Ano: XIX
edição: 111
Janeiro-Fevereiro/2007 - distribuição gratuita
02
Edição 111 -
EDITORIAL
2007: Um ano novo,
com muitos números na cabeça!
O Hospital de Clínicas completará, em agosto, 46 anos. Esta
primeira edição do JHC faz o jornal ingressar em seu ano 19.
Não é por menos que, nesta edição, tratamos de ressaltar
as datas importantes para a saúde, como o 24 de janeiro,
Dia Mundial do Hanseniano, e o 22 de março, Dia Mundial da
Água(p.8).
Em fevereiro, lembramos do dia 7, em que o HC passa a
integrar-se a Rede de Saúde Auditiva; e o do dia 12, em que
ele recebe a doação de aparelhos importantes para a saúde
da comunidade (p.5). Em janeiro, ao passo que alguns
médicos residentes ingressam , outros o deixam o Hospital
em formatura oficial.
Um ano novo, mas com frutos do ano anterior. Como aqueles
colhidos em dezembro de 2006. O dia 15 foi importante, pois
médico e enfermeira defenderam suas dissertações de
mestrado (p.4). Já no dia 21, a Eletrosul veio ao HC e falou
sobre os benefícios da economia da energia elétrica.
Lembramos e agradecemos com satisfação os profissionais
como Maria Helena Louveira, do Serviço de Radiologia, que
ganhou o prêmio do Instituto Avon ‘Um Beijo pela Vida’,
permitindo a compra de um novo aparelho (p.3).
Reconhecemos os inúmeros agradecimentos recebidos e,
imbuídos de todo sentimento pró-ativo entramos nesse ano
novo em campanha contra a aids no carnaval (p.8). Ainda,
compartilhamos a belíssima apresentação de “Gestão
Ambiental em Saúde” (p.6-7) que a Prof.Maria Cachenski
Brito concedeu ao HC no ano anterior. E os números que
ainda, por ventura, vierem a cabeça, que sejam expoentes
de paz, amor e muita saúde neste ano que inicia.
- Jan/Fev - 2007
Palavras
do
Reitor
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Iniciamos 2007 com excelentes perspectivas. Estamos dando
continuidade às obras de restauração do Hospital, dessa vez com
a troca de elevadores, dando maior comodidade e segurança a
todos que circulam pelas dependências. Na área de formação,
residentes terminam seu curso e outros ingressam para uma
importante etapa na preparação dos jovens médicos para
atuação na sociedade. As crianças atendidas na Pediatria agora
contam com novos equipamentos na Pneumologia e Alergologia,
que foram doados com fundos vindo de emenda parlamentar.
Enfim, o Hospital de Clínicas está em franca atividade. Tenho
certeza que essa atividade de nossos servidores e funcionários é
na continua promoção do bem estar dos pacientes que utilizam
os serviços do HC bem como para sua própria satisfação
profissional e pessoal. Que 2007 seja um ano de muitas
realizações para garantir ao Hospital novas e importantes
conquistas, todas elas voltadas ao atendimento da saúde da
população paranaense e daqueles que buscam os nossos serviços
de excelência.
Afinal, o Hospital de Clínicas comunga com a Universidade
Federal do Paraná dos 95 anos da mais antiga universidade
brasileira.
Carlos Augusto Moreira Jr.
Reitor da UFPR
Assessoria de Marketing Institucional
Em Tempo!
Consciência ecológica: uma folha de papel basta
para enxugar as mãos
O Hospital de Clínicas da UFPR mudará todos os seus toalheiros de
papel , assim como o próprio papel utilizado até o final de março. Os
equipamentos são de melhor qualidade e, portanto, serão consumidos
em menor escala. A mudança espera diminuir os riscos de contaminação no
ambiente hospitalar, além de economizar em até 70 por cento o gasto de papéis.
As instalações serão feitas primeiramente nos andares onde há maior risco de
infecções. Assim como o papel toalha, o papel higiênico será distribuído em rolos
maiores, para evitar a falta e o desperdício deles nos banheiros do Hospital.
Reforma nos elevadores do HC: mais segurança e economia
Desde fevereiro, os elevadores do Hospital de Clínicas estão em reforma. A
mudança visa a melhoria para os usuários, principalmente pacientes: todas as
cabines terão tamanho para portar camas de UTI e terão comunicação com a parte
externa em caso de queda de energia, através do novo controle eletrônico delas.
Além disso, as portas de madeira das máquinas de cada andar serão trocadas por
aço - material que facilita a limpeza, é mais durável e evita a contaminação. O
consumo de energia elétrica pelos elevadores diminuirá em 35 por cento e a
manutenção poderá ser feita com mais rapidez, parando as cabines por menos
tempo e agilizando o tráfego de pessoas. As reformas vão até o fim de outubro e
devem beneficiar a grande parcela da população atendida pelo HC.
EXPEDIENTE
JHC - Órgão de divulgação do Hospital de Clínicas da UFPR
Rua General Carneiro, 181 - Curitiba - PR Fone/Fax: (41) 3360-1864 - e-mail: [email protected]
site: http://www.hc.ufpr.br
Reitor da UFPR
Diretor Geral
Carlos Augusto Moreira Júnior
Giovanni Loddo
Assessora de Marketing
Institucional
Maria Elizabeth Buba Dal Lago
Jornalista responsável
Patrícia Favorito
Dorfman (MTB 2808/PR)
Apoio
Maria Rosa dos Santos, Maria Conceição Lopes, Maria Inez Vidal do Prado, Mônica C.
