AMARIM Um a Publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano IV - N °19 - M aio /Ju n h o 2001 Neste número: Lélia Abramo • Mário Bortolotto Formação para Técnicos • Nova Diretoria rr ^ ATENÇÃO COOPERADO A Cooperativa está oferecendo a todos os associados, g ra tu ita m e n te , seguro de vida e convênios odontológico e farmacêutico. Seguros - coberturas: • Seguro de vida por morte natural ou acidental R$ 5.000 • Invalidez permanente por acidente ou doença R$ 5.000 • Afastamento profissional por doença ou acidente R$ 75 / mês • Auxílio-maternidade - afastamento por parto (30 dias) Obs.: A contratação coletiva se deu pelos valores básicos. Em caso de interesse de aumento de capital, o cálculo deve ser solicitado à Cooperativa, com a diferença sendo assumida pelo cooperado. • Cartão Odontológico* - Rede com cerca de 80 consultórios na Capital - Tabela de preços pré-determinada • Cartão Plano de Farmácias* - Desconto em farmácias de todo o país • Possibilidade de inclusão de dependentes, com a diferença sendo assumida pelo cooperado Os cartões e instruções completas serão enviados diretamente a cada cooperado. DESTAQUES Entrevista Direitos do cooperado Completando 90 anos, Lélia Abramo nos presenteia com sua lucidez. Da importância dos Contratos. Formação para Técnicos Mordida Pequeno painel da situação precária do preparo profissional de nossos técnicos teatrais. Impostos - a saga continua. Política Cultural O ator Diretoria e plataformas para a gestão 2001-2003. Como o afiado Mário Bortolotto vê os atores. E 10 12 13 14 CAMARIM m nossa última Assembléia (Eleições e Prestação de Contas) estiveram presentes cerca de 200 cooperados. Embora pudesse ser ainda maior, este número, significativo, é prova de que nossa capacidade de mobilização não pára de crescer. Tal mobilização, como demonstram alguns textos desta edição, continua sendo fundamental para que alcancem os novas conquistas e mantenhamos as já obtidas. De qualquer maneira, há muito a ser feito no âmbito da Cooperativa como empresa e, além disso, em nossa representatividade como classe. Assim, a nova Diretoria é composta por alguns nomes novos (mas velhos de guerra...) e outros vêm se aproximando ao perceber melhor o significado deste termo: cooperativismo. Difícil, num mundo de egos fortes, onde concordar e aceitar são verbos usados, muitas vezes, apenas em função de benefícios individuais que venham a acarretar. Usá-los, assim como discordar e rejeitar, para o benefício de uma coletividade - eis o desafio. Que venga el toro! C a m a rim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano IV - Número 19 - Maio/Junho de 2001 Edição: Zernesto Pessoa (MTb 19.868/SP). R e p o rta g e m : Luciana Azevedo e Zernesto Pessoa. D ia g ra m aç ã o : Vania Melo/Velame. Fotolito: Spassus. Im pressão: Type Laser. C o la b o raram nesta e dição: Álvaro Paez Junqueira, Chico Cabrera, Eduardo Semerjian, J.C. Serroni, Lélia Abramo, Luiz Amorim, Marco Antônio Braz, Martha Macruz de Sá, Mário Bortolotto e Nora Prado.C a p a : Croqui da caixa teatral fornecido por J.C. Serroni. T irag em : 5000 exemplares. D istrib u iç ã o gratuita. Correspondência para a C a m a rim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. M aterial de divulgação deverá incluir release e fotos. A publicação estará sujeita à disponibilidade de espaço e obedecerá à ordem de entrega do material. C ooperativa Paulista d e Teatro - R. Treze de Maio 240 - Bela Vista - CEP 01327-000 - São Paulo - SP. (11) 258.7457 [email protected] Entrevista / Lélia Abramo E s t a m o s v iv e n d o u m MOMENTO DE VÁ C U O " Aos 9 0 anos, a veterana atriz Lélia entanto, a partir daí, durante quase 30 anos, Abramo ainda conserva o mesmo brilho, a mes sonhei que eu estava num palco dançando. Um ma elegância e inteligência que fizeram dela so n h o que só te rm in o u qu an d o pude uma das mais eminentes figuras do teatro bra representar uma peça. sileiro contemporâneo. A sinceridade de seu olhar e a firmeza de suas convicções iluminam C: E como surgiu essa oportunidade? os traços de sua beleza, hoje marcada pelo tem LA: Eles Não Usam Black Tie, de Gianfrancesco po. Para uma vida tão longa, Guarnieri, foi a oportunidade os seus 40 anos de carreira oficial. Antes disso participei são relativamente curtos. Es de um grupo am ador, de “ N unca a treou profissionalm ente no língua italiana, em São Paulo, teatro aos 4 7 anos, e tem um logo que retornei ao Brasil, SOCIEDADE FOI TÃO currículo de causar inveja a depois de 12 anos vivendo na LASCIVA, TÃO qualquer artista. Foram 23 Itália. Como não tínhamos espetáculos, 14 filmes, 27 no quem nos dirigisse, indiquei DESONESTA, TÃO velas, cerca de 20 casos es meu irm ão Athos, que era peciais, 4 0 teleteatros e 14 jornalista e muito conhecido C ÍN IC A ." prêmios. Com ceticismo em com o crític o de teatro. A relação aos rumos políticos peça selecionada foi A Rainha do país e ao mundo globalizado, a atriz reafir e os Rebeldes, de Ugo Betti. Isso foi na década ma sua descrença no capitalismo e sua fé inde 50, e naquela época os diretores e os críticos quebrantável na essência humana. A seguir, os costumavam assistir os amadores. Quis a sorte principais trechos da entrevista