Telemedição: As Telecomunicações Impulsionando a Energia
Este tutorial apresenta as Telemedições como técnica para aplicações da área de Automação Industrial
para diversos segmentos industriais. Para tanto, apresenta um histórico do surgimento das Telemedições, o
embasamento teórico, e um estudo de caso para sua aplicação no Setor de Energia Elétrica.
O tutorial foi preparado a partir do trabalho de conclusão de curso “Telemedição: As Telecomunicações
Impulsionando a Energia”, elaborado pela autora, e apresentado ao Centro Universitário Jorge Amado,
como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Engenharia de Telecomunicações. Foi
orientadora do trabalho a Profa. Elane Santos Souza.
Jéssica Martins da Cruz Souza Alves
Engenheira de Telecomunicações pelo Centro Universitário Jorge Amado (Salvador, BA – 2010) e
Técnica em Eletrotécnica pela Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia (2003).
Atuou como Técnica em Eletrotécnica na CTM Locação de Mão-de-obra, exercendo a função de Técnico
para Fechamento de Obras e desenvolvendo as atividades de análise e fechamento de obras de
fornecimento de energia elétrica para projetos do Programa Luz para Todos – Eletrobrás - Interior do
Estado da Bahia. Atuou também como Técnico em Eletrotécnica na CS Construções, desenvolvendo
atividades auditoria na análise de fechamento de obras de fornecimento de energia elétrica, nos projetos
do Programa Luz para Todos – Eletrobrás – Interior do Estado da Bahia.
Atualmente trabalha como Engenheiro de Projeto III na disciplina de Instrumentação na GENPRO
ENGENHARIA S.A., desenvolvendo atividades de elaboração de documentos de projetos de
Instrumentação Industrial, e participando em projetos como Apolo II, Fafen, THC Silos, Sistema de Carga
Paralela entre outros.
Email: [email protected]
Categorias: Banda Larga, Redes de Dados Wireless, Telefonia Celular, Telefonia Fixa
Nível: Introdutório
Enfoque: Técnico
Duração: 30 minutos
Publicado em: 18/04/2011
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Telemedição: Introdução
Telemetria refere-se à transferência e utilização de dados provindos de equipamentos remotos, para o
monitoramento, medição e controle dos mesmos. Segundo dados do Teleco [1], o mercado brasileiro de
telemetria, apesar de ainda estar em seus estágios iniciais no Brasil, é o segundo maior da América Latina,
e representa 73% dos 146.000 terminais instalados na América do Sul e Central (Dezembro/2001).
O mercado de telemetria oferece diversas oportunidades de alta rentabilidade, tanto para os seus
participantes, quanto para as empresas que decidirem entrar neste ramo nos próximos anos. Atualmente, o
nível de penetração no mercado ainda é incipiente, o mercado encontra- se fragmentado, e as barreiras à
entrada de novas empresas, de maneira geral, ainda são poucas. A previsão em 2003 [1] seria que com a
contratação de aplicações de telemetria aumentaria substancialmente, atingindo a marca de cinco milhões
de terminais instalados. Até o final de 2005, aplicações de telemetria geraram receitas significativas para
seus provedores de telecomunicações (Operadoras), de equipamentos, e integradores de soluções.
Devido à enorme quantidade de equipamentos remotos que se beneficiaram de um melhor controle e
medição, o potencial do mercado de telemetria a longo prazo é substancial, porém, somente são potenciais
reais as aplicações que trazem ganhos financeiros a curto prazo. A redução de custos de tecnologias que
se espera ao longo das próximas décadas deverá viabilizar novos mercados de telemetria gradualmente, e
por isso não se espera uma saturação deste mercado a longo prazo.
Atualmente, o mercado de telemetria brasileiro, apesar de incipiente em comparação a mercados como os
dos Estados Unidos e da China, está entre os 12 maiores do mundo em número de terminais instalados [1].
A seguir, como tudo iniciou, desde o surgimento da Energia elétrica até a automação que deu início a
Telemedição, foco principal desta pesquisa.
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Telemedição: Fundamentação Teórica
Energia
Segundo o dicionário Aurélio (1986, p. 650) [2] energia é:
[...] 1. Maneira como se exerce uma força. 2. Força moral; firmeza: Notável a energia do seu
caráter; Tem agido com grande energia. 3. Vigor, força: Com a idade, perdeu a energia. 4. Filos.
Segundo Aristóteles [v. aristotélico], o exercício mesmo da atividade, em oposição à potência da
atividade e, pois, à forma; energia. 5. Fís. Propriedade de um sistema que lhe permite realizar
trabalho. [A energia pode ter várias formas (calorífica, cinética, elétrica, eletromagnética,
mecânica, potencial, química, radiante), transformáveis umas nas outras, e cada uma capaz de
provocar fenômenos bem determinados e característicos nos sistemas físicos. Em todas as
transformações de energia há completa conservação dela, i. e., a energia não pode ser criada, mas
apenas transformada (primeiro princípio da termodinâmica). A massa de um corpo pode se
transformar em energia, e a energia sob forma radiante pode se transformar em um corpúsculo com
massa.]
Tendo como partido este conceito de energia, ressalta-se que desde a Pré-História o homem usa a sua
inteligência para desenvolver sistemas, mecanismos que visam aumentar o seu conforto e
consequentemente, reduzir este trabalho. Primeiramente descobriu e dominou as técnicas para trabalhar
com o fogo, em seguida, utilizou-se das forças das águas e dos ventos, respectivamente. Milhar de anos
depois surge a máquina a vapor – símbolo da Revolução Industrial, em meados do século XVIII – e, por
conseguinte, a energia elétrica.
Energia elétrica [7] é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre
dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação
adequada é possível obter que tal energia mostre-se em outras formas finais de uso direto, em forma de
luz, movimento ou calor, segundo os elementos da conservação da energia. É uma das formas de energia
que o homem mais utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda
energética durante conversões.
A energia elétrica é obtida principalmente através de termoelétricas, usinas hidroelétricas, usinas eólicas e
usinas termonucleares.
Geração
A geração de energia elétrica é transportada mediante diferentes tecnologias, dentre essas, as principais
aproveitam o movimento rotatório que gera corrente alternada em um alternador. Os movimentos
rotatórios provem de uma fonte de energia mecânica, como a corrente de uma queda d'água ou o vento ou
ainda de um ciclo termodinâmico.
O processo de geração de energia [7]: Em um ciclo termodinâmico se esquenta um fluido e se consegue
que realize um circuito no qual se move um motor ou uma turbina, o calor deste processo se obtém
mediante a queima de combustíveis fósseis, as reações nucleares ou outros processos, como o calor
proveniente do interior da Terra ou o calor do Sol.
