AMARIM
Um a Publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano IV - N °19 - M aio /Ju n h o 2001
Neste número:
Lélia Abramo • Mário Bortolotto
Formação para Técnicos • Nova Diretoria
rr
^
ATENÇÃO COOPERADO
A Cooperativa está oferecendo a todos os associados,
g ra tu ita m e n te , seguro de vida e convênios
odontológico e farmacêutico.
Seguros - coberturas:
• Seguro de vida por morte natural ou acidental
R$ 5.000
• Invalidez permanente por acidente ou doença
R$ 5.000
• Afastamento profissional por doença ou acidente
R$ 75 / mês
• Auxílio-maternidade - afastamento por parto
(30 dias)
Obs.: A contratação coletiva se deu pelos valores
básicos. Em caso de interesse de aumento de capital,
o cálculo deve ser solicitado à Cooperativa, com a
diferença sendo assumida pelo cooperado.
• Cartão Odontológico*
- Rede com cerca de 80 consultórios na Capital
- Tabela de preços pré-determinada
• Cartão Plano de Farmácias*
- Desconto em farmácias de todo o país
• Possibilidade de inclusão de dependentes, com a
diferença sendo assumida pelo cooperado
Os cartões e instruções completas serão enviados
diretamente a cada cooperado.
DESTAQUES
Entrevista
Direitos do cooperado
Completando 90 anos, Lélia Abramo
nos presenteia com sua lucidez.
Da importância dos Contratos.
Formação para Técnicos
Mordida
Pequeno painel da situação precária
do preparo profissional de nossos
técnicos teatrais.
Impostos - a saga continua.
Política Cultural
O ator
Diretoria e plataformas para a
gestão 2001-2003.
Como o afiado Mário Bortolotto
vê os atores.
E
10
12
13
14
CAMARIM
m nossa última Assembléia (Eleições e Prestação de Contas)
estiveram presentes cerca de 200 cooperados. Embora pudesse ser ainda maior,
este número, significativo, é prova de que nossa capacidade de mobilização não
pára de crescer. Tal mobilização, como demonstram alguns textos desta edição,
continua sendo fundamental para que alcancem os novas conquistas e
mantenhamos as já obtidas. De qualquer maneira, há muito a ser feito no âmbito
da Cooperativa como empresa e, além disso, em nossa representatividade como
classe. Assim, a nova Diretoria é composta por alguns nomes novos (mas velhos
de guerra...) e outros vêm se aproximando ao perceber melhor o significado
deste termo: cooperativismo. Difícil, num mundo de egos fortes, onde concordar
e aceitar são verbos usados, muitas vezes, apenas em função de benefícios
individuais que venham a acarretar. Usá-los, assim como discordar e rejeitar,
para o benefício de uma coletividade - eis o desafio. Que venga el toro!
C a m a rim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano IV - Número 19 - Maio/Junho de 2001
Edição: Zernesto Pessoa (MTb 19.868/SP). R e p o rta g e m : Luciana Azevedo e Zernesto Pessoa. D ia g ra m aç ã o : Vania Melo/Velame. Fotolito:
Spassus. Im pressão: Type Laser. C o la b o raram nesta e dição: Álvaro Paez Junqueira, Chico Cabrera, Eduardo Semerjian, J.C. Serroni,
Lélia Abramo, Luiz Amorim, Marco Antônio Braz, Martha Macruz de Sá, Mário Bortolotto e Nora Prado.C a p a : Croqui da caixa teatral
fornecido por J.C. Serroni. T irag em : 5000 exemplares. D istrib u iç ã o gratuita.
Correspondência para a C a m a rim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. M aterial de
divulgação deverá incluir release e fotos. A publicação estará sujeita à disponibilidade de espaço e obedecerá à ordem de entrega do material.
C ooperativa Paulista d e Teatro - R. Treze de Maio 240 - Bela Vista - CEP 01327-000 - São Paulo - SP. (11) 258.7457
[email protected]
Entrevista / Lélia Abramo
E s t a m o s v iv e n d o u m
MOMENTO DE VÁ C U O "
Aos 9 0 anos, a veterana atriz Lélia
entanto, a partir daí, durante quase 30 anos,
Abramo ainda conserva o mesmo brilho, a mes­
sonhei que eu estava num palco dançando. Um
ma elegância e inteligência que fizeram dela
so n h o que só te rm in o u qu an d o pude
uma das mais eminentes figuras do teatro bra­
representar uma peça.
sileiro contemporâneo. A sinceridade de seu
olhar e a firmeza de suas convicções iluminam
C: E como surgiu essa oportunidade?
os traços de sua beleza, hoje marcada pelo tem­
LA: Eles Não Usam Black Tie, de Gianfrancesco
po. Para uma vida tão longa,
Guarnieri, foi a oportunidade
os seus 40 anos de carreira
oficial. Antes disso participei
são relativamente curtos. Es­
de um grupo am ador, de
“ N unca a
treou profissionalm ente no
língua italiana, em São Paulo,
teatro aos 4 7 anos, e tem um
logo que retornei ao Brasil,
SOCIEDADE FOI TÃO
currículo de causar inveja a
depois de 12 anos vivendo na
LASCIVA, TÃO
qualquer artista. Foram 23
Itália. Como não tínhamos
espetáculos, 14 filmes, 27 no­
quem nos dirigisse, indiquei
DESONESTA, TÃO
velas, cerca de 20 casos es­
meu irm ão Athos, que era
peciais, 4 0 teleteatros e 14
jornalista e muito conhecido
C ÍN IC A ."
prêmios. Com ceticismo em
com o crític o de teatro. A
relação aos rumos políticos
peça selecionada foi A Rainha
do país e ao mundo globalizado, a atriz reafir­
e os Rebeldes, de Ugo Betti. Isso foi na década
ma sua descrença no capitalismo e sua fé inde 50, e naquela época os diretores e os críticos
quebrantável na essência humana. A seguir, os
costumavam assistir os amadores. Quis a sorte
principais trechos da entrevista concedida à C a­
que na noite de estréia estivesse presente na
marim.
platéia o diretor-fundador do Teatro de Arena,
Jo sé Renato. Através dele cheguei ao meu
Camarim: Como foi o início de sua carreira?
primeiro trabalho profissional. Logo de cara,
Que fatores a fizeram enveredar pelo teatro?
atuei ao lado de Eugênio Kusnet e ganhei cinco
Lélia Abramo: Bem, desde muito pequena eu
prêmios. Foi assim que tudo começou, como
qu eria ser b a ila rin a . A cred ito que os
num passe de mágica!
