CAV
1. AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO
RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS „ROYAL GALA‟ PELO USO DE
PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES.
Paulo Roberto Ernani, Letícia Moro, Késia Silva Lourenço e Acácio Agostinho Martins............1
02. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE NODULAÇÃO E FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO
DE GENÓTIPOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJAO DO CAV E
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE RIZÓBIOS NODULANTES EM
FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Julio Cesar Pires Santos, Juliano Luis Brunetto, Vinicius Dal’Bianco, Dennis Goes de Souza,
Janaina Veronezi Alberton Fernandes de Lima, Fernanda Garanhani..........................................2
03. ATRIBUTOS DO SOLO RELACIONADOS COM O MANEJO DE UM
CAMBISSOLO HÚMICO E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE DE MILHO APÓS 15
ANOS DE CULTIVO
Ildegardis Bertol, Júlio César Ramos, Douglas Henrique Bandeira, Mitsui Shinozaka Tanaka,
Romeu de Souza Werner................................................................................................................3
04. ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE MACIEIRAS CV. IMPERIAL
GALA INTERENXERTADAS COM EM-9
Aike Anneliese Kretzschmar, Douglas André Würz, Leo Rufato, José Luiz Marcon Filho,
Fabiane Nunes Silveira, Julio Cesar Amarante Arruda, Edimara Fossá........................................4
05. ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA
NO PLANALTO CATARINENSE
Jackson Adriano Albuquerque, Heloisa Mikalovicz, Álvaro Luiz Mafra, Rodrigo Luciano
Vieira, Patricia Pértile....................................................................................................................5
06. ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DE AMEIXAS
„LAETITIA‟ ASSOCIADO AO USO DO 1-MCP , DA INDUÇÃO DE PERDA DE
MASSA FRESCA E DA ABSORÇÃO DE ETILENO
Carlos Koji Kato, Cristiano André Steffens , Auri Brackmann, Cassandro Vidal Talamini do
Amarante, Ana Luiza Meneghini, Hélio Tanaka, Thais Roseli Corrêa..........................................6
07. APLICAÇÃO DE RESÍDUO ALCALINO EM CAMBISSOLO HÚMICO EM
SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINUS
Jackson Adriano Albuquerque, Adriano da Costa, Luciano Colpo Gatiboni, Patricia Pértile,
André da Costa, Rodrigo Vieira Luciano.......................................................................................7
08. ANÁLISE SANITÁRIA DE SUÍNOS CRIADOS NO SISTEMA WEAN-TO-FINISH,
DESMAMADOS COM 21E 28 DIAS DE IDADE
Sandra Davi Traverso, Valdecir Nunes, José Cristani, Eliana K. Vaz, Aldo Gava, Michelle de
Paula Gabardo, Leíse Hermann Parizotto......................................................................................8
09. ANÁLISE DA QUALIDADE DE SEMENTES FLORESTAIS
Luciana Magda de Oliveira, Bruna Salami, José Augusto Pavelski..............................................9
10. AVALIAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS PRÉ-ANESTÉSICOS E INFUSÃO
CONTÍNUA DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO, EM GATAS
Nilson Oleskovicz Gabriela Oliveira Gall, Aury Nunes de Moraes, Ademar Luiz Dallabrida,
André Luís Corrêa, Renato Batista Tamanho, Felipe Hertzing Farias.........................................10
11. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE DESPONTE NA CULTIVAR
CABERNET FRANC SOBRE OS PORTA ENXERTOS PAULSEN 1103 E COUDERC
3309 NA REGIÃO DE SÃO JOAQUIM- SC
Leo Rufato, Alencar Euzébio Duarte, Aike Anneliese Kretzschmar, Tânia Regina Pelizza,
Caroline Schlemper, Lívia Mattos Brighenti, Tiago Afonso de Macedo.....................................11
12. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO DE FISALIS
(PHYSALIS SP.), NA REGIÃO DE LAGES
Aike Anneliese Kretzschmar, Vinícius Stähelin, Leo Rufato, Janaína Muniz, Ana Paula..........12
13. COMPORTAMENTO DOS MÉTODOS MEHLICH 1, MEHLICH 3 E RESINA
TROCÂDORA DE ÂNIONS (RTA) FRENTE AO PODER TAMPÃO DO SOLO E A
UTILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS
Luciano Colpo Gatiboni; Gustavo Boitt; Clovisson Menotti Boeira de Oliveira........................13
14. IMPACTO AMBIENTAL OCASIONADO PELO LIXÃO DESATIVADO DO
MUNICÍPIO DE LAGES SOBRE A QUALIDADE DO SOLO.
Valter Antonio Becegato, Juliano de Andrade Walter, Sílvio Luis Rafaeli Neto, Josiane
Teresinha Cardoso, Viviane Ap. Spinelli Schein, Amanda Koche Marcon.................................14
15. LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA AO CULTIVO DO
VIMEIRO NO PLANALTO CATARINENSE
Mari Inês CarissimiBoff; Rafael Luis Philippus; Claudio Roberto Franco.................................15
16. VIGOR E COMPATIBILIDADE ENTRE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE CVS.
COPA DE PEREIRA EUROPÉIA E PORTA-ENXERTOS DE MARMELEIRO
Leo Rufato, Thiago Marchi, Aike Anneliese Kretzschmar, Bruno Dalazen Machado, Alberto
Ramos Luz, Fabiane Nunes Silveira da Rocha, Diane Simon Rozzetto......................................16
17. VARIABILIDADE GENÉTICA DE TRÊS LOCOS DE MICROSSATÉLITES DE
DUAS LINHAGENS DE GALINHAS CAIPIRAS: PARAÍSO PEDRÊS E RUBRO
NEGRA
Carlos André da Veiga Lima-Rosa, Marcos Edgar Herkenhoff, Mari Helen Pagani Possamai,
Fábio Pértille, Felipe Comassetto.................................................................................................17
18. VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E RELAÇÃO
COM OS ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DA UVA PARA VINIFICAÇÃO NO
PLANALTO CATARINENSE
Jackson Adriano Albuquerque, Maria Tereza Warmling, Leo Rufato, Rodrigo Vieira Luciano,
Patrícia Pértile..............................................................................................................................18
19. VARIABILIDADE EM ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DO
CAV/UDESC
Altamir Frederico Guidolin, Luciano Rogério Braatz de Andrade, Jefferson Luís Meirelles
Coimbra, Júlio César Pires Santos, Joice Crescêncio Heidemann, Heitor Amadeu Prezzi, Giseli
Valentini, Joana Neres da Cruz Baldissera, Fabiani da Rocha.....................................................19
20. UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NATURAIS MOÍDAS NO DESENVOLVIMENTO E
NUTRIÇÃO DE FEIJOEIRO EM CAMBISSOLO 1
Jaime Antonio de Almeida, Rudiard Muniz Neto, Ezequiel Saretta............................................20
21. TEORES MINERAIS EM MAÇÃS PROVENIENTES DE DIFERENTES REGIÕES
DE PRODUÇÃO NO SUL DO BRASIL
Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Oscar Rodolfo Vieira, Carmem Lídia Wolff, Cristiano
André Steffens, Mariuccia Schlichting De Martin, Aquidauana Miqueloto................................21
22. TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO ASSOCIADAS À PRODUÇÃO IN VITRO
DE EMBRIÕES BOVINOS POR FECUNDAÇÃO IN VITRO E TRANSFERÊNCIA
NUCLEAR (DADOS PARCIAIS)
Alceu Mezzalira, Jamir Machado Junior, Joana Claudia Mezzalira, Fabiana Forell, Luis
Henrique de Aguiar, Nerissa Albino, Gustavo Zemke, Jéssica Nora Drum................................22
23. SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS BRASILEIROS E IMPORTADOS
Luciano Colpo Gatiboni2, Daniel Linhares3, Evandro Luiz Shoniger........................................23
24. SANITARY EVALUATION OF PEAR CULTIVARS UNDER DIFFERENT
COMBINATION OF ROOTSTOCKS IN SANTA CATARINA STATE .
Gilmar R. Dalla Maria, Mayra Juline Gonçalves, Amauri Bogo, Ricardo Trezzi Casa, Paulo
Roberto Kuhnem Jr, Fábio Tagliari Vendruscolo........................................................................24
25. RESTAURAÇÃO DE ÁREAS CILIARES DO PLANALTO CENTRAL
CATARINENSE
Adelar Mantovani, Vitor Alves Rita, Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi, Paula Iaschitzki
Ferreira................................................................................................................................25
26. REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL DE DOENÇA GRANULOMATOSA EM
BOVINOS ALIMENTADOS COM VICIA VILLOSA (ERVILHACA)
Aldo Gava, Marcos Bruno Mazzocco, Tiffany Christiny Emmerich da Silva, Renata Assis
Casagrande, Sandra Davi Traverso.......................................................................................26
27. RENDIMENTO E TEORES DE NUTRIENTES EM FOLHAS DE VIDEIRA SOB
INFLUÊNCIA DO MANEJO DE PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO NA SERRA
CATARINENSE
Paulo Cezar Cassol, Leonardo Felipe Faedo, Paulo Roberto Ernani, Luciano Colpo Gatiboni,
Álvaro Luiz Mafra, Jovani Zalamena, Maria Sueli Heberle Mafra, Marco André
Grohskopf..............................................................................................................................27
28. RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM MACIEIRAS „GALA‟ E „FUJI‟
NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E ORGÂNICO DE PRODUÇÃO
Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Mariuccia Schlichting De Martin, Cristiano André
Steffens, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa, João José Stüpp, Aline dos Santos, Tiago
Miqueloto................................................................................................................................28
29. RENDIMENTO DE MILHO E FITOMASSSA DE AVEIA APÓS APLICAÇÕES
ANUAIS DE DOSES CRESCENTES DE DEJETOS DE SUÍNOS EM LATOSSOLO
Paulo Cezar Cassol, Adriano Schelbauer, Andréia Cidral da Costa, Marlon de Barros, Marco
André Grohskopf..........................................................................................................................29
30. RELAÇÃO ENTRE “BITTER PIT” E OS CONTEÚDOS DE CÁLCIO E
MAGNÉSIO NAS FRAÇÕES SOLÚVEL E TOTAL DA CASCA E DA POLPA EM
MAÇÃS „FUJI‟
Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Aline dos Santos , Cristiano André Steffens,
Aquidauana Miqueloto, Mariuccia Schlichting De Martin, Paulo Roberto Ernani.....................30
31. RECUPERAÇÃO DO MILHO SUBMETIDO À DESFOLHA PELA REAPLICAÇÃO
DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA
Luís Sangoi, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Paulo Roberto Ernani, Gilmar José Picoli
Junior, Vitor Paulo Vargas, Sérgio Roberto Zoldan, Paula Bianchet, Eduardo Siega, Giovani
Carniel, Jeferson Vieira, Mariana Alves Ferreira, Thiago Elias Costa........................................31
32. RADIAÇÃO, FOTOSSÍNTESE, RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM
MACIEIRAS „ROYAL GALA‟ E „FUJI‟ COBERTAS COM TELAS ANTIGRANIZO
Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Tiago Miqueloto, Cristiano André Steffens,
Aquidauana Miqueloto, Hélio Tanaka, Mariuccia Schlichting De Martin..................................32
33. QUALIDADE DE MAÇÃS„GALAXY‟ INFLUENCIADA POR PULVERIZAÇÕES
COM CLORETO DE CÁLCIO
Paulo Roberto Ernani, Késia Silva Lourenço, Letícia Moro, Acácio Martins.............................33
34. QUALIDADE DE AMEIXAS „LAETITIA‟ ARMAZENADAS SOB DIFERENTES
CONDIÇÕES DE ATMOSFERA CONTROLADA
Ana Luiza Meneghini, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Auri
Brackmann, Hélio Tanaka, Thais Roseli Corrêa, Vanderlei Both...............................................34
35. PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO
(VACCINIUM ASHEI) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS
Aike Anneliese Kretzschmar, Milton César Coldebella, Leo Rufato, Tânia Regina Pelizza,
Roberta Sabatino Ribeiro, Mariana Mendes, Fernanda Garanhani..............................................35
36. PROGRESSO GENÉTICO EM CARACTERES DE IMPORTÂNCIA
AGRONÔMICA EM FEIJÃO VISANDO O IDEÓTIPO DE PLANTA PARA O
PLANALTO CATARINENSE
Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Diane Simon Rozzetto, Altamir Frederico Guidolin, Fabiani
da Rocha, Jussara Cristina Stinghen..........................................................................................36
37. PROGRESSO E POTENCIAL GENÉTICO DE FEIJÃO PRETO ESTIMADO PELO
REML/BLUP
Altamir Frederico Guidolin, Bruna Arruda, Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Pedro Patric
Pinho Morais, Joana Baldissera, Gisele Valentini, Tiago Rafael Faccin.....................................37
38. PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES FLUIDOS E ORGÂNICOS A
BASE EM DEJETOS DE SUÍNOS
Marco André Grohskopf, Paulo Cezar Cassol, Juliano Corulli Corrêa, Sergio Walace Bousfield,
Maria Sueli Heberle Mafra, Leonardo Felipe Faedo, Ezequiel Saretta....................................38
39. PRODUÇÃO DE MUDAS A PARTIR DA REGENERAÇÃO NATURAL DE
REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA
Luciana Magda de Oliveira, Emerson Couto da Rocha, Germano Guttler, Gabriel Luiz
Sossmeier, Juliano Pereira Gomes.............................................................................................39
40. PERFILHAMENTO E PROLIFICIDADE COMO CARACTERÍSTICAS
ESTABILIZADORAS DO RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO EM DIFERENTES
POPULAÇÕES DE PLANTAS
Luís Sangoi, Eduardo Siega, Sergio Roberto Zoldan, Gilmar José Picoli Junior, Vitor Paulo
Vargas, Paula Bianchet, Giovani Carniel, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Jeferson Vieira,
Mariana Alves Ferreira, Thiago Elias Costa................................................................................40
41. PERFIL CLÍNICO DA UTILIZAÇÃO DE UMA NOVA FORMULAÇÃO DE
PROPOFOL EM MICROEMULSÃO EM CÃES
Nilson Oleskovicz, Marcos Paulo Antunes de Lima, Aury Nunes de Moraes, Suzane Lilian
Beier, Felipe Hertzing Farias, André Luís Corrêa, Renato Batista Tamanho..............................41
42. PERDAS DE NUTRIENTES SOB CHUVA NATURAL, NOS CULTIVOS DE
ERVILHACA E MILHO E EM SOLO SEM CULTIVO, EM UM CAMBISSOLO
HÚMICO
Ildegardis Bertol, Romeu de Souza Werner, Douglas Henrique Bandeira, Júlio César Ramos,
Mitsui Shinozaki Tanaka.....................................................................................................42
43. PERDAS DE ÁGUA E SOLO SOB CHUVA NATURAL, NOS CULTIVOS DE
ERVILHACA E MILHO E EM SOLO SEM CULTIVO, EM UM CAMBISSOLO
HÚMICO
Ildegardis Bertol, Douglas Henrique Bandeira, Júlio Cezar Ramos, Mitsui Shinozaka Tanaka,
Romeu de Souza Werner ........................................................................................................43
44. PARTICIPAÇÃO DE COLMOS NA ESTRUTURA VERTICAL DE PASTOS DE
AZEVÉM ANUAL SUBMETIDOS A ESTRATÉGIAS DE DESFOLHAÇÃO POR
OVINOS
Rafael Cunha de Freitas, Gabriela Trevisan Santos, Danielle da Silva, Deisy Andrade Padilha,
Josiane Aparecida Silva Borges, Laís Gervásio Batista, Raphael da Silva Pereira, Diego Oliveira
Cardoso, Matheus Cesar da Silva, Gabriel dos Reis Pereira, André Fischer Sbrissia................44
45. PADRÕES FITOGEOGRÁFICOS DE FRAGMENTOS DE FLORESTA
OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL CATARINENSE
Pedro Higuchi, Sheila Trierveiler de Souza, Ana Carolina da Silva, Tiago de Souza Ferreira,
Kristiana Fiorentin do Santos, Patrícia da Silva Paulino, Caroline Linke....................................45
46. PADRÃO ESPACIAL DE COORTES DEMOGRÁFICAS DE ARAUCARIA
ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE.
Adelar Mantovani, Alison Paulo Bernardi..................................................................................46
47. OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM RAÍZES DE
FEIJÃO NO ESTADO DE SANTA CATARINA E POTENCIAL DE
FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE ALGUNS ISOLADOS
Osmar Klauberg Filho, Dayse Cristiane Schemes, Fernando Bonafé Sei, Júlio Cesar Pires
Santos, Dalciana Vicente.........................................................................................................47
48. OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM ÁREAS DE
MINERAÇÃO DE CARVÃO NO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Osmar Klauberg Filho, Dalciana Vicente, Júlio César Pires Santos, Gessiane Ceola, Dayse
Cristiane Schemes.......................................................................................................................48
49. O POLIMORFISMO DA REGIÃO CONTROLADORA DO MTDNA (ALÇA-D) DE
GALINHAS CAIPIRAS BRASILEIRAS DE OVOS AZUIS
Carlos André da Veiga Lima-Rosa, Fábio Pértille, Filipe Antônio Dalla Costa, Ediane Paludo,
Marcos Edgar Herkenhoff........................................................................................................49
50. MUTAÇÕES INDUZIDAS PARA A SELEÇÃO DE PLANTAS DE FEIJÃO
ADAPTADAS A SERRA CATARINENSE
Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Heitor Amadeu Prezzi, Altamir Frederico Guidolin, Marlon
Mathias Dacal Coan, Felipe Stenger............................................................................................50
51. METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS BASEADA
EM TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO
Sílvio Luís Rafaeli Neto, Camile Sothe, Flávio Augusto Rolim, André Bortolloto Buck, Heloíse
Lebkuchen, Danyel Junior Morés.................................................................................................51
52. MANEJO ECOLÓGICO DE SITOPHILUS ZEAMAIS EM VARIEDADES DE
POLINIZAÇÃO ABERTA E POPULAÇÕES “CRIOULAS” DE MILHO
Mari Inês Carissimi Boff, Rafhael Carlos Crema, Cláudio Roberto Franco, Joatan Machado da
Rosa, Murilo Marcon Correia, João Cláudio Zanatta...................................................................52
53. MANEJO DO SOLO E ROTAÇÃO DE CULTURAS PARA CEBOLA
Álvaro Luiz Mafra, Daniel Peron Navarro Lins, Claudinei Kurtz, Jamil Abdalla Fayad,
Estefânia Silva Camargo, Cristiano Della Picola............................ ...........................................53
54. LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO E ETNOBOTÂNICO PARA
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE UMA FLORESTA SECUNDÁRIA
EM LAGES, SC – II ETAPA: RELAÇÃO ENTRE A VARIAÇÃO FLORÍSTICAESTRUTURAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS
Ana Carolina da Silva, Manoela Drews de Aguiar, Pedro Higuchi, Marcelo Negrini, Diego
Fernando Zech, Pamela Moser, André Luís Schollemberg..........................................................54
55. IXODOFAUNA DE ANIMAIS SILVESTRES, DE ZOOLÓGICOS E DOMÉSTICOS
NO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Aline Luiz Martins, Antônio Pereira de Souza, Marcia Sangaletti Lavina, Valdomiro Bellato,
Amélia Aparecida Sartor, Aury Nunes de Moraes, Anderson Barbosa de Moura.......................55
56. ISOLAMENTO DE CEPA SENSÍVEL DE RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS)
MICROPLUS À CARRAPATICIDAS DOS GRUPOS QUÍMICOS FOSFORADOS,
FORMAMIDINAS E PIRETRÓIDES.
Valdomiro Bellato, Bruna Bender Prando, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor,
Anderson Barbosa de Moura, Luciana Dalla Rosa................................................................56
57. INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE
CALCÁRIO NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA
DIRETA
Paulo Roberto Ernani, Acácio Agostinho Martins, Jaqueline Machado, Gabriel Prestes, Letícia
Moro....................................................................................................................................57
58. INFLUÊNCIA DO ÁCIDO LINOLÉICO CONJUGADO NA CRIOTOLERÂNCIA
DE EMBRIÕES BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO Alceu Mezzalira, Luís Henrique de
Aguiar , Dimas Estrasulas de Oliveira, Luciana.......................................................................58
59. INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS SOBRE A DIVERSIDADE,
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM
FRAGMENTOS DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL
CATARINENSE
Pedro Higuchi, Tiago de Souza Ferreira, Ana Carolina da Silva, Sheila Trierveiler de Souza,
Kristiana Fiorentin dos Santos................................................................................................59
60. INFLUÊNCIA DA INOCULAÇÃO DE AZOSPIRILLUM SPP. E DA APLICAÇÃO
DE DOSES DE N MINERAL SOBRE DUAS CULTIVARES DE ARROZ NO SISTEMA
PRÉ-GERMINADO
Luís Sangoi , Mariana Alves Ferreira , Osmar Klauberg Filho, Paula Bianchet, Vitor Paulo
Vargas, Sérgio Roberto Zoldan, Gilmar José Picoli Junior, Eduardo Siega, Giovani Carniel,
Francisco Henrique Ferraz Marianno, Jeferson Vieira, Thiago Elias Costa................................60
61. INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA NOS PARÂMETROS
ESPERMÁTICOS EM SÊMEN SUÍNO
Eliana Knackfuss Vaz, Rosane Federle, Sandra Maria Ferraz, Franciane Batista, Paula
Wildmann....................................................................................................................................61
62. II- QUANTIFICAÇÃO DE DANOS CAUSADOS PELAS PODRIDÕES DO COLMO
E DA ESPIGA EM LAVOURAS COMERCIAIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Ricardo Trezzi Casa, Filipe Souza Oliveira, André Gueller; Maira Mayer; Clodoaldo Andriolli;
Meyriele Pires de Camargo.......................................................................................................62
63. I - DOENÇAS DE COLMO EM MILHO SOB ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE
CULTURAS
Ricardo Trezzi Casa; Francisco José Fontana Junior; Paulo Kuhnem Junior; Clodoaldo Fadani
Andriolli; André Gheller; Maira Maier...................................................................................63
64. FRAÇÕES DO CARBONO DO SOLO
Luciano Colpo Gatiboni, Giovane Dalanhol, Cristiane Ottes Vargas, Júlio César L. Mendes
Júnior.......................................................................................................................................64
65. FONTES E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES NITROGENADOS
EM COBERTURA E RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO
Luís Sangoi, Giovani Carniel, Paulo Roberto Ernani, Vitor Paulo Vargas, Sérgio R. Zoldan,
Paula Bianchet, Jeferson Vieira, Eduardo Siega, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Mariana
Alves Ferreira, Thiago Elias Costa............................................................................................65
66. FATORES DE RISCO E OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA NEOSPORA
SPP. EM EQUINOS DAS REGIÕES SERRANA E LITORÂNEA DO ESTADO DE
SANTA CATARINA.
Valdomiro Bellato, Marcio Orides da Silva, Anderson Barbosa de Moura, Antonio Pereira de
Souza, Amélia Aparecida Sartor, Joandes Henrique Fonteque, Silvério Bunn.......................66
67. ESTUDOS FITOPATOGENÉSICOS DE AUTOISOTERÁPICOS E HOMEOPATIAS
EM CEBOLA E BATATA
Mari Inês Carissimi Boff, Aline Costa Padilha , Pedro Boff, Paulo Antonio de Souza Gonçalves,
Rosiane Petry, Elisangela Madruga, Cristiano Nunes Nesi, Tatiani Alano Modolon..................67
68. ESTUDO DE ARTRITES EM FRANGOS DE CORTE PARA A DIFERENCIAÇÃO
DE CAUSAS INFECCIOSAS E NÃO INFECCIOSAS, COM ÊNFASE
ANATOMOPATOLÓGICO.
Célso Pilati, Aline Félix Schneider , Karin Spiess, Carolina Reck, Álvaro Menin, Daniel Vilmar
Ropelato, Sheyla Michele Rodakiewicz.....................................................................................68
69. ESTUDO DAS PROTEÍNAS EXPRESSAS EM TRIPANOSSOMATÍDEOS DE
INTERESSE VETERINÁRIO
Luiz Cláudio Miletti, Cícera Regina Lazzarotto, Daniel Pereira Duarte, Larissa Kaori Oide
Komati, Bruna Schneider, Fabiana Carolina de Aguiar, Kaio César Simiano Tavares e Carolina
Schroeder Ely........................................................................................................................69
70. ESTRUTURA, FLORÍSTICA E DIVERSIDADE DA REGENERAÇÃO NATURAL
EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL
CATARINENSE
Pedro Higuchi , Kristiana Fiorentin dos Santos, Ana Carolina da Silva , Tiago de Souza
Ferreira, Caroline Linke, Sheila Trierveiler de Souza...............................................................70
71. EFEITOS CLÍNICOS, CARDIORRESPIRATÓRIO E ANALGÉSICOS DA
ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE TILETAMINA/ZOLAZEPAM OU
CETAMINA S(+)/MIDAZOLAM/TRAMADOL PARA CONTENÇÃO QUÍMICA EM
BUGIOS RUIVOS (Allouatta guariba clamitans)
Nilson Oleskovicz, Pâmela Spolti, Aury Nunes de Moraes, Renato Batista Tamanho, Júlio
César Souza Júnior................................................................................................................71
72. EFEITO DO RALEIO DE CACHOS NA ÉPOCA DE VIRADA DE COR DAS
BAGAS SOBRE A QUALIDADE DA UVA NO CULTIVAR SANGIOVESE NA SERRA
CATARINENSE
Leo Rufato, Ana Paula Fernandes Lima, Aike Anneliese Kretzschmar, Caroline Schlemper,
Tânia Regina Pelizza, José Luiz Marcon Filho, Samuel Motta..................................................72
73. DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO EM SOLOS PELA APLICAÇÃO DE PÓ DE
ROCHA E A NUTRIÇÃO DE PLANTAS
Álvaro Luiz Mafra, Marcos Mauricio Foresti, Cristiano Dela Piccolla, Jaime Antonio de
Almeida..................................................................................................................................73
74. DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE E SEUS
DERIVADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA, NO PERÍODO DE 2004 A 2008
Sandra Maria Ferraz; Camila Lopes do Amaral Plieski; André Thaler Neto; Lídia Cristina
Almeida Picinin; Eliana K. Vaz..................................................................................................74
75. DIAGNÓSTICO DA ATUAL ARBORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MELHORIAS
NAS PRAÇAS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC
Ana Carolina da Silva, Verônica Schmitz, Pedro Higuchi, Pamela Moser, Sheila Trierveiler de
Souza, Marcelo Negrini, Vinicius Barbosa................................................................................75
76. DANO CAUSADO PELA MANCHA MARROM NOS COMPONENTES DE
RENDIMENTO DA CEVADA EM RESPOSTA A DOSE E NÚMERO DE
APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS
Ricardo Trezzi Casa, Cristiano Sachs, Lenita Agostinetto, Paulo Roberto kuhnem Jr , Jonatha
Marcel Bolzan, Filipe Souza Oliveira..........................................................................................76
77. CONTROLE SELETIVO DO RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS
(CANESTRINI,1887), EM BOVINOS CRIADOS EM CAMPO NATIVO,COM USO DE
FIPRONIL E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA EM LAGES-SC.
Antonio Pereira de Souza, Diego Casagrande Perucchi , Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro
Bellato, Anderson Barbosa de Moura, Fernanda Paim, Natascha Trevisani................................77
78. CONTRIBUIÇÃO DIFERENCIAL DE INSTITUIÇÕES DE MELHORAMENTO
PARA O GANHO GENÉTICO EM FEIJÃO
Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Jussara Cristina Stinghen, Altamir Frederico Guidolin,
Fabiani da Rocha, Diane Simon Rozzetto...........................................................................78
79. COMPOSIÇÃO MINERAL E QUALIDADE DE MAÇÃS „FUJI‟ EM FUNÇÃO DA
CONDIÇÃO DE ATMOSFERA CONTROLADA E DO PORTA-ENXERTO
Hélio Tanaka, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Thais Roseli
Corrêa, Ana Luiza Meneghini, Aquidauana Miqueloto, Auri Brackmann, Paulo Roberto
Ernani.....................................................................................................................................79
80. COMPARAÇÃO DE VALORES HEMATOLÓGICOS DE BOVINOS DAS RAÇAS
CRIOULA LAGEANA E ANGUS SOB DESAFIO NATURAL A ENDOPARASITAS E
ECTOPARASITAS.