Na Bahia está o Complexo de Usinas com maior capacidade instalada do Brasil. A construção do
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 50 foi um marco para a Engenharia
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Brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de
Engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem
pra primeira usina (Paulo Afonso I). O Complexo é formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e
Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 MW de energia, gerada a partir da força das águas da
Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Sendo assim, o
Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, já que
Itaipu com 12.600 MW é binacional (Brasil/Paraguai).
Em território Baiano também está a Usina de Pedra do Cavalo [10] que é uma barragem do rio Paraguaçu,
que nasce na Chapada Diamantina, localizada a cerca de 2 km das sedes dos municípios de Cachoeira e
São Félix e 120 km de Salvador. A barragem é operada pelo Grupo Votorantim, mas também faz parte dos
reservatórios operados pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ).
A usina funciona através do aproveitamento da reserva da Barragem de Pedra do Cavalo. [10] A queda de
água passa por dois condutos, cada um com vazão de 76 m³ por segundo e a vazão é conduzida até a casa
de força. A água passa pela turbina, equipamento responsável por conduzir e direcionar a vazão através
de um eixo ligado ao gerador, com o movimento das paletas deste eixo, é gerada a energia, que é
distribuída pelos cabos até as torres de transmissão. A barragem tem como função principal o
abastecimento de água à Região Metropolitana de Salvador.
Na Bahia estão as seguintes unidades de geração:
Usina Hidrelétrica de Itapebi – Rio Jequitinhonha – Potência 450MW.
Usina Hidrelétrica de Sobradinho – Rio São Francisco – Potência 1.050MW.
Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo – Rio Paraguaçu – Potência 160MW.
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso – Cachoeira de Paulo Afonso, Rio São Francisco –
Potência 4,3 GW.
O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é composto pelas Usinas:
Hidrelétrica de Paulo Afonso I.
Hidrelétrica de Paulo Afonso II.
Hidrelétrica de Paulo Afonso III.
Hidrelétrica de Paulo Afonso IV.
Hidrelétrica de Moxotó
Meios de Produção
A eletricidade pode ser produzida em grandes quantidades a partir de diversas fontes. Na tabela a seguir
diversas origens e fontes de energia, o equipamento utilizado para a produção [7].
Tabela 1: Fontes de Energia
ORIGEM
FONTE
EQUIPAMENTO
Reação nuclear
Central nuclear
Nascentes hidrotermais
Central geotérmica
Calor
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Luz
Movimento
Queima de resíduos
Incinerador
Queima de outros tipos de combustível
Central termoelétrica
Sol
Célula fotoelétrica
Vento
Aerogerador
Motor
Gerador
Ondas do mar
Central talassomotriz
Maré
Central talassomotriz
Água dos rios
Turbina hidráulica
Reações químicas
Célula eletrolítica
Peso
Fonte: Wikipédia
Transmissão
A transmissão é o segmento responsável pelo transporte de energia elétrica desde as unidades de geração
até os grandes centros de consumo, e isto se dá através das linhas de transmissão. Na Bahia esse papel é
desempenhado pela Chesf que com suas grandes torres, transporta a energia geradas nas suas diversas
usinas para as subestações da Coelba.
Distribuição
A rede de distribuição de energia elétrica é uma etapa do sistema de distribuição elétrica que é
responsabilidade das companhias distribuidoras de eletricidade, no estado da Bahia a Coelba é dominante
no serviço.
A rede de distribuição da Coelba, opera com tensões na classe de 15 KV normalmente com 13800volts.
Esta rede cobre a superfície dos grandes centros de consumo (população, grandes indústria, etc.) unindo
as subestações com os transformadores de distribuição , sendo este o ultimo estágio de redução de tensão ,
as tensões ao sair destes transformadores trabalham com tensões de (127/220V ou 220/380V) para
atender menores clientes (residências, pequenos pontos comercias, etc.).
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Figura 1: Esquema de Transmissão de Energia Elétrica
Fonte: Wikipédia
Medidores
O medidor de energia elétrica [5] é um dispositivo ou equipamento eletromecânico e/ou eletrônico capaz
de mensurar o consumo de energia elétrica. A unidade mais usada é KWh. O equipamento está presente
na maioria de casas e habitações no mundo moderno. Pode ser ligado diretamente entre a rede elétrica e a
carga (casa) ou através de transformadores de acoplamento de tensão e/ou corrente.
As principais partes do medidor são [5]: Base, Bloco de Terminais, Tampa, Elemento sensor de corrente,
Elemento sensor de tensão, Registrador, Mostrador, Disco (para medidores eletromecânicos).
O detalhamento de cada parte é apresentado a seguir:
Base: Parte onde são fixadas todas as outras partes do equipamento.
Bloco de Terminais: Parte onde são acoplados os condutores de entrada (linha) e os condutores de
saída (carga).
Tampa: Parte que tem por objetivo proteger os elementos internos do medidor. Na tampa são
aplicados selos a fim de garantir a inviolabilidade do equipamento. Podem ser de metal, vidro ou
policarbonato.
Elemento sensor de corrente: É a parte responsável por mensurar a corrente elétrica na rede.
Elemento sensor de tensão: É a parte responsável por mensurar a tensão elétrica da rede.
Mostrador: Exibe o valor das grandezas registradas pelo equipamento (podem ser: display digital,
ciclometros, ponteiros).
Registrador: Parte responsável por guardar os valores das grandezas. No medidor com display é
usada uma epron, nos medidores com mostrador analógico o próprio mostrador é o registrador.
Disco: É a parte que fica girando com uma tarja preta quando os equipamentos da rede estão
ligados. Cada volta do disco corresponde a uma quantidade de energia consumida, que é descrita
pela constante de disco Kd (ler "cadê"). No medidor eletrônico não existe disco, mas os circuitos do
equipamento simulam a ação do disco medindo a energia através de pulsos que podem ser
acompanhados por um led que pisca a cada pulso completo. A constante para medidores eletrônicos
passa a ser Kh (ler "ca índice agá").
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Este tipo de ligação é comumente utilizado em indústrias e consumidores de média (13,8 kV a 34,5 kV) e
alta tensão (69 KV a 230 KV). Seus erros podem variar de menos de 0,02% a até 2,00% em condições
controladas (25ºC +/-5ºC, tensão nominal e corrente nominal) e dependem da aplicação desejada.
GSM
O GSM [14], originalmente: Groupe Special Mobile, Global System for Mobile Communications, ou
Sistema Global para Comunicações Móveis é uma tecnologia móvel e o padrão mais popular para
telefones celulares do mundo. Segundo dados da Teleco, os telefones GSM são usados por mais de um
bilhão de pessoas em mais de 200 países. A onipresença do sistema GSM faz com que o roaming
internacional seja muito comum através de "acordos de roaming" entre operadoras de telefonia móvel. O
GSM diferencia-se muito de seus antecessores sendo que o sinal e os canais de voz são digitais, o que
significa que o GSM é visto como um sistema de telefone celular de segunda geração (2G).
