Viver da E ucaristia Viver para a igreja BOLETIM DA BEATA ALEXANDRINA Publicação Trimestral Editorial O Sacrário é uma fonte de esperança num mundo em desespero Jesus confiou à Beata Alexandrina os Sacrários abandonados e os pecadores. São milhares de vezes que Jesus fala nos Sacrários abandonados. Numa das muitas cartas que escreveu ao seu director espiritual, P. Mariano Pinho, em 14/10/1934, podemos ler. “Minha filha, não tens pena de mim? Estou sozinho nos sacrários, tão escarnecido e abandonado e tão ofendido! Anda reparar tudo isto!” Disse-me ainda: “Anda, minha querida filha, para os sacrários; estou sozinho, e sou tão ofendido! Anda reparar tudo para os sacrários , e sou tão ofendido! Anda consolar-Me e desagravar-Me! Repara tanto abandono! Manda dizer ao teu pai espiritual que Eu quero que vós façais que Eu seja visitado, amado e desagravado na Santíssima Eucaristia. Visitar os presos da cadeia, e consolá-los é uma boa obra. Eu estou preso e preso pelo Amor. Eu sou o preso dos presos”. O sacrário é como um sol que irradia luz, calor, esperança! É como um manancial correndo em todas as direcções! É como um jardim donde se espargem os mais deliciosos aromas! Quando o ser humano, de joelhos diante de Jesus Sacramentado, deixa que o seu coração se abra totalmente a Esse Tesouro da Graça Divina, nunca sai de Junto de Jesus igual: há vida nova em sua vida! Jesus Vida em plenitude que está Vivo em cada sacrário aí espera por cada um de nós! Se o homem não recorre a Essa Fonte é porque ainda não descobriu a Sua riqueza. Este não acolher a presença de Jesus Eucaristia, Sua proximidade, Seu amor, é consequência do desconhecimento deste Mistério! Mas o estar diante do sacrário terá necessariamente dois frutos: um amor cada vez maior a Jesus Ressuscitado e um amor pela salvação das almas. Viver a paixão pela Eucaristia levar-nos-á a estarmos disponíveis para sermos enviados a eucaristizar o mundo, segundo as palavras de João Paulo II: “a amar a quem Deus ama, a sair ao encontro de quem anda à procura de Deus para que conheça e ame a Eucaristia”. A paixão por Jesus Eucaristia temos de a traduzir em compromissos concretos, pessoais e comunitários, para fazer chegá-la aos mais débeis, aos mais pobres, aos mais distantes. Viver uma vida profundamente eucarística é consequentemente levar uma vida de transformação do mundo em Reino de Deus o que implica uma permanente conversão ao estilo de Jesus: desprendimento, simplicidade, ânimo, fortaleza, vida de contínua união com o Pai. P. Granja N.º 14 Janeiro / Fevereiro / Março - 2010 Os Sacrários Beata Alexandrina é a eleita de Deus para os Sacrários abandonados. Jesus constantemente a convida a estar com Ele, unida a Ele, a consolá-Lo, desagravá-Lo em todos os Sacrários abandonados do mundo inteiro. Foi um grito contínuo de Jesus ao coração da Beata Alexandrina, e, através dela, para todos nós. Hoje quantas Igrejas fechadas semanas, meses a fio? Quantos sacrários onde Jesus nunca é visitado?! Quantas ofensas: ultrajes, sacrilégios e indiferenças! Quantas negações da presença real de Jesus na Eucaristia?! Em 14/9/1934 Podemos ler na carta que enviou ao seu director espiritual: “Jesus convidou-me para os Sacrários abandonados, para me entristecer com Ele e para reparar tanto abandono: que O deixam sozinho e vivem como se Ele não existisse. Até os próprios sacerdotes, a quem Ele deu o poder de transformar o pão no Seu Divino Corpo, até esses O esquecem”. Em 27/9/1934 Jesus diz-lhe: “Anda minha filha entristecer-te comigo, participar na minha prisão de amor e reparar tanto abandono e esquecimento. Manda dizer ao teu director