Exercícios de Aprofundamento – História – Imperialismo e Comunas de Paris
1. (Fuvest 2015) O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte relação com
contextos políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos
básicos da Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto
a) da Idade Média.
b) das grandes navegações.
c) da Revolução Industrial.
d) do período entre as duas grandes guerras mundiais.
e) da Segunda Guerra Mundial.
2. (Espcex (Aman) 2015) “O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a
disponibilidade de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a
explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial”.
BOULOS Jr, p.421
Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é:
a) Alemanha
b) Holanda
c) Itália
d) Inglaterra
e) Espanha
3. (Unesp 2015) Não há livro didático, prova de vestibular ou resposta correta do Enem que
não atribua a miséria e os conflitos internos da África a um fator principal: a partilha do
continente africano pelos europeus. Essas fronteiras teriam acotovelado no mesmo território
diversas nações e grupos étnicos, fazendo o caos imperar na África. Porém, guerras entre
nações rivais e disputas pela sucessão de tronos existiam muito antes de os europeus
atingirem o interior da África. Graves conflitos étnicos aconteceram também em países que
tiveram suas fronteiras mantidas pelos governos europeus. É incrível que uma teoria tão frágil
e generalista tenha durado tanto – provavelmente isso acontece porque ela serve para
alimentar a condescendência de quem toma os africanos como “bons selvagens” e tenta
isentá-los da responsabilidade por seus problemas.
NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da história do mundo, 2013. Adaptado.
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que:
a) as desigualdades sociais e econômicas no mundo atual originam-se exclusivamente das
contradições materiais do capitalismo.
b) o conhecimento histórico que privilegia a “óptica dos vencidos” apresenta um grau superior
de objetividade científica.
c) na relação entre diferentes etnias, o etnocentrismo é um fenômeno antropológico exclusivo
dos países ocidentais modernos.
d) para explicar a existência dos atuais conflitos étnicos na África, é necessário resgatar os
pressupostos da ideologia colonialista.
e) a tese filosófica sobre um “estado de natureza” livre e pacífico é insuficiente para explicar os
conflitos étnicos atuais na África.
4. (Fuvest 2015) Leia os dois fragmentos abaixo.
I. É necessário, pois, aceitar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma
hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos a raça e civilização superiores,
reconhecendo ainda que a superioridade confere direitos, mas, em contrapartida, impõe
obrigações estritas. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de
nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, econômica e militar,
mas nossa superioridade moral. Nossa dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda
nosso direito de dirigir o resto da humanidade. O poder material é apenas um meio para esse
fim.
Declaração do francês Jules Harmand, em 1910. Apud: Edward Said. Cultura e imperialismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado.
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II. (...) apesar das suas diferenças, os ingleses e os franceses viam o Oriente como uma
entidade geográfica — e cultural, política, demográfica, sociológica e histórica — sobre cujos
destinos eles acreditavam ter um direito tradicional. Para eles, o Oriente não era nenhuma
descoberta repentina, mas uma área ao leste da Europa cujo valor principal era definido
uniformemente em termos de Europa, mais particularmente em termos que reivindicavam
especificamente para a Europa — para a ciência, a erudição, o entendimento e a
administração da Europa — o crédito por ter transformado o Oriente naquilo que era.
Edward Said. Orientalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
a) Identifique a principal ideia defendida no texto I e explique sua relação com a expansão
imperialista europeia no final do século XIX.
b) Relacione o texto I com o texto II, quanto à concepção política neles presente.
5. (Fgv 2015) Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da
civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que
possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se,
assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.
(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987,
p. 11)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
a) a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e França,
fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matériasprimas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça
branca superior.
b) o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolução comercial pela procura de novos
produtos e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo metropolitano e
do direito de colonização sobre os povos inferiores, validando os superlucros da exploração
colonial.
c) o novo imperialismo da primeira metade do século XIX, na África e Oceania, consequência
do capitalismo comercial, impôs o monopólio da produção colonial, em especial, para a GrãBretanha que, de forma pacífica, defendeu o direito de colonização sobre os povos
inferiores.
d) o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou essas regiões fontes de matériasprimas e mercados para a Europa, em especial, Alemanha e França, que por meio da
guerra, submeteram os povos inferiores e promoveram a industrialização africana.
e) a exploração da África e da Ásia na segunda metade do século XVII, pelas grandes
potências industriais, foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas áreas
atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome do progresso na medida em que implantou
o monopólio comercial.