Mere Erika Saito, Daniele Silvano Gonçalves, Alessandro Francisco Talamini do Amarante,
Cristina Perito Cardoso, Nelson Junior Tagliari.........................................................................80
81. CARBONO ORGÂNICO E AGREGAÇÃO DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE
DEJETOS DE SUÍNOS
Álvaro Luiz Mafra, Cristiano Dela Piccolla, Juliano Corulli Corrêa, Andréia Patricia Andrade,
Luiz Paulo Rauber..................................................................................................................81
82. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE SOLOS DESENVOLVIDOS DE
ROCHAS ALCALINAS E ULTRABÁSICAS DO DOMO DE LAGES, SC Jaime Antonio
de Almeida; Samara Alves Testoni; Catiline Schmitt; Élen Ramos Nichele Campos
Ferreira..................................................................................................................................82
83. CARACTERIZAÇÃO DE MACROPTILIUM E VIGNA (LEGUMINOSAE,
PHASEOLEAE, PHASEOLINAE) PARENTES DE PHASEOLUS VULGARIS, EM
SANTA CATARINA, BRASIL
Roseli da Costa Lopes Bortoluzzi, Marcela Padilha, Cileide Maria Medeiros Coelho & Adelar
Mantovani...................................................................................................................................83
84. CARACTERIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE A pH BAIXO E À TOXIDEZ POR
ALUMÍNIO DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO PRESENTES NO BANCO DE
GERMOPLASMA DO CAV/UDESC
Clovis Arruda Souza, Bruno Pezzi Figueiredo, Cileide Maria Medeiros Coelho, Julio César
Pires Santos, Deivid Luiz Vieira Stefen, Francielle Regina Nunes.............................................84
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO
RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS ‘ROYAL GALA’ PELO USO DE
PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES¹
Ampliação do Período de Amadurecimento e Influência no Rendimento e na Qualidade
de Maçãs ‘Royal Gala’ pelo Uso de Pulverizações com Nutrientes.
2
3
4
4
Paulo Roberto Ernani , Letícia Moro , Késia Silva Lourenço e Acácio Agostinho Martins .
Palavras-chave: Maçã, Nutrientes, Colheita.
Maçãs das cultivares Gala amadurecem num período curto e imediatamente caem ao solo.
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da utilização de pulverizações com fertilizantes
minerais na ampliação do período de amadurecimento de maçãs ‘Royal Gala’. O experimento
vem sendo conduzido desde 2004, em Vacaria, RS, num pomar implantado em 2001, sobre
porta-enxerto M-9, numa densidade de 2788 árvores por hectare. Foram utilizados 4
tratamentos, sendo dois fertilizantes minerais (uréia e ácido bórico), um hormônio
tradicionalmente utilizado para retardar a colheita (Aminoetoxivinilglicina, AVG) e uma
testemunha (sem pulverizações). A uréia (0,5%) foi pulverizada nove vezes e o ácido bórico
(0,4%), quatro vezes, ambas iniciando 30 dias após a plena floração e terminando 15 dias
antes da colheita comercial prevista para o pomar. O AVG foi aplicado uma única vez, na
dose de 125g ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com
quatro repetições. Foram determinadas a concentração de N, K, Ca e Mg na polpa dos frutos,
sólidos solúveis totais (oBrix), acidez titulável, índice iodo-amido, porcentagem de cor
vermelha da epiderme, e firmeza de polpa. As pulverizações com B anteciparam a colheita
dos frutos, demonstrado pela maior produção de etileno dos mesmos. As pulverizações com
AVG retardaram a maturação dos frutos devido à diminuição no °Brix, na degradação do
amido, e na porcentagem de cor vermelha. A aplicação de uréia mostrou-se ineficiente nesta
safra 2009/2010. Pulverizações com B e AVG são efetivas para ampliar o período de colheita
de maçãs Royal Gala.
_________________________
1
Projeto de Pesquisa - CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de solos CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE NODULAÇÃO E FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE
GENÓTIPOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJAO DO CAV E
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE RIZÓBIOS NODULANTES EM FEIJOEIRO
COMUM NO ESTADO DE SANTA CATARINA.1
Julio Cesar Pires Santos2, Juliano Luis Brunetto3, Vinicius Dal’Bianco4, Dennis Goes de Souza5,
Janaina Veronezi Alberton5
Palavras-Chave: Feijão, Rizóbio, Fixação Biológica de Nitrogênio, Diversidade, Acessos Crioulos
Com o objetivo de avaliar o potencial de nodulação e fixação biológica de nitrogênio de genótipos do
banco de feijão do CAV e caracterização morfológica de rizóbios nodulantes em feijoeiro comum no
estado de Santa Catarina, foram realizados experimentos sob condições controladas de casa de
vegetação e laboratoriais. Quinze isolados de rizóbio pertencentes ao banco de rizóbios do CAV foram
inoculados em sementes de feijão e comparados a inoculante comercial contendo Rhizobium tropici e
adubação nitrogenada a base de uréia em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições.
Dez genótipos do Banco Ativo de Feijão, foram avaliados a partir da inoculação com R. tropici e
adubação nitrogenada em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições num esquema
de arranjo de tratamentos fatorial. Ambas semeaduras foram feita em substrato composto de areia e
carvão mineral esterilizados, na proporção (4/1). A caracterização morfológica foi realizada após a
obtenção de colônias, sendo avaliadas aos três e aos sete dias quanto a transparência, cor, tamanho da
colônia, formato da borda, elevação, forma e produção de muco, acidificação ou alcalinização do meio
YMA. Os resultado indicam que houve interação significativa entre genótipos e os tratamentos
testemunha (s/ inoculação e s/ Nitrogênio) e inoculado. Na avaliação dos isolados, o desempenho das
estirpes nativas frente a estirpe comercial, pode ser considerado um indicativo da existência de estirpes
nativas tão ou mais eficientes. Na caracterização morfológica, os grupos de isolados predominantes
foram aqueles que apresentaram colônias de cor branca, transparência opaca em YMA, borda lisa,
elevação cupular e produção moderada de muco.
_______________
(1) Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.
(2) Orientador. Professor Adjunto do Departamento de Solos, Centro de Ciências Agroveterinárias. Universidade do
Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC.
(3) Acadêmico de Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/ CNPq. Centro de ciências Agroveterinárias,
Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000. E-mail:
[email protected]
(4) Acadêmico de Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica da FAPESC. Centro de ciências Agroveterinárias,
Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000.
(5) Mestrandos do PPG em Manejo do Solo, Centro de Ciências Agroveterinárias. Universidade do Estado de Santa
Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
RELAÇÕES DE MANEJO E CULTIVO COM AS PROPRIEDADES DO SOLO E
PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DE MILHO, FEIJÃO E SOJA1
Atributos do solo relacionados com o manejo de um Cambissolo Húmico e reflexos na
produtividade de milho após 15 anos de cultivo
Ildegardis Bertol2, Júlio César Ramos3, Douglas Henrique Bandeira4, Mitsui Shinozaka Tanaka5,
Romeu de Souza Werner 6
Palavras-chave: Perdas de solo, escoamento superficial, razão de perda de solo.
O sistema de manejo e cultivo do solo influencia seus atributos físicos e químicos e, no longo prazo, a
produtividade das culturas. O preparo mecânico do solo é a principal operação de seu manejo; além de
alterar a rugosidade e cobertura por resíduos, altera a estrutura na camada preparada e abaixo dela,
principalmente na densidade, porosidade e infiltração de água. Assim, a semeadura direta é
conservacionista, enquanto, o preparo convencional não o é. O objetivo do trabalho foi avaliar alguns
atributos do solo nos últimos três anos e a produtividade do milho no último ano, em um experimento
conduzido desde 1995 em um Cambissolo Húmico, em Lages, SC, sob os tratamentos: semeadura
direta sob aveia, soja, ervilhaca, milho, nabo forrageiro e feijão (SDR); e sob ervilhaca e milho (SDS);
e preparo convencional sob soja, pousio, milho, pousio, feijão e pousio (PCR); e sob milho e pousio
(PCS). Os atributos físicos avaliados nos últimos três anos de cultivo demonstram que houve um
aumento da densidade e conseqüente diminuição dos macroporos na camada superficial dos
tratamentos sob SD, comparada aos tratamentos de PC, com reflexos na infiltração de água no solo.
Os atributos químicos demonstraram uma acumulação de fósforo, potássio e carbono orgânico na
superfície do solo na SD, enquanto, no PC, isso não ocorreu. A produtividade do milho foi 9.460 kg
ha-1 na SDR; 8.580 kg ha-1 na SDS; 7.660 kg ha-1 no PCR; e 5.080 kg ha-1 no PCS. Conclui-se que o
sistema de manejo e cultivo influencia os atributos do solo e, no longo prazo, afeta a produtividade do
milho.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.481/02 – CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE MACIEIRAS CV. IMPERIAL
GALA INTERENXERTADAS COM EM-91
Aspectos produtivos e vegetativos de macieiras cv. Imperial Gala interenxertadas com
EM-9
Aike Anneliese Kretzschmar2, Douglas André Würz3, Leo Rufato4, José Luiz Marcon Filho5, Fabiane
Nunes Silveira5, Julio Cesar Amarante Arruda6, Edimara Fossá6
Palavras-chave: Mallus domestica Borkh, redução do vigor; porta-enxerto
O uso da técnica de interenxertia do EM-9 sobre o Marubakaido reúne as principais características de
dois porta-enxertos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de
macieiras cv. Imperial Gala, com diferentes comprimentos de interenxerto: 10; 15; 20; 25 e 30 cm. O
experimento foi conduzido em Vacaria/RS em um pomar da empresa Rasip. O pomar foi instalado em
1999 com espaçamento de 4.5 x 1.25 m. O delineamento foi em blocos ao acaso, com quatro
repetições e 10 plantas cada. Os dados foram analisados através de regressão polinomial. As variáveis
analisadas foram: calibre de frutos, peso médio de 10 frutos, altura de planta, volume de copa, índice
de fertilidade, comprimento de ramo e área da seção do tronco. Os tratamentos não tiveram influência
em relação à área da seção do tronco e comprimento do ramo. Para a variável altura de planta, houve
comportamento linear decrescente com valor de R2 igual a 0,93. Em relação ao calibre de fruto
observou-se comportamento quadrático, cujo ponto de mínima atingiu 62,07 mm. Com relação ao
volume de copa, a curva que melhor se ajustou foi a regressão polinomial quadrática com ponto de
mínima em 19,83 cm. Para as variáveis índice de fertilidade e peso médio de frutos, ambas
apresentaram comportamento linear crescente. Conclui-se que a interenxertia é eficaz para controle de
vigor da macieira e que, o interenxerto de 30 cm apresentou maior controle de vigor e maiores
resultados para calibre, índice de fertilidade e peso médio de frutos.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientadora, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia-CAV-UDESC
5
Mestrando(a) em Produção Vegetal CAV-UDESC
6
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA NO
PLANALTO CATARINENSE1
Aspectos edáficos na integração lavoura-pecuária leiteira no Planalto Catarinense
Jackson Adriano Albuquerque2, Heloisa Mikalovicz3, Álvaro Luiz Mafra4, Rodrigo Luciano Vieira5,
Patricia Pértile6
Palavras-chave: atributos físicos, parâmetro “S”, compactação.
A integração lavoura-pecuária é um sistema que otimiza áreas agrícolas com a implantação de culturas
anuais no verão e pastagens no inverno. No entanto, o pisoteio animal compacta o solo
superficialmente, diminuindo a macroporosidade e a oxigenação, aumentando a densidade do solo e
restringindo o crescimento radicular. O experimento é conduzido desde 2005 em um Cambissolo
Húmico alumínico léptico de textura franco-argilosa, no município de Lages/SC em uma área de
6,5 ha, originalmente sob campo nativo, em sistema de integração lavoura-pecuária, com cultivo de
azevém (Lolium multiflorum) no inverno e sorgo (Sorgum bicolor) no verão. Os tratamentos no ano de
2009 foram semeadura direta sem pastejo; semeadura direta com pastejo; e campo nativo, nos quais
determinou-se a resistência à penetração de raízes, estabilidade de agregados (expressa pelo diâmetro
médio geométrico de agregados), densidade do solo, densidade de partículas, granulometria e índice
“S” nas camadas de 0-0,05; 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m. O uso do solo no sistema integração lavourapecuária modifica os atributos físicos em relação ao campo nativo. A resistência à penetração de raízes
atingiu valor crítico, acima de 2 MPa, a partir da camada de 0,05-0,10 m no sistema semeadura direta
com pastejo no inverno. O índice S caracteriza todos os tratamentos com qualidade física do solo
muito pobre, o que discorda dos dados de porosidade e diâmetro médio geométrico em campo nativo,
que indicam boa qualidade física do solo. Portanto, é indicado manejar adequadamente o gado,
evitando o pastejo excessivo e com umidade do acima do ponto de friabilidade.
1
Projeto de Pesquisa, CAV/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV/UDESC–[email protected].
3
Acadêmica do Curso de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV/UDESC.
5
Doutorando em Manejo do Solo, CAV/UDESC.
6
Mestranda em Manejo do Solo, CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE AMEIXAS CULTIVAR LETÍCIA
ARMAZENADAS EM DIFERENTES SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO1
Armazenamento em atmosfera controlada de ameixas ‘Laetitia’ associado ao uso do 1MCP , da indução de perda de massa fresca e da absorção de etileno
Carlos Koji Kato2, Cristiano André Steffens 3, Auri Brackmann4, Cassandro Vidal Talamini do
Amarante, Ana Luiza Meneghini5, Hélio Tanaka5, Thais Roseli Corrêa6
Palavras-chave: Prunus salicina, pós-colheita, degenerescência de polpa
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da atmosfera controlada (AC) associada à aplicação de 1MCP, a indução de perda de massa fresca (IPMF) e à absorção de etileno na manutenção da qualidade
de ameixas cultivar Laetitia. Os tratamentos avaliados foram: armazenamento refrigerado (AR; 21,0
kPa O2 + 0,03 kPa CO2), AC (1 kPa O2 + 1 kPa CO2), AC com 1-MCP, AC com IPMF e AC com
absorção de etileno. Ameixas armazenadas em AR proporcionaram menores valores de acidez
titulável, firmeza de polpa e atributos de textura, bem como coloração da epiderme mais vermelha e
maior escurecimento da polpa e incidência de podridões e rachaduras. De maneira geral, firmeza de
polpa e os atributos de textura apresentaram maiores valores nos frutos armazenados em AC
combinada com absorção de etileno e aplicação de 1-MCP. A acidez titulável, na saída da câmara, não
apresentou diferença entre os tratamentos em AC, contudo, após três dias em condição ambiente, a
associação da AC com 1-MCP, IPMF e absorção de etileno proporcionaram maiores valores de acidez
titulável. A incidência de degenerescência da polpa foi elevada em todos os tratamentos, não
apresentando diferenças substancias entre os mesmos. Todavia, os frutos armazenados em AC
associada à absorção de etileno, aplicação de 1-MCP e IPMF apresentaram menor intensidade de
escurecimento da polpa, ou seja, menor severidade de degenerescência da polpa. Conclui-se que as
técnicas complementares à AC, absorção de etileno, aplicação de 1-MCP e IPMF reduzem a
severidade da degenerescência de polpa de ameixas ‘Laetitia’. A aplicação de 1-MCP e absorção de
etileno também contribuem para melhor manutenção da consistência de ameixas ‘Laetitia’.
1
Projeto de Pesquisa - No processo – CAV-UDESC
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia– CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
3
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia– CAV-UDESC – [email protected].
4
Professor Participante do Departamento de Fitotecnia- CCR-UFSM
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia- CAV-UDESC
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC
6
Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Produção Vegetal, CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
APLICAÇÃO DE RESÍDUO ALCALINO EM CAMBISSOLO HÚMICO EM
SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINUS1
Jackson Adriano Albuquerque2, Adriano da Costa3, Luciano Colpo Gatiboni4, Patricia Pértile5, André
da Costa6, Rodrigo Vieira Luciano6
Palavras-chave: dregs, propriedades químicas do solo, geoestatística.
A indústria de celulose gera grandes quantidades de resíduos que podem causar danos ambientais,
dentre eles o dregs. A utilização desses resíduos no solo em quantidades adequadas pode aumentar sua
fertilidade e a produtividade dos cultivos de pinus. Os objetivos foram avaliar a variabilidade espacial
do solo e o diâmetro à altura do peito (DAP) de Pinus taeda L. em função de alguns atributos
químicos do solo após cinco anos da aplicação superficial de dregs e calcário no solo, por meio de
técnicas geoestatísticas. Em 2004, foi implantado um experimento em Bocaina do Sul/SC constituído
pela aplicação superficial de calcário e dregs em doses crescentes em um Cambissolo Húmico sob
cultivo de Pinus taeda. Em 2009 elaborou-se um segundo estudo na área, que consistiu em uma malha
de 70 pontos espaçados 7,5 m entre si (45 x 67,5 m). Em cada ponto foi determinado o pH em água e
os teores trocáveis de P, K, Na e H+Al nas camadas de 0-0,05 m; 0,05-0,10 m; 0,10-0,20 m e
0,20-0,40 m e a medição do DAP das quatro plantas de pinus (6 anos) mais próximas a cada ponto. A
aplicação dos corretivos ocasionou variabilidade espacial para os atributos químicos do solo,
dependendo da camada. O DAP das plantas não teve correlação com os atributos químicos do solo,
ocasionando ausência de dependência espacial entre os pontos e não possibilitando o ajuste de
regressões múltiplas que explicassem a relação entre DAP e os atributos avaliados. A aplicação de
dregs neste tipo de solo corrige a acidez do solo, aumenta a fertilidade de alguns elementos e não
prejudica o crescimento do pinus. A aplicação de dregs em áreas de reflorestamento como forma de
descarte do resíduo pode ser uma possibilidade, considerando doses seguras de aplicação.
1
Projeto de Pesquisa – CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC ([email protected])
3
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
4
Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC
5
Mestranda do Curso de Pós Graduação em Manejo do Solo – CAV/UDESC
6
Doutorando do Curso de Pós Graduação em Manejo do Solo – CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ANÁLISE SANITÁRIA DE SUÍNOS CRIADOS NO SISTEMA WEAN-TO-FINISH,
DESMAMADOS COM 21 E 28 DIAS DE IDADE1
Análise sanitária de suínos criados no sistema wean-to-finish, desmamados com 21 e 28
dias de idade
Sandra Davi Traverso 2, Valdecir Nunes3, José Cristani4, Eliana K. Vaz5, Aldo Gava 5,
Michelle de Paula Gabardo6, Leíse Hermann Parizotto 7
Palavras Chaves: wean-to-finish, sanidade, suíno
O wean-to-finish (WF) é um novo sistema de produção de suínos, no qual os animais são
desmamados e alojados diretamente em um único galpão onde permanecem até o abate. Com
o objetivo de avaliar os efeitos da idade ao desmame, na sanidade, em suínos criados no
sistema WF foram avaliados 196 leitões divididos em dois grupos de 98 animais. Grupo 1 (21
dias/idade) e grupo 2 (28 dias/idade), divididos 14 baias, com 7 animais até os 63 dias de
idade e 3 animais dos 64 dias até o abate. Os 112 animais sobressalentes foram encaminhados
a outra unidade de produção. Foram realizados monitorias clínicas para doenças respiratórias
e entéricas no período de creche (0 a 35/42 dias/alojamento) e crescimento/terminação (36 a
92/99 dias/ alojamento). Os animais que morreram foram necropsiados e realizados exames
histopatológico e microbiológico. No período de creche os animais desmamados aos 21 dias
apresentaram frequências de diarréia de 14,29 a 100%, tosse de 0,89 a 3,86% e espirro de 1,78
a 7,73%. Nos animais de 28 dias esses índices foram: diarréia 0,00 a 71,43%; tosse, 0,00 a
3,17 e espirro 0,31 a 5,39%. A taxa de mortalidade foi de 1,9% em ambas as idades. Sendo
diagnosticado intoxicação por sal nos dois grupos. Nos exames microbiológicos não foram
isolados agentes patogênicos. A fase de crescimento e terminação esta em andamento e os
resultados ainda não foram compilados.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.01.124/09 – CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de medicina Veterinária CAV/UDESC [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Medicina veterinária CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento-Produção animal e alimento CAV/UDESC
5
Professor Participante do Departamento de Medicina veterinária CAV/UDESC
6
Mestrando do Curso de Ciência Animal CAV/UDESC
7
Acadêmico do Curso de Medicina veterinária CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ANÁLISE DA QUALIDADE DE SEMENTES FLORESTAIS1
Análise da qualidade de sementes florestais
Luciana Magda de Oliveira2, Bruna Salami3, José Augusto Pavelski4
Palavras-chave: dormência, germinação, tetrazólio
Objetivou-se com esse trabalho adequar metodologias dos testes de germinação para sementes de
Mimosa flocculosa, Handroanthus albus e Psidium cattleyanum; e tetrazólio para sementes de H.
albus. Para sementes de M. flocculosa foram testados métodos de superação de dormência com ácido
sulfúrico por um e três minutos, imersão em água quente e imersão em água fria, além da testemunha.
Para o teste de germinação, foram testados os substratos sobre areia, sobre papel e rolo de papel, e
temperaturas 20-30oC, 25oC, 30oC, 35oC. Para o teste de tetrazólio, as sementes foram submetidas a
seis e 24 horas de embebição em água e imersas em solução de tetrazólio a 0,05%, 0,1% e 0,3% por 15
horas a 30oC. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado. Concluise que a imersão das sementes de M. flocculosa em ácido sulfúrico por um minuto é eficiente para a
superação da dormência; e que todos os substratos e temperaturas testadas, exceto 35oC, podem ser
utilizados no teste de germinação. Para sementes de T. alba, a temperatura de 25oC em substrato sobre
papel; e para sementes de P. cattleyanum as temperaturas de 20/30oC, 30oC e 35oC em substrato sobre
papel são indicadas para realização do teste. Para o teste de tetrazólio foi observado que a imersão das
sementes em água por 24 horas, e em 0,05% da solução de tetrazólio por 15 horas a 30oC é
metodologia adequada para T. alba.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.05.105/09 –CAV-UDESC
Orientadora, Professora do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AVALIAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS PRÉ-ANESTÉSICOS E INFUSÃO
CONTÍNUA DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO, EM GATAS1
Nilson Oleskovicz2 Gabriela Oliveira Gall3, Aury Nunes de Moraes4, Ademar Luiz Dallabrida4, André
Luís Corrêa5, Renato Batista Tamanho5, Felipe Hertzing Farias5
Palavras-chave: sedação, gatas, propofol microemulsão.
Objetivou-se avaliar os efeitos clínicos, cardiorrespiratórios e hemogasométricos de dois protocolos
anestésicos para realização de ovariosalpingohisterectomia em gatas. Foram utilizadas 12 gatas
hígidas, de 2-5 anos e com 2,9±0,55kg. Os animais foram alocados em dois grupos: Grupo
tiletamina/zolazepam (TZ, n=06), no qual os animais receberam 10mg.kg-1 da associação por via
intramuscular; e Grupo cetamina S(+), midazolam, tramadol (CEMTRA, n=06), no qual receberam
1mL da formulação desenvolvida para cada 10kg/peso, intramuscular. Vinte minutos após a
administração, ambos os grupos receberam propofol em microemulsão por via intravenosa, em dose
suficiente para a intubação endotraqueal, e iniciou-se a infusão contínua de propofol na taxa de
0,22mg.kg.min-1. O CEMTRA apresentou grau de sedação ótimo em 100% dos animais e o TZ em
66,6%. Em 83,3% do TZ e 33,3% do CEMTRA foi necessária a suplementação analgésica. No
CEMTRA houve aumento da PAS, PAM, PAD e PaCO2 de M1 a M7, em relação ao basal. No TZ
houve aumento da PAM e PAS de M2 a M7, FC em M1, PaCO2 e PaO2 de M2 a M7, em relação ao
basal. A f diminuiu de M1 até M7 em ambos os grupos. No CEMTRA a PAS foi maior em M1, PaCO2
maior em M7, FC menor em M1, temperatura retal maior em M3, quando comparado ao TZ. O tempo
de recuperação total foi de 323±52minutos no CEMTRA e de 416±210minutos no TZ. Concluiu-se
que os dois grupos apresentaram alterações cardiorrespiratórias bem toleradas em animais hígidos,
entretanto, o CEMTRA apresentou maior analgesia e menor tempo de recuperação.
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.118/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE UVAS
VINÍFERAS EM REGIÕES DE ALTITUDE 1
Avaliação de diferetes níveis de desponte na cultivar Cabernet franc sobre os portaenxertos Paulsen 1103 e Couderc 3309 na região de São Joaquim- SC
Leo Rufato2, Alencar Euzébio Duarte3, Aike Anneliese Kretzschmar4, Tânia Regina Pelizza5, Caroline
Schlemper, Lívia Mattos Brighenti6, Tiago Afonso de Macedo7
Palavras-chave: Cabernet franc, porta enxerto, desponte.
A prática do desponte proporciona a redução do vigor das plantas, que busca equilibrar a relação
folha/fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de desponte do dossel
vegetativo no cultivar Cabernet franc, enxertado sobre os porta-enxertos Paulsen 1103 e Couderc
3309. O experimento foi realizado na cidade de São Joaquim, as plantas foram conduzidas no sistema
espaldeira, com espaçamento de 3,0 x 0,75m. O desponte foi realizado no dia 09 de fevereiro de 2009,
utilizando os seguintes tratamentos para plantas enxertadas sobre Paulsen 1103 e Couderc 3309: área
foliar de 5,46; 4,64; 3,82 e 3,00 m². A colheita foi realizada no dia 23 de abril de 2009, as variáveis
analisadas foram: índice de antocianinas, polifenóis totais, intensidade de cor, pH, sólidos solúveis,
acidez, concentração de taninos e relação brix/acidez. O delineamento experimental utilizado foi de
blocos ao acaso com 4 repetições e 10 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à regressão
polinomial. Verificou-se diferenças significativas para sólidos solúveis, taninos e polifenóis em ambos
porta-enxertos, além destas, o porta-enxerto Paulsen 1103 apresentou diferença significativa para as
variáveis acidez, intensidade de cor e antocianinas.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientador, Dr. Fruticultura, Professor CAV/UDESC, [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
4
Professora participante, Dra. Fruticultura, Professora CAV/UDESC
5
Pós-doutoranda do CNPq
6
Mestrando em Produção Vegetal CAV/UDESC
7
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO DE FISALIS
(PYSALIS SP.), NA REGIÃO DE LAGES1
Avaliação de diferentes sistemas de condução de fisalis (Physalis sp.), na região de Lages
Aike Anneliese Kretzschmar2, Vinícius Stähelin3, Leo Rufato4, Janaína Muniz5, Ana Paula Fernandes
de Lima6, Fernanda Garanhani6
Palavras-chave: Condução, Fisalis, Qualidade.
Os sistemas de condução influenciam no desenvolvimento das plantas e no tamanho e qualidade do
fruto produzido. Recomenda-se utilizar um sistema de condução para as plantas de fisalis, pois quando
a planta está em plena produção, alcança elevada massa nos ramos, o que causa tombamento e quebra
de galhos, além de dificultar os tratos culturais. O experimento foi conduzido no pomar experimental
do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), na
cidade de Lages. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo
cada unidade experimental constituída de quinze plantas. Os tratamentos foram compostos pelos
seguintes sistemas de condução: sistema em “X”, sistema em “V”, espaldeira simples e a testemunha
sem condução. O espaçamento adotado para todos os tratamentos foi de 3,00 m entre filas e 1,00 m
entre plantas. As variáveis analisadas foram: peso médio do fruto (g), diâmetro médio do fruto (mm),e
a produtividade (ton ha-1). Com relação à variável peso de fruto, o sistema em espaldeira apresentou
os melhores resultados, seguido do sistema em “X”. Os maiores resultados para o diâmetro médio de
fruto foi no sistema em espaldeira. Os maiores valores de produtividade foram observados no sistema
sem condução, com 6,45 ton. ha-1, porém não é recomendado este sistema devido às dificuldades de
manejo das plantas. O cultivo de fisalis na região de Lages, SC, demonstrou ser uma alternativa
rentável de produção e os sistemas de condução mais indicados são em espaldeira e em “X”.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC.
