‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ANAIS Pôsteres 53º Congresso Científico do HUPE Controle do Câncer 24 a 28 de agosto de 2015 UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Apoio ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COPYRIGHT – Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Instituição Promotora Universidade do Estado Rio de Janeiro – UERJ Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE Coordenação Maria Helena Faria Ornellas de Souza, PhD – UERJ Organização Ana Patrícia da Silva (UERJ) Kátia Regina Xavier da Silva (UERJ/CPII) Anais do ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE. Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. Coordenação: Maria Helena Faria Ornellas de Souza, Organização: Ana Patrícia da Silva, Kátia Regina Xavier da Silva. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2015.xxxxxp. ISSN Eletrônico 1983-2567 HUPE: Hospital Pedro Ernesto. Endereço: Boulevard 28 de Setembro, 77 Vila Isabel - Rio de Janeiro, RJ | CEP: 20551-900 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Odontologia Ricardo Vieiralves de Castro Maria Isabel de Castro de Souza - Diretora Reitor Ricardo Guimarães Fischer - Vice-Diretor Paulo Roberto Volpato Dias Vice-Reitor Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes Lená Medeiros de Menezes Jorge José de Carvalho - Diretor Sub-Reitora de Graduação Norma Albarello - Vice-Diretora Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron Sub-Reitora de Pós-graduação e Pesquisa Instituto de Nutrição Regina Lúcia Monteiro Henriques Inês Rugani Ribeiro de Castro - Diretora Sub-Reitoria de Extensão e Cultura Flávia Fioruci Bezerra - Vice Diretora Hospital Universitário Pedro Instituto de Medicina Social Ernesto Cid Manso de Mello Vianna - Diretor Rodolfo Acatauassú Nunes Michael Eduardo Reichenheim - Vice- Diretor -diretor Maurílio Pereira de Carvalho Salek Vice-Diretor 53° CONGRESSO CIENTÍFICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO Centro Biomédico ERNESTO Mario Sergio Alves Carneiro Diretor Presidente de Honra do Congresso Luiz Antônio Santini Rodrigues da Silva Faculdade de Ciências Médicas Albanita Viana de Oliveira - Diretora Comissão Organizadora Marcos Junqueira do Lago - Vice-Diretor Presidente do Congresso Maria Helena F. Ornellas de Souza Faculdade de Enfermagem Helena Maria Scherlowski Leal David - Comissão Científica Diretora Coordenador: Rodolfo Acatauassu Nunes Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza - Adriano Arnobio José da Silva e Silva Vice-Diretora Ana Patrícia da Silva ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Dayse Carvalho Elian Leal da Silva Martins Edna Ferreira da Cunha Fernando Sanches Gustavo Albrecht Samico Luana Ferreira de Almeida Hilda Rachel Diamond Marise Oliveira Ivan Mathias Paulo Medeiros Ivany Alves Castanho Simone Goldberg Karfunkelstein Kátia Regina Xavier da Silva Stella Beatriz Sampaio Gonçalves Lucena Luciana Guimarães Assad Márcia dos Guimarães Peixoto Comissão Julgadora prêmio Doutor Maria Helena F. Ornellas de Souza Pedro Ernesto Mariana Bteshe Coordenador: Ruy Garcia Marques Renata de Oliveira Maciel Carlos Telles José Augusto da Silva Messias Comissão de Temas Livres Karla Biancha de Andrade Ferreira Coordenador: Ivan Mathias Roberto Lourenço Caroline Peixoto Ronaldo Damião Daiane Spitz Darci Cássia de Paula Secretaria do Congresso Eduardo Haruo Saito Priscila Rodrigues Duarte Ercole ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Sumário Pôster 708 - Congresso HUPE - PADRONIZAÇÃO DO ENSAIO COMETA EM CULTURA DE CÉLULAS A549 EXPOSTAS À SÍLICA............................................................................................................................................................................... 16 Pôster 740 - Congresso HUPE - INDUÇÃO DO FENÓTIPO CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM CÂNCER DE MAMA E AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1, BRC2 ..................................................................................................... 17 Pôster 706 - Congresso HUPE - AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA POR RT-qPCR NA EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA .. 18 Pôster 705 - Congresso HUPE – ENSAIO COMETA E ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE COMO BIOMARCADORES NA EXPOSIÇÃO PRECOCE À SÍLICA .................................................................................................... 18 Pôster 835 - Congresso HUPE – PAPEL DE HIF-1Α NO CONTROLE DA EXPRESSÃO DE GENES DE REPARO DE DNA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTINEOPLÁSICO DO METRONIDAZ .................................................................................. 19 Pôster 688 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE PARTIÇÕES DO EXTRATO DE ABAJERU EM LINHAGENS A549 ............................................................................................................................................................ 20 Pôster 844 - Congresso HUPE – PERFIL DE METILAÇÃO DOS GENES P14ARF/P16INK4A DE MULHERES FRENTISTAS DE POSTO DE GASOLINA ...................................................................................................................................................... 21 Pôster 673 - Congresso HUPE – ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118 SOBRE LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS.............. 22 Pôster 701 - Congresso HUPE – O EFEITO DA PIPERINA SOBRE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPITÉLIO-MESENQUIMAL INDUZIDO POR TGF-Β EM LINHAGEM DE ADENOCARCINOMA ...................................................................................... 23 Pôster 804 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LINFOMA NÃO HODGKIN NO HOSPITAL GERAL ............................................................................................................................................................. 24 Pôster 854 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE FEOCROMOCITOMA ... 25 Pôster 858 - Congresso HUPE – PREVALÊNCIA E VALOR PREDITIVO DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ............................................................................................................................................... 26 Pôster 886 - Congresso HUPE – NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O CUIDADO ......................................................................................................................................................................... 27 Pôster 860 - Congresso HUPE – SEGURANÇA DO PACIENTE: EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA ATENDIMENTO DA META IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................... 28 Pôster 862 - Congresso HUPE – PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE E SEXUALIDADE COM ADOLESCENTES .......... 29 Pôster 671 - Congresso HUPE – (DES) COBERTURA DA REALIZAÇÃO DO EXAME COLPOCITOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE VALENÇA- RJ .............................................................................................................................................................. 30 Pôster 865 - Congresso HUPE – O ENFERMEIRO ATUANTE FRENTE AO CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA ................. 32 Pôster 736 - Congresso HUPE – A FÉ PARA O CLIENTE EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO ............................................ 33 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 731 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UM EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA: RELATO DE CASO .......................................................................................................................................................................... 36 Pôster 730 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO HOSPITALAR .................................................................................................................................................................... 37 Pôster 732 - Congresso HUPE – PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE TERAPIA INTENSIVA.................................................................................................................... 38 Pôster 729 - Congresso HUPE – INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES EM PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................................... 39 Pôster 733 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO PACIENTE IDOSO: UMA REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................................................................ 40 Pôster 737 - Congresso HUPE – (RE) CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE COLO E MAMA ........ 41 Pôster 744 - Congresso HUPE – RISCO OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A QUIMIOTERÁPICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA .......................................................................................................................................... 42 Pôster 745 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO ACESSO VENOSO SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA................................................................................................................................................................... 43 Pôster 667 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO PRÁTICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO HOMEM COM TUMOR DE ASKIN NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA .................................................................................................................. 44 Pôster 746 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO HOSPITALAR .................................................................................................................................................................... 45 Pôster 682 - Congresso HUPE – EPISIOTOMIA: SENTIMENTOS VIVENCIADOS PELAS PUERPERAS ............................... 46 Pôster 750 - Congresso HUPE – USO DE HIDROFIBRA EM LESÃO TUMORAL NASAL: RELATO DE CASO ....................... 47 Pôster 685 - Congresso HUPE – IMPACTO AMBIENTAL, TRABALHO E SAÚDE DE PESCADORES ARTESANAIS: A EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO ..................................................................................................................................... 48 Pôster 687 - Congresso HUPE – QUALIDADE DE VIDA: FERRAMENTA PARA O ENFERMEIRO RADIOTERÁPICO EM CABEÇA E PESCOÇO ........................................................................................................................................................ 49 Pôster 764 - Congresso HUPE – TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PROCEDIMENTOS: CONTRIBUIÇÕES PARA CUIDAR SEGURO EM ENFERMAGEM .................................................................................................................... 50 Pôster 771 - Congresso HUPE – O USO DE DROGAS EM INDIVÍDOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: REPERCURSÕES NA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM..................................................................................................... 51 Pôster 876 - Congresso HUPE – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE ............................................................................................................................................. 52 Pôster 774 - Congresso HUPE – VACINA HPV COMO UM MÉTODO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL ............... 53 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 775 - Congresso HUPE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCA DE ENFERMAGEM NA TUBERCULOSE PULMONAR: RELATO DE CASO ............................................................................................................................................................. 54 Pôster 777 - Congresso HUPE – CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CUIDADOS A CRIANÇA EM QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA PARA O FAMILIAR .............................................................................................................................. 55 Pôster 808 - Congresso HUPE – NÚCLEO PERINATAL CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE ................................. 56 Pôster 784 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA: CÂNCER DE COLO DE ÚTERO......................................................................................................................................................... 57 Pôster 785 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA SOBRE CÂNCER DE MAMA.......................................................................................................................................................... 59 Pôster 786 - Congresso HUPE – INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A REDE BÁSICA DE SAÚDE ........................................... 60 Pôster 778 - Congresso HUPE – ÉTICA E BIOÉTICA: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS PEDIATRAS ................................ 61 Pôster 751 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CHOQUE SÉPTICO NA TERAPIA INTENSIVA ....................................................................................................................................................................... 61 Pôster 803 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................................... 62 Pôster 799 - Congresso HUPE – COMPONENTES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA ..................................................................................................................................... 63 Pôster 695 - Congresso HUPE – REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA ............................................................................................................................................................................. 64 Pôster 801 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................................... 65 Pôster 805 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM UM HOSPITAL FEDERAL ......................................................................................................................................................... 66 Pôster 669 - Congresso HUPE – ANGIOPLASTIA CORONARIANA: SUBSÍDIOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ........................................................................................................................................................................................ 67 Pôster 806 - Congresso HUPE – SALA DE APOIO À MULHER TRABALHADORA DO NÚCLEO PERINATAL ...................... 68 Pôster 807 - Congresso HUPE – CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................................ 69 Pôster 811 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE DOIS DESINFETANTES UTILIZADOS EM DOIS CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA. .................................................................................................................................. 70 Pôster 693 - Congresso HUPE – A BRONCOASPIRAÇÃO POR REFLUXO GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE NUTRIÇÃO ENTERAL ........................................................................................................................................................ 71 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 814 - Congresso HUPE – PREPARO DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................................................................................................... 72 Pôster 816 - Congresso HUPE – O CUIDAR EM ENFERMAGEM RELACIONADO À QUALIDADE VIDA AO PACIENTE ONCOLÓGICO OSTOMIZADO .......................................................................................................................................... 73 Pôster 817 - Congresso HUPE – A VIVÊNCIA DA MULHER DIANTE O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ............... 74 Pôster 819 - Congresso HUPE – APLICABILIDADE DA EMPATIA NA PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM NA ESF .................................................................................................................................................... 75 Pôster 821 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA ... 76 Pôster 822 - Congresso HUPE – PERCEPÇÕES DOS FREQUENTADORES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO DE JANEIRO .............................................................................................................................. 77 Pôster 823 - Congresso HUPE – A IMPLANTAÇÃO DE RASTREADORES COMO FERRAMENTA TRANSFORMADORA DA PRÁTICA ASSISTENCIAL ................................................................................................................................................... 78 Pôster 824 - Congresso HUPE – AVALIAR CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA ........................................................................................................................................... 79 Pôster 826 - Congresso HUPE – CLIENTE COM NEOPLASIA DE LÍNGUA- RELATO DE CASO .......................................... 80 Pôster 828 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO .............................................................................................................................................. 80 Pôster 830 - Congresso HUPE – AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A RELAÇÃO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA . 81 Pôster 831 - Congresso HUPE – A IMPLEMENTAÇÃO DO CRITÉRIO GLOBAL CUIDADO AMIGO DA MULHER EM UMA MATERNIDADE. ............................................................................................................................................................... 82 Pôster 670 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MIELOMENINGOCELE CORRIGIDA ...................................................................................................................................................................... 83 Pôster 840 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MENINGIOMA: UM RELATO DE CASO .................... 84 Pôster 838 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA MULTIPLO 85 Pôster 855 - Congresso HUPE – LASERACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE NÁUSEA E VÔMITO NA QUIMIOTERAPIA INFANTIL- ........................................................................................................................................................................ 86 Pôster 887 - Congresso HUPE – IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................................................... 87 Pôster 847 - Congresso HUPE – A SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS COM A VISITA PROGRAMADA À MATERNIDADE DE REFERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO DO PARTO ........................................................................................ 88 Pôster 850 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO: A ADESÃO AO USO DO CONDOM ANTES E DURANTE A GESTAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 89 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 870 - Congresso HUPE – O CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM ................................................................................................................................................................ 90 Pôster 871 - Congresso HUPE – HÁBITOS SEXUAIS DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E A VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS .................................................................................................................... 91 Pôster 872 - Congresso HUPE – ADOLESCENTES SOROPOSITIVOS: CONHECENDO A CLIENTELA ................................. 91 Pôster 873 - Congresso HUPE – PERFIL VACINAL DOS ADOLESCENTES ......................................................................... 92 Pôster 875 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI ............................................................................................................................................................................. 93 Pôster 878 - Congresso HUPE – REPROCESSAMENTO X USO ÚNICO DE DIALISADORES: UM ESTUDO DE CUSTOMINIMIZAÇÃO ................................................................................................................................................................. 94 Pôster 880 - Congresso HUPE – CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS – ESTUDO COMPARATIVO ........................................................................................ 95 Pôster 881 - Congresso HUPE – CUSTO DA DIÁLISE PERITONEAL PARA PACIENTES EM REGIME DE INTERNAÇÃO ..... 96 Pôster 884 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI ............................................................................................................................................................................. 97 Pôster 890 - Congresso HUPE – PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN: UM RELATO DE CASO ...................................... 98 Pôster 893 - Congresso HUPE – ANÁLISE DO PERFIL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ........................................................................................................................................................ 99 Pôster 672 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADENOCARCINOMA DE RETO ......................... 100 Pôster 707 - Congresso HUPE – ANÁLISE BIOÉTICA DA MORALIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR ................................................................................................................................................. 101 Pôster 709 - Congresso HUPE – EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA: AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE DA ENZIMA CATALASE. ....................................................................................................................................................... 102 Pôster 710 - Congresso HUPE – MASTECTOMIA NA FASE REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA SEXUALIDADE: REVISÃO INTEGRATIVA ................................................................................................................................................. 103 Pôster 712 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO JUNTO AO BRINQUEDO TERAPÊUTICO ..................................................................................................................................... 104 Pôster 713 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA UTI: RELATO DE CASO. ....................................................................................................................................................................... 105 Pôster 760 - Congresso HUPE – AGRUPAMENTO DE SINTOMAS EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO EM CUIDADOS PALIATIVOS ................................................................................................................................................. 106 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 716 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITARIO ............................................................................................................................................ 107 Pôster 717 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO DE CASO ... 108 Pôster 666 - Congresso HUPE – DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI ....................................................................................................................................................... 109 Pôster 721 - Congresso HUPE – MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO ORAL CAPECITABINA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ...................................................................................................................................................................................... 110 Pôster 720 - Congresso HUPE – ANTINEOPLÁSICOS ORAIS: NOVAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS........................ 111 Pôster 726 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO DE CASO ... 112 Pôster 674 - Congresso HUPE – DERIVAÇÃO INTESTINAL: SUBSÍDIOS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ........... 113 Pôster 741 - Congresso HUPE – ACUPUNTURA NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA ................... 113 Pôster 856 - Congresso HUPE – ENFRENTAMENTOS DA ENFERMAGEM NO MIELOMA MÚLTIPLO AVANÇADO: ...... 115 Pôster 722 - Congresso HUPE – EFEITO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DA REDE AXILAR - RELATO DE CASO ........ 116 Pôster 699 - Congresso HUPE – FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENCA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO TRABALHO (DORT) EM JOVEM RECEPCIONISTA: RELATO DE CASO ............................................................................. 117 Pôster 677 - Congresso HUPE – REABILITAÇÃO DA CAPSULA TE ADESIVA APÓS TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA UMERO PROXIMAL ....................................................................................................................................... 118 Pôster 753 - Congresso HUPE – PANORAMA DA ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS NO RIO DE JANEIRO ................................................................................................................................................................... 119 Pôster 832 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA NO CUIDADO DE PACIENTE ONCOLÓGICO COM DISTROFIA MUSCULAR .................................................................................................................................................. 120 Pôster 678 - Congresso HUPE – PROJETO NUTRICOL: CORAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA............................... 121 Pôster 802 - Congresso HUPE – ENVOLVIMENTO DA P-GP NA SENSIBILIDADE COLATERAL INDUZIDA PELA PIPERINA EM LINHAGENS CELULARES DE LEUCEMIA ................................................................................................................... 122 Pôster 789 - Congresso HUPE – PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL EM PRÉTRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO .................................................................................................................................. 123 Pôster 841 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 124 Pôster 788 - Congresso HUPE – IMPACTO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS HÁBITOS ALIMENTARES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS. ..................................................................................................................................... 125 Pôster 820 - Congresso HUPE – CAPACITAÇÃO DE ACS PARA EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER .............................................................................................................................................. 126 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 877 - Congresso HUPE – CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO ANTES E APÓS O TRATAMENTO RADIOTERAPICO.................................................................................................................................... 127 Pôster 767 - Congresso HUPE – O RISCO OCUPACIONAL PARA CÂNCER DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR DO BRASIL ........................................................................................................................................................................... 128 Pôster 770 - Congresso HUPE – O HORIZONTE PARA CONTROLE DO CÂNCER DEMANDA INFORMAÇÕES DE VIDA E AMBIENTE ..................................................................................................................................................................... 129 Pôster 675 - Congresso HUPE – EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO JEJUM EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE CABEÇA E PESCOÇO ....................................................................................................................................................................... 130 Pôster 827 - Congresso HUPE – CUIDADO INTERDISCIPLINAR EM PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E SEGUNDO PRIMÁRIO COLORRETAL................................................................................................................................................ 131 Pôster 869 - Congresso HUPE – CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOS DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E LOCALIZAÇÕES PRIMÁRIAS ........................................................................................................................................... 132 Pôster 765 - Congresso HUPE – CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES – RELATO DE CASO ........................................................................................................................................................................ 133 Pôster 718 - Congresso HUPE – TEMPO DECORRENTE ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO EM CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DO CÂNCER ORAL ................................................................................... 134 Pôster 825 - Congresso HUPE – LINFOMA PLASMABLÁSTICO EM CAVIDADE ORAL EM PACIENTE COM SOROLOGIA DESCONHECIDA PARA HIV – RELATO DE CASO ............................................................................................................ 134 Pôster 780 - Congresso HUPE – TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE ALTO RISCO ..... 135 Pôster 781 - Congresso HUPE – ADENOCARCINOMA DUCTAL EM LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO INCOMUM ........ 136 Pôster 683 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL ............................................................................... 137 Pôster 714 - Congresso HUPE – EXISTE LUGAR PARA ANGÚSTIA NO HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A EQUIPE DE SAÚDE ........................................................................................................................................................................... 138 Pôster 791 - Congresso HUPE – "HORA DA VISITA": CUIDADO INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA NA ENFERMARIA HEMATO-ONCOLÓGICA ................................................................................................................................................ 139 Pôster 790 - Congresso HUPE – A DOR TOTAL NO FIM DA VIDA – RELATO DE CASO ................................................. 140 Pôster 724 - Congresso HUPE – PACIENTE COM CÂNCER E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ............................... 141 Pôster 889 - Congresso HUPE – ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO ............................................................................................................................................. 142 Pôster 809 - Congresso HUPE – ACESSO A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA ENFERMARIA DE UROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ................................................................................................................................. 143 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 755 - Congresso HUPE – OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA DA INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS JUNTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA .................................................................................................... 144 PÔSTER 756 - CONGRESSO HUPE – CONHECENDO AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO HUPE ...................................................................................................................................................................................... 145 Pôster 723 - Congresso HUPE – GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA................................................................................................................................. 146 Pôster 727 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE COM CÂNCER: BREVE ANALISE DAS DEMANDAS APRESENTADAS AO SERVIÇO SOCIAL............................................................................................................................ 147 Pôster 866 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE CÂNCER EM SALA DE ESPERA NA HUAP-NITERÓI ............................................................................................................................. 148 Pôster 792 - Congresso HUPE – O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NO GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA SOCIOEDUCATIVA ......................................................................................................................................................... 149 Pôster 759 - Congresso HUPE – O PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE .......................................... 150 Pôster 768 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA ........................................................................................................................................................ 151 Pôster 800 - Congresso HUPE – ATENDIMENTOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ) ..................................................................................................................................... 152 Pôster 783 - Congresso HUPE – A DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA EM QUESTÃO ...................................................... 153 Pôster 795 - Congresso HUPE – A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO ATENDIMENTO A MULHERES E HOMENS TRANSEXUAIS NO HUPE ................................................................................................................................................ 154 Pôster 797 - Congresso HUPE – OS DETERMINANTES SOCIAIS NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA: IMPACTOS SOBRE O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM HIV/AIDS ................................................................................... 155 Pôster 702 - Congresso HUPE – DETERMINANTES SOCIAIS E O ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA . 156 Pôster 852 - Congresso HUPE - DEMANDAS ................................................................................................................ 158 Pôster 782 - Congresso HUPE – CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA MATERNIDADE .............................................................................................................................................................. 159 Pôster 845 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA............................................................................................................................................... 160 Pôster 787 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO:MOMENTO DA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO ............ 161 Pôster 776 - Congresso HUPE – SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI ......................................... 162 Pôster 892 - Congresso HUPE – IMPLANTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA HOSPITALAR VIRTUAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ................................................................................................................................. 162 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 891 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA EM ONCOPEDIATRIA .............................................. 163 Pôster 829 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA ....................................................................................................................................................................... 164 Pôster 848 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA E PSICOLOGIA: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS – RELATO DE CASO.................................................................................................................. 166 Pôster 867 - Congresso HUPE – AS DIFERENTES CONTAMINAÇÕES AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE HUMANA: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS ................................................................................... 167 Pôster 849 - Congresso HUPE – CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE VIDA UNINDO MUSICOTERAPIA E FISIOTERAPIA ................................................................................................................................. 170 Pôster 813 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO USO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE ...................................................................................................................................................................................... 171 Pôster 779 - Congresso HUPE – Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI .... 172 Pôster 798 - Congresso HUPE – CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM CÂNCER DE MAMA ........................................................................................................................................................................... 172 Pôster 679 - Congresso HUPE – A BRINQUEDOTECA DA ENFERMARIA DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS MALES ESPANTA" ...................................................................................................................................................................... 173 Pôster 810 - Congresso HUPE – RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO COM DISFUNÇÃO METABÓLICA EM OBESOS HIPERTENSOS .................................................................................................................................................. 174 Pôster 697 - Congresso HUPE – PROSTATECTOMIA RADICAL ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA PARA CÂNCER DE PRÓSTATA ..................................................................................................................................................................... 175 Pôster 681 - Congresso HUPE – PROJETO SEGUIMENTO AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO (SARAR) ......................................................................................................................................................................... 176 Pôster 833 - Congresso HUPE – MORBIDADE E SEGURANÇA DA CRIOTERAPIA FOCAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO PROSPECTIVO ................................................................................................... 177 Pôster 684 - Congresso HUPE – TABAGISMO: APAGUE ESSA IDEIA! EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ .................................................................................................................................................... 178 Pôster 689 - Congresso HUPE – TELETERAPIA E BRAQUITERAPIA NO CONTROLE DO CÂNCER .................................. 179 Pôster 691 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE VAGAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS NA UTI DO HUPE/UERJ .................................................................................................................................................................... 180 Pôster 692 - Congresso HUPE – LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA INTENSIVA – UNINDO FORÇAS PARA CUIDAR MELHOR ................................................................................................................................................. 181 Pôster 694 - Congresso HUPE – ATIVIDADES LÚDICAS NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E PROMOÇÃO DA SAÚDE ........................................................................................................................................................................... 182 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 698 - Congresso HUPE – TERAPIA EXPRESSIVA: À PACIENTES ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL, À PROFISSIONAIS DE SAÚDE HUMANIZAÇÃO .................................................................................................................. 183 Pôster 761 - Congresso HUPE – TORACOMIOPLASTIA COM RETALHO MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL - RELATO DE CASO ........................................................................................................................................................................ 184 Pôster 700 - Congresso HUPE – TELESSAÚDE COMO MEIO DE UNIVERSALIZAÇÃO NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ... 185 Pôster 696 - Congresso HUPE – MANEJO DA SÍNDROME PÓS TORACOTOMIA NO ADENOCARCINOMA PULMONAR RELATO DE CASO ........................................................................................................................................................... 186 Pôster 704 - Congresso HUPE – CARCINOMA PAPILIFERO EM CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO DE CASO... 187 Pôster 703 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS .................... 188 Pôster 715 - Congresso HUPE – TELEMEDICINA COMO APOIO AO ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA.................. 189 Pôster 719 - Congresso HUPE – FRATURA PATOLÓGICA ASSOCIADA A IMPACTO FEMOROACETABULAR E METÁSTASE ÓSSEA POR NEOPLASIA PROSTÁTICA ............................................................................................................................ 190 Pôster 728 - Congresso HUPE – NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA ............................................................................................................................... 191 Pôster 735 - Congresso HUPE – ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA DO SEGUNDO ANO DE MEDICINA ........................................................................................................................................................ 192 Pôster 762 - Congresso HUPE – ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO PELA TÉCNICA DE THAL HATAFUKU NO ..................................................................................................................................................... 193 Pôster 711 - Congresso HUPE – PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS ....................... 194 Pôster 748 - Congresso HUPE – LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ ................................................................................... 195 Pôster 749 - Congresso HUPE – CÂNCER E ALIMENTAÇÃO - EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ............................................................................................................................................................................... 196 Pôster 752 - Congresso HUPE – SAÚDE DA MULHER ALÉM DA GINECOLOGIA E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O OLHAR DE ACADÊMICOS DE MEDICINA ......................................................................................................................................... 197 Pôster 758 - Congresso HUPE – PROJETO SOL E SAÚDE: CONSCIENTIZAR E PREVENIR O CÂNCER ............................ 198 Pôster 757 - Congresso HUPE – ACANTOSE NIGRICANS COMO MARCADORA DE SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES ............................................................................................................................................... 199 Pôster 763 - Congresso HUPE - FORMAÇÕES CISTICAS DE PAREDE TORACICA EM PACIENTE COM DERMATOMIOSITE ...................................................................................................................................................................................... 200 Pôster 773 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS EM SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. ........................................................................................................... 201 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 742 - Congresso HUPE – CARCINOMA .............................................................................................................. 202 Pôster 794 - Congresso HUPE – REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE ANATOMIA PATOLÓGICA. PERÍODO 2014-2015 .............................................................................................................................. 203 Pôster 793 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA REVISÃO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS MULHERES COM PREVENTIVO ALTERADO DO CMS NICOLA ALBANO ..................................................................................................... 204 Pôster 839 - Congresso HUPE – APRENDENDO SOBRE INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE NO NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS DO HUPE.................................................................................................................................................... 206 Pôster 754 - Congresso HUPE – ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA FAMÍLIA . 207 Pôster 812 - Congresso HUPE – IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE DA PRESSÃO ARTERIAL E DA PRESSÃO SISTÓLICA INICIAL NA AVALIAÇÃO CLÍNICA AMBULATORIAL ........................................................................................................ 208 Pôster 834 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DO “UPGRADING” E “DOWNGRADING” DO ESCORE DE GLEASON: COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS DE BIÓPSIA E HISTOPATOLÓGICO ...................................................................... 209 Pôster 747 - Congresso HUPE – IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO NA MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS EM PARTURIENTES .............................................................................................................................................................. 209 Pôster 868 - Congresso HUPE – CANCER DE COLO UTERINO: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E SUAS CORRELAÇÕES210 Pôster 885 - Congresso HUPE – PROJETO CÂNCER DE PRÓSTATA: ABORDAGEM INTEGRAL E MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE COM VISTAS AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ......................................................................................... 212 Pôster 888 - Congresso HUPE – MEDCINE: REFLETINDO SOBRE A RE-HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A PARTIR DO CINEMA ......................................................................................................................................................................... 213 Pôster 796 - Congresso HUPE – ABSCESSO DE BRODIE E A CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: RELATO DE CASO. 214 Pôster 882 - Congresso HUPE – CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM IMUNOCOMPETENTE .............................................. 215 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 708 - Congresso HUPE PADRONIZAÇÃO DO ENSAIO COMETA EM CULTURA DE CÉLULAS A549 EXPOSTAS À SÍLICA E-mail: [email protected] Área: Biologia Título do trabalho: Padronização do ensaio cometa em cultura de células A549 expostas à sílica Autor Principal: Nathalia de Lima Gonçalves Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima Nome Co-autor 3: Thaís Oliveira Cassiano dos Santos Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos não há cura para a silicose, é relevante a busca por biomarcadores de exposição precoce a esse agente (TIWARI, 2005). Objetivo / Relato do Caso: O objetivo desse estudo foi padronizar o ensaio cometa e a coloração por sais de prata para a linhagem celular A549, além de avaliar o risco genotóxico da exposição de culturas dessas células à sílica. Método / Discussão: A coloração por prata foi realizada segundo Filho (2006). Foram testadas diferentes concentrações de células (25, 75, 100, 300 e 500 x 10³ células/mL), bem como o volume de agarose LMP (80, 90 e 100 μL), para a realização do ensaio. Para avaliar a extensão dos danos ao DNA em função do tempo de incubação, culturas de células A549 foram expostas a 300 μg/mL de sílica durante 30 minutos, 1, 2, 3 e 4 horas. Introdução: A sílica é formada a partir dos elementos silício e oxigênio, sob condições de alta pressão e temperatura e a inalação contínua de sílica cristalina pode levar a uma grave doença pulmonar conhecida como silicose, caracterizada por fibrose pulmonar (FILHO & SANTOS, 2006). A silicose é uma doença ocupacional, uma vez que a liberação de poeira contendo partículas de sílica ocorre em atividades como escavação, mineração e jateamento de areia, (FUBINI & HUBBARD, 2003) e foi classificada pelo IARC, em 1997, como carcinógeno humano, pois um de seus desfechos pode ser o câncer de pulmão. Os efeitos citotóxicos da sílica resultam na morte de macrófagos e liberação de citocinas inflamatórias e substâncias que induzem a proliferação de fibroblastos, formando nódulos compostos de colágeno e sílica, envoltos por uma cápsula fibrosa (ZHANG et al., 2010). O diagnóstico é feito por radiografia e tomografia, porém, na maioria dos casos, a doença é detectada já em estágio avançado e, como Resultado / Conclusão: A coloração por prata foi efetiva. Foi estabelecida como ideal para a realização dos experimentos a concentração de 100 x 10³ células/mL e o volume de agarose LMP de 80 μL. Após 30 minutos de incubação, a sílica foi capaz de promover um aumento significativo de lesões no DNA (p<0,05) e esse dano aumentou após 4 horas de exposição (p<0,05), não havendo, porém, variação significativa entre 1 e 3 horas de incubação com a sílica. Referência: FILHO & SANTOS, J Bras Pneumol. 32 (1), S41-S47, 2006 FUBINI & HUBBARD, Free Rad Biol Med. 34 (12) 1507-1516, 2003 TIWARI, Int J Occup Environ Med. 9 (3), 103-106, 2005. ZHANG; LV & HONG, J Int Med Res. 38, 884-889, 2010. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 740 - Congresso HUPE INDUÇÃO DO FENÓTIPO CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM CÂNCER DE MAMA E AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1, BRC2 E-mail: [email protected] Área: Biologia Título do trabalho: INDUÇÃO DO FENÓTIPO CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM CÂNCER DE MAMA E AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1, BRC2 Autor Principal: Layane Duarte e Souza Nome Co-autor 1: Isis Salviano Nome Co-autor 2: Andre Luiz Mencalha Nome Co-autor 3: Juliana Rodrigues Nome Co-autor 4: Elisa Avelino Nome Co-autor 5: Israel Felzenszwalb Introdução: As células CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ são consideradas células-tronco/iniciadoras-tumorais (CTTs) de câncer de mama. Vários trabalhos vêm associando independentemente as CTTs, a superexpressão de STAT3 e os genes de reparo de DNA com a quimio/radio-resistência e metástase. Apesar da associação com a resistência e agressividade tumoral, sabe-se pouco sobre a interação de STAT3 com genes de reparo de DNA, sobretudo os de reparo de quebra dupla de DNA e, sabe-se menos ainda sobre esta relação nas CTT. Objetivo / Relato do Caso: O presente trabalho visa à avaliar a possível regulação dos genes de reparo de quebras duplas de DNA BRCA1, BRCA2 e RAD51 por STAT3 e a expressão desses genes em CTT de câncer de mama CD44+/CD24- /baixo/ ALDH1+. Método / Discussão: A predição de genes alvos de STAT3 foi realizada através de análise in silico de sítios de ligação nos promotores dos genes através do programa JASPAR. A linhagem celular de câncer de mama MDA-MB-231 foi utilizada como modelo de estudo. Foram avaliadas as alterações nos níveis de STAT3 e seus possíveis alvos utilizando o inibidor Stattic (Sigma) e, ainda, expressão dos marcadores de CTT CD44, CD24 e ALDH1. As alterações na expressão foram avaliadas por RT-qPCR com SYBR-Green (Qiagen). O fenótipo celular CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ foi padronizado em cultivo 3D em matriz de alginato por 5 dias. Resultado / Conclusão: O nível de transcrito de RAD51 diminuiu 5 vezes no tratamento com inibidor de STAT3 após 24h comparado com as células não tratadas em 2D. A razão entre CD44/CD24 aumentou cerca de 20 vezes na cultura 3D em relação à 2D. ALDH1 amplificou na cultura 3D e não amplificou na 2D. Na cultura 3D, os níveis de RAD51 diminuíram cerca de 10 vezes e os níveis de STAT3 aumentaram 6 vezes em relação à cultura 2D. Os níveis de BRCA1 e BRCA2 não alteraram em nenhum tratamento ou entre os cultivos 2D e 3D. Os resultados sugerem a indução in vitro de fenótipo de CTT CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ em matriz de alginato, cujo fenótipo superexpressa STAT3 e regula RAD51 de forma dependente do fenótipo. Referência: ABDULLAH, L. N. et al. Mechanisms of chemoresistance in cancer stem cells. Clinical and Translational Medicine 2, 2013. CHEKHUN, SV. et al. СD44+/CD24- markers of cancer stem cells in patients with breast cancer of different molecular subtypes. Experimental Oncology 37:1, p. 58-63, 2015. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO MATTHEW, S.; WAKE, C. J. STAT3 the oncogene - still eluding therapy? The FEBS Journal 1:12, 2015. O estudo buscou avaliar a expressão dos genes TGFβ, IFN, IL-4, IL-5, IL-12 e CCL-5, e possíveis alterações relacionadas ao desenvolvimento da silicose. Pôster 706 - Congresso HUPE AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA POR RT-qPCR NA EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA Método / Discussão: E-mail: [email protected] Área: Biologia A avaliação contou com três etapas diferentes: extração do RNA dos pulmões dos camundongos Swiss-Webster, entre 1 e 7 dias após instilação intranasal de 10 mg de sílica; síntese do cDNA; e análise da expressão gênica através de RT-qPCR. Resultado / Conclusão: Título do trabalho: Avaliação da expressão gênica por RT-qPCR na exposição inicial à sílica Autor Principal: Thaís Oliveira Cassiano dos Santos Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima Nome Co-autor 3: Nathalia de Lima Gonçalves Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos Introdução: A silicose é uma pneumoconiose causada pela inalação de sílica cristalina (SiO2), um mineral muito abundante na Terra, com prevalência alta em todo o mundo devido exposição ocupacional em atividades como mineração, jateamento de areia e construção civil (FUBINI & HUBBARD, 2003). A doença é progressiva e irreversível, iniciada por um processo inflamatório com produção de ERO e tem como consequência a fibrose pulmonar e até mesmo o desenvolvimento de câncer (PANDEY & AGARWAL, 2012). Por isso a sílica cristalina foi classificada como carcinógeno humano pelo IARC (1997). A possibilidade de utilizar respostas fisiológicas como biomarcadores prospectivos como forma de indicar uma exposição inicial ao mineral ou o inicio da doença é de grande interesse, uma vez que a cura ainda não é conhecida e seu diagnóstico é tardio, através de tomografia e radiografia. Objetivo / Relato do Caso: A amplificação dos genes indicou que o gene TGF-β apresenta maior expressão já no primeiro dia após a exposição, chegando a níveis mais baixos em 3 e 5 dias e não apresentando expressão em 7 dias. A expressão dos genes IFN, IL4 e IL-12 parece ser maior no período entre 3 e 5 dias e, como o gene TGF-β, também não foram expressos após 7 dias da exposição. Por sua vez, o gene CCL-5, parecer ter um comportamento anômalo, com expressão elevada tanto na amostra controle quanto nos animais expostos, até 5 dias, apresentando queda significativa após 7 dias. Não foi observada amplificação do gene IL-5 no período avaliado. Referência: FUBINI & HUBBARD, Free Rad Biol Med. 34 (12) 1507-1516, 2003 PANDEY & AGARWAL Indian J Occup Environ Med 16, 101-107, 2012 IARC Monogr Eval.Carcinog.Risks Hum.v.68; p.1-475; 1997. Pôster 705 - Congresso HUPE – ENSAIO COMETA E ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE COMO BIOMARCADORES NA EXPOSIÇÃO PRECOCE À SÍLICA E-mail: [email protected] ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Área: Biologia Título do trabalho: ENSAIO COMETA E ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE COMO BIOMARCADORES NA EXPOSIÇÃO PRECOCE À SÍLICA Autor Principal: Fernanda Braga da Silva Vasconcelos Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima Nome Co-autor 3: Michelle Pereira Caiado Nome Co-autor 4: José Carlos Pelielo de Mattos Nome Co-autor 5: Adriano Caldeira de Araujo Introdução: A silicose é um problema de saúde pública mundial, causada pela inalação de sílica cristalina, um componente de rochas ou areia (FERREIRA et al., 2008; FILHO & SANTOS, 2006 ). A doença é caracterizada pela inflamação e fibrose do pulmão e não possui cura ou tratamento (PANDEY & AGARWAL, 2012). Dentre as complicações decorrentes da silicose pode-se incluir o câncer de pulmão que é uma das principais causas de morte entre as neoplasias no Brasil (LEUNG et al., 2012; ROSAS et al., 2013). Objetivo / Relato do Caso: Uma vez que na maioria dos casos a detecção da doença só é possível em um estágio avançado, é de grande valia a busca de biomarcadores que detectem a exposição à sílica em fase inicial. Biomarcadores são alterações celulares, bioquímicas ou moleculares, mensuráveis em meio biológico, que podem indicar um risco futuro de eventos adversos à saúde. Desse modo, o presente estudo buscou estabelecer biomarcadores que apontem a exposição precoce a esse agente. sílica; e o estresse oxidativo pela análise da atividade da enzima glutationa peroxidase (GPx), em macerado de pulmão desses animais. Resultado / Conclusão: Diferença significativa (p<0,05) foi observada entre animais controle e expostos com relação à taxa de dano ao DNA em todo o período avaliado. Em relação ao estresse oxidativo, a GPx apresentou um pico de atividade após 4 dias da exposição, diferindo significativamente dos demais tempos. Os resultados da GPx confirmaram os achados observados no ensaio cometa apontando para um possível pico inflamatório em um período intermediário, dentro da faixa de tempo avaliada no estudo. Analisados em conjunto, os resultados obtidos sugerem que essa abordagem experimental, com utilização de ambos os biomarcadores em conjunto, mostra-se promissora na avaliação da exposição precoce à sílica. Referência: LEUNG et al. Lancet 379, 2008-2018, 2012 ROSAS et al. Rev Virt Quim 5 (2), 243-265, 2013 PANDEY & AGARWAL Indian J Occup Environ Med 16, 101-107, 2012 FILHO & SANTOS J Bras Pneumol. 32 (1), S41S47, 2006 FERREIRA et al. Cad Saúde Pública 24, 1517-1526, 2008 Pôster 835 - Congresso HUPE – PAPEL DE HIF-1Α NO CONTROLE DA EXPRESSÃO DE GENES DE REPARO DE DNA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTINEOPLÁSICO DO METRONIDAZ E-mail: [email protected] Método / Discussão: Área: Biologia Os danos ao material genético foram avaliados através do ensaio cometa, com sangue de camundongos Swiss-Webster, entre 1 e 7 dias após a exposição à ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: Papel de HIF-1α no controle da expressão de genes de reparo de DNA e avaliação do potencial antineoplásico do metronidaz Autor Principal: Ísis Salviano Nome Co-autor 1: Juliana Rodrigues Nome Co-autor 2: Layane Duarte Nome Co-autor 3: Andre L. Mencalha Introdução: O microambiente tumoral de hipóxia está diretamente relacionado à resistência tumoral a radio e quimioterapia. O fator de transcrição HIF-1α, ativado em células tumorais em hipóxia, é responsável por coordenar a expressão de vários genes que apresentam elementos responsivos a hipóxia (A/GCGTG) nos seus promotores. Em hipóxia, a ativação de vias de reparo de DNA não somente contribui para o fenótipo de resistência, mas também para aumento da agressividade. Embora HIF-1α esteja relacionado a mecanismos de resistência em câncer, há poucos dados sobre o seu papel na regulação de genes de reparo de quebras duplas de DNA. Objetivo / Relato do Caso: de HIF1α, com 500μM de CoCl2, utilizando a linhagem celular de câncer de mama MDA-MB-231. Resultado / Conclusão: Dentre os genes analisados, DCLRE1C, XRCC5, LIG4, RAD51 e BRCA2 apresentaram pelo menos 5 sítios em seus promotores. Todos tiveram seus níveis de mRNA aumentados mediante estabilização de HIF-1α após 24h de tratamento com CoCl2 em relação as células não tratadas. O tratamento com Mtzol diminuiu a viabilidade de MDA-MB-231 nas doses e tempos analisados; porém os tratamentos sob indução da estabilização de HIF-1α, combinados com CoCl2, provocaram uma maior sensibilização da linhagem em relação ao tratamento utilizando somente CoCl2 ou Mtzol. Os dados sugerem que Mtzol pode atuar como antineoplásico mais efetivo em células que apresentam estabilização de HIF-1α. Tal estabilização é observada no microambiente de hipóxia encontrado nos tumores sólidos e há uma inter-relação entre HIF-1α e a regulação de genes de reparo de quebras duplas de DNA, o que pode contribuir para compreender melhor o fenótipo de resistência possibilitando tratamentos alternativos contra o câncer de mama. Este trabalho objetiva avaliar o potencial do metronidazol como antineoplásico mediante ativação de HIF-1α e uma possível regulação de genes de reparo de quebras duplas de DNA por esse fator transcricional. Referência: Método / Discussão: Pôster 688 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE PARTIÇÕES DO EXTRATO DE ABAJERU EM LINHAGENS A549 A predição de genes alvos de HIF-1α foi realizada por identificação in silico de sítios de ligação para HIF-1α nos promotores de genes de reparo de quebra-dupla de DNA. Alterações na expressão dos genes foram avaliadas por RT-qPCR após 500μM de CoCl2 por 24h. A toxicidade do metronidazol (Mtzol) foi avaliada nas doses de 6,25μM a 1500μM nos tempos de 24h, 48h e 72h. Os ensaios de viabilidade celular foram mensurados por ensaio de WST-1 após estabilização Rohner, N. et al. The growing complexity of HIF-1α's role in tumorigenesis: DNA repair and beyond. Oncogene 2013 Aug 1;32(31):3569-76 E-mail: [email protected] Área: Biologia ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE PARTIÇÕES DO EXTRATO DE ABAJERU EM LINHAGENS A549 Autor Principal: Laís Matos de Medeiros Lima Nome Co-autor 1: Letícia de Oliveira da Cruz Nome Co-autor 2: Raquel Fátima Gagliardi Nome Co-autor 3: José Carlos Pelielo De Mattos Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira-de-Araújo Nome Co-autor 5: Flávio José da Silva Dantas Introdução: As plantas medicinais são utilizadas pela população para tratamento de enfermidades, porém, na maioria das vezes não há conhecimento sobre os seus efeitos. Assim, são de fundamental importância a identificação de princípios ativos, e consequentes efeitos em diferentes sistemas biológicos. Os polifenóis encontrados no extrato de abajerú (Chrysobalanus icaco) desempenham inúmeras atividades biológicas, tais como efeito antibacteriano, antileucêmico, dentre outros. Informações prévias sobre o perfil fitoquímico do extrato metanólico de abajerú, demonstram a necessidade de se avaliar a citotoxicidade das diferentes frações e os metabólitos secundários nelas presentes (CASTILHO et al.,2000; CASTILHO, 2008). Objetivo / Relato do Caso: Determinação da citotoxicidade e potencialidade antitumoral das frações de solventes orgânicos, para as linhagens celulares de adenocarcinoma de pulmão (A549), através do ensaio de WST-1. Método / Discussão: Fracionamento: extratos de folhas de Abajerú, coletadas a partir de indivíduos da população do Parque das Dunas em Cabo Frio, Rio de Janeiro, foram particionados pelos solventes orgânicos butanol e acetato de etila, através de um funil de separação. Esta etapa foi realizada em colaboração com o Núcleo de Biotecnologia Vegetal-UERJ. Ensaio de Proliferação celular WST-1: Após incubação com diferentes frações foi adicionado o reagente WST-1 para Pôster ior avaliação da viabilidade celular por colorimetria em leitor de placa. Resultado / Conclusão: As partições 5 e 6 de Acetato de Etila apresentaram resultados semelhantes, onde foi observado uma diminuição da viabilidade nas concentrações de 1, 5 e 10 µg/mL para cerca de 60% do valor inicial. A partição 8 de butanol resultou em alta taxa de morte das células tumorais de acordo com o aumento da sua concentração em uma curva dose dependente, onde 1 µg/mL matou 20% das células, 5 µg/mL matou mais de 40% e a concentração de 10 µg/mL matou 80% das células. A partição 8 de butanol se mostrou a mais interessante a ser avaliada quanto a capacidade antitumoral até o presente momento, pois o aumento da concentração dessa fração aumentou o índice de morte das células tumorais, chegando a 80%. Referência: CASTILHO, R. O.Constituintes químicos de Licania tomentosa Benth. chrysobalanaceae). Química Nova. v. 31, n. 1, p. 66-69, 2008. CASTILHO, R. O.; SOUZA, I.; GIMARÃES, U. B.; KAPLAM, M. A. C.A survey of chemistry and biological activities of Chrysobalanaceae. Anais da Academia Brasileira de Ciências. v. 72, p.292- 293. 2000. Pôster 844 - Congresso HUPE – PERFIL DE METILAÇÃO DOS GENES P14ARF/P16INK4A DE MULHERES FRENTISTAS DE POSTO DE GASOLINA E-mail: [email protected] Área: Biologia ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: PERFIL DE METILAÇÃO DOS GENES P14ARF/P16INK4A DE MULHERES FRENTISTAS DE POSTO DE GASOLINA desnaturante 10% corado com nitrato de prata. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UERJ, registro 758.647/14. Autor Principal: Maryah Bravo Nome Co-autor 1: Rafaele Silvestre Nome Co-autor 2: Lucas Delmonico Nome Co-autor 3: Fábio Santiago Nome Co-autor 4: Gilda Alves Resultado / Conclusão: Introdução: A mistura BTX (benzeno, tolueno e xileno), presente na gasolina, tem potencial carcinogênico e induz à hipermetilação do DNA. Os frentistas de postos de gasolina estão expostos à essa mistura por 8 horas diárias ou mais, o que os torna vulneráveis à esta alteração epigenética. A metilação consiste na modificação do DNA no qual é adicionado o radical metil (CH3) nas citosinas. A maioria destas modificações acontecem nas ilhas CpG que levam a redução de expressão gênica, ou silenciamento dos genes. Objetivo / Relato do Caso: Detectar a hipermetilação nos promotores dos genes supressores tumorais p14ARF/p16INK4a em sangue de mulheres frentistas de posto de gasolina do município do Rio de Janeiro, e avaliar o perfil epidemiológico dessas frentistas. Método / Discussão: Cerca de 100 ng de DNA genômico de sangue foi usado para amplificação da região promotora dos genes p14ARF/p16INK4a. A reação em cadeia da polimerase metilação-específica (MSP - Methylation Specific Polymerase) foi realizada pelo EPITECT Kit (Qiagen, Hilden, Germany), de acordo com os protocolos do fabricante. Como controle positivo de metilação foi utlizado DNA da linhagem celular DLD-1. A detecção da hipermetilação dos promotores foi revelada por eletroforese em gel de poliacrilamida não- De acordo com a análise epidemiológica do presente estudo, constatou-se que a idade média das 42 frentistas analisadas foi de 32,3 anos, e a média da menarca das mesmas, de 12,6 anos. O tempo de exposição aos compostos de gasolina foi cerca de 2,5 anos, e a porcentagem de etilistas e tabagistas foi de 47,6% e 19%, respectivamente. Das 42 amostras de sangue periférico, 19% (8/42) foram positivas para metilação no promotor de p14ARF, e 64% (27/42) foram positivas para o promotor de p16INK4a. Além disso, 24% (10/42) dos casos avaliados apresentaram hipometilação concomitante para as duas regiões promotoras avaliadas; e 7% (3/42) apresentarem hipermetilação concomitante. Referência: Herman JG, Graff JR, Myöhänen S, Nelkin BD, Baylin SB. Methylation-specific PCR: a novel PCR assay for methylation status of CpG islands. Proc Natl Acad Sci U S A. 1996. 