Divulgação SANTO DO MÊS Conheça a história de Antônio, bem mais do que um santo casamenteiro. Página 6 Assunção JORNAL ÓRGÃO INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Dona Lidoneta conta um pouco de sua vida Exemplo de dedicação a Deus e ao próximo na Comunidade Nossa Senhora Aparecida (São Judas Tadeu) revela como temperou com fé as dificuldades que o destino lhe impôs. Página 8 corpus christi Drogas, problema sério na região Mais de 80% das ocorrências no Itatiaia e São Judas têm as drogas como motivação. Polícia quer parceria para reduzir violência. Página 7 Reforma da Matriz vem aí O mês das quadrilhas chegou e a Região Norte tem grupos de tradição. Saiba mais sobre festas juninas e confira a agenda dos arraiás – o do Itatiaia é dia 20. Página 4 A Matriz da Paróquia, no Itatiaia, será reformada para receber melhor os fiéis. Padre Marcos fala do desafio e pede colaboração de todos. Página 2 Festa da Eucaristia C elebração do sacramento fundamental da fé católica – a Eucaristia –, o Corpus Christi serve à aproximação dos fiéis com a presença real de Deus no pão, no vinho e na história humana. Dia 11 de junho, as comunidades da Arquidiocese estarão na Praça Cívica para relembrar juntas este momento solene. Página 5 HORÁRIO DAS MISSAS E CELEBRAÇÕES Divulgação Alessa Campos Tempo de festas juninas Lição de Jesus – Na Quinta-Feira Santa, padre Marcos lava os pés das novas ministras extraordinárias da Eucaristia. Saiba o resumo dos eventos mais importantes da Paróquia. Página 3 Distribuição gratuita Rodrigo Roncolato/Vicom Elder Dias Lidoneta: história de fé Ano I, Nº 2, junho de 2009 8h – Itatiaia, S. Judas e Morada do Bosque 9h30 – Alice Barbosa e Chácaras Califórnia DOMINGO 18h – São Judas Tadeu 19h30 – Itatiaia e Morada do Bosque 19h30 – Santa Luzia SEGUNDA 19h30 – Itatiaia (celebração) Por que veneramos Nossa Senhora >2 Igreja condena menor idade penal >6 TERÇA 19h30 – Morada do Bosque 19h30 – Itatiaia (Novena do Perpétuo Socorro) QUARTA 19h30 – Itatiaia 19h30 – S. Judas (Novena do Perpétuo Socorro) QUINTA 7h às19h – Itatiaia (exposição do Santíssimo) 19h30 – Itatiaia e Morada do Bosque SEXTA 19h30 – Itatiaia, M. Bosque e S. Judas (1ª semana) SABADO 19h30 – Sta. Terezinha (Km 8) e S. Domingos Sávio Horário da Secretaria da Paróquia: 8h às 17h30 (seg/sex) e 8h às 11h30 (sábado) 2 JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 A Palavra do FÉ católica Pároco Por que os católicos veneram Maria? Pe. Marcos Rogério, SPAV P Reconstruindo a esperança C om certeza nosso coração ardeu e a chama que o fez arder continua viva e forte. Nesses últimos meses fomos tocados pela graça da Páscoa. Nossa comunidade pôde experimentar, com a Semana Santa, que a tristeza, o desânimo e o medo ficaram para trás e agora é tempo de reconstruir a esperança. Esperança que nos faz olhar para o futuro com desejo de vida nova, de fazer acontecer o Reino de Deus e de assumir a nossa missão de discípulos-missionários. Sem dúvida, a Semana Santa nos revigorou, despertou o senso de comunidade, nos ressuscitou! Não fomos só um grupo pelas ruas, mas nosso peregrinar pelo bairro nos fez sentir mais irmãos, mais católicos. Em cada celebração senti a alegria do povo em participar do mistério da Paixão e Morte do Senhor. Essa Semana foi realmente santa e motivo de conversão para muitas famílias. Todas as celebrações nos fizeram ver que, apesar de tanta dor e tristeza, fomos renovados pelo Espírito. “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117), porque com Ele morremos e com Ele ressuscitamos. Ressurreição que pode ser sintetizada na frase dita por uma senhora após a Vigília Pascal: “Padre, sinto orgulho de ser católica e moradora do Itatiaia”. Tudo naquela mulher havia sido renovado. Naquele momento se reconstruía a esperança de viver sua fé com mais alegria e doação. No batismo da dona Márcia, de 69 anos, a certeza de que a fé é um processo e as portas da eternidade estão escancaradas para todos os que creem. Com certeza, caro leitor, seu coração também está ardendo e assim ficará por muito tempo, porque Ele ressuscitou e vive entre nós. A Igreja “povo de Deus” está animada! Nossa Igreja “templo material” não comporta mais os fiéis: a cada domingo vemos muitos em pé, jovens do lado de fora. Por isso é necessário reconstruir o templo material. Nos próximos meses apresentaremos o projeto de reforma da Igreja. Um projeto ousado, mas o coração arde só de pensar que vamos poder contemplar nossa Igreja como autêntico símbolo das realidades sobrenaturais. Reformar a Igreja é dar visibilidade à nossa fé. Não falo de luxo, falo de beleza que revele o sagrado. Peço que sonhe conosco e dê sugestões. Sozinhos não fazemos nada, mas, com a mesma alegria