6. (Unesp 2015) A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX,
a) buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a
negociação política.
b) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente
africano.
c) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
d) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido
colônias em outras partes do mundo.
e) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto para responder à(s) questão(ões).
A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a
América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras
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formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se
industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um
novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
7. (Unesp 2015) O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre suas
características,
a) a busca de fontes de energia e de matérias-primas pelas potências europeias, associada à
realização de expedições científicas de exploração do continente africano.
b) a tentativa das potências europeias de reduzir a hegemonia norte-americana no comércio
internacional e retomar posição de liderança na economia mundial.
c) o esforço de criação de um mercado consumidor global, sem hierarquia política ou
prevalecimento comercial de um país ou continente sobre os demais.
d) a aquisição de escravos pelos mercadores africanos, para ampliar a mão de obra disponível
nas colônias remanescentes na América e em ilhas do Oceano Pacífico.
e) o estabelecimento de alianças políticas entre líderes europeus e africanos, que
favorecessem o avanço militar dos países do Ocidente europeu na Primeira Guerra Mundial.
8. (Unicamp 2014) Um motivo para a melhoria da dieta ao longo do século XIX era que
chegavam cada vez mais alimentos do que chamamos de “periferia” da Europa, denominação
vaga que engloba a Rússia e a Europa do Leste, como também das zonas de abastecimento
do Novo e do Velho Mundo. Grande parte da Europa acabou por beneficiar-se dessas
importações, mas os países mais necessitados desses produtos eram aqueles onde a
industrialização e o desenvolvimento urbano ocorreram com maior ímpeto, ou seja, GrãBretanha, os Países Baixos e a Alemanha. Do Novo Mundo chegavam o açúcar, o café e o
cacau, e da China, do Ceilão e da Índia chegavam o chá e o arroz.
(Adaptado de Norman J. G. Pounds, La Vida Cotidiana: historia de la cultura material.
Barcelona: Editorial Crítica, 1992, p. 507-509.)
a) Explique a relação entre o processo de industrialização e importação de alimentos na
Europa.
b) Por que a dieta europeia melhorou ao longo do século XIX?
9. (Mackenzie 2014) A respeito das consequências do processo industrial na Inglaterra,
durante os anos 1840, Friedrich Engels escreveu.
Todas as grandes cidades possuem um ou vários “bairros de má reputação” – onde se
concentra a classe operária. É certo que é frequente a pobreza morar em vielas escondidas,
muito perto dos palácios dos ricos, mas, em geral, designaram-lhe um lugar à parte, onde, ao
abrigo dos olhares das classes mais felizes, tem de se safar sozinha, melhor ou pior. Estes
“bairros de má reputação” são organizados em toda a Inglaterra mais ou menos da mesma
maneira, as piores casas na parte mais feia da cidade (...).
Friedrich Engels. A situação da classe trabalhadora em Inglaterra. Lisboa: Afrontamento, 1975,
p.59
Pela análise da citação acima e do contexto histórico da época, assinale a alternativa correta.
a) Em uma perspectiva comparada, o Brasil também vivenciou, à mesma época citada do
excerto, um processo industrial significativo, com exploração da mão de obra imigrante na
implantação dos setores de infraestrutura. Esse processo ficou conhecido como
“desenvolvimentismo”.
b) Apesar dos avanços verificados no processo produtivo, a introdução de máquinas pouco
contribuiu para a remodelação do espaço urbano, uma vez que continuaram predominantes
as mesmas concepções medievais, com destaque para os “bairros de má reputação”.
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c) No início do século XIX, as cidades industriais europeias lembravam os antigos espaços
urbanos da época renascentista: remodelados conforme as necessidades da população –
elite e populares.
d) A Europa vivenciou, naquele período, o nascimento de ideologias contestatórias do sistema
capitalista, destacando-se o Anarquismo defendido por Engels, segundo o qual o melhor
caminho para alcançar uma sociedade mais justa seria a social democracia.
e) A consolidação da maquinofatura no processo produtivo provocou uma definitiva separação
entre capital e trabalho, gerou amplas camadas marginalizadas do processo de acumulação
capitalista e criou concepções burguesas de ocupação dos espaços públicos.
10. (Unesp 2014) Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi provavelmente o
mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da
agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi
acidental.