espiritual que seja pregada e propagada a devoção aos Sacrários, muito mas muito. Quero que se acenda nas almas a devoção para com esta prisão de amor e que não ficou Ele lá só por amor dos que O amam, mas sim por todos, e que em todos os trabalhos O podem consolar”. Em 4/10/1934 Jesus diz-lhe: “Minha filha, não tens pena de Mim? Estou sozinho nos sacrários, tão escarnecido, abandonado e tão ofendido! Anda reparar tudo isto”! Disse-me assim o meu Bom Jesus: “Anda, minha querida filha, para os sacrários! Estou sozinho, e sou tão ofendido! Anda consolar-Me e desagravar-Me! Repara tanto abandono! Manda dizer ao teu pai espiritual que quero que vós façais que Eu seja visitado, amado e desagravado na Santíssima Eucaristia. Visitar os presos na cadeia é boa obra! Eu estou preso, e preso por amor. Eu sou o preso dos presos!”. BOLETIM DA BEATA ALEXANDRINA 2 1º CENTENÁRIO DA UNIÃO EUCARÍSTICA REPARADORA Fundada pelo BEATO MANUEL GONZÁLEZ (O Bispo do Sacrário Abandonado) deixeis abandonado!”». Também sobre o túmulo de Alexandrina, cujos restos mortais repousam na Igreja paroquial de Balasar, se lê: «Quero ser enterrada, se puder ser, de rosto virado para o Sacrário da nossa Igreja. Assim como na vida ansiei estar junto de Jesus Sacramentado e voltar-me para o Sacrário as mais vezes possíveis, quero depois da minha morte continuar a velar o meu Sacrário e manter-me voltada para Ele. Sei que com os olhos do corpo não verei o meu Jesus, mas quero ficar assim para melhor provar o amor que tenho à Divina Eucaristia». Missão e carisma do Beato Dom Manuel Este ano é o 1º Centenário da instituição da Obra das Três Marias dos SacráriosCalvários, hoje U.N.E.R. (União Eucarística Reparadora), fundada pelo Bispo espanhol Dom Manuel González García (1877-1940), beatificado por João Paulo II a 29 de Abril de 2001. A Obra, surgida a 4 de Março de 1910, para contrastar o abandono dos Sacrários e a difundida indiferença religiosa e hostilidade para com a Igreja, teve uma imediata difusão em Espanha, na América Latina e em Portugal. A esta Pia União pertencia também a Beata Alexandrina M. da Costa, em cujo quarto, em Balasar, ainda hoje se encontra pendurado na parede o quadro-símbolo das Marias dos Sacrários-Calvários. O Centenário da Fundação da Obra deu-nos ocasião para aprofundar a vida e o carisma eucarístico que animou todo o apostolado do Beato D. Manuel e a missão da Beata Alexandrina, que fez do Mistério Eucarístico a centralidade da sua vida, participando na Paixão de Jesus, Sacerdote e Vítima pela salvação das almas, vivendo sempre unida a Ele, presente em todos os Sacrários do mundo. Ambos pediram para serem sepultados com o rosto voltado para o Sacrário, para darem testemunho do seu amor a Jesus Eucarístico e da sua viva fé na sua presença na Hóstia consagrada. De facto, no túmulo do Beato D. Manuel, cujos restos mortais repousam na Catedral de Palência, um epitáfio refere estas suas palavras: «Peço para ser enterrado junto de um Sacrário, para que os meus ossos, depois da morte, tal como a minha língua e os meus escritos durante a vida, digam sempre aos que passarem: “Jesus está ali! Está ali! Não o Combater o abandono de Cristo no Mistério Eucarístico é a sua grande missão, quer antes como Pároco, quer depois como Bispo. A sua fé, esperança e caridade eucarísticas, vividas numa união profunda com o Senhor e sustentadas pela fidelidade ao próprio ministério sacerdotal, traduziram-se num apostolado eucarístico tão fecundo que fez reflorescer as comunidades paroquiais que lhe tinham sido confiadas. É este, na realidade, o carisma que o distinguiu desde o início da