Orientadora, Professora do Departamento de Agronomia – CAV – UDESC.
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica - PROBIC/UDESC.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV - UDESC.
5
Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV - UDESC.
6
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
COMPORTAMENTO DOS MÉTODOS MEHLICH 1, MEHLICH 3 E RESINA
TROCÂDORA DE ÂNIONS (RTA) FRENTE AO PODER TAMPÃO DO SOLO E A
UTILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS 1
Comportamento dos métodos mehlich 1, mehlich 3 e resina trocâdora de ânions (rta)
frente ao poder tampão do solo e a utilização de fosfatos naturais
Luciano Colpo Gatiboni 2; Gustavo Boitt 3; Clovisson Menotti Boeira de Oliveira4.
Palavras-chave: Fosfato de rocha, solubilidade, métodos de análise, superestimação
Em solos adubados com fosfatos naturais não é recomendado o uso do método Mehlich 1 para
avaliação da disponibilidade de fósforo (P) por causa da superestimação dos teores disponíveis às
plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de predição da disponibilidade de fósforo
pelos métodos Mehlich 1, Mehlich 3 e Resina trocadora de Ânions em Lâminas (RTAl) e em esferas
(RTAe) em solo adubado com fosfato solúvel e natural. O experimento foi realizado em casa de
vegetação usando um Cambissolo Húmico. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente
casualizado, em esquema fatorial (2 pHs x 3 fontes de P) com quatro repetições. Os tratamentos foram
pH 4,4 (sem correção da acidez) e pH 6,5 (obtido pela incubação prévia do solo com calcário). Para a
adubação fosfatada, os tratamentos foram testemunha, Superfosfato triplo e Fosfato natural de Arad,
na quantidade equivalente à 100 kg ha-1 de P2O5. Cultivou-se milheto por 43 dias e após a
determinação da matéria seca produzida, P absorvido e teor de P disponível, observou-se que o
Mehlich 3, Resina Trocadora de Ânions em Lâmina e Esferas são métodos eficientes na determinação
de P no solo quando da aplicação de Fosfato natural de Arad, enquanto o Mehlich 1 é inadequado para
a determinação da disponibilidade de P quando da aplicação de Fosfato natural de Arad.
1
o
Projeto de Pesquisa - N 1.02.052/08 - UDESC/CAV.
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – Centro de Ciências
Agroveterinárias, Bolsista do CNPq. [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.
4
Doutorando em Manejo do Solo,Universidade do estado de Santa Catarina – UDESC/CAV.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
IMPACTO AMBIENTAL OCASIONADO PELO LIXÃO DESATIVADO DO
MUNICÍPIO DE LAGES SOBRE A QUALIDADE DO SOLO.
Valter Antonio Becegato1, Juliano de Andrade Walter2, Sílvio Luis Rafaeli Neto3, Josiane Teresinha
Cardoso3, Viviane Ap. Spinelli Schein3, Amanda Koche Marcon4.
Palavras-chave: Geofísica,Solo, Lixão.
O lixão desativado do município de Lages está localizado entre as coordenadas 27º46´15,38 e
50º15´10,92 em uma área de 48.000 m2 com extensa rede de drenagem, cujo entorno encontram-se
áreas de proteção permanente e reflorestamentos com pinus. Coletou-se amostras de solos compostas
entre as profundidades de 0-20 e 20-40cm georreferenciadas para determinação dos seguintes metais
pesados: Cádmio, Cromo, Níquel, Chumbo e Mercúrio, cujas amplitudes apontaram valores em (mg/
Kg) respectivamente:0,2-0,2; 0,8-2,1; 03-12; 0,4-22 e 0,02-0,06. Efetuou-se a aquisição de dados
gamaespectométricos com o aparelho GS-512 em uma malha georreferenciada em 73 pontos para os
elementos radioativos que apresentaram as seguintes amplitudes de valores: 40K ( 0,4 a 2,4); 232Th (2,2
a 12,9) e 238U (0,8 a 2,5).
1
Orientador, Professor do Departamento de EngenhariaAmbiental-CAV. E-mail – [email protected]
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
3
Professores do Departamento de Engenharia Ambiental-CAV-UDESC.
4
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA AO CULTIVO DO
VIMEIRO NO PLANALTO CATARINENSE1.
Levantamento da entomofauna associada ao cultivo do vimeiro no planalto catarinense
Mari Inês CarissimiBoff2; Rafael Luis Philippus3; Claudio Roberto Franco4
Palavras-chave: Salix sp., insetos, biologia
A região do Planalto Serrano Catarinense é responsável por aproximadamente 80% da
produção nacional de vime. O cultivo do vimeiro (Salix sp.) é fonte de renda para pequenos e
médios agricultores. Este trabalho teve os objetivos de realizar o levantamento da
entomofauna associada ao vimeiro e estudar a biologia do besouro Plagiodera erythroptera.
O levantamento dos insetos foi realizado em vimais nos municípios de Lages e Rio Rufino
entre agosto de 2009 e junho de 2010. Coletas quinzenais foram realizadas utilizando rede
entomológica. Coletou-se insetos das ordens Coleoptera, Hymenoptera, Lepidoptera,
Orthoptera, Hemiptera, Mantodea, Blatodea, Neuroptera; Dermaptera e Diptera. Na fase
larval o besouro P. erythroptera vive agregado rendilhando o limbo foliar e na fase adulta
causa perfurações irregulares iniciando pela borda das folhas. Estudos da biologia de P.
erythroptera foram conduzidos em sala climatizada (25 ºC, UR 70%) utilizando folhas de
Salix sp. e S. rubens. Na fase imatura utilizou-se três larvas por repetição (n = 50), na fase
adulta um casal por repetição (n = 25). O período de larva-adulto foi de 13,0 e 12,2 dias com
viabilidade de 63,3 e 74,0%, a fecundidade foi de 6,4 e 21,8 posturas por fêmeas quando
alimentadas em Salix sp. e S. rubens respectivamente. A longevidade não foi concluída
devido a senescência de folhas em campo, mas aos 58 dias após emergência das fêmeas a
sobrevivência foi de 44 e 84% respectivamente. Os resultados demonstraram que folhas de S.
rubens favorecem o desenvolvimento de P. erythroptera quando comparado com Salix sp.
________________
1 Projeto de Pesquisa – Nº 1. 06.765/07 – CAV-UDESC
2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de
Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.
3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4 Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090
– CEP 88520-000 – Lages – SC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
VIGOR E COMPATIBILIDADE ENTRE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE CVS.
COPA DE PEREIRA EUROPÉIA E PORTA-ENXERTOS DE MARMELEIRO1
Vigor e compatibilidade entre diferentes combinações de cvs. copa de pereira européia e
porta-enxertos de marmeleiro
Leo Rufato2, Thiago Marchi3, Aike Anneliese Kretzschmar 4, Bruno Dalazen Machado5, Alberto
Ramos Luz5, Fabiane Nunes Silveira5
Palavras-chave: Pyrus communis, crescimento vegetativo, vigor.
A cultura da pereira tem apresentado um baixo desenvolvimento no Brasil em função de vários
fatores, porém sabe-se que a falta de conhecimento sobre qual a melhor combinação entre cultivares
copa e porta-enxertos, pode estar contribuindo para esta problemática. O objetivo deste trabalho foi
avaliar vigor e compatibilidade de cultivares copa de pereira européia enxertadas sobre diferentes
porta-enxertos de marmeleiro. O experimento foi conduzido na empresas Fischer S/A, localizado no
município de Fraiburgo/SC e na empresa Agrícola Fraiburgo, localizada no município de Urupema.
Os tratamentos consistiram de diferentes combinações entre cultivares copa e porta-enxertos, sob três
espaçamentos de plantio, onde, para o espaçamento de 1 m entre plantas, utilizou-se as combinações:
Abate Fetel/Adams, Conference/Adams, Danjou/Adams, Clapps/EMA, Santa Maria/Adams,
Rocha/Adams, Packham’s Triumph/Adams, Decana/Adams e Packham’s Triumph/EMA. No
espaçamento de 0,5 m utilizou-se: Abate Fetel/Adams, Conference/EMC, Clapps/EMA, Rocha/EMC,
Abate Fetel/EMC, Williams/EMC e Packham’s Triumph/EMA e a 0,3 m entre plantas: Abate
Fetel/Adams, Rocha/Adams, Rocha/EMC, Abate Fetel/EMC, Santa Maria/Adams e Packham’s
Triumph/EMC. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições e dez plantas
por parcela. Para avaliar o vigor das plantas, mediu-se a altura de copa (m) e volume de copa (m3).
Para avaliar a incompatibilidade, mensurou-se a diferença de diâmetro entre porta-enxerto e cultivar
copa (mm) e o índice de fertilidade. Utilizou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro para
análise dos dados. As combinações Packham’s Triumph/EMA e Abate Fetel/Adams apresentaram
intenso desenvolvimento vegetativo, assim como, William’s/EMC e Conference/EMC demonstraram
incompatibilidade para as duas regiões em estudo.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – CAV – UDESC.
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica - PIBIC/UDESC.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV - UDESC.
5
Mestrando do Curso de Produção Vegetal – CAV - UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
VARIABILIDADE GENÉTICA DE LINHAGENS DE GALINHAS CAIPIRAS
BRASILEIRAS1
Variabilidade Genética de Três Locos de Microssatélites de Duas Linhagens de Galinhas
Caipiras: Paraíso Pedrês e Rubro Negra
Carlos André da Veiga Lima-Rosa2, Marcos Edgar Herkenhoff3, Mari Helen Pagani Possamai4, Fábio
Pértille5, Felipe Comassetto6
Palavras-chave: Galinha, Microssatélites, Polimorfismo
Este trabalho analisou a variabilidade genética de três locos de microssatélites em duas linhagens de
galinhas caipiras, a Paraíso Pedrês e a Rubro Negra. Galinhas caipiras brasileiras são aves que se
originaram de uma mistura de diferentes raças de galinhas encontradas no Brasil. Linhagens Caipiras
são linhagens de galinhas formadas a partir da seleção de aves caipiras brasileiras, sendo estas
linhagens bem mais produtivas que suas ancestrais caipiras. Microssatélites são seqüências de DNA
moderadamente repetitivo, com repetições de mono, di, tri ou tetranucleotídeos e estão localizadas
entre os genes ou dentro de íntrons. Os locos de microssatélites devido ao seu grande polimorfismo
são recomendáveis para investigações de variabilidade genética. Para esta análise as amplificações dos
locos de microssatélites foram realizadas pela técnica da PCR. Os produtos amplificados foram
submetidos a eletroforese em gel de poliacrilamida não desnaturante a 6% e, após, corados com nitrato
de prata. As freqüências genotípicas e alélicas e a adequação ao equilíbrio de Hardy-Weinberg foram
analisadas pelo método de cadeia de Markov, utilizando o programa GENOPOP. Foram encontrados
35 alelos para o loco LEI217 (com alelos de tamanho entre 174 e 284pb), 24 para o loco LEI221 (180
e 252pb) e 22 para o loco LEI248 (188 e 264pb). O número de alelos encontrado para cada um dos três
locos de microssatélites em nosso estudo foi alto. Assim, este elevado grau de polimorfismo
encontrado habilita estes microssatélites a serem utilizados como bons marcadores moleculares para
estudos de variabilidade populacional, de paternidade e de coeficiente de endogamia, entre outros, em
galinhas.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.03.086/09 – CAV - UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos – CAV - UDESC –
[email protected].
3
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal – CAV – UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
6
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DE ATRIBUTOS DO SOLO E
RELAÇÃO COM A QUALIDADE DA UVA PARA VINIFICAÇÃO NO PLANALTO
CATARINENSE
Variabilidade espacial de atributos físicos do solo e relação com os atributos físicos e
químicos da uva para vinificação no Planalto Catarinense
Jackson Adriano Albuquerque1, Maria Tereza Warmling2, Leo Rufato3, Rodrigo Vieira Luciano4,
Patrícia Pértile4
Palavras-chave: Atributos físicos do solo, Solos de altitude, Vitis vinífera L.
A vitivinicultura expande no planalto catarinense em solos de altitude, com variedades adequadas para
a produção de vinhos. Objetivou-se avaliar os atributos físicos do solo e sua relação com a qualidade
da uva para vinificação. O experimento foi realizado em uma propriedade no município de São
Joaquim-SC, num Neossolo Litólico. As videiras (Vitis vinifera L.) Cabernet Sauvignon foram
implantadas em 2003, sobre porta-enxerto Paulsen 1103, conduzidas em espaldeira vertical, com
espaçamento entre plantas de 1,2 m e entre linhas de 3,0 m e possuem cobertura anti granizo. O
trabalho foi conduzido em um grid composto por cinco linhas e sete plantas por linha, sendo os pontos
eqüidistantes de 12 m. Em cada ponto duas camadas de solo foram amostradas (0-15 e 15-30 cm). A
densidade do solo variou entre 0,56 e 1,05 kg dm-3, sem restrições de compactação e o DMG foi alto,
evidenciando uma boa qualidade física. Entretanto, a baixa espessura do horizonte, característico deste
solo, condiciona uma baixa produtividade da uva que variou de 0,9 a 7,8 ton ha-1, ficando menor do
que o ideal para a região, que é próximo de 10 ton ha-1. A maioria dos atributos teve forte dependência
espacial, com maior alcance para umidade do solo (28 m). Os resultados indicaram baixo coeficiente
de variação na umidade média do solo, taninos e pH do mostro das bagas, o que indica
homogeneidade dos dados. A análise geoestatística, revelou que todos os atributos do solo e todas as
características da videira estudadas tiveram estrutura de dependência espacial, conforme seus
respectivos modelos teóricos ajustados.
_____________________________
1
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV- UDESC- [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
3
Professor Participante do Departamento-Centro-Instituição
4
Acadêmico do Curso da Pós Graduação - Agronomia – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
FORMAÇÃO DE UM BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO
(PHASEOLUS VULGARIS L.)1
Variabilidade em Acessos do Banco Ativo de Germoplasma do CAV/UDESC
Altamir Frederico Guidolin2; Luciano Rogério Braatz de Andrade3; Jefferson Luís Meirelles Coimbra4;
Júlio César Pires Santos4; Joice Crescêncio Heidemann5; Heitor Amadeu Prezzi5; Giseli Valentini6;
Joana Neres da Cruz Baldissera6; Fabiani da Rocha6.
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; banco de germoplasma; melhoramento genético.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade existente entre 10 acessos promissores do Banco
Ativo de Germoplasma de Feijão do CAV/UDESC coletados em diferentes regiões do Estado de Santa
Catarina e quatro cultivares comerciais, com o intuito de avaliar quais caracteres contribuem para a
dissimilaridade entre os acessos e de escolher genótipos para uso no melhoramento genético de feijão.
O local de implantação do experimento foi na cidade de Lages-SC, safra 2009/2010. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos casualizados contendo 14 tratamentos com quatro repetições.
Após a colheita foram realizadas avaliações para estatura de planta, diâmetro do caule, altura de
inserção do primeiro legume, número de legumes por planta e número de grãos por planta. A partir de
análises multivariadas obteve-se as distâncias de Mahalanobis (D²) como medidas de divergência. Pelo
procedimento STEPDISC do software SAS foram introduzidas uma variável por vez na análise e os
tratamentos foram agrupados pelo método UPGMA que resultou em um dendrograma de
dissimilaridade que separou os acessos em quatro grupos distintos. Através das análises, é possível
afirmar que há variabilidade entre os genótipos avaliados. Os caracteres que mais contribuíram para a
divergência foram massa de mil grãos, estatura de planta, rendimento de grãos e diâmetro do caule,
respectivamente. O acesso BAF 14 apresenta potencial para uso em programas de melhoramento no
que se refere ao rendimento de grãos.
_________________________
1
Projeto de Pesquisa- “Formação de um Banco Ativo de Germoplasma de Feijão (Phaseolus vulgaris L.)” CAV
- UDESC.
2
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV – UDESC - [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV - UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV – UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Mestrado em Produção Vegetal CAV – UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NATURAIS MOÍDAS NO DESENVOLVIMENTO
E NUTRIÇÃO DE FEIJOEIRO EM CAMBISSOLO 1
Jaime Antonio de Almeida2; Rudiard Muniz Neto3; Ezequiel Saretta4;
Palavras-chave: pó de rocha, feijão, produção
Foi estudado o efeito da aplicação de pó da rocha ultrabásica olivina-melilitito na produção de
feijão, nos macronutrientes foliares e nas propriedades químicas do solo. O experimento foi
implantado num Cambissolo Húmico de textura média em Lages, SC, em parcelas de 12 m2,
sendo utilizada como fonte de nutrientes a rocha olivina-melilitito (OLM). Na implantação, em
2008, metade da área foi mantida nas condições naturais e metade foi corrigida para 5,2 pela
adição de calcário, sendo a necessidade de P e K em ambas supridas por fontes naturais (pós de
apatita e granito respectivamente), exceto nas parcelas da adubação convencional. Os
tratamentos foram: (T) testemunha (sem calagem), (C) Calagem para pH 5,2 (somente calcário);
NPK (somente NPK sem calagem), NPK + C (NPK mais calagem), e OLM (pó de olivina
melilitito) nas doses de 5, 10 e 20 t ha-1 aplicados tanto nas parcelas com calagem como sem
calagem, incorporados com enxada rotativa. O delineamento experimental foi inteiramente
casualisado em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os resultados da planta se referem
ao primeiro cultivo de feijão e os de solo são referentes ao segundo ano após aplicação dos
tratamentos. A produção média de grãos de feijão foi de 2732 kg/ha, não tendo ocorrido
diferença significativa pelo efeito dos tratamentos. Do mesmo modo, o conteúdo foliar de N, P,
K, Ca e Mg não diferiu entre os tratamentos no primeiro cultivo desta leguminosa. Os dados de
solo ainda estão sendo processados.
1
Projeto de Pesquisa – Nº... – CAV – UDESC
Professor do Departamento de Solos – CAV – UDESC – [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV – UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DIAGNOSE DA COMPOSIÇÃO MINERAL DOS FRUTOS EM MACIEIRAS
CULTIVADAS NO SUL DO BRASIL1
Teores minerais em maçãs provenientes de diferentes regiões de produção no Sul do
Brasil
Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Oscar Rodolfo Vieira3, Carmem Lídia Wolff4, Cristiano
André Steffens5, Mariuccia Schlichting De Martin3, Aquidauana Miqueloto6
Palavras-chave: Malus domestica, nutrição mineral, análise mineral do fruto.
O trabalho a seguir teve como principal objetivo analisar os teores minerais da polpa de frutos de
macieiras das cultivares Fuji e Gala. Os frutos para análises foram colhidos em pomares localizados
nos municípios de São Joaquim-SC, Fraiburgo-SC e Vacaria-RS, nos anos agrícolas de 1995 a 1998.
As análises dos teores minerais (N, P, K, Ca e Mg) na polpa fresca dos frutos foram realizadas no
laboratório de Fisiologia e Nutrição Vegetal da EPAGRI – Estação Experimental de Caçador,
utilizando-se vinte frutos por amostra, colhidos quinze dias antes da maturação comercial. A coleta de
material para análise foi feita retirando-se de cada fruto uma fatia longitudinal (com 1 cm de
espessura), em forma de cunha. Os dados foram submetidos à análise de variâncias e as médias foram
comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). O município de São Joaquim apresentou os teores mais
elevados de P para ambas as cultivares. Na cultivar Fuji, os teores de Ca foram significativamente
menores nos pomares do município de São Joaquim, não ocorrendo diferença entre os pomares dos
municípios de Fraiburgo e Vacaria. Os pomares de Fraiburgo apresentaram os menores valores de Mg
na polpa de maçãs ‘Fuji’. São Joaquim apresentou os maiores teores de K em maçãs ‘Gala’. Nesta
cultivar, os teores de Mg nos frutos foram maiores nos municípios de Fraiburgo e Vacaria. Os demais
teores minerais em maçãs ‘Gala’ não diferiram significativamente entre os três municípios.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.089/09 CAV/UDESC.
Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia,
CAV/UDESC. E-mail: [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia, CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Aluna do Curso de Mestrado em Manejo do Solo, Bolsista Promop, CAV/UDESC.
5
Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC.
6
Aluna do Curso de Mestrado em Produção Vegetal, Bolsista Promop, CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO ASSOCIADAS À PRODUÇÃO IN VITRO DE
EMBRIÕES BOVINOS POR FECUNDAÇÃO IN VITRO E TRANSFERÊNCIA
NUCLEAR (DADOS PARCIAIS)
Alceu Mezzalira1, Jamir Machado Junior2, Joana Claudia Mezzalira3, Fabiana Forell4, Luis Henrique
de Aguiar5, Nerissa Albino5, Gustavo Zemke5, Jéssica Nora Drum5
Palavras-chave: Oócitos, Maturação, Atmosfera, Vitrificação.
Os protocolos de maturação in vitro de oócitos usualmente empregam uma atmosfera com 20% de
oxigênio, que proporciona resultados bastante satisfatórios. Entretanto, oócitos imaturos submetidos à
criopreservação apresentam redução nas taxas de maturação e de desenvolvimento embrionário
(clivagem e blastocistos). É possível que o excesso de oxigênio resulte em estresse oxidativo e que
oócitos submetidos à vitrificação e, portanto já fragilizados, necessitem de condições de maturação
diferenciadas das empregadas para oócitos frescos. Assim sendo, este estudo teve como objetivo
avaliar as taxas de maturação, bem como de desenvolvimento embrionário de oócitos frescos e
vitrificados submetidos a diferentes concentrações de oxigênio atmosférico durante o período de
maturação. Oócitos provenientes de ovários de abatedouros (n =1.695) foram selecionados e
submetidos a um de três experimentos, sendo os dados avaliados pelo teste do X2 com nível de
significância de 5%. No experimento 1 (n=292) os oócitos foram submetidos à maturação em
atmosfera de 5% ou 20% de oxigênio, sendo determinada a taxa de maturação nuclear, determinada
pela extrusão do primeiro corpúsculo polar. Obteve-se 99 oócitos (68,9%) maturados em 5% de O2 e
95 (64,2%) com 20% de O2. No experimento 2, (n=834) os oócitos foram também maturados em duas
concentrações de oxigênio (5 e 20%) e fecundados: FIV-5% (n=264) e FIV-20% (n=282), ou ativados
partenogeneticamente AP-5% (n=150) e AP-20% (n=138), avaliando-se as taxas de clivagem e
blastocisto. Os resultados de clivagem foram de 64,0%, 61,0%, 83,0%, 89,0% e de blastocistos 14,0%,
13,0%, 31,0% e 32,0%, respectivamente. No experimento 3, (n=569) os oócitos imaturos foram
vitrificados e após o reaquecimento, maturados em atmosfera de 5 ou 20% de O2. A taxa maturação
(extrusão do corpúsculo polar) foi 34,7% no grupo 5% e 41,3% no grupo 20%. Os dados obtidos
permitem concluir que a redução do oxigênio não melhorou a maturação nuclear dos oócitos, assim
como no seu posterior desenvolvimento embrionário. Entretanto, não foi observado qualquer efeito
adverso com a utilização da atmosfera de 5% de O2.
1
Orientador, Professor do Departamento Medicina Veterinária Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV.
[email protected]
2
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC, bolsista
de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC.
4
Doutora Bolsista PNPD – CAPES
5
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS BRASILEIROS E IMPORTADOS1
Solubilização de fosfatos naturais brasileiros e importados
Luciano Colpo Gatiboni2, Daniel Linhares3, Evandro Luiz Shoniger4
Palavras-chave: Fosfato natural, Anitápolis, rocha fosfática.
Objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de plantas de milheto em função da aplicação de
diferentes fontes fosfatadas em condições distintas de acidez do solo. O experimento foi conduzido no
CAV/UDESC nos anos de 2009 e 2010. Os tratamentos, arranjados em esquema fatorial 2x5 com 4
repetições, consistiram de dois níveis de pH do solo (5,3 e 6,5) e cinco fontes de P (fosfato natural de
Arad-ARAD, rocha fosfática de Anitápolis-RFA, fosfato natural de Anitápolis-FNA, superfosfato
triplo-SFT e testemunha sem P). A dose de P aplicada correspondeu a 120 kg ha-1de P2O5. Utilizaramse vasos com 2 kg de solo (Cambissolo Húmico), onde foram cultivadas plantas de milheto por 33 dias
em casa-de-vegetação, para determinação da produção de massa seca de parte aérea (MSPA) e raízes
(MSRA). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey (P<0,05). Na comparação das fontes fosfatadas dentro do pH 5,3, observou-se que o SFT
proporcionou a maior produção de MSPA er MSRA, seguido pelo Arad, enquanto o FNA e a RFA não
diferiram do tratamento testemunha. No pH 6,5, observou-se superioridade de produção de MSPA e
MSRA quando aplicado o SFT, e o demais tratamentos não diferiram da testemunha. Ao analisarmos
os efeito dos pHs dentro de cada fonte de P, verificamos que com o aumento no pH há diminuição de
produção de MS quando utilizamos os fosfatos naturais de Arad e Anitáppolis, efeito devido à menor
solubilização dos fosfatos naturais em altos pHs.
1
2
Projeto de Pesquisa - CAV
Orientador, Doutor em Agronomia, Professor UDESC/CAV, Bolsista do CNPq. Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.
Graduando em Agronomia, bolsista de iniciação científica do CNPq. [email protected].
4
Aluno de Mestrado em Manejo do Solo do CAV/UDESC, Bolsista CAPES. [email protected]
3
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE CULTIVARES COPA DE PEREIRA EM
DIFERENTES COMBINAÇÕES DE PORTA-ENXERTO NO ESTADO DE SANTA
CATARINA¹.
Sanitary evaluation of pear cultivars under different combination of rootstocks in
Santa Catarina State .
Gilmar R. Dalla Maria², Mayra Juline Gonçalves³, Amauri Bogo4, Ricardo Trezzi Casa4, Paulo
Roberto Kuhnem Jr4, Fábio Tagliari Vendruscolo².
Palavras-chave: Pereira, Fitossanidade, Porta-exerto.
Com o objetivo de avaliar as condições fitossanitárias de cultivares copa de pereira sobre
diferentes combinações de porta-enxerto nas condições edafoclimaticas do estado de Santa Catarina
foram realizados experimentos no Centro de Ciências Agroveterinários da UDESC em Lages com
combinações de 3 cultivares-copa e 2 porta-enxertos. No processo de identificação das principais
doenças, trabalhou-se com o abortamento de gemas e floral e a mancha foliar e de entomosporiose. Na
análise do abortamento de gemas, as avaliações de necrose tecidual foram realizadas de acordo com
uma escala diagramática pré-estabelecidos onde foi possível constatar uma media de 52% de gemas
sem necrose, 36% de gemas com necrose parcial e 12% das gemas com necrose total em todas as
combinações avaliadas. Na análise de sanidade das gemas, dentre os agentes patogênicos foi possível
isolar e identificar fungos e bactérias. Dentre os fungos, foram identificados Aspergillus sp.,
Penicillium sp., alternaria sp. e Fusarium sp.. Entre as bactérias, os gêneros prevalentes foram
Pseudomonas sp. e Xanthomonas sp..Tendo em vista que os sintomas de necrose interna das gemas
começam no final de outono, após queda das folhas, alcançarão seu máximo de desenvolvimento entre
o inchamento da gema e a pré-floração serão priorizados as análises posteriores para definir a
intensidade e correta identificação dos agentes causais. No processo inicial de elaboração de escala
diagramática para mancha foliar de entomosporiose está sendo utilizado um padrão básico de
avaliação individual (somente um observador) para analise de severidade. Com relação a isso,
verificou-se a incidência de 100% da doença em todas as combinações avaliadas, porém com grande
variação entre 15 e 43% nos índices de severidade, o que demonstra um comportamento variado de
resistência de algumas combinações ao patógeno. A combinação da cultivar copa Santa Maria com
porta-exerto Marmelo A apresenta-se como a combinação com maior intensidade da doença
entomosporiose. .
_________________________
Projeto de Pesquisa - No processo – CAV-UDESC
²Acadêmicos do curso de Agronomia e bolsistas de Iniciação Científica - Centro de Ciências Agroveterinárias,
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
³Mestranda do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Centro de Ciências Agroveterinárias,
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
4
Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), Universidade
do Estado de Santa Catarina (UDESC). Av. Luis de Camões, 2009, 88520-000, Lages, SC, Brasil.