concedida à C a que na noite de estréia estivesse presente na marim. platéia o diretor-fundador do Teatro de Arena, Jo sé Renato. Através dele cheguei ao meu Camarim: Como foi o início de sua carreira? primeiro trabalho profissional. Logo de cara, Que fatores a fizeram enveredar pelo teatro? atuei ao lado de Eugênio Kusnet e ganhei cinco Lélia Abramo: Bem, desde muito pequena eu prêmios. Foi assim que tudo começou, como qu eria ser b a ila rin a . A cred ito que os num passe de mágica! verdadeiros atores são aqueles que gostariam de ser b a ila rin o s; a e x p ressiv id a d e e a C: Quais as maiores dificuldades enfrentadas eloqüência começam com o gesto. Certa vez pelos atores que estão iniciando a carreira? m inh a m ãe, apesar de ser um a m u lh er LA: Estamos vivendo uma época de absoluto inteligente e culta, me prometeu uma surra caso rom pim ento com o passado, um m omento eu continuasse insistindo nesse assunto. No histórico muito delicado. A tecnologia e a 4 ciência avançam com uma força excepcional, e com isso dominam o mundo. A civilização decai, a cultura decai. Os valores humanos não existem m ais, a ética desapareceu. Se não existem, não há mais nada a ser dito, portanto a arte te a tra l d esap arece. O que co n ta atualmente é a satisfação das necessidades, dos impulsos; é a auto-recompensa. Vivemos uma espécie de n arcisismo doentio, nin guém mais pensa de um a form a coletiva. O difícil é superarmos o vazio que ex iste entre a q u ilo que foi e aquilo que vai ser. E stam os vivendo um m om en to de vácu o. E isso é m uito triste para quem é jo v em e tem que construir uma carreira, uma vida. A arte está em decadência. C: Conte-nos como você ch eg o u à p re sid ê n cia do SATED. LA: Eu não queria aceitar a presidên- | cia porqu e sabia J que ia prejudicar a "* minha carreira. Estávamos em meio à ditadura quando o m inistro do trabalho propôs a profissionalização da carreira de ator, que até então não existia. Achei essa lei uma aberração porque as poucas escolas de teatro no Brasil não eram reconhecidas pelo governo, o diplo ma não era obrigatório. Nessa época estava aca bando o período legal da diretoria do sindica to, que deveria ser substituída. Um grupo de jovens atores, pertencentes à Convergência Socialista, veio me procurar pedindo o meu apoio. Eu concordei para que eles pudessem concorrer às eleições sindicais. Ganhamos, mas o governo descobriu que o grupo era de es querda e anulou a eleição. Fui obrigada a con tratar um advogado que defendesse esses jo vens para que não caíssem nas mãos da polí cia. Por isso, assumi a responsabilidade. C: Qual foi a sua maior luta como presidente do sindicato? LA: Foi fazer com que os p ro p rietá rio s ou os responsáveis pelos canais de TV reconhecessem a n e c essid a d e de um c o n tra to de trabalho. Fiz uma ata e a d istribu í por tod o B rasil d izen d o que a p ro fissã o tin h a sid o re g u la m en tad a pelo g ov ern o e que agora p re c is á vam os da a c e i tação do contrato legal, reconhecido pelo ministério e pela delegacia do tra b a lh o . F oi quando a G lobo m e ex p u lso u e rescindiu o meu contrato, numa atitude ilegal. A Globo não foi punida, mas eu sim. Nunca mais ninguém me chamou para trabalhar. C: Você se sente hoje uma atriz abandonada pela classe? LA: Não. Eu não critico e não julgo ninguém. Nesse caso não existe obrigação. Isso depende da cultura, da maneira de ser de um povo, de uma nação. O brasileiro não luta pelos seus direitos; aqui há uma passividade perante tudo, uma falta de auto-estima. Este é um dos países "Se n ã o e x is t e m VALORES, NÃO HÁ NADA A SER DITO E PORTANTO A ARTE TEATRAL DESAPARECE." mais injustos do mundo. Eu, por exemplo, como presidente do sindicato, jamais poderia ter sido demitida caso a constituição tivesse sido levad a em co n ta . M ataram o meu personagem, eu caí fora da novela e ninguém protestou. Ninguém. Então, não há nada a fazer. C: Hoje você está ciente das normas sindicais vigentes? LA: Não, não sei o que está acontecendo. Mas pelo pouco que ouço falar, o sindicato deveria defender mais os direitos dos atores. C: Quer dizer então que o seu contato com o mundo hoje é através dos livros? LA: E. Procuro ler tam bém alguns jo rn a is e stra n g e iro s. Q uan d o m e p ed em , dou entrevistas e falo aos jo v en s. Agora estou resignada; aceito um estado de coisas que eu não po sso m o d ifica r. A m in h a fam ília praticamente não existe mais. Hoje em dia não se tem mais nenhum respeito pelos idosos e pelas crianças, e isso faz parte do sistem a capitalista. O velho e a criança não produzem lucros, só gastam. Então são duas categorias que foram a lija d a s , que não são m u ito consideradas. Essa é a essência do capitalismo, que não foi feito para o ser humano. Ele é uma co n c e p ç ã o p e rv e rtid a da vid a. N u n ca a sociedade foi tão lasciva, tão desonesta, tão cínica. Estamos vivendo num vácuo, entre a civilização que acaba e a outra que ainda não nasceu QJ por L ucian a A zevedo C: Você é cética em relação à atual política do Brasil? LA: Ah, sim. Esse governo que está aí tinha que ser deposto. O povo deveria ir para as ruas, sem fazer b a d ern a . Mas so m o s sem ianalfabetos „A