PARA O INÍCIO DAS ATIVIDADES OS ALUNOS DEVEM APRESENTAR-SE NA SALA 220 SERV. DE REUMATOLOGIA PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO III 2015.2 PROGRAMA DE ENSINO TEÓRICO E PRÁTICO - MÓDULO VII ORTOPEDIA – REUMATOLOGIA – FISIATRIA A - Conteúdo Teórico para Estudo (Literatura recomendada em programa anexo) Ortopedia 1. Revisão Anatomia Radiológica -Conceitos Fraturas\ Luxações -Discussão casos 2. Fraturas e Luxações Cint. Escapular -Discussão casos -Imobilizações Práticas 3. Fraturas do Cotovelo criança -Discussão casos -Imobilizações práticas 4. Fraturas quadril -Discussão de casos -Trações 5. Exame da coluna vertebral -Prática Reumatologia 1. Artrite Reumatóide -Epidemiologia -Quadro clínico e laboratorial -Critérios diagnósticos -Tratamento 2. Lúpus Eritematoso Sistêmico -Epidemiologia -Quadro clínico e laboratorial -Critérios diagnósticos -Tratamento 3. Artrite reativa/Síndrome de Reiter -Epidemiologia -Quadro clínico e laboratorial -Critérios diagnósticos -Tratamento -Quais as outras patologias que fazem parte das espondiloartropatias soro negativas? -O que elas têm em comum que as fazem pertencer ao mesmo grupo? 4. Gota -Epidemiologia -Quadro clínico e laboratorial -Diagnóstico -Tratamento da crise -Tratamento da intercrise 5. Artrite Séptica -Germes mais comuns -Quadro clínico e laboratorial -Procedimento diagnóstico -Qual a diferença entre artrite séptica e artrite reativa? Fisiatria 1. Fibromialgia -Epidemiologia -Quadro Clínico -Critérios diagnósticos -Tratamento 2. Dor miofascial -Epidemiologia -Quadro Clínico -Síndromes dolorosas mais freqüentes -Tratamento 3. Prática de exercícios na saúde e na doença -Avaliação -Exames necessários -Condutas 4. Dor -Epidemiologia da dor crônica -Perfil dos pacientes com síndrome dolorosa crônica -Mecanismos fisiopatológicos -Tratamento Estes conteúdos têm relação com o que será visto na parte prática com os pacientes. Não haverá aula específica sobre os mesmos. Em cada assunto existe uma orientação específica sobre o que deve ser estudado. Os professores, em cada área, estão à disposição para esclarecimento de dúvidas que possam surgir. No final do mês, haverá uma prova descritiva relacionada a estes conteúdos. Poderá ser solicitado ao aluno que descreva um caso clínico dos acima citados, contendo dados epidemiológicos, quadro clínico (história e exame físico sumário, relacionados à doença em questão), exames complementares e tratamento. B – Seminários Integrados - Realizados nas sextas-feiras, na sala de aula do Serviço de Ortopedia (térreo) às 10hs50min. - Constam de quatro patologias prevalentes, comuns às três áreas. - Dinâmica de funcionamento Para cada assunto há um caso clínico típico, acompanhado de 9 ou 10 perguntas, que serão entregues aos alunos no início do mês. - O grupo de alunos deve escolher um relator que vai expor o caso aos colegas e professores no máximo em 10 minutos (deve ser ilustrado com imagens clínicas e radiológicas). O relator não poderá se repetir nos outros seminários. As perguntas devem ser distribuídas, uma para cada aluno, em seqüencia, em ordem alfabética a partir do relator. O aluno encarregado tem 5 minutos para respondê-la ao grupo, podendo ilustrá-la com 3 ou 4 imagens. Se houver necessidade de demonstrar exame físico, pode pedir a colaboração a um colega. Os professores farão os comentários necessários durante as exposições. Os alunos serão avaliados em suas exposições quanto a objetividade, qualidade e à participação geral em todo processo ensino/aprendizagem. Caso Clínico 1 – Osteoporose Mulher, branca, com 65 anos de idade consulta em serviço de emergência devido a uma dor aguda e intensa no 1/3 médio da região dorsal que surgiu após ajudar a erguer um botijão de gás. Deambula com muita dificuldade e referiu piora importante da dor durante o ato de deitar-se para ser examinada. Exame físico: fácies de dor, taquipnêica com respiração superficial, apirética, normotensa, FC 96 bpm, baixa estatura e magra. Ausculta cardíaca e pulmonar- s/p. Articulações periféricas s/p. Coluna dorsal com cifose importante. Dor intensa à palpação de T7 e musculatura para-vertebral satélite. A paciente não permitiu que sua coluna fosse mobilizada. Radiografia em perfil da coluna dorsal mostra fratura com colapso de T7 e diminuição do eixo longitudinal anterior de T5 a T9, causando importante cifose. Radiografia na posição antero-posterior mostra pedículos vertebrais íntegros. Questões: 1. Qual o diagnóstico nesta paciente? 