Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 30 de junho de 2014 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Associados Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus ("Cooperativa" ou "Sicoob Credicitrus"), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações das sobras, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 2 PricewaterhouseCoopers, Av. Antônio Diederichsen, 400, 21º e 22º, Ed. Metropolitan Business Center, Ribeirão Preto, SP, Brasil 14020-250 T:(16) 2133-6600, Fax: (16) 2133-6685, www.pwc.com/br Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa do semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ribeirão Preto, 29 de agosto de 2014 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" Rodrigo Ribeiro Viñau Contador CRC 1SP236048/O-1 2 PricewaterhouseCoopers, Av. Antônio Diederichsen, 400, 21º e 22º, Ed. Metropolitan Business Center, Ribeirão Preto, SP, Brasil 14020-250 T:(16) 2133-6600, Fax: (16) 2133-6685, www.pwc.com/br Índice Balanços patrimoniais Demonstrações das sobras Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras 1 Contexto Operacional 2 Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis 3 Caixa e equivalentes de caixa 4 Títulos e valores mobiliários 5 Relações interfinanceiras 6 Operações de crédito 7 Outros valores e bens 8 Investimentos 9 Imobilizado 10 Diferido 11 Intangível 12 Depósitos à vista, à prazo e sob aviso 13 Recursos de aceites cambiais e letras imobiliárias 14 Obrigações por empréstimos e repasses 15 Obrigações sociais e estatutárias 16 Outras obrigações 17 Provisões para contingências 18 Patrimônio líquido 19 Outros dispêndios administrativos 20 Outros ingressos operacionais 21 Outros dispêndios operacionais 22 Partes relacionadas - Pessoal chave da administração 23 Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB SÃO PAULO 24 Instrumentos financeiros 25 Gerenciamento de riscos 26 Garantias 27 Cobertura de seguros (não auditado) 28 Lei 12.973/14 – Conversão da MP 627/13 1 de 27 2 3 4 5 6 6 10 10 11 11 14 14 15 15 16 16 16 17 17 18 18 20 21 22 22 22 23 24 24 27 27 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Balanço patrimonial em 30 de junho Em reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Relações interfinanceiras Operações de crédito Outros bens e valores a receber Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Depósitos judiciais Outros bens e valores a receber Nota 3 4 5 6 7 4 6 15 7 2014 2013 3.031.544 433.944.567 22.298.581 1.421.950.802 24.191.562 2.415.354 343.814.130 31.814.916 1.514.819.420 13.744.904 1.905.417.056 1.906.608.724 684.960.927 762.136.392 37.492.025 83.326 673.921.934 486.171.904 34.366.826 479.139 1.484.672.670 1.194.939.803 Passivo e patrimônio líquido Circulante Depósitos à vista, à prazo e sob aviso Recursos de aceites cambiais e letras imobiliárias Obrigações por empréstimos e repasses Obrigações sociais e estatutárias Obrigações fiscais e previdenciárias Outras obrigações Exigível a longo prazo Obrigações por empréstimos e repasses Provisão para contingências Nota 12 13 14 15 16 14 17 Total do passivo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível Total do ativo 8 9 10 11 65.842.637 70.152.842 2.711.840 1.962.296 60.593.837 60.695.654 2.987.455 2.200.699 140.669.615 126.477.645 3.530.759.341 3.228.026.172 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 27 Patrimônio líquido Capital social Reserva legal Reserva de contingência Reserva especial de desenvolvimento Sobras acumuladas Total do passivo e patrimônio líquido 2014 2013 1.433.096.521 109.757.323 806.627.667 17.460.166 2.574.294 14.347.782 1.357.506.112 2.383.863.753 2.255.067.732 233.307.683 3.579.669 107.212.680 4.723.319 236.887.352 111.935.999 2.620.751.105 2.367.003.731 640.218.701 147.699.286 68.653.364 48.935.352 4.501.533 552.396.336 134.902.037 71.593.835 65.567.693 36.562.540 910.008.236 861.022.441 3.530.759.341 3.228.026.172 860.223.740 17.798.201 2.479.054 17.060.625 18 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Demonstração das sobras Semestres findos em 30 de junho Em reais Nota Ingressos da intermediação financeira Operações de crédito Ingresso de aplicações interfinanceiras Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2014 2013 166.104.661 134.489.674 52.822.961 37.472.098 218.927.622 171.961.772 (59.310.202) (27.923.853) (91.569.762) (37.750.605) (27.600.609) (20.508.142) (178.803.817) (85.859.356) 40.123.805 86.102.416 4.233.632 2.328.808 (32.405.313) (710.227) (23.063.769) 23.745.745 (7.021.866) (29.663.831) (497.428) (21.707.831) 11.196.547 (10.950.478) (35.221.798) (49.294.213) 4.902.007 36.808.203 214.934 113.449 Sobras/lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 5.116.941 36.921.652 Imposto de renda e contribuição social sobre atos não cooperativos (615.408) (359.112) Sobras do semestre 4.501.533 36.562.540 Dispêndios da intermediação financeira Operações de captação no mercado Operações de empréstimos e repasses Provisão para perdas com operações de crédito 6.3 Resultado bruto da intermediação financeira Outros ingressos (dispêndios) operacionais Ingressos de prestação de serviços Dispêndios de pessoal, honorários da diretoria e dos conselhos de administração e fiscal Dispêndios tributários Outros dispêndios administrativos Outros