da Páscoa do Senhor, podemos fazer muito. Após ver a Igreja reformada diremos: nosso coração continua ardendo e a esperança é chama do nosso caminhar. Peço a você e sua família que nos digam como nos ajudar. A Igreja é extensão da nossa casa. Contamos com sua generosidade. Deus os abençoe! “O zelo pela Tua casa me consome.” (Jo 2,17) Ajude-nos Ajude-nos com com aa reforma reforma da da Igreja Igreja Nossa Nossa Senhora Senhora da da Assunção! Assunção! Entre Entre em em contato contato conosco conosco pelo pelo telefone telefone 3205-1989 3205-1989 ou ou faça faça seu seu depósito depósito na na Caixa Econômica Federal: Agência 0667 Op. 013 C/Poup n° Caixa Econômica Federal: Agência 0667 - Op. 013 - C/Poup n° 5384-7. 5384-7. Divulgação “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32) orque Deus a escolheu como Mãe de seu Filho, Jesus. O amor e a veneração pela Mãe do Filho de Deus encarnado já são mencionados no Evangelho; ela mesma disse: “Todas as gerações me chamarão de bemaventurada” (Lc 1,48). Demonstramos nosso amor à Virgem Maria nas festas em seu louvor ou no Rosário, quando contemplando Jesus com Maria. Mas também a cada dia, ao pedir a ela seu auxílio, quando rezamos com amor a “Ave Maria”, quando colocamos sob sua proteção materna nossa vida. Em sua primeira parte, a oração da “Ave Maria” tem fundamento bíblico, pois contém as palavras do Evangelho (Lc 1,28.42). Adoramos somente a Deus. A Maria, dedicamos especial amor, respeito e confiança que seu próprio Filho Jesus lhe dedicou. Ela é a criatura que está mais próxima do Senhor. É a primeira criatura plenamente glorificada, sinal concreto da eficácia da salvação de Cristo para a humanidade. Venerar Maria significa professar a fé na poderosa realização da Páscoa de Jesus em nós, criaturas e filhos. Ela ama-nos como a filhos queridos, pois o próprio Jesus nos confiou a ela: “Mulher, eis o teu filho” (Jo 19,26). Temos especial carinho por Maria, em obediência a Jesus e ao Evangelho: “Filho, eis ai a sua mãe” (Jo 19,27). Por isso confiamos em sua intercessão materna. Jesus mostrou como lhe agradava a intercessão de Maria quando nas bodas de Caná, a pedido dela, realizou o primeiro sinal (Jo 2,1-11). Quanto mais assemelhados a Cristo, mais os cristãos nutrem sentimentos de estima filial que Jesus nutria para com sua mãe. Fonte: CNBB. Sou católico vivo a minha fé (Subsídio 2). Brasília, 2007. JORNAL Assunção Ano I – nº 2 Veículo de comunicação da Paróquia Nossa Senhora da Assunção Coordenação Editorial: Pe. Marcos Rogério, SPAV; Coordenação da Equipe de Comunicação: Alessa Campos; Jornalista responsável: Elder Dias; Redação: Alessa Campos, Ângela Corrêa, Elder Dias, Marissol Monteiro, Marlene Mota, Leonardo Ferreira e Rosely Wanderley; Designer publicitário: Guilherme Brito; Diagramação: Cleomar Gomes Nogueira; Revisão: Rosely Wanderley e Daniel de Sá. Colaboração: Gilvan Pereira Tiragem: 5 mil unidades Rua R-44, Qd. 43, Lt. 36/38, s/n – Conjunto Itatiaia - CEP 74690-690 Telefone: (62) 3205-1989 – Internet: www.nossasenhoradaassuncao.com.br E-mail: [email protected] Impressão: Gráfica 3R - (62) 3598-9999 JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 3 SEMANA SANTA ACONTECEU Alessa Campos Almoço Comunitário Daniel de Sá Teatro da Paixão: na Sexta-Feira Santa, o grupo Nosso Dom Vem de Deus, da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, encenou a Paixão de Cristo, no estacionamento da Matriz. O espetáculo, ao ar livre, emocionou o público. Ângela Corrêa O Conselho Pastoral da Matriz organizou, no dia 26 de abril, o 1º Almoço Comunitário, no pátio da Paróquia. Quem compareceu degustou excelente feijoada – acompanhada de músicas na voz do cantor Ricardo Lopes – e participou de um bingo. O evento arrecadou fundos para a reforma da igreja. Pe. Luizinho visita a Matriz Alessa Campos Inauguração da Capela do Santíssimo do Morada do Bosque Dia 17 de maio, houve a instituição dos primeiros acólitos da Comunidade Nossa Senhora da Piedade. Após a celebração foi inaugurada a Capela do Santíssimo. Alessa Campos Dia 8 de maio, Padre Luizinho, da Canção Nova, presidiu a Missa com oração de cura e libertação na Matriz. Em sua estada na comunidade, ministrou um curso de formação dia 10 de maio e, no mesmo dia, co-celebrou a Missa das 19h30 na Matriz da Paróquia. • Domingo de Ramos – a procissão da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém teve concentração na Igreja Nossa Senhora da Piedade (Morada do Bosque). Os fiéis andaram até a Matriz para celebrar a Santa Missa. • Quarta-Feira Santa – a imagem de Nossa Senhora das Dores foi carregada em procissão do Setor São Judas ao encontro, na Matriz, com a imagem de Jesus, vinda do Morada do Bosque. • Quinta-Feira