3;9821-6. Pôster 673 - Congresso HUPE – ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118 SOBRE LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS E-mail: [email protected] Área: Biologia Título do trabalho: ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118 SOBRE LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS Autor Principal: Rachell Ramalho Correia Thimóteo Nome Co-autor 1: Katia Costa de Carvalho Sabino Nome Co-autor 2: Paulo Roberto Ribeiro Costa Nome Co-autor 3: Graça Justo ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Nome Co-autor 4: Thiago Martino Martins Nome Co-autor 5: Fernanda Cristina Jordão Magalhães Comparar o efeito antitumoral de uma pterocarpanoquinona (LQB-118), que possui ação antileucêmica, sobre linhagens tumorais de próstata, e iniciar os estudos dos seus mecanismos de ação. simultaneamente ao LQB-118 e ao hormônio a 1x107µM, o valor do IC50 do LQB-118 aumentou para 2,071µM. Esse perfil de resposta mostrou-se similar à resposta da célula ao hormônio na presença do Tamoxifeno (inibidor do receptor do β-estradiol). Contudo, o LQB-118 induziu efeito citotóxico maior que o tamoxifeno em concentrações mais altas (2,5µM e 5µM). O LQB-118 aumentou a produção de ROS (p<0,0001) em células LNCaP, quando comparado ao controle. Quando se associou o Dicumarol (inibidor da NQO-1, que ativa o LQB-118) ao LQB-118, a produção de ROS diminuiu em relação às células tratadas apenas com o LQB-118 (p<0,001), contudo sem inibir totalmente a produção de ROS. Nós concluímos com o presente trabalho que a linhagem LNCaP se mostrou mais sensível ao LQB-118 do que a PC3 e a RWPE-1, que a interação LQB-118-receptor do β-estradiol pode estar envolvida na atividade citotóxica do LQB-118, e que o LQB-118 induz a produção de ROS em células PC3 via NQO-1, além de outras vias. Método / Discussão: Referência: A citotoxicidade sobre as linhagens celulares foi avaliada pelo ensaio de MTT. A produção de ROS foi analisada por citometria de fluxo, após incubação com a sonda DCFA. INCA, Estimativa 2014–Incidência de Câncer no Brasil, 124p.ISBN 978-85-7318-236-1, 2014. Introdução: O câncer é atualmente um grave problema de saúde pública. As estimativas para 2014/2015 é de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer no Brasil, sendo os mais incidentes o câncer de pulmão , mama e próstata (INCA, 2014). Nesse contexto, a síntese e modificação de moléculas têm tido destaque como uma importante alternativa no desenvolvimento de novas moléculas como estratégias para o tratamento do câncer. Objetivo / Relato do Caso: Resultado / Conclusão: Avaliando os IC50 do LQB-118 sobre as linhagens prostáticas, verificamos que as células tumorais LNCaP (hormônio sensível) mostraram-se a mais sensíveis, seguidamente das linhagens não tumorais RWPE-1 e por tumoral PC3 (hormônio resistente). Analisando os IC50 do LQB-118 e do Paclitaxel, observamos que a LNCaP e PC3 foram mais sensíveis a ação do LQB118 em comparação ao controle positivo, enquanto a RWPE-1 mostraram maior sensibilidade ao Paclitaxel. O β-stradiol estimulou as células MCF-7 (responsiva a hormônio) em todas as concentrações testadas. O LQB-118 induziu citotoxicidade às celulas MCF-7 (IC50=1,29µM). Quando as células foram submetidas Pôster 701 - Congresso HUPE – O EFEITO DA PIPERINA SOBRE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPITÉLIOMESENQUIMAL INDUZIDO POR TGF-Β EM LINHAGEM DE ADENOCARCINOMA E-mail: [email protected] Área: Biologia Título do trabalho: O efeito da piperina sobre o processo de transição epitélio-mesenquimal induzido por TGF-β em linhagem de adenocarcinoma ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Autor Principal: Lucas Rodrigues Jacques da Silva Nome Co-autor 1: Leonardo Freire de Lima Nome Co-autor 2: Lucia Mendonça Previato e (v) expressão investigados. de metaloproteinases foram Resultado / Conclusão: Introdução: O câncer é o termo utilizado para designar um conjunto de mais de 100 doenças caracterizadas pela proliferação descontrolada de células, que invadem tecidos e órgãos. O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, sendo atualmente a segunda maior causa de morte no Brasil, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Piperina, uma amida natural isolada de diferentes espécies do gênero Piper apresenta amplo espectro de atividades biológicas, tais como atividades antiinflamatória, antioxidante e antitumoral. O processo de transição epitéliomesenquimal (TEM) induzido por TGF-β desempenha um papel essencial na progressão tumoral, indução de metástase, e está intimamente associado à emergência do fenótipo de resistência a drogas em células tumorais. Objetivo / Relato do Caso: Atualmente, o modelo de TEM vem sendo útil para o estudo dos efeitos anticarcinogênicos de produtos naturais. Muitos trabalhos têm demonstrado que a piperina apresenta efeitos citotóxicos em células tumorais, no entanto, sua propriedade anticarcinogênica não vem sendo muito estudada. Visando investigar o envolvimento da piperina na reversão da TEM induzida por TGFβ, células da linhagem A549, que normalmente são utilizadas nos estudos da transição epitélio-mesenquimal, foram prétratadas com concentrações não letais da piperina (6,25, 12,5 e 25 μg/ml). As concentrações intermediárias de piperina (12,5 e 25 μg/ml) foram capazes de inibir os eventos clássicos da TEM induzidos por TGF-β. Em adição, essas concentrações da piperina também foram capazes de inibir a fosforilação de ERK1/2, uma reação necessária para a ativação da TEM. Estes resultados sugerem que a piperina pode ser considerada uma molécula promissora para a síntese de análogos com atividade anticarcinogênica mais potente. Referência: Greenshields AL, Doucette CD, Sutton KM, Madera L, Annan H, Yaffe PB, Knickle AF, Dong Z, Hoskin DW. Piperine inhibits the growth and motility of triplenegative breast cancer cells. Cancer Lett 2015. 357(1):129-40. Lai LH, Fu QH, Liu Y, Jiang K, Guo QM, Chen QY, Yan B, Wang QQ, Shen JG. Piperine suppresses tumor growth and metastasis in vitro and in vivo in a 4T1 murine breast cancer model. . Acta Pharmacol Sin 2012. 33(4):523-30. Pôster 804 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LINFOMA NÃO HODGKIN NO HOSPITAL GERAL E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Método / Discussão: Título do trabalho: Assistência de enfermagem ao paciente com Linfoma Não Hodgkin no Hospital Geral Após o tratamento, os eventos clássicos que definem a TEM, tais como: (i) alterações morfológicas, (ii) aumento da motilidade celular, (iii) modulação do fenótipo epitélio-mesenquimal, (iv) atividade gelatinase, Autor Principal: Maria Eduarda do Espirito Santo Veiga Nome Co-autor 1: Daiana Reis Araújo Nome Co-autor 2: Jackson dos Santos Pareira ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Nome Co-autor 3: Karla Guilherme Torotrella Nome Co-autor 4: Luísa França Carvalho da Silva Nome Co-autor 5: Rafaela Martins de Almeida Resultado / Conclusão: O linfoma não Hodgkin é tipo de câncer que acomete as células do sistema linfático, que se dividem e crescem sem controle formando tumor. Pode começar em quase todos os lugares do corpo e se disseminar para quase todas as regiões, incluindo medula óssea, fígado e pulmão. Através deste estudo pode-se observar a importância da assistência da enfermagem para o bom prognóstico a este tipo de paciente, através de diagnósticos de enfermagem traçados de acordo com a necessidade e sintomas que o cliente apresentou. Sendo assim, a enfermagem, é então responsável pelo maior aporte de cuidado a esse indivíduo no que tange a questão de estabilidade hemodinâmica, controle de peso, cuidado tegumentar e prevenção de infecções, além disso, o cuidado com o fator autoestima do cliente. Objetivo / Relato do Caso: Referência: O presente estudo teve como objetivo descrever o caso clinico de um paciente com linfoma não Hodgkin e destacar a assistência de enfermagem ao portador de linfoma não Hodgkin. Paciente, sexo masculino, 35 anos, cuja investigação diagnóstica para a patologia estudada se deu no Hospital Federal de Bonsucesso, durante os meses de maio e junho de 2015. Exames laboratoriais, de imagem e biópsia linfonodal associada a imunohistoquímica foram realizados para a conclusão correta do diagnóstico e Pôster ior tratamento na própria instituição. Doenges, M. E.; Moorhouse M. F.; Murr A. C. DE – Diagnósticos de Enfermagem. 12 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCA. Hospital do Câncer I. Linfoma Não-Hodgkin.Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=457. Acesso: 29/06/2015. JUNQUEIRA,J. J. M.; SANCHO T. M.; SANTOS, V. A. Citomegalovírus Revisão dos Aspectos Epidemiológicos, Clínicos, Diagnósticos e de Tratamento. Newslab. 86ed., p.88-104, 2008. Método / Discussão: Pôster 854 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE FEOCROMOCITOMA Introdução: Este estudo foi feito através do método de relato de caso, de caráter descritivo e qualitativo com análise de dados do prontuário. Sabe-se que o Linfoma não Hodgkin é um tipo de tumor que ocorre quando há mutação no DNA das células B e T do sistema imunológico, que começam a multiplicar-se sem controle e acumulando-se em forma de massas tumorais, podendo se disseminar para outros órgãos e acometer a medula. Podendo de se dividir em indolentes (crescimento lento) e agressivos (crescimento acelerado). Acomete, principalmente, idosos, sendo raro em pessoas jovens. O tratamento se dá pela quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE FEOCROMOCITOMA Autor Principal: VANESSA DE LIMA SEABRA Nome Co-autor 1: KÊNIA SILVA PEREIRA Nome Co-autor 2: JÉSSICA BAPTISTA SILVEIRA Nome Co-autor 3: LUIZA HELENA MOREIRA ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: O Feocromocitoma é um tumor raro de células cromafins, podem ser unilaterais ou bilaterais e secretam catecolaminas, tais como adrenalina, noradrenalina e dopamina, todas elas tendo a ação de elevar a pressão arterial. O risco deste tumor está na possibilidade de desencadear crises hipertensivas potencialmente fatais. Objetivo / Relato do Caso: Descrever a assistência de enfermagem ao cliente portador de Feocromocitoma. Método / Discussão: Estudo de caso alguns diagnósticos de enfermagem: padrão respiratório ineficaz, nutrição alterada: menor que as necessidades corporais; risco de infecção; risco de integridade da pele prejudicada. As prescrições de enfermagem incluem: vigilância respiratória, administrar O2 na melhor concentração, elevar a cabeceira do leito, avaliar junto a nutrição o estado nutricional do paciente peso e padrões nutricionais, manter técnica estéril em todos os procedimentos invasivos, verificar se há sinais de infecção nas inserções de cateteres; realizar mudança de decúbito e aplicar umectantes sobre a pele íntegra. Referência: FAICAL, S.; SHIOTA, D.. Feocromocitoma: atualização diagnóstica e terapêutica. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 43, n. 3, p. 237-244, Sept. 1997 . Resultado / Conclusão: Paciente do sexo feminino, 70 anos, casada, residente do bairro Cachambi/RJ, admitida em um setor de Clínica Cirúrgica em 06/03/15 e transferida para o CTI em 09/04/15 de um Hospital Federal do Rio de Janeiro. História Patológica Pregressa: apresentou durante oito meses lombalgia à direita irradiando para flanco direito. História da Doença Atual: achado incidental de imagem em adrenal com pesquisa positiva de catecolaminas urinárias. Oriunda do centro cirúrgico, iniciou cirurgia hipertensa necessitando de nipride com melhora após clipagem da veia cava. Foi iniciado, omeprazol 40 mg, clexane 40 mg, hidrocortisona 100mg e losartana 50 mg. Discussão: A incidência deste tumor situa-se em torno de 0,1% nos hipertensos diastólicos, sendo mais frequentes entre a terceira e a quinta décadas de vida; ocorre mais em mulheres que em homens e mais de 90% são benignos e únicos, e na maioria dos casos a ressecção tumoral leva à cura. Por outro lado, quando malignos, estes tumores apresentam metástases frequentemente em ossos, linfonodos regionais, fígado, pulmões, cérebro e cordão espinhal. O tratamento é a ressecção cirúrgica do tumor: raramente ele responde à quimioterapia ou à radioterapia. Foram traçados Pôster 858 - Congresso HUPE – PREVALÊNCIA E VALOR PREDITIVO DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Cadastrado por: SARA FERNANDA GOMES DE LIMA SILVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: PREVALÊNCIA E VALOR PREDITIVO DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva Nome Co-autor 1: Rafael Pitta Nome Co-autor 2: Rayane Messias Fernandes Machado Nome Co-autor 3: Deyse Conceição Santoro Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO No Brasil, as doenças cardiovasculares representaram a terceira causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde em 2010, sendo a insuficiência cardíaca (IC) a causa mais frequente de hospitalização com 1.156.136 internações, e o infarto agudo do miocárdio (IAM) a mais frequente de mortalidade. Aquele que sobrevive ao infarto evolui para IC. A perspectiva é de aumento destes números entre 40 e 50%, com o aumento da população idosa e melhoria nas condições de tratamento. Assim, torna-se importante compreender as respostas do indivíduo ao acometimento/doença cardiovascular, considerando a necessidade emergente de autonomia e garantia do exercício profissional da enfermagem baseada em evidências, associando os sintomas e sinais clínicos comumente conhecidos na prática clínica cardiológica em fenômenos, ações e resultados de enfermagem. Resultado / Conclusão: Os resultados mostraram que 71,1% dos pacientes tiveram como sinal clínico prevalente a redução do débito cardíaco (medida pelo índice cardíaco). Destacaram-se como razões de chances (odds ratio/OR) a resistência vascular sistêmica aumentada OR=4,533, a terceira bulha OR=3,429 e a fração de ejeção diminuída OR=2,850. Referência: Com a obtenção do valor preditivo de tais sinais clínicos, o estudo apontou os mesmos como indicativos importantes na avaliação e presunção diagnóstica de enfermagem para o perfil clínico de grande parte dos pacientes acometidos pela IC. Palavras-chaves: Infarto do miocárdio; Valor preditivo; Fatores de risco. Objetivo / Relato do Caso: Caracterizar o perfil clínico dos pacientes que evoluíram com IC após IAM; relacionar os sinais clínicos prevalentes em pacientes com quadro de IC; identificar o valor preditivo dos sinais clínicos para os pacientes com IC. Pôster 886 - Congresso HUPE – NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O CUIDADO E-mail: [email protected] Método / Discussão: Trata-se de um estudo observacional de abordagem quantitativa, do tipo descritivo transversal retrospectivo. O cenário foi o Serviço de Cardiologia do HUCFF/UFRJ, após aprovação pelo Comitê de Ética. O material analisado constou do registro de 38 pacientes atendidos entre agosto de 2010 e julho de 2012. Para tal investigação utilizou-se formulário próprio e levantamento documental em prontuário. A partir dos instrumentos preenchidos, um banco de dados no Microsoft Excel 2007 foi elaborado, e, selecionando as variáveis do estudo, importamos tal banco para o programa EPI INFO, a fim de realizar análises estatísticas. As análises foram sintetizadas em tabelas para demonstrar as principais variáveis clínicas. Área: Enfermagem Título do trabalho: NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O CUIDADO Autor Principal: Carolina Venâncio Lélis Contim Nome Co-autor 1: Isadora Górski Moretto Nome Co-autor 2: Marlise Barros de Medeiros Nome Co-autor 3: Helen Balthazar de Lima Nome Co-autor 4: Juliana Pompeu Pecoraro Nome Co-autor 5: Leila Cristina Andrade Martins Introdução: A neuropatia periférica induzida por quimioterapia (NPIQ) é um efeito adverso comum que afeta a longo ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO prazo a qualidade de vida dos pacientes, podendo ocasionar reduções nas doses de quimioterapia e/ou descontinuação precoce. É definida como uma degeneração ou disfunção dos nervos periféricos, no trajeto da medula espinhal até a periferia, resultando em alterações motoras, sensitivas ou autonômicas evidentes nas extremidades superiores e inferiores. Sua incidência é de aproximadamente 38% em pacientes tratados com múltiplos agentes, principalmente análogos da platina, alcalóides da vinca bortezomib e taxanos. A toxicidade varia com o regime quimioterápico e duração da exposição. Objetivo / Relato do Caso: O estudo visa identificar na literatura as evidências atuais e cuidados de enfermagem para o manejo da NPIQ. Método / Discussão: Revisão da Literatura que utilizou os artigos publicados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), o Guideline atual da American Society of Clinical Oncology (ASCO, 2014) e as recomendações baseadas em evidências da Oncology Nursing Society (ONS). Foram utilizadas as palavras-chave neuropatia periférica, quimioterapia e enfermagem. As evidências encontradas nos estudos foram agrupadas em relação à graduação da toxicidade e intervenções farmacológicas e nãofarmacológicas. Resultado / Conclusão: Um estudo apresentou quatro instrumentos de avaliação da NPIQ e concluiu que estes estão em processo de validação, sem consenso sobre o melhor a ser utilizado nem protocolo de enfermagem estabelecido. Dentre as intervenções farmacológicas, tem bom nível de evidência a Duloxetina e a associação de Gabapentina com opiódes. Com eficácia não estabelecida, mas com estudos com resultados promissores, pode-se citar a Amitriptilina, canabidióides, carbamazepina, Gabapentina isolada, dentre outros. Dentre as medidas não farmacológicas, foi citada a eletroestimulação e acupuntura destacando-se como a mais eficaz. Para prevenção a suplementação com vitamina E tem resultados promissores no uso de platina. Destacou-se a importância da monitorização neurológica para que sejam implementadas intervenções de enfermagem adequadas à NIPQ. Referência: 1.HERSHMAN, Dawn L. et al. Prevention and Management of Chemotherapy-Induced Peripheral Neuropathy in Survivors of Adult Cancers: American Society of Clinical Oncology Clinical Practice Guideline. Journal of Clinical Oncology. vol 3 / 2. Oncology Nusing Society. PEP – Putting Evidence into Practice: peripheral neurophaty. 2015. Disponível em: < https://www.ons.org/practice-resources/pep/peripheral- Pôster 860 - Congresso HUPE – SEGURANÇA DO PACIENTE: EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA ATENDIMENTO DA META IDENTIFICAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: SEGURANÇA DO PACIENTE: EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA ATENDIMENTO DA META IDENTIFICAÇÃO Autor Principal: Priscilla Farias Chagas Nome Co-autor 1: Daniele de Souza dos Santos Nome Co-autor 2: Suellen Rosa Pereira França Nome Co-autor 3: Poliana Moreira de Araujo Nome Co-autor 4: Luciana Guimarães Assad Nome Co-autor 5: Marco Antonio de Almeida Peixoto Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), segurança do paciente corresponde à redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde (ANVISA, 2013). Pode se dizer que a segurança do paciente está intimamente associada à uma falha ativa ou à uma condição latente, ou mesmo à uma violação de normas e padrões estabelecidas pela instituição. Objetivo / Relato do Caso: Analisar a adesão do Procedimento Operacional Padrão (POP) sobre identificação do paciente internado. Desenvolver atividades de educação continuada que propiciem a melhoria na adesão ao protocolo. Método / Discussão: Trata-se de um estudo quantitativo. Os cenários desta investigação foram as enfermarias de Ginecologia, Nefrologia, Urologia, Maternidade, NESA, CTI, Enfermarias de Cirurgia Geral, Coronariana, e UTI – Neonatal. A coleta de dados foi realizada a partir de check-list observacional. As atividades de educação continuada foram programadas usando-se das seguintes estratégias: Aulas nas enfermarias nos diferentes plantões; Uso de mídia na portaria de entrada do hospital; Instalação de campanha em evento especifico da enfermagem; Entrega de folder para os usuários; Construção do fluxograma;Visita nas enfermarias. Resultado / Conclusão: Os dados foram coletados nas unidades de internação. O total de pulseiras analisadas foram de 70 (100%), estando 53 (76%) pacientes identificados. Os resultados apontaram: 100% dos os pacientes receberam a pulseira de identificação no momento da internação; 75% das pulseiras apresentaram os dados legíveis, 70 (100%) das pulseira continham 5 descritores. Identificamos que algumas unidades de internação não estão aderindo ao protocolo estabelecido pela instituição e a partir dessa situação, os pacientes não estão recebendo as orientações sobre a sua importância e ficam expostos a maiores riscos relacionados ao cuidado. Quanto ao registro no prontuário sobre a instalação e manutenção da pulseira de identificação, não encontramos qualquer descrição nos prontuários avaliados. Foi verificado que, mesmo diante da necessidade, a equipe não solicita nova pulseira de identificação, ficando o paciente sem sua identificação. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Fundação Oswaldo Cruz; Documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF. 2014, Disponível em < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_ referencia_programa_nacional_seguranca.pdf > Acesso em: 25 jun. 2015 Pôster 862 - Congresso HUPE – PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE E SEXUALIDADE COM ADOLESCENTES E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Práticas educativas sobre saúde e sexualidade com adolescentes Autor Principal: Thais Priscila Machado Baptista de Souza Nome Co-autor 1: Inez Silva de Almeida Nome Co-autor 2: Maria Tereza Colão Gonçalves Introdução: A Educação em Saúde é entendida como uma prática desenvolvida junto a grupos sociais, privilegiando-se abordagens que coloquem em evidência as ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO experiências contextualizadas dos sujeitos. Entendendo que a adolescência é uma etapa do desenvolvimento do ser humano marcada por transformações e vulnerabilidades, a formação de grupos de adolescentes problematizando saberes sobre saúde e sexualidade atua como forma de promoção da saúde e prevenção de danos¹ Objetivo / Relato do Caso: Objetivos: identificar as práticas de saúde e sexualidade dos adolescentes e estimular o empoderamento diante das informações sobre saúde e sexualidade. Método / Discussão: Através da metodologia participativa são realizados momentos de atividades grupais, onde os adolescentes que aguardam atendimento médico são convidados a participar. São utilizados dinâmicas lúdico-pedagógicas que proporcionam aos participantes a construção do conhecimento baseado no processo ação-reflexãoação. É um momento no qual percebe-se claramente sua necessidade de verbalizar seus conflitos e demandas. Assim, os adolescentes assumem seus papéis como protagonistas deste processo de construção do saber. realidade, bem como da mudança de postura para o fortalecimento de sua saúde. Referência: 1. Almeida IS, Lopes LMS, SIMÕES SMF. Ser adolescente vivenciando a situação crônica de saúde: uma compreensão heideggeriana.Cienc Cuid Saude 2012, v.11, n.4 Out/Dez; 11(4):704-711. Pôster 671 - Congresso HUPE – (DES) COBERTURA DA REALIZAÇÃO DO EXAME COLPOCITOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE VALENÇA- RJ E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: (DES) COBERTURA DA REALIZAÇÃO DO EXAME COLPOCITOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE VALENÇA- RJ Autor Principal: Cíntia Valéria Galdino Nome Co-autor 1: Márcia Ribeiro Braz Nome Co-autor 2: Karina Couto de Paula Nome Co-autor 3: Marília Murat da Silva Resultado / Conclusão: Introdução: Resultado: As temáticas mais abordadas foram: gravidez na adolescência, violência, alimentação, prevenção de DST/AIDS. Como é uma característica normal da adolescência buscar grupos de pares, o atendimento grupal em saúde, torna-se facilitador para a expressão dos seus sentimentos e o espaço fornecido para troca de informações e experiências. Conclusão: Este projeto de estágio interno complementar possibilita à enfermagem a formação de vinculo, a aplicabilidade da dialogicidade , a reflexão e oportunizam trocas de conhecimentos. Afinal, à medida que as ações são realizadas, os adolescentes percebem a importância da transformação da sua No Brasil, o câncer do colo do útero (CCU) representa a segunda maior causa de morte por câncer entre as mulheres, sendo que em geral, a cobertura do exame colpocitológico ainda não foi considerável para reduzir a mortalidade por este tipo de câncer em diversas regiões do país (BRASIL, 2013). De acordo com Oliveira, et al, (2006) o CCU apresenta vários fatores de risco identificados, como início precoce das relações sexuais, múltiplos parceiros sexuais, multiparidade, tabagismo, uso de anticoncepcional oral por mais de 10 anos e baixa escolaridade. Porém, o fator de risco ainda considerado o mais importante é a infecção prévia pelo HPV. Durante a realização do estágio nas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO unidades da Estratégia Saúde da Família ( ESF) do município de Valença – RJ, em 2013, foi observado uma demora de um ano na entrega dos resultados dos exames colpocitológicos do município, o que poderia estar prejudicando o prognóstico das mulheres valencianas que realizaram este exame. A partir do problema apresentado, surge a seguinte questão: como está ocorrendo a cobertura do exame colpocitológico no município de Valença? A vulnerabilidade como aponta o estudo não é confirmada pela deficiência ou falta de preparo dos profissionais que estão executando tal tarefa, mas sim de fatores administrativos tais como as variáveis analisadas, gerando ao serviço de saúde mais gastos, contribuindo para resultados negativos na cobertura e agravos no prognósticos. Objetivo / Relato do Caso: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher : Princípios e Diretrizes / Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed., Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Brasília : Ministério da Saúde, 2006. xx p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 13) (Série A. Normas e Manuais Técnicos). BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística .IBGE (Org.). Informações sobre cidades. 2010. Disponível em: . Acesso em: 20 de out. 2014. BRASIL. INCA. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero . Rio de Janeiro: Inca, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento da Atenção Básica a Saúde . Portaria 2488. Política Nacional de Atenção Básica . 2ª. ed., Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informação do controle do câncer do colo do útero (SISCOLO) do câncer de mama (SISMAMA): manual gerencial / Instituto Nacional de Câncer. 2011. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Rio de Janeiro. 2011. BRASIL. Nomenclatura Brasileira para Laudos CitopatológicosCervicais : Instituto Nacional de Câncer; José Alencar Gomes da Silva. Coordenação-Geral de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 3. ed. – Rio de Analisar a cobertura do exame colpocitológico no município de Valença. Método / Discussão: Trata – se de um estudo de caráter documental, retrospectivo. Foram utilizados dados brutos de domínio público do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO_ DATASUS), a partir dos registros dos anos de 2011 e 2012. A população de estudo foram moradoras do município de Valença – RJ, na faixa etária de 25 a 64 anos registrada no SISCOLO (DATASUS). Para a análise, utilizamos a proporção da cobertura do exame, o percentual do tempo de demora do resultado e a adequabilidade das amostras das respectivas faixas etária.De acordo com os resultados apresentados observamos que a cobertura do exame colpocitológico no ano de 2011 foi de 23% e no ano de 2012 foi de 4% . Quanto o tempo de demora maior para a entrega dos resultados no ano de 2011 foi de 31 a 60 dias ( 39,5% dos exames) e para o ano de 2012 foi de de 60 ou mais dias com aproximadamente 76% dos exames neste intervalo de tempo. Para a análise da adequabilidade da amostra, foi observado que 99 % das amostras foram satisfatórias nos anos avaliados. Resultado / Conclusão: De acordo com p presente estudo conclui- se que a cobertura do exame colpocitologico no município de Valença, nos anos pesquisados, apresenta fragilidade e vulnerabilidade no planejamento à saúde da mulher. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Janeiro :Inca, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Portal da Saúde, SISCOLO/SISMAMA. Disponível em:. Acesso em: 04 de jul. 2014. BRASIL. Brasil. Ministério da Saúde (Org.). Cadastro Nacional dos Estabelecimento de Saúde. CNES. 2014. Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2014. FILHIOLINO, ACO; MAEDA, ST; CHIESA, NA. Falta de oportunidade, desconhecimento ou opção: um estudo de condições de vida de mulheres que nunca realizaram o exame de Papanicolaou.2008. Trabalho apresentado no XVI encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambu, 2008. MANRIQUE, Edna Joana Cláudio; et al. Fatores que comprometem a adequabilidade da amostra citológica cervical. Femina ; Maio 2009 ; vol 37 ; nº 5. Disponível em MEDRONHO R A, et al..Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. NORONHA, JC. Cobertura universal de saúde: como misturar conceitos, confundir objetivos, abandonar princípios. Caderno de Saúde Pública. v. 29, nº5. 2013 OLIVEIRA. et al. Cobertura e fatores associados à não realização do exame preventivo de Papanicolaou em São Luís, Maranhão. Revista Bras.Epidemiol. São Luís, p. 325-332, 2006. ROMAN, KEM; PANIS, C. Identificação dos fatores de risco a associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino em mulheres. Infarma, v.22, nº 7. 2010. Autor Principal: RENATA CRISTINA SENA SANTOS Nome Co-autor 1: VIVIANE ROSA SCHRAPETT Pôster 865 - Congresso HUPE – O ENFERMEIRO ATUANTE FRENTE AO CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA Método / Discussão: Introdução: A dor foi definida pela Associação Internacional para o estudo da dor como "experiência sensitiva emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores". A experiência da dor varia nos indivíduos, na cultura em que está inserido, quanto a intensidade e expressão. O adequado preparo do enfermeiro é a principal estratégia para o controle da dor e sintomas que são prevalentes em pacientes com câncer. Estes profissionais, precisam avaliar a resposta terapêutica e a ocorrência de efeitos colaterias. Os aspectos culturais acabam influenciando no tratamento farmacológico dos pacientes, devido a falta de conhecimento, crença e religião. As associações entre a intensidade da dor e conceitos culturais faz-se presente. O enfermeiro deve compreender sua função no controle da dor do paciente com câncer, além do importante papel de orientação dos pacientes e seus familiares. Objetivo / Relato do Caso: Identificar dificuldades dos profissionais de enfermagem no manuseio da dor oncológica; Identificar questões culturais, que podem influenciar na dor; Identificar intercorrências ocasionadas por opióides; E-mail: [email protected] Trata-se de uma pesquisa bibliográfica narrativa. Para levantamento dos artigos, foram utilizadas as bases de dados MEDLINE, LILACS E BDENF.Foram utilizados os descritores : oncologia, dor e enfermagem. Área: Enfermagem Resultado / Conclusão: Título do trabalho: O ENFERMEIRO ATUANTE FRENTE AO CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA A dor oncológica é ainda pouco vista pelos profissional de enfermagem. Apesar da terapia farmacológica ser ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO privativa do médico, o enfermeiro deve entender o seu papel no manejo da dor, conhecendo principalmente os opiáceos, prevenindo e intervindo os efeitos colaterais. As questões culturais, são poucos discutidas no Brasil, considerando os mitos que permanecem na vida de muitas pessoas, relacionado medicamentos para dor. Referência: BARBOSA, J.A.A.; BELÉM, L.F.; SETTE, I, M.F.; CARMO, E.S.; PEREIRA, G.J.S.; JUNIOR, E.D.S.; Farmacoterapia adjuvante no tratamento da dor oncológica. RBPS 2008; 21(2): 112-120. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do câncer. Cuidados Paliativos Oncológicos: Controle da Dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. BUDÓ, M.L.D.; RESTA, D.G.; DENARDIN, J.M.; RESSEL, L.B.; BORGES, Z.N.; Práticas de cuidado em relação a dor – a cultura e as alternativas populares. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2008 mar; 12(1): 90-6. DAUDT, A. W.; et. al. Opióide no manejo da dor – Uso correto ou subestimado? Dados de um hospital universitário. Rev. ass. med. Brasil v.44, n.2, p. 106- 110. Pôster 736 - Congresso HUPE – A FÉ PARA O CLIENTE EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO Cadastrado por: MARIA FERNANDA PALERMO DA SILVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: A FÉ PARA O CLIENTE EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO O câncer é uma doença que assusta por diversos fatores, um dos principais é o tratamento agressivo, o qual o indivíduo portador desta enfermidade geralmente enfrenta. Supõe-se que o cliente que se depara com o diagnóstico de câncer, vê-se em um primeiro momento, sem saída, como se a vida estive acabando ali. E no decorrer do processo de planejamento dos cuidados e tratamento aprende [ou não] a lidar com a situação. Sendo assim, estes clientes, na maioria das vezes, buscam um alicerce, algo ou alguém em quem possam encontrar apoio. Para este estudo, entende-se que a espiritualidade e a fé não dizem respeito à religião, mas abrangem a alma e um ser superior, algo ou alguém em que se crê independente de uma denominação ou uma imposição religiosa, ou seja, independente de um sistema que possui crenças, normas e doutrinas a serem seguidas. A fé é a confiança no que se acredita o que leva a uma autoconfiança, pois para se crer em algo ou alguém é necessário primeiro ter esperança e confiança em si próprio. Por ser uma doença difícil de lidar, para muitos o câncer é considerado o fim da vida, quando muitas vezes não é. A fé pode ser uma ‘ferramenta’ auxiliar ou até mesmo principal no prognóstico de clientes oncológicos. Este estudo visa proporcionar ao enfermeiro(a) o olhar da fé no cuidado do cliente oncológico, a fim de que este profissional leve em consideração o uso da espiritualidade como uma forma de cuidado. Objetivo / Relato do Caso: Este estudo teve como objetivos: identificar as características de expressão de fé dos clientes em tratamento oncológico, compreender a relação entre a fé e o câncer na perspectiva destes clientes e discutir o uso da fé como forma de enfrentamento da doença. Autor Principal: Maria Fernanda Palermo da Silva Nome Co-autor 1: Sonia Regina de Souza Método / Discussão: Introdução: Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa, onde foram realizadas entrevistas nãodiretivas com dezoito clientes em tratamento ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO oncológico. Em atendimento à Resolução 466/12(1), do Conselho Nacional de Saúde/MS, a pesquisa foi realizada mediante autorização da Instituição onde foi desenvolvido o estudo e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição de Ensino. Foi realizada uma entrevista individual com os participantes, utilizando a técnica de entrevista não-dirigida, que segundo Marconi e Lakatos(2), é aquela em que “há liberdade total por parte do entrevistado, que poderá expressar suas opiniões e sentimentos, tendo o entrevistador a função de incentivo, levando o informante a falar sobre determinado assunto, sem, entretanto, forçá-lo a responder.” Resultado / Conclusão: A amostra de participantes foi composta por dezoito entrevistados, sendo doze do sexo feminino e seis do sexo masculino, escolhidos aleatoriamente a partir da lista de espera para consulta médica ou realização de sessão de quimioterapia. A idade dos entrevistados variou entre 29 e 75 anos. Separados por faixa etária, um entrevistado de 29 a 39 anos, dois de 40 a 49 anos, sete de 50 a 59 anos, quatro de 60 a 69 anos e quatro de 70 a 79 anos. Quanto à religião, foram identificados dois Espíritas, cinco Evangélicos, oito Católicos, uma entrevistada que se denominou Livre Pensadora, e outra que se disse Espírita e Católica (múltiplo pertencimento). Um entrevistado disse não possuir religião, mas ao mesmo tempo se disse Católico. Dois dos evangélicos se disseram afastados e dois dos católicos não praticantes. Para este estudo, o termo característica é usado para distinguir as particularidades de expressão da fé dos participantes, as quais foram destacadas nos seus discursos. Neste sentido a primeira unidade temática trata das características de expressão de fé dos entrevistados. Temas como fé no milagre/resolução do problema/cura, resignação, gratidão, sustentação foram os mais frequentes. Nesta unidade emergiram temas que evidenciam por parte dos entrevistados a fé na resolução do problema, expressa na maioria das vezes, como a crença na cura por parte de Deus. Os participantes referenciaram muitas das vezes que o câncer é uma doença incurável, sendo assim, afirmam acreditar que podem ficar curados por intermédio de um milagre divino. Quando identificamos o tema fé em um milagre/cura é possível relacionar com as necessidades de “ter alívio do sofrimento” e “transcender a doença”. Swaney(3) diz que a cura é o produto do atrelamento entre o cuidador e o cliente e que há elementos essenciais dos vínculos que podem contribuir com a cura, como a empatia, esperança, respeito, confiança e a fé. Segundo Ryrie(4), as Escrituras distinguem quatro tipos de fé, sendo um deles a fé milagrosa, que “é a fé para realizar ou receber um milagre e pode ser acompanhada da salvação ou não”. "Aí eu falei ‘Já pensou Dr.ª Sandra, eu chegar aqui com a tomografia, os exames aí mostrar a tomografia, aí a senhora falar assim: aí dona E1, a senhora não tem nada’." (E1, feminino, 68 anos) A aceitação aparece em todos os discursos na forma de resignação, onde os entrevistados demonstram que é necessário reconhecer e aceitar a situação, de maneira que se torne menos difícil lidar com o tratamento. “Acho que as pessoas que estão num caso desse de tratamento do câncer, só o que elas tem que fazer mesmo é acreditar na força de Deus (...) Eu acho que doença é feita pra dar em gente, não em poste. Se eu pegar e me abater só porque eu 'tô' com câncer, eu vou morrer!" (E3, masculino, 29 anos) No que tange a expressão resignação, constata-se a necessidade do participante “ver um sentido na doença” e “achar um propósito e um significado no meio da doença”, já que esta característica está ligada à aceitação deste indivíduo frente sua enfermidade. Percebe-se, portanto, que é necessário para ele, aceitar e compreender que, se está passando por esta situação é porque foi pela permissão de um Ser Superior com algum propósito e, não importa qual seja, deve-se aceitar a situação e ter fé que também por um propósito deste Ser Supremo e com Sua permissão, alcançará o milagre. As expressões esperança e confiança apresentam-se de maneira ampla. "Tenho fé em Deus, meus cabelos vão nascer de novo, botar meu dentes outra vez, eu vou ser a mesma pessoa... se Deus quiser." (E15, feminino, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 57 anos) A esperança é uma necessidade espiritual apontada por Swaney(3). Nota-se uma esperança que nasce dentro do próprio sujeito encorajando a si mesmo, e a esperança que provém dele e está ligada à característica do milagre antes mencionada. Esses indivíduos expressam uma confiança plena de que podem progredir através do tratamento, dos médicos, enfermeiros, santos, entidades e, principalmente, por intermédio de Deus, confiança esta que os faz crer na cura e encontrar nestes em quem confiam um apoio para o enfrentamento da doença. A expressão suporte/sustentação está intimamente relacionada com os objetivos deste estudo, uma vez que para enfrentar a doença, encontrar apoio em algo ou alguém, é um elemento favorável. Estes participantes demonstram que buscam apoio na fé que mantêm naqueles em quem confiam e encontram assim um suporte para seguir com o tratamento. "...com o decorrer do tempo você busca algo em você que você sente força, você sente que você tem fé, que você tem esperança, e..a vida continua." (E14, masculino, 63 anos) A fé como suporte foi uma das questões do roteiro, onde ficou sabido que os participantes da pesquisa encontram na fé, ajuda, apoio, suporte e força para enfrentar a situação a qual estão vivendo. Woschitz(5) mostra que a esperança está ligada a capacidade de suportar do indivíduo quando diz que “o ater-se à esperança garantida por Deus torna-se uma fonte de força para suportar as dores e provações de cada dia”. Encontramos nesses indivíduos a necessidade de “ser grato no meio da doença”. Essa gratidão expressa por eles é direcionada a Deus, por ter lhes dado oportunidade de tratamento e pelas bênçãos que são recebidas a cada dia. Esses participantes afirmam ainda que é importante agradecer antes mesmo de pedir qualquer coisa a Deus. “Mas minha fé em Deus fez com que eu... passasse bem sabe, eu não tive nenhum problema, passei muito bem as quimios, radio, sabe... não teve, não passei muito mal, passei bem, não tive anemia. É... a radio também não feriu a pele, só escureceu, não deu ferimento...” (E9, feminino, 57 anos) Quando questionados quanto sua fé antes e após receberem o diagnóstico, alguns dos entrevistados deixaram claro que não queriam se apegar à fé ou à religião porque descobriram a doença em si, tendo sim sua fé ativa, independente do diagnóstico recebido. Contudo, outros disseram que sua fé aumentou ou foi renovada depois que recebeu o diagnóstico e, que passou a buscar ajuda em Deus. Notou-se que o importante para os participantes, era não desistir. Manter a fé para eles era conseguir manter o tratamento e avançar em busca do melhor prognóstico. A segunda unidade temática remete a questão da fé como um suporte para os participantes durante o tratamento. Todos os participantes afirmaram que a fé ajuda durante o tratamento, servindo de suporte e sustentando até mesmo nos momentos difíceis, apoiando-os para que não desistam, deprimam ou fraquejem. “É um suporte, porque se você não tiver fé, você não faz nada minha filha, você nem levanta da cadeira...” (E7, feminino, 70 anos) “, graças a Deus, a minha fé ‘tá’ me ajudando a me manter... entendeu, pra mim não fraquejar, não entrar em depressão...” (E10, feminino, 40 anos) “...a fé acho que é imprescindível, sem a minha fé eu acho que eu não... eu não conseguiria assim ter uma recuperação tão maravilhosa né. (...) com toda certeza. Sem fé eu acho que eu sofreria mais, eu teria menos disposição né, teria, é... mais motivos pra que a doença se.. permanecesse né, porque é... eu entronizaria essa dor, esse sofrimento, essa angústia... maldizendo a situação... então eu acho que isso não me deixaria, não me ajudaria na minha recuperação” (E13, feminino, 55 anos) Foi possível constatar que os participantes, em sua maioria, atribuem a possibilidade da cura e a capacidade de suportar ou superar tal situação a outras pessoas. Nos depoimentos, os participantes atribuem a santos, entidades, ao médico, enfermeiras ou até mesmo ao tratamento, mas principalmente a Deus, a capacidade de suportar àquilo que lhes é imputado e, que somente este Ser Superior detém o poder de cura ou do milagre que estes indivíduos esperam. Sendo assim, fazemos uma relação com o Locus de Controle (Locus, do Latim Lugar) que é "a expectativa do indivíduo sobre a medida em que os seus reforçamentos se encontram sob controle interno ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (esforço pessoal, competência, etc.), ou externo (as outras pessoas, sorte, chance, etc.)".(6) Em outras palavras, percebe-se no indivíduo de uma maneira geral, em um extremo um controle próprio sobre determinada situação e em outro extremo a dependência em outro(s) para a mesma situação. Deve ser buscado, portanto, um equilíbrio entre estes extremos a fim de estimular o indivíduo a fazer sua parte mesmo contando com a ajuda de algo ou alguém. Neste estudo não foi utilizada nenhuma Escala para determinar o Locus de Controle dos participantes, porém pode-se inferir a partir do discurso destes, que o controle externo é prevalente. Sendo assim, vemos a necessidade e a importância da atuação da enfermagem junto a estes indivíduos e sugere-se, portanto, que o empoderamento deste participante seja incitado por intermédio do cuidado de enfermagem. Sendo assim, conclui-se que a fé é um dos elementos do cuidado a pessoa humana e deve ser reconhecida no processo de cuidar de clientes com câncer no que se refere a propor para este indivíduo o uso desta como uma fonte de força e suporte. Estimulando para que seja alcançado o equilíbrio entre a fé no outro e a fé em si próprio, ressaltando que é possível o alcance de um bem-estar espiritual e, com isso, um melhor enfrentamento e sentido da experiência do adoecimento. Esperança. In: Bauer JB. Dicionário bíblico-teológico. São Paulo: Loyola, 2000. p.120-6. 6. 30. O’Brien GE. Locus of control, work and retirement. In: Lefcourt HM (Ed.). Research with the Locus of control construct: Extensions and limitations. V 3. Orlando (FL): Academic Press; 1984. Pôster 731 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UM EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA: RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UM EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA: RELATO DE CASO Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva Nome Co-autor 1: Ana Carolina de Oliveira Cardoso Nome Co-autor 2: Amorita Benevenuto Câmara Ávila Nome Co-autor 3: Rafaela Araújo Manso Nome Co-autor 4: Advi Catarina Barbachan Moraes Nome Co-autor 5: Francimar Tinoco de Oliveira Introdução: Referência: 1. BRASIL. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe de diretrizes e normas regulamentadoras em pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, DF ano 150, n 112, 13 jun 2013. Seção 1, p.59-62. 2. Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas; 2010. 3. Swaney JR. Religião e Espiritualidade. In: Gates RA, Fink RM. (Org). Segredos em Enfermagem Oncológica - Respostas Necessárias ao Dia-a-dia. 3ª ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2009. p 574-83. 4. Rirye CC. Teologia Básica ao alcance de todos. Tradução de Jarbas Aragão. São Paulo: Mundo Cristão; 2004. 5. Woschitz KM. Introdução: A decanulação é entendida como a retirada não intencional da cânula de traqueostomia (TQT) responsável pela ventilação do paciente, caracterizada como um evento adverso do cuidado. Objetivo / Relato do Caso: Relato de caso: Relato de experiência realizado na Unidade Coronariana de um Hospital Universitário do Município do Rio de Janeiro, no qual, durante o cuidado de enfermagem de higiene corporal e mudança de decúbito de uma paciente com TQT e em ventilação mecânica, ocorreu a decanulação acidental, devido a estabilização inadequada da cânula. Houve a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO recolocação, seguida de troca por outra cânula de TQT. A paciente manteve-se estável durante o período. Objetivou-se discutir a experiência da aplicação do Processo de Enfermagem no evento adverso em questão. Pôster 730 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO HOSPITALAR Método / Discussão: E-mail: [email protected] Discussão: As ações destacadas como prioritárias no plano assistencial: Assegurar a fixação adequada da cânula de traqueostomia durante mudança de decúbito, transporte, banho no leito, aspiração traqueal e de vias aéreas; manter a estabilização do circuito ventilatório; mensurar a pressão do cuff; manter monitorização hemodinâmica e respiratória; promover higiene e conforto. Área: Enfermagem Resultado / Conclusão: O prontuário do paciente dentro de uma instituição de saúde é o documento legal, padronizado e conciso que contém o registro das informações prestadas por todos os profissionais que se envolvem em sua assistência. Para isso deverá ser constituído com autenticidade e apresentar aspectos que não causem desconsiderações jurídicas quando precisar ser utilizado como prova documental. É importante fonte de pesquisa, ensino, avaliação da assistência, dados estatísticos sobre as atividades realizadas, faturamento e cobrança. A documentação produzida pela equipe de enfermagem contida nele, deve possuir o nome completo do paciente, registro, leito, dia, hora da ocorrência, letra legível, sem rasura ou uso de corretivo, entrelinhas, e com a assinatura e registro do autor da anotação. Além destes aspectos de cunho legal o prontuário se tornou uma ótima ferramenta para apoiar a qualidade da assistência oferecida ao paciente dentro da unidade hospitalar Conclusão: Sendo a profissão que realiza cuidados mais direta e frequentemente aos pacientes, infere-se que a enfermagem esteja mais sujeita aos eventos adversos, como a decanulação, na unidade de terapia intensiva. Programas de capacitação e treinamento objetivando a redução de riscos devem ser executados para garantir a segurança e a qualidade da assistência prestada ao paciente. Descritores: Cuidados de Enfermagem, Traqueostomia, Terapia Intensiva. Referência: 1. Castellões TMFW, Silva LD. Ações de enfermagem para a prevenção da extubação acidental. Rev. Bras. Enferm. 2009 ago; 62(4): 540-545. 2. Beccaria LM, Pereira RAM, Contrin LM, Lobo SMA, Trajano DHL. Eventos adversos na assistência de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva. 2009, 21(3):276-282. Título do trabalho: Dupla que vale ouro: as anotações de enfermagem e o faturamento hospitalar Autor Principal: Eliane Passos Pereira Assumpção Introdução: Objetivo / Relato do Caso: Em abril de 2015 após conhecimento mais detalhado do processo de análise das anotações de enfermagem no prontuário para fim de faturamento, foi identificado que a forma inconsistente, incompleta, e por vezes ilegível de registrar a realização dos curativos, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO acarretou a impossibilidade de sua cobrança pelo setor de faturamento. Este fato teve grande significado já que fazer curativos diversos, é prática comum da equipe de enfermagem de uma unidade de internação de paciente adulto. Mediante esta situação foi inserido no impresso de condutas de enfermagem, prescritas pelo enfermeiro uma lista digitalizada dos vários tipos de curativos realizados nesta unidade, conjugados aos produtos adequados a cada situação, disponíveis no hospital ou na unidade e totalmente faturáveis Método / Discussão: Com uma lista de curativos e substâncias específicas previamente designadas, o enfermeiro pôde prescrever o procedimento de realização de curativo onde, quando e com o quê, de forma mais simples, completa e rápida, devido seu formato check list. O setor de faturamento conhecedor do novo modelo vigente nesta unidade, do espaço escolhido para descrição clara dos curativos, e a checagem de quantas vezes ele foi realizado, pôde garantir o faturamento total deles em acordo com os limites estabelecidos, e eliminar a possibilidade de glosa pelo auditor externo Resultado / Conclusão: Uma anotação completa e objetiva da equipe de enfermagem atestando o uso de materiais, medicamentos e a realização de procedimentos, pode ser faturada para a conta hospitalar contribuindo de forma substancial para a rentabilidade de um hospital público ou privado Referência: Kurcgant P. Auditoria em enfermagem. Rev Bras Enferm 1976;31(4):466-577. HTTP//www.corensp.gov.br: anotações de enfermagem 2009 Pôster 732 - Congresso HUPE – PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE TERAPIA INTENSIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE TERAPIA INTENSIVA Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva Nome Co-autor 1: Amorita Benevenuto Câmara Ávila Nome Co-autor 2: Leonardo Nogueira Melo Nome Co-autor 3: Margarethe Maria Santiago Rêgo Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), são grande desafio para Saúde Pública. Na Terapia Intensiva, possuem elevada incidência e são responsáveis por maior tempo de internação, aumento dos custos hospitalares e taxas de mortalidade, resultando em sofrimento aos pacientes e familiares. É essencial que o enfermeiro atue neste contexto, principalmente na prevenção para a ocorrência de infecções. Objetivo / Relato do Caso: Levantar produções científicas sobre o tema; Caracterizar as produções conforme critérios de conformidade, não-conformidade e situações parcialmente conformes. Método / Discussão: Pesquisa de revisão bibliográfica, quali-quantitativa do tipo descritiva observacional retrospectiva. A coleta de artigos ocorreu de agosto a novembro de 2014 nas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO bases de dados Lilacs, Scielo e MEDLINE. Critérios de inclusão: artigos num espaço temporal de 2009 a 2014, que abordassem a temática, enfoque na atuação do enfermeiro. Critérios de exclusão: artigos que não se adequavam a faixa temporal proposta e que não apresentassem o mínimo de dois dos descritores. Pôster 729 - Congresso HUPE – INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES EM PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] Treze artigos foram selecionados, 30% tratavam da prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção primária da corrente sanguínea, e apenas 13% discutiam sobre infecção do trato urinário. Não havia produções sobre infecção do sítio cirúrgico. 60% foram publicados no período de 2012-2014. Quanto a abordagem, 46,7% eram de origem quantitativa. Cerca de 57% dos estudos foram classificados como parcialmente conforme, evidenciando ainda dificuldades das produções científicas em adequar suas temáticas à prática profissional e conhecimento técnico-científico adequado. Conclusão: Apesar da importância clínica e da pesquisa relacionadas, pode-se perceber que as propostas de prevenção de infecção inseridas nos artigos e algumas literaturas ainda são limitados. É essencial que haja conscientização dos profissionais, não só dos enfermeiros como de toda equipe de saúde, para construção de cultura de segurança que resulte num cuidado de qualidade e resolutividade. Descritores: Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Infecção, Bundles, Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde. Área: Enfermagem Referência: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, Série Segurança do Paciente e Qualidade nos Serviços de Saúde, 2013. Título do trabalho: INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES EM PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Autor Principal: CAMILLE FARIAS PERES Nome Co-autor 1: FÁTIMA HELENA DO ESPÍRITO SANTO Nome Co-autor 2: MAYLU JULIO FERREIRA Nome Co-autor 3: RAFAEL ERNANI LIMA SALDANHA Nome Co-autor 4: DAYSE MARIA DE VASCONCELOS RODRIGUES Introdução: Considerada o quinto sinal vital, a dor é o sintoma mais temido pelos pacientes oncológicos, interferindo diretamente na qualidade de vida. O recurso mais utilizado é a terapia medicamentosa, contudo para alguns pacientes esta prática não é suficiente, optando por intervenções terapêuticas complementares junto ao tratamento convencional, como yoga, acupuntura e massagem. É importante que os profissionais da saúde saibam sobre essas novas práticas, principalmente os enfermeiros que estão em contato direto com os pacientes, podendo intervir de forma mais segura e eficaz, proporcionando alívio e conforto. Objetivo / Relato do Caso: Identificar na literatura nacional as evidências sobre intervenções terapêuticas complementares em pacientes com dor oncológica. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Método / Discussão: Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa da literatura, desenvolvido na base de dados LILACS, com os descritores: dor oncológica, terapêutica, terapia alternativa e enfermagem. Seguindo alguns critérios como publicações disponíveis na íntegra no idioma português, dentro de um recorte temporal entre os anos de 2010 a 2015. Resultado / Conclusão: Foram localizados 15 artigos e selecionados apenas 3 para análise, que permitiu contextualizar de como a intervenção complementar adequada com uma equipe multidisciplinar preparada pode auxiliar no controle da dor, possibilitando um bem-estar físico, social e mental. Apesar de essa temática ser pouco explorada, a abordagem qualitativa foi a mais utilizada, sendo necessário mais estudos sobre várias perspectivas desse tema no Brasil, contribuindo para que o conhecimento na área amplie, apresentando dados quantitativos a fim de elaborar pesquisas, projetos e estudos que possam melhorar a qualidade do tratamento ao paciente. Referência: GRANER, Karen Mendes; COSTA JUNIOR, Aderson Luiz; ROLIM, Gustavo Sattolo. Dor em oncologia: intervenções complementares e alternativas ao tratamento medicamentoso. Temas psicol. [online]. 2010, vol.18, n.2, pp. 345- 355. ISSN 1413-389X. PILATTO, Marisa Terezinha Stolz. Medidas não farmacológicas possíveis de serem implementadas por enfermeiros para tratar de pacientes com dor oncológica. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). IJUÍ/RS, 2011. SILVA, Tammy O’hara Neves et al. AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p.359363, fev. 2011. Pôster 733 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO PACIENTE IDOSO: UMA REVISÃO DE LITERATURA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO PACIENTE IDOSO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Autor Principal: CAMILLE FARIAS PERES Nome Co-autor 1: FÁTIMA HELENA DO ESPÍRITO SANTO Nome Co-autor 2: MAYLU JULIO FERREIRA Nome Co-autor 3: RAFAEL ERNANI LIMA SALDANHA Nome Co-autor 4: DAYSE MARIA DE VASCONCELOS RODRIGUES Introdução: No Brasil, como em outros países em desenvolvimento o aumento da população idosa vem se tornando um acontecimento crescente e junto ao processo de envelhecimento observa-se o aumento das doenças crônicas, dentre elas as neoplasias que ganham relevância no cenário hospitalar. Nas ultimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer em idosos se dá pela qualidade da assistência integral prestada pela equipe multiprofissional presente no tratamento oncológico. É importante que o enfermeiro busque novas práticas de cuidados e tenha um olhar diferenciado a necessidades dessa clientela que apresenta particularidades biológicas, físicas e sociais, além de ter habilidades para gerenciar o cuidado de enfermagem. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Identificar na literatura nacional as evidências sobre cuidados de enfermagem oncológicos a pacientes idosos e discutir inovações no cuidado de enfermagem oncológico em gerontologia. enfermeiras que cuidam de pacientes com câncer em hospitais gerais. Reveista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 65, n. 3, p.51-58, jun. 2012. Método / Discussão: Pôster 737 - Congresso HUPE – (RE) CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE COLO E MAMA Estudo descritivo de revisão integrativa, desenvolvido na base de dados LILACS, com os descritores: neoplasia; cuidados de enfermagem; enfermagem oncológica; idosos. Seguindo alguns critérios como publicações disponíveis na íntegra no idioma português, dentro de um recorte temporal entre os anos de 2010 a 2015. Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: (RE) CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE COLO E MAMA Foram encontrados 75 artigos e selecionado apenas 3 para análise. Permitindo observar que a assistência de enfermagem de qualidade está diretamente relacionada ao gerenciamento tanto das emoções quanto das intervenções prestadas, minimizando os riscos de complicações e ajudando para uma rápida recuperação. A abordagem qualitativa foi a mais utilizada se fazendo necessário mais estudos sobre várias perspectivas desse tema no Brasil, contribuindo para que o conhecimento na área amplie, apresentando dados quantitativos a fim de elaborar pesquisas, projetos e estudos que possam melhorar a qualidade do tratamento ao paciente e a assistência de enfermagem. Autor Principal: Lidia Santos Soares Nome Co-autor 1: Sobral, APB (1) Nome Co-autor 2: Reis, AP (3) Nome Co-autor 3: Rangel, DS (3) Nome Co-autor 4: Lopes, C (3) Nome Co-autor 5: Santos, VADS (3) Referência: Investigar o conhecimento de mulheres acerca dos fatores de risco e das medidas de detecção precoce e rastreamento do câncer de colo do útero e mama. PETERSON, Aline Azevedo; CARVALHO, Emília Campos de. Comunicação terapêutica na Enfermagem: dificuldades para o cuidar de idosos com câncer. Revista Brasileira de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 4, n. 64, p.692-697, jul. 2011. ROCHA, Lucimara Sonaglio et al. O CUIDADO DE SI DE IDOSOS QUE CONVIVEM COM CÂNCER EM TRATAMENTO AMBULATORIAL. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 23, n. 1, p.29-37, mar. 2014. SILVA, Josiane Travençolo da et al. Prática profissional de Introdução: Projeto de pesquisa em andamento cujo referencial teórico se embasa nas atuais políticas de saúde preconizadas para o câncer de colo e mama pelo Ministério da Saúde e INCA (1,2). Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: Estudo descritivo de base populacional (ecológico), que analisa mulheres usuárias de um Centro de Saúde no município de Rio das Ostras/RJ. A coleta dos dados está sendo realizada com 400 usuárias, com idade igual ou superior a 20 anos através de um questionário estruturado. Os dados serão tabulados e analisados a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO partir do Programa R e a análise será descritiva univariada e bivariadao. Resultado / Conclusão: Resultados: Até o presente, foram analisados 240 questionários. No que diz respeito ao câncer de colo do útero o principal fator de risco conhecido pelas mulheres foram: “HPV/DST” (185), seguido pelos “fatores genéticos” (179). As mulheres também apontaram outros fatores de risco: “vários parceiros sexuais” (177), o “cigarro” (175), “baixa imunidade” (151) e “bebida alcoólica” (145). Já para o câncer de mama, os principais fatores de risco reconhecidos pelas mulheres foram: “história de câncer em parentes de primeiro grau” com 178 respostas, a “idade acima de 40 anos” (167) e por último, a “alimentação inadequada” (126). Conclusões: As mulheres estudadas apresentam (re) conhecimento do principal fator de risco do câncer de colo, a infecção pelo HPV. Os fatores genéticos/história familiar também foram reconhecidos nos dois casos, sendo o principal fator relacionado ao câncer de mama. Fatores modificáveis ou relacionados aos hábitos de vida (tabagismo, obesidade, alimentação inadequada, vários parceiros sexuais) também foram apontados. Para o controle do câncer do colo do útero e mama, a melhora do acesso aos serviços de saúde e a informação são questões centrais. O amplo acesso da população a informações claras, consistentes e culturalmente apropriadas a cada região deve ser uma iniciativa dos serviços de saúde, sobretudo na atenção básica. Referência: 1- BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília, 2013. (Cad. Atenção Básica, n. 13) 2INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Coordenação de Educação. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: INCA, 2012. 129 p. Pôster 744 - Congresso HUPE – RISCO OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A QUIMIOTERÁPICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: RISCO OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A QUIMIOTERÁPICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Autor Principal: NATHÁLIA DA SILVA PIMENTEL REIS Nome Co-autor 1: DAYANA CARVALHO LEITE Nome Co-autor 2: MARIA FABIANE GALDINO DOS SANTOS Introdução: Atualmente a assistência de saúde apresenta um perfil epidemiológico que traduz um aumento cada vez maior do número de pacientes com câncer. Considerando os profissionais de enfermagem como aqueles que atuam por maior período de tempo em assistência direta a pacientes em quimioterapia, estes podem ser entendidos como um grupo de maior vulnerabilidade ao risco ocupacional oriundo do manuseio de quimioterápicos. Sendo assim, entende-se por risco ocupacional, a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço ou no tempo, que cause danos à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro. O risco ocupacional químico existe mediante a ocorrência de um evento definido de contaminação. Quando um medicamento de risco é preparado, cada uma das etapas deste processo deve ser realizada sob condições e uso de práticas seguras. (INCA,2008) ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: Identificar na literatura científica disponível, o risco ocupacional aos quais os profissionais de enfermagem estão expostos durante a administração de quimioterápicos. Método / Discussão: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, baseado em uma revisão integrativa de literatura, compreendendo uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, BDENF e MEDLINE), realizada entre os meses de abril-junho de 2015 e utilizando como descritores: risco ocupacional, enfermagem e quimioterapia. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados entre 2010-2015, disponíveis integralmente no formato eletrônico e no idioma português. Resultado / Conclusão: Foram analisados 08 artigos que nos permitiram identificar que o risco ocupacional ocorre devido a causas multifatoriais que vão desde a falta de conhecimento dos profissionais acerca dos cuidados a serem tomados na administração dos quimioterápicos até as condições de trabalho oferecidas pela instituição. Conclui-se que os riscos ocupacionais estão relacionados na maioria das vezes ao descumprimento e a desvalorização dos cuidados a serem tomados por parte dos profissionais envolvidos, ao déficit de profissionais de enfermagem e à falta de educação continuada. Referência: LIMA, I.S. et al. Equipe de enfermagem: conhecimentos acerca do manuseio de drogas antineoplásicas. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 jan/mar; 19(1):40-5. SENNA, M.H. et al. A segurança do trabalhador de enfermagem na administração de quimioterápicos antineoplásicos por via endovenosa. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2014 set/out; 22(5):649-55. Pôster 745 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO ACESSO VENOSO SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: A IMPORTÂNCIA DO ACESSO VENOSO SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Autor Principal: MARIA FABIANE GALDINO DOS SANTOS Nome Co-autor 1: DAYANA CARVALHO LEITE Nome Co-autor 2: NATHÁLIA DA SILVA PIMENTEL REIS Introdução: A administração de quimioterápicos tem se tornado um procedimento muito frequente nas unidades de saúde, inclusive em setores não especializados. Esse procedimento necessita de inúmeros cuidados, afim de garantir uma administração segura destas substâncias e evitar possíveis danos à saúde dos pacientes. Dentre eles, um dos cuidados fundamentais para a segurança do paciente é o acesso venoso seguro, tendo como finalidade a prevenção do extravasamento dos quimioterápicos. Contudo, podemos observar que os profissionais de saúde que são responsáveis pela administração dos quimioterápicos nem sempre estão capacitados ou sabem da importância da garantia do acesso venoso seguro. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Descrever de acordo com a literatura científica disponível, a importância do acesso venoso seguro na administração de quimioterápicos. HOSPITAL DE CLÍNICAS. Protocolo: administração de quimioterápicos antineoplásicos. Minas Gerais. Método / Discussão: Pôster 667 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO PRÁTICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO HOMEM COM TUMOR DE ASKIN NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Estudo descritivo com abordagem qualitativa, baseado em uma revisão integrativa de literatura, compreendendo uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, realizada entre os meses de abril-junho de 2015 e utilizando como descritores: segurança do paciente, extravasamento, enfermagem e quimioterapia. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados entre 2010-2015, disponíveis integralmente no formato eletrônico e no idioma português. Resultado / Conclusão: Após a análise de diversas publicações, identificamos que independente do acesso venoso ser periférico ou profundo, alguns cuidados são fundamentais como: testar a permeabilidade do acesso venoso através da verificação do fluxo e refluxo venoso e inspecionar a área adjacente ao acesso venoso em busca de sinais e sintomas de flebite e/ou infiltração como dor, calor, rubor e edema. Contudo, os acessos venosos periféricos requerem uma vigilância maior por parte do enfermeiro, pois o ideal é que a quimioterapia seja administrada em um acesso novo, realizado com técnica asséptica, evitando puncionar áreas de articulações como a fossa antecubital e nunca esquecer de datar o acesso venoso e assinar. Concluise que é responsabilidade exclusiva do enfermeiro a garantia de um acesso venoso seguro na administração dos quimioterápicos, assim como a identificação imediata do extravasamento, para minimizar os possíveis danos ao pacientes e assim também como a gravidade dos mesmos. Referência: HEMORIO. Protocolos de Enfermagem: administração de quimioterapia antineoplásica no tratamento de hemopatias malignas. 1ª ed. Rio de Janeiro, 2010. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Aplicação prática do processo de enfermagem ao Homem com Tumor de Askin na Unidade de Terapia Intensiva Autor Principal: Liana Rosa Resende Fernandes Nome Co-autor 1: Lívia Machado Fontes Nome Co-autor 2: Sâmua Regina F Camacho Nome Co-autor 3: Maria José Coelho Introdução: O estudo será baseado no processo saúde-doença de homens com tumores de Askin , internados na unidade de terapia intensiva. A família de Tumores de Ewing compreende um espectro de neoplasias de células neuroectodérmicas primitivas, que são células embrionárias que migram da crista neural. Esses tumores acometem primariamente osso e tecido mole. Dependendo do grau de diferenciação neural, são denominados Sarcoma de Ewing, quando é um tumor indiferenciado, ou Tumor Neuroectodérmico Primitivo Periférico (PPNET), quando apresenta características de diferenciação neural (INCA ,2014). Objetivo / Relato do Caso: Descrever os diagnósticos e prescrições de enfermagem ao Homem com Tumor de Askin na UTI. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Análise documental descritiva em prontuário, de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso clínico. Este estudo é vinculado ao programa de pesquisa – Fatores de Risco para Homens Internados e Reinternados e sua Relevância para o Cuidado de Enfermagem Seletivo por Género - CNPq –, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil Ref.: 0117 CNPq, aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa EEAN/HESFA/UFRJ, protocolo n° 053/2010, obedecendo às prerrogativas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – Ministério da Saúde, e não há conflitos de interesses na realização do mesmo. Pôster 746 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO HOSPITALAR Resultado / Conclusão: Autor Principal: Eliane Passos Pereira Assumpção Nome Co-autor 1: Ana Cristina dos Santos Barbosa Nome Co-autor 2: Geysa Maria Souza Nascimento Nome Co-autor 3: Juliana da Silva Soares Nome Co-autor 4: Leni de Assis Fagundes Hirabae Relato do caso:Paciente , 27 anos, sexo masculino ,solteiro, natural do Rio de janeiro, cor branca. Deu entrada no hospital no dia 15/12/13 apresentando dispneia e queda da saturação de O2,sendo solicitada internação no CTI por instabilidade hemodinâmica e para tratamento do quadro apresentado. Paciente relata não ser tabagista e praticar atividades físicas regularmente, o mesmo relata que há 6 meses iniciou com uma dor no Hemitórax esquerdo e apresentava dificuldade para respirar. Procurou a emergência de um hospital privado, onde foi diagnosticado Pneumonia. Mesmo após inicia o tratamento, o quadro clínico permaneceu e novamente ele procurou o serviço medico. Foi realizado TC de tórax ,onde foi visualizado uma massa e o mesmo foi encaminhado ao Oncoortopedista. Após realização de exames e biópsia, ele foi diagnosticado com Sarcoma de Ewing. Conclusão:A atuação da enfermagem será de cuidar de forma holística. Aprimorar seus conhecimentos técnicos científicos em oncologia e intervir na prevenção e na promoção da saúde do homem. Referência: Bragagnoli et al. Metástase meníngea em adulto jovem com sarcoma de Ewing da tíbia direita. RBM Jan 12 V 69 Especial Oncologia. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Dupla que vale ouro: as anotações de enfermagem e o faturamento hospitalar Introdução: O prontuário do paciente dentro de uma instituição de saúde é o documento legal, padronizado e conciso que contém o registro das informações prestadas por todos os profissionais que se envolvem em sua assistência. Para isso deverá ser constituído com autenticidade e apresentar aspectos que não causem desconsiderações jurídicas quando precisar ser utilizado como prova documental. É importante fonte de pesquisa, ensino, avaliação da assistência, dados estatísticos sobre as atividades realizadas, faturamento e cobrança. A documentação produzida pela equipe de enfermagem contida nele, deve possuir o nome completo do paciente, registro, leito, dia, hora da ocorrência, letra legível, sem rasura ou uso de corretivo, entrelinhas, e com a assinatura e registro do autor da anotação. Além destes aspectos de cunho legal o prontuário se tornou uma ótima ferramenta para apoiar a qualidade da assistência oferecida ao paciente dentro da unidade hospitalar. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Em abril de 2015 após conhecimento mais detalhado do processo de análise das anotações de enfermagem no prontuário para fim de faturamento, foi identificado que a forma inconsistente, incompleta, e por vezes ilegível de registrar a realização dos curativos, acarretou a impossibilidade de sua cobrança pelo setor de faturamento. Este fato teve grande significado já que fazer curativos diversos, é prática comum da equipe de enfermagem de uma unidade de internação de paciente adulto. Mediante esta situação foi inserido no impresso de condutas de enfermagem, prescritas pelo enfermeiro, uma lista digitalizada dos vários tipos de curativos realizados nesta unidade, conjugados aos produtos adequados a cada situação, disponíveis no hospital ou na unidade e totalmente faturáveis. Método / Discussão: Com uma lista de curativos e substâncias específicas previamente designadas, o enfermeiro pôde prescrever o procedimento de realização de curativo onde, quando e com o quê, de forma mais simples, completa e rápida, devido seu formato check list. O setor de faturamento conhecedor do novo modelo vigente nesta unidade, do espaço escolhido para descrição clara dos curativos, e a checagem de quantas vezes ele foi realizado, pôde garantir o faturamento total deles em acordo com os limites estabelecidos, e eliminar a possibilidade de glosa pelo auditor externo. Resultado / Conclusão: Uma anotação completa e objetiva da equipe de enfermagem atestando o uso de materiais, medicamentos e a realização de procedimentos, pode ser faturada para a conta hospitalar contribuindo de forma substancial para a rentabilidade de um hospital público ou privado. Referência: Kurcgant P. Administração em enfermagem – São Paulo: EPU, 1991. Cap.17, p. 215-237. HTTP//www.coren-sp.gov.br: enfermagem 2009 anotações de Pôster 682 - Congresso HUPE – EPISIOTOMIA: SENTIMENTOS VIVENCIADOS PELAS PUERPERAS E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Episiotomia: sentimentos vivenciados pelas puerperas Autor Principal: Janaina Pacheco Villela Nome Co-autor 1: Isabella de Souza Ramos da Silva Introdução: O estudo tem como objeto sentimentos e repercussões de mulheres que foram submetidas à episiotomia sem esclarecimento prévio, internadas em uma unidade obstétrica do Rio de Janeiro. A episiotomia constitui-se no procedimento operatório mais comum na obstetrícia, porém deve ser realizada com orientação e consentimento da mulher. Objetivo / Relato do Caso: Conhecer os sentimentos e repercussões vivenciadas pelas puérperas internadas no alojamento conjunto de uma unidade obstétrica situada no Município do Rio de Janeiro, que foram submetidas à episiotomia sem conhecimento prévio; Discutir os sentimentos e repercussões vivenciadas à luz da humanização na assistência ao trabalho de parto. Método / Discussão: Este é um estudo do tipo descritivo, de abordagem qualitativa. O presente estudo teve como cenário uma unidade obstétrica situada no Município do Rio de Janeiro. Os sujeitos do estudo foram 12 mulheres no puerpério, na faixa etária de 15 a 35 anos, internadas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO no alojamento conjunto dessa instituição. Foram incluídas no estudo mulheres com capacidade de comunicação verbal, sem maiores complicações no parto e que nunca sofreram a intervenção anteriormente. Esta conduta foi adotada com a intenção de obter informações diversas sobre a falta de conhecimento do procedimento e seus sentimentos quanto a isso. Resultado / Conclusão: Pôster 750 - Congresso HUPE – USO DE HIDROFIBRA EM LESÃO TUMORAL NASAL: RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: USO DE HIDROFIBRA EM LESÃO TUMORAL NASAL: RELATO DE CASO Após a análise de conteúdo obtiveram-se, duas categorias: Déficit quanto ao esclarecimento das mulheres sobre a Episiotomia e Repercussão dos sentimentos vivenciados pelas mulheres no puerpério.Observou-se nesse estudo que quase todas as mulheres entrevistadas desconhecem a episiotomia, suas indicações e finalidades. Autor Principal: Dayse Carvalho do Nascimento Nome Co-autor 1: Graciete Saraiva Marques Nome Co-autor 2: Fernanda Rodrigues Rocha Nome Co-autor 3: Shirley Jane Andrade de Souza Nome Co-autor 4: Marta Pinheiro Enokibara Referência: Os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes. O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas. Os Linfomas Não-Hodgkin são agrupados de acordo com o tipo de célula linfóide, se linfócitos B ou T2. 1. Brasil. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher, 2011. 2. Nunes IM; Moura. A atenção ao parto como espaço de poder. Acta Paulista Enf, 2004. 3. Santos JO. Dinizcsc. Prática rotineira da episiotomia refletindo a desigualdade de poder entre os profissionais de saúde e mulheres, 2001. 4. Rimolo M. Critérios para realização da episiotomia. Federal do Rio Grande do Sul, 2011. 5. Organização Mundial de Saúde. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: Saúde Materna e Neonatal, Unidade de Maternidade Segura Saúde Reprodutiva e da Família Organização Mundial de Saúde, 1996. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher, 2001. 7. Rede Feminista de Saúde. Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Dossiê humanização do parto. SP Introdução: Objetivo / Relato do Caso: Homem, 77 anos, casado, internado com diagnóstico de Linfoma não Hodgkin difuso de células B em região nasal, para realização de ressecção de tumor nasal. A seguir iniciou quimioterapia e realização dos curativos. A lesão apresentou exposição óssea, tecido de necrose de coagulação, esfacelo moderado, pouco exsudato serossanguinolento e área perilesional hiperemiada. Objetivou-se realizar a assistência de enfermagem na realização dos curativos utilizando solução de PHMB, hidrofibra impregnado com prata, hidrogel e malha tubular1,3. Após 5 trocas, com intervalo de 72h, apresentou condições clínicas e psicológicas de alta, sendo liberado para acompanhamento ambulatorial. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pesquisa descritiva desenvolvida em Hospital Universitário, no Rio de Janeiro. A avaliação e evolução foram realizadas através de exame clínico e registro fotográfico, utilizando termo de consentimento livre e esclarecido, com autorização para a realização e publicação do estudo (resolução 466/12). A cicatrização de feridas tumorais dependeu do sucesso do tratamento da doença de base. E as terapias tópicas visaram o controle dos sinais e sintomas com a escolha adequada dos produtos resultando uma interferência direta na qualidade de vida do paciente. Resultado / Conclusão: Conclui-se que foi atendido o objetivo, uma vez que o controle tópico de sinais e sintomas da lesão proporcionou redução do tempo de tratamento, de trocas de curativo, de tempo de internação e preparo para uso de modelador nasal. Referência: 1.BORGES E. Assistência a pacientes com ferida cirúrgica complexa. In:Borges,E et al.Feridas:Como tratar?. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 2. www.inca.gov.br. Acesso em 12.jul.2015. 3. SANTOS N. F. ; MOREIRA M C; CARVALHO V. Tendências da produção do conhecimento de enfermagem no controle de infecção em oncologia Rev. Gaúcha Enferm. vol.32 no.2 Porto Alegre June 2011 Pôster 685 - Congresso HUPE – IMPACTO AMBIENTAL, TRABALHO E SAÚDE DE PESCADORES ARTESANAIS: A EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: IMPACTO AMBIENTAL, TRABALHO E SAÚDE DE PESCADORES ARTESANAIS: A EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO Autor Principal: Crystiane Ribas Batista Ribeiro Nome Co-autor 1: Vera Maria Saboia Nome Co-autor 2: Dayanne Knupp de Souza Introdução: Compreendendo o contexto de vida de pescadores artesanais e a importância de assumirem-se como capazes de mudar a realidade na qual estão inseridos, a Educação Popular em Saúde desempenha papel educativo que contempla princípios do educar privilegiando questões sociais. Objetivo / Relato do Caso: Discutir as condições de trabalho e saúde de pescadores artesanais da Baía de Guanabara – RJ, Brasil, com foco na educação popular. Método / Discussão: Pesquisa qualitativa do tipo participante. Os sujeitos foram 35 pescadores e os instrumentos de coleta utilizados foram entrevista semi-estruturada e observação participante. Emergiram três categorias analíticas do estudo - Dualismo no trabalho informal: prazer e dor; individualismo na pós-modernidade: união para a libertação e Sustentabilidade ambiental: saúde e educação. Resultado / Conclusão: Percebem-se visões contraditórias que ora revelam a dor de uma classe de trabalhadores à margem das condições de trabalho e saúde esperadas, e ora o contentamento por realizarem uma atividade que tem alta representatividade pessoal, ensinada por seus pais e que lhes dá prazer. Foi manifestada a indignação para com a desunião desta classe de trabalhadores quando questionados sobre formas possíveis de ação para mudança da realidade. As anotações ressaltam o impacto ambiental sobre a vida dos pescadores.A pesquisa revelou a riqueza e a potencialidade dos pescadores, deu visibilidade a este grupo que, apesar ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO dos desafios enfrentados, destacaram satisfação e prazer na profissão, que persiste há anos e proporciona liberdade de expressão e momentos de descontração. Referência: 1. Pereira AL. Educação em saúde. In: Figueiredo NMA. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Paulo: Difusão; 2003. 2. Ribeiro CRB. A influência dos rios do município de São Gonçalo sobra a qualidade das águas da Baía de Guanabara-RJ. São Gonçalo, 2010. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) - Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; 2011. 3. Cruz PJSC, Vasconcelos EM. Educação popular na formação universitária. João Pessoa (PB): Editora Universitária da UFPB; 2011. 4. Chagas MIO, Ximenes LB, Jorge MSB. Educação em saúde e interfaces conceituais: Representações de estudantes de um curso de enfermagem. Rev bras enferm. [ serial on the Internet]. 2007 [cited 2013 Jun 02]; 60 (6): 646-50. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0034-71672007000600006 5. Freire P. Ação cultural para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1981. 6. Freire P. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1987. 7. Brandão CR. O que é educação popular. São Paulo: Brasiliense; 2012. Título do trabalho: Qualidade de Vida: ferramenta para o Enfermeiro Radioterápico em Cabeça e Pescoço Autor Principal: Antonio Augusto de Freitas Peregrino Nome Co-autor 1: Cristiano Bertolossi Marta Nome Co-autor 2: Monica da Silva Martins Nome Co-autor 3: Suellen Rosa Pereira França Introdução: Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2014 no Brasil, surgiriam 11.280 novos casos de câncer da cavidade oral, 8.010 novos casos de câncer de esôfago, 1.150 novos casos de câncer de tireoide e 6.870 novos casos de câncer de laringe. São números alarmantes que vem crescendo a cada ano. (INCA,2014). Nos últimos anos o uso de questionários para avaliação de QV tem sido utilizado e validado para diversos tipos de câncer. Para o câncer de CP o questionário especifico que foi validado na versão brasileira é o Questionário da Universidade de Washington, criado em 1990 por Ernest A. Weymuller Jr. Que será utilizado nesta pesquisa. Objetivo / Relato do Caso: Analisar o uso do questionário da qualidade de vida de CP, na consulta de enfermagem em radioterapia. Método / Discussão: Pôster 687 - Congresso HUPE – QUALIDADE DE VIDA: FERRAMENTA PARA O ENFERMEIRO RADIOTERÁPICO EM CABEÇA E PESCOÇO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Os participantes deste estudo são cerca de 20 pacientes, em tratamento de câncer de cabeça e pescoço - CP no serviço de radioterapia de um Hospital Universitário na cidade do Rio de Janeiro. O instrumento de análise da QV será utilizado durante as consultas de enfermagem no período de tratamento radioterápico, serão realizados 4 consultas de enfermagem. O Questionário de Qualidade de Vida servirá para observar resposta do paciente à terapêutica, bem como o impacto da diminuição da morbidade durante o tratamento na consulta de enfermagem. Os resultados iniciais mostram que a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO introdução do Questionário de QV para o CP tem um grande potencial como uma ferramenta na consulta de Enfermagem Radioterápica. Ele permitirá o gerenciamento dos efeitos adversos do tratamento dos pacientes de CP, com o intuito de proporcionar mais Anos de Vida Ajustado a Qualidade – AVAQ, resultado importante quando se trata de pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Outro aspecto é que, dentre as ferramentas de Avaliação Econômica em Saúde temos a Análise de Custo Utilidade, que usa este tipo de Medida para avaliar processos de cuidado em pacientes crônicos. Título do trabalho: Termo de consentimento informado para procedimentos: contribuições para cuidar seguro em enfermagem Autor Principal: Meisiherlle da Silva Bento Nome Co-autor 1: Rafaela Ferreira Teixeira Nome Co-autor 2: Luciana Guimaraes Assad Nome Co-autor 3: Cláudia Maria Silva Sá Introdução: Esse trabalho está sendo desenvolvido no presente momento, como monografia, em um Serviço de Radioterapia com previsão termino para o próximo ano de 2016. O TCI é um documento assinado pelo paciente ou responsável, no qual cabe ao profissional de saúde a realização de determinado procedimento diagnóstico ou terapêutico, após o paciente obter informações imprescindíveis sobre a sua execução. Assegura a autonomia do paciente, respeitando sua vontade, e faz com que o profissional tenha mais responsabilidade e cumpra seu dever de bem informar. Referência: Objetivo / Relato do Caso: BRASIL, Instituto Nacional de Cancer: Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no Brasil.2014 Bergner M, Bobbitt RA, Pollard WE, Martin DP, Gilson BS. The sickness impact profile: validation of a health status measure. Med Care. 1976;14(1):57-67. Fitzpatrick R, Fletcher A, Gore S, Jones D, Spiegelhalter D, Cox D. Quality of life measures in health care. I. Applications and issues in 3. assessment. BMJ. 1992;305(6861):1074-7. Identificar os Termos de Consentimento Informado (TCI) empregados pelos serviços especializados de um hospital universitário e verificar o conteúdo desses em relação às informações sobre as identificações do profissional e do paciente, procedimento e questões éticas. Resultado / Conclusão: Pôster 764 - Congresso HUPE – TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PROCEDIMENTOS: CONTRIBUIÇÕES PARA CUIDAR SEGURO EM ENFERMAGEM E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Método / Discussão: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, documental e de natureza quantitativa, em 18 setores do referido hospital, com análise de 27 TCI. As informações foram organizadas em gráficos e tabelas e analisadas pela estatística descritiva. Aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 41225715.0.0000.5259. Resultado / Conclusão: Os serviços de quimioterapia e anestesia não utilizam um TCI; os serviços de cirurgia e hemoterapia apresentam 24(88,9%) TCI com o nome do paciente ou ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO responsável e o tratamento a ser adotado; 7(25,9%) TCI apresentam o local para a assinatura do profissional que realizará o procedimento. Conclui-se que não existe TCI padrão para a instituição e as informações contidas não estão completas, faltando orientações imprescindíveis para um cuidado de qualidade e seguro. Referência: 1.Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para a segurança do paciente: Manual para Profissionais da Saúde. Porto Alegre: Edipucrs; 2013. 2. Minossi JG. O consentimento informado: Qual o seu real valor na prática médica? Rev. Col. Bras. Cir. [Internet]. 2011 May/Jun [acesso em 2014 Nov 14];38(3):[aproximadamente 3 p.]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0100-69912011000300011 3.Código de ética médica. Res.(1931/2009)-Cap: Relação com o médico e o paciente. (2010). . Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília: Anvisa; 2013 [acesso em 2014 Nov 20]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/aef73f8040 25bfd1a2edf2dc5a12ff52/Modulo_1_Assistencia_Segur a.pdf?MOD=AJPERES 4.Joint Commission International. Padrões de acreditação da Joint Commission International para hospitais. Oak Brook: Joint Commission International; 2011. Pôster 771 - Congresso HUPE – O USO DE DROGAS EM INDIVÍDOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: REPERCURSÕES NA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: O USO DE DROGAS EM INDIVÍDOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: REPERCURSÕES NA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM Autor Principal: Jackson dos Santos Pereira Nome Co-autor 1: Maciane Rodrigues dos Reis Lourenço Nome Co-autor 2: Jaqueline da Silva Nome Co-autor 3: Rafaela Martins de Almeida Nome Co-autor 4: Karla Guilherme Tortorella Nome Co-autor 5: Luisa França Caralho da Silva Introdução: O uso de substâncias psicoativas ocasiona agravos à saúde física e mental, principalmente pelas pessoas em processo de envelhecimento, que além do comprometimento orgânico fisiológico se depara com alterações decorrentes dos efeitos gerados a curto, médio e longo prazo dos entorpecentes no biopsicossocial, fazendo com que os profissionais de saúde procurem capacitação para oferecer assistência qualificada e voltada para suas especificidades. Objetivo / Relato do Caso: Analisar as demandas de cuidado em saúde da pessoa idosa usuária de drogas em contexto hospitalar. Método / Discussão: Estudo qualitativo- descritivo a partir de um corte da base de dados, segundo o referencial teórico do Interacionismo | Simbólico. Foi usado o método Teoria Fundamentada em Dados (TFD), no qual foi realizada coleta de dados por meio de gravação e instrumento semi-estruturado junto aos pacientes e Pôster iormente transcrição e discussão dos relatos. Resultado / Conclusão: RESULTADOS:Segundo os relatos, o uso de substâncias psicoativas está ligado muitas vezes ao ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO relacionamento interpessoal e problemas familiares, que geram repercussões na vida atual, deixando claro o papel do enfermeiro como agente de promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos.CONCLUSÃO: Os resultados do estudo permitiram, identificar as necessidades e problemáticas dos usuários idosos de drogas ilícitas e licitas, promovendo reflexão de suas necessidades dos mesmos, assim como a formação qualificada dos profissionais envolvidos no seu cuidado. Área: Enfermagem Referência: Introdução: LOURENÇO,M.R.R. USUÁRIOS DE DROGAS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E DEMANDAS DE CUIDADOS EM CONTEXTO HOSPITALAR: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM.103pág. Dissertação de Mestrado –Escola de Enfermagem Anna Nery /UFRJ; 2013. Moraes, Edgar Nunes. Atenção à saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Disponivel em: http://apsredes.org/site2012/wpcontent/uploads/2012/05/Saude-do-Idoso-WEB1.pdf Medeiros-Souza P, Santos-Neto LL, Kusano LTE, Pereira MG. Diagnosis and control of polypharmacy in the elderly. Rev Saude Publica. 2007;41(6):1049-53. DOI:10.1590/S0034-89102006005000050. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v47n1/13.pdf Medeiros,R. Construção social das drogas e do crack e as respostas institucionais e terapêuticas instituídas. Saúde Soc. São Paulo, v.23, n.1, p.105-117, 2014 .Disponível em: file:///C:/Users/jackson/Downloads/84852-118938-1PB.pdf Título do trabalho: IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE Autor Principal: Luana Ferreira de Almeida Nome Co-autor 1: Luciana Guimarães Assad Nome Co-autor 2: Cláudia Maria da Silva Sá Nome Co-autor 3: Dalila Passos Pereira da Silva Nome Co-autor 4: Dayse Carvalho do Nascimento Um Plano de Segurança do Paciente deve ter foco na prevenção da ocorrência de eventos adversos relacionados à assistência. Tem como objetivo o desenvolvimento de ações que garantam a comunicação efetiva entre profissionais, serviços de saúde, pacientes e familiares na assistência prestada. Para tanto, é relevante o reconhecimento e mapeamento dos riscos relacionados à especificidade institucional e aos processos assistenciais, de forma a estimular a criação de uma cultura de segurança no gerenciamento do cuidado, bem como propor estratégias que previnam os riscos inerentes a estes processos. Objetivo / Relato do Caso: Nessa direção utilizou-se a técnica de Brainstorminn em cinco metas do Ministério da Saúde para a segurança do paciente: Identificação do Paciente, Higienização das mãos; Prevenção do risco de queda; Prevenção de úlcera por pressão e Cirurgia Segura. Método / Discussão: Pôster 876 - Congresso HUPE – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE E-mail: [email protected] Para a identificação e emersão dos problemas, utilizamos diferentes questões norteadoras para cada oficina. As possíveis causas que poderiam afetar a implementação de tais metas foram identificadas a partir do diagrama de Ishikawa. Participaram da atividade diversos profissionais, de acordo com a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO especificidade de cada meta: Obstetrícia, Neonatologia, Comissão de Procedimentos Operacionais Padrão de Enfermagem, Departamento de Sistemas de Informação e Telessaúde, CCIH, Farmácia, Serviços de Hotelaria, Arquitetura e InfraEstrutura Hospitalar, Clínicas Médicas, Cirúrgica e Pediátrica, Medicina Intensiva, Fisioterapia, Engenharia Clínica. metas trabalhadas, o que permitiu a identificação de profissionais e serviços "chave" para essa etapa inicial de diagnóstico situacional. Concluímos que tal atividade representou um momento favorável para que os serviços se conheçam e que percebam a importância de cada um no processo de segurança do paciente. Há que considerar a pouca comunicação entre serviços, o que interfere continuamente nas práticas diárias de saúde. Resultado / Conclusão: As estratégias propostas pelo grupo foram: envolvimento das chefias de serviço, campanhas, educação continuada e discussão dos riscos com profissionais, residentes e acadêmicos das diversas áreas que atuam na instituição. Dentre as intervenções realizadas a pós as oficinas encontram-se: lançamento da campanha de Identificação do Paciente Internado; divulgação desse fluxo através de cartazes alocados nas unidades de internação; treinamento dos profissionais acerca da importância da identificação do paciente; reuniões com as chefias de unidades; construção de um POP relacionado ao risco de queda, entre outros. As avaliações das mudanças serão realizadas nas unidades de internação a partir de levantamentos da adesão às metas discutidas/trabalhadas; da identificação da percepção dos profissionais acerca da cultura de segurança do paciente; e dos indicadores preconizados para a avaliação dos riscos. Acreditamos que as mudanças possam ser percebidas a médio e longo prazo, com o fortalecimento institucional da cultura de segurança. Para tanto, busca-se otimizar o sistema de notificação de evento adversos, avaliar os riscos, rever o processos de trabalho e estimular atividades que busquem a segurança do paciente. Referência: As oficinas foram bem avaliadas pela dinâmica proposta e boa condução dada no decorrer das mesmas. Isso foi possível diante da sintonia no encontro e conhecimento das condutoras acerca das Pôster 774 - Congresso HUPE – VACINA HPV COMO UM MÉTODO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: VACINA HPV COMO UM MÉTODO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL Autor Principal: Caroline Macedo do Nascimento Nome Co-autor 1: Maria Jorgiane Otaviano de Abrêu Nome Co-autor 2: Ana Maria Machado Leão Introdução: Os papilomavírus humano (HPV) são vírus capazes de infectar pele e/ou mucosas. A infecção pode ser assintomática, regride espontaneamente, ou sintomática, lesões clínicas apresentam-se como verrugas. É considerada doença sexualmente transmissível com maior prevalência no mundo. Associada ao câncer cervical é um importante problema de saúde pública, pela alta taxa de incidência e mortalidade. Além das ações educativas, encontra-se disponível dois tipos de vacinas. O objeto desta pesquisa foi a vacina HPV na prevenção do câncer de colo uterino. 1 Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Analisar evidências disponíveis na literatura sobre vacinas HPV como fator de prevenção ao câncer uterino. Rev Saúde Pública. São Paulo, v. 48, n. 1, 123-33, Fev. 2014. 3- Ministério da Saúde (BR). Informe técnico sobre a vacina Papilomavírus Humano na Atenção Básica. Brasília (DF), 2013. Método / Discussão: Trata-se de uma revisão integrativa, baseada na temática formulou-se a questão norteadora: qual a importância da vacina HPV na prevenção do câncer cervical? Selecionou-se artigos da Biblioteca Virtual da Saúde. Estabeleceu-se critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos textos relacionados à temática, disponíveis em português, espanhol, publicados no período de 2008 a 2014. Pôster 775 - Congresso HUPE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCA DE ENFERMAGEM NA TUBERCULOSE PULMONAR: RELATO DE CASO Resultado / Conclusão: Título do trabalho: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCA DE ENFERMAGEM NA TUBERCULOSE PULMONAR: RELATO DE CASO Encontrou-se 189 publicações, 11 artigos compuseram a amostra. Estudos indicam a vacina HPV, que já foi introduzida no calendário vacinal de mais de 51 países, inclusive no Brasil, foram aprovadas vacinas: bivalente e quadrivalente. Adolescentes têm maior vulnerabilidade ao HPV e aumento de lesões, neoplasias, devido mudanças no padrão de comportamento sexual. É indispensável a educação em saúde com a população, pois possibilita, aumentar aceitação do uso do preservativo, realização do exame Papanicolau e imunização.2,3/ O HPV é responsável pelo aparecimento de infecções e lesões precursoras do câncer cervical. Com isso é essencial que haja informações, para evitar as concepções errôneas e aumentar a adesão à imunização e outras formas de prevenção. Durabilidade, necessidade de doses de reforço e mecanismo da proteção cruzada proporcionada pela vacina, são desconhecidas. Referência: 1- ZARDO GP, Farah FP, Mendes FG, Franco CAGS, Molina GVM, et al . Vacina como agente de imunização contra o HPV. Ciênc saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 19, n. 9, 3799-808, Set.2014. 2- Osis MJD, Duarte GA, Sousa MH. Conhecimento e atitude de usuários do SUS sobre o HPV e as vacinas disponíveis no Brasil. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Autor Principal: Luana Barbosa dos Santos Nome Co-autor 1: Larissa Souza Silva Nome Co-autor 2: Eugenio Fuentes Pérez Júnior Introdução: Trata-se de um relato caso da sistematização da assistência de enfermagem a um paciente com tuberculose pulmonar associada a Aids, desenvolvido pelos internos de enfermagem no setor de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário do Rio de Janeiro. O estudo utiliza-se de estratégias de investigação qualitativa para mapear, descrever e analisar o contexto, as relações, os fenômenos, gerando conhecimento sobre o evento estudado, bem como as intervenções e mudanças ocorridas. Tal pesquisa é apropriada a ser aplicada a prática do cuidado de enfermagem com o objetivo de realizar uma análise aprofundada dos problemas e necessidades dos pacientes, possibilitando elaborar estratégias para a solução dos problemas encontrados e descrever a implementação da sistematização da assistência. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO L. P. F. O. sexo feminino, 22 anos, natural do Rio de Janeiro, brasileira, 2º grau incompleto, desempregada. Portadora SIDA (transmissão vertical). Internada entre 30/05/2015 à 18/06/2015 apresentando tosse a mais de três semanas, dor e prurido na região vaginal. Sendo diagnosticada tuberculose pulmonar. Após a realização do histórico de enfermagem e submetidos os problemas ao pensamento clínico, foram evidenciados os diagnósticos de enfermagem: déficit no auto cuidado; integridade da pele prejudicada; enfrentamento familiar comprometido; maternidade prejudicada; ansiedade; risco de função hepática prejudicada; distúrbio da imagem corporal; risco de infecção; medo de morrer e tristeza crônica. Sendo realizado o planejamento de cuidados e a prescrição e implementação das intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades do paciente. Método / Discussão: A implementação da Sistematização da Enfermagem permitiu aos internos de enfermagem a aproximação à metodologia do cuidado científico. O processo de enfermagem utilizado como ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio clínico contribuiu para ampliação das competências dos discentes no período do internato promovendo o encontro entre conceitos teóricos e realização da práxis na construção do cuidado de qualidade. Resultado / Conclusão: O presente estudo permitiu a implementação do processo de enfermagem em um paciente portador de tuberculose pulmonar associada a Aids. Referência: BRASIL. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais: AIDS. Rio de Janeiro. 2012. GARCEZ, R. M. Diagnóstico de Enfermagem de Nanda: Definições e classificação de 2007-2008. Porto Alegre: Artemed. 2008. HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Pôster 777 - Congresso HUPE – CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CUIDADOS A CRIANÇA EM QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA PARA O FAMILIAR E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CUIDADOS A CRIANÇA EM QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA PARA O FAMILIAR Autor Principal: Cintia Fonseca Nunes Nome Co-autor 1: Larissa Tavares de Faria Nome Co-autor 2: Eliseu Lemos Nogueira Leal Nome Co-autor 3: Matheus Braz de Oliveira Nome Co-autor 4: Cristiane da Silva Varejão Nome Co-autor 5: Fátima Helena do Espírito Santo Introdução: O cuidado integral à criança em tratamento neoplásico é de suma importância para se obter um bom resultado deste. Ter um instrumento de leitura fácil e que ajude a esclarecer algumas dúvidas que possam parecer simples, mas que para à família ou até mesmo à criança é essencial e é uma forma de intervenção e educação em saúde. Considerando-se a quantidade de informações que são necessárias para o cuidado a criança em tratamento de câncer, que se viu a necessidade de realização desta cartilha. Objetivo / Relato do Caso: Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância de um instrumento a fim de auxiliar a família e a criança no cuidado desta ao tratamento de neoplasia. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O conteúdo foi organizado com base na literatura e inclui ilustrações e textos simples para que a família possa entender. Resultado / Conclusão: Com base nas pesquisas realizadas, desenvolveu-se a cartilha educativa, um objeto que contém as informações ao alcance das mãos, para que no caso do surgimento de alguma dúvida, a família ou mesmo a criança possa recorrer a ele a fim de esclarecê-la. Conclui-se que há necessidade de criar mais instrumentos específicos para este público, para que o tratamento seja mais eficaz e direcionado. Assim como, ter a aceitação dos hospitais para instrumentos como este. Referência: Núcleo de Apoio a Criança com Câncer http://www.nacc.org.br/cancerinfantil/tratamentos/radioterapia/ GRAACC - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer http://www.graacc.org.br/o-cancer-infantil/sinais-esintomas.aspx A. C. Camargo Cancer Center http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-ocancer/infantil/16/ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/o quee Curumim - Associação de Combate ao Câncer Infantil http://curumimcancerinfantil.org.br/ocancerinfantil.htm Pôster 808 - Congresso HUPE – NÚCLEO PERINATAL CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: NÚCLEO PERINATAL CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE Autor Principal: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 2: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 3: Jéssica da Silva Cinelli Nome Co-autor 4: Ana Flávia Rêgo de Miranda Nome Co-autor 5: Angela Sousa de Morais Introdução: O gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) é constituído por um conjunto de ações e procedimentos que devem ser implementados com a finalidade de minimizar a geração de resíduos e proporcionar o seu manejo adequado, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio ambiente. No ambiente hospitalar apenas uma parte desses resíduos necessitam de cuidados e atenção especial, classificando-se como infectante. Grande parte dos resíduos sólidos hospitalares podem ser reciclados, contribuindo para uma mudança de comportamento ambiental e redução dos resíduos destinados ao aterro sanitário. Objetivo / Relato do Caso: Sensibilizar os profissionais de saúde sobre a importância da reciclagem/preservação do meio ambiente; capacitar os funcionários sobre o manejo correto de RSS; estimular a separação e armazenamento de resíduos recicláveis no Núcleo Perinatal; despertar a clientela a cerca da importância da sustentabilidade/meio ambiente; promover atividades manuais com as clientes internadas utilizando materiais recicláveis. Método / Discussão: Relato de experiência sobre as atividades desenvolvidas pelo Projeto de Extensão “Gerenciamento de resíduos sólidos recicláveis do Núcleo Perinatal - HUPE” no ano de 2015. Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Foram realizadas atividades lúdicas como “pescaria itinerante” sobre manejo de RSS para os profissionais de saúde. Produção de artesanato a partir de material reciclado com as pacientes internadas. Comemoração do Dia Mundial da Reciclagem com abordagem e distribuição de material informativo sobre o tema junto aos funcionários e usuários do serviço. Estimulação da doação de frascos de vidro para o Banco de Leite Humano e para uso nas oficinas de arte com a clientela. Apresentação de trabalho em eventos científicos. As atividades desenvolvidas têm sido bastante efetivas para o cumprimento de Boas Práticas no manejo de RSS, para a redução significativa do quantitativo de resíduos infectantes gerados no Núcleo Perinatal e consequentemente para a preservação do meio ambiente. Autor Principal: Raquel Juliana de Oliveira Soares Nome Co-autor 1: Flaviana Pereira Bastos Nascimento Nome Co-autor 2: Gleice Vieira da Silva Referência: Objetivo / Relato do Caso: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p.2, 3 ago. 2010. Analisar as produções científicas da enfermagem sobre o câncer de colo de útero. Introdução: O câncer de colo de útero é principalmente causado pela infeção do Papilomavírus Humano-HPV. A transmissão do HPV se dá por contato sexual e também pode ser transmitido por via materno fetal. Para que ocorra o controle da doença é necessário que as pessoas tenham acesso as informações e que se tenha maior acesso aos serviços de saúde. Visto a necessidade do profissional buscar conhecimento para elaborar ações de prevenção e cuidado em saúde, foi realizado esta revisão. Método / Discussão: E-mail: [email protected] Para nortear a pesquisa, formulou-se a seguinte questão: qual a produção científica da enfermagem brasileira sobre Câncer de Colo de Útero publicada entre os anos 2004 e 2014? Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em periódicos brasileiros de enfermagem, na íntegra em português, espanhol ou inglês, no período compreendido entre janeiro de 2004 a dezembro de 2014. Os descritores utilizados na busca dos dados foram: “neoplasias do colo do útero”; “enfermagem ginecológica”. Para a seleção dos artigos foram utilizadas a Base de Dados em Enfermagem (BDENF), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVSBIREME). Área: Enfermagem Resultado / Conclusão: Título do trabalho: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA: CÂNCER DE COLO DE ÚTERO A amostra final desta revisão contemplou 55 artigos, 31 (56,4%) abordaram prevenção e/ou diagnóstico precoce, 24 abordaram assistência de enfermagem, análise de registros de exame, percepção das Pôster 784 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA: CÂNCER DE COLO DE ÚTERO ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO mulheres sobre a doença e o tratamento.Após análise dos resultados, contatou-se que há mais artigos publicados sobre prevenção. Embora ainda haja poucas publicações referente ao assunto, observa-se que a enfermagem tem trilhado o caminho certo no que diz respeito a questão do estímulo a prevenção da doença. A partir das publicações o enfermeiro tem subsídios para a implantação de ações preventivas em seus locais de trabalho. Referência: ANJOS, Saiworide Jesus Silva Bezerra dos et al . Fatores de risco para o câncer de colo do útero em mulheres reclusas.Rev. bras. enferm.,Brasília ,v. 66,n. 4,p. 508-513,Aug.2013 . VASCONCELOS, Camila Teixeira Moreira et al.Revisão integrativa das intervenções de enfermagem utilizados para a detecção precoce do câncer de colo de útero.Rev.Latino-Am.Enfermagemde Ribeirão Preto, v. 19, n.2, p.437-444, abril de 2011. FERNANDES, Wanessa Cassemiro;Kimura, Miako.Saúde relacionados com a qualidade de vida de mulheres com câncer de colo uterino.Rev.Latino-Am.Enfermagemde Ribeirão Preto, v. 18, n.3, p.360-367, junho de 2010. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 785 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA SOBRE CÂNCER DE MAMA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA SOBRE CÂNCER DE MAMA Autor Principal: Raquel Juliana de Oliveira Soares Nome Co-autor 1: Flaviana Pereira Bastos Nascimento Nome Co-autor 2: Gleice Vieira da Silva Introdução: No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas. Muito tem sido os esforços de profissionais da enfermagem na prevenção e no tratamento desta neoplasia e desta forma a produção científica vem ao encontro da necessidade de instrumentalizar estes profissionais. Objetivo / Relato do Caso: Analisar a produção científica da enfermagem brasileira sobre câncer de mama Método / Discussão: Como questão norteadora: qual a produção científica da enfermagem brasileira sobre Câncer de Mama publicada entre os anos 2004 e 2014? Os critérios de inclusão: artigos publicados em periódicos brasileiros de enfermagem, na íntegra em português, espanhol ou inglês, no período compreendido entre janeiro de 2004 a novembro de 2014.Os descritores da busca foram: “neoplasias da mama”; “enfermagem ginecológica”. Para a seleção dos artigos foram utilizadas a Base de Dados em Enfermagem (BDENF), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-BIREME). Resultado / Conclusão: A amostra final desta revisãocontemplou 125 estudos. A maior parte dos artigos foram publicados na Revista Latino-Americana de Enfermagem. Como assunto principal, observou-se que 47 estudos abordaram assuntos relacionados as mulheres portadoras do câncer; 25 abordaram assuntos relacionados às mulheres mastectomizadas; 15 abordaram a prevenção do câncer de mama e 4 abordaram a mortalidade por câncer de mama; 34 assuntos relacionados ao conhecimento de estudantes, docentes, profissionais sobre câncer de mama e assuntos relacionados a grupos de ajuda e atuação da família. Observou-se que a maior parte dos artigos publicados estavam relacionados a doença e a mastectomia. Embora muito importantes publicações sobre o tratamento do câncer, a percepção das mulheres quanto ao câncer, mastectomia e o apoio da família, as publicações de artigos sobre prevenção do câncer deveriam ser mais estimuladas, mostrando desta forma não só adesão da enfermagem às campanhas de prevenção do câncer de mama, mas também de que forma a enfermagem tem contribuído para a diminuição do câncer de mama. Referência: Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Câncer de Mama. Disponível em: .Acesso em: 30 de maio de 2015. Bushatsky, M; Barros, MBSC; Cabral, LR; Cabral, JR; Bezerra, JRS; Figueira Filho, ASS. Câncer de mama: ações de prevenção na estratégia de saúde da família. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online); 6(2): 663-675, abr.-jun. 2014. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 786 - Congresso HUPE – INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A REDE BÁSICA DE SAÚDE E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A REDE BÁSICA DE SAÚDE Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 1: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 2: Ana Lucia Freire Lopes Nome Co-autor 3: Letícia Ramos da Silva Nome Co-autor 4: Angela Sousa de Morais Nome Co-autor 5: Ana Flavia Rego de Miranda Introdução: A redução da mortalidade materna e infantil é um dos objetivos do milênio a ser alcançado. A ocorrência de baixo peso ao nascer ou prematuridade representa importante fator de risco para a morbimortalidade neonatal e infantil. O leite humano ofertado aos bebês prematuros e de baixo peso tem sido fundamental para a evolução e o desenvolvimento adequados desses recém–nascidos. Existe um déficit de doação de leite humano para suprir a demanda das Unidades Neonatais. Como forma de aumentar a captação de doadoras, iniciou-se o planejamento para a implementação de Postos de Recolhimento de leite humano nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Objetivo / Relato do Caso: O Objetivo deste trabalho é descrever as estratégias do Banco de Leite Humano (BLH) do Núcleo Perinatal HUPE/UERJ com as UBS da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro na captação de novas doadoras. Trata-se de um relato de experiência do BLH do Núcleo Perinatal com as UBS a fim de promover o aleitamento materno e incentivar a doação de leite humano. As estratégias utilizadas foram sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde destas UBS para a importância da doação de leite humano, captação de doadoras, armazenamento e transporte adequados do leite humano ordenhado doado. Resultado / Conclusão: Foram realizadas sensibilizações e capacitações de 10 UBS com a participação de aproximadamente 140 profissionais de saúde. Atualmente o BLH conta com a parceria direta de cinco UBS : CF Santa Marta (AP 2.1), CMS Albert Sabin (AP 2.1), CMS José Messias do Carmo (AP 1.0), CMS Fernando Antonio Braga Lopes (AP 1.0) e CMS/CF Recanto do Trovador (AP 2.2 ). Até o momento os Postos de Recolhimento envolvidos têm contribuído com pequenas doações de leite humano, porém com grande possibilidade de ampliação. Esperase que com a implementação dos Postos de Recolhimento nas UBS haja melhoria da prevalência do aleitamento materno, diminuição das taxas de morbimortalidade infantil nas áreas programáticas das Unidades envolvidas, aumento no volume das doações de leite humano e o pleno restabelecimento da saúde dos recém-natos internados na Unidade Neonatal do Núcleo Perinatal. Referência: BRASIL. ANVISA. Banco de Leite Humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos. Brasília: Anvisa, 2008. UNICEF/OMS. Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Módulo 3: promovendo e incentivando a amamentação em um Hospital Amigo da Criança. Curso de 20 horas para equipes de maternidade – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 778 - Congresso HUPE – ÉTICA E BIOÉTICA: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS PEDIATRAS E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ÉTICA E BIOÉTICA: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS PEDIATRAS Autor Principal: Daniella Cristina Julio Lima Nome Co-autor 1: Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues Nome Co-autor 2: Sandra Teixeira de Araújo Pacheco Nome Co-autor 3: Mary Ane Lessa Etelvino Introdução: O estudo destaca a perspectiva ética e bioética de enfermeiros que atuam no cuidado à criança e sua família no cenário da hospitalização, respaldados em suas experiências adquiridas ao longo da vida, que compõem a sedimentação de seu estoque de conhecimentos influenciando no seu modo de agir. Objetivo / Relato do Caso: Compreender a perspectiva ética e bioética, a partir da visão de enfermeiros pediatras. Método / Discussão: Estudo pautado na fenomenologia sociológica de “Alfred Schutz”. Foi realizado em um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, após aprovação pelo CEP Nº 3129/2011, tendo como participantes 13 enfermeiros. Para a busca das falas utilizou-se a entrevista fenomenológica com questões abertas buscando captar o que eles entendem por ética e bioética na perspectiva do cuidado à criança hospitalizada e sua família. Resultado / Conclusão: Resultados: A partir da análise das falas surgiram os aspectos éticos como algo relacionado à atitude profissional de respeitar o outro estabelecendo os limites de sua atuação, para agir corretamente. No que se refere aos aspectos bioéticos as falas indicam uma ética aplicada à vida e ao ser humano. Os resultados apontam para um conhecimento acerca da ética e bioética que se dá de modo pontual e não articulado à compreensão dos direitos do cidadão criança e sua família. Conclusão: O estudo aponta a importância do conhecimento da ética e da bioética para os enfermeiros, pois a cada dia é possível constatar que novos desafios se apresentam na prática do profissional de saúde. Tais desafios são colocados em termos da vida humana e estão intimamente relacionados com a adoção de posturas apoiadas na ética e bioética no que concerne ao desenvolvimento da assistência de enfermagem. Referência: 1. Schutz, A. Sobre fenomenologia e relações sociais. Org. Helmut, W. Petrópolis: Vozes, 2012. 2. Jesus, MCP de., Capalbo C, Merighi MAB, Oliveira DM de, Tocantins FR, Rodrigues BMRD, e col. A fenomenologia social de Alfred Schütz e sua contribuição para a enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2013; 47(3):736-41. Pôster 751 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CHOQUE SÉPTICO NA TERAPIA INTENSIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Cuidados de enfermagem ao paciente em choque séptico na terapia intensiva Autor Principal: Dayanne Pâmela da Silva Santos Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Nome Co-autor 2: Luanda Esteves Nascimento Nome Co-autor 3: Leni Fagundes de Assis Hirabae Nome Co-autor 4: Josiana Araujo de Oliveira Introdução: Introdução: O presente estudo relata o caso de um paciente internado na unidade de terapia intensiva de um grande hospital universitário localizado no Rio de Janeiro, com diagnóstico de osteomielite por infecção de prótese e choque séptico. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste relato é destacar a importância dos diagnósticos e intervenções de enfermagem adequadas para a melhora do quadro clinico do paciente supracitado. Relato de caso: Paciente com diagnóstico prévio de insuficiência renal crônica, em tratamento de diálise peritoneal há mais de um ano. Admitido no hospital pela cirurgia geral para a retirada de prótese devido à infecção em MIE, apresentando várias complicações no pós-operatório. Após episódio de cinco minutos de PCR e duas crises convulsivas, foi transferido para o CTI geral, onde permaneceu internado por 15 dias. Neste setor, resultado de hemocultura revelou-se positivo para Pseudômonas Aeruginosa e Acinetobacter. Durante a internação o paciente necessitou de: intubação orotraqueal e VM, DP, punção de acessos venosos, e arteriais, vigilância hemodinâmica, vasoaminas, antibióticos, eritropoietina, insulinoterapia, anticonvulsivantes e protetor gástrico. Método / Discussão: Discussão: No estudo de caso foram evidenciados 4 diagnósticos de enfermagem, segundo a taxonomia NANDA 2009: 1) Risco de infecção relacionada aos dispositivos invasivos; 2) Volume de líquidos excessivos evidenciado por edema em MMSS; 3)debito cardíaco diminuído relacionado a frequência cardíaca alterada ,evidenciado por bradicardia 4 ) perfusão tissular periférica periférica ineficaz evidenciada por pulsos diminuídos e tempo de enchimento capilar aumentados . Diante dos diagnósticos expostos formulou-se um plano de cuidados, destacando-se algumas ações como: a) Realizar técnica asséptica para troca de curativos de sítio de punção de cateteres com clorexidina alcoólica à 0,5% e avaliar a presença de sinais flogísticos; b) atentar para a periodicidade de troca de torneirinhas e equipos; c) Elevar membros edemaciados; d) Monitorar balanço hídrico rigorosamente; e) Realizar técnica asséptica para aspiração de secreção traqueal; f)) aquecer membros afetados e monitorar valores hemodinâmicos PVC e PAI. Resultado / Conclusão: O estudo de caso desenvolvido salientou a importância do aprofundamento sobre o assunto, devido à complexidade, magnitude e frequência com que a patologia referida é encontrada em unidades de CTI. Referência: Referências: NANDA, Diagnósticos de enfermagem: definições e classificação 2009-2011/ NANDA Smet Pôster 803 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA Autor Principal: Natalia Custodio (2) Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte (2) Nome Co-autor 2: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (2) Nome Co-autor 3: Tâmara Dias de Alencar (2) Nome Co-autor 4: Leandro de Carvalho Siqueira (2) Nome Co-autor 5: Angélica Cristina Roza Pereira Vonk (1) Conhecer os aspectos que caracterizam o cuidado de enfermagem no manejo do CVC-TI. residual na pele por tempo superior ao álcool; Dúvidas quanto à obstrução do CVC-TI: inúmeros são os enfermeiros que têm dúvida quanto à técnica de heparinização do cateter, para tanto destaca-se a heparina como droga de escolha para prevenir a obstrução; Cuidados para prevenção de infecção da corrente sanguínea: frente aos dados de um estudo, em que 14% dos CVC-TI tiverem que ser retirados devido à infecção, cabe destacar que técnicas assépticas devem ser empregadas a fim de prevenir infecções. Conclusão: É importante conhecer a assistência de enfermagem que vem sendo prestada aos pacientes oncológicos, uma vez que o manejo inadequado desses dispositivos pode acarretar em prejuízos para o paciente. Portanto, os enfermeiros devem se atualizar continuamente, em relação às rotinas de manutenção e cuidados, além de estarem aptos a identificar e auxiliar no tratamento de complicações do CVC-TI. Método / Discussão: Referência: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature and Retrieval System On-Line (MEDLINE) com a utilização dos seguintes descritores: Cateteres de demora e Cuidados de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem e Cateterismo Venoso Central; Enfermagem Oncológica e Cateterismo Venoso Central. Foram identificados 86 publicações, sendo 9 artigos selecionados. Pires NN, Vasques CI. Conhecimento de enfermeiros acerca do manuseio de cateter totalmente implantado. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Abr-Jun; 23(2): 443-50. Introdução: O Cateter Venoso Central Totalmente Implantado (CVC-TI) é um dispositivo utilizado durante o tratamento de pacientes oncológicos. O CVC-TI consiste em um reservatório subcutâneo de silicone ou titânio, geralmente implantado na região infraclavicular, cuja extremidade distal deve estar posicionada na junção da veia cava superior com o átrio direito. Objetivo / Relato do Caso: Pôster 799 - Congresso HUPE – COMPONENTES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA Resultado / Conclusão: Resultados: As categorias que emergiram foram: Importância de técnicas assépticas para a punção do CVC-TI: muito enfermeiros demonstraram dificuldades quanto à manipulação do cateter, no que tange à escolha da agulha e antissepsia da pele. A agulha de Hubber é específica para puncionar o dispositivo, e para a antissepsia da pele deve ser utilizada a clorexidina alcoólica, considerada mais efetiva que o álcool, uma vez que a ação microbicida mantém efeito E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: COMPONENTES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA Autor Principal: Raphael Lopes Valério Nome Co-autor 1: Lucas Barbosa Santos Dias Nome Co-autor 2: Elias Barbosa de Oliveira ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: Existem fatores no ambiente de trabalho que podem levar ao estresse ocupacional, destacando-se os riscos psicossociais os quais apresentam potencial para causar prejuízos físico, social e psicológico aos trabalhadores e encargos a organização. Objetivo / Relato do Caso: Verificar e analisar a presença de sinais e sintomas preditores da Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem em hospital psiquiátrico. Método / Discussão: Estudo quantitativo exploratório descritivo realizado em uma unidade de internação psiquiátrica de um grande hospital psiquiátrico situado no município do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 36 trabalhadores de enfermagem em 2015 após o parecer emitido pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Na coleta de dados utilizou-se o Maslach Burnout Inventory-Human Service Survey para as áreas de saúde/cuidadores ou serviços humanos/sociais validado internacionalmente por Pires, Mateus e Camara (2004). Tratamento estatístico dos dados mediante a análise dos escores correspondentes as três sub-escalas: exaustão emocional, despersonalização e realização profissional. Resultado / Conclusão: Dos 36 trabalhadores que participaram do estudo 29(80,6%) afirmaram se sentir esgotados após um dia de trabalho e cansados ao se levantar e precisar encarar outro dia de trabalho. Acrescenta-se que 27(75%) sentiam-se esgotados com o trabalho e 26(72,3%) emocionalmente esgotados com o trabalho. No que se referiu à despersonalização 32(88,8%) negaram tratar os pacientes como objeto ou coisas, 30(83,3%) não se tornaram insensíveis no trato e 31(86,1%) mantiam interesse pelas questões do paciente. Quanto à realização profissional, 33(91,6%) trabalhadores afirmaram entender perfeitamente como os pacientes se sentiam acerca das coisas, lidavam muito bem com os problemas dos seus pacientes e lidavam com os problemas emocionais com muita calma. Concluiu-se que os escores relacionados à despersonalização e realização profissional, encontram-se abaixo da faixa considerada de risco para o burnout. Quanto à exaustão emocional, 28(77,7) trabalhadores (média de quatro itens da sub-escala) encontravam-se na faixa de risco para o burnout. Sugere-se a replicação do estudo com um quantitativo maior de trabalhadores, medidas com vistas à prevenção do estresse e suporte aos trabalhadores devido aos encargos emocionais para o grupo e financeiros para a instituição. Referência: PIRES S, MATEUS R, CAMARA J. Sindrome de Burnout nos Profissionais de saúde de um centro de atendimento a toxicodependentes. Revista toxicodependências, Edição IDT, V10 n.1; 2004: 15-23. Pôster 695 - Congresso HUPE – REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA Autor Principal: Joyce Muniz Vichi Nome Co-autor 1: Maria de Fátima da Costa Nome Co-autor 2: Nadja de Carvalho Moreira de Oliveira Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente do mundo e o mais comum entre as mulheres. Para o controle do câncer de mama, destaca-se as ações intersetoriais que promovam acesso a informações e ampliem oportunidades para controle do peso corporal e a prática regular de atividade física. A prevenção primária do câncer de mama está relacionado ao controle dos fatores de riscos conhecidos. educação em saúde é uma das principais ações de promoção da saúde, além de despertar a cidadania, responsabilidade social relacionada à saúde, bem como a formação de multiplicadores de informações. Enfatizamos a participação da mulher como sujeito ativo no processo de detecção precoce do câncer de mama, incentivando o empoderamento, tornando – a co-responsável por sua saúde. Referência: Objetivo / Relato do Caso: Apresentar a repercussão das atividades de educação em saúde na detecção precoce do câncer de mama. Método / Discussão: Trata-se de um relato de experiência, vivenciado pelas Acadêmicas de Enfermagem do 9°período, durante o evento Outubro Rosa, em uma Unidade Básica de Saúde, localizada no Município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. Resultado / Conclusão: Ao realizarmos as atividades de educação em saúde durante o evento, percebemos que a falta de interesse e conhecimento sobre o câncer de mama, ainda é latente na população feminina. Ao explicitarmos a definição da patologia, fatores de risco e exames de detecção causou o despertar das usuárias e o interesse sobre os fatores de riscos, sendo destacados alguns pela clientela que, dividimos em preveníveis e não – preveníveis e foram esclarecidos, respectivamente: Primeira gravidez após 30 anos, o uso irregular de álcool e sedentarismo. Ressaltamos que esses poderiam ser evitados com a programação da primeira gravidez antes dos 30 anos, diminuição da ingesta de álcool, realização de atividades físicas pelo menos três vezes por semana e manutenção de alimentação saudável. Já a menopausa tardia, terapia de reposição hormonal, idade ≥ 50 e o histórico familiar, sobre estes, reforçamos que não há condutas de prevenção, apenas controle. Concluímos que a 1. Caderno de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Brasília-DF. 2ºed. 2013. 2. ALEXSANDRA, R.F; MARLI, T.G.G. Ações de educação em saúde na atenção primária: revelando métodos, técnicas e bases teóricas. Rene. v. 8, n. 2, p.41-49, maio/ago.2007. Disponível em . Acesso em 10 de novembro de 2014 às 20:00 horas. Pôster 801 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA Autor Principal: Natalia Custodio Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte Nome Co-autor 2: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira Nome Co-autor 3: Tâmara Dias de Alencar Nome Co-autor 4: Leandro de Carvalho Siqueira Nome Co-autor 5: Angélica Cristina Roza Pereira Vonk Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O Cateter Venoso Central Totalmente Implantado (CVC-TI) é um dispositivo utilizado durante o tratamento de pacientes oncológicos. O Cateter venoso central totalmente implantado (CVC-TI) consiste em um reservatório subcutâneo (câmara de infusão) feito de silicone ou titânio, geralmente implantado na região infraclavicular, conectado a um cateter de silicone cuja extremidade distal deve estar posicionada na junção da veia cava superior com o átrio direito. Conhecer os aspectos que caracterizam o cuidado de enfermagem no manejo do CVC-TI. obstrução; 3) Cuidados para prevenção de infecção da corrente sanguínea: frente aos dados de um estudo, em que 14% dos CVC-TI tiverem que ser retirados devido à infecção, cabe destacar que técnicas assépticas devem ser empregadas a fim de prevenir infecções. Conclusão: É importante conhecer a assistência de enfermagem que vem sendo prestada aos pacientes oncológicos, uma vez que o manejo inadequado desses dispositivos pode acarretar em prejuízos para o paciente. Portanto, os enfermeiros devem se atualizar continuamente, em relação às rotinas de manutenção e cuidados, além de estarem aptos a identificar e auxiliar no tratamento de complicações do CVC-TI. Método / Discussão: Referência: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature and Retrieval System On-Line (MEDLINE) com a utilização dos seguintes descritores combinados na lógica boleana AND: Cateteres de demora e Cuidados de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem e Cateterismo Venoso Central; Enfermagem Oncológica e Cateterismo Venoso Central. Foram identificados 86 publicações, sendo 9 artigos selecionados. Pires NN, Vasques CI. Conhecimento de enfermeiros acerca do manuseio de cateter totalmente implantado. Texto Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] Resultados: As categorias que emergiram foram: 1) Importância de técnicas assépticas para a punção do CVC-TI: muito enfermeiros demonstraram dificuldades quanto à manipulação do cateter, no que tange à escolha da agulha e antissepsia da pele. A agulha de Hubber é específica para puncionar o dispositivo, e para a antissepsia da pele deve ser utilizada a clorexidina alcoólica, considerada mais efetiva que o álcool, uma vez que a ação microbicida mantém efeito residual na pele por tempo superior ao álcool; 2) Dúvidas quanto à obstrução do CVC-TI: inúmeros são os enfermeiros que têm dúvida quanto à técnica de heparinização do cateter, para tanto destaca-se a heparina como droga de escolha para prevenir a Área: Enfermagem Objetivo / Relato do Caso: Pôster 805 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM UM HOSPITAL FEDERAL Título do trabalho: Assistência de enfermagem na insuficiência renal crônica em um hospital federal Autor Principal: DAIANA REIS ARAUJO Nome Co-autor 1: KARLA GUILHERME TORTORELLA Nome Co-autor 2: RAFAELA MARTINS ALMEIDA Nome Co-autor 3: LUISA FRANÇA CARVALHO DA SILVA Nome Co-autor 4: JACKSON DOS SANTOS PERREIRA Nome Co-autor 5: MARIA EDUARDADO ESPIRITO SANTO VEIGA ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: Resultado / Conclusão: Introdução: Recentemente, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (2011) referendou a definição de DRC proposta pela National Kidney Foundation Americana (NKF), que se baseia nos seguintes critérios: Lesão presente por um período igual ou superior a três meses, definida por anormalidades estruturais ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da FG, evidenciada por anormalidades histopatológicas ou de marcadores de lesão renal, incluindo alterações sanguíneas ou urinárias, ou ainda de exames de imagem,FUNÇÃO GLOMERULAR < 60mL/min/1,73m² por um período igual ou superior a três meses com ou sem lesão renal.Analise documental descritiva de prontuário, de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de casos em um Hospital Federal do Rio de Janeiro. Concluiu-se que o cuidado de enfermagem deve ser holístico e não focado somente no diagnóstico,aprimorando assim seus conhecimentos técnicos científicos em nefrologia e intervir na prevenção e na promoção de saúde do paciente renal crônico.Assistir seus familiares no que tange informações sobre o cuidar e o cuidado do mesmo. Objetivo / Relato do Caso: Paciente do sexo masculino, 36 anos, hipertenso e portador de Insuficiência Renal Crônica, realizado transplante renal em 2006 de falecido. Teve falência do enxerto e realizou a retirada cirúrgica do mesmo dia 06/02/2015, sob suspeita de infecção. Retorna hoje referindo dor abdominal e hiperemia de ferida operatória. Objetivo: Verificar a ocorrência na população e conhecer o cuidar e os cuidados de enfermagem no paciente renal crônico. Método / Discussão: Submeteu se à hemodiálise três vezes na semana, Fistula arterio venosa em membro superior direito, e faz uso dos seguintes medicamentos: Complexo B 1x ao dia, Ácido fólico 1x ao dia, Hemax 1x ao dia e Noripurum injetável. Em tempo, solicita-se reavaliação pela Nefrologia, tomografia de abdome (sugestivo de abscesso intracavitário). Realizado punção com agulha em flanco inferior esquerdo, dando saída a cerca de 5ml de secreção hemática espessa sem odor fétido;Colocou dreno abdominal. Referência: Bastos, G. M.; Kirsztajn, M. G. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. J Bras Nefrol. 33ed., v.1, p.93108, 2011. Brunner e Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12ed., v.3, p.1330-1338. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012. Doentes, M. E.; Moorhouse M. F.; Murr A. C. DE – Diagnósticos de Enfermagem. 12 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012. Porto,C. C.; Porto A. L. Vademecum de Clínica Médica. 2ed., v.1, p.561-562. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012 Pôster 669 - Congresso HUPE – ANGIOPLASTIA CORONARIANA: SUBSÍDIOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ANGIOPLASTIA CORONARIANA: SUBSÍDIOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Autor Principal: Sâmua Regina Fernandes Camacho Nome Co-autor 1: Lívia Machado Fontes Nome Co-autor 2: Liana Rosa Resende Fernandes ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Nome Co-autor 3: Juliana Detogne Nome Co-autor 4: Maria José Coelho Introdução: O Estudo será baseado no processo saúde-doença de pacientes com doença arterial coronariana (DAC) que foram submetidos a angioplastia coronariana. Estimase que atualmente sejam implantados anualmente 2 a 3 milhões de stent no mundo e que SUS seja responsável por 80% das ICP realizadas no Brasil. Angioplastia Coronária é um tratamento intervencionista não-cirúrgico e consiste na dilatação, com balão, de placas responsáveis pela manifestação clínica da insuficiência coronária, envolve um procedimento de abertura da obstrução de uma artéria do coração, usando-se um cateter que possui um pequeno balão na sua ponta. Nesses casos, este balão está envolvido por uma pequena mola de metal chamado “stent”. Os fatores de risco para Doença Arterial Coronariana (DAC) são: DM, HAS, Dislipidemia, Tabagismo, obesidade, estresse e hereditariedade. Objetivo / Relato do Caso: Conhecer a assistência de enfermagem na angioplastia coronariana. Método / Discussão: Este estudo foi uma análise documental descritiva de natureza qualitativa, via anotações do paciente em prontuário. Resultado / Conclusão: F.C.B, 67 anos, sexo masculino, casado, cor parda, natural do Rio de janeiro, Hipertenso, sedentário, etilista, história familiar de DAC, deu entrada na emergência do HGB por volta das 23h do dia 25/02/15 com quadro de angina de peito típica de início nas 24h. Negou episódios de dor precordial prévia, não faz uso regular de medicações (SIC). ECG: Supra de ST na parede anterior. Laboratório: Troponina +. Realizou Angioplastia primária com a coloção de 1 stent na artéria coronária descendente anterior, apresentou também lesão grave em artéria coronariana marginal. 26/02/15 foi internado na UCO para acompanhamento e submetido a nova angioplastia com a colocação de 2 stent na artéria circunflexa marginal, ao ECO: trombo aderido ao ventrículo esquerdo, realizou TC de abdome e pelve, laudo: Lesão em Parênquima Renal esquerdo (embolo?),alta da UCO para cardiologia clínica, estável hemodinamicamente e melhora da função renal, Urinocultura negativa e alta para tratamento ambulatorial. Referência: Piegas LS, Haddad N. Intervenção Coronariana Percutânea no Brasil. Resultados do Sistema Único de Saúde. Arq Bras Cardiol. 2011; 96(4): 317-24. Pôster 806 - Congresso HUPE – SALA DE APOIO À MULHER TRABALHADORA DO NÚCLEO PERINATAL E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: SALA DE APOIO À MULHER TRABALHADORA DO NÚCLEO PERINATAL Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 1: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 2: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 3: Letícia Ramos da Silva Introdução: O retorno ao trabalho é um dos fatores para o desmame, fato este agravado quando o trabalho é informal ou o retorno é antes do período de 6 meses. As mulheres que retornam ao trabalho, em geral, não ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO são orientadas a utilizar seu próprio leite para o consumo do bebê e como fazer para manter a produção. Diante desta demanda, o Ministério da Saúde tem incentivado as empresas a investir em salas de apoio à amamentação, destinadas à ordenha e estocagem de leite materno durante a jornada de trabalho. disponibilizando a sala de apoio à amamentação, a fim de prover um ambiente acolhedor e adequado à coleta e ao armazenamento do leite, para que ele seja oferecido Pôster iormente à criança ou doado com segurança e qualidade. O apoio oferecido tem contribuído para a manutenção do AM e consequentemente a promoção da saúde da criança. Objetivo / Relato do Caso: Referência: Descrever a experiência do Banco de Leite Humano (BLH) do Núcleo Perinatal como sala de apoio às mulheres trabalhadoras/Estudantes do Hospital Universitário Pedro Ernesto e adjacências. Portaria ANVISA nº 193, 23.02.2010. Aprova a Norma Técnica Conjunta 1/2010 - Objetiva orientar a instalação de salas de apoio à amamentação em empresas públicas ou privadas e a fiscalização desses ambientes pelas vigilâncias sanitárias locais. Método / Discussão: Trata-se de relato de experiência do BLH do Núcleo Perinatal como a sala de apoio a mulher trabalhadora. Resultado / Conclusão: A sala tem sido utilizada na sua maioria por profissionais lotadas no serviço da Mulher e da Criança. As servidoras que retornam após a licença ampliada utilizam a sala para esvaziamento da mama e doação, considerando que a criança já se encontra em alimentação complementar oportuna. As mulheres da firma terceirizada de higienização hospitalar, que retornam após 120 dias de licença, utilizam também para esvaziamento e doação, mesmo antes da criança ter seis meses. Apesar das orientações de que o leite pode ser transportado, armazenado para uso em casa, a minoria das usuárias utiliza o leite coletado na unidade em sua residência, devido à dificuldade de transporte, preferindo utilizar para o seu bebê o leite ordenhado em casa. Outra categoria frequente é de alunas que comparecem apenas para doação, pois a unidade encontra-se distante do campus. Para que as mulheres trabalhadoras consigam cumprir as recomendações da OMS é fundamental o apoio institucional do seu local de trabalho. O BLH do Núcleo Perinatal tem cumprido seu papel de apoiar, promover e incentivar o aleitamento materno (AM), Pôster 807 - Congresso HUPE – CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Autor Principal: Tâmara Dias de Alencar Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte Nome Co-autor 2: Natalia Custódio Nome Co-autor 3: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira Nome Co-autor 4: Juliana dos Anjos de Souza Introdução: Os cateteres intravenosos centrais (CVC) são dispositivos utilizados para fluidoterapia, administração de fármacos, infusão de derivados sanguíneos, entre outros, estes podem ser inseridos em veias jugular interna, subclávia e femoral, sendo esta última a menos ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO indicada por aumento do risco de infecção. Apesar das vantagens de seu uso, há riscos associados como infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) estas são infecções de consequência sistêmica grave e se enquadram dentre as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). De acordo com a Lei 7.498 do Exercício Profissional de Enfermagem, o enfermeiro é responsável pela prevenção e pelo controle das IRAS. Cabendo a este profissional a participação da escolha do local de inserção do CVC, da sua manipulação após a inserção e da sua remoção. Objetivo / Relato do Caso: Identificas os cuidados de enfermagem para a prevenção de infecções primárias ao cateter venoso central Método / Discussão: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Realizou-se a consulta de periódicos do período de até 5 anos, na base de dados da BIREME, utilizando os bancos de dados LILACS, MEDLINE. Resultado / Conclusão: Destacaram-se como cuidados de enfermagem no controle de infecções: Higienização das mãos sendo recomendação; Uso de barreira máxima de precaução para inserção de cateter; Uso de gluconato de clorexidina alcoólica para a preparação da pele no sítio de inserção do cateter; Curativo: gaze estéril ou filme transparente, este último permite a visualização do CVC e sua permanência de até 7 dias se integro; Limpeza do sítio de inserção com clorexidina a 2% . Fricção de conectores/conexão do cateter com álcool a 70% ou clorexidina 2%; Revisão diária da necessidade de permanência do cateter, remoção imediata quando não mais indicado, por meio da utilização de formulários específicos. Conclusão. Contudo a prevenção e controle de IPCS relacionada ao CVC, tem sido geralmente responsabilidade da equipe de enfermagem com isso, a concentração e a adesão de conjunto de medidas ao cuidado do CVC favorece maior segurança aos próprios profissionais e aos pacientes e reduzindo custos de uma possível internação. Referência: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Infecção de Corrente Sanguínea. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. 2010. 50 p. Santos SF, Viana RS, et al. Ações de enfermagem na prevenção de infecções relacionadas ao cateter venoso central: uma revisão integrativa. Rev. SOBECC (SP). 2014; 19(4): 219-225 Pôster 811 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE DOIS DESINFETANTES UTILIZADOS EM DOIS CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: Avaliação Microbiológica de dois desinfetantes utilizados em dois Centros de Terapia Intensiva. Autor Principal: Adriana Costa Gil (3) Nome Co-autor 1: Ana Paula Bordignon (3) Nome Co-autor 2: José Augusto Adler Pereira (1) Nome Co-autor 3: Eduardo Almeida Ribeiro de Castro (1) Nome Co-autor 4: Silvia Thees Castro (1) Nome Co-autor 5: Ana Fátima Carvalho (1) Introdução: Este estudo realizou uma avaliação microbiológica do processo de desinfecção de superfícies do CTI geral do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e do CTI do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (IECPN). Diversos estudos mostram que patógenos como Staphylococcus aureus resistente à metilicilina, Enterococcus resistentes à vancomicina, dentre outros agentes potenciais de infecções podem contaminar superfícies e equipamentos hospitalares, que são mais frequentemente manuseados pelos profissionais e pacientes, tais como: bombas de infusão, barras protetoras das camas e estetoscópios. Falhas nos processos de desinfecção, podem contribuir para a disseminação de microrganismos nesses ambientes, colocando em risco a segurança dos pacientes e dos profissionais que atuam nesses serviços. Objetivo / Relato do Caso: lugdumensis, 01 cocobacilo Gram positivo não corineforme, e os outros 9 foram cocos Gram positivos coagulase negativos). No presente estudo, não foram isolados patógenos mais relacionados as infecções hospitalares (VRE,KPC,MRSA), mostrando que esses desinfetantes são eficazes quanto à sua finalidade. Referência: ANVISA. Manual de limpeza e desinfecção de superfícies. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. ANVISA:Brasilia, 2010. KONEMAN, E.W.; ALLEN S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECCHENBERGER. P.C.; WIN Jr. W.C. Diagnóstico Microbiológico: Texto e atlas colorido. ed: 5. Rio de Janeiro: Medsi, 2008. Avaliar as condições de contaminação por microrganismos após a ação dos desinfetantes monopersulfato de potássio (HUPE) e quaternário de amônia de 5ª geração (IECPN), nos teclados de bombas infusoras e nas laterais das camas de CTI acima mencionados. Pôster 693 - Congresso HUPE – A BRONCOASPIRAÇÃO POR REFLUXO GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE NUTRIÇÃO ENTERAL Método / Discussão: E-mail: [email protected] As amostras foram coletadas às 14:30 no CTI de cada hospital com intervalo de 4 horas após o procedimento de desinfecção com os respectivos produtos, sendo no HUPE em 24/09/14, e no IECPN dia 05/02/15 ,através de swabs estéreis que foram umedecidos e transportados em Cary& Blair para conservação dos microrganismos. No HUPE foram coletadas 10 amostras de grades da cama e 9 de teclados bombas infusoras, pois um dos leitos não fazia uso de bomba infusora. No IECPN foram coletadas amostras de 10 teclados de bombas infusora e 10 grades de cama. Área: Enfermagem Resultado / Conclusão: No HUPE foram detectadas um total de 72 amostras (5 bastonetes Gram negativos sendo 2 fermentadores oxidase positiva, e 67 cocos Gram positivos coagulase negativa). No IECPN, foram detectadas um total de 13 amostras,(01 Staphylococcus aureus, 01 Corynebacterium amycolatum, 01 Staphyloccus Título do trabalho: A BRONCOASPIRAÇÃO POR REFLUXO GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE NUTRIÇÃO ENTERAL Autor Principal: Brenda Maia do Nascimento Nome Co-autor 1: Elizabeth Rose Costa Martins Introdução: A Broncoaspiração por refluxo gástrico pode ocorrer trabalho mecanizado da equipe de enfermagem, falta de protocolos e também de prescrição de enfermagem. Assim surgem as seguintes questões norteadoras do estudo: O cliente em uso de Infusão contínua de Nutrição Enteral tem possibilidades de broncoaspiração? Em que situações isso pode ocorrer?Existe um protocolo para o cuidado? ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: Descrever a ocorrência de broncoaspiração por refluxo gástrico em clientes em uso de Nutrição Enteral por SNE ou GTT e discutir a questão da mecanização do trabalho da equipe de enfermagem, relacionada à Nutrição Enteral por infusão contínua em SNE ou GTT. Método / Discussão: Estudo do tipo descritivo, de abordagem qualitativa. Os participantes possuem conhecimento sobre broncoaspiração, mas não colocam em prática os cuidados para evitá-la, por conhecimento deficiente dos cuidados. Resultado / Conclusão: Uma educação continuada se faz necessária, com o objetivo de esclarecer sobre os cuidados de enfermagem a esse perfil de cliente. 2012. 9. Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa (Pt): Coleções 70; 2010. 10. Silva FL. A Efetividade da Oximetria de pulso na detectabilidade da broncoaspiração. Santa Catarina (SC); 2013. 11. Santos N, Veiga P, Andrade R. Importância da Anamnese e do exame físico para o cuidado do enfermeiro. Bahia (BA): REBEn; 2010. 12. Fijino V, Nogueira LABNS. Terapia nutricional enteral em pacientes graves: revisão de literatura. São Paulo (SP); 2007. 13. Leal AM, Reis DS, Silva ALF, Barbosa AC. A Iatrogenia na Enfermagem. Rio Grande do Sul (RS); 2013. Pôster 814 - Congresso HUPE – PREPARO DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA E-mail: [email protected] Referência: Área: Enfermagem 1. Padilha KG, Vattimo MFF, Silva SC, Kimura M. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. 1ª ed. São Paulo (SP): Manole; 2010. 2. Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2010. 3. Resolução da Diretoria Colegiada - RCD N° 63, de 6 de julho de 2000. 4. Swearingen PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no Cuidado Crítico: Intervenções em Enfermagem e Problemas Colaborativos. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2005. 5. Moreira MC, Souza SR. Procedimentos e Protocolos; revisão técnica. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005. 6. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4ª ed. São Paulo 7. Marconi MA, Lakatos EM. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo (SP): Atlas; 2011. 8. Ministério da Saúde (Br). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução nº466/12 Brasília (DF): CNS; Título do trabalho: PREPARO DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Autor Principal: Maylu Julio Ferreira Nome Co-autor 1: Camille Farias Peres Nome Co-autor 2: Rafael Ernani Lima Saldanha Nome Co-autor 3: Fátima Helena do Espírito Santo Introdução: Os cuidados paliativos são vistos como forma do cuidado que visa reduzir o sofrimento de doentes terminais e suas famílias, aumentando a qualidade de vida. O enfoque desse tipo de cuidado não é a doença, mas o paciente, não tendo uma abordagem curativa. O trabalho multidisciplinar é fundamental para que todas as necessidades do paciente sejam vistas e, se possível, devidamente atendidas. O enfermeiro é considerado fundamental nesse processo, pelo fato de estar em contato direto com o paciente, entretanto, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO apesar de competente para atuar nos cuidados paliativos, nem sempre o profissional se sente confiante. Objetivo / Relato do Caso: Identificar na literatura nacional o papel do enfermeiro e o preparo do mesmo para atuar em unidades de cuidados paliativos. Método / Discussão: 2010 mar;31(1):84-91. PIMENTA, C.A.M. Cuidados Paliativos: uma nova especialidade do trabalho da enfermagem? Acta Paul Enferm 2010; 23(3):viii. GERMANO, K.S., MENEGUIN, S. Significados atribuídos por graduandos de enfermagem aos cuidados paliativos. Acta Paul Enferm. 2013; 26(6):5228. VARGAS, M.A.O. et al. Ressignificando o cuidado em uma unidade especializada em cuidados paliativos: Uma realidade possível? Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013 Jul-Set; 22(3): 637-45. Análise da revisão integrativa de literatura, desenvolvida na base de dados Scielo, com os descritores: Cuidados paliativos and Enfermagem. Seguiu alguns critérios como publicações disponíveis nos idiomas português e inglês e com recorte temporal entre os anos de 2010 e 2015. A área vem sendo pesquisada e sua importância cada vez mais reconhecida, porém, ainda há necessidade de se trabalhar no preparo dos enfermeiros que nela atuam e seguir com pesquisas que aprimorem essa atuação. Pôster 816 - Congresso HUPE – O CUIDAR EM ENFERMAGEM RELACIONADO À QUALIDADE VIDA AO PACIENTE ONCOLÓGICO OSTOMIZADO Resultado / Conclusão: Título do trabalho: O CUIDAR EM ENFERMAGEM RELACIONADO À QUALIDADE VIDA AO PACIENTE ONCOLÓGICO OSTOMIZADO Foram encontrados 20 artigos e selecionados 4 para análise, que tornaram possível a compreensão do papel do enfermeiro e algumas das necessidades que ainda precisam ser resolvidas para melhorar a atuação do mesmo nos cuidados paliativos. A assistência de enfermagem ao paciente em cuidados paliativos tem uma especificidade, por ter uma clientela que necessita de conforto maior do que as demais. O enfermeiro, tendo papel definido e fundamental para promoção da qualidade de vida do paciente, deve aprimorar seus conhecimentos na área, se fazendo necessárias mais pesquisas sobre essa temática, proporcionando uma melhora na assistência de enfermagem. Referência: WATERKEMPER, R., REIBNITZ, K.S.. Cuidados paliativos: a avaliação da dor na percepção de enfermeiras. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Autor Principal: Dayse Maria de Vasconcelos Rodrigues Nome Co-autor 1: Édria Aparecida Ferreira Nome Co-autor 2: Letícia Cataldi de Alcantara Nome Co-autor 3: Tallita Mello Delphino Nome Co-autor 4: Rafael Ernane de Lima Saldanha Introdução: O câncer colorretal é um dos com maior incidência em todo o mundo, principalmente nas regiões mais desenvolvidas. Ele abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto1. Um dos tratamentos coadjuvante consiste na exteriorização do intestino na parede abdominal através de uma colostomia ou ileostomia podendo ser provisória ou definitiva2. Acreditando-se que a qualidade de vida ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO seja alterada em decorrência da presença do estoma intestinal a enfermagem possui papel fundamental, ao assistir esse paciente ostomizado,quanto ao impacto dessa sua nova condição e desenvolver um processo de enfermagem capaz de identificar, e ajudar o paciente a adaptar-se a sua nova trajetória de vida,para o qual geralmente não esteja preparado. Objetivo / Relato do Caso: Discutir uma atuação mais humanizada pela enfermagem junto a pacientes ostomizados, utilizandose do processo de enfermagem como ferramenta norteadora para a percepção das possíveis alterações fisiológicas e biopsicossociais e, descrever um plano de cuidados com a finalidade de promover qualidade de vida do mesmo. novo existir, através de uma escuta sensível, e um olhar humanizado e livre de julgamentos. Referência: 1-disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecance r/site/home/colorretal/definicao acessado 10 de julho de 2015 2- Santos VLCG. Estomaterapia através dos tempos. In: Santos VLCG; Cesaretti IUR. Assistência em estomaterapia cuidado do ostomizado. São Paulo (SP): Atheneu; 2005. Pôster 817 - Congresso HUPE – A VIVÊNCIA DA MULHER DIANTE O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA Método / Discussão: E-mail: [email protected] Estudo descritivo de abordagem qualitativa,realizado na Clínica Cirúrgica Feminina de um Hospital Universitário em Niterói/RJ.Foi empregado diário de campo, construídos narrativas sobre o processo do cuidado ao paciente ostomizado, articulando o ensinoprática e o cuidar,que colaborou trazendo para a discussão a questão da necessidade dessa articulação Área: Enfermagem Resultado / Conclusão: Identificou-se importância de um processo de enfermagem efetivo para que a assistência ao paciente ostomizado seja completa e integral. Despertando preocupação em oferecer um acolhimento através de uma escuta sensível e resolutiva para as suas necessidades.Por ser o diagnóstico por câncer um processo de grande impacto na vida das pessoas, como experiência de considerável intensidade emocional, os resultados apontam que paciente ostomizado, transcorre por dilemas e comoções desgastantes. Portanto, a abordagem realizada pela enfermagem busca durante o atendimento, uma assistência qualificada e segura, que proporcione ao paciente meios de reagir e atuar na reconstrução deste Título do trabalho: A vivência da mulher diante o diagnóstico do câncer de mama Autor Principal: Thaynara da Fonsêca Ramalho Nome Co-autor 1: Carla Marins Silva Introdução: Este estudo tem como objeto a vivência de mulheres diante o diagnóstico do câncer de mama. Diante do perfil epidemiológico, o câncer de mama se tornou uma doença de extrema importância no âmbito da saúde pública em nível mundial, motivando o desenvolvimento de estratégias para detecção precoce. Objetivo / Relato do Caso: Teve como objetivo descrever a vivência de mulheres diante o diagnóstico do câncer de mama. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Sendo um estudo do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Como fonte de pesquisa, foram utilizados blogs públicos. Um total de 10 blogs abertos publicados por mulheres foi utilizado, que narravam sua experiência de vida após ter recebido o diagnóstico de câncer de mama. Foram apenas extraídos para análise dos dados os depoimentos das mulheres com diagnóstico de câncer de mama, comentários de outras pessoas não foram inclusos no estudo. Foi utilizada a análise de conteúdo temática para processar todos os relatos. A análise dos blogs culminou em cinco categorias: “Categoria 1- Vivências antes do diagnóstico”, “Categoria 2- Impacto do diagnóstico”, “Categoria 3- Expectativas pós-diagnóstico”, “Categoria 4- Vivências durante o tratamento”, “Categoria 5Formas de enfrentamento”. Pôster 819 - Congresso HUPE – APLICABILIDADE DA EMPATIA NA PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM NA ESF Resultado / Conclusão: Introdução: Observou-se que, as mulheres vivenciaram um turbilhão de sentimentos, como tristeza, desespero, angústia, medo e negação diante do diagnóstico. Elas relataram seus questionamentos sobre o que viria acontecer com elas a partir do diagnóstico e que mudanças ocorreram nas suas vidas sociais e na sua autoestima. Em seus relatos, todas demonstraram ansiedade sobre o tratamento, porém mantiveram esperança de que tudo poderia melhorar. Desta forma, demonstraram uma forma de enfrentamento positivo com apoio social. Espera-se que, ao entender estas questões, o profissional de saúde, especialmente da enfermagem, possa acompanhar essas mulheres de forma integral, singularizada e humanizada. Com a experiência como bolsista de Iniciação Científica, cujo tema era Empatia, acadêmica decidiu pôr em prática o conhecimento adquirido, tornando-se voluntária do PET-Saúde. Tais conhecimentos são vitais para o cuidado. Objetiva-se relatar experiências vividas por acadêmica no PET-LAHIS. O referencial teórico¹ das habilidades sociais considera que seu aprendizado inicia na infância com relações parentais e contexto sociocultural e segue ao longo da vida com novas oportunidades para desenvolver comportamentos socialmente adequados. Referência: OLIVEIRA, D.C. Análise De Conteúdo TemáticoCategorial: uma proposta de sistematização. Revista Enfermagem UERJ, 16(4):569-76, 2008. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Detecção Precoce. Disponível em: Acesso em: 16 ago 2014. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: APLICABILIDADE DA EMPATIA NA PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM NA ESF Autor Principal: CELIA CALDEIRA FONSECA KESTENBERG Nome Co-autor 1: CAMILA CASTANHO CARDINELLI Objetivo / Relato do Caso: Primeira experiência: uma situação onde se percebe falta de sensibilidade afetiva e erro de comunicação por parte do profissional, levando paciente ao constrangimento. Profissional solicitou à paciente cega que respondesse por escrito uma pesquisa de satisfação. Percebeu-se constrangimento na face da usuária, manifestando descontentamento devido à incapacidade de responder. Fato não percebido pelo profissional. Compreendendo situação, acadêmica oferece ajuda para proceder a leitura, o que confortou usuária. Segunda experiência: refere-se paciente com ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO erisipela em estágio avançado. Realizado o curativo pela acadêmica, percebeu-se que ela aparentava sentir muita dor, franzindo cenho e contraindo perna. A percepção levou acadêmica a respeitar as sinalizações dela, controlando movimentos, comportamento que gerou calma e confiança. Compreendeu-se a importância do cuidado centrado no paciente e não na ferida. Pôster 821 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA Método / Discussão: Título do trabalho: INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA Compreender sinais não verbais é fundamental no cuidado, eles revelam sentimentos e sensações. Essa compreensão possibilita identificar algo que a pessoa tem dificuldade para verbalizar. Prestar atenção no outro é a primeira etapa do processo empático. Não se sentir visto como um todo pode levar a sentimentos de menos valia, de desrespeito e desconsideração. Foi usada também flexibilidade interpessoal, capacidade de ceder se necessário for: durante procedimento procurou-se atender demandas de dor da paciente. Paciente demonstrou tranquilidade e desejo de seguir o tratamento conforme orientações. Resultado / Conclusão: O uso adequado das habilidades sociais facilita a relação paciente-cuidador. Percebeu-se a importância das habilidades empáticas no cuidado em saúde e necessidade de estudar e obter conhecimentos que ajudem a prática de cuidados sempre adequada a realidade. Referência: Kestenberg, CCF. Avaliação de um programa de desenvolvimento da empatia para graduandos de enfermagem [tese de doutorado]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2010. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Autor Principal: Ana Flávia Rêgo de Miranda Nome Co-autor 1: Angela Sousa de Morais Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva Introdução: Uma gestante com câncer vive em um dilema entre vida e morte. Normalmente é necessário o uso de quimioterapia e de radioterapia, dependendo do tipo de câncer e do estágio em que é diagnosticado. A quimioterapia pode oferecer riscos à saúde fetal e, por outro lado, sem tratamento até o nascimento, é a vida da mãe que pode ficar em risco, constituindo um desafio à equipe de saúde. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a incidência de câncer em gestantes e quais os tipos em uma maternidade referência no município do Rio de Janeiro Método / Discussão: Trata-se de um estudo descritivo quantitativo no qual se avaliou prontuários de gestantes com alguma neoplasia no ano de 2014. Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Ocorreram 11 casos de câncer nas gestantes da maternidade em questão, sendo 36 % de localização mamária, 18% de leucemia. Os demais casos (46%) foram neoplasia de pulmão, renal, abdominal, Linfoma de Hodgkin e um cisto anexial. A taxa de mortalidade foi cerca de 27% no período gravídico puerperal. Conclui-se que o câncer de maior incidência no serviço foi o de mama, apesar do baixo índice de diagnóstico da doença durante a gestação. É necessário ressaltar a importância do exame das mamas durante o prénatal e a necessidade de uma equipe multiprofissional qualificada em virtude da complexidade dos casos. As patologias cardiovasculares compõem hoje o cenário mundial de saúde como as principais causas de óbitos e/ou afastamento de atividades laborativas. O indivíduo acometido deve ser acompanhando por uma equipe multiprofissional, visto que seu tratamento irá basear-se em mudanças no estilo de vida. O programa de Reabilitação Cardíaca (RC) proporciona aos seus frequentadores inúmeros benefícios, minimizando os agravos de suas patologias que os conduziriam a reinternação, além disso, criando um estilo de vida saudável que, concomitantemente, reflete na melhor qualidade de vida. Referência: Objetivo / Relato do Caso: JUNIOR. E.S.; URBAN. C.A.; LIMA.R.S. et all. Radioterapia e quimioterapia no tratamento do câncer durante a gestação - revisão de literatura, disponível acesso 11 jul 2015. Este estudo tem como objetivo analisar a percepção dos frequentadores da RC, acerca dos benefícios do programa em seu cotidiano. Método / Discussão: Pôster 822 - Congresso HUPE – PERCEPÇÕES DOS FREQUENTADORES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO DE JANEIRO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: PERCEPÇÕES DOS FREQUENTADORES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO DE JANEIRO Autor Principal: Camila Portilho de Araujo (3) Nome Co-autor 1: Marta Pinheiro Enokibara (1) Nome Co-autor 2: Fátima Rosane Rodrigues e Sousa Lamarca (1) Introdução: O estudo terá caráter qualitativo, descritivo. O cenário foi o serviço de RC de um hospital universitário do Estado do RJ. Os sujeitos foram todos os frequentadores desse serviço durante o período de março a junho de 2015, totalizando 24 sujeitos. Foi realizada uma entrevista com os participantes que foram identificados através de pseudônimos escolhidos pelo próprio na categoria dos esportes. Ao longo da entrevista foram abordadas temáticas voltadas para a qualidade de vida, no final foi realizada uma pergunta de caráter aberto: O que representa a RC na sua vida diária? Resultado / Conclusão: A partir das respostas obtidas na entrevista emergiram as seguintes categorias: retorno as atividades laborativas, upgrade da engrenagem. Autores observaram que após estarem inseridos num programa de RC os pacientes obtiveram uma melhor performance cardiovascular e metabólica estatisticamente significativa. Tal fato corrobora com as respostas obtidas durante as entrevistas deste estudo, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO visto que a melhora do aparelho cardiovascular contribuiu diretamente no cotidiano desses pacientes, elevando assim a sua qualidade de vida. O estudo mostrou que o exercício regular aumenta a capacidade de trabalho, traz benefícios fisiológicos, reconduzindo assim este indivíduo às suas atividades diárias bem como a sociedade. Destaca-se que é inerente ao enfermeiro encorajar os pacientes a ser tornarem mais ativos fisicamente, valorizar o papel da reabilitação no cuidado cardíaco e desenvolver estratégias que promovam a adoção de estilos de vidas fisicamente ativos em todos os seus pacientes. (RITCHIE e MYERS, 2005) O enfermeiro tem basicamente quatro atividades essenciais que norteiam a sua profissão: assistencial, gerencial, educativa e de pesquisa. A intersecção entre elas é um fator importante para prestar assistência de enfermagem de forma segura e livre de riscos ao paciente. O objeto desta pesquisa consiste na implantação da técnica de rastreadores sob a ótica gerencial. Tal pesquisa se desenvolveu no Instituto Nacional do Câncer, Unidade II, centro referência na área de ginecologia oncológica e cânceres do tecidoósseo conectivo. Referência: Monitorar os processos de Enfermagem para a viabilidade da assistência baseada em segurança e qualidade; Identificar as fragilidades dos Processos de Enfermagem para um plano de ação corretivo a fim de melhorar os processos; Promover o diálogo dos Processos de Enfermagem com a assistência direta. RITCHIE, D. E.; MYERS, J. N. Exercício e Atividade. In: WOODS, S. L. et al. (Org). Enfermagem em Cardiologia. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. Pôster 823 - Congresso HUPE – A IMPLANTAÇÃO DE RASTREADORES COMO FERRAMENTA TRANSFORMADORA DA PRÁTICA ASSISTENCIAL E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: A IMPLANTAÇÃO DE RASTREADORES COMO FERRAMENTA TRANSFORMADORA DA PRÁTICA ASSISTENCIAL Autor Principal: Vivian Gomes Mazzoni Nome Co-autor 1: Leylane Porto Bittencourt Nome Co-autor 2: Myllena Cândida de Melo Nome Co-autor 3: Maria Aparecida Fernandes Ximenes Nome Co-autor 4: Carlos Joelcio de Moraes Santana Nome Co-autor 5: Claudia Arnoldi Carvalho Couto Introdução: Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: A metodologia do rastreador é a base da avaliação da acreditação realizada pela equipe da Joint Commission International, e ela: acompanha a experiência de cuidados de um número de pacientes por todo o processo de cuidados de saúde do hospital e permite que o avaliador identifique problemas em uma ou mais etapas do processo de cuidados ao paciente ou nas interfaces entre os processos. A equipe que fez a condução destes rastreadores na unidade consiste na enfermeira supervisora, enfermeira da qualidade, enfermeiros da educação continuada e enfermeiros líderes. Para tanto, utiliza-se um roteiro que Pôster iormente é transformado num relatório, que servirão para fazer a planilha de achados e planos de ação para ações corretivas. Resultado / Conclusão: Foram realizados no período de abril a julho de 2015, 6 rastreadores, um em cada setor de assistência, são eles: CTI, Centro Cirúrgico, 4º andar, 5º andar, 6º andar ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO e ambulatório. Os achados de cada rastreador foram compilados em uma planilha, na qual pudemos perceber quais os padrões do manual da JCI, que mais apareceram com problemas para serem resolvidos foram: PFE (Educação dos pacientes e familiares), COP (Cuidados de Pacientes) e AOP (Avaliação dos pacientes). Com isso podemos perceber que esta ação de estarmos continuamente trabalhando com os rastreadores faz com que os nossos processos falhos sejam revistos e alinhados para que consigamos uma assistência de qualidade e segura para o paciente. nascimento o banho precoce do recém-nascido, o uso do AZT oral é imprescindível para essa prevenção, sendo preconizado seu início até 4 horas após o parto e deve ser mantido 4 semanas. Se a gestante não tiver realizado tratamento com AZT durante o pré-natal ou não têm carga viral menor que 1.000 cópias/ml documentada no último trimestre de gestação, acrescentar a administração de 3 doses de nevirapina ao recém-nascido, com início o mais precoce possível. As puérperas não devem amamentar, sendo fornecido fórmula infantil. Referência: Objetivo / Relato do Caso: Joint Commission International. Guia de Processo de Avaliação de Hospital para Acreditação da Joint Commission International; 2014. 110p. Analisar a assistência ao recém-nascido voltada às medidas de prevenção a transmissão vertical do HIV. Método / Discussão: Pôster 824 - Congresso HUPE – AVALIAR CUIDADOS AO RECÉMNASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: AVALIAR CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA Autor Principal: Ana Flávia Rêgo de Miranda Nome Co-autor 1: Angela Sousa de Morais Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 3: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 4: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva Introdução: Em qualquer momento da gestação, parto ou puerpério, há medidas que podem ser feitas para prevenção da transmissão vertical do HIV. Após o É um estudo descritivo quantitativo, no qual se avaliou 25 prontuários de recém-nascidos, cujas mães eram portadoras do vírus HIV no ano de 2014, em um hospital universitário do município do Rio de Janeiro. Resultado / Conclusão: Do total de prontuários analisados, verificou-se que um foi natimorto e 24 nativivos, desses destaca-se que 95,4% realizaram banho precoce, 54,5% tiveram contato pele a pele com a mãe. Todos os recémnascidos fizeram uso do AZT oral após o parto, sendo que 12,5% foram realizados antes de 1h, 32% entre uma a duas horas após o parto, 25% de duas a três horas e 16% entre 3 e 4 horas e 4% foi acima de 4 horas. 71% dos recém-nascidos ainda não possuíam resultado definido e , 29% das crianças já possuem status sorológico negativo , já definido. Nenhum dos recém – nascidos foi amamentado.Apesar da existência de protocolo de prevenção da transmissão vertical do HIV, no hospital em questão observou-se que algumas não conformidades poderiam ser evitadas ou descritas adequadamente. Ressalta-se a extrema importância da educação permanente multidisciplinar sobre a transmissão vertical do HIV a fim de ratificar o ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO cumprimento do protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde. da internação: Sangramento intenso por exteriorização tumoral em região mandibular. Referência: Método / Discussão: BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes, Brasília, 2014. Pôster 826 - Congresso HUPE – CLIENTE COM NEOPLASIA DE LÍNGUARELATO DE CASO Paciente apresentou melhora do sangramento em tumor exteriorizado durante a internação, porém houve crescimento do mesmo, aumentando inclusive sua extensão. Antes localizado apenas em região mandibular direita progrediu até o queixo. Fístula em região submandibular apresentou melhora em secreção drenado. Feita gastrostomia por dificuldade de deglutição e também para melhora do estado nutricional já que o paciente encontrava-se emagrecido. Feita traqueostomia para conforto respiratório do paciente, o mesmo foi orientado aos cuidados com a cânula metálica no momento da alta. E-mail: [email protected] Resultado / Conclusão: Área: Enfermagem A partir do histórico do paciente e seu acompanhamento durante a internação foram elaborados diagnósticos de Enfermagem e cuidados de Enfermagem. O paciente referido em estudo de caso recebeu alta após 17 dias de internação. Título do trabalho: CLIENTE COM NEOPLASIA DE LÍNGUA- RELATO DE CASO Autor Principal: Karen Christine de Faria Velloso Nome Co-autor 1: Carla de Cássia Rodrigues de Souza Nome Co-autor 2: Caroline Brazuna Guimarães Nome Co-autor 3: Nathália dos Santos Trindade Nome Co-autor 4: Camila Chagas Zysko Nome Co-autor 5: Vanessa de Oliveira Santos Introdução: Trata-se de um estudo de caso sobre a assistência de enfermagem realizada ao portador de neoplasia maligna de língua no setor de emergência de um hospital federal situado no município do Rio de Janeiro. Objetivo / Relato do Caso: Cliente portador de câncer de língua, sexo masculino, branco, 63 anos de idade, natural do Rio de Janeiro, residindo no município de São João de Meriti. Motivo Referência: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012/2014. Porto Alegre:Artmed, 2013. LOPES, Ademar; CHAMMAS, Roger; IYEYASU, Hirofumi. Oncologia para a Graduação. 3ª edição. São Paulo, Lemar 2013. p. 559 -562. Pôster 828 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Autor Principal: Natália Mattozinho da Cruz Nome Co-autor 1: Graciete Saraiva Marques Nome Co-autor 2: Fernanda Rocha Rodrigues Nome Co-autor 3: Priscila Francisca de Almeida Introdução: As unidades de internação de cirurgia geral compreendem ao estudo dos mecanismos fisiopatológicos, diagnóstico e tratamento de patologias passíveis de abordagem por procedimentos cirúrgico, nesse contexto assistem em regime hospitalar ao paciente adulto em situação cirúrgica eletiva nas afecções endócrinas, trato gastrointestinal, vias biliares e hérnias da parede abdominal. Com os avanços tecnológicas na área cirúrgica e nos procedimentos clínicos, diagnósticos e terapêuticos, faz-se também necessário uma equipe multidisciplinar atualizada e interligada para oferecer uma assistência segura e específica. Objetivo / Relato do Caso: Traçar o perfil dos pacientes internados na cirurgia geral do HUPE nos anos de 2010 a 2014. Método / Discussão: ambas os sexos e indica duas situações desde o adulto em idade ativa ao idoso. O tempo médio de internação foi de até 3 dias. Os principais tipos de cirurgias foram a colecistectomia na população feminina, e a correção de hérnias da parede abdominal nos homens, também as cirurgias oncológicas intestinais mantiveram presente ao longo dos últimos 5 anos. Verificou-se que as internações fora de clínica compuseram um quadro estatístico presente com frequências por vezes maiores que as principais cirurgias realizadas. Referência: FAVARIN SS, CAMPONOGARA. Perfil dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva adulto e um hospital universitário. Rev.Enferm UFSM 2012.maio/ago(2):320-329. CHRISTÓFORO BEB; CARVALHO SD. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pré operatório. . Rev Escola de enfermagem da USP, 2009: (43)1. CUCOLO, DF e PERROCA MG. Monitorando indicadores de desempenho relacionados ao tempo de assistência da equipe de enfermagem.Rev. esc. enferm. USP [online]. 2010, vol.44, n.2 [cited 2012-01-16], pp. 497-503 FRAGA GP, AQUINO JLB, ANDREOLLO NA. (Ed.). Atualidades em clínica cirúrgica – intergastro e trauma 2010. São Paulo: Ateneu, 2010. LAMARCA D. (Ed). Enfermagem dia a dia 2010. São Caetano do sul: Yendis; 2009. SILVA MF, RODRIGUES FR, MARQUES GS, CARLOS, IFO. Unidade de Cirurgia Geral. In: SILVA MVG, OLIVEIRA AMG. Estudo do tipo retrospectivo, de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados manualmente por meio de formulário próprio, diretamente do prontuário dos pacientes e por último analisadas quantitativamente através da planilha Microsoft Excel 2010. Pôster 830 - Congresso HUPE – AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A RELAÇÃO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] O levantamento dos últimos 5 anos aponta para um total de 5.386 internações. A população predominante, do sexo feminino, a faixa etária foi semelhante em Área: Enfermagem ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A RELAÇÃO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA Autor Principal: Angela Sousa de Morais Nome Co-autor 1: Ana Flávia Rêgo de Miranda Nome Co-autor 2: Abilene Gouvêa do Nascimento Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação na primeira hora de vida do recém nascido contribui consideravelmente para a redução da mortalidade neonatal, estimula a involução uterina e expulsão da placenta, oferece proteção imunológica, promove uma sucção eficiente com maior chance de se obter uma “pega” apropriada pois o reflexo do recém nascido neste primeiro momento está muito mais forte e eficaz, além de proporcionar também o contato pele a pele entre mãe e bebê exercendo assim uma influência positiva na construção do vínculo afetivo entre eles. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a relação da amamentação na primeira hora de vida do recém nascido, com o tipo de alimentação até a alta hospitalar, em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro, durante o ano de 2014. contra-indicação e 8% não houve registro do tipo de alimentação. De 394 (65%) dos que amamentaram na primeira hora de vida, 304 (77%) receberam alta hospitalar com aleitamento materno exclusivo, 30 (7,7%) receberam alta hospitalar com aleitamento materno complementar, 2 (0,5 %) receberam alta hospitalar com alimentação artificial e 58 (14,8 %) não houve registro do tipo de alimentação no momento da alta.Os resultados obtidos demonstram que este primeiro contato entre mãe e bebê através da amamentação na primeira hora de vida do recém nascido exerce grande influência no sucesso do aleitamento materno até a alta hospitalar. Quanto mais precoce for este contato maior serão as chances de uma alta com aleitamento materno exclusivo e menores serão as de desmame precoce. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. UNICEF. Aleitamento materno na primeira hora depois do parto pode reduzir a mortalidade infantil. Acessado em: 4 jul. 2015. Pôster 831 - Congresso HUPE – A IMPLEMENTAÇÃO DO CRITÉRIO GLOBAL CUIDADO AMIGO DA MULHER EM UMA MATERNIDADE. E-mail: [email protected] Método / Discussão: Área: Enfermagem Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, descritiva, com abordagem quantitativa. Os dados obtidos foram coletados através da consulta em Livros de Partos e de registro de alta da unidade. Título do trabalho: A IMPLEMENTAÇÃO DO CRITÉRIO GLOBAL CUIDADO AMIGO DA MULHER EM UMA MATERNIDADE. Resultado / Conclusão: No ano pesquisado, ocorreram 601 partos na unidade, dentre estes 65% amamentaram na primeira hora de vida, 26% não amamentaram precocemente ou tinham Autor Principal: Angela Sousa de Morais Nome Co-autor 1: Ana Flávia Rêgo de Miranda Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: A Portaria Nº 1.153, de 22 de Maio de 2014, redefine a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, inserindo o critério global cuidado amigo da mulher, que garante acompanhante de sua livre escolha durante o trabalho de parto, parto e o pós parto; ofertar líquidos e alimentos leves durante o trabalho de parto; garantir um ambiente tranquilo e acolhedor; incentivar a deambulação, movimentos e mudança de posições de acordo com a preferência da mulher; disponibilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor; assegurar cuidados que reduzam os procedimentos invasivos; se for da vontade da mulher e caso seja da rotina do estabelecimento de saúde, autorizar a presença de doula comunitária ou voluntária em apoio de forma continua à mulher. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a implementação do critério global cuidado amigo da mulher em uma maternidade de alto risco no município do Rio de Janeiro. Método / Discussão: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, onde os dados coletados foram obtidos através dos instrumentos para monitoramento anual de hospitais amigos da criança, durante o ano de 2014. Foram entrevistados 19 profissionais de diversas áreas, 8 puérperas e 15 gestantes. Resultado / Conclusão: Dos profissionais de saúde, 84% foram capazes de descrever práticas recomendadas que ajudam as mulheres a se sentirem mais confortáveis e calmas durante o trabalho de parto e parto; 37% descreveram procedimentos que não devem ser usados rotineiramente e 79% descreveram práticas que aumentam as probabilidades de que a amamentação tenha um bom começo. Quanto as gestantes, 73,3% descreveram ter recebido informações quanto a forma de lidar com a dor e ter mais conforto e 53,3% sobre o acompanhante de sua livre escolha. Quanto as puérperas,87,5% informaram que foi permitido o acompanhante no parto, 62,5%o uso de métodos não farmacológicos e alimentação leve durante o trabalho de parto. Verifica-se a necessidade de sensibilizar os profissionais quanto à importância deste novo critério, promovendo revisão das rotinas, treinamento e adequação das normas e informação a clientela. Oferecendo um atendimento humanizado e de qualidade tanto para a mãe quanto para o bebê. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.153, DE 22 DE MAIO DE 2014. Pôster 670 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MIELOMENINGOCELE CORRIGIDA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MIELOMENINGOCELE CORRIGIDA Autor Principal: Sâmua Regina Fernandes Camacho Nome Co-autor 1: Liana Rosa Resende Fernandes Nome Co-autor 2: Lívia Machado Fontes Introdução: O Estudo será baseado no processo saúde-doença de paciente com Mielomeningoceli, corrigida, definida como uma malformação da coluna vertebral e ocorre quando o tubo neural não se fecha corretamente, expondo as meninges e o sistema nervoso, formando um cisto, que contém meninges, líquido cefalorraquidiano, partes da medula e nervos. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Consequências: descontrole fecal, disfunção sexual, hidrocefalia, dificuldade de Aprendizagem e Bexiga Neurogênica, em que consiste na perda do funcionamento normal da bexiga, causando inadequação do armazenamento e esvaziamento da bexiga. Objetivo / Relato do Caso: Conhecer a assistência Mielomeningoceli corrigida. de enfermagem na Método / Discussão: Este estudo foi uma análise documental descritiva de natureza qualitativa, via anotações do paciente em prontuário Resultado / Conclusão: Paciente do sexo feminino, 33 anos, brasileira, 2° grau completo, aposentada, casada, vida sexual ativa, 2 filhas, reside com os pais, as filhas e esposo em moradia alugada, no bairro de Mesquita, com energia elétrica, água encanada, saneamento básico e coleta de lixo. Refere alergia a lactose.Portadora de Mielomeningocele corrigida na infância, cirurgia ao nascer e aos 11 anos, internações recorrentes, desde abril de 2012 por infecção do trato urinário e hematúria, que evoluiu com sepse urinária e insuficiência renal crônica agudizada. Ficou no CTI, do Hospital Albert Schweitzer (HAS), onde teve 02 PCR, e ficou em ventilação mecânica, recebendo alta após 05 meses. No momento faz acompanhamento na Nefrologia do HFB, devido a bexiga neurogênica, em uso de sonda vesical de demora, sendo encaminhada ao CTPL em dezembro de 2012, para receber cuidados e tratamento, por ser portadora de úlcera sacra, estágio 2, adquirida no CTI/HAS e continua em acompanhamento ambulatorial. Referência: http://www.iavpe.com/mielomeningocele_9.html Celmo Celeno Porto , Arnaldo Lemos Porto. Clínica médica -2 ed.- Rio de janeiro: Guanabara KOOGAN, 2010. Pôster 840 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MENINGIOMA: UM RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MENINGIOMA: UM RELATO DE CASO Autor Principal: Tatiana de Souza Nome Co-autor 1: Camila Chagas Zysko Nome Co-autor 2: Nathália dos Santos Trindade Nome Co-autor 3: Clarissa Ribeiro Mattos Nome Co-autor 4: Karen christine de Faria Velloso Nome Co-autor 5: Vanessa de Oliveira Santos Introdução: Meningiomas são tumores encapsulados geralmente benignos das células aracnoides nas meninges. Tratase de um estudo de caso de um paciente acometido por meningioma, internado em um Hospital Público Federal. Objetivo / Relato do Caso: Relatamos o caso de um Meningioma, em homem de 58 anos, casado, tabagista e etilista há mais de 30 anos. Este foi admitido em uma grande emergência com queixa de cefaleia, momentos de visão turva e perdas da função musculoesquelética. Foi transferido para neurocirurgia clínica onde foi submetido à remoção cirúrgica do tumor. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O presente estudo descreveu o caso do paciente e a assistência de enfermagem necessária a sua condição. A partir de informações do prontuário médico, da anamnese e do exame físico realizado durante sua internação, formularam-se e diagnósticos e intervenções de enfermagem embasadas na literatura. Resultado / Conclusão: O processo de enfermagem mostrou-se efetivo para a assistência qualificada ao paciente. Referência: SMELTZER SC, BARE BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; BIGATAO MR; CARLOTTI JR, CG; CARLO MMP. Qualidade de vida e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com tumores cerebrais primários. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro , v. 63, n. 1, p. 33-38, Mar. 2014; COSTA JR LB; MORAIS JV. Meningioma com transformação rabdóide: relato de caso. Arq. Neuro-Psiquiatr. São Paulo, v. 61, n. 2A, p. 277-280, June 2003. GUIMARÃES JLM; ROSA DD. Rotinas em Oncologia. Artmed, 2008; MATTEI TA et al. Edema and malignancy in meningiomas. Clinics, São Paulo, v. 60, n. 3, p. 201-206, June 2005; North American Nursing Diagnoses Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem: definições e classificação 2012- 2014. Porto Alegre (RS): Artmed; 2012. TORRES LFB et al . Meningiomas: estudo epidemiologico e anátomopatológico de 304 casos. Arq. Neuro-Psiquiatr. São Paulo, v. 54, n. 4, p. 549-556, Dec. 1996; Pôster 838 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA MULTIPLO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA MULTIPLO Autor Principal: Kênia Silva Pereira Nome Co-autor 1: Jessica Baptista Silveira Nome Co-autor 2: Vanessa de Lima Seabra Nome Co-autor 3: Luiza Helena Henrique Moreira Introdução: Mieloma Múltiplo (MM) é a forma mais comum de neoplasia dos plasmócitos e consiste na proliferação progressiva e descontrolada destas células na medula óssea, produzindo quantidades elevadas de imunoglobulinas anormais ou seus fragmentos. Corresponde a aproximadamente 1% de todos os tipos de câncer e a 10% das neoplasias hematológicas Objetivo / Relato do Caso: Paciente do sexo feminino, 74 anos, aposentada, admitida no setor da Nefrologia de um Hospital Federal do Rio de Janeiro no dia 20/11/2014, com o quadro de MM e disfunção renal que evoluiu com hipercalcemia e dores ósseas generalizadas. Apresentou durante dois meses dores ósseas generalizadas, perda de peso, anemia, fadiga e diminuição do volume urinário. Exames: inversão albumina globulina, mielograma com 20% de plasmócitos, inventário com imagem de sal e pimenta em região occiptal e fêmur direito e esquerdo. Foi iniciado dexametasona 40mg e zometa 4mg e solicitado início de radioterapia por lesão occiptal por plasmocitoma Método / Discussão: O número de células do mieloma na medula e suas causas impactam na vida do paciente ocasionando anemia, alto nível de proteínas no sangue e/ou urina, gerando má circulação, lesões ósseas, fratura ou colapso de osso, níveis elevados de cálcio no sangue, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ocasionando confusão mental, desidratação e constipação e redução da função do sistema imunológico contra infecções. Neste sentido tornam-se fundamentais a elaboração de diagnósticos e prescrições de enfermagem para uma positividade na assistência de enfermagem. Estudos relatam que o paciente portador de mieloma múltiplo possui sobrevida média de 6 meses, quando não for tratada e de 3 anos com tratamento quimioterápico. Quando há transplante de células tronco hematopoiéticas, 25% dos pacientes sobrevivem mais de cinco anos e 5% vivem mais de 10 anos. O tratamento se baseia em dois grupos de acordo com idade, comorbidades e se os pacientes são candidatos á consolidação com altas doses de quimioterapia seguida de transplante, os não elegíveis ao transplante Resultado / Conclusão: A assistência de enfermagem ao paciente com Mieloma Múltiplo, torna-se fundamental para compreensão da patologia e tratamento, proporcionando respostas positivas na recuperação Referência: Área: Enfermagem Título do trabalho: LASERACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE NÁUSEA E VÔMITO NA QUIMIOTERAPIA INFANTILAutor Principal: Cristiane da Silva Varejão Nome Co-autor 1: Fátima Helena do Espírito Santo Introdução: Náuseas e vômitos são efeitos colaterais frequentes associados aos tratamentos quimioterápicos, Pesquisas baseadas em evidências demonstram o efeito da acupuntura no alívio desses sintomas. O enfermeiro acupunturista pode através de uma assistência sistematizada contribuir com uma terapia complementar para controlar os sintomas eméticos . Acupuntura a laser: O laser de baixa potência apresenta-se como uma alternativa às agulhas, sendo mais uma ferramenta para a aplicação desta técnica milenar. A resolução 326/2008 do COFEN autoriza o enfermeiro a usar a acupuntura após título emitido por curso de pós graduação. Objetivo / Relato do Caso: INTERNATIONAL MIELOMA FUNDATION. Banco de Dados. Disponível em: http://www.mielomabrasil.org/faq.php. Acesso em:11 dez 2014. LOPES, A.; CHAMMAS, R.; IYEYASU, H. Oncologia para Graduação. 3ed. São Paulo: Lemar,2013. SMELTZER,S.C.; BARE, B.G.; HINKLE, J.L.; CHEEVER, K.H. Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro:Guanabara,2009 Pôster 855 - Congresso HUPE – LASERACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE NÁUSEA E VÔMITO NA QUIMIOTERAPIA INFANTILE-mail: [email protected] Avaliar os efeitos da acupuntura no alívio de náuseas e vômitos de crianças e adolescentes que fazem quimioterapia antineoplásica. De acordo com os resultados do estudo propor um protocolo de cuidado de enfermagem baseado na acupuntura. Método / Discussão: Abordagem quantitativa,. Estudo clínico, randomizado, do tipo grupo controle, simples cego. Tamanho da amostra: 35 participantes entre 6 e 17 anos, que tenham no seu protocolo de quimioterapia drogas com alto e médio graus de emetogenicidade. CenárioHospital referência em oncologia localizado no RJ. Setor: quimioterapia infantil A laseracupuntura será aplicada imediatamente antes da quimioterapia. Caso seja comprovado o benefício da acupuntura a laser no ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO alívio da náusea e vômitos decorrentes da Quimioterapia este estudo irá colaborar para a melhoria da saúde da população pediátrica submetida à quimioterapia e contribuirá para a comunidade científica, abrindo perspectivas para novas pesquisas. Resultado / Conclusão: A coleta de dados teve início em março de 2015 e terá seu término previsto para agosto do mesmo ano. Após o término da coleta será feita a análise dos dados comparando o grupo controle com o grupo da intervenção. Referência: 1-Fernandes MH., Graziane SR.; Acupuntura na prevenção da náusea e do vômito decorrentes do tratamento da quimioterapia antineoplásica. PIBIC; Osasco v. 3, n 2, 2006. P. 49-58. 2- BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 326, de 10 de abril de 2008. Autoriza o Enfermeiro a usar autonomamente a Acupuntura em suas condutas profissionais, após a comprovação da sua formação técnica específica, perante o COFEN. Disponível em http://novo.portalcofen.gov.br/resoluao-cofen-n3262008_5414.html Acessado em 23 de março de 2014. 3- Ezzo J, Richardson MA, Vickers A,et al. Acupuncture-point stimulation for chemotherapyinduced nausea or vomiting. Cochrane pain, palliative and suportive care group. 2009 . Pôster 887 - Congresso HUPE – IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA Autor Principal: Carolina Venâncio Lélis Contim Nome Co-autor 1: Marlise Barros de Medeiros Nome Co-autor 2: Helen Balthazar de Lima Nome Co-autor 3: Carmen Lucia de Paula Introdução: Observa-se atualmente aumento da expectativa de vida da população, consequentemente, aumento na prevalência de doenças crônico-degenerativas. Dentre estas, destaca-se o câncer, que, com os avanços dos tratamentos, tem se conseguido aumento da sobrevida.O câncer colorretal é a causa mais frequente para a confecção de uma colostomia. Estudo publicado no Journal of Clinical Oncology evidenciou que o tempo de sobrevida global dos pacientes com câncer colorretal metastático vem aumentando desde 1990. Considerando o crescente número de pessoas colostomizadas e o aumento de sua expectativa de vida, torna-se essencial preocupar-se com sua qualidade de vida, oferecendo informações sobre estratégias para tal, dentre as quais pode-se exemplificar o método de irrigação. Objetivo / Relato do Caso: Caracterizar a produção científica atual referente à temática nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed e também discutir aspectos relevantes da literatura sobre qualidade de vida e método de irrigação da colostomia Método / Discussão: Investigação de natureza exploratório-descritiva, do tipo bibliográfica, realizado nas bases de dados citadas através das palavras-chave colostomia, irrigação e qualidade de vida e seus correspondentes em ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO inglês.Foram considerados artigos originais e de revisão, publicados na íntegra e resumos no período de 2009 a 2015, nos idiomas português e inglês. Foi feita caracterização da amostra, seguida de discussão dos aspectos encontrados. Resultado / Conclusão: A amostra analisada foi composta por 10 (dez) publicações no período de 2009 a 2015. Os estudos foram publicados majoritariamente em periódicos de enfermagem, utilizando-se quase unanimemente da metodologia qualitativa para elucidação das questões propostas. Os temas encontrados foram:histórico e aspectos técnicos da irrigação da colostomia, bem como vantagens e desvantagens da utilização desta técnica. Ficou evidente que as pessoas que utilizam a irrigação da colostomia rotineiramente tem melhor qualidade de vida, com repercussões na vida social, afetiva, laborativa e imagem corporal, pois restabelece certo grau de continência intestinal e consequentemente, a autonomia do indivíduo. Referência: CESARETTI, I.U.R.; SANTOS, V.L.C.G.; VIANNA, L.A.C. Qualidade de vida de pessoas colostomizadas com e sem uso de métodos de controle intestinal. Revista Brasileira de Enfermagem. / MARUYAMA, S.A.T. et al. Auto-irrigação - estratégia facilitadora para a reinserção social de pessoas com colostomia. Revista Eletrônica de Enfermagem. Pôster 847 - Congresso HUPE – A SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS COM A VISITA PROGRAMADA À MATERNIDADE DE REFERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO DO PARTO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: A SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS COM A VISITA PROGRAMADA À MATERNIDADE DE REFERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO DO PARTO Autor Principal: YASMIN MIRANDA ALFREDO Nome Co-autor 1: DEISE BREDER DOS SANTOS BATISTA Nome Co-autor 2: JAQUELINE DE BARROS FREITAS Introdução: O Programa Cegonha Carioca da SMS-RJ prevê que a gestante deve ser informada previamente em qual maternidade vai ter o seu bebê, realizar visitas agendadas para conhecer a instituição onde o parto ocorrerá. Objetivo / Relato do Caso: identificar o nível de satisfação das puérperas com a visita programada à maternidade de referência e sua relação com o momento do parto. Método / Discussão: : estudo exploratório e de abordagem quantitativa, que realizou entrevistas estruturadas com uma amostra não probabilística e intencional de puérperas em uma maternidade pública do Rio de Janeiro. O formulário da entrevista foi baseado nas cinco respostas de Likert. Os dados receberam tratamento estatístico descritivo. O estudo foi aprovado pelo CEP SMS-RJ, parecer nº 185A/12. Resultado / Conclusão: Foram entrevistadas 68 puérperas. A maioria era primípara e realizou mais de 6 consultas de pré-natal. Os partos normais foram assistidos por médicos (56%) e por enfermeiras (46%). Quanto à avaliação da visita programada, a maioria está satisfeita com as variáveis relativas à realização da visita prévia à maternidade, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO explicações sobre o funcionamento da instituição, disponibilidade da enfermeira em responder as dúvidas, bem como com a atenção e cordialidade dispensadas. Quanto ao momento do parto, houve predominância das repostas “satisfeita”. Contudo, as variáveis “paciência dos profissionais”, “atenção e cordialidade dos profissionais” e “assistência prestada no momento do parto” foram que obtiveram maior percentual de respostas no nível de insatisfação. Houve maior concordância com a influência da visita prévia à maternidade para a percepção de sentir-se segura e tranquila por ter garantia da vaga no momento do parto. As puérperas estão satisfeitas com a realização da visita programada, com o momento do parto normal e concordam que a visita programada teve influência na percepção de segurança no momento do parto relacionada com a garantia de vaga na maternidade de referência. Referência: BRASIL, ministério da sáude, 2008 Pôster 850 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO: A ADESÃO AO USO DO CONDOM ANTES E DURANTE A GESTAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: MULHERES HIV POSITIVO: A ADESÃO AO USO DO CONDOM ANTES E DURANTE A GESTAÇÃO Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 1: Luísa de Gouvêa Ribeiro Nome Co-autor 2: Denise Leite Maia Monteiro Nome Co-autor 3: Alexandre José Baptista Trajano Nome Co-autor 4: Stella Regina Taquette Introdução: A não adesão às medidas de prevenção para DST por mulheres tornam esta população mais suscetível às DST Objetivo / Relato do Caso: Identificar a adesão ao uso do condom por mulheres HIV positivas antes e durante a gestação e comparar sua utilização por gestantes soronegativas. Método / Discussão: Estudo de abordagem quantitativa e delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada de novembro de 2012 a junho de 2014. A população foi composta por mulheres atendidas no pré-natal, em dois serviços da rede pública do Sistema Único de Saúde. Foi utilizada uma amostra constituída de 1662 mulheres grávidas, sendo 35 com resultado positivo para HIV. Os dados foram coletados em entrevista individual, utilizando-se questionário semiestruturado. Utilizou-se o programa Epi-Info para construção de banco de dados e análise estatística Resultado / Conclusão: : Das 1662 gestantes entrevistadas, As gestantes HIVpositivo representaram 2,1% (35) da amostra. observou-se que antes da gravidez, 71,4% do grupo HIV-positivo referiu utilizar condom antes de engravidar (31,4% sempre e 40% ocasionalmente) e do grupo HIV-negativo, 61,7%, sendo que apenas 15,6% usavam sempre (p=0,0001). No período da gravidez as gestantes soropositivas, reduziram a utilização do condom para 57,6% (sendo 21,2% ocasionalmente), enquanto somente 19,7% das gestantes soronegativas permaneciam utilizando (p=0,003). Durante a gestação as mulheres de ambos os grupos negligenciaram a proteção, aumentando sua vulnerabilidade às DSTs. Conhecer os fatores que influenciam na adesão ao uso de condom, poderá contribuir para uma abordagem integral de saúde, apontando suas necessidades ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO individuais, a fim de abordar as melhores práticas de cuidado e de educação em saúde. reprodutiva. Analisar os hábitos de vida dos jovens e o cuidado com a saúde sexual e reprodutiva. Referência: Método / Discussão: Guimarães, C. D. Aids no feminino: por que a cada dia mais mulheres contraem Aids no Brasil? Rio de Janeiro: Editora UFRJ,2001. Estudo descritivo quantitativo, realizado em duas instituições de ensino superior com 250 estudantes universitários. Foram respeitados os procedimentos éticos, aplicou-se um questionário e os dados foram analisados com aplicação da estatística descritiva. Pôster 870 - Congresso HUPE – O CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Resultado / Conclusão: Autor Principal: Agatha Soares de Barros Nome Co-autor 1: Thelma Spindola Nome Co-autor 2: Carolina Passos Sodré Nome Co-autor 3: Hugo de Andrade Peixoto Nome Co-autor 4: Claudia Silvia Rocha Oliveira A maioria dos estudantes é do sexo feminino, com idade entre 18-21 anos, são sexualmente ativos e informam praticar sexo de forma segura sempre e não utilizar o preservativo feminino. As mulheres realizaram exame ginecológico e fizeram o Papanicolau no ultimo ano. Os homens não realizaram cirurgia para fimose e fazem uso do preservativo em contatos sexuais. Embora os participantes sejam estudantes da área de saúde, semelhante a outros jovens, alguns assumem comportamentos de risco e se expõem aos agravos não cuidando adequadamente de sua saúde sexual e reprodutiva. O preservativo masculino é adotado pela maioria em contatos sexuais com parceiros fixos ou casuais, entretanto um percentual expressivo não utiliza. O grupo não faz uso do preservativo feminino. Introdução: Referência: Os jovens são a parcela da população mais exposta às doenças sexualmente transmissíveis (DST) em função do comportamento sexual nesse momento de descobertas e inicio da s atividades sexuais. Muitas vezes ficam expostos a agravos por assumirem comportamentos de risco e desconhecerem os meios para prevenção de doenças. 1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ, Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das doenças sexualmente transmissíveis na população jovem: pesquisa bibliométrica.J. res.: fundam. care. Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de adolescentes em relação às doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ, Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2): 63- 8. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: O CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Objetivo / Relato do Caso: Conhecer as práticas sexuais dos estudantes universitários e o cuidado com a saúde sexual e ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 871 - Congresso HUPE – HÁBITOS SEXUAIS DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E A VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: HÁBITOS SEXUAIS DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E A VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Autor Principal: Carolina Passos Sodré Nome Co-autor 1: Thelma Spindola Nome Co-autor 2: Agatha Soares de Barros Nome Co-autor 3: Hugo de Andrade Peixoto Nome Co-autor 4: Claudia Silvia Rocha Oliveira Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são um problema de saúde pública que atinge mundialmente milhares de pessoas. A faixa etária de maior incidência é a juventude ocasião em que ficam mais vulneráveis pela adoção de comportamentos de risco ou desconhecimento dos meios de prevenção das doenças. Objetivo / Relato do Caso: Identificar o comportamento sexual de estudantes universitários. Analisar os hábitos sexuais dos estudantes e a vulnerabilidade às DST. Método / Discussão: Estudo descritivo quantitativo, realizado em duas instituições de ensino com 250 estudantes universitários. Foi aprovado pelo CEP, tendo-se aplicado um questionário e os dados foram analisados com aplicação da estatística descritiva. Resultado / Conclusão: Entre os participantes há predomínio de jovens do sexo feminino, com idades entre 18 e 21 anos. A maioria apresenta vida sexual ativa, e a primeira relação ocorreu no intervalo de 15 a 18 anos. Informam praticar sexo seguro e uso da camisinha na primeira relação. Têm parceiros fixos e adotam o preservativo habitualmente, entretanto não fazem uso do preservativo feminino. Referem uso do preservativo com parceiros casuais, entretanto existe um número expressivo de jovens que não faz uso do preservativo. Os estudantes fazem uso do preservativo com parceiros fixos e casuais, entretanto nota-se que o preservativo feminino não é empregado habitualmente apesar de o grupo ser majoritariamente composto por mulheres. Existe descontinuidade do uso do preservativo e comportamento de risco o que os torna vulneráveis às DST. Referência: 1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ, Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das doenças sexualmente transmissíveis na população jovem: pesquisa bibliométrica.0020J. res.: fundam. care. Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de adolescentes em relação às doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ, Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2): 63- 8. Pôster 872 - Congresso HUPE – ADOLESCENTES SOROPOSITIVOS: CONHECENDO A CLIENTELA E-mail: [email protected] ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Área: Enfermagem Título do trabalho: ADOLESCENTES SOROPOSITIVOS: CONHECENDO A CLIENTELA Autor Principal: INEZ SILVA DE ALMEIDA Nome Co-autor 1: MARIA TERESA COLÃO GONÇALVES Nome Co-autor 2: EMELY DORNELLES RIBEIRO Nome Co-autor 3: THAIS PRISCILA MACHADO BAPTISTA DE SOUZA Nome Co-autor 4: MARIA FABIANE GALDINO DOS SANTOS Nome Co-autor 5: CARINA MÁXIMO DA ROCHA Introdução: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV (Human Immunodeficiency Virus) que pode ser transmitido através de relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. tratamento medicamentoso, 86,2% possuem ou praticam alguma atividade de lazer, 70,7% não fazem uso de substância alcoólica e 91,4% não é tabagista. Esses dados são relevantes, pois são aspectos que podem intensificar os conflitos adolescentes e afetar o ambiente social, atividades diárias, sexualidade e a relação com outros indivíduos, gerando limitações físicas e psicológicas. Conforme os resultados obtidos, podemos traçar o perfil desse público-alvo e determinar metas específicas a partir dos problemas relatados, direcionando assim, as ações de saúde para as dificuldades evidenciadas. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites virais. O que é AIDS?. Disponível em: Acesso em 15 de Julho de 2014. Pôster 873 - Congresso HUPE – PERFIL VACINAL DOS ADOLESCENTES E-mail: [email protected] Objetivo / Relato do Caso: Área: Enfermagem Descrever o perfil dos adolescentes soropositivos acompanhados na consulta de enfermagem em um ambulatório especializado. Título do trabalho: PERFIL VACINAL DOS ADOLESCENTES Método / Discussão: Foi realizada uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa e os dados foram obtidos a partir dos questionários anexados às fichas de 1ª vez da consulta de enfermagem. As consultas ocorreram uma vez por semana (quartas-feiras), no período de janeiro a julho de 2015, após as consultas com o infectologista. Resultado / Conclusão: Dentre os pesquisados, 52% é do sexo masculino, 34,5% não praticam atividade física, 79,3% estão em Autor Principal: INEZ SILVA DE ALMEIDA Nome Co-autor 1: MARIA TERESA COLÃO GONÇALVES Nome Co-autor 2: THAIS PRISCILA MACHADO BAPTISTA DE SOUZA Nome Co-autor 3: EMELY DORNELLES RIBEIRO Nome Co-autor 4: REBECA ANSELMO FURTADO Nome Co-autor 5: CARINA MÁXIMO DA ROCHA Introdução: A vacinação consiste na administração de substâncias especificas capazes de promover uma resposta ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO imunológica no organismo, prevenindo o aparecimento de doenças. As vacinas possibilitam à prevenção, o controle, a eliminação e a erradicação das doenças imunopreveníveis, assim como a redução da morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua utilização bastante custo-efetiva. Os adolescentes e jovens necessitam, como regra geral, tomar as algumas vacinas de acordo com o calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde, são elas: Hepatite B e DT. As vacinas recomendadas para pacientes com doenças imunomediadas, são: Hepatite A, Varicela, Hib, Influenza, Pneumo 23 e Meningocóccica C, além do esquema básico. Assim, este trabalho trata do perfil vacinal dos adolescentes e jovens atendidos no ambulatório especializado no acompanhamento de portadores de doenças crônicas; a fim de identificar a quantidade de adolescentes e jovens que possuem o esquema vacinal completo, visando à qualidade de vida dessa clientela. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo geral da pesquisa mediante estas contextualizações é: Identificar o perfil vacinal dos adolescentes e jovens atendidos no ambulatório do Nesa em 2014. observar que as ações de enfermagem tem tido uma boa receptividade por parte da clientela. Faz-se necessário, ações de busca ativas mais eficientes, além de intensificação de ações educativas para a melhoria desse quadro. CONCLUSÕES: Em relação aos adolescentes, foi adotado um calendário nacional de vacinação e as vacinas são oferecidas à população, mas a sua utilização depende da decisão pessoal do adolescente e da família em se vacinar. A promoção de educação em Enfermagem, com avaliações das cadernetas e orientações individuais e coletivas possibilitam uma ação mais abrangente em termos de solução dos problemas de saúde, em especial a melhoria da cobertura vacinal. Referência: Araújo TME, Sá LC, Silva AAS, Costa JP. Cobertura vacinal e fatores relacionados à vacinação dos adolescentes residentes na área norte de Teresina/PI. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010;12(3):50210.Availablefrom: http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a13.htm. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i3.6934. Este é um estudo do tipo epidemiológico, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa. Pôster 875 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] Chegou-se aos seguintes resultados quanto à estatística de esquema vacinal dos adolescentes atendidos no ambulatório em 2014: Número total de cadernetas avaliadas foi 663 (100°/°), sendo 427(64.4%) cadernetas com esquema de imunização completas e 236(35.6%) incompletas. Das 236 que estavam incompletas, 152(64.4%) foram encaminhadas para os serviços de imunização e 84(35.6%) ainda necessitam de encaminhamentos. Quanto àquelas com esquema de imunização incompleta, podemos Área: Enfermagem Método / Discussão: Título do trabalho: OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI Autor Principal: Rubens Pelagio de Jesus Nome Co-autor 1: Marcos Pelagio de Jesus Nome Co-autor 2: Barbara Rocha Gouveia Nome Co-autor 3: Eriane Nascimento Pinto Nome Co-autor 4: Rafael Tavares Jomar ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) apresentam alto risco para desenvolver úlcera por pressão (UP) devido à instabilidade hemodinâmica, restrição de movimentos e uso de sedativos, que diminuem a percepção sensorial e prejudicam a mobilidade (GOMES, 1998). Objetivo / Relato do Caso: Descrever a ocorrência de UP em pacientes com câncer após internação em UTI. Método / Discussão: Estudo retrospectivo baseado nos registros de profissionais de saúde efetuados em prontuários dos pacientes internados entre janeiro e dezembro de 2013 na UTI de um hospital especializado no tratamento do câncer localizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesse período foram internados 289 pacientes. Como 64 não sobreviveram às primeiras 48 horas de internação, não foram considerados pelo estudo. Dos 175 prontuários dos sobreviventes às primeiras 48 horas (100%), apenas 114 (65,1%) foram consultados, pois os outros 61 (34,9%) não foram localizados pelo serviço de arquivo e documentação do cenário de pesquisa durante o período de coleta de dados, que ocorreu entre os meses de abril e outubro de 2014. Como nove pacientes apresentavam UP na admissão na UTI, foram excluídos das análises. Logo, 105 pacientes compuseram a amostra não probabilística do estudo. As variáveis coletadas dos prontuários foram data do primeiro registro da UP na UTI, sua localização anatômica e estágio; sexo; idade e; tipo de tratamento do câncer durante internação na UTI ou nos três meses anteriores à internação, se cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. No programa Excel (Windows 2010) realizaram-se análises descritivas simples das variáveis. Predominaram pacientes do sexo masculino (58%) com ≥ 60 anos de idade (46%). No tocante ao tratamento do câncer, a quimioterapia apresentou maior expressão (43%), seguida pela cirurgia (42%) e radioterapia (15%).A ocorrência de UP foi de 30%. Quanto à localização anatômica, a região sacral destacou-se (81%). No que tange ao estágio, apenas 19% das úlceras tiveram tal informação registrada, sendo todas de estágio II. Referência: FERNANDES, N.C.S. Úlceras de pressão: um estudo com pacientes de unidade de terapia intensiva.Dissertação (Mestrado) –Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005. GOMES, A. M. Enfermagem na unidade de terapia intensiva. 2ª ed. São Paulo: EPU, 1998. MATOS, L.S., DUARTE, N.L.V., MINETTO, R.C. Incidência e prevalência de úlcera por pressão no CTI de um Hospital Público do DF.Revista Eletrônica de Enfermagem. 