&
equilíbrio
Vida
Revista para o aprimoramento
pessoal e profissional de
ginecologistas e obstetras
Julho 2012
02
Dr. Guilherme Fernandes aborda a
gravidez tardia, apontando os perigos reais
para mães e fetos, bem como a melhor
conduta médica para evitar riscos
XVII Congresso Paulista de Obstetrícia
e Ginecologia oferece facilidades
tecnológicas aos inscritos e conta com a
expertise de 400 professores renomados
Especialistas da Sogesp e da
Febrasgo apresentam motivos para
o alto índice de cesarianas no Brasil
Novas tecnologias de softwares
e aplicativos otimizam o dia a
dia dos médicos e consultórios
Decoração de consultórios pode explorar
plantas, cores vivas equilibradas com
tons pastéis e até elementos que retratem
os hobbies dos médicos-chefes
Dr. Luis Bahamondes, da Unicamp,
analisa, por meio de caso clínico,
a contracepção intrauterina para
mulheres nuligestas
L.BR.WH.2012-07-10.0816
“Eu sou dinâmica.
Quero menos
sintomas e mais
atividade.
Eu sou ativa.
editorial
Quero menos
sintomas e mais
liberdade.
Menos sintomas. Mais liberdade.
Efeitos positivos
nos sintomas
pré-menstruais
(TPM) 1-3
Acne4
Peso5
Sexualidade6
Contracepção oral com benefícios adicionais
DRSP
Baixa
dose
Regime
24/4
Bayer. Liderança absoluta em controle de fertilidade.
(Vendas Brasil - IMS Health - Fev/2012)
Interação medicamentosa: antibióticos e anticonvulsivantes.
Contraindicação: Diabetes mellitus com alterações vasculares.
YAZ® - drospirenona e etinilestradiol. Reg. MS – 1.0020.0128
Indicações: Contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticóide e antiandrogênico que beneficiam também as mulheres que
apresentam retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas. Tratamento de acne vulgaris moderada em mulheres que buscam
adicionalmente proteção contraceptiva. Contraindicações: Contraceptivos combinados orais (CCOs) não devem ser utilizados na
presença das condições listadas abaixo (devendo-se avaliar as particularidades de cada situação): Tromboembolismo arterial ou venoso,
Enxaqueca, Diabetes melitus, Pancreatite, hipertrigliceridemia, Doença hepática grave, Insuficiência renal, Tumores hepáticos, Neoplasias
dependentes de esteróides sexuais, Sangramento vaginal não-diagnosticado, Suspeita ou diagnóstico de gravidez, Hipersensibilidade
a qualquer um dos componentes do produto. Cuidados e advertências: Avaliar os benefícios e riscos. Consultas/exames
médicos regulares são recomendados. Distúrbios circulatórios, tumores, hipertrigliceridemia, hipertensão, colecistopatia, porfiria, lupus
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, coréia de Sydenham, herpes gestacional, perda da audição relacionada com
otosclerose, patologia intestinal inflamatória crônica, anemia falciforme, enxaquecas, angioedema hereditário, distúrbios da função
hepática, pode ocorrer cloasma. Potencial teórico para aumento no potássio sérico em usuárias de YAZ® que estejam tomando outros
medicamentos que podem aumentar os níveis séricos de potássio. Quando CCOs são utilizados corretamente o índice de falha é de
aproximadamente de 1% ao ano. A eficácia dos CCOs pode ser reduzida nos casos de esquecimento de tomada dos comprimidos,
distúrbios gastrintestinais ou interação medicamentosa. Podem surgir sangramentos irregulares, especialmente durante os primeiros
meses de uso. É possível que em algumas usuárias não se produza o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Caso a
paciente engravide durante o uso de YAZ®, deve-se descontinuar o seu uso. Não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da
ingestão acidental de CCOs no início da gestação. O medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação. Reações
adversas: náuseas, dor abdominal, aumento ou diminuição do peso corpóreo, cefaléia, estados depressivos, alterações de humor,
vômito, diarréia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição ou aumento da libido, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade.
Interações: Fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina, Erva
de São João, ritonavir, nevirapina, penicilinas, tetraciclinas, ciclosporina, lamotrigina. Posologia: Os comprimidos devem ser ingeridos
na ordem indicada na cartela, por 24 dias consecutivos. Cada nova cartela é iniciada após um intervalo de pausa de 4 dias, durante
o qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. Início do uso de YAZ®: No caso da paciente não ter utilizado contraceptivo
hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo (1º dia de sangramento menstrual). Para procedimentos sobre
mudança de contraceptivo, caso de esquecimento de comprimidos ou ocorrência de vômitos e/ou diarréia, consultar a bula do produto.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. YAZ VE0310-0410/JUL 10.
Referências bibliográficas: 1. Bachmann G, Sulak PJ, Sampson-Landers C, et al. Efficacy and safety of a low dose 24-day combined oral contraceptive containing 20 micrograms
ethinylestradiol and 3 mg drospirenone. Contraception 2004;70:191-8. 2. Yonkers KA, Brown C, Pearlstein TB, et al. Efficacy of a new low-dose oral contraceptive with drospirenone
in premenstrual dysphoric disorder. Obstet Gynecol 2005; 106(3):492 -501. 3. Pearlstein TB, Bachmann GA, Zacur HA, et al. Treatment of premenstrual dysphoric disorder with a
new drospirenone containing oral contraceptive formulation. Contraception 2005;72:414 -21. 4. Lucky A.W, Koltun W, Thiboutot D, et al. Combined Oral Contraceptive Containing
3 mg Drospirenone/20 mcg EE in the Treatment of Acne Vulgaris: A Randomized, Double-blind, Placebo-Controlled Study Evaluating Lesion Counts and Participant Self-assessment. Cutis
2008;82:143-50. 5. Cianci A, De Leo V. Individualization of low-dose oral contraceptives. Pharmacological principles and practical indications for oral contraceptives. Minerva Ginecol
2007;59(4):415-25. 6. Caruso S, Agnello C, Intelisano G, et al. Prospective study on sexual behavior of women using 30 mcg ethinylestradiol and 3 mg drospirenone oral contraceptive.
Contraception 2005;72:19-23.
L.BR.WH.2011-08-09.0512
Material para distribuição exclusiva a profissionais da saúde.
Renovação pessoal e profissional
hegamos à segunda edição da revista Equilíbrio & Vida muito contentes com os resultados da publicação, que tem trazido cada vez mais informações, bem como formas de aprimoramento e entretenimento, para nós, ginecologistas.
Neste número, grandes especialistas do ramo participam da publicação, discutindo temas
relevantes para os profissionais da área. Dentre os artigos, a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo
aponta o melhor caminho para atender mulheres que chegam ao consultório com problemas relacionados à sexualidade. Temos também a ilustre participação do Dr. Luis Bahamondes, professor titular de Ginecologia da Unicamp, que analisa, por meio de estudo de caso, a contracepção
intrauterina para mulheres nuligestas. Por fim, ainda contamos com os Drs. Luiz Augusto Giordano e Mario Vicente Giordano, membros da diretoria da Associação de Ginecologia e Obstetrícia
do Estado do Rio de Janeiro (Sgorg), que discursam sobre o estudo norte-americano INAS-OC e
também comentam a evolução dos anticoncepcionais ao longo de 50 anos.
Para completar, leia a seção Agenda e fique por dentro do Congresso Paulista de Obstetrícia e
Ginecologia, que chega à 17ª edição. Dr. César Eduardo Fernandes, presidente da Associação de
Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), fala sobre suas expectativas e conta
algumas novidades que serão oferecidas aos inscritos na ocasião do evento.
Tenham uma ótima leitura!
Dr. Nilson Roberto de Melo
Editor Científico
Publicação da
Divisão de
mondes,Dr. Luiz Augusto
Moreira Jr. Editora Ltda. Projetos Especiais Giordano e Dr. Mario
Vicente Giordano
Direção: Américo
Direção de Arte
Moreira Junior
e Projeto Gráfico:
Edição Científica:
Cinthia Behr
Dr. Nilson Roberto de Melo
Revisão: Adriana Jorge
Edição e Reportagens:
Tiragem: 25.000
Kathlen Ramos
exemplares
kathlen@moreirajr.
com.br
Equilíbrio & Vida é uma
Artigos: Dra. Carmita
publicação desenvolvida
Abdo, Dr. Luis Bahapela Moreira Jr. Editora.
Endereço: Rua Henrique
Martins, 493, Moema,
São Paulo, SP, CEP:
04504-000
Tel.: (11) 3884-9911
Fax: (11) 3884-9993
email: editora@moreira
jr.com.br
www.moreirajr.com.br
Os conceitos e opiniões
emitidos na revista são
de responsabilidade
exclusiva dos autores e
nas propagandas são de
responsabilidade exclusiva dos anunciantes.
Todos os textos publicados na revista Equilíbrio
& Vida terão seus direitos
resguardados pela Moreira
Jr. Editora Ltda. e só poderão ser publicados, parcial
ou integralmente, com
autorização da editora.
sumário
04
Atualização Rápida
Conheça os assuntos que movimentaram
o setor médico e fique em dia com as últimas
notícias da área de saúde da mulher
08
Acontece
10
Equilíbrio
16
Saúde da Mulher –
Estudo de caso
2
18
Referência Médica
20
Agenda
julho 2012
Dr. Luis Augusto Giordano e Dr. Mario Vicente
Giordano, membros da diretoria da Sgorg,
falam sobre a evolução dos anticoncepcionais
e abordam conclusões do estudo INAS-OC
XVII Congresso Paulista de Obstetrícia
e Ginecologia, que será realizado entre
30 de agosto e 2 de setembro, deve
contar com mais de 6 mil inscritos
da
30 Cuidando
Própria Saúde
26 Seu Hobby
Dr. Antonio Monteiro quebra paradigmas
e comprova que cozinhar não é tarefa
exclusiva da mulher, compartilhando seu
sucesso culinário com familiares e amigos
Dr. Guilherme Loureiro Fernandes,
da Sogesp, fala sobre a gravidez
em idade avançada, esclarecendo os riscos
reais para mães e fetos
Dr. Luis Bahamondes, da Unicamp, aborda,
por meio de caso clínico, a contracepção
intrauterina para mulheres nuligestas
24 Happy Hour
Marisa Orth e Daniel Boaventura fazem
parte do elenco de A Família Addams, superprodução musical em cartaz em São Paulo
Veja como novos softwares e aplicativos
podem melhorar a qualidade das
consultas e otimizar as rotinas do consultório
Entrevista
28 Horário Livre
Decoração de consultórios deve
equilibrar gostos do médico e acolhimento
das pacientes, sempre com um toque
feminino para receber as mulheres
Algumas pesquisas apontam o Brasil
como recordista no índice de cesarianas.
Conheça os motivos para esses números
12
22 No Consultório
online
10
24
“Para as próximas edições, gostaria de ler mais artigos e matérias
falando sobre endometriose,
doença que acomete cerca de 15%
das mulheres, e também saber
mais detalhes sobre o novo medicamento da Bayer Healthcare para
o tratamento da doença”,
Dr. Sidney Pearce Furtado, ginecologista de Fortaleza (CE).
Obrigada pelo contato, Dr. Sidney.
Vamos considerar sua sugestão
e procuraremos trazer, a cada
número, as últimas notícias para o
tratamento da endometriose e outras
Confira roteiros gastronômico e de
compras, além de passeios imperdíveis
em São Paulo, cidade-sede do XVII
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
Quer correr? Veja qual é o treino mais indicado
para iniciantes e confira as dicas de alongamento
e roupas ideais para a prática do esporte
32 Dilema
Psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo
aponta os cuidados que os ginecologistas
devem ter com mulheres que apresentam
problemas com a sexualidade
onde o diagnóstico da mulher é HIV
positivo, por exemplo. Como dar
essa notícia difícil para a paciente?”,
Dr. Mário Italo Pereira de Matos,
“Gostei muito da revista. Traz
ginecologista de Recife (PE).
assuntos variados e importantes
Agradecemos o contato e os elogios,
para o dia a dia do ginecologista.
Dr. Mário. Lembramos que, em
Aliás, publicações como esta, que
todas as edições da Equilíbrio & Vida,
trazem um apanhado sobre o que
trazemos a seção Dilema, onde
de mais importante aconteceu na
psiquiatras e sexólogos ajudam o
área, são fundamentais, já que,
médico a lidar com situações difíceis no
infelizmente, não temos tempo de
comparecer a todos os congressos. consultório. Confira, neste número, o
Para os próximos números, gostaria artigo da Dra. Carmita Abdo falando
de ler artigos que mostrassem como sobre mulheres com problemas
o médico pode lidar com situações relacionados à sexualidade.
patologias que podem colocar a
saúde da mulher em risco.
