[teatromosca]
teatromosca
2010-2011
Trilogia DOS SEUS TRABALHOS
A partir da obra literária de John Berger
Direcção| Pedro Alves
As Três Vidas de Lucie Cabrol, a partir do romance Pig Earth, de John Berger, será o primeiro espectáculo da
trilogia «dos seus trabalhos», que o teatromosca começará por produzir em 2010. Este primeiro espectáculo
estreará no dia 18 de Novembro no Instituto Franco Português, em Lisboa. Em 2011, seguir-se-ão Europa (Once in
Europa) e Tróia (Lilac and Flag), também a partir de textos de John Berger. Em Maio de 2010, o teatromosca
estreou a leitura encenada «As Três Vidas de Lucie Cabrol» (texto que será usado no primeiro espectáculo da
trilogia), no Festival de Sintra. Essa mesma leitura foi posteriormente apresentada no Festival Les Eurotopiques, em
Lille, onde foi premiada com um Prémio Especial do Júri, pela qualidade do trabalho e pertinência da proposta.
INTO THEIR LABOURS [trilogia literária]
Na sua trilogia Into Their Labours (Pig Earth, Once in Europa e Lilac and Flag), o escritor inglês John Berger
documenta a vida dos camponeses na pequena aldeia dos Alpes franceses para onde se mudou há mais de trinta
anos, num estilo literário que mistura ficção e não-ficção. Com uma forte componente gráfica, é apresentado um
mundo que nos é estranho, mas, apesar disso, não deixa de nos soar familiar, visto que retrata uma cultura
campesina na qual os nossos antepassados viveram. Berger assume-se aqui, mais do que em qualquer outra obra
sua, como contador de histórias, e esta trilogia parece-se mais com uma colecção de histórias e contos de origem
popular interligados entre si.
É feito o retrato de um conjunto de personagens que pertencem a um sector social praticamente extinto (os
camponeses) ou personagens que têm as suas raízes no mundo rural (por vezes, resta-lhes apenas uma memória
longínqua desse modo de vida). Estas personagens aparecem como actores e testemunhas de um mundo em
mutação, onde o modo de vida do camponês, seguindo os seus costumes e tradições, desaparece rapidamente. A
perda desses valores, associada à diáspora forçada em direcção aos grandes centros urbanos, tem levado ao
apagamento dessa milenar relação com a “terra”, à quebra de laços com a tradição e a comunidade, conduzindo a
uma progressiva perda de identidade.
O primeiro volume da trilogia intitula-se Pig Earth (1979). Através de um conjunto de histórias, poemas e ensaios,
Berger fala do quotidiano de uma pequena comunidade rural nas montanhas, onde os camponeses, dedicados ao
seu trabalho, ignoram a História, vivem isolados do mundo exterior e temem um futuro ainda mais incerto baseado
no progresso. O segundo volume, Once in Europa (1983), aprofunda ainda mais a questão da modernização deste
mundo rural. Uma colecção de histórias, em que o amor e a indiferença constituem uma parte essencial da vida das
Sede: teatromosca | Rua Adelino Amaro da Costa, Nº 18, 2º Esq. 2725-208 Mem Martins | Portugal | Cont.: 506 288137
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personagens, mostra como o mundo rural retratado no primeiro romance tende a desenvolver-se e a modernizarse, criando cada vez mais injustiças. O último livro, Lilac and Flag (1990), apresenta estas e outras personagens num
local completamente diferente, a metrópole. Aí, os camponeses perdem-se num meio cujos costumes lhes são
estranhos, explorados pelos patrões, ansiando constantemente por um regresso à vida rural que abandonaram.
DOS SEUS TRABALHOS [trilogia dramática]
Partindo dos textos de John Berger, pretende-se, com esta trilogia de espectáculos teatrais, elaborar um retrato do
modo de vida camponês, reflectindo sobre a sua cultura e o seu progressivo desaparecimento. Por conseguinte, a
partir do ponto de vista particular dos habitantes desse mundo rural e das suas experiências, essa reflexão acaba
também por traduzir-se num estudo sobre as relações de poder.