televisão não transmite nada, faz somente o jogo do poder. A televisão brasileira é vendida aos poderes dominantes, que sempre foram irresponsáveis, insensíveis, cínicos. E elas são crim in osas, sem pre foram . Na m inha maneira de ver acho que isso aqui nem é uma federação ainda, nem é um país. Arquivo Pessoal C: Como é sua vida hoje? Como você tem vivido a sua ebulição artística? LA: Não é fá cil a c e ita r a so lid ã o , o esquecim ento de todo mundo. Mas eu leio muito. Vejo pouquíssima televisão; acho que a TV brasileira não tem qualidade. Nos outros países deve ser a mesma coisa. Eu leio, passo o meu dia lendo. Formação para Técnicos T e c n ic a m e n t e falando, EM QUE PÉ ESTAMOS? Quando foi decidido que falaríamos um pouco sobre a formação de técnicos teatrais, a idéia era en cerra r a m atéria com um quadro indicando àqueles que quisessem co m eçar na área, ou aprimorar-se, uma relação de lu gares onde isso poderia ser feito. Pois bem, começamos pelo fim: como você verá, não há relação pois quase não existem opções. O que existe são raras e h o n ro sas ten tativ as particulares, porém incapazes de suprir até a demanda quantitativa, para não falar na qualitativa. Parabéns, então, aos (poucos) bons técnicos existentes, pela força extra para chegar lá por seus próprios meios, movidos pela paixão que o teatro cobra. zelador. Em tem po: estam os cham ando de té cn ico s os m o n tad o res e op erad ores de cenotecnia, iluminação e sonoplastia. Deve ser por isso, então, que em noventa por cento de nossas passagens pelos teatros tem os p ro b lem as com técnicos (dos tipos que você já s a b e ...). Em iluminação e sonoplastia g eralm en te dam os um jeito... Para o som chamamos o irm ão, o prim o do cunhado, enfim, qualquer conhecido que um dia tenha apertado um play, tudo bem, não podemos pagar a tabela mesmo... Para a luz já complica um pouco, mas sempre tem alguém que já tenha feito um bico em shows por aí... Já em cenotecnia o bicho pega. Para J.C . Serroni, estamos num beco sem saída. “O cenotécnico tem que dominar a linguagem do teatro, sua mecânica, efeitos. E se tiver elevadores, vôos? Contemporâneos do Arquimedes e do Espanhol, do velho TBC, morreram ou se aposentaram sem deixar d iscípulos, não houve reposição. E urgente criar alternativas de form ação. A situação é tão grave que, mesmo se houvesse um curso, teríamos que trazer professores de Resumo: Não se formam técnicos para teatro em São Paulo, pelo menos não como política educacional profissionalizante. Os que hoje estão aí aprenderam no braço. Mais um sinal de que o teatro ainda não é entendido como um conjunto. Curso, só para atores. O teatro, com raras exceções, senhores educadores e administradores da coisa pública, não funciona sem técnicos. E técnico não é o mesmo que 7 fora. Cenotécnico hoje é aquele que se vira. Isso é um risco. Eles até resolvem algumas coisas, mas não são completos. Sem falar que a figura do D ire to r.T é c n ic o , com o são F ern an d o Guimarães, do Alpha, ex-Municipal, e Fernando Jacon, de Londrina, quase não existe por aqui. Como querer um culto engenheiro de produção ao vivo? Nossa política cultural é deficiente por natureza. Esses cursos existem em qualquer lugar do mundo. Aqui, não vão pra frente, não dão ibope, mídia, é bastidor, não interessa, não está em primeiro plano. Como saída, seria bom termos um curso emergencial, mesmo que não fosse um ideal de 2 ou 3 anos. Num segundo ! teatral que fale a língua do pessoal de palco com a mesma desenvoltura que a dos criadores, se até maquinistas começam a faltar? Isso está acontecendo porque não houve transmissão de ensinam entos pelos antigos. E uma coisa gravíssim a: quem vai ficand o bom acaba absorvido pela televisão ou pela escola de samba. Falta ao teatro estrutura que p o ssibilite o trabalho continuado. Tentativas: CPT, SESI... Um curso precisa da infraestrutura teatral, como dar um curso desses sem palco ou equipamentos momento, trazer pessoal de fora.” O que falta, então? Interesse parece que não: foram 370 os in sc rito s para o cu rso anual g ratu ito de cenografia (com noções de figurino, adereço e iluminação) do Espaço Cenográfico, dirigido por Serroni, com 15 vagas, em 2001. Débora Dubois, da Cooperativa, é a responsável pelo recém-inaugurado Núcleo Experimental do Teatro Popular do SESI, que reúne atores, criadores e técnicos. Em relação a seu curso para técnicos, diz que a idéia nasceu da constatação um interessado, ele vai indo. Um curso é um de que a função de técnico hoje é um bico amadurecimento, mas aqui só se pensa em curto profissional. “O dia-a-dia do técnico pode mudar prazo, e ninguém cobriu os mestres que se um espetáculo. Ele é cobrado mas não lhe foi foram. Além disso é necessário um espaço, dado o princípio básico. De maneira geral o infraestrutura. E respeito, religiosidade, dividir técnico desconhece o teatro, sua história, suas o conhecimento.” estéticas. A tecnologia é bem -vinda, mas o trab alh o do té cn ico co n tin u a artesan al. Antônio Carlos de Moraes Sartini, Diretor do Criadores, artistas e técnicos devem falar a Departamento de Formação Cultura (DFC) da m esma língua, ou pelo m enos estar mais Secretaria de Estado da