Janeiro 2009 – Este suplemento faz parte integrante da Vida Económica nº 1278, de 02.01.2009 Actualidade p. 4 Sistema de normalização contabilística e formação são questões por resolver Joaquim da Cunha Guimarães avisa Justo Valor implica novas responsabilidades para técnicos e revisores de contas Manuel Patuleia, presidente da APOTEC, lamenta que os profissionais da Contabilidade atravessesm uma fase de profunda intraquilidade e indefinição. Tanto mais grave, quanto a actual situação de crise. As decisões tardam a ser tomadas por parte do poder político, como acontece com a formação profissional e o Sistema de Normalização Contabilística. Considera Patuleia que no actual contexto seria muito importante haver a necessária definição de em termos de actuação e ao nível profissional. Para bem não só do trabalho destes profissionais, como para a própria transparência e governação de todo o sistema fiscal e contabilístico. Fiscalidade p. 6 Técnicos de contas condenam agravamento da tributação autónoma A duplicação da taxa de tributação autónoma, em sede de IRC, de 5% para 10%, foi uma medida governamental que desagradou desagradou à Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), como fez saber o seu presidente, Domingues de Azevedo. O aumento da carga fiscal não faz sentido numa altura em que muitas empresas fazem esforços acrescidos para sobreviverem num clima de grandes dificuldades. Lamenta o presidente da CTOC que os profissionais da Contabilidade continuem a não ser ouvidos pela tutela neste tipo de matérias. Com as normas internacionais de contabilidade, de relato financeiro e do futuro Sistema de Normalização Contabilística, ganha nova dimensão a discussão em torno do conceito de Justo Valor. As normas alargam a sua aplicação. Joaquim da Cunha Guimarães lembra que há novas responsabilidades para os técnicos e revisores oficiais de contas. São novas regras, às quais estes profissionais deverão estar particularmente atentos. A problemática do valor ou da valorimetria em Contabilidade continuará a ser uma questão sempre em discussão. Acontece que o Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas não dá uma resposta efectiva ao que representa o conceito de Justo Valor em termos profissionais. Já os revisores oficiais de contas têm perante si o problema da auditoria/revisão do balanço e das demonstrações dos resultados do Justo Valor. A OROC emitiu uma directriz sobre este assunto, mas nem por isso deixa de ser determinante que os ROC tomem as devidas cautelas, como faz notar Joaquim da Cunha Guimarães. Fiscalidade Contabilidade Sistema fiscal português afasta investimento estrangeiro p. 7 p. 18 p. 17 Adopção do SNC deveria estender-se a um universo mais vasto