1
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
RESTAURAÇÃO DE ÁREAS CILIARES NA REGIÃO DE PLANALTO CENTRAL
CATARINENSE¹
Restauração de áreas ciliares do planalto central catarinense
Adelar Mantovani2, Vitor Alves Rita3, Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi4, Paula Iaschitzki Ferreira5
Palavras-Chave: áreas de preservação permanente, diagnóstico ambiental, fragmentos florestais.
A vegetação ciliar apresenta vital importância para proteção de mananciais, sendo sua
manutenção e/ou restauração fundamental para o equilíbrio deste ambiente. O uso de áreas de
preservação permanente para fins produtivos resultou no desmatamento da cobertura vegetal nativa em
muitas áreas da Floresta Ombrófila Mista. O objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento e
caracterização da vegetação remanescente de uma fazenda produtora de Pinus. O método de
amostragem foi o de ponto quadrante. Os pontos de amostragem foram instalados ao longo de
transecções dentro de fragmentos florestais, alocados de maneira sistemática na área da fazenda. Estas
transecções foram compostas de 20 pontos, registrando o indivíduo arbóreo mais próximo do ponto
central, em cada um dos quadrantes, que apresentasse diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 5 cm. Os
indivíduos amostrados foram coletados e identificados. A suficiência amostral foi verificada pela
curva espécie-área. Os indivíduos amostrados são pertencentes a 100 espécies dentre 32 famílias
botânicas. Foi calculado o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) que variou de 1,03 a 3,12
nat/ind entre os fragmentos. As espécies foram classificadas quanto à síndrome de dispersão conforme
descritas na literatura, sendo que no estudo a zoocoria apresentou-se como mais representativa. Devido
à diversidade e alta representatividade de espécies de disperção zoocórica, os fragmentos apresentaram
aptidão suficiente para serem explorados como fontes de propágulos para a regeneração natural,
através do restabelecimento de interações entre os organismos ali habitantes e as áreas a serem
recuperadas.
____________________
1
Projeto de Pesquisa – N° 1.05.070/09 – CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC – [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da
PROBIC/UDESC
4
Professora Participante do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC
5
Acadêmica do Curso de Mestrado em Produção Vegetal – CAV/UDESC
2
REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL DE DOENÇA GRANULOMATOSA EM
BOVINOS ALIMENTADOS COM Vicia villosa (ERVILHACA).1
Reprodução experimental de doença granulomatosa em bovinos alimentados com Vicia
villosa (ervilhaca).1
Aldo Gava2, Marcos Bruno Mazzocco 3, Tiffany Christiny Emmerich da Silva3, Renata Assis
Casagrande4, Sandra Davi Traverso4.
Palavras-chave: Vicia villosa, bovinos, doença granulomatosa.
Com a finalidade de reproduzir uma doença caracterizada por lesões
granulomatosas de bovinos, foram conduzidos experimentos com 3 vacas em
lactação, as quais foram alimentadas com Vicia villosa por um período de 40
dias. A planta foi semeada no dia 15 de agosto de 2009 e os animais foram
introduzidos no piquete no dia 17 de novembro de 2009 quando a planta
atingiu o ponto de pastejo. As vacas eram ordenhadas duas vezes ao dia e
urante o período diurno permaneciam em pastagem constituída por Vicia
villosa (ervilhaca) e Lolilium multiflorum (azevem) e no período noturno
permaneciam em campo nativo. Para complementação alimentar recebiam farelo
de soja e suplementação mineral, duas vezes ao dia. Amostras de fezes e
sangue foram coletadas no inicio, meio e final do experimento para
posterior análise. Amostras de Vicia villosa foram coletadas e secadas à
sombra para análise bromatológica. As vacas eram avaliadas diariamente por
exame clínico com aferição da temperatura corporal e semanalmente era
realizado
controle
da
produção
de
leite.
Durante
todo
o
período
experimental não houve mudança nos parâmetros clinico/fisiológicos, exceto
queda na produção de leite e o desenvolvimento de mastite clínica em um dos
animais. Essas alterações, embora leves, foram descritas na intoxicação
espontânea por Vicia villosa e também em uma doença granulomatosa
semelhante,
observada
em
vacas
alimentadas
com
bagaço
de
laranja
peletizado. Nesse experimento o período de 40 dias em pastoreio não foi
suficiente para reproduzir o quadro clinico patológico grave da doença.
Dessa forma, sugere-se que para manifestação da enfermidade é necessário
um período de pastoreio mais longo.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientador, Coordenador do Laboratório de Patologia Animal. CAV-UDESC – email: [email protected]
3
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária – CAV-UDESC - bolsistas de iniciação científica
PROBIC/UDESC
4
Demais participantes do Projeto – Departamento de Patologia Animal – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
CICLAGEM E DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO PARA VIDEIRA, EM SOLOS
DE ALTITUDE DO SUL DO BRASIL, SOB DIFERENTES ESPÉCIES E MANEJOS
DE PLANTAS DE COBERTURA1
Rendimento e teores de nutrientes em folhas de videira sob influência do manejo de
plantas de cobertura do solo na Serra Catarinense
Paulo Cezar Cassol 2, Leonardo Felipe Faedo 3, Paulo Roberto Ernani 4, Luciano Colpo Gatiboni 4,
Álvaro Luiz Mafra 4, Jovani Zalamena 5, Maria Sueli Heberle Mafra 5, Marco André Grohskopf 6
Palavras-chave: vitis vinífera, Cabernet Suavignon, adubo verde.
Os solos cultivados com videiras na região serrana de Santa Catarina possuem alto teor de matéria
orgânica que resulta em grande capacidade em fornecer N às plantas e isto geralmente resulta em
excesso de vigor, prejudicando a qualidade da uva. A utilização de plantas de coberturas que se
adaptam ao cultivo sob vinhedo e a adequação de seu manejo, podem contribuir para o equilíbrio
nutricional da videira nestes solos, devido à competição por nutrientes, evitando-se assim o excesso
de vigor que tem sido comumente observado na região. O objetivo deste trabalho foi verificar a
influência das plantas de cobertura e seu manejo nos teores foliares e parâmetros de rendimento de
videira produzida em locais de altitude. O trabalho foi desenvolvido no município de São Joaquim-SC
em um vinhedo da cultivar Cabernet Suavignon cultivada sobre porta enxerto Paulsen 1103. Os
tratamentos consistiram em quatro plantas ou associação de plantas de cobertura e dois manejos, além
de um tratamento testemunha, representativo do sistema adotado pelos produtores. Foram
determinados a composição química das folhas da videira e os parâmetros de rendimento da uva. Os
teores de nutrientes nas folhas da videira foram mais influenciados pela espécie de planta de cobertura
utilizada do que pelo seu manejo. Os teores de P e Ca nas folhas da videira diminuíram com a
utilização de plantas de cobertura, sendo que as plantas perenes mostraram maior influência nesta
diminuição. Entretanto, os teores de N, K e Mg não foram significativamente afetados pela presença
ou pelo manejo das plantas de cobertura. O peso médio dos cachos, o número de cachos por planta e o
rendimento de uva não foram influenciados pelas plantas de cobertura e nem pelo manejo aplicado.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.02.120/09 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais-CAV-UDESC- [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia-CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professor Participante, Departamento de Solos e Recursos Naturais-CAV-UDESC
5
Acadêmico do Curso de Doutorado em Manejo do Solo-CAV-UDESC
6
Acadêmico do Curso de Agronomia-CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ATRIBUTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DO SOLO, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE
DE FRUTOS EM POMARES DE MAÇÃS NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E
ORGÂNICO DE PRODUÇÃO1
Rendimento e qualidade de frutos em macieiras ‘Gala’ e ‘Fuji’ nos sistemas
convencional e orgânico de produção
Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Mariuccia Schlichting De Martin3, Cristiano André
Steffens4, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa5, João José Stüpp5, Aline dos Santos3, Tiago Miqueloto3
Palavras-chave: Malus domestica, sistema de manejo, produção de frutos.
Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos sistemas orgânico e convencional de produção
sobre o rendimento e a qualidade de frutos em macieiras. O trabalho foi conduzido com as cultivares
Gala e Fuji, em dois pomares comerciais localizados no município de São Joaquim, SC, na safra de
2009/10. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos
(cultivo orgânico e convencional) e dez repetições. Foram amostradas 20 folhas por planta, as quais
foram avaliadas quanto ao teor total de clorofila, área, área específica e massa seca. Os frutos, durante
a maturação comercial, foram avaliados quanto ao rendimento, peso médio, porcentagem de cor
vermelha, coloração da epiderme (atributos de hº, C e L), severidade de “russeting”, incidência de
sarna (causada por Venturia inaequalis), incidência de queimaduras do sol, número de sementes/fruto,
firmeza de polpa, índice de iodo-amido, teor de sólidos solúveis (SS; ºBrix), pH e acidez titulável
(AT). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Em ambas as cultivares, os valores
de área foliar específica foram maiores no sistema orgânico. A incidência de sarna foi maior no
sistema convencional nas duas cultivares. Para os atributos de SS e índice de iodo-amido nos frutos,
houve diferença entre os dois sistemas de produção, com menores valores no pomar orgânico, para
ambas as cultivares. Os resultados obtidos demonstraram que o sistema de cultivo orgânico não
compromete o rendimento e a qualidade dos frutos, garantindo ainda maçãs com uma melhor sanidade
devido a uma menor incidência de sarna.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.088/09, CAV/UDESC.
Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAVUDESC. Email: [email protected]
3
Acadêmico (a) do Curso de Agronomia, CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC.
5
Doutorando(a) em Manejo do Solo, CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
EFEITO FERTILIZANTE E IMPACTO AMBIENTAL DA APLICAÇÃO DE
DEJETOS DE SUÍNOS EM LAVOURA SOB PLANTIO DIRETO1
Rendimento de milho e fitomasssa de aveia após aplicações anuais de doses crescentes de
dejetos de suínos em Latossolo
Paulo Cezar Cassol2, Adriano Schelbauer3, Andréia Cidral da Costa4; Marlon de Barros5 & Marco
André Grohskopf 5
Palavras-chave: adubo orgânico, esterco, Zea mays
O uso de dejeto suíno como fertilizante, possibilita o aproveitamento dos nutrientes e pode
consistir uma alternativa para sua destinação final. Porém, a dose a ser aplicada deve se ajustar às
necessidades das culturas e não poluir o ambiente. Para avaliar a dose de dejeto adequada à sucessão
de milho (Zea mays) e aveia (Avena strigosa) sob plantio direto, foi conduzido um experimento a
campo, em Campos Novos, SC, sobre um Latossolo Vermelho distroférrico, na safra 2009/2010,
correspondente ao nono ciclo de cultivo. Uma vez ao ano, foram aplicados os tratamentos: dejeto
suíno (DJ), nas doses 0, 25, 50, 100 e 200, m3 ha-1, adubo solúvel (AS) e dejeto combinado com adubo
solúvel (DJ+AS). Os rendimentos de grãos de milho e de fitomassa de aveia aumentaram com as doses
de DJ, segundo um modelo quadrático de resposta, com valores máximos estimados nas doses 158 e
139 m3 ha-1, respectivamente. As variáveis número de grãos por espiga e a massa de mil grãos também
variaram em função da dose de DJ segundo o mesmo modelo. O tratamento DJ+AS promoveu
rendimento de milho semelhante ao obtido com o AS isolado, indicando que aquele tratamento
possibilita o aproveitamento do resíduo com redução de custos com adubos comerciais e sem riscos de
poluição associados às doses elevadas.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.399 / 01 - CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos - CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmica do Curso de Mestrado em Manejo do Solo - CAV - UDESC
5
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DISTRIBUIÇÃO CELULAR DE CÁLCIO E MANIFESTAÇÃO DE “BITTER PIT”
EM MAÇÃS1
Relação entre “bitter pit” e os conteúdos de cálcio e magnésio nas frações solúvel e total
da casca e da polpa em maçãs ‘Fuji’
Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Aline dos Santos3 , Cristiano André Steffens4, Aquidauana
Miqueloto5, Mariuccia Schlichting De Martin3, Paulo Roberto Ernani4
Palavras-chave: Malus domestica, pós-colheita, distúrbio fisiológico.
O “bitter pit” é um distúrbio fisiológico que ocasiona grandes perdas pós-colheita em maçãs. O
objetivo deste trabalho foi identificar o melhor atributo nutricional e a fração do tecido do fruto (casca,
polpa ou casca + polpa) capaz de determinar a predisposição dos frutos à ocorrência de “bitter pit”.
Foram utilizadas maçãs ‘Fuji’, provenientes de pomares comerciais em São Joaquim-SC e VacariaRS, colhidas na safra 2008/2009, e armazenados em atmosfera controlada (2kPa O2 + 0,8kPa CO2, a
0,5 °C e 90-95% UR) por seis meses. Após este período, frutos sem e com “bitter pit” (quatro
repetições de 30 frutos) foram submetidos à análise mineral de Ca e Mg na fração total (casca+polpa)
e nas frações solúvel e total da casca e da polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Para a discriminação dos frutos sem e com “bitter
pit” e a categorização dos atributos minerais de maior relevância na segregação destes dois grupos,
utilizou-se a análise canônica discriminante (ACD). Os frutos com “bitter pit” apresentaram menor
teor de Ca nas frações solúvel e total da casca, em comparação aos frutos sem “bitter pit”. A relação
Mg/Ca nas frações solúvel e total da polpa, da casca e da polpa+casca foram superiores em frutos que
apresentavam incidência de “bitter pit”. Todavia, através da ACD, a relação Mg/Ca na fração solúvel
da casca, mostrou-se mais efetiva na discriminação de frutos com e sem “bitter pit” em maçãs ‘Fuji’.
1
Projeto de Pesquisa no. 1.04.087/09 – CAV-UDESC.
Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAVUDESC. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante, CAV-UDESC,
5
Mestranda do Curso de Produção Vegetal, CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA COMO ESTRATÉGIA PARA
MITIGAR ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS EM PÓS-EMERGÊNCIA DO
MILHO1
Recuperação do milho submetido à desfolha pela reaplicação da adubação nitrogenada
em cobertura
Luís Sangoi2, Francisco Henrique Ferraz Marianno3, Paulo Roberto Ernani4, Gilmar José Picoli
Junior5, Vitor Paulo Vargas5, Sérgio Roberto Zoldan5, Paula Bianchet5, Eduardo Siega6, Giovani
Carniel6, Jeferson Vieira6, Mariana Alves Ferreira6, Thiago Elias Costa6
Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, área foliar
Apesar do elevado potencial produtivo, o milho apresenta acentuada sensibilidade a estresses durante
seu desenvolvimento. Estes estresses podem reduzir a área foliar da planta. Os danos à área foliar
diminuem a eficiência fotossintética, pois reduzem a interceptação da radiação solar. O objetivo deste
trabalho foi avaliar o efeito da reaplicação de doses de nitrogênio na recuperação do milho submetido
à desfolha, em diferentes estádios fenológicos. O experimento foi implantado em 08/11/2009, no
sistema de semeadura direta. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, dispostos em
parcelas subdivididas. Na parcela principal testaram-se as épocas de desfolha: sem desfolha; desfolha
em V8, V15 e VT (pendoamento). Nas subparcelas avaliaram-se quatro doses de nitrogênio: 0, 50,
100 e 200 kg ha-1. O rendimento de grãos foi afetado pela interação entre a época de realização da
desfolha e a dose de nitrogênio reaplicada em cobertura. Desfolhas realizadas em V8 não
comprometeram o rendimento de grãos do milho, independentemente da reaplicação de nitrogênio em
cobertura. A reaplicação de até 100 kg de N ha-1 em cobertura após a desfolha em V15 mitigou os
efeitos do estresse, permitindo a obtenção de rendimentos similares aos registrados nas parcelas não
desfolhadas.Desfolhas feitas no florescimento ocasionaram grande redução no rendimento de grãos do
milho. Nesta fase, a reaplicação do N não conseguiu minimizar os prejuízos ocasionados pela perda de
área foliar. A reaplicação de nitrogênio em cobertura pode recuperar os prejuízos ocasionados pela
desfolha, dependendo da fase em que esta ocorrer e da dose de N utilizada.
_________________
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.108/09, CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq
4
Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC
5
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV - UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM MACIEIRAS ‘FUJI’ COBERTAS
COM TELAS ANTIGRANIZO1
Radiação, fotossíntese, rendimento e qualidade de frutos em macieiras ‘Royal Gala’ e
‘Fuji’ cobertas com telas antigranizo
Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Tiago Miqueloto3, Cristiano André Steffens4, Aquidauana
Miqueloto5, Hélio Tanaka3, Mariuccia Schlichting De Martin3
Palavras-chave: Malus domestica, telas antigranizo, radiação solar
O uso de telas antigranizo é o método mais seguro de proteção de plantas na ocorrência do granizo.
Todavia, as telas antigranizo podem interferir na fotossíntese, produtividade e qualidade dos frutos.
Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do emprego das telas antigranizo sobre a
intensidade e qualidade da radiação solar disponibilizadas às plantas e os seus impactos sobre a
fotossíntese, rendimento e qualidade dos frutos em um pomar comercial de macieiras cultivar “Fuji”,
sobre porta enxerto M7, na safra 2008/2009 , no município de Urupema, SC. Foi utilizado
delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e cinco repetições, sendo cada unidade
amostral composta de cinco plantas. Os tratamentos consistiram de área descoberta (controle) e de
área cobertas com telas antigranizo nas cores branca, cristal, azul, vermelha e preta. A densidade de
fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA; λ=400-700nm) foi determinada com um sensor
quântico. Foram feitas amostragens de 20 folhas por repetição, no terço médio de lançamentos do ano,
para a determinação do teor total de clorofila (mg m-2), área foliar e massa seca. Todos os frutos de
cada planta foram colhidos na maturação comercial, sendo os mesmos contados e pesados para
determinação do rendimento e peso médio. Foram selecionados 20 frutos de cada planta, sendo
avaliados quanto à coloração (através da análise subjetiva e valor do ângulo ‘hue’), firmeza de polpa,
teor de sólidos solúveis (SS), severidade de “russeting” e número de sementes/fruto. Os dados
coletados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey
(P<0,05). A tela preta ocasionou maior redução na percentagem de coloração vermelha nos frutos e
maior redução na DFFFA em relação à área descoberta. As plantas cobertas com tela vermelha
apresentaram menor firmeza de polpa em relação a área descoberta e as demais telas. As plantas
descobertas apresentaram maior incidência de russeting e maior teor de SS em relação as plantas
cobertas com tela antigranizo. As demais variáveis analisadas não diferiram entre os tratamentos.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.06.764/07 – CAV-UDESC.
Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAVUDESC. E-mail: [email protected]
3
Acadêmico(a)s do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC.
5
Mestranda em Produção Vegetal , CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE APLICAÇÕES FOLIARES COM CÁLCIO NA
QUALIDADE E NA CAPACIDADE DE FRIGOCONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE
MACIEIRA.1
Qualidade de maçãs‘Galaxy’ influenciada por pulverizações com cloreto de cálcio
Paulo Roberto Ernani 2, Késia Silva Lourenço 3, Letícia Moro4, Acácio Martins 4
Palavras-chave: Adubação foliar, qualidade de frutos, distúrbios fisiológicos..
A cultura da macieira é exigente em cálcio, o qual influencia na qualidade dos frutos e na capacidade
de conservação dos mesmos. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito de pulverizações foliares
com cloreto de cálcio na qualidade e capacidade de conservação de maçãs ´Galaxy´. O experimento
foi conduzido num Latossolo Bruno Distroférrico, num pomar com 2857 árvores/hectare sobre portaenxerto anão (M-9). Os tratamentos foram constituídos por pulverizações com doses crescentes com
cloreto de cálcio 0,5% (0, 4, 8 e 12 aplicações em cada ciclo anual), numa vazão de 1000 L ha-1. As
pulverizações iniciaram 30 dias após a plena floração e terminaram uma semana antes do início da
colheita dos frutos, e foram uniformemente distribuídas, para cada tratamento. Foram determinadas as
concentrações de Ca, Mg, N e K nos frutos, e alguns parâmetros relacionados com a qualidade e com a
capacidade de armazenamento (firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez, e distúrbios fisiológicos),
na colheita e seis meses após o armazenamento em câmara frigorífica regulada para -1ºC e 90-95% de
umidade relativa. As pulverizações com cloreto de cálcio não tiveram nenhum efeito na composição
nutricional nem tampouco nos parâmetros relacionados com a qualidade dos frutos da cultivar Galaxy,
indicando não haver necessidade de aplicações foliares com Ca para melhorar a qualidade desses
frutos em solos com pH adequado e com relação equilibrada de nutrientes.
1 Projeto de Pesquisa, CAV/UDESC
2 Professor Adjunto do Departamento de Solos, Faculdade de Agronomia, Universidade do Estado de Santa
Catarina. Av. Luis de Camões, 2090, C.P. 281, Lages, SC, CEP 88520-000. E-mail: [email protected].
Pesquisador do CNPq.
3 Acadêmica de Agronomia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CAV), Bolsista de Iniciação
Científica do CNPq.
4 Acadêmicos de Agronomia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CAV).
1
Projeto de Pesquisa - No processo – sigla do Centro-UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
QUALIDADE DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ ARMAZENADAS SOB DIFERENTES
CONDIÇÕES DE ATMOSFERA CONTROLADA
Ana Luiza Meneghini1, Cristiano André Steffens2, Cassandro Vidal Talamini do Amarante3,
Auri Brackmann4,Hélio Tanaka5, Thais Roseli Corrêa6, Vanderlei Both7
Palavras – chave: Prunus salicina, amadurecimento, pós-colheita.
As ameixas ‘Laetitia’ apresentam reduzida vida pós-colheita, devido à elevada taxa
metabólica, dificultando seu armazenamento por longos períodos. Este trabalho teve por objetivo
avaliar condições de atmosfera controla sobre a manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’. Os
tratamentos avaliados foram: 21,0 kPa O2 + <0,03 kPa CO2 (armazenamento refrigerado; AR) e 1 kPa
O2 + <0,5 kPa CO2; 1 kPa O2 + 1 kPa CO2; 2 kPa O2 + 1 kPa CO2; e 2 kPa O2 + 2 kPa CO2. Os frutos
ficaram armazenados por 60 dias na temperatura de 0,5±0,1ºC e umidade relativa do ar de 96±2%. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e unidade
experimental composta por 40 frutos. Todas as condições de armazenamento apresentaram elevada
incidência de degenerescência da polpa. Os frutos armazenados em AR apresentaram maior evolução
na cor da epiderme e menor firmeza de polpa e atributos de textura. Entre as condições de AC, o
armazenamento em1 kPa O2 + <0,5 kPa CO2 proporcionou piores resultados na manutenção da
firmeza de polpa e atributos de textura. O armazenamento em 1 kPa O2 + 1 kPa CO2 e 2 kPa O2 + 2
kPa CO2, proporcionaram maior acidez titulável e firmeza de polpa e menor escurecimento de polpa,
apresentando melhores resultados na manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’. As melhores
condições de atmosfera controlada para o armazenamento de ameixas ‘Laetitia’ são 1 kPa O2 + 1 kPa
CO2 e 2 kPa O2 + 2 kPa CO2, todavia novos estudos são necessários testando técnicas complementares
à atmosfera controlada, bem como menor tempo de armazenamento.
1
Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
Orientador, Professor do Departamento de de Agronomia – CAV/UDESC – [email protected].
3
Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV/UDESC.
4
Professor Participante do Departamento de Fitotecnia – NPP – UFSM.
5
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.
6
Aluno de Mestrado em Produção Vegetal - CAV/UDESC.
7
Aluno de Mestrado em Agronomia - NPP – UFSM.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO (Vaccinium
ashei) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS1
Propagação clonal de diferentes genótipos de mirtilo (Vaccinium ashei) em substrato
base de acícula de pinus
Aike Anneliese Kretzschmar2, Milton César Coldebella³, Leo Rufato4, Tânia Regina Pelizza5, Roberta
7
7
Sabatino Ribeiro6, Mariana Mendes , Fernanda Garanhani .
Palavras-chave: Vaccinium ashei, Acido indol butírico, Acícula de pinus.
O mirtilo é uma espécie frutífera de clima temperado que apresenta grande importância comercial em
países da Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, o cultivo comercial do mirtileiro (Vaccinium sp)
tem se expandido na região da serra gaúcha, e têm despertado interesse em produtores da região do
planalto catarinense. No entanto, a maior dificuldade encontrada atualmente reside em obter mudas
deste material adaptado, devido às dificuldades técnicas de propagação. O uso de fitorreguladores em
estacas de mirtilo pode proporcionar enraizamento mais rápido e com percentuais mais elevados. O
projeto teve como objetivo testar diferentes doses de ácido indol butírico (AIB) no enraizamento de
estacas de mirtilo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Centro de Ciências
Agroveterinárias (CAV-UDESC) em Lages/SC. Foram colhidas estacas de dez cultivares de mirtilo, as
quais foram preparadas sendo sua base tratada com soluções contendo cinco diferentes concentrações
de AIB. As estacas foram plantadas em substrato composto por uma mistura de acícula de pinus
triturada e casca de arroz carbonizada e mantidas em casa de vegetação sob nebulização. As avaliações
foram realizadas 62 dias após a implantação do experimento, coletando-se dados referentes a
porcentagem de sobrevivência de estacas, porcentagem de estacas enraizadas, porcentagem de estacas
com formação de calo, comprimento e número de raiz, comprimento e número de brotações e número
de folhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo teste de Tukey a 5% de
significância. As variáveis porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raiz apresentaram
aumento significativo conforme o aumento nas doses de AIB.
1
Projeto de Pesquisa CAV-UDESC
² Orientadora, Professora do Departamento de Agronomia CAV-UDESC. E-mail: [email protected]
³ Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Fitotecnia CAV-UDESC
5
Pós-doutoranda do CNPq
6
Mestranda em Produção Vegetal CAV/UDESC
7
Acadêmicas do Curso de Agronomia CAV/UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DOS ACESSOS DO BANCO ATIVO DE
GERMOPLASMA DE FEIJÃO DO CAV/UDESC1
Progresso genético em caracteres de importância agronômica em feijão visando o
ideótipo de planta para o planalto catarinense
Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Diane Simon Rozzetto3, Altamir Frederico Guidolin4, Fabiani da
Rocha5, Jussara Cristina Stinghen6
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., ganho esperado, seleção.
O melhoramento de plantas é uma área dinâmica da ciência. Está relacionado com a variação genética
e a utilização da seleção no sentido de promover determinadas características que são de interesse para
o agricultor e consumidor. No programa de melhoramento de feijão, os melhoristas enfrentam algumas
dificuldades relacionadas à existência de correlação entre vários caracteres, porém a utilização de
ferramentas que possibilitem predizer os ganhos esperados podem otimizar os resultados. Desta forma,
este trabalho teve como objetivo predizer o progresso genético, na seleção de ideótipos obtidos entre
genótipos crioulos de feijão do Banco de Germoplasma do Instituto de Melhoramento e Genética
Molecular da UDESC (IMEGEM/UDESC). Esta predição foi baseada na expressão de caracteres
adaptativos utilizando dois índices de seleção. Os caracteres avaliados foram: i) CIC: ciclo de planta
(dias); ii) ALT: altura de plantas (cm); iii) DIAM: diâmetro do colmo (cm); iv) INS: inserção do
primeiro legume (cm); v)NLP: número de legumes por planta; vi)NGL: número de grãos por legume e
vii)CPL comprimento do legume (cm). Houve efeito significativo para todos os caracteres avaliados.
Ainda, na estimativa dos componentes da variância, a contribuição dos efeitos genéticos supera os do
ambiente. Assim sendo, indica que existe variabilidade entre os genótipos considerados. Os resultados
obtidos evidenciaram a possibilidade de seleção de acessos para os caracteres de importância
agronômica avaliados conjuntamente. Considerando os caracteres avaliados, a seleção simultânea é
passível de ser realizada, devendo continuar no genótipo UDESC 03, uma vez que este foi selecionado
comumente entre os dois índices.
1
Projeto de Pesquisa Seleção entre e dentro dos acessos do banco ativo de germoplasma de feijão do
CAV/UDESC – CAV-UDESC.
2
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmica do Curso de Agronomia do CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia do CAV-UDESC.