Cultura, reconhece que próximos, ou a tecnologia vai acabar sendo um o Estado oferece apenas cursos pontuais, de em pecilho. E uma linguagem comum só se curta duração. “A Secretaria não abriu uma consegue a médio prazo. Necessitamos de uma escola, mas o DFC foi criado, há cerca de 15 valorização do técnico, tratá-lo como tratamos anos, em cima da idéia de formação continuada, o artista. Daí a necessidade de uma escola que é oferecer a uma mesma pessoa um leque exclusiva, ele é um segundo ator. Hoje ator e de possibilidades para que ela possa montar seu técnico estão isolados.” No SES1, foram 200 currículo de acordo com seu interesse, através inscritos para 15 vagas, entre de cu rsos cu rto s, tendo novatos e experientes, para luz contato com várias visões e som. À semelhança do CPT/ so b re um m esm o tem a. " C urso é SESC, os participantes têm Uma dificuldade é que os contato com profissionais de p o u co s p ro fissio n a is AM ADURECIM ENTO , diversas áreas, elegem o que gabaritados estão sempre vão acompanhar, trabalham ocu p ad o s. Em 9 8 , com MAS AQUI SÓ SE com diretores e atores, até a re cu rso s do F u n d o de PENSA EM CURTO conclusão da montagem-guia. Am paro ao T rab alh ad or Tudo em quatro meses, pouco (FAT), do M in istério do P R A Z O ." em relação ao tem po de Trabalho, pudemos oferecer form ação de p ro fissio n ais cu rsos de qu alificação e equivalentes em outros países. requalificação profissional Foi o possível... em iluminação, fotografia e sonoplastia. Esta situação, porém, também é reflexo da estrutura Davi de Brito, Coordenador Técnico do Teatro de todo nosso sistema educacional: não temos Anchieta reitera que “aqui não tem escola. No qualificações em nossa educação básica, nos Canadá o curso dura mais ou menos três anos, cursos anteriores.” e se faz de tudo. Falta o bom técnico, mas não se sabe qual o melhor caminho. Não se deve só A Cooperativa está acompanhando com atenção en sin ar te cn ica m e n te , é n ecessário a a situação de carência de opções de formação e conscientizar o técnico em relação ao teatro capacitação profissional que vivemos hoje. como um todo. No SESC, tivemos durante sete ou oito anos a melhor formação, pusemos entre Não encerramos, portanto, com a desejada lista 80 e 100 profissionais no mercado. Com o de cu rso s. Mas co n tin u a rem o s essa tempo, chegamos à divisão de tempo ideal: d iscussão...^ metade teoria, metade prática. Paramos com a reforma do teatro. Hoje, o técnico é basicamente por Zernesto Pessoa Política Cultural N o v a d ir e t o r ia A Cooperativa está de Diretoria nova. A eleição foi realizada na Assembléia Geral Ordinária no último dia 2 de abril, que contou com a participação de cerca de 200 cooperados. A chapa, única, foi eleita conforme prevêem os estatutos e a lei, por aclamação. Estará à frente da Cooperativa durante o biênio 2001-2003. Na Assembléia foram apresentadas e aprovadas as contas referente ao exercício de 2000. Também foi apresentado um balanço de realizações da última gestão. Raul Barreto e Fernando Sampaio, indicados pela plenária respectivamente como presidente e secretário da Assembléia, conduziram os trabalhos. Ao final, foi oferecido um coquetel. P latafo rm a • • • • • • • d a d ir e t o r ia e l e it a Continuidade e compromisso com o amplo atendimento ao cooperado. Transparência total na administração e contas. Aperfeiçoamento das relações cooperativistas. Viabilização da profissionalidade e legalidade das relações trabalhistas e de produção. Reforma e aperfeiçoamento estatutário. Realização de cursos de aperfeiçoamento profissional. Mudança para nova sede, mais ampla, que ofereça condições multidisciplinares e até mesmo um teatro voltado às nossas atividades. D ir e t o r e s e l e it o s Conselho Administrativo Presidente - Luiz Amorim Vice-Presidente - Alexandre Roit Secretário - Neto de Oliveira Segundo Secretário - Chico Cabrera Tesoureiro - Beto Andretta Segundo Tesoureiro - Othoniel Siqueira Vogal - Débora Dubois A Conselho Fiscal Flávio Faustinoni, José Geraldo Petean e Luiz André Cherubini. Suplentes do Conselho Fiscal M arco Antônio Braz, Ney P iacentini e Cristiani Zonzini. d m in is t r a ç ã o Geral (contratos, documentação, secretaria e relações públicas) - José Carlos Maia Departamento Financeiro (pagamentos, emissão de notas/faturas e repasses) - Maricene Gregorut Departamento Contábil (prestação de contas, impostos e livro-caixa) - Onassess Costa Auxiliares administrativos - André Araújo, Audrei Luana de Souza e Luana Kavanji Relações públicas - Fátima Ribeiro Auxiliares de Escritório - Alex Aureliano Nogueira e Ricardo Pereira Barroso Faxineira - Maria das Montanhas Contabilidade - Âncora Assessoria Contábil D e p a r t a m e n t o J u r íd ic o Advogados —Martha Macruz de Sá e Álvaro Paez Junqueira Direitos do cooperado D a Im p o rtâ n c ia d o s C o n t r a t o s Segundo as leis que regem o cooperativismo e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), não existe vínculo empregatício entre cooperativa e cooperados, o mesmo ocorrendo entre cooperativa e tomadores de serviços. Apesar disso, é necessário que todo o fornecimento de serviços artísticos ou técnicos pela Cooperativa, por meio de seus