Nos textos do autor inglês encontramos uma perfeita fusão de poesia, narrativa e ensaios sócio-políticos. Assim,
também o nosso trabalho deverá situar-se na fronteira entre o real e a ficção, entre a criação artística e o estudo
antropológico, pondo em evidência as dicotomias ficção/facto, ficcional/factual. Tomando como ponto de partida o
primeiro texto da trilogia de John Berger, Pig Earth, entendemos que a ideia de uma comunidade que vive das suas
próprias estórias e pequenas ficções serve a analogia possível de uma comunidade como ficção.
O teatromosca apresenta-se como companhia residente no concelho de Sintra, um observatório social priveligiado
pela sua especificidade, entre o rural e o urbano, entre o ancestral e o moderno, entre a agricultura e a indústria. O
meio envolvente dos espaços de pesquisa e criação desempenha um papel fundamental em todo o processo criativo
do projecto. Pela sua situação geográfica e social, os co-produtores a associar ao projecto, devem proporcionar aos
criadores um contacto priveligiado e em primeira mão com algumas das situações abordadas: a proximidade de
fronteiras; o constante diálogo entre zona rural e zona urbana, entre isolamento e solidão; a vida nos grandes
espaços urbanos. A relação das personagens bergerianas com a terra e o rompimento dessa ligação provocado pela
diáspora, terão maior reflexo na cenografia e figurinos do espectáculo final, reforçando a metáfora da fusão do
camponês com a terra, elemento central na sociedade rural.
Assim, com este projecto, pretendemos colocar-nos no papel de “agentes provocadores”, com a subjectividade
inerente ao gesto artístico, retratando uma determinada realidade e fornecendo ideias, com o objectivo de originar
debate e reflexão sobre os diferentes temas abordados.
As Três Vidas de Lucie Cabrol [ESTREIA EM NOVEMBRO 2010]
Lucie Cabrol é uma pequena mulher, filha de camponeses, na França do princípio do século XX. Abandonada pelo
seu amante, Jean, e banida pela família, Lucie vive à margem e sobrevive durante a sua segunda vida
contrabandeando mercadorias para o outro lado da fronteira. Mas só na sua terceira vida - na morte - descobre a
esperança e o amor. Em Pig Earth, através de um conjunto de histórias, poemas e ensaios, Berger fala do quotidiano
de uma pequena comunidade rural nas montanhas, onde os camponeses, dedicados ao seu trabalho, ignoram a
História, vivem isolados do mundo exterior e temem um futuro ainda mais incerto baseado no progresso,
elaborando um retrato do modo de vida camponês, reflectindo sobre a sua cultura e o seu progressivo
desaparecimento. De certo modo, a história desta camponesa anã, “aprisionada” num corpo atrofiado, andrógino –
servente perfeito - apelidada de Cocadrille (animal mitológico com cabeça de galo e corpo de serpente), apresenta-a
num corpo que, no fundo, serve como “campo de batalha” de um conflito que afecta toda a comunidade rural,
servindo bem a analogia de uma sociedade que vive “asfixiada” e tende a desaparecer.
As Três Vidas de Lucie Cabrol
18, 19* e 20 de Novembro 2010, às 21.30h
no Instituto Franco-Português, em Lisboa
* No dia 19 de Novembro, a seguir ao espectáculo, haverá uma curta conversa da equipa artística do projecto com o
público, que contará com a presença da Adida Cultural Chloé Siganos, do encenador Jorge Silva Melo, da tradutora
Vera San Payo de Lemos e do professor universitário Fernando Guerreiro.
27 de Novembro 2010, às 22h
no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra
3 e 4 de Dezembro 2010, às 21.30h
no Teatro Sá da Bandeira, no Porto
10 de Dezembro 2010, às 21.30h
no CAPa, em Faro
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Europa [ESTREIA EM JUNHO 2011]
A partir do segundo volume da trilogia literária de John Berger, Once in Europa (1983), aprofundamos ainda mais a
questão da modernização deste mundo rural. Uma colecção de histórias, em que o amor e a indiferença constituem
uma parte essencial da vida das personagens, mostra como o mundo rural retratado no primeiro romance tende a
desenvolver-se e a modernizar-se, criando cada vez mais injustiças.