Santa – na Missa do Lava-Pés, houve a instituição dos novos ministros extraordinários da Eucaristia da Paróquia. • Sábado Santo – celebração com o acendimento do Círio das oito comunidades e a encenação da Ressurreição de Jesus. • Domingo de Páscoa – a Semana Santa foi finalizada com a Missa do Domingo de Páscoa na Matriz, à noite. E MAIS... • Sorvete – Os ministros extraordinários da Comunhão da Comunidade Nossa Senhora da Piedade promoveram festival de sorvete dia 4 de abril. Os participantes concorreram ao bingo de um carneiro. Alessa Campos Marissol Monteiro Vida Nova - A Festa Centenas de jovens prestigiaram, dia 9 de maio, a 3ª edição da festa Vida Nova, com o som automotivo em três carros. O DJ Batatinha, de Minas Gerais, comandou a balada, excelente oportunidade para diversão sem álcool. De 23 a 25 de abril ocorreu, na comunidade do Itanhangá, o Tríduo em homenagem ao padroeiro, São Domingos Sávio. No último dia, após a Missa, houve show com o trio formado por Zeferino, Mário e Assunção, músicos do Coral da Matriz. Cleudo Edson Tríduo de São Domingos Sávio • Novena – Em abril, de 10 a 19, a Paróquia fez a Novena da Divina Misericórdia. Muitas graças foram alcançadas. Pe. Marcos se reúne com comerciantes católicos Em 11 de maio, o padre Marcos Rogério se reuniu com comerciantes para propor momentos de oração e fortalecimento da fé e uma maior união entre eles e a Igreja. • Seminário I – Nos domingos de 8 de março a 3 de maio houve, na Matriz, o Seminário I da RCC, ministrado por palestrantes regionais, sob a coordenação de Lúcio Mauro (coordenador da Região D-2). Participaram 120 pessoas. • Missa para mães – As mães que participaram da Missa da noite na Matriz foram contempladas com co-celebração do padre Luizinho da Canção Nova e receberam uma homenagem da dupla Fred & Márcio, com a música Fogão de Lenha. 4 JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 FESTA JUNINA Dizimistas aniversariantes Hora dos arraiás Marlene Mota M ês de junho, friozinho... Vem a lembrança das alegres e coloridas festas juninas: a roupa xadrez sai do armário, as brincadeiras encantam a criançada e os passos da quadrilha ditam o ritmo. Neste período, em todo o Brasil, são construídos os arraiás. As festas homenageiam três santos: Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Além das comidas típicas, os grupos de quadrilha disputam popularidade num grande espetáculo que atualiza manifestações culturais e transforma as homenagens aos santos numa contínua folia. Em Goiânia há grande tradição junina. E a região de nossa Paróquia é agraciada com os melhores quadrilheiros da capital: a quadrilha Chão Goiano, do Conjunto Itatiaia, é a atual campeã goiana e a tradicional Chapéu do Vovô, do Setor São Judas Tadeu, tem um histórico de muitas conquistas. Outros grupos importantes da região são Capim Canela, Bailão de Peão e Meninos do Cerrado. No Brasil, a festa junina faz parte do calendário turístico oficial de várias cidades. No Nordeste, há as maiores festas do País, com destaque para Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que reúnem milhares de pessoas e se caracterizam pelo ambiente familiar. Dizimista Jordelina Luiz da Silva Luana Rodrigues de Santana Oneide Coelho dos Santos Esmeralda S. Cordeiro Guedes Geni de Freitas Cardoso Maria Imaculada Galvão Meddeiros Wakui Nadia Caroline Machado Claudio Nunes da Silva Duvanil de Almeida Cunha Inacia Rodrigues Souza Jose Nicodemos Silva Raimundo Bezerra Silva Cleuza Farias do Nascimento Maria Machado da Cunha Mafalda Candida de Jesus Idalia Moureira de Oliveira Maria Cecilia Quintao Cleusa Maria Correia Rodrigues Data 16/6 18/6 19/6 19/6 20/6 20/6 21/6 21/6 22/6 23/6 23/6 24/6 24/6 24/6 26/6 28/6 29/6 30/6 Dizimista Divina Aparecida Leocadio Alves Hilda Mendonça Ribeiro Jose Manoel da Silva Nico Claudia Honoria dos Santos Gildete Caldeira Goncalves Wilson Ferreira Moreira Adelia da Silva A. Batista Maria Jose da Silva Filha Orozina Borges de Moura Joao Antonio de Carvalho Geraldo Dias de Morais João Gomes da Silva Maria Abadia Mendonça Ivania Marques Inacio Edison Lisboa Vieira Antonio Flora do Sacramento Maria Gorethe da Silva Soraggi Robertson Colins Medeiros Machado Comunidade N. Sra. Aparecida (São Judas) Data dizimistas 1/6 Raul Alves Amorim 1/6 Carla Gomes Daris 4/6 Fabiana da Silva Barbosa 5/6 Domingos Neres Pereira 5/6 Márcia Alves dos Santos 6/6 Maria Aparecida de Faria 6/6 Cristiano Dias de Souza 8/6 Ilda Domingos Ferreira Santiago 8/6 Raimundo Batista 9/6 Leonardo Ferreira de Souza 10/6 Maria Helena Nunes Borges 10/6 Sebastião David Rosa 15/6 Vandalucia Leite Borges 16/6 Leyliane Marques Santos Data 17/6 17/6 20/6 22/6 23/6 24/6 24/6 25/6 26/6 26/6 29/6 29/6 30/6 dizimistas