(Eric Hobsbawm. A era das revoluções: 1789-1848, 1986.)
Aponte dois fatores que justifiquem a importância dada pelo texto à Revolução Industrial e
indique dois motivos do pioneirismo britânico.
11. (G1 - ifsp 2014) Observe a imagem a seguir, que apresenta uma das formas de luta e
resistência dos trabalhadores europeus contra a profunda exploração que sofriam nas
primeiras etapas da Revolução Industrial.
Analisando a imagem, é correto afirmar que a estratégia de luta apresentada é o
a) anarquismo, no qual os trabalhadores recusam-se a trabalhar até que os patrões ofereçam
melhorias.
b) trotskismo, no qual os trabalhadores agridem fisicamente os patrões para negociar melhorias
nas fábricas.
c) ludismo, no qual os trabalhadores destroem as máquinas das fábricas, consideradas
símbolos da opressão.
d) vandalismo, no qual os trabalhadores destroem as fábricas com a intenção de prejudicar o
governo.
e) socialismo, no qual os trabalhadores quebram a propriedade privada para construir o
sindicato.
12. (Pucsp 2014) O fato maior do século XIX é a criação de uma economia global única, que
atinge progressivamente as mais remotas paragens do mundo, uma rede cada vez mais densa
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de transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas, ligando
os países desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido.
Eric Hobsbawm. A era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 95.
O processo histórico descrito no texto corresponde ao
a) avanço da indústria chinesa, que superou a concorrência comercial dos países do Ocidente
e passou a monopolizar os mercados consumidores da Europa e da América.
b) estabelecimento de clara hegemonia política e militar soviética, nos tempos da Guerra Fria,
sobre o Leste europeu e o Sul e Sudeste do continente asiático.
c) imperialismo norte-americano, que impôs seu domínio econômico-financeiro sobre a
América, a Europa Ocidental e parte do continente africano.
d) sucesso das políticas neoliberais de ampliação da produção industrial e dos mercados
consumidores, que permitiram o rompimento das barreiras alfandegárias mesmo nos países
socialistas da Ásia.
e) expansionismo europeu sobre o Pacífico, a Ásia e a África, que impôs o controle político e
comercial de potências ocidentais a diversas partes do mundo.
13. (Enem 2014) Três décadas – de 1884 a 1914 – separam o século XIX – que terminou com
a corrida dos países europeus para a África e com o surgimento dos movimentos de unificação
nacional na Europa – do século XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o período
do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na
Ásia e na África.
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São Paulo Cia. das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Primeira Grande Guerra na medida
em que
a) difundiu as teorias socialistas.
b) acirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos.
14. (Unesp 2013) Leia.
Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de
padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência
excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num
esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma
violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência pode
ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos
proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido
limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a doença
os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução Industrial,
mas sim o próprio trabalho.
(Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.)
O texto afirma que a Revolução Industrial
a) aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar
mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores.
b) provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e
apoio plenos de todos os segmentos da população.
c) representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveuos num duro processo de produção.
d) piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de
consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem.
e) preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e
facilitou o alastramento de epidemias.
15. (G1 - ifsp 2013) Leia o excerto.
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Em 1843, a revista inglesa The Artisan publicou um artigo sobre as condições sanitárias dos
operários nas cidades.
O artigo nos revela que as ruas eram tão estreitas que qualquer um podia saltá-las e entrar na
casa da frente pela janela; os prédios eram muito altos e estreitos de modo que a luz mal
penetrava no pátio ou ruazinha que os separava; não havia esgotos ou banheiros públicos ou
mesmo sanitários nas casas: imundícies e excrementos de pelo menos 50.000 pessoas
corriam nas valetas, trazendo um mau cheiro insuportável, que não só feria o olfato, mas
representava um grande perigo à saúde das pessoas. As casas dessa gente pobre que ali
morava pareciam ser sempre muito sujas. A maior parte delas se compunha de um único
cômodo, com pouquíssima ventilação, com janelas quebradas ou mal colocadas, por onde
entrava um cortante vento no inverno. Não raras vezes, um monte de palha servia de cama
para a família toda: ali se amontoavam numa confusão revoltante, homens, mulheres, velhos e
crianças. A água só existia nas bombas públicas e era muito difícil transportá-la, o que
logicamente, favorecia tamanha imundície.
(ENGELS, Friederich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global. p.47.