ingressos operacionais Outros dispêndios operacionais Resultado operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 19 20 21 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em reais Nota Em 31 de dezembro de 2012 Destinação das sobras de 2012 Reversão de sobras capitalizadas Integralizações de capital Admissões e retiradas de cooperados, líquidas Capitalização de reservas Sobras do semestre 18.3 18.1 Em 30 de junho de 2013 Em 31 de dezembro de 2013 Destinação das sobras de 2013 Capitalização de reserva especial de desenvolvimento Reversão de sobras capitalizadas Integralizações de capital Admissões e retiradas de cooperados, líquidas Capitalização de reservas Sobras do semestre Em 30 de junho de 2014 Capital social 515.238.289 6.764.960 (27.077) 13.820.500 (268.466) 16.868.130 552.396.336 18.3 18.1 584.140.220 7.504.757 16.871.194 (83.866) 5.455.000 (740.541) 27.071.937 640.218.701 Reserva legal 134.874.960 11.594.441 27.077 (11.594.441) 134.902.037 147.615.420 Reserva de contingência 63.679.175 13.188.349 71.593.835 15.526.559 65.567.693 56.476.435 23.722.307 Sobras à disposição da Assembléia Geral 22.041.829 (22.041.829) 36.562.540 65.567.693 72.745.233 812.996.387 (2.088.520) 36.562.540 36.562.540 861.022.441 33.414.791 (33.414.791) 909.918.658 (2.187.727) (6.938.687) 5.455.000 (740.541) (11.545.378) 68.653.364 Total 13.820.500 (268.466) (23.809.881) (15.526.559) 147.699.286 Reserva especial de desenvolvimento (5.273.689) 83.866 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 27 Reserva especial de sobras 4.501.533 48.935.352 4.501.533 4.501.533 910.008.236 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Demonstração dos fluxos de caixa Semestres findos em 30 de junho Em reais 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Sobras do semestre antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes Depreciação e amortização Resultado das baixas do ativo imobilizado Reversão de provisão para contingências Provisão para perda com operações de créditos 5.116.941 36.921.653 4.191.989 (976) (1.234.698) 91.569.762 2.241.157 (282.802) (1.273.577) 20.508.142 99.643.018 58.114.573 (74.592.969) (227.874) (155.246.958) (1.971.910) (55.372.169) (1.431.338) 73.224.399 109.757.323 (28.824.191) (3.025.310) (114.054.527) 147.792.343 (997.393) 97.056.741 (22.043.710) (2.785.280) (111.446.273) 5.096.362 (615.407) 8.472.133 (359.112) 4.480.955 8.113.021 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aporte de capital em investimentos Recebimento pelas vendas de bens do ativo imobilizado Aquisições de ativo imobilizado Aquisições de ativo diferido e intangível (2.047.865) 147.696 (3.463.571) (944.606) (5.085.303) 564.643 (8.454.147) (877.920) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (6.308.346) (13.852.727) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Retiradas de cooperados, líquidas Integralização de capital (Nota 16.1) Sobras distribuídas (740.541) 5.455.000 (9.126.414) (268.466) 13.820.500 (2.088.520) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos (4.411.955) 11.463.514 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (6.239.346) 5.723.808 Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre (Nota 3) 31.569.471 96.640.154 Variações nos ativos e passivos Operações de crédito Outros bens e valores a receber Aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras Depósitos Judiciais Depósitos à vista, a prazo e sob aviso Recursos de aceites cambiais e letras imobiliárias Obrigações por empréstimos e repasses Obrigações sociais e estatutárias Outras obrigações Caixa gerado nas operações Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre (Nota 3) 25.330.125 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 de 27 102.363.962 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto Operacional A Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus ("Sicoob Credicitrus") é uma cooperativa de crédito singular com sede em Bebedouro - SP, instituição financeira não bancária, fundada em 14 de setembro de 1983, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB SÃO PAULO (Nota 23), acionista do Banco Cooperativo do Brasil S/A - BANCOOB e componente do SICOOB – Sistema de Cooperativas de Crédito Integrantes do BANCOOB. A Sicoob Credicitrus tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo, entre outras finalidades, proporcionar assistência financeira aos cooperados. A Sicoob Credicitrus possui Postos de Atendimento - PAs nas seguintes localidades: (i) Estado de São Paulo - Aguaí, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Birigui, Borborema, Catanduva, Colina, Fernandópolis, Garça, Guaíra, Ibitinga, Itajobi, Itápolis, Jales, José Bonifácio, Lençóis Paulista, Limeira, Matão, Mirassol, Mogi Mirim, Monte Alto, Monte Aprazível, Monte Azul Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Paraíso, Penápolis, Pereira Barreto, Pirangi, Pirassununga, Pitangueiras, Ribeirão Preto, Santa Adélia, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, São Manuel, São Paulo, Tabatinga, Taiúva, Taquaritinga, Urupês, Viradouro e Vista Alegre do Alto; e (ii) Estado de Minas Gerais - Frutal, Uberaba e Uberlândia. Além dos municípios anteriormente citados, sua área de ação compreende também os municípios de Águas de Santa