins and minerals in energy metabolism and well-being. J Int Med Res 2007; 35:277-289. 11. National Research
Council. Recommended dietary allowances.Washington DC: National Academy Press, 10 ed, 1989, p. 174-184. 12. Mahan LK; Scoot-Stump S. Krause. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Editora Roca,2001, 10 edição. 13. AAFCO. 1996. Official Publication
Association of American Feed Control Officials, Inc, Office of the Indiana State Chemist, West Lafayette. 14. Schlomerich J; Freuderman A; Kottgen E et al. Biovaiability of zinc from zinc-histidine complexes. I Comparision with zinc sulfate in healthy men. Am J Clin Nutr
1987; 45:1480-1486. 15. Nielsen P; Gabbe EE; Fischer R; Heinrich HC. Bioavailability of iron from oral ferric polymaltose in humans. Arzneimittelforschung 1994; 44(6): 743-748. 16. Tondeur MC; Schauer CS; Chtistofides AL; Asante KP et al. Determination of iron
absorption from intrinsically labeled. Microencapsulated ferrous fumarate (sprinkles) in infants with different iron and hematologic status by using a dual-stable isotope meted. Am J Clin Nutr 2004; 80: 1436-1444. 17. Neuvonen PJ; Kivisto KT; Lehto P. Interference of
dairy products with the absorption of ciprofloxacin. Clinical Pharmacology and Therapeutics, St. Louis MO, 1991; 50: 498-502. 18. Welling PG. Interactions affecting drug absorption. Clinical Pharmacokinetics, 1984; 9 (5): 404-434. 19. Augusto ALP; Alves DC. Terapia
Ocupacional. São Paulo: Atheneu 1995, p. 293. 20. Morck TA; Lynch SR; Cook JD. Inhibition of food iron absorption by coffee. Am J Clin Nutr 1983; 37:416.
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orientações para o procedimento ético e legal