Quer enviar suas críticas, elogios ou sugestões de pautas para
a redação da revista Equilíbrio & Vida? Entre em contato conosco pelo
e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3884-9911.
julho 2012
3
Fique por dentro das últimas novidades em saúde e medicina
Fonte: Agência Brasil agenciabrasil.ebc.com.br
4
julho 2012
ONTRACEPTI
OC
OM
L. 2
Uma portaria do Ministério da
Saúde (MS), publicada dia 23/5,
no Diário Oficial da União, estabeleceu diretrizes para diagnóstico e tratamento do câncer epitelial de ovário. A estimativa da
pasta é que a doença deve atingir
mais de 6 mil brasileiras só em
2012 e provocar cerca de três mil
mortes. No mundo, a média é 200
mil novos casos por ano. O objetivo da padronização, de acordo
com o ministério, é melhorar o
atendimento às mulheres acometidas pela doença e oferecer
condições de avaliar os serviços
oferecidos pela rede pública de
saúde, como a oferta de exames e
o tratamento indicado. “Embora
os procedimentos de diagnóstico
e tratamento do câncer epitelial
de ovário já sejam oferecidos no
Sistema Único de Saúde (SUS),
o Ministério da Saúde espera que
a padronização melhore o atendimento às pacientes, estimule
boas práticas nos serviços de saúde e permita, no futuro, a avaliação dos centros de oncologia que
prestam esse serviço”, explicou o
ministério, por meio de nota. Atualmente, o Brasil conta com 270
centros oncológicos, capazes de
diagnosticar e tratar esse tipo de
câncer, considerado o mais letal
entre as neoplasias (proliferação
anormal de células) que atingem
o aparelho reprodutor feminino.
Regime 26/2: redução da severidade
e frequência dos sintomas relacionados
ao intervalo livre de hormônios1
Boa opção para mulheres com sintomas
associados ao intervalo livre de hormônios
no regime 21/71
28 dias
Tomada contínua sem pausa
ORAL
VO
Fonte: Ministério da Saúde - portalsaude.saude.gov.br
MS padroniza
diagnóstico e
tratamento de
câncer de ovário
C
O número de diabéticos está crescendo no País, segundo dados da pesquisa Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011). Em homens, o percentual subiu de 4,4%, em 2006, para 5,2%, em 2011.
Apesar do aumento, a prevalência de homens que
informam ter a doença continua sendo inferior a de
mulheres (6%). O levantamento, que coletou dados
nas 26 capitais e no Distrito Federal, revelou, ainda,
que 5,6% da população declara ter a doença; e que o
diagnóstico de diabetes é mais comum em pessoas
que estudam menos: 3,7% dos brasileiros com mais
de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. Para o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, os números comprovam que é
fundamental trabalhar cada vez mais na prevenção e
ampliar o acesso à informação. “É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão
do diagnóstico e do oferecimento de medicamentos
gratuitos”, analisou o ministro.
PRIME
IR
Pesquisa mostra que diabetes
é maior entre mulheres
E S T R A DIO
Inovação em harmonia com o corpo da Mulher
Referências Bibliográficas: 1. Mabey RG, Parke S, Mellinger U, Serrani M, Jensen J. Hormone Withdrawal-Associated Symptoms: Comparison of E2V/DNG versus EE/NGM. (Poster presented at The ACOG 60th Annual
Clinical Meeting 2012, San Diego). Book of Abstracts; Monday Posters Session, Contraception/Family Planning; p. 13. 2. Palacios S, et al. Efficacy and safety of a novel oral contraceptive based on oestradiol (oestradiol valerate/
dienogest): A Phase III trial. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2010; 149: 57-62.
Foto: shutterstock
atualização rápida
QLA VE0309-02 JAN/10. Qlaira® - Dienogeste e Valerato de Estradiol. Indicações: Contraceptivo oral. Contra-indicações: Contraceptivos combinados
orais (CCOs) não devem ser utilizados na presença das condições listadas abaixo (devendo-se avaliar as particularidades de cada situação): Tromboembolismo
arterial ou venoso; Enxaqueca; Diabetes melitus; Pancreatite, hipertrigliceridemia; Doença hepática grave; Tumores hepáticos; Neoplasias dependentes de
esteróides sexuais; Sangramento vaginal não-diagnosticado; Suspeita ou diagnóstico de gravidez; Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do produto.
Cuidados e advertências: Não existem estudos epidemiológicos sobre os efeitos de CCOs contendo estradiol/valerato de estradiol. Todas as precauções e
advertências a seguir são provenientes de dados epidemiológicos e clínicos de CCOs contendo etinilestradiol. Não se sabe se estas precauções e advertências se
aplicam a Qlaira®. Avaliar os benefícios e riscos. Consultas/exames médicos regulares são recomendados. Distúrbios circulatórios, tumores, hipertrigliceridemia,
hipertensão, colecistopatia, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, coréia de Sydenham, herpes gestacional, perda da audição
relacionada com otosclerose, patologia intestinal inflamatória crônica, anemia falciforme, enxaquecas, angioedema hereditário, distúrbios da função hepática,
pode ocorrer cloasma. Quando CCOs são utilizados corretamente o índice de falha é de aproximadamente de 1% ao ano. A eficácia dos CCOs pode ser reduzida
nos casos de esquecimento de tomada dos comprimidos, distúrbios gastrintestinais ou interação medicamentosa. Podem surgir sangramentos irregulares,
especialmente durante os primeiros meses de uso. É possível que em algumas pacientes não ocorra o sangramento por privação durante a ingestão dos
comprimidos brancos (inativos). Caso a paciente engravide durante o uso de Qlaira®, deve-se descontinuar o seu uso. Entretanto, estudos epidemiológicos
abrangentes com CCOs contendo etinilestradiol não revelaram risco aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham
utilizado CCOs antes da gestação. Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de CCOs no início da gestação. O
medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez. Os CCOs podem afetar a amamentação. Reações adversas: cefaleia, dor abdominal, acne, amenorreia,
desconforto mamário, dismenorreia, sangramento intermenstrual, sangramento uterino disfuncional, aumento ou diminuição do peso corpóreo, infecção vaginal
especialmente por fungo, aumento do apetite, depressão, aumento ou diminuição da libido, distúrbio mental, alteração de humor, tontura, hipertensão, enxaqueca,
diarréia, náuseas, vômitos, alopecia, prurido, erupção cutânea, aumento do tamanho das mamas, nódulo mamário, displasia cervical, dispareunia, doença
fibrocística das mamas, cisto ovariano, dor pélvica, síndrome pré-menstrual, mioma uterino, alteração da secreção vaginal, irritabilidade, edema, herpes simples,
síndrome de histoplasmose ocular presumida, tinea versicolor, infecção urinária, hipertrigliceridemia, ansiedade, disforia, nervosismo, agitação, distúrbio do sono,
estresse, distúrbios da atenção, parestesia, vertigem, intolerância a lentes de contato, sangramento de veias varicosas, hipotensão, dor nos vasos, obstipação,
dispepsia, refluxo gatroesofágico, aumento da alanina aminotransferase, hiperplasia nodular focal do fígado, dermatite, cloasma, hirsutismo, hipertricose,
neurodermatite, seborreia, dor nas costas, espasmos musculares, sinusorragia, hipomenorreia, atraso menstrual, ruptura de cisto ovariano, linfadenopatia, dor
no peito, fadiga, mal-estar. Interações: Fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina,
Erva de São João, ritonavir, nevirapina, penicilinas, tetraciclinas, cimetidina, verapamil, macrolídeos, diltiazem, antidepressivos, suco de grapefruit, cetoconazol,
eritromicina. Posologia: Os comprimidos devem ser ingeridos na ordem indicada na cartela, todos os dias. A ingestão dos comprimidos é contínua. Devese ingerir um comprimido por dia durante 28 dias consecutivos. Cada cartela subsequente é iniciada no dia seguinte à ingestão do último comprimido da
cartela anterior, sem pausa entre elas. Em geral, o sangramento por privação inicia-se durante a ingestão dos últimos comprimidos da cartela-calendário. Para
procedimentos sobre mudança de contraceptivo, caso de esquecimento de comprimidos ou ocorrência de vômitos e/ou diarréia, consultar a bula do produto. Reg.
MS 1.7056.0049 – VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Contraindicação: presença ou histórico de tromboembolismo arterial ou venoso.
Interação medicamentosa: antibióticos e anticonvulsivantes.
Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde.
L.BR.WH.2012-05-25.0773
www.bayerpharma.com.br
julho 2012
5
atualização rápida
Fique por dentro das últimas novidades em saúde e medicina
ALÍVIO DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA1
BENEFÍCIO CARDIOVASCULAR1,2,3,4
ANGELIQ® PROPORCIONA MÍNIMO IMPACTO
Mortalidade materna tem
queda recorde no Brasil
SOBRE A DENSIDADE MAMÁRIA5
O Brasil registrou queda recorde nos números de mortes
maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038
óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação com o
mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram
por essas causas. “Essa conquista é muito importante para
o País, mas o desafio ainda existe. Nosso esforço é para
impedir mortes maternas evitáveis, em parceria com o governo federal, os Estados e os municípios. A Rede Cegonha
é uma importante aliada, pois oferece cuidados integrais à
saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Esse programa prevê a expansão
e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto
Normal; Casas da Gestante, Bebê e Puérpera; o direito ao
acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar; acompanhamento das crianças até os dois anos
de idade; entre outras ações.
E2 1MG X ANGELIQ®: PRESSÃO ARTERIAL
(SUBGRUPO DE MULHERES HIPERTENSAS N=102).
E2 1 mg
0
18
16
-2
14
mmHg
-4
6
julho 2012
Fonte: AMB - www.amb.org.br
8
6
-5,7*
7,9%
4
-8
Foto: shutterstock
Fonte: Cremesp - www.cremesp.org.br
16,3%
10
-3,7
-7
regras para Acreditação
p = 0.023
12
-6
-9
A Associação Médica Brasileira (AMB)
será, agora, a única responsável por administrar a pontuação dos eventos científicos necessários para que o Certificado de
Atualização Profissional (CAP) seja emitido. A AMB informa ainda que as regras
para a atualização continuam as mesmas:
o médico portador de título de especialista ou certificado de área de atuação
que acumular cem pontos no período de
cinco anos sequenciais receberá a atualização do documento por meio do CAP.
Em relação ao cadastramento de eventos
e à comprovação de participação dos médicos, os organizadores de eventos deverão continuar inscrevendo os mesmos
no site www.cna-cap.org.br e enviando as
listas de participação dentro do prazo.
-2,7
-5
-10
Dos 371.788 médicos ativos no País, 55,1%
são especialistas e 44,9% generalistas, ou
seja, 1,23 especialista para cada generalista,
segundo dados do censo inédito de especialidades, do estudo Demografia Médica
no Brasil – dados gerais e descrições de desigualdades, desenvolvido em parceria entre
o Conselho Regional de Medicina do Estado
de São Paulo (Cremesp) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). Cerca de 81% dos
médicos jovens, com 29 anos ou menos,
são generalistas. Já na faixa etária acima de
35, mais de 70% são especialistas. O estudo
também derruba a tese de que médicos mais
jovens buscam especialidades consideradas mais rentáveis, em detrimento das mais
básicas. Duas especialidades, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia, reúnem quase um
quarto (24,46%) de todos os titulados.
20
Angeliq®
-1
-3
Fonte: Ministério da Saúde - portalsaude.saude.gov.br
Ginecologia, Obstetrícia
e Pediatria: 1/4 dos médicos
% DE MULHERES COM VARIAÇÃO NA
DENSIDADE MAMÁRIA.