Valdete R. Campos Elzimar Barrozo de Souza Francisca Maria da Conceição Sheila de Almeida de Souza Maria de Lourdes Silvia Maria de Oliveira Norma Maria de Jesus Macionil de Souza Almeida Elizabethe Rodrigues Gonçalves Pio José da Silva Terezinha Aparecida da Silva Rosilda de Souza Gama Maria Aparecida de O. Barros Comunidade N. Sra. da Piedade (Morada do Bosque) Data 1/6 7/6 8/6 9/6 dizimistas Hubert Quitinliano Souza Patrícia Helen Martins Margarida Custodio da Silva Odelita Marques Lopes Comunidade Santa Luzia (St. Pompéia) Data dizimista 2/6 Manoel Divino Soares Dias Data 12/6 15/6 21/6 26/6 dizimistas Jordelina Maria do Nascimento Aparecido Odilon Peixoto Luiz Antonio da Cruz Antonio Gessivaldo Pimentel Gomes Comunidade Santa Terezinha (Km 8) Data dizimista 16/6 Marlene Pereira Comunidade N. Sra. Aparecida (Chácaras Califórnia) Data dizimistas 3/6 Nair Nadalon Alonso 16/6 Ana Emídio Rodrigues Data dizimistas 18/6 Neusa Gorete da Costa Oliveira 19/6 Vanda da Silva Carvalho Comunidade São Domingos Sávio (Itanhangá) Fotos: Divulgação Origem Existem várias explicações para a origem das festividades. Devido ao fato de São João ser o mais celebrado dos santos do mês, as festas eram chamadas “joaninas”. O nome joanina teve origem, segundo historiadores, nos países europeus católicos. Ao chegar ao Brasil, o nome foi modificado. Independente de como surgiram, neste período as festas típicas do interior saem do campo e vêm para as cidades, transformando o Brasil em um grande arraiá. Em nossa Paróquia, os festejos começaram cedo, dia 23 de maio, na Comunidade Nossa Senhora da Piedade, no Morada do Bosque. Comunidade N. Sra. da Assunção (Itatiaia) Data 1/6 4/6 5/6 5/6 6/6 6/6 7/6 9/6 9/6 10/6 10/6 10/6 11/6 12/6 12/6 14/6 15/6 16/6 Data dizimistas 21/6 Carmelita Olímpia da Silva 24/6 Amália Paniago de Oliveira De cima para baixo, Chão Goiano, Chapéu do Vovô, Capim Canela e Meninos do Cerrado: quadrilhas que representam a Região Norte em competições Calendário das festas juninas Data 6/6 7/6 13/6 20/6 Comunidade N. Sra. Aparecida (São Judas) Santa Terezinha (Chácaras Bom Retiro) e Santa Luzia N. Sra. Aparecida (Califórnia) e São Domingos Sávio (Itanhangá) N. Sra. da Assunção – Itatiaia Data 24/6 28/6 30/6 dizimistas Lindalva Batista B. da Cruz Cleuma Rosa Martins Karla Geane Oliveira Comunidade São Pedro (Alice Barbosa) Data dizimista 6/6 Hélia Maria de Souza Data dizimista 22/6 Sheila Almeida de Souza ATIVIDADES SEMANAIS DA COMUNIDADE N. SENHORA APARECIDA – SÃO JUDAS TADEU DIA HORÁRIO 17h 19h30 16h30 ATIVIDADE Vicentinos Grupo de Jovens Jubac Legião de Maria Sexta 20h 7h às 20h 14h30 às 17h 19h30 Terço dos Homens Adoração ao Santíssimo Confissão Renovação Carismática Sábado 16h às 17h30 Catequese Domingo Segunda Terça Quinta JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 5 CORPUS CHRISTI Façam isto em memória de mim! Rosely Wanderley “C omo pode este homem dar-nos a comer a sua carne?” Essa pergunta que os judeus fizeram, há mais de 2 mil anos, pode, ainda hoje, ressoar sem resposta aos ouvidos dos que procuram dar à Eucaristia um caráter meramente humano. Só conseguimos compreender esse gesto de Cristo se somos capazes de situá-lo no contexto da sua profunda e estreita relação com o mistério divino: porque nos amou ao extremo, de forma incondicional, Deus se fez homem, oferecendo-nos seu único Filho, que assumiu nossa condição humana – mistério da encarnação –, e ainda nos enviou o seu Espírito, dando-nos, assim, toda a Trindade. O Pai se comunica com o Filho, e o Filho, na comunhão do Espírito Santo, entrega-se ao Pai, em perfeita doação. Eis o mistério divino da Santíssima Trindade. Assim, Jesus não é simplesmente humano. Ele é dom de Deus, é a verdadeira graça, é Sacramento do Pai. Portanto, é divino e sua doação plena se relaciona à sua natureza divina. Desse modo, ao associarmos à natureza humana de Jesus a sua natureza divina, podemos responder com convicção a pergunta dos judeus, que queriam saber como um homem poderia fazer do seu corpo e do seu sangue uma doação de amor. Jesus podia e pôde fazê-lo, porque não era so- mente homem, era também Deus: Eu e o Pai somos um. Mas, afinal, para que doar seu corpo e seu sangue? Para possibilitar à humanidade cristã a experiência com Deus. Com a sua doação, Cristo lapida a natureza humana, associando-a integralmente à dinâmica da plena doação da natureza divina. Eis, então, o motivo pelo qual nós comungamos. Memorial A Eucaristia é o memorial da entrega total de Cristo, por meio dos sinais sensíveis do pão e do vinho, dados em refeição, em ação de graças e súplica. É o principal sacramento da Páscoa cristã, para a qual somos chamados a participar ativa, consciente, plena e frutuosamente, para que sejamos, com Cristo, por Cristo e em Cristo, uma oferenda espiritual, agradável ao Pai, e serviço gratuito aos irmãos. Em outras palavras: “o Senhor não instituiu a Eucaristia em função de nossos olhos que a contemplam. Ele a instituiu em função de nossas bocas que se nutrem dela: instituiu-a para que a comêssemos.” (Giraudo, 2006). Ao participarmos do ritual da Ceia Eucarística, ao anunciarmos a nossa fé, na aclamação memorial, logo após a narrativa da instituição: anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a Fotos: Rodrigo Roncolato/Vicom “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o Pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida.”