Bárbara, Agudos, Altair, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Anhembi, Arandu, Araras, Arco-Íris, Areiópolis, Ariranha, Auriflama, Avaí, Avanhandava, Avaré, Balbinos, Barbosa, Bilac, Bofete, Borebi, Botucatu, Braúna, Brejo Alegre, Cabrália Paulista, Cafelândia, Cajobi, Campos Novos Paulista, Cândido Rodrigues, Catiguá, Cerqueira César, Coroados, Duartina, Elisiário, Embaúba, Espírito Santo do Turvo, Fernando Prestes, Fernão, Gália, Gavião Peixoto, Getulina, Glicério, Guaiçara, Guaimbê, Guaraci, Guarantã, Iaras, Ibirá, Igaraçu do Tietê, Ilha Solteira, Irapuã, Itaí, Itapura, Itatinga, Julio Mesquita, Lins, Lucianópolis, Lupércio, Macatuba, Marapoama, Marília, Nova Europa, Novais, Ocauçu, Orlândia, Ourinhos, Palmares Paulista, Paranapanema, Pardinho, Paulistânia, Pindorama, Pirajuí, Piratininga, Pompéia, Pongaí, Pratânia, Presidente Alves, Reginópolis, Ribeirão do Sul, Rubiácea, Sabino, Sales, Santa Cruz do Rio Pardo, Santo Antonio do Aracanguá, São Pedro do Turvo, Suzanápolis, Tabapuã, Taiaçu, Taquaral, Taquarituba, Terra Roxa, Ubirajara, Uchoa, Uru, Vera Cruz e Votuporanga. 2 Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, tendo sido aprovadas pela administração em 29 de agosto de 2014. 6 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Cooperativa no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 2.2 Descrição das principais práticas contábeis adotadas As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão definidas a seguir: 2.2.1 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.2.2 Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são avaliados pelo custo acrescido dos rendimentos ou valor de realização. A Circular BACEN nº 3.068, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito. 2.2.3 Operações de crédito As operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas pelo valor atualizado "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. A provisão para perdas com operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução CMN nº 2.682, que determina a classificação das operações por nível de risco. 2.2.4 Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição. 7 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 2.2.5 Imobilizado Terrenos, edificações, instalações, móveis e utensílios, equipamentos, sistemas de comunicação e equipamentos de processamento de dados, são demonstrados pelo custo de aquisição. As imobilizações em andamento são registradas pelos custos já incorridos. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na Nota 9. Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são registrados em “Receitas (despesas) não operacionais, líquidas”. 2.2.6 Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 a 20 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN no 3.617/08 devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 foram mantidos até a sua efetiva realização. 2.2.7 Intangível Licenças de programas de computador adquiridas após setembro de 2008 são capitalizadas no ativo intangível e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada. 2.2.8 Redução ao valor recuperável de ativos Os investimentos, o imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstancias indicarem que o valor contábil não pode ser recuperável. 2.2.9 Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos e repasses tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"). 8 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 2.2.10 Provisão para contingências Decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações trabalhistas, cíveis e tributárias. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma mais adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor. Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si e, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. Quando não há possibilidade de resgate dos depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Cooperativa, os mesmos são apresentados como dedução do valor do passivo correspondente. 2.2.11 Demais ativos e passivos circulante e não circulante Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. 2.2.12 Apuração das sobras Os ingressos e dispêndios são reconhecidos na demonstração de sobras de acordo com o regime de competência. 2.2.13 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos, de acordo com as alíquotas vigentes para o imposto de renda - 15%, acrescida de adicional de 10%, e para a contribuição social - 15%. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. 9 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 3 Caixa e equivalentes de caixa 2014 Disponibilidades Títulos e valores mobiliários (Nota 4) Relações interfinanceiras (Nota 5) 3.031.544 22.298.581 25.330.125 2013 2.415.354 68.133.692 31.814.916 102.363.962 Adicionalmente às disponibilidades, os títulos e valores mobiliários e as relações interfinanceiras são classificados como caixa e equivalentes de caixa, para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendidas as determinações da Resolução CMN nº 3.604 (Nota 2.2.1). 