5
Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
AVALIAÇÃO DE LINHAGENS E CULTIVARES DE FEIJÃO PARA O PLANALTO
CATARINENSE – ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU) DE FEIJÃO1
Progresso e potencial genético de feijão preto estimado pelo REML/BLUP
Altamir Frederico Guidolin2, Bruna Arruda3, Jefferson Luís Meirelles Coimbra4, Pedro Patric Pinho
Morais, Joana Baldissera, Gisele Valentini5, Tiago Rafael Faccin6
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., componentes da variância, ganho genético.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial e progresso genético de 56 genótipos de feijão preto
para os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta a partir da estimativa da variância fenotípica
anual e o fracionamento em seus componentes utilizando a metodologia REML/BLUP. Os dados
obtidos são provenientes do Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU) conduzidos no Estado de Santa
Catarina em dez locais entre os anos de 2001 e 2007. A decomposição da variância fenotípica mostra
uma maior contribuição dos efeitos não genéticos em relação aos efeitos genéticos em todos os anos
avaliados, resultados estes que impõem dificuldades na condução de ensaios de avaliação de
genótipos. O progresso genético anual, no conjunto de genótipos avaliados, mostrou uma estimativa de
13 kg.ha-1 para o caráter rendimento de grãos e 0,2 dias para o caráter ciclo de planta, valores
considerados baixos, que podem estar relacionados principalmente com a elevada magnitude do efeito
do ambiente, na constituição fenotípica para ambos os caracteres. Com base no potencial genético
predito pelo BLUP foi possível classificar os genótipos de acordo com suas contribuições, positivas ou
negativas, para os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta e assim fazer inferências a respeito
de genótipos promissores de acordo com os objetivos dos programas de melhoramento. A análise de
correlação fenotípica revelou a existência de correlação linear significativa positiva (0,39) entre os
caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta.
1
Projeto de Pesquisa - 1.05.807/07 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV-UDESC
5
Mestrando (a) do Curso de Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
EFICIÊNCIA DE FERTILIZANTES FLUIDOS À BASE DE DEJETO SUÍNO COMO
FONTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO1
Produção e utilização de fertilizantes fluidos e orgânicos a base em dejetos de suínos
Marco André Grohskopf2, Paulo Cezar Cassol3, Juliano Corulli Corrêa4, Sergio Walace Bousfield5,
Maria Sueli Heberle Mafra5, Leonardo Felipe Faedo6, Ezequiel Saretta6
Palavras-chave: Índice de eficiência agronômica (IEA), fertilizantes fluidos, organo-mineral.
Visando avaliar a eficiência agronômica de fertilizantes fluidos e a base de dejetos suínos como fontes
de N e P, foi conduzido um experimento em casa de vegetação no Centro de Ciências Agroveterinárias
da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV – UDESC), em Lages, SC. Plantas de milheto
(Panissetum glaucum, Leeke.) e aveia branca (Avena sativa, L.) foram cultivadas em vasos contendo 7
kg de solo seco de dois grupos, sendo um Latossolo Vermelho distroférrico e um Argissolo Vermelho
Amarelo. Os tratamentos foram: 1 e 2 - duas testemunhas, caracterizadas pela ausência de aplicação de
N, ou P; 3 e 4 - dois fertilizantes nitrogenados fluidos na fórmula 14-0-0, sendo um mineral e um
organo-mineral, com o NH4NO3 como fonte mineral e o dejeto suíno como fonte orgânica; 5 e 6 - dois
fertilizantes fosfatados fluidos na fórmula 0-10,5-0, sendo um mineral e um organo-mineral, com o
H3PO4 como fonte mineral e o dejeto suíno como fonte orgânica; e, 7 - um fertilizante organo-mineral
fluido misto, com N+P na fórmula 14-10,5-0, com as mesmas fontes já citadas. Os demais nutrientes
foram fornecidos de forma a garantir alta disponibilidade às plantas. O delineamento experimental foi
em blocos casualizados com cinco repetições. Avaliaram-se o rendimento de matéria seca e as
quantidades de P e N absorvidos, sendo esta variável empregada para estimar o índice de eficiência
agronômica (IEA) do fertilizante organo-mineral em relação ao mineral. Os fertilizantes mineral e
organo-mineral como fontes de N ou P, apresentaram rendimento de massa seca e quantidades de N e
P acumulados na parte aérea das plantas semelhantes entre si em ambos os solos. Com isto, a
eficiência agronômica dos fertilizantes fluidos mineral ou organo-mineral à base de dejeto suíno
também foram semelhantes, como fonte de N ou P às plantas.
1
Projeto de Pesquisa - 1.02.121/09 - CAV-UDESC, Lages, SC.
Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais - CAV-UDESC – [email protected].
4
Pesquisador Participante - EMBRAPA-CNPSA, Concórdia, SC.
5
Acadêmico de Pós-Graduação em Manejo do Solo - CAV-UDESC.
6
Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
PRODUÇÃO DE MUDAS A PARTIR DA REGENERAÇÃO NATURAL DE
REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA E DE PLANTIO DE
PINUS TAEDA 1
Produção de mudas a partir da regeneração natural de remanescentes da Floresta
Ombrófila Mista
Luciana Magda de Oliveira2 Emerson Couto da Rocha3 Germano Guttler4
Gabriel Luiz Sossmeier 5 Juliano Pereira Gomes6
Palavras-chave: produção de mudas, regeneração natural, transplante de plântulas
Os reflorestamentos com espécies nativas, na maioria dos casos, esbarram na dificuldade de obtenção
de sementes, para produção de mudas de espécies variadas para atender aos critérios mínimos de
diversidade. Desta forma, objetivou-se com essa pesquisa avaliar o potencial do uso da regeneração
natural de remanescente da Floresta Ombrófila Mista, localizado na região de Lages, SC, como
estratégia de produção de mudas de espécies nativas e resgate da diversidade vegetal na restauração
ecológica. Para isso, foram marcados nove blocos com quatro parcelas de 1 x 2 m cada. Em cada
parcela foram quantificados todos os indivíduos das categorias: 1) indivíduos com até 30 cm de altura,
2) indivíduos com altura entre 31 e 50 cm e 3) indivíduos com altura entre 51 cm e 1 m. Indivíduos
com altura até 30 cm foram retirados do povoamento e transferidos para casa-de-vegetação, nas
porcentagens de 0, 10%, 20% e 40% do total de indivíduos presentes nessa categoria. Os indivíduos
transplantados foram identificados quanto à espécie e à classe sucessional (Pioneira - pioneira ou
secundária inicial, Não Pioneira: secundária tardia ou clímax). Foi analisada a capacidade de
regeneração do povoamento submetido às diferentes porcentagens de retirada dos indivíduos e dos
indivíduos transplantados para a casa-de-vegetação. Foram observadas 12 espécies arbóreas, sendo 10
pioneiras e duas não pioneiras. Foi observado 100% de sobrevivência dos indivíduos transplantados. É
possível utilizar a regeneração natural de remanescente da Floresta Ombrófila Mista como estratégia
de produção de mudas de espécies nativas.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.05.026/08 – CAV-UDESC
Orientadora, Professora do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC.
6
Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ESTABILIZADORAS DO
RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO EM DIFERENTES ARRANJOS DE
PLANTA1
Perfilhamento e prolificidade como características estabilizadoras do rendimento de
grãos do milho em diferentes populações de plantas
2
3
Luís Sangoi , Eduardo Siega , Sergio Roberto Zoldan4, Gilmar José Picoli Junior4, Vitor Paulo
Vargas4, Paula Bianchet4, Giovani Carniel5, Francisco Henrique Ferraz Marianno5, Jeferson Vieira5,
Mariana Alves Ferreira5, Thiago Elias Costa5
Palavras-chave: Zea mays, perfilhamento, prolificidade
O milho possui limitada capacidade de compensação de espaços, o que reduz o rendimento de grãos
quando é cultivado em baixas densidades. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar se o
perfilhamento e a prolificidade são características eficientes para estabilizar o rendimento de grãos em
diferentes populações de plantas. O trabalho foi realizado em Lages, SC. O delineamento experimental
foi de blocos casualizados, dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal testaram-se quatro
densidades: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 pl ha-1. Nas subparcelas avaliaram-se três híbridos:
P30F53, que possui alta capacidade de perfilhamento, AG 9020, que possui alta prolificidade, e AS
1570, que perfilha pouco e possui baixa prolificidade. Os rendimentos de grãos oscilaram entre 10.754
e 13.739 kg ha-1 e aumentaram quadraticamente com a elevação da densidade. O rendimento de grãos
só diferiu entre híbridos na densidade de 50.000 pl ha-1, onde o P30F53 foi mais produtivo. A maior
capacidade de perfilhamento do P30F53 e a maior prolificidade do AG9020 não lhes trouxe vantagens
produtivas, em relação ao AS1570, quando se cultivou o milho na densidade de 25.000 pl ha-1. Isto
contrariou a hipótese de que o perfilhamento e a prolificidade são características importantes para
minimizar as perdas de produtividade quando se trabalha com estandes sub-ótimos. Possivelmente este
comportamento se deveu aos tetos de rendimento superiores a 10.000 kg ha-1 registrados em todos os
tratamentos, que restringiram a resposta da cultura à elevação na densidade, minimizando a influência
das características estabilizadoras da produtividade em estandes pouco adensados.
_________________
1
Projeto de Pesquisa – Nº 1.04.109/09, CAV/UDESC
Orientador, Departamento de Agronomia, CAV/UDESC, E-mail: [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
PERFIL CLÍNICO DA UTILIZAÇÃO DE UMA NOVA FORMULAÇÃO DE
PROPOFOL EM MICROEMULSÃO EM CÃES1
Nilson Oleskovicz2, Marcos Paulo Antunes de Lima3, Aury Nunes de Moraes4, Suzane Lilian Beier4,
Felipe Hertzing Farias5, André Luís Corrêa5, Renato Batista Tamanho5
Palavras-chave: Propofol, cão, microemulsão
Estudos demonstram que diferentes formulações de um mesmo fármaco podem apresentar efeitos
farmacodinâmicos distintos. Frente a isto, objetivou-se avaliar as características clínicas e os efeitos
hemodinâmicos de uma nova formulação de propofol em microemulsão. Foram utilizadas seis cadelas
adultas, hígidas, mestiças, com peso médio de 14,8±1,2kg, sendo controle delas mesmas. No Grupo
Microemulsão (MICRO, n=6), os animais receberam propofol em microemulsão para indução e
manutenção anestésica e no Grupo Emulsão (EMU, n=6), utilizou-se a emulsão lipídica de propofol.
Em ambos, a dose de indução foi utilizada para permitir a intubação, e a manutenção com
0,4mg/kg/min, IV, durante 90 minutos. Todos os animais foram mantidos sob ventilação espontânea.
A dose necessária para indução foi de 8,3±1,0mg/kg no MICRO e 7,9±0,4mg/kg no EMU. Ambas as
formulações apresentaram depressão cardiovascular, com redução em torno de 30% das pressões
arteriais. Ambos os grupos apresentaram leve acidemia com aumento súbito da concentração de CO2
após a indução, sem depressão respiratória significativa. Os tempos de extubação, decúbito esternal,
deambulação e de recuperação total foram de 6,5±3,9, 38,8±8,4, 54,7±25,3 e 56,3±23 minutos no
MICRO e de 16,5±7,6, 42,5±23,8, 54,0±19 e 60,5±21 minutos no EMU. Observou-se opistótono em
33% dos animais de cada grupo. Conclui-se que o propofol em microemulsão apresenta características
clínicas, hemodinâmicas, respiratórias e hemogasométricas semelhantes à formulação em emulsão
lipídica comercialmente disponível, sendo ambas adequadas e seguras para a indução e manutenção
anestésica em cães hígidos.
_________________________
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.116/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
2
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
RELAÇÕES DE PREPARO E CULTIVO DO SOLO COM AS PERDAS DE
NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA SOB CHUVA NATURAL1
Perdas de nutrientes sob chuva natural, nos cultivos de ervilhaca e milho e em solo sem
cultivo, em um Cambissolo Húmico
Ildegardis Bertol2, Romeu de Souza Werner3, Douglas Henrique Bandeira4, Júlio César Ramos5,
Mitsui Shinozaki Tanaka6
Palavras-chave: nutrientes no solo, nutrientes na enxurrada, taxa de enriquecimento.
O manejo inadequado degrada o solo e potencializa a erosão; o manejo também modifica os teores de
elementos químicos na camada superficial, com reflexos na enxurrada. O objetivo do trabalho foi
quantificar os teores de fósforo, potássio e alumínio na camada superficial do solo e nos sedimentos da
erosão em um experimento de erosão sob chuva natural conduzido desde 1992, em Lages, SC, em um
Cambissolo Húmico. Os dados se referem ao período de novembro de 2009 a maio de 2010, dos
cultivos de ervilhaca e milho, nos tratamentos: semeadura direta, rotação de preparos, cultivo mínimo
e preparo convencional, ambos sob as culturas de ervilhaca e milho, além de um solo sem cultivo, sob
chuva natural. No solo avaliou-se a camada superficial entre 0 e 5 cm e nos sedimentos os elementos
arrastados pelo escoamento. No cultivo de ervilhaca, o teor de fósforo no solo variou de 8 a 161 mg
kg-1 de solo e nos sedimentos da erosão o teor variou de 7 a 112 mg kg-1. O potássio no solo variou de
229 a 666 mg kg-1 e nos sedimentos de 84 a 508 mg kg-1, enquanto, o alumínio no solo variou de 0,17
a 1,70 cmolc dm-3 e nos sedimentos de 0,28 e 3,73 cmolc dm-3. Os dados referentes ao cultivo do milho
não foram concluídos até o momento, por isso, serão apresentados oportunamente. As perdas totais de
sedimentos são baixas nos sistemas de manejo conservacionista como a semeadura direta, por
exemplo, mas, os teores de elementos químicos contidos na enxurrada são altos e podem comprometer
o meio ambiente.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.482/02 – CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
EROSÃO HÍDRICA EM CAMBISSOLO HÚMICO ALUMÍNICO SUBMETIDO À
ROTAÇÃO DE CULTURAS EM DIFERENTES PREPAROS DE SOLO SOB CHUVA
NATURAL1
Perdas de água e solo sob chuva natural, nos cultivos de ervilhaca e milho e em solo sem
cultivo, em um Cambissolo Húmico
Ildegardis Bertol2, Douglas Henrique Bandeira3, Júlio Cezar Ramos4, Mitsui Shinozaka Tanaka5,
Romeu de Souza Werner 6
Palavras-chave: Perdas de solo, escoamento superficial, razão de perda de solo.
No Brasil, predomina a erosão hídrica pluvial, influenciada pelo cultivo e manejo do solo, dentre
outros fatores. O preparo do solo, um dos principais destes fatores, resulta em visíveis alterações na
rugosidade e cobertura por resíduos, as quais variam conforme o sistema de manejo. A semeadura
direta contribui para reduzir substancialmente a erosão hídrica, mas, em alguns cultivos, ainda se
pratica o preparo convencional e, raramente, são adotados os cultivos mínimos no país. Com o
objetivo de avaliar a erosão hídrica, vem sendo conduzido desde 1992 um experimento sob chuva
natural, em um solo Cambissolo Húmico, em Lages, SC sob duas condições: 1) cultivo com aveia
(Avena strigosa), soja (Glycine max), ervilhaca (Vicia sativa), milho (Zea mays), nabo forrageiro
(Raphanus sativus) e feijão (Phaseolus vulgaris) em rotação, sob os manejos: preparo convencional
(PC), cultivo mínimo (CM), rotação de preparos (RP) e semeadura direta (SD); e 2) solo sem cultivo
(SC). Este trabalho se refere ao último ano, em que foi estudada a erosão nas culturas de ervilhaca e
milho. A erosão foi influenciada pelo manejo e cultivo do solo. Dentre os sistemas de manejo com
cultivo, a semeadura direta (SD) foi mais eficaz do que os demais na redução das perdas de água e
solo. No solo sem cultivo (SC), as perdas de solo foram expressivamente maiores do que nos
tratamentos cultivados. As perdas de água foram afetadas pelo uso e manejo, tendo apresentado a
mesma tendência das perdas de solo, porém, com diferenças expressivamente menores. As perdas de
solo se relacionaram com as perdas de água.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.166/95 – CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected].
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
VARIAÇÕES ESTRUTURAIS, MORFOGÊNICAS E NUTRITIVAS E PRODUÇÃO
DE FORRAGEM EM PASTOS DE AZEVÉM ANUAL (LOLIUM MULTIFLORUM L.)
SUBMETIDOS A ESTRATÉGIAS DE LOTAÇÃO INTERMITENTE1
Participação de colmos na estrutura vertical de pastos de azevém anual submetidos a
estratégias de desfolhação por ovinos
Rafael Cunha de Freitas2, Gabriela Trevisan Santos3, Danielle da Silva4, Deisy Andrade Padilha4,
Josiane Aparecida Silva Borges5, Laís Gervásio Batista6, Raphael da Silva Pereira7, Diego Oliveira
Cardoso7, Matheus Cesar da Silva7, Gabriel dos Reis Pereira8, André Fischer Sbrissia9
Palavras-chave: azevém, colmo, desfolhação.
Conhecer a estrutura do pasto é de fundamental importância para o entendimento de respostas de
plantas forrageiras ao pastejo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participação de colmos no
estrato vertical de pastos de azevém anual submetidos a freqüências e severidades de desfolhação por
ovinos. O experimento foi realizado no Setor de Ovinocultura do Centro de Ciências Agroveterinárias
da UDESC, e foi realizado de julho a novembro de 2009. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2X2) com três repetições. As estratégias de desfolhação
foram caracterizadas por duas freqüências de pastejo (alturas de 15 ou 25 cm) e duas severidades de
desfolhação, caracterizadas por duas alturas de pós-pastejo (quatro ou oito cm). Antes e após o pastejo
eram realizados os cortes da forragem a cada cinco centímetros até o nível do solo. Após o corte o
material foi separado em colmo, folhas, material morto e plantas invasoras e colocados em estufa para
secagem. Dessa forma foi possível determinar a participação de colmos em cada estrato do pasto. O
trabalho mostrou que cerca de 90% de todo o colmo em pastos de azevém anual encontrava-se abaixo
de 50% da altura de entrada, corroborando hipóteses de que a redução no consumo da forragem pelos
animais a partir desse momento pode ser atribuída à maior participação de colmos nestes estratos, uma
vez que o colmo possui menor valor nutritivo e serve como impedimento físico ao pastejo.
1
Projeto de Pesquisa – N° 1.03.082/09 – CAV-UDESC.
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Aluno de Mestrado em Ciência Animal, CAV-UDESC.
4
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PIVIC/UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PIVIC/UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental, CAV-UDESC.
7
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC.
8
Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC.
9
Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos, CAV-UDESC, E-mail:
[email protected]
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA
OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO
CATARINENSE1
Padrões fitogeográficos de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Sul
Catarinense
Pedro Higuchi2, Sheila Trierveiler de Souza3, Ana Carolina da Silva4, Tiago de Souza Ferreira5,
Kristiana Fiorentin do Santos5, Patrícia da Silva Paulino5, Caroline Linke5
Palavras chave - Florística, Floresta de Araucária, comunidade arbórea
O presente estudo objetivou conhecer a composição florística de três fragmentos de Floresta
Ombrófila Mista (FOM) na Região do Planalto Catarinense, Sul do Brasil, contextualizar
floristicamente esses fragmentos em relação a outras áreas de FOM e avaliar a influência de variáveis
ambientais e espaciais sobre os padrões fitogeográficos encontrados. Foram amostrados três
fragmentos de FOM, em diferentes pisos altitudinais, nos municípios Campos Novos, Lages e Painel.
Em cada fragmento foram alocadas 50 parcelas de 200 m2, nas quais todas as árvores que
apresentaram CAP (circunferência à altura do peito) igual ou superior a 15,7 cm foram identificados.
Para a contextualização florística dos fragmentos estudados, foi feita a comparação com outros
remanescentes de FOM, por meio da ordenação dos dados em um dendrograma e em uma NMDS
(Nonmetric multidimensional scalling). Variáveis ambientais e espaciais foram plotadas no diagrama
produzido pela NMDS para verificar a influência destas sobre os padrões florísticos encontrados. Os
fragmentos florestais estudados apresentaram elevada heterogeneidade florística, demonstrando que a
FOM não pode ser considerada como uma formação homogênea. Esta pode ser classificada em três
unidades fitogeográficas: i) Áreas de elevada altitude, com influência nebular, onde foi localizado
Painel; ii) Alto Uruguai e Bacia do Rios Taquari e Antas; localizado Campos Novos e Lages; e iii)
Bacia do Paraná e parte superior das bacias dos afluentes do rio Uruguai. As variáveis ambientais e
espaciais mais correlacionadas com a elevada substituição de espécies entre os agrupamentos foram
altitude, temperatura média anual, latitude e sazonalidade da precipitação.
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa No 1.05.050/08, desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinária/UDESC
– Apoio Financeiro: Edital Universal CNPq 15/2007
2
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Professor do CAV-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal– Centro-UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ESTRUTURA GENÉTICA E DEMOGRÁFICA DE UMA POPULAÇÃO NATURAL
DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE NO ESTADO DE SANTA
CATARINA1
Padrão espacial de coortes demográficas de Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze.
Adelar Mantovani2, Alison Paulo Bernardi3
Palavras-chave: Regeneração, padrão espacial, Araucária.
A Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze foi intensamente explorada pela sua qualidade madeireira e
como consequência restam apenas 2 a 4% de sua área original, em forma de pequenos fragmentos
esparsos e com reduzido tamanho efetivo populacional. Consequentemente, hoje a espécie é
considerada ameaçada de extinção. Dessa forma, foi estudada uma população natural de A.
angustifolia na Reserva Genética Florestal de Caçador, com objetivo de analisar a estrutura
populacional e avaliar coortes ao longo do tempo com relação ao padrão espacial, principalmente de
indivíduos regenerantes. Os dados foram obtidos de uma área amostral permanente de 170 x 300 m,
subdividida em parcelas 10 x 10 m, totalizando 5,1 ha. Foram analisadas a altura, diâmetro (DAP e
DAC), razão sexual e padrão espacial (x e y), dividindo a população em quatro classes: regeneração;
juvenis; masculinas; femininas. Foram encontrados indivíduos regenerantes em baixa quantidade em
relação aos adultos. Os indivíduos femininos apresentaram média de DAP maior que os masculinos,
porém nas classes 20-40 e 40-60 cm há maior número de indivíduos masculinos. A razão sexual
encontrada não foi diferente da esperada (um). O padrão espacial dos regenerantes demonstrou
agregação média nos quatro anos de ±4,5 e ±48 m, e com picos de intensidade da função L (h) na
escala de ±20 m, significando que estes indivíduos se distribuem de forma agregada entre valores de
20 a 48 m. Desta forma a regeneração natural existe na floresta desenvolvida, porém com baixa
densidade e de forma agregada.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.06.688/05 – CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM
RAÍZES DE FEIJÃO NO ESTADO DE SANTA CATARINA E POTENCIAL DE
FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE ALGUNS ISOLADOS
Osmar Klauberg Filho(1), Dayse Cristiane Schemes(2), Fernando Bonafé Sei(3), Júlio Cesar
Pires Santos(4), Dalciana Vicente(5)
Palavras-Chave: Azospirillum; Phaseolus vulgaris; nitrogênio.
A capacidade do feijoeiro em formar associação com bactérias fixadoras de nitrogênio é uma
tecnologia alternativa de baixo custo econômico e grande vantagem ambiental pouco explorada. O
gênero Azospirillum envolve bactérias endofíticas com alto grau de diversidade fisiológica que podem
atuar como promotoras de crescimento vegetal. A inoculação de Azospirillum em conjunto com outros
microrganismos representa uma linha promissora no campo do desenvolvimento de inoculantes
microbianos para a cultura do feijoeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência e
diversidade de Azospirillum em genótipos crioulos de feijoeiro coletados na região Oeste do Estado de
SC, e caracterizar os isolados de Azospirillum obtidos quanto a sua capacidade de fixação biológica de
nitrogênio. Foram coletadas amostras de raízes de feijoeiro em 11 áreas nos município de Faxinal dos
Guedes, Cordilheira Alta, Pinhalzinho, Saudades, Caibí, Riqueza, Mondai, Ipoã, Anchieta e Campo
Erê. A determinação da ocorrência de Azospirillum foi realizada conforme técnica do número mais
provável de propágulos (NMP) utilizando os meios NFb e LGI para A. lipoferum/A. brasilense e A.
amazonense, respectivamente. Observou-se a ocorrência de Azospirillum nas raízes de plantas de
feijoeiro amostradas no estado de Santa Catarina com valores que variaram em média de 2,8 x 107 a
5,65 x 107 nas áreas estudadas. Os isolados testados apresentaram uma alta capacidade de fixação
biológica de nitrogênio, sendo que o valor médio obtido para os isolados em meio NFb foi superior
(64,4 µg N mL-1) ao encontrado para os isolados de meio LGI (56,2 µg N mL-1).
_____________
(1) Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC E-mail: [email protected]
(2) Acadêmica do curso de Agronomia, Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de iniciação
científica
(3) Aluno do Curso de Doutorado em Manejo do Solo, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do
Estado de Santa Catarina,
(5) Professor Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC/Pesquisador da Instituição
(4) Aluno do curso de Engenharia Florestal, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ESTABELECIMENTO, MANUTENÇÃO E APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA DE
COLEÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS E FUNGOS MICORRÍZICOS ORIUNDOS DE
SOLOS CATARINENSES1
Ocorrência de bactérias do gênero Azospirillum em áreas de mineração de carvão no sul
do estado de Santa Catarina
Osmar Klauberg Filho2, Dalciana Vicente3, Júlio César Pires Santos4, Gessiane Ceola5, Dayse
Cristiane Schemes6.
Palavras-chave: Azospirillum, áreas de mineração de carvão, número mais provável (NMP).
A associação de gramíneas e espécies pioneiras com bactérias do gênero Azospirillum
constitui importante estratégia na revegetação de áreas degradadas pela mineração de carvão. Estas
bactérias têm capacidade de estimular o crescimento vegetal pela produção de fitôrmonios e fixação
biológica de nitrogênio (FBN). Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência natural de
Azospirillum em áreas de mineração de carvão, na região Sul de Santa Catarina. As coletas de solo
foram conduzidas no Distrito de Guatá (28°20”S e 49°20” W), pertencente ao município de Lauro
Müller, em março de 2009. O estudo de ocorrência das bactérias foi realizado em três áreas: (1) área
com solo reconstruído após mineração de carvão usada para fins agrícolas, com sucessão de fumo e
aveia no primeiro ano de cultivo; (2) área minerada com plantas espontâneas; e (3) área minerada não
recuperada. A determinação de ocorrência de Azospirillum foi realizada conforme técnica de número
mais provável de propágulos (NMP) utilizando os meios NFb e LGI para A. lipoferum/A. brasilienses
e A. amazonense, respectivamente. O menor valor observado de A. amazonense foi observado na área
(2) 0,4 x 102 nºde células g-1 e o maior valor foi encontrado na área (3) 1,1 x 106 nº de células g-1 área.
O menor valor observado de A. lipoferum/A. brasilienses foi observado na área (1) 3,0 x 102 nº de
células g-1 e o maior valor foi encontrado na área (2) 7,0 x 105 nº de células g-1. Foram obtidos 24
isolados de Azospirillum das áreas estudadas.
1
Projeto de Pesquisa - Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Mestranda em Manejo do Solo – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro Ciências Agroveterinárias -UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
VARIABILIDADE GENÉTICA DA REGIÃO CONTROLADORA DO mtDNA
(ALÇA-D) DE GALINHAS CAIPIRAS BRASILEIRAS1
O Polimorfismo da Região Controladora do mtDNA (Alça-D) de Galinhas Caipiras
Brasileiras de Ovos Azuis
Carlos André da Veiga Lima-Rosa2, Fábio Pértille3, Filipe Antônio Dalla Costa4, Ediane Paludo5,
Marcos Edgar Herkenhoff6
Palavras-chave: Galinha, mtDNA, Polimorfismo
Este trabalho analisou a variabilidade genética da região reguladora (alça-D) do DNA mitocondrial
(mtDNA) de galinhas caipiras brasileiras de ovos azuis e utilizou estes dados para estabelecer as
relações genéticas destas aves com galinhas européias e asiáticas. Galinhas caipiras de ovos azuis são
o resultado de cruzamentos aleatórios entre diversas raças de galinhas introduzidas no Brasil. O
mtDNA é um tipo de DNA celular não nuclear. A alça-D do mtDNA é uma região de grande
variabilidade, é considerada marcador molecular e, devido a este grande polimorfismo, vem sendo
analisada em trabalhos que buscam verificar a variação genética não nuclear. O mtDNA também vem
sendo usado em estudos filogenéticos de galinhas, os quais buscam relações ancestrais entre os
indivíduos de diferentes regiões. Para esta análise a região de interesse foi amplificada pela técnica da
PCR e os amplicons foram seqüenciados em seqüenciador automático. As seqüências obtidos foram
alinhadas pelo programa Clustal W e as freqüências gênicas e a adequação ao equilíbrio de HardyWeinberg foram analisadas pelo método de cadeia de Markov, utilizando o programa GENOPOP.