Budni, Lorival T. Veloso (Estagiários: Cristiane Lourenço dos Santos, Gabriele Luise
Neves Alves, Juliana Hellvig e Rodrigo Souza Pereira)
Revisão, Diagramação, Capa e Arte Final: Renildo Meurer
Impressão: Jornal do Estado - Tiragem: 3.000 exemplares
- DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA -
“Gostaria de parabenizar esta funcionária do agendamento que no dia 09-01-07 me atendeu super bem, pois ela estava de bem com a vida, atende sempre
sorrindo (...). Vou fazer uma cirurgia e sempre fui bem recebido. Um feliz 2007 para todos que Deus os ilumine. A esta funcionária desejo tudo de bom que a vida
lhe oferece. Grato!!!” (Edenilson Coelho de Góes, Almirante Tamandaré/PR, 09/01/2007).
“Quero agradecer a atenção e o bom atendimento dispensado ao meu sobrinho Carlos Eduardo Ribeiro Kosny. Gostaria de parabenizar os seguintes residentes:
Débora K. Marinello, Eliane L. Pedroso, Laura N. Zamproni, Luana A. Tannous, Ismael P. Burigo, Como também todos os profissionais de enfermagem do P.A. do
SEC adulto, da UTI e da Clínica Médica Masculina. (...)”. (Josete F. Pinheiro, Curitiba/PR, 10/01/2007).
“Desejo agradecer o atendimento recebido pela manhã no ambulatório Sam 25 (neurologia). Sou também grata à equipe de secretários: Irene, Ariane e Ricardo,
em especial ao Dr.Hélio Teive pela sua competência e dedicação, são seres humanos assim que fazem desse hospital uma referência em todo país. Muito
obrigada”. (Lourdes Joana Galli, Rio Branco do Sul/PR, 30/11/2006).
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Filantropia
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Doações
Alimentos
790 quilos de arroz e açúcar
foram doados ao HC no
último dia 24 de outubro
pelo Instituto Pró Cidadania
de Curitiba. No dia quatro de
dezembro, o Instituto de
Educação do Paraná ajudou
com cerca de 250 quilos de
alimentos não perecíveis,
entre eles leite, feijão, óleo e macarrão. A Academia
Ambient’s e seus clientes
também contribuíram com
gêneros não perecíveis,
doados em dezembro.
Reformas
A Prefeitura da UFPR doou
recursos para a reforma
das salas de aula do
anexo B. A doação possibilitou a substituição das
esquadrias das janelas por
alumínio, a troca de toda
parte elétrica e luminárias
com padrão Eletrosul - o
que representa 30 por
cento de economia -, nova
pintura e o piso foi lixado e
selado.
Projetos
Em dezembro, o projeto arquitetônico
para a reforma do PA-Pediatria e SEC
Pediátrico, elaborado pela arquiteta
Kelly Dib do Valle - filha da servidora
aposentada e que atua no HC como
bolsista sênior, Rita Dib - foi doado por
Kelly ao HC. Estiveram presentes no dia
a Diretora Administrativa do HC,
Maria Matilde; o Diretor de
Ensino e Pesquisa,
Angelo
Tesser; o Chefe do Serviço de
Engenharia e Manutenção
Hospitalar, Antônio Dal Lago;
Hermínia D. B. Breginski; o
Chefe do Serviço de Emergência Pediátrica, Rubens
Cat e chefias da Enfermagem e do SEC.
Bebedouros
O HC ganhou quatro bebedouros no ano passado, três
de Maria Inês Borges da
Silveira, presidente da
Comissão de Recreação e
Cultura da Associação dos
Amigos do HC, e, outro, do
deputado estadual Ney
Maria Inês Borges da Silveira doou
Leprevost.
três bebedouros ao Hospital em
2006
Calouros de Medicina da UFPR
doaram sangue para o Banco de
Sangue do HC no dia 13 de fevereiro, como parte do trote solidário. Os estudantes atenderam a
campanha do HC devido a baixa do
número de doações por causa das
férias
Além
de...
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...trabalhar no HC...
...como secretária da Comissão de Residência
Médica, Giana Salles faz modelagem em massa
de porcelana fria, o biscuit. A artesã vende
seus trabalhos pela Internet e já
mandou produtos para Estados Unidos
e Espanha. Giana já deu cursos na
Semana do Servidor da UFPR e dá
aulas particulares para conhecidos.
Para quem quer aprender as
técnicas do biscuit, ela recomenda
as revistas especializadas no assunto: “quem já mexe com
artesanato tem mais facilidade em aprender modelagem, mas
as revistas também ensinam o passo-a-passo do biscuit”. Uma
dica de economia aos iniciantes: faça a massa do biscuit em
casa, custa cerca de 30 por cento a menos do que a massa
pronta. Para ver o trabalho de Giana, confira
www.fotolog.terra.com.br/emporiodobiscuit
“Agradeço pelo atendimento em geral, (...) e peço a Deus que todos sejam muito abençoados. Peço a Deus pelos doutores do Otorrino, enfermeiros(as),
anestesista (Dr. Rafael Augusto), Dr.Marcelo, Dr. Luciano, Dra. Marina e Dr. Fernando. Agradeço de coração para todos, principalmente para o Dr. Balin, que,
mesmo estando de férias, teve a generosidade de vir consultar e dar o seu parecer para o problema do meu filho, Deus o abençoe plenamente. (...)”. (Dalva de
Oliveira, Curitiba/PR, 18/01/2007).