cooperados, seja formalizado, isto é, que seja elaborado um contrato a ser firmado pelo tomador de serviços e a Cooperativa. O artista cooperado deve figurar nesse contrato na qualidade de interveniente/anuente porque, além da prestação de serviços, também há a questão da utilização de direitos conexos (interpretação artística e imagem). Tais direitos são personalíssimos e ninguém, a não ser o próprio titular, pode autorizar o seu uso. Os termos da contratação devem ser formalizados em contrato para que fiquem estipulados de maneira clara as obrigações e direitos de cada parte envolvida. A nosso ver todos os contratos firmados pela Cooperativa devem, além de cláusulas inerentes a esse tipo de prestação de serviços, estipular penalidades para o tomador de serviços, na hipótese de os pagamentos não serem efetuados na data ajustada. Também é muito importante eleger o foro de São Paulo para eventuais discussões judiciais do contrato ou cobranças judiciais do preço ajustado. Já ocorreram casos em que os tomadores de serviços tinham sede nas regiões Norte e Nordeste do País, exigindo que a Cooperativa entrasse com ações nessas regiões. Isto geralmente acarreta gastos maiores do que o valor a receber. Como o contrato firmado pela Cooperativa, tendo por objeto a prestação de serviços por seus cooperados, não é, no rigor da lei, “Contrato de Trabalho”, ou seja, não estabelece vínculo trabalhista, não é necessário que seja registrado no Ministério do Trabalho e, em conseqüência, previamente visado pela entidade sindical representativa da categoria profissional. Na próxima edição falaremos sobre o Instrumento Particular de Participação Mútua em Empreendimentos Teatrais. M artha M acruz de Sá Advogada da Cooperativa Mordida ISS Nosso Departamento Jurídico está se movendo para resolver o problema da cobrança de 5% de ISS (imposto municipal) sobre o trabalho de atores. Como artistas de circo e músicos são isentos, estamos tentando a equiparação. I m p o s t o S in d ic a l O SATED tem enviado carta às produções teatrais com ameaças de embargo ou denúncia de irregularidades à Delegacia Regional do Trabalho (DRT). O sindicato não tem competência legal para fechar teatros, mas pode sim apresentar denúncia. É a DRT quem fiscaliza e realiza autuações. E mesmo ela não pode fechar um teatro por este motivo. A pena, neste caso, é apenas multa. Para não ser autuado, é necessário que você tenha o seu Instrumento Particular de Participação Mútua em Empreendimentos Teatrais (conhecido como contrato). Nossos contratos não necessitam de visto sindical (veja texto na página ao lado). Apesar disso, como alguns contratantes têm exigido tal visto, o SATED, para fazê-lo, tem obrigado os atores a pagar as contribuições sindical e assistencial nos valores por ele estipulados. A contribuição sindical, como já informamos em nossa edição anterior, é fixada pela CLT como sendo o valor de um dia de trabalho por ano para trabalhadores assalariados. Para autônomos, caso dos cooperados, o valor é de 30% do Maior-Valor-de-Referência (MVR), hoje extinto, uma lacuna legal. Descobrimos que último MVR existente foi estabelecido pela Lei 8.179/91, em Cr$ 2.266,17 (moeda extinta). Segundo a tabela de atualização monetária do Tribunal de Justiça, utilizada em casos semelhantes, o mesmo valor, corrigido, é hoje de R$ 18,10. Nossa contribuição, por este procedimento, passa a ser de R$ 5,43. Estamos então instruindo o cooperado para que recolha este valor e não fique inadimplente com suas obrigações sindicais, pois isto poderia acarretar multa e impedimento do exercício da profissão. A Cooperativa fornece o impresso e orienta seu preenchimento, cabendo ao cooperado realizar o pagamento em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. Quanto à contribuição assistencial, seu valor é fixado pelo próprio sindicato em assembléia, não sendo obrigatória para os não sindicalizados. Espanta-nos a atitude do SATED. O mais impressionante é que sindicato, por definição, é aquele organismo que deveria defender e não pressionar a classe que representa. A fiscalização, necessá ria, deveria ser solicitada pelo sindicato para agir sobre patrões, empregadores ou contratantes. Nós, cooperados, não desejamos agir fora da lei e também devemos ser fiscalizados, mas pelos órgãos competentes. Ou não? INSS Em abril Luiz Amorim e Álvaro Paez Junqueira, respectivamente presidente e advogado da Cooperativa, estiveram em Brasília para entrevistar-se com João Donadon, Coordenador Geral de Legislação e Normas do Ministério da Previdência e Assistência Social. O assunto foi o recolhimento de 15% sobre o valor de faturas emitidas por cooperativas, pagos pelos tomadores de serviço, que vem encarecendo a contratação de nossos profissionais. Nosso objetivo foi demonstrar que no caso do trabalho artístico, que envolve, entre outros, criação, direitos conexos e produção, deveria haver um tratamento diferenciado. Feita a consulta, aguardamos o parecer final. O ator “Ator é aquele sujeito que quando você não está falando dele, ele não está prestando atenção ” Marlon Brando Tenho medo dos atores que se acham especiais. Dos que acreditam que têm uma mis são. Daqueles que acreditam que personagens são “presentes”. Presente, meu camarada, é aquele negócio que vem embrulhado num papelzinho bonito. Tenho medo de ator que elo gia demais a “generosidade” dos “colegas”. Eles vivem esperando o mesmo tipo de elogio. Dos que ditam regras sobre interpretação. Dos que seguem regras. Dos que têm medo de romper com as regras. Dos que acham que estão “arra sando” e dos que acham que estão “umas merdas”. Tenho medo de atores que se satisfa zem facilmente e tenho ainda mais medo da queles que nunca estão satisfeitos. Dos que não relaxam. Atores “mudernos” me apavoram, mas o meu medo não é menor quando ouço atores defendendo tradições. Tenho medo de atores que levam outros atores demasiadamente a sé rio. Tenho medo de atores que se levam de masiadamente a sério. Tenho medo de atores que esperam que o público os leve demasia damente a sério. Sério é o que você tem a di zer, meu chapa, ou pelo menos, devia ser. Dos muito vaidosos, dos exageradamente hum il des. Alimento um profundo desprezo pelas unanimidades inatacáveis, eles deviam ter ver gonha. Dos que estão acima da crítica. Dos incensados. Daqueles que garantiram um lugarzinho no altar. Dos que esperam reverên cia. Dos que reverenciam. Dos que acham que têm muito a dizer. Dos que não se preocupam em ter algo a dizer. Tenho medo dos portado- 14 res da verdade (não existe porra nenhuma de verdade nesse negócio de interpretação). Bi bliotecas de atores me provocam ataques de riso com seus livrinhos de teóricos de teatro. Atores com métodos me apavoram. Desses que vomitam teorias em mesas de bar. É aconse lhável manter distância deste tipo nocivo de sujeito. Fico longe de atores que se acham ca pazes de representar qualquer tipo de perso nagem. Desses que só falam de seu próprio trabalho, como se isso fosse o mais importan te da vida. A vida é muito mais importante, irmãozinho. Tenho medo de atores que acham que camarim é igreja. Dos que morrem de in veja. Tenho medo dos que nunca enlouquece ram. Dos que nunca pagam pra ver. Dos que nunca se arriscam. Dos que esperam ser con tratados. Dos que não têm projetos pessoais. Dos que apenas têm projetos pessoais e vivem falando sobre eles. Dos que não realizam seus projetos pessoais. Dos que arquitetam descul pas para não realizar seus projetos pessoais. Dos que alegam que precisam sobreviver. Dos que vêem o tempo passar. Dos que reclamam demais. Dos que esperam reconhecimento. Dos que exi'gem reconhecimento. G osto dos atores que se arriscam, dos que car regam d ú v i das, mas que gam facilmente o jogo, dos que blefam, dos que não são ansiosos para mostrar o quanto bo n s at ores eles são. G osto de ato res apaixonantes. De pessoas apaixonadas. Dos que não têm pose. Dos que são capazes de fa lar tudo ao mesmo tempo. Dos que calam nos momentos que não têm nada pra dizer. Dos que erram. Gosto de atores que se arrependem. Dos que perdem o controle. Com esses, eu atra vesso o inferno todas as noites e depois brin damos com cerveja as bundas dos anjos caí dos que chutamos.çp por M ário B ortolotto Dram aturgo, diretor e ator. D iretor do Grupo Cem itério de Autom óveis. Premiado com o APCA e Shell de M elhor Autor de 2 0 0 0 . Em cartaz na Sala Experim ental do Teatro Augusta com o espetáculo de sua autoria G etsêm ani - de quinta a dom ingo. Serviços Sua carteira de associado dá direito a descontos e promoções nos locais e serviços relacionados na página ao lado. Se você ainda não tem a sua, entre em contato conosco. Novos convênios continuam sendo firmados. 0 convênio para Plano de Saúde para cooperados encontra-se em fase final de definição do fornecedor. O cadastro continua sendo feito em nossa sede, onde poderão ser obtidos maiores detalhes. rASSESSORIA JURÍDICA í Todas as 3as e 5as das 14h às 17h. Para cooperados www.cooperativadeteatro.com.br \_________________________ ( e-mail: [email protected] Não deixe de visitar nosso site. Lá você poderá encontrar informações dos núcleos e seus espetáculos, lista completa de associados, edição virtual da revista Camarim, fórum de discussões e links especiais. Os grupos que não enviaram material para o site da Cooperativa devem fazê-lo pelo e-mail [email protected] (deverão constar histórico, repertório, dados para contato e fotos). Cadastre seu e-mail: [email protected] CONVÊNIO ODONTOLÓGICO* Dra. Adriana Pêcego M. Romano Dra. Emília Mioko Yokote Dra. Maria Lúcia Rocha de Morais R. Capote Valente 747 - Pinheiros Tel.: 3081.0484 Dra. Andréa Cristina Aroni Christofoletti Todas as especialidades Av. Vital Brasil Filho 404 / sobreloja - São Caetano Tel.: 4226.3696 / 4229.5872 Dr. Edson Y. Assakawa - prótese e estética R. Miguel Rodrigues 237 - Pinheiros Tel.: 3097.0109 / 9777.2639 DESCONTOS Aulas e Cursos Antonio Carlos Martins Lima / Carlos Zimbher 2 0% e isenção de taxa de matrícula em aulas de violão e expressão vocal 2 0% em criação e/ou gravação de trilhas sonoras Tel.: 3 722.0082 / 3721.5408 Tato Ficher - 3 0% em aulas de canto e piano Tel.: 259.6782 / 3120.3056 Cenografia Delermi Produções - 1 0 % Cenografia, bonecos, adereços e projetos especiais. R. Cruzeiro 393 A - Barra Funda Tel.: 3612.3778 Com ércio Dr. Flávio Barreto Paiva - clínica geral/endodontia Dra. Milene Lisboa Merlo - clínica geral Outros: periodontia, prótese, ortodontia e cirurgia. Rua Frei Caneca 33 / cj. 62 - Consolação Tel.: 2 1 4 .4 3 6 6 /Fax.: 258.9007 [email protected] Dra. Regina Cudek Av. Angélica 1814 / cj. 805 Tel.: 3662.1285 / 3661.9375 Master Colchões - descontos e prazos especiais Solteiro, casal e sob medida - todas as marcas. Tel.: 3683.3541 Estúdios Artium Estúdios - 20% em todos os serviços Áudio, fotografia e aulas de artes plásticas e música. Tel.: 3277.1291 / 1551 w ww.artium .com .br - [email protected] DVD Digital Cooperativa de Comunicação 15% na confecção de Vídeo Book R. Bernardino de Campos 541 - Campo Belo Telefax: 5 42.2716 - [email protected] Instituto Bibancos de Odontologia Dr. Fábio Bibancos - todas as especialidades Rua Maurício Francisco Klabin 401 - V I. Mariana Tel.: 570.5453 / 572.1959 / 573.2288 [email protected] Humannar Soluções Criativas S/C Ltda 15% na confecção e hospedagem de sites Tel.: 4975-9832 www.bigabc.com .br - [email protected] Procedimentos: • Telefonar com antecedência para marcar consulta; • Informar sobre forma de pagamento; Não esquecer a carteira de associado._________ Auto Mecânica Cabrera Centro Automotivo - 1 0 % a vista R. Amazonas 259 - Centro - São Caetano Tel.: 4 224.4828 FONOAUDIOLOGIA E PSICOLOGIA Clínica Multidisciplinar A&B Atendimento fonoaudiológico e preparação vocal R. Machado de Assis 480 - VI. Mariana Tel.: 5575.2152 Clínica de Psicologia e Fonoaudiologia - 40% André Chacur (Psicologia) e Caroline Sarkovas (Fono) Al. Santos 1343 / cj. 404 - Cerqueira César Tel.: 289.6714/9712.1636/9225.4717 V________________________ ___________________________ • Veja mais informações sobre convênios à página 2. In te rn e t Oficina mecânica Ótica Ótica Nova Amazonas - 20% R. Amazonas 259 - sobreloja - São Caetano Tel.: 4 227.6684 Restaurantes Cantina d'Amico Piolim - 30% R. Augusta 311 Tel.: 2 55.4587 / 256.9356 Galpão da Pizza R. Dr. Augusto de Miranda 1156 - Pompéia Tel.: 262.4767 Máfia Siciliana Bar e Cantina - 2 5% nas refeições R. Martins Francisco 261 - Sta. Cecília Tel.: 3 663.4058 v_________________________________________ / Lay-out: Carterinha - Newton Yamassaki; Site - Show Art Produções Dr. Eduardo Ruiz Pesse Av. São Gualter 433 - Alto de Pinheiros Tel.: 3022.4800 / 3022. 3549 Notícias r* 7 N/ Nosso NIlsom Em parceria com a Cooperativa, a Secretaria de Estado da Cultura vem realizando a mostra Nélson de Todos Nós. São sete espetáculos de Nélson Rodrigues, apresentados por companhias cooperadas, em revezamento no Teatro Sérgio Cardoso até 27 de maio, com ingressos a R$ 1. A C o o p e rativa na Com issão E s ta d u a l de T e a tro A Cooperativa indicou o associado Marco Antônio Braz como seu representante junto à Comissão Estadual de Teatro. Para melhorar o desempenho e tornar mais efetiva a nossa participação, estamos pedindo a todos os associados propostas e sugestões, via email (circulodoscomediantes@ ig.com.br e/ou central@ cooperativadeteatro.com .bi), aos cuidados de nosso representante. A idéia é compreender a diversidade de interesses dos cooperados para defendê-los de forma clara, transparente e criteriosa, contribuindo para uma política pública verdadeiramente democrática. LraSII reclam e H Em encontro no dia 26/03, Cláudio Mamberti defendeu a necessidade do respaldo de um sindicato para que nos façamos ouvir oficialmente e que o caminho legal é o único que pode servir para que consigamos negociar nossos direitos. Afirmou também que a formação de uma Associação pode ser ótima saída para não ficarmos presos à imagem do SATED. Em 09/04 o encontro foi com Jacques Deheinzelin, um dos primeiros donos de produtoras de filmes no país, hoje Coordenador do CONDAP (Conselho Nacional de Direito Autoral na Produção Audiovisual). A conversa foi sobre a possibilidade de fazermos parte desse Conselho já como Associação de Atores Profissionais Caras do Reclame (em fase de discussão estatutária). A Festa do Reclame, em 07/04, esperava 300 convidados. Havia mais de 600... www.carasdoredame.ato.br -------------------------------------------------------------------------------------"\ Antigo 1850 direção de Pedro Pires criação da Cia. do Feijão 6as e sábados às 21 h30 e domingos às 20h30 - até 3/06 Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro 1000 - Tel.: 3277.3611 r. 250 O Vôo texto e direção de Cláudio Saltini e Regina Galdino com a Cia. As Graças sábados e domingos às 16h —até 24/06 Teatro Crowne Plaza Rua Frei Caneca 1360 - Tel.: 289.0985 v __________________________________________ o < cg §o ----------------------------------------------------------------------------\ Retrato do Amor Quando Jovem poemas de Goethe adaptação e direção de Samir Signeu quintas, sextas e sábados às 19h30 - até 14/07 Espaço Escadaria do TBC Rua Major Diogo 315 - Tel.: 3115.4622 f ------------------------------------------------------------- Vagalum Tum Tum de Ângelo Brandini direção de Bete Dorgam 6as e sábados à meia-noite - até 9/06 Teatro da Cultura Inglesa Rua Deputado Lacerda Franco 333 - Tel.: 3814.0100 \__________________________________ I ztI x J C ooperativa A^f^f PAULISTA L Ã iJ DETIATRO GRUPOS QUE FAZEM O TEATRO ACONTECER A LlRICO CIA. PAULISTA A PALAVRA E 0 CESTO ABACIRCO ACORDES CELESTINOS