Dois haplótipos mitocondriais foram detectados na amostra. O haplótipo 4 (93,33%), um haplótipo
mitocondrial de aves européias, e o haplótipo 3d (6,67%), haplótipo mitocondrial de aves chinesas. Os
resultados indicam baixo polimorfismo genético para a região analisada em galinhas caipiras
brasileiras de ovos azuis e que, pelo menos para estas aves caipiras brasileiras de ovos azuis, a origem
destas galinhas no Brasil é européia.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.03.056/08 – CAV - UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos – CAV - UDESC –
[email protected].
3
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
5
Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal – CAV – UDESC.
6
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
CRIAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE FEIJÃO
AMPLAMENTE CULTIVADOS EM SANTA CATARINA 1
Mutações induzidas para a seleção de plantas de feijão adaptadas a serra catarinense
Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Heitor Amadeu Prezzi3, Altamir Frederico Guidolin 4, Marlon
Mathias Dacal Coan 5, Felipe Stenger5
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L, Variabilidade genética, radiação gama.
A variabilidade genética é o quesito principal para realização de melhoramento genético, a partir dela
é que se pode obter diversas expressões fenotípicas, e dentre as quais selecionar as que melhor se
encaixam nos padrões pré-estabelecidos. A mutação induzida é um meio muito promissor na indução
de variabilidade genética, sendo amplamente utilizada em programas de melhoramento de plantas, já
que induz a criação de novas combinações de genes para caracteres, alguns com importância
agronômica. A partir do referido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de mutações induzidas
na criação de variabilidade genética em quatro cultivares de feijão: Pérola, IAPAR 81, Uirapuru e IPR
Chopim, irradiadas com radiação gama proveniente do elemento químico Co-60, nas doses 0, 100, 200
e 400 Gy no ano de 2006/07. As gerações foram prosseguidas até a obtenção das plantas M3 e M4, as
quais forneceram os dados para a pesquisa que foram: Inserção do primeiro legume (IPL), peso de mil
grãos (PMG), rendimento (REND), diâmetro do colo (DC) e estatura de planta (EP). Os genótipos
irradiados responderam de forma diferenciada frente às doses do agente mutagênico, revelando uma
sensibilidade diferenciada entre os mesmos; a característica rendimento de grãos foi alterada
significativamente dentre os quatro genótipos, sendo que doses elevadas (200 Gy) do agente
mutagênico aumentam o rendimento de grãos na maioria dos genótipos, existindo também
variabilidade promissora para outras características nos genótipos expostos a radiações menores (100
Gy). A radiação gama não alterou significativamente a inserção do primeiro legume nos quatro
genótipos estudados.
1
Projeto de Pesquisa – ”Criação de variabilidade genética em genótipos de feijão amplamente cultivados em
Santa Catarina.” – CAV
2
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia - UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia - CAV, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia-Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC
5
Acadêmico do Curso de Agronomia– CAV
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS BASEADA
EM TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO 1
Metodologia para classificação de sítios florestais baseada em técnicas de Sensoriamento
Remoto
Sílvio Luís Rafaeli Neto 2, Camile Sothe3, Flávio Augusto Rolim4, André Bortolloto Buck5, Heloíse
Lebkuchen6, Danyel Junior Morés7
Palavras-chave: Sensoriamento remoto, processamento de imagens, sítios florestais
A determinação da produtividade dos sítios florestais é fator básico na condução de povoamentos e no
planejamento da produção madeireira de uma empresa florestal. Com o objetivo de reduzir os custos
de classificação de sítios florestais, tradicionalmente realizados através de inventários contínuos,
ANATRO e levantamentos de solo, foram realizados processamentos digitais em imagens de satélite
provindas dos sensores TM/LANDSAT-5 e CCD/CBERS-2B buscando, através desses, realizar a
classificação de sítio. A área de estudo foram plantios de Pinus sp., pertencentes à empresa SEIVA,
localizados no município de Ponte Alta do Norte, SC. Através dos dados de inventário e de uma tabela
de classificação de sítios de dupla entrada (hdom e idade) foi elaborado um mapa temático dos talhões,
denominado mapa testemunha, com as seguintes classes: Ruim, Médio, Bom. Esse mapa foi
confrontado com os mapas temáticos resultantes da classificação de sítio feita através dos tratamentos
realizados sobre as imagens de satélite, sendo geradas as matrizes de confusão para verificar a
exatidão dos mesmos. Porém, pelo fato de nenhum dos tratamentos ter produzido índice de acerto
acima de 50% em todas as classes de sítio foi feito um levantamento de pontos a campo para verificar
a confiabilidade do mapa testemunha, sendo que este foi investigado juntamente com o mapa do
tratamento que obteve melhor resultado na classificação. Dessa verificação obteve-se um índice kappa
que indicou que a correlação entre as classes de sítio dos locais amostrados a campo e os mapas foi
baixa. Pelo fato do mapa usado como testemunha não representar integralmente a real condição do
sítio de muitos locais há a possibilidade de ter ocorrido confusão entre os pixels de treinamento no
momento em que a classificação da imagem foi realizada.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Ambiental, CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC
4
Engenheiro Florestal - SEIVA – Rodovia BR 116, km 161, Ponte Alta do Norte
5,6,7
Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
MANEJO ECOLÓGICO DE Sitophilus zeamais EM VARIEDADES DE
POLINIZAÇÃO ABERTA E POPULAÇÕES “CRIOULAS” DE MILHO1
Manejo Ecológico de Sitophilus Zeamais em Variedades De Polinização Aberta e
Populações “Crioulas” de Milho
Mari Inês Carissimi Boff2, Rafhael Carlos Crema3, Cláudio Roberto Franco4, Joatan Machado da
Rosa5, Murilo Marcon Correia6, João Cláudio Zanatta7
Palavras-chave: Milho crioulo, gorgulho do milho, grãos armazenados.
O milho é um cereal de importância econômica utilizado para a alimentação humana e para os
animais. Durante o armazenamento os grãos são atacados por insetos que causam perdas quantitativas
e qualitativas. Este trabalho objetivou identificar variedades de milho de polinização aberta com
resistência do tipo não-preferência ao Sitophilus zeamais. Um experimento com chance de escolha foi
conduzido em sala climatizada (T = 25 ± 2ºC e UR 70 ± 10). Utilizaram-se grãos não tratados dos
genótipos: rajado, branco palha-branca, branco palha-roxa, branco oito carreira, lombo baio, azteca e
cunha, do banco de germoplasma da EPAGRI, Lages. Placas de Petri (80 x 15 mm) com vinte gramas
grãos de cada genótipo foram distribuídas aleatoriamente em bandeja plástica circular com tampa (28
cm diâmetro x 20 cm altura). No centro e no fundo da bandeja liberou-se 140 adultos não sexados do
gorgulho com sete a dez dias da emergência. A avaliação foi realizada 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas
após a liberação dos gorgulhos contando-se o número de insetos entre os grãos de milho dos diferentes
genótipos. Foi utilizado o delineamento blocos casualizados com seis repetições em quatro blocos e os
dados foram analisados pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05). Ao longo do experimento os genótipos branco
palha roxa e rajado foram os menos preferido pelos gorgulhos. Já os genótipos branco oito carreira,
azteca, cunha e branco palha branca foram os mais preferidos, isto é, maior numero de insetos alojouse entre os grãos destes genótipos.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.061/08– CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC– [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC – [email protected]
5
Mestrando do Curso de Produção Vegetal, CAV-UDESC
6
Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC
7
Pesquisador EEL-EPAGRI
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO E ROTAÇÃO DE CULTURAS PARA
CEBOLA1
Manejo do solo e rotação de culturas para cebola
Álvaro Luiz Mafra2, Daniel Peron Navarro Lins3 , Claudinei Kurtz4, Jamil Abdalla Fayad4, Estefânia
Silva Camargo5, Cristiano Della Picola6
Palavras-chave: manejo do solo, rotação de culturas, conservação do solo
A adição contínua de biomassa e a redução na intensidade de revolvimento são estratégias
importantes para melhoria da condição estrutural do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar atributos
físicos e químicos do solo em experimento envolvendo o preparo mínimo do solo no cultivo da cebola,
testando espécies de cobertura em sistemas de rotação de cultura, visando melhoria na qualidade do
solo e na produtividade da cultura. O experimento está sendo conduzido desde o ano 2007 em
Ituporanga-SC na estação experimental da EPAGRI sobre um Cambissolo Húmico distrófico. O
delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e cinco repetições.
São eles: T1: milho e cebola (sucessão); T2: milho, aveia/nabo/centeio, cebola, girassol,
aveia/nabo/ervilhaca; T3: milho, aveia/nabo, cebola, milho safrinha e ervilhaca; T4: milho,
aveia/nabo/centeio, cebola, mucuna e centeio; T5: cebola, milheto, nabo, cebola, milheto e
aveia/nabo/ervilhaca; T6: cebola, feijão de porco, centeio, cebola, mucuna e centeio; T7: cebola,
milheto/feijão de porco, aveia, cebola, crotalária e centeio; e T8: cebola, girassol, aveia/centeio,
cebola, girassol/mucuna/milheto e ervilhaca. Foram amostradas áreas sob preparo convencional e de
mata nativa para comparação. As coletas de solo foram realizadas nas profundidades 0-5, 5-10 e 10-20
cm. A estabilidade de agregados foi maior nos tratamentos sob plantio direto e pastagem e inferior
apenas no sistema convencional. A DMP foi maior na camada superficial independente do tratamento,
no sistema convencional foi menor na superficial e maior nas camadas mais profundas. A massa seca
das plantas de cobertura do verão 2009 apresentou diferença estatística, maior nos tratamentos T1, T3,
T7 e T8. No ano de 2009 os dois tratamentos que continham cebola (T1 e T6) não diferiram
estatisticamente na produtividade. No ano de 2009 o T1 apresentou maior massa seca das plantas
espontâneas em relação aos demais tratamentos.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.762/07 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC – Lages, SC –
[email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC
4
Pesquisador - EPAGRI, Estação Experimental de Ituporanga, SC
5
Acadêmica do Curso de Mestrado em Manejo do Solo - CAV-UDESC
6
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO E ETNOBOTÂNICO PARA
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE UMA FLORESTA SECUNDÁRIA
EM LAGES, SC1
Levantamento fitossociológico e etnobotânico para avaliação do potencial produtivo de
uma floresta secundária em Lages, SC – II etapa: relação entre a variação florísticaestrutural e variáveis ambientais
Ana Carolina da Silva2, Manoela Drews de Aguiar3, Pedro Higuchi4, Marcelo Negrini5, Diego
Fernando Zech5, Pamela Moser5, André Luís Schollemberg5
Palavras-chave: variáveis ambientais, análise multivariada, Floresta Ombrófila Mista
Neste estudo, objetivou-se avaliar as variações estruturais e florística do componente arbóreo em
função da heterogeneidade ambiental em um fragmento de Floreta Ombrófila Mista em Lages, SC.
Foram alocadas 25 parcelas de 20x20 m distribuídas de forma sistemática na área. No interior de cada
parcela foram medidos (diâmetro na altura do peito – DAP - e altura) e identificados todos os
indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm e caracterizado as seguintes variáveis ambientais: propriedades
físicas e químicas do solo, topografia, compactação do solo, cobertura de dossel e intensidade de
impacto ambiental. A relação entre o componente arbóreo e as variáveis ambientais foi analisada por
meio da análise de correspondência canônica (CCA). Os auto-valores dos eixos 1 e 2 foram,
respectivamente, de 0,189 e 0,1398, indicando baixa substituição florística entre parcelas. As variáveis
ambientais significativas (p<0,05), de acordo com o teste de permutação, e com maiores correlações
com os eixos da ordenação (>0,5) foram teores de matéria orgânica, magnésio, cálcio, pH e índice
SMP. Algumas espécies não apresentaram distribuição homogênea na área, ocorrendo de forma
preferencial em alguns locais, como por exemplo: Sebastiania brasiliensis Spreng., nas parcelas com
maiores valores de índice de SMP, Styrax leprosus Hook. & Arn. e Dicksonia sellowiana Hook., nos
locais com os maiores valores de Ca e Mg e Myrcia bombycina (O.Berg) Nied., nos locais com solos
mais ácidos. O conhecimento da influência das variáveis ambientais pode servir como subsídios para
definição de programas de recuperação de áreas degradadas e para o manejo sustentável das florestas.
1
Projeto de Pesquisa - 1.05.048/08 - CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC
5
Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
IXODOFAUNA DE ANIMAIS SILVESTRES, DE ZOOLÓGICOS E DOMÉSTICOS
NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Ixodofauna de animais silvestres, de zoológicos e domésticos no estado de Santa
Catarina.
Aline Luiz Martins1 , Antônio Pereira de Souza2, Marcia Sangaletti Lavina3, Valdomiro Bellato4 ,
4
4
Amélia Aparecida Sartor4 , Aury Nunes de Moraes , Anderson Barbosa de Moura
Palavras-chave: Ixodídeos, animais silvestres, animais domésticos
O trabalho foi realizado com o objetivo de identificar a ixodofauna do Estado de Santa
Catarina. Foram coletados carrapatos de animais domésticos e silvestres, e as identificações
foram realizadas no Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de
Ciências Agroveterinárias – CAV, com o uso de chaves dicotômicas. No Planalto Serrano
foram identificados duzentos e quarenta e um exemplares, em sessenta e cinco amostras.
Dentre estas, Amblyomma aureolatum parasitando cães, puma, graxaim, gato e cachorro do
mato; Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma tigrinum e Amblyomma ovale parasitando cães;
Amblyomma dubitatum em capivara, Rhipicephalus (Boophilus) microplus em veado e
Amblyomma rotundatum parasitando puma. Na Região Sul do estado foram coletadas quinze
amostras contendo duzentos e vinte e dois exemplares; destes, A. aureolatum e A. ovale
parasitando cães e Amblyomma longirostre no ambiente. Na Região Norte coletaram-se vinte
e duas amostras contendo duzentos e sessenta e quatro exemplares; entre esses, A. aureolatum
e A. ovale em cães e bugio, além de R. sanguineus e A. tigrinum em cães, e de Anocentor
nitens e A. cajanense em equinos. Na Região do Alto Vale do Itajaí coletaram-se vinte e cinco
amostras contendo duzentos e setenta e cinco exemplares; destes, A. ovale e A. aureolatum
parasitando cães e sapo, além de R. sanguineus e R. (B.) microplus em cães, A. dubitatum em
capivara e A. aureolatum em gato do mato. Na Região da Grande Florianópolis foram
coletadas trinta amostras contendo trezentos e quarenta e quatro exemplares; entre esses, R.
sanguineus, A. aureolatum, R. (B.) microplus em cães, A. cajanense em cães e equinos, além
de A. ovale e Amblyomma fuscum em furão. As espécies A. dubitatum e A. fuscum foram
identificadas pela primeira vez no Estado de Santa Catarina.
1
Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
Professor Participante do Departamento De Medicina Veterinária -CAV-UDESC
3
Aluno mestrando participante do projeto.
4
Professor CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ISOLAMENTO DE CEPA SENSÍVEL DE Rhipicephalus (Boophilus) microplus À
CARRAPATICIDAS DOS GRUPOS QUÍMICOS FOSFORADOS, FORMAMIDINAS
E PIRETRÓIDES.1
Isolamento de cepa sensível de Rhipicephalus (Boophilus) microplus à carrapaticidas dos
grupos químicos fosforados, formamidinas e piretróides.
Valdomiro Bellato2, Bruna Bender Prando3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4,
Anderson Barbosa de Moura4, Luciana Dalla Rosa5.
Palavras-chave: Rhipicephalus (Boophilus) microplus, carrapaticidas, cepa sensível.
Com o objetivo de isolar uma cepa de Rhipicephalus (Boophilus) microplus, sensível aos
carrapaticidas dos grupos químicos fosforados, formamidinas e piretróides, foram realizados testes “in
vivo” e “in vitro”. O teste “in vivo” foi realizado com um piretróide (cipermetrina) e a metodologia
conforme as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,
portaria nº 48, 1997. Os dados de produção e peso das teleóginas, peso da massa de ovos e
percentagem de eclosão das larvas foram tabulados e analisados. A eficácia da cipermetrina foi de
88,14% e a inibição da reprodução de 89,43%. Tendo em vista os resultados não esperados “in vivo”,
foram realizados testes “in vitro” com imersão de adultos (TIA) e o com larvas em papel impregnado
com carrapaticidas, para comparação da cepa que está sendo isolada (cepa Lages) com a cepa Mozo
(reconhecida como sensível). Para o TIA foram testados os produtos amitraz (formamidina),
cipermetrina, cipermetrina + clorpirifós (fosforado), e os resultados foram de 100% de eficácia, exceto
para o amitraz sobre a cepa Mozo que foi de 90,84%. Para a técnica do papel impregnado as DL50 da
cepa Lages foram de 82,57ppm, 148,12ppm, 849, 79ppm e para a cepa Mozo 292,79ppm, 354,76ppm,
2215,06ppm para cipermetrina, clorpirifós e amitraz, respectivamente.Os resultados indicam que a
cepa Lages apresenta maior sensibilidade uma vez que os valores de DL50 são inferiores ao obtidos
com a cepa Mozo. Todavia, a sensibilidade das cepas Lages e Mozo pode ter sido afetada por
contaminação, pela menor sensibilidade constatada, conforme mostram os resultados obtidos em testes
anteriores e na literatura, respectivamente.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Medina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected].
3
Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/UDESC,
Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/UDESC /Pesquisador da Instituição.
5
Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Ciência Animal – CAV-UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE CALCÁRIO
NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA 1
Paulo Roberto Ernani2, Acácio Agostinho Martins³, Jaqueline Machado4, Gabriel Prestes5, Letícia
Moro6
Palavras-chave: plantio direto, calagem, métodos de calagem.
No sistema plantio direto, os agricultores não mobilizam o solo a fim de não afetar a taxa de
decomposição da matéria orgânica e as condições físicas do solo, por isso o calcário não está sendo
incorporado ao solo. Esse projeto tem por objetivo avaliar o efeito de diferentes métodos de aplicação
de calcário bem como quantificar a dose adequada a ser aplicada para a cultura de milho cultivada no
sistema plantio direto em solos altamente tamponados. Os tratamentos consistiram num fatorial
incluindo doses de calcário (0, 4, 8, 16 e 24 t/ha) e métodos de aplicação (calcário sobre a superfície
do solo e incorporado na camada arável). Eles foram aplicados em 1999, num Cambissolo Húmico
que tinha pH = 4,4, M.O.= 6%, Al3+= 8,0 cmolc kg-1 e P = 3,0 mg kg-1. O milho foi semeado
anualmente na densidade de 60 mil plantas ha-1. Nos tratamentos onde houve mobilização de solo para
incorporação de calcário, também se utilizou o sistema plantio direto a partir da segunda safra. Em
todas as safras, a dose de calcário que proporcionou máximo rendimento (média de 7.200 kg ha-1)
aproximou-se da necessidade de calcário indicada pelo método SMP para elevar o pH até 6,0. A
calagem na superfície aumentou o pH do solo até a camada de 10 a 17cm de profundidade, após 10
anos de sua realização. O Al praticamente deixou de existir a partir de ½ da dose SMP, até 10cm de
profundidade. Em solos extremamente ácidos é importante que seja feita a incorporação do calcário,
devido a um incremento inicial no rendimento relativamente à calagem feita sobre a superfície,
principalmente se nesse período ocorrer estiagem.
____________________________________________
1
Projeto de Pesquisa – CAV/UDESC.
2
Orientador, Professor do Departamento de Solos - Centro de Ciências Agroveterinárias,-Av. Luis de
Camões, 2090 - CEP 88520-000 – Lages - Pesquisador do CNPq.
3
Acadêmico do curso de Agronomia - CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica do
PIBIC/CNPq.
4
Estudante de doutorado em Manejo do Solo – CAV/UDESC.
5
Estudante do curso de Agronomia – CAV/UDESC.
6
Estudante do curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INFLUÊNCIA DO ÁCIDO LINOLÉICO CONJUGADO NA CRIOTOLERÂNCIA DE
BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO1
Influência do Ácido Linoléico Conjugado na Criotolerância de Embriões Bovinos Produzidos
In Vitro
Alceu Mezzalira2, Luís Henrique de Aguiar3 , Dimas Estrasulas de Oliveira4, Luciana Rafagnin
Marinho5, Joana Mezzalira6. Fabiano Koerich Vieira7, Jamir Machado Júnior8, Renata Casali8
Maurício Seminotti Zanette8
Palavras-chave: ácido linoléico conjugado, embriões, criopreservação.
A criotolerância de embriões produzidos in vitro (PIV) é influenciada pelo excesso de lipídeos
no citoplasma. O ácido linoléico conjugado (CLA) pode ser capaz de reduzir a composição
lipídica destas estruturas, porém ainda hoje os dados são escassos. O objetivo deste estudo foi
avaliar o efeito do isômero trans10 cis12 do CLA na criotolerância dos embriões PIV. Um
total de 4.578 oócitos foram obtidos de ovários de abatedouro, sendo selecionados, maturados
e fecundados in vitro. No momento do início do cultivo in vitro os presumíveis zigotos foram
aleatoriamente divididos em quatro grupos: Controle sem adição de CLA (0CLA), ou a adição
de 50mM de CLA (50CLA), 100mM (100CLA) ou 200mM (200CLA). O cultivo in vitro foi
realizado por sete dias, sendo avaliadas as taxas de clivagem (dia 2) e blastocisto (dia 7). Para
os grupos 0CLA, 50CLA, 100CLA e 200CLA as taxas de clivagem foram, respecitvamente
76,5%, 79%, 73,9% e 74,8%. Já as taxas de blastocisto foram respectivamente 26,0%, 26,6%,
26,3% e 20,1%. Os blastocistos expandidos foram vitrificados e re-aquecidos, sendo que a reexpansão foi respectivamente 72,5%, 62,1%, 71,2% e 74,2%, e a eclosão 41,2%, 43,2%,
48,7% e 47,2% respectivamente para os grupos 0CLA, 50CLA, 100CLA e 200CLA. Os
resultados foram avaliados pelo teste de qui-quadrado 5% de significância. Apesar de a
clivagem do grupo 50CLA, ter sido superior aos demais grupos que utilizaram o CLA, esta
não foi superior ao grupo controle (0CLA). O grupo 200CLA, apesar de uma taxa de
blatocistos inferior, apresentou re-expansão e eclosão semelhantes ao grupo 0CLA. O grupo
CLA100 obteve todas as taxas de desenvolvimento e sobreviência semelhantes ao 0CLA,
demonstrando que o isômero CLA trans10 cis12 não foi capaz de proporcionar melhores taxas
de desenvolvimento embrionário, nem melhor criotolerância para embriões PIV.
1
Projeto de Pesquisa - CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Professor Participante do Departamento de Produção Animal e Alimentos CAV-UDESC
5
Acadêmico do Curso de Pós Graduação em Ciência Animal – CAV-UDESC.
6
Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC
7
Médico Veterinário
8
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA
OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO
CATARINENSE1
Influência de variáveis ambientais sobre a diversidade, estrutura e composição florística
de espécies arbóreas em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Sul
Catarinense
Pedro Higuchi2, Tiago de Souza Ferreira3, Ana Carolina da Silva4, Sheila Trierveiler de Souza5,
Kristiana Fiorentin dos Santos5
Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista, fitossociologia, componente arbóreo.
O presente trabalho objetivou avaliar a influência de variáveis ambientais sobre padrões estruturais e
florísticos de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Catarinense. Foram selecionados
três fragmentos florestais localizados nos municípios de Painel, Lages e Campos Novos, com altitudes
aproximadas de 1300, 1000 e 738m, respectivamente. Em cada fragmento foram alocadas
sistematicamente 50 parcelas permanentes (10x20m), nas quais foram medidos (DAP e altura) e
identificados os indivíduos arbóreos com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 5cm. As seguintes
variáveis ambientais foram avaliadas em cada parcela: propriedades físicas e químicas do solo,
topografia e cobertura de dossel. As variações dos parâmetros florísticos-estruturais foram avaliadas
por meio da analise multivariada NMDS e estes foram relacionados com as variáveis ambientais pelo
uso de modelos aditivos generalizados. Em Painel, Lages e Campos Novos foram amostrados
respectivamente 1.439, 1.843 e 1.027 ind./ha, que totalizaram área basal de 34,93, 36,45 e 43,57
m2/ha. Em Painel, foi observado influência da posição topográfica, teores de argila e cobertura de
dossel sobre a distribuição das espécies. Em Lages, as variáveis que apresentaram maior correlação
com o componente arbóreo foram o pH, o desnível máximo da parcela e o teor de Mg. Em Campos
Novos, a comunidade arbórea apresentou um gradiente florístico-estrutural relacionado à cota média
(altitude), cobertura do dossel, pH dos solos e teores de Al e P nos solos. Os resultados permitiram
concluir que os fragmentos florestais estudados apresentam variações em pequena escala espacial dos
padrões florísticos e estruturais, relacionados com a heterogeneidade ambiental existente.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.05.050/08, desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC – Apoio
Financeiro: Edital Universal CNPq 15/2007
2
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Professor do CAV-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INOCULAÇÃO DE AZOSPIRILLUM COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR A
DEMANDA POR FERTILIZANTES NITROGENADOS DO ARROZ IRRIGADO NO
SISTEMA PRÉ-GERMINADO1
Influência da inoculação de Azospirillum spp. e da aplicação de doses de N mineral sobre
duas cultivares de arroz no sistema pré-germinado
Luís Sangoi 2, Mariana Alves Ferreira3 , Osmar Klauberg Filho4, Paula Bianchet5, Vitor Paulo
Vargas5, Sérgio Roberto Zoldan5, Gilmar José Picoli Junior5, Eduardo Siega6, Giovani Carniel6,
Francisco Henrique Ferraz Marianno6, Jeferson Vieira6, Thiago Elias Costa6
Palavras-chave: Oriza sativa, nitrogênio, fixação biológica
A fixação biológica de nitrogênio pelo Azospirillum pode reduzir a demanda do arroz por fertilizantes
minerais, contribuindo para reduzir o custo de produção e para preservar o meio ambiente. Este estudo
avaliou o efeito da inoculação de isolados de Azospirillum spp e da aplicação de doses de nitrogênio
mineral sobre duas cultivares de arroz, no sistema pré-germinado. Implantou-se o experimento em
casa de vegetação. As unidades experimentais foram constituídas por baldes contendo quatro plantas
cada. Os tratamentos continham duas cultivares: Epagri 109 e SCS 115 CL; três inoculações (sem
inoculação, isolado UDESC AI 27 e isolado UDESC AI 32); e cinco doses de N (0, 20, 40, 60 e 80
ppm). Os tratamentos foram arranjados num fatorial (2x3x5) com cinco repetições. Realizou-se a
semeadura com sementes desinfetadas, pré-germinadas e inoculadas com os isolados. Através
necessidade indicada pela análise de solo, definiu-se a adubação. Determinou-se o número de perfilhos
por planta, a massa seca da parte aérea e o teor de N no tecido. A inoculação dos isolados
proporcionou incremento na massa seca, em relação às parcelas não inoculadas. A produção de massa
seca das duas cultivares aumentou linearmente com o aumento da dose de N, na média dos três
inoculados. As plantas de arroz sem inoculação apresentaram maior percentagem de N no tecido do
que as inoculadas, que não diferiram entre si. Os resultados obtidos confirmaram a importância da
interação planta-microrganismo, devido ao comportamento específico dos diferentes isolados
inoculados nas duas cultivares de arroz.
_____________________
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.107/09, CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.