(Jo 6,51) Cenas da cerimônia do ano passado: preparação do tapete de serragem e Dom Washington com o Santíssimo na procissão vossa ressurreição, vinde, Senhor Jesus! assumimos viver a plena coerência da eucaristia, integrando à sua dimensão mística, transcendental, a sua dimensão prática, social. Nesse contexto, a solenidade de Corpus Christi, celebrada na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade, é entendida como presença de Deus no pão e no vinho, bem como sua participação na história humana. Aspectos Após o Concílio Vaticano II, o sentido teológico dessa celebração está na unidade do povo que busca força para a caminhada e para o compromisso com os irmãos mais sofridos de nossa sociedade, em Jesus Cristo, presente na Eucaristia. Nesse sentido, destacamos, aqui, três aspectos que constituem esta solenidade: a) a reunião do povo na presença do Senhor, que propõe “pão para todas as mesas”, ao colocar o seu corpo em forma de alimento; b) o caminhar, expresso nas procissões. Jesus chama os discípulos para aprenderem com Ele o seu jeito de viver, enviando-os novamente ao mundo para serem sal da terra, fermento na massa. c) o serviço, a doação, expressos no ato de ajoelhar-se. Ao lavar os pés dos discípulos, na instituição da Ceia, Jesus nos dá o exemplo, recomendando-nos que imitemos esse seu gesto. Procuremos, pois, celebrar a Eucaristia coerente e verdadeiramente, atendendo, assim, o apelo que Jesus nos fez: “Fazei isto em memória de mim!”. Agenda da paróquia Data Evento/Local Horário 6/6 Festa Junina (N. Sra. Aparecida – São Judas) 20h 7/6 Tarde Junina (Santa Terezinha) 14h 7/6 Festa Junina (Santa Luzia) 20h 11/6 Corpus Christi (Praça Cívica) 16h 13/6 Festa Junina (N. Sra. Aparecida – Chácaras Califórnia) 20h 13/6 Festa Junina (São Domingos Sávio) 20h 17 e 18/6 Curso de Batismo (N. Sra. Aparecida - São Judas) 20h 20/6 Festa Junina (N. Sra. da Assunção) 20h 21/6 Missa Sertaneja (Todas as comunidades, na Matriz) 19h30 24 e 25/6 Curso de Batismo (N. Sra. da Assunção) 20h 25 a 28/6 2ª Festa de Devoção a São Pedro (Alice Barbosa) 20h 2 a 6/7 Viagem PHN (Canção Nova – São Paulo) 5/7 Retiro de oração para servos da RCC (Chác. Califórnia) 9h30 12/7 Cenáculo com as famílias (N. Sra. da Assunção) 14h 25/7 Festa do Caldo (São Domingos Sávio) 19h30 25 e 26/7 Acampamento PHN para jovens da RCC (Região) 8h 6 JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 SANTO DO mÊS Santo Antônio Marissol Monteiro Divulgação Santo Antônio é o mais popular santo do Brasil, também conhecido como padroeiro dos pobres, casamenteiro e sempre invocado para achar objetos perdidos. Nascido em Lisboa em 15 de agosto de 1195, como Fernando, filho de nobres, ele morava em frente à Catedral, onde estudou por 14 anos. Aos 15 anos entrou no seminário e logo pediu transferência para Coimbra, para seguir sua vocação. Aos 25, ordenou-se sacerdote e se dedicou à teologia. Na África Certa vez encontrou cinco frades franciscanos e se encantou. Resolveu se unir a eles, embarcando para Marrocos a fim de pregar “paz e bem”. Aí trocou seu nome para Antônio. Na África, ficou doente por meses. Decidiu voltar para Portugal e mais tarde participou da reunião dos frades em Assis, com Francisco e Clara. Após isso, decide fazer voto de silêncio por um tempo. Vai para um convento lavar pratos, cuidar da horta e da limpeza. Aproveita aquele ambiente para se dedicar à oração, contemplação, jejum e penitência. Em Forli, numa ordenação ele é convocado para pregar. Dos lábios há tanto tempo calados surgem as palavras mais comoventes. Todos ficaram admirados. A partir daí, Antônio saiu pelo mundo a evangelizar e realizar curas. Segundo padre Léo, da Paróquia Santo Antônio (Setor Pedro Ludovico), Antônio tinha o costume de distribuir pães do convento aos pobres. Um dia ele pegou todos os pães e deu aos pobres. Logo, os freis perceberam e foram questioná-lo. Ele disse que os pães estavam no mesmo lugar. Ao ve- rificar, os freis se admiraram que os cestos estivessem todos cheios. Foi o primeiro milagre de Santo