02 POLÍTICA
Cascavel, 13 de setembro de 2015
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Eleições 2016
CascavelCâmara
tem pelo
menos
quer
o
17 pré-candidatos
a prefeito
afastamento
do
presidente
do
Cisop
A
corrida eleitoral pela cadeira do atual prefeito
Edgar Bueno (PDT) já
começou e pelo jeito não
vai faltar pretendente. Pelo menos 17 nomes já manifestaram
o sonho de disputar as urnas na
eleição municipal de 2016, quando os eleitores irão escolher, além
do prefeito, os 21 vereadores da
Câmara de Cascavel.
Fazem parte dessa lista os
seguintes pré-candidatos à prefeitura: Marcio Pacheco (PPL),
Leonaldo Paranhos (PSC), Jorge Lange (PSD), Marcos Vinícius
Pires de Souza (PSB), Professor
Lemos (PT), Gugu Bueno (PR),
Walter Parcianello (PMDB), Helio
Laurindo (PP), Agnaldo Carvalho (PRTB), Eugênio Rozzeti Filho (PTN), Ivanildo Claro (Psol),
Samoel de Mattos Junior (PMN),
Valdinei Silva (PSL), Maurício Theodoro (PSDB), Inês de Paula
(PDT), Paulo Carlesso (PPS) e
Jorge Luiz dos Santos (PTdoB).
O levantamento foi realizado
pela reportagem junto aos partidos com representação na Câmara de Vereadores e também
de outras siglas. Dentre os partidos com os maiores quadros de
filiados na cidade a orientação é a
de candidatura própria, como são
os casos do PMDB, PT, PP e PDT.
Dessa lista, a situação mais
emblemática envolve o PDT, do
prefeito Edgar Bueno, que detém o comando político da cidade desde 2001 – com exceção
do período entre 2005 e 2008
quando assumiu a prefeitura Lísias Tomé. Edgar vive uma espécie de “sinuca política”.
Por estar em seu segundo
mandato consecutivo, ele não
pode disputar outra eleição a prefeito, nem lançar o filho, o deputado estadual André Bueno. Edgar também tem dificuldade de
lançar um nome com lastro eleitoral dentro do PDT, que fala em
lançar a secretária de Assistência Social, Inês de Paula.
O PMDB, por sua vez, disputou as últimas duas eleições a
prefeito lançando o candidato a
vice, agora pretende enfrentar
as urnas, mesmo que seja com
chapa “puro sangue”. Os peemedebistas urgiram para essa
missão, Walter Parcianello, que
também aposta no peso eleitoral do irmão, o deputado federal
Hermes Frangão.
Na eleição de 2014, Frangão
foi o deputado federal mais votado em Cascavel, com mais
42.645 votos. O PP não terá a
candidatura do ex-prefeito Salazar Barreiros, que transferiu o
comando do partido, ao empresário e ex-prefeito Hélio Laurindo.
Laurindo é o nome do partido para a prefeitura. Outro que
enfrenta uma “sinuca eleitoral” é
o PT, cuja legenda sofre um desgaste enorme com a operação
Lava Jato. Além disso, o pré-can-
didato Professor Lemos já não
tem a unanimidade entre os líderes e a militância petista.
O PSD também sonha em
suceder o prefeito Edgar. O partido fala na pré-candidatura de
Jorge Lange, mas também não
descarta o empresário Assis Marcos. O tucano Maurício Theodoro, atual vice-prefeito, espera o
apoio do governador Beto Richa
e quem sabe do prefeito.
Por fim, as pré-candidaturas
dos deputados Marcio Pacheco
e Leonaldo Paranhos despontam
nesse início da corrida ao Paço
Municipal como “favoritos” nas
sondagens de opinião. Pacheco
teve uma ascensão política meteórica, elegendo-se vereador
pela primeira vez em 2012 e virou presidente da Câmara Municipal. No ano passado, foi eleito
deputado estadual e agora sonha
com a cadeira de prefeito.
Paranhos, por sua vez, foi
reeleito deputado no ano passado com a segunda maior votação entre os candidatos do PSC.