4 Títulos e valores mobiliários Modalidade Títulos de renda fixa 2014 2013 1.118.905.494 1.017.736.064 1.118.905.494 1.017.736.064 Ativo circulante (433.944.567) (343.814.130) Realizável a longo prazo 684.960.927 673.921.934 Os títulos de renda fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificado de Depósito Interbancário - CDI, no SICOOB SÃO PAULO (Nota 23), com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Em 30 de junho de 2014, os títulos e valores mobiliários classificados como “Realizável a longo prazo” têm sua realização prevista para a partir do segundo semestre de 2015 (2013 - a partir do segundo semestre de 2014), como segue: 2014 2014 2015 2016 2017 a 2025 2026 a 2027 10 de 27 2013 62.095.960 18.189.030 10.289.237 594.386.700 23.232.167 46.725.341 4.176.321 316.445.863 283.342.242 684.960.927 673.921.934 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 5 Relações interfinanceiras Referem-se a depósitos efetuados na centralização financeira do SICOOB SÃO PAULO (Nota 23), conforme determinado no artigo 37º da Resolução CMN nº 4.020, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário e liquidez imediata, os quais resultaram, no primeiro semestre de 2014, em ingressos de depósitos intercooperativos no montante de R$ 912.886 (2013 - R$ 370.685), registrados em contrapartida de “Outros ingressos operacionais” (Nota 20). 6 Operações de crédito 6.1 Composição da carteira por modalidade Modalidade 2014 Adiantamentos a depositantes Cheque especial/ conta garantida Empréstimos e financiamentos Títulos descontados Financiamentos rurais próprios Financiamentos rurais de repasses Provisão para perdas com operações de crédito Ativo circulante 4.324.024 128.947.812 887.918.968 84.216.917 236.302.722 968.585.846 (126.209.095) 3.266.617 113.340.539 826.809.920 97.242.193 110.590.769 891.534.426 (41.793.140) 2.184.087.194 2.000.991.324 (1.421.950.802) (1.514.819.420) 762.136.392 486.171.904 Realizável a longo prazo 6.2 2013 Operações de crédito de longo prazo, por ano de vencimento Os montantes em longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento: 2014 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 a 2028 11 de 27 2013 227.384.052 179.475.053 204.854.335 109.241.281 27.850.605 13.331.066 60.552.964 152.725.644 117.187.869 101.786.736 38.884.627 11.052.449 3.981.615 762.136.392 486.171.904 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 6.3 6.4 Movimentação da provisão para perdas com operações de crédito 2014 2013 Saldo inicial (-) Créditos baixados para prejuízo Provisão constituída no semestre (-) Reversão da provisão 46.808.904 (12.169.571) 109.949.459 (18.379.697) 41.911.062 (20.626.064) 34.951.404 (14.443.262) Saldo final 126.209.095 41.793.140 Recuperação de créditos anteriormente baixados A recuperação de créditos anteriormente baixados contra a provisão para perdas montou a R$ 13.410.323, no período findo em 30 de junho de 2014 (2013 - R$ 5.909.538), e foi registrada em contrapartida de “Outros ingressos operacionais”, no resultado. 6.5 Operações de crédito renegociadas Em 30 de junho de 2014, o saldo das operações de crédito renegociadas monta a R$ 146.662.707 (2013 R$ 13.419.926) e estão classificadas de acordo com a Resolução CMN nº 2.682. 12 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 6.6 Composição da carteira por nível de risco e situação de vencimento 2014 Nível de risco AA A B C D E F G H Provisão para perdas com operações de crédito Total 13 de 27 2013 Provisão Vencidas A vencer Total Vencidas A vencer Total 0% 0,5% 1% 3% 10% 30% 50% 70% 100% 65.248 8.878.939 6.776.580 9.394.750 1.690.903 1.570.462 3.876.333 5.207.930 29.702.453 102.897.616 1.966.495.338 54.171.147 27.831.145 6.534.638 3.814.086 5.716.252 5.495.729 70.176.740 102.962.864 1.975.374.277 60.947.727 37.225.895 8.225.541 5.384.548 9.592.585 10.703.659 99.879.193 274.651 8.998.913 9.675.423 6.962.897 3.496.784 9.803.284 4.131.933 2.252.291 12.474.957 306.674.259 1.621.927.700 23.558.969 11.112.557 3.962.558 2.824.733 3.398.920 2.803.550 8.450.085 306.948.910 1.630.926.613 33.234.392 18.075.454 7.459.342 12.628.017 7.530.853 5.055.841 20.925.042 67.163.598 2.243.132.691 2.310.296.289 58.071.133 1.984.713.331 2.042.784.464 (36.320.405) (89.888.690) (126.209.095) (19.758.830) (22.034.310) (41.793.140) 30.843.193 2.153.244.001 2.184.087.194 38.312.303 1.962.679.021 2.000.991.324 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 7 Outros valores e bens Relações interdependências Rendas a receber Bens não de uso próprio Despesas antecipadas Diversos Ativo circulante Realizável a longo prazo 8 2014 2013 10.672.525 65.809 12.168.894 143.730 1.223.930 2.578.461 48.305 9.845.682 20.250 1.731.345 24.274.888 14.224.043 (24.191.562) (13.744.904) 83.326 479.139 Investimentos Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB SÃO PAULO Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo - COOPERCITRUS Outros 2014 2013 37.006.765 28.813.687 35.961.668 24.609.984 11.415 10.770 11.415 10.770 65.842.637 60.593.837 No semestre findo em 30 de junho de 2014, a Sicoob Credicitrus efetuou aporte de capital no montante de R$ 522.549 e R$ 1.525.316 na SICOOB SÃO PAULO e no BANCOOB, respectivamente (2013 - R$ 3.529.859 e R$ 1.555.444, respectivamente). 