Antônio. Outra história conta que um rico duvidava da presença de Jesus na Eucaristia. O santo o desafiou, colocando um burro em frente à hóstia. O animal se ajoelhou perante Jesus Eucarístico. O rico se converteu. Morte e santidade Em junho de 1231, ele sente suas forças faltarem completamente. Ao chegar ao convento das irmãs clarissas, dá seu último suspiro, cantando em voz tênue: “Gloriosa Senhora, sobre as estrelas exaltada, alimentaste em teu seio Aquele que te criou.” Olhando para um ponto fixo, exclamou: “Estou vendo o meu Senhor”. E morreu antes dos 40 anos. Onze meses depois, foi proclamado santo pelo papa Gregório IX. Anos após sua morte, constataram que seu corpo tinha virado pó: só restavam os ossos. “Mas a língua estava intacta e há testemunhas oculares disso”, diz o padre Alessandro Ratti, porta-voz da Basílica de Santo Antônio de Pádua. “A língua, como todas as partes moles do corpo, é uma das primeiras que se decompõem. O fato de ela ter permanecido intacta foi interpretado como sinal de Deus, que quis preservar essa língua, visto que Antônio era um grande pregador.” Hoje, Santo Antônio continua entre nós por sua intercessão na vida dos devotos. É o que conta Joaquina Moreira de Almeida, 75 anos, que enfrentava problema na família com o neto que era muito revoltado, agressivo, xingava, não queria trabalhar, estudar. “Tudo que eu peço a Santo Antonio ele me atende”, diz, com fé, a devota. Palavra dA IGREJA Declaração da CNBB contra redução da maioridade penal* “Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais pequenos (...) foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40) O Brasil enfrenta uma onda generalizada de violências sob os mais variados aspectos e pontos de vista. São violências que vão desde a negação ou privação dos direitos básicos à vida até àquelas que geram insegurança, apreensão, medo. Campanhas equivocadas criminalizam crianças, adolescentes e jovens como principais responsáveis dessas ações violentas, quando frequentemente os maiores culpados ficam totalmente impunes. Os atos violentos, os crimes, o narcotráfico, envolvendo-os, a cada dia, em sua perversa trama, tiram-lhes as possibilidades de plena realização e os afastam de sua cidadania. Neste contexto, o Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se essa fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade. A realidade revela que crianças, adolescentes e jovens são vítimas da violência. Muitas vezes são conduzidos aos caminhos da criminalidade por adultos inescrupulosos. A CNBB entende que a proposta não soluciona o problema. Importa ir a suas verdadeiras causas, que se encontram, sobretudo, na desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas, na perda de valores, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico. Reafirma a CNBB que a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias. Persistir nesse caminho seria ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional – Constituição Federal, art. 228 - além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adoles- cente, as Regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instrumentos que demandam proteção especial para menores de 18 anos. Crianças, adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos como sujeitos na sociedade e, portanto, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e principalmente oportunidades. A Igreja no Brasil conclama os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como a sociedade civil a debater o assunto. Urge a busca de soluções focadas nas políticas públicas que efetivem melhores condições de vida a todos, na implementação de medidas sócioeducativas do ECA e no desenvolvimento de uma política de combate ao narcotráfico, penalizando com maior rigor a manipulação e o aliciamento de crianças, adolescentes e jovens pelo crime organizado. A Igreja Católica, em suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos socioeducativos, profissionalizantes, de recuperação de dependentes químicos e de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, obtendo resultados que indicam à sociedade caminhos a partir de ações educativas e não punitivas. A CNBB se une aos brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa da Constituição Federal, art. 227: “Criança e adolescente, prioridade absoluta” e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal. Indaiatuba(SP), 24/4/2009 * Edição de mensagem divulgada na 47ª Assembleia Geral da CNBB JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 Ana Rogéria de Aguiar Nossa 7 região Elder Dias Problemas no trânsito (parte 2) Divulgação Recorrência O local é o encontro de duas vias de pista dupla e tem sinalização precária. Moradores dizem