2. Citar os dois tipos mais freqüentes de osteoporose e suas manifestações clínicas. 3. O que é o remodelamento ósseo e que células estão envolvidas? 4. Qual a fisiopatogenia da osteoporose da pós-menopausa? 5. Como se diagnostica osteoporose? 6. Citar quatro causas freqüentes de osteoporose secundária e a fisiopatogenia envolvida em cada caso. 7. Qual a diferença entre osteoporose e osteomalácia? 8. Citar esquemas terapêuticos em osteoporose da pós-menopausa. 9. Citar esquemas terapêuticos em osteoporose senil. Caso Clínico 2 - Lombalgia Masculino, 38 anos, branco, executivo, refere dor nas costas há seis meses, sem irradiação; nota melhora a noite e com repouso. É sedentário e tem obesidade progressiva. Relaciona o sintoma com má postura (fica várias horas no computador). Há dois dias, após esforço arrumando móveis, iniciou com dor na nádega direita, com irradiação para face posterior da coxa, panturrilha e região plantar homolaterais. O exame físico revela dificuldade à marcha (impossibilidade de caminhar na ponta dos dedos a direita), hipoestesia plantar, reflexo aquileu abolido e Lasègue positivo a direita. Questões: 1. Qual o provável diagnóstico para a queixa crônica deste paciente? 2. Qual o provável diagnóstico para o quadro agudo deste paciente? 3. Cite a causa mais freqüente de lombalgia crônica no nosso meio. 4. Como diferenciar uma lombalgia de caracteres mecânicos de um quadro inflamatório? 5. Como diferenciar uma ciatalgia de uma pseudociatalgia? 6. Como o exame físico pode ajudar na diferenciação das radiculopatias lombossacras? 7. Quais exames de imagens são úteis nas lombalgias e nas lombociatalgias? 8. Qual o tratamento básico para as lombalgias crônicas mecânicas? 9. Como se estrutura o tratamento para as lombociatalgias agudas? 10. Descreva objetivamente o quadro clínico de um paciente com síndrome miofascial lombar. 11. Descreva objetivamente o quadro clínico de uma paciente osteoporótica com fratura recente de vértebra lombar. Caso Clínico 3 - Osteoartrose (OA) Mulher, 63 anos vem à consulta com dor articular em mãos com início há 06 meses. Os sintomas são piores pela manhã e tem rigidez matinal de 10 minutos. Sem outros sintomas. Ao exame tem 1.60 m, 72 kg, pequenos nódulos dolorosos a palpação em algumas interfalangeanas proximais e distais. Discreta crepitação em joelhos, maior à esquerda, onde apresenta pequeno varismo. Questões: 1. Qual a estrutura articular comprometida na OA? Como se formam os osteófitos? 2. Definir OA primária e citar os locais mais freqüentes. 3. Definir OA secundária e citar as causas mais freqüentes 4. Descrever manifestações clínicas e exame físico de OA de mãos. 5. Descrever manifestações clínicas e exame físico de OA de coluna. 6. Descrever manifestações clínicas e exame físico de OA de quadril 7. Descrever manifestações clínicas e exame físico de OA de joelho. 8. Qual o tratamento medicamentoso da OA? 9. Qual o tratamento fisioterápico da OA? 10. Qual o tratamento cirúrgico da OA? Caso Clínico 4 - Ombro Doloroso Mulher, 75 anos, branca, viúva. QP: "dor no ombro direito". HDA: dor no ombro direito (EVA 7) com evolução de 2 meses. Os sintomas tiveram início gradual e são mais intensos à noite, chegando a acordá-la durante o sono. Queixa-se de dor para atividades como estender roupas, lavar os cabelos e para alguns movimentos ao vestir-se. A dor é agravada aos movimentos do ombro, principalmente ao elevar o MSD acima de 90º. Nega traumas ou outros fatores desencadeantes. Apresenta independência funcional para atividades de vida diária e de vida prática, com leve dificuldade para atividades que envolvam abdução e flexão do MSD acima de 90º. RS: pirose HMP: angioplastia há 7anos. PPS: Trabalha como cabeleireira voluntária num asilo de terceira idade. Questões: 1. Conhecer a epidemiologia e revisar anatomia do ombro. 