2
*p < 0.001
**p = 0.011
Pressão arterial sistólica
-9,0**
Pressão arterial diastólica
0
Angeliq®
E2 1mg / Neta 0,5 mg
ANGELIQ® - ESTRADIOL /DROSPIRENONA - RG.MS- 1.0020.0119. INDICAÇÕES: TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH) PARA SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE ESTROGÊNIO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
HÁ MAIS DE UM ANO; PREVENÇÃO DE OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSAL EM MULHERES COM RISCO DE FRATURAS POR OSTEOPOROSE AUMENTADA. CONTRA-INDICAÇÕES: SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL
NÃO-DIAGNOSTICADO; DIAGNÓSTICO OU SUSPEITA DE CÂNCER DE MAMA; DIAGNÓSTICO OU SUSPEITA DE CONDIÇÕES PRÉ-MALIGNAS OU MALIGNAS DEPENDENTES DE ESTERÓIDES SEXUAIS; PRESENÇA OU
HISTÓRIA DE TUMORES HEPÁTICOS (BENIGNOS OU MALIGNOS); DOENÇA HEPÁTICA GRAVE; PRESENÇA OU HISTÓRIA DE DOENÇA RENAL GRAVE ENQUANTO OS VALORES DA FUNÇÃO RENAL NÃO RETORNAREM
AO NORMAL; TROMBOEMBOLISMO ARTERIAL AGUDO; PRESENÇA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, DISTÚRBIOS TROMBOEMBÓLICOS OU ANTECEDENTES DESTAS CONDIÇÕES; HIPERTRIGLICERIDEMIA GRAVE;
GRAVIDEZ OU LACTAÇÃO; HIPERSENSIBILIDADE AS SUBSTÂNCIAS ATIVAS OU A QUALQUER UM DOS COMPONENTES DO MEDICAMENTO. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: NAS CONDIÇÕES MENCIONADAS A SEGUIR,
OS BENEFÍCIOS DEVEM SER AVALIADOS FRENTE AOS POSSÍVEIS RISCOS DE USO DA TRH: IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA; GRANDE CIRURGIA ELETIVA OU PÓS-TRAUMÁTICA OU TRAUMATISMO EXTENSO; SINTOMAS
OU SUSPEITA DE UM EVENTO TROMBÓTICO; FAOTRES QUE AUMENTEM O RISCO RELATIVO GLOBAL DE DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA; AUMENTO DA DENSIDADE DE IMAGENS MAMOGRÁFICAS; EXPOSIÇÃO
PROLONGADA A ESTROGÊNIOS ISOLADOS; AUMENTO DO TAMANHO DO FÍGADO OU SINAIS DE HEMORRAGIA INTRA-ABDOMINAL (TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS OU MALIGNOS); PREDISPOSIÇÃO A DESENVOLVER
DOENÇAS DA VESÍCULA BILIAR; RISCO DE DEMÊNCIA SE INICIADA EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 65 ANOS; OCORRÊNCIA DE ENXAQUECA OU CEFALÉIAS COM INTENSIDADE E FREQÜÊNCIA
FORA DO HABITUAL; AJUSTE DE DOSE DE ANTI-HIPERTENSIVO; HIPERBILIRRUBINEMIAS (SÍNDROMES DE DUBIN-JOHNSON OU DE ROTOR) NECESSITAM DE RIGOROSA SUPERVISÃO; RECORRÊNCIA DE ICTERÍCIA
COLESTÁTICA OU PRURIDO COLESTÁTICO; NÍVEIS MODERADAMENTE ELEVADOS DE TRIGLICÉRIDES; SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL; AUMENTO DE MIOMAS UTERINOS; SUSPEITA DE PROLACTINOMA; OCORRÊNCIA DE CLOASMA; EPILEPSIA, DOENÇA BENIGNA DA MAMA, ASMA, ENXAQUECA, PORFIRIA, OTOSCLEROSE, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, CORÉIA MENOR. REAÇÕES ADVERSAS: SANGRAMENTO MENTRUALO
E GOTEJAMENTO INDESEJÁVEIS; DOR MAMÁRIA; DOR NAS COSTAS OU PÉLVIS; CALAFRIOS; VALORES ANORMAIS DE EXAMES LABORATORIAIS; ENXAQUECA; DOR TORÁCICA; PALPITAÇÃO; TROMBOSE VENOSA;
TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL; DISTÚRBIO GASTRINTESTINAL; AUMENTO DE APETITE; EDEMA; GANHO DE PESO; HIPERLIPEMIA; CÃIBRAS MUSCULARES; ARTRALGIA, INSÔNIA; TONTURA; DIMINUIÇÃO DA LIBIDO;
DIMINUIÇÃO NA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO; PARESTESIA; SUDORESE; ANSIEDADE; VERTIGEM; DISPNÉIA; ALOPECIA; ALTERAÇÕES NA PELE OU CABELO; HIRSUTISMO; TUMOR MAMÁRIO BENIGNO OU MALIGNO;
INGURGITAMENTO MAMÁRIO; HIPERTROFIA MAMÁRIA; DISTÚRBIO NO PALADAR; VULVOVAGINITE; DISTÚRBIO CERVICAL OU ENDOMETRIAL; DISMENORRÉIA; INFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO OU INCONTINÊNCIA
URINÁRIA; DOR OU DISTENSÃO ABDOMINAL; ASTENIA; DOR NAS EXTREMIDADES; NÁUSEA; CEFALÉIA; ALTERAÇÕES DO HUMOR; LEIOMIOMA AUMENTADO; NEOPLASIA CERVICAL; LEUCORRÉIA; ERITEMA NODOSO,
ERITEMA MULTIFORME, CLOASMA E DERMATITE HEMORRÁGICA. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS HEPÁTICAS (HIDANTOÍNAS, BARBITÚRICOS, PRIMIDONA, CARBAMAZEPINA E RIFAMPICINA,
OXCARBAZEPINA, TOPIRAMATO, FELBAMATO E GRISEOFULVINA); CERTOS ANTIBIÓTICOS (PENICILINAS E TETRACICLINA); INIBIDORES DO CYP3A4
(CIMETIDINA, CETOCONAZOL E OUTROS); BEBIDAS ALCOÓLICAS;
OMEPRAZOL; MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA; ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDAIS. POSOLOGIA: INICIAR O TRATAMENTO COM ANGELIQ® EM QUALQUER DIA OU NO FINAL DO PERÍODO PROGRAMADO DE
SANGRAMENTO. INGERIR UM COMPRIMIDO AO DIA, SEM MASTIGAR, DIARIAMENTE, POR 28 DIAS CONSECUTIVOS. O TRATAMENTO É CONTÍNUO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1) Gambacciani M, Rosano G, et al. Clinical and metabolic effects of drospirenone–estradiol in menopausal women: a prospective study. Climacteric 2010; Early Online, 1–7; 2) Archer DF, Thorneycroft IH, Foegh M,
Hanes V, Glant MD, Bitterman P, et al. Long-term safety of drospirenone-estradiol for hormone therapy: a randomized, double-blind, multicenter trial. Menopause. 2005;12(6):716-27. 3) Tanko LB, et al. Effects of 17 betaoestradiol plus different doses of drospirenone on adipose tissue, adiponectin and atherogenic metabolites in postmenopausal women. J Intern Med. 2005;258:544-53. 4) White WB, Hanes V, Chauhan V, Pitt B. Effects
of a new hormone therapy, drospirenone and 17-beta-estradiol, in postmenopausal women with hypertension. Hypertension. 2006;48(2):246-53. 5) Preston RA, White WB, Pitt B, Bakris G, Norris PM, Hanes V. Effects of
drospirenone/17-beta estradiol on blood pressure and potassium balance in hypertensive postmenopausal women. Am J Hypertens. 2005;18(6):797-804. 6) Panoulis C, Lambrinoudaki I, et al. Progestin may modify the
effect of low-dose hormone therapy on mammographic breast density. Climateric 2009; 12(3): 240-247. MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA A PROFISSIONAIS DA SAÚDE.
L.BR.WH.2011-07-05.0466
CONTRAINDICAÇÃO: SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL NÃO DIAGNOSTICADO.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: FÁRMACOS COM PROPRIEDADES DE INDUÇÃO DE ENZIMA HEPÁTICA.
WWW.BAYERPHARMA.COM.BR
WWW.UNIVERSOMEDICO.COM.BR
acontece
Destaque do setor
Parto natural x
cesariana
Portanto, constata-se que os motivos são
inúmeros e os culpados não são apenas os médicos. “Essas questões precisam melhorar para
que o médico possa fazer mais partos naturais
e se sinta estimulado”, afirma Dra. Vera. “Não
podemos partir do pressuposto que a medicina obstétrica no Brasil é ruim, porque isso não é
uma realidade”, justifica Dr. César. Segundo ele,
é fundamental que haja uma mudança na remuneração desses especialistas, bem como educação continuada desses profissionais. “É preciso
que os médicos coloquem seus conhecimentos a
favor dos pacientes, mostrando os benefícios do
parto natural”, diz. “É papel do médico esclarecer
os benefícios desse procedimento, mas também
respeitar a vontade e decisão da paciente”, pondera a executiva da Febrasgo.
Estatísticas apontam que o Brasil está entre
os países que mais realizam cesarianas no mundo,
contrariando as recomendações da OMS.
Saiba os motivos para esse cenário
8
julho 2012
seguro e indolor. Soma-se a todos esses fatores a
comodidade de agendar o dia e hora do parto, que
muitas mulheres não abrem mão.
n Remuneração: o presidente da Sogesp Dr.
César Eduardo Fernandes afirma que existe um
“processo perverso de remuneração” para médicos da área no País. “Para se tornar obstetra são,
no mínimo, 10 anos de estudos, o que torna esse
profissional muito diferenciado e qualificado. No
entanto, as operadoras de saúde pagam em média
R$ 250 pelo parto. Esse valor cai para R$ 150 se o
procedimento for realizado pelo SUS”, constata
Dr. Fernandes, salientando que um profissional
desse porte não pode ser remunerado dessa forma. Logo, o médico acaba optando pela cesárea,
que dura menos tempo, e pode, assim, garantir
uma remuneração um pouco maior.
n Vagas precárias nas maternidades: o
risco de optar pelo parto natural e a mãe não encontrar seu espaço no hospital faz com que muitos
médicos optem pelo agendamento da cesariana.
“Em grandes capitais, como o Rio de Janeiro, não
há vagas disponíveis para partos a qualquer momento. Muitas vezes, a paciente fica numa enfermaria, sem condições de internação. Nas cidades
do interior, não existem anestesistas de plantão
todos os dias da semana. Fatores como esses geram insegurança tanto aos médicos quanto às pacientes, que não querem passar por isso”, reforça a
diretora-administrativa da Febrasgo.
Cesarianas não são ‘vilãs’
De acordo com os especialistas, embora fale-se muito sobre os altos índices de cesarianas
no Brasil, é necessário esclarecer que, mesmo
que os números sejam altos, eles não são negativos para o panorama de saúde no País. “A cesárea não é uma vilã. Ela tem sua indicação e salva
muitas vidas, tanto de mulheres quanto de be-
bês”, argumenta a especialista da Febrasgo. “Se
a paciente tem um vício de bacia que não permite passar o bebê pelo canal de parto, esse tipo de
procedimento vai ser um benefício enorme. É
para isso que a cesárea existe. Para salvar vidas”,
finaliza o presidente da Sogesp. •
Cuidados com movimentos de humanização dos partos
Foto: shutterstock
O
O número de cesarianas realizadas no Brasil,
quando comparado à quantidade de partos naturais, é alarmante, segundo dados do Ministério
da Saúde. O levantamento revela que, em 2010,
52% das mulheres que deram à luz, na rede privada ou pública, realizaram cesáreas. Quando as
estatísticas são analisadas separadamente, 37%
dos partos realizados pelo SUS foram cesarianas;
na rede privada, esse número sobe para 82%. No
entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomenda que essa taxa não ultrapasse 15%.
Mas quem são os grandes responsáveis por esse
cenário? De acordo com especialistas da Federação
Brasileira das Associações de Ginegologia e Obstetrícia (Febrasgo) e da Associação de Obstetrícia do
Estado de São Paulo (Sogesp), embora os médicos
tenham sua parcela de participação nesses números, os maiores culpados não são esses profissionais.
n Cultura e conveniência: muitas mulheres têm a percepção de que o parto natural pode
trazer dor, sofrimento ou até mesmo problemas
na sexualidade. “Sabemos que o parto natural não
interfere na sexualidade da mulher ou traz qualquer outro tipo de dano para o organismo. Mas
criou-se um forte mito em relação a isso no País
e que, de tão disseminado, acabou se tornando
verdade para as pacientes”, afirma a diretora-administrativa da Febrasgo, Dra. Vera Fonseca. Em
contrapartida, a cesariana é vista por grande parte
do universo feminino como um método rápido,
Há um movimento de mulheres que buscam
processos menos convencionais de partos
e querem realizá-los da forma mais natural
possível, em suas próprias casas, por exemplo. Embora esse movimento tenha um lado
positivo, sinalizando que muitas mulheres
passam a se conhecer melhor e acreditar no
potencial do seu corpo, é importante que
os médicos façam ressalvas em relação a
algumas opções de partos. O presidente da
Sogesp acredita que é importante ouvir o
desejo das pacientes, mas avalia que o profissional deve alertar a gestante em relação
aos riscos que alguns tipos de partos podem
trazer. “As enfermeiras obstétricas em casas
de parto são super bem-vindas, mas esses
procedimentos nunca devem ser realizados
sem supervisão médica. Além disso, não faz
sentido realizar um nascimento sem que haja
recursos hospitalares dentro ou ao lado do
espaço. As chances de um desfecho trágico
existem”, alerta. “O profissional deve evidenciar os riscos e não realizar partos sem
infraestrutura para o processo. Se houver
qualquer insucesso, o médico responderá
pelos seus atos”, conclui Dra. Vera Fonseca.
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equilíbrio
Gerencie melhor seus horários
Organize a agenda e o
dia a dia do consultório com
novas tecnologias
Softwares e aplicativos acessados via computador
ou iPad podem ajudar o médico a ganhar tempo
e otimizar tanto o atendimento aos pacientes quanto
a rotina dos consultórios
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julho 2012
o médico no momento da consulta, evitando dúvidas e melhorando, assim, o atendimento, além de ajudar esse profissional no momento de algumas burocracias, como preenchimento de APACs ou laudos”, acrescenta Dr. Maranhão.