que é frequente a ocorrência de acidentes – foram quatro de maior gravidade em um ano. vestibular para alunos carentes, avisa que vai retomar suas atividades artísticoculturais. Mais informações (sobre o cursinho e as atividades do grupo) podem ser obtidas na Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), Campus II da UFG, no período noturno. Outro ponto O trevo que dá acesso à UFG, entre o Conjunto Itatiaia e o Setor Pompéia, é outro ponto crítico. Voltamos a pedir à AMT e aos demais órgãos competentes da Prefeitura que reestudem a dinâmica do local. Narizes alertas Chegando a estação seca, vem logo a preocupação: como vai ficar o problema do mau cheiro na região este ano? Ao que se saiba, nenhuma providência foi divulgada, a não ser uma multa à Unilever. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e o esgoto clandesti- Peito de frango a quatro queijos Ingredientes 1 kg peito de frango 1 litro de leite 100 g de margarina 1 folha de louro 4 dentes de alho 1 cebola de cabeça 4 colheres de farinha de trigo 1 pitada de noz moscada 100 g de mussarela 500 g de provolone 100 g de queijo minas ½ copo de requeijão Foto ilustrativa Cultura O grupo FazArte, que tem a iniciativa do cursinho pré- Culinária É a segunda edição do Jornal Assunção. E pela segunda vez temos de destacar o problema grave do trânsito em nossa região. Desta vez, o acontecimento mais grave foi uma colisão entre um ônibus e uma caminhonete, no cruzamento das Avenidas Brasília e São Jorge, no Setor São Judas. O veículo menor desrespeitou a sinalização e foi atingido pelo ônibus. O motorista do coletivo tentou desviar e acabou atingindo uma casa na esquina (foto). Oito passageiros ficaram feridos, felizmente nenhum em estado grave. Ninguém das residências – quitinetes alugadas – se machucou. 150 g de creme de leite 1 caldo de galinha Sal a gosto Modo de fazer – Fatie o peito de frango em forma de filé. Tempere com sal e alho a gosto. Aqueça a no são mais dois fatores de poluição. Justa homenagem Primeiro padre da nossa Paróquia e mantenedor de duas creches (uma no São Judas – Creche Luigina – e outra no Setor Norte Ferroviário), Sergio Foglia foi homenageado na Câmara e se tornou cidadão goianiense. Já está na Itália, onde mora. Parabéns, padre, o senhor merece! Da Espanha Quem também visitou o Brasil foi padre Isidro, que trouxe notícias do nosso expároco, Pedro Martinez. Um abraço aos dois espanhóis queridos. margarina até derretê-la. Grelhe o frango na margarina (reserve). Molho – Aqueça 50 gramas de margarina com a cebola picada e o alho já batido e deixe dourar. Em seguida, coloque o leite, acrescente sal a gosto, uma folha de louro e noz moscada (reserve). Em outra panela, dissolva a farinha de trigo em dois copos de água natural. Em fogo baixo vá dissolvendo a água com o trigo no molho ate virar creme. Acrescente o frango e os queijos. Sirva quente. Colaboração: Bar Restaurante Frango Assado Av. Planície Qd. 1 Lt. 29 – Itatiaia III – Fone: 3205-3627 Major Freitas, comandante do 9º Batalhão da PM, chefia o policiamento no Itatiaia, São Judas e bairros vizinhos Segurança: droga é o grande problema Elder Dias O Conjunto Itatiaia, o São Judas e os bairros vizinhos estão sob responsabilidade do 9º Batalhão da Polícia Militar, que abrange 77 bairros ao todo e se divide em vários setores, cada um sob o comando de um oficial da PM. O Setor 20 diz respeito à região do São Judas, Pompéia e Goiânia 2. Já o Setor 21 abrange o Conjunto Itatiaia e bairros adjacentes. O responsável do Setor 21 do 9º BPM é o tenente Levi Santos Santana, que não vê uma violência alarmante na região. “Temos pequenos furtos, uso de drogas, entre outros delitos”, cita o oficial, que considera “de pequena monta” a grande maioria das ocorrências da região. A tática da PM para a região é não deixar que comecem a acontecer crimes de maior gravidade, como os que já ocorrem em regiões de Goiânia não tão distantes, como a Vila Nova e o Setor Criméia. Nesses, é considerável o registro de assalto à mão armada e homicídios. Para evitar isso, há duas estratégias básicas: intensificar o patrulhamento e estabelecer parceria com comerciantes e a população em geral. É a chamada ação preventiva, para evitar que a onda de violência se dissemine. Drogas O maior problema da região, bem como de toda a Grande Goiânia, continua sendo as drogas. Estimativas da própria polícia calculam que elas são motivo principal ou secundário de 80% das ocorrências. O comandante do 9º Batalhão vai além: “As drogas hoje causam 90% dos crimes”, calcula o major João Batista Lemes Freitas. O usuário furta ou rouba para comprar droga ou para pagar o traficante. E a partir daí surgem os outros crimes, como assassinatos para acerto de contas. “É um efeito cascata”, resume o tenente Santana. O que torna o problema mais sério é que os crimes são cometidos por menores e são eles os usuários mais frequentes pegos pela PM. É essa faixa etária que comete a maior parte dos pequenos delitos, como invasão e roubo em domicílios. 