Unidade Didáctica: VCAE Comunicação+Imagem Público Alvo Conceitos-Chave Objectivos Estratégias Introdução Referências Recursos Planificação Público Alvo 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário Conceitos-Chave Representação, Percepção, A Imagem como Produto e Intenção Comunicativa, Moldura, Enquadramento, Ângulo. Objectivos/Estratégias/Introdução Através da observação e análise detalhada da capa do álbum: Yanqui U.X.O, de 2002, da banda Godspeed You! Black Emperor, , tentar-se-á que os alunos percebam a imagem, como produto comunicativo, “seguramente intencional”, que naturalizam” a representação na medida em que se apresentam como imagens figurativas, traços recolhidos da própria realidade, tendendo deste modo a fazer esquecer o seu carácter construído e escolhido, destinado a uma leitura pública. Acabando por se oferecer, desta forma, como um terreno privilegiado para a observação dos mecanismos de produção e sentido. (Joly, 1994: 73). Tentar-se-á que os alunos percebam quais as imagens, quais as formas, quais as cores a usar para comunicar certas informações a uma determinada categoria de público e essencialmente a considerar a apreensão duma imagem fixa como uma etapa preliminar interessante e enriquecedora em matéria de educação audiovisual. Nas Visual Thinking Strategies a ideia é colocar os alunos a observar objectos de arte e discutir as ideias e observações em conjunto. As observações dos alunos são muito ricas, não só para os outros alunos, mas também para o professor. No fundo esta pedagogia parte de um respeito pelo aluno, como pessoa possuidor de um universo próprio e que nos ensina e abre “portas”. É proposto como estratégias na observação e discussão: 1) Observar com atenção o objecto (pode ser através do desenho); 2) Fale sobre o que observaram; 3) Coloca as ideias dos alunos em evidência; 4) Oiça bem os alunos e considere todos os pontos de vista; 5) Discute todas as interpretações possíveis. (Acedido em: http://www.vtshome.org , a: 12-05-2010). Dar folha infográfica, a cada um dos alunos, com uma Lista de Guerras (Nome/País/Números de Mortos), organizadas cronologicamente. Christiane Jacobs envolve a problemática como sendo capaz de desmontar e analisar alguns dos mecanismos da imagem que pretendem provocar no receptor um certo comportamento, aos níveis da leitura, da conotação ou do simbolismo, da polissemia e de ligaçõe entre a imagem e o texto. Esta proposta pretende conduzir os alunos a educarem a sua visão, o seu gosto, a sua inteligência, a exprimir a sua personalidade, através do contacto/conhecimento com: A Moldura Limites físicos. Muitas vezes encarada como uma restrição, sendo que, desde logo, há um esforço para quebrar os seus limites ou fazê-la esquecer. Havendo diversos procedimentos disponíveis, que podem ir do reenquadramento inteerno da mensagem visual atá ao apagamento puro e simples da moldura. Este procedimento de fazer confundir a moldura (ou os limites) da imagem com os limites do suporte tem consequências particulares no imaginário do espectador. Com efeito, este corte, atribuído mais à dimensão do suporte do que a uma opção de enquadramento, leva o espectador a construir imaginariamente aquilo que não vê no campo visual da representação, mas que no entanto o completa: o fora de campo. A ausência de moldura estabelece uma imagem centrífuga, que estimula uma construção imaginária complementar. Como o cinema há muito que nos familiarizou com o jogo campo/contracampo, este procedimento remete implicitamente para o universo cinematográfico. O Enquadramento O enquadramento não deve ser confundido com a moldura; esta é o limite da representação visual, o enquadramento corresponde à dimensão da imagem, resultado suposto da distância entre o tema fotografado e a objectiva. O Ângulo do Ponto de Vista e Escolha da Objectiva A escolha do ângulo é determinante, uma vez que reforça ou contradiz a impressão de realidade que está ligada ao suporte fotográfico. Certos ângulos dos pontos de vista, muito acentuado, estão convencionalmente ligados a determinadas significações: o picado e a impressão de esmagamento das personagens, por exemplo, ou o contra-picado e a sensação de uma maior magnificação. É preciso todavia recordar que estas significações, por muito comuns que sejam, são extremamente convencionais e não têm nada de “obrigatório”. Muitos realizadores e fotógrafos utilizam-nas em contra-corrente e com toda a legitimidade. Por isso, cada caso deve ser examinado com cuidado. Entretanto , o ângulo normal, “à altura do homem e de frente”, é aquele que mais fácilmente dá um impressão de