Adaptado)
Na Inglaterra do século XIX, a vida miserável levada pelos operários se devia
a) à resistência desses trabalhadores aos ensinamentos dos patrões: para se ter saúde, a
primeira condição é ter higiene.
b) à Revolução Gloriosa que, ao implantar o regime parlamentarista, deixou de lado as
preocupações com a sociedade, pois isso não interessava economicamente aos lordes e
aos burgueses.
c) à diminuição de empregos pelo fechamento das indústrias e à extinção dos programas
habitacionais feitos pelo governo.
d) à crise econômica existente na Inglaterra, vítima de seguidas secas e excessivos gastos
com a Coroa e com a nobreza britânicas.
e) aos baixíssimos salários que eram pagos, o que lhes impossibilitava viver de modo mais
saudável e mais confortável.
16. (Enem PPL 2013) TEXTO I
O aparecimento da máquina movida a vapor foi o nascimento do sistema fabril em grande
escala, representando um aumento tremendo na produção, abrindo caminho na direção dos
lucros, resultado do aumento da procura. Eram forças abrindo um novo mundo.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1974 (adaptado).
TEXTO II
Os edifícios das fábricas adaptavam-se mal à concentração de numerosa mão de obra, reunida
para longos dias de trabalho, numa situação árdua e insalubre. O trabalho nas fábricas destruiu
o sistema doméstico de produção. Homens, mulheres e crianças deixavam os lugares onde
moravam para trabalhar em diferentes fábricas.
LEITE, M. M. Iniciação à história social contemporânea. São Paulo: Cultrix,1980 (adaptado).
As estratégias empregadas pelos textos para abordar o impacto da Revolução Industrial sobre
as sociedades que se industrializavam são, respectivamente,
a) ressaltar a expansão tecnológica e deter-se no trabalho doméstico.
b) acentuar as inovações tecnológicas e priorizar as mudanças no mundo do trabalho.
c) debater as consequências sociais e valorizar a reorganização do trabalho.
d) indicar os ganhos sociais e realçar as perdas culturais.
e) minimizar as transformações sociais e criticar os avanços tecnológicos.
17. (Unesp 2013) No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares
com várias regiões do continente africano. O interesse de ingleses nesse comércio derivava,
entre outras coisas, da necessidade de
a) mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas
e francesas.
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b) especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades
europeias.
c) petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das
grandes cidades inglesas.
d) matérias-primas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas
inglesas.
e) mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e
na França.
18. (Fuvest 2013) Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não extingui, naquele
instante, a centelha de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei! O
desespero ainda não se apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança.
Quando a noite caiu, deixei meu abrigo e vagueei pelos bosques. (...) Oh! Que noite miserável
passei eu! Sentia um inferno devorar-me, e desejava despedaçar as árvores, devastar e
assolar tudo o que me cercava, para depois sentar-me e contemplar satisfeito a destruição.
Declarei uma guerra sem quartel à espécie humana e, acima de tudo, contra aquele que me
havia criado e me lançara a esta insuportável desgraça!
Mary Shelley. Frankenstein. 2ª ed. Porto Alegre: LPM, 1985.
O trecho acima, extraído de uma obra literária publicada pela primeira vez em 1818, pode ser
lido corretamente como uma
a) apologia à guerra imperialista, incorporando o desenvolvimento tecnológico do período.
b) crítica à condição humana em uma sociedade industrializada e de grandes avanços
científicos.
c) defesa do clericalismo em meio à crescente laicização do mundo ocidental.
d) recusa do evolucionismo, bastante em voga no período.
e) adesão a ideias e formulações humanistas de igualdade social.
19. (G1 - ifsp 2013) Por volta dos séculos XV e XVI, os artesãos tinham grande interesse pelo
seu trabalho específico e pela habilidade de realizá-lo. Assim, por exemplo, vidreiros,
especialistas na difícil arte de fazer garrafas, copos e contas de vidro se realizavam, chegando
até a revelar certo senso artístico. Dessa maneira, cada artesão se integrava totalmente em
seu trabalho, interessando-se por ele.