O GSM tem a estrutura básica dos sistemas celulares e oferece as mesmas funcionalidades básicas dos
demais sistemas celulares associadas à mobilidade como roaming e handover entre células.
A arquitetura de referência de um sistema GSM é apresentada na figura abaixo.
Figura 2: Arquitetura GSM Fonte: Teleco
A Estação Móvel é o terminal utilizado pelo assinante quando carregado com um cartão inteligente
conhecido como SIM Card ou Módulo de Identidade do Assinante. Uma vez contratado o serviço junto a
uma operadora o usuário passa a dispor de um SIM card que ao ser inserido em qualquer terminal GSM
faz com que este passe a assumir a identidade do proprietário do SIM Card. No Brasil ele tem sido
chamado pelas operadoras de OiChip e TIMChip. O SIM card armazena entre outras informações um
número de 15 dígitos que identifica unicamente uma dada Estação Móvel denominado IMSI.
Capacidade do GSM
7
Segundo pesquisas realizadas por profissionais da área de telecomunicações [1], a eficiência de utilização
do Espectro ou capacidade de um sistema GSM é maior que a do AMPS e menor que um sistema TDMA.
Em uma Banda de 30 kHz o AMPS tem capacidade para uma chamada telefônica e o TDMA três. Já o
GSM em 200 kHz tem capacidade para oito chamadas. Em compensação por apresentar menos
interferência co-canal os sistemas GSM utilizam um reuso de frequência de 4 por 12 enquanto no AMPS e
TDMA o normal é de 7 por 21 o que propicia uma melhor utilização do espectro por parte do GSM. Se o
GSM utilizar um recurso, previsto nas especificações, de saltos de frequência é possível inclusive a
utilização de esquemas de reuso de frequências mais eficientes. O GSM possui serviços de localização
padronizados que permitem estimar com precisão a localização da estação móvel servindo de base para
vários serviços oferecidos ao assinante como o GPRS.
Sistema GPRS
O Serviço de Rádio de Pacote Geral [15] é uma tecnologia que aumenta as taxas de transferência de
dados nas redes GSM existentes. Esta permite o transporte de dados por pacotes (Comutação por
pacotes). Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de transferência de dados muito mais elevada que as
taxas de transferência das tecnologias anteriores, que usavam comutação por circuito, que eram em torno
de 12kbit/s. Já o GPRS, em situações ideais, pode ultrapassar a marca dos 170kbit/s. No entanto na
prática, essa taxa está em torno dos 40 kbit/s.
Diferente das tecnologias de Comutação de Circuitos, que é um modo no qual uma conexão (ou circuito)
é estabelecida do ponto de origem da transferência de dados ao destino e os recursos da rede são
dedicados por toda a duração da chamada (ou até que o usuário interrompa a conexão), no GPRS o
serviço é ”sempre ativo”, ou seja, ele é um modo no qual os recursos somente são atribuídos a um usuário
quando for necessário enviar ou receber dados. Esta técnica permite que vários usuários compartilhem os
mesmos recursos, aumentando assim a capacidade da rede e permitindo uma gerência razoavelmente
eficiente dos recursos. Isto permite às operadoras GPRS disponibilizar acesso à Internet móvel em alta
velocidade e a um custo razoável, pois a cobrança é feita pela quantidade de pacotes de dados
transmitidos e não pelo tempo de conexão à rede.
Principais Vantagens do GPRS
As principais vantagens do GPRS são:
Utilização de voz e dados no mesmo canal ao mesmo tempo.
Ampla cobertura em todas as unidades.
Acesso imediato e permanente para dados. Para se conectar à rede, utilizando GSM, são necessários
de 15 a 30 segundos, sendo que esse tempo é consumido a cada reconexão. Com o GPRS, uma vez
estabelecida a conexão, a mesma estará permanentemente ativa.
Aumento significativo na velocidade de transmissão de dados (através da rede GSM é possível
alcançar uma velocidade máxima de 9,6 kbit/s; com o GPRS a velocidade varia de 40 kbit/s até 144
kbit/s).
Utilização de protocolos X.25 e IP amplamente divulgados.
Possibilidade de utilização de várias operadoras de telefonia e modelos diferentes de celularmodems, havendo assim uma maior flexibilidade e independência em relação ao mercado.
Redução de custos. Com o GSM a tarifação é efetuada por tempo de conexão. Com o
GPRS, a tarifação é efetuada com base na quantidade de dados transmitidos.
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Os celular-modems utilizados em GPRS podem ser classificados em três tipos diferentes, conforme
abaixo:
Classe A: Para uso simultâneo de voz e dados.
Classe B: Para uso de voz e dados, porém não simultâneo.
Classe C: Para uso apenas de dados.
Disponibilidade Imediata
Disponibilidade imediata é uma das vantagens de GPRS (e SMS) quando comparado com CSD. O sistema
[15] facilita conexões instantâneas pois a informação é enviada e recebida imediatamente conforme a
necessidade do usuário. Não há necessidade de conexões dial-up através de modems. Algumas vezes,
diz-se que os usuários de GPRS estão “sempre conectados”. Alta disponibilidade imediata é uma
característica de bastante importante para diversas aplicações críticas, uma delas é a autorização remota
de lançamento em cartões de crédito, uma vez que é inaceitável que o cliente seja mantido em estado de
espera por mais de 30 segundos além do necessário.
Acesso ao Serviço
Para usar GPRS, os usuários precisam especificamente de [15]:
Um telefone móvel ou terminal que suporte o serviço GPRS ;
Uma assinatura em uma rede de telefonia móvel que suporte o serviço;
Ter o uso de GPRS habilitado;
Conhecimento de como enviar e receber informações através do GPRS;
Um destino para enviar ou um local de onde receber informações através do GPRS.
Enquanto que com o SMS esse destino ou origem era frequentemente outro telefone móvel, com o GPRS
é mais provável que se pareça com um endereço Internet, já que GPRS foi projetado para tornar o acesso
à Internet totalmente disponível aos usuários móveis desde o início. Desde a disponibilidade do serviço, os
usuários do GPRS podem acessar qualquer página da Web ou outras aplicações Internet - fornecendo uma
massa crítica inicial de uso.
Principais Características da Rede GPRS
Com o GPRS [15], a informação é dividida em “pacotes” relacionados entre si antes de ser transmitida e
remontada no destinatário. A comutação de pacotes é semelhante a um jogo de quebra-cabeças, a imagem
que o quebra-cabeças representa é dividida em pequenas peças pelo fabricante e colocada em um saco
plástico. Durante o transporte do quebra-cabeças entre a fábrica e o comprador, as peças são misturadas.