4
Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC
5
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA NOS PARÂMETROS
ESPERMÁTICOS EM SÊMEN SUÍNO1
Influência da contaminação bacteriana nos parâmetros espermáticos em sêmen suíno
Eliana Knackfuss Vaz2, Rosane Federle3, Sandra Maria Ferraz4, Franciane Batista5, Paula Wildmann6
Palavras-chave: Sêmen, contaminação, alterações espermáticas
A inseminação artificial em suínos é amplamente usada na difusão de material genético, permitindo
melhor manejo de grande planteis e diminuição da mão de obra. Entretanto, quando há contaminação
bacteriana no sêmen, pode haver comprometimento na a viabilidade espermática. O objetivo deste
trabalho foi pesquisar a contaminação bacteriana em amostras de sêmen coletados em centrais de
inseminação e relacionar com sua condição quantitativa bacteriana, verificando se há relação entre o
número de unidades formadoras de colônia e os parâmetros qualitativos do sêmen. Os ejaculados de
suínos até agora analisados foram adquiridos de uma das três centrais de coleta previstas para o
projeto, totalizando 33 amostras. Foi realizada a semeadura das amostras de sêmen nos meios
nutritivos ágar sangue e ágar Mac Conkey em condições de aerobiose e microaerofilia. Após 48 horas
de incubação a 37 ºC as bactérias foram identificadas. Todas as amostras foram analisadas com
relação à motilidade, vigor, aglutinações e concentração espermática bem como às alterações
morfológicas dos espermatozóides. Foi realizada a contagem bacteriana em ágar PCA, com diferentes
diluições do sêmen. Houve alto crescimento bacteriano em várias amostras, sendo que as bactérias
predominantes foram Staphylococcus sp. e Bacillus sp. As UFC variaram de 500 a 100.000 UFC/mL
nas amostras analisadas, isso demonstra que a contaminação bacteriana ainda é alta na granja. Não
houve relação entre a alta contaminação bacteriana com as alterações espermáticas quanto à
motilidade, vigor, concentração, aglutinação e morfologia. O trabalho encontra-se em andamento e a
análise de um maior número de amostras permitirá estabelecer conclusões mais precisas.
1
Projeto de Pesquisa - CAV – UDESC.
Orientador (a), Professor do Departamento de Microbiologia CAV – UDESC – eliana @cav.udesc.br
3
Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Professor (a) do CAV – UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Mestrando (a) em Ciência Animal CAV – UDESC
6
Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE INTEGRADO DE
PODRIDÕES DO COLMO E DA ESPIGA EM MILHO1
II- Quantificação de danos causados pelas podridões do colmo e da espiga em lavouras
comerciais do Estado de Santa Catarina
Ricardo Trezzi Casa2, Filipe Souza Oliveira3, André Gueller4; Maira Mayer4; Clodoaldo Andriolli4;
Meyriele Pires de Camargo4
Palavras-chave: doenças, rendimento, Zea mays
O objetivo deste trabalho foi quantificar os danos no rendimento de grãos causados por
podridões do colmo e determinar a incidência de grãos ardidos em híbridos de milho cultivados nos
municípios de Bela Vista do Toldo, Campos Novos, Canoinhas e Ponte Serrada na safra 2009/10. Os
dados foram obtidos nos diferentes genótipos, fazendo a identificação e contagem de plantas doentes e
sadias em cinco repetições de cinco metros lineares. As espigas das plantas sadias e doentes foram
colhidas e debulhadas separadamente para o cálculo do rendimento real e potencial, estimando o dano
e quantificando a percentagem de grãos ardidos. Quantificaram-se os danos médios de 5,3%, 7,5%,
9,7% e 5,0%, respectivamente para Bela Vista do Toldo, Campos Novos, Canoinhas e Ponte Serrada.
As médias de grãos ardidos foram respectivamente de 5,6%, 4,0%, 4,3% e 5,0%. Em colmos doentes,
a giberela foi a doenca predominante em Bela Vista do Toldo, antracnose e diplodia foram
predominantes em Campos Novos, antracnose e giberela em Canoinhas, e giberela e diplodia em
Ponte Serrada. Houve diferenças entre híbridos, variando em função da suscetibilidade do genótipo,
fungo predominante na lavoura e condições climáticas. Os danos significativos de podridões do colmo
nesta safra podem ser explicados pela sucetibilidade dos híbridos e pelo excesso de chuvas ocasionado
pelo El niño, que favorece o processo de infecção de diplodia, antracnose e giberela.
________________________
1
Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av.
Luiz de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE
INTEGRADO DE PODRIDÕES DO COLMO E DA ESPIGA EM MILHO1
I - Doenças de colmo em milho sob rotação e sucessão de culturas
Ricardo Trezzi Casa2; Francisco José Fontana Junior3; Paulo Kuhnem Junior4; Clodoaldo Fadani
Andriolli5; André Gheller5; Maira Maier5
Palavras-chave: doenças, plantio direto, Zea mays
As doenças do milho são influenciadas pelas espécies de plantas utilizadas no sistema
de rotação e de sucessão de culturas. O objetivo foi quantificar a incidência de podridão de
colmo em milho cultivado em monocultura de milho e rotação com soja, ambos em sucessão ao
nabo forrageiro e aveia branca. Experimento conduzido em área de semeadura direta com
híbrido AS1565, no CAV/UDESC, na safra de 2010. As unidades experimentais constaram de
parcelas de 6 x 10m, distantes 2m entre si, distribuídas em delineamento de blocos casualisados,
com quatro repetições. A semeadura do milho ocorreu na segunda quinzena de novembro com
população de 70.000 plantas ha-1 sobre restava das culturas de nabo e aveia. A incidência de
podridão foi quantificada em todas as plantas de 8 metros lineares das quatro linhas centrais de
cada parcela. Os dados foram submetidos à análise estatística com médias comparadas pelo teste
de Tukey (5%). Em monocultura sob sucessão com aveia a incidência foi 73,3%, diferindo
estatisticamente da rotação com 57,7%, sendo que em sucessão com nabo não houve diferença
significativa entre ambos os sistemas. As doenças predominantes foram diplodia (Stenocarpella
maydis), seguido de antracnose (Colletotrichum graminicola). Estes fungos sobrevivem nos
restos culturais do milho, fato que explica a maior incidência em monocultura. Não houve
diferença estatística entre os sistemas de sucessão com aveia e nabo tanto em rotação quanto em
monocultura, necessitando mais estudos da sobrevivência destes fungos nos em aveia e nabo.
1
Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz
de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.
4
Professor do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DINÂMICA DE CARBONO E MACRONUTRIENTES EM SOLOS SOB FLORESTA DE
1
Pinus ssp. NO PLANALTO CATARINENSE
Frações do Carbono do Solo
Luciano Colpo Gatiboni2, Giovane Dalanhol3, Cristiane Ottes Vargas4, Júlio César L. Mendes Júnior5
Palavras-chave: Biomassa microbiana, ácidos húmicos e fulvicos, huminas.
Com o objetivo de avaliar possíveis modificações nas formas de Carbono com o plantio sucessivo de
Pinus foram estudadas florestas pertencentes à Empresa Klabin SA localizadas em Otacílio Costa, SC.
Foram avaliadas três florestas: nativa (FN), Pinus taeda em primeira (P1) e em terceira rotação (P3),
respectivamente, com 16 e 49 anos de plantio sucessivo com Pinus. Foram determinados os teores e os
estoques de Carbono total (Ctotal), lábil (Clábil) da biomassa microbiana (Cbm) e Carbono das
frações ácidos húmicos (C-AH), ácidos fúlvicos (C-AF) e huminas (C-Hu) da matéria orgânica do solo
(MOS) para diferentes camadas do solo até 80cm de profundidade. Nas camadas superficiais os
teores de Ctotal, Clábil e C-AH não apresentaram diferenças significativas entre as rotações
de Pinus (P1 e P3), porém diferiram da FN. Teores de Cbm, C-AF e C-Hu apresentaram
diferenças entre as florestas analisadas. Sugerindo que os teores totais podem não expressar a
modificação do C com o plantio sucessivo de Pinus. Os estoques de Ctotal para FN (274 t/ha)
e P3 (152 t/ha) diferiram, mas ambas não diferiram de P1 (211 t/ha). O estoque de Cbm (4,1;
1,9 e 0,90 t/ha), respectivamente para FN, P1 e P3, Clábil (90,9; 50,1 e 59,2 t/ha), C-AF (57,0;
31,6 e 28,8 t/ha), C-AH (35,5; 18,1 e 26,3 t/ha) e C-Hu (81,9; 72,0 e 38,3 t/ha), diferiram nas
três florestas. As frações da MOS, Clábil e Cbm podem ser utilizados para descrever as
modificações da matéria orgânica do solo com o uso em florestas.
1
Projeto de Pesquisa CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV - UDESC – [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
4
Acadêmica do Curso de Doutorado em Manejo do Solo, bolsista CAPES CAV-UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Agronomia, bolsista de iniciação científica FAPESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA COMO ESTRATÉGIA PARA
MITIGAR ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS EM PÓS-EMERGÊNCIA DO
MILHO1
Fontes e métodos de aplicação de fertilizantes nitrogenados em cobertura e rendimento
de grãos do milho
Luís Sangoi2, Giovani Carniel3, Paulo Roberto Ernani4, Vitor Paulo Vargas5, Sérgio R. Zoldan5, Paula
Bianchet5, Jeferson Vieira6, Eduardo Siega6, Francisco Henrique Ferraz Marianno6, Mariana Alves
Ferreira6, Thiago Elias Costa6.
Palavras-chave: Zea mays L., nitrato de amônio, uréia
Os fertilizantes nitrogenados são produzidos na forma de sais, pois esta formulação melhora a
estabilidade do elemento nitrogênio. A aplicação destes sais pode causar fitotoxidade foliar nas
aplicações em cobertura, diminuindo a eficiência de uso do nitrogênio. Este trabalho avaliou os efeitos
de fontes e métodos de realização da adubação nitrogenada sobre o desempenho agronômico do milho.
O experimento foi realizado em Lages, SC, no ano agrícola 2009/2010. O delineamento experimental
foi de blocos casualizados, dispostos em parcelas sub-subdivididas. Na parcela principal testaram-se
dois tipos de fertilizantes: uréia e nitrato de amônio. Nas subparcelas avaliaram-se duas épocas de
aplicação: V5 e V10. Nas sub-subparcelas testaram-se quatro métodos de aplicação: a lanço (com e
sem água sobre as folhas) e na linha (granulado ou líquido). A população de plantas foi de 55.000 pl
ha-1 e a dose de N utilizada em cobertura foi de 200 Kg ha-1. Avaliaram-se a proporção da área foliar
necrosada pela ação dos fertilizantes nitrogenados aos 2, 10 e 30 dias após a sua aplicação e o
rendimento de grãos. A aplicação dos fertilizantes a lanço sobre as folhas reduziu o rendimento de
grãos, em relação às aplicações em linha. A presença de umidade sobre as folhas não aumentou a
fitotoxidade ocasionada pelas fontes de N. Os prejuízos à produtividade foram maiores quando a fonte
usada foi o nitrato de amônio. Isto possivelmente ocorreu pelo maior índice salino deste fertilizante,
acarretando maior perda de área foliar quando se utilizou o nitrato de amônio nas aplicações a lanço.
__________
1
Projeto de Pesquisa - No 1.04.108/09, CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected].
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica CNPq – Edital 01/2007.
4
Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC
5
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC
6
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
FATORES DE RISCO E OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS
CONTRA NEOSPORA SPP. EM EQUINOS DAS REGIÕES SERRANA E
LITORÂNEA DO ESTADO DE SANTA CATARINA.1
Fatores de risco e ocorrência de anticorpos contra Neospora spp. em equinos das regiões
serrana e litorânea do estado de Santa Catarina.1
Valdomiro Bellato2, Marcio Orides da Silva3, Anderson Barbosa de Moura4, Antonio Pereira de
Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Joandes Henrique Fonteque4, Silvério Bunn4.
Palavras chaves: Neospora spp., Equinos, Epidemiologia.
Com os objetivos de determinar a ocorrência de anticorpos contra Neospora spp. em equinos das
regiões serrana e litorânea de Santa Catarina e verificar os fatores de risco para a neosporose equina,
foram colhidas 383 amostras de sangue, que foram processadas, por meio da reação de
imunofluorescência indireta, “cut-off” ≥1:50, para a pesquisa de anticorpos contra Neospora spp.
Taquizoítos do protozoário (Cepa NC-1), inativados pelo formol, foram utilizados como antígeno. Um
questionário relacionado ao manejo e possíveis fatores de risco foi aplicado. Os dados foram tabulados
e analisados por meio dos testes exato de Fisher e do qui-quadrado. Das 383 amostras obtidas, 41
foram retiradas da análise. Das amostras submetidas à análise estatística, 5,26% (18/342) foram
positivas para Neospora spp. Os títulos de anticorpos contra Neospora spp. foi assim distribuída: 1:50
(oito), 1:100 (sete), 1:200 (um) e 1:400 (dois). Das 216 amostras da Serra Catarinense, seis foram
positivas (2,78%). Das amostras da Região Litorânea (126), 12 apresentaram anticorpos contra
Neospora spp., indicando prevalência de 9,52%. Os testes de qui-quadrado e exato de Fisher
mostraram diferença estatística significante (p=0,01138) entre as soroprevalências para Neospora spp.
em equinos das diferentes regiões. Os animais do litoral de Santa Catarina apresentaram prevalência
3,4 vezes maior que aqueles da região serrana. Também foi observada diferença estatisticamente
significante (p= 0,03174) para contato com cães e/ou bovinos. Os resultados do presente trabalho
indicam que distúrbios reprodutivos e/ou neurológicos em equinos, das regiões serrana e litorânea de
Santa Catarina, devem ser investigados para o envolvimento de Neospora spp.
______________________
1. Projeto de Pesquisa – 1.01.126/09 - CAV/UDESC.
2. Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – CAV/UDESC – [email protected]
3. Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4. Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária CAV/UDESC.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ESTUDOS FITOPATOGENÉSICOS DE AUTOISOTERÁPICOS E HOMEOPATIAS
EM CEBOLA E BATATA1
Estudos Fitopatogenésicos De Autoisoterápicos E Homeopatias Em Cebola E Batata
Mari Inês Carissimi Boff 2 Aline Costa Padilha3 , Pedro Boff4, Paulo Antonio de Souza Gonçalves5,
Rosiane Petry6, Elisangela Madruga7, Cristiano Nunes Nesi8 Tatiani Alano Modolon9
Palavras-chave: Allium cepa, Solanum tuberosum, autoisoterápicos.
A cebola (Allium cepa) é a terceira hortaliça de importância econômica no Brasil,
concomitante a batata (Solanum tuberosum) é o quarto alimento de relevância social e
econômica no mundo. Com a aplicação da homeopatia na produção vegetal, evidencia-se a
necessidade da elaboração de uma matéria médica para as plantas. Este trabalho objetivou
avaliar a patogenesia de autoisoterápicos de Alternaria solani e Phytophthora infestans na
potência 12CH, homeopatias consideradas (policrestos) Carbo vegetabilis e Thuya nas
potências 12CH e 30CH, e da Calda Bordalesa 0,3% na batateira. Na cebola foram avaliados
os preparados homeopáticos de Calcário de Conchas e Natrum muriaticum ambos nas
potências 6CH, 18CH e 30CH. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com
seis repetições por tratamento compostas por vasos plásticos (5 Litros) com cinco plantas de
cebola e um tubérculo de batata respectivamente aos experimentos. As aplicações foram
semanais por pulverizações ate o ponto de molhamento foliar. O preparado Natrum
Muriaticum 30CH retardou o crescimento das plantas de cebola até o segundo mês após o
transplante, no entanto, aumentou o peso e o diâmetro de bulbos. Menor peso e diâmetro de
bulbos foi obtido no tratamento água destilada. O autoisoterápico de Alternaria solani 12CH
aumentou o diâmetro das hastes da batateira, já as plantas tratadas com o autoisoterápico de
Phytophthora infestans 12CH mostraram redução no diâmetro das hastes. Plantas tratadas
com Calda Bordalesa 0,3% apresentaram menor incidência da doença pinta-preta, maior peso
e porcentagem de massa seca de tubérculos. O preparado Carbo vegetabilis 30CH estimulou a
produção de tubérculos.
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia - CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Pesquisador da EPAGRI-Lages.
5
Pesquisador da EPAGRI-Ituporanga
6
Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.
7
Técnica do Laboratório da EPAGRI-Lages.
8
Pesquisador da EPAGRI-Chapecó
9
Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ESTUDO DE ARTRITES EM FRANGOS DE CORTE PARA A DIFERENCIAÇÃO
DE CAUSAS INFECCIOSAS E NÃO INFECCIOSAS, COM ÊNFASE ANATOMO
Estudo de artrites em frangos de corte para a diferenciação de causas infecciosas e não
infecciosas, com ênfase anatomopatológico.
Célso Pilati1, Aline Félix Schneider2 , Karin Spiess3, Carolina Reck, Álvaro Menin, Daniel Vilmar
Ropelato, Sheyla Michele Rodakiewicz 4
Palavras-chave: Artrite, Frango de corte, Histopatologico
O presente trabalho consta de uma parte experimental e outra de casos naturais de artrite em frangos
de corte e matrizes de descarte. Foi realizada a inoculação de 18 aves com Mycoplasma synoviae e
Reovirus via oral e podal, por três dias consecutivos. A inoculação foi realizada aos 12 dias de vida.
Após 4 semanas da inoculação as aves foram sacrificadas, e necropsia. Coletou amostras de vísceras e
articulações. Coletou-se também articulações de aves com artrite abatidas em frigoríficos. Quatorze
amostras de articulação foram coletas em Nova Veneza/SC e em Braço do Norte/SC de aves com 45
dias. Também foram coletadas seis articulções de matrizes de frango de corte de descarte em Cocal do
Sul/SC. Após coletadas as amostras foram fixadas em formalina 10% tamponada. As amostras foram
processadas rotineiramente. Após, realizou-se leitura em microscópio óptico. Nos animais inoculados
observou-se infiltrado inflamatório mononuclear no pericárdio, multifocal peribronquial, fígado e na
submucosa do pró-ventrículo. As articulações apresentaram infiltrado inflamatório mononuclear na
cápsula sinovial. E na maioria dos animais observou-se leve infiltrado inflamatório nas serosas. Das
amostras de articulação coletadas no frigorífico, tanto dos frangos como das matrizes três
apresentaram artrite séptica, 12 apresentaram artrite e tendinite séptica leve e três apresentaram artrite
e tendinite moderada com colônias bacterianas e duas apresentaram artrite e tendinite acentuada, com
infiltrado inflamatório mononuclear. Baseado nos resultados histopatológicos pode-se concluir que a
maioria das artrites identificadas no frigorífico são sépticas e envolvem também o tendão, e
provavelmente sejam causadas pelo Mycoplasma, visto que no experimento foi observado o mesmo
tipo de lesão, embora mais discretas.
1
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – Av. Luis de Camões, 2090, CEP 88520-000.
E-Mail [email protected].
2
Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
3
Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária-CAV/UDESC
4
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária e do Curso de Mestrado em Sanidade Animal do CAV.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ESTUDO DAS PROTEÍNAS EXPRESSAS EM TRIPANOSSOMATÍDEOS DE
INTERESSE VETERINÁRIO1
Estudo das proteínas expressas em tripanossomatídeos de interesse veterinário
Luiz Cláudio Miletti2, Cícera Regina Lazzarotto3, Daniel Pereira Duarte4, Larissa Kaori Oide Komati4,
Bruna Schneider4, Fabiana Carolina de Aguiar4, Kaio César Simiano Tavares5 e Carolina Schroeder
Ely5
Palavras-chave: Trypanosoma evansi, Tryapanosoma vivax, proteínas, infecção, purificação
Hemoparasitas de distribuição mundial, Trypanosoma evansi e Tryapanosoma vivax, são protozoários
que acometem várias espécies de animais domésticos, principalmente na África e América Latina.
Devido à sua patogenicidade, apresentam grande importância na economia pecuária causando surtos
esporádicos em várias regiões do Brasil. Atualmente existe pouca informação sobre o isolamento e
estudos de proteínas específicas desses parasitos. Portanto, realizou-se o estudo das proteínas destes
com a finalidade do desenvolvimento de um teste imunocromatográfico rápido, para o diagnóstico
diferencial destes tripanosomatídeos de interesse veterinário. Para tal, ratos Wistar (Rattus norvegicus)
foram infectados com T. evansi, (cepa isolada no Rio Grande do Sul), via intraperitoneal. A
parasitemia foi avaliada todos os dias, duas vezes ao dia, através de esfregaço periférico de cauda e
após, corado com panótico. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico para a contagem dos
parasitos. Quando a parasitemia atingia 2,0x108 parasitos/mL, os animais eram anestesiados e
realizada a punção intracardíaca. A purificação da forma tripomastigota presente no sangue coletado
foi efetuada seguidamente à punção utilizando-se a mesma proporção de sangue e Percoll®. Os
parasitos parcialmente purificados foram eluídos em coluna Poly-Prep, com resina DEAE-Celulose.
Para obtenção do extrato protéico os parasitos purificados foram lisados em tampão de lise de
proteínas. A concentração protéica foi determinada método de Bradford. Confeccionou-se o gel de
poliacrilamida SDS-PAGE e gel 2D, onde observou-se a presença de mais de 165 spots (proteínas).
Para o T.vivax estamos trabalhando para a obtenção do parasito e confecção de géis para posterior
utilização no estudo.
____________________________
1
Projeto de pesquisa - nº 1.03110/09 CAV – UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos CAV – UDESC
[email protected]
3
Acadêmica do curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Acedêmico (a) do curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC voluntário
5
Mestrando em Ciência Animal CAV - UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA
OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO
CATARINENSE1
Estrutura, florística e diversidade da regeneração natural em um fragmento de Floresta
Ombrófila Mista no Planalto Sul Catarinense
Pedro Higuchi2 , Kristiana Fiorentin dos Santos 3, Ana Carolina da Silva 4, Tiago de Souza
Ferreira5, Caroline Linke5, Sheila Trierveiler de Souza5
Palavras-Chave: Componente regenerante, Floresta com Araucária, sub-bosque
O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura, composição floristica e a distribuição espacial do
componente regenerativo em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, em Lages, Santa Catarina.
Foram alocadas oito unidades amostrais de forma sistemática, distanciadas 30 m entre si, com
tamanho diferenciado para cada uma das seguintes classes de tamanho de plantas: classe 1- plantas
com altura menor que 1 m; classe 2 - plantas com altura entre 1 e 3 m; classe 3 - plantas com altura
maior que 3 m e DAP (diâmetro na altura do peito, medido a 1,30 m do solo) menor que 5 cm. Nas
classes 1, 2 e 3 foram encontrados respectivamente 216, 61 e 18 indivíduos arbóreos regenerantes. Os
indivíduos amostrados nas três classes de regeneração estavam distribuídos em 44 espécies, 36
gêneros e 26 famílias botânicas. As famílias botânicas de maior riqueza foram Myrtaceae (10),
Salicaceae (3) e Sapindaceae (3). As espécies com os maiores valores de importância relativa na
Classe I foram: Myrsine umbellata, Cupania vernalis e Annona rugulosa. Na Classe 2 as que se
destacaram foram Casearia decandra, M. umbellata e Calypthrantes conccina. Na Classe 3 foram C.
decandra, Banara tomentosa e C. conccina. No estudo da distribuição espacial, das 27 espécies
avaliadas, 77,78% (21) apresentaram o padrão de distribuição espacial aleatório e o restante
apresentou a distribuição agregada na área. Os resultados indicam que as espécies regenerantes
apresentam de forma predominantemente a síndrome de dispersão zoocórica e pertencem ao grupo
sucessional de clímax exigentes de luz.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.05.050/08 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal, CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professora Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC
5
Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
EFEITOS CLÍNICOS, CARDIORRESPIRATÓRIO E ANALGÉSICOS DA
ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE TILETAMINA/ZOLAZEPAM OU
CETAMINA S(+)/MIDAZOLAM/TRAMADOL PARA CONTENÇÃO QUÍMICA EM
BUGIOS RUIVOS (Allouatta guariba clamitans)1
Nilson Oleskovicz2, Pâmela Spolti3, Aury Nunes de Moraes4, Renato Batista Tamanho5 Júlio César
Souza Júnior6
Palavras-chave: Bugios-ruivos, contenção química, cetaminaS(+)
Avaliou-se dois protocolos de sedação em bugios-ruivos, para tal, foram utilizados 12 macacos bugios,
hígidos, com peso médio de 6,4±0,4kg, os quais foram submetidos a jejum alimentar e hídrico de seis
e duas horas, respectivamente. Os animais foram alocados em dois grupos: TZ (n=6), os quais
receberam tiletamina-zolazepam na dose de 3,6mg/kg e CEMTRA (n=6), que receberam cetamina,
midazolam e tramadol na dose de 1 ml da solução desenvolvida para cada 10kg/peso. Anteriormente a
administração dos fármacos (basal) foram avaliadas: freqüência cardíaca e respiratória, temperatura
retal, tempo de preenchimento capilar, pressão arterial sistólica não invasiva e saturação de oxigênio
na hemoglobina. Os parâmetros foram novamente mensurados, juntamente com presença de salivação,
qualidade de miorrelaxamento e sedação, resposta ao pinçamento interdigital e tempo de recuperação
total (TRT), aos 5, 10, 20, 30, 40 e 50 minutos após a administração dos fármacos. No TZ 33,3% dos
animais apresentaram dor à aplicação e foram mais responsíveis ao pinçamento interdigital ao longo
dos tempos. Os animais do CEMTRA apresentaram maior grau de miorrelaxamento e qualidade de
sedação. Entre tempos, a f do CEMTRA foi menor 5 minutos após a administração, em relação ao
basal. Entre grupos, a f e SaO2 do CEMTRA foram menores que TZ aos 30 minutos e aos10 e 40
minutos, respectivamente. O TRT foi de 150,1±42,1min para CEMTRA e 73,1±20,6 para TZ.
Conclui-se que ambas as formulações foram seguras para contenção química dos animais, sendo que o
CEMTRA apresentou maior analgesia e tempo de sedação e menor período de recuperação.
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.117/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.
6
Centro de Pesquisas Biológicas de Indaial (CEPESBI), Indaial, SC, Brasil.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE UVAS
VINÍFERAS EM REGIÕES DE ALTITUDE 1
Efeito do raleio de Cachos na época de virada de cor das bagas sobre a qualidade da uva
no cultivar Sangiovese na Serra Catarinense
Leo Rufato2, Ana Paula Fernandes Lima3, Aike Anneliese Kretzschmar4, Caroline Schlemper5, Tânia
Regina Pelizza6, José Luiz Marcon Filho7, Samuel Motta8
Palavras-chave: Vitis vinifera L., qualidade de fruto, manejo do dossel.
Dentro das práticas agronômicas que podem influenciar na produtividade e na qualidade do mosto e
do vinho encontra-se o raleio ou a remoção de cachos. Um efeito direto da eliminação de cachos em
videiras viníferas é regular a carga frutífera a qual em muitos casos é compensado com alterações em
outros parâmetros, visando ao aumento da qualidade do mosto e por conseqüência do vinho. O
objetivo deste trabalho foi avaliar os diferentes níveis de raleio na cultivar Sangiovese na região de
São Joaquim. O experimento foi realizado em São Joaquim/SC, na Vinícola Villa Francioni, na safra
2008/2009. Os tratamentos consistiram em raleio de cachos realizado na época de virada de cor das
bagas, formando os tratamentos: T1 – testemunha (8,1 ton ha-1); T2 – (7,1 ton ha-1); T3 – (5,4 ton ha-1)
e T4 – (5 ton ha-1).O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e 40
plantas por parcela, os resultados foram obtidos através da análise de regressão polinomial. As
variáveis analisadas foram: número de bagas, peso de 50 bagas, comprimento de cacho, peso de cacho
e peso de ráquis. A prática do raleio de cachos influenciou as caracteristicas fisicas da cultivar
Sangiovese. Uma produtividade média de 6,5 ton ha-1, atingiu os maiores valores para comprimento de
cacho, peso de cacho e peso de ráquis.