(MARX,K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec. 1986. p. 81. Adaptado)
Passados alguns séculos, a Revolução Industrial do século XIX trouxe aos trabalhadores
a) a mesma satisfação que os artesãos dos séculos XV e XVI tinham em seu trabalho.
b) uma maior satisfação, pois, com a produção industrial, o fruto de seu trabalho era de melhor
qualidade.
c) uma satisfação todo dia, pois, no século XIX, a jornada de trabalho era de apenas 6 horas
diárias e sobrava muito tempo para o lazer.
d) uma satisfação a todo mês, quando ele recebia seu salário e, ao final de um ano, quando ele
podia ter férias.
e) nenhuma satisfação, pois o operário não via o produto final de seu trabalho.
20. (Unesp 2013) As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos
séculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do
fornecimento de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e
sim matérias-primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida
quando
a) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas
comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo.
b) norte-americanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para
ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios.
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c) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do
Atlântico Sul.
d) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e
desestimularam o comércio escravista.
e) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África.
21. (Enem PPL 2013) O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário
urbano livre, ao contrário, vende-se a si mesmo e, além disso, por partes. Vende em leilão
8,10,12,15 horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matériasprimas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de subsistência, isto é, ao capitalista.
MARX, K. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão
Popular, 2010.
O texto indica que houve uma transformação dos espaços urbanos e rurais com a
implementação do sistema capitalista, devido às mudanças tecnossociais ligadas ao
a) desenvolvimento agrário e ao regime de servidão.
b) aumento da produção rural, que fixou a população nesse meio.
c) desenvolvimento das zonas urbanas e às novas relações de trabalho.
d) aumento populacional das cidades associado ao regime de servidão.
e) desenvolvimento da produção.
22. (Unicamp 2013) No fim do século XIX, Frederick Jackson Turner elaborou uma tese sobre
a “fronteira” como definidora do caráter dos Estados Unidos até então. A força do indivíduo, a
democracia, a informalidade e até o caráter rude estariam presentes no diálogo entre a
civilização e a barbárie que a fronteira propiciava. As tradições europeias foram sendo
abandonadas à medida que o desbravador se aprofundava no território em expansão dos
Estados Unidos.
Em relação à questão da fronteira nos Estados Unidos, responda:
a) De quais grupos ou países essas terras foram sendo retiradas no século XIX?
b) O que foi o “Destino Manifesto” e qual seu papel nessa expansão?
23. (Enem PPL 2013) A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve
ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer,
prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial,
tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).
O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões
na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas,
concebendo-as como parte de uma
a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) política exterior multiculturalista.
24. (Unicamp 2013) As exposições universais do século XIX, sobretudo as de Londres e Paris,
se caracterizavam
a) pelo louvor à superioridade europeia e pela apresentação otimista da técnica e da ciência.
b) pela crítica à expansão sobre a África, movimento considerado um freio ao progresso
europeu.
c) pela crítica marxista aos princípios burgueses dominantes nos centros urbanos europeus.
d) pelo elogio das sociedades burguesas associadas às vanguardas da época, como o
Cubismo, o Dadaísmo e o Surrealismo.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
Os conceitos básicos da Termodinâmica foram alavancados a partir de 1698 com a invenção
da primeira térmica, uma bomba d'água que funcionava com vapor, criada por Thomas Severy
para retirar água das minas de carvão, na Inglaterra. A partir daí, essa máquina foi sendo cada
vez mais aprimorada com a contribuição de vários engenheiros, inventores e construtores de
instrumentos, como James Watt. Por volta de 1760, a máquina térmica já era um sucesso,
tendo importante contribuição na Revolução Industrial.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]
A Primeira Revolução Industrial revolucionou a maneira como se produziam as mercadorias,
em especial com a criação de maquinários movidos a vapor. Na Inglaterra da década de 1770,
o mercado de tecidos, os transportes (como trens e navios) e as comunicações funcionavam a
partir de máquina a vapor. Logo, a termodinâmica está relacionada à Revolução Industrial.
Resposta da questão 2:
[D]
Somente a alternativa [D] está correta. A questão remete as explicações do pioneirismo inglês
na Revolução Industrial. Os fatores determinantes para a Revolução Industrial ter começado na
Inglaterra foram a marinha forte, recursos naturais como ferro e carvão, acúmulo de capital,
estabilidade política que se deu após a Revolução Gloriosa de 1689, os cercamentos no campo
que provocaram o êxodo rural gerando mão de obra barata na cidade, a força da ética
protestante com viés capitalista, entre outros.