Softwares trazem recursos para
melhorar rotina dos consultórios
Além dos aplicativos, os médicos também podem contar
com softwares capazes de ajudar, e muito, no dia a dia dos
consultórios. A licença para sistemas como esses disponibiliza informações e facilidades como prontuário; atlas do
corpo humano; impressão de documentos; medicamentos
e fórmulas; chat integrando a recepcionista do consultório
com os médicos do local; relação de pacientes; fatura de
convênios; cadastro internacional de doenças; lembretes
e alertas; gerenciador financeiro; enciclopédia de produtos
farmacêuticos; adiamento e confirmação de consultas; dentre outras conveniências. De modo geral, essas plataformas
podem ser instaladas entre usuários de Windows 7, Vista ou
XP; e ainda entre os que possuem Mac OS ou iPad. Algumas
empresas oferecem, também, módulos que acompanham
a especialidade do médico. No caso dos ginecologistas e
obstetras, os médicos podem cadastrar consultas e exames
completos, acompanhar a Curva de Berlizan, além da possibilidade de visualizar e imprimir, quando necessário, o gráfico de peso das pacientes. Alguns sistemas possuem, ainda,
módulos pré-cadastrados para genitália interna e externa,
mamas e menopausa. Softwares com esses recursos têm
preço aproximado de R$ 400 e podem ser adquiridos por
meio de um simples download.
Foto: shutterstock
rganizar a agenda, controlando confirmações e
consultas canceladas, e
realizar pesquisas rápidas
sobre nomes e preços de medicamentos e outros procedimentos de diagnóstico já são tarefas possíveis com
um só clique! A MedPhone, por exemplo, empresa criada em outubro de
2010 pelo especialista em clínica médica Dr. Ricardo Maranhão, é a maior
produtora brasileira de aplicativos
para médicos no País e disponibiliza
recursos para que esses especialistas
possam otimizar tanto as consultas
quanto a rotina dos consultórios. “A
empresa surgiu pela necessidade que
eu e meus colegas de trabalho tínhamos de ter disponíveis informações
médicas de qualidade, de forma rápida e fácil”, diz o empreendedor.
Por meio desses aplicativos, os médicos podem consultar informações
sobre medicamentos e seus preços, tabelas e códigos dos procedimentos do
SUS, CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), ter acesso a um guia
de vacinas, dentre outros temas. “Os
aplicativos são produzidos para ajudar
De acordo com o proprietário da
MedPhone, os aplicativos mais vendidos, atualmente, são: “Guia dos Remédios” (guia com mais de cinco mil informações sobre as diversas medicações
disponíveis no Brasil); “Guia dos Exames” (informações como diagnóstico
diferencial e fisiologia, além de orientações sobre coletas de mais de 240 exames laboratoriais); Residência Médica
(aplicativo com mais de 15 mil questões
de provas de residência em diversas especialidades); Vacinas (aplicativo que
traz os calendários vacinais com informações sobre todas as vacinas); Tabela
SUS Pro (disponibiliza todas as informações e códigos do Sistema Único de
Saúde, sendo extremamente útil para
preenchimento de APACs- Autorização
de Procedimentos de Alto Custo/Complexidade); entre outros. “Para médicos
ginecologistas e obstetras, esses guias
podem ajudar muito no dia a dia”, reforça Dr. Maranhão.
O desembolso para essa comodidade é pequeno. A média de preço para
cada um desses aplicativos é de R$ 10,
sendo que alguns deles são gratuitos.
“O usuário só precisa comprar uma vez
e o aplicativo pode ser baixado para
sempre, mesmo que o usuário troque
de iPhone. O usuário pode, ainda, baixar, gratuitamente, no iPad, usando a
mesma conta, sem custos extras”, explica o especialista, salientando que o
último lançamento da MedPhone foi
o Guia do ECG, um aplicativo que traz
tudo sobre eletrocardiogramas.
Todos esses sistemas podem ser
usados em iPhone e iPads. “A Apple realmente conseguiu atrair a área médica, tanto que, na loja da marca, temos
uma categoria só para aplicativos médicos”, finaliza Dr. Maranhão. •
julho 2012
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entrevista
Dr. guilherme loureiro fernandes*
Gravidez tardia:
Equilíbrio & Vida Após qual idade a gestação passa a ser de risco para as mulheres?
Acima de 35 anos?
Dr. Guilherme Loureiro Fernandes Exatamente. É nesse período que se reduz a capacidade de fertilidade da mulher. O óvulo fica mais
velho e ela começa, a partir dessa fase, a ter mais
riscos de patologias como pré-eclampsia, diabetes gestacional e doenças cromossômicas.
Aliás, até os 35 anos, as chances de doenças cromossômicas entre os fetos são de 0,5%. Aos 40
anos, esse número passa para 1% e aos 45 anos,
chega a aproximadamente 5%.
uma nova demanda
para ginecologistas
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E&V Dentre as doenças cromossômicas, a
síndrome de Down é a mais comum?
Dr. Fernandes Sim. Além dela, também podem
ocorrer outras doenças, como as genéticas e as
que culminam na má formação física da criança.
Vale ressaltar que a síndrome de Down acontece em picos de idade, portanto, gestantes muito
jovens correm riscos similares.
E&V A gravidez tardia pode ser considerada um indicador de risco ou apenas um
fator de risco?
Dr. Fernandes O que se pode dizer é que os
fatores de risco são aumentados.
Foto: shutterstock
Busca pelo sucesso profissional, novos
cursos, viagens e outros compromissos,
fazem com que a concretização da maternidade seja postergada ao limite. Tornou-se comum ver, hoje, mulheres acima de
35 ou 40 anos chegarem aos consultórios
ginecológicos ainda dispostas e com o
sonho de ser mãe bastante aflorado. Isso
faz com que os médicos da área discutam
cada vez mais o tema, avaliando alternativas seguras para não colocar em risco a
vida da mãe ou do bebê. Em entrevista à
Equilíbrio & Vida, Dr. Guilherme Loureiro Fernandes, professor responsável
pelo setor de Medicina Fetal da Faculdade
de Medicina do ABC (FMABC) e médico-chefe do setor de Medicina Fetal da Pro
Matre Paulista, fala sobre os riscos reais da
gravidez após os 35 anos e a importância
do ginecologista esclarecê-los e anunciá-los ao casal no momento da consulta. O
médico, que também é diretor científico
da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp),
na Regional ABC, e membro da comissão
científica da entidade em todo o Estado,
afirma que, apesar dos riscos, com o diagnóstico cauteloso e tratamento adequado,
mulheres de quaisquer idades podem reduzir as chances de aborto.
E&V Após qual idade a gravidez passa a ser
inviável?
Dr. Fernandes É muito variável, mas a partir
dos 44 anos as chances da mulher conceber
fetos com o próprio óvulo são de apenas 1% e,
dentro desse grupo, 50% delas abortam. Por
isso, a partir dessa idade, muitas mulheres recorrem, por exemplo, aos serviços de fertilização assistida, com óvulos doados.
E&V Qual deve ser a conduta do médico em
relação às mulheres que desejam engravidar
numa idade considerada de risco? Os possíveis problemas devem ser evidenciados?
Dr. Fernandes Sem dúvida. Numa consulta
bem feita, devem ser apontadas tanto as possibilidades de sucesso quanto as chances de
insucesso, e deixar a decisão final como opção
da mulher. Na maioria das vezes, mesmo que
os riscos sejam altos, elas decidem se arriscar
pelo sonho da maternidade.
E&V A medicina acompanhou esse novo
perfil das mulheres que postergam a gravidez? Todas elas têm chances de ter filhos,
mesmo tardiamente?
Dr. Fernandes Sim, a medicina acompanhou
essa realidade. Toda mulher, independentemente da idade, deve fazer os tratamentos
específicos para reduzir as chances de aborto,
como uso de ácido fólico, combinado com as
vitaminas D, C e E. Isso tudo deve ser acompanhado por exames laboratoriais de qualidade
para descobrir doenças que a mulher já tenha
ou que possam aparecer. Como na gestação a
carga hormonal é muito grande, isso pode ser
um gatilho para que doenças pré-existentes
possam eclodir.
E&V Então pode-se dizer que as mulheres
que engravidam mais tardiamente apresentam mais riscos de desenvolver problemas de saúde do que aquelas que engravidam mais cedo?
Dr. Fernandes Sim. As doenças pré-existentes podem piorar e outras patologias, que a paciente nem sabia que tinha, podem aparecer.
E&V Quais doenças pré-existentes no caso
de mulheres que engravidam tardiamente
devem ser analisadas com mais cautela?
Dr. Fernandes Uma vez que o médico sabe
as doenças que a paciente tem, deve-se expor
os riscos tanto para ela quanto para o feto. Dependendo do caso, os riscos são altos e passam
pela possibilidade de óbito da paciente e do
feto, bem como má formação do mesmo.
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entrevista
Dr. guilherme loureiro fernandes*
Dr. Fernandes A ultrassonografia morfológica no primeiro e segundo trimestre de gestação
é indicada para todas as mulheres, em qualquer idade, bem como o ecocardiograma fetal,
que avalia o coração do bebê durante a vida intrauterina. Existem, ainda, outros exames que
necessitam da coleta de células do feto, sendo,
portanto, mais invasivos e indicados apenas
em casos de idade materna avançada, história
de gestação anterior com doença cromossômica e anormalidade no ultrassom. São eles, a
biópsia de vilo corial e a amniocentese.
E&V Quais exames de última geração são
indicados para verificação de anomalias
fetais? Em que casos esses exames devem
ser realizados?
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setor de Medicina Fetal da
FMABC, médico-chefe do
setor de Medicina Fetal
da Pro Matre Paulista
e diretor científico da
Sogesp – Reg. ABC
Gestação de 12 Meses.
(7)
Antes da concepção
A suplementação de 400 µg/dia de ácido
fólico em polivitamínicos pode prevenir em
até 70% os casos de DNT.* (1,2,3,4)
Na gestação
A deficiência de vitamina B2 pode estar
associada a baixo peso ao nascer, defeitos
congênitos e morte fetal.(3,4)
Na lactação
A deficiência de micronutrientes da mãe
pode afetar a composição do leite
materno e consequentemente o
estado nutricional do bebê.(5)
Agora
também
apresentação
14
cápsulas
EASY GEL’S
Cápsulas
gelatinosas
Foto: shutterstock | arquivo pessoal
E&V Os casos de infertilidade são comuns entre casais acima de 35 anos? Esses casos são tratados com sucesso?
Dr. Fernandes Sim, na maioria das vezes.
Devemos pensar que, no caso de uma mulher querer engravidar, o ideal é que o médico ‘escaneie’ a paciente por meio de uma
anamnese minuciosa e exames laboratoE&V No caso de pacientes obesas e/ou fu- riais de qualidade, para que se tenha ideia
mantes, torna-se necessário um tratamen- completa da situação da mulher. Somente
to especial antes da tentativa de gestação? com esses passos cumpridos é possível ter
Dr. Fernandes A obesa tem mais chances de ter sucesso nos processos de fertilização.
aborto, rotura prematura das membranas ovulares, parto prematuro e recém-nascidos mortos. E&V Gestantes com gravidez tardia preJá as fumantes estão mais propensas a gerar be- cisam de um acompanhamento diferenbês com restrição de crescimento e, no caso do ciado de pré-natal?
parto com cesariana, pode-se correr o risco de Dr. Fernandes O tratamento pode ser o
falta de oxigenação do feto após o nascimento.
mesmo das outras gestantes. Só há necessidade de cuidados especiais caso alguma
E&V Quadros hemorrágicos a partir do anormalidade seja detectada, quando conterceiro trimestre são mais comuns?
vém realizar consultas e ultrassonografias
Dr. Fernandes Existem patologias que inci- com intervalo menor. •
dem mais a partir desse período, como descolamento prematuro de placenta e placenta *
Dr. Guilherme
de inserção baixa. Esses quadros podem, sim, Loureiro Fernandes
aumentar os riscos de hemorragia.
é prof. responsável pelo
Suplementa a vida da gestante.
NATELE® polivitamínico e poliminerais Reg.MS – 1.0020.0112. Indicações: NATELE® é um suplemento vitamínico-mineral indicado para uso durante o período pré-gestacional,
de gravidez e lactação. Contraindicações: História de hipersensibilidade comprovada a qualquer um dos componentes de sua formulação. Precauções: NATELE® não é indicado para
o tratamento
de anemia perniciosa e não deve ser utilizado em pacientes portadores dehipervitaminose A e/ou D, insuficiência renal, hemossiderose, hipercalcemia e hipercalciúria.