8 JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Ano I, Nº 2, Junho de 2009 Lidoneta, vida para Jesus Elder Dias Lidoneta, tornam-se motivo de pecado. “Hoje o pecado está tomando conta do mundo, não dando espaço para as vocações.” Fé Palavra pequena, mas certamente muito comum àqueles que querem aproximarse do plano de Deus. O Jornal Assunção teve a grata oportunidade de entrevistar Lidoneta Leopoldino Leite, a dona Lidoneta, bastante conhecida e parte da história da Comunidade Nossa Senhora Aparecida – São Judas Tadeu. Em sua residência, no Jardim Pompéia, sua fé fica evidente já na sala onde reside: final de manhã de sábado, lá estava dona Lidoneta, com a TV sintonizada na novena do Divino Pai Eterno, água posta para ser abençoada aos pés de dois grandes quadros com as imagens de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e do Sagrado Coração de Jesus. Missão de católico Ela acha que muitos católicos perderam a referência da Igreja verdadeira, “por culpa nossa”. “Ficamos parados em celebrações monótonas. Isso está mudando, basta ver as igrejas cheias em nossa Paróquia”. Para ela, devemos fazer visitas, para que outros se juntem. Leonardo Ferreira Dona Lidoneta, antepenúltima de 12 filhos, nasceu em Carmo do Paranaíba (MG). Aos 14 anos, mudouse para fazenda em Mossâmedes, interior de Goiás. Teve vida dura, com a lida na roça. Aprendeu, ainda menina, a tecer. As roupas de algodão eram a única vestimenta dela e dos irmãos, pois “não tinham dinheiro para roupa fina”. Para sobreviver, vendiam queijos e capados, transportados para a cidade por cavalos. Recorda-se de ter vindo para Trindade de carro de boi. Família Casou-se com Seu Sebastião e teve 14 filhos. Os primeiros não tiveram a gestação completa, por apendicite. Nove nasceram. Lidoneta ensinou às filhas, desde pequenas, as tarefas de casa. Sempre teve a preocupação de que os filhos tivessem boa formação. Alfabetizou todos. Ao entrarem na escola, já sabiam ler e resolver contas. Doença do marido Aos 42 anos, já em outra fazenda, em Estrela do Norte, seu esposo sofreu derrame. A doença do marido trouxe grandes dificuldades e foi uma das maiores dores que Lidoneta teve. No início do tratamento, ele ficava nervoso. “Mas, sempre que comungava, se sentia mais calmo.” Venderam a fazenda, pois não havia como ficar nela sem o marido. Lidoneta cuidou de seu Sebastião por 26 anos. Marcas da fé Ela se recorda quando saiu ao mato para buscar quatro vacas desaparecidas. Achou-as mortas de fome. Ao se entristecer com a cena, sentada sob uma árvore, olhou para o céu e disse: “Senhor tende misericórdia de mim, muda minha vida, dá um jeito para mim.” Em 20 dias, tinha vendido a fa- zenda e mudado para Goiânia. “Olha o tanto que Deus me amou!”, diz. na comunidade Mudou-se para Goiânia em 1989, para a mesma casa em que mora até hoje, no Jardim Pompéia. Em três meses no setor, recebeu visita das legionárias de Maria. Em pouco tempo, entrou na comunidade católica, como membro do movimento. Mulher disposta As legionárias admiravam a disposição de Dona Lidoneta. Era ela quem fazia mais visitas. Lembra-se, com carinho, do padre Sergio Foglia, fundador da Paróquia; do padre Luiz Alberto, que a convidou para ministra da Eucaristia; e do padre Pedro Martinez. Enaltece o carisma do padre Marcos Rogério. Pecado e vocações As mulheres que não se valorizam e vestem “roupas desonestas”, diz Dona Igreja e filhos Além de ministra da Eucaristia e legionária, hoje auxiliar, Dona Lidoneta é dizimista, ajuda os vicentinos e faz contribuições à Igreja e ao Hospital Araújo Jorge. Alegra-se com o desenvolvimento e formação dos filhos. Gosta de visitá-los. Votos a Deus Sempre que precisa de algo, Dona Lidoneta pede a Deus e faz uma promessa. Foi assim com um apartamento de sua filha. Se o vendesse, doaria uma quantia a duas instituições. Assim o fez. Ainda na fazenda, prometera que, caso seus bezerros parassem de morrer, doaria um aos pobres. A doação foi feita. Fiel a Deus, dia a dia Lidoneta acha que antes tinha mais fé. Hoje participa das Missas todos os domingos, quartas e sextas-feiras. Reza todo dia um rosário – o primeiro terço às 6 horas. Depois assiste duas Missas pela TV e as novenas do Divino Pai Eterno, além de fazer outras orações pessoais diárias e rezar o Ofício de Nossa Senhora. Televisão? Somente para “as coisas de Deus”. Por fim, diz que hoje, quando se confessa, tem dificuldade de se lembrar dos pecados.