Resposta da questão 3:
[E]
Somente a proposição [E] está associada ao texto. O texto de Leandro Narloch é muito
discutível. Antes da colonização dos Europeus na África a partir de meados do século XIX,
havia conflitos entre as diversas tribos e etnias, disputas pelo trono, etc. Isso também existiu
em outros lugares como na América antes da chegada dos Europeus. Basta lembrar que os
irmãos Huascar e Atahualpa estavam brigando pelo poder quando os espanhóis chegaram no
Império Inca no início do século XVI. Porém nada se compara com a chegada dos Europeus
com suas armas de fogo e sua extrema ganância. A partir da colonização dos Europeus na
África, a situação piorou muito com as armas de fogo que foram vendidas aos africanos, com a
desestruturação da produção agrícola, com a introdução de novos valores, com a exploração
capitalista dos recursos naturais do continente Africano, com o uso de pessoas africanas como
cobaias em laboratório científico, com a utilização de africanos para lutar ao lado dos Europeus
nas duas grandes guerras mundiais, etc. Basta observar que as causas do Neocolonialismo
foram a busca de matéria prima, mercado consumidor, escoar o excedente populacional, entre
outras. No contexto da Guerra Fria, a partir de 1945, iniciou a “Descolonização” que consistiu
no processo de independência da África, Ásia e Oceania. EUA e URSS com suas ideologias
interferiram neste processo acirrando ainda mais o conflito que culminaram em grandes
guerras civis como foi o caso de Angola.
Resposta da questão 4:
a) O texto I é um exemplo clássico do “darwinismo social” defendido pelos europeus no
século XIX para justificar o Imperialismo e a dominação da África e da Ásia.
b) O texto II reflete uma consequência do pensamento do texto I: ingleses e franceses
enxergavam o Oriente como uma área de direito europeu.
Resposta da questão 5:
[A]
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Exercícios de Aprofundamento – História – Imperialismo e Comunas de Paris
Somente a proposição [A] está correta. O texto remete ao Imperialismo que culminou em um
Neocolonialismo a partir da segunda metade do século XIX. Alguns países da Europa estavam
vivendo o contexto da Segunda Revolução Industrial com o aço, petróleo e eletricidade. Assim,
aumentou a produção e surgiu a necessidade de expandir em busca de matéria prima,
mercado consumidor, escoar o excedente populacional europeu e a necessidade das grandes
empresas de investir capitais. O Imperialismo foi justificado de maneira racista e
preconceituosa pautado nas ideias de Darwin (Darwinismo social) e Spencer. Era o “Fardo do
homem branco”, uma missão civilizadora, humanista e filantrópica.
Resposta da questão 6:
[C]
A partilha da África criou as chamadas fronteiras artificiais, que acarretavam duas
consequências imediatas: (1) separava populações com laços de proximidade e (2) juntava
num mesmo território populações com rivalidades étnicas.
Resposta da questão 7:
[A]
O Imperialismo ou Neocolonialismo foi promovido pelas potências europeias com os seguintes
objetivos: (1) encontrar novos mercados consumidores, (2) encontrar novas fontes de matériasprimas e (3) encontrar mão de obra barata.
Resposta da questão 8:
a) O processo de industrialização dos países europeus contou com um fator comum: o
êxodo dos trabalhadores do campo para as cidades. Nesse sentido, a mão de obra que
anteriormente lavrava os campos e produzia os alimentos que abasteciam os países passou
a trabalhar nas recém-criadas fábricas, criando a necessidade de importação de alimentos.
b) Como o próprio texto deixa claro, a dieta melhorou porque a Europa passou a importar
alimentos de “novos” lugares, ampliando a quantidade e a variedade de produtos. Nesse
contexto, o neocolonialismo promovido na África e na Ásia contribuiu para essa melhora,
porque os países europeus passaram a importar novos alimentos de localidades como a Índia
e a China.
Resposta da questão 9:
[E]
A Revolução Industrial acentuou na Inglaterra a divisão social entre proprietários e
operários, o que fez com que as diferenças sociais entre a burguesia e o proletariado
ficassem grandes demais, o que levava os trabalhadores a terem que morar em bairros como
os descritos pelo texto que acompanha a questão.
Resposta da questão 10:
A Revolução Industrial gerou uma série de transformações no mundo, tais como: a
consolidação do capitalismo, o surgimento de proletariado, a separação entre capital
(burguesia) e trabalho (operário), intensificou o êxodo rural, entre outros. O pioneirismo da
Inglaterra na Revolução Industrial se deve a um conjunto de fatores, entre eles: marinha forte,
recursos naturais como ferro e carvão, acúmulo de capital, estabilidade política, ética
protestante, entre outros.