sua ordenação sacerdotal, tanto que queria ser chamado o Bispo do Sacrário Abandonado. Nomeado Arcipreste em Huelva em 1905, é aqui que, a 4 de Março de 1910, funda o movimento eucarístico a que chama “Obra das Três Marias dos Sacrários-Calvários”. Mais tarde junta-se também o ramo masculino dos Discípulos de S. João Apóstolo. Nomeado primeiramente Bispo de Málaga e depois de Palência, dedica-se totalmente à recristianização da sua Diocese através duma acção pastoral iluminada e apostolicamente fecunda que se apoia em três pilares: a formação dos futuros sacerdotes, a educação religiosa das crianças e a promoção da autêntica espiritualidade nos leigos praticantes. Para realizar este programa funda “Os Missionários Eucarísticos Diocesanos”, sacerdotes que assistem as terras sem sacerdote e as “Irmãs Marias Nazarenas” (hoje Missionárias Eucarísticas de Nazaré). Em plena guerra civil, organiza missões em várias terras, onde se dirige para pregar o seu tema preferido: o amor reparador a Jesus Eucarístico. Neste período, dá novo impulso a todas as obras eucarísticas, fundando a revista “R.I.E.” [N.T.: Reparação Infantil Eucarística] para os meninos reparadores. Para a formação das almas profundamente eucarísticas, serve-se do apostolado da pena, escrevendo cerca de trinta livros e opúsculos, de carácter catequético, pedagógico e sobretudo ascético eucarístico. Mas a sua saúde começa também a res- sentir-se com as numerosas provas e sofrimentos vividos. Internado na Clínica do Rosário, em Madrid, morre a 4 de Janeiro de 1940. A Obra das Marias dos SacráriosCalvários em Portugal A Obra das Marias dos Sacrários-Calvários é fundada em Portugal em Viseu, na Igreja dos Terciários Franciscanos, a 4.3.1925. Dois anos depois, em 1927, por ocasião da fundação do ramo masculino da Obra, foi nomeado como Director o Cónego Manuel Luís Martins. Este apaixonado sacerdote foi o grande promotor da Obra em toda a diocese de Viseu e introduziu-a em muitas paróquias. Em 1935, a Obra estava presente em quase todas as dioceses de Portugal. O Cónego Manuel Luís Martins deu vida também a uma revista mensal para alimentar o amor eucarístico: O Arauto da Eucaristia. Morreu em Viseu, em conceito de santidade a 15.6.1981, depois de ter sido por muitos anos também o Coordenador nacional da Obra. Por ocasião da fundação da Obra em Viseu, em 1925 é também traduzido e publicado o Manual das Marias dos Sacrários-Calvários. Este definia a Obra das Marias como uma obra de reparação eucarística para partilhar e reparar com Maria Imaculada a solidão de Jesus nos Sacrários mais abandonados ou pouco frequentados. O principal objectivo da Obra não era tanto adornar materialmente e exteriormente os Sacrários; a missão dos “ares” definia-se em fazer companhia a Jesus no Sacrário mais abandonado e assistir ao Sacrifício das Santas Missas mais desertas. Portanto, cada “Maria” tinha a tarefa de servir o Coração eucarístico de Jesus, abandonado ou sozinho, com a comunhão e a visita pessoal, cada dia, ao Sacrário que lhe tinha sido confiado e a que chamava o “meu Sacrário”, e empenhando-se num apostolado eucarístico para sensibilizar e levar outros cristãos a amar, adorar e reparar Jesus Eucarístico. Devia haver dois tipos de “Marias”: as contemplativas e as activas. As contemplativas eram aquelas que viviam espiritualmente unidas ao Sacrário por estarem impedidas de O visitar por motivo de doença, e as activas aquelas que Lhe faziam companhia, quer espiritualmente, quer fisicamente. Era tarefa das contemplativas fazer a Comunhão e a visita espiritual ao Santíssimo Sacramento, unindo-se a Jesus presente