“Eu agradeço por tudo de bom que fizeram por mim. (...) mas sempre tem aquela pessoa que fica marcada, e a enfermeira Regina, (...) é um amor de pessoa,
faltam muitas coisas que eu gostaria de falar, mas, em geral, todos que me ajudaram estão no meu coração. Fiquei na CTCV do sétimo andar, do dia 22 de
novembro ao dia 19 de dezembro. Eu desejo um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz e saúde”. (Suelen Pinheiro Marinho, Almirante Tamandaré/PR,
19/12/2006).
“Pelo bom atendimento da funcionária”. Atendido por Aline F. Bresolin, Central de Agendamento. (Sérgio Falkowski, Curitiba/PR, 13/12/2006).
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Ensino
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Residência médica – nova etapa para alguns,
recém-concluída para outros
Como em todos os anos, médicos residentes começam e terminam essa fase de
estudos no Hospital de Clínicas.
A conquista de uma residência
No dia 10 de janeiro, a posse dos novos médicos
residentes contou com a participação da reitora em
exercício da Universidade Federal do Paraná, Márcia
Helena Mendonça; do presidente do Conselho Regional
de Medicina do Paraná, Hélcio Bertolozzi Soares; do
diretor do setor de ciências da saúde, Rogério Andrade
Mulinari; do diretor geral do HC, Giovanni Loddo; do
diretor de ensino e pesquisa do HC, Ângelo Luiz Tesser;
da coordenadora do curso de medicina da Universidade
Federal do Paraná, Claudette Reggiani; do coordenador
da comissão de residência médica do HC, Hélio Teive e do presidente da Associação
Médica do Paraná, José Fernando Macedo. Após os discursos das autoridades, os novos
médicos residentes do HC assinaram o Livro Ata para oficialização da posse e participaram de um coffee break.
A cerimônia dos formandos
“É preciso respeito pelo paciente”, foi como o
diretor-geral do Hospital de Clínicas, Doutor Giovanni
Loddo, finalizou seu discurso para os médicos residentes do HC que se formaram no dia 25 de janeiro.
Durante a cerimônia, realizada no anfiteatro do
próprio Hospital, o diretor enfatizou que as portas
continuam abertas a todos os formandos, seja num
retorno como profissionais, professores ou até mesmo voluntários. Entre as autoridades presentes,
estavam a diretora de corpo clínico do HC, Doutora
Heda Maria Barska dos Santos Amarante, representando o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Júnior; o
presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Hélcio Bertolozzi Soares; o
diretor geral do Hospital de Clínicas, Giovanni Loddo e o presidente da Associação
Médica do Paraná, José
Fernando Macedo. Nos
discursos das autoridades,
foi enfatizada a importância da boa relação médicopaciente e da humanização
do atendimento. Após a
cerimônia, os residentes
receberam os certificados
não-definitivos e foram
convidados para um coffee
José Fernando Macedo, presidente da associação médica do Paraná; Giovanni
break no saguão de entraLoddo, diretor geral do HC; Heda Maria Barska dos Santos Amarante, diretora de
da do HC.
corpo clínico do HC e Helcio Bertolozzi Soares, presidente do Conselho Regional
de Medicina do Paraná na despedida dos residentes do HC
Pesquisa
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Menor tempo de espera pelo
diagnóstico de câncer de
mama
Com a nova Unidade da Mama, que está funcionando
parcialmente desde janeiro deste ano, a quantidade de
pacientes encaminhadas para investigação deve triplicar.
O atendimento completo deve ter início assim que for
fechado o acordo com as secretarias de saúde do
estado e do município para custear os exames. A
compra dos equipamentos foi viabilizada pelo prêmio de
R$ 160,8 mil, conquistado pela médica Maria Helena
Louveira junto ao projeto “Um Beijo pela Vida”,
promovido pelo Instituto Avon. Doutora em Medicina
pela Unifesp, com tese específica no diagnóstico do
câncer de mama, a médica atua no Serviço de Radiologia
do HC realizando exames de mama. A compra de um
equipamento de ultra-sonografia é um dos fatores que
vão encurtar a espera entre a suspeita e o início do
tratamento. O público a ser beneficiado pela Unidade é
a parcela da população atendida pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) que deverá ser encaminhado ao Hospital
pela Unidade de Saúde de sua região.
Banca de Mestrado
A enfermeira Luci Yara Pfeiffer recebeu o título de Mestre
no dia 15 de dezembro, quando defendeu sua dissertação sobre os fatores que geram violência contra a
criança e o adolescente no Brasil. Alguns dados apresentados mostraram que grande parte da violência
cometida é de natureza doméstica e o principal agressor
são os pais ou responsáveis. Participaram da banca o
Dr. Licoln Freire, professor de pediatria da UFMG, e o Dr.
Nelson Rosário e Dr.Edilson Forlin, ambos da UFPR.