2010;12(4):719-26 Pôster 878 - Congresso HUPE – REPROCESSAMENTO X USO ÚNICO DE DIALISADORES: UM ESTUDO DE CUSTO-MINIMIZAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: REPROCESSAMENTO X USO ÚNICO DE DIALISADORES: UM ESTUDO DE CUSTO-MINIMIZAÇÃO Autor Principal: Debora Hellen Soares Telles (2) Nome Co-autor 1: João Paulo Bittencourt (2) Nome Co-autor 2: Frances Valéria Costa e Silva (1) Introdução: Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O estudo teve como o tema relacionado a custos em hemodiálise e como objeto os custos de reprocessamento em comparação ao uso único de dialisadores. A hemodiálise (HD) corresponde a aproximadamente 90% da terapia de substituição renal (TRS) oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS). O custo de dialisadores e linhas pode representar parcela significativa do custo total da HD, o que fundamenta o argumento de sua reutilização após reprocessamento nos centros de tratamento dialítico. O estudo se insere na area de avaliação de tecnologias em saúde (ATS) e foi desenvolvido a fim de verificar, no ambito de um hospital de ensino, o custo do reprocessamento de dialisadores em comparação com seu uso único. Objetivo / Relato do Caso: Identificar o custo do reprocessamento de dialisadores em um serviço de hemodiálise. Identificar o custo da utilização única dos dialisadores em um serviço de hemodiálise. Realizar uma análise de custominimização entre o reprocessamento e uso único de dialisadores em um serviço de hemodiálise. Método / Discussão: Estudo de custo minimização. Etapas: Caracterização do cenário e descrição do processo de trabalho Levantamento do consumo de recursos para o reprocessamento de dialisadores Cálculo do custo da reutilização e do uso único de dialisadores Resultado / Conclusão: Foi utilizado um cenário hipotético aproximado da realidade do serviço em questão. No reprocessamento dos capilares foi considerado o reuso de cada filtro até 10 vezes. Em princípio ao comparar as duas estratégias o reprocessamento dos capilares apresenta certa vantagem em termos de valores diretos, explicada pelo preço pago pelo dialisador pela instituição pesquisada. O impacto do preço do dialisador foi perceptível com a análise de sensibilidade do modelo de custos a variações nos preços de cada item. Ficou evidente que para a instituição em questão reprocessar dialisadores atualmente representa uma economia de R$ 54.611,05. No entanto, os cálculos mostram é que caso o centro de diálise estudado obtenha o dialisador pelo menor preço do mercado, essa economia não existiria, pelo contrário, haveria um gasto adicional de R$20.015,51 fato no qual não justificaria a prática do reuso pois além de gastos desnecessários temos os riscos químicos e biológicos que os profissionais, pacientes e meio ambiente são expostos. Referência: MANNS,B.J; et al.To reuse or not to reuse?An economic evaluation of hemodialyzer reuse versus conventional single-use hemodialysis for chronic hemodialysis patients.Int J Techno Health Care.v.18,n.1,p.81-93,2002. Pôster 880 - Congresso HUPE – CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS – ESTUDO COMPARATIVO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS – ESTUDO COMPARATIVO Autor Principal: Hugo de Andrade Peixoto Nome Co-autor 1: Thelma Spindola Nome Co-autor 2: Agatha Soares de Barros Nome Co-autor 3: Claudia Silvia Rocha Oliveira Nome Co-autor 4: Carolina Passos Sodré Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO A Doença Sexualmente Transmissível é um problema de saúde pública presente na sociedade desde a antiguidade, e atinge prevalentemente a população jovem. A vulnerabilidade dos adolescentes às DST/Aids está envolta aos determinantes biológicos, aspectos psicológicos e a necessidade de aceitação pelo grupo social, fatores estes que influenciam diretamente na transmissão da doença. Objetivo / Relato do Caso: Identificar os conhecimentos de estudantes de enfermagem acerca das doenças sexualmente transmissíveis. Comparar o conhecimento acerca das DST entre os estudantes universitários. Método / Discussão: Estudo descritivo, quantitativo, realizado em duas Instituições de Ensino Superior, no Rio de Janeiro, com 250 estudantes universitários que responderam questionário. Foram respeitados procedimentos éticos. Na análise dos dados empregou-se a estatística descritiva. Resultado / Conclusão: A maioria dos estudantes é do sexo feminino, na faixa etária entre 18 e 21 anos. Referem ter todo o conhecimento acerca das doenças, acreditam que o HIV e a Hepatite podem ser transmitidos por seringas e agulhas e não acreditam que a higiene das genitálias após o coito auxilia na prevenção de DST. Há divergência de opinião acerca das formas de transmissão das DST entre os estudantes investigados. Os participantes do estudo demonstram conhecimento acerca das DST e suas formas de transmissão, entretanto evidenciam maior conhecimento acerca do HIV/aids em comparação com as demais DST. Entretanto um quantitativo expressivo de jovens apresenta lacunas de conhecimento. Referência: 1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ, Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das doenças sexualmente transmissíveis na população jovem: pesquisa bibliométrica.0020J. res.: fundam. care. Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de adolescentes em relação às doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ, Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2): 63- 8. Pôster 881 - Congresso HUPE – CUSTO DA DIÁLISE PERITONEAL PARA PACIENTES EM REGIME DE INTERNAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUSTO DA DIÁLISE PERITONEAL PARA PACIENTES EM REGIME DE INTERNAÇÃO Autor Principal: Ingrid Fernanda de Oliveira Vieira (2) Nome Co-autor 1: Frances Valéria Costa e Silva (1) Introdução: A diálise peritoneal (DP) é utilizada como opção de modalidade de terapia renal substitutiva no manejo da doença renal crônica. Apresenta-se um estudo de custos deste procedimento em pacientes em regime de internação. A DP domiciliar é financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de autorizações de procedimento de alto custo (APAC), mecanismo de reembolso utilizado para toda a TRS realizada em sistema ambulatorial. Os mecanismos de faturamento do SUS limitam o faturamento por AIH (Autorização de Internação Hospitalar) da DP de pacientes que ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO possuem uma APAC quando estes necessitam de uma internação. O estudo do custo com a DP pode contribuir para subsidiar avaliações para ressarcimento econômico no âmbito do tratamento renal substitutivo. Objetivo / Relato do Caso: Geral: Estimar o custo médio da DP automatizada em pacientes em regime de internação em um Hospital Universitário. Específicos: Estimar o consumo de material para DP no hospital em 2014 Estimar o consumo de horas / enfermeiro relacionados a oferta de DP no hospital Estimar o custo anual total com a DP em pacientes internados no hospital Discutir o modelo de financiamento da TRS em pacientes internados e seu impacto potencial em unidades de internação Método / Discussão: Estudo descritivo de abordagem quantitativa. Foi utilizado o banco de dados com os registros de DPI em 2014. As variáveis consideradas foram: origem do paciente, material consumido por sessão de diálise, informações sobre o uso de medicamentos adicionais na terapia e dados específicos do programa de diálise de cada paciente. Os dados foram tratados com base na estatística descritiva. Resultado / Conclusão: Foram realizadas 453 DP, das quais 22,95% correspondem a pacientes externos. O custo estimado por cada diálise foi R$256,34, incluindo gastos com recursos materiais e pessoal. Estima-se que o valor gasto pelo hospital com DP de pacientes externos em 2014 foi de R$26.659,12. Destaca-se que este valor não é reembolsado à instituição em decorrência do modelo de financiamento vigente. 00100/2013. 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 jul. 2015. 2- BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO. Portal de Compras do Governo Federal: Ata de consulta de preços pregão 00385/2012. 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 jul. 2015. Pôster 884 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS EM UTI Autor Principal: Rubens Pelagio de Jesus Nome Co-autor 1: Marcos Pelagio de Jesus Nome Co-autor 2: Barbara Rocha Gouveia Nome Co-autor 3: Eriane Nsacimento Pinto Nome Co-autor 4: Rafael Tomares Jomar Introdução: Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) apresentam alto risco para desenvolver úlcera por pressão (UP) devido a instabilidade hemodinâmica, restrição de movimentos e uso de sedativos, que diminuem a percepção sensorial e prejudicam a mobilidade (GOMES, 1998). Objetivo / Relato do Caso: Descrever a ocorrência de UP em pacientes com câncer após internação em UTI. Referência: Método / Discussão: 1- BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO. Portal de Compras do Governo Federal: Ata de consulta de preços pregão Estudo retrospectivo baseado nos registros de profissionais de saúde efetuados em prontuários dos pacientes internados entre janeiro e dezembro de 2013 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO na UTI de um hospital especializado no tratamento do câncer localizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesse período foram internados 289 pacientes. Como 64 não sobreviveram às primeiras 48 horas de internação, não foram considerados pelo estudo. Dos 175 prontuários dos sobreviventes às primeiras 48 horas (100%), apenas 114 (65,1%) foram consultados, pois os outros 61 (34,9%) não foram localizados pelo serviço de arquivo e documentação do cenário de pesquisa durante o período de coleta de dados, que ocorreu entre os meses de abril e outubro de 2014. Como nove pacientes apresentavam UP na admissão na UTI, foram excluídos das análises. Logo, 105 pacientes compuseram a amostra não probabilística do estudo. As variáveis coletadas dos prontuários foram data do primeiro registro da UP na UTI, sua localização anatômica e estágio; sexo; idade e; tipo de tratamento do câncer durante internação na UTI ou nos três meses anteriores à internação, se cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. No programa Excel (Windows 2010) realizaram-se análises descritivas simples das variáveis. Resultado / Conclusão: Predominaram pacientes do sexo masculino (58%) com ≥ 60 anos de idade (46%). No tocante ao tratamento do câncer, a quimioterapia apresentou maior expressão (43%), seguida pela cirurgia (42%) e radioterapia (15%). A ocorrência de UP foi de 30%. Quanto à localização anatômica, a região sacral destacou-se (81%). No que tange ao estágio, apenas 19% das úlceras tiveram tal informação registrada, sendo todas de estágio II. A ocorrência de UP na UTI estudada foi elevada e semelhante à encontrada por outros estudos desenvolvidos com pacientes não portadores de câncer também internados em UTI (FERNANDES, 2005; MATOS et al., 2010). Logo, tais resultados apontam para uma possível inexistência de diferença na ocorrência de UP entre pacientes com câncer e de outras especialidades que necessitam de internação em UTI. Referência: FERNANDES, N.C.S. Úlceras de pressão: um estudo com pacientes de unidade de terapia intensiva. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005. GOMES, A. M. Enfermagem na unidade de terapia intensiva. 2ª ed. São Paulo: EPU, 1998. MATOS, L.S., DUARTE, N.L.V., MINETTO, R.C. Incidência e prevalência de úlcera por pressão no CTI de um Hospital Público do DF. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2010;12(4):719-26. Pôster 890 - Congresso HUPE – PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN: UM RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN: UM RELATO DE CASO Autor Principal: CARINE ALVES NASCIMENTO Nome Co-autor 1: AMANDA CRISTINA GARCIA DE PAIVA Introdução: A Doença de Crohn é uma doença inflamatória idiopática crônica, que pode afetar qualquer parte do trato digestivo, geralmente os intestinos delgado e grosso. Esse processo inflamatório é extremamente invasivo e compromete todas as camadas da parede intestinal. A doença de Crohn se manifesta igualmente em homens e mulheres e em grande parte dos casos, em parentes próximos. A incidência é maior na faixa etária dos vinte aos quarenta anos e mais alta nos fumantes, sendo um fator de risco para o câncer de intestino. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Paciente do sexo masculino, 20 anos de idade, natural do Rio de Janeiro, cor parda, portador da Doença de Crohn Pancolônica, diagnosticada aos 11 anos. Há um ano o paciente abandonou o tratamento medicamentoso e acompanhamento médico, devido melhora dos sintomas. Procurou uma Unidade de Saúde em fevereiro de 2015 por apresentar febre diária de 38°C, perda de 15 quilos em três meses, referindo número de evacuações igual a quatro vezes ao dia sem sangue, muco ou restos alimentares, sendo internado em Março, devido à síndrome febril, diarreia, emagrecimento e anemia nas últimas semanas. Método / Discussão: Analise documental qualitativa, descritiva em prontuário, na modalidade de estudo de caso clinico. Resultado / Conclusão: Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn. Mesmo quando ocorrem períodos de remissão espontânea, as crises podem recidivar. O tratamento é instituído de acordo com a fase de evolução da doença. Basicamente, contém o processo inflamatório, alivia os sintomas, previne as recidivas e corrige as deficiências nutricionais. Nas fases agudas, pode ser necessário administrar corticosteroides por via oral. Se o paciente não responder a esse tratamento, existem drogas imunossupressoras que induzem períodos de remissão clínica, mas podem ter efeitos colaterais adversos. Na maioria dos casos, a intervenção cirúrgica fica reservada para os quadros graves de obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e fistulas. O paciente foi submetido à Cirurgia em abril de 2015, devido à complicação da doença por fístula. Foi realizada Colectomia Esquerda e Colostomia com fístula mucosa. Devido a isto é importante manter o tratamento e atentar para os fatores de risco para piora, para que o prognóstico não se agrave, ocasionando danos mais graves. Referência: Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médicocirúrgica. Rio de janeiro: Editora Guanabara Koogan, 11ª edição; volume 3; 2009. Nettina, S. M. Prática De Enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 8ª edição; volume 2; 2007. Pôster 893 - Congresso HUPE – ANÁLISE DO PERFIL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ANÁLISE DO PERFIL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Autor Principal: KARINNA APARECIDA MOREIRA MANHÃES Nome Co-autor 1: NATÁLIA RODRIGUES ABRANTES Nome Co-autor 2: LUANA FERREIRA DE ALMEIDA Nome Co-autor 3: CÉLIA PEREIRA CALDAS Introdução: O câncer ocorre quando a célula perde a capacidade de auto-reconhecimento, diferenciação e funcionalidade, passando por mitoses as quais constituem os tecidos, denominado tumor ou lesão carcinógena1. Atualmente, corresponde a um problema de saúde pública mundial, onde no Brasil configura-se a segunda maior causa de óbitos por doença, superada apenas pelas cardiovasculares2. Embora possua causas multifatoriais, o aumento na incidência de câncer está diretamente relacionado à maior expectativa de vida, bem como à maior exposição aos fatores de risco3. Por definição, UNACON (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) é o hospital que possui todas as condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil4. INCA, 2012. 4 BVS. Dicas em saúde: onde de tratar de câncer pelo SUS? Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2013. Objetivo / Relato do Caso: Investigar o perfil dos pacientes oncológicos admitidos em uma unidade de cuidados intensivos e identificar a percepção da equipe de enfermagem em relação a este tipo de paciente. Método / Discussão: Estudo de caso, exploratório, descritivo, com abordagem quanti-qualitativa. A pesquisa ocorreu na UTI de um hospital universitário UNACON, localizado no RJ, através da análise documental e, Pôster iormente, pela aplicação de um questionário semiestruturado. Os sujeitos foram os pacientes admitidos na referida unidade no período de 2008 a 2012, bem como os enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os dados foram tabulados e apresentados em gráficos e tabelas; e os questionários, analisados por meio da metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultado / Conclusão: Foram analisados 1.257 registros de internação. Destes, 222 eram pacientes com câncer. Foram excluídos 3 formulários para a aplicação do teste piloto, sendo o total de pacientes considerados na pesquisa 219 ou 17% de todas as internações. Não houve variações significativas nas taxas de internação no período. Referência: 1 AGUIAR, Rafaela M.; SILVA, Glória R. C. da. Os cuidados de enfermagem em feridas neoplásicas na assistência paliativa. Revista Hospital Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, Ano 11, p.82-88, abr/jun, 2012. 2 MOHALLEM, Andréa G. da C.; RODRIGUES, Andrea B. Enfermagem oncológica. São Paulo: Manole, 2007. 3 INCA a. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 2.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Pôster 672 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADENOCARCINOMA DE RETO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADENOCARCINOMA DE RETO Autor Principal: Lívia Machado Fontes Nome Co-autor 1: Liana Rosa Resende Fernandes Nome Co-autor 2: Sâmua Regina Fernandes Camacho Introdução: Paciente, 59 anos, sexo masculino, cor parda, natural do Rio de janeiro, morador de Engenho de Dentro, casado, com história pregressa de HAS, descoberta do diagnóstico de adenocarcinoma de reto em 2013. De acordo com informações da equipe médica, o mesmo abandonou a quimioterapia no mesmo ano. Internado dia 20/04/15 no leito da cirurgia geral no setor da ortopedia para realização de Ressecção perineal (abdominoperineal). Objetivo / Relato do Caso: Conhecer a assistência de enfermagem no processo de Pós operatório de Neoplasia Maligna de Reto e contribuir na qualidade dos cuidados e segurança do paciente. Método / Discussão: Análise documental descritiva em prontuário, de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso clínico ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Resultado / Conclusão: Antes de iniciar o curativo, inspecionar o local de inserção do dreno Medir e registrar diariamente o débito do dreno e aspecto da secreção Realizar troca de curativo a cada 24 horas ou sempre que o mesmo se tornar úmido, solto ou sujo Para esvaziar, segure o dreno virado para baixo sobre um recipiente e abaixo do nível da incisão, para impedir o refluxo da drenagem de volta para a incisão Esvaziar por completo e fechar o dreno Limpar o dreno e a pele ao redor, com álcool a 70% ou S.F 0,9%, colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele, colocar outra gaze sob o dreno, protegendo-o Referência: http://http://www2.inca.gov.br inadequadas dos profissionais de saúde, pode resultar em tratamento baseado em opinião pessoal. Por esse motivo, o tratamento da dor guarda profunda relação com a bioética, cujo foco reside nas questões éticas referente à vida humana. Em uma vertente da bioética, se encontra o modelo bioético principialista que é consolidado sobre quatro princípios: o da beneficência, o de não maleficência, o de autonomia e o da justiça. De acordo com esses princípios, quando um profissional de saúde promove o alívio da dor, cumprese o princípio da beneficência. Semelhantemente, nos casos em que uma queixa de dor é ignorada ou um atendimento a um pedido de alívio recusado, contrariase a autonomia do paciente e a autodeterminação dos cuidados à saúde. Objetivo / Relato do Caso: Pôster 707 - Congresso HUPE – ANÁLISE BIOÉTICA DA MORALIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR E-mail: [email protected]. Área: Enfermagem Título do trabalho: ANÁLISE BIOÉTICA DA MORALIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR Autor Principal: Larissa dos Santos Talarico Machado Nome Co-autor 1: Cristiane Maria Amorim Costa Introdução: A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva e pode estar associada a dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Portanto é considerada como uma experiência, uma sensação, genuinamente subjetiva e pessoal. A subjetividade da dor, associada a crenças Realizar uma análise bioética baseada na teoria principialista da conduta da equipe de enfermagem no tocante a dor do paciente clínico. Método / Discussão: Pesquisa de abordagem qualitativa, onde a entrevista foi aplicada com enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam nas unidades de clínica médica de um hospital universitário do Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada através de coleta de dados por técnica de entrevista semi-estruturada e para analisar os dados foi utilizado a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultado / Conclusão: Concluímos que a maioria dos profissionais contradizem os princípios da autonomia, beneficência, não maleficência e justiça em sua prática. Quando o paciente é internado ele perde a autonomia sobre seu corpo e sobre seu tratamento, quem passa a decidir por ele é o profissional da saúde. E a partir do momento que a queixa de dor do paciente é ignorada ou desacreditada pelo profissional de enfermagem, todos os princípios da teoria principialista são ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO desfragmentados e sua conduta pode ser vista como tortura ou maus-tratos. Referência: ALVES et al. Conhecimentos de profissionais da enfermagem sobre fatores que agravam a aliviam a dor oncológica. Revista Brasileira de Cancerologia 2011.DRUMMOND JP. Bioética, dor e sofrimento. Cienc. Cult 2011.ORTIZ A. Ética y manejo del dolor em instituciones de salud. Rev Med Clín Las Condes. 2007. Pôster 709 - Congresso HUPE – EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA: AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE DA ENZIMA CATALASE. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA: AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE DA ENZIMA CATALASE. Autor Principal: Michelle Pereira Caiado Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata Nome Co-autor 2: Paulo Vinicius Simões de Lima Nome Co-autor 3: Fernanda Braga da Silva Vasconcelos Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos Introdução: Silicose é uma pneumoconiose que ocorre devido a exposição ocupacional a partículas de sílica cristalina, caracterizada por processo inflamatório com produção de ERO, e consequente fibrose do tecido pulmonar. Uma vez iniciada, é irreversível e geralmente progressiva. Por não ser uma doença curável, e de diagnóstico tardio, é de grande interesse e consequência prática a possibilidade de usar respostas fisiológicas como biomarcadores prospectivos, que possam indicar exposição inicial à sílica cristalina ou início da silicose (LEUNG et al., 2012). As partículas contendo sílica cristalina são muito tóxicas para o organismo humano e além da silicose, podem causar aumento da incidência de tuberculose , doenças autoimunes e câncer (PERKINS et al., 2012) . Em 1997, a agência internacional para pesquisa em câncer (IARC) classificou a sílica cristalina inalada sob as formas de quartzo ou cristobalita de fontes ocupacionais como carcinógeno humano (Grupo 1), classificação esta que foi atualizada em 2010. Os testes de genotoxicidade constituem uma importante etapa de pesquisa do câncer e na avaliação de risco de potenciais carcinogênicos (ALBERTINI et al., 2000). Objetivo / Relato do Caso: O presente estudo buscou estabelecer biomarcadores que possam indicar exposição inicial a sílica e, para tanto, camundongos foram avaliados 3 e 7 dias após instilação de sílica cristalina. Método / Discussão: O Ensaio cometa foi utilizado para avaliação da genotoxicidade e a atividade da enzima catalase para análise do estresse oxidativo, ambos realizados em sangue total de camundongos Swiss-Webster. Resultado / Conclusão: Com relação ao ensaio cometa foi encontrada diferença significativa (p<0,05) entre os grupos controle e exposto após 7 dias. A comparação entre os grupos expostos, após 3 e 7 dias, mostrou também haver diferença significativa entre eles (p<0,05). Por outro lado, a análise estatística mostrou não haver diferença entre os animais controle e após 3 dias de exposição ao agente. Em ambos os períodos avaliados a atividade da enzima catalase não mostrou diferença significativa entre animais controles e expostos.O ensaio cometa mostra-se promissor na avaliação da ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO exposição inicial a sílica . Em sentido contrário a avaliação da atividade da enzima catalase não se mostra eficaz como biomarcador de exposição inicial ao agente. dificuldade de enfrentamento e da aceitação da nova imagem corporal. Referência: Analisar as evidências científicas presentes na literatura acerca das influências da mastectomia na sexualidade em mulheres com câncer de mama na fase reprodutiva. Questão norteadora: Quais as influências da mastectomia na sexualidade das mulheres com câncer de mama na fase reprodutiva? LEUNG et al., Lancet. 379, 2008-2018, 2012 PERKINS et al., Part Fibre.Toxicol. 9, 6, 2012 ALBERTINI et al., Mutat. Res. 463, 111-172, 2000 IARC Monogr Eval.Carcinog.Risks Hum.: 68, 1-475, 1997 Pôster 710 - Congresso HUPE – MASTECTOMIA NA FASE REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA SEXUALIDADE: REVISÃO INTEGRATIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: A MASTECTOMIA NA FASE REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA SEXUALIDADE: REVISÃO INTEGRATIVA Autor Principal: RAFAELA MARTINS DE ALMEIDA Nome Co-autor 1: DAIANA REIS ARAÚJO Nome Co-autor 2: JACKSON DA SILVA PEREIRA Nome Co-autor 3: LUÍSA FRANÇA CARVALHO DA SILVA Nome Co-autor 4: KARLA GUILHERME TORTORELLA Nome Co-autor 5: MARIA EDUARDA DO ESPÍRITO SANTO VEIGA Introdução: As mulheres na fase reprodutiva quando diagnosticadas do câncer de mama são submetidas geralmente a cirurgias como a mastectomia, repercutindo diretamente na sexualidade desta mulher. Estas mulheres podem tornar-se mais vulneráveis a problemas de interações sociais e familiares devido à Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: Estudo qualitativo, de caráter analítico e revisão integrativa da literatura. Foram identificados 1.165 artigos e destes, 11 atenderam aos critérios de inclusão que compuseram a amostra do estudo, a partir das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e dos portais SCIELO e IBECS, nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca foi realizada em maio de 2014, utilizando os descritores: mastectomia, sexualidade, saúde da mulher, enfermagem e câncer de mama, nos três idiomas. Resultado / Conclusão: As categorias temáticas que emergiram foram Vivências da mulher mastectomizada, Significados da mastectomia para a mulher e Influência da mastectomia na sexualidade. Conclusão: a maneira como essa mulher se influencia a partir da mastectomia em sua sexualidade está relacionada com uma vivência prévia de sua sexualidade e como esta mulher se vê diante de seus enfrentamentos biopsicossociais. . Os motivos mais citados nesses estudos foram: a baixa autoestima, ausência de feminilidade, vergonha do seu corpo, mutilação, modificação na sua autoimagem corporal, desconfortos físicos, influência na sexualidade, complicações psicológicas na relação com o outro, fadiga geral, e demora na cura da ferida operatória. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 1) Araújo IA, Queiroz ABA, Moura MAV, Penna LHG. Representações sociais da vida sexual de mulheres no climatério atendidas em serviços públicos de saúde. Texto e Contexto - enferm. [online]. Jan-Mar 2013; 22 (1):114-22. 2) Instituto Nacional de Câncer. Tipos de câncer. Mama [online].Rio de Janeiro, Brasil: [capturado 12 jan. 2014]. Disponível em: http://www.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/ site/home/mama. 3) Minayo MCS. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Editora Vozes; 2000. liberador de seus tremores e ansiedade, permitindo a mesma a revelar o que sente e pensa (MOTTA; ENUMO,2004). Pôster 712 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO JUNTO AO BRINQUEDO TERAPÊUTICO Trata-se de um estudo quanti- qualitativo onde tem como base as questões ou problemas específicos, utilizando questionários a fim de obter uma abordagem focalizada, pontual e estruturada, realizada com enfermeiros que atuam na área oncológica assinaram a TCLE, a fim de avaliar se o uso do Brinquedo Terapêutico estava sendo aplicado corretamente. E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO JUNTO AO BRINQUEDO TERAPÊUTICO Autor Principal: Renata Honorato dos Santos Nome Co-autor 1: Fabia silva de Carvalho Nome Co-autor 2: Leila Chevitarese Nome Co-autor 3: André Luiz Gomes Casaes Introdução: O câncer afeta todas as faixas etárias, entre elas as crianças, as quais necessitam de cuidados especiais, pois apresentam limitações em sua capacidade de compreender o que esta vivendo e o que esta acontecendo com ela, sente medo a respeito aos procedimentos e a doença, por isso apresentam uma grande dificuldade e umas das formas de ajudar a criança a entender melhor o que esta acontecendo com ela é o Brinquedo Terapêutico, pois irá funcionar como Objetivo / Relato do Caso: É avaliar se o uso do brinquedo terapêutico, a partir do conhecimento que enfermeiros tenham sobre a aplicação do mesmo na recuperação de criança com câncer, está sendo aplicado corretamente. Método / Discussão: Resultado / Conclusão: A pesquisa realizada no Hospital Samci na Tijuca apesar de não ser uma unidade referencia em tratamento oncológico também realiza atendimento as crianças que precisam de tratamento. É um local em que atuam 14 enfermeiros junto a crianças com necessidades de cuidados oncológicos, onde 50% aceitaram participar do presente trabalho. Este estudo nos trouxe uma reflexão, sobre a importância do uso do Brinquedo Terapêutico onde a unidade poderia capacitar e implementar o uso do Brinquedo Terapêutico, pois observamos que o ato de brincar favorecer um ambiente agradável e dinâmico, não só para a criança como também para suas famílias e profissionais. Referência: ARTILHEIRO, A. P. S; ALMEIDA, F. A; CHACON, J. M. F. Uso do brinquedo terapêutico no preparo de crianças pré-escolares para quimioterapia ambulatorial. Acta Paul Enferm 2011; 24(5): 611-6 INCA. Instituto ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Nacional de Câncer. Câncer da criança e adolescente no Brasil Rio de Janeiro, 2012. Disponível em:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdeca ncer/site/home/infantil Acesso em: 18 de agosto de 2014 às 10:00 hora KICHE M. T, ALMEIDA F. A. Brinquedo Terapêutico: estratégia de alívio da dor e tensão durante o curativo cirúrgico em crianças. Acta Paul Enferm 2009; 22(2) 125-30. MOTTA, A. B; ENUMO, S. R. F. Brincar No Hospital: Estratégia De Enfrentamento Da Hospitalização Infantil. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 9, n. 1, p.19-28, 2004 Pôster 713 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA UTI: RELATO DE CASO. E-mail: [email protected]. Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA UTI: RELATO DE CASO. Autor Principal: Larissa Maria Vasconcelos Pereira Nome Co-autor 1: Luana Ferreira Almeida Nome Co-autor 2: Cristiano Bertolossi Marta Nome Co-autor 3: Leni Assis Fagundes Hirabae Nome Co-autor 4: Mirian Carla de Souza Macedo Introdução: Trata-se de um estudo de caso de um paciente diagnosticado com Bronquiectasia internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário,localizado na cidade do Rio de Janeiro.Objetivou elaborar os possíveis diagnósticos de enfermagem e respectivas intervenções para o caso descrito. Objetivo / Relato do Caso: Paciente do sexo masculino,35 anos,diagnosticado com Bronquiectasia em 2006.Histórico de tuberculose na adolescência e limitação decorrente de problemas respiratórios. Em maio de 2015 sofreu acidente automobilístico devido à uma síncope,resultando em trauma torácico,buscou atendimento apresentando sintomas de desconforto respiratório,medicado e liberado.Não apresentou melhora e uma semana após o acidente procurou o hospital universitário.Internado e intubado em menos de 24h.Submetido a cirurgia para drenagem de pneumotórax e internado na UTI onde permaneceu por 17 dias.Neste setor necessitou de:ventilação mecânica com elevados parâmetros,pronação,hemodiálise,punção de cateteres venosos e arteriais,vasoaminas, antibioticoterapia e monitorização hemodinâmica. Método / Discussão: Foram identificados 10 diagnósticos de enfermagem,segundo taxonomia NANDA. Dentre eles destacaram-se:1)Troca de gases prejudicada relacionada a alterações na membrana alveolocapilar caracterizada por anormalidades da gasometria e pH arterial;2)Risco de choque evidenciado por hipotensão;3)Desobstrução ineficaz das vias respiratórias relacionada ao uso de via respiratória artificial caracterizada por sons respiratórios adventícios;4)Risco de infecção evidenciado por tecido lesado,procedimentos invasivos e fármacos.5)Integridade da pele prejudicada relacionada a fatores mecânicos e alteração do turgor caracterizado por perda de continuidade da superfície da pele.Diante disso,foi elaborado um plano assistencial que previa ações como:Determinar parâmetros de monitorização hemodinâmica;Manter técnica estéril em todos os procedimentos invasivos e curativos;Aspiração das vias respiratórias. Resultado / Conclusão: O estudo possibilitou o aprofundamento do saber acerca da patologia abordada além do conhecimento ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO de particularidades do caso. Propiciou a prática da aplicação das etapas do processo de enfermagem e contribui para o planejamento da assistência à clientes acometidos por essa doença também no contexto multidisciplinar Referência: DOENGES, M. E.;MOORHOUSE, M. F.; MURR, A. C. DE:diagnósticos de enfermagem.12a edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2012. PADILHA, K.G., et al.Enfermagem em UTI:cuidando do paciente crítico.São Paulo:Manloe, 2010. Pôster 760 - Congresso HUPE – AGRUPAMENTO DE SINTOMAS EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO EM CUIDADOS PALIATIVOS E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: AGRUPAMENTO DE SINTOMAS EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO EM CUIDADOS PALIATIVOS Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro Nome Co-autor 1: Larissa da Rocha Fernandes Introdução: Neoplasias malignas geram importantes alterações físicas e psicossociais, sendo evidenciadas pelo surgimento de sintomas que progressivamente se intensificam com a evolução da doença. O conceito de cluster ou agrupamento de sintomas se destaca na avaliação do paciente oncológico e se refere ao surgimento de três ou mais sintomas de forma simultânea e relacionados entre si, desempenhando efeitos sinérgicos e multiplicativos sobre os resultados individuais e a sobrevida. Objetivo / Relato do Caso: Realizar uma revisão de literatura acerca dos sintomas relatados em pacientes com câncer avançado. Método / Discussão: Revisão de literatura realizado a partir de artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, LILACS e Scielo. Foram utilizados como palavras-chave: symptom cluster, advanced cancer e palliative care. Resultado / Conclusão: Foram encontrados artigos acerca da temática, sendo a maior parte no idioma inglês e quanto ao desenho metodológico haviam ensaios clínicos e revisões. Os estudos de campo utilizaram escalas para avaliação de múltiplos sintomas, sendo elas: M.D. Anderson Symptom Inventory, Symptom Experience Index, Rotterdam Symptom Checklist e o Edmonton Symptom Assessment System. Os sintomas podem ser mensurados através das dimensões prevalência, severidade, grau de angústia e frequência, estes ainda podem ser divididos em diversos clusters, porém, dois grandes grupos se destacaram na maioria deles, sendo o dos sintomas físicos e biológicos (fadiga, sonolência, náusea, perda de apetite, dispneia, dor) e os de ordem psicossocial (ansiedade, depressão, tristeza, angústia). Os três mais estressantes encontrados em pacientes com câncer avançado foram a fadiga, perda de bemestar e diminuição do apetite. Outros estudos relataram que os sintomas dor, depressão e fadiga, isolados ou de forma associada foram os mais frequentes. Em relação aos sintomas de ordem psicológica, os mais frequentes foram ansiedade, depressão e irritabilidade. Assim, conclui-se, que estes pacientes experimentam múltiplos sintomas que estão relacionados a fatores demográficos e clínicos. Sintomas não controlados influenciam na qualidade de vida e aumento da morbidade. A avaliação e controle dos mesmos são aspectos fundamentais para o cuidado. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 1. Tsai JS, Wu CH, Chiu TY, Chen CY. Significance of symptom clustering in palliative care of advanced cancer patients. J Pain Symptom Manage., 2010, 39(4):655-62. 2. Cheung WY, Le LW, Zimmermann C. Symptom clusters in patients with advanced cancers. Support Care Cancer. 2009, 17(9):1223-30. Pôster 716 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITARIO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITARIO Autor Principal: Rafaella Reis Rivadavia Monteiro Nome Co-autor 1: Eduardo Malta de Carvalho Nome Co-autor 2: Adriana Costa Gil Nome Co-autor 3: Cheyenne Luanny Florentino da Silva Nome Co-autor 4: Inez Almeida Introdução: A enfermaria de clínica médica é responsável pelo atendimento, diagnóstico clínico e terapêutico a fim de que tome as medidas necessárias para o paciente adulto e idoso com patologias múltiplas e, particularmente, os polissistêmicos. Os pacientes internados nessa clínica médicas apresentam doenças crônicas. Elas são a principal causa de mortalidade no mundo, representando 60% das mortes. Nesta enfermaria foram encontradas doenças como: câncer, osteomielite crônica, fratura de colo de fêmur, HIV, doença de Crohn, hepatite C, derrame pleural, acidente vascular cerebral isquêmico, trombose venosa profunda, entre outras. Objetivo / Relato do Caso: Identificar o perfil da clínica médica de um hospital universitário Método / Discussão: Trata-se de um estudo retrospectivo, exploratório, de caráter quantitativo. A pesquisa em tela foi realizada em um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. Foi adotado como critério de inclusão, uma unidade de clínica médica nesse hospital universitário que atendia diferentes tipos de complexidades entre pacientes adultos e idosos. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um livro de registros da unidade contendo sexo, patologias recorrentes, bem como data de admissão, altas, transferências e óbitos. Resultado / Conclusão: Foram encontradas um total de 212 pacientes que foram hospitalizados nesta enfermaria no decorrer do ano de 2014. Sendo a prevalência de pacientes do sexo masculino correspondendo a 51,8% do total. Dentre as patologias mais encontradas destacam-se linfoma, câncer e insuficiência cardíaca congestiva. Com os resultados obtidos, percebe-se o grau de complexidade existente na enfermaria de clínica médica. O qual norteia os profissionais a prestar um atendimento de qualidade adequado às demandas do setor, e respalda inclusive, a aquisição de um maior quantitativo de profissionais da equipe de enfermagem. Referência: ABRALE. Os Linfomas: Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não-Hodgkin. In: Manuais da Abrale. São Paulo: ABRALE, 2012. LOPES, A.C.Q. Lúpus Eritematoso: Principais Sintomas, Diagnósticos e Terapêutica. Campinas: São Paulo, 2013 HEMORIO. LINFOMA DE HODGKIN: Orientação aos pacientes e familiares. Rio de Janeiro: HEMORIO, 2014. INCA. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 2014. HOFFMAN R. Hematology. 6th ed.Churchill Livingstone: New York, 2013. BRAUNWALD, Fauci.; KASPER, Hauser.; LONGO, Jameson. Harrison: Tratado de Medicina Interna. 18 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2013. Pôster 717 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO DE CASO Autor Principal: Gabriella da Silva Rangel Ribeiro Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida Nome Co-autor 2: Manasses Moura dos Santos Nome Co-autor 3: Maria Juliana Ferreira de Carvalho Nome Co-autor 4: Eliane Passos Pereira Assumpção Introdução: Este estudo refere-se a uma paciente internada em uma unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de ensino do Rio de Janeiro, com diagnóstico de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) – tipo B. Objetivou identificar os principais diagnósticos de enfermagem, segundo a taxonomia NANDA, e elaborar cuidados à paciente em questão. Objetivo / Relato do Caso: Paciente com diagnóstico de LLA em 2009. Aos 14 anos, iniciou tratamento poliquimioterápico. Aos 18 anos, no início de sua primeira gestação interrompeu o tratamento. Na 38ª semana de gestação, apresentou hemorragia uterina intensa, que ocasionou morte fetal. A partir daí, reiniciou as sessões de quimioterapia aos 19 anos. Ao dar entrada no hospital em março de 2015 para a realização de uma das sessões de quimioterapia, foi detectado neutropenia febril por infecção relacionada a cateter semi-implantável (Hickmann). Internada para retirada do cateter e tratamento. Desenvolveu pneumonia e derrame pleural bilateral, evoluindo para sepse grave, com insuficiência respiratória e rebaixamento do nível de consciência. Encaminhada à UTI, onde permaneceu por 25 dias. Neste setor, necessitou de: ventilação não invasiva, intubação orotraqueal e ventilação mecânica, manobra de recrutamento alveolar, pronação, uso de óxido nítrico, hemodiálise, punção de cateteres venosos e arteriais, vasoaminas, antibioticoterapia e monitorização hemodinâmica. Método / Discussão: Foram identificados 11 diagnósticos de enfermagem. Dentre eles, destacaram-se cinco: 1) Troca de gases prejudicada relacionada à alterações da membrana alveolocapilar e caracterizada por relação P/F baixa; 2) Resposta disfuncional ao desmame do respirador relacionado à condição clínica e caracterizada por redução dos valores de gasometria arterial; 3) Risco de sangramento relacionado à plaquetopenia; 4) Integridade da pele prejudicada relacionada à condição clínica e imobilidade física, caracterizada por UPP em região sacra; 5) Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos. Diante disso, foi elaborado um plano assistencial que previa ações como: Manutenção de cabeceira elevada; Avaliação periódica da saturação de O2 e gasometria arterial; Aspiração das vias respiratórias; Monitorização de sangramentos; Realização de curativo em UPP e mudança de decúbito periódica; Monitorização dos sinais vitais; Realização de balanço hídrico rigoroso. Resultado / Conclusão: O estudo revelou a importância de desenvolver estudos que envolvam diagnósticos de enfermagem e ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO possibilitem a discussão de problemas que demandem ações específicas de enfermagem. Referência: INCA, Instituto Nacional de Câncer. Leucemia Aguda. Ministério da saúde, 2008. NANDA, Diagnósticos de enfermagem: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, 2010. Pôster 666 - Congresso HUPE – DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI Autor Principal: Liana Rosa Resende Fernandes Nome Co-autor 1: Teresinha de Jesus Espirito Santo da Silva Nome Co-autor 2: Raquel Juliana de Oliveira Soares Nome Co-autor 3: Lívia Machado Fontes Nome Co-autor 4: Jorge Luiz Lima Nome Co-autor 5: Sâmua Regina F Camacho Nacional de Cuidados paliativos ( ANCP), agregando os profissionais de saúde que praticam essa filosofia de cuidado, e também , promovendo eventos que divulguem os cuidados paliativos para profissionais de saúde e leigos ( FERRAI et al 2008). Objetivo / Relato do Caso: Descrever os diagnósticos e prescrições de enfermagem aos pacientes em cuidados paliativos na UTI . Método / Discussão: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo descritivo e exploratório. Resultado / Conclusão: Realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no banco de informações Lilacs e BDENF no qual foi realizado as leituras preliminares e selecionamos 5 artigos para embasamento teórico e foi feito a leitura na íntegra de todos os artigos selecionados. Conclui-se que os cuidados paliativos são reconhecidos como questão de saúde pública, envolve a dignidade ,o sofrimento e o cuidado das necessidades humanas e a qualidade de vida das pessoas afetadas por uma enfermidade crônica ou degenerativa ou que esta em fase final de vida. É interessante ressaltar que discutir pesquisar e refletir sobre a morte no ambiente acadêmico e no ambiente hospitalar é importante, pois é uma forma de trata-la como parte da realidade do cuidado de enfermagem. Introdução: Os primeiros conceitos de cuidados paliativos surgiram em 1948, na Inglaterra, após a Segunda Guerra mundial, época em que as pessoas fugiram para o reino Unido em busca de melhores condições de vida. No Brasil, a pratica dos cuidados paliativos se iniciou em 1997, período em que foi fundada a associação brasileira de cuidados paliativos (ABCP). Mais recentemente em 2005, foi fundada a academia Referência: Kóvacs M. J. Comunicação nos programas de cuidados paliativos. In: Pessini L, Bertachini L. Humanização e cuidados paliativos. SãoPaulo: Loyola; 2004. p. 275-89. MENDONÇA, A.C.A; MOREIRA, M.C; CARVALHO, V de. Atenção paliativa oncológica em unidade de terapia intensiva: Um estudo da produçãocientífica da Enfermagem.Esc Anna Nery (impr.)2012 out -dez; 16 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (4):817-823. Melo A.G.C. Os cuidados paliativos no Brasil. Rev Brasileira de Cuidados Paliativos [internet]. 2008 [acessado em 2012 Abr 19];1(1):5-8. capecitabina, via oral, enfermagem, correspondentes em inglês. e seus Resultado / Conclusão: Pôster 721 - Congresso HUPE – MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO ORAL CAPECITABINA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO ORAL CAPECITABINA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro Nome Co-autor 1: Shirlei da Silva Ferreira Nome Co-autor 2: Fernando Lopes Tavares de Lima Introdução: Devido ao crescente número de pacientes com câncer inseridos em protocolos onde se preconiza o uso de terapia antineoplásica oral realizada em domicilio, se faz necessário o esclarecimento sobre o medicamento ao paciente, bem como orientações para com o uso e manejo dos possíveis efeitos adversos. Nesse contexto o enfermeiro tem papel relevante e deve atuar de forma efetiva para promover a adesão ao tratamento. Objetivo / Relato do Caso: Identificar, por meio de revisão integrativa, as possíveis orientações relacionadas ao manejo do antineoplásico oral capecitabina pelo paciente. Método / Discussão: Resultados: Foram encontrados 19 artigos que retratavam a temática, abordando os cuidados para transporte, armazenamento, administração, interações medicamentosas, descarte e a prevenção dos efeitos colaterais. Conclusões: O manejo adequado do antineoplásico por parte do paciente e a avaliação dos efeitos adversos do tratamento oncológico requerem urgente atenção. As consultas de enfermagem com orientação, avaliação e intervenções adequadas são fundamentais para a prevenção e alívio dos sintomas, colaborando para com a continuidade da terapia, maior adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida do doente. Referência: 1. World Health Organization. Policies and managerial guidelines for national cancer control programs. Rev Panam Salud Pública 2002; 12(5): 366-70. 2. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. 3. Birner ANN. Pharmacology of oral chemotherapy agents. Clinical Journal of Oncology Nursing 2003; 7(6 suppl): 9-11. 4. Bonassa EMA, Gato MIR. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos. 4 ed. São Paulo, Atheneu, 2012. 644p.. 5. ANVISA. Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004. 6. Gerbrechta BM, Kangasb T. Implications of capecitabine (Xelodas) for cancer nursing practice. European Journal of Oncology Nursing 2004; 8: S63–S71. 7. Simão DAS, Lima EDRP, Souza RS, Faria TV, Azevedo GF. Síndrome mão-pé induzida por quimioterapia: relato de um caso. Rev. bras. enferm 2012; 65( 2 ): 374-8. Levantamento de artigos na integra nas bases LILACS, PUBMED e Scielo, sem limites temporais, utilizando-se como estratégia a associação entre as palavras-chave: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 720 - Congresso HUPE – ANTINEOPLÁSICOS ORAIS: NOVAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: ANTINEOPLÁSICOS ORAIS: NOVAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro Nome Co-autor 1: Larissa Fernandes da Rocha Introdução: No tratamento do câncer é crescente a utilização de antineoplásicos orais, alterando o modelo predominantemente hospitalar e invasivo para um regime ambulatorial de acompanhamento. A via oral é de utilização simples, possui menos toxicidade sistêmica e é indolor, porém possui um uso limitado. Objetivo / Relato do Caso: Realizar uma revisão da literatura acerca da utilização de antineoplásicos orais para tratamento de neoplasias malignas. Método / Discussão: A revisão de literatura ocorreu mediante busca nas bases PUBMED, SCIELO, LILACS e MEDLINE. Resultado / Conclusão: Resultados: Foram encontrados poucos artigos acerca da temática, sendo a maior parte publicados no idioma inglês e quanto ao desenho metodológico haviam relatos de caso, relatos de experiência, revisões e ensaios clínicos. Os antineoplásicos orais em oncologia são classificados como quimioterápicos, hormonioterapia e bioterapias, que manifestam diferenças no mecanismo de ação. Na literatura, os antineoplásicos orais mais relatados foram anastrozol, bicalutamina, capecitabina, ciclofosfamida, erlotinibe, imatinibe, temozolamida, etoposideo, tamoxifeno e vinorelbina. Entre as vantagens da utilização desse método é possível verificar a conveniência para o paciente com a eliminação da necessidade do acesso venoso, menor ausência em atividades domiciliares e empregatícias e alguns destes estão associados a menores efeitos colaterais quando comparados à terapia endovenosa. Quanto à dificuldade de implementação, o principal achado foi de falta de adesão ao tratamento em domicílio, seguido de variação na absorção dos comprimidos e custo financeiro elevado. Conclusão: A terapia com drogas antineoplásicas por via oral é inovadora e constitui um avanço no tratamento do câncer na atualidade, favorecendo uma melhor qualidade de vida dentro das suas indicações. Referência: McLeod H, Evans W. Oral Cancer Chemotherapy: The Promise and the Pitfalls. Clin Cancer Res. 1999; 5:2669-71. Partridge AH, Avorn J, Wang PS, Winer EP. Adherence to therapy with oral antineoplastic agents. J Natl Cancer Inst. 2002; 94(9):652-61. Aisner J. Overview of the changing paradigm in cancer treatment: oral chemotherapy. Am J Health Syst Pharm. 2007; 64(9 Suppl 5):S4-7. O’Neill VJ, Twelves CJ. Oral cancer treatment: developments in chemotherapy and beyond. British Journal of Cancer. 2002; 87:933–37. Jackson GH, Taylor PRA, Iqbal A, Galloway MJ, Turner G, Haynes A, Hamilton PJ, Russell N, Proctor SJ. The use of an all oral chemotherapy (idarubicin and etoposide) in the treatment of acute myeloid leukaemia in the elderly: a report of toxicity and efficacy. Leukemia. 1997; 11(8):1193-1196. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 726 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO DE CASO Autor Principal: Isabel Cristina de Oliveira Gomes Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida Nome Co-autor 2: Ana Fátima Coelho Carvalho Nome Co-autor 3: Rebeca Ramos Santos Nome Co-autor 4: Eliane Passos Pereira Assumpção Introdução: Este estudo refere-se a uma paciente internada em uma unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de ensino do Rio de Janeiro, com diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Doença Renal Crônica (DRC). Objetivou descrever o quadro clínico da paciente em questão, identificando os principais diagnósticos de enfermagem, encontrados na taxonomia II da NANDA, e os cuidados de enfermagem direcionados a ela. Objetivo / Relato do Caso: Paciente de 33 anos com diagnóstico de LES em 2009, apresentando fotossensibilidade, poliartrite, lesão discóide auricular, meningite asséptica, vasculite urtical. Em 2014, recebeu diagnóstico de DCR e HAS. Fazia acompanhamento pela reumatologia e nefrologia. Retornou ao hospital com a queixa de intercorrência durante a punção de FAV em outra instituição, relatando sangramento intenso, edema, além de dor em choque em região plantar e artralgia generalizada. Encaminhada à UTI, onde permaneceu por 3 dias. Neste setor, necessitou de: ventilação não invasiva, hemodiálise, punção de cateteres venosos e arteriais, antibioticoterapia e monitorização hemodinâmica. Método / Discussão: Foram identificados 9 diagnósticos de enfermagem. Dentre eles, destacaram-se cinco: 1) Risco de choque séptico relacionado à infecção; 2) Risco de nível sanguíneo de glicose instável relacionado à pouca aceitação de dieta líquida hipossódica; 3) Dor aguda relacionada ao rompimento de FAV e sintomas do LES, caracterizada por relato verbal de dor, gestos de proteção e posicionamento para evitar a dor; 4) Risco de infecção relacionada ao uso de cateteres vasculares; 5) Nutrição desequilibrada relacionada à pouca aceitação de dieta, caracterizado por falta de interesse pelo alimento. Diante disso, foi elaborado um plano assistencial que previa ações como: avaliação dos sinais vitais e perfusão dos tecidos, para detectar alterações associadas aos estados de choque; monitoramento de glicemia horária; condutas para alívio da dor; avaliação de sítios de cateteres. Resultado / Conclusão: Este trabalho contribui de forma relevante para o desenvolvimento da prática clínica do enfermeiro, uma vez que descreve pontos chave da doença e o plano assistencial de enfermagem voltado a este indivíduo. Referência: SATO; et. al. Consenso Brasileiro para o tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Rev. Bras. Reumatol. vol. 42 n. 6, 2002. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus. São Paulo. 2011. NANDA, Diagnósticos de enfermagem: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 674 - Congresso HUPE – DERIVAÇÃO INTESTINAL: SUBSÍDIOS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E-mail: [email protected] Área: Enfermagem Título do trabalho: DERIVAÇÃO INTESTINAL: SUBSÍDIOS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Autor Principal: Vinicius Faria Caruzo Nome Co-autor 1: Liana Rosa Nome Co-autor 2: Camila Bernardo Introdução: A colostomia ou a ileostomia são derivações intestinais onde se exterioriza o cólon ou o íleo (intestino fino) na parede abdominal, formando um novo trajeto e local para a saída das fezes (que é chamado de estoma). Esse procedimento pode ser realizado de forma definitiva ou de forma provisória, dependendo do tipo de tratamento e da severidade do tumor. Após a colostomia ou ileostomia, o paciente utiliza uma bolsa especial para que suas fezes sejam coletadas . Objetivo / Relato do Caso: Descrever a assistência de enfermagem ao paciente com derivação intestinal e contribuir na qualidade dos cuidados e segurança do paciente. Método / Discussão: Análise documental descritiva em prontuário, de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso clínico. Resultado / Conclusão: As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia são de origem grega. Elas significam boca ou abertura e são utilizadas para indicar a exteriorização de qualquer víscera oca no corpo. Conforme o segmento exteriorizado, as ostomias recebem nomes diferenciados: no intestino grosso = cólon = colostomia, no intestino delgado = íleo = ileostomia. A técnica da ostomia é a abertura de um órgão por meio de ato cirúrgico, formando uma boca que passa a ter contato com o meio externo para eliminações de dejetos, secreções, fezes e/ou urina ( COELHO ET AL, 2010) . Referência: 1-ABRAÇO - Associação Brasileira dos Ostomizados. Cuidados da Pele. http://www.abraso.org.br/ Acesso em 26 de Fevereiro de 2014. 2-Amanda Rodrigues Coelho; Fernanda Silva Santos; Márcia Tasso Dal Poggetto. A estomia mudando a vida: enfrentar para viver. Stomas changing lives: facing the illness to survive. Rev Min Enferm. 2013 a DOI: 10.5935/14152762.20130021 br/jun; 17(2): 258-267. 3-Gisele Pereira da Silva1, Dilma Cármem Diniz Freire1, Marília Perrelli Valença2 . Vivências dos Familiares no Processo de Cuidar de uma Criança Estomizada. Rev Estima - vol 8 (2) 2010 p. 12 – 19. 4- Associação Brasileira de Ostomizados - ABRASO. Declaração dos direitos dos ostomizados [texto na Internet]. [citado 25 jun 2007]. Rio de Janeiro: ABRASO; c2003. Disponível em: http://www.abraso.org.br/declaracao. . Hospital de Câncer de Barretos http://www.hcancerbarretos.com.br/tipos-de-cancer/88paciente/tipos-de-cancer/cancer-colorretal/145colostomia-ileostomia-e-a-bolsa-de-colostomia North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação: 2003-2004. Porto Alegre: Artmed; 2014. Pôster 741 - Congresso HUPE – ACUPUNTURA NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA E-mail: [email protected] Área: Fisioterapia ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: ACUPUNTURA NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA Autor Principal: Arnaldo Favaron Nome Co-autor 1: Suelen Adriani Marques Neto Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer feminino mais frequente no mundo, e a principal causa de morte por neoplasia entre as mulheres brasileiras, devido ao diagnóstico tardio. Além disso, respondem por 22% dos novos casos a cada ano, e a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Em sua grande maioria a cirurgia de mastectomia é necessária, e seguida por terapias adjuvantes, com o objetivo de destruir as células tumorais remanescentes. Os inibidores de aromatases, tais como o anastrozol, são eficazmente utilizados na hormonioterapia em mulheres pós-menopausa, para impedir a produção de estrogênio. O anastrozol apresenta inúmeros efeitos colaterais, que agravam os sintomas da menopausa, além de dores e perda de massa óssea. A acupuntura e eletroacupuntura tem reconhecido efeito nas sintomatologias descritas, além de importante efeito modulatório de opióides endógenos e fatores tróficos. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a eficácia do tratamento de acupuntura e eletroacupuntura no controle dos sintomas da pósmenopausa em pacientes em tratamento adjuvante para câncer de mama, e sua influência nos índices de marcadores imunológicos relacionados ao prognóstico do câncer. Método / Discussão: Estudamos 60 mulheres com diagnostico de Carcinoma Invasivo de Mama, em tratamento adjuvante com anastrozol no setor de Oncologia do HFAG. Os sujeitos foram separados em 2 grupos: Grupo A (tratadas com acupuntura e eletroacupuntura) e Grupo B (controle sem acupuntura). Após anamnese clínica completa segundo a MTC, as pacientes foram submetidas a sessões semanais (acupontos P7,C7,BP6,E36.R6,VC4), com 1 hora de duração, por 17 semanas. Diariamente as participantes faziam a auto avaliação usando escala analógico visual (Ficha de evolução) e questionário aberto sobre sua qualidade de vida. Coleta de sangue para exames laboratoriais (hemograma completo e CD4+/CD8+) foram coletados antes do início e ao término do tratamento com acupuntura e eletroacupuntura. Resultado / Conclusão: RESULTADOS: O Grupo A apresentou redução importante dos sintomas associados a menopausa, tais como, insônia, irritabilidade, climatério, fogachos e artralgias. Além de modulação dos marcadores imunológicos CD4+ (pré 40,68±1,790 e pós tratamento 42,99±2,056) e CD8+ (pré 26,32±2,000 e pós 22,19±1,448,p<0,0001) . CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam para uma melhora nos sinais e sintomas da menopausa, e na qualidade de vida destas pacientes em tratamento adjuvante de cancer de mama, assim como na modulação da relação CD4+/CD8+. Referência: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. BASTOS, Sohaku R.C., Honno: A essência da Medicina Oriental, Sohakuin Edições: 2005. Maciocia, Giovanni. Os fundamentos da Medicina Chinesa. São Paulo: Roca, 2007. Maciocia, Giovanni. Ginecologia e Obstetrícia em Medicina Chinesa. São Paulo: Roca, 2000. Maciocia, Giovanni. Prática de Acupuntura. São Paulo: Roca, 2003. Ross, Jeremy. Combinação de Pontos de Acupuntura. São Paulo: Roca, 2003. Xinnong, Cheng. Acupuntura e Moxibustão Chinesa. São Paulo: Roca, 1999. WEN, Tom Sintan, Acupuntura Clássica Chinesa, São Paulo: Cultrix, 2001. REFERÊNCIAS DIGITAIS Freedman RR. Laboratório e monitorização ambulatorial de calores da menopausa. Psicofisiologia de 1989; [ PubMed ] Hickey M, Saunders CM, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO StuckeyBGA, Management of menopausal symptoms in patients with breast cancer: an evidence- basead approach. Lancet Oncol 2005; Qui Miao-Liang (editor). Chinese acupuncture and moxibustion. New York: Churchill Livingstone; 1993. McKinlay SM, Brambilla DJ, Posner JG. A transição a menopausa normal. Maturitas. 1992; [PubMed ] Tucmack E. Treatment of hot flushes in breast cancer patients with acupuncture. Acupuncture Med 2000. (http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecanc er/site/home/mama. MAIO/2015 Pôster 856 - Congresso HUPE – ENFRENTAMENTOS DA ENFERMAGEM NO MIELOMA MÚLTIPLO AVANÇADO: E-mail: [email protected] Área: Fisioterapia Título do trabalho: ENFERMAGEM NO AVANÇADO: ENFRENTAMENTOS DA MIELOMA MÚLTIPLO Autor Principal: Geise Helena da Silva de Lanço Nome Co-autor 1: Roselene Medeiros Introdução: O Mieloma Múltiplo é uma neoplasia maligna que acomete a medula óssea, pelo aumento desordenado de plasmócitos, por mutação no seu DNA e produção de uma PTN monoclonal. Isto resulta no acumulo de imunoglobinas e seus fragmentos no sangue, comprometendo a medula óssea. O serviço de Hematologia do HNMD recebe pacientes de diversas idades, em fases diferentes de adoecimento. O lidar com paciente com a doença avançada e sem resposta terapêutica reproduz um sentimento de incapacidade da equipe Objetivo / Relato do Caso: Avaliar o enfrentamento da enfermagem ao paciente hematológico avançado. Método / Discussão: Paciente, GAN, 60 anos, natural da Paraíba, militar da reserva, casado, dois filhos, protestante. Diagnosticado com mieloma múltiplo após exames na clínica de hematologia do HNMD e apresentando alterações ósseas difusas em vértebras lombares, sacro e ilíacos em junho de 2011. Realizou radioterapia antiálgica com dose única de 600cGy e Pôster iormente quimioterapia, CYBORD em julho do mesmo ano com término em janeiro de 2012. Em agosto de 2012 foi submetido ao transplante autólogo de medula óssea no HUPE. Porém apresentou quadro de choque séptico abdominal, hipotensão arterial, distúrbios eletrolíticos, diarreia e dor abdominal difusa. O paciente permaneceu internado e evoluiu para alta e estabilização do quadro nos 2 anos seguintes. Comparecia ao ambulatório sempre comunicativo, apesar de gradativamente apresentar diminuição de sua capacidade funcional. As palavras agora ecoavam por suas fotografias (viagens, tocar teclado e trabalhos em domicílio). A equipe de enfermagem era seu link de comunicação e renovação de votos de vida. Em 05/07/2014 o paciente reinterna apresentando quadro de amiloidose, dor intensa, tristeza e apatia sendo submetido à gastrostomia. Neste período houve limitação de visitas, a equipe torna-se sua companheira de todas as horas e aflições. A negação de finitude em domicílio repercute na aceleração da finitude e traz ao paciente a percepção de não gerencia da autonomia de desejo. Em 25 de setembro de 2014 é transferido para emergência e falece sob os cuidados da enfermagem. Resultado / Conclusão: A elaboração do cuidado de paciente com câncer avançado traz repercussões nas limitações próprias da equipe de enfermagem na condução da finitude vinculada ao estreitamento de laços. A construção de uma interlocução do paciente e equipe frente suas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO reais necessidades na finitude como a escolha do lugar de morte traduz a confiança. Objetivo / Relato do Caso: Autor Principal: NATALIA (4) Nome Co-autor 1: CRISTIANE (1) Mulher, 52 anos,doméstica, IMC= 20,57 kg/m2 , com CDI em Quad Sup Ext da mama esquerda,estadiamento I, internou para tratamento cirúrgico. A avaliação pré-operatória usou goniometria para avaliar amplitude articular de abdução e flexão ativas dos ombros, Escala ASES para avaliar funcionalidade dos membros superiores, e Escala Visual Numérica para avaliar dor. Avaliações subsequentes foram realizadas no 30º, 60º e 90ºDPO(dias de pós-operatório).A paciente submeteuse à Quadrantectomia e Linfadenectomia níveis 1 e 2 , e a fisioterapia foi iniciada no 1º DPO através de protocolo de rotina da Unidade. No 14º DPO a paciente relatou dor na axila esquerda (EVA= 10) e dificuldade de flexionar e abduzir o membro superior acima de 90º. Um “cordoamento” subcutâneo axilar foi notado. O tratamento da SRA consistiu de Crioterapia, cinesioterapia ativa livre e manobras suaves de estiramento do cordão em toda sua extensão. No 41º DPO observou-se a remissão do quadro, com 1 sessão semanal de fisioterapia, totalizando 5 atendimentos. À reavaliação no 90º DPO,apresentava amplitude articular completa do ombro, funcionalidade do membro superior e não havia mais dor. Introdução: Método / Discussão: A Síndrome da Rede Axilar (SRA) é uma complicação que pode surgir no pós-operatório imediato de câncer de mama, e deve-se à retirada de linfonodos axilares, à retração tecidual e ao posicionamento do paciente durante a cirurgia, provocando uma injúria linfovenosa. Os linfáticos lesionados sofrem fibrose e podem aderir à axila ou ao tórax, formando cordões inflexíveis, dolorosos, que provocam restrição do arco de movimento4. Foi descrita como uma síndrome autolimitada, com remissão em até 3 meses, porém alguns casos persistem além desse período. O tratamento fisioterapêutico pode amenizar os sintomas e abreviar o curso típico da síndrome. O quadro clínico apresentados pela paciente coincide com outros relatos da síndrome.Os fatores de risco para seu surgimento foram a retirada de linfonodos axilares, alteração sensitiva no braço e baixo IMC.A intervenção precoce foi utilizada a fim de reverter o quadro restritivo e doloroso.Em outros estudos, a Fisioterapia tem início quando a síndrome normalmente já está instalada, com sequelas motoras possivelmente irreversíveis. Referência: 1.LORENZI TF. Manual de hematologia; Propedêutica e clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;2011. 2.KÜBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 9ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Pôster 722 - Congresso HUPE – EFEITO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DA REDE AXILAR RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Fisioterapia Título do trabalho: EFEITO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DA REDE AXILAR - RELATO DE CASO Resultado / Conclusão: A intervenção precoce com Fisioterapia foi capaz de reduzir a dor, melhorar o arco de movimento e a funcionalidade do membro superior após o surgimento ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO de cordões axilares, além de encurtar o período de vigência da SRA. Referência: 1.MOSKOWITZ,2001 2.LACOMBA,2009 Pôster 699 - Congresso HUPE – FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENCA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO TRABALHO (DORT) EM JOVEM RECEPCIONISTA: RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Fisioterapia Título do trabalho: FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENCA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO TRABALHO (DORT) EM JOVEM RECEPCIONISTA: RELATO DE CASO Autor Principal: Claudia Nome Co-autor 1: Vanessa Nome Co-autor 2: Mariana Nome Co-autor 3: Guilherme Nome Co-autor 4: Leticia Nome Co-autor 5: Adalgisa Introdução: De natureza multifatorial e etiologia não definida, as DORTS são causadas por posturas inadequadas extremas e estáticas e repetitividade de um mesmo padrão de movimento, gerando distúrbios osteomusculares e incapacidades relacionadas ao trabalho. Objetivo / Relato do Caso: Descrever o tratamento de fisioterapia realizado em jovem recepcionista com DORT. Método / Discussão: Paciente sexo feminino, 23 anos, recepcionista, com queixa de dor há 2 semanas em dedos, punho e antebraço direito durante o trabalho. Ao exame: dor em epicôndilo lateral direito na supinação resistida, hipomobilidade de terço distal de rádio, assimetria de ombros (direito mais baixo que o esquerdo), ombro direito rodado internamente, protusão horizontal e vertical de escápulas, retificação de coluna torácica e anteriorização de pescoço. A paciente foi submetida a 04 sessões de fisioterapia na PPC-UERJ com duração de 30 minutos, 2 vezes por semana durante o mês de Maio de 2014. Foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA) para mensuração da dor na avaliação e na última sessão de tratamento. Na 1a sessão a paciente recebeu a aplicação de therapy tape na loja extensora do antebraço. Na 2a sessão foram realizadas; mobilização de C7, da região da coluna torácica e do terço distal de rádio direito, crochetagem no músculo supinador e alongamento da loja extensora de antebraço punho e dedos. Na 3a sessão foram realizadas manobra de correção da superioridade de ombro esquerdo, alongamento de peitoral menor e maior direito e exercícios de rotação externa. Na 4a sessão foram realizados exercícios de fortalecimento de serrátil e adutores de escápula. Resultado / Conclusão: A paciente apresentou uma redução de 6 pontos na EVA, comparando a avaliação inicial (EVA=6) e final (EVA=0), eliminando por completo o quadro álgico em 2 semanas de tratamento. A combinação dos recursos descritos neste trabalho mostrou-se eficaz para o tratamento da DORT. Referência: Mulligan B.R. (2003). Manual Therapy NAGS SNAGS MWMS etc. 5th Edition. Plane View services Ltd. New Zealand. BURNOTTE J DUBY P: Diafibrolise percutânea e algias do aparelho locomotor. Kinesiotherapie scientifique.1988. Kisner, Carolyn; ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Colby, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas Editora Manole; 2009. Chiavegato Filho, Luiz Gonzaga, & Pereira Jr., Alfredo. (2004). LER/DORT: multifatorialidade etiológica e modelos explicativos. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 8(14), 149-162. Realizou tratamento conservador com imobilização por tipoia por cinco semanas. À avaliação do ombro apresentou: ADM - flexão: 70◦; rotação externa: 70◦; rotação interna: 80◦; extensão: 60◦; e abdução 80◦. Força muscular: grau 4 em adutores, abdutores, rotadores internos e externos, flexores e extensores. Escala Visual Analógica de dor: 5 ao final da flexão. Pôster 677 - Congresso HUPE – REABILITAÇÃO DA CAPSULA TE ADESIVA APÓS TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA UMERO PROXIMAL Método / Discussão: E-mail: [email protected] Área: Fisioterapia Título do trabalho: REABILITAÇÃO DA CAPSULA TE ADESIVA APÓS TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA UMERO PROXIMAL Autor Principal: Vanessa Caiado Francioni Nome Co-autor 1: Cláudia Nome Co-autor 2: Mariana Nome Co-autor 3: Guilherme Nome Co-autor 4: Letícia Nome Co-autor 5: Adalgisa O paciente foi submetido às técnica de alongamento da cápsula anterior,Pôster ior e inferior para aumento de rotação externa,flexão e rotação interna de ombro respectivamente. Exercício ativo livre para flexão de ombro em decúbito lateral direito .Facilitação neuromuscular proprioceptiva em cadeia cinética fechada na posição sentada com o objetivo de estabilidade e controle motor da cintura escapular. Mobilização passiva articular da articulação glenoumeral com deslizamento inferior da cabeça do úmero.Exercício ativo livre para flexão de ombro através de polia e com bastão.Exercício ativo resistido de adutores,abdutores ,flexores ,extensores e rotadores internos e externos de ombro visando o fortalecimento muscular. Resultado / Conclusão: A Capsulite Adesiva (CA) é caracterizada por dor e limitação de amplitude de movimento (ADM) passivo e ativo da articulação do ombro, sendo mais comum no gênero feminino na faixa etária de 45 a 65 anos. A fratura de úmero é relatada como causa secundária extrínseca para a CA. A fisioterapia tem como objetivos: diminuir a dor , aumentar a ADM e a força muscular. Após 25 sessões o paciente apresentou os seguintes resultados: flexão de ombro 130◦,extensão 60◦ ,abdução 110◦,rotação interna 90◦,rotação externa 90◦.Força muscular grau 5 nos músculos avaliados e redução da dor na escala visual analógica de 5 para 0 durante a flexão de ombro.A fisioterapia mostrou melhora para redução da dor,aumento da mobilidade articular e força muscular em pacientes com capsulite adesiva após período de imobilização de fratura impactada proximal de úmero em tratamento conservador. Objetivo / Relato do Caso: Referência: Paciente, 73 anos, gênero masculino, com histórico de fratura impactada de úmero proximal esquerdo. Shane J,Brophy RH,Barker JU.Manegement of proximal humeral fractures based on current literature.J Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Bone Joint Surg .2007;89:44-58.Kelly MJ,Shaffer MA.Shoulder pain and mobility deficits Adhesive Capsulitis.Clinical Practice Guidelines linked to the International Classification of functioning,disability,and health from the orthopaedic Section of the American physical therapy association.J Orthop Sports Phys Ther.2013;43(5):A1-A31. Pôster 753 - Congresso HUPE – PANORAMA DA ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS NO RIO DE JANEIRO E-mail: [email protected] Área: Fonoaudiologia Título do trabalho: PANORAMA DA ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS NO RIO DE JANEIRO Autor Principal: Márcio José da Silva Moreira Nome Co-autor 1: Danielle Mello Florentino Introdução: Está ocorrendo o prolongamento da vida de doentes crônicos ou com doenças terminais por conta do avanço da medicina. Os cuidados paliativos vêm ganhando terreno de destaque, pois cada vez mais vêse a necessidade de avaliar se realmente é viável manter o doente crônico com o gerenciamento da dor, com invasão mínima e conforto necessários para sua manutenção de vida e finitude. O fonoaudiólogo tem papel importante nessa dinâmica com o paciente e a família, gerenciando questões sobre a comunicação e a deglutição. Objetivo / Relato do Caso: Conhecer o entendimento e a abordagem do fonoaudiólogo acerca dos cuidados paliativos (CP) no Estado do Rio de Janeiro Método / Discussão: No período de 30/06 à 07/07, foi disponibilizado questionário eletrônico via internet, com 14 (quatorze) perguntas sobre o possível manejo do fonoaudiólogo em cuidados paliativos. Limitamos a pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Foram priorizadas somente as questões abaixo para este estudo: • Você possui formação em CP? Sim/ Não • Você tem conhecimentos sobre CP? Sim/ Não • Você participa de uma equipe multiprofissional em CP? Sim/ Não • Você sabe aplicar a KPS? Sim/ Não/ Desconheço • Você já fez algum curso para comunicação de notícias difíceis? Sim/ Não/ Desconheço • Você já usou as escalas para a avaliação da dor? Sim/ Não/ Desconheço • Você já usou tecnologias assistivas para atuação na Fonoaudiologia? Sim/ Não/ Desconheço. Os números inteiros foram transformados em percentuais para melhor visualização dos dados e da distribuição das respostas. Resultado / Conclusão: Total de 211 fonoaudiólogos participantes. Onde 93% não possuíam formação na área. Dos entrevistados, 85% não possuíam conhecimentos sobre o tema e 85% não participavam de equipes em CP. Utilização da KPS: 9% (Sim), 49% (Não) e 42% (Desconhece). Na pesquisa, 81% não possui curso em comunicação de notícias difíceis. Somente 32% utilizam as escalas de dor e 34% utilizam as tecnologias assistivas e 10% desconhece suas aplicabilidades. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos fonoaudiólogos do Rio de Janeiro não possuem conhecimentos sobre cuidados paliativos e poucos utilizam ou conhecem ferramentas relacionadas ao manejo deste tipo de paciente. Referência: REFERÊNCIAS: • Francisco de Brito, A.; Aparecida Barbosa, E. Cuidados paliativos em Oncologia. In: Carvalho, V; Aparecida Barbosa, E. Fononcologia. 1. Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. P.377-84. • Lavy, V; ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Bond, C; Wooldrigde, R. Kit de Ferramentas em Cuidados Paliativos. Melhoria dos cuidados desde o diagnóstico da doença crônica, em contextos limitados. London: Help the Hospices, 2009. • Carvalho, RT; Parsons, HA. Manual de Cuidados Paliativos. 2 Ed.São Paulo: Academia Nacional de Cuidados Paliativos, 2009. Pôster 832 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA NO CUIDADO DE PACIENTE ONCOLÓGICO COM DISTROFIA MUSCULAR Cadastrado por: ALYTHON ARAUJO CHUNG FILHO E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: APLICAÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA NO CUIDADO DE PACIENTE ONCOLÓGICO COM DISTROFIA MUSCULAR Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho Nome Co-autor 1: Franciely Bottaro Nome Co-autor 2: Naiara Araujo de Oliveira Nome Co-autor 3: Felipe Souza Lima Alencar Nome Co-autor 4: Lízia Fernanda Sarmento dos Santos Nome Co-autor 5: Fernanda Cristina Gialaim Purcino Introdução: Trata-se de um relato da experiência de clínica ampliada vivenciada por residentes multiprofissionais em oncologia no exercício de suas funções na clínica de tumores de cabeça e pescoço. equipe constituída por profissionais de fisioterapia, nutrição, farmácia, psicologia, serviço social, enfermagem, física médica e odontologia acolheu integralmente o paciente em todas as suas demandas, contribuindo para melhora de sua qualidade de vida. Objetivo / Relato do Caso: acompanhou um paciente do sexo masculino, 50 anos, com diagnóstico de neoplasia maligna de laringe, traqueostomizado, restrito ao leito, desnutrido, com má conservação das peças dentárias, admitido por presença de miíase em leito tumoral, permanecendo internado por 20 dias. Na abordagem aos familiares do paciente, foi relatado que este apresentava distrofia muscular de cinturas há cerca de 30 anos e recusava tratamento fisioterápico. Método / Discussão: A equipe estimulou a melhora do autocuidado e viabilização da continuidade do tratamento. No decorrer da internação, trabalhou-se a aceitação do paciente para o tratamento com a fisioterapia, melhorou o estado nutricional deste, realizou intervenções odontológicas, garantiu a este o acesso a benefícios previdenciários e trabalhou questão psicológica relacionada à imagem e à condição patológica. O paciente apresentou significativa melhora e teve alta hospitalar com resolução do quadro de miíase, deambulando com auxílio, em melhor estado nutricional. Foi pactuado com a rede básica a continuidade do tratamento fisioterápico. Resultado / Conclusão: A proposta da clinica ampliada visa diferentes enfoques de uma mesma situação. Com isso, pode-se observar diferentes demandas do paciente, frequentemente subestimadas por abordagens unifocais. Conclui-se que a abordagem interdisciplinar é a que mais se aproxima da visão da complexidade que caracteriza os cuidados em saúde. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aclínica Ampliada. Série B. Textos Básicos de Saúde. 2004. REED, U.C. Doenças neuromusculares. Jornal de Pediatria. 00217557/02/78-Supl.1/S89. 2002. COELHO, F.M.R.; ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO SAWADA, N.O. A fadiga nos pacientes com câncer de laringe. Rev.latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 103-107, dezembro 1999. Pôster 678 - Congresso HUPE – PROJETO NUTRICOL: CORAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: PROJETO NUTRICOL: CORAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA Autor Principal: Daiane Oliveira de Souza Nome Co-autor 1: Carolina Thayane Nome Co-autor 2: Leandro Ribas Almeida Nome Co-autor 3: Byanca Moreno Nome Co-autor 4: Simone Augusta RIbas Nome Co-autor 5: Sara Introdução: A implementação de programas de educação nutricional em salas de espera e a promoção de práticas alimentares e estilo de vida saudáveis constituem-se em importantes estratégias para enfrentar agravos nutricionais como obesidade e doenças crônicas não transmissíveis na infância. Objetivo / Relato do Caso: O propósito do projeto foi realizar práticas de educação alimentar e nutricional e desenvolver materiais educativos prático que contribuíssem para a compreensão dos pais e das crianças da alimentação saudável e a prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas atendidas na sala de espera do Ambulatório Geral de Pediatria e da Dislipidemia Infantil. metodologia proposta foi a participativa, pois o processo de reflexão-ação, caracteriza-se por processos de comunicação marcados pela participação ativa dos sujeitos envolvidos e pela valorização do saber local que se inter-relaciona ao saber científico. As práticas educativas foram interdisciplinares (nutrição, medicina e psicologia) e contou com a parceria das brinquedistas da Brinquedoteca do HUPE. A coleta de dados ocorreu de fevereiro de 2014 a maio de 2015. Todas as práticas envolveram técnicas de dramatização, elaboração de receitas e análise sensorial de produtos elaborados para a práticas. Resultado / Conclusão: Foram elaboradas dezesseis práticas educativas de curta duração (30- 40 minutos) para 150 crianças, com seus respectivos pais. Temas abordados abrangeram sobre o diagnóstico alimentar e nutricional apresentados por grande parte dos participantes (excesso de peso, baixo consumo de frutas verduras e legumes, alto consumo de alimentos industrializados) e recursos dietéticos que auxiliassem na redução do colesterol (alimentos funcionais). Relações sobre o vínculo familiar, processo ensino-aprendizagem sobre alimentação entre pais e filhos também foram explorados na prática. A avaliação das práticas foi considerada ótima por 100% dos participantes. A partir dos resultados supracitados, a adoção de práticas educativas têm se tornado uma importante ferramenta na prevenção da doença cardiovascular no grupo infantil. Referência: BOOG, M. C. F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação saudável. Ciência & Saúde, v. 1, n. 1, p. 33-42, 2008. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília: MDS; 2012. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 802 - Congresso HUPE – ENVOLVIMENTO DA P-GP NA SENSIBILIDADE COLATERAL INDUZIDA PELA PIPERINA EM LINHAGENS CELULARES DE LEUCEMIA E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: ENVOLVIMENTO DA P-GP NA SENSIBILIDADE COLATERAL INDUZIDA PELA PIPERINA EM LINHAGENS CELULARES DE LEUCEMIA Autor Principal: Julia Quarti Cardoso Nome Co-autor 1: Erika Ferreira da Silva Nome Co-autor 2: Raphael Silveira Vidal Nome Co-autor 3: Fabiana Alves Casanova Nome Co-autor 4: Vivian Mary Barral Dodd Rumjanek Nome Co-autor 5: Eliane Fialho de Oliveira Introdução: A resistência a múltiplas drogas (MDR) é o principal obstáculo no tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC) em crise blástica. Uma das principais causas da MDR é a superexpressão, em células tumorais, de bombas de efluxo de drogas, como a glicoproteína-P (P-gp), capazes de expulsar agentes quimioterápicos. Uma estratégia para superar a MDR é a identificação de compostos cuja ação seja seletiva sobre células MDR, fenômeno conhecido como sensibilidade colateral (CS). A combinação de fitoquímicos com quimioterápicos tem sido utilizada para sensibilizar células de câncer à quimioterapia. Entre os quimiosensibilizadores potenciais está a piperina, alcalóide presente na pimenta-do-reino. Objetivo / Relato do Caso: Investigar os efeitos da piperina na indução de CS em células MDR de LMC em crise blástica. Método / Discussão: Os experimentos de viabilidade celular foram realizados pelo ensaio de redução de MTT e pelo método de exclusão do azul de trypan. As células Lucena-1 e FEPS foram silenciadas para o gene MDR1 (que codifica a P-gp) pelo método shRNA (short hairpin RNAs). A expressão e a atividade da P-gp foram realizadas por meio da incubação com anticorpo contra P-gp e ensaio com um substrato fluorescente da P-gp, a Rhodamina-123, respectivamente. Resultado / Conclusão: A piperina promoveu uma redução na viabilidade da linhagem de leucemia sensível a drogas, K562, e das linhagens MDR, Lucena-1 e FEPS. No entanto, as células Lucena-1 e FEPS apresentaram maior sensibilidade à piperina do que as células K562, caracterizando o fenômeno de CS. Já foi relatado que a linhagem FEPS é a mais resistente, uma vez que apresenta expressão de P-gp duas vezes maior que as células Lucena-1. A fim de testar se a CS poderia estar relacionada com a presença da P-gp, foram realizados experimentos com as células Lucena-1 e FEPS silenciadas para o gene MDR-1. A piperina foi menos tóxica nessas células silenciadas. Além disso, foi analisado o efeito da piperina sobre a expressão e atividade da P-gp nas linhagens Lucena-1 e FEPS. Nesses experimentos foi visto que 50 µM e 100 µM de piperina promoveram redução tanto da expressão quanto da atividade da P-gp na linhagem FEPS, no entanto, inibiram apenas a atividade da P-gp na linhagem Lucena-1. Dessa forma, este estudo sugere que a piperina foi capaz de induzir CS em células de LMC MDR, sendo que o mecanismo da piperina em induzir CS parece estar relacionado com a expressão de P-gp na membrana dessas células tumorais. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO PLUCHINO et al. Drug Resistance Updates, v. 15, p. 98-105, 2012. Pôster 789 - Congresso HUPE – PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL EM PRÉ-TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL EM PRÉ-TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO Autor Principal: Bruna Cristina dos Santos Cruz Nome Co-autor 1: Thayana Calixto Carvalho Nome Co-autor 2: Patrícia Fonseca dos Reis Nome Co-autor 3: Adriana Santos Introdução: O câncer de cavidade oral é considerado um problema de saúde pública no mundo. Estima-se, para o Brasil, em 2015, 11.280 casos novos em homens e 4.010 em mulheres. Estudos mostram maior risco de desenvolver câncer na cavidade oral em indivíduos tabagistas e etilistas, evidenciando a existência de uma sinergia. Aproximadamente 35 a 60% dos pacientes estão desnutridos no momento do diagnóstico, devido à carga tumoral, dificuldades para se alimentar decorrentes de obstruções ou por anorexia e caquexia associadas ao câncer. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar o perfil nutricional de pacientes com câncer de cavidade oral em pré-tratamento antineoplásico. Método / Discussão: Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo conduzido com 40 pacientes com câncer de cavidade oral atendidos no ambulatório de nutrição de um Instituto de referência para tratamento de câncer. Foi aplicado um questionário semi-estruturado contemplando variáveis demográficas e nutricionais e realizado avaliação do estado nutricional, através do índice de massa corporal e percentual de perda de peso. Resultado / Conclusão: A média de idade foi de 56,4 (±8,58) anos e maior ocorrência no sexo masculino (75%). Os tumores mais encontrados foram: língua (40%), gengiva (15%), mucosa oral (12,5%) e assoalho de boca (12,5%). Observou-se que 92,5% dos pacientes são ou eram tabagistas e 87,5% são ou eram etilistas. Os sintomas mais relatados foram: disfagia (67,5%), odinofagia (67,5%) e sialorréia (52,5%). Em relação aos hábitos alimentares, verificou-se que 80% dos pacientes apresentaram alteração da consistência da dieta habitual e, 70% realizavam de 2 a 4 refeições ao dia. Quanto ao estado nutricional, 52,5% dos pacientes estavam eutróficos, 35% apresentavam algum grau de desnutrição e 12,5% excesso de peso. Vale ressaltar que 84,6% dos pacientes referiram perda de peso recente, alcançando um percentual de perda ponderal de até 31,8%. Pacientes com câncer de cavidade oral apresentam um elevado percentual de desnutrição no momento do diagnóstico e alta prevalência de sintomas de impacto nutricional. Ressalta-se a importância da avaliação e intervenção nutricional no pré-tratamento para minimizar os desfechos negativos do tratamento antineoplásico. Referência: ALSHADWI, A. et al. Nutritional Considerations for Head and Neck Cancer Patients: A Review of the Literature. Journal of oral and maxillofacial surgery, Boston, v. 71, n. 11, p. 1853-1860, 2013. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2014: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. Pôster 841 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: AVALIAÇÃO Autor Principal: PATRICIA JORGE DA SILVA Nome Co-autor 1: LEONARDO GUIMARÃES RANGEL Nome Co-autor 2: IVANY ALVES CASTANHO Nome Co-autor 3: DAIANE SPITZ DE SOUZA Introdução: A terapêutica utilizada no câncer de cabeça e pescoço (CCP) consiste na cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, que podem gerar sintomas mesmo após o término do tratamento. Assim, a avaliação da qualidade de vida (QV) tem adquirido destaque para nortear o tratamento dos pacientes com CCP, e pode ser estimada através de questionários. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a QV de pacientes com CCP após o tratamento, através do questionário de QV da Universidade de Washington (UW-QOL). Método / Discussão: O estudo foi transversal realizado em 70 pacientes em pós-tratamento. Durante o atendimento, foi preenchido um formulário com campos referentes a dados pessoais, da doença e da alimentação e aplicado o questionário UW-QOL. Os pacientes também foram submetidos à avaliação nutricional. Para todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de 5%. Resultado / Conclusão: A QV dos pacientes com CCP foi considerada entre boa a excelente pela maioria, estando grande parte em controle de doença. A mediana de escore geral foi menor nos pacientes em doença avançada (III e IV) e nos que realizaram radioterapia exclusiva ou associada à quimioterapia. Não houve diferença entre o escore geral e os parâmetros para avaliação nutricional, exceto para circunferência da panturrilha (CP) abaixo da normalidade e a perda ponderal em 6 meses para o domínio aparência. Quanto à via de alimentação, os indivíduos que possuíam gastrostomia apresentaram menor mediana de escore geral em comparação aos que se alimentam por via oral. Apesar das sequelas, a QV geral foi considerada entre boa a excelente pela maioria dos entrevistados, sugerindo-se que os sintomas, de forma geral, passam a ser tolerados/controlados com o correto manejo e adaptação por parte dos pacientes. Referência: ROLIM, A.E.H.; COSTA, L.J.; RAMALHO, L.M.P. Repercussões da radioterapia na região orofacial e seu tratamento. Radiol Bras, v.44, n.6, p.388-395, 2011. HAMMERLID, E. et al. A prospective study of qualit of life in head and neck cancer patients. PartI: at diagnosis. Laryncoscope, v.111(4 Pt 1), p.669-180, 2001. MC HORNEY, C.A. et al. The SWAL-QOL outcomes tool for oropharyngeal dysphagia in adults: I. Conceptual foundation and item development. Dysphagia, v.15, n.3, p.115-121, 2000. ANDRADE, F.P.; ANTUNES, J.L.F.; DURAZZO, M.D. Evaluation of the quality of life of patients with oral cancer in Brazil. Braz Oral Res, v.20, n.4, p. 290-296, 2006. DAHER, J.L. Análise da qualidade de vida, voz e deglutição no paciente com câncer de cabeça e pescoço pré e pós tratamento oncológico. 2013. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos, 2013. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 788 - Congresso HUPE – IMPACTO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS HÁBITOS ALIMENTARES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS. E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: IMPACTO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS HÁBITOS ALIMENTARES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS. Autor Principal: Thayana Calixto de Carvalho Nome Co-autor 1: Bruna Cristina Santos Cruz Nome Co-autor 2: Patricia Fonseca dos Reis Nome Co-autor 3: Adriana Santos Introdução: Indivíduos com câncer são suscetíveis a alterações do estado nutricional, seja pela doença, seja por seu tratamento. As alterações metabólicas e a depleção nutricional têm um impacto negativo no prognóstico da doença. Fatores como alteração no paladar, falta de apetite, alterações mecânicas e funcionais do trato gastrintestinal e presença de sintomas digestivos contribuem para essa deterioração. Logo, antes que o impacto no estado nutricional seja importante, é necessário buscar estratégias para otimizar a ingestão alimentar desses pacientes e oferecer suporte nutricional. acompanhados no ambulatório de um Instituto de referência. Os pacientes passaram por dois atendimentos, onde responderam um questionário semi-estruturado contemplando variáveis demográficas e nutricionais. O estudo avaliou no momento inicial (T1), antes da orientação nutricional e dietética, e final (T2), após a intervenção. Para avaliação das mudanças de hábitos alimentares foi utilizado o teste qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. Resultado / Conclusão: Observou-se maior prevalência de câncer de cavidade oral em indivíduos do gênero masculino (75%); a idade média foi de 56,4 (±8,58) anos. A perda de peso ao diagnóstico foi observada em 84,6% dos pacientes, e 35% já apresentavam algum grau de desnutrição. Os sintomas mais relatados foram disfagia (67,5%), odinofagia (67,5%), sialorréia (52,5%), disgeusia (22,5%) e dificuldade de mastigação (20%). Em relação às mudanças dos hábitos alimentares, no momento inicial (T1), 56% dos indivíduos referiram realizar de 1 a 3 refeições ao dia e 44% realizavam de 4 a 6 refeições. Enquanto no T2, 69% relataram realizar de 4 a 6 refeições ao dia, apresentando uma melhora significativa (p=0,008) em relação ao grupo T1. A orientação nutricional e dietética produziu efeito desejado na mudança de comportamento alimentar, melhorando os hábitos alimentares desses pacientes. Contudo, estas estratégias devem ser implantadas de forma continuada. Referência: Objetivo / Relato do Caso: Avaliar o impacto da orientação nutricional e dietética nos hábitos alimentares de pacientes oncológicos. Método / Discussão: CARVALHO, G. et al. Qual a relevância da nutrição em oncologia? Acta Med. Port., v. 24, n. S4, p. 1041-1050, 2011. FEARON, K. et al. Definition and classification of cancer cachexia: an international consensus. Lancet Oncol, v.12, n.5, p.489-495, 2011. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo realizado com 40 pacientes com câncer de cavidade oral em pré-tratamento antioneoplásico, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 820 - Congresso HUPE – CAPACITAÇÃO DE ACS PARA EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: CAPACITAÇÃO DE ACS PARA EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho Nome Co-autor 1: Ana Carolina Rodrigues Alves Vieira Nome Co-autor 2: Álvaro Cavalheiro Soares Nome Co-autor 3: Ariane Igreja Buccos Nome Co-autor 4: Lívia Henriquez Lemos Maia Souza Nome Co-autor 5: Sabrina da Silva Souza Introdução: A alimentação é importante fator capaz de modificar o risco para neoplasias. Aumento do consumo de frutas, hortaliças, cereais integrais e fontes protéicas saudáveis, associado com redução da ingestão de produtos ultraprocessados, frituras e gordura animal, pode prevenir diversos tipos de cânceres de forma direta, ou através do controle ponderal. Considerando o papel central da atenção primária em saúde e dos Agentes Comunitários em Saúde (ACS) neste processo, faz-se importante a capacitação destes para a educação nutricional como estratégia de prevenção ao câncer. A ação foi realizada como trabalho final de um componente curricular da Residencia Multiprofissional em Incologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Esta ação contou com a participação de 06 residentes e 30 ACS. Foi composta de 05 etapas: (1) exposição participativa sobre alimentação saudável e suas relações com o câncer; (2) leitura interativa de rótulos de alimentos (3) coffe break saudável (4) Roda de conversas sobre os custos da alimentação saudável (5) dinâmica da teia. Resultado / Conclusão: Na primeira etapa da atividade, abordou-se os conceitos de alimentação saudável, suas relações com o câncer, e a interferência do marketing de alimentos sobre os hábitos alimentares brasileiros. os ACS se mostraram participativos e interessados na atividade. Deram contribuições importantes, e alguns relataram já terem participado da criação de uma horta comunitária. Muitos se surpreenderam ao lerem rótulos de alimentos industrializados com diversas substâncias que não consideravam "comida". No coffe break, se impressionaram com a possibilidade de criação de pratos saborosos, saudáveis e baratos. As preparações foram aprovadas por unanimidade. Se convenceram na roda de conversas que é possível se alimentar de forma saudável com custos menores que os de uma alimentação rica em produtos ultraprocessados. Na dinâmica final, ficou clara a intenção dos participantes de disseminar a ideia da prevenção do câncer através da alimentação saudável. Ficou nítido aos responsáveis pela realização do trabalho, a necessidade de capacitação dos trabalhadores da Atenção Primária em saúde para o trabalho em educação alimentar e nutricional. Objetivo / Relato do Caso: Realizar uma ação educativa com ACS atuantes no município do Rio de Janeiro-RJ visando capacitação para o trabalho em educação nutricional. Método / Discussão: Referência: Cervato, A.M. et al. Educacão nutricional para adultos e idosos: uma experiência positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade. Rev. nutr18(1):41-5. Fev. 2005. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 877 - Congresso HUPE – CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO ANTES E APÓS O TRATAMENTO RADIOTERAPICO E-mail: [email protected] 7 dias após o inicio do tratamento radioterápico. Os pontos de corte utilizados para indicar deficiência de retinol foram < 30 µg/dL de retinol, < 50 µg/L para o βcaroteno e < 587 mcg/L para o zinco. O tratamento radioterápico foi realizado através de teleterapia utilizando acelerador linear com energia de 6Mv com dose total variando de 50-50,4 Grays (Gy). Resultado / Conclusão: Área: Nutrição Título do trabalho: CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO ANTES E APÓS O TRATAMENTO RADIOTERAPICO Autor Principal: Cintia Leticia da Silva Rosa Nome Co-autor 1: Carla Nogueira Nome Co-autor 2: Carlos Franca Nome Co-autor 3: Edson Lameu Nome Co-autor 4: Sérgio Lannes Nome Co-autor 5: Andréa Ramalho Introdução: O câncer de mama é a principal causa de morte por carcinoma entre as mulheres. A vitamina A se destaca, por sua ação antioxidante e por ser capaz de inibir a reparação dos danos causados pela radiação em células cancerosas, e o zinco apresenta ação antioxidante, além de ser requerido para a síntese hepática e secreção da RBP Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a influência da radioterapia externa sobre as concentrações séricas de vitamina retinol, betacaroteno e zinco de acordo com o estadiamento clínico do câncer de mama Método / Discussão: Estudo prospectivo longitudinal com mulheres com câncer de mama, adultas e estadiamento clínico da doença TNM: I-III. Concentrações séricas de vitamina retinol e β-caroteno foram avaliadas por HPLC antes e Foram avaliadas 230 mulheres com câncer de mama, com média de idade de 63,7 +9,4 anos. Anterior ao tratamento as concentrações séricas média de retinol, β-caroteno e zinco foram respectivamente, 41,19±19 µg /dL e 209,2 ±157,4 µg /L e 739,0±203,1 µg /L representando cerca de 24% , 16% e 27,5% de inadequação. Após o tratamento as concentrações séricas média foram significativamente menores, 27,2±18,3µg/dL, 47,9 ±25,5µg/L e 444,0 ±104,8 µg/L (p<0,001), representando um aumento expressivo do percentual de inadequação para 69,13%, 62,9% e 91,7% . No estádio I a média de retinol foi 49 ±22,3 µg/dL, no estádio II 47,7 ±16,9 µg/dL e no estádio III 25,4 ±4,5 µg/dL (p<0,001). A média de β-caroteno foi 175 ±162,9 µg/L, no estádio II 236,9 ±166,7 µg/L e no estádio III 164 ±4,5 µg/L (p=0,029) e o zinco 677,6 ± 163,4 µg /L no estádio I, 830,4±164 µg /L no estádio II e 210,4±430 µg /L no estádio III (p<0,001).Observouse uma redução significativa das concentrações séricas de retinol, β-caroteno e zinco das pacientes com câncer de mama submetidas à radioterapia logo nos primeiros sete dias de tratamento, situação esta que pode ser agravada em estádios mais avançados da doença. Referência: INCA- Instituto Nacional de Câncer Bairati I et al. Randomized Trial of Antioxidant Vitamins to of Antioxidant to Prevent Acute Adverse Effects of Radiation Therapy in Head and J Clin Oncol, 2005; 23(24) 5805-5813. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 767 - Congresso HUPE – O RISCO OCUPACIONAL PARA CÂNCER DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR DO BRASIL E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: O RISCO OCUPACIONAL PARA CÂNCER DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR DO BRASIL Autor Principal: Silva, Isabelle Souza Nome Co-autor 1: Coutinho, Sandra Regina Alves Nome Co-autor 2: Ribeiro, Fatima Sueli Neto Introdução: O câncer de pele não melanoma representa 31,6% dos tumores registrados no Brasil, o de maior incidência na população. Para 2014 estimam-se em 182 mil casos novos (INCA 2014). O Registro Hospitalar de Câncer (RHC) monitora estas informações com vistas a priorizar as medidas de prevenção, mas pouco aborda a ocupação como um importante fator de risco. Entre as exposições, o sol representa o primeiro fator em estudos da união Europeia e da Costa Rica (Partanen, 2013). Objetivo / Relato do Caso: Objetivo. Identificar o risco ocupacional dentre os casos de Câncer de Pele (C44) registrados no RHC do Brasil. Método / Discussão: Método. Estudo exploratório utilizando bases de dados on line: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e a base da Previdência Social (PS), para os casos de câncer de pele (CID C44) registrados entre 2008 e 2012. Como aproximação ao risco ocupacional foram estudadas as ocupações relacionadas ao processo de trabalho rural por sua inequívoca exposição ao sol. Resultado / Conclusão: Resultado. A situação nacional identificou no RHC que, dentre os 95.695 casos de câncer de pele, 15.482 (16,17%) trabalhadores rurais. Com expressão nos estados do Rio Grande do Sul (18%), Paraná (16%) e Bahia (13%). No SINAN dentre os 127 casos de câncer de pele notificados, 79 (62,2%) são trabalhadores rurais, destacando-se os estados: Distrito Federal (76%), Goiás (15%) e Tocantins (3%). Na PS 10.237 benefícios foram concedidos por câncer de pele, dentre estes 23,46% ocupacionais (B93). Com ênfase nos estados do Rio Grande do Sul (13%), São Paulo (11%) e Paraná (10%). Nesta base não foi possível identificar os trabalhadores rurais. Conclusão. Dados do RHC e os da Previdência Social permitem estimar que a exposição ocupacional representa entre 16 e 23% dos casos de câncer não melanoma no Brasil. Esta situação evidencia a necessidade de valorizar o risco ocupacional na população e repensar as medidas de prevenção que não podem se restringir a roupas e protetor solar, medidas inexequíveis que transferem a responsabilidade da prevenção para o trabalhador. Faz-se imprescindível rever o processo de trabalho, afastando o trabalhador do sol durante o horário crítico e adotando o modelo agroecológico que sustenta a terra e a saúde do homem, em detrimento do modelo agrícola atual. Referência: INCA. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. INCA, Rio de Janeiro, 124p, 2014. Partanen T, et al. Workplace carcinogen and pesticide exposures in Costa Rica. Int J Occup Environ Health 2003; 9:104-11. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 770 - Congresso HUPE – O HORIZONTE PARA CONTROLE DO CÂNCER DEMANDA INFORMAÇÕES DE VIDA E AMBIENTE E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: O HORIZONTE PARA CONTROLE DO CÂNCER DEMANDA INFORMAÇÕES DE VIDA E AMBIENTE Autor Principal: Fátima Suely Neto Ribeiro Nome Co-autor 1: Marcella Kalil Nome Co-autor 2: Keronlainy Silva Salvatte Nome Co-autor 3: Luciano R. Abreu Introdução: No Horizonte de Fernando Pessoa, o mar de conhecimento anterior sobre os riscos de câncer consagraram fatores como idade, sexo, localização do tumor, estágio do diagnóstico, etilismo, tabagismo e hereditariedade (Ribeiro, 2012). Ao navegar, passada as tormentas, foi evidenciada dieta e a OMS vem ressaltando os agrotóxicos, óleo diesel e celulares. Objetivo / Relato do Caso: Neste navegar, o Objetivo é identificar entre as formas imprecisas ao longe, as informações consideradas fatores de risco para câncer na literatura e nas campanhas sociais. Desvendadas da noite e da cerração, espera-se demonstrar a necessidade de agregar novas informações a estudos e campanhas de promoção. Método / Discussão: institucionais do Ministério da Saúde através dos sites institucionais e do Google. Matrizes de análise foram constituídas identificando as variáveis adotadas nos estudos e nas campanhas. Desde a linha severa da longínqua costa, a Discussão se dá na dimensão crescente do câncer, no seu custo social e econômico e no sofrimento familiar. Os Registros Hospitalares são os instrumentos eleitos para orientar medidas de prevenção. A insuficiência destes para resistir às tormentas se deve a sua baixa utilização como fonte de dados e as limitadas informações que traz a bordo. Resultado / Conclusão: Mais perto da costa, como Resultado, abriram-se 264 artigos válidos desde 1994. Destes, 49 associaram fatores de risco e câncer. No desembarcar, dentre os 31 fatores citados 138 vezes, a ocupação representou 6,5%, ambiente 2,1% e depressão 1,4%. Informações relevantes como estadiamento (4,3%), tempo diagnóstico (1,4%), dieta (6,5%) e atividade física (3,6%) foram pouco exploradas nos estudos. As 67 campanhas de saúde expressaram apenas os fatores consagrados e não refletiram o contingente da área. A costa, quando a nau se aproxima, Conclui que informações mais próximas do cotidiano complexo da vida são os verdadeiros horizontes para atuar na determinação do câncer. O sonho é lançar novos navios para navegar na prevenção. Ao considerar os riscos ocupacionais e aspectos psico-emocionais, as nuances obscurecidas desvelam no cenário os componentes naturais que devem estar previstos nos Registros de Câncer, para receber os beijos merecidos da Verdade. Referência: Ribeiro, FSN. Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho. Rio de Janeiro: Inca, 2012. Durante a viagem, procedeu-se uma Revisão no portal CAPES sob as palavras: câncer & fatores de risco, resultando em 536 artigos. Foram consultados os temários das matérias na mídia e nas campanhas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 675 - Congresso HUPE – EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO JEJUM EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE CABEÇA E PESCOÇO E-mail: [email protected] Título do trabalho: EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO JEJUM EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE CABEÇA E PESCOÇO Autor Principal: Camila Fonseca de Andrade Nome Co-autor 1: Gabriela Villaça Chaves Nome Co-autor 2: Leonardo Borges Murad Introdução: Os guidelines atuais recomendam o uso de líquidos claros duas horas antes da operação para redução do tempo de jejum pré-operatório a fim de reduzir as complicações pós-operatórias. O uso de solução enriquecida com carboidratos foi descrito como benéfica, apresentando importante melhora na recuperação pós-operatória. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da abreviação do jejum pré-operatório em pacientes oncológicos de cabeça e pescoço. Método / Discussão: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, no Instituto Nacional de Câncer envolvendo 30 participantes, subdivididos em dois grupos. O grupo intervenção recebeu chá claro com 12,5% de maltodextrina e o grupo controle somente o chá. Foram avaliados proteína C reativa, glicose, cortisol e insulina no pós-operatório, incidência de complicações e o tempo de internação hospitalar. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Resultado / Conclusão: Não ocorreram complicações anestésicas e/ou pósoperatórias em ambos os grupos. As médias e desviopadrão de glicemia foram 126,93mg/dL ±28,47 mg/dl para o grupo intervenção e de 137,27±48,9 mg/dl para o grupo controle. Para os parâmetros cortisol, insulina e PCR encontramos respectivamente para intervenção e controle: 5,66±8,20µg/dl vs. 6,80 ±11,44µg/dl; 24,08μ ±14,04UI/ml vs. 25,48 ±23,56μUI/ml e 1,94 ±2,31 vs. 2,89 ±4,86 mg/dl. Os valore médios de HOMA-IR foram 7,93 ±5,54 para o grupo intervençao e 10,77 ±14,49 para o grupo controle. Os valores de QUICK foram de 0,30 ±0,032 no grupo intervenção e 0,31 ±0,05 no grupo controle. O tempo médio de internação hospitalar foi de 4,7±4,9 dias no grupo intervenção e 5,1±3,5 dias no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos. A abreviação do jejum pré-operatório demonstrou ser segura e observou-se uma tendência de melhor resposta glicêmica ao trauma no grupo que ingeriu carboidrato. Referência: 1. BRADY, M.; KINN, S.; STUART, P. Preoperative fasting for adults to prevent preoperative complications. Cochrane Database Syst Rev. v. 4, out. 2003. 2. FARIA, M. S. F. et al. Preoperative fasting of 2 hours minimizes insulin resistance and organic response to trauma after video-cholecystectomy: a randomized, controlled, clinical trial. World J Surg. v.33, p. 11581164, jun. 2009. 3. AGUILAR-NASCIMENTO, J. E.; DOCK-NASCIMENTO, D. B. Reducing preoperative fasting time: A trend based on evidence. World J Gastrointest Surg. v. 2, mar 2010. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 827 - Congresso HUPE – CUIDADO INTERDISCIPLINAR EM PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E SEGUNDO PRIMÁRIO COLORRETAL E-mail: [email protected] Área: Nutrição Título do trabalho: CUIDADO INTERDISCIPLINAR EM PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E SEGUNDO PRIMÁRIO COLORRETAL Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho Nome Co-autor 1: Jayda Eiras Ramim Nome Co-autor 2: Alex Oliveira da Câmara Nome Co-autor 3: Wilisson Marcelo Almeida Lins Nome Co-autor 4: Cinthia Pereira Silva Nome Co-autor 5: Cintia Raquel Araujo Gonçalves Introdução: O câncer de orofaringe e o colorretal estão entre os mais prevalentes na população brasileira. Em ambos os casos, o cuidado ideal envolve o trabalho interprofissional. O presente trabalho visa descrever uma experiência de melhora de qualidade de vida de um paciente com câncer de úvula e segundo primário de reto. Objetivo / Relato do Caso: A experiência foi vivenciada por residentes multidisciplinares em oncologia, quando exerciam suas funções em uma enfermaria de tumores de cabeça e pescoço. A equipe constituída de profissionais de fisioterapia, nutrição, farmácia, psicologia, serviço social, enfermagem, física médica e odontologia, assistiu o paciente durante os 60 dias em que esteve internado. As metas foram pactuadas ao momento da admissão e o caso foi discutido diariamente em reuniões da equipe. Paciente de 65 anos, submetido durante a internação a duas cirurgias abdominais (ressecção abdomino-pélvica e ressíintese de parede abdominal), em vigência de radioterapia, encontrava-se acamado, apresentando reduzida mobilidade e fadiga aos mínimos esforços. Apresentou perda ponderal grave e necessitou de nutrição parenteral total por 30 dias devido à obstrução intestinal secundária a um fecaloma não removido à cirurgia. Encontrava-se em profunda tristeza, o que refletia em redução de sua adesão às propostas da equipe. Método / Discussão: Após 45 dias de acompanhamento, o paciente apresentava melhora do humor e da adesão ao tratamento. Foi iniciada terapia nutricional enteral e foi realizada cicloergometria, que melhorou sua mobilidade. Cinco dias antes de receber alta hospitalar, o paciente já deambulava com auxílio. O paciente recebeu alta hospitalar em bom estado nutricional, deambulando, e com data marcada para início de radioterapia exclusiva para tratamento do tumor de úvula. Resultado / Conclusão: Na experiência descrita, o paciente apresentou significativa melhora de capacidade funcional após receber cuidados interdisciplinares durante a internação. Este fato contribui para demonstrar a importância da adoção da interdisciplinaridade pelos serviços hospitalares brasileiros. Referência: COIMRA, J.A.A. Considerações sobre aInterdisciplinaridade. Interdisciplinaridade em ciências ambientais, 2000. ALVARENGA, L.M. Avaliação epidemiológica de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em um hospital universitário do noroeste do estado de São Paulo. Rev Bras Otorrinolaringol. 74(1):68-73. 2008. MICHELONE APC, SANTOS VLCG. Qualidade de vida de adultos com câncer colorretal com e sem ostomia. Rev Latino-am Enfermagem. 12(6):875-83. 2004. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 869 - Congresso HUPE – CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOS DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E LOCALIZAÇÕES PRIMÁRIAS E-mail: [email protected] Área: Odontologia Título do trabalho: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOS DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E LOCALIZAÇÕES PRIMÁRIAS Autor Principal: Tuanny Lima Rangel Nome Co-autor 1: Fabricia Moraes de Souza Fróes Nome Co-autor 2: Camilla Rodrigues Paiva Nome Co-autor 3: Luiza Gonçalves Roma Nome Co-autor 4: Ruth Tramontani Ramos Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano Introdução: O carcinoma de células escamosas (CEC) é uma neoplasia maligna, com origem no epitélio de revestimento da boca, sendo responsável por cerca de 94% das lesões malignas nesta região. Segundo a Organização Mundial da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2014, no Brasil estimam-se 11.280 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres. Com causa multifatorial, os principais fatores de risco para o CEC são: tabagismo, etilismo, infecções por HPV e EBV, exposição à radiação solar ultra violeta (UVA) e deficiências nutricionais. As localizações intra-orais mais comuns são: língua, geralmente em superfície lateral Pôster ior e ventral, seguido de soalho de boca, palato mole, gengiva, mucosa jugal, mucosa labial e palato duro. Extra oralmente ocorre prevalentemente em vermelhão do lábio inferior seguido do vermelhão do lábio superior, devido maior incidência de radiação UVA no lábio inferior. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste trabalho é apresentar o perfil clínico dos pacientes portadores do carcinoma de células escamosas, bem como, hábitos viciosos, sítio de acometimento primário e as manifestações clínicas mais comuns dos casos diagnosticados na clínica de especialização de Estomatologia da FO-UERJ, realizada na Policlínica Piquet Carneiro, no primeiro semestre de 2015. Método / Discussão: Levantamento dos casos de carcinoma de células escamosas diagnosticados no primeiro semestre de 2015 na clinica de especialização de Estomatologia da FO-UERJ, na Policlínica Piquet Carneiro, através dos prontuários e laudos histopatológicos dos pacientes atendidos. Resultado / Conclusão: Pode-se concluir que o carcinoma de células escamosas prevaleceu nos pacientes do sexo feminino, na sexta década de vida e que a região anatômica de maior acometimento foi borda de língua e assoalho bucal. Quanto aos hábitos viciosos não houve diferença significativa. As lesões iniciais apresentaramse como úlceras e áreas leucoplásicas. Portanto, a comunicação e a informação ao paciente são importantes aspectos associados ao exame clínico minucioso da cavidade oral favorecendo o diagnóstico precoce e tratamento. Referência: BARNES L, EVESON JW, REICHART P, SIDRANSKY E. World Health Organization Classification of Tumors. Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours. 2005 NEVILLE WN, DAMM DD, ALLEN CM, BOUQUOT JR. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Estimate/2014 – Cancer Incidence in Brazil ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 765 - Congresso HUPE – CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES – RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Odontologia Título do trabalho: CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES – RELATO DE CASO Autor Principal: Natasha Camargo da Silva Nome Co-autor 1: Monalisa Cristiane Aguillera M. de Albuquerque Machado Nome Co-autor 2: Adriana Claro Cardoso Nome Co-autor 3: Maíra Tavares de Faria Nome Co-autor 4: Marília Heffer Cantisano Introdução: Carcinomas mucoepidermoides (CME) são tumores malignos originados de ductos excretores de estruturas glandulares, acometendo na maioria dos casos as glândulas maiores. Afeta, pacientes entre a 2ª e a 7ª décadas de vida, tem predileção por indivíduos leucodermas e do gênero feminino. Apresenta as seguintes características clínicas lesão de cor azulada e consistência flutuante, mucosa jugal e palato correspondem os locais mais acometidos. Objetivo / Relato do Caso: Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de carcinoma mucoepidermóide de glândula salivar menor. Paciente do sexo feminino, feoderma, 47 anos de idade, compareceu a clínica com queixa principal de “lesão na boca há 2 anos”. Negou patologia pregressa, etilismo e uso de quaisquer medicamentos, porém, tabagista há 30 anos. No exame físico foi observada lesão nodular, exofítica, de base séssil e coloração vermelho acastanhada, em região de trígono retromolar do lado direito. Ao exame radiográfico não foi evidenciado alteração normalidade. Com diagnóstico inicial de cisto gengival do adulto ou hiperplasia fibrosa focal, realizou-se punção aspirativa seguida de biópsia incisional. O exame histopatológico revelou presença de formação cística intraepitelial, com proliferação celular de áreas de baixo e grande pleiomorfismo, além de grande quantidade de células mucosas; confirmando o diagnóstico de carcinoma mucoepidermóide de baixo grau de malignidade. Método / Discussão: Estes tumores apresentam diferentes comportamentos biológicos conforme o grau de diferenciação histológico, tamanho da lesão e presença de metástases; o diagnóstico precoce e o correto manejo são fatores determinantes do prognóstico. Resultado / Conclusão: Podemos concluir que a utilização de exames complementares como a punção aspirativa seguida de biópsia podem conduzir o estomatologista ao diagnóstico precoce desta condição, para que o paciente possa ser encaminhado para tratamento favorecendo consideravelmente o prognóstico. Referência: Al-Khateeb TH, Ababneh KT. Salivary tumors in north Jordanians: a descriptive study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2007; 103;53-9. Myer CM, Cotton RT. Salivary gland disease in children: a rewiew. Acquired non-neoplastic disease. Clin Pediatr. 1996;25(6):314-22. Goode RK, Auclair PL, Ellis GL. Mucoepidermoid carcinoma of the major salivary glands: clinical and histopathologic analysis of 234 cases with evaluation of grading criteria. Cancer. 1998, 82:1217-24. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 718 - Congresso HUPE – TEMPO DECORRENTE ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO EM CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DO CÂNCER ORAL E-mail: [email protected] Área: Odontologia Título do trabalho: TEMPO DECORRENTE ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO EM CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DO CÂNCER ORAL Autor Principal: Gabriel de Oliveira Lopes Nome Co-autor 1: Andreza Maria de Oliveira Filgueiras Nome Co-autor 2: Ruth Tramontani Ramos Nome Co-autor 3: Geraldo Oliveira Silva Junior Nome Co-autor 4: Marilia Heffer Cantisano Introdução: No Brasil, em 2014, foram diagnosticados 18.560 novos casos de câncer na cavidade oral, sendo o 5º tipo de câncer mais incidente no homem. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de espera pelo primeiro atendimento do câncer após o diagnóstico, bem como, o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes após análise histopatológica. Método / Discussão: Foi realizado um estudo retrospectivo e observacional de 41 prontuários dos pacientes diagnosticados com câncer oral no período entre 2012 e 2013. Resultado / Conclusão: O estudo revelou que 71% dos pacientes eram do sexo masculino, brancos (61%) e média de idade de 65 anos (35%), tabagistas (56,8%). O carcinoma de células escamosas foi o mais prevalente (92,5%) e clinicamente se apresentou como uma lesão ulcerada (95%), localizada em borda lateral de língua (50%), observado pelo paciente, 30 a 60 dias antes da consulta inicial (20%). O diagnóstico definitivo e o encaminhamento feitos em até uma semana (56,1%) acarretaram o atendimento entre 31 e 60 dias na unidade especializada (30%) após os quais o tratamento efetivo ocorreu em até 30 dias (36%) e, os casos com evolução a óbito (32,5%) antes do primeiro atendimento especializado para o tratamento. Concluiu-se que o diagnóstico precoce associado ao menor tempo de espera para o tratamento contribuem favoravelmente para a maior sobrevida. Referência: INCA - CÂNCER DE BOCA; NEVILLE et al. (2009) Pôster 825 - Congresso HUPE – LINFOMA PLASMABLÁSTICO EM CAVIDADE ORAL EM PACIENTE COM SOROLOGIA DESCONHECIDA PARA HIV – RELATO DE CASO E-mail: andreza.filgueiras@gmail. Área: Odontologia Título do trabalho: LINFOMA PLASMABLÁSTICO EM CAVIDADE ORAL EM PACIENTE COM SOROLOGIA DESCONHECIDA PARA HIV – RELATO DE CASO. Autor Principal: Andreza Maria de Oliveira Nome Co-autor 1: Thiago Moreira Nome Co-autor 2: Geraldo Oliveira Nome Co-autor 3: Ruth Tramontani Nome Co-autor 4: Marília Heffer Nome Co-autor 5: Fábio Ramoa Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Linfoma Plasmablástico (LP) é um linfoma agressivo do tipo não-Hodgkin derivado de células B pouco comum que está fortemente associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). exames complementares principalmente quando o indivíduo com AIDS desconhecem a soropositividade para HIV. Referência: Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste relato foi descrever um caso de um LP envolvendo a cavidade oralem um homem de 35 anos de idade comsorologia para HIV desconhecida.FMSJ, sexo masculino, leocoderma,procurou o Serviço de Estomatologia com queixa dolorosa em região anterior de maxila há cinco meses com quadro febril constante, perda de peso e falta de apetite.Ao exame intraoral, observamos lesão ulcerada com bordas endurecidas e com áreas de necrose extensa, odor fétido, dolorosa a palpação, localizada na região de pré-maxila estendendo-se para mucosa de lábio superior. Foi realizada biópsia incisional para análise histopatológica e Pôster iormente imunohistoquímica que foi conclusiva para Linfoma B de alto grau do tipo plasmablástico, com resultado positivo para CD138, Plasma Cell, KI67>90% e negativo para CD20, CD56, CD3 e CD68.Exames complementares revelaram que o paciente apresentava sorologia positiva para HIV1 e 2. O paciente foi encaminhado para tratamento na Oncologia e Infectologia. 1. Chagas LA, Camilo GB, Machado DC, Vidal DR, de Oliveira CE, Toledo GC, et al. Plasmablastic lymphoma of the anal canal in an HIV-infected patient. Am J Case Rep. 2014;15:543-9. 2. Yasuhara R, Irie T, Shiozawa E, Yamochi T, Tanaka J, Kohno Y, et al. Plasmablastic lymphoma of the maxillary sinus with intraoral manifestation caused by direct alveolar bone infiltration in an HIV-negative patient. Pathol Int. 2014 Nov;64(11):588-90. 3. Porter SR, Diz Dios P, Kumar N, Stock C, Barrett AW, Scully C. Oral plasmablastic lymphoma in previously undiagnosed HIV disease. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod. 1999 Jun;87(6):730-4. Pôster 780 - Congresso HUPE – TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE ALTO RISCO E-mail: [email protected] Método / Discussão: Área: Odontologia O LP é uma forma de linfoma B de grandes células com características imunoístoquimicas peculiares, este tipo de linfoma está comumente associado a indivíduos portadores do vírus HIV, representando 3% dos linfomas não-Hodgkin nessa população, seu reconhecimento na cavidade oral apresenta grande desafio para os patologistas, devido à rara ocorrência e imunofenótipo incomum. Título do trabalho: TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE ALTO RISCO Resultado / Conclusão: Introdução: LP oral e a sua grande associação a pacientes HIVpositivos são dados importantes para o seu diagnóstico diferencial, ressaltando a importância da solicitação de O tratamento odontológico em gestantes, principalmente em situações de alto risco, apresenta ainda limitações e barreiras, tanto pelas próprias Autor Principal: Márcia Edeuma Santos Cabral Nome Co-autor 1: Antônio Fernando Monnerat Nome Co-autor 2: Aline Borges Luiz Monnerat Nome Co-autor 3: Thalyta Ferreira da Silva Nome Co-autor 4: Carolina Guedes Barquete ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO gestantes- com crenças populares- quanto por parte dos dentistas- devido a insegurança de lidar com esse ciclo da vida da mulher. Contudo é de extrema importância o cuidado com a saúde oral da gestante, necessitando de estratégias preventivas e interceptativas sem gerar qualquer desconforto ou interferência na saúde do bebê. Objetivo / Relato do Caso: Dessa forma, o objetivo desse trabalho é apresentar uma técnica preconizada pela OMS- o TRA- que está sendo utilizada em gestantes de alto risco do HUPE para interferir diretamente na doença cárie e doença periodontal. Método / Discussão: As gestantes são atendidas todas as terças feiras por bolsistas e voluntários do projeto de extensão da UERJ TRA, no ambulatório do HUPE. São realizados exames clínicos, índice de placa bacteriana, índice de sangramento gengival e CPOD (número de dentes cariados, perdidos e obturados), bem como o TRA. Esse é um procedimento simples, que não necessita de instrumentos manuais e que se enquadra nesse ambiente fora do consultório odontológico, além de não ser um fator de estresse para a gestante. Resultado / Conclusão: Já foram realizados cerca de 122 atendimentos, com o registro de dados de 90 pacientes e 59 restaurações pela técnica TRA. Diversos estudos clínicos e laboratoriais vem demostrando sucesso na efetividade da técnica TRA no controle de cárie, através da remineralização do esmalte e da dentina. (Frencken JE, 2004; Frencken JE, 1998; Ho TF ,1998; KalfScholte SM, 2003; Lo EC, 2001; Luo Y, 1999; Mandari GJ, 2003, 2011). Dessa forma, adequar a saúde bucal das gestantes através de instruções de higiene oral e da técnica TRA predispõem ao menor desenvolvimento de cárie, diminuição da contagem de bactérias cariogênitas e diminuição do risco de infecção para seus filhos. Referência: Costa ICC, et al. A gestante como agente multiplicador de saúde. Rev. Pós Grad 1998 5(2):87-92. Maeda FHI, et al. A visão das gestantes quanto às condutas odontológicas na cidade de Franca. UFES Rev. Odontol 2001 jul./dez; 3(2):8-14. Menino RTM, Bijella VT. Necessidades de saúde bucal em gestantes dos núcleos de saúde em Bauru. Conhecimentos com relação à própria saúde bucal. Rev. Facul. Odontol. Bauru 1995 Jan./Dez; 3(1/4):5-16 Scavuzzi AIF, et al. Percepção sobre atenção odontológica na gravidez. JBP 1998 1(4):43-50. Scavuzzi AIF, et al. Estudo da prevalência de doença periodontal em gestantes brasileiras residentes em Salvador – BA Pôster 781 - Congresso HUPE – ADENOCARCINOMA DUCTAL EM LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO INCOMUM E-mail: [email protected] Área: Odontologia Título do trabalho: ADENOCARCINOMA DUCTAL EM LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO INCOMUM Autor Principal: Adriana Claro Cardoso Nome Co-autor 1: Maíra Tavares de Faria Nome Co-autor 2: Natasha Camardo da Silva Nome Co-autor 3: Monalisa Cristiane Aguillera Matias de Albuquerque Machado Nome Co-autor 4: Marcello Alves Marinho Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano Introdução: Introdução: Os Adenocarcinomas são tumores malignos de crescimento lento, formados por epitélios ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO glandulares. Os Adenocarcinomas observados na cavidade oral aparentemente originam-se dos ductos ou ácinos das glândulas salivares menores e são considerados neoplasias relativamente incomuns, correspondendo a 2,3% dos tumores. A média da faixa etária observada foi de 33 a 67 anos de idade e ocorre mais em pacientes do sexo feminino. A localização mais frequente tem sido na porção Pôster ior do palato duro ou na transição entre o palato duro e o palato mole. O tratamento consiste em remoção cirúrgica da lesão com margens de segurança e tem possibilitado bons prognósticos, tendo casos relatados com acompanhamento de até 12 anos sem recidiva. O Adenocarcinoma pode formar metástase para os linfonodos cervicais, que exigem o esvaziamento cervical juntamente com a excisão cirúrgica, seguida de radioterapia, também pode acometer o pulmão, nesse caso os pacientes terão que fazer quimioterapia. Devido à extensão e metástases existentes, há casos de falecimento. Objetivo / Relato do Caso: Objetivo / Relato do Caso: Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de localização anatômica incomum de Adenocarcinoma Ductal. AMBS, leucoderma, 64 anos, tabagista há 50 anos, nega etilismo, com queixa de ferida na língua há 15 dias. Ao exame clínico foi observada lesão ulcerada, localizada em dorso anterior de língua, sintomática, consistência endurecida, bordas irregulares, com coloração eritematosa. Foi realizada biópsia incisional que revelou Adenocarcinoma de padrão ductal. O paciente foi encaminhado ao serviço especializado para tratamento. Método / Discussão: Método / Discussão: Na literatura sobre tumores da glândula salivar o termo 'adenocarcinoma' é frequentemente utilizado como uma designação genérica de um grande grupo de neoplasmas. Adenocarcinoma ductal é um tumor maligno de crescimento lento ocorrendo principalmente em glândulas salivares menores intraoral, em particular no palato. Seguindo os critérios estabelecidos pela OMS, é geralmente bastante fácil de reconhecê-los por microscopia. A apresentação da lesão em língua é rara tendo poucos relatos na literatura. Resultado / Conclusão: Resultado / Conclusão: Nós apresentamos um caso incomum e raro de Adenocarcinoma ductal localizado em dorso de língua. Referência: Referências 1. Evans HL, Batsakis JG. Polymorphous low-grade adenocarcinoma of minor salivary glands: A study of 14 cases of a distinctive neoplasm. Cancer 1984;53:935-42. 2. Halli R, Kini R, Bither S. Ductal adenocarcinoma of ventral surface of the tongue: an unusual presentation. Indian J Cancer. 2008 OctDec;45(4):176-8. 3. Yang S, Zhang J, Chen X, Wang L, Xie F. Clear cell carcinoma, not otherwise specified, of salivary glands: a clinicopathologic study of 4 cases and review of the literature. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2008 Nov;106(5):712-20. Pôster 683 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL E-mail: [email protected] Área: Odontologia Título do trabalho: PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL Autor Principal: Tuanny Lima Rangel Nome Co-autor 1: Geraldo de Oliveira Silva Júnior Nome Co-autor 2: Ruth Tramontani Ramos Nome Co-autor 3: Thiago Moreira Pessôa Nome Co-autor 4: Andreza Maria de Oliveira Filgueiras Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Introdução: Estima-se que, no ano 2030, podemos esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa renda, que atualmente já registram 70% das causas onde o câncer leva ao óbito. Para o ano de 2014, no Brasil estimam-se 11.280 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres. A melhor forma de diminuir a incidência dessa doença é controlar os fatores de risco que favorecem seu desenvolvimento. Para reduzir a mortalidade, é necessário que haja diagnóstico precoce feito por meio do exame clínico dos tecidos da boca, realizado por um profissional de saúde capacitado, com o qual será possível identificar lesões potencialmente malignas, como leucoplasia, leucoeritroplasia, eritroplasia e queilite actínica e o câncer em estágios iniciais, possibilitando um tratamento menos agressivo e aumento da sobrevida. Objetivo / Relato do Caso: Minimizar a incidência do câncer de boca através da prevenção primária, ou seja, elaboração de folders, cartazes e informação por meio de palestras ministradas para população e profissionais da área da saúde. Propor uma rotina de exame da cavidade oral para prevenção do câncer de boca em todos os pacientes encaminhados à Clínica de Estomatologia da Policlínica Piquet Carneiro(PPC) Método / Discussão: Foram distribuídos 100 cartazes e 100 folders. Palestras foram ministradas sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer bucal, evidenciando as estimativas do câncer, fatores de risco, aspectos clínicos das lesões potencialmente malignas e o câncer propriamente dito. Resultado / Conclusão: Houve maior procura de pacientes para exame preventivo do câncer da cavidade bucal na clínica de Estomatologia da PPC. Pode-se concluir sobre a importância de formar profissionais da área de saúde e prover a sociedade informações sobre o câncer de boca visando melhor prognóstico. É necessário que haja diagnóstico precoce feito por meio do exame clínico dos tecidos da boca, realizado por um profissional de saúde com o qual será possível identificar as lesões potencialmente malignas e o câncer em estágios iniciais, possibilitando um tratamento menos agressivo e o aumento da sobrevida. Referência: BARNES L, EVESON JW, REICHART P, SIDRANSKY E. World Health Organization Classification of Tumors. Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours. 2005 NEVILLE WN, DAMM DD, ALLEN CM, BOUQUOT JR. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Pôster 714 - Congresso HUPE – EXISTE LUGAR PARA ANGÚSTIA NO HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A EQUIPE DE SAÚDE E-mail: [email protected] Área: Psicologia Título do trabalho: EXISTE LUGAR PARA ANGÚSTIA NO HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A EQUIPE DE SAÚDE Autor Principal: MARCELLA CORRÊA LABOISSIÈRE Nome Co-autor 1: ELISA JERONIMO AIRES LEITE Nome Co-autor 2: MONICA SCHILLER D'ESCRAGNOLLE TAUNAY Introdução: Partindo da atuação na enfermaria do Hospital Universitário Pedro Ernesto, do campo da psicologia médica e da escuta da psicanálise, este trabalho ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO propõe como objetivo a escuta psicológica no contexto hospitalar frente à angústia da equipe de saúde. O presente trabalho parte da prática das alunas de especialização, da Disciplina de Psicologia Médica e Saúde Mental – HUPE/FCM/UERJ, inseridas no hospital geral universitário. Tal iniciativa é fruto da discussão e reflexão a cerca de um relato de caso. Objetivo / Relato do Caso: G.J, 75 anos, internado no HUPE por Linfoma Cutâneo de Células T, permaneceu no hospital por aproximadamente um ano, contendo inúmeras altas e re-internações. O paciente se deslocou por três diferentes enfermarias, de acordo com o período da entrada no hospital. O trabalho proposto visa abordar a última internação de G.J, momento em que foi identificada pelas psicólogas, angústia na equipe que acompanhava o caso. Dessa forma, será discutido brevemente o relato do caso, a escuta singular da equipe como prática do psicólogo no contexto hospitalar, assumindo como principal referencial teórico a psicanálise. Método / Discussão: A partir da análise qualitativa e estudo de caso é possível situar o profissional da psicologia médica dentro do hospital geral como responsável pela escuta minuciosa de cada caso, criando espaço e abrindo possibilidades para o surgimento das falas dos pacientes, dos familiares e da equipe de saúde. Resultado / Conclusão: O principal achado deste trabalho é a percepção do sofrimento por parte da equipe, e como isso é levado em conta na dinâmica do cuidado com o paciente e, principalmente, qual o lugar para a angústia destes profissionais no hospital.Conclui-se que a participação do psicólogo na equipe de saúde é de suma importância no contexto hospitalar, ressaltando a possibilidade de existir um espaço para o aparecimento do sofrimento psíquico. Referência: O trabalho foi elaborado a partir da abordagem teórica da Psicologia Médica e pela escuta psicanalítica. Pôster 791 - Congresso HUPE – "HORA DA VISITA": CUIDADO INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA NA ENFERMARIA HEMATOONCOLÓGICA E-mail: [email protected] Área: Psicologia Título do trabalho: "HORA DA VISITA": CUIDADO INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA NA ENFERMARIA HEMATO-ONCOLÓGICA Autor Principal: Ana Carolina dos Santos Cruz (3) Nome Co-autor 1: Denise Vianna (1) Nome Co-autor 2: Lenita Barreto Lorena Claro (1) Nome Co-autor 3: Edwiges Barros (1) Nome Co-autor 4: Claudenice Marques Vieira (1) Nome Co-autor 5: Aína Maria Monteiro Ramos (1) Introdução: Terapia Expressiva foi o termo proposto por Denise Vianna, autora e supervisora do Programa da PROEXUFF Terapia Expressiva como veículo de cuidado integral no HUAP – TECI-HUAP - para a ferramenta que define como o conjunto de procedimentos com materiais expressivos de finalidades terapêuticas, segundo os referenciais teóricos da Psicologia Analítica proposta por Carl Gustav Jung. O Programa aposta na humanização do hospital beneficiando profissionais, estudantes, pacientes e familiares por modalidades expressivas como pintura, desenho, escultura, dança, teatro etc. Este trabalho destaca uma das ações do Programa, que oferece sessões semanais de Terapia Expressiva na enfermaria da hemato-oncologia, numa estratégia de cuidado complementar afinado com as ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Políticas das Práticas Integrativas e Complementares do SUS. Objetivo / Relato do Caso: Implementar e divulgar tais iniciativas de humanização e cuidado integral em serviços públicos de saúde, especificamente a pacientes oncológicos. Incitar à pesquisa na área de prevenção e recuperação a saúde com um olhar ampliado do processo saúde-doença. Método / Discussão: Equipes compostas por terapeutas voluntários, graduandos bolsistas multidisciplinares e coordenadora médica realizam a ação “Hora da Visita” à pacientes internados na enfermaria de hemato-oncologia do HUAP, seus acompanhantes e equipe de enfermagem. São promovidas atividades indutivas (histórias, meditações) e a expressão com material diversificado, conversas e colheita de narrativas como estratégia de cuidado integral e fonte de material de pesquisa. Resultado / Conclusão: Nos seus três anos, a ação realizou cerca de 450 atendimentos em 64 campos. Baseando-se nos relatórios de campo, percebe-se a grande adesão às atividades propostas. A literatura já produzida pelo programa comprova que a Terapia Expressiva apresenta-se como um potente veículo de acesso aos núcleos saudáveis daqueles que participam, direta ou indiretamente, contribuindo para a promoção de bemestar biopsicossocial de todos e humanização da atmosfera hospitalar. A ação pode servir como um modelo de promoção de saúde integral e humanizada. Referência: http://www.terapiaexpressivauff.blogspot.com.br/ VIANNA, D. et al. Infusion of Life: patient perceptions of expressive therapy during chemotherapy sessions. European Journal of Cancer Care, v. 22, p. 377-388, 2013 - ,(org.) Terapia Expressiva: a arte do afeto colorindo um Hospital. Niterói: Editora da UFF, 2014 Pôster 790 - Congresso HUPE – A DOR TOTAL NO FIM DA VIDA – RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Psicologia Título do trabalho: A DOR TOTAL NO FIM DA VIDA – RELATO DE CASO Autor Principal: Ana Cláudia Santos Chazan Nome Co-autor 1: Maria Elisabeth Chisari Nome Co-autor 2: Janete Alves de Araújo Introdução: O despreparo dos profissionais de saúde para lidar com a morte se traduz muitas vezes em atividades realizadas de modo rotineira, automático, com a priorização dos aspectos técnico-científicos relacionados a doença em relação ao “envolvimento” com os pacientes, evitando-se abordar os aspectos emocionais, espirituais e sociais do adoecer (1). Os Cuidados Paliativos (CP), englobam uma abordagem multidimensional, para o alívio e controle de sintomas apresentados pelos pacientes visando a promoção de sua qualidade de vida. Paliativo deriva de pallium, que significa manto. Expressa o cuidado e proteção necessários aos pacientes e seus familiares no fim da vida (2). Objetivo / Relato do Caso: SMCS, feminino, 55 anos, natural do RJ, 1º grau completo, casada, 2 filhos, portadora de CA de mama metastático, foi encaminhada ao NCP por apresentar “difícil aceitação da doença e tratamento”. Sentia-se ansiosa por não conseguir realizar suas atividades habituais. Sua lombalgia iniciada há 6 meses, irradiava ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO para a coxa esquerda e há um mês passou a sentir também dores na coluna torácica que irradiavam para a coluna cervical. S. Submeteu-se a 6 sessões de radioterapia, sem obter melhora. S. chora, ao mencionar o medo e o “nervoso” causados pela dor. Era difícil aderir aos analgésicos pois a deixavam “mais lenta” e a impediam de “cuidar das coisas”. Vinte dias depois S. chega de cadeira de rodas, acompanhada pelo marido e cunhada. Queixava-se de tontura, dores no membro inferior esquerdo e abdômen. Sendo prontamente medicada, obteve alívio da dor física, mas esta era uma dor entre várias. Seu filho seria pai e sua filha de 11 anos, Down, “ficara mocinha”. Seu marido trabalha a noite, tem diabetes e sofre de coluna. Sua mãe morava com ela. Pôster 724 - Congresso HUPE – PACIENTE COM CÂNCER E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Método / Discussão: O Brasil está mudando seu perfil demográfico devido à urbanização, industrialização e avanços da ciência e tecnologia. A essas novas características, agregam-se estilos de vida que expõem a população a fatores de risco próprios do mundo moderno.Em consequência, houve um “envelhecimento” da população, modificando o perfil de morbimortalidade, reduzindo a prevalência das doenças infectocontagiosas e aumentando a das doenças crônico-degenerativas que passam a ser o centro de atenção dos problemas de doença e morte da população. O câncer tornou-se um relevante problema de saúde pública, aumentando sua incidência nos países em desenvolvimento. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) concentra três componentes críticos: doentes graves com possibilidade de recuperação, equipamento técnico caro e sofisticado e equipe com conhecimento e experiência para cuidar dos pacientes e lidar com essa aparelhagem específica2. Um dos principais motivos de internação em UTI é a sepse.Os pacientes com câncer têm maior probabilidade de desenvolverem sepse que os demais pacientes. O diagnóstico de câncer e todo o processo da doença são vividos pelo paciente e pela família comintensa angústia, sofrimento e ansiedade, devido às fantasias e preocupações em relação à morte, mutilações e dor. Além dos problemas relacionados ao câncer, quando o S. sofria de dor total (2, 3): física, psíquica, social, espiritual, financeira, interpessoal, familiar. Resultado / Conclusão: O profissional de saúde necessita, durante a sua formação, de suporte e orientação da equipe interdisciplinar para desenvolver as competências necessárias para lidar com situações complexas como esta. Referência: 1) KOVÁCS, M.J. Educação para a morte. Psicol. cienc. prof. v.25, n.3, p. 484-497, 2005. 2) KOVÁCS, M.J. Pacientes em estágio avançado da doença, a dor da perda e da morte. In: de Carvalho, M.M.M.J.(org.). Dor, um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, p. 318-335, 1999. 3) CARVALHO, M.M.M.J. A dor do adoecer e do morrer. Bol. Acad. Paul. Psicol. v.29, n.2, p. 322-28, 2009. E-mail: [email protected] Área: Psicologia Título do trabalho: PACIENTE COM CÂNCER E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Autor Principal: Maria Vitória Tuma de Oliveira (2) Nome Co-autor 1: Janete Alves Araújo (1) Nome Co-autor 2: Elizabeth Maria Pina Leitão (1) Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO paciente é internado na UTI, aumenta a ansiedade.A falta de privacidade, ausência de rotina diária, preocupações acerca do prognóstico, o ambiente desconhecido provocam alterações emocionais diversas, agravando as manifestações orgânicas da doença. Objetivo / Relato do Caso: Levantamento do número de pacientes com câncer internados no CTI Geral do HUPE/UERJ no período de janeiro de 2012 até junho de 2015. Método / Discussão: Estudo descritivo retrospectivo utilizando pesquisa documental. Verificaram-se as fichas de internação dos pacientes para o levantamento dos dados no item diagnóstico do paciente. Resultado / Conclusão: Foram encontrados 90 pacientes no período de janeiro de 2012 a junho de 2015, sendo 64% do sexo masculino e 36% do sexo feminino. A taxa maior de homens internados no CTI geral com câncer condiz com o alto índice de morbimortalidade entre a população masculina em relação à feminina. Referência: 1. http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/ acesso em 06/07/2015. 2. Araújo JA, Leitão EMP. A psicologia médica no centro de tratamento intensivo do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2013;12(3):130-137. Pôster 889 - Congresso HUPE – ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO E-mail: [email protected] Área: Psicologia Título do trabalho: ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO Autor Principal: Maria Gabriela Ribeiro Portella Nome Co-autor 1: Virgínia Dresch Nome Co-autor 2: Larissa Brito Rodrigues Nome Co-autor 3: Beatriz Cordeiro Azevedo Introdução: A presente proposta parte de dois projetos anteriores “Saúde Sexual e Reprodutiva no contexto de doenças crônicas: câncer de mama” e “O impacto do câncer de mama na feminilidade das mulheres” que abordam em linhas gerais, os processos saúde/doença no adoecimento de câncer de mama. Nesta proposta interessa-nos examinar a reconstrução dos itinerários terapêuticos de mulheres com câncer de mama, a partir da perspectiva de gênero. No adoecimento por câncer de mama, a identidade feminina é abalada, posto que o órgão afetado (mama), ainda que não se trate de mastectomia total, está associado ao prazer e a vida (Vieira, Lopes, & Shimo, 2007). Objetivo / Relato do Caso: O Objetivo deste estudo é colocar em discussão os itinerários terapêuticos percorridos por mulheres com câncer de mama, a partir da perspectiva de gênero, tendo como foco o conhecimento das representações sociais de mulheres adoecidas por câncer de mama quanto as trajetórias percorridas por elas a partir da suspeita diagnóstica. Método / Discussão: Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa. Para a realização da pesquisa, foram convidadas 07 mulheres em tratamento ou acompanhamento de câncer de mama na Oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, com idades compreendidas entre 18 e ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 70 anos, com níveis de escolaridade e níveis sócioeconômicos variados. A abordagem metodológica empregada foi a História de Vida com destaque para a etapa da vida após o diagnóstico de câncer de mama. A pesquisa utiliza entrevista aberta semi-estruturada com o objetivo de resgatar a trajetória (itinerários terapêuticos) destas mulheres após o diagnóstico, possibilitando uma análise pormenorizada e sensível à subjetividade dos participantes. Resultado / Conclusão: Foi realizada a revisão da literatura,esta etapa permitiu a construção do roteiro de entrevistas com gestores, técnicos e profissionais de saúde, do esquema de pensamento para entrevista que foi utilizado com as participantes, além do termo de consentimento livre esclarecido. Fora realizada entrevista com a Gestão do Programa de Atenção a Saúde da Mulher de Niterói. Em seguida, foram entrevistadas 7 mulheres portadoras de câncer de mama. Autor Principal: BEATRIZ JACYRA GOMES BAPTISTA Nome Co-autor 1: MARCIA CRISTINA BRASIL DOS SANTOS Introdução: O estudo resgata discussões que serão aprofundadas no trabalho de conclusão de residência em Serviço Social que tem como objetivo discutir o acesso dos usuários à enfermaria de urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto para o tratamento de saúde à luz dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Entendemos que a garantia do acesso universal se configura enquanto princípio fundamental do SUS e um direito social postulado na Constituição Federal de 1988. A realidade tem revelado uma série de impasses para a concretização do acesso universal aos serviços de saúde, uma vez que vivenciamos um descompasso entre o que está posto nas legislações e o que tem sido legitimado socialmente. Objetivo / Relato do Caso: Referência: VIEIRA, C. P., LOPES M. H.B. DE M. & SHIMO A. K. K.; Sentimentos e experiências na vida das mulheres com câncer de mama. Rev Esc Enferm USP; 41(2): pp. 311-6. 2007. Pôster 809 - Congresso HUPE – ACESSO A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA ENFERMARIA DE UROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: ACESSO A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA ENFERMARIA DE UROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO A partir da nossa atuação na enfermaria de urologia observamos que boa parcela dos usuários obteve tratamento por diferentes vias de acesso. Buscaremos conhecer como os usuários conseguiram inserção nesta enfermaria, procurando analisar as dificuldades enfrentadas nesse processo e as alternativas forjadas para serem atendidos. Método / Discussão: A pesquisa será desenvolvida em diversas etapas inter-relacionadas, bem como buscará conjugar informações provenientes de diferentes fontes, como pesquisa documental, levantamento bibliográfico sobre o tema, exame dos estudos sociais e entrevista com o setor responsável pela regulação de vagas Resultado / Conclusão: A importância deste estudo consiste em se apresentar como um subsídio para a intervenção cotidiana da ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO equipe de Serviço Social da urologia. A publicização dessas análises poderão motivar a ampliação do debate sobre o acesso dos usuários na instituição para o tratamento de saúde, visto que é fundamental esclarecer e garantir critérios de inclusão, permanência e alta desses. Acreditamos que o trabalho poderá trazer notoriedade à realidade vivenciada pelo público usuário, pois a partir das nossas intervenções profissionais, podemos notar a existência de inúmeros obstáculos para a viabilização desse direito tão caro e elementar que é saúde. Destacamos que o debate proposto se faz necessário, pois é a partir da compreensão das falhas existentes para objetivação da universalidade do acesso que será possível pensar e discutir formas de se garantir o direito a uma saúde pública e de qualidade Referência: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ/DEPEXT/NAPE, 2001 Pôster 755 - Congresso HUPE – OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA DA INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS JUNTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA Nome Co-autor 2: Juliana Rodrigues Freitas Nome Co-autor 3: Laisa Naiara Euzébio de Sá Nome Co-autor 4: Liliane Alves de Britto e Silva Nome Co-autor 5: Rodriane de Oliveira Souza Introdução: O estudo se dá a partir da inserção enquanto Assistentes Sociais do Programa de Residência em Serviço Social do Hospital Universitário Pedro Ernesto, especificamente no Projeto de Atenção às Pessoas com Doença Renal Crônica (DRC) e Aguda da Unidade Docente Assistencial de Nefrologia. Considera-se os determinantes sociais da saúde como expressões da Questão Social, objeto de trabalho profissional, sendo importante considerar também os entraves colocados pela conjuntura atual de privatização e contrarreforma do Estado do setor no cotidiano de trabalho. Possui como referencial teórico os pressupostos do movimento de Reforma Sanitária e do Projeto Éticopolítico do Serviço Social e considera, também, que os usuários do serviço possuem demandas para além da política de saúde, englobando questões previdenciárias, assistenciais, educacionais, sóciojurídicas, transporte, habitação, alimentação e de cidadania dentre outras. Objetivo / Relato do Caso: Problematizar o debate acerca dos impactos da não integralidade das políticas públicas para o acesso à saúde dos usuários do serviço e na atuação do Serviço Social. E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA DA INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS JUNTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA Autor Principal: Camilla Garcino da Silva Nome Co-autor 1: Fabiana Pereira da Silva Método / Discussão: Pesquisa bibliográfica e documental e análise a partir de experiências vivenciadas na prática profissional. Resultado / Conclusão: A atuação do Serviço Social junto às pessoas com DRC atendidas no HUPE vai de encontro à oferta de políticas e serviços sociais focalizados, seletivos e ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO burocratizados, se contrapondo a um dos principais princípios do SUS, que é a universalidade do acesso. Verifica-se que a não interlocução entre as políticas públicas, acabam por interferir diretamente na não materialização dos direitos sociais e humanos, não atendendo, assim, as necessidades sociais e de saúde dos usuários do SUS em sua totalidade. Avalia-se a necessidade de promover a intersetorialidade para que se garanta a integralidade do acesso à saúde em todos os seus níveis de complexidade e a materialização dos direitos sociais, civis e políticos. Referência: BRASIL. Lei 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, Ana Elizabete et. al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 4.ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da “questão social”. In: Temporalis. Ano 2, n. 3. Jan / Jun, 2001. Brasília: ABEPSS, Grafiline, 2001. O câncer é a segunda causa de morte no Brasil, estimando-se para 2014, 576 mil casos novos, dos quais 204 mil para o sexo masculino e 190 mil para o sexo feminino1. Quanto aos tumores ginecológicos, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama (sendo 1% em homens) e 15 mil novos casos de câncer de útero e anexos. O Hospital Universitário Pedro Ernesto está inserido na rede de atenção oncológica do SUS, sendo a UDA de Ginecologia responsável pelo atendimento ambulatorial e cirurgias gerais e oncológicas. Por ser o câncer de mama o mais incidente em mulheres em todo o mundo, interessanos, neste trabalho, estudar estes casos atendidos na Enfermaria de Ginecologia no biênio 2014/2015, tendo em vista o impacto emocional e social deste tipo de câncer para as mulheres - seja pelas representações sociais associadas a ele, seja pelo afastamento do trabalho, vida comunitária e familiar - que justificam o atendimento multidisciplinar. Objetivo / Relato do Caso: Identificar o perfil das mulheres com câncer de Mama atendidas pelo Serviço Social na Enfermaria de Ginecologia do HUPE no biênio 2014/2015. Método / Discussão: PÔSTER 756 - CONGRESSO HUPE – CONHECENDO AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO HUPE Análise quanti-qualitativa dos dados quanto à procedência, faixa etária e situação previdenciária, coletados em entrevistas semi estruturadas às mulheres internadas na Enfermaria de Ginecologia no biênio 2014/2015. E-mail: [email protected] Resultado / Conclusão: Área: Serviço Social No período estudado ocorreram 412 internações na Enfermaria de Ginecologia2, deste total 35% corresponderam a casos de câncer assim distribuídos: 15% mama; 13% útero, 4% vulva/vagina e 3% ovários. As outras internações corresponderam a cirurgias de leiomiomas, exerese de cistos benignos (mama e ovário), pólipos genitais, cistocele, prolapsos genitais e endometriose. Das mulheres internadas por Câncer de Título do trabalho: CONHECENDO AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO HUPE Autor Principal: Cláudia Domingues Guimarães Nome Co-autor 1: Cláudia Alves dos Santos Introdução: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Mama, 80% foram entrevistadas pelo Serviço Social. Quanto à procedência, 68% residem no município do RJ e apenas 32% na Baixada Fluminense, o que está associado à maior mobilidade e acesso ao atendimento pelo SISREG. Em relação à faixa etária, 8% tem até 40 anos; 72% 40 a 69 anos e 20% acima de 70 anos. Este quantitativo corresponde ao grupo alvo para as ações de rastreamento da doença através de mamografia anual ou bianual3. No que se refere à situação previdenciária, 60% são pensionistas, aposentadas e estão em auxílio-doença (INSS) 32% não possuem vínculo previdenciário e 8% são servidoras públicas. Referência: 1BRASIL. Estimativa de Câncer no Brasil. INCA/MS, 2014, p. 26. 2 Fonte: Setor de Internação / HUPE. 3 BRASIL. Programa Nacional de controle do câncer de mama. INCA/MS, 2004, p. 07. Pôster 723 - Congresso HUPE – GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA Autor Principal: Cláudia Alves dos Santos Nome Co-autor 1: Cláudia Domingues Guimarães Introdução: O Ambulatório do HUPE atende a população feminina, incluindo adolescentes, mulheres adultas e em fase de climatério / menopausa, com assistência à várias doenças crônicas (câncer de mama, útero e anexos, endometriose, etc), cirúrgicas (leiomioma, cistos benignos, etc) e problemas relacionados à infertilidade do casal e planejamento familiar. Um grupo significativo de usuárias encontra-se inserido no mercado de trabalho e o adoecimento gera impacto sobre sua capacidade laborativa e dificuldade para adesão ao tratamento, seja por desconhecimento quanto às suas patologias, suas formas de prevenção ou detecção precoces e também quanto aos direitos sociais. No caso dos tumores ginecológicos (mama, útero e anexos) as atividades educativas podem contribuir tanto para a prevenção da doença, como para um maior entendimento sobre os agravos e tratamento. Além de garantir um espaço de reflexão coletiva sobre sua imagem corporal, identidade e auto estima, podendo repercutir na expressão de sua sexualidade. É também um espaço privilegiado para a socialização de informações sobre direitos sociais. As demandas de ordem subjetiva e as relacionadas à exclusão social, justificam a realização, pelo Serviço Social, de atividades de grupo com as usuárias no espaço de Pré consulta. Objetivo / Relato do Caso: 1. Contribuir para o acesso aos direitos sociais e ampliação da cidadania das usuárias, através da socialização de informações sobre políticas sociais; 2. contribuir para a prevenção / detecção precoce e compreensão sobre os agravos da doença e tratamento através de ações de educação em saúde. Método / Discussão: 1. Atendimento integral e humanizado que considere a educação em saúde como prática político pedagógica voltada não só para o tratamento da doença, mas também para a garantia de acesso a direitos sociais e ampliação da cidadania; 2. Grupo de Pré consulta para acolhimento e socialização de informação, que permite captar a visão de mundo das usuárias, assim como propiciar a reflexão e a construção de novos conceitos sobre a doença. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Resultado / Conclusão: Esta prática grupal contribuiu para a adesão das usuárias ao tratamento e para a materialização de direitos sociais. Garantiu ainda o acesso à informação sobre sexualidade, corpo, métodos contraceptivos, prevenção de DST´s e direitos sexuais, reprodutivos, sociais e humanos das mulheres e permitiu estudos sobre representações sociais da doença. Referência: BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, Ministério da Saúde, 2004. Pôster 727 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE COM CÂNCER: BREVE ANALISE DAS DEMANDAS APRESENTADAS AO SERVIÇO SOCIAL E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE COM CÂNCER: BREVE ANALISE DAS DEMANDAS APRESENTADAS AO SERVIÇO SOCIAL Autor Principal: Juliane Escascela Garcia Nome Co-autor 1: Neidy Marcia de Souza Silva Nome Co-autor 2: Thamara Doria dos Santos Nome Co-autor 3: Sofia Barreto Souza Introdução: Este trabalho se efetiva no Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE /UERJ, na Atenção Terciária do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente – NESA. A enfermaria atende adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos e destina-se ao tratamento de doenças de maior complexidade e que necessitem de investigação diagnóstica. Para tal, atua também em conjunto com o serviço de Hematologia do HUPE, pretendendo assim um olhar de integralidade a esses adolescentes acometidos pelo câncer e suas famílias. Objetivo / Relato do Caso: A prática profissional do Serviço Social está direcionada às abordagens individuais e grupais com os adolescentes e suas famílias, além do investimento junto à equipe de saúde. Neste sentido, foi traçado um breve perfil dos adolescentes acometidos de neoplasia atendidos na enfermaria do NESA, de modo a melhor compreender a população usuária e definir prioridades na atenção à saúde do adolescente hospitalizado Método / Discussão: Foram levantadas as fichas sociais dos adolescentes acometidos de neoplasias hospitalizados no NESA no período do segundo semestre de 2014 (julho a dezembro). A partir deste levantamento foram analisadas composição e renda familiar, situação escolar, tempo de internação e demandas apresentadas ao Serviço Social. Resultado / Conclusão: As fichas levantadas totalizaram um quantitativo de 8 (oito) adolescentes, destes 37% das famílias possuíam renda de até três salários mínimos, sendo a composição familiar de 49% dos adolescentes de mais de quatro pessoas. Em que relação à situação escolar dos adolescentes apenas dois destes encontravam-se fora da escola, muitas vezes devido seu quadro de saúde ou tempo prolongado de internação, visto que metade dos adolescentes permaneceram hospitalizados por um período superior a 15 (quinze) dias. Em que pese às demandas apresentadas ao Serviço Social 29% destas eram referentes a acesso a transporte, outros 29% ao Benefício de Prestação Continuada – BPC/LOAS, 17% encaminhamentos para Organizações Não Governamentais (ONG) que ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO prestam algum tipo de assistência a crianças e adolescentes com neoplasia. Entende-se a partir do estudo o assistente social se instrumentaliza, de modo a atender as necessidades apresentadas com excelência e propriedade, focando em uma prática alinhada aos princípios do SUS. importantes no atendimento humanizado dos usuários em sala de espera, considerando os determinantes sociais que incide na vida dos sujeitos, contribuindo para uma análise ampliada da realidade social dos pacientes com câncer. Objetivo / Relato do Caso: Referência: BRASIL, Lei n° 8.080, Sistema Único de Saúde, 1990. _________. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 3ª Ed, São Paulo: HUCITEC-ABRASCO, 1992. Pôster 866 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE CÂNCER EM SALA DE ESPERA NA HUAP-NITERÓI E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE CÂNCER EM SALA DE ESPERA NA HUAP-NITERÓI Autor Principal: Vilma Pereira da Silva Introdução: O trabalho analisa a proposta de humanização junto aos usuários portadores de câncer em Sala de Espera, tendo em vista que o Sistema Único de Saúde-SUS de acordo com o Programa Nacional de Humanização e PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013 (PNH,2013),estabelece que a humanização no atendimento ao usuário, será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde. Para tanto o trabalho pretende destacar aspectos O objetivo é propor a humanização na atenção integrada dos usuários em tratamento do câncer, priorizando a classificação de Risco, de sofrimento, urgência e gravidade do caso e o Serviço Social assume papel importante quando acolhe os usuários em Sala de Espera, disponibilizando através de instrumentos de trabalho educativo, a orientação sobre os direitos sociais de forma hábil no agir e compreender as relações que se processam no âmbito da sociedade, que diferenciam os sujeitos pela posição social que ocupam. Método / Discussão: Utilizou-se os recursos de dados de livro de registro e entrevista social em Sala de Espera na UNACON; assim como procedimentos que serão usados para uma ação efetiva contribuindo para que a proposta de intervenção seja eficaz. Entre eles citamos: Agendamento de reuniões com grupos em sala de espera durante a semana; Transmissão de vídeos explicativos sobre os direitos sociais e rotina hospitalar e o que é Ouvidoria; Palestras ministradas por profissionais das áreas de saúde e oncologia, para fortalecimento do aprendizado; Palestra de profissional sobre previdência social, aposentadoria, contribuição previdenciária, vale social e auxilio doença. Utilização de material, já elaborado pelos Assistentes Sociais que integram o cotidiano da UNACON, que foi desenvolvido através do Projeto de Extensão: Orientações em áudio visual com recurso de aparelho de televisão onde será disponibilizado durante determinado horário as orientações mais pertinentes como Auxilio doença, Vale Social majoração na aposentadoria de 25%, Saque do PIS/FGTS. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Resultado / Conclusão: Os resultados apresentam demandas de usuários que buscam no Serviço Social o atendimento humanizado, através da interação multiprofissional e acesso aos direitos sociais. O trabalho concluiu à adesão dos usuários ao atendimento em sala de espera, garantindo que os usuários ser atendidos diariamente e ter acesso à orientação social e acompanhamento do Serviço Social Pôster iormente agendado. *Assistente Social, Pós-Graduação, Residente com Especialização em saúde. Universidade Federal Fluminense-UFF/HUAPUnacon. Niterói. Email:[email protected] Referência: PNH-PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013; Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). PEREIRA,V.S. Serviço Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada: para os Portadores de (ca). Universidade do Estado de São Paulo-UNESP,2014.Disponível em: Acesso em: 06 de set.2014._________ Sala de Espera e Demandas ao Serviço Social dos Portadores de câncer no HUAP. Apresentação em Pôster. IV Amostra de Produção Técnico Científico da Residência Multiprofissional em Saúde da UFRJ, 2015. Pôster 792 - Congresso HUPE – O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NO GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA SOCIOEDUCATIVA E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NO GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA SOCIOEDUCATIVA Autor Principal: ADRIANA ELIAS GOMES Nome Co-autor 1: ISIS LIRA BASILIO Nome Co-autor 2: LEONELLA LIMA SANCHES Introdução: O presente trabalho tem como objetivo apresentar as experiências da atuação do Serviço Social no grupo de suporte as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) que realizam tratamento no Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Com Vida. O grupo foi criado em 1996 e tem caráter multidisciplinar. A equipe é composta pela Medicina e Serviço Social, outrora já participou Psicologia, Enfermagem e Nutrição. As reuniões acontecem semanalmente, em grupos fechados e uma vês ao mês em grupos abertos para demais participantes. Objetivo / Relato do Caso: O grupo proporciona momentos de reflexão sobre as temáticas trazidas pelos participantes, sugere ações de enfrentamento ao preconceito, visa o fortalecimento da adesão aos medicamentos e esclarece sobre os direitos das PVHA. Os facilitadores conduzem a reunião de forma a articular os diferentes saberes, com uma conduta horizontal, sem descartar qualquer conhecimento compartilhado. Método / Discussão: A atuação do Serviço Social se constitui em ação socioeducativa e contribui para a ampliação dos direitos das PVHA, a medida que atendem as demandas implícitas e explicitas como: o direito a gratuidade em transporte para o tratamento de saúde, acesso aos benefícios da previdência e assistência social, introdução do debate sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), a constituição do conjunto de direitos das PVHA a partir das normatizações, estímulo a participação social e política. Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Diante da experiência no grupo Com Vida, verificamos relevantes contribuições para: o preparo dos usuários na administração dos medicamentos antirretrovirais, o enfrentamento do preconceito e seus rebatimentos na vida cotidiana, a desmistificação do HIV/Aids de uma perspectiva de morte para uma visão de qualidade de vida. Referência: BRASIL. Constituição Federal de 1988. BRASIL. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV AIDS texto originalmente proposto por Herbert Daniel durante o II Encontro Estadual de ONG/Aids, em Porto Alegre, em Outubro de 1989 MIOTO, Regina Célia. Orientação e acompanhamento social a indivíduos, grupos e famílias. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. pg 497-512. VASCONCELOS EM, organizador. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede educação popular e saúde. São Paulo: Hucitec; 2001. Objetivo / Relato do Caso: Discutir o processo de judicialização do acesso à saúde dos usuários renais crônicos atendidos no Hospital Universitários Pedro Ernesto. Método / Discussão: Abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando-se levantamento bibliográfico e pesquisa documental. Resultado / Conclusão: Considera-se relevante a discussão da temática por se tratar de um tema caro e central para categoria profissional, que é o acesso da população aos direitos sociais, neste caso direito à saúde. Importa discutir como está sendo configurado esse acesso, problematizando o recurso à judicialização para a viabilização do mesmo. Pôster 759 - Congresso HUPE – O PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: O PROCESSO JUDICIALIZAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE judicialização do acesso: à medicação, a vagas no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), ao tratamento de hemodiálise em clínica próximo do local de moradia do usuário, ao Rio Card Especial, etc. Ressalta-se que a utilização desse recurso pelo Serviço Social só se realiza quando se esgotam todas as possibilidades de acesso pelos protocolos oficiais e regulares. Problematiza-se, portanto, o processo de judicialização da saúde, a questão do acesso – em sentido amplo - à saúde, perpassando pela judicialização da questão social. DE Autor Principal: Laisa Naiara Euzébio de Sá Introdução: Pretende-se discutir o processo de judicialização de acesso à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir da inserção no Programa de Residência em Serviço Social têm sido vivenciadas situações de Referência: ASSIS, M. M. A.; JESUS, W. L. A. de. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.17, n.11, nov. 2012. BASTOS, G. B; KIRSZTAJAN, G. M. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. Juiz de Fora, 2011. BARROSO, L. R. Da falta de ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO efetividade à judicialização excessiva: direito à saúde, fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros para a atuação judicial. Rio de Janeiro. s.d. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.1988. ______. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Mensurar a produção científica contemporânea do assistente social frente à temática do meio ambiente. Método / Discussão: Pôster 768 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA Realizou-se pesquisa bibliográfica, sobre a produção teórica do Serviço Social Brasileiro, dentro dos periódicos científicos de acesso livre, on-line e com qualificação “Qualis” A1, definidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Utilizou-se assim, as publicações das revistas: Katálysis e Serviço Social & Sociedade, entre os anos de 2003 e 2014, identificadas a partir dos descritores: meio ambiente; ambiente; natureza; questão ambiental; e política ambiental. E-mail: [email protected] Resultado / Conclusão: Área: Serviço Social Revista Katálysis: Foram localizados 15 artigos no período de 2003 a 2014, dos quais: três foram publicados no ano de 2003; seguindo-se até 2009 sem publicações nesta temática; em 2010 houve uma publicação, enquanto em 2011 não houve contribuição a este assunto, que voltou a ser discutido em 2012, ano de maiores publicações na temática: 10 artigos. Já em 2013, apenas um artigo foi publicado e em 2014 não houve publicação. Revista Serviço Social & Sociedade: Este periódico teve sua versão de acesso livre, on-line disponibilizada apenas no ano de 2010. Deste ano até 2014, apresentou apenas quatro publicações, sendo uma em cada ano, exceto no ano de 2012, em que não houve publicação. Conclui-se que as produções científicas acerca do serviço social frente a temática ambiental são ínfimas nos periódicos de classificação A1 definidos pela CAPES, devendo-se incentivar uma maior produção de estudos que visem contribuir com a busca de soluções sociais a problemática ambiental. Título do trabalho: SERVIÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA Autor Principal: KATIA Introdução: Os assistentes sociais atuam com a perspectiva de ampliação e defesa dos direitos dos atores sociais, contribuindo para que interesses e necessidades desses sujeitos sejam viabilizados na cena pública, enquanto, a problemática ambiental não se limita apenas a área das ciências naturais, mas sim a todas as áreas do conhecimento humano. Assim Lima (2012), salienta que o profissional do Serviço Social, vem ao longo de sua trajetória, se renovando na perspectiva de um projeto profissional, atento a dinâmica da realidade social, de forma ética e crítica, configurando mais uma profissão inserida no debate amplo acerca da temática do meio ambiente. Objetivo / Relato do Caso: Referência: LIMA, A. Dia mundial do Meio Ambiente. In: CFESS MANIFESTA. Brasilia-DF.2012 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 800 - Congresso HUPE – ATENDIMENTOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ) Este trabalho tem por objetivo, levantar o debate a cerca do acesso à saúde da população Transexual, bem como conhecer as questões que permeiam a vida dos usuários do processo transexualizador do HUPE e contribuir para o acesso dessa população aos serviços. Método / Discussão: E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: ATENDIMENTOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ) Autor Principal: MARCELA VIRGILIO VENDRAMINI DE SOUZA Nome Co-autor 1: CAROLINA GONÇALVES SANTOS de BRITO Nome Co-autor 2: PRYSCILLA CRISTINNE DAMACENO SOUSA Nome Co-autor 3: LAURA BARBOSA MARTINS Nome Co-autor 4: MARCIA CRISTINA BRASIL DOS SANTOS Introdução: Um dos serviços oferecidos pelo HUPE é o acompanhamento para homens e mulheres transexuais que fazem parte do processo transexualizador. Este, teve início em 2003, porém este processo não era regulamentado por nenhuma política específica. Atualmente, o programa segue as regulações da Portaria Nº 2.803, de 19 de novembro de 2013 que redefine o processo e prescreve uma equipe mínima para o acompanhamento do usuário no Programa além da inclusão de Travestis. Em sua maioria, o Programa é demandado por usuários que possuem demandas muito específicas para além de somente a cirurgia de trangenitalização. Demandas essas como cirurgias plásticas, hormonoterapia, retificação de nome e gênero civil, entre outros. Objetivo / Relato do Caso: Pretendemos com o presente projeto elaborar uma cartilha sintetizando uma análise sobre a temática da transexualidade e apresentar os serviços disponíveis na unidade de saúde. Para isso utilizaremos como recurso, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, atas de reuniões e livros de registros da equipe do processo transexualizador. Resultado / Conclusão: Entendemos que, a partir do trabalho proposto será possível trabalharmos diferentes dimensões da atuação do assistente social. Para além do trabalho assistencial que desenvolvemos em nossa prática profissional, pretendemos alcançar a dimensão socioeducativa do serviço as cartilhas produzidas. O material a ser produzido será, igualmente, um instrumento de denúncia, pois o processo transexualizador não se encontra mais aberto para entrada de novos usuários pelo motivo de existir um enorme número de usuários participantes que ainda não conseguiram finalizar esse processo. Mesmo nessas condições, a Psiquiatria e o Serviço Social têm acolhido os usuários não inscritos no Programa, ou seja, afim de garantir o direito do acesso a informação, mais uma parcela de usuários estará sendo beneficiada com o acesso a informações que podem não ter sido vistas anteriormente. Referência: FOUCAULT, Michel. “História da sexualidade: a vontade de saber”. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. v. 1 BENTO, Berenice. O que é transexualidade. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO São Paulo: Brasiliense, 2008. CFESS, Código de Ética Profissional do Assistente Social, 1993. Pôster 783 - Congresso HUPE – A DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA EM QUESTÃO E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: A DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA EM QUESTÃO Autor Principal: Juliana Rodrigues Freitas Introdução: Considerando a complexidade da instituição hospitalar e a necessidade de atender tanto os objetivos institucionais, principalmente no que se refere ao faturamento de procedimentos, quanto ao direito de todos os usuários no que refere-se a orientação a documentação civil básica. Entendemos como relevante discutir os processos institucionais que envolvem a admissão desses usuários no HUPE. Esta discussão é de extrema relevância para o serviço social com rebatimento direto em seu trabalho na instituição. E através desta problematização o serviço social poderá pensar em estratégias para direcionar tal problemática e assim. Objetivo / Relato do Caso: A questão proposta neste estudo, considerando a relevância da documentação civil básica, tem por objetivo a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela instituição aos usuários. Neste sentido consideramos que a discussão sobre o acesso a documentação civil básica perpassa a garantia dos direitos humanos, logo, se faz necessário discutir sobre tal temática. Método / Discussão: É relevante colocar que a discussão acerca do acesso a documentação civil básica está embasada a partir da fundamentação acerca dos Direitos Humanos. Assim, sendo a documentação civil básica, também se refere a um direito fundamental, pois diz respeito o acesso a cidadania e a dignidade da pessoa humana. (BRASIL, 1988, art. 1 inciso II e III). Para obtermos uma problematização mais aprofundada acerca do acesso a documentação civil básica, particularmente, no acesso a saúde é necessária dissertar sobre a categoria acesso no âmbito da saúde. Resultado / Conclusão: Tendo em vista que, se o indivíduo não tem acesso a estes documentos ou se tem acesso somente a um destes, ficará em situação de exclusão social, já que o acesso a estes garantem o acesso tanto aos serviços públicos e de interesse privado. E tais documentos são solicitados em diversas ocasiões ao longo da vida. Reitera-se, assim, que o acesso a saúde deve ser compreendido no seu sentido ampliado, considerando também o acesso aos insumos, medicamentos, documentação civil básica, transporte, alimentação e diversas outras necessidades que interferem no processo saúde-doença. Portanto, entende-se que o acesso a estes documentos diz respeito a um direito essencialmente humano. Referência: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL.Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: CFESS,1993. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 795 - Congresso HUPE – A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO ATENDIMENTO A MULHERES E HOMENS TRANSEXUAIS NO HUPE E-mail: [email protected] Título do trabalho: A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO ATENDIMENTO A MULHERES E HOMENS TRANSEXUAIS NO HUPE Autor Principal: ELISA TERUSZKIN PRESTES Nome Co-autor 1: MÁRCIA CRISTINA BRASIL SANTOS Introdução: Uma das frentes de atuação do serviço social no HUPE é o atendimentos a pessoas transexuais. Trata-se de um trabalho que não só lida com uma população que possui demandas diferenciadas dos demais usuários que atendemos, como também do trabalho com uma política que encontra-se em processo de implementação e a garantia de sua efetivação no hospital é feita através de um longo processo de lutas, do qual nossa equipe faz parte. Há também a necessidade de uma ampla discussão teórica acerca do tema da transexualidade. Contudo, ao situar o trabalho desenvolvido por nossa equipe identificamos um longo caminho percorrido até hoje, e sentimos a necessidade de contar este percurso Objetivo / Relato do Caso: Este trabalho tem por objetivo conhecer a trajetória histórica da inserção do serviço social no processo transexualizador do HUPE/UERJ metodologia conhecida como história oral. Esta se fará concreta a partir de entrevistas com as assistentes sociais que estiveram envolvidas com o atendimento a homens e mulheres transexuais no HUPE desde 2003. Resultado / Conclusão: É interessante destacar que tanto o HUPE/UERJ como os demais hospitais credenciados pelo ministério da saúde, só foram credenciados por já realizarem a cirurgia de transgenitalização. Nota-se, portanto, que foi somente um processo de regulamentação de algo que já vinha acontecendo através de pesquisas do campo da especialidade médica da Urologia, o que deu a esta politica o caráter central a cirurgia. É então, neste cenário que o serviço social inicia o seu trabalho com estes usuários e com o tempo fomos identificando demandas diferenciadas. Foi então que, nos últimos anos, a equipe de serviço social começou a ocupar um papel de levar as demandas destes usuários para os demais profissionais da equipe e, provocar as chefias para dar conta destas “novas” demandas. Desta forma, ousamos dizer que, o serviço social tem tido papel central no que diz respeito ao atual e futuro atendimento de pessoas transexuais no HUPE/UERJ ao passo que, ao provocar e acionar os diferentes atores envolvidos nesta política, luta pela real garantia dos direitos destes usuários no âmbito do SUS. Referência: ARÁN, M. et al. Transexualidade e Saúde Pública: acúmulos consensuais de propostas para Atenção Integral, 2008. BENTO, B. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, 2008. Método / Discussão: Para alcançar o objetivo proposto, faremos, primeiramente, um levantamento e estudo bibliográfico sobre a temática da transexualidade, sexualidade e gênero. Após este, pretendemos trabalhar com uma ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 797 - Congresso HUPE – OS DETERMINANTES SOCIAIS NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA: IMPACTOS SOBRE O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM HIV/AIDS E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: OS DETERMINANTES SOCIAIS NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA: IMPACTOS SOBRE O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM HIV/AIDS Autor Principal: Leonella Lima Sanches Nome Co-autor 1: Adriana Elias Gomes Nome Co-autor 2: Darci Paula de Cássia Nome Co-autor 3: Isis Lira Basilio Introdução: A presente pesquisa se realiza através da inserção como residente em Serviço Social no Hospital Universitário Pedro Ernesto, tendo como objetivo analisar as questões que envolvem e interferem no processo de adesão dos usuários internados na enfermaria de doenças infecciosas e parasitárias - DIP, com perfil diversificado (mulheres, homens, jovens, adultos HSH, heterossexuais, transsexuais, usuários de drogas), em tratamento de HIV-AIDS. Objetivo / Relato do Caso: Buscamos discutir a adesão, explorando os aspectos sociais que influenciam o processo saúde-doença principalmente da parcela mais vulnerável ao adoecimento pela AIDS. Temos observado, em nossa prática profissional , muitas vezes recai sobre eles, unicamente, a responsabilidade pelo tratamento. Contudo, para além do não uso dos medicamentos propostos, notamos que estes possuíam um perfil sócio econômico semelhante, que nos levam a hipótese de que a não adesão também estaria correlacionada aos condicionantes e determinantes sociais. Método / Discussão: Realizamos a pesquisa no período de dois meses do ano de 2015 tendo como população-alvo as pessoas internadas com HIV/AIDS nas enfermaria DIP. Utilizamos metodologia quali-quantitativa através de levantamento bibliográfico e pesquisa documental, através da análise de prontuários gerais e estudo sociais realizados pelo Serviço Social nos quais coletamos os dados referente as condições de vida e reprodução social e acesso a políticas públicas Resultado / Conclusão: Observamos que condicionantes de saúde como renda, escolaridade, moradia, alimentação influenciam no processo de adesão das pessoas que adoecem com HIV/AIDS. Principalmente nas populações mais vulneráveis como jovens, HSH, usuário de drogas, entre outros. Concluímos que a adesão ao tratamento é perpassada pelos determinantes e condicionantes sociais de saúde, sendo que estes impactam de forma significativa no processo saúde-doença. Buscamos assim desconstruir a adesão como responsabilidade unicamente do usuário. Visamos com esse estudo contribuir para pensar o trabalho profissional na instituição, auxiliar na análise de propostas de políticas públicas para este segmento e contribuir para futuros estudos Referência: BARATA, Rita Barradas; Como e Por que as desigualdades sociais fazem mal a saúde?; Rio de Janeiro: Editora Fio Cruz; 2009 BRASIL; Manual de Adesão ao Tratamento para Pessoas Vivendo com HIV E Aids; Brasília; 2008 BRASIL; LEI 8080; Brasília; 1990 BRASIL; Constituição Federal; Brasília; 1988 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 702 - Congresso HUPE – DETERMINANTES SOCIAIS E O ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: DETERMINANTES SOCIAIS E O ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA Autor Principal: Simone da Silva Farias Santos (2) Nome Co-autor 1: MACHADO,T.O (1) Introdução: A presente proposta de estudo é fruto de indagações e inquietações com relação às repercussões de ordem socioeconômica e cultural no cotidiano das mulheres em tratamento oncológico especialmente aquelas com doença avançada e/ou metastática ao diagnóstico acompanhadas no ambulatório de oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). O cotidiano institucional de tratamento de mulheres deixam patente a existência de um conjunto de demandas particularizadas, cujodesvelamentoremete a discussão para o âmbito da natureza e das formas de inserção social das mulheres com câncer. Desse modo, o envolvimento com a questão se relaciona diretamente com a atuação do assistente social. A partir dos atendimentos realizados às mulheres em estadiamento avançado e da inserção no “Projeto de Intervenção do Serviço Social na Mastologia”1 surgiu o interesse sobre a temática a saber, a relação do perfil socioeconômico e cultural e o estadiamento avançado do câncer de mama. A seleção de mulheres no ambulatório da mastologia se deu, devido ao atendimento realizado junto as usuárias que haviam sido diagnosticadas com câncer de mama e que ainda não tinham iniciado o tratamento no ambulatório da oncologia. Local onde pudemos verificar se o impacto da doença para as mulheres precisam ser compreendidos, levando em considerações seus aspectos, socioeconômicos e culturais. Partindo dessas considerações, nosso objeto de estudo será identificar os determinantes sociais que podem influenciar no atraso do tratamento no ambulatório de oncologia do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP). Buscaremos também subsídios que possam contribuir para os programas do controle do câncer de mama no Brasil, e instrumentalizar os profissionais de saúde numa compreensão critica das condições de vida das usuárias com câncer de mama. Objetivo / Relato do Caso: Identificar os determinantes sociais que podem influenciar no atraso do tratamento no ambulatório de oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. Método / Discussão: Do ponto de vista da pesquisa científica esta é uma pesquisa fundamentada teoricamente no materialismo histórico dialético. Dessa forma, considera-se a abordagem qualitativa. Prevê-se em princípio a realização de aproximadamente vinte entrevistas que poderá ser ampliada, caso necessário, após o levantamento de dados dos nos prontuários para identificar as mulheres em estadiamento avançado e metastático nos graus III e IV. Resultado / Conclusão: Contribuir para qualificação da assistência, atráves do entendimento dos deteminantes sociais. Referência: BATISTA SILVA, L. B. Condições de Vida e Adoecimento por Câncer. Rev. Libertas, Juiz de Fora, v.10, n.2, p. 172 - 187, jul-dez / 2011 BATISTA SILVA, L. B. e NOGUEIRA, A. C. Dilemas da Política de Atenção Oncológica. In: Rev. Debates Sociais, n. 6768, Ano XLII, 2007. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Senado Federal, 1988. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Disponível em: /www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao .htm>. Acesso em 10 de julho de 2012 _______. Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Disponível em: /www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso em: 20 de julho de 2012. _______. Ministério da Saúde. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Câncer da Criança e do Adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2008. _______. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativas da Incidência de Câncer no Brasil. Estimativas 2012. Rio de Janeiro: INCA, 2012. _______. Ministério da Saúde. Portaria nº2439/ GM de 08/12/2005. Política nacional de Atenção Oncológica. Brasil: Ministério da Saúde, 2005b. 3p. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006d. 60p. BERING, E. Finalizar Manter sigilo da integra do projeto de pesquisa: Sim Prazo: 1 ano BOSCHETTI,I. Política social; fundamentos e história. 7 ed. São Paulo; Cortez, 2010. BERING, E. BOSCHETTI,I. Fundamnetos de política social. In: MOTA, A. de et al. (Orgs). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 13-39. BRAVO, M. I. S. Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, A. E. et. al. (orgs). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo: Cortez, 2009. BRAVO, M; MATOS, M. Projeto ético- político do serviço social e sua relação com a reforma sanitária: elementos para o debate. 3. ed. São Paulo: revista serviço social e sociedade, nº6. Cortez. Disponível em: http://www.fnepas.org.br Acesso em: 04 julho. 2012. BRAVO, M.; MENEZES, J. A saúde nos governos Lula e Dilma: algumas reflexões. In: BRAVO, M.; MENEZES, J. (orgs.). Saúde na atualidade: por um sistema único de saúde estatal, universal, gratuito e de qualidade, 1. ed. Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2011, p. 15-28. BRAVO, Maria Inês de Souza. Serviço Social e reforma sanitária: lutas sociais e prática profissional. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010. BRAVO, M. I. S. e MATOS, M. C. A Saúde no Brasil: Reforma Sanitária e Ofensiva Neoliberal. In: BRAVO, M. I. S.; PEREIRA, A. P. P. (Orgs). Política Social e Democracia. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. CFESS. Parâmetros para atuação do assistente social na saúde. V. 2. Brasília, 2010. _______. Código de Ética do Assistente Social. Brasília, 1993. Disponível em: /www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf>. Acesso em 5 de agosto de 2012 CARVALHO, C. S. U. A Necessária Atenção à Família do Paciente Oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia. V. 54, n. 1, p. 97-102; 2008; FRAZÃO, A e SKABA, M.M.F.V. AS Expressões da Questão Social e o Câncer de Mama. Revista Brasileira de Cancerologia. V. 59, n. 3, p. 427-435; 2013; IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Cena Contemporânea. In: CEFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais – Brasília: CEFESS, ABEPSS, 2009. JAMUR, M. Reflexões Sobre uma Esfera Construída e Conflitual: “o social”. IN: O Social em Questão. Volume. 1-, Número 1 -, 1997, Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Serviço Social. LUCKÁCS, György. Ontologia do Ser Social. Os Princípios Ontológicos Fundamentais de Marx. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979. MARTINELLI, M.L. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras Editora. 1999 MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ______________O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.7 .ed.São Paulo: Hucitec - ABRASCO,2000. MOSCONL, N.; KRUGER. T. R. O Serviço Social na Atenção Básica e o Acesso aos Serviços de Saúde. Rev. Saúde Públ. Santa Cat, Florianópolis, v.3, n. 2, jul.dez. 2010; MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011. NOGUEIRA, V. M. R.; MIOTO, R. C. T. Desafios Atuais do Sistema Único de Saúde – SUS e as exigências para os assistentes sociais. In: In: MOTA, A. E. et. al. (orgs). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo: Cortez, 2009 NORONHA, J. C.; LIMA, L. D.; ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO MACHADO, C. V. O Sistema Único de Saúde – SUS. In: GIOVANELLA, L. et al. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Pôster 852 - Congresso HUPE DEMANDAS E-mail: [email protected] Área: Serviço Social Título do trabalho: DEMANDAS Autor Principal: HEBRÉIA MARIA RAMOS BARBOSA Nome Co-autor 1: DANIELADE ALMEIDA FERREIRA PORTO Introdução: Os portadores de câncer, por terem a venda de sua força de trabalho reduzida – quando não extinta –, clamam pelo alcance de seus direitos sociais. Para elucidar esse processo, buscou-se conhecer suas demandas sociais urgentes para a consecução do tratamento oncológico. Objetivo / Relato do Caso: Realizar levantamento social dos anos 2014-15; elencar usuários com demandas sociais urgentes; demonstrar a importância de conhecer o universo sociocultural dos pacientes atendidos. Método / Discussão: Foram feitas 215 entrevistas sociais individuais, semiestruturadas, ancoradas em pesquisa exploratória, no período de um ano. Resultado / Conclusão: contrário, a consequência para o usuário era ver subjugada não somente a adesão ao seu tratamento oncológico, mas a sua própria sobrevivência. Do total computado, 58,1% são do sexo masculino contra 41,9% do feminino. A faixa etária dos 61 a 70 anos foi a que mais demandou a “urgência social”, 39,5%; seguida pelos usuários cuja idade situa-se entre 51 a 60 anos contabilizando 27,9% do montante; imediatamente após, observa-se o intervalo de 41 a 50 anos com 20,9% dos atendidos. Enquanto usuários de 31 a 40 anos totalizam 9,3%, pacientes com mais de 70 anos representam 4,6% dos entrevistados. No tocante ao tipo de neoplasia maligna, os portadores de tumores - de cabeça e pescoço - somaram 51,1%, seguidos por usuários cuja doença foi localizada na mama -13,9%-, pulmão e reto, 9,3%, útero e leucemia – 4,6% -; por fim, esôfago, estômago e testículo com igual expressão percentual: 2,3%. Quanto às demandas sociais urgentes, o direito ao transporte, 46,5%, seguido da necessidade da cesta básica e do suplemento nutricional, com valores idênticos: 41,8% compõem as principais solicitações das entrevistas; a Pôster iori, o pedido por medicamentos e insumos de saúde, 4,6% e 2,3% refere-se à busca pela convivência com pares. CONCLUSÕES: A ausência da integração e efetivação das políticas sociais é constatada no momento mais difícil da vida do cidadão, quando acometido por doença grave como o câncer. Pacientes portadores de neoplasia maligna de cabeça e pescoço sugerem atenção especial da equipe multidisciplinar, notadamente, assistentes sociais e nutriicionistas. A ação do Serviço Social é fundamental para a adesão do usuário aos cuidados oncológicos, bem como ao acesso pleno de sua cidadania. Referência: IAMAMOTO, Marilda V.. Indivíduo Social. São Paulo, Cortez, 2003. Trabalhou-se com a amostra de 43 pacientes, cujo perfil evidenciou a premência em suprir as demandas sociais evidenciadas na técnica da entrevista. Do ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 782 - Congresso HUPE – CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA MATERNIDADE E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Título do trabalho: CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA MATERNIDADE Autor Principal: Luísa de Gouvêa Ribeiro(3) Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa(1) Nome Co-autor 2: Felipe Tosatto Costa (3) Nome Co-autor 3: Denise Leite Maia Monteiro(1) Nome Co-autor 4: AnaFlávia Miranda (3) Nome Co-autor 5: Alexandre Introdução: A infecção pelo HIV tornou-se importante causa de morbimortalidade infantil, devido à mudança no perfil epidemiológico dessa doença ao longo dos anos, com aumento do número de mulheres infectadas. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo do estudo foi delinear o perfil das crianças expostas ao HIV nascidas em uma maternidade de referência no Rio de Janeiro e avaliar as ações recomendadas pelo ministério da Saúde, com o recémnascido. Método / Discussão: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e delineamento transversal. A população de estudo foi constituída pelas crianças expostas ao HIV, atendidas no Núcleo Perinatal HUPE/UERJ, no município do Rio de Janeiro, nascidas em 2014. Os dados foram coletados por revisão de prontuários, sendo constituída amostra de 22 crianças. Utilizou-se o programa Epi-Info para construção de banco de dados e análise estatística. Resultado / Conclusão: Verificamos que 81,8% das crianças nasceram de parto cesáreo e 18,2% de parto vaginal. A idade gestacional, pelo método de Ballard foi em média de 37 ±2,4 semanas; 77,2% apresentaram APGAR do primeiro minuto igual ou maior que 8, significando ótimas condições de nascimento, 18,1% com dificuldades leve e moderada e apenas 4,7% com dificuldade de ordem grave ao nascimento. Após o 5º minuto o APGAR ≥ 8 foi de 95,3% e apenas 4,7% foi de 6. Quanto ao peso, a média foi de 2886 gramas. Quanto aos procedimentos recomendados: 95,4% tomaram banho precoce, em um caso (4,5%) não aconteceu imediatamente pelo parto ter ocorrido em via pública. Todos os bebês iniciaram a terapia antirretroviral, alimentaram-se com fórmula láctea e as mães inibiram a lactação. Quanto ao contato pele a pele apenas 54,5% tiveram oportunidade, provavelmente devido à preocupação com os demais procedimentos recomendados. O status sorológico negativo para o HIV já está definido para 22,7% das crianças. Concluímos que as recomendações para a profilaxia da transmissão vertical nas crianças expostas ao HIV estão sendo cumpridas, porém necessitam de adequação com outras recomendações como o contato pele a pele, importante medida de humanização. Ressaltamos a necessidade de reforçar a importância do preenchimento adequado dos prontuários, importante fonte de informações de estudos científicos. Referência: BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais- PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, Brasília, 2014 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 845 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Título do trabalho: PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA Autor Principal: Lucas Delmonico Nome Co-autor 1: Maryah Bravo Nome Co-autor 2: Rafaele Tavares Silvestre Nome Co-autor 3: Carolina Maria de Azevedo Nome Co-autor 4: Gilda Alves Introdução: A detecção precoce do câncer de mama aumenta consideravelmente as chances de cura, porém a identificação de lesões iniciais e impalpáveis ainda é um desafio. A mamografia é direito público da mulher somente após os 50 anos de idade segundo o Ministério da Saúde, o que contribui para um diagnóstico tardio, com lesões já palpáveis e de estadio avançado. A busca por marcadores tumorais circulantes vem sendo amplamente explorada na tentativa de minimizar tratamentos agressivos e contribuir para a detecção precoce do câncer de mama. Objetivo / Relato do Caso: Detectar o perfil proteômico da saliva e do plasma de pacientes com lesões benignas e pacientes com lesões malignas da mama utilizando a espectometria de massas por cromatografia líquida. Método / Discussão: Pools de amostras de plasma e de saliva de pacientes com fibroadenomas (n=10), carcinoma ductal infiltrante, CDI (n=10), e de um caso de carcinoma mucinoso, e de controles (n=8), foram analisados e comparados. As proteínas dos pools de saliva e plasma das pacientes foram separadas em géis de SDS-PAGE com gradiente de 4 à 20%, e coradas por coomassie blue. As bandas separadas do gel foram digeridas para detecção peptídica no espectrômetro nano-liquidchromatography-quadrupole-time-of-flight (nLC-QTOF). Resultado / Conclusão: As principais proteínas identificadas na saliva de pacientes com lesões mamárias em relação ao controle foram as proteínas alpha-2-macroglobulin, haptoglobin e alpha-enolase como subexpressas, demonstrando contradições para o grupo de CDIs. As proteínas encontradas no plasma dos pacientes com lesões mamárias avaliadas em relação ao controle, alpha-2macroglobulin e ceruplasmin apresentaram ser superexpressas e as proteínas haptoglobin, hemopexin e vitamin D-binding protein como subexpressas. Alterações nas vias de transporte molecular e glicolítica revelaram depleção da vitamina D e demais proteínas coadjuvantes ao diagnóstico e prognóstico da carcinogênese mamária. Considerando as proteínas encontradas no plasma em comum com a saliva é possível sugerir que o proteoma salivar possa tornar uma nova abordagem para pesquisa de proteínas biomarcadoras para detecção não invasiva das lesões impalpáveis da mama. Este é o primeiro estudo brasileiro que descreve uma perspectiva integrada do proteoma salivar e plasmático. Referência: Streckfus CF, Arreola D, Edwards C, et al. Salivary protein profiles among HER2/neu-receptor-positive and -negative breast cancer patients: Support for using salivary protein profiles for modeling breast cancer progression. J Oncol. 2012;413. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 787 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO:MOMENTO DA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO o programa Epi-Info 3.5.1 para construção de banco de dados e análise estatística. E-mail: [email protected] Foram identificadas 25 mulheres com média de idade de 25,9±6,7anos. Apenas 44% das mulheres tinham conhecimento prévio da infecção, 36% descobriu na gestação anterior e 20% na gestação atual. A média global de gestações foi 3,5 ± 2,2, e de paridade 1,9 ±1,8 partos. A média de filhos anteriores vivos é de 1,6±1,8. Pacientes com diagnóstico prévio apresentaram maior média de gestações, em relação àquelas com diagnóstico na gestação atual. A maioria (60%) informou não ter união estável. Quanto à ocupação, 60% é do lar, 8 % estudantes e 32% trabalhavam fora. A etnia predominante foi 44% pardas, 40% negras e 16% brancas; 44% possuía o ensino médio, 12% ensino fundamental completo e 44% fundamental incompleto. Apenas 33,3% iniciou o pré-natal no primeiro trimestre. O pré-natal constitui um dos momentos importantes para a descoberta do “status” sorológico para o HIV. O número de gestações, após o diagnóstico deixa dúvidas sobre o acesso aos métodos contraceptivos e o acesso ao próprio prénatal, já que a maioria das gestantes iniciou após o prazo recomendado. Ambas as ações são, em geral, da atenção primária. A garantia do diagnóstico precoce representa a primeira etapa para a prevenção da transmissão vertical e deve ser prioritária nos diversos níveis de atenção a saúde. Área: Outras Áreas Título do trabalho: POSITIVO:MOMENTO DA DIAGNÓSTICO MULHERES DESCOBERTA HIV DO Autor Principal: Felipe Tosatto Costa (3) Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa(1) Nome Co-autor 2: Luísa de Gouvêa Ribeiro(3) Nome Co-autor 3: Denise Leite Maia Monteiro(1) Nome Co-autor 4: Alexandre José Baptista Trajano(1) Nome Co-autor 5: Ana Flávia Rego Miranda(3) Introdução: No Brasil, a infecção pelo HIV entre a população feminina em idade reprodutiva tem aumentado e como consequência, aumentado a frequência de transmissão vertical, pois muitas mulheres engravidam sem saber seu “status” sorológico e por desconhecerem a sua vulnerabilidade. O pré-natal é importante momento para conhecimento do diagnóstico. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo foi investigar as características sóciodemográficas e o momento de diagnóstico das gestantes HIV-positivo. Método / Discussão: Trata-se de estudo de abordagem quantitativa e delineamento transversal. A população de estudo foi constituída por gestantes HIV-positivo, internadas no Núcleo Perinatal/HUPE/UERJ, no município do Rio de Janeiro, no período de janeiro a dezembro de 2014. Os dados foram coletados por revisão de prontuários, sendo constituída amostra de 25 gestantes. Utilizou-se Resultado / Conclusão: Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes: manual – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 776 - Congresso HUPE – SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI durante o desenvolvimento do estudo clínico de fase I, e agora terá que passar pelos testes de fase II e III antes da comercialização. E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI Autor Principal: JULIANA DOS SANTOS ANDRADE Nome Co-autor 1: JAMILE DOS SANTOS ANDRADE Introdução: Referência: BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7.ed. Brasília: [s.L.], 2010. NEVES, D.P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. PEREIRA, A.P.B. The prevalence of schistosomiasis in school-aged children as an appropriate indicator of its prevalence in the community. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 105, n. 4, 2010. A esquistossomose é considerada uma importante endemia parasitária, tendo sido estimado em 10 milhões o número de portadores dessa helmintíase. No Brasil estima-se que 7 milhões estejam infectados e cerca de 30 milhões tenham risco de se contaminar (BRASIL, 2010). Pôster 892 - Congresso HUPE – IMPLANTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA HOSPITALAR VIRTUAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: E-mail: [email protected] Analisar a necessidade de criação de uma vacina para esquistossomose e demonstrar a sua evolução Área: Outras Áreas Método / Discussão: Título do trabalho: IMPLANTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA HOSPITALAR VIRTUAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Utilizou-se da abordagem qualitativa, com caráter descritivo, utilizando do apoio teórico de livros, monografias, teses de doutorado, dissertações e artigos de periódicos científicos de acesso livre. Houve prioridade em levantar dados recentemente publicados, sem abandono de artigos e livros clássicos. Autor Principal: André Luís Soares Smarra (1) Nome Co-autor 1: Leila Maria Freire Ribeiro (1) Nome Co-autor 2: Andrea Cristina de Freitas (3) Nome Co-autor 3: Fátima de Jesus Oliveira (3) Nome Co-autor 4: Marjory Patricia da Silva Coelho (3) Resultado / Conclusão: Introdução: Os estudos apontam uma situação preocupante e longe da erradicação da transmissão da doença, logo, a utilização da vacina Sm14, poderá ser um instrumento de controle e terá papel primordial na redução dos custos públicos com tratamentos de reinfectados e impedirá o surgimento de 800 mil novos casos da doença. A vacina Sm14 mostrou ser segura Ao ser hospitalizada a criança é forçada a romper com suas atividades cotidianas, afastar-se dos amigos, da escola e da família deixando de ser socialmente ativa para tornar-se um paciente. Isto a torna vulnerável, amedrontada, angustiada podendo baixar sua autoestima. O ato de brincar traz consolo nestes momentos sendo essencial para o seu ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO desenvolvimento físico, emocional, social e intelectual. No ambiente hospitalar a brinquedoteca auxilia na minimização dos efeitos das doenças, no tratamento da criança e promove o apoio a família. Todavia, o quadro clínico da criança internada pode não permitir que ela se desloque até a brinquedoteca hospitalar. Neste contexto, a brinquedoteca hospitalar virtual é de suma importância pois pode “ser levada” até o local onde a criança está e permitir o acesso a todas as atividades lúdicas pertinentes à sua faixa etária. Referência: Jurdi, Andrea Perosa Saigh and Amiralian, Maria Lucia Toledo Moraes Ética do cuidado: a brinquedoteca como espaço de atenção a crianças em situação de vulnerabilidade.Interface (Botucatu), Jun 2013, vol.17, no.45, p.275-286. OLIVEIRA, Lecila Duarte Barbosa et al . A brinquedoteca hospitalar como fator de promoção no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum., São Paulo , v. 19, n. 2, ago. 2009 Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste projeto foi implantar e padronizar a brinquedoteca hospitalar virtual no Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro – RJ e proporcionar um espaço de prática qualificada que possa consolidar-se como estratégia para articulação teoria-prática na formação profissional dos alunos de EAD em pedagogia e demais licenciaturas. Pôster 891 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA EM ONCOPEDIATRIA Método / Discussão: Título do trabalho: MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA EM ONCOPEDIATRIA As alunas extensionistas foram selecionadas dentre as discentes da Universidade Estácio de Sá e capacitadas pela própria instituição, pela brinquedoteca do Hospital Universitário Pedro Ernesto e pela Associação Brasileira de Brinquedistas Hospitalares. Foi desenvolvida uma plataforma para o projeto e um site onde a Brinquedoteca Hospitalar Virtual está inserida. Os jogos foram selecionados, por complexidade e faixa etária, e após a ambientação das alunas no HUPE, deu-se início ao trabalho com as crianças. O atendimento é realizado pelas alunas através de tablets, sempre com o acompanhamento do coordenador do projeto e da coordenação da brinquedoteca do HUPE. E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Autor Principal: Ana Carolina Arruda Costa Nome Co-autor 1: Elisabeth Martins Petersen Introdução: Este trabalho realiza um estudo sobre cuidados paliativos oncológicos em pediatria, levantando questionamentos às possibilidades de atuação do musicoterapeuta em equipe multidisciplinar de cuidados paliativos oncológicos pediátricos. Esta pergunta surge no contexto da prática clínica e aponta para a necessidade de expandir o tema, uma vez que a breve pesquisa inicial indica escassa publicação na área. Resultado / Conclusão: Objetivo / Relato do Caso: Atualmente, o projeto está em plena atividade e atende a todas as crianças entre 5 e 12 anos que encontramse internadas e impossibilitadas de sair do leito. Tem-se por objetivo analisar as principais características psicológicas, físicas e comportamentais recorrentes em crianças e adolescentes diagnosticados ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO com câncer sob cuidados paliativos, bem como descrever a finalidade dos cuidados paliativos e atuação da equipe multidisciplinar que inclua a musicoterapia no controle dos sintomas dos pacientes. Autor Principal: Lucas Delmonico Nome Co-autor 1: Maryah Bravo Nome Co-autor 2: Rafaele Tavares Silvestre Nome Co-autor 3: Carolina Maria de Azevedo Nome Co-autor 4: Gilda Alves Método / Discussão: Foi realizada uma revisão narrativa a partir de pesquisa qualitativa bibliográfica, segundo a metodologia de análise de conteúdo proposta por Lawrence Bardin. Dada a dificuldade para encontrar literatura específica da musicoterapia sobre o tema proposto, e ainda, por ser o cuidado paliativo uma proposta multidisciplinar, também foram analisados artigos provenientes de outros profissionais de saúde que tratem a música ou a pediatria como foco da discussão sobre cuidados paliativos em oncologia. Resultado / Conclusão: As principais características específicas desta proposta em pediatria foram pesquisadas, ressaltando os desafios encontrados nessa área, com ênfase nas finalidades de um enfoque de equipe multidisciplinar e nas possibilidades de atuação da musicotrapia paliativista no contexto da Oncopediatria e dos Cuidados Paliativos. Introdução: A detecção precoce do câncer de mama aumenta consideravelmente as chances de cura, porém a identificação de lesões iniciais e impalpáveis ainda é um desafio. A mamografia é direito público da mulher somente após os 50 anos de idade segundo o Ministério da Saúde, o que contribui para um diagnóstico tardio, com lesões já palpáveis e de estadio avançado. A busca por marcadores tumorais circulantes vem sendo amplamente explorada na tentativa de minimizar tratamentos agressivos e contribuir para a detecção precoce do câncer de mama. Objetivo / Relato do Caso: Detectar o perfil proteômico da saliva e do plasma de pacientes com lesões benignas e pacientes com lesões malignas da mama utilizando a espectometria de massas por cromatografia líquida. Referência: Método / Discussão: Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009. 