Quando o comprador do jogo retira as peças da embalagem ele as remonta, formando a imagem original.
Todas as peças são relacionadas entre si e se encaixam, mas a forma como são transportadas e remontadas
varia. A Internet é outro exemplo de rede de dados baseada em comutação de pacotes, o mais famoso de
muitos tipos de rede
Protocolos Utilizados
A estrutura de protocolos utilizados na transferência de informação [15] do usuário através da rede é
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denominada pelas especificações do GPRS de plano de transmissão. As especificações do GPRS
padronizaram o plano de transmissão para suportar serviços de dados IP e X.25.
Figura 3: Plano de Transmissão TCP /IP
Fonte: Teleco
Onde [15]:
SNDCP (Subnetwork Dependent Convergence Protocol): - Esta camada faz o mapeamento de
características no nível de rede em características das camadas inferiores da rede entre a Estação
Móvel e o SGSN. Ela está especificada em GSM 04.65.
LLC (Logical Link Control): Esta camada prove um link lógico altamente confiável e
criptografado. Ele é especificado em GSM 04.64.
BSSGP (Base Station System GPRS Protocol): Esta camada é responsável pelo roteamento e
informação relativa a QoS entre o BSS e o SGSN. Ela não faz correção de erro. BSSGP esta
especificada em GSM 08.18.
Network Service (NS): Esta camada transporta pacotes de dados do BSSGP . Ela é baseada no
protocolo Frame relay e especificada em GSM 08.16.
RLC/MAC: Esta camada tem duas funções: O Radio Link Control fornece um radio-solutiondependent reliable link. A função de controle de acesso ao meio (MAC) controla a sinalização de
acesso ao canal de radio, e o mapeamento dos frames LLC nos canais físicos RF GSM. RLC/MAC
é definido em GSM 4.60.
GTP (GPRS Tunnelling Protocol): Este protocolo provê um túnel para dados do usuário e
sinalização entre os Nós de suporte do GPRS no backbone GPRS. GTP é especificado em GSM
09.60.
L2: Camada 2 do modelo OSI.
L1: Camada 1 do modelo OSI.
ZigBee
O termo ZigBee [13] designa um conjunto de especificações para a comunicação sem fio entre
dispositivos eletrônicos, com ênfase na baixa potência de operação, na baixa taxa de transmissão de dados
e no baixo custo de implantação. A tecnologia utilizada é comparável às redes Wi-Fi e Bluetooth e
diferencia-se destas por desenvolver menor consumo, por um alcance reduzido (cerca de 10 metros) e as
comunicações entre duas unidades poder ser repetida sucessivamente pelas unidades existentes na rede
até atingir o destino final. Funcionando todos os pontos da rede como retransmissores de informação, uma
malha de unidades ZigBee pode realizar-se numa extensão doméstica ou industrial sem necessidade de
utilizar ligações elétricas entre elas.
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Automação
Automação [9] (do latim Automatus, que significa mover-se por si) , é um sistema automático de controle
pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo
correções, sem a necessidade da interferência do homem. Automação é a aplicação de técnicas
computadorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer processo. A automação
diminui os custos e aumenta a velocidade da produção.
A automação também pode ser definida como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas sobre um
processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou seja maximizando a produção com menor consumo de
energia, menor emissão de resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e material quanto
das informações inerentes ao processo.
Para viabilizar a automação de um determinado processo, existe uma necessidade preliminar de realização
de um estudo técnico (também chamado de engenharia básica ou levantamento de dados) que verificará
todas as necessidades para o processo desejado, servindo como subsídio para a identificação, análise e
determinação da melhor estratégia de controle e para a escolha dos recurso de hardware e/ou software
necessários para a aplicação.
Atualmente, a automação está presente em diferentes níveis de atividades do homem, desde as
residências, no trânsito, através de sistemas de controle de tráfego e sinalização, nos edifícios comerciais,
processos de compra, venda e transporte de bens, processos industriais primários e secundários, e até nas
jornadas espaciais.
PLC
PLC (Power Line Comunication) [11] é a tecnologia que utiliza uma das redes mais utilizadas em todo o
mundo: a rede de energia elétrica. Ela consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela rede de
energia elétrica. Como utiliza uma infra-estrutura já disponível, não necessita de obras numa edificação
para ser implantada.
Em 1991, o Dr. Paul Brown da Norweb Communications (Norweb é a empresa de Energia Eléctrica da
cidade de Manchester, Inglaterra) iniciou testes com comunicação digital de alta velocidade utilizando
linhas de energia eléctrica. Entre 1995 e 1997, ficou demonstrado que era possível resolver os problemas
de ruído e atenuar (mas não eliminar totalmente) as interferências e que a transmissão de dados de alta
velocidade poderia ser viável.
Em outubro de 1997, a Nortel e Norweb anunciaram que os problemas associados ao ruído e interferência
das linhas de eletricidade estavam solucionados em apenas algumas faixas de frequência. Mesmo assim
dois meses depois, foi anunciado pelas mesmas empresas o primeiro teste de acesso à Internet, realizado
numa escola de Manchester. Com isso, foi lançada uma nova ideia para negócios de telecomunicações que
a Nortel/Norweb chamaram de Digital Powerline. Em março de 1998, a Nortel e a Norweb criaram uma
nova empresa com o propósito de desenvolver e comercializar.
Todas as empresas elétricas do mundo estavam pensando em se tornar provedores de serviços de
telecomunicações, utilizando seus ativos de distribuição, lembrando que o setor de telecomunicações
estava passando por um crescimento explosivo no mundo (celular e Internet), e, particularmente no Brasil,
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estava em curso a maior privatização de empresas de telecomunicações.
O acompanhamento dos desenvolvimentos e progressos da tecnologia Powerline era feito na época, no
Brasil, pelo Subcomitê de Comunicações do GCOI, e a APTEL, que foi criada em abril de 1999, realizou
o seu primeiro Seminário em setembro de 1999, com o tema: Tecnologia PLC.
Funcionamento
Existem dois tipos de PLC [11]:
A primeira é a interior (indoor), onde a transmissão é conduzida usando a rede elétrica interna de
um apartamento ou de um prédio.
A segunda é o exterior (outdoor), onde a transmissão é conduzida usando a rede pública exterior de
energia elétrica.
O princípio básico de funcionamento das redes PLC é que, como a frequência dos sinais de conexão é na
casa dos MHz (1 a 30 MHz), e a energia elétrica é da ordem dos Hz (50 a 60 Hz), os dois sinais podem
conviver harmoniosamente, no mesmo meio. Com isso, mesmo se a energia elétrica não estiver passando
no fio naquele momento, o sinal da Internet não será interrompido.