Banca de Mestrado 2
Na mesma data, 15 de dezembro, o médico Heitor Naoki
Sado defendeu sua dissertação de mestrado pelo programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica da UFPR. A
tese fala sobre o câncer de mama em mulheres com ou
sem prótese de silicone. A pesquisa constatou que não
existe uma influência direta no aumento do caso de
câncer em mulheres que fazem cirurgia para aumentar a
mama. Participaram da banca os professores doutores
Jorge Ribas Timi, Ruth Graf e Jorge Eduardo Matias.
A residência médica do HC recebe prêmios
- Residente formando do Hospital de Clínicas, Fernando Pessoa Weiss foi o
primeiro colocado do país no 36º exame para título de especialista em ortopedia
da Sociedade Brasileira de Ortopedia.
- A residência médica em Radiologia do HC foi classificada como a melhor entre
todas as residências e cursos de especialização em radiologia, e reconhecida pelo
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). A classificação
em primeiro lugar geral foi obtida devido às pontuações dos médicos residentes
em provas feitas durante os últimos três anos.
O médico Heitor Naoki Sado apresenta sua dissertação sobre o câncer
de mama e a prótese de silicone
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Eventos
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HC recebe equipamentos para o Setor de Doenças Respiratórias
Nelson Augusto Rosário Filho, chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica e
Alergologia; Giovanni Loddo, diretor geral do HC; Luciano Ducci, secretário
municipal de saúde e vice-prefeito de Curitiba; Gustavo Fruet, deputado federal;
Carlos Augusto Moreira Junior, reitor da UFPR e Roseli Isidoro, vereadora na
solenidade de doação dos materiais
Aconteceu no dia 12 de
fevereiro, às 8h30, no Hall
da Direção do Hospital de
Clínicas da UFPR, a
solenidade de doação de
equipamentos para o
Serviço de Pneumologia
Pediátrica e Alergologia do
HC, pela Secretaria
Municipal de Saúde de
Curitiba, com recursos da
emenda parlamentar do
Deputado Federal Gustavo
Fruet. Os equipamentos
doados foram um
Espirômetro – que analisa a
Eletrosul realiza Seminário no
HC
Os engenheiros da Eletrosul Centrais Elétricas Paulo
Roberto e Fernando Luiz Bovaroli Machado realizaram
um Seminário no HC sobre energia elétrica e o seu uso
racional no dia 21 de
dezembro. Explanaram
sobre a instituição e os
investimentos em vários
programas sociais que a
empresa faz, como o
incentivo ao gerenciamento
do uso da energia, troca de
equipamentos por outros
de menor consumo, o
descarte ecológico de
lâmpadas e equipamentos substituídos. Com o
Programa Procel Hospitalar, O HC mantém uma parceria
com a Eletrosul desde janeiro de 2005, segunda a qual
prevê um investimento de quase R$ 2 milhões, sendo
que a troca de aparelhos de ar condicionado foi orçado
em R$ 337 mil. A edição de dezembro do JHC mostrou
uma economia de quase R$ 10
mil, somente no período de
janeiro a outubro de 2006.
Segundo Bovaroli, “é muito
mais barato fazer economia de
energia do que ter que
ampliar todo um sistema
energético”.
função pulmonar dos
pacientes – e um
Broncofibroscópico
Pediátrico – aparelho que
realiza um tipo de
endoscopia em crianças de
qualquer idade, inclusive
recém-nascidos; até hoje
esse tipo de exame só
podia ser feito, em Curitiba,
em crianças a partir de seis
anos. A cerimônia contou
com a presença do Reitor
da UFPR, Carlos Augusto
Moreira Jr., do Secretário
Municipal de Saúde, Luciano
Ducci, do Diretor Geral do
Hospital de Clínicas,
Giovanni Loddo, do Chefe
do Serviço de Pneumologia
Pediátrica e Alergologia do
HC, Nelson Augusto Rosário
Filho, do Deputado Federal
Gustavo Fruet e da
Vereadora Roseli Isidoro. A
emenda parlamentar do
deputado Gustavo Fruet
proporcionou um benefício
no valor de 260 mil reais
para o Hospital. Cerca de
200 mil foram destinados à
aquisição dos dois
equipamentos e os 60 mil
restantes devem servir
como parte do pagamento
de outro aparelho para
doenças respiratórias: um
Nasofibroscópio. O Serviço
de Doenças Respiratórias
realiza 400 consultas por
mês e é excelência em
atendimento de fibroscopia
cística e asma, que atinge
19% das crianças da capital
em idade escolar. Um novo
espaço será destinado às
doenças respiratórias. Uma
casa próxima ao hospital
está em reforma para
abrigar os novos
equipamentos. A previsão é
de que as obras terminem
até junho. Com toda a
estrutura necessária, o HC
deve se tornar exemplo no
país nas especialidades de
alergia, pediatria e
pneumologia,
principalmente no que diz
respeito à capacidade de
precisão de diagnósticos.
Além dessas conquistas a
vereadora Roseli Isidoro
busca uma emenda
municipal no valor de 600
mil reais para o Hospital de
Clínicas da UFPR, ainda sem
previsão.