Resposta da questão 11:
[C]
O ludismo caracterizou-se pela violência dos operários contra as máquinas, consideradas por
eles como as culpadas pelas suas dificuldades na vida socioeconômica nas fábricas e nas
cidades.
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Exercícios de Aprofundamento – História – Imperialismo e Comunas de Paris
Resposta da questão 12:
[E]
Somente a alternativa [E] esta correta. O texto do historiador inglês Eric Hobsbawm remete ao
Imperialismo Neocolonialista que ocorreu a partir da segunda metade do século XIX. Neste
contexto as potências capitalistas europeias industrializadas necessitavam de matéria prima,
mercado consumidor, escoar o excedente populacional, investir capital, etc. Assim, África, Ásia
e Oceania foram vítimas desta nova fase do capitalismo chamada de “Monopolista e
Financeiro”. As demais alternativas estão incorretas. Não se trata da indústria chinesa. O texto
não remete a hegemonia política e militar soviética. Também não ocorreu a expansão dos EUA
sobre a Europa. O neoliberalismo ocorreu a partir da década de 1970.
Resposta da questão 13:
[B]
A divisão dos continentes Africano e Asiático, durante o processo conhecido como
Neocolonialismo, acirrou as disputas entre as potências europeias, uma vez que alguns países,
como a Alemanha e a França, ficaram descontentes com a divisão.
Resposta da questão 14:
[C]
O autor destaca aspectos sociais da Revolução Industrial, na medida em que promove a
separação definitiva entre capital e trabalho e agudiza as distinções sociais. Mais do que um
avanço tecnológico, aponta o retrocesso social, na medida em que trabalhadores são
submetidos a uma condição de vida e de trabalho marcada pela exploração e pela miséria.
Resposta da questão 15:
[E]
De uma forma geral, os livros didáticos destacam dois grandes problemas vivenciados pela
classe operária desde os primórdios da Revolução Industrial: a questão do trabalho e dos
salários e a questão das condições de vida, pois a maioria dos operários vivia em cortiços, em
bairros operários, sem as menores condições estruturais, entre elas a falta de saneamento,
como destacada no texto.
Resposta da questão 16:
[B]
O texto [I] deixa clara a importância da máquina a vapor na mudança radial no sistema de
produção e, logo, acentua as inovações tecnológicas e o texto [II] apresenta uma mudança na
forma de trabalho durante a Revolução Industrial, do trabalho doméstico para o trabalho fabril,
mostrando, então, as mudanças no mundo do trabalho.
Resposta da questão 17:
[D]
O século XVIII foi caracterizado pela Revolução Industrial na Inglaterra e, apesar de destacarse a indústria têxtil e sua matéria-prima fundamental, o algodão, outros componentes eram
necessários para o desenvolvimento, funcionamento e manutenção do maquinário. No século
XVIII, o mercado era essencialmente inglês e europeu, e a mão de obra era composta por
antigos camponeses expulsos de suas terras. As especiarias já não tinham grande importância
comercial, e o petróleo e seus derivados não haviam sido descobertos.
Resposta da questão 18:
[B]
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Exercícios de Aprofundamento – História – Imperialismo e Comunas de Paris
O romance Frankenstein, de Mary Shelley, foi escrito e publicado sob o contexto da Primeira
Revolução Industrial, época marcada por grandes avanços científicos e pela crença de que o
homem poderia controlar a natureza – fatos que são questionados pela autora.
Resposta da questão 19:
[E]
O texto destaca a relação de satisfação pessoal que envolve um trabalhador e sua obra, num
determinado momento e contexto histórico, a partir da visão de um crítico do mundo capitalista
– Karl Marx – e da exploração do trabalhador industrial, séculos depois. A Revolução Industrial
promoveu a separação definitiva entre capital e trabalho e aprofundou a ideia de
especialização, fazendo com que o trabalhador operário se tornasse apenas uma peça a mais
no processo produtivo, e não como um realizador.
Resposta da questão 20:
[D]
A partir do século XVIII, com a expansão da manufatura e da Revolução Industrial na
Inglaterra, os interesses europeus, principalmente de Inglaterra e França, se modificaram e a
África se tornou fonte de matérias-primas industriais ou de produtos utilizados como
complemento dessa atividade. Desse modo, o tráfico negreiro que criava instabilidade entre
povos africanos e em sua economia básica passou a ser condenada.