realidade e “naturalidade” à cena, uma vez que imita a visão “natural” e se distingue de pontos de vista mais sofisticados (o diagonal, por exemplo), que caracterizam o operador em lugar de o fazer esquecer. No que diz respeito à escolha da objectiva, os efeitos são idênticos. Existem objectivas com uma grande profundidade de campo (tudo é nítido desde o primeiro plano até ao horizonte em fundo), que dão uma ilusão de profundidade à fotografia e se parecem deste modo aproximar quase perfeitamente da visão natural (a de 50mm, por exemplo).. A noção de profundidade de campo, em fotografia tal como no cinema, designa um processo óptico que permite obter imagens tão nítidas no primeiro como no último plano, graças à utilização de uma objectiva com uma focal curta. Esta noção está ligada a uma representação de espaço que dá a ilusão da terceira dimensão, enquanto que o que temos diante de nós é uma imagem plana de duas dimensões. É a tradição da representação “em prerspectiva” (a perspectiva italiana) tal como era utilizada no Renascimento pelos pintores teorizadores do Quattrocento. “Arte de representar os objectos sobre uma superfície plana de modo a que esta representação seja semelhante à percepção visual que podemos ter dos objectos. Todo o problema reside na semelhança… Esta impressão de visão natural também é uma convenção e, se respeita as leis da visão em perspectiva, não respeita as da visão natural, que nunca vê uma paisagem, ou o que quer que seja, nítido, no seu conjunto, devendo permanentemente mexer-se e acomodar-se. Entretanto, é a escolha deste tipo de objectiva que dá a maior impressão de “naturalidae”. Outras objectivas, com uma maior distância focal (incluindo as tele-objectivas), jogarão com a nitidez e com a desfocagem, esmagarão a perspectiva e proporcionarão representações mais expressivas. Outras ainda, tais como a grande angular ou a olho de peixe, ao deformar a perspectiva produzirão ainda outros efeitos. Por exemplo nas reportagens, a utilização muito frequente das objectivas de 28, 24 ou 20mm (ditas grandes angulares) produz muitas vezes efeitos de dramatização consideravelmente deturpantes. (Joly, 1994: 73) Existe a ideia de que a fotografia é um óptimo meio para reproduzir a realidade de forma fiel e objectiva. Porém, ela pode se encarada como um meio criativo, permitindo diferentes encenações da realidade. Para o conseguirmos pode-se, por exemplo, tirar partido de: A) Ângulos diferentes; B) Motivos imprevistos; C) Reflexos; D) Introdução/experimentação de outras técnicas. Utilizar-se-á esta ideia para a realização de trabalhos usando a Fotogriafia Estenopeica e/ou ainda a Cianotipia. Fotografia Estenopeica/Pinhole Define-se como câmara estenopeica, aquela que não possuindo nenhum elemento óptico, permite que se forme uma imagem num plano colocado no trajecto interceptado por um orifício (estenopo), orifício que substitui dessa forma o sistema óptico a que estamos habituados e que correntemente designamos de objectivas. Pensar-se que a objectiva é essencial para a formação da imagem é um erro. Pela técnica da Fotografia estenopeica é possível realizar imagens que correspondem a um regresso aos inícios da fotografia e em que o espírito criativo será propiciador de resultados deveras interessantes. Muitos séculos passaram sobre as diversas descobertas ligadas ao movimento da luz e da formação da imagem. Do século V a.C. chegaram-nos os primeiros escritos que referem o estenopo e o seus princípios básicos. Dos chineses se pode referir a sua descoberta de que a luz se propaga em linha recta. O filósofo chinês Mo Ti é mesmo o primeiro a constatar que a luz reflectida de um objecto forma uma imagem invertida sobre um plano ao atravessar um orifício. Contudo, a civilização ocidental através de Aristóteles, séc. IV a.C., na obra “Problemas”, livro XV, 6, questiona do seguinte modo: “ Porquê quando a luz atravessa um orifício quadrado, como por exemplo através de um trabalho de cestaria, não forma imagens quadradas?”