verdadeiros atores são aqueles que gostariam
de ser b a ila rin o s; a e x p ressiv id a d e e a
C: Quais as maiores dificuldades enfrentadas
eloqüência começam com o gesto. Certa vez
pelos atores que estão iniciando a carreira?
m inh a m ãe, apesar de ser um a m u lh er
LA: Estamos vivendo uma época de absoluto
inteligente e culta, me prometeu uma surra caso
rom pim ento com o passado, um m omento
eu continuasse insistindo nesse assunto. No
histórico muito delicado. A tecnologia e a
4
ciência avançam com uma força excepcional, e
com isso dominam o mundo. A civilização
decai, a cultura decai. Os valores humanos não
existem m ais, a ética desapareceu. Se não
existem, não há mais nada a ser dito, portanto
a arte te a tra l d esap arece. O que co n ta
atualmente é a satisfação das necessidades, dos
impulsos; é a auto-recompensa. Vivemos uma
espécie de n arcisismo doentio, nin­
guém mais pensa
de um a form a
coletiva. O difícil é
superarmos o vazio
que ex iste entre
a q u ilo que foi e
aquilo que vai ser.
E stam os vivendo
um m om en to de
vácu o. E isso é
m uito triste para
quem é jo v em e
tem que construir
uma carreira, uma
vida. A arte está em
decadência.
C: Conte-nos como
você ch eg o u à
p re sid ê n cia
do
SATED.
LA: Eu não queria aceitar a presidên- |
cia porqu e sabia J
que ia prejudicar a "*
minha carreira. Estávamos em meio à ditadura
quando o m inistro do trabalho propôs a
profissionalização da carreira de ator, que até
então não existia. Achei essa lei uma aberração
porque as poucas escolas de teatro no Brasil
não eram reconhecidas pelo governo, o diplo­
ma não era obrigatório. Nessa época estava aca­
bando o período legal da diretoria do sindica­
to, que deveria ser substituída. Um grupo de
jovens atores, pertencentes à Convergência
Socialista, veio me procurar pedindo o meu
apoio. Eu concordei para que eles pudessem
concorrer às eleições sindicais. Ganhamos, mas
o governo descobriu que o grupo era de es­
querda e anulou a eleição. Fui obrigada a con­
tratar um advogado que defendesse esses jo ­
vens para que não caíssem nas mãos da polí­
cia. Por isso, assumi a responsabilidade.
C: Qual foi a sua maior luta como presidente
do sindicato?
LA: Foi fazer com
que
os
p ro ­
p rietá rio s ou os
responsáveis
pelos canais de TV
reconhecessem a
n e c essid a d e de
um c o n tra to de
trabalho. Fiz uma
ata e a d istribu í
por tod o B rasil
d izen d o que a
p ro fissã o tin h a
sid o
re g u la ­
m en tad a
pelo
g ov ern o e que
agora
p re c is á ­
vam os da a c e i­
tação do contrato
legal, reconhecido
pelo ministério e
pela delegacia do
tra b a lh o .
F oi
quando a G lobo
m e ex p u lso u e
rescindiu o meu
contrato, numa atitude ilegal. A Globo não foi
punida, mas eu sim. Nunca mais ninguém me
chamou para trabalhar.
C: Você se sente hoje uma atriz abandonada
pela classe?
LA: Não. Eu não critico e não julgo ninguém.
Nesse caso não existe obrigação. Isso depende
da cultura, da maneira de ser de um povo, de
uma nação. O brasileiro não luta pelos seus
direitos; aqui há uma passividade perante tudo,
uma falta de auto-estima. Este é um dos países
"Se
n ã o e x is t e m
VALORES, NÃO HÁ
NADA A SER DITO E
PORTANTO A ARTE
TEATRAL
DESAPARECE."
mais injustos do mundo. Eu, por exemplo,
como presidente do sindicato, jamais poderia
ter sido demitida caso a constituição tivesse
sido levad a em co n ta . M ataram o meu
personagem, eu caí fora da novela e ninguém
protestou. Ninguém. Então, não há nada a
fazer.
C: Hoje você está ciente das normas sindicais
vigentes?
LA: Não, não sei o que está acontecendo. Mas
pelo pouco que ouço falar, o sindicato deveria
defender mais os direitos dos atores.
C: Quer dizer então que o seu contato com o
mundo hoje é através dos livros?
LA: E. Procuro ler tam bém alguns jo rn a is
e stra n g e iro s. Q uan d o m e p ed em , dou
entrevistas e falo aos jo v en s. Agora estou
resignada; aceito um estado de coisas que eu
não po sso m o d ifica r. A m in h a fam ília
praticamente não existe mais. Hoje em dia não
se tem mais nenhum respeito pelos idosos e
pelas crianças, e isso faz parte do sistem a
capitalista. O velho e a criança não produzem
lucros, só gastam. Então são duas categorias
que foram a lija d a s , que não são m u ito
consideradas. Essa é a essência do capitalismo,
que não foi feito para o ser humano. Ele é uma
co n c e p ç ã o p e rv e rtid a da vid a. N u n ca a
sociedade foi tão lasciva, tão desonesta, tão
cínica. Estamos vivendo num vácuo, entre a
civilização que acaba e a outra que ainda não
nasceu QJ
por L ucian a A zevedo
C: Você é cética em relação à atual política do
Brasil?
LA: Ah, sim. Esse governo que está aí tinha
que ser deposto. O povo deveria ir para as ruas,
sem fazer b a d ern a . Mas so m o s sem ianalfabetos „A televisão não transmite nada, faz
somente o jogo do poder. A televisão brasileira
é vendida aos poderes dominantes, que sempre
foram irresponsáveis, insensíveis, cínicos. E elas
são crim in osas, sem pre foram . Na m inha
maneira de ver acho que isso aqui nem é uma
federação ainda, nem é um país.
Arquivo Pessoal
C: Como é sua vida hoje? Como você tem
vivido a sua ebulição artística?
LA: Não é fá cil a c e ita r a so lid ã o , o
esquecim ento de todo mundo. Mas eu leio
muito. Vejo pouquíssima televisão; acho que a
TV brasileira não tem qualidade. Nos outros
países deve ser a mesma coisa. Eu leio, passo o
meu dia lendo.
Formação para Técnicos
T
e c n ic a m e n t e
falando,
EM QUE PÉ ESTAMOS?