no Sacrário abandonado que lhes tinha sido confiado. Podiam, além disso, unir-se a Jesus e reparar o abandono através da oferta BOLETIM DA BEATA ALEXANDRINA quotidiana das acções do dia, das comunhões espirituais e das jaculatórias ao seu Coração Eucarístico. As “Marias” activas tinham a mesma tarefa das contemplativas, indo ainda pessoalmente ao seu Sacrário e, sempre que possível, participando e comungando, no mesmo lugar, na Santa Missa. A Beata Alexandrina e a Obra das Marias dos Sacrários A pertença da Beata Alexandrina à Obra das Marias dos Sacrários-Calvários é confirmada, para além do quadro-emblema já referido, pela carta de 6.11.1933 ao Padre Pinho, onde Alexandrina responde positivamente à pergunta fatal do sacerdote jesuíta se pertencia às Marias dos Sacrários. Esta pergunta tinha o objectivo de obter para a Alexandrina o benefício do Altar portátil, ou seja, a autorização para celebrar a Santa Missa no seu quartinho, concedida pelo Santo Padre Pio X aos membros da Obra das Marias dos Sacrários momentânea ou cronicamente doentes que ao domingo não podiam assistir à Santa Missa e receber a Comunhão eucarística. Para os doentes crónicos estava prevista a possibilidade da Comunhão quotidiana. Outras duas fontes citam a pertença de Alexandrina à Obra: o livro do Pe. Pinho No Calvário de Balasar e a biografia do Pe. Umberto Pasquale Alexandrina. Foi precisamente pela sua pertença à Obra que o Pe. Pinho obteve a autorização da Diocese de Braga para poder celebrar a Santa Missa no quartinho de Alexandrina, pela primeira vez a 20.11.1933, poucos meses depois do seu primeiro encontro, ocorrido em Agosto desse mesmo ano. Foi grande a alegria de Alexandrina nesse evento, pois havia muitos anos, desde 1925, que não pudera mais participar na Santa Missa, nem receber a Comunhão frequentemente: a partir desse dia passou a assinalar num pequeno caderno todas as Santas Missas que eram celebradas no seu quartinho. Neste momento não podemos estabelecer com exactidão o ano em que Alexandrina passou a pertencer às Marias dos Sacrários, mas é certamente no período que vai de 1925, ano da fundação da Obra em Portugal, até 1933, ano em que Alexandrina aparece já inscrita na Pia União. Mas de um ponto de vista espiritual é ainda mais significativa e muito interessante a pertença de Alexandrina à Obra das Marias dos Sacrários-Calvários: ela partilhava em pleno do carisma da Obra - reparar o abandono e a solidão de Jesus Eucarístico presente nos Sacrários, desenvolvendo uma vida de união e de amor para com os Sacrários mais abandonados e unindo-se como vítima ao Sacrifício Eucarístico que se perpetuava nas Santas Missas que se celebravam no mundo, pela salvação das almas. Não sabemos se Alexandrina possuía o Manual das Marias dos Sacrários-Calvários, mas lendo as páginas do Manual e as páginas autobiográficas da Beata Alexandrina é evidente que o amor profundo e a união com Jesus-Eucaristia que Alexandrina experimentou desde a sua Primeira Comunhão encontraram na pertença à Obra das Marias o ambiente espiritual mais adequado na primeira fase da sua experiência mística, para orientar mais eficazmente tudo o que a Graça divina estava a operar e a inspirar autonomamente nela, em vista da missão que o Senhor lhe confiaria em 1934: os Sacrários e os pecadores. Esta oração, escrita na capa de um velho livro forrado a papel de embrulho, remonta ao mês de Maio de 1930: «Ó meu querido Jesus, quero ir visitar-Vos aos vossos sacrários mas não posso, porque a minha doença obriga-me a estar retida no meu querido leito de dor. Faça-se a vossa vontade, Senhor, mas, ao menos, meu