. Aristóteles levantou mais algumas questões sobre diversos fenómenos da Luz que permaneceriam mais algum tempo sem resposta. Será já no século X d.C. que o médico e matemático árabe Ibn Al-Haitam (Albazen), através de experimentações, verificou a formação de imagens, e a linearidade do trajecto da luz. Remonta a 1545 o primeiro desenho de uma câmara escura estenopeica. Na obra de Gemma Frisius “De Radio Astronomica et Geometrica” este estudioso da Astronomia utilizou um estenopo numa habitação escurecida para estudar o eclipse solar de 1544. E, se os apontamentos de Leonardo Da Vinci incluem referências à câmara escura, é na obra “Magia Naturalis” de Giovanni dela Porta que surge a primeira análise detalhada. Foi Johannes Kepler (1571-1630) que utilizou o termo câmara escura o qual designava uma construção com um orifício e uma lente, permitindo pelo uso da lente obter uma imagem mais definida e com mais luminosidade, que era usada para facilitar o desenho de paisagens. No ano de 1620, Kepler inventou uma câmara escura portátil que viria a ser utilizada para ajuda na execução de desenhos. Para lá do prazer de construir e fotografar com um sistema baseado nos princípios elementares da óptica, e por isso mesmo, algumas diferenças se constatam ao fotografar com uma pinhole. Se os elementos ópticos em função da sua construção se apresentam com uma distância mínima de focagem, o mesmo já não acontece quando se utiliza uma pinhole. Não possuindo elementos ópticos a pinhole não forma a sua imagem baseada na refracção da luz, por isso a imagem formada é o resultado de um percurso sem interferências determinando que a sua profundidade de campo seja infinita. (Acedido em: http://pinhole.no.sapo. pt, a: 08-07-2010). Cianotipia A Cianotipia é um sistema de impressão negativo-positivo. Foi inventado em 1842 por Sir John Herschel, baseando-se na descoberta que determinados sais de ferro eram sensíveis à luz. O seu nome deriva pelo intenso azul (do grego cyanos, azul escuro) sobre o qual aparece uma imagem branca (ou a cor branca do papel de suporte). Ficou também conhecido pelo nome de processo ferroprussiato, devida à cor do composto chamado azul da Prússia ou ferricianeto férrico. Os cianotipos podem obter-se tanto a partir de negativos comuns como de desenhos ou reproduções em materiais transparentes ou translúcidos. O original actua como um negativo. No cianotipo, os elementos escuros aparecem claros, e os claros aparecem escuros. As soluções químicas para a sensibilização do papel ou das telas são fáceis de preparar e utilizar. Não necessita de revelação; a imagem aparece directamente e se transforma em permanente mediante uma lavagem com água. É necessário que a impressão seja por contacto, com exposição à luz solar ou a uma potente lâmpada ultravioleta; por isso é de toda a conveniência ampliar previamente os negativos ou outros originais para o tamanho final desejado de modo a serem positivados. Materiais Sensíveis e Manipulação do Processo Qualquer papel de boa qualidade que possa ser molhado e seco sem se deteriorar resultará de boa utilidade para a cianotipia. Papeis finos (de pouca gramagem) podem romper-se facilmente quando humedecidos e apresentar ondulação depois de secos. Um bom papel é o de aguarela (utilizado em pintura). As soluções são passadas sobre o papel com um pincel (se desejarmos utilizar parte da folha) ou colocar a própria folha numa cuvete já com a solução química. Depois é suficiente secar as referidas folhas com um secador de cabelo. (Acedido em: http://jorgerego.blogspot.comt, a: 08-07-2010). Referências 1: GY!BE Yanqui U.X.O. Godspeed You! Black Emperor Yanqui U.X.O. 2002 Godspeed You! Black Emperor Godspeed You! Black Emperor é uma banda canadense de post-rock iniciada em Montreal no ano de 1994. Quase como uma orquestra, os nove integrantes do grupo são conhecidos pelos intervalos dinâmicos, uso incomum dos instrumentos musicais e sons, canções longas, composições quase clássicas com vários movimentos e uso de arte nos encartes dos álbuns e filmes nas apresentações ao vivo. A banda retirou o nome de God Speed You! Black Emperor, a um documentário japonês em preto e branco de 1976 dirigido por Mitsuo Yanagimachi, que segue as aventuras dos Bösözoku, os Imperadores Negros, gangue de motociclistas japoneses. É geralmente classificada como post-rock, mas possui muitas influências de estilos como rock progressivo, punk-rock, música clássica e vanguarda. As suas gravações consistem em poucas músicas de longa duração, a maioria entre 15 e 25 minutos, dividas em movimentos que, às vezes, são especificados nos registros das gravações. Foi formada em 1994 com apenas três membros, mas sua formação varia com frequência chegando a incorporar em torno de 20 membros de uma única vez. Desde 1998, mantém apenas nove integrantes. Os instrumentos tocados variam de acordo com a formação, mas sempre houve uma tendência em torno de guitarras e baixos elétricos, instrumento de cordas e percussão. Outros instrumentos como metalofone e trompa são tocados ocasionalmente. Algumas músicas são acompanhadas por fragmentos gravados pela banda ao longo da América do Norte, incluindo um apocalíptico pregador de rua de Providence, um anúncio em