Quando foi decidido que falaríamos um pouco
sobre a formação de técnicos teatrais, a idéia
era en cerra r a m atéria com um quadro
indicando àqueles que quisessem
co m eçar
na
área,
ou
aprimorar-se, uma relação
de lu gares onde isso
poderia ser feito. Pois
bem, começamos pelo
fim: como você verá,
não há relação pois
quase
não
existem
opções. O que existe são
raras e h o n ro sas ten tativ as
particulares, porém incapazes de suprir
até a demanda quantitativa, para não falar na
qualitativa. Parabéns, então, aos (poucos) bons
técnicos existentes, pela força extra para chegar
lá por seus próprios meios, movidos pela paixão
que o teatro cobra.
zelador. Em tem po: estam os cham ando de
té cn ico s os m o n tad o res e op erad ores de
cenotecnia, iluminação e sonoplastia.
Deve ser por isso, então, que em
noventa por cento de nossas
passagens pelos teatros
tem os p ro b lem as com
técnicos (dos tipos que
você já s a b e ...). Em
iluminação e sonoplastia
g eralm en te dam os um
jeito... Para o som chamamos
o irm ão, o prim o do cunhado,
enfim, qualquer conhecido que um dia
tenha apertado um play, tudo bem, não podemos
pagar a tabela mesmo... Para a luz já complica
um pouco, mas sempre tem alguém que já tenha
feito um bico em shows por aí...
Já em cenotecnia o bicho pega. Para J.C . Serroni,
estamos num beco sem saída. “O cenotécnico
tem que dominar a linguagem do teatro, sua
mecânica, efeitos. E se tiver elevadores, vôos?
Contemporâneos do Arquimedes e do Espanhol,
do velho TBC, morreram ou se aposentaram sem
deixar d iscípulos, não houve reposição. E
urgente criar alternativas de form ação. A
situação é tão grave que, mesmo se houvesse
um curso, teríamos que trazer professores de
Resumo: Não se formam técnicos para teatro
em São Paulo, pelo menos não como política
educacional profissionalizante. Os que hoje
estão aí aprenderam no braço. Mais um sinal
de que o teatro ainda não é entendido como
um conjunto. Curso, só para atores. O teatro,
com raras exceções, senhores educadores e
administradores da coisa pública, não funciona
sem técnicos. E técnico não é o mesmo que
7
fora. Cenotécnico hoje é aquele que se vira. Isso
é um risco. Eles até resolvem algumas coisas,
mas não são completos. Sem falar que a figura
do D ire to r.T é c n ic o , com o são F ern an d o
Guimarães, do Alpha, ex-Municipal, e Fernando
Jacon, de Londrina, quase não existe por aqui.
Como querer um culto engenheiro de produção
ao vivo? Nossa política cultural é deficiente por
natureza. Esses cursos existem em qualquer
lugar do mundo. Aqui, não vão pra frente, não
dão ibope, mídia, é bastidor, não interessa, não
está em primeiro plano. Como saída, seria bom
termos um curso emergencial, mesmo que não
fosse um ideal de 2 ou 3 anos. Num segundo
!
teatral que fale a língua do pessoal de palco com
a mesma desenvoltura que a dos criadores, se
até maquinistas começam a faltar? Isso está
acontecendo porque não houve transmissão de
ensinam entos pelos antigos. E uma coisa
gravíssim a: quem vai ficand o bom acaba
absorvido pela televisão ou pela escola de samba.
Falta ao teatro estrutura que p o ssibilite o
trabalho continuado. Tentativas: CPT, SESI...
Um curso precisa da infraestrutura teatral, como
dar um curso desses sem palco ou equipamentos
momento, trazer pessoal de fora.” O que falta,
então? Interesse parece que não: foram 370 os
in sc rito s para o cu rso anual g ratu ito de
cenografia (com noções de figurino, adereço e
iluminação) do Espaço Cenográfico, dirigido por
Serroni, com 15 vagas, em 2001.
Débora Dubois, da Cooperativa, é a responsável
pelo recém-inaugurado Núcleo Experimental do
Teatro Popular do SESI, que reúne atores,
criadores e técnicos. Em relação a seu curso para
técnicos, diz que a idéia nasceu da constatação
um interessado, ele vai indo. Um curso é um
de que a função de técnico hoje é um bico
amadurecimento, mas aqui só se pensa em curto
profissional. “O dia-a-dia do técnico pode mudar
prazo, e ninguém cobriu os mestres que se
um espetáculo. Ele é cobrado mas não lhe foi
foram. Além disso é necessário um espaço,
dado o princípio básico. De maneira geral o
infraestrutura. E respeito, religiosidade, dividir
técnico desconhece o teatro, sua história, suas
o conhecimento.”
estéticas. A tecnologia é bem -vinda, mas o
trab alh o do té cn ico co n tin u a artesan al.
Antônio Carlos de Moraes Sartini, Diretor do
Criadores, artistas e técnicos devem falar a
Departamento de Formação Cultura (DFC) da
m esma língua, ou pelo m enos estar mais
Secretaria de Estado da Cultura, reconhece que
próximos, ou a tecnologia vai acabar sendo um
o Estado oferece apenas cursos pontuais, de
em pecilho. E uma linguagem comum só se
curta duração. “A Secretaria não abriu uma
consegue a médio prazo. Necessitamos de uma
escola, mas o DFC foi criado, há cerca de 15
valorização do técnico, tratá-lo como tratamos
anos, em cima da idéia de formação continuada,
o artista. Daí a necessidade de uma escola
que é oferecer a uma mesma pessoa um leque
exclusiva, ele é um segundo ator. Hoje ator e
de possibilidades para que ela possa montar seu
técnico estão isolados.” No SES1, foram 200
currículo de acordo com seu interesse, através
inscritos para 15 vagas, entre
de cu rsos cu rto s, tendo
novatos e experientes, para luz
contato com várias visões
e som. À semelhança do CPT/
so b re um m esm o tem a.
" C urso é
SESC, os participantes têm
Uma dificuldade é que os
contato com profissionais de
p o u co s
p ro fissio n a is
AM ADURECIM ENTO ,
diversas áreas, elegem o que
gabaritados estão sempre
vão acompanhar, trabalham
ocu p ad o s. Em 9 8 , com
MAS AQUI SÓ SE
com diretores e atores, até a
re cu rso s do F u n d o de
PENSA EM CURTO
conclusão da montagem-guia.