ACROBÁTICO FRATELLI ANDALUZ- TEATRO DE ANIMAÇÁO ARARAMA ARS Teatro A SANTA PALAVRA AS MENINAS DO CONTO ATELIÊ TEATRO ATMOSFERA MÁGICA AVES DE ARRIBAÇÃO BAMBU DE VEZ BALANGANDANÇA CIA. BALEIA AZUL BARRACÁO TEATRO BENDITA TROUPE BICICLETAS VOADORAS BOTO VERMELHO BURACO D'ORÁCULO CADERNO COR DE ROSA CAIXA DE FUXICO CAIXA DE IMAGENS CALIBAN CAIXA PRETA CAMBAIO CANTOS E ATOS cao s m CENAS IN CANTO CENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA CIDADE MUDA CÍRCULO DOS COMEDIANTES CHIQUITITAS CLY CIA A CASA DO SOL CIA ALÉM TEMPO CIA. ANJOS VOADORES DE CIRCOTEATRO CIA. ARTESÃOS DO CORPO CIA. ARTEHUMUS DE TEATRO CIA ARTHUR ARNALDO CIA ARTICULARTE DE TEATRO CIAJffURARTE CIA. AUTO FALANTE CIA BANDO CIA BONECOS URBANOS CIA BRASILEIRA DE MYSTÊRIOS E NOVIDADES. CIA. BURLANTIM CIA CAFÉ POESIA CIA. CARICATURAS CIA. CASCA DE ARROZ CIA CÊNICA NAU DE ÍCAROS CIA.CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS CIA CIRCENSE VARIETE ETECETERA CIA DA MALUQUINHA CIA DAS ARTES DE SHANTÁ CIA. DE TEATRO FURUNFUNFUN CIA. CIRCO NAVEGADOR CIA CLÁSSICA CIA COISA E TRECO CIA CONCEIÇÃO ACIOLl CIA CORES VIVAS CIA DA GINA CIA DA TRIBO CIA. DAS ARTES CIA. DE ROCOCÔZ CIA. DE TEATRO BALAGAN CIA. DE TEATRO ERA UMA VEZ CIA. DE TEATRO FÁBRICA SÁO PAULO CIA. DE TEATRO KOLONDRIA CIA. DE TEATRO ÓPERA NA MALA CIA. DE TEATRO MEVITEVENDO CIA. DE TEATRO OS VENDEDORES DE MÁSCARAS CIA. DE TEATRO PANDORGA CIA. DELIRIUM TREMENS CIA. DO ACASO CIA. DO DIVINO CIA. DO FEIJÃO CIA. DO LATÃO CIA DOS CONTRÁRIOS CIA DOS INSIGTHS CIA. DOS LOBOS CIA. DOS SETE CIA. DRAMARAMA DE TEATRO CIA. ELEVADOR DE TEATRO PANORÂMICO CIA. FALBALÁ CIA.FRATERNAL DE ARTES E MALAS ARTES CIA. LETRAS EM CENA CIA. DRAMÁTICA CIA. DRAMÁTICA EM EXERCÍCIO CIA. LIVRE CIA. LÚDICA CIA. MARIA BONITA CIA. MULUNGO CIA. NOVA DANÇA 4 CIA. NOVA DE TEATRO MODERNO CIA. ONÍRICA DA ARTE CIA OS IMPOSSÍVEIS CIA. PAULICEA CIA. PAULISTA DE TEATRO CIA. PAULISTA DE PANTOMINA CIA. PANTURRILHA DE TEATRO CIA. PAVANELLI CIA. PIC E NIC 2 CIA. POMPA CÔMICA CIA. PRAZENTEIRA DE TEATRO CIA. PROPEDÊUTICOS DE TEATRO CIA. RASO DA CATARINA CIA. S. JORGE DE VARIEDADES CIA. SEM-CABEÇA TEATRO E VARIEDADES CIA. SOLITÁRIA CIA. STROMBOLI CIA. TATALIS CIA. TEATRAL ARTE í VIDA CIA. TEATRAL ARTEIROS CIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRA CIA TEATRO DE PAPEL CIA. TEATRO NO PIRES CIA. TEIA DE REPERTÓRIO CIA TRIPTAL DECISUS CIA.TRUKS-TEATRO DE BONECOS CIA. VANDENRIZZO DE TEATRO CIA. VIRAMUNDO CIA. ZAGREU DE TEATRO CINCOINCENA CIRANDAR CIRCO E CIA. CIRCODÉLICO CIRCO MlNIMO CIRCO NOSOTROS CLIPS E CLOPS COAN E CIA. CONFRARIA DA CRIAÇÃO CONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRAS CONFRARIA DE TEATRO NIHIL CONTANDO FLORES COROPOSTA DELlRIO URBANO DESESPERADA DRAGÃO 7 DUO MARC E FERRAN DUO TEATRAL ENGENHO ESCOLA LIVRE DE TEATRO EUREKA EUGENIOSLÁVIA CIA. DE TEATRO ENCENAÇÃO EXPRESSO ART FÁBRICA CÊNICA FÁBRICA C\H DE TEATRO FARÃNDOLA TROUPE FIM DOS CONFINS FINA AÇÃO CIA. DE ARTE FRACTONS FOLIAS DRAMÁTICAS GIOCONDA CRIAÇÃO TEATRAL GIRA CIA. TEATRAL GIRASONHOS GRUPO ABAPORU GRUPO A JACA EST g r u p o Ag o r a d e a t o r e s GRUPO ARLEQUINS DO TEATRO GRUPO AS GRAÇAS GRUPO ASFALTO SELVAGEM GRUPO BARATA ALBINA GRUPO CÃO DE TEATRO GRUPO CIRCO BRANCO GRUPO DE TEATRO BENDITOS E MALDITOS GRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIA GRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROS GRUPO DE TEATRO X W GRUPO ESTRANGEIRO GRUPO FORÇA TAREFA GRUPO GIOCO GRUPO JÁ GRUPO KAUTA DE TEATRO GRUPO LÉ COM CRÉ GRUPO MANIFESTA DE ARTE CÔMICA GRUPO MANGARÁ GRUPO MOMA GRUPO O CACHORRO DA CACILDA GRUPO PASÁRGADA GRUPO TEATRAL CÊNICOS E ClNICOS GRUPO TEATRO DE RISCO GRUPO TEMPO IMÃ CIA. TEATRAL IMAGO IRMÃOS NICOLAU KAPAFICUS KYO LADRÕES DE METÁFORAS LA MamaNina LA MlNIMA LE PLAT DU JOUR UNHAS AÉREAS LUARNOAR LUX IN TENEBRIS LUZ E RIBALTA MÃE CORAGEM MAMULENGO MARZIPAN MEGAMINI METAMORFACES MOVIMENTO AR NA CIA. DO SOL NTCNÚOK)DE/«IEDOSTftNaOSDETEAIRO NT2AM NÚCLEO NÚCLEO NÚCLEO NÚCLEO NÚCLEO ABACARÔ AANGATU ÁGORA BARTOLOMEU DE P. LATINO AMERICANA NÚCLEO DE ÓPERA-TEATRO DA FASM NÚCLEO DO CASTELO NÚCLEO ELENKO NÚCLEO IMPRENSA NÚCLEO “OS LUZÍADAS" NÚCLEO SÃO PAULO DE TÉCNICOS nudeodeatores.br OLHAR IMAGINÁRIO OMSTRAB ÓPERA SECA OS CHARLES E CIA. OS DE TRAPPOLA OS DOIS OS EXTRADIVÁRIOS OS HERMENEUTAS OS PESSOAS OS SATYROS PARCERIA.COM.BR PARLAPATÔES, PATIFES E PASPALHÔES PATRULHA CANGURU PERSONA PESSOAL DO FAROESTE PIA FRAUS PIC E NIC PIMENTAS ATÔNITOS PINUS PLOFT PROJETO CENAS E LETRAS PROJETO NÚCLEO OCA RAMA-KRYA RAY LUAR RENATA JESION ROLETA RUSSA SAIA JUSTA SHERAZADE SOBREVENTO STÚDIO ARTE VIVA STULTlFERAS NAVIS SUCO DE LÓTUS SUTIL COMPANHIA DE TEATRO TEATRO CARTEL TEATRO DIADOKAI TBTO ACUTO N jaBDD O CIUürai£ TEATRO DA TERRA reTOaMAMUlfltóOMESraEWDKX TEATRO DO MITO TEATRO DOS QUINTO TEATRO GRAFITTI t e a t r o In t im o TEATRO POR UM TRIZ TEATRO 4GAR0UPAS TEATRO SEM NOME TEATRO VENTO FORTE TEATRO VIAJANTE TEATRO VIVO TEATRO X TEATRO DO INCÊNDIO THE SOLITARY GOATS TRAGÉDIA POUCA É BOCAGE TRAQUEJOS E ALENTOS TRECOS E CACARECOS TREINADORES DA ALEGRIA TREINART 'IN COMPANY” TRIMITRACO TEATRO E COMPANHIA TRIO PIRATINY TROUPE DE ATMOSFERA NÔMADE TRUPE TRUZ TRUPE VERMELHA VAGALUM TUM-TUM VILA SÉSAMO WLAP XPTO ZIRKUS