Luciano Ducci, secretário municipal
de saúde e vice-prefeito de Curitiba,
na cessão de uso dos equipamentos
para o HC
HC integra-se a Rede de Saúde Auditiva
No dia 07 de fevereiro, o Serviço de Otorrino-laringologia do Hospital de Clínicas da UFPR,
sob chefia do médico Marcos Mocellin, passou a integrar a Rede de Saúde Auditiva de
Curitiba. A homologação foi assinada pelo secretário municipal de saúde e vice-prefeito de
Curitiba, Luciano Ducci; pelo reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Jr., e pelo diretor geral
do HC, Giovanni Loddo. A equipe do Serviço de Otorrinolaringologia conta com seis
fonoaudiólogas, doze médicos residentes e cinco professores altamente capacitados para
atender procedimentos de alta complexidade. A expectativa é a de atender 120 pacientes
por mês. As deficiências auditivas são diagnosticadas de, em média, três para cada mil
crianças, que necessitarão
de acompanhamento profissional. Com a participação do
HC na Rede, os usuários
passarão a ter, além da
consulta especializada, o
serviço de implante de
aparelhos auditivos.
Giovanni Loddo, diretor geral
do HC, na ocasião, ressaltou
os aspectos positivos da
inclusão social e a qualidade
no atendimento. Para o
reitor da UFPR, a necessidade da reeducação auditiva é
importantíssima e perpassa
pelo trabalho de uma equipe
altamente qualificada. “Atender a grande maioria de comunidade carente, inclusive com a colocação de próteses, é um
dos benefícios desse credenciamento. Contudo, abre as portas para que, num futuro
próximo, possamos realizar implantes mais complexos e de tecnologia de ponta como os
cocleares”, ressaltou Mocellin.
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Gestão Ambiental
em
_____
________Saúde
____________
O ambiente hospitalar
*ProfªMaria Cristina Cachenski Brito
Desenvolvimento Sustentável na Gestão Pública e Privada
Transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico
e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e
aspirações humanas.
O tema “Gestão Ambiental em Saúde” tem uma relação direta com o
desenvolvimento sustentável e inicia-se através de dois pontos principais:
(1)Ambiente e (2)Gestão.
O desenvolvimento sustentável é caracterizado segundo três objetivos:
- sociais: compreendem moradia, educação, lazer e saúde;
- econômicos: abrangem produção, acesso a bens de consumo e emprego;
- ecológicos: são referentes a preservação do meio ambiente.
1) O AMBIENTE - ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE
Objetivos da gestão ambiental
- Política Nacional de Meio Ambiente - Lei nº 6.938/1981 (art.3°):
“Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por meio ambiente, o
conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas”.
- Constituição Federal de 1988 (art.225): “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações”.
-NBR ISO 14001:1996 (item 3.2): “Meio ambiente é a circunvizinhança
em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações”.
Portanto, com base nas definições acima, pode-se entender tanto a
complexidade quanto a importância do meio ambiente para a sobrevivência das espécies, inclusive do homem, e
do papel que temos na sua preservação.
2. GESTÃO - O ATO DE GERIR
“O que deve ficar claro é que
“gerir” ou “gerenciar” significa
saber manejar as ferramentas existentes da melhor forma
possível e não necessariamente
desenvolver a técnica ou a
pesquisa ambiental em si.”
A GESTÃO AMBIENTAL possui
caráter multidisciplinar, ou seja, abrange o
comprometimento de profissionais dos
(Giovana Baggio de Bruns)
mais diversos campos de atuação, que
podem exercer a atividade, desde que
devidamente habilitados. Contudo, pode-se perceber que:
- é um processo de mediação de interesses e conflitos entre os atores
sociais que atuam sobre o meio ambiente.
- visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor
impacto possível sobre o meio ambiente.
Esta ordenação ou organização vai desde a escolha das melhores
técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
*Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília,
Especialialista em Administração e Planejamento Hospitalar pela Fundação
Osvaldo Cruz e Mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR. Atualmente, é
professora da FESP-PR e consultora do Ministério da Saúde. Tem experiência
na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Técnicas de
Planejamento e Projetos Urbanos e Regionais, atuando principalmente nos
seguintes temas: saúde, gestão do ambiente, estabelecimentos assistenciais
de saúde, arquitetura e engenharia e gestão de serviços.
-O objetivo maior da gestão ambiental
está na busca permanente de melhoria
da qualidade ambiental dos serviços,
produtos e ambiente de trabalho de
qualquer organização pública ou privada.
“Para ser sustentável, o desenvolvimento precisa levar em consideração fatores sociais, ecológicos,
assim como econômicos; as bases
dos recursos vivos ou não vivos;
as vantagens e desvantagens de
ações, e, alternativas a longo e
curto prazos”
Norma NBR-ISO 14.001:
- implementar, manter e aprimorar um
sistema de gestão ambiental;
(Linda Stake. Lutando por nosso futuro
- assegurar-se de sua conformidade com
comum. Rio de Janeiro: FGV, 1991).
sua política ambiental definida;
- demonstrar tal conformidade a terceiros;
- buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma
organização externa;
- realizar uma auto-avaliação e emitir auto-declaração de conformidade com
esta norma
Objetivos além da norma
- gerir as tarefas da empresa no que diz respeito a políticas, diretrizes e
programas relacionados ao meio ambiente e externo da companhia;
- manter, em geral, em conjunto com a área de segurança do trabalho, a
saúde dos trabalhadores;
- produzir, com a colaboração de toda a cúpula dirigente e os trabalhadores, produtos ou serviços ambientalmente compatíveis;
- colaborar com setores econômicos, a comunidade e com os órgãos
ambientais para que sejam desenvolvidos e adotados processos produtivos
que evitem ou minimizem agressões ao meio ambiente.