Am paro ao T rab alh ad or
Tudo em quatro meses, pouco
(FAT), do M in istério do
P R A Z O ."
em relação ao tem po de
Trabalho, pudemos oferecer
form ação de p ro fissio n ais
cu rsos de qu alificação e
equivalentes em outros países.
requalificação profissional
Foi o possível...
em iluminação, fotografia e sonoplastia. Esta
situação, porém, também é reflexo da estrutura
Davi de Brito, Coordenador Técnico do Teatro
de todo nosso sistema educacional: não temos
Anchieta reitera que “aqui não tem escola. No
qualificações em nossa educação básica, nos
Canadá o curso dura mais ou menos três anos,
cursos anteriores.”
e se faz de tudo. Falta o bom técnico, mas não
se sabe qual o melhor caminho. Não se deve só
A Cooperativa está acompanhando com atenção
en sin ar te cn ica m e n te , é n ecessário a
a situação de carência de opções de formação e
conscientizar o técnico em relação ao teatro
capacitação profissional que vivemos hoje.
como um todo. No SESC, tivemos durante sete
ou oito anos a melhor formação, pusemos entre
Não encerramos, portanto, com a desejada lista
80 e 100 profissionais no mercado. Com o
de cu rso s. Mas co n tin u a rem o s essa
tempo, chegamos à divisão de tempo ideal:
d iscussão...^
metade teoria, metade prática. Paramos com a
reforma do teatro. Hoje, o técnico é basicamente
por Zernesto Pessoa
Política Cultural
N
o v a d ir e t o r ia
A Cooperativa está de Diretoria nova. A eleição foi realizada na Assembléia Geral
Ordinária no último dia 2 de abril, que contou com a participação de cerca de 200
cooperados. A chapa, única, foi eleita conforme prevêem os estatutos e a lei, por
aclamação. Estará à frente da Cooperativa durante o biênio 2001-2003.
Na Assembléia foram apresentadas e aprovadas as contas referente ao exercício de
2000. Também foi apresentado um balanço de realizações da última gestão. Raul
Barreto e Fernando Sampaio, indicados pela plenária respectivamente como
presidente e secretário da Assembléia, conduziram os trabalhos. Ao final, foi oferecido
um coquetel.
P latafo rm a
•
•
•
•
•
•
•
d a d ir e t o r ia e l e it a
Continuidade e compromisso com o amplo atendimento ao cooperado.
Transparência total na administração e contas.
Aperfeiçoamento das relações cooperativistas.
Viabilização da profissionalidade e legalidade das relações trabalhistas e de
produção.
Reforma e aperfeiçoamento estatutário.
Realização de cursos de aperfeiçoamento profissional.
Mudança para nova sede, mais ampla, que ofereça condições
multidisciplinares e até mesmo um teatro voltado às nossas atividades.
D ir e t o r e s
e l e it o s
Conselho Administrativo
Presidente - Luiz Amorim
Vice-Presidente - Alexandre Roit
Secretário - Neto de Oliveira
Segundo Secretário - Chico Cabrera
Tesoureiro - Beto Andretta
Segundo Tesoureiro - Othoniel Siqueira
Vogal - Débora Dubois
A
Conselho Fiscal
Flávio Faustinoni, José Geraldo Petean e Luiz
André Cherubini.
Suplentes do Conselho Fiscal
M arco Antônio Braz, Ney P iacentini e
Cristiani Zonzini.
d m in is t r a ç ã o
Geral (contratos, documentação, secretaria e relações públicas) - José Carlos Maia
Departamento Financeiro (pagamentos, emissão de notas/faturas e repasses) - Maricene Gregorut
Departamento Contábil (prestação de contas, impostos e livro-caixa) - Onassess Costa
Auxiliares administrativos - André Araújo, Audrei Luana de Souza e Luana Kavanji
Relações públicas - Fátima Ribeiro
Auxiliares de Escritório - Alex Aureliano Nogueira e Ricardo Pereira Barroso
Faxineira - Maria das Montanhas
Contabilidade - Âncora Assessoria Contábil
D e p a r t a m e n t o J u r íd ic o
Advogados —Martha Macruz de Sá e Álvaro Paez Junqueira
Direitos do cooperado
D a Im p o rtâ n c ia d o s C o n t r a t o s
Segundo as leis que regem o cooperativismo e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), não
existe vínculo empregatício entre cooperativa e cooperados, o mesmo ocorrendo entre cooperativa
e tomadores de serviços.
Apesar disso, é necessário que todo o fornecimento de serviços artísticos ou técnicos pela
Cooperativa, por meio de seus cooperados, seja formalizado, isto é, que seja elaborado um
contrato a ser firmado pelo tomador de serviços e a Cooperativa.
O artista cooperado deve figurar nesse contrato na qualidade de interveniente/anuente porque,
além da prestação de serviços, também há a questão da utilização de direitos conexos
(interpretação artística e imagem). Tais direitos são personalíssimos e ninguém, a não ser o
próprio titular, pode autorizar o seu uso.
Os termos da contratação devem ser formalizados em contrato para que fiquem estipulados de
maneira clara as obrigações e direitos de cada parte envolvida.
A nosso ver todos os contratos firmados pela Cooperativa devem, além de cláusulas inerentes a
esse tipo de prestação de serviços, estipular penalidades para o tomador de serviços, na hipótese
de os pagamentos não serem efetuados na data ajustada.
Também é muito importante eleger o foro de São Paulo para eventuais discussões judiciais do
contrato ou cobranças judiciais do preço ajustado. Já ocorreram casos em que os tomadores de
serviços tinham sede nas regiões Norte e Nordeste do País, exigindo que a Cooperativa entrasse
com ações nessas regiões. Isto geralmente acarreta gastos maiores do que o valor a receber.
Como o contrato firmado pela Cooperativa, tendo por objeto a prestação de serviços por seus
cooperados, não é, no rigor da lei, “Contrato de Trabalho”, ou seja, não estabelece vínculo
trabalhista, não é necessário que seja registrado no Ministério do Trabalho e, em conseqüência,
previamente visado pela entidade sindical representativa da categoria profissional.
Na próxima edição falaremos sobre o Instrumento Particular de Participação Mútua em
Empreendimentos Teatrais.
M artha M acruz de Sá
Advogada da Cooperativa
Mordida
ISS
Nosso Departamento Jurídico está se movendo para resolver o problema da cobrança de 5% de
ISS (imposto municipal) sobre o trabalho de atores. Como artistas de circo e músicos são isentos,
estamos tentando a equiparação.