um posto de gasolina, um grupo de crianças falando e cantando em francês, assim como gravações feitas em estações de rádio. No passado, os membros da banda não gostavam de dar entrevistas, mostrando um certo descaso pela indústria musical. Por isso, ganharam a fama de anti-sociais e nunca mostraram muito de suas personalidades. Entretanto, ficaram mais conhecidos depois de aparecerem na capa da revista britânica NME, em 1999. O integrante que mais interage com a imprensa é Efrim Menuck, por essa razão é apresentado como líder, rótulo que ele repudia. Os membros do grupo têm formado uma série de projetos paralelos, incluindo A Silver Mt. Zion, Fly Pan Am, Hrsta, e Set Fire to Flames. A banda contribuiu com a música “East Hastings” do primeiro álbum F#A#∞ para a trilha sonora do filme 28 Days Later, embora tenha sido pesadamente editada, algo incomum para todos os integrantes. No entanto, a faixa foi excluída do CD da trilha sonora por questões de ética. Em 2005, a banda permitiu que músicas do CD Yanqui U.X.O. fossem usadas no documentário Bombhunters, afirmando que apesar de não permitir suas músicas em filmes, poderiam alinhar as canções com a natureza social do filme. Um segmento da faixa “Providence” foi usada para promover a série dramática da BBC Superstorm. A banda lançou um CD com versões dos dois primeiros álbuns gravados pelo selo Kranky e um LP pela Constellation Records. O LP e o CD de Yanqui U.X.O. foram produzidos pela Constellation. (Acedido em: http://pt.wikipedia.org, a: 30-06-2010). Yanqui U.X.O. Yanqui U.X.O. é o terceiro álbum da banda. Este álbum foi o primeiro a ser lançado com o nome da banda diferente, Godspeed You! Black Emperor, já que os outros tinham o ponto de exclamação no final de “Emperor” e não de “You”. As notas do CD Yanqui U.X.O. descrevem a canção “09-15-00” como “Ariel Sharon rodeado por mil soldados israelenses marchando pela Mesquita de Al-Aqsa e provocando outra Intifada”, e a parte de trás do álbum retrata a relação de algumas indústrias da música com um complexo industrial-militar. Há duas diferenças entre a edição dupla em vinil e a edição em CD. Na edição em CD, a faixa “09-15-00” é dividida em duas, e no vinil é apenas uma. No vinil, a segunda parte da música “Motherfucker=Redeemer” é maior, pois a introdução é prolongada. A mesma faixa contém uma “faixa secreta”: um discurso do presidente George W. Bush, interrompido frequentemente por aplausos e questões existencialistas (“It is a predominant question; Why am I here, and what can I do to make it better? How can I do what is right?”, em português “É uma questão predominante; Porque estou aqui, e o que eu posso fazer para ficar melhor? Como eu posso fazer o que é certo?”). (Acedido em: http://pt.wikipedia.org, a: 30-06-2010). CD 1. “09-15-00” - 16:28 2. “09-15-00” - 6:16 3. “Rockets Fall On Rockets Fall” - 20:43 4. “Motherfucker=Redeemer” - 21:23 5. “Motherfucker=Redeemer” - 10:10 LP Disco Um 1. “09-15-00” - 22:40 2. “Rockets Fall On Rockets Fall” - 20:43 Disco Dois 1. “Motherfucker=Redeemer” - 21:23 2. “Motherfucker=Redeemer” - 19:05 Recursos Fotografia Estenopeica/Pinhole 1) Câmara fotográfica pinhole (Caixa de cartão/madeira/metal) 2) Papel Fotográfico P/B 3) Revelador 4) Interruptor (Ácido Acético e Água) 5) Fixador 6) Pinça Própria 7) Três Tinas/Caixas Cianotipia 1) Sensibilizador (Solução Concentrada A: Citrato férrico amoniacal (Verde), 125g., 500 ml de Água a 15°C/Solução Concentrada B: Ferricianeto de potássio 75g., 500 ml de Água a 15°C. 2) Papel Meios Impressos: Bibliografia AAVV. (2002). Da Obra ao Texto - Diálogos sobre a Prática e a Crítica na Arte Contemporânea. Lisboa: Fundação Centro Cultural de Belém BARTHES, Roland. (1957). A Câmara Clara, Lisboa. Edições 70 ERNESTO de Sousa. (1997). Ser Moderno… em Portugal. Lisboa: Assirio & Alvim HAUSER, Arnold. (2000). História Social da Arte e da Literatura, São Paulo: Martins Fontes JOLY, Martine. (1994). Introdução à Análise da Imagem. Lisboa: Edições 70 MUNARI, Bruno. (1968). Design e Comunicação Visual. Lisboa. Edições 70 SCHILLER, Friedrich (1994). Sobre a Educação Estética do Ser Humano Numa Série de Cartas e Outros Textos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda Meios Digitais: Internet www.mediastorm.com http://witcombe.sbc.edu/ARTHprints.html#photography www.npg.org.uk www.photonet.org.uk www.phedigital.com http://museudaimagem.blogspot.com www.cav.net4b.pt www.encontrosdaimagem.com Meios Electrónicos: Filmografia La Jetée; Chris Marker, França, 1962–1970 Flux Films, AAVV, E.U.A., 1962–1970 ABC: A serem consultados pelo Aluno. Planificação Um período lectivo.