Política Nacional de Meio Ambiente - Lei nº 6.938/1981:
I) meio ambiente, é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II) degradação da qualidade ambiental, é a alteração adversa das características do
meio ambiente;
III) Poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV) Poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
V) recursos ambientais envolvem a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas,
os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
“(...) Queremos agradecer também a excelente profissional Dra. Loreti, que nos ajudou muito durante 10 anos. Queremos agradecer imensamente ao professor e
Dr. Renato Araújo Bonardi e toda sua equipe – Dra. Cristina, Dr. Ângelo, Dr. Moacir, Dr. Paulo Kotze, Dr. Chico (...), Dr. Renato Bonardi, (...) do fundo do coração,
Dr. Renato, que temos a dizer nosso muito, muito obrigado. (...) E os profissionais que trabalham são anjos enviados por Jesus. (...) Não posso deixar de
agradecer também a Dra. Heda e Dr. Bordini, que atualmente está acompanhando as consultas e os exames. O que temos a dizer é nosso muito, muito obrigado.
(...) Atenciosamente agradecida”. (Terezinha Ferrarine Trevisan, Colombo/PR, 29/12/2006).
“Pelo seu bom atendimento por nós e outras pessoas. Muito educada, simpática, sabe compreender e explicar. (...) Parabéns Nathalia. Feliz Natal”. Atendida por
Nathalia Porto Lopes, agendamento. (Nilda Aparecida P. de Andrade, Congonhinhas/PR, 08/11/2006).
“Agradeço pelo bom atendimento realizado pela funcionária Ednia A. Fernandes, da Central de Agendamento (...)”. (Sebastião Benedicto Alves, Curitiba/PR,
09/11/2006).
Edição 111 -
- Jan/Fev - 2007
07
OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA GESTÃO AMBIENTAL
Avaliação Ambiental Inicial
O processo de implementação de um sistema de gestão
ambiental começa pela avaliação ambiental inicial. Na prática,
esse procedimento pode ser realizado com recursos humanos
internos (quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou
relacionado com questões ambientais, como por exemplo, técnicos
da área de saúde e segurança do trabalho ou controle de riscos) ou externos (consultorias ambientais de outros profissionais ou empresas).
Empresas ou organizações hospitalares são também poluentes, e, em
particular, possuem uma série de problemas ambientais que vão desde suas
fontes poluidoras, destino de resíduos e despejos perigosos, até o cumprimento da legislação ambiental. Alguns dos problemas possíveis de se detectar:
- Falta de percepção ou conscientização ecológica de dirigentes e colaboradores.
- Forma tradicional de produção, tratamento de efeitos poluidores no fim dos
processos.
- Redução de despesas, a qualquer custo, em detrimento do meio ambiente.
- Manutenção da competitividade em setores que em geral não cuidam das
questões ambientais.
- Falta de monitoramento ou fiscalização dos órgãos ambientais competentes.
A avaliação ambiental inicial permite às organizações:
- Conhecer seu perfil e desempenho ambiental.
- Adquirir experiência na identificação e análise de problemas ambientais.
- Identificar pontos fracos que possibilitem obter benefícios ambientais e
econômicos, muitas vezes óbvios.
- Tornar mais eficientes seus procedimentos, rotinas e serviços - qualidade.
- Servir de subsídios para fixar a política ambiental da organização.
Principais técnicas par a Avaliação Ambiental
Para a execução da avaliação ambiental, podem ser usadas várias técnicas
isoladamente ou de forma combinada - sempre dependerá da atividade ou
organização a ser avaliada, que podem incluir: aplicação de questionários
específicos, realização de entrevistas dirigidas, utilização de listas de verificação, inspeções e medições diretas em casos específicos, como por exemplo: emissões atmosféricas, quantidades e qualidade de despejos, avaliação
de registros de ocorrências ambientais, benchmarking, ou seja, técnica de
estudo das melhores práticas, sejam elas de setores da própria organização
ou de terceiros, permitindo adotá-las ou aprimorá-las.
Abrangência da Avaliação Ambiental
-Identificação dos requisitos legais e regulamentares.
-Identificação dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou
serviços, de modo a determinar aqueles que têm ou possam ter impactos
ambientais significativos e impliquem em responsabilidade civil.
-Avaliação do desempenho em relação a critérios internos pertinentes,
padrões externos, regulamentos, código de prática, princípios e diretrizes.
-Práticas e procedimentos de gestão ambiental existentes.
-Identificação de políticas e procedimentos existentes relativos às atividades
de aquisição e contratação.
“Entende-se gestão
-Informações resultantes da investigação de
ambiental como sendo incidentes anteriores, envolvendo não conformidaa forma pela qual uma
des.
empresa se mobiliza,
-Oportunidades
de vantagens competitivas.
interna e externamente,
-Os
pontos
de
vista
das partes interessadas.
visando conquistar uma
-Funções ou atividades de outros sistemas
qualidade ambiental
organizacionais que possam facilitar ou prejudicar o
considerada ideal”
(Almeida, 2000)
desempenho ambiental.