I m p o s t o S in d ic a l
O SATED tem enviado carta às produções teatrais com ameaças de embargo ou denúncia de
irregularidades à Delegacia Regional do Trabalho (DRT). O sindicato não tem competência legal
para fechar teatros, mas pode sim apresentar denúncia. É a DRT quem fiscaliza e realiza autuações.
E mesmo ela não pode fechar um teatro por este motivo. A pena, neste caso, é apenas multa. Para
não ser autuado, é necessário que você tenha o seu Instrumento Particular de Participação Mútua
em Empreendimentos Teatrais (conhecido como contrato).
Nossos contratos não necessitam de visto sindical (veja texto na página ao lado). Apesar disso,
como alguns contratantes têm exigido tal visto, o SATED, para fazê-lo, tem obrigado os atores a
pagar as contribuições sindical e assistencial nos valores por ele estipulados.
A contribuição sindical, como já informamos em nossa edição anterior, é fixada pela CLT como
sendo o valor de um dia de trabalho por ano para trabalhadores assalariados. Para autônomos,
caso dos cooperados, o valor é de 30% do Maior-Valor-de-Referência (MVR), hoje extinto, uma
lacuna legal. Descobrimos que último MVR existente foi estabelecido pela Lei 8.179/91, em Cr$
2.266,17 (moeda extinta). Segundo a tabela de atualização monetária do Tribunal de Justiça, utilizada
em casos semelhantes, o mesmo valor, corrigido, é hoje de R$ 18,10. Nossa contribuição, por este
procedimento, passa a ser de R$ 5,43. Estamos então instruindo o cooperado para que recolha
este valor e não fique inadimplente com suas obrigações sindicais, pois isto poderia acarretar
multa e impedimento do exercício da profissão. A Cooperativa fornece o impresso e orienta seu
preenchimento, cabendo ao cooperado realizar o pagamento em qualquer agência da Caixa
Econômica Federal. Quanto à contribuição assistencial, seu valor é fixado pelo próprio sindicato
em assembléia, não sendo obrigatória para os não sindicalizados.
Espanta-nos a atitude do SATED. O mais impressionante é que sindicato, por definição, é aquele
organismo que deveria defender e não pressionar a classe que representa. A fiscalização, necessá­
ria, deveria ser solicitada pelo sindicato para agir sobre patrões, empregadores ou contratantes.
Nós, cooperados, não desejamos agir fora da lei e também devemos ser fiscalizados, mas pelos
órgãos competentes. Ou não?
INSS
Em abril Luiz Amorim e Álvaro Paez Junqueira, respectivamente presidente e advogado da
Cooperativa, estiveram em Brasília para entrevistar-se com João Donadon, Coordenador Geral de
Legislação e Normas do Ministério da Previdência e Assistência Social. O assunto foi o recolhimento
de 15% sobre o valor de faturas emitidas por cooperativas, pagos pelos tomadores de serviço,
que vem encarecendo a contratação de nossos profissionais. Nosso objetivo foi demonstrar que
no caso do trabalho artístico, que envolve, entre outros, criação, direitos conexos e produção,
deveria haver um tratamento diferenciado. Feita a consulta, aguardamos o parecer final.
O ator
“Ator é aquele sujeito que quando você
não está falando dele, ele não está
prestando atenção ”
Marlon Brando
Tenho medo dos atores que se acham
especiais. Dos que acreditam que têm uma mis­
são. Daqueles que acreditam que personagens
são “presentes”. Presente, meu camarada, é
aquele negócio que vem embrulhado num papelzinho bonito. Tenho medo de ator que elo­
gia demais a “generosidade” dos “colegas”. Eles
vivem esperando o mesmo tipo de elogio. Dos
que ditam regras sobre interpretação. Dos que
seguem regras. Dos que têm medo de romper
com as regras. Dos que acham que estão “arra­
sando” e dos que acham que estão “umas
merdas”. Tenho medo de atores que se satisfa­
zem facilmente e tenho ainda mais medo da­
queles que nunca estão satisfeitos. Dos que não
relaxam. Atores “mudernos” me apavoram, mas
o meu medo não é menor quando ouço atores
defendendo tradições. Tenho medo de atores
que levam outros atores demasiadamente a sé­
rio. Tenho medo de atores que se levam de­
masiadamente a sério. Tenho medo de atores
que esperam que o público os leve demasia­
damente a sério. Sério é o que você tem a di­
zer, meu chapa, ou pelo menos, devia ser. Dos
muito vaidosos, dos exageradamente hum il­
des. Alimento um profundo desprezo pelas
unanimidades inatacáveis, eles deviam ter ver­
gonha. Dos que estão acima da crítica. Dos
incensados. Daqueles que garantiram um lugarzinho no altar. Dos que esperam reverên­
cia. Dos que reverenciam. Dos que acham que
têm muito a dizer. Dos que não se preocupam
em ter algo a dizer. Tenho medo dos portado-
14
res da verdade (não existe porra nenhuma de
verdade nesse negócio de interpretação). Bi­
bliotecas de atores me provocam ataques de
riso com seus livrinhos de teóricos de teatro.
Atores com métodos me apavoram. Desses que
vomitam teorias em mesas de bar. É aconse­
lhável manter distância deste tipo nocivo de
sujeito. Fico longe de atores que se acham ca­
pazes de representar qualquer tipo de perso­
nagem. Desses que só falam de seu próprio
trabalho, como se isso fosse o mais importan­
te da vida. A vida é muito mais importante,
irmãozinho. Tenho medo de atores que acham
que camarim é igreja. Dos que morrem de in­
veja. Tenho medo dos que nunca enlouquece­
ram. Dos que nunca pagam pra ver. Dos que
nunca se arriscam. Dos que esperam ser con­
tratados. Dos que não têm projetos pessoais.
Dos que apenas têm projetos pessoais e vivem
falando sobre eles. Dos que não realizam seus
projetos pessoais. Dos que arquitetam descul­
pas para não realizar seus projetos pessoais.
Dos que alegam que precisam sobreviver. Dos
que vêem o tempo passar. Dos que reclamam
demais. Dos que esperam
reconhecimento.
Dos que exi'gem reconhecimento.
G osto dos
atores que se
arriscam,
dos que car­
regam d ú v i­
das, mas que
gam facilmente o jogo, dos que blefam, dos
que não são ansiosos para mostrar o quanto
bo n s at ores eles são. G osto de ato res
apaixonantes. De pessoas apaixonadas. Dos
que não têm pose. Dos que são capazes de fa­
lar tudo ao mesmo tempo. Dos que calam nos
momentos que não têm nada pra dizer. Dos
que erram. Gosto de atores que se arrependem.