A tecnologia, também possibilita a conexão de aparelhos de som e vários outros eletro- eletrônicos em
rede. A Internet sob PLC possui velocidade assimétrica, ou seja, você tem o mesmo desempenho no
recebimento ou envio de dados.
Vantagens
Além do aproveitamento de uma infra-estrutura existente, o sistema PLC tem outras grandes vantagens.
Por utilizar a rede de energia elétrica, qualquer "ponto de energia" é um potencial ponto de rede, ou seja,
só é preciso ligar o equipamento de conectividade (que normalmente é um modem) na tomada, e pode-se
utilizar a rede de dados. Além disso, a tecnologia suporta altas taxas de transmissão, podendo chegar até
aos 200 Mbit/s em várias frequências entre 1,7MHz e 30MHz [11].
Desvantagens
Uma das grandes desvantagens do uso da PLC, é que qualquer "ponto de energia" pode se tornar um
ponto de interferência, ou seja, todos os outros equipamentos que utilizam radiofrequência, como
receptores de rádio, telefones sem fio, alguns tipos de interfone e, dependendo da situação, até televisores,
podem sofrer interferência. A tecnologia [11] usa a faixa de frequências de 1,7MHz a 50MHz, com
espalhamento harmónico até frequências mais altas. Outra desvantagem é o facto de ser half-duplex sem
esquecer que é um sistema de banda partilhada. Estas duas características fazem com que o débito seja
reduzido em comparação com outras tecnologias.
Dentro e fora de casa, a rede eléctrica está sujeita a todo tipo de interferência e ruídos gerados por fontes
chaveadas e motores. Outro fator negativo das redes elétricas é sua oscilação: características como
impedância, atenuação e frequência podem variar drasticamente de um momento para o outro, à medida
que luzes ou aparelhos ligados à rede são ligados ou desligados. Além disso, se a intenção for transmitir
informação a longas distâncias, os transformadores de distribuição são verdadeiras barreiras para a
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transferência de dados. Apesar de permitirem a passagem de corrente alternada a 50 Hz ou 60 Hz com
quase 100% de eficiência, os transformadores atenuam seriamente outros sinais de maior frequência.
Serviços Suportados
O estágio atual da tecnologia PLC e as possibilidades de exploração de serviços que ela oferece merecem
atenção por parte das Empresas de Energia Elétrica, a anunciada chegada da competição nos mercados de
energia e a consequente pressão pelo aumento de resultados vêm forçando essas empresas a buscar fontes
alternativas de receita, outra razão é que o emprego da tecnologia proporciona a redução de custos
operacionais, outra imposição do mercado competitivo. A aplicação da tecnologia contribui para a
realização desses dois objetivos, viabilizando a exploração dos seguintes serviços [11]:
Acesso em Banda Larga à Internet;
Telefonia IP VoIP;
Serviços de Monitoração e Vigilância;
Serviços de Monitoramento de Trânsito (Câmeras e Comandos);
Automação Residencial;
Monitoramento de processos produtivos on-line.
Telemedição
Telemedição ou Telemetria [16], é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações
de interesse do operador. A palavra é de origem Grega onde tele = remoto e metron = medida. A
telemetria geralmente refere-se à comunicações sem fio, usando um sistema de radio para implementar um
enlace de dados, porém pode também referir-se aos dados transferidos sobre outras mídias, tais como
telefone, redes de computadores ou através de um enlace óptico. Também usada com finalidade de
eficiência energética em fábricas, escritórios e residências, o monitoramento do uso de energia de cada
seção ou equipamentos e os fenômenos decorrentes (como a temperatura) em um ponto de controle por
telemetria facilita a coordenação para o uso mais eficiente da energia.
O sistema também é utilizado para recolhimento de dados meteorológicos. Já nos transportes a telemetria
serve como grande aliada dos transportadores, pois ela envia informações relativas a condução do veículo
à base de monitoramento. Na agricultura a maioria das atividades relacionadas ao cultivo de alimentos
dependem das condições de solo e tempo. Portanto, estações meteorológicas sem fio representam um
papel muito importante na prevenção de doenças e na correta irrigação. Estações de monitoramento
normalmente transmitem de volta os dados através de rádio terrestre, apesar de sistemas de satélite serem
usados eventualmente. No setor energético e automotivo as informações podem ser transmitidas via
sistemas celulares.
Topologia
A topologia da rede de Telemedição é apresentada a seguir.
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Figura 4: Topologia de rede de Telemedição
Fonte: Ricardo Pina/ Coelba
Porque Usar Soluções de Telemetria
Segundo pesquisas [1] a maioria dos equipamentos produzidos hoje inclui um microprocessador com
funções de controle e monitoramento. Ainda hoje, as empresas têm tido um custo significativo
monitorando estes equipamentos manualmente, custos adicionais também incidem quando as máquinas ou
os alarmes falham e uma solução de telemetria poderia solucionar esses problemas e reduzir
substancialmente os custos operacionais.
A eficiência da solução de telemetria aumenta ainda mais dependendo do tipo de informação enviada
entre as máquinas, a detecção das razões do mau funcionamento de uma determinada máquina, por
exemplo, permite que sejam enviados os profissionais mais adequados para solucionar os problemas. Além
disso, sistemas de telemetria auxiliam na redução de taxas de seguro referentes ao mau funcionamento das
máquinas, e à perda de produção.
Além de redução de custos e aumento de eficiência, as aplicações de telemetria também auxiliam no
desenvolvimento do uso da tecnologia de informação, ajudando as empresas a entenderem melhor o
mercado, a atenderem melhor as necessidades dos clientes, a oferecerem novos produtos e serviços, e a se
comunicarem com os outros setores da indústria.
Usuários de Soluções de Telemetria
Atualmente, os dois setores que mais usam soluções de telemetria são os setores de serviços públicos e o
setor de segurança patrimonial, segundo pesquisas feitas por Ian Bonde, profissional com grande
experiência em pesquisa de mercado.
Tabela 2: Setores de aplicação da Telemetria
SETOR
Segurança
OPORTUNIDADE / APLICAÇÃO
Segurança patrimonial residencial,
para as classes A, B e C.
DESCRIÇÃO
Implantar soluções de
telemetria sem fio que
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Serviços
Públicos
Segurança patrimonial para empresas
de todos os tamanhos.
comuniquem os sensores
de alarme do equipamento
de segurança à central.
Esta solução é vendida
como
um
elemento
adicional de segurança aos
seus usuários.
Medição de consumo de energia
elétrica em residências, comércio e
indústrias.
Monitoramento de estações elétricas.