Jesus, permiti que nem um momento passe sem que à portinha dos vossos sacrários eu vá em espírito dizer-Vos: Meu Jesus, quero amar-Vos, quero abrasar-me toda nas chamas do vosso amor e pedir-Vos pelos pecadores e pelas almas do Purgatório» (Maio de 1930). Outras referências ao “meu Sacrário” abandonado, típica expressão das Marias dos Sacrários, encontram-se no testemunho dado por Felismina dos Santos ao Pe. U. M. Pasquale e referido no livro Eis a Alexandrina. «Um dia, estando eu ao pé dela, disse-me que podíamos estar unidos a Nosso Senhor mesmo durante o trabalho. Foi então que me ensinou esta comunhão espiritual para me unir aos sacrários: Meu Amor Sacramentado, visito-Vos com o coração e recebo-Vos com afecto. Meu Jesus, eu Vos amo e Vos adoro no “meu sacrário abandonado” e em todos os sacrários onde habitais sacramentado». É possível encontrar também uma outra ressonância espiritual com a Obra no belíssimo Hino aos Sacrários que Alexandrina compôs nos inícios dos anos 30. Para estar sempre presente em espírito junto dos Sacrários, o Beato Manuel sugeria no Manual: «Repeti com frequência e, se possível, ao começar cada 3 acção: Por esta acção seja acompanhado o meu Sacrário abandonado. Tudo por Vós, Coração Santíssimo de Jesus. Se escreveis, dizei: Quero que cada letra que escrevo seja um acto de amor para o meu Sacrário. Se coseis, andais, falais, etc., oferecei cada ponto, passo, palavra, etc., ao vosso Sacrário». E Alexandrina: «Ó meu Jesus, eu quero que cada dor que sentir,… cada palavra que pronuncie…, que leia…, que escreva, ou veja escrever,… sejam actos de amor para com os vossos Sacrários». A partir de Setembro de 1934, depois de o Pe. Pinho ter assumido a sua direcção espiritual, é o próprio Jesus que confia à Alexandrina a missão dos Sacrários e os pecadores, confirmando-a no caminho até então percorrido, que agora se enriquece com os ensinamentos do Divino Mestre. O caminho de amor e de reparação para com Jesus esquecido, abandonado, ultrajado, profanado na Santíssima Eucaristia que Alexandrina realiza, guiada a partir de Setembro de 1934 por Jesus, e que ela comunica nas cartas ao Pe. Pinho, é uma continuação e aprofundamento da vocação até então desenvolvida como “Maria” dos Sacrários. Ao mesmo tempo, a experiência mística de Alexandrina a partir de 1934, para além de ser uma límpida luz na vida de amor e de reparação para todas as almas chamadas a cumprir a mesma missão, é uma implícita confirmação da Obra, da missão e apostolado do Beato Manuel, que tinha fundado as “Marias dos Sacrários” para combater o abandono de Jesus no Sacrário. Não é possível referir aqui todos os convites e ensinamentos que Jesus dirige a Alexandrina relativamente à missão dos Sacrários, mas a título exemplificativo, referimos um que é eloquente: « − “Filhinha, ó filhinha, ó amor do meu amor! Anda falar um pouco com o teu Jesus, anda aprender na minha escola. Filha, ouve, estou abandonado em tantos sacrários! Manda dizer ao teu pai espiritual que procure saber todos os sacrários do mundo pobres e abandona-dos e que arranje um número de gente para cada um para Me amar, Me desagravar, Me visitarem em espírito, e mandarem as suas esmolas. Eu estou como um mendigo sujo e esfarrapado: que façam que Eu esteja limpo e asseado”. Perguntei a Nosso Senhor o número que queria para cada um deles e respondeu-me que à medida da gente que arranjasse. − “Mas não quero que lhes peçam porque senão eles não cumprem. Quero que isto seja publicado e que seja o coração deles quem o pede. Compreendeste? Manda dizer tudo”. … E dizia-me ainda: − “Continua tu a acompanhar-Me em todos os