NATELE® não deve ser utilizado por períodos prolongados após a gravidez e/ou lactação. Interações medicamentosas:
As formulaçõescontendo ferro não devem ser utilizadas com
tetraciclinas, ou deve-se respeitar um intervalo mínimo de 2 horas entre a administração dos medicamentos. NATELE® não deve ser administrado em pacientes com doença de Parkinson
queestão utilizando levodopa. Reações adversas: Em casos pouco freqüentes pode ocorrer, constipação, náuseas e/ou vômito, dor abdominal/cólicas, queimação/refluxo ácido,
diarréia, desconforto abdominal, flatulência, urticária,inchaço facial, respiração difícil/ruidosa, avermelhamento na pele, exantema, bolhas e choque. Possíveis interferências em
exames laboratoriais: A ingesta do ácido ascórbico pode interferir: no teste de screening para pesquisa deacetaminofeno na urina; com níveis de carbamazepina ao método de Ames,
quando ingesta acima de 500 mg/dia; nos resultados falso-negativos do teste de sangue oculto nas fezes, quando ingesta acima de 1 g/dia; com o teste deglicose no sangue falsopositivo ao método de redução do cobre e falso-negativo ao método de oxidase. A terapia com ferro dextran pode resultar em falsas elevações dos níveis de bilirrubina sérica. O uso de
niacina pode resultar emfalsas elevações dos
níveis de catecolaminas no plasma e na urina, e induzir a reações falso-positivas para a glicose urinária ao teste de sulfato de cobre.
Posologia: Ingerir uma cápsula de NATELE® ao dia, com ou sem alimentos, ou acritério médico. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE
AO PROFISSIONAL DA SAÚDE. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Contraindicação: Hiperavitaminose A ou D. Interação medicamentosa: Pacientes com doença de Parkinson utilizando levodopa.
Referências Bibliográficas: 1. Groenen PM, VAN Rooj IA, Peer PG, et al. Marginal Maternal vitamin B12 status increases the risk offspring with spina bifi da. Am J Obstet Gynecol 2003; 191(1):11. 2. Groenen
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1713-9. 3. Dutra-de-Oliveira JE, Manchini JS. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier; 1998. 4. Accioly E Saunders C, Lacerda EMA. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica;
2002. 5.Allen LH. Multiple micronutrientes in pregnancy and lactation: na overview. Am J. Clin. Nutr. 2005 May; 81 (5) 1206S-1212S. Review. 6. JonesWj 3rd, Francis JJ Softgels: consumer perceptions and
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Paulo: Roca 2009.
NATELE_BANNER2012 - L.BR.WH.2012-03-06.0717
www.bayerpharma.com.br
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julho 2012
15
saúde da mulher
Estudo de caso
Caso Clínico –
destacado, que o ideal seria não colocar o Mirena no momento de maior sangramento, já que
existe uma possibilidade maior de expulsão.
Ginecologia
Retorno (após dois meses)
O exame ginecológico mostrou comprimento adequado dos fios do Mirena na vagina,
indicando que o SIU-LNG estava in situ. Por
outro lado, a paciente referiu redução do sangramento menstrual. Orientada a novo controle em seis meses.
Paciente de 25 anos, nuligesta, com antecedente de
trombose venosa profunda em uso de warfarin,
vem à consulta na busca de anticoncepção, solicitando
que o método não aumente seus sangramentos
menstruais, os quais estão muito aumentados desde
o início do uso do anticoagulante
Comentários
Dr. Luis Bahamondes*
Mulher de 25 anos, nuligesta, solteira, refere
relacionamento estável e relata que há seis meses apresentou um quadro de tromboembolismo venoso (TEV), aparentemente idiopático,
já que não estava em uso de nenhum anticoncepcional combinado. Foi estudada exaustivamente por um hematologista que descartou
a possibilidade de síndrome antifosfolípide e
indicou uso de Warfarin. A paciente refere que,
embora tenha um relacionamento estável, não
estão pensando em engravidar por enquanto e
que ela estima que somente deseja engravidar
não antes de quatro anos a partir de agora.
Interrogatório sobre
os diversos aparelhos
O interrogatório cuidadoso não revelou nenhum dado positivo nem de interesse para o caso.
Antecedentes pessoais
Não refere alergias nem antecedentes de
cirurgia. Como único antecedente patológico
refere o episódio de TEV.
Antecedentes familiares
Somente refere que o pai é obeso e apresenta diabetes tipo II desde os 60 anos de idade em
16
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controle com antiglicemiantes orais. Tem duas
irmãs saudáveis.
Exame físico
Bom estado geral, corada, normotensa, mamas e exame ginecológico sem particularidades.
Conduta
Foi orientada a não usar nenhum método
contraceptivo com estrogênios e, entre os métodos oferecidos, foi orientada a colocação de
um sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG, Mirena) na primeira menstruação após a primeira consulta. Foi solicitado
que no dia da consulta de inserção, ou no dia
anterior, a paciente procurasse um laboratório
para realizar um exame de RNI. A orientação
desse método contraceptivo foi devido ao poderoso efeito que o mesmo tem sobre o endométrio, já que ele leva a uma redução significativa no volume, nos dias ou nos períodos de
sangramento. Constata-se, inclusive, que cerca
de 60% das mulheres apresentam amenorreia
no fim do primeiro ano de uso. Além disso, foi
orientada que se o RNI fosse maior que 3.0, a
conduta seria interromper o uso de Warfarin
três dias antes da colocação do Mirena e reiniciar o uso dois dias após a inserção. Também foi
Foto: divulgação
História da moléstia atual
É comum entre médicos ginecologistas a
restrição ao uso de qualquer anticoncepcional
intrauterino, seja o DIU com cobre ou o Mirena,
em mulheres nuligestas e, principalmente, se
elas são adolescentes. Essa conduta não é privativa do Brasil, já que existem inquéritos realizados nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia onde os médicos têm mostrado a mesma
restrição. Esse fato se vê motivado pela crença
de que as usuárias de DIUs ou do SIU-LNG têm
maior probabilidade de adquirir uma infecção
pélvica que provoque infertilidade futura, ou
que a colocação do contraceptivo seja mais difícil, ou um procedimento mais doloroso, ou
que a taxa de expulsão seja maior nas mulheres
que nunca engravidaram.
Entretanto, essa restrição não é apropriada
e não está baseada em nenhum critério médico
moderno ou de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diversos estudos
têm mostrado que não existe nenhum fundamento na restrição da contracepção intrauterina para
mulheres nuligestas e que as taxas de gravidez e de
expulsões são similares em mulheres com filhos.
Por outro lado, o uso do SIU-LNG tem sido associado às altas taxas de continuação, em torno de
90%, ao fim do primeiro ano, taxas somente comparáveis ao DIU com cobre.
Além disso, tem sido levantado que a inserção pode ser mais difícil ou inclusive que seja
impossível. Os estudos também têm mostrado que as inserções entre nuligestas são fáceis
e similares às mulheres com filhos. A única
restrição que pode haver é que essas mulheres
É comum
entre médicos
ginecologistas
a restrição ao uso de
qualquer anticoncepcional
intrauterino, seja o DIU
com cobre ou o Mirena
em mulheres nuligestas
(...). Entretanto, essa
restrição não é apropriada
e não está baseada em
nenhum critério médico
moderno ou de acordo
com as normas da OMS”
podem ter maior medo do procedimento da colocação. É necessário levar em conta que o grau
de dificuldade para a inserção é inversamente
proporcional ao número de inserções realizadas por cada profissional, sendo mais dificultoso entre aqueles que colocaram menos de
10 Mirenas. Uma boa estratégia para facilitar a
colocação é conversar com a mulher e tranquilizá-la. Inclusive, essa conversa tem o intuito de
distraí-la durante o procedimento, acalmando
a paciente e facilitando a inserção. Além disso,
nunca abra o pacote do Mirena se o histerômetro não passar com facilidade no orifício interno da cérvix. Caso o orifício seja ligeiramente
estreito, uma boa prática é usar velas de Hegar
até o número 5 ou 6. •
Dr. Luis Bahamondes
é professor titular
de Ginecologia do
Departamento de
Tocoginecologia
da Faculdade de
Ciências Médicas da
Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp)
*
julho 2012
17
REFERÊNCIA MÉDICA
Artigo científico sobre problemas femininos
proporção de mulheres não grávidas usuárias de pílula anticoncepcional
1
Anticoncepcionais:
0,98
0,96
50 anos trazendo benefícios
além da contracepção
0,84
18
julho 2012
Fator
Idade (anos)
IMC (Kg/m2)
Graduação
Paridade
Tabagista
3
3,4 (2,9-4,0)
4,7 (3,8-5,6)
DRSP/EE21d 2,8 (2,2-43,3) 4,5 (3,6-5,4)
5,7 (4,5-6,9)
Outras
Pílulas
6,7 (6,2-7,1)
DRSP/EE24d: Drospirenona e etniliestradiol
regime de 24 dias.
DRSP/EE21d: Drospirenona e etinilestradiol
regime de 21 dias.
12
18
24
30
36
subgrupo
< 25 anos
> 26 anos
< 25
> 26
Não
Sim
Nulípara
Multípara
Não
Sim
OR
0,7
0,7
0,7
0,7
95% IC
0,6 - 0,8
0,6 - 0,9
0,6 - 0,8
0,6 - 0,9
0,7
0,6
0,7
0,7
0,7
0,7
0,6 - 0,8
0,4 - 0,8
0,6 - 0,9
0,6 - 0,8
0,6 - 0,8
0,5 - 0,9
DRSP/EE24d: drospirenona e etinilestradiol em regime de 24 dias. IMC: Índice de Massa Corpórea. OR: Odds Ratio.
IC: Intervalo de Confiança. Dinger J et al. Real-Life Oral Contraceptive Pill Effectiveness. Obstet Gynecol 2011.
O uso de preparados com DRSP/EE24d é seguro
e, inclusive, considerado mais eficaz na prevenção da
gravidez indesejada quando comparado com o DRSP/
EE21d e outros preparados hormonais contendo, por
exemplo, noretisterona. O uso prolongado (24 dias)
da hormonioterapia irá inibir a flutuação hormonal
ora presente quando o intervalo livre dos hormônios
é superior a esse período. Somado a isso, o efeito prolongado da drospirenona (até 30h) aumentaria o
bloqueio gonadal das gonadotrofinas hipofisárias,
diminuindo o risco de falha do método.
Regimes de 24 dias parecem não elevar o risco de
eventos adversos, sobretudo cardiovasculares. Há,
Fotos: divulgação
2
5,4 (5,1-5,7)
6
Tabela 2. Risco de falha contraceptiva em usuárias de pílula com
DRSP/EE24d comparado com outras pílulas em regime de 21 dias e outros
progestágenos, estratificado pelos fatores prognósticos
Falha contraceptiva (%) ao fim de cada ano
3,5 (3,3-3,7)
Outras Pílulas
Gráfico 1. Proporção de mulheres não grávidas usuárias de pílula anticoncepcional após 36 meses de acompanhamento em uso
típico. Comparação de dois regimes de administração com 24 dias (etinilestradiol com drospirenona e noretisterona) e 21 dias (os
mesmos hormônios). Dinger J et al. Real-Life Oral Contraceptive Pill Effectiveness. Obstet Gynecol 2011.
DRSP/EE24d = Drospirenona e etinilestradiol em regime de 24 dias.
DRSP/EE21d = Drospirenona e etinilestradiol em regime de 21 dias.
taxas de falha contraceptiva
após 1, 2 e 3 anos de uso da pílula
anticoncepcional1
DRSP/EE24d 2.1 (1,7-2,4)
DRSP/EE21d
0,86
negativamente, na eficácia da pílula combinada. O
mecanismo responsável seria a menor concentração
hormonal no plasma com consequente redução na
supressão ovariana. No entanto, os resultados ainda
não devem ser considerados e mais estudos devem ser
realizados para inferência dessas afirmações.
A análise regressiva de Cox, incluindo as variáveis idade, índice de massa corpórea, tabagismo, paridade e escolaridade, identificou razão de chance de
0,7 (IC95% 0,6-0,8) comparando o regime DRSP/
EE24d com pílulas de 21 dias e outro progestágeno
(Tabela 2). A taxa de gravidez entre usuárias de pílula anticoncepcional é de 7,7% aproximadamente,
segundo a National Survey of Family Growth2, após
12 meses de uso. O resultado encontrado com o uso do
DRSP/EE24d é inferior (2,1%).
