• Brasília, segunda-feira, 2 de abril de 2012 • CORREIO BRAZILIENSE
Fotos: Ed Alves/CB/D.A Press
8/9 • Super Esportes
Jogadores do Ceilandense comemoram
o gol que deu números finais à partida:
vitória diante dos meninos do Gama
CAMPEONATO
CANDANGO
Em tarde de
péssimo futebol e
de vaias à sensação
Kelvin, Gama
perde, no Bezerrão,
para o Atlético
Ceilandense
por 1 x 0
Santo de casa
sem milagre
» LORRANE MELO
O
ESPECIAL PARA O CORREIO
fator casa não faz mais
diferença para o Gama.
Nas cinco partidas que
havia feito este ano no
Bezerrão, o alviverde venceu apenas duas, contra Brasiliense e Sobradinho — e perdeu três: para
Botafogo-DF, Sobradinho e Luziânia. O início da Taça Mané
Garrincha, o segundo turno do
Campeonato Candango, poderia
marcar essa reviravolta. Mas não
foi o que aconteceu. O time perdeu de novo, desta vez para o
Atlético Ceilandense.
A diferença vista entre as duas
equipes no primeiro turno do
Campeonato Candango — com
o alviverde em terceiro e o rubro-negro em quinto no grupo B
— não esteve presente no confronto. Com poucas modificações desde o término da primeira etapa da competição — que já
colocou o Luziânia na final — os
dois times formados por jovens
atletas começaram um jogo
truncado no Estádio Bezerrão.
Com dificuldade em chegar na
grande área, as duas equipes
pouco finalizaram e se concen-
O
travam em atabalhoadas disputas no meio do campo.
Mesmo armado com três atacantes pelo técnico Allan George,
o Gama só conseguiu uma boa
jogada aos 11 minutos, quando
Paulo René driblou o marcador
pela esquerda e tocou para Kelvin, que perdeu dentro o gol da
pequena área. Aos 18, Juninho
chutou de fora, mas parou na bela defesa do goleiro Ramon.
O Ceilandense só chegou com
perigo à meta adversária aos 35,
com o camisa 10, Vinícius, que
tabelou com Jéferson, mas, na
hora de receber a bola, já livre da
marcação, escorregou.
O jogo com placar zerado do
Resultados
Sábado
Ceilândia
Dom Pedro
Botafogo
Brasiliense
3x1
0x4
1x3
1x0
Capital
Sobradinho
Luziânia
Legião
Ontem
Formosa 1 x 0 Brazlândia
Gama 0 x 1 Ceilandense
primeiro tempo fez os times voltarem mudados no intervalo.
Com Léo Gabiru armando as jogadas do Ceilandense, a equipe
rubro-negra voltou melhor na
segunda etapa da partida. E o recado dos técnicos parecia ser
“chutes de fora da área”, para
aproveitar o campo molhado pela forte chuva que caiu no início
do jogo. Léo Gabiru foi um dos
primeiros a assustar o goleiro Pereira e calar a pequena torcida
presente no estádio.
O Gama respondeu com Paulo
René, que chutou de longe e quase fez o goleiro Ramon se complicar com um frango — ele defendeu com os joelhos. No entanto,
foi o visitante que abriu o placar.
Após confusão no meio-campo, a
bola sobrou para Thiago Ferreira,
que viu a zaga aberta e chutou de
fora da área com a perna esquerda, no canto esquerdo do goleiro
Pereira, para fazer 1 x 0 aos 26 minutos do segundo tempo.
À frente no placar, o domínio rubro-negro foi ainda maior
na partida. O Gama até chegou
aos 45: após cobrança de falta
de Johnny, Paulo René cabeceou, mas Ramon defendeu em
cima da linha.
A torcida era pequena, mas barulhenta. Porém, de nada adiantou
A vontade que tivemos no segundo
tempo fez a diferença. Agora só temos
essa chance de chegar à final”
Ramon, goleiro do Atlético Ceilandense
O que a gente viu
A chuva no Estádio Bezerrão durou até metade do primeiro tempo. E se
não bastasse o campo já muito molhado e escorregadio, os regadores de um
lado do gramado foram acionados no intervalo. O motivo? Ninguém sabe.
Placar
Gama
0 1
Gama: Pereira; Daniel Brum, Edimar,
Gabriel; Pedro Ayub, Juninho
(Guilherme), Johnny, Betinho; Kelvin
(Marcelo), Formiga (Pablo) e Paulo René
Técnico: Allan George
Ceilandense
Atlético Ceilandense: Ramon; Bruno,
André Nunes, Adriano Cacareco,
Douglas; Léo Paulista (Vavá), Jéferson,
Betson, Wanderson (Léo Gabiru);
Vinícius (Leto) e Thiago Ferreira
Técnico: Marcos Sena
Gols: Thiago Ferreira (26 minutos do segundo tempo) ■ Cartões amarelos: Adriano Cacareco,
Árbitro: Rodrigo Raposo
Jéferson, Betson. Público: 591 pessoas
Renda: R$ 4.395,00
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