14 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 9 Imobilizado 2014 % Depreciação acumulada Líquido Líquido Taxas anuais de depreciação 2.386.718 40.776.563 12.738.058 2.981.072 3.276.823 2.386.718 37.795.491 9.461.235 1.564.391 4.135.620 1.180.555 4 10 19.370.699 8.343.957 11.026.742 5.791.165 10 13.701.352 7.777.190 5.924.162 2.112.697 20 3.445.147 515.602 402.255 3.445.147 113.347 45.718.794 192.432 10 a 20 92.934.139 22.781.297 70.152.842 60.695.654 Custo Terrenos Edificações Instalações Móveis, utensílios, equipamentos e sistemas de comunicação Equipamentos de processamento de dados Imobilizações em andamento Outros 2013 Em junho de 2013, as imobilizações em andamento referem-se, substancialmente, aos gastos incorridos com a construção da nova matriz e sede administrativa da Cooperativa, em Bebedouro, os quais foram imobilizadas no segundo semestre de 2013. 10 Diferido 2014 Benfeitorias em imóveis de terceiros Softwares 2013 % Custo Amortização acumulada Líquido Líquido Taxas anuais de amortização 9.624.893 1.425.789 6.913.809 1.425.033 2.711.084 756 2.979.389 8.066 10 a 20 10 a 20 11.050.682 8.338.842 2.711.840 2.987.455 As adições em benfeitorias em imóveis de terceiros no primeiro semestre de 2014 montaram a, aproximadamente, R$ 139.329 (2013 - R$ 273.917) e referem-se, substancialmente a instalação e reforma de PAs. 15 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 11 Intangível 2014 Softwares 12 2013 % Custo Amortização acumulada Líquido Líquido Taxas anuais de amortização 7.990.920 6.028.624 1.962.296 2.200.699 5 a 20 Depósitos à vista, à prazo e sob aviso Depósitos à vista Depósitos sob aviso Depósitos à prazo 2014 2013 285.143.756 27.949.127 1.120.003.638 270.035.785 49.815.718 1.037.654.609 1.433.096.521 1.357.506.112 Os depósitos à vista não são remunerados e os depósitos sob aviso e a prazo são remunerados por encargos financeiros calculados com base em um percentual do CDI - Certificado de Depósito Interbancário. Estão garantidos, até o limite de R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ, pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas de crédito, regida pelo Banco Central do Brasil conforme determinação da Resolução CMN nº4.284/13. O FGCoop, conforme determinado pela Resolução do Banco Central do Brasil supracitada, passa a ser classificada como “Dispêndios de captação no mercado”. Neste contexto, os dispêndios decorrentes do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS) anteriormente classificados como “Outros dispêndios operacionais” foi reclassificado para “Dispêndios de captação no mercado” no ano de 2013 (R$ 1.756.685), para fins de apresentação das demonstrações financeiras comparativas. 13 Recursos de aceites cambiais e letras imobiliárias Modalidade Encargos financeiros incidentes LCA Juros anuais de 80% a 91% do CDI 2014 109.757.323 As Letras de Crédito do Agronegócio – LCA foram emitidas pela Sicoob Credicitrus, com garantia em direitos creditórios do agronegócio. 16 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 14 Obrigações por empréstimos e repasses As operações de empréstimos e repasses são garantidas por penhor, cédulas rurais e avais dos diretores. Modalidade Capital de giro Securitização Custeio agrícola Poupança rural Encargos financeiros incidentes Juros anuais de 6% Juros anuais de 3% Juros anuais de 5,5% a 6,75% Juros anuais de 5,5% (2013 - 9,75%) Passivo circulante Não circulante - Exigível a longo prazo 2014 2013 2.684.429 624.763.880 412.487.041 128 3.022.083 803.765.628 160.648.581 1.039.935.350 967.436.420 (806.627.667) (860.223.740) 233.307.683 107.212.680 Os montantes em longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento: 2014 2014 2015 2016 2017 a 2025 15 2013 200.750.559 18.113.685 14.443.439 28.270.678 65.521.296 3.849.238 9.571.468 233.307.683 107.212.680 Obrigações sociais e estatutárias FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (i) FIS - Fundo de Investimento Social (ii) Gratificações e participações a pagar Cotas de capital a pagar 2014 2013 6.141.302 1.597.775 2.562.280 7.158.809 7.919.558 1.882.354 2.362.677 5.633.612 17.460.166 17.798.201 (i) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da Cooperativa e é constituído por 5% das sobras líquidas do exercício e pelo resultado de operações com não cooperados, conforme determinação estatutária (Nota 18.2). (ii) O FIS é destinado a promoção de ações de natureza social, educacional e cultural, bem como ações relativas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável (Nota 18.2). 17 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 16 Outras obrigações Juros procapcred Cheques administrativos Contas a pagar com correspondente interfinanceiro Fornecedores de imobilizado Obrigações por Prestações de Serviços Provisões de férias e 13º salário Cheques depositados Outros 2014 2013 421.011 1.675.824 2.341.492 45.948 5.463.618 4.216.335 183.554 3.690.869 2.186.709 1.610.550 2.200.549 14.249 5.354.601 1.300.546 702.552 14.347.782 17.060.625 17 Provisões para contingências (a) Para fazer face às eventuais perdas que possam advir de determinadas questões em discussão judicial e administrativa, a Cooperativa, considerando a natureza, a complexidade dos assuntos envolvidos e a avaliação de seus assessores jurídicos, mantém provisão para contingências tributárias, classificadas como de risco provável, em montantes considerados suficientes para cobrir perdas em caso de desfecho desfavorável. Nas datas das demonstrações financeiras, a Cooperativa apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Contingências tributárias (-) Depósitos judiciais (i) 2014 2013 69.785.928 (66.206.259) 70.929.577 (66.206.258) 3.579.669 4.723.319 A Cooperativa questiona judicialmente a retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF incidente sobre os rendimentos de aplicações financeiras auferidos por seus cooperados nas operações realizadas com a Cooperativa. Consequentemente vem registrando as correspondentes obrigações, as quais estão sendo apresentadas líquidas dos valores que foram integralmente depositados em juízo, que em 30 de junho de 2014 montam a R$ 56.360.796 (2013 - R$ 56.360.796). No primeiro semestre de 2011, a Cooperativa foi notificada pela Secretaria da Receita Federal - SRF da execução fiscal de débitos referentes à multa de mora e diferença de atualização monetária desses depósitos judiciais, os quais, desde 1999, eram realizados mensalmente pela Cooperativa na Caixa Econômica Federal - CEF, e não em Conta Única do Tesouro Nacional, apesar da Cooperativa possuir liminar autorizando a realização dos referidos depósitos na CEF. Nesse contexto, apesar de decisão judicial favorável a SRF, que em 2006 determinou a imediata transferência desses depósitos, os mesmos foram transferidos para a conta do Tesouro Nacional apenas em 2008. Dessa forma, SRF reconheceu que os referidos depósitos foram realizados pela Cooperativa apenas em 2008, e está exigindo multa de mora e a atualização monetária desses depósitos pela Taxa Selic, para o período compreendido entre agosto de 2005 e agosto de 2008, e lavrou auto de infração no valor aproximado de R$ 28.200.000. 18 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma Os consultores jurídicos da Cooperativa entendem que o risco de perda é provável apenas para a diferença de atualização monetária existente entre os depósitos judiciais mantidos na CEF, atualizados pela variação da Taxa Referencial - TR, e a remuneração dos depósitos efetuados na Conta Única do Tesouro Nacional, atualizado pela Selic, estimada em R$ 3.579.669. No exercício de 2012, a cooperativa obteve decisão judicial favorável em primeira instância para este processo, no entanto, a União recorreu desta decisão. Adicionalmente, a Cooperativa efetuou depósito judicial no montante do auto de infração, cujo valor atualizado monta a R$ 37.492.025 (2013 - R$ 34.366.826), registrado em “Depósitos judiciais” no “Realizável a longo prazo”. (ii) A Cooperativa é parte envolvida em outros processos tributários em andamento e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. (b) A administração da Cooperativa, fundamentada na tese de que toda a movimentação financeira da Cooperativa constitui ato cooperativo, não caracterizando base imponível para tributação, não apura o IRPJ e a CSLL sobre rendimentos das aplicações financeiras que a Cooperativa mantém em sociedades não cooperativas. Não obstante, a Cooperativa foi autuada no que se refere a essa tese, para o período de 1999 a 2002. No exercício de 2012, a cooperativa obteve decisão favorável, transitada em julgado e sem a possibilidade de recurso para a referida autuação e reverteu a provisão de contingência tributária até então constituída, no montante de R$ 7.300.000. Adicionalmente, em agosto de 2010, a Cooperativa sofreu nova autuação, para os exercícios de 2006 e de 2007, no montante atualizado de, aproximadamente, R$ 43.850.717. A Cooperativa, baseada no seu entendimento e na opinião de seus assessores jurídicos, que classificam essa tese como de possível êxito, não efetuou qualquer provisão para fazer face a eventuais perdas relacionadas a esse assunto. Os recursos financeiros necessários para eventual liquidação dessas demandas, em caso de desfecho desfavorável, são assegurados pela Reserva de contingência (Nota 18.2). (c) No segundo semestre de 2010, sem qualquer precedente, a cooperativa foi autuada pela Secretaria da Receita Federal - SRF sobre a não retenção de IRRF, pertinente a distribuição de sobras dos exercícios de 2006 e 2007, no valor de R$ 12.157.871. A administração da Cooperativa entende que não deveria ocorrer a tributação sobre as sobras distribuídas e classificava essa tese como de possível êxito, ratificada pelo entendimento de seus assessores jurídicos externos. Dessa forma, não efetuou provisões para eventuais perdas relacionadas a esta autuação, com a segurança de que os recursos financeiros necessários para liquidação dessa demanda, em caso de desfecho desfavorável, estariam garantidos pela Reserva de contingência (Nota 18.2). Em dezembro de 2013, encerrou-se a discussão administrativa sem obtenção de êxito para a Cooperativa, restando apenas duas alternativas: 1) recorrer às vias judiciais na incerteza da obtenção de êxito, o que exigiria a realização de depósito judicial do valor discutido atualizado (R$ 26.556.681,16) e consequente provisão do valor correspondente, ou 2) o pagamento integral do débito com adesão aos benefícios da Lei 11.941/2009 (Refis), pelo valor de R$ 15.117.400, e realizando a parcela correspondente a essa questão tributária que estava registrada na rubrica de Reserva de Contingências, no Patrimônio Líquido da Sicoob Credicitrus. Após análise jurídica e financeira o Conselho de Administração deferiu a realização do pagamento integral do débito e consequente realização do montante retido na Reserva de Contingência. 