Ele também prepara o terreno
para o novo desafio, porém a
pré-candidatura depende dos
acertos políticos em Curitiba.
(Miguel Portela)
Lista de pré-candidatos a prefeito de Cascavel
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
1 - Marcio Pacheco (PPL)
2 - Leonaldo Paranhos (PSC)
3 - Jorge Lange (PSD)
4 - Marcos Vinícius Pires de Souza (PSB)
5 - Professor Lemos (PT)
6 - Gugu Bueno (PR)
7 - Walter Parcianello (PMDB)
8 - Helio Laurindo (PP)
9 - Agnaldo Carvalho (PRTB)
10 - Eugênio Rozzeti Filho (PTN)
11 - Ivanildo Claro (Psol)
12 - Samoel de Mattos Junior (PMN)
13 - Valdinei Silva (PSL)
14 - Maurício Theodoro (PSDB)
15 - Inês de Paula (PDT)
16 - Paulo Carlesso (PPS )
17
17 - Jorge Luiz dos
Santos (PTdoB).
Giro
Político
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Jeitinho I
A exoneração de Agnaldo
Carvalho, pré-candidato a
prefeito pelo PRTB, do gabinete
do vereador Luiz Frare (PDT),
teve um jeitinho bem brasileiro.
Em seu lugar foi nomeada, em
cargo de comissão, Nelsi Alves
Teixeira, que seria prima do
vereador Marcos Rios.
Jeitinho II
Desde dezembro de 2014, Rios
está proibido pela Justiça de
manter assessores em seu
gabinete. A sentença da 3ª Vara
Criminal faz parte de ação
criminal onde o parlamentar é
acusado de peculato por manter
funcionários fantasmas em seu
gabinete na legislatura passada.
A nomeação da prima seria uma
forma do vereador manter o seu
gabinete funcionando.
Guarda Municipal
Apenas quatro projetos de lei
estão na pauta da sessão de
segunda-feira da Câmara de
Vereadores. Entre eles o que trata
da regulamentação dos concursos
públicos para a adequação do
cargo de guarda municipal. A
proposta prevê a classe de
vencimentos, função/atividade,
requisitos e quantidade de vagas.
Sugestão
Porém, a criação da Guarda
Municipal vem enfrentando
forte resistência dos guardas
patrimoniais. A categoria
defende a apresentação de uma
emenda ao projeto de lei
permitindo a transição da
denominação da Guarda
Patrimonial para Guarda
Municipal Classe I, para manter
as atuais atividades. Com isso,
cria-se o cargo de Guarda
Municipal Classe II para atender
as necessidades da prefeitura.
NA DISPUTA
Nem todos deverão seguir
Mesmo com todas as especulações, muitos dos que estão hoje na corrida rumo a Prefeitura de Cascavel deverão
aderir a outras candidaturas
ou mesmo compor chapas
como candidatos a vice-prefeito ou ainda se manter na
disputa pensando numa candidatura futura a deputado.
Mesmo com essas adesões, o
quadro político ainda é muito
complexo e nem todos esses pré-
candidatos permanecerão na disputa. Os que estão dentro do
grupo dos partidos da base do
governo dificilmente manterão
candidatura quando for batido o
martelo em favor de uma candidatura única ou no máximo duas.
Neste caso, estão inclusos Inês
de Paula (PDT), Maurício Theodoro (PSDB), Paulo Carlesso (PPS),
Gugu Bueno (PR) e Eugênio Rozzeti Filho (PTN). Já a oposição não
sustentará uma candidatura úni-
ca. Diante do número de partidos que estão se articulando em
torno de uma candidatura própria ao Paço Municipal no ano
que vem, siglas como DEM, PV,
PPS e PTB serão disputadas pelos candidatos a prefeito como
aliados nas coligações.
Até porque essas legendas
têm tempo no horário eleitoral
considerável diante de uma eleição que se anuncia aberta e bastante disputada em 2016. MP
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Cascavel tem pelo menos 17 pré-candidatos a prefeito