1
0,92
0,88
Por Mario Vicente Giordano e Luiz Augusto Giordano*
Coorte
DRSP/EE24d
0,9
Conheça os resultados do INAS-OC, estudo que
acompanhou usuárias de contraceptivos orais, comparando
a eficácia e os benefícios de algumas substâncias
o longo dos 50 anos de existência das
pílulas anticoncepcionais, inúmeras
alterações nos preparados hormonais
foram registradas. A drospirenona,
por exemplo, chega associada ao etinilestradiol nas doses de 20 mcg (regime de 24/4) e 30
mcg (regime de 21/7). Apresenta efeito antimineralocorticóide, com ação benéfica sobre a retenção hídrica observada em alguns progestágenos. Um estudo
tipo coorte, com 52.218 mulheres, foi realizado, nos
Estados Unidos, com o intuito de observar os efeitos
da drospirenona 3 mg associada ao etinilestradiol
na dose de 30 mcg (regime 21/7) e 20 mcg (regime
24/4), comparando-os com outros anticoncepcionais
contendo noretisterona, sobretudo quanto aos riscos
cardiovasculares e taxas de falha em uso típico (International Active Surveillance Study of Women Taking
Oral Contraceptives/INAS-OC). O esquema posológico com 24 dias sobre influência hormonal (drospirenona 3 mg/etinilestradiol 20 mcg), com apenas
quatro dias de intervalo, foi mais eficaz na prevenção
da gravidez indesejada (Figura 1). Talvez, com o uso
de hormonioterapia por mais dias, haveria redução
na flutuação hormonal ovariana observada quando
há sete dias livres da terapia hormonal (drospirenona 3 mg /etinilestradiol 30 mcg).
As maiores taxas de falha foram observadas em
mulheres entre 20 e 30 anos, idade em que há maior
fecundabilidade. Acima dos 35 anos, as falhas contraceptivas foram inferiores. Outro dado, observado no estudo, foi a maior taxa de gravidez de acordo
com o aumento do índice de massa corpórea (IMC).
Provavelmente, a obesidade (IMC>35) influencia,
0,94
*dr. Mario Vicente Giordano
Disciplina de Ginecologia da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UniRio); disciplina de Ginecologia da
Universidade Estácio de Sá (Unesa);
especialista em Ginecologia, Obstetrícia
e Endoscopia Ginecológica pela
Febrasgo; e membro da diretoria
da Sociedade de Ginecologia
e Obstetrícia do Rio de Janeiro.
ainda, eficácia contraceptiva superior do regime
DRSP/EE24d (comparado com outros hormônios
e posologias) em algumas situações clínicas sabidamente associadas à maior taxa de falha da pílula
(maior índice de Pearl).
1 Dinger J, Minh TD, Buttmann N, Bardenheuer K.
Effectiveness of oral contraceptive pills in a large
U.S. cohort comparing progestogen and regimen.
Obstet & Gynecol 2011; 117: 1-8.
2 Kost K, Singh S, Vaughan B, Trussell J, Bankole A.
Estimates of contraceptive failure from the 2002 National Survey of Family Growth. Contraception 2008;
77: 10 –21.
*dr. Luiz Augusto Giordano
Disciplina de Ginecologia
da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UniRio);
especialista em Ginecologia,
Obstetrícia e Endoscopia
Ginecológica pela Febrasgo;
e membro da diretoria
da Sociedade de Ginecologia
e Obstetrícia do Rio de Janeiro.
julho 2012
19
agenda
Programe-se para eventos e cursos
Prepare-se para o
XVII Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia
Realizado no Transamérica Expo Center,
evento deve trazer mais de seis mil inscritos e cerca
de 400 professores de renome para discutir
as mais diversas temáticas ligadas à saúde da mulher
ntre os dias 30 de agosto e 2 de setembro, a
cidade de São Paulo será palco do XVII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia,
realizado pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp). Durante os três
dias de evento, especialistas de todo o País se reúnem com o objetivo de atualizar condutas, reciclar
informações e melhorar a qualidade do atendimento oferecido às mulheres. Serão 11 Cursos Pré-Congresso, 20 Cursos Intracongresso, 12 Controvérsias, 12 Debates Informais, três Fóruns, nove O que
Há de Novo, seis Sessões Interativas, dois Simpósios, três Simpósios Não Patrocinados, 56 Top Temas, oito Lunch Meetings, sete Simpósios Patrocinados e uma Sessão de Apresentação dos melhores
trabalhos de Obstetrícia e Ginecologia. “Esse evento é inteiramente consagrado entre profissionais da
área. Na edição do ano passado, foram 6.350 inscritos e para este ano o número não deve ser diferente.
Desse total, um terço dos participantes veio de fora
de São Paulo, mostrando que o evento extrapolou
as fronteiras da cidade”, afirma o presidente da So-
gesp, Dr. César Eduardo Fernandes, salientando
que, pela diversidade de temas propostos, os ginecologistas poderão fazer uma completa varredura
na saúde da mulher.
De acordo com Dr. Fernandes, os participantes poderão contar com a expertise de 400 professores participantes, todos renomados em
suas áreas de atuação e pesquisa. Uma grande
novidade será a possibilidade dos inscritos realizarem a seleção prévia das palestras que querem
participar. “Por meio de um software, que disponibilizaremos aos participantes a partir de 15 de julho, eles terão acesso ao
XVII Congr
programa do evento e poes
Obstetrícia so Paulista de
e
derão fazer a seleção das
Local: Transa Ginecologia
mérica Expo
Center. Av.
sessões que querem parDr. Mário Villa
s
Bo
as Rodrigue
ticipar. Oitenta porcento
Amaro, São s, 387 - Santo
Pa
das vagas serão reservaInformaçõe ulo-SP
s: (11) 3884
-7100
S
it
e:
www.soges
das para essa seleção
p.org.br
prévia”, esclarece o presidente da Sogesp. •
Confira a programação do setor para os próximos meses
XII Congresso Brasileiro de
Obstetrícia e Ginecologia da
Infância e Adolescência
Data: de 28 a 30 de junho de 2012
Local: Hotel Maksoud Plaza. Alameda
Campinas, 150, São Paulo-SP
Informações: (11) 3062-1722
Site: www.sogia.com.br/
congresso2012
9º Simpósio Ítalo-Brasileiro
de Endoscopia Ginecológica
20
julho 2012
Data: 17 e 18 de agosto de 2012
Local: Pestana São Paulo. Rua Tutóia,
77, São Paulo-SP
Informações: (11) 2272-4301,
(11) 2272-4301 e
[email protected]
Site: www.italobrasil.com.br
XVI Congresso Brasileiro
de Reprodução Assistida
Data: de 22 a 25 de agosto de 2012
Local: Hotel Sofitel Jequitimar
Avenida Marjori da Silva Prado, 1100,
Praia de Pernambuco, Guarujá-SP
Informações e site: www.sbra2012.com.br
25ª Jornada de Ginecologia
e Obstetrícia do Rio Grande do Norte
Data: 23 e 24 de agosto de 2012
Local: Hotel Pestana Natal. Rua Senador Dinarte Mariz, 5525, Natal-RN
Informações: (84) 3221-5523 ou
[email protected]
Site: www.sogorn.com.br
no consultório
Seja bem-sucedido no trabalho
Bem-vindos ao
consultório médico
22
julho 2012
ainda, utilizar composições com papel
de parede criando ambientes e desenhos intimistas”, destaca Andrea.
Para a diretora da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), Márcia Kalil, o ideal é explorar o clima mais
intimista e menos “hospitalar”. “Até mesmo os hospitais têm se preocupado com
a humanização dos ambientes”, finaliza.
Confira, a seguir, o melhor caminho
para cada um dos elementos que compõem o consultório médico.
n Pisos: o vinílico é uma opção interessante por ser versátil e permitir criar
desenhos e formas. “É rápido e fácil
de instalar, e de simples manutenção
e limpeza, além de ter ótima durabilidade. É interessante também utilizar
esse tipo de piso como sinalização de
caminhos e áreas”, acrescenta a coordenadora do Núcleo de Arquitetura da
Informov. Evite tapetes, carpetes e pisos escorregadios.
n Sala do médico: a mesa do especialista deve permitir que ele converse
de frente com a paciente e acompanhante. “Pode ter um local para o computador, que seja fácil de virar a tela para
a paciente caso queira mostrar algum
exemplo”, diz Ana Carolina. Para organizar o espaço, vale investir em gavetas,
nichos e prateleiras. “O local não pode
ser desorganizado ou ter pilhas de papéis, para não passar a sensação de sujeira”, adverte Andrea Ballesteros.
Fotos: divulgação C+A
SAIBA COMO A DECORAÇÃO DO CONSULTÓRIO GINECOLÓGICO
PODE AJUDAR A CRIAR UM AMBIENTE MAIS ACOLHEDOR E QUAIS
ELEMENTOS PODEM OU NÃO SER EXPLORADOS NESSE ESPAÇO
a edição anterior da Equilíbrio & Vida falamos
sobre a arquitetura ideal para consultórios médicos. Agora chegou a vez de decorá-los. “A decoração e ambientação de um espaço de saúde
é duplamente importante, pois além de transformá-lo num
local agradável e humanizado, também ajuda na espera menos estressante e até na recuperação dos pacientes”, explica
a sócia da C+A Arquitetura de Interiores e diretora de Projetos da empresa, Ana Carolina Machado de Campos Tabach.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Arquitetura
da Informov Engenharia + Arquitetura, Andrea Ballesteros,
o consultório pode conter tanto uma decoração mais sofisticada (com o cuidado de não intimidar o paciente) quanto pode ser um ambiente simples. Pode-se até apostar em
itens que reflitam a personalidade do médico, como seus
hobbies. “Eles são interessantes para estabelecer vínculos,
criar laços e mostrar transparência aos pacientes”, destaca.
Andrea alerta: “Seja qual for o estilo escolhido, os ambientes precisam ser extremamente limpos e transmitir credibilidade e segurança.”
Além das tradicionais revistas, jornais e TVs na sala de
espera, podem ajudar a compor o espaço: internet Wi-Fi,
poltronas e sofás confortáveis, além de uma bancada para
café e água. “Locais com iluminação indireta ou cromoterapia também ajudam a construir um ambiente agradável.
Alguns consultórios utilizam também música e aromaterapia”, complementa a especialista da Informov.
No caso de consultórios que cuidam da saúde das mulheres, vale investir no conforto dessas pacientes. “Devem
ser exploradas cores neutras e um ambiente para confortar
e acalmar as mulheres, que geralmente estão ansiosas pela
consulta. O ambiente pode ser composto por iluminação
indireta; sofás e poltronas confortáveis; sala para amamentação; objetos de decoração mais femininos; e alguns elementos em madeira para deixar o local mais acolhedor. Pode-se,
Móveis: de acordo com a especialista
da C+A, o ideal é utilizar poltronas e não
sofás, pois garantem a individualidade de
cada paciente. Os melhores tecidos são
os laváveis, como couro ecológico, que
passam a ideia de limpeza. “Cuidado com
a altura das poltronas. Elas não podem
ser muito baixas, dificultando o sentar e
levantar”, acrescenta Ana Carolina.
n Espaço amamentação: as mães
que estão no período de amamentação
também podem ganhar um espaço especial, para que tenham mais privacidade. “Próximo ao lavabo, pode-se criar
uma sala de espera com uma ou duas
poltronas confortáveis e uma bancada
para troca de fraldas”, orienta Ana Carolina. “Nesse local, é essencial criar um
ambiente aconchegante também para o
bebê, com luz indireta para não atrapalhar a criança. Pode conter objetos infantis e brinquedos para distração dos
pequenos”, diz Andrea.
n Objetos pessoais: obras de arte,
fotos pessoais ou decorações que reflitam os interesses do médico-chefe,
além de diplomas do mesmo, também
podem ser explorados. “Pode-se, por
exemplo, organizar fotos em um painel
ou parede com molduras iguais. Obras
de arte podem ser utilizadas desde que
não sejam superfícies que acumulem
sujeira ou tenham cores muito vibrantes. Expor coleções pessoais também
pode ser interessante, mas em armários
fechados com vidro para facilitar a limpeza”, orienta a especialista da C+A. Só
evite elementos que podem conflitar
com a opinião do paciente, como objetos relativos a alguma doutrina ou religião, ou que, de alguma forma, mostrem
ostentação por parte do médico.
n Plantas: de acordo com a coordenadora do Núcleo de Arquitetura da
empresa Informov, o ideal são plantas
resistentes ao ar-condicionado e que
não necessitam incidência solar, como
n
Duas sugestões da
C+A Arquitetura para
consultórios
médicos. Em ambos
os ambientes, foram
usados alguns
elementos mais
coloridos que
contrastam com o
tom pastel do espaço
Zamioculca, Agapanthus e Acidanthera. Para a diretora da
ABD, Márcia Kalil, pode-se, ainda, explorar flores naturais,
que demonstram um cuidado especial e feminino. Só vale
ficar atento aos odores fortes que as plantas podem exalar,
bem como à conservação das mesmas.
n Cores: o médico pode apostar na maioria das tonalidades,
mas sempre com bastante cuidado. “O ideal é criar um ambiente clean, mas isso não quer dizer que todas as paredes
precisam ser brancas. Pode-se usar tonalidades claras em
uma parede, ou um detalhe com alguma cor mais forte, ou
ainda objetos de decoração coloridos para quebrar a monotonia das cores pastéis”, reforça a especialista da Informov.