1º
Tendo como base a avaliação
“O que deve ficar claro é
ambiental inicial ou mesmo
que “gerir” ou “gerenciar”
uma revisão que permita
significa saber manejar as
saber onde e em que estado
ferramentas existentes da
a organização se encontra em melhor forma possível e não
necessariamente desenvolrelação às questões
ver a técnica ou a pesquisa
ambientais, chegou a hora da empresa
ambiental em si.”
definir claramente aonde ela quer
(Giovana Baggio de Bruns)
chegar. Nesse sentido, a organização
discute, define e fixa o seu
comprometimento e a respectiva política ambiental
A política ambiental da organização deve necessariamente estar
disseminada nos quatro pontos cardeais da empresa, ou seja, em
todas as áreas administrativas e operativas e também deve estar
incorporada em todas as hierarquias existentes, ou seja, de baixo
para cima e de cima para baixo - da alta administração até a produção
de serviços aos clientes.
2º
Pesquisa - 300 empresas, médias ou pequenas da região Sul-Sudeste do Brasil:
-70% não controlam suas emissões para a atmosfera;
-67% não têm tratamento de efluentes;
-54% não fazem inventário de geração e destinação de resíduos;
-76% não se preocupam com o treinamento (podendo ser mais);
-59% das empresas não possuem um responsável por questões ambientais.
(Fonte: Sebrae, INEM (Internacional Network of Environmental Management) e GTZ (associação
alemã que investe na educação de países em desenvolvimento).
Fundamentos - A base de razões que levam as empresas a
adotar e praticar a gestão ambiental:
- Perspectiva futura - questões relativas à preservação do meio ambiente que deixam de ser um problema meramente legal, com ênfase nas
punições legais, para evoluírem para um contexto empresarial pleno de
ameaças e oportunidades, em que as decorrências ambientais e ecológicas passem a significar posições competitivas que ditarão a própria
sobrevivência da organização em seu mercado de trabalho;
- A busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos - a
adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), um Sistema da
Qualidade, as Auditorias Ambientais, ou outros;
Predominantemente, destacam-se:
- Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados e estão
sendo fortemente afetados pelos processos de utilização, exaustão e
degradação, levando a escassêz, tornando-se relativamente mais caros
ou legalmente mais protegidos.
-Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens livres e grátis. A
água, por exemplo, possui valor econômico e cada vez se pagará mais.
-O crescimento da população humana, principalmente em grandes
regiões metropolitanas e nos países menos desenvolvidos, exerce forte
conseqüência sobre o meio ambiente e nos recursos naturais.
- A legislação ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o
meio ambiente, exigência essa que conduz coercitivamente a uma maior
preocupação ambiental.
Os objetivos e as finalidades inerentes a gestão ambiental devem
estar em consonância com o conjunto das suas atividades empresariais
e, jamais vistos como elementos isolados.
Procedimentos simples representam um passo importante na busca do
desenvolvimento sustentado, tais como a minimização do desperdício
de água; do desperdício de energia por unidade; redução e racionalização das perdas de matéria-prima por unidade de produção e da geração de resíduos; e da poluição. Conseqüentemente, será diminuída a
poluição dos ecossistemas.
“Senhor diretor, através desta carta quero falar que no Hospital de Clínicas o senhor tem bons funcionários como Sanita de Fátima e senhora Lucília Amaral para
fechar com chave de ouro. Para mim, todos os seus funcionários estão de parabéns. Feliz Natal e em próspero ano novo cheio de amor”. (Maria da Penha dos
Santos P., Colombo/PR, 26/12/2006).
“Desejo que este elogio seja encaminhado ao Dr. Giovanni Loddo com o propósito de enaltecer e parabenizar o excelente trabalho e atendimento da Dra. Cléa
(infectologista) e da enfermeira chefe Idalina. (...) Bem, não há nada que se compare ao amparo de um sorriso acolhedor, a palavras explicativas de alento, de
compreensão, de solidariedade e respeito ao próximo – tudo o que encontramos nestas duas excepcionais profissionais do hospital. (...) “. (Leila Amaral P. B.
Pereira, Curitiba/PR, 21/12/2006).
“Este funcionário está sempre sorrindo”. Atendido por Marcus Vinícius S. Ferreira, Central de Agendamento. (Eliete Alves da Silva, Curitiba/PR, 12/12/
2006).
08
Edição 111 -
Datas
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24 de janeiro: Dia Mundial do
Hanseniano
Instituído em 1954, o dia Mundial do Hanseniano é o dia
da pessoa portadora da Hanseníase, e não da doença
ou do combate a ela. Com um sentido mais humano para
a comemoração, o dia 24 de janeiro foi criado por Raoul
Follereau, jornalista francês conhecido pelo trabalho de
combate à Hanseníase. Chamada pelos antigos de lepra,
é uma doença bacteriana infecto-contagiosa que causa
lesões na pele, alteração da sensibilidade e, se não
tratada a tempo, deformidades nas mãos, pés e orelhas
e incapacidade física. No seu estágio inicial, a hanseníase
é reconhecida por manchas esbranquiçadas ou
avermelhadas na pele, que não coçam e nem provocam a
perda de pêlos, mas causam a perda da sensibilidade no
local. É transmitida de uma pessoa para outra através
das secreções do nariz e da boca e demora cerca de dois
a sete anos para manifestar sintomas. Embora a doença
tenha cura, o Brasil ocupa o segundo lugar em número
absoluto de casos da Hanseníase. Em Curitiba, o número
é um dos mais baixos do país segundo o Ministério da
Saúde. O tratamento é realizado gratuitamente em
postos de saúde e pode ser curado em seis meses. A
pessoa contaminada em tratamento deve levar uma vida
de convivência normal com os outros. Dúvidas e
denúncias Telehansen: 0800-262001 (ligação grátis).