1
Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq
4
Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV-UDESC
5
Mestre em Produção Vegetal CAV-UDESC
6
Pós-doutoranda do CNPq
7
Mestrando em Produção Vegetal CAV/UDESC
8
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DISPONIBILIZAÇÃO DE NUTRIENTES DO PÓ DE ROCHA DE FLOGOPITITO,
GRANITO E SIENITO EM CAMBISSOLO HÚMICO E ARGISSOLO1
Disponibilização de potássio em solos pela aplicação de pó de rocha e a nutrição de
plantas
Álvaro Luiz Mafra2, Marcos Mauricio Foresti3, Cristiano Dela Piccolla3, Jaime Antonio de Almeida4
Palavras-chave: disponibilização, pó de rocha, potássio.
Os solos brasileiros são intemperizados, com baixos teores de nutrientes, os quais são suplementados
com fertilizantes solúveis para alcançar o ótimo desenvolvimento das culturas. O pó de rocha é uma
alternativa para suprimento de nutrientes e possui eficiência variável conforme condições de clima e
reatividade do material. O objetivo do trabalho foi avaliar a disponibilidade de potássio no solo e sua
implicação na nutrição de plantas em função da aplicação de pós de rochas em comparação ao adubo
mineral solúvel em Argissolo e Cambissolo Húmico. Os tratamentos foram: testemunha sem
adubação, pó das rochas de flogopitito, granito e sienito em quantidades equivalentes a 500 kg/ha de
K2O, e um tratamento com fonte solúvel de potássio (KCl). Os pós de rocha foram previamente
moídos em moinho de martelo e posteriormente passados por peneira de diâmetro 1,125 mm. Após a
mistura do solo com pó de rocha e calcário dolomítico para correção do pH para 5,2, os solos ficaram
em incubação por 180 dias a 80% da capacidade de campo. Após, foram cultivados em sucessão:
feijão, trigo e trigo mourisco para verificar a absorção de K. A extração de K no solo foi feita pelo
extrator de Mehlich-1. O pó de rocha de flogopitito se mostrou o mais promissor na liberação e
absorção de potássio pelas plantas, mostrando ter mesma eficácia que e o adubo solúvel nas três
culturas e nos dois solos estudados. No Cambissolo não houve diferença entre tratamentos na cultura
do trigo, tanto no solo como no tecido foliar. No Argissolo não houve diferença no teor de K no tecido
foliar entre KCl e o pó de rocha de flogopitito para o trigo mourisco, sendo maiores do que os outros
tratamentos com os demais pós de rocha.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.02.029/08 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq
4
Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE E SEUS DERIVADOS
NO ESTADO DE SANTA CATARINA, NO PERÍODO DE 2004 A 2008
Diagnóstico de situação da qualidade do leite e seus derivados no estado de Santa
Catarina, no período de 2004 a 2008
Sandra Maria Ferraz1; Camila Lopes do Amaral Plieski2; André Thaler Neto3; Lídia Cristina Almeida
Picinin4; Eliana K. Vaz5.
PALAVRAS-CHAVE: Qualidade dos derivados lácteos, qualidade da água de abastecimento, Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, análises oficiais
RESUMO
Os produtos de origem láctea são amplamente consumidos no Estado de Santa Catarina, bem como,
nos demais Estados brasileiros. Esses alimentos são altamente nutritivos, sendo fonte de proteínas,
carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais. Visando a qualidade desses produtos, o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, desenvolveu Regulamentos Técnicos de Identidade e
Qualidade (RTIQ), para os derivados lácteos, onde padrões microbiológicos, físico-químicos e
sensoriais são determinados e devem ser seguidos pelas empresas industrializadoras. Para acompanhar
a qualidade do leite e seus derivados, o MAPA realiza periodicamente coleta de todos os produtos
fabricados em estabelecimentos sob Serviço de Inspeção Federal (SIF), e encaminha para laboratórios
oficiais, credenciados pelo órgão, para realização de análises. O objetivo desse trabalho foi avaliar a
qualidade do leite e seus derivados produzidos em estabelecimentos que são inspecionados pelo SIF
no Estado de Santa Catarina no período de 2004 a 2008, assim como água de abastecimento utilizada.
O levantamento dos dados foi obtido a partir dos resultados de análises laboratoriais oficiais do
MAPA. Todos os dados foram analisados através de análise estatística descritiva básica para fornecer
um diagnóstico geral dos dados. Dentre todos os 10 grupos de produtos avaliados os únicos que
apresentaram algum tipo de irregularidade foram Requeijão, Iogurtes desnatados, Integrais e Creme de
leite, sendo que o problema em todos foi teor de gordura maior que o permitido. Os outros grupos não
apresentaram nenhum perfil físico-químico fora dos padrões exigidos pelo MAPA. O trabalho
encontra-se em andamento, pois as análises microbiológicas e da água ainda estão sendo avaliadas e
discutidas.
1
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected].
2
Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de
iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC.
3
Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição.
4
Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição.
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
DIAGNÓSTICO DA ATUAL ARBORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MELHORIAS NA
ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC1
Diagnóstico da atual arborização e proposta de melhorias nas praças da área urbana do
município de Lages, SC
Ana Carolina da Silva2, Verônica Schmitz3, Pedro Higuchi4, Pamela Moser5, Sheila Trierveiler de
Souza5, Marcelo Negrini5, Vinicius Barbosa5
Palavras-chave: arborização urbana, praça jardim, Ligustrum japonicum.
Este estudo objetivou realizar o inventário da arborização das praças de Lages, SC, e sugerir
melhorias. Foi verificado o número de praças classificadas como praça jardim (onde há vegetação
arbórea) e a sua distribuição na área urbana, que foi dividida em duas regiões, Zona Central,
compreendendo o centro e os bairros que fazem divisa com ele e Zona Periférica, os demais bairros.
Os bairros foram percorridos e foi quantificado o número de praças jardim por bairro. Para a
realização do inventário, as praças foram amostradas de forma estratificada, sendo cada bairro
considerado um estrato. Nas praças amostradas foi realizado um censo das árvores, sendo estas
identificadas e classificadas como nativas ou exóticas. Foi calculada a densidade relativa (DR) de cada
espécie. Dos 72 bairros de Lages, 12 estão na Zona Central e 60 na Zona Periférica. Nos bairros
centrais foram encontradas 16 praças e nos periféricos nove, demonstrando a distribuição desigual das
mesmas. Foram inventariadas 14 praças (10 na zona central e quatro na zona periférica) e nelas
encontradas 369 árvores pertencentes a 45 espécies e 22 famílias botânicas. A espécie mais comum foi
Ligustrum japonicum Thunb. com DR=28,7%, seguida pelas espécies Nerium oleander L., Salix
babylonica L. e Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassman, com DR=4,3% cada. Ligustrum
japonicum ultrapassou o limite recomendado de DR para espécie (10%). Dos indivíduos inventariados,
25% são nativos e 75% exóticos, sendo necessária a substituição gradativa das árvores exóticas por
nativas, objetivando valorizar a biodiversidade da região e fornecer alimento para a avi-fauna nativa.
1
Projeto de Pesquisa - 1.05.081/09 - CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Professor Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC
5
Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS POR
DOENÇAS FOLIARES DA CEVADA1
Dano causado pela mancha marrom nos componentes de rendimento da cevada em
resposta a dose e número de aplicações de fungicidas
Ricardo Trezzi Casa2, Cristiano Sachs3, Lenita Agostinetto4, Paulo Roberto kuhnem Jr 4, Jonatha
Marcel Bolzan5, Filipe Souza Oliveira5
Palavras-chave: Hordeum vulgare, Limiar de Dano Econômico, Controle químico.
A cevada (Hordeum vulgare L.) é utilizada na alimentação animal e humana, produção de palhada e
malteação, sendo este ultimo o seu principal uso econômico. O objetivo do trabalho foi gerar um
gradiente de doença e quantificar o dano causado pela mancha marrom no rendimento de grãos, massa
de mil grãos, peso do hectolitro e granulometria dos grãos de cevada em resposta a dose e número de
aplicações de fungicidas. O experimento foi conduzido em lavoura no município de Muitos capões RS, na safra 2009, na cultivar BRS Cauê. As aplicações foram feitas com pulverizador de pressão
constante e volume de calda de 200 L ha-1. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e quatro
repetições, com parcelas de 5,0 x 2,5m. A colheita foi manual cortando-se as espigas, com posterior
trilha, secagem dos grãos e determinação dos componentes de rendimento, considerando para
granulometria os grãos que ficaram retidos na peneira de 2,5 mm. Três e quatro aplicações de
fungicidas apresentaram menor intensidade da doença com conseqüente aumento significativo nos
componentes de rendimento. Com exceção do peso hectolítrico, todos os parâmetros avaliados
apresentaram diferença estatística. Ao comparar testemunha sem fungicida com os menores índices de
doença obteve-se danos de 46%, 15%, 4% e 26%, respectivamente para rendimento de grãos, massa de
mil grãos, peso do hectolitrico e granulometria.
1
Projeto de Pesquisa CAV/UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do CAV/UDESC–[email protected]; Bolsista de
Produtividade em Pesquisa do CNPq
3
Acadêmico (a) do Curso de Agronomia do CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq
4
Professor Participante do Departamento de agronomia do CAV/UDESC
5
Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
CONTROLE SELETIVO DO Rhipicephalus (Boophilus) microplus
(CANESTRINI,1887), EM BOVINOS CRIADOS EM CAMPO NATIVO,COM USO DE
FIPRONIL E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA EM LAGES-SC.
Controle seletivo do Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini,1887), em bovinos
criados em campo nativo,com uso de fipronil e avaliação de sua eficácia em Lages-SC.
Antonio Pereira de Souza1, Diego Casagrande Perucchi2 , Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro
Bellato, Anderson Barbosa de Moura 3, Fernanda Paim4, Natascha Trevisani5
Palavras-chave: Rhipicephalus (Boophilus) microplus, controle Seletivo, fipronil, resistência.
Com os objetivos de avaliar o método de controle Seletivo do Rhipicephalus (Boophilus)
microplus com fipronil, reduzir os custos e avaliar a eficácia deste carrapaticida após três anos de uso,
40 bovinos foram divididos em dois grupos de 20 animais. A cada 14 dias foi realizada a contagem
das fêmeas ≥4,5mm, no lado direito do corpo dos animais, e o valor obtido, multiplicado por dois. No
grupo Convencional (GC) foram tratados todos os bovinos (fipronil 1%, 1mg/Kg, “pour on”) quando a
média do grupo foi ≥ a 40 fêmeas. No outro grupo Seletivo (GS) foram tratados apenas os animais que
apresentaram infestação ≥ a 40. A cada 28 dias foi realizada a pesagem dos animais. Foram realizadas
20 aplicações a mais do carrapaticida no grupo Convencional que no Seletivo. O ganho de peso médio
dos animais do GS foi 13,39kg superior aos do GC, sem diferença estatística. Para análise da eficácia
do fipronil 1%, 20 bovinos europeus foram divididos em dois grupos. Dez animais infestados com
larvas das teleóginas do GS e dez com larvas do GC, que foram randomizados, estabelecendo cinco
animais para controles (GCS e GCC) e cinco animais para tratados (GTS e GTC). Os animais foram
infestados com 2.500 larvas (idade entre 10 a 21 dias). Teleóginas desprendidas dos animais entre os
dias –3 e +23 do ensaio, foram contadas e incubadas para análise da viabilidade dos ovos. A eficácia
do tratamento utilizando fipronil 1% para o grupo infestado com larvas do GS foi 77,74% e para o
grupo infestado com a cepa GC que recebeu 14 tratamentos durante três anos, foi de 79,32%. A
porcentagem média de inibição de reprodução calculada foi 22,57% para o GS e 22,47% para o GC,
sem diferença estatística entre os grupos.
1
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av.
Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. Email: [email protected]
2
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC.
3
Professores do Departamento de Medicina Veterinária/participante CAV/UDESC
4
Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal– CAV/UDESC
5
Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
SENSIBILIDADE GENOTÍPICA DE FEIJÃO FUNDAMENTADA NO (BLUP): UMA
PROPOSTA 1
Contribuição diferencial de instituições de melhoramento para o ganho genético em
feijão
Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Jussara Cristina Stinghen3 , Altamir Frederico Guidolin4, Fabiani
da Rocha5, Diane Simon Rozzetto6
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., componentes da variância, progresso genético.
O feijão é uma espécie importante para o Brasil, sendo cultivado em grande parte do território nacional
e praticamente em todas as épocas do ano. Diversas instituições de melhoramento investem esforços
para a manutenção ou melhoria da produtividade atual, além do aprimoramento de outras
características. O presente trabalho teve como objetivo estimar os componentes da variância e o ganho
genético das linhagens e variedades produzidas pelas instituições de melhoramento de feijão
participantes dos Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de Santa Catarina. Foram utilizados dados
dos Ensaios de VCUs conduzidos no período de 2001 à 2007 em dez locais do Estado de Santa
Catarina. Foram estimados os componentes da variância pelo procedimento da máxima
verossimilhança restrita (REML) e do melhor preditor linear não viesado (BLUP). Houve maior
contribuição de efeitos não-genéticos (σ2ng) para a variância fenotípica (σ2f) do que efeitos unicamente
genéticos (σ2g), tanto para o caráter rendimento de grãos, quanto para o caráter ciclo de planta. Em
geral, as linhagens ou variedades das instituições avaliadas apresentaram ganhos genéticos para o
caráter rendimento de grãos e ciclo de planta ao longo dos sete anos, porém de magnitude diferente.
Os maiores ganhos genéticos foram obtidos nas instituições Embrapa ( ∆G = 133 kg.ha-1), Epagri
( ∆G =19 kg.ha-1) e Iapar ( ∆G =71 kg.ha-1) para o caráter rendimento de grãos. Para o caráter ciclo de
planta, todas as instituições apresentaram ganhos genéticos, exceto a Universidade Tecnológica, que
produziu ganhos muito pequenos (próximos a zero).
1
Projeto de Pesquisa – N° 1.06.697/06 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias –
[email protected].
3
Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/CNPq.
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC/Pesquisador da Instituição.
5
Mestranda do Curso de Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
EFEITO DE FATORES CLIMÁTICOS SOBRE A QUALIDADE E
OCORRÊNCIA DE DEGENERESCÊNCIA DA POLPA NA MAÇÃ ‘FUJI’
ARMAZENADA EM ATMOSFERA CONTROLADA1
Composição mineral e qualidade de maçãs ‘Fuji’ em função da condição de
atmosfera controlada e do porta-enxerto
Hélio Tanaka2, Cristiano André Steffens3, Cassandro Vidal Talamini do Amarante4, Thais Roseli
Corrêa5, Ana Luiza Meneghini6, Aquidauana Miqueloto5, Auri Brackmann7, Paulo Roberto Ernani4.
Palavras-chaves: pós-colheita, nutrientes, distúrbios fisiológicos.
O armazenamento de maçã ‘Fuji’ em atmosfera controlada (AC) com alto CO2 aumenta a
incidência de degenerescência da polpa. Alguns autores afirmam que fatores pré-colheita influenciam
o surgimento deste distúrbio fisiológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do portaenxerto e de condições de AC sobre o amadurecimento de maçãs ‘Fuji’ e a sua sensibilidade ao CO2 e
o efeito do porta-enxerto sobre a composição mineral da polpa. Os porta-enxertos testados foram: M106, Maruba e Maruba com filtro M-9. As duas condições de AC avaliadas foram: 1,2 kPa de O2 +
<0,5 kPa de CO2 e 1,2 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2. Os frutos foram armazenados durante oito meses
(-0,5±0,1ºC e 96±2% de UR) e mantidos por sete dias em condição ambiente (25±3ºC e 65±5% de
UR). As maçãs ‘Fuji’ sobre Maruba com filtro M-9 apresentaram maiores teores de acidez titulável e
sólidos solúveis após o armazenamento. O armazenamento em alto CO2 (2 kPa) retardou o
amadurecimento dos frutos em relação ao baixo CO2 (<0,5 kPa), porém, aumentou a incidência de
degenerescência da polpa em maçãs ‘Fuji’ sobre Maruba e Maruba com filtro M-9. Esses portaenxertos causaram, no tecido dos frutos, menor teor de Ca e maior teor de K, bem como maiores
relações K/Ca, Mg/Ca e K+Mg/Ca. Maçãs ‘ Fuji’ de plantas sobre Maruba e Maruba com filtro M-9
apresentam maior sensibilidade ao CO2, que pode estar relacionada aos menores teores de Ca, maiores
de K ou às maiores relações K/Ca, Mg/Ca e K+Mg/Ca.
1
Projeto de pesquisa - N˚ - Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/CNPq - [email protected].
3
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC –
[email protected].
4
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias /UDESC - Pesquisador da Instituição.
5
Mestre em Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
6
Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC.
7
Professor do Departamento de Fitotecnia – UFSM-RS – Pesquisador da Instituição.
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
COMPARAÇÃO DE VALORES HEMATOLÓGICOS DE BOVINOS DAS RAÇAS
CRIOULA LAGEANA E ANGUS SOB DESAFIO NATURAL A ENDOPARASITAS E
ECTOPARASITAS.
Comparação de valores hematológicos de bovinos das raças Crioula Lageana e Angus
sob desafio natural a endoparasitas e ectoparasitas.
Mere Erika Saito1, Daniele Silvano Gonçalves2, Alessandro Francisco Talamini do Amarante 3,
Cristina Perito Cardoso4, Nelson Junior Tagliari5
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Palavras-chave: Valores hematológicos, Crioula Lageana, endoparasitas
Foram acompanhados 10 bovinos da raça Crioula Lageana e 10 da raça Angus, no período de julho de
2009 à julho de 2010, no município de Monte Castelo, SC, Brasil. Eram feitas colheita mensais de
amostras de sangue para realização de hemograma e de fezes diretamente da ampola retal para
contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e cultura de larvas. Os animais também eram
inspecionados quanto à presença de larvas de Dermatobia hominis e carrapatos. Os resultados obtidos
no hemograma foram semelhantes entre as raças. Os animais apresentaram leucocitose por neutrofilia
e linfocitose, em todos os momentos caracterizando estresse agudo, possivelmente devido à colheita.
A raça Crioula Lageana apresentou valores maiores na série eritrocítica e também de OPG, o que pode
sugerir resistência da raça a endoparasitas. A raça Angus apresentou maior número de larvas de D.
hominis, o que também pode sugerir resistência da raça Crioula Lageana a infestações.
1
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –
UDESC – [email protected]
2
Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro-UDESC, bolsista de iniciação científica
PIBIC/CNPq/UDESC.
3
Professor da FMVZ/UNESP – Botucatu/SP - Pesquisador da Instituição.
4
Doutoranda da FMVZ/UNESP – Botucatu/SP
5
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária– Centro-UDESC.
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I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
INTERAÇÕES ENTRE OS ATRIBUTOS FÍSICOS E O CARBONO ORGÂNICO EM
SOLO SOB APLICAÇÃO DE DEJETOS DE SUÍNOS1
Carbono orgânico e agregação do solo sob aplicação de dejetos de suínos
Álvaro Luiz Mafra2, Cristiano Dela Piccolla3, Juliano Corulli Corrêa4, Andréia Patricia Andrade5, Luiz
Paulo Rauber5
Palavras-chave: carbono orgânico, dejetos de suínos, estabilidade de agregados.
A suinocultura é uma atividade geradora de grande quantidade de dejetos. Diante dessa situação, devese levar em consideração o descarte desses resíduos nos solos agricultáveis, o que pode alterar a
qualidade do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre estabilidade de agregados, dada
pelo diâmetro médio ponderado (DMP), com o carbono orgânico (CO) total e fracionado (por tamanho
de agregados) em função da aplicação de dejetos de suínos ao longo dos anos. O estudo foi realizado
em Concórdia SC, em um Nitossolo Vermelho eutrófico, em áreas com diferentes usos do solo e
tempos de aplicação de dejetos de suínos. Os tratamentos foram: erva mate com 20 anos de aplicação
de dejetos; pastagem perene com 20 anos de aplicação e sem pastejo; pastagem azevém com 3 anos de
aplicação; milho para silagem, com 7 anos de aplicação; pastagem azevém, com 15 anos de aplicação;
milho para silagem, com 20 anos de aplicação; pastagem nativa sem aplicação de dejetos e mata
nativa. As amostras de solo foram coletadas em três profundidades 0-5, 5-10 e 10-20 cm. Os
tratamentos P3, P15, M20 e mata nativa apresentaram maior DMP dos agregados na média das
camadas. Na mata nativa, houve decréscimo do teor de CO total com o aumento da profundidade. Em
todas as classes de agregados e em todas as camadas, o carbono orgânico foi maior no tratamento que
continha erva mate com 20 anos de aplicação de dejetos. A adição de dejetos manteve a agregação do
solo comparável às condições originais de mata nativa. A aplicação de dejetos de suínos reduziu o teor
de carbono em relação à mata nativa.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.02.078/09 – CAV-UDESC
Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC – [email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq
4
Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves
5
Acadêmicos do Curso de Pós-Graduação em Manejo do Solo – CAV-UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
Caracterização física e química de solos desenvolvidos de rochas alcalinas e ultrabásicas
do Domo de Lages, SC1
Jaime Antonio de Almeida2; Samara Alves Testoni3; Catiline Schmitt4; Élen Ramos Nichele Campos
Ferreira5
Palavras-chave: Rochas alcalinas, Formação de solos, Domo de Lages
Este trabalho pretende estudar o comportamento químico, físico e mineralógico de solos derivados de
rochas alcalinas e ultrabásicas pertencentes ao Distrito Alcalino de Lages, procurando estabelecer a
relação entre a litologia e a mineralogia, química e fertilidade dos solos desenvolvidos destas rochas.
Para tanto estão sendo estudados solos oriundos da alteração “in situ” de fonolitos, fonolitos
porfiríticos, sienitos nefelínicos e olivina melilititos, comparados aos desenvolvidos de basalto e
riodacito, cujas características são mais conhecidas. Foram descritos e amostrados 7 (sete) perfis de
solo representativos do Domo de Lages e do seu entorno. Após a coleta, descrição e amostragem dos
perfis estão sendo realizadas análises físicas e químicas (Ca++, Mg++, K+, Na+, Al+++, H+Al, pH em
água e em KCl 1M, e carbono orgânico), através das quais será calculada a CTC a pH 7,0, soma de
bases (S) e saturação por bases (V%). Serão determinados os teores de Si, Al, Fe e o P total por
extração com ataque sulfúrico e os teores de ferro “livre”, associados às formas cristalinas. Também
será feita análise mineralógica da fração argila, silte e areia por difratometria de raios-X e análise
química total das rochas e solos através de técnica de fusão total das amostras. Os resultados
preliminares indicaram que todos os solos são argilosos, com reação ácida, baixos valores de soma e
saturação por bases e altos de Al trocável, com exceção do perfil de rocha ultrabásica, que apresentou
altos valores de pH, ausência de Al trocável e menor conteúdo de argila.
1
Projeto de Pesquisa – Nº... – CAV – UDESC
Professor do Departamento de Solos – CAV – UDESC – [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
4
Mestranda do Curso de Agronomia – CAV – UDESC
5
Doutoranda do Curso de Agronomia – CAV - UDESC
2
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
CARACTERIZAÇÃO DE MACROPTILIUM E VIGNA (LEGUMINOSAE,
PHASEOLEAE, PHASEOLINAE) PARENTES DE PHASEOLUS VULGARIS, EM
SANTA CATARINA, BRASIL1
Roseli da Costa Lopes Bortoluzzi2, Marcela Padilha3, Cileide Maria Medeiros Coelho4 & Adelar Mantovani5
Palavras-chaves: Caracterização, Macroptilium, Vigna.
As Leguminosae possuem espécies utilizadas como alimentícias, forrageiras e cobertura de solos.
Atualmente encontram-se na tribo Phaseoleae os gêneros Macroptilium (Benthan) Urban e Vigna Savi,
classificados anteriormente como Phaseolus L., por apresentarem características similares. Após
estudos taxonômicos houve a segregação de Phaseolus, sendo que Macroptilium e Vigna foram
considerados seus parentes mais próximos. O estudo objetivou conhecer e caracterizar as espécies de
ambos os gêneros em Santa Catarina. Para o levantamento foram realizadas viagens a campo para
coletas de espécimes nas regiões do Litoral, Planalto, Meio-Oeste e Oeste do Estado, além da análise
de exsicatas de Herbários do Sul do Brasil (ICN, Porto Alegre/RS, HBR, Itajaí/SC; MBM e UPCB,
Curitiba/PR). Foram reconhecidas dez espécies, sendo Macroptilium atropurpureum (Moq. & Sessé
ex. DC) Urb., M. erythroloma (Mart. ex Benth.)Urb. e M. prostratum (Benth.) Urb e Vigna adenantha
(G. Mey.) Maréchal, Mascherpa & Stainer, V. candida (Vell.) Maréchal, Mascherpa & Stainier, V.
caracalla (L.) Verdc., V. linearis (Kunth) Maréchal, Mascherpa & Stainer, V. longifolia (Benth.)
Verdc., V. luteola (Jacq.) Benth e V. peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle. A caracterização
morfológica das espécies e as descrições botânicas foram elaboradas com o auxilio de um software
denominado Sistema DELTA (DEscription Language for TAxonomy). Além disso, foram elaboradas
chave de identificação dicotômica e ilustrações, em grafite, das estruturas vegetativas e reprodutivas
das espécies encontradas. O estudo realizado permitirá a identificação e a caracterização corretas das
espécies de Macroptilium e Vigna, como conhecimento básico, para futuros estudos das espécies que
poderão apresentar potencial econômico no Estado.
__________________
1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.
2 Orientador(a)Professora Dra. Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi do Departamento de
Engenharia Florestal- [email protected]
3 Acadêmica do Curso de Agronomia- CAV-UDESC e bolsista do PROBIC-UDESC/CAV,
4 Professor(a) do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC
5 Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC
I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010
CARACTERIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE A pH BAIXO E À TOXIDEZ POR
ALUMÍNIO DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO PRESENTES NO BANCO DE
GERMOPLASMA DO CAV/UDESC 1
Clovis Arruda Souza2, Bruno Pezzi Figueiredo3, Cileide Maria Medeiros Coelho4,
Julio César Pires Santos5, Deivid Luiz Vieira Stefen6, Francielle Regina Nunes7
Palavras-chave: Sensibilidade ao Al, Sensibilidade a acidez, Variabilidade genética.
Em plantas o alvo da ação tóxica do alumínio (Al) é a raiz, especialmente nas células do meristema, da
região de elongação celular e da zona de transição distal. Existem diferenças genotípicas que conferem
tolerância diferenciada às condições de acidez e também a presença de Al. Este trabalho teve por
objetivos caracterizar a sensibilidade ao Al e pH baixo de 31 genótipos de feijão, do banco de
germoplasma do CAV/UDESC Lages (SC) em solução nutritiva, em papel germitest® e em solo. Em
solução hidropônica foram avaliados 31 genótipos quanto a reação a acidez (pHs 4,0; 4,2; 4,5; 4,8 e
5,5) com destaque para BAF046, BAF082, Cargamanto, BAF057 e BAF008. Quanto a reação ao
Alumínio (0; 25; 50; 100 e 200µM de AlCl3) destacaram-se BAF008, BAF028, BAF005, BAF021 e
BAF022 entre 17 avaliados. Em papel germitest, com solução tratamento pH 4,2 sem alumínio e pH
4,2 com 100µM de AlCl3; destacaram-se os BAF120, BAF055, BAF057, BAF015 e BAF035 de 15
avaliados. Também em papel germitest contrastando tratamento com Al com pH 5,5 se sobressaíram
BAF055, BAF120, BAF037, Carioca80SH e BF038. Em solo com pH natural de 4,5 (sem corrigir ou
corrigido para 25; 50 e 100% da dose para pH 6,0) destacaram-se os BAF032, BAF028, BAF021,
BAF010 e BAF026. Em conclusão as medições de comprimento de raiz (absoluta, relativa e inibição
do crescimento) são informações complementares para determinação de sensibilidade diferenciada de
genótipos a estresses abióticos. Foi verificada a existência de relação entre a sensibilidade ao Al com
sensibilidade a acidez.
1
Projeto de Pesquisa - No 1.06.682/2005 – CAV-UDESC.
Orientador, Professor do Departamento de Agronomia DEAGRO – CAV-UDESC –
[email protected]
3
Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de iniciação
científica PROBIC/UDESC.
4
Professor do Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia-UFSC/Pesquisador da UFSC.
5
Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias / Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC.
6
Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV-UDESC.
7
Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV-UDESC.
2
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cav 1. ampliação do período de amadurecimento e