meus sacrários e a oferecer-te como vítima pelos pecadores, que assim muito Me consolas: Eu também estou sempre contigo: Vai, filhinha, vai, continuar as tuas orações à medida das tuas forças”» (carta de 11.6.1935 ao Pe. Pinho). Maria Rita Scrimieri BOLETIM DA BEATA ALEXANDRINA 4 GRAÇAS RECEBIDAS - Berta Maria Teixeira Marinho Marco de Canaveses Em 1992, encontrei um nódulo no peito. Logo depois fui internada no Instituto de Oncologia no Porto para que me retirassem esse nódulo. Com muita fé me “agarrei” à Beata Alexandrina. No momento em que ia ser operada, o nódulo tinha desaparecido. Por isso, agora, mais devoção tenho na Beata Alexandrina. - Maria Madalena Rodrigues Tomé Nabais Guarda Em Novembro de 2008 o meu marido apalpou um caroço numa perna. Depois de vários exames e uma biopsia, soubese que era um gânglio linfático. Recorri à Beata Alexandrina de Balasar para que, junto de Maria e de Jesus, intercedesse por nós e o meu marido ficasse curado. Depois de seis sessões de quimioterapia e um mês de radioterapia, fez um T A C e concluiu-se que ele estava curado. Obrigada Beata Alexandrina por teres intercedido por nós. - José Gomes de Sousa Póvoa de Varzim Obrigado querida Beata Alexan-drina. Estive 3 meses internado no Hospital de S.to António - Porto e todos os dias chamava por ti para intercederes a Jesus e eu não morresse nem ficasse com defeitos físicos. Tudo se realizou. Hoje (29/11/09) fiz a primeira viagem de carro e aqui estou para agradecer. Muito obrigado Beata Alexandrina. - Fátima Costa Trofa - Alzira Maria Régua - Felicidade Andrade Ferreira Paços de Ferreira - Silvina Santos Moreira R. Constituição, 137 - 4470-589 Maia - Fátima Araújo Gavião - Susana Ribeiro Barcelos - Ana Raquel Fradelos - Famalicão - Maria Rosa Famalicão - Maria Isabel Braga - António Vilaça - Leonardo Morais - Fernanda Machado Alves - Leonor Morais - Maria Alice Gomes Aires Soure - Barcelos - Lurdes Silva Barcelos - Carlos dos Santos Madureira Mangualde - Georgina Gomes Oliveira Madureira Mangualde - José Luís Soares Pinto Rua Estamparia n.º 556 Canidelo - V. N. Gaia - António Ferreira dos Santos Rates - Póvoa de Varzim - Maria da Silva Fonseca Rates - Póvoa de Varzim - Maria da Silva Cavalões - Famalicão - Dionísio M. Rosado Entroncamento - Maria Amélia Rosado Alverca - Maria António Gonçalves Marvão - Alto Alentejo - Hernâni Anselmo Marvão - Alto Alentejo - Mónica Sousa Barcelos - Augusto Sousa Barcelos - Eduardo Augusto Pinto Meda - Andreia Novo A-Ver-O-Mar - Póvoa de Varzim - Fernando Sá Campos Cantanhede - Ana Maria B. Coelho Braga - Isabel Araújo Famalicão - Virgílio da Silva Santos Rua 31 Janeiro n.º 580 1º Parafita - Matosinhos - Maria Isaura Faria Lemos Sampaio Joanesburgo - África do Sul - José Augusto Correia V. N. Gaia - Natália Barbosa 36 Charles - Boste PL Ontário N2M5A3 Canadá - Maria Eugénia Nogueira Vila do Conde - Sofia Gomes Aveleda - Vila do Conde - Sara Carvalho Aveleda - Vila do Conde - Rita Machado - Alexandrina Lopes - Ana Maria Ponte de Lima - Avelino Augusto Alves Vila Real - Daniela Monteiro Vila Real - Mariana Sousa Costa Rua de Angola n.