Tróia [ESTREIA EM NOVEMBRO 2011]
Este espectáculo é construído a partir do último livro da trilogia de John Berger, Lilac and Flag (1990), em que as
personagens são apresentadas num local completamente diferente, a metrópole. Aí, os camponeses perdem-se num
meio cujos costumes lhes são estranhos, explorados pelos patrões, ansiando constantemente por um regresso à vida
rural que abandonaram ou da qual lhes resta apenas uma vaga memória.
As Três Vidas de Lucie Cabrol
Textos|John Berger Tradução, adaptação e encenação|Pedro Alves Assistente direcção|Diana Alves
Figurinos|Catarina Varatojo Cenografia|Pedro Silva Vídeo|Sérgio Santos Ilustração|Alex Gozblau Design
gráfico|Rafael Galhardas Desenho de luz|Carlos Arroja Operação de som e luz|Bruno Oliveira
Fotografia|António Rodrigues Produção|teatromosca Co-produção|Festival Les Eurotopiques (Lille), Festival de
Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), Instituto Franco-Português (Lisboa), Teatro O Bando (Palmela), GEIC
(Castro Daire) e Teatro Punto (Girona)
Interpretação|Filipe Araújo, Pedro Mendes, João Vicente e Yolanda Santos
JOHN BERGER [autor]
Nasceu em Londres em 1926, neto de um comerciante húngaro emigrado de Trieste e filho de um antigo oficial da
Primeira Grande Guerra e de uma sufragista londrina de família proletária. As marcas da guerra no futuro incerto do
seu pai, o radicalismo político da mãe e a dureza da escolaridade britânica, fariam dele anarquista aos quinze anos,
desertor do preparatório de Oxford aos dezasseis e aluno rebelde, mais tarde, na Escola Central de Belas Artes. “No
meio dos escombros dos bombardeamentos e das sirenes de alarmes de ataques aéreos, perseguia-me uma única
ideia: queria desenhar mulheres nuas. Todo o dia", escreve num ensaio. Depois do fim da guerra, a fé Marxista (que
nunca a filiação partidária), outra escola de arte - desta vez em Chelsea, com professores como Henry Moore - e o
primeiro ofício, com uma coluna semanal de crítica de arte no New Statesman e no Tribune, editado por George
Orwell. Depois seguiu-se uma mescla de crítica, ficção e política: o escândalo do seu primeiro romance, A Paintor Of
Our Time, duramente criticado pela sua aparente simpatia com a Hungria pró soviética; o êxito inesperado do seu
ensaio Modos de Ver; o Booker Prize pelo seu romance G, com o prémio doado, em parte, às Panteras Negras; o seu
exílio definitivo no continente, numa comunidade de camponeses nos Alpes franceses e a sua actual dupla vida
pendular, dividida entre um subúrbio parisiense durante o Inverno e a povoação alpina no Verão. Afastado, por
decisão própria, da casa familiar, instituições escolares, da vida académica, da comunidade literária e da pátria, John
Berger é um exilado reincidente e voluntário. A sua inadequação natural aos limites da própria cultura, dos credos
religiosos e dos dogmas partidários deriva em intensidade e corresponde-se com um diletantismo deliberado entre
o ensaio, a ficção, o desenho, o cinema, a poesia, o drama, como se também na arte, na tensão entre a imaginação e a
razão, imagem ou palavra, buscasse um território mais livre. Escreveu, entre outras obras, Art And Revolution; The
Sucess And Failure of Picasso; To The Wedding: A Novel; A Fortunate Man: The Story of a Country Doctor; a trilogia
Into Their Labours (Pig Earth, Once in Europa e Lilac and Flag); King – A Street Story; E os Nossos Rostos, Meu Amor,
Fugazes como Fotografias (editado em Portugal pela Quasi Edições); Aqui nos Encontramos (editado pela
Civilização); peças de teatro (The Vertical Line no Theatre de Complicité); poesia; escreveu o argumento para filmes
de Alain Tanner (Jonas Que no Ano 2000 Terá 25 Anos; A Salamandra); colaborou com a companhia de dança Mal
Pelo (Testimoni de llops; He Visto Caballos), da Catalunha.