- Jan/Fev - 2007
Água é Saúde!
O Dia Mundial da Água é
comemorado no dia 22 de
março. Organizações em
todo o mundo se mobilizam
nessa data em busca da
conscientização de toda a
humanidade sobre esse
bem comum. A escassez da
água é tema de discussões
em 2007, assim como
sugestões de
gerenciamento dos
recursos hídricos e a
necessidade da cooperação
da população. Estudiosos
prevêem que a água será
motivo de conflitos no
futuro, como já acontece
em nações do Oriente
Médio e África. Embora
represente 6% da
população mundial, a
América do Sul é
responsável por cerca de
26% das fontes de água do
planeta, tendo o rio
Amazonas como o maior em
volume. O Brasil é
privilegiado com doze por
cento da água doce
superficial do mundo, mas
muitas de suas cidades,
apesar disso, sofrem com a
falta d’água devido a sua
distribuição desigual. Além
do mais, 45% da água
ofertada pelo serviço
público é desperdiçada no
país – um número
assustador. Nas cidades, os
problemas de
abastecimento estão
relacionados ao
desperdício, a crescente
demanda e as moradias
irregulares que atingem os
mananciais (fontes),
principalmente através da
poluição e do lixo. Na zona
rural, a vegetação
protetora das bacias
(=mata ciliar) é destruída
para ter seu espaço
tomado por criações de
gado e plantações e, como
se não bastasse, os
agrotóxicos contribuem
para a poluição d’água. O
Brasil tem fonte suficiente
desse líquido precioso para
se manter normalmente.
Tanto que, além do
abastecimento, a maior
fonte de energia elétrica
provém das usinas
hidrelétricas, chamadas
também de energia limpa,
pois não agridem o meio
ambiente. A água é a
principal fonte de saúde
para todos os seres vivos
do planeta. Contudo o
descaso e a falta de uso
racional podem levar à sua
extinção. Para evitar que a
sociedade sofra com a
carência d’água, além do
governo, que cuida do seu
abastecimento e
saneamento, a população
tem que fazer a sua parte.
Atualmente, 90% das
atividades poderiam ser
realizadas com água
reutilizada, custando 50%
mais barata para o usuário.
E se cada um de nós fizer
sua parte, garantiremos
uma fonte inesgotável para
nossa sociedade e para
aqueles que virão depois
de nós.
Carnaval com saúde
...é melhor! – é o que dizia um dos folhetos distribuídos no HC
no dia 16 de fevereiro, com instruções sobre álcool e direção,
dengue, leptospirose e aids.
Dona Quina,
personagem do
ator e criador da
Agendarte
Gerson
Guerra
Além dos panfletos, preservativos doados pela
Coordenação DST e Aids da Secretaria Municipal de Saúde
e pelo grupo Esperança foram distribuídos no Hospital. O
acontecimento contou com a pre-sença do criador da
marca Agendarte e ator, Gerson Guerra, carac-terizado de
Dona Quina, uma de suas personagens. Funcionários do
Grupo de Teatro e da Assessoria de Marketing do HC
também ajudaram a transformar o dia em uma grande
festa.
Você
também
pode
colaborar
com o
Hospital de
Clínicas:
O HC CONTA COM
VOCÊ (FUNPAR)
Contribuição de R$5,00
na conta da luz.
Informações:
(41) 3360-7433
(41) 3360-7417
site: www.projetohc.ufpr.br
AAHC - Associação dos
Amigos do HC
Informações e doações:
0800 600 08 88
(41)3218-6200-Geral
(41)3218-6220Telemarketing e-mail:
[email protected]
site: www.amigosdohc.org.br
AMALICE-Associação
Mara Lígia Cercal Sede e Casa de
Repouso
Rua Mauá, 193 Centro - Curitiba fone (41)3362-4826
e
(41)3360-1009
[email protected]
AAMO-Associação
Alírio Pfiffer
Rua Barão do
Cerro Azul, 288
10ºandar Ap. 1001
Curitiba fone:
(41) 3016-9663
e-mail:
[email protected]
site: www.aliriopfiffer.org
Depósitos: HSBC Ag0054
C/C:80716-40
APACN - Associação Paranaense de
Apoio à Criança
com Neoplasia
Rua Oscar
Schrappe Senior,
250, no bairro
Tarumã - Curitiba
fone: (41) 3267-7475
e-mail: [email protected]
site: www.apacn.org.br
APACDM-Associação de Pais e
Amigos das
Crianças com
Deficiência Motora
Rua Sete de Abril,
800 - Alto da XV
Curitiba - PR
fone (41) 3262-0583
e-mail: [email protected]
site: www.apacdm.org.br
APRONEP Associação Pró Neuropediatria
Informações:
Rua Floriano Essenfelder, 81
Alto da Glória
(41) 3262-0808
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Ano: XIX edição: 111 Janeiro-Fevereiro/2007