º 116-A - V. N. Gaia - Maria Joaquina Braga - Amândio Lopes da Costa Póvoa de Varzim - Leonilde Leão Santo Tirso - Custódia Barros Peneda - Arcos de Valdevez - Rufino José Teixeira Rodrigues Peso da Régua - Teresa Cardoso Peso da Régua - Carlos Monteiro Peso da Régua - Luísa Santos Peso da Régua - Maria Augusta Campos Peso da Régua - José da Silva Pereira Peso da Régua - Cristina Ferreira Peso da Régua - Márcio Oliveira Paradela - Barcelos - Alcina Póvoa de Varzim - Maria Augusta Silva Neves V. N. Gaia - Isabel Silva - Rosa Maria - Fernando Bastos Gondifelos - Famalicão - Pedro Salgueirinho Trofa - Lucinda Trofa - Isabel Aveiro - Maria Inês Vizela S. João - Armindo M. Pereira Luxemburgo - Mónica Lopes Blasfemes - Coimbra - Diana Barbosa Vitorino dos Piões - Ponte de Lima - Ester Martins Piões - Ponte de Lima - Isabel Trindade - Manuel Vieira - Josefina Sampaio Ribeiro - Fernando Rodrigues - Manuel Bastos de Almeida Vale de Cambra - Avelino Simões Nine - Famalicão - Madalena da Silva Rodrigues Nine - Famalicão - Maria Helena Fernandes Águeda - Luís Campos Fradelos - Famalicão - Elsa Maria Reis Carvalho Famalicão - Alice Maria Marques Amazonas, Brasil Notícias • A partir do 1º de Abril,2010, em França, Bélgica e na Holanda vários conventos que praticam a adoração eucarística, vão fazer um minuto suplementar de adoração, minuto durante ao qual vão unir-se espiritualmente às intenções da Beata Alexandrina ― guardiã dos Tabernáculos. Mas este minuto suplementar de adoração não será limitado aos monges e às freiras, visto que um grande número de leigos vai também participar e, por intermédio dos blogues e dos Sítios Internet que informarão regulamente sobre desta devoção particular, todos serão informados, de maneira que esta acção vá “até aos confins do mundo”. • A biografia da Beata Alexandrina foi oferecida a 9 bispos franceses, entre os quais Monsehor Rey, bispo de Toulon (muito querido de Bento XVI!) Prometeram ler a biografia e possivelmente depois, falar da nossa Beata.O Monsenhor Rey, tendo ouvido dizer que provavelemente outro livro em francês sobre a Beata iria ser impresso em França, propôs-se para escrever o Préfácio, o que prova o seu interesse pela nossa querida Alexandrina. • O Revdo Con. Doutor Fernando Sousa e Silva, um sacerdote da diocese de Braga conhecedor e grande admirador da vida mística de Alexandrina, está a preparar uma longa biografia sobre Beata Alexandrina, obra que será publicada em breve. • Uma outra obra que está a ser preparada é a publicação das orações que Alexandrina Maria da Costa fez, em cada sexta-feira, no ano 1941. Esta obra terá como finalidade ajudar as pessoas a rezar como e com Alexandrina. Encontramo-nos em plena segunda guerra mundial. As suas orações são um veemente apelo à paz. • 6º aniversário da Beatificação de Alexandrina. Decorreram com muita solenidade as celebrações do 6º aniversário da Beatificação de Alexandrina Maria. Coincidiu ao Domingo, factor que levou que este ano houvesse cerca de 7000 pessoas que participaram nas celebrações ou passassem pela Igreja, igreja que se manteve cheia de pessoas desde a manhã até à noite. Pudemos contar com a presença de dois bipos: D. Manuel Linda que presidiu à celebração da Eucaristia para doentes e D. António Couto que participou na Eucaristia de encerramento. • Centenário da Obra Marias dos Sacrários. De 16 a 18 do mês de Abril decorreu na cidade de Huelva, Espanha, o encerramento da fundação da Obra das Marias dos Sacrários, obra à qual pertenceu Beata Alexandrina. O seu canto - Hino aos Sacrários - está inspirado na regra desta Obra. O seu sacrário, que ela de um modo particular devia reparar era o da paróquia de santa Maria de Adoufe - Vila Real. FICHA TÉCNICA Viver da Eucaristia, Viver para a Igreja - Boletim Beata Alexandrina. Publicação trimestral - 0.50€ - Director Pároco de Balasar Editor e proprietário: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Eulália de Balasar - Rua Alexandrina Maria da Costa, 21 - Telef: 252 956 100 E-mail: [email protected] - Site: www.alexandrinabalasar.home.sapo.pt - Impressão: Graficamares, Lda. - Depósito Legal: 249273/06