Consensum Indústria e Comércio Ltda. Caixa Postal 28 Av. Oswaldo Aranha, 1890 12606-001 – Lorena – SP e-mail: [email protected] Fone: (12) 3152 4439 Fax: (12) 3152 6413 CNPJ: 67 097 329 / 0001 - 93 IE: 420 041 898 119 Manual de Instrução das Células Sensoras Sensfil Séries 100, 200 e 300 ____________________________________________________________________________________ Página 1 de 5 M anual das Células Sensores Sensfil Séries 100, 200 e 300 Célula Sensora Para Medidores Sensfil INTRODUÇÃO: A célula sensora SENSUM é a peça complementar aos medidores de vácuo SENSUM tipo Pirani. Os sistemas SENSUM, constituídos pelos medidores e pelas células, são do tipo Pirani a resistência ou tensão constante e possuem alta sensibilidade em todo o intervalo de medida. O elemento central da célula é o tubo sensor, em aço inoxidável 304, que aloja um filamento de material apropriado e que constitui o elemento que faz a transdução pressãosinal elétrico. Encaixado ao tubo sensor existe um invólucro, de alumínio anodizado, que além de fornecer proteção mecânica ao tubo sensor, aloja o circuito eletrônico constituído pela ponte de Wheatstone (da qual o filamento é um dos braços) e por um pré-amplificador que faz o primeiro condicionamento do sinal gerado no filamento. Esse invólucro protetor é fechado por uma tampa, a qual é encimada por um conector para o cabo de ligação com o medidor SENSUM. MODO DE OPERAÇÃO: A célula deve ser conectada ao sistema de vácuo através de abraçadeira compatível com flange NW-10 KF. O tubo que contém o filamento já possui um canal de O'ring no tamanho apropriado e o equivalente a um anel de centragem, para maior comodidade de conexão da célula ao sistema de vácuo. O anel de borracha que acompanha a célula é de borracha nitrílica. Se a aplicação do equipamento exigir, esse anel deve ser trocado por anel de viton. Ao trocar ou recolocar a célula, deve-se verificar sempre se o anel apresenta trincas ou deformação permanente, e, em qualquer destes casos, deve-se trocar o anel por um novo. O anel de borracha deve sempre estar limpo e, se possível envolvido por um filme de graxa ou óleo de silicone. Uma vez conectada a célula ao sistema de vácuo, ela deve ser ligada eletricamente ao medidor conveniente por meio do cabo SENSUM CS-1. No caso das células sensoras para medidores série 100 ou 300 (CMW-1 e CMW-3) elas devem ser instaladas na posição HORIZONTAL, pois o processo de medida na faixa de pressões acima de 10+2 mBar exige a calibração da célula na posição horizontal. As células para os medidores série 200 (CMW-2) não estão sujeitas a essa restrição ____________________________________________________________________________________ Página 2 de 5 M anual das Células Sensores Sensfil Séries 100, 200 e 300 MANUTENÇÃO: Na eventualidade de falha do sistema de medida, recomenda-se localizar se ela ocorreu na célula ou no medidor. Isto pode ser verificado imediatamente pelo uso do simulador de célula apropriado, ou pela substituição da célula por outra nova. No caso de sistema de vácuo em que ocorra a possibilidade de existência de vapores de substâncias orgânicas, estes podem depositar no filamento, alterando suas características. Para as células CMW-1, CMW-2 e CMW-3, o filamento trabalha numa temperatura suficientemente baixa de modo a não ocorrer a dissociação térmica das moléculas dessas substâncias. Por isso, se for notado que a célula está descalibrada, recomenda-se uma limpeza do interior do tubo sensor com solventes apropriados (acetona, éter de petróleo, álcool, tetracloreto de carbono, etc.). O tubo sensor pode ser agitado suavemente, evitando-se movimentos bruscos, pois a solda do filamento ao seu suporte é muito delicada. Em nenhuma hipótese deve-se recorrer à limpeza por ultrasom, nem ao aquecimento do tubo sensor. Caso seja constatado falha da célula, deve-se proceder à verificação da integridade do filamento. Isto pode ser feito desrosqueando a capa cilíndrica da célula para ter acesso ao parafuso (Allen M4) que trava o sensor à célula. Após isso o tubo do filamento deve ser puxado suavemente para fora. Uma vez solto o tubo, a continuidade do filamento deve ser verificada pelo uso de um ohmímetro, cujos cabos devem ser conectados aos terminais do tubo sensor. Se o filamento estiver rompido, o tubo sensor deve ser substituído por outro equivalente (se a célula estiver dentro do prazo de garantia, a CONSENSUM substitui o tubo sensor sem ônus para o usuário). A substituição do tubo sensor não acarreta a necessidade de recalibração do medidor, porém há necessidade de recalibração da célula sensora conforme procedimento descrito abaixo: Se a origem da falha não for rompimento do filamento, ela deverá se localizar no circuito