Márcia Kalil dá algumas sugestões. “Dentre as cores suaves,
que transmitem calma, aposte nos brancos, cinzas e beges
sempre. Se quiser algo mais colorido, escolha os azuis, verdes
e tons rosáceos”, finaliza. •
julho 2012
23
happy hour
Cultura e lazer
A Família Addams:
da Broadway para o Brasil
com humor e brilhantismo
Com elenco que traz nomes como Marisa Orth
e Daniel Boaventura, superprodução
musical está em cartaz no Teatro Abril
24
julho 2012
Mortícia e Gomez Addams. Ao longo dos anos, ela se transforma numa mulher e se apaixona por um doce e inteligente rapaz de uma família tradicional. Sim, Wandinha Addams, a última princesa das trevas, tem um namorado “normal”. Para os
pais, esse é um acontecimento que irá virar de cabeça para
baixo a casa dos Addams, especialmente quando eles são forçados a organizar um jantar para o jovem e seus pais.
Conheça a história do lendário
cartunista Charles Addams
O musical A Família Addams é inspirado nas criações do
cartunista americano Charles Addams, que viveu de 1912 até
1988. Em 1933, quando tinha apenas 21 anos, sua obra foi publicada na revista The New Yorker e, ao longo de quase seis décadas,
ele se tornou um dos colaboradores mais queridos da revista.
Depoimentos da imprensa
HHHH “Quatro Estrelas! Barulhento!”
– John Simon, Bloomberg News
“Canções inteligentes, visualmente
incrível e piadas para morrer de rir!”
– David Cote, Time Out New York
“Você vai rir muito! O fantástico
e elaborado cenário evoca com
exatidão o sinistro universo dos
personagens Addams.”
– Terry Teachout, Wall Street Journal
Fotos: time for fun/divulgação
nspirado na bizarra e querida família criada pelo lendário cartunista Charles Addams, o musical
A Família Addams tornou-se
uma das mais bem-sucedidas produções da Broadway quando estreou em
abril de 2010, em Nova York, e faturou
mais de US$ 64 milhões. Agora é a vez
do Brasil ser palco desse espetáculo,
com o privilégio de ser o primeiro país
fora dos Estados Unidos a fazer uma
montagem da peça.
A nova comédia musical traz, no
elenco, atores consagrados, como
Marisa Orth e Daniel Boaventura, que
dão vida ao irresistível casal Mortícia
e Gomez Addams. Laura Lobo encarna a filha Wandinha e Nicholas Torres
apronta todas no papel do filho Feioso.
Já Iná de Carvalho é a Vovó Addams e
Claudio Galvan é Fester, enquanto
Rogério Guedes faz o mordomo Tropeço. Completam o elenco principal,
Wellington Nogueira, Paula Capovilla
e Beto Sargentelli. A versão brasileira é
assinada por Claudio Botelho, com
direção de Jerry Zaks, coreografia de
Sergio Trujillo e direção musical de
Mary-Mitchell Campbell.
O enredo de A Família Addams apresenta uma história bastante original, que
acontece em torno da filha mais nova de
Bizarro, estranho e macabro são adjetivos que foram e
ainda são bastante usados para descrever os quadrinhos de
Charles Addams. No entanto, ele prova, por meio do seu
trabalho, que também podem ser bastante charmosos, encantadores e divertidos. Tanto que o estilo único de seus
desenhos permitiu sua obra transcender e encantar milhões de fãs no mundo inteiro.
Charles Addams é mais conhecido por seus personagens,
que vieram a ser chamados de A Família Addams e que já fizeram parte de vários programas de televisão, cinema e se tornaram tema de musical da Broadway. Gomez, Mortícia, Fester,
Wandinha, Feioso, Vovó Addams e Tropeço já existiam sob
várias formas e aspectos nos quadrinhos de Addams, na década de 30, mas não foram realmente chamados assim por ele até
o início dos anos 60, quando a série de televisão foi criada. Surpreendentemente, os personagens de A Família Addams apa-
A Família Addams
Realização: Time For Fun
Local: Teatro Abril –
Av. Brigadeiro Luís Antônio,
411 – Bela Vista.
Estreia: 02 de março de 2012.
Dias e Horários: quintas e sextas, às 21h; sábados, às 17h e
21h; e domingos, às 16h e 20h.
Capacidade: 1.530 lugares.
Estacionamento: o teatro
não possui estacionamento
próprio.
Assentos: o teatro conta
com 16 assentos para
deficientes físicos e 11
para pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: Livre. Menores de 12 anos:
permitida a entrada.
Valores: entradas inteiras
variam entre R$ 70 e R$ 250,
dependendo do dia e do setor.
Há benefícios exclusivos para
Bradesco Seguros, cartões de
crédito Bradesco e American
Express Memberships Cards.
Mais informações:
www.afamiliaaddams.com.br
recem em apenas um pequeno número
de suas milhares de obras.
Mais de 15 livros de seus desenhos
foram publicados em todo o mundo, incluindo a nova coleção, “A Família
Addams: Uma Evilution”, a primeira
história completa de A Família Addams,
incluindo mais de 200 cartoons, muitos nunca antes publicados. •
julho 2012
25
seu hobby
Confira o talento dos colegas de trabalho
Culinária com
toque masculino
médico Antonio Carlos Teixeira Mendes Monteiro
se formou em 1967, pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e, desde o tempo acadêmico, exercia a especialidade de Cirurgia Geral. “Minha atuação
na área era, basicamente, voltada para a Cirurgia do Aparelho
Digestivo”, lembra Monteiro, salientando que depois quis
desenvolver uma especialização fora do País. “Fui para a
França, Paris, com o objetivo de me especializar em Cirurgia
do Fígado e das Vias Biliares, no Serviço do Professor H. Bismuth, onde permaneci por dois anos”, diz.
E, 20 anos depois, em 1993, Dr. Monteiro passou a administrar serviços de saúde e se dedicar, integralmente, à Gestão Hospitalar. “Sou diretor médico do Hospital Memorial
Fuad Chidid, me dedico à manutenção da boa prática da medicina voltada aos pacientes do hospital e à busca constante
da satisfação de nossos clientes”, resume.
Mesmo com a carreira de médico, e o dia a dia bastante
atribulado, Dr. Monteiro sempre se dedicou ao seu talento pa-
Dr. Monteiro a bordo do Princess, no Caribe, em 2010,
ao lado do chef do cruzeiro Antonio Constantino
26
julho 2012
ralelo, relacionado à arte da culinária, que,
segundo ele, surgiu pelo gosto de comer
bem. “O prazer pela boa comida originou
a curiosidade de saber como ela era feita
e a busca dos detalhes. O prato delicioso
que eu comia dava origem à tentativa de
refazê-lo em casa e eu repetia a receita até
acertá-la”, afirma. E, para adquirir mais
técnica, Dr. Antonio Monteiro realizou
muitos cursos de culinária com talentosos e renomados chefs, como Claude
Troisgros, Pierre Troisgros, Danio Braga,
José Hugo Celidônio, Laurent Suaudeau,
entre outros. “Era um prazer participar
desses cursos e conviver com os chefs,
além de curtir a comida .”
Como, durante o dia, a dedicação
está voltada para o hospital, fica impossível cozinhar de segunda a sexta. “Fiz isso
muitas vezes, mas o jantar saia perto da
meia-noite. Portanto, agora, cozinho nos
fins de semana, quando posso fazê-lo
com calma, o que me dá muito mais prazer”, afirma, salientando que os maiores
apreciadores de seus pratos são os amigos e a família. “São eles que incentivam
a minha ida à cozinha, e é com eles que
compartilho minhas receitas favoritas.”
Os truques do ‘médico-chef’
De acordo com Dr. Antonio Monteiro, os segredos da preparação da boa
culinária começam com a escolha e a
Fotos: shutterstock | arquivo pessoal
Dr. Antonio Monteiro, diretor médico do Hospital
Memorial Fuad Chidid, no Rio de Janeiro, afirma que
o prazer de cozinhar e a vontade de se especializar nesse
hobby surgiram junto com o gosto de comer bem
compra dos ingredientes, que sempre devem ser de boa qualidade e selecionados. “A
escolha do peixe é fundamental ao sucesso
do prato. Secundariamente, o fator de sucesso passa pelo preparo dos caldos, sejam eles
de carne, peixe ou aves. Os caldos são a base,
onde está o sabor”, revela.
E não foi apenas a especialização em Cirurgia do Aparelho Digestivo que o médico
trouxe de Paris. Quando descreve seus pratos
que fazem mais sucesso, nota-se que a maioria é derivada da culinária francesa. Dentre os
mais pedidos, por familiares e amigos, estão
o Vol-au-vent de Camarão (iguaria de origem
francesa, feita com massa folhada em formato
de cestinhas); Oeuf Concorde (ovos quentes
com tiras de salmão defumado coberto com
creme de ciboulette e caviar), Cassoulet (espécie de feijoada com feijão branco e confit
de canard), Lombo de Cherne ao Vinho Tinto,
Magret de Canard (peito de pato) e Foie Gras
Poêlé com Figos Caramelizados (preparado com
fígado gorduroso de pato ou ganso).
Apesar de não dispensar ajuda na organização da cozinha, ele prefere preparar
os seus pratos sozinho, para não se distrair.
“Muita gente no espaço pode fazer com que
se coloque sal duas vezes”, alerta.
Dr. Monteiro recomenda seu hobby para
outros médicos. “Com certeza é relaxante e me
dá muito prazer, de preferência acompanhado
de um bom vinho tinto. Para o dia estressante
do médico, um pequeno momento na cozinha é uma distração, com a possibilidade de
preparar pratos saborosos e simples. No dia a
dia, o improviso na cozinha é gerador de um
convívio prazeroso no seio da família, principalmente se a esposa curte a boa comida.”
Infelizmente, os leitores da Equilíbrio
& Vida terão de ficar apenas imaginando os
pratos do Dr. Monteiro, porque, para ele, passar receitas é uma tarefa que nunca deu certo. “O bom da culinária é a constante criação.
As receitas que leio são sempre adaptadas. É
o toque de cada chef que diferencia o prato.
Os pequenos detalhes são importantes e não
estão nas receitas.” •
horário livre
Entretenimento e programação turística
Boas compras!
opções de diversão na
‘terra da garoa’
rande provedora e acolhedora de novas tendências e
Avenida Paulista
estilos, a cidade de São Paulo se destaca como uma
capital de grandes negócios, cultura e gastronomia.
Essa diversidade faz com que o turista que passe pela metrópole tenha diversão garantida!
Aqueles que querem conhecer um pouco da história de
São Paulo podem começar com um passeio pelo Mercado
Municipal, localizado no centro da cidade. Projetado pelo
arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, em 1924, o Mercadão, como é mais conhecido, é um retrato fiel da época da
Metrópole do Café e um dos mais imponentes cartões-postais da capital. O local é bastante reconhecido pela diversidade de produtos oferecidos aos consumidores, como frutas,
verduras, legumes, queijos, peixes, temperos, entre outros.
As grandes estrelas desse complexo são os sanduíches de
mortadela e os pastéis de bacalhau, pedidos obrigatórios para quem visita o espaço.
Para os visitantes que preferirem fugir do agito do centro, e quiserem passar a manhã realizando uma
caminhada tranquila, uma ótima opção é o Parque do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer e
inaugurado em 1954. Além da área verde, o local também abriga vários espaços culturais.
Se o turista optar por uma programação noturna, a dica é a Avenida Paulista, inaugurada em 1891,
e, hoje, o grande centro financeiro da cidade. Além de importante polo econômico, o local também é
referência nas áreas de cultura, gastronomia e lazer.
n Mercado Municipal - Rua da Cantareira, 306 - Parque Dom Pedro II - Centro (Metrô São Bento) - www.merca
domunicipal.com.br n Parque do Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral - Moema - www.parquedoibirapuera.com
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Sala São Paulo
Visitas imperdíveis
Museu da Língua Portuguesa: com o objetivo de
valorizar e difundir o idioma brasileiro, o espaço surgiu em
2006, se diferenciando dos museus tradicionais. Estabelecido entre os museus mais visitados da América do Sul, os
visitantes podem contar com tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação dos conteúdos.
Praça da Luz, s/nº, Centro
www.museulinguaportuguesa.org.br
Museu do Futebol: inaugurado em 2008, com o objetivo de investigar, divulgar e preservar o futebol como
manifestação cultural brasileira, os visitantes do espaço
podem percorrer o Brasil do século XX e notar como os
costumes e comportamentos dos brasileiros são inseparáveis da trajetória desse esporte.
Praça Charles Miller, s/nº, Estádio do Pacaembu
www.museudofutebol.org.br
Sala São Paulo: sede da Orquestra Sinfônica do Estado de
São Paulo, o espaço, inaugurado em 1999, é considerado o maior
e mais moderno entre as salas de concerto da América Latina.
Fotos: shutterstock | rubens chiri
Parque do Ibirapuera
Excelência em compras,
gastronomia e roteiros
culturais é o que a
cidade proporciona
aos seus visitantes.