Medição de consumo de água em
grandes consumidores.
Monitoramento de estações de
tratamento e distribuição de água.
Medição de consumo de gás natural
em residências e empresas.
Monitoramento de estações e canais
de distribuição de gás natural e
monitoramento
de
redes
de
transporte de gás.
Implementar um meio de
comunicação bi- direcional
em
medidores
e
controladores de consumo
e de distribuição de energia
elétrica,
de
água
e
saneamento, de gás natural,
e das ameaças ao meio
ambiente. Estas soluções
permitem
um
melhor
gerenciamento
de
demanda, através de um
acompanhamento
mais
preciso das taxas de
consumo.
Soluções
podem
ser
utilizadas para detecção de
falhas ou vazamentos,
permitindo a resolução de
problemas
com
mais
rapidez.
A diminuição da leitura
manual proporcionará uma
redução dos custos de
mão-de-obra
Corte
e
ligação
de
assinantes inadimplentes.
Fonte: Itelogy Partners
Segundo Ian, que fundou a Itelogy Partners e posta grande parte de suas pesquisas de mercado no site da
Teleco [1], além destes dois setores primários também existem diversos outros setores da economia que
podem se beneficiar de aplicações de telemetria:
Tabela 3: Redes usadas para soluções em Telemetria
SETOR
OPORTUNIDADE / APLICAÇÃO
DESCRIÇÃO
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Controle de
Trânsito
Automação
Industrial
Distribuição de
Petróleo e
Derivados
Monitoramento de semáforos.
Captação de infrações e registro de
multas.
Medição de fluxos de veículos e
situação de vias.
Implantar soluções de
telemetria
que
transmitiriam os dados à
uma central, permitindo
que
o
processamento
desses
dados
fosse
realizado
instantaneamente,
aumentando a eficiência
dos
processos
e
a
confiabilidade
nas
informações.
Medição e controle de processos
industriais em diversos setores.
Implantar soluções de
telemetria em setores que
operam
máquinas
de
grande porte e que se
beneficiariam
de
um
controle e monitoramento
remoto, como manufaturas
(automotiva, aeronáutica,
etc.),
agricultura,
mineração e construção
pesada.
Medição do fluxo em pontos
selecionados de oleodutos.
Medição de volumes em tanques de
postos de gasolina.
Monitoramento de tanques.
Implantar soluções de
telemetria que permitiriam
um melhor gerenciamento
da demanda, assim como a
detecção
de
mau
funcionamento
ou
vazamentos. Geralmente,
estas soluções requerem
uma transmissão de dados
em tempo real por se tratar
de questões ambientais e
de segurança.
A transmissão de dados,
além de ajudar a prevenir
grandes perdas devido ao
mau funcionamento ou
vazamentos,
pode
solucionar o problema de
coleta de dados em dutos
localizados em áreas rurais
onde nem sempre há
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estrutura de telefonia fixa
instalada.
Caixas
Eletrônicos
Máquinas
Dispensadoras
Elevadores
Controle e monitoramento de caixas
eletrônicos por meio wireless.
Implantar soluções de
telemetria
que
comuniquem
o
equipamento à central,
servindo
como
contingência
à
comunicação por linha
telefônica já utilizada pelo
sistema.
Medição de níveis de estoque e de
problemas operacionais de máquinas
dispensadoras aos seus operadores.
Implantar soluções de
telemetria que auxiliem no
controle
dos
fornecimentos,
e
na
detecção
de
mau
funcionamento
das
máquinas, principalmente
em
localidades
mais
afastadas.
As soluções de telemetria
permitem a maximização
das receitas, uma vez que
auxiliam no controle de
demanda e abastecimento,
e detecção do mau
funcionamento
da
máquina, permitindo que se
solucione
o
problema
rapidamente.
Monitoramento
elevadores.
Implantar soluções de
telemetria para controle
operacional de elevadores
a partir de uma central
localizada remotamente.
remoto
de
Fonte: Itelogy Partners
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Telemedição: Setor Energético
No setor energético o sistema de telemedição foi e continua sendo bem aceito, muitas concessionárias
adotaram e adaptaram-no às necessidades da empresa.
As vantagens para implantação do sistema de telemedição são muitas, dentre elas:
Facilidade e a fidelidade da informação;
Baixo custo de operação e manutenção;
Coleta automatizada de dados em tempo real (on time), evitando perdas técnicas.
Também a dificuldade às fraudes, já que o sistema faz o acompanhamento on-line das informações, e
habilita a concessionária a checar a existência de inconsistências no sistema diretamente de seus
escritórios comerciais, tomando as devidas ações em campo quando, e apenas quando necessárias e
melhorando os resultados financeiros das concessionárias.
Redes de comunicação
Tradicionalmente, diversos meios de comunicação têm sido utilizados para suportar as aplicações de
telemetria [1], incluindo micro-ondas, rádio privado, linhas telefônicas, rede elétrica, satélite e sistemas de
rede proprietárias. A escolha por uma rede de comunicação específica é, principalmente, uma função da
área de cobertura, preço da solução e do equipamento, confiabilidade da solução, e facilidade de
integração. A importância dada à cada um dos fatores depende da necessidade da indústria e do cliente
em questão.
Redes Usadas por Soluções de Telemetria
Os principais tipos de redes usadas em soluções de telemetria são apresentados na tabela a seguir:
Tabela 4: Redes usadas para soluções em Telemetria
TECNOLOGIA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
CUSTO DE
SERVIÇO
MENSAL
Micro-ondas
Custo baixo para
empresas/ clientes
que já possuem
sistemas de Microondas.
Custos
relativamente altos
para
operar
e Nenhum
manter.
(para empresas que
Necessidade
de já possuem sistema
licença para operar. de micro-ondas).
Problemas
com
cobertura.
Rádio Privado
(UHF/VHF)
Econômico
para
aplicações de curta
distância (20Km40Km)
Necessidade
de
licença para operar.
Necessidade
de Nenhum.
espaço para torres e
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retransmissores.
Pouca capacidade
da rede para dados.
Não
requer
investimento
em
infraestrutura.
Limite de cobertura
em algumas regiões.
Sistema
de US$10 - 100
precificação de voz,
não de dados.
Telefone
(Linha Fixa)
Cobertura ampla e
confiabilidade
relativamente alta.
Serviço pode não
estar disponível ou
ser inadequado em Tarifas locais e de
algumas
áreas longa distância.
remotas/rurais.
Satélite
(VSAT)
Cobre áreas em que
outras tecnologias
não chegam.
Custo alto.
Necessidade
de US$25 - 100 por
licença para operar. mês.