eletrônico situado no corpo da célula. Recomenda-se que o circuito seja reparado pela CONSENSUM ou por pessoal por ela qualificado. CALIBRAÇÃO DA CÉLULA SENSORA: Na tampa existem dois orifícios simetricamente colocados em relação ao conector. Tais orifícios dão acesso a dois potenciômetros, sendo que o de 0% serve para ajustar a voltagem de alimentação da ponte de Wheatstone e o de 100% serve para ajustar o equilíbrio inicial da ponte (balanço dos resistores). Ambos os potenciômetros são ajustados na fábrica e seus ajustes não devem ser alterados. ____________________________________________________________________________________ Página 3 de 5 M anual das Células Sensores Sensfil Séries 100, 200 e 300 Recalibrações da célula sensora, se necessário, devem ser feitas da seguinte forma: 1- CALIBRAÇÃO DA CÉLULA SENSORA CMW-1: A célula sensora deve ser conectada a um sistema de vácuo que permita acesso à atmosfera e a um vácuo melhor que 10-3 mBar (proporcionado por bomba difusora ou turbo molecular). Com a célula sensora à pressão atmosférica, ajusta-se o potenciômetro assinalado com 100% (ou 1) na célula sensora para que o indicador marque o fundo de escala no medidor. Após isso, o sistema de vácuo deve ser acionado de modo que a célula sensora esteja sob pressão menor que 10-3 mBar. Quando isso ocorrer, deve-se ajustar o potenciômetro assinalado com 0% (ou 0) na célula sensora para que o indicador marque o início da escala. Como um desses ajustes afeta o outro, essa operação deve ser repetida até conseguir o ajuste ótimo. 2- CALIBRAÇÃO DA CÉLULA SENSORA CMW-2: A célula sensora deve ser conectada a um sistema de vácuo que permite acesso à atmosfera e a um vácuo melhor que 10 -2 mBar. Com a célula sensora à pressão atmosférica, ajusta-se o potenciômetro assinalado com 100% (ou 1) para que o indicador marque o fundo de escala do medidor. Após isso, o sistema de vácuo deve ser acionado de modo que a célula sensora esteja sob pressão menor que 10-2 mBar. Quando isso ocorrer, deve se ajustar o potenciômetro assinalado com 0% (ou 0) na célula sensora para que o indicador marque o início da escala. Como um desses ajustes afeta o outro, essa operação deve ser repetida até se conseguir ajuste ótimo. 3- CALIBRAÇÃO DA CÉLULA SENSORA CMW-3: Nesse caso a calibração pode ser feita de duas maneiras: 1) Com a célula sensora à pressão atmosférica, ajusta-se o potenciômetro assinalado com 100% (ou 1) para que o indicador fique na tarja preta no centro da escala. Em seguida faz-se vácuo melhor que 1,0 mBar e ajusta-se o potenciômetro assinalado com 0% (ou 0) para que o indicador marque o início da escala. Repete-se essa operação até se conseguir ajuste ótimo. 2) Com a célula sensora submetida a 1 Kg/cm de pressão de ar acima da pressão atmosférica, ajusta-se o potenciômetro[metro assinalado com 100% (ou 1) para que o indicador marque o fundo de escala do medidor. Em seguida faz-se vácuo melhor que 1,0 mBar e ajusta-se o potenciômetro assinalado com ____________________________________________________________________________________ Página 4 de 5 M anual das Células Sensores Sensfil Séries 100, 200 e 300 0% (ou 0) para que o indicador marque o início da escala. Repete-se essa operação até conseguir ajuste ótimo. No caso de não conseguir o ajuste, isto pode indicar um problema mais grave com o circuito da célula sensora. Recomendamos seu envio para a SENSUM para verificação e conserto. GARANTIA: A SENSUM garante as células sensoras por um ano a partir da data de compra. As obrigações da CONSENSUM em relação a essa garantia são limitadas a reparar e/ou ajustar qualquer equipamento a ela retornado pelo comprador original com frete de ida e volta pago, após ser por ela satisfatoriamente constatado ser o defeito proveniente de defeito de fabricação e não de manuseio incorreto. Cessa a garantia se o instrumento for modificado ou consertado por terceiros, não autorizados pela CONSENSUM. O conserto realizado não implica em prolongamento do prazo de garantia. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS CÉLULAS SENSORAS: - Alimentação - provida pelos medidores de vácuo SENSUM. - Elemento sensor - filamento de tungstênio para os modelos Sensfil AW e DW. - Dimensões : comprimento = 103 mm , diâmetro = 37 mm - Flange para conexão ao sistema de vácuo - NW-10 KF (outros tipos de conexões sob pedido). - Intervalo de temperatura ambiente de trabalho - 10ºC a 70º C. - Material - alumínio anodizado e aço inox 304. - Escala calibrada para ar (N ). MARCA REGISTRADA: Sensum e Consensum são Marcas Registradas da Consensum ____________________________________________________________________________________ Página 5 de 5 M anual das Células Sensores Sensfil Séries 100, 200 e 300