Aproveite sua presença
no XVII Congresso
Paulista de Obstetrícia
e Ginecologia para
conhecer o melhor
de São Paulo
Praça Júlio Prestes, nº 16, Centro
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Dica de Hospedagem
Hotel Transamérica São Paulo
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Reservas: (11) 5693-4050 (11) e 5693-4050 (São Paulo e
Grande São Paulo) e 0800 012 6060 (outras localidades)
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Os visitantes que quiserem
aproveitar o tempo livre para fazer
compras estão no lugar certo.
Uma boa opção, que fica a aproximadamente 5,3 km do local do
evento, é o Morumbi Shopping.
O espaço conta com 480 lojas, uma
praça de alimentação com várias opções de fast-food, mais de 30 restaurantes, e espaço Gourmet, com 22
restaurantes conceituados da cidade.
Outra sugestão é visitar o
Shopping Cidade Jardim, localizado
a cerca de 11 km do local do evento.
O espaço conta com todas as lojas de
frente para jardins abertos, iluminados
por luz natural. Com o objetivo de
reproduzir a atmosfera das ruas de
compras mais elegantes das grandes
capitais, reúne marcas nacionais e
internacionais consagradas e restaurantes estrategicamente localizados
entre os jardins internos e terraços.
Morumbi Shopping
www.morumbishopping.com.br
Shopping Cidade Jardim
www.cidadejardimshopping.com.br
Bon appétit!
Mais de 12 mil restaurantes, divididos
entre cerca de 50 tipos de culinária.
Esse é o cenário fantástico que a
cidade de São Paulo oferece no seu
roteiro gastronômico. Para quem
quiser saborear pratos contemporâneos e bem brasileiros, uma
ótima opção é o restaurante
D.O.M., do renomado chef
Alex Atala. Já para aqueles
que querem experimentar
a autêntica pizza paulistana, a dica é a pizzaria Bráz.
A mais premiada criação
do espaço é a Pizza Caprese, que traz, sobre uma
base de mozarela, fatias carnudas de tomate caqui, rodelas de
mozarela de búfala artesanal, folhas
de manjericão gigante e pesto de
azeitonas pretas.
D.O.M. www.domrestaurante.com.br
Bráz www.casabraz.com.br
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cuidando da própria saúde
Médicos também precisam de cuidados
corra
atrás do
prejuízo
eja por lazer, competições, na
tentativa de emagrecimento ou de aliviar o estresse, a
corrida torna-se uma atividade física bastante eficiente. Para os
médicos, é uma ótima opção. Mesmo
com o dia a dia atribulado, é possível
encaixar um treino a qualquer horário, ao ar livre ou em uma esteira. No
entanto, é preciso adotar algumas
técnicas para que o esporte traga um
resultado eficaz e sem lesões.
O primeiro passo está na escolha
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das vestimentas corretas. De acordo com o ortopedista,
especialista em cirurgia do quadril e do joelho e medicina
esportiva, Dr. Marcelo Cavalheiro, primeiro o atleta deve
usar um bom tênis, adequado ao tipo de pisada (supinada,
pronada ou neutra), conjugando um produto que proporcione amortecimento e estabilidade. “Troque os tênis esporadicamente, para se beneficiar da função de absorção
de impacto, e nunca use um tênis que acabou de comprar
para competição. Deve haver uma adaptação prévia durante os treinos. Para completar, pratique o esporte sempre com roupas leves”, orienta.
E, antes da prática, também é importante alongar o
corpo. “Alongar antes da atividade prepara a musculatura
Fotos: shutterstock
Correr é uma ótima
atividade para quem
deseja um exercício
físico simples e
eficiente. Mas para
a prática correta,
é preciso aderir a
algumas técnicas
que evitam lesões
e potencializam os
resultados. Conheça-as
para realizar os movimentos e, após
o esforço/exercício, auxilia no relaxamento da musculatura exigida, recuperando mais rápido as fibras musculares”, afirma o profissional de
educação física da Smart Fit Academia
Rodrigo da Silva. No caso das corridas,
vale a pena alongar pernas e panturrilhas. O especialista da Smart Fit explica como:
1. Com os pés unidos e pernas
estendidas, desça o tronco à
frente até onde a mão alcançar
(joelho,tornozelo ou pés). Permaneça
na posição por cerca de 30 segundos.
2. Faça o mesmo movimento, mas
com a variação das pernas afastadas na largura do quadril. Aguarde
mais 30 segundos.
3. Em pé, realize o movimento
de se espreguiçar, estendendo o
corpo com os braços acima da cabeça, podendo até ficar na ponta
dos pés, por 30 segundos.
4. Para finalizar, apoie os pés
em algum degrau e aprofunde os
calcanhares para alongar
a panturrilha.
Depois disso, basta ter uma boa
alimentação, sem esquecer da ingestão de líquidos antes e após os treinos.
De preferência, procure a ajuda de um
profissional para que juntos possam
traçar um programa adequado, com
os objetivos a serem alcançados de
acordo com as limitações de cada
um. “Não tenha pressa em alcançar os
resultados rapidamente. O corpo se
adapta a cada etapa e, assim, conquistam-se os objetivos, com qualidade e
segurança”, finaliza Silva. •
Sugestão de treino
para iniciantes*
1.
Comece com uma marcha mais forte do
que a caminhada e menor do que uma
corrida (passo acelerado/passos largos). Faça
isso de três a quatro vezes por semana, durante
duas semanas, 20 minutos por dia.
Depois dessa sequência, passe a trotar
ou correr por dois minutos e ande por um
minuto, pelo menos meia hora, de três a quatro
vezes por semana, durante três semanas.
Após esse período, o próximo passo
é aumentar o tempo de corrida e o
descanso (andando), fazendo a metade do
tempo que correu. Exemplo: se correu quatro
minutos, ande dois minutos. Se começou
trotando, passe a correr o mesmo tempo
de corrida e descanso, e vá aumentando o
tempo de corrida. Isso por pelo menos
30 minutos, de três a quatro vezes por
semana, durante duas semanas.
Procure não quebrar a sequência de
treino, totalizando sete semanas (quase
dois meses). Ao fim desse período, desafie você
mesmo a correr, sem interrupções, por 30
minutos, quatro vezes por semana, durante
mais três semanas. Sentindo-se confortável,
aumente os estímulos e desafie seu corpo a
superar os limites!
2.
3.
4.
*Orientações fornecidas pelo profissional de educação física
Rodrigo da Silva da Smart Fit Academia.
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Conquiste a confiança das pacientes
Para complementar a necessidade de cálcio
e vitamina D de seus pacientes, escolha
o complemento que traz toda a força da Bayer.
O índice de mulheres com disfunções sexuais é alto.
Portanto, cabe aos ginecologistas e obstetras saber
como lidar com essa situação
Por Carmita H. N. Abdo*
cabam de ser publicados os
resultados de uma pesquisa
norte-americana que investigou, por meio de autorrespostas, mais
de mil ginecologistas e obstetras quanto à abordagem de questões sobre
sexualidade no consultório. Cerca de
65% dos médicos retornaram os questionários respondidos. Desses, 63% referiram investigar regularmente a atividade
sexual das pacientes; 40% perguntam
sobre problemas sexuais; 28,5% sobre
satisfação; 27,7% a respeito de orientação
e identidade sexual; e 13,8% sobre prazer
na atividade sexual. Um quarto desses
médicos desaprova as práticas sexuais
de suas pacientes.1
Dada a alta prevalência de disfunções sexuais femininas, os ginecologistas
e obstetras frequentemente se deparam
com essas questões no dia a dia do consultório. Quando uma paciente, portadora de vaginismo, se apresenta à
consulta e deve se submeter ao exame ginecológico, constrangimento
e extremo desconforto, de parte a
parte, podem ocorrer. O exame com
espéculo se torna impossível ou inconclusivo, agravado pelo pavor expresso
pela paciente e pela extrema ansiedade que a acomete. Vale esclarecer que,
diante dessa situação, o médico não
deve insistir nesse procedimento, mas
orientá-la a tratar o vaginismo. Deve,
também, utilizar outros recursos (exames subsidiários, por exemplo) para
avaliar a saúde ginecológica da mulher.
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No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, 4ª edição, texto revisado (DSM-IV-TR), o vaginismo
(não devido a uma condição médica geral) é definido no item
306.51 das disfunções sexuais como contração, involuntária,
recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina quando é tentada a penetração
vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo. Essa condição
causa acentuado sofrimento e dificuldade interpessoal. Pode
ocorrer ao longo da vida ou a partir de um determinado contexto (adquirida).2 Por ser uma disfunção sexual, requer tratamento especializado.
Com sensibilidade, e algum conhecimento do assunto, o ginecologista ou o obstetra, mesmo não sendo
especialista, poderá ter papel de extrema importância
na qualidade de vida dessa paciente. Ao encaminhá-la
para tratamento, estará referendando que ela tem uma disfunção sexual e que esse problema pode ser resolvido. Quanto
mais precoce for a intervenção, melhor será o resultado, pois a
paciente ainda não terá se resignado nem criado defesas contra admitir que pode superar sua limitação.
Diante de casos crônicos, o ginecologista ou o obstetra
também pode ajudar, incentivando a paciente a não permanecer perplexa diante do pânico gerado pela ideia da penetração
peniana ou do exame ginecológico. Também nesses casos, ele
é o médico da mulher. É quem ela procura, mesmo não estando apta a fazer um exame. O que ela deseja é apresentar o enigma para quem pode decifrá-lo. •
*Profa. Dra. Carmita H. N. Abdo
é psiquiatra, livre-docente e
professora associada do Departamento de Psiquiatria da Faculdade
de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP). Fundadora e
coordenadora do Programa de
Estudos em Sexualidade (ProSex)
do Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas da FMUSP
Referências: 1. Sobecki JN, Curlin FA, Rasinski KA, Lindau ST. What we don’t talk about when we don’t talk about sex: results of a national survey of U.S. obstetrician/gynecologists. J Sex Med
2012;9:1285-94. 2. Associação Psiquiátrica Americana (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Texto revisado (DSM-IV-TR). 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2002.
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MÉDICO, AS INSTRUÇÕES PARA A INSERÇÃO DEVEM SER SEGUIDAS CUIDADOSAMENTE, RECOMENDAÇÕES E SITUAÇÕES ESPECIAIS DE INSERÇÃO – CONSULTAR A BULA. DEVE SER REMOVIDO APÓS 5 ANOS DE USO. SE A USUÁRIA DESEJAR CONTINUAR EMPREGANDO O MÉTODO, UM NOVO SIU
PODE SER INSERIDO IMEDIATAMENTE NO MESMO PROCEDIMENTO. O SISTEMA PODE SER EXPELIDO DA CAVIDADE UTERINA SEM QUE A PACIENTE O PERCEBA. A EXPULSÃO PARCIAL PODE DIMINUIR A EFICÁCIA DE MIRENA®. DURANTE A INSERÇÃO, PODE OCORRER PERFURAÇÃO. PODE AINDA
OCORRER: GRAVIDEZ, GRAVIDEZ ECTÓPICA, PERDA DOS FIOS DE REMOÇÃO, ATRESIA FOLICULAR RETARDADA. REAÇÕES ADVERSAS: MUDANÇAS NO SANGRAMENTO, CISTOS OVARIANOS BENIGNOS, EDEMA (PERIFÉRICO OU ABDOMINAL), GANHO DE PESO, ESTADO DEPRESSIVO, NERVOSISMO,
INSTABILIDADE EMOCIONAL, CEFALEIA, DOR ABDOMINAL, DOR PÉLVICA, NÁUSEA,ACNE, DOR NAS COSTAS, DISMENORRÉIA, SECREÇÃO VAGINAL, CERVICITE,TENSÃO MAMÁRIA, MASTALGIA, EXPULSÃO, INFECÇÕES GENITAIS, HIRSUTISMO, PERDA DE CABELO, PRURIDO, LIBIDO REDUZIDA, ENXAQUECA,
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MAIOR IMPORTÂNCIA, CONSIDERANDO OS MECANISMOS DE AÇÃO, PRINCIPALMENTE LOCAIS. POSOLOGIA: MIRENA® É APRESENTADO EM ACONDICIONAMENTO ESTÉRIL QUE NÃO DEVE SER ABERTO ATÉ O MOMENTO DA INSERÇÃO.VERIFICAR AS INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A INSERÇÃO DO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. STURRIDGE F, GUILLEBALD J. A RISK-BENEFIT ASSESSMENT OF THE LEVONORGESTREL-RELEASING INTRAUTERINE SYSTEM. DRUG SAFETY 1996; 15(6): 430-440. 2. RÖMER T, LINSBERGER D. USER
SATISFACTION WITH A LEVONORGESTRELRELEASING INTRAUTERINE SYSTEM (LNG-IUS): DATA FROM AN INTERNATIONAL SURVEY. EUR J CONTRACEPT REPROD HEALTH CARE 2009; 14(6):391-398.
Contraindicação: displasia cervical. Interação medicamentosa: antibióticos e anticonvulsivantes.
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