Celular
(SMS)
Fonte: Itelogy Partners
O principal meio de comunicação utilizado para telemetria no Brasil é a rede elétrica (PLC) - sendo que o
setor de energia em particular, é o que mais usa telemetria. Na Bahia são utilizados ainda os sistemas:
Celular, GPRS e há estudos para implantação da nova tecnologia, ZigBee.
Principais Aplicações
As empresas de geração e distribuição de energia têm grande interesse nas atividades de controle remoto,
tais como leitura de medidores, e ativação e corte de assinantes. Parte deste interesse pode ser atribuído às
exigências do Mercado Atacadista de Energia e a atuais circunstâncias mercadológicas [1], onde a
liberalização do mercado de energia fez com que as empresas se tornassem mais competitivas, buscando
alternativas de redução de custo e aumento de eficiência. Além disso, os problemas resultantes da crise de
energia sofrida pelo país em 2001 fizeram com que a questão de medição e controle do consumo de
energia se tornasse muito relevantes.
No gráfico abaixo, as principais aplicações de telemetria em serviços Públicos na América do Sul e
Central.
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Gráfico 1: Aplicação de Telemetria em Serviços Públicos
(% de Unidades Instaladas, Dez/2001)
Fonte: Cognyst Consulting, L.L.C.,
AMR Deployments in Central & South America, 2002
A complexidade de entrada é maior para as empresas provedoras de soluções de telemetria no setor de
abastecimento de água, pois o sistema de medição não é tão difundido quanto no setor de energia elétrica.
Nas grandes cidades, a tendência à urbanização vertical já é uma realidade, o que significa um medidor
para cada unidade consumidora. A medição individualizada é vista como uma vantagem (não é um
padrão), e isso faz com que o mercado seja muito restrito [1].
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Telemedição: Estudo de Caso
Companhia Energética do Piauí Mede Consumo Via Celular
O novo sistema de medição que está sendo utilizado pela Cepisa [3] para medir o consumo de energia de
grandes consumidores, possibilita a transmissão de dados de consumo e outras informações, via celular.
Na telemetria ou telemedição, o medidor eletrônico é associado a um equipamento chamado de gateway,
que funciona com um chip de celular. O equipamento está instalado nos 20 maiores consumidores do
Estado.
Figura 5: Medidor Inteligente – Gateway
Fonte: Wikipédia
Wolney Assunção, Coordenador de Medição da Cepisa, explica que com essa tecnologia de leitura à
distância, a Cepisa ganhou agilidade e confiabilidade nos serviços de leitura e faturamento, além da
economia, uma vez que não precisa mais enviar leituristas da capital às diversas localidades no interior do
Estado para realização desse serviço. Para demonstrar como funciona, Wolney usa o seu próprio celular e
em poucos segundos colhe as informações que deseja do cliente, como se estivesse fazendo uma simples
ligação telefônica. Segundo Wolney, a Cepisa, nessa fase inicial, adquiriu 30 conjuntos de telemedição,
mas já está pronto o projeto para instalar o equipamento em todos os consumidores primários da
Companhia e subestações, com um custo orçado em aproximadamente R$ 3,3 milhões. Com isso a Cepisa
fará um monitoramento mais eficiente dos serviços prestados aos clientes de alta tensão, melhorando a
qualidade no fornecimento de energia, uma vez que terá acesso a qualquer falha no sistema rapidamente.
Coelba Implanta Telemedição
A Coelba [6] é a maior distribuidora de energia elétrica do norte-nordeste do Brasil e uma das maiores
empresas de serviços do Brasil. A empresa é responsável pelo fornecimento de 60% da energia elétrica
total consumida na Bahia. A energia da Coelba está presente em 415 dos 417 municípios baianos e atende
a mais de 13,5 milhões de habitantes em uma área de concessão de 563 mil Km².
Implantação
A Telemedição foi implantada na Coelba a partir do ano de 2006. Segundo Ricardo Prado Pina [4],
Engenheiro responsável pelo Sistema de Telemedição da Empresa, desde a implantação a empresa só teve
resultados positivos. “Instalamos um projeto piloto para o Grupo B a partir de Junho de 2006, no
entanto o projeto oficial de Telemedição foi o do Grupo A, que foi implantado em Abril de 2007 e está
21
até o momento, aumentando o número de instalações.”.
A Coelba tem hoje 7000 grandes clientes, os chamados de Grupo A, desses 2.500 já são telemedidos e a
previsão é que até o final deste ano 5.000 clientes já estejam com o sistema implantado. Segundo Ricardo
uma implantação em massa para o Grupo B, clientes residenciais, seria algo financeiramente inviável,
seria um investimento na ordem de 900 Mil Reais para cada 3000 ligações [4].
Figura 6: Conjunto de Telemedição
Fonte: Ricardo Pina/ Coelba
Sistema Hemera
É um sistema de monitoramento on-line e intervenções nas unidades telemedidas, que faz a integração ao
faturamento e tratamento das memórias de massa das unidades consumidoras não telemedidas. O Hemera,
faz um acompanhamento das unidades telemedidas, a fim de detectar falhas de comunicação e monitora o
diagrama fasorial, identificando a falta de alguma das fases ou a falta de corrente.
A figura abaixo mostra a tela do Hemera, nela consta informações do cliente, consumo, digrama fasorial e
histórico de ultimas falhas que ocorreram no sistema.
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Figura 7: Tela do Sistema Hemera
Fonte: Ricardo Pina / Coelba
Sistema SRP
É o SRP é um sistema de analises de dados das memórias de massa, ele compara a memória de massa com
os dados cadastrados, sendo avaliados por 72 regras de analises. O SRP ainda não verifica falta de Tensão
ou falta de Corrente por fase.
Alguns dos dados analisados pelo SRP são:
Comportamento de consumo e demanda no ciclo;
Compara o consumo com último o trimestre;
Checam os parâmetros do medidor com os dados cadastrados;
Verifica intervenções em datas não previstas e faltas de energia.
Seguem alguns resultados obtidos após implantação dos sistemas de telemedição [4]:
Tabela 5: Custos Evitados
SERVIÇOS REALIZADOS
CUSTO EVITADO
Leitura Automática – Telemedidos
R$ 515.634,00
Intervenções (ajustes remotamente)
R$ 74.536,00
Fornecimento de Arquivos de Memórias de Massa
R$ 28.833,00
Atualização de Feriados Nacionais
R$ 32.214,00
Custo Evitado Total
R$ 651.271,00
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Fonte: Ricardo Pina/ Coelba
Telemetria para Clientes Residências
Em Salvador, no bairro Vale dos Rios a Coelba possui 958 unidades consumidoras telemedidas. A empresa
implantou [4] também o sistema em toda a Ilha de Tinharé, são 3.935 unidades consumidoras, em Morro
de São Paulo 100% dos clientes são telemedidos. A Coelba tem hoje 8.000 clientes telemedidos do Grupo
B.