Resposta da questão 21:
[C]
As mudanças tecnossociais mencionadas no enunciado estão relacionadas às novas relações
de trabalho, como as mencionadas no texto (“vende (...) horas da sua vida (...) a quem melhor
pagar (...) isto é, ao capitalista”).
Resposta da questão 22:
a) Grupos indígenas, França, Espanha, México (destaque para a Guerra dos EUA contra o
México), Rússia.
b) Os EUA ligavam a sua expansão territorial a uma missão divina de levar o progresso e a
liberdade aos povos e territórios conquistados.
Resposta da questão 23:
[C]
Um dos argumentos mais fortes utilizados pelas potências europeias na ação imperialista sobre
África e Ásia era o de que africanos e asiáticos eram inferiores aos europeus e, logo, era uma
missão do povo europeu civilizá-los.
Resposta da questão 24:
[A]
A questão demanda conhecimentos específicos sobre a história ocidental no século XIX. A
segunda metade desse século foi marcada por uma expansão técnica e científica e também
pela expansão imperialista europeia. As grandes exposições universais eram formas de
celebrar os avanços da ciência e também de enaltecer o poder das grandes nações industriais,
capazes de dominar imensos impérios coloniais, atestando, assim, uma suposta superioridade
sobre os demais povos.
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Resumo das questões selecionadas nesta atividade
Data de elaboração:
Nome do arquivo:
01/07/2015 às 17:50
ImperialismoComunadePais
Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
Q/prova Q/DB
Grau/Dif.
Matéria
Fonte
Tipo
1 ............ 135892 ..... Baixa .............Física ............ Fuvest/2015 ......................... Múltipla escolha
2 ............ 134924 ..... Baixa .............História ......... Espcex (Aman)/2015 ........... Múltipla escolha
3 ............ 135747 ..... Média.............História ......... Unesp/2015 ......................... Múltipla escolha
4 ............ 136232 ..... Média.............História ......... Fuvest/2015 ......................... Analítica
5 ............ 137261 ..... Média.............História ......... Fgv/2015 .............................. Múltipla escolha
6 ............ 140351 ..... Baixa .............História ......... Unesp/2015 ......................... Múltipla escolha
7 ............ 140350 ..... Baixa .............História ......... Unesp/2015 ......................... Múltipla escolha
8 ............ 129682 ..... Média.............História ......... Unicamp/2014 ...................... Analítica
9 ............ 130834 ..... Baixa .............História ......... Mackenzie/2014 ................... Múltipla escolha
10 .......... 132511 ..... Média.............História ......... Unesp/2014 ......................... Analítica
11 .......... 130415 ..... Média.............História ......... G1 - ifsp/2014 ...................... Múltipla escolha
12 .......... 131001 ..... Média.............História ......... Pucsp/2014 .......................... Múltipla escolha
13 .......... 135470 ..... Baixa .............História ......... Enem/2014 .......................... Múltipla escolha
14 .......... 121780 ..... Elevada .........História ......... Unesp/2013 ......................... Múltipla escolha
15 .......... 123776 ..... Média.............História ......... G1 - ifsp/2013 ...................... Múltipla escolha
16 .......... 131312 ..... Média.............História ......... Enem PPL/2013 ................... Múltipla escolha
17 .......... 121779 ..... Média.............História ......... Unesp/2013 ......................... Múltipla escolha
18 .......... 122080 ..... Elevada .........História ......... Fuvest/2013 ......................... Múltipla escolha
19 .......... 123769 ..... Média.............História ......... G1 - ifsp/2013 ...................... Múltipla escolha
20 .......... 125072 ..... Elevada .........História ......... Unesp/2013 ......................... Múltipla escolha
21 .......... 131323 ..... Média.............História ......... Enem PPL/2013 ................... Múltipla escolha
22 .......... 123384 ..... Média.............História ......... Unicamp/2013 ...................... Analítica
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Exercícios de Aprofundamento – História – Imperialismo e Comunas de Paris
23 .......... 131311 ..... Baixa .............História ......... Enem PPL/2013 ................... Múltipla escolha
24 .......... 121581 ..... Elevada .........História ......... Unicamp/2013 ...................... Múltipla escolha
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