LAZER
mês pelo menos. Não sei ao certo quantas buscas eu
de gude, conchas, gaita, chaveiros, bichinhos de pelúcia,
já realizei, mas já encontrei 20 “tesouros” de todos
pedras etc.”
os tipos tradicionais, multicaches, enigmas. Quan-
Por que praticar: “É uma atividade que pode ser reali-
do possível, chamo amigos, familiares, mas a minha
zada em família, ao ar livre, com possibilidades de viagens
principal companheira é minha namorada”.
extraordinárias, para lugares que jamais conheceríamos.
Por que praticar: “Primeiro, o jogo permite inovação e criatividade. As crianças adoram, pois é um
De quebra, praticamos atividades físicas como caminhar,
nadar e andar de bicicleta”.
grande incentivo para sair de casa, se exercitar e
Geocachers: “Acompanhamos os geocachers estran-
fazer algo diferente. Outro detalhe interessante são
geiros que vem a São Paulo procurar caches. O Carlos
os lugares maravilhosos e mais improváveis que já
acompanhou um cacher na busca ao cache mais famoso e
conheci dentro da minha própria cidade, como uma
procurado do mundo: O “Project APE: Mission Southern
praça mirante em São Paulo”.
Bowl”, criado pela Universal Studios, localizado em um
Próxima busca: “Não costumo planejar, mas desejo
assim que possível visitar geocaches de outros países”;
parque estadual no sul do estado de São Paulo, no meio
da Mata Atlântica”.
Cache in Trash Out: “Nas buscas e nos encontros, pra-
plástica para pegar o lixo dos lugares que eu prático
ticamos a retirada de lixo. É muito interessante os olhares
geocaching. Impressionante o que já encontrei nos
sobre nós quando estamos caminhando em um parque e
parques aqui em São Paulo”.
retirando o lixo que não é nosso”.
Foto Acervo pessoal
Cache in Trash Out: “Levo sempre uma sacola
Carla Moura, artista plástica - 50 anos
Começo: “Meu marido descobriu o Geocaching
em 2009. A princípio ele só nos cadastrou, mas assim
que soubemos como funcionava o jogo, começamos a
praticar. Nossa primeira busca foi um cache em São
Paulo, na região do Brooklin”.
Prática: “É fundamental ter um GPS, acesso à
internet, respeitar as regras do jogo, ter espírito
aventureiro e respeito ao meio ambiente. Também
é importante ler tudo sobre o cache e quando chegar ao lugar indicado, observar bem a região e abrir
seus horizontes”.
Buscas: “Já realizamos mais de 400 buscas e encontramos 337 caches, em São Paulo (capital e interior) Curitiba, Brasília, Goiás, Argentina, Uruguai,
EUA e Canadá. Se pudéssemos, praticaríamos todos
os dias, mas geralmente fazemos as buscas nos finais
de semana e, durante as viagens, é diariamente”.
Tesouro: “Já achamos de tudo, bonecas, carrinhos, moedas, dinheiro antigo de outros países, bola
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Novembro 2011
Carla Moura em Buenos Aires, um
dos lugares onde praticou Geocaching
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