2. Anamnese e exame físico para dor no ombro. 3. Discutir o diagnóstico diferencial das dores no ombro. 4. Conhecer o quadro clínico do comprometimento do manguito rotador. 5. Conhecer o quadro clínico do comprometimento da tendinite calcificada e da capsulite adesiva. 6. Conhecer o quadro clínico do comprometimento da tendinite bicipital. 7. Discutir os métodos de investigação de dor no ombro e qual o diagnóstico da paciente. 8. Conhecer o tratamento medicamentoso e cirúrgico para o comprometimento do manguito rotador e como tratar esta paciente. 9. Conhecer o tratamento fisioterápico e orientações para o paciente com dor no ombro. C – PROGRAMA DE ATIVIDADES PRÁTICAS Segundas-feiras 08hs às 08hs50min– Sala 220 da MI - Os alunos serão recebidos pelo Dr. Marcus Franck. Primeira Semana: Sala 220 da M.I. –Alunos receberão as diretrizes do programa. Segunda semana: – Seminário de Monoartrites Terceira semana - Seminário de Oligoartrites Quarta semana: - Seminário de Poliartrites 08hs50min Os alunos serão divididos em dois grupos: (Na segunda quinzena os alunos invertem os locais) Primeiro. grupo: Acompanhará a Internação (6 and.) com Dr. Henrique L. Staub Segundo grupo: Acompanhará o Ambulatório (conj. 302) c/Dr. Marcus Franck / Dra. Inês Terças-feiras - 08 horas Serviço de Ortopedia - térreo – Dr. André 09hs50min - Seminário Sextas-feiras - 08horas – Ambulatório de Fisiatria – Dr. Musse, Dra. Luciana - 10hs30min - Seminário Integrado Ortopedia/Reumatologia/Fisiatria – Serviço de Ortopedia – Térreo . SEMINÁRIOS DE REUMATOLOGIA DAS SEGUNDAS FEIRAS ÀS 08HS SALA 220 O Seminário compreende em o aluno estudar todas as perguntas da semana que no dia serão sorteadas entre os presentes e respondidas verbalmente. Serão avaliados pelo interesse e pela qualidade da resposta. PRIMERO SEMINÁRIO – MONOARTRITES (GOTA E ARTRITE SÉPTICA) - Citar causas de monoartrite. - Diferenciar a Atrite Séptica de Reativa. - Descrever líquido sinovial em Artrite Séptica (aspecto, viscosidade, citológico diferencial, gram e cultural) - Artrite gonocócica: Quadro clínico, diagnóstico e tratamento. - Artrite estafilocócica: Quadro Clínico, diagnóstico e Tratamento. - Citar outros germes em Artrite séptica.. - Quadro clínico da Gota Aguda. - Quadro clínico da Gota Crônica, tofácea. - Tratamento da crise de gota. - Tratamento da intercrise na Gota. SEGUNDO SEMINÁRIO - OLIGOARTRITES (ESPONDILITE ANQUILOSANTE, PSORIASE, ARTRITES REATIVAS) - O que são as espondiloartrites [EPA]? - Quais são as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais comuns a este grupo? - Definir espondilite anquilosante axial e periférica. - Quais são os critérios classificatórios do grupo ASAS para EPA axial e periférica? - Tratamento da espondilite anquilosante. - Quadro clínico das artrites psoriáticas. - Tratamento da artrite psoriática - Definição e causas de artrites reativas. - Descrever artrite reativa por clamídia [Sindrme de Reiter]. - Tratamento das artrites reativas. TERCEIRO SEMINÁRIO – POLIARTRITES (ARTRITE REUMATÓIDE, LUPUS, JÖGREN) -Por que os pacientes com artrite reumatóide (AR) desenvolvem deformidades irreversíveis? - Qual o padrão de acometimento articular na AR? - Manifestações extra-articulares na AR . - Como fazer diagnóstico na AR ? - Qual o tratamento na AR e por que deve ser precoce? - Quais os critérios diagnósticos e quantos são necessários para fazer diagnóstico no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)? - Outras manifestações clínicas no LES que não são critérios. - Tratamento do LES. - Quadro clínico na Síndrome de Sjögren. - Tratamento na Síndrome de SJögren