PEDRO ALVES [encenador]
Nasceu em Sintra, em 1979. Co-fundador e director artístico do teatromosca, onde também tem desempenhado
funções de actor e encenador. Frequenta o último ano da licenciatura em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa. Frequentou cursos de formação de actores dirigidos por João de Mello Alvim, João
Miguel Rodrigues e Adolfo Simón. Como actor, participou em espectáculos com textos de Eric Bogosian, Eça Leal,
Sófocles, Gil Vicente, Stig Dagerman, Frederico Garcia Lorca, Filomena Oliveira, Almeida Garrett, Fernando Sousa,
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Jean Genet, Oscar Wilde, entre outros, dirigido por Nuno Pinto, Antonino Solmer, Filomena Oliveira, João de Mello
Alvim, Mário Trigo, Rui Mário, Paulo Campos dos Reis, João Miguel Rodrigues e Adolfo Simón, na Companhia de
Teatro de Sintra, Dante - Compañia de Teatro de Madrid, Teatro TapaFuros, teatromosca, Teatro Focus etc..
Trabalhou com os coreógrafos Carla Sampaio, João Fiadeiro e Célia Alturas. Assistente de encenação no espectáculo
“Os Patriotas”, de Miguel Real e Filomena Oliveira. Desde 1997, tem desenvolvido ateliês de Expressão Dramática
para grupos e escolas. Desempenhou funções de formador e encenador do Grupo de Teatro da Faculdade de
Farmácia de Lisboa. Foi responsável pela formação do elenco jovem do espectáculo Depois de Julieta, de Sharman
Macdonald, com encenação de Ruben Tiago, no Centro Cultural Olga Cadaval, uma co-produção do teatromosca com
o Centro Cultural Olga Cadaval e o Lugar Comum. Desenhou figurinos e espaço cénico em Obscuro Amor, na
Companhia de Teatro de Sintra. Encenou Dog Art, a partir de adaptação e tradução própria do texto King – A Street
Story, de John Berger, para o Teatro TapaFuros e teatromosca, em 2002. Escreveu e dirigiu Kip, co-produção do
teatromosca com a Casa Conveniente, Lugar Comum, Teatroesfera e Centro de Artes Performativas do Algarve, em
2003 – projecto financiado pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do apoio a
Jovens Encenadores. Como dramaturgista, colaborou com o Quorum Ballet – Companhia de Dança, no espectáculo
Impacto e Dois Séculos.
teatromosca
O teatromosca é uma companhia de teatro profissional fundada em Sintra em 1999. Produziu os seguintes
espectáculos: «Ser Bom» (1999), a partir de “Notes From Underground” de Eric Bogosian, com encenação de Paulo
Campos dos Reis, em 1999; «Prodigiosas Acrobacias», de Álvaro Figueiredo, com dramaturgia do mesmo autor e
encenado por Paulo Campos dos Reis. O teatromosca promoveu a edição do livro homónimo; «O Televisor», de
Jaime Rocha, com encenação de Paulo Campos dos Reis, em 2001; «DOG ART», em co-produção com o Teatro Tapa
Furos a partir de um romance de John Berger, traduzido, adaptado e encenado por Pedro Alves, em 2002;
«Húmus», concebido e interpretado por Paulo Campos dos Reis e João Miguel Rodrigues, a partir do poema
homónimo de Herberto Helder, em co-produção com a Fundação para a Ciência e o Desenvolvimento, em 2002; «A
Última Gravação de Krapp», de Samuel Beckett, traduzido por Francisco Luís Parreira e Paulo Campos dos Reis,
com encenação de Paulo Campos dos Reis, em 2002 e 2003; «GABBA GABBA HEI», com escrita original de Alex
Gozblau e direcção artística de João Miguel Rodrigues, em 2003; «Tristão e o Aspecto da Flor», de Francisco Luís
Parreira, em co-produção com a Fundação Cultursintra, co-encenação de Francisco Luís Parreira e João Miguel
Rodrigues, na Quinta da Regaleira, em 2003; «KIP», autoria e encenação de Pedro Alves, em co-produção com ZDB,
Lugar Comum, Casa Conveniente, CAPa e Teatroesfera. Projecto financiado pelo Ministério da Cultura – Instituto das
Artes e pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2003; «Querosene (“arde sem se ver”)», com textos de vários
autores portugueses, com direcção de João Miguel Rodrigues, em 2004; «Maletas Vicentinas», a partir de Gil