19 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma (d) No primeiro semestre de 2014, sem qualquer precedente, a cooperativa foi autuada pela Secretaria da Receita Federal - SRF sobre a não retenção de IRRF, pertinente a distribuição de sobras dos exercícios de 2010 e 2011, no valor de R$ 11.977.850. A administração da cooperativa entende que não deveria ocorrer a tributação sobre as sobras distribuídas e classificava essa tese como de possível êxito, ratificada pelo entendimento de seus assessores jurídicos externos. Dessa forma, não efetuou provisões para eventuais perdas relacionadas a esta autuação, com a segurança de que os recursos financeiros necessários para liquidação dessa demanda, em caso de desfecho desfavorável, estariam garantidos pela Reserva de contingência (Nota 18.2). 18 Patrimônio líquido 18.1 Capital social (i) O capital é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada. (ii) No semestre findo em 30 de junho de 2014, a Cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 5.455.000 com recursos provenientes do PROCAPCRED - Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito, nos termos das Resoluções CMN nº 3.346 e n° 4.256 (2013 - R$ 13.820.500). 18.2 Destinações estatutárias e legais De acordo com o artigo nº 82 do estatuto social da Cooperativa e com a Lei nº 5.764/71, quando do encerramento do exercício social em 31 de dezembro de cada ano, a sobra líquida, terá a seguinte destinação: • 25% para o Fundo de Reserva, cuja finalidade é reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; • 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES, destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da Cooperativa; • O valor total recuperado, referente às operações de créditos baixadas como prejuízos, será destinado à constituição da Reserva Especial de Desenvolvimento , e tem por finalidade fortalecer o capital de giro da Cooperativa. Dois anos após a sua constituição, poderá ser distribuída em quotas partes de capital, ou ainda, ser aplicada em benefícios sociais que contemplem os associados ou funcionários da Cooperativa.; • 1% (um por cento), pelo menos, para o Fundo de Investimento Social - FIS, destinado a promover ações de natureza social, educacional e cultural, bem como ações relativas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável; e • Juros sobre o capital integralizado remunerado anualmente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, limitado ao máximo de até 12% ao ano, a serem propostos pelo Conselho de Administração da Cooperativa. 20 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma Além dessas destinações, a Lei nº 5.764/71 prevê (i) que os resultados positivos das operações com nãocooperados serão destinados à Reserva (fundo) de assistência técnica, educacional e social - RATES; (ii) que a perda apurada no exercício será coberta com recursos provenientes da Reserva legal e, se insuficiente esta, mediante rateio, entre os cooperados; e (iii) que a Assembleia Geral poderá criar outras reservas (fundos), inclusive rotativos, com recursos destinados para fins específicos fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. Em Assembleia Geral Ordinária de 24 de março de 2004 foi aprovada a criação da Reserva de contingência, destinada a assegurar a existência de recursos financeiros necessários para a liquidação de determinadas questões de natureza tributária, em caso de eventual desfecho desfavorável (Nota 17 (b)), anualmente atualizado. 18.3 Aprovação das destinações As destinações estatutárias e legais e a destinação das sobras dos exercícios sociais de 2013 e de 2012 foram aprovadas nas Assembleias Gerais Ordinárias realizadas em 02 de abril de 2014 e 10 de abril de 2013, respectivamente. Adicionalmente, em Assembleia Geral Extraordinária de 28 de maio de 2014, foi aprovada a destinação da Reserva especial de desenvolvimento, mediante a capitalização do montante de R$ 16.871.194 (líquido de IRRF de R$ 2.304.960) e distribuído o montante de R$ 4.633.727 para aporte em plano de previdência privada dos funcionários da Cooperativa. 19 Outros dispêndios administrativos 2014 Serviços do sistema financeiro Despesas de comunicação Aluguéis Serviços técnicos contratados Vigilância e segurança Propaganda, publicidade, promoções e relações públicas Processamento de dados Serviços de terceiros Despesas com transportes e viagens Outros 21 de 27 2013 (3.166.942) (2.285.018) (3.008.118) (1.026.410) (2.647.013) (2.043.037) (2.025.412) (1.859.631) (1.440.898) (3.561.290) (3.069.004) (2.512.168) (2.613.564) (1.481.041) (2.133.450) (3.415.885) (1.025.761) (1.499.317) (1.028.554) (2.929.087) (23.063.769) (21.707.831) Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 20 Outros ingressos operacionais 2014 Ingressos de depósitos intercooperativos (Nota 5) Reversão de provisão para contingências Reversão de Procapcred de cooperados Recuperação de créditos baixados como prejuízo (Nota 6.4) Dividendos e sobras recebidas Outros 21 2013 912.886 1.429.283 3.313.394 13.410.323 3.230.613 1.449.246 370.685 1.344.211 5.909.538 2.523.770 1.048.343 23.745.745 11.196.547 Outros dispêndios operacionais 2014 Depreciação e amortização Descontos concedidos Juros sobre captações do Procapcred Provisão para contingências tributárias Outros 22 Partes relacionadas - Pessoal chave da administração 22.1 Remuneração do pessoal chave da administração (4.312.815) (1.449.551) (1.225.761) 2013 (33.739) (2.462.702) (5.050.043) (2.818.819) (70.634) (548.280) (7.021.866) (10.950.478) O pessoal-chave da administração inclui os membros da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. A remuneração paga ou a pagar pelos serviços desses profissionais refere-se exclusivamente aos honorários da diretoria, as cédulas de presença dos conselheiros e aos correspondentes encargos trabalhistas que, no primeiro semestre de 2014, montaram a R$ 1.073.266, conforme deliberado em Assembleia Geral Ordinária de 10 de abril de 2013 (2013 - R$ 994.134). 