Dos que perdem o controle. Com esses, eu atra­
vesso o inferno todas as noites e depois brin­
damos com cerveja as bundas dos anjos caí­
dos que chutamos.çp
por M ário B ortolotto
Dram aturgo, diretor e ator. D iretor do Grupo Cem itério
de Autom óveis. Premiado com o APCA e Shell de M elhor
Autor de 2 0 0 0 . Em cartaz na Sala Experim ental do Teatro
Augusta com o espetáculo de sua autoria G etsêm ani - de
quinta a dom ingo.
Serviços
Sua carteira de associado dá direito a descontos e promoções nos locais e serviços relacionados
na página ao lado. Se você ainda não tem a sua, entre em contato conosco. Novos convênios
continuam sendo firmados.
0 convênio para Plano de Saúde para cooperados encontra-se em fase final de
definição do fornecedor. O cadastro continua sendo feito em nossa sede, onde
poderão ser obtidos maiores detalhes.
rASSESSORIA JURÍDICA
í Todas as 3as e 5as das 14h às 17h. Para cooperados
www.cooperativadeteatro.com.br \_________________________
( e-mail: [email protected]
Não deixe de visitar nosso site. Lá você poderá encontrar
informações dos núcleos e seus espetáculos, lista
completa de associados, edição virtual da revista
Camarim, fórum de discussões e links especiais.
Os grupos que não enviaram material para o site da Cooperativa
devem fazê-lo pelo e-mail [email protected]
(deverão constar histórico, repertório, dados para
contato e fotos).
Cadastre seu e-mail: [email protected]
CONVÊNIO
ODONTOLÓGICO*
Dra. Adriana Pêcego M. Romano
Dra. Emília Mioko Yokote
Dra. Maria Lúcia Rocha de Morais
R. Capote Valente 747 - Pinheiros
Tel.: 3081.0484
Dra. Andréa Cristina Aroni Christofoletti
Todas as especialidades
Av. Vital Brasil Filho 404 / sobreloja - São Caetano
Tel.: 4226.3696 / 4229.5872
Dr. Edson Y. Assakawa - prótese e estética
R. Miguel Rodrigues 237 - Pinheiros
Tel.: 3097.0109 / 9777.2639
DESCONTOS
Aulas e Cursos
Antonio Carlos Martins Lima / Carlos Zimbher
2 0% e isenção de taxa de matrícula em aulas de
violão e expressão vocal
2 0% em criação e/ou gravação de trilhas sonoras
Tel.: 3 722.0082 / 3721.5408
Tato Ficher - 3 0% em aulas de canto e piano
Tel.: 259.6782 / 3120.3056
Cenografia
Delermi Produções - 1 0 %
Cenografia, bonecos, adereços e projetos especiais.
R. Cruzeiro 393 A - Barra Funda
Tel.: 3612.3778
Com ércio
Dr. Flávio Barreto Paiva - clínica geral/endodontia
Dra. Milene Lisboa Merlo - clínica geral
Outros: periodontia, prótese, ortodontia e cirurgia.
Rua Frei Caneca 33 / cj. 62 - Consolação
Tel.: 2 1 4 .4 3 6 6 /Fax.: 258.9007 [email protected]
Dra. Regina Cudek
Av. Angélica 1814 / cj. 805
Tel.: 3662.1285 / 3661.9375
Master Colchões - descontos e prazos especiais
Solteiro, casal e sob medida - todas as marcas.
Tel.: 3683.3541
Estúdios
Artium Estúdios - 20% em todos os serviços
Áudio, fotografia e aulas de artes plásticas e música.
Tel.: 3277.1291 / 1551
w ww.artium .com .br - [email protected]
DVD Digital Cooperativa de Comunicação
15% na confecção de Vídeo Book
R. Bernardino de Campos 541 - Campo Belo
Telefax: 5 42.2716 - [email protected]
Instituto Bibancos de Odontologia
Dr. Fábio Bibancos - todas as especialidades
Rua Maurício Francisco Klabin 401 - V I. Mariana
Tel.: 570.5453 / 572.1959 / 573.2288 [email protected]
Humannar Soluções Criativas S/C Ltda
15% na confecção e hospedagem de sites
Tel.: 4975-9832
www.bigabc.com .br - [email protected]
Procedimentos:
• Telefonar com antecedência para marcar consulta;
• Informar sobre forma de pagamento;
Não esquecer a carteira de associado._________
Auto Mecânica Cabrera Centro Automotivo - 1 0 % a vista
R. Amazonas 259 - Centro - São Caetano
Tel.: 4 224.4828
FONOAUDIOLOGIA E
PSICOLOGIA
Clínica Multidisciplinar A&B
Atendimento fonoaudiológico e preparação vocal
R. Machado de Assis 480 - VI. Mariana
Tel.: 5575.2152
Clínica de Psicologia e Fonoaudiologia - 40%
André Chacur (Psicologia) e Caroline Sarkovas (Fono)
Al. Santos 1343 / cj. 404 - Cerqueira César
Tel.: 289.6714/9712.1636/9225.4717
V________________________ ___________________________
• Veja mais informações sobre convênios à
página 2.
In te rn e t
Oficina mecânica
Ótica
Ótica Nova Amazonas - 20%
R. Amazonas 259 - sobreloja - São Caetano
Tel.: 4 227.6684
Restaurantes
Cantina d'Amico Piolim - 30%
R. Augusta 311
Tel.: 2 55.4587 / 256.9356
Galpão da Pizza
R. Dr. Augusto de Miranda 1156 - Pompéia
Tel.: 262.4767
Máfia Siciliana Bar e Cantina - 2 5% nas refeições
R. Martins Francisco 261 - Sta. Cecília
Tel.: 3 663.4058
v_________________________________________ /
Lay-out: Carterinha - Newton Yamassaki; Site - Show Art Produções
Dr. Eduardo Ruiz Pesse
Av. São Gualter 433 - Alto de Pinheiros
Tel.: 3022.4800 / 3022. 3549
Notícias
r* 7
N/
Nosso NIlsom
Em parceria com a Cooperativa, a Secretaria
de Estado da Cultura vem realizando a
mostra Nélson de Todos Nós. São sete
espetáculos de Nélson Rodrigues,
apresentados por companhias cooperadas,
em revezamento no Teatro Sérgio Cardoso
até 27 de maio, com ingressos a R$ 1.