Vicente, projecto de e com Sérgio Moura Afonso, Pedro Alves e Rute Lizardo, em 2004; «Um Rapto em Cintra», de
Eça Leal, com encenação de Pedro Alves e João Miguel Rodrigues, em 2004; «.mostra» sobre motivos de Gao
Xingjian, com direcção de Maria Gil, em 2005, na Casa de Teatro de Sintra, no Centro de Estudos Judiciários de
Lisboa e na Junta de Freguesia de Carnide; «Literaturódromo», projecto de leituras encenadas em co-produção
com o Centro Cultural Olga Cadaval, em 2005; «Depois de Julieta», de Sharman Macdonald, com encenação de
Ruben Tiago, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, em co-produção com o Centro Cultural Olga Cadaval e no
Lugar Comum (em co-produção com o Clube Português de Artes e Ideias – Lugar Comum); «Literaturinha», ciclo de
leituras encenadas de clássicos da literatura infanto-juvenil, em co-produção com o Centro Cultural Olga Cadaval,
desde Outubro de 2006; «Na Margem da Vida», de Gao Xingjian, com encenação de Maria Gil, na Casa Conveniente,
Lugar Comum, Museu do Teatro (Mostra de Teatro Jovem de Lisboa) e Centro Cultural Olga Cadaval, em coprodução com o Teatro do Silêncio, Lugar Comum, Casa Conveniente e Centro Cultural Olga Cadaval, entre
Novembro de 2006 e Janeiro de 2007; «Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci», de Diana Alves, apresentado na
Festa da Dança, no Palácio Nacional de Sintra, no III Festival Internacional de Solos de Dança na Malaposta, na
Quinzena de Dança de Almada, entre outros locais, em 2008; «IGNARA», projecto subordinado ao tema Guerra
Colonial, que integra três “leituras preparatórias” e um espectáculo final com estreia agendada para 2011. As três
primeiras fases deste projecto foram já apresentadas em 2008. Projecto em parceria com a Faculdade de Letras da
Univ. Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Univ. Nova de Lisboa, ADFA e Associação Cultural
Alagamares; «INFA 72», de Fernando Sousa, com encenação de Mário Trigo, em co-produção com o Teatro Focus,
apresentado no Teatro Cine de Torres Vedras, inserido no ciclo Portugal e a Memória – Guerra Colonial, em 2009.
No mesmo evento foi apresentada uma leitura encenada de «Dor Fantasma», com textos de Manuel Bastos e
direcção de Mário Trigo, estreou no Estúdio Zero, no Porto, em Novembro de 2009, em co-produção com o Teatro
Focus e a Fábrica da Pólvora – Clube Português de Artes e Ideias; «Retratinhos», projecto teatral para a infância e
juventude, iniciado em 2009. Até ao momento, estrearam seis diferentes espectáculos no âmbito deste projecto:
«Retratinho de Fernando Lopes-Graça»; «Retratinho de Paula Rego»; «Retratinho de Fernão Mendes Pinto»;
«Retratinho de Gil Vicente»; «Retratinho de Darwin»; e «Retratinho de D. Carlos». Este projecto conta com diversas
parcerias e co-produções estabelecidas com a Parques de Sintra – Monte da Lua, Festival de Sintra, Centro Cultural
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Olga Cadaval, Festival dos Oceanos, Museu Nacional de Arqueologia, Associação Terra na Boca, entre outras
entidades públicas e privadas, e com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e do Ministério da Educação. Estão já
em preparação quatro novos espectáculos inseridos neste projecto («Retratinho de Helen Keller»; «Retratinho de
Bruce Lee»; «Retratinho de Guerra Junqueiro»; e «Retratinho de Amílcar Cabral»), para além de outras actividades
complementares; «As Três Vidas de Lucie Cabrol», leitura encenada de texto do escritor inglês John Berger, com
direcção de Pedro Alves, estreou no Festival de Sintra, em 2010. Esta leitura do texto para o espectáculo que
estreará em Novembro de 2010, foi ainda apresentada no Festival Les Eurotopiques, em Lille, e foi galardoada com
um Prémio Especial do Júri desse festival francês.
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