No esquema de funcionamento abaixo, os medidores são interligados a um roteador via PLC e este se
comunica com a rede via GPRS. Os dados coletados são enviados para o sistema interno da empresa.
Figura 8: Esquema de telemedição implantado na Ilha de Tinharé
Fonte: Ricardo Pina/ Coelba
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Telemedição: Considerações finais
As telecomunicações provêm um recuso muito útil e no caso da junção telecomunicações/elétrica que
resultou na telemedição, se tornou outra ferramenta muito eficaz. O uso racional de energia consiste em
um conjunto de medidas e ações que objetiva a otimização do uso dos nossos recursos. As empresas vêm
fazendo grandes investimentos em publicidade e propagandas para inibir a fraude, mas o famoso ‘gato de
energia’ vem se tornando cada vez mais comum, desde clientes residenciais até grandes indústrias. Com o
numero de fraudes aumenta consideravelmente a cada dia que passa, uma solução eficaz seria implantar o
sistema de telemedição em 100% dos seus clientes, chamados de Grupo B, formados por pequenos
clientes e clientes residenciais. Com o acompanhamento on line, além de ser quase impossível a fraude,
mas ainda assim se houver ela seria detectada facilmente. A concessionária poderia autuar o cliente e todo
o prejuízo seria ressarcido.
Mas existem fatores que impedem essa implantação em massa, a Coelba possui aproximadamente
4.700.000 unidades consumidoras [4], deste total 7.300 clientes são do Grupo A e 8.000 clientes
telemedidos do Grupo B, então temos aproximadamente 4.685.000 clientes não telemedidos. Hoje para
efetuar 3000 ligações telemedidas a Empresa tem um custo de 900 Mil Reais, ou seja, para telemedir
100% dos seus clientes de Grupo B a Concessionária teria que investir aproximadamente R$ 1.500
Bilhões o que torna a ação praticamente inviável. Devido ao alto nível de investimento a concessionária
não faz a implantação total
A telemetria é uma ferramenta que ainda será associada a muitos outros segmentos a fim de obter-se
novos serviços. A telemedição passou de um projeto experimental e sem muita credibilidade para uma
ferramenta com alto nível de precisão e confiabilidade, pois transcreve de forma fidedigna as informações
colhidas do conjunto de medição do cliente, levando-as diretamente para o sistema interno das empresas
que utilizam o serviço. Desde a implantação do sistema as empresas têm tido resultados positivos como a
redução de custo com leitura e manutenções desnecessárias além da redução significativa do número de
fraudes. O sistema é seguro e conciso, a aceitação no mercado brasileiro esta sendo muito positiva e a
previsão é que continue a desenvolver-se. Muitas empresas estão investindo na produção massiva de
equipamentos para atender a demanda das empresas que utilizam o serviço. Segundo Ricardo Pina o
mercado é promissor e tem tudo para crescer cada dia mais. O número crescente de bons resultados fará
com que empresas de diversos ramos se interessem e adquiram o serviço, o que resultará numa alta
demanda de Engenheiros de Telecomunicações.
Referências
[1] Teleco – Inteligência em Telecomunicações. Seção Tutoriais: Telefonia Celular e Banda Larga.
Disponível em:
http://www.teleco.com.br/
Acesso de: 05/05/2010 a 07/06/2010.
[2] HOLANDA, A. B., 1988, Dicionário Aurélio Escolar da Língua Portuguesa, 1 ed., Editora Nova
Fronteira, Rio de Janeiro, RJ.
[3] Postado: 15/08/2007. Disponível em:
http://www.cabecadecuia.com/noticias/9417/cepisa-usa-celular-para-medir-consumode-energia.html
25
Acesso em: 30/03/2010
[4] PINA, Ricardo Prado - Engenheiro Eletricista formado pela UFBA-1999 ([email protected]),
CGC-CGTM – Supervisor do Sistema de Telemedição da Coelba. Visita técnica em 05/05/2010
[5] Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Medidor_de_energia_eletrica
Acesso em: 12/05/2010
[6] Disponível em:
http://www.coelba.com.br
Acesso em: 10/05/2010
[7] Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_eletrica
Acesso em: 12/05/10
[8] HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua portuguesa. 12a. impressão. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 163.
[9] Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Automacao
Acesso em: 13/05/10
[10] Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_da_Pedra_do_Cavalo
Acesso em: 22/05/10
[11] FRANÇA, André Morelato. LIMA, Carlos Alberto Fróes. NAVAS, Jose Ricardo. SILVEIRA, Loreno
Menezes. A Tecnologia PLC: Oportunidade para os setores de Telecomunicações e Energia Elétrica.
Disponível em:
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialkbns/default.asp
Acesso em: 25/05/10
[12] Normas da ABNT Para Apresentação de Trabalhos Científicos, Teses, Dissertações e Monografias.
Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/1816529/Normas-ABNT-no-Word
Acesso em: 20/05/10
[13] ZigBee - Mais informações em www.zigbee.org. Publicado em 04/11/2009 às 09:37:00 GMT-3.
Disponível em:
www.zigbee.ind.br
Acesso em 22/05/2010
[14] TUDE, Eduardo - Mestre em Telecomunicações (INPE 81). Email: [email protected] Tutorial
sobre GSM. Disponível em:
http://www.teleco.com.br/
26
Acesso em: 11/06/2010
[15] Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gprs
Acesso em: 22/05/10.
[16] Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Telemetria
Acesso em: 13/05/10
27
Telemedição: Teste seu entendimento
1. Quais são os tipos de redes usados para Telemedição (ou Telemetria)?
Micro-ondas, Rádio Público (Tetra), Celular (SMS), Telefone (Linha Fixa) e Satélite (VSAT).
Micro-ondas, Rádio Privado (UHF/VHF), Celular (SMS), Telefone (Linha Fixa) e Satélite (VSAT).
Micro-ondas, Rádio Privado (Tetra), Celular (SMS), Telefone (Linha Fixa) e Satélite (GeSAT).
Micro-ondas, Rádio Privado (AM/FM), Celular (SMS), Telefone (Linha Fixa), Satélite (VSAT).
2. Quais os dois setores que mais usam soluções de Telemetria?
Serviços públicos e segurança patrimonial.
Serviços de transporte e segurança patrimonial.
Serviços privados e segurança pública.
Serviços e segurança públicos.
3. No contexto do tutorial, qual alternativa representa uma das aplicações do uso da Telemedição
em serviços públicos nas Américas do Sul e Central?
Eletricidade.
Gás Natural.
Água / Saneamento.
Todas as anteriores.
28
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Telemedição: As Telecomunicações Impulsionando a Energia Este