A C o o p e rativa na Com issão
E s ta d u a l de T e a tro
A Cooperativa indicou o associado Marco Antônio Braz como seu
representante junto à Comissão Estadual de Teatro.
Para melhorar o desempenho e tornar mais efetiva a nossa participação,
estamos pedindo a todos os associados propostas e sugestões, via email (circulodoscomediantes@ ig.com.br e/ou
central@ cooperativadeteatro.com .bi), aos cuidados de nosso
representante. A idéia é compreender a diversidade de interesses dos
cooperados para defendê-los de forma clara, transparente e criteriosa,
contribuindo para uma política pública verdadeiramente democrática.
LraSII
reclam e H
Em encontro no dia 26/03, Cláudio Mamberti defendeu a necessidade do respaldo de um
sindicato para que nos façamos ouvir oficialmente e que o caminho legal é o único que pode
servir para que consigamos negociar nossos direitos. Afirmou também que a formação de uma
Associação pode ser ótima saída para não ficarmos presos à imagem do SATED.
Em 09/04 o encontro foi com Jacques Deheinzelin, um dos primeiros donos de produtoras de
filmes no país, hoje Coordenador do CONDAP (Conselho Nacional de Direito Autoral na
Produção Audiovisual). A conversa foi sobre a possibilidade de fazermos parte desse Conselho
já como Associação de Atores Profissionais Caras do Reclame (em fase de discussão
estatutária).
A Festa do Reclame, em 07/04, esperava 300 convidados. Havia mais de 600...
www.carasdoredame.ato.br
-------------------------------------------------------------------------------------"\
Antigo 1850
direção de Pedro Pires
criação da Cia. do Feijão
6as e sábados às 21 h30 e domingos às 20h30 - até 3/06
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro 1000 - Tel.: 3277.3611 r. 250
O Vôo
texto e direção de
Cláudio Saltini e Regina Galdino
com a Cia. As Graças
sábados e domingos às 16h —até 24/06
Teatro Crowne Plaza
Rua Frei Caneca 1360 - Tel.: 289.0985
v __________________________________________
o
<
cg
§o
----------------------------------------------------------------------------\
Retrato do Amor Quando Jovem
poemas de Goethe
adaptação e direção de Samir Signeu
quintas, sextas e sábados às 19h30 - até 14/07
Espaço Escadaria do TBC
Rua Major Diogo 315 - Tel.: 3115.4622
f -------------------------------------------------------------
Vagalum Tum Tum
de Ângelo Brandini
direção de Bete Dorgam
6as e sábados à meia-noite - até 9/06
Teatro da Cultura Inglesa
Rua Deputado Lacerda Franco 333 - Tel.:
3814.0100
\__________________________________
I ztI x J C ooperativa
A^f^f PAULISTA
L Ã iJ
DETIATRO
GRUPOS QUE FAZEM O TEATRO ACONTECER
A LlRICO CIA. PAULISTA
A PALAVRA E 0 CESTO
ABACIRCO
ACORDES CELESTINOS
ACROBÁTICO FRATELLI
ANDALUZ- TEATRO DE ANIMAÇÁO
ARARAMA
ARS Teatro
A SANTA PALAVRA
AS MENINAS DO CONTO
ATELIÊ TEATRO
ATMOSFERA MÁGICA
AVES DE ARRIBAÇÃO
BAMBU DE VEZ
BALANGANDANÇA CIA.
BALEIA AZUL
BARRACÁO TEATRO
BENDITA TROUPE
BICICLETAS VOADORAS
BOTO VERMELHO
BURACO D'ORÁCULO
CADERNO COR DE ROSA
CAIXA DE FUXICO
CAIXA DE IMAGENS
CALIBAN
CAIXA PRETA
CAMBAIO
CANTOS E ATOS
cao s
m
CENAS IN CANTO
CENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA
CIDADE MUDA
CÍRCULO DOS COMEDIANTES
CHIQUITITAS
CLY
CIA A CASA DO SOL
CIA ALÉM TEMPO
CIA. ANJOS VOADORES DE CIRCOTEATRO
CIA. ARTESÃOS DO CORPO
CIA. ARTEHUMUS DE TEATRO
CIA ARTHUR ARNALDO
CIA ARTICULARTE DE TEATRO
CIAJffURARTE
CIA. AUTO FALANTE
CIA BANDO
CIA BONECOS URBANOS
CIA BRASILEIRA DE MYSTÊRIOS E
NOVIDADES.
CIA. BURLANTIM
CIA CAFÉ POESIA
CIA. CARICATURAS
CIA. CASCA DE ARROZ
CIA CÊNICA NAU DE ÍCAROS
CIA.CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS
CIA CIRCENSE VARIETE ETECETERA
CIA DA MALUQUINHA
CIA DAS ARTES DE SHANTÁ
CIA. DE TEATRO FURUNFUNFUN
CIA. CIRCO NAVEGADOR
CIA CLÁSSICA
CIA COISA E TRECO
CIA CONCEIÇÃO ACIOLl
CIA CORES VIVAS
CIA DA GINA
CIA DA TRIBO
CIA. DAS ARTES
CIA. DE ROCOCÔZ
CIA. DE TEATRO BALAGAN
CIA. DE TEATRO ERA UMA VEZ
CIA. DE TEATRO FÁBRICA SÁO PAULO
CIA. DE TEATRO KOLONDRIA
CIA. DE TEATRO ÓPERA NA MALA
CIA. DE TEATRO MEVITEVENDO
CIA. DE TEATRO OS VENDEDORES DE
MÁSCARAS
CIA. DE TEATRO PANDORGA
CIA. DELIRIUM TREMENS
CIA. DO ACASO
CIA. DO DIVINO
CIA. DO FEIJÃO
CIA. DO LATÃO
CIA DOS CONTRÁRIOS
CIA DOS INSIGTHS
CIA. DOS LOBOS
CIA. DOS SETE
CIA. DRAMARAMA DE TEATRO
CIA. ELEVADOR DE TEATRO
PANORÂMICO
CIA. FALBALÁ
CIA.FRATERNAL DE ARTES E MALAS
ARTES
CIA. LETRAS EM CENA
CIA. DRAMÁTICA
CIA. DRAMÁTICA EM EXERCÍCIO
CIA. LIVRE
CIA. LÚDICA
CIA. MARIA BONITA
CIA. MULUNGO
CIA. NOVA DANÇA 4
CIA. NOVA DE TEATRO MODERNO
CIA. ONÍRICA DA ARTE
CIA OS IMPOSSÍVEIS
CIA. PAULICEA
CIA. PAULISTA DE TEATRO
CIA. PAULISTA DE PANTOMINA
CIA. PANTURRILHA DE TEATRO
CIA. PAVANELLI
CIA. PIC E NIC 2
CIA. POMPA CÔMICA
CIA. PRAZENTEIRA DE TEATRO
CIA. PROPEDÊUTICOS DE TEATRO
CIA. RASO DA CATARINA
CIA. S. JORGE DE VARIEDADES
CIA. SEM-CABEÇA TEATRO E
VARIEDADES
CIA. SOLITÁRIA
CIA. STROMBOLI
CIA. TATALIS
CIA. TEATRAL ARTE í VIDA
CIA. TEATRAL ARTEIROS
CIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRA
CIA TEATRO DE PAPEL
CIA. TEATRO NO PIRES
CIA. TEIA DE REPERTÓRIO
CIA TRIPTAL DECISUS
CIA.TRUKS-TEATRO DE BONECOS
CIA. VANDENRIZZO DE TEATRO
CIA. VIRAMUNDO
CIA. ZAGREU DE TEATRO
CINCOINCENA
CIRANDAR
CIRCO E CIA.