22 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 22.2 (i) Saldos e transações com o pessoal chave da administração 2013 3.148.276 267.803 2.471.929 73.364 15.874.592 13.869.068 2.691.983 2.569.443 230.994 734.094 168.778 463.280 Principais saldos Ativo Operações de crédito - circulante Operações de crédito - não circulante Passivo Depósitos à vista e sob aviso e LCA Patrimônio líquido Capital social (ii) 2014 Principais operações Ingresso com operações de crédito Dispêndio com captações As operações de crédito e os depósitos à vista e sob aviso são realizados em condições normais de mercado. 23 Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB SÃO PAULO A Sicoob Credicitrus, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB SÃO PAULO, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. 23.1 Atribuições estatutárias O SICOOB SÃO PAULO tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômicos financeiros e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas emitidas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB SÃO PAULO a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação de suas filiadas, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. 23 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 23.2 Saldos e transações com o SICOOB SÃO PAULO (i) Principais saldos (ii) 2014 2013 Ativo circulante Relações interfinanceiras (Nota 5) Títulos e valores mobiliários (Nota 4) 22.298.581 433.944.567 31.814.916 343.814.130 Ativo não circulante Títulos e valores mobliários (Nota 4) Investimentos (Nota 8) 684.960.927 37.006.765 673.921.934 35.961.668 Principais operações Ingresso de depósitos intercooperativos (Nota 19) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Dispêndios com captação Outros dispêndios 912.886 52.822.961 370.685 37.472.098 (7.090) (104.694) As operações são realizadas em condições normais de mercado. A Sicoob Credicitrus responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB SÃO PAULO perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações financeiras do SICOOB SÃO PAULO , em 30 de junho de 2014, foram auditadas por auditores independentes que emitiram parecer datado de 14 de agosto de 2013, sem ressalvas. 24 Instrumentos financeiros A cooperativa opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Nos semestres findos em 30 de junho de 2014 e de 2013, a Cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 25 Gerenciamento de riscos 25.1 Risco operacional O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. 24 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Credicitrus Sicoob Credicitrus aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos. O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir). As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Sicoob Credicitrus possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 25.2 Riscos de mercado e liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Credicitrus Sicoob Credicitrus aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). 25 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Sicoob Credicitrus possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. 25.3 Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 25.4 Gerenciamento de capital A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito Credicitrus - Sicoob Credicitrus objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito Credicitrus Sicoob Credicitrus aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: a) b) c) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. 26 de 27 Cooperativa de Crédito Credicitrus – Sicoob Credicitrus Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2014 Em reais, exceto quando indicado de outra forma 26 Garantias Em 30 de junho de 2014, a Cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 4.747.786 (2013 - R$ 5.257.215), referentes a aval prestado em operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 27 Cobertura de seguros (não auditado) Em 30 de junho de 2014, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e veículos de propriedade da Cooperativa. 28 Lei 12.973/14 – Conversão da MP 627/13 Em 14 de maio de 2014, a Medida Provisória 627 foi convertida na Lei 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Administração da Cooperativa avaliou os possíveis efeitos que podem advir da aplicação dessa nova Lei e concluiu que não haverá efeitos materiais nas suas demonstrações financeiras visto que 100% de suas operações referem-se a atos cooperativos, que são isentos de tributação do IRPJ e CSLL, portanto está avaliando a adoção das medidas para o exercício fiscal de 2014. * 27 de 27 * *