TÉCNICA: BRAÇOS DE COSTAS*
Autor: Antonio Hernández
Tradução: Leonardo de Arruda Delgado
A braçada de costas consta de quatro varreduras e uma recuperação: A AÇÃO DOS BRAÇOS
Fase Aquática
Entrada da Mão (Braço Esquerdo)
A mão esquerda entra na água, diretamente acima do ombro, com o braço completamente estendido, com o dedo mindinho entrando primeiro na água e a palma da mão olhando para fora. A mão direita terminou sua tração e em sua recuperação está começando a mover‐se para acima. Primeira Varredura Descendente (Braço Esquerdo)
O braço esquerdo se afunda na água com o cotovelo estendido. A palma da mão ainda gire‐se para fora. *
Artigo disponível on line via: http://www.i-natacion.com/articulos/tecnica/espalda/brazos.html ,
tradução Leonardo Delgado
O braço direito se move para acima. O corpo começa a girar para o lado do braço que traciona. O braço esquerdo se desloca para abaixo e para fora para atingir a posição de agarre. O braço direito começa a sair à superfície. Esta primeira fase ou primeira varredura descendente não é propulsora. Primeira Varredura Ascendente (Braço Esquerdo)
Fim do agarre e começo da propulsão. O cotovelo esquerdo começa a flexionar‐
se, enquanto o braço traciona para baixo e lateralmente. A velocidade da mão irá aumentar progressivamente. A tração do braço esquerdo continua à medida que a flexão do cotovelo vai aumentando. A mão que traciona dirige‐se quase diretamente para trás. O braço direito recupera diretamente para acima. Segundo Varredura Descendente (Braço Esquerdo)
Quando o braço esquerdo atinge a altura do ombro, o cotovelo terá a flexão máxima de 90 graus. O braço direito, que está recuperando, inicia sua rotação, girando a palma para fora do corpo, isto facilitará a recuperação do braço. O cotovelo do braço esquerdo começa a estender‐se quando a mão encontra‐se abaixo do ombro. O braço esquerdo se desloca para trás e para baixo seguindo um caminho semicircular. O braço que recupera, acha‐se diretamente sobre o ombro, onde ocorre uma rotação de maneira que a palma da mão volte‐se diretamente para fora. O nadador fecha sua boca para manter fora as gotas de água que caem do braço que recupera. Neste momento o corpo atinge seu máximo balanço de 40 a 45 graus. A palma da mão direita muda de posição, levando‐a mais próxima do corpo e começa a impulsão quase diretamente para baixo. O braço que recupera continua sua trajetória vertical. O braço esquerdo termina sua tração com o cotovelo completamente estendido e com a palma da mão para baixo a um nível entre 7 e 15 centímetros abaixo dos quadris. Esta impulsão da mão para baixo ajuda a elevar o ombro esquerdo (ver ponto 10, 11 e 12). Segunda Varredura Ascendente (Braço Esquerdo)
À medida que a mão direita entra na água, com a palma olhando para fora, o braço esquerdo inicia sua recuperação para acima. O nadador aqui desenhado está levantando seu braço com a palma olhando baixo. Muitos nadadores giram o braço de maneira que a palma da mão olhe para dentro, para a linha média do corpo. Ambas as técnicas são aceitáveis. Neste ponto dos movimentos nenhuma das mãos exerce força propulsiva alguma. O ombro esquerdo sai da água antes que se inicie a recuperação do braço esquerdo (braço direito na imagem). A mão direita (mão esquerda na imagem) afunda‐se na água, preparando‐se para seu ataque. Fim da Fase Propulsora (Braço Esquerdo)
O ataque da mão direita se realiza com o cotovelo esticado, enquanto a mão esquerda inicia sua recuperação saindo da água. A pernada para acima da perna coincide com o levantamento final fora da água do braço do lado oposto. Fase Aérea
Recuperação (Braço Esquerdo)
O dobramento do braço direito se faz evidente à medida que baixa lateralmente. A mão direita, diretamente em oposição ao ombro, aplica sua força apontando para trás. O ombro esquerdo se eleva por cima e além da água, devido em primeiro lugar à rotação do corpo. O braço que traciona completou a metade de seu movimento de tração. Deste ponto, a mão avança para o corpo, tendendo a impelir os quadris em direção oposta e a desbaratar o alinhamento do corpo. Este movimento pode anular‐se pela impulsão diagonal e para acima da perna esquerda. À medida que o braço esquerdo inicia sua impulsão para baixo, a perna esquerda continua impulsionando diagonalmente para acima. A mão esquerda, com a palma para fora, continua seu movimento de recuperação, enquanto a mão direita impulsiona para trás e pra baixo. O braço direito termina a tração quando a mão esquerda quase terminou a recuperação. O ciclo total do movimento fica agora completado. Nos seguintes gráficos vemos o percurso da mão numa braçada desde uma visão lateral e desde acima. Na fig.2 o percurso da mão é para baixo‐para fora‐para baixo e na visão superior, fig.3, é para fora‐ para trás‐para dentro. fig.2. fig.3. Recomendações para sua aprendizagem:
A mão deve entrar na água com a palma viradas para fora e o dedo mindinho em primeiro lugar, (fig.4). fig. 4. O braço entra em na água estendido e a frente de seu respectivo ombro, nem dentro nem fora, (fig.4). Deixa que o corpo gire para o mesmo lado que o braço que começa a braçada, sem forçar dito giro. Segundo se vai movendo o braço dentro da água, o cotovelo começa a flexionar‐
se. Dito cotovelo deve olhar para o fundo da piscina e nunca para os pés, (fig.4). Quando a mão ultrapasse a linha dos ombros, a flexão do cotovelo terá aproximadamente 90 graus, (animação 6 e 7). 
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TÉCNICA: BRAÇOS DE COSTAS A AÇÃO DOS BRAÇOS Fase