CIRCODÉLICO
CIRCO MlNIMO
CIRCO NOSOTROS
CLIPS E CLOPS
COAN E CIA.
CONFRARIA DA CRIAÇÃO
CONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRAS
CONFRARIA DE TEATRO NIHIL
CONTANDO FLORES
COROPOSTA
DELlRIO URBANO
DESESPERADA
DRAGÃO 7
DUO MARC E FERRAN
DUO TEATRAL
ENGENHO
ESCOLA LIVRE DE TEATRO
EUREKA
EUGENIOSLÁVIA CIA. DE TEATRO
ENCENAÇÃO
EXPRESSO ART
FÁBRICA CÊNICA
FÁBRICA C\H DE TEATRO
FARÃNDOLA TROUPE
FIM DOS CONFINS
FINA AÇÃO CIA. DE ARTE
FRACTONS
FOLIAS DRAMÁTICAS
GIOCONDA CRIAÇÃO TEATRAL
GIRA CIA. TEATRAL
GIRASONHOS
GRUPO ABAPORU
GRUPO A JACA EST
g r u p o Ag o r a d e a t o r e s
GRUPO ARLEQUINS DO TEATRO
GRUPO AS GRAÇAS
GRUPO ASFALTO SELVAGEM
GRUPO BARATA ALBINA
GRUPO CÃO DE TEATRO
GRUPO CIRCO BRANCO
GRUPO DE TEATRO BENDITOS E MALDITOS
GRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIA
GRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROS
GRUPO DE TEATRO X
W
GRUPO ESTRANGEIRO
GRUPO FORÇA TAREFA
GRUPO GIOCO
GRUPO JÁ
GRUPO KAUTA DE TEATRO
GRUPO LÉ COM CRÉ
GRUPO MANIFESTA DE ARTE CÔMICA
GRUPO MANGARÁ
GRUPO MOMA
GRUPO O CACHORRO DA CACILDA
GRUPO PASÁRGADA
GRUPO TEATRAL CÊNICOS E ClNICOS
GRUPO TEATRO DE RISCO
GRUPO TEMPO
IMÃ CIA. TEATRAL
IMAGO
IRMÃOS NICOLAU
KAPAFICUS
KYO
LADRÕES DE METÁFORAS
LA MamaNina
LA MlNIMA
LE PLAT DU JOUR
UNHAS AÉREAS
LUARNOAR
LUX IN TENEBRIS
LUZ E RIBALTA
MÃE CORAGEM
MAMULENGO
MARZIPAN
MEGAMINI
METAMORFACES
MOVIMENTO AR
NA CIA. DO SOL
NTCNÚOK)DE/«IEDOSTftNaOSDETEAIRO
NT2AM
NÚCLEO
NÚCLEO
NÚCLEO
NÚCLEO
NÚCLEO
ABACARÔ
AANGATU
ÁGORA
BARTOLOMEU
DE P. LATINO AMERICANA
NÚCLEO DE ÓPERA-TEATRO DA FASM
NÚCLEO DO CASTELO
NÚCLEO ELENKO
NÚCLEO IMPRENSA
NÚCLEO “OS LUZÍADAS"
NÚCLEO SÃO PAULO DE TÉCNICOS
nudeodeatores.br
OLHAR IMAGINÁRIO
OMSTRAB
ÓPERA SECA
OS CHARLES E CIA.
OS DE TRAPPOLA
OS DOIS
OS EXTRADIVÁRIOS
OS HERMENEUTAS
OS PESSOAS
OS SATYROS
PARCERIA.COM.BR
PARLAPATÔES, PATIFES E PASPALHÔES
PATRULHA CANGURU
PERSONA
PESSOAL DO FAROESTE
PIA FRAUS
PIC E NIC
PIMENTAS ATÔNITOS
PINUS PLOFT
PROJETO CENAS E LETRAS
PROJETO NÚCLEO OCA
RAMA-KRYA
RAY LUAR
RENATA JESION
ROLETA RUSSA
SAIA JUSTA
SHERAZADE
SOBREVENTO
STÚDIO ARTE VIVA
STULTlFERAS NAVIS
SUCO DE LÓTUS
SUTIL COMPANHIA DE TEATRO
TEATRO CARTEL
TEATRO DIADOKAI
TBTO ACUTO N jaBDD O CIUürai£
TEATRO DA TERRA
reTOaMAMUlfltóOMESraEWDKX
TEATRO DO MITO
TEATRO DOS QUINTO
TEATRO GRAFITTI
t e a t r o In t im o
TEATRO POR UM TRIZ
TEATRO 4GAR0UPAS
TEATRO SEM NOME
TEATRO VENTO FORTE
TEATRO VIAJANTE
TEATRO VIVO
TEATRO X
TEATRO DO INCÊNDIO
THE SOLITARY GOATS
TRAGÉDIA POUCA É BOCAGE
TRAQUEJOS E ALENTOS
TRECOS E CACARECOS
TREINADORES DA ALEGRIA
TREINART 'IN COMPANY”
TRIMITRACO TEATRO E COMPANHIA
TRIO PIRATINY
TROUPE DE ATMOSFERA NÔMADE
TRUPE TRUZ
TRUPE VERMELHA
VAGALUM TUM-TUM
VILA SÉSAMO
WLAP
XPTO
ZIRKUS
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Camarim 19 - Cooperativa Paulista de Teatro