223 p. Pools de amostras de plasma e de saliva de pacientes com fibroadenomas (n=10), carcinoma ductal infiltrante, CDI (n=10), e de um caso de carcinoma mucinoso, e de controles (n=8), foram analisados e comparados. As proteínas dos pools de saliva e plasma das pacientes foram separadas em géis de SDS-PAGE com gradiente de 4 à 20%, e coradas por coomassie blue. As bandas separadas do gel foram digeridas para detecção peptídica no espectrômetro nano-liquidchromatography-quadrupole-time-of-flight (nLC-QTOF). Pôster 829 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Título do trabalho: PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO As principais proteínas identificadas na saliva de pacientes com lesões mamárias em relação ao controle foram as proteínas alpha-2-macroglobulin, haptoglobin e alpha-enolase como subexpressas, demonstrando contradições para o grupo de CDIs. As proteínas encontradas no plasma dos pacientes com lesões mamárias avaliadas em relação ao controle, alpha-2macroglobulin e ceruplasmin apresentaram ser superexpressas e as proteínas haptoglobin, hemopexin e vitamin D-binding protein como subexpressas. Alterações nas vias de transporte molecular e glicolítica revelaram depleção da vitamina D e demais proteínas coadjuvantes ao diagnóstico e prognóstico da carcinogênese mamária. Considerando as proteínas encontradas no plasma em comum com a saliva é possível sugerir que o proteoma salivar possa tornar uma nova abordagem para pesquisa de proteínas biomarcadoras para detecção não invasiva das lesões impalpáveis da mama. Este é o primeiro estudo brasileiro que descreve uma perspectiva integrada do proteoma salivar e plasmático. Referência: Streckfus CF, Arreola D, Edwards C, et al. Salivary protein profiles among HER2/neu-receptor-positive and -negative breast cancer patients: Support for using salivary protein profiles for modeling breast cancer progression. J Oncol. 2012;413. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 725 - Congresso HUPE – A DOENÇA RENAL COMO PATOLOGIA SECUNDÁRIA A QUIMIOTERAPIA DO CÂNCER Alertar para importância da prevenção, diagnóstico e controle da doença renal em pacientes em tratamento quimioterápico do câncer. E-mail: [email protected] Trata-se de estudo exploratório quantitativo. Segundo revisão realizada por Lopes et al. (2000), muitos efeitos dos quimioterápicos são tardios sobre o sistema renal do paciente tratado com diferentes classes de quimioterápicos, tais como Ifosfamida, Cisplatina, Metotrexato e Nitrosuréias. Área: Outras Áreas Título do trabalho: A DOENÇA RENAL COMO PATOLOGIA SECUNDÁRIA A QUIMIOTERAPIA DO CÂNCER Autor Principal: VINICIUS MIRANDA PORTO Nome Co-autor 1: BARBARA MARTINS CORDEIRO Introdução: A doença renal aguda é um processo que ocorre subitamente, reduzindo a taxa de filtração glomerular. Dela resulta incapacidade de eliminação e manutenção do equilibrio hidroeletrolitico e ácido-básico. Sua evolução a médio longo prazo é a doença renal crônica, onde observa-se um sofrimento prolongado do paciente, monitorado seu estadiamento por diferentes parâmetros laboratoriais, tais como microalbuminúria urinária, clearance de creatinina e taxa de filtração glomerular. O câncer se caracteriza como patologia debilitante do organismo, no qual uma produção descontrolada de células exaure um ou mais sistemas somáticos, levando-os a uma debilidade funcional. O tratamento quimioterápico oncológico pode ser bastante agressivo, tanto para as células neoplásicas quanto para o organismo como um todo, dele resultando diferentes reações adversas e efeitos colaterais. A doença renal se apresenta como um destes efeitos, secundária ao tratamento quimioterápico em alguns protocolos, como no uso de Cisplatina e fosfamidas. Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: Resultado / Conclusão: Como resultado do efeito secundário sobre o sistema renal, podemos citar Síndrome Fanconi, redução do Clearance de creatinina, acidose tubular renal, Insuficiência renal, Falência renal aguda e falência renal com sintomas tardios. Observa-se através dos dados apresentados, a importância do prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da doença renal para melhoria da qualidade de vida do paciente póstratamento quimioterápico do câncer. Referência: LOPES, LF et al. Os efeitos tardios do tratamento do câncer infantil. Rev Ass Med Brasil 2000; 46(3): 27784. SODRE, AB et al. Estimativa da Taxa de Filtração Glomerular Através de Fórmulas . NewsLab 2014; ed. 122. Peres & Cunha Júnior. Nefrotoxicidade aguda da Cisplatina: Mecanismos moleculares. J Bras Nefrol 2013; 35(4):332-340 Pôster 848 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA E PSICOLOGIA: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS – RELATO DE CASO E-mail: [email protected] ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Área: Outras Áreas Título do trabalho: MUSICOTERAPIA E PSICOLOGIA: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS – RELATO DE CASO. Autor Principal: Elisabeth Martins Petersen Nome Co-autor 1: Natalia Barata Gil Introdução: Apresentamos relato de atendimentos multidisciplinares de musicoterapia e psicologia a uma paciente jovem (38a), câncer de reto estágio IV e metástase pulmonar encaminhada ao Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE-UERJ). Buscou-se analisar o material clinico dos atendimentos e refletir sobre a importância do acompanhamento dos pacientes de forma integral frente ao impacto psicossocial provocado pela colostomia. Objetivo / Relato do Caso: Nos atendimentos ambulatoriais a paciente refere não mais ter vontade de sair, preocupada com possível vazamento da bolsa coletora, insônia, desânimo. “Hoje o tempo voa(...)Vamos viver tudo o que há pra viver”, canta L. Pôster iores atendimentos interdisciplinares de musicoterapia e psicologia focalizaram: possível despertar para a nova imagem corporal, adaptação à nova situação de vida, orientações quanto à colostomia, livre expressão de sentimentos: “Sem amor e Liberdade é difícil viver”, improvisa musicalmente. Novas intervenções conjuntas de musicoterapia e psicologia garantiram um espaço de escuta para a singularidade de sua história de vida, e expressão de dúvidas-medos-expectativas. Método / Discussão: Ostomias decorrentes de câncer colorretal têm grande impacto psicossocial: defrontar-se com nova imagem corporal, perda de controle sobre funções fisiológicas, insônia e isolamento social. A nova situação leva a um processo de aprendizagem/adaptação ao uso da colostomia, necessitando de suporte psicológico aos desafios impostos. A escuta ativa de psicólogo e musicoterapeuta pode contribuir para melhora da autoestima e reinserção social. A expressão de sentimentos e pensamentos, através da palavra ou da música, possibilita reflexão e busca de estratégias de enfrentamento. Resultado / Conclusão: Observou-se maior autonomia da paciente, melhor aceitação de sua imagem corporal alterada pela doença e pela colostomia, e elaboração do processo de perdas advindas do agravamento do quadro clínico. O empoderamento da paciente em relação à sua nova imagem corporal, onde a colostomia não é mais impeditiva à sua vaidade, proporcionou rompimento do isolamento social. Sustentar um espaço em que a paciente possa dar contornos a essa necessidade de subjetivação contribuiu para redescoberta de prazeres/projetos e melhora na qualidade de vida Referência: Kenderian S, Stephens EK, Jatoi A. Ostomies in rectal cancer patients: what is their psychosocial impact? European Journal of Cancer Care 2014; 23: 328–32 Disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ecc.12133/full Pôster 867 - Congresso HUPE – AS DIFERENTES CONTAMINAÇÕES AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE HUMANA: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: AS DIFERENTES CONTAMINAÇÕES AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE HUMANA: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS trabalhadores pelo manuseio desses produtos nas lavouras e os determinantes sociais destes agravos. Autor Principal: Vilma Pereira da Silva É apresentar as diferentes contaminações no meio ambiente e na saúde pela ação dos agrotóxico e rastros químicos e destaca às áreas de plantio agrícola como sendo uma das mais vulneráveis às ações de pesticidas, assim como áreas urbanizadas. Verificou-se que a mais de vinte anos foram denunciados os abusos pelo uso de veneno na agricultura. Portanto o trabalho mapeou os elementos químicos que mais agridem ao meio ambiente a partir do uso de agrotóxicos e rastros químicos, contaminando à agricultura, à água, a saúdem ,o ar nas regiões do país, provocando o surgimento de doenças na saúde dos trabalhadores pelo manuseio desses produtos nas lavouras por conta destes agravos. Introdução: O presente trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade nas áreas de plantio da agricultura e reservatório dos mananciais expostos ao uso do agrotóxico e rastros químicos, modalidade de contaminação encontrada em várias regiões do país, destacando a necessidade de um sistema de vigilância na saúde da população e de indicadores específicos para água. Foram realizadas pesquisas documental e análise empírica da ocorrência da pulverização de agrotóxicos através do relatório da OPAS/OMS (1996), ANVISA (2013), IBGE/IDS (2013/2015), EMBRAPA (2015),INCA (2015) E ABRASCO (2015), sendo avaliado elementos que comprovam a ingestão de agrotóxicos e aspersão de rastros químicos, ocasionando danos á saúde pelo consumo de alimentos e da água. Dados estatísticos apontam o surgimento de doenças e contaminação ao meio ambiente. Os resultados apresentam sinais e sintomas agudos, crônicos e letalidade verificada em análise de plantações agrícolas, na água e no ar, impedindo o desenvolvimento e sustentabilidade ambiental. O objetivo do trabalho é apresentar as diferentes contaminações no meio ambiente e à saúde pela ação dos agrotóxico e rastros químicos e destaca às áreas de plantio agrícola como sendo uma das mais vulneráveis às ações de pesticidas, assim como áreas urbanizadas.Verificou-se que a mais de vinte anos foram denunciados os abusos pelo uso de veneno na agricultura. Portanto o trabalho mapeou a vulnerabilidade no meio ambiente a partir do uso de agrotóxicos e rastros químicos, contaminando à agricultura, à água e ar nas regiões do país, destacando o surgimento de doenças na saúde dos Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: O estudo destacou áreas de plantio agrícola como sendo uma das mais vulneráveis às ações de pesticidas e também áreas urbanas sob ação de rastros químicos. A Organização Pan-Americana de Saúde-(OPAS) com representação no Brasil, desenvolveram um Projeto-Piloto de implantação de um Sistema de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos e já alertava em (1996) sobre os riscos à saúde dos trabalhadores rurais. A Organização Mundial da Saúde-(OMS) estimava em (1990) que ocorreria no mundo cerca de três milhões na época, de intoxicações agudas por agrotóxicos com 220 mil mortes por ano. No Brasil, o tamanho do consumo não é pequeno pois somos um dos maiores consumidores de agrotóxicos. O Indicador de Desenvolvimento Sustentável do IBGE (2013) adverte que a agricultura moderna tem gerado impactos ambientais que comprometem a sustentabilidade dos ecossistemas agrícolas a médio e longo prazo, quanto aos riscos à qualidade da água de rios, lagos e aquíferos subterrâneos de forma generalizada. Neste ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO trabalho foi utilizado base de dados através de gráfico do IBAMA (2013) onde aponta os ingredientes ativos mais vendidos e que tem contaminado os alimentos, os aquíferos, rios e a saúde da população. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer-(INCA) a previsão para o Brasil em 2014, foi de 12.870 novos câncer de estômago em homens e 7.520 em mulheres, considerando o câncer de estômago em homens o segundo mais frequente nas regiões Norte (11,10/100mil.hab), Nordeste (10.5/100mil.hab). Nas regiões Sul (16.07/1.00mil.hab) e Centro-Oeste (10.88/100 mil. hab.) é o quarto. Já na região Sudeste (14.99/100miil), ocupa a quinta posição. Para as mulheres, é o terceiro mais frequente na região Norte (5.91/100mil hab.). Nas regiões Sudeste (8.20/100 mil) e Nordeste (6.39/100mil hab.), ocupa a quinta posição. Nas regiões Sul (8,43/100 mil) e Centro-Oeste (6.32/100 mil hab.), ocupa a sexta posição (INCA,2014). Os agrotóxicos têm sido mais usados nas regiões Sudeste (cerca de 38%), Sul (31%) e CentroOeste (23%) na região Nordeste (aproximadamente 6%) uma grande quantidade concentra-se, principalmente, nas áreas de agricultura irrigada. O consumo de agrotóxicos na região Centro-Oeste aumentou nas décadas de 70 e 80 devido à ocupação dos Cerrados e continua crescendo pelo aumento da área plantada de soja e algodão naquela região. Os estados que mais se destacam quanto à utilização de agrotóxicos: São Paulo (25%), Paraná (16%), Minas Gerais (12%), Rio Grande do Sul (12%), Mato Grosso (9%), Goiás (8%) e Mato Grosso do Sul (5%). Quanto ao consumo de agrotóxicos, por unidade de área cultivada, a média geral no Brasil passou de 0,8 kg i.a. ha-1, em 1970, para 7,0 kg i.a. ha-1, em 1998(EMBRAPA). Foi verificado os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), pela ANVISA (2013), apresentando resultados de 3.093 amostras de treze alimentos monitorados com perfil de utilização de agrotóxicos no consumo de alimentos incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate dentre outros. Um dado chama a atenção da presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil o azaconazol e o tebufempirade. O resultado do monitoramento do último PARA (2011/2012) mostra 36% das amostras de 2011 e 2012 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios quanto a presença de agrotóxicos, acima do permitido na Tabela 1.Comercialização anual de agrotóxicos e afins, por área plantada no Brasil- 2000/2012. De acordo com o IBAMA (2013) foram identificados os 10 ingredientes mais vendidos em 2013. Resultado / Conclusão: Podemos avaliar através do estudo o quanto é nocivo o uso de agentes químicos e absorvido no meio ambiente, empregado para comercialização; sabendose que a utilização dos mesmos tem causado anomalias a saúde humana, assim como agride o ecossistema ambiental. A incidência de agrotóxicos e rastros químicos tem se verificado também nos grandes centros urbanos, de acordo com as fontes de pesquisa deste estudo, considera-se um risco para a saúde humana e deve portanto ser monitorado através de indicadores do meio ambiente e análise hematológica dos indivíduos em exposição aos agravos químicos. Referência: ABRASCO-Saúde coletiva. Disponível em: ANVISAAgência Nacional de Vigilância Sanitária, 2013. Relatório da Anvisa indica o resíduo de agrotóxico acima do permitido. Disponível:EMBRAPA-Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: .IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Fertilizantes por unidades de áreas. Disponível em:¸ < http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnatur ais/ids/ids2010.pdf>INCA-INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Disponível em:OPAS/OMS-Organização PanAmericana da Saúde, Repartição Sanitária PanAmericana ,Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde .Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (1997); OMS- ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Organização Mundial da Saúde, 1990.DOMINGOS, T. Os chemtrails e a agricultura brasileira. Disponível em: ; 2011.http://forum.antinovaordemmundial.com/Topicoferramenta-mapeando-chemtrails-rastros-quimicos-nobrasil-participe?page=3>,2013. Pôster 849 - Congresso HUPE – CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE VIDA UNINDO MUSICOTERAPIA E FISIOTERAPIA E-mail: [email protected] Área: Outras Áreas Título do trabalho: CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE VIDA UNINDO MUSICOTERAPIA E FISIOTERAPIA Autor Principal: Elisabeth Martins Petersen Nome Co-autor 1: Danielle de Mello Florentino Introdução: O Câncer de Mama é neoplasia de maior prevalência durante a gestação. O diagnóstico ocorre durante ou até um ano pós-gestação. Alterações do ciclo gravídico tornam o diagnóstico tardio, gerando riscos à vida da mãe e do feto. Os Cuidados Paliativos enfatizam a melhor qualidade de vida de pacientes com doenças ameaçadoras à vida, progressivas e debilitantes, através do perfeito controle de sintomas realizado por equipe multidisciplinar. Objetivo / Relato do Caso: Preservar habilidades físicas das pacientes com câncer de mama gestacional através do suporte de construção da relação mãe-bebê pós-nascimento intermediado por ações interdisciplinares da fisioterapia e musicoterapia. Este estudo focaliza acompanhamento realizado por Musicoterapia e Fisioterapia a duas pacientes com câncer de mama gestacional em estágio avançado, durante consultas clínicas no ambulatório de Cuidados Paliativos e na Maternidade do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). As duas pacientes na 3ª década de vida, diagnosticadas durante a gravidez, apresentavam dor incapacitante, metástases ósseas, linfedema em membro superior, alterações físicas e dificuldades de movimentação. A abordagem ocorreu em dois momentos distintos: pré e pós-nascimento dos bebês, considerando condições biopsicossociaisespirituais das pacientes no decorrer do processo gestacional, expectativas quanto ao nascimento e sua própria sobrevida. Resultado / Conclusão: A Recriação Musical de canções escolhidas-cantadas pelas próprias pacientes possibilitou investimento na melhoria do status biopsíquico, estimulando ritmicamente a realização de propostas fisioterápicas e de expressão corporal. Intervenções musicoterápicas a partir das letras das canções e improvisações musicais propiciaram expressão de sentimentos, declarações de amor a seus bebês, confiança na cura, e perspectiva de uma nova vida. A ludicidade do atendimento interdisciplinar permitiu a construção de reabilitação física com controle da dor, resgate de autonomia e reconquista da mobilidade. A fisioterapia, com técnicas de relaxamento e respiração estruturadas por melodias, possibilitou renascimento da pessoa mãe/mulher e retomada do auto-cuidado e do envolvimento familiar às suas necessidades. Música e reabilitação suscitam uma esfera de construção de novos caminhos em processos de resignificação da vida/nascer/morrer. Referência: Kettelhut JC, Modena MAB. Câncer de Mama e Gestação. Revista da Faculdade de Ciências Médicas Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO de Sorocaba. ISSN (impresso) 1517-8242 (eletrônico), 2008; 10(4):1984-4840 Pôster 813 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO USO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E-mail: [email protected] Método / Discussão: Metodologia com base nos recursos computacionais fornecidos pelo órgão responsável pela gestão da tecnologia da informação da universidade – Diretoria de Informática da UERJ (DINFO). As atividades tiveram início a partir de reuniões para definir, de maneira estratégica e avaliativa, temas voltados à melhoria da plataforma on-line como, por exemplo, um layout funcional e interativo. Área: Outras Áreas Resultado / Conclusão: Título do trabalho: A IMPORTÂNCIA DO USO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE O sítio segue parado com o status de “em construção” ao longo dos últimos dez anos; deste modo, intentamos recuperar o domínio já existente para além de dar por fim a construção do sítio, disponibilizar para a comunidade externa os materiais didáticos como as publicações recentes da edição de obstetrícia da Revista HUPE – UERJ e do livro de Rotinas hospitalares em obstetrícia (edição digital no prelo). Diante da necessidade do Núcleo Perinatal em atender aos corpos docente e discente, bem como seus funcionários e toda comunidade científica e acadêmica, é mister a reativação do site do núcleo, como ferramenta de comunicação crucial. Enxergar a plataforma on-line como uma vitrine para a promoção da saúde, a partir da divulgação de eventos e workshops e da disponibilização do livro de Rotinas hospitalares em obstetrícia significaria aliar o conhecimento adquirido e praticado nesta unidade referencial, bem como alternativa para estabelecer mais proximidade com a comunidade externa. Autor Principal: Deborah Prates Nome Co-autor 1: Bárbara Garcia Mendes Nome Co-autor 2: Denise Leite Maia Monteiro Nome Co-autor 3: Abilene do Nascimento Gouvêa Nome Co-autor 4: Alexandre José Baptista Trajano Introdução: Em uma era em que tablets, smartphones e outras tecnologias reinam no mercado atuando como agentes disseminadores diversos de conteúdo e informação, a reformulação dos sites e o avanço da plataforma investindo em uma maior interatividade, aliado ao incentivo e o compartilhamento de materiais de ensino e produções acadêmicas, têm sido essenciais para exercitar a cooperação entre profissionais e seus aprendizes e integrando a comunidade externa. Objetivo / Relato do Caso: O projeto consiste em promover a reestruturação das atividades digitais do núcleo perinatal e compartilhar as produções e/ou propriedades intelectuais da área de estudos da saúde, assim como divulgar eventos, informes, notícias, artigos, dividindo a experiência da rotina hospitalar desta unidade considerando as premissas do desenvolvimento digital. Referência: Mendes, Barbara G. “Prática de Ensino - Como avaliar material didático digital? Análises e reflexões para professores” in: Revista Digital Projekt n 52, dezembro de 2014. Disponível em: http://www.youblisher.com/p/1032448-Abrapa-Projekt/ ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 779 - Congresso HUPE – Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI E-mail: [email protected] reinfectados e impedirá o surgimento de 800 mil novos casos da doença. A vacina Sm14 mostrou ser segura durante o desenvolvimento do estudo clínico de fase I, e agora terá que passar pelos testes de fase II e III antes da comercialização. Área: Outras Áreas Referência: Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7.ed. Brasília: [s.L.], 2010. CARVALHO OS, COELHO PMZ, LENZI HL. Schistosoma mansoni e esquistossomose: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008 LEAL NETO. Biological and environmental factors associated with risk of schistosomiasis mansoni transmission in Porto de Galinhas, Pernambuco State, Brazil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, 2013. NEVES, D.P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Autor Principal: JULIANA DOS SANTOS ANDRADE Nome Co-autor 1: JAMILE DOS SANTOS ANDRADE Introdução: A esquistossomose é considerada uma importante endemia parasitária, tendo sido estimado em 10 milhões o número de portadores dessa helmintíase. No Brasil estima-se que 7 milhões estejam infectados e cerca de 30 milhões tenham risco de se contaminar (BRASIL, 2010). Objetivo / Relato do Caso: Analisar a necessidade de criação de uma vacina para esquistossomose e demonstrar a sua evolução. Pôster 798 - Congresso HUPE – CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM CÂNCER DE MAMA E-mail: [email protected] Método / Discussão: Utilizou-se da abordagem qualitativa, com caráter descritivo, utilizando do apoio teórico de livros, monografias, teses de doutorado, dissertações e artigos de periódicos científicos de acesso livre. Houve prioridade em levantar dados recentemente publicados, sem abandono de artigos e livros clássicos. Resultado / Conclusão: Os estudos apontam uma situação preocupante e longe da erradicação da transmissão da doença, logo, a utilização da vacina Sm14, poderá ser um instrumento de controle e terá papel primordial na redução dos custos públicos com tratamentos de Área: Outras Áreas Título do trabalho: CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM CÂNCER DE MAMA Autor Principal: Marcia Fontes Peixoto Azeredo Nome Co-autor 1: Ana Maria dos Santos Nome Co-autor 2: Cláudia Domingues Guimarães Nome Co-autor 3: Cláudia Alves dos Santos Nome Co-autor 4: Natalia Carion Haddad Introdução: O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo mundo. Em 2012 foram ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 13.591 mortes no Brasil e para 2014 a estimativa era de 57.120 casos novos no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer. O tratamento deste tipo de câncer pode ser conservador, através da retirada do tumor e preservação da mama, ou da mastectomia, associando-se quimioterapia e radioterapia, podendo incluir ainda o esvaziamento axilar. Tendo em vista as consequências físicas e emocionais deste tratamento e da perda de uma parte do corpo carregada de significado, o apoio da família e da equipe multiprofissional – através da socialização de informações - são relevantes para enfrentamento das mudanças no corpo, na auto imagem, no afastamento do trabalho e restrições das atividades sociais. Visando dirimir dúvidas e dificuldades no enfrentamento da doença, a equipe multidisciplinar - Enfermagem, Fisioterapia e Serviço Social - elaborou uma cartilha com orientações quanto: ao auto cuidado com a ferida operatória e dreno, aos exercícios fisioterapêuticos e alongamentos a serem realizados, às restrições nas atividades de vida diária e aos direitos sociais da mulher com câncer de mama. Com a elaboração dessa cartilha, o cuidado à mulher com câncer de mama ficou mais integralizado, passando a equipe multidisciplinar a ter um importante papel no acompanhamento pré, trans e pós-operatório, na preparação da alta junto com a família e na adesão ao tratamento. Além de otimizar o processo de trabalho da equipe e promover uma melhor adaptação das mulheres à sua nova situação, a cartilha contribuiu ainda para integralizar as ações no trabalho multiprofissional. Objetivo / Relato do Caso: E-mail: [email protected] Contribuir para a assistência integral à mulher com câncer de mama e sua adesão ao tratamento, através da socialização de informações sobre o autocuidado e direitos sociais, utilizando material educativo elaborado pela equipe multidisciplinar. Área: Outras Áreas Método / Discussão: A equipe multidisciplinar da enfermaria de Ginecologia utilizou, para montagem da cartilha de orientações, o levantamento na literatura para descrever com clareza a fundamentação dos cuidados a serem tomados, utilização de linguagem simples e ilustrações que funcionam melhor para demonstrar um procedimento ou exercício e também nas leis sobre direitos sociais da pessoa com câncer. Resultado / Conclusão: Referência: BRASIL. Estimativa de câncer no Brasil. INCA/MS, 2014, p.26. Manual de orientações para pacientes com tumores de mama – IPSEMG, 2º edição, março/2010. Pôster 679 - Congresso HUPE – A BRINQUEDOTECA DA ENFERMARIA DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS MALES ESPANTA" Título do trabalho: A BRINQUEDOTECA DA ENFERMARIA DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS MALES ESPANTA" Autor Principal: Maira Torres Ruiz Martins Nome Co-autor 1: Vera Lucia Hernandes de Oliveira Nome Co-autor 2: Ingrid Andersson Diniz Introdução: Introdução: Ao ser hospitalizada a criança tem que lidar com ameaças reais ou imaginárias que podem levar ao medo, choro, agressividade, ansiedade, depressão, distúrbio do sono, etc., que somados, podem influenciar o processo de recuperação e, inclusive, no tempo de internação. Nesse sentido, a Brinquedoteca é um espaço terapêutico de relevância, ao possibilitar a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO socialização, o resgate do prazer, da alegria, da criatividade o que, consequentemente, contribui para o incremento da capacidade de resiliência. Objetivo / Relato do Caso: Possibilitar o desenvolvimento de elementos como a autoestima, a criatividade, a independência, a possibilidade de readaptação e o estabelecimento de laços afetivos; Favorecer o relaxamento e a alegria; Desmistificar o ambiente hospitalar e Fortalecer o vínculo paciente, acompanhante e staff médico. Método / Discussão: A Brinquedoteca da Enfermaria do HUPE, funciona três vezes na semana, com a presença do Brinquedista e a proposta que a criança tenha acesso aos brinquedos e desenvolva atividades, experimentando a liberdade de explorar e escolher de acordo com o seu desejo e necessidade. Da mesma forma, decidirá se brincará sozinha, com outras crianças, com o Brinquedista, com seu acompanhante, ou se apenas observará o brincar dos outros. Pequenas ações onde terá a possibilidade de dominar a situação, minimizando a sua ansiedade, medo e insegurança. Resultado / Conclusão: Observamos maciça adesão das crianças à proposta. Quando apática, depois de brincar, a criança estava mais calma e relaxada, verbalizando desejo de continuar brincando. Os acompanhantes e a equipe de saúde apoiam a iniciativa e confirmam a transformação da enfermaria em um ambiente mais agradável e menos assustador. Os alunos/estagiários Brinquedistas vivenciaram a necessidade da humanização na assistência à criança hospitalizada e constataram os benefícios da ludicidade enquanto estratégia de comunicação, expressão e enfrentamento da hospitalização, favorecendo o aprendizado críticoreflexivo e repercutindo na sua própria ação/transformação como aluno e cidadão. Referência: ANGERAMI-CAMON - Psicologia hospitalar, Cengage Learning Edições Ltda.,2010; GUTTON - O brincar da criança: estudo sobre o desenvolvimento infantil; Petropolis: Vozes, 2013; MITRE e GOMES - A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde - Ciênc. saúde coletiva vol.9 nº.1 RJ, 2004; PÉREZ-RAMOS e OLIVEIRA (orgs) - Brincar é Saúde: O lúdico como estratégia preventiva. RJ: Wak, 2010; VIEGAS - Em busca da humanização RJ: Wak, 2010. Pôster 810 - Congresso HUPE – RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO COM DISFUNÇÃO METABÓLICA EM OBESOS HIPERTENSOS E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO COM DISFUNÇÃO METABÓLICA EM OBESOS HIPERTENSOS Autor Principal: Patricia Paiva Bartholo (4) Nome Co-autor 1: André Ribeiro Rosário (3) Nome Co-autor 2: Bruna Madeira Trajano (3) Nome Co-autor 3: Mario Fritsch Neves (1) Nome Co-autor 4: Wille Oigman (1) Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) está relacionada ao desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica independentemente da obesidade, podendo contribuir para o desenvolvimento de lesões de órgão-alvo e de aceleração do processo de aterosclerose. Objetivo / Relato do Caso: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Identificar diferenças nos níveis de pressão arterial (PA) e nas alterações metabólicas em pacientes obesos e hipertensos com e sem AOS moderada à grave. Nesta amostra de indivíduos obesos hipertensos, a AOS moderada à grave não demonstrou relação direta com os níveis pressóricos, mas foi associada com um desequilíbrio metabólico, o que pode resultar em maior risco cardiovascular nestes pacientes. Método / Discussão: Estudo transversal com avaliação de indivíduos obesos previamente hipertensos. Baseado no índice apneiahipopneia (IAH) obtido em um exame domiciliar utilizando o equipamento portátil Watch-PAT200, os pacientes foram divididos nos grupos AOS ausente/leve (AL, com AIH<15/h) e AOS moderada/grave (MG, com AIH≥15/h). Todos os participantes foram submetidos a exames laboratoriais, avaliação antropométrica, da PA braquial, PA central através da tonometria de aplanação com SphygmoCor, e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas. Resultados: A amostra total foi de 56 pacientes, sendo 32 (57,1%) no grupo AL (IAH=8,1±4,2/h) e 24 (42,9%) com AOS-MG (AIH=36,2±20,4/h). Os grupos foram homogêneos em relação ao índice de massa corporal (34,8±3,5 vs 34,5±3,3 kg/m2, p=0,749) e à circunferência abdominal (110±11 vs 112±9 cm, p=0,564). A idade (47±8 vs 54±8 anos, p=0,004) e a circunferência de pescoço (40,2±3,3 vs 42,7±4,5 cm, p=0,024) foram significativamente maiores no grupo AOS-MG. Houve diferença significativa na avaliação do HDL-colesterol (51±14 vs 44±9 mg/dl, p=0,033) e dos triglicerídeos (129±62 vs 173±95 mg/dl, p=0,049). A PA braquial sistólica (129±15 vs 134±18mmHg, p=0,240), diastólica (80±12 vs 84±12mmHg, p=0,290) e a PA sistólica aórtica (121±15 vs 124±18 mmHg, p=0,500) foram pouco maiores nos pacientes com AOS-MG, mas sem significância estatística. Na avaliação pela MAPA, as médias de 24h da PA sistólica (127±12 vs 129±20 mmHg, p=0,653) e diastólica (76±12 vs 77±13 mmHg, p=0,666) foram semelhantes nos dois grupos, também sem diferenças nos períodos de vigília e noturno. Resultado / Conclusão: Referência: Baguet, J. P., I. Boutin, et al. (2012). "Hypertension diagnosis in obstructive sleep apnea: Self or 24-hour ambulatory blood pressure monitoring?" Int J Cardiol. Pôster 697 - Congresso HUPE – PROSTATECTOMIA RADICAL ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA PARA CÂNCER DE PRÓSTATA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: PROSTATECTOMIA RADICAL ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA PARA CÂNCER DE PRÓSTATA Autor Principal: Fabricio Borges Carrerette Nome Co-autor 1: Edson da Silva Salvador Junior Nome Co-autor 2: Rui de Teófilo e Figueiredo Filho Nome Co-autor 3: Celso Costa Lara Nome Co-autor 4: Romulo Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião Introdução: A prostatectomia radical é considerada padrão ouro no tratamento do câncer de próstata localizado. Várias técnicas foram descritas para este procedimento: Perineal (Young, 1945), Retropúbica retrógrada (Millin, 1947), Laparoscópica (Guillonneau & Vallancien, 1999) e Assistida por Robô (Abbou, 2001). Recentemente os trabalhos tem mostrado uma superioridade da técnica robótica no que diz respeito a complicações e recuperação pós operatória, principalmente tempo de ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO sonda, recuperação da continência urinária e potência sexual. Objetivo / Relato do Caso: Reproduzir através da abordagem a céu aberto com os instrumentos cirúrgicos convencionais a mesma técnica cirúrgica realizada nos procedimentos de prostatectomia videolaparoscópica e robótica. operatório. A maioria dos pacientes alcançou continência urinária com pouco tempo após a retirada da sonda. Estes resultados são muito semelhantes aos alcançados com a prostatectomia radical robótica. Referência: J . BINDER and W. KRAMER. Robotically-assisted laparoscopic radical prostatectomy. BJU International (2001), 87, 408 410. Método / Discussão: Foram selecionados no Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ, dez pacientes portadores de adenocarcinoma de próstata localizado, classificados como risco baixo ou intermediário segundo a classificação D’amico. A todos os pacientes foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os pacientes foram submetidos à prostatectomia aberta pela técnica anterógrada conforme é realizado nas cirurgias de prostatectomia radical robótica. Foi seguido passo a passo a técnica com dissecção da fascia endopélvica, ligamento do plexo da veia dorsal, após voltou-se a dissecção para o colo vesical, em seguida a dissecção dos ductos ejaculadores e vesículas seminais, ligamento do pedículo prostático e em seguida dissecção da próstata com preservação dos fixes vásculo nervosos intra ou extracapsular. por fim foi realizado a dissecção do ápice prostático e secção da uretra e a anastomose realizada com fio monofilamentar 4 ou 3 zeros de forma contínua e hermética. Resultado / Conclusão: Não houve intercorrências no período intra operatório. O tempo médio de cirurgia foi de 160 minutos. Nenhum paciente apresentou instabilidade hemodinâmica que necessitasse de hemotransfusão ou aminas vasoativas. O tempo de internação pós operatório foi de 3 dias em média e em todos os pacientes o dreno foi retirado antes da alta. O cateter vesical foi retirado com 7 dias. Em apenas 1 caso a anastomose foi considerada difícil sendo necessário refazê-la no intra Pôster 681 - Congresso HUPE – PROJETO SEGUIMENTO AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO (SARAR) E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: PROJETO SEGUIMENTO AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO (SARAR) Autor Principal: Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues (1) Nome Co-autor 1: Jose Luiz Muniz Bandeira Duarte (1) Nome Co-autor 2: Lara Pimenta Narciso (3) Nome Co-autor 3: Maria Aparecida Thiengo (1) Nome Co-autor 4: Edneusa Oliveira Flor (1) Nome Co-autor 5: Daiana Evangelista La Macchia (1) Introdução: O SARAR é um projeto de extensão em seguimento ambulatorial multiprofissional e interdisciplinar dos recém-nascidos (RN) egressos das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do HUPE que preencham critérios de risco para evoluir com alterações no neurodesenvolvimento e morbidades clínicas. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: Promover assistência multiprofissional e interdisciplinar a RN de alto risco, visando detecção e reabilitação precoces de desvios do desenvolvimento e morbidades clínicas; Capacitar residentes das áreas da saúde para assistência multiprofissional e transdisciplinar; Conhecer o perfil das crianças nascidas de alto risco egressas da UTIN do HUPE e suas necessidades; Desenvolver projetos nas diversas áreas de atuação multiprofissional com a participação de bolsista. população egressa da UTIN. Este projeto permite assistir e reabilitar esta população em parceria com suas famílias, capacitando profissionais em formação e fomentando pesquisas, além de verificar o perfil dos egressos da UTIN do HUPE. Referência: Lanzelotte V. Manual de atenção integral ao desenvolvimento e reabilitação. SOPERJ, RJ: Revinter; 2007 Silveira RC. Manual Seguimento ambulatorial do prematuro de risco. 1ed - Porto Alegre: SBP 2012. Método / Discussão: Critérios de inclusão: Prematuro com peso ao nascer (PN)<1500g e/ou idade gestacional (IG)<32semanas; Pequenos para IG (PIG); síndrome hipóxico isquêmica; Leucomalácia ou Hemorragia intracraniana; Bilirrubina>20mg%em a termo e >10% do peso em pré termos ou Coombs+; sepse e enterocolite. As consultas ocorrem até 12 anos de forma multiprofissional e conjuntas. Há reuniões e atividades semanais de educação em saúde. A descrição dos atendimentos é feita em prontuário multiprofissional (papel) e informatizado no EPI-INFO 3.5; São realizadas ações de assistência, ensino e pesquisa. Resultado / Conclusão: O projeto conta atualmente com profissionais supervisores, residentes em neonatologia, enfermagem, nutrição, psicologia e bolsista de extensão. Foram incorporadas ao projeto crianças atendidas no seguimento ambulatorial prospectivo desde 01/10/2008, totalizando 230 registros: 211 são prematuros com PN<1500g; 61 com PN<1000g; A média de PN foi de 1179g, sendo 42,8% PIG e 98,7% prematuros, em maioria do sexo feminino. Desde a implantação do projeto, é tentado contato telefônico para remarcar consultas dos faltosos na mesma semana de ocorrência das faltas. O seguimento ambulatorial multiprofissional é a melhor maneira de detectar e intervir precocemente nos desvios do desenvolvimento e nas morbidades clínicas nesta Pôster 833 - Congresso HUPE – MORBIDADE E SEGURANÇA DA CRIOTERAPIA FOCAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO PROSPECTIVO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: MORBIDADE E SEGURANÇA DA CRIOTERAPIA FOCAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO PROSPECTIVO Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior Nome Co-autor 1: Bruno Ribeiro Guimarães Carvalho Nome Co-autor 2: Rui de Teófilo Figueiredo Filho Nome Co-autor 3: Elder Cardoso de Oliveira Nome Co-autor 4: Romulo Tavares dos Santos Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião Introdução: A disseminação de programas de rastreamento de câncer de próstata (CaP) têm levado ao aumento no diagnóstico de tumores precoces. Neste cenário, a crioterapia focal tem ganhado destaque como opção de tratamento no que tange à redução da morbidade ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO relacionada às alternativas de tratamento atualmente existentes. Objetivo / Relato do Caso: Objetivos: Avaliar a morbidade e a segurança da crioterapia focal no tratamento de pacientes com CaP. Método / Discussão: Pacientes e métodos: Seis pacientes portadores de CaP unilateral e de baixo risco foi selecionado para a crioterapia focal da próstata. A unilateralidade foi baseada nos achados de biópsia e confirmados por RM multiparamétrica. O protocolo foi aprovado pelo Comitê de Pesquisa local. Foram excluídos da seleção: Pacientes portadores de disfunção erétil moderadagrave, Sintomas urinários graves, pacientes com próstatas maiores que 80g, comorbidades significativas, expectativa de vida menor que 10 anos, história de cirurgia ou radioterapia prévias e incapacidade cognitiva para responder os questionários de acompanhamento. A técnica utilizada foi a crioterapia de três quartos da glândula, poupando-se a região próxima ao feixe vásculo-nervoso contralateral ao tumor. Um cateter vesical de demora foi deixado por 3 dias. Os pacientes são consultados a cada três meses para controle dos níveis de PSA, urofluxometria, aferição dos questionários de Qualidade de Vida (WhoQol), Função Erétil (IIFE) e Sintomas prostáticos (IPSS). Todos serão rebiopsiados em 12 meses. Resultado / Conclusão: Resultados: O tempo de internação foi de 24h. Não houve casos de lesão retal, fístula, incontinência ou retenção urinária. Hematúria leve foi observada em todos os pacientes. Os valores de PSA apresentaram queda inicial de 63 a 88%. Não foi possível estabelecer ainda o Nadir do PSA pelo curto período de seguimento. Apenas um paciente (16%) apresentou disfunção erétil transitória após o tratamento. Conclusões: Os dados iniciais demonstram que a crioterapia focal é modalidade de tratamento minimamente invasiva, segura, com baixa morbidade e que apresenta níveis significativos de preservação da função erétil sem piora nos sintomas miccionais e preservação da qualidade de vida. O curto período de acompanhamento não permite ainda analisar o controle oncológico da doença. Referência: Health Technol Assess. 2015 Jul;19(49):1-490 Int Braz J Urol. 2015 Jan-Feb;41(1):5-9 Expert Rev Med Devices. 2015 Mar;12(2):183-90 Expert Rev Anticancer Ther. 2014 Nov;14(11):1337-47. Pôster 684 - Congresso HUPE – TABAGISMO: APAGUE ESSA IDEIA! EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TABAGISMO: APAGUE ESSA IDEIA! EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ Autor Principal: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO Nome Co-autor 1: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO Nome Co-autor 2: GABRIELA SOUZA DE SEIXAS Nome Co-autor 3: ISABELA GOMES RODRIGUES DE MACEDO Nome Co-autor 4: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZA Introdução: O tabaco está relacionado com a morte de cerca de 6 milhões de fumantes e, aproximadamente, 600.000 fumantes passivos por ano¹. Estima-se que o tabaco seja responsável por 90% dos tumores pulmonares, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO além de outros cânceres como rins, bexiga e boca, etc². Tendo posse desses dados, a Liga de Oncologia da UERJ (LiOnco) promove a capacitação e a disseminação do conhecimento atualizado aos membros da liga, de modo a atuarem em conjunto com a comunidade na prevenção primária e promoção da saúde objetivando a cessação do tabagismo. Objetivo / Relato do Caso: Descrever o perfil de um grupo representante dos tabagistas do Estado do Rio de Janeiro; disseminar o conhecimento acerca dos malefícios do tabaco e incentivar o fim do hábito de fumar. Coletamos também, dados epidemiológicos do público participante do evento "Tabagismo: Apague essa Ideia". Método / Discussão: Preenchimento do questionário epidemiológico e realização do Teste de Fagerström. Distribuímos panfletos e cartilhas com informações sobre os malefícios do tabaco e os benefícios da interrupção do fumo seguido de orientações de mudanças de hábito para facilitar este processo. Resultado / Conclusão: Entrevistados 370 fumantes entre 16 a 75 anos, sendo 47% do sexo feminino e 53% do sexo masculino. Dos entrevistados, 46,4% relataram ter iniciado o hábito de fumar entre 15 e 20 anos (gráfico 1), percentual este semelhante à média da capital Florianópolis-SC e próxima a média nacional brasileira³. Pesquisou-se também o motivo pelo qual houve o interesse pelo cigarro. Em relação ao teste de Fagesrström, que mede o Grau de Dependência a Nicotina, concluiu-se que, apesar do hábito de fumar, 33% dos entrevistados apresentam um grau muito baixo de dependência de nicotina, em comparação com 7% dos entrevistados que apresentam um grau muito alto de dependência. Concluímos que há uma necessidade de disseminação precoce do conhecimento acerca dos malefícios que o fumo traz e dos benefícios que fim do tabagismo promove ao ser humano, uma vez que o início do hábito de fumar ocorre, predominantemente, na idade escolar, estando fortemente relacionado a curiosidade e a influências externas. Referência: 1- WHO REPORT ON THE GLOBAL TOBACCO EPIDEMIC, 2013. Enforcing bans on tobacco advertising, promotion and sponsorship. 2- Programa Nacional de Controle do Tabagismo. Instituto Nacional do Câncer. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/tabagismo/. 3-Prevalência do tabagismo entre escolares de Florianópolis, SC, Brasil e as contribuições da enfermagem -Rev Bras Enferm, Brasília 2010 set-out; 63(5): 706-11. Pôster 689 - Congresso HUPE – TELETERAPIA E BRAQUITERAPIA NO CONTROLE DO CÂNCER E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TELETERAPIA BRAQUITERAPIA NO CONTROLE DO CÂNCER E Autor Principal: André Luís Salai Pereira (3) Nome Co-autor 1: Maurício Gimenes Marin Neto (3) Nome Co-autor 2: Max Grossl Rodrigues (3) Nome Co-autor 3: William Cesar da Silva Leandro Junior (3) Nome Co-autor 4: Samara Cristina Ferreira Machado (1) Nome Co-autor 5: Isabella Couto Amaral (3) Introdução: A radioterapia consiste na utilização de várias formas de radiação no tratamento de câncer e outras doenças benignas. Esse recurso tem como objetivo danificar o material genético das células tumorais, levando a sua ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO eliminação pelos processos fisiológicos do corpo. Como a radiação não é seletiva, as células adjacentes também podem sofrer essas modificações, porém essas possuem diversos mecanismos de reparo. Logo, cabe ao médico radioterapeuta desenvolver um planejamento da dose para atingir a área tumoral trazendo o mínimo de dano possível aos tecidos saudáveis. Benefícios da Braquiterapia. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2015. Radioterapia - Hospital Israelita Albert Einstein. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2015. LIMA, Bruna Cristina de et al. MODALIDADES DA RADIOTERAPIA: TELETERAPIA, BRAQUITERAPIA E RADIOCIRURGIA. Disponível em: . Acesso em: 19 jun. 2015. ONCOGUIA, Equipe. Braquiterapia de Baixa Taxa de Dose (LDR). Disponível em: . Acesso em: 15 jun. 2015. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo foi identificar na literatura pesquisada riscos e benefícios no uso da radioterapia (braquiterapia e teleterapia) para o tratamento de câncer e neoplasias benignas. Método / Discussão: Por entendermos que a radioterapia é um tema relevante para o controle do câncer, realizamos uma revisão de literatura a fim de resumir os conhecimentos sobre o assunto pesquisado. Assim, a revisão tem como função facilitar o acúmulo de conhecimentos sobre o assunto. Entre as recomendações de radioterapia, podemos citar a destruição de neoplasias benignas, a remoção de células tumorais após intervenção quimioterápica ou cirurgia e a redução de tumores que apresentem uma ameaça para o bemestar do paciente. Em casos de metástase avançada, a radioterapia pode ser apresentada como opção de tratamento paliativo ou um recurso para diminuir o tamanho do tumor, diminuindo os riscos para a realização de procedimentos mais eficazes. Resultado / Conclusão: Em casos de diagnóstico tardio, a radioterapia torna-se uma ferramenta essencial para o controle do câncer e melhora da qualidade de vida do paciente. Portanto, fica evidente a necessidade de pesquisas sobre o tema para que possam ser realizados protocolos com base na classificação de risco. Referência: Pôster 691 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE VAGAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS NA UTI DO HUPE/UERJ E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ANÁLISE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE VAGAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS NA UTI DO HUPE/UERJ Autor Principal: Marcos Lopes de Miranda Nome Co-autor 1: Priscila Pinheiro Godoy Nome Co-autor 2: Jose Antenor Araujo de Andrade Nome Co-autor 3: Merian Paula Santos de Albuquerque Nome Co-autor 4: Renata Lia Lana Viggiano Nome Co-autor 5: Sergio da Cunha Introdução: Introdução: Desde setembro de 2014 a disponibilização de leitos para realização de pós-operatório imediato de cirurgias eletivas na Unidade de Tratamento Intensivo do HUPE/UERJ obedece a um critério de priorização definido pelas clínicas cirúrgicas que visa manter a equidade na oferta de vagas aos solicitantes. Na determinação desses critérios não foram levados em conta critérios de priorização de vagas para pacientes oncológicos, população na qual o atraso do tratamento cirúrgico pode determinar pior prognóstico da doença. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: Objetivos: Analisar a demanda e a oferta de vagas para realização de pós-operatório imediato de cirurgias eletivas em pacientes oncológicos e não oncológicos. Discutir a adequação do atual critério de disponibilização de leitos cirúrgicos na Unidade de Tratamento Intensivo do HUPE/UERJ. Método / Discussão: Método: Os pedidos de vagas na unidade são realizados por escrito em livro próprio. Todas as vagas cedidas para cirurgias eletivas foram registradas em banco de dados on-line disponível a todos os responsáveis pelas clínicas cirúrgicas. Os dois instrumentos foram utilizados para a coleta dos dados apresentados. Resultado / Conclusão: Resultados: No período de 10 meses (01/Set/201430/Jun/2015), foram solicitadas 137 vagas (73 para pacientes oncológicos) e realizadas 76 cirurgias (39 em pacientes oncológicos) – 55% do total de solicitações foram atendidas (53% das solicitações para pacientes oncológicos). Não foi possível estabelecer o número de vagas oferecidas às clínicas cirúrgicas, mas não aproveitadas. A cirurgia vascular foi a clínica cirúrgica com maior número de solicitações atendidas (21), todas para pacientes não oncológicos. Ainda existe grande desigualdade no número de cirurgias realizadas pelas diversas clínicas cirúrgicas. Conclusões: O atual formato de disponibilização de leitos não foi capaz de manter a equidade na oferta de vagas às clínicas cirúrgicas solicitantes e pode ter resultado em uma menor oferta de vagas para pacientes oncológicos. Dada a crescente demanda institucional para atendimento de pacientes oncológicos e o prejuízo que atrasos no tratamento cirúrgico trazem à saúde desses pacientes, se faz necessária a revisão dos critérios atualmente utilizados. Society of Critical Care Medicine. Guidelines for ICU Admission, Discharge, and Triage. Crit Care Med 1999; 27(3):633-638. Pôster 692 - Congresso HUPE – LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA INTENSIVA – UNINDO FORÇAS PARA CUIDAR MELHOR E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA INTENSIVA – UNINDO FORÇAS PARA CUIDAR MELHOR Autor Principal: Marcos Lopes de Miranda Nome Co-autor 1: Priscila Pinheiro Godoy Nome Co-autor 2: Jose Antenor Araujo de Andrade Nome Co-autor 3: Luana Ferreira de Almeida Nome Co-autor 4: Cristina Fajardo Diestel Nome Co-autor 5: Sergio da Cunha Introdução: Introdução: O treinamento na assistência a pacientes gravemente enfermos é um importante passo na formação de alunos de graduação de cursos ligados às áreas da saúde, sendo reconhecido como uma competência e/ou habilidade específica a ser alcançada durante a formação acadêmica. Apesar disso, durante a graduação, a maioria dos alunos carece de uma maior experiência nos cuidados com pacientes gravemente enfermos, de oportunidades de ensino e pesquisa na área de terapia intensiva e de treinamento em procedimentos frequentemente realizados em uma UTI. Infelizmente, aqueles que buscam essa experiência fora da Universidade, muitas vezes sofrem com a falta de supervisão adequada. A observação dessa carência motivou a criação da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Terapia Intensiva. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Objetivo / Relato do Caso: Objetivo: Oferecer aos graduados e graduandos de cursos ligados às diversas áreas da saúde oportunidades de treinamento, atualização e pesquisa em terapia intensiva. Método / Discussão: Método: Realização de atividades teórico-práticas abrangendo grandes temas relacionados à terapia intensiva. Realização de atividades extensionistas que transformem os docentes, discentes e servidores TUS em agentes de promoção da saúde física e mental da população. Estímulo aos alunos a participar de projetos de pesquisa. Esses alunos são estimulados a interagir com a comunidade para conhecer os principais problemas de saúde que afligem a população e que levam a doença crítica. Resultado / Conclusão: Resultados: Recém aprovada pelo Departamento de Extensão da UERJ, a Liga nasce com uma proposta de multidisciplinaridade. Já contamos com docentes, discentes e servidores TUS da medicina, enfermagem, nutrição, fisioterapia, psicologia e fonoaudiologia. Na UTI do HUPE/UERJ, todos os profissionais envolvidos nos cuidados dos pacientes participam das visitas clínicas diárias. Mais recentemente, as atividades de educação continuada ganharam caráter multidisciplinar. Novas parcerias serão feitas com a odontologia, serviço social e serviço de farmácia clínica. Conclusões: A criação da Liga suprirá lacunas do currículo tradicional de forma a aprimorar a formação dos profissionais de saúde. Dessa forma, espera-se oferecer à população uma assistência de saúde diferenciada, multidisciplinar e integrativa, melhorando a qualidade dos cuidados oferecidos a pacientes gravemente enfermos. Referência: LUZ M.T. Complexidade do campo da Saúde Coletiva: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, e transdisciplinaridade de saberes e práticas. Saude soc, v.18, n.2, 2009. Pôster 694 - Congresso HUPE – ATIVIDADES LÚDICAS NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E PROMOÇÃO DA SAÚDE E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ATIVIDADES LÚDICAS NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E PROMOÇÃO DA SAÚDE Autor Principal: Mayara de Lima Moreira Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira Nome Co-autor 2: Vera Lucia Hernandes de Oliveira Nome Co-autor 3: Candida Mirian de Vasconcelos Santos Nome Co-autor 4: Cecilia Noronha Miranda de Carvalho Nome Co-autor 5: Marcia Pereira Fernandes Gomes Introdução: A obesidade é bastante prevalente na sociedade atual, inclusive na faixa etária infantil. Ela atua como fator de risco para doença cardiovascular junto com hipertensão arterial, dislipidemia e alteração do metabolismo da glicose, constituindo a chamada síndrome metabólica, onde exerce papel fisiopatológico central. Além disso, é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer. Objetivo / Relato do Caso: O projeto tem como objetivo a participação do aluno de medicina no processo de abordagem clínica multidisciplinar de observação, intervenção e educação ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO em saúde em um grupo de crianças de forma lúdica e interativa, como forma de fortalecer a articulação da teoria com a prática, enfatizando a promoção, a prevenção e a reabilitação em saúde com foco na obesidade infantil. Referência: Madeira IR, Martins EF, Pierantoni LMM, Firmida MC. Projeto AMAR – Projeto de extensão universitária de assistência multidisciplinar em pediatria. Revista de Pediatria da SOPERJ. 2009;1(Supl):60-1 Método / Discussão: A atividade faz parte do Estágio Interno Complementar e ocorre na sala de espera do Ambulatório da Pediatria Geral - HUPE. Tem como público alvo as crianças e os seus responsáveis. São realizadas, na brinquedoteca, atividades lúdicas como contar histórias voltadas para o tema obesidade infantil e estilo de vida saudável assim como brincadeiras que valorizam a atividade física. Os responsáveis participam de debate sobre a importância de um estilo de vida saudável não só para as crianças, como também para toda a família. Para isso, algumas ferramentas são utilizadas como um painel com o valor nutricional de vários tipos de alimentos sobre um tema abordado, como a páscoa. Para concretizar a atividade, as crianças e os responsáveis preparam e degustam de alimentos saudáveis. Resultado / Conclusão: A estratégia de utilização de atividades lúdicas é de extrema importância para a promoção da saúde junto à faixa etária infantil, permitindo que a atividade alcance seus objetivos ao constatar que tanto as crianças quanto seus responsáveis avaliam as tarefas como ótimas e passam a conhecer mais sobre a alimentação saudável e os benefícios da atividade física. Ademais, há o enriquecimento do conhecimento da equipe responsável pela realização das tarefas, assim como da formação profissional dos estagiários de medicina através do contato com outras categorias profissionais da área de saúde. Além disso, a experiência contribui para uma visão integral do cuidado em saúde e tem a oportunidade de proporcionar o acolhimento ao paciente. Pôster 698 - Congresso HUPE – TERAPIA EXPRESSIVA: À PACIENTES ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL, À PROFISSIONAIS DE SAÚDE HUMANIZAÇÃO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TERAPIA EXPRESSIVA: À PACIENTES ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL, À PROFISSIONAIS DE SAÚDE HUMANIZAÇÃO Autor Principal: DENISE VIANNA (1) Nome Co-autor 1: INGRID LEMOS COSTA (1) Nome Co-autor 2: VANESSA MAIA RANGEL (1) Nome Co-autor 3: LENITA BARRETO LORENA CLARO (1) Nome Co-autor 4: ANA CAROLINA CRUZ (3) Nome Co-autor 5: IRENE MACHADO MORAES ALVARENGA RABELO (3) Introdução: Terapia Expressiva é a ferramenta que usa materiais plásticos e atividades expressivas com finalidades terapêuticas sob referenciais específicos da Psicologia Analítica. Desde 2010 o Programa PROEX/ UFF Terapia Expressiva - Veículo de Cuidado Integral no Hospital Universitário Antônio Pedro reúne Educação Continuada, assistência a pacientes oncológicos, pesquisa e publicações. As narrativas e os sentimentos narrados a cada sessão foram observados à luz do foco qualitativo sob a triangulação de métodos, revelando que o programa contribui com o debate e a ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO gestão em saúde relativa às Praticas Integrativas e Complementares no SUS. Objetivo / Relato do Caso: Promulgar novas formas de cuidado que estimulem núcleos saudáveis nos pacientes e servidores Humanizar serviços de saúde Oferecer cuidado integral a pacientes oncológicas, seus familiares e profissionais multidisciplinares Estimular a pesquisa Promover a publicação dos resultados das ações Método / Discussão: O Curso de Educação Continuada Cuidar de Si com Arte, para profissionais e graduandos de diversas áreas, oferece aulas teóricas e trabalho de campo com pacientes oncológicos durante a quimioterapia venosa, seus acompanhantes e staff. Em foco o cuidado de si, o trabalho de equipe, a qualidade de vida e do cuidado prestado. Os alunos experimentam múltiplos papéis: discentes, usuários do cuidado, pesquisadores e alvos da pesquisa. Aos pacientes são oferecidas atividades indutivas e a expressão com material adequado às limitações impostas pela doença e punção venosa. Resultado / Conclusão: Após 5 anos, cerca de 450 ações à 12.000 pessoas revelaram por artigos, vídeos e livro a efetividade do Programa em oferecer apoio físico e psicológico na área oncológica. Os dados das entrevistas e diários de campo, sob o referencial das ciências sociais, revelaram que as atividades de Terapia Expressiva, factíveis de serem aplicadas em outros serviços como uma nova forma de cuidado complementar, ofereceram bem-estar durante o tratamento, geraram sensação de acolhimento e estimularam vínculos entre pacientes e funcionários. Referência: VIANNA, D. et al. Infusion of Life: patient perceptions of expressive therapy during chemotherapy sessions. European Journal of Cancer Care, v. 22, p. 377-388, 2013 - ,(org.) Terapia Expressiva: a arte do afeto colorindo um Hospital. Niterói: Editora da UFF, 2014 -, . et al. Terapia Expressiva: veículo de Cuidado Integral num Hospital Universitário. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares. Santa Catarina: Periódicos UNISUL, v. 1, n. 1, 2012. Pôster 761 - Congresso HUPE – TORACOMIOPLASTIA COM RETALHO MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL RELATO DE CASO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TORACOMIOPLASTIA COM RETALHO MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL RELATO DE CASO Autor Principal: Caroline Silva Andrade Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito Nome Co-autor 2: Claudio Higa Nome Co-autor 3: Fabio Higa Nome Co-autor 4: Bruno Mileno Carvalho Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho Introdução: A evolução do empiema fase 3 para a pleurosotomia a Eloesseré ainda comum no Brasil, principalmente diante da tuberculose. Várias técnicas de correção foram descritas, porém nenhuma delas demonstrou-se superior às demais. Objetivo / Relato do Caso: Masculino 44 anos, evoluiu com empiema pleural crônico por tuberculose à direita e pleurostomia a Eloesser. Houve duas tentativa sem sucesso de fechamento pela técnica de Claguett, sendo uma, inclusive com retalho miocutâneo do músculo grande ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO dorsal. Diante da vontade do paciente em corrigir a deformidade torácica e com a pleurostomia saneada propusemos realizar toracomioplastia com retalho miocutâneo de reto abdominal em conjunto com a Cirurgia Plástica do HUPE. Com o paciente em decúbito dorsal o retalho foi dissecado. Já em decúbito lateral E, ressecados 6 arcos costais, permanecendo o arcabouço rígido contendo músculo intercostal, pleura parietal e fibrose. Incisões longitudinais neste arcabouço, promovendo o desabamento destas estruturas e o colpaso da parede torácica sobre a cavidade pleural. O retalho miocutâneo foi posicionado acima destas estruturas, reduzindo espaço morto e minimizando a deformidade Método / Discussão: As dificuldades para a correção definitiva da pleurostomia se contrapõem ao enorme fator social envolvido, O conjunto de fatores como cooperação do paciente, características e saneamento da cavidade, boa nutrição e estudo anatômico criterioso conjugam para o momento certo da abordagem visando um bom desfecho psicossocial. Resultado / Conclusão: Obtivemos ótimo resultado estético e funcional na correção de pleurostomia a Eloesser através da técnica de toracomioplastia com o uso de retalho miocutâneo de reto abdominal ipsilateral, e acreditamos ser esta uma boa alternativa para o fechamento de pleurostomias. Referência: Sayfer AE, Graeber GM (eds), Chest reconstruction. Surg Clin North Am 1989,69:5. wall Pôster 700 - Congresso HUPE – TELESSAÚDE COMO MEIO DE UNIVERSALIZAÇÃO NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TELESSAÚDE COMO MEIO DE UNIVERSALIZAÇÃO NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Autor Principal: Janduy Gil De Sousa Nome Co-autor 1: Alexandra Monteiro Grisolia Nome Co-autor 2: Stephanie Cathren Fenizola dos Santos Nome Co-autor 3: Marta Rocha Nome Co-autor 4: Munique Santos Nome Co-autor 5: João Neves Introdução: A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, utiliza a teleconferência como meio de comunicação entre os hospitais universitários brasileiros e centros de excelência nacionais e internacionais para educação, pesquisa e assistência em saúde. Sua implantação traz impactos científicos, tecnológicos, econômicos e sociais para os serviços de saúde já existentes, permitindo a adoção de medidas simples e de baixo custo, proporcionando o treinamento e a capacitação de profissionais da área de saúde sem deslocamento para os centros de referência, alcançando as áreas mais remotas do nosso país. O Núcleo RUTE-HUPEUERJ, implantado no Laboratório de Telessaúde e integrado ao Núcleo do Telessaúde Brasil Redes, participa, até o presente momento, de 32 Grupos de Interesse Especial (Special Interest Groups - SIGs), como: Colaborativo em Educação Médica, Cuidados Farmacêuticos, Enfermagem em Oncologia, Oncoginecologia, Endometriose, Enfermagem Intensiva ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO e de Alta Complexidade, Radiologia Diagnóstico por Imagem em Pediatria, Saúde da Criança e do Adolescente, Telepsiquiatria, dentre outros, coordenando 4 destes. Os SIGs promovem debates, discussões de caso, aulas e diagnósticos à distância. Os alunos da graduação e da pós-graduação participam livremente destas atividades que tem, sempre, a supervisão local de um docente. Pôster 696 - Congresso HUPE – MANEJO DA SÍNDROME PÓS TORACOTOMIA NO ADENOCARCINOMA PULMONAR RELATO DE CASO Objetivo / Relato do Caso: Área: Medicina Demonstrar os resultados positivos desta atividade de extensão universitária em telemedicina e telessaúde. Título do trabalho: MANEJO DA SÍNDROME PÓS TORACOTOMIA NO ADENOCARCINOMA PULMONAR - RELATO DE CASO Método / Discussão: E-mail: [email protected] Utilização da teleconferência, por telepresença, videoconferência e videoconferência em associação a webconferência para a comunicação interativa entre os grupos de trabalho multiprofissionais e multidisciplinares. Autor Principal: BRUNO VÍTOR MARTINS SANTIAGO Nome Co-autor 1: ODILEIA RANGEL GONÇALVES Nome Co-autor 2: NIVALDO RIBEIRO VILLELA Nome Co-autor 3: PEDRO VASCONCELLOS NOÉ Nome Co-autor 4: APOENNA ROCHA DE OLIVEIRA FRANÇA Resultado / Conclusão: Introdução: No total, dos SIGs coordenados pelo Núcleo RUTEHUPE-UERJ, 446 vídeos e webconferências e 438 sessões científicas foram realizadas até junho de 2015. Todos os estados brasileiros, bem como diversos países em todos os continentes, participaram dessas atividades. Todas as reuniões virtuais são gravadas e disponibilizadas para serem reutilizadas pelos grupos. Todos os grupos coordenados pela UERJ têm expressão nacional e abrangência internacional. A existência de uma rede brasileira dedicada em saúde está consolidando a criação de grupos nacionais multiprofissionais de pesquisa, bem como reforçando o cenário internacional a produção técnico-científica. A dor crônica pós-operatória (DCPO) vem sendo cada vez mais estudada.A incidência após toracotomia é de 5%-65%.A dor crônica é um motivo frequente de afastamento prolongado do trabalho.O objetivo deste relato de caso é discutir novas perspectivas e aspectos inerentes à abordagem paciente com dor crônica. Referência: Portal do Laboratório de Telessaúde UERJ (http://www.telessaude.uerj.br/). Portal da Rede Universitária de Telemedicina (http://rute.rnp.br/). Objetivo / Relato do Caso: J.D.S,61anos,feminino,viúva,do lar,portadora de DPOC.Foi submetida,em 2012, à Lobectomia pulmonar à esquerda devido ao diagnóstico de adenocarcinoma pulmonar,(T1N0M0),evoluindo com dor crônica pós toracotomia convencional.Foi encaminhada ao serviço de Clínica da dor,referindo dor em queimação em região intercostal esquerda,sobretudo,na região de inserção do dreno,com escala visual analógica (EVA) de 10. Ao exame, apresentava alodínia e hiperalgesia em região intercostal esquerda,com limitação importante de suas atividades.Fazia uso de Alenia ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO 400xdia,Atrovent 2 puffs 6 xdia,Tramadol 50 mg 3xdia e Nortriptilina 25mg.Ao longo das consultas, foram realizados 4 bloqueios intercostais, com 3 ml de Lidocaína a 1% em 2 espaços intercostais adjacentes.Foi otimizada a terapia medicamentosa,com gabapentina 300 mg x dia ao esquema e aumento gradual da dose,com melhora de 70% dos sintomas,o que possibilitou a diminuição da dose do opioide,a realização de atividade física e fisioterapia. A paciente segue em uso de gabapentina 1800 mg,nortriptilina 50 mg à noite e dipirona 500 mg 3 x dia,com EVA de 3 e retorno a sua atividade diária. Pôster 704 - Congresso HUPE – CARCINOMA PAPILIFERO EM CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO DE CASO Método / Discussão: Autor Principal: Pollyanna de Natividade Zanconato Barros Assis Lira (2) Nome Co-autor 1: carlos frederico ferreira campos (1) Nome Co-autor 2: clarissa almeida abuassi (2) Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define dor pós-operatória persistente como a dor que se desenvolve após a intervenção cirúrgica e dura pelo menos 2 meses [1].Fatores de risco para o desenvolvimento da dor pós-operatória persistente são:jovem,do sexo feminino, estados de dor crônica,fatores psicossociais,predisposição genética,dor pós-operatória aguda grave.A anamnese,o exame físico e avaliação complementar auxiliam no tipo de dor.A abordagem biopsicossocial é imperativa.O uso dos antidepressivos tricíclicos,da gabapentina, pregabalina,cetamina e lidocaína têm demonstrado eficácia consistente. Resultado / Conclusão: O Tratamento da dor crônica ainda é um desafio,devido a sua heterogeneidade.Manter o paciente esclarecido melhora a adesão e equaliza expectativas.Portanto,a medida mais eficaz ainda é a sua prevenção,sendo necessário o melhor entendimento das bases fisiopatológicas e dos fatores de riscos envolvidos em cada contexto. Referência: 1-Stephan AS, Esther M. Pogatzki-Zahn. Chronic Pain after Surgery or Injury. IASP 2011 Jan; Volume 19: p. 1-5. E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: CARCINOMA PAPILIFERO EM CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO DE CASO Introdução: Cistos de ducto tireoglosso são as anormalidades mais comuns no desenvolvimento da tireoide. A presença de carcinomas nessas lesões é extremamente rara, relatada em apenas 1% dos casos. O Carcinoma papilífero é a forma mais prevalente. Não há fatores predisponentes conhecidos. A faixa etária mais comumente acometida é a quarta década de vida. À macroscopia, a lesão se apresenta como um nódulo, cisto ou lesão mista (sólido-cística). Microscopicamente, notam-se proliferações papilares com alterações citológicas características e microcalcificações. O tratamento consiste na excisão cirúrgica (técnica de Sistrunk). Alguns autores também preconizam tireoidectomia total e ablação por iodo radioativo, com acompanhamento por cintilografia óssea. Objetivo / Relato do Caso: Mulher, branca, 47 anos apresentou massa sólida em linha cervical média, de crescimento insidioso e assintomático. Foi submetida à ressecção cirúrgica da lesão. Estudo macroscópico: lesão sólida, nodular, medindo 1,5 cm de diâmetro, pardo-clara. A ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO microscopia revelou Carcinoma papilífero, forma clássica. O estudo imuno-histoquímico confirmou diagnóstico com imunopositividade característica para TTF-1, Galectina, HBME-1 e CK19. Método / Discussão: Apresentamos um caso de Carcinoma Papilífero tireoidiano desenvolvido em cisto de ducto tireoglosso, entidade rara na anomalia congênita mais freqüente desta glândula, confirmado após realização de procedimento cirúrgico e estudo histopatológico em uma paciente atendida no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A imuno-histoquímica foi uma ferramenta importante para diagnóstico diferencial com outras entidades, nos quais o perfil de marcação imunohistoquímico associado aos achados morfológicos favoreceu este diagnóstico. Resultado / Conclusão: A ocorrência maligna nesse remanescente embriológico é incomum, porém dever ser considerada como diagnóstico diferencial em casos de massa cervical de linha média, uma vez que a apresentação clínica assemelha-se com cistos benignos, e o diagnóstico definitivo geralmente só é estabelecido após cirurgia e estudo anatomopatológico da lesão. Referência: Balalaa N et al, Thyroglossal Duct Cyst Papillary. Case reports in oncology. 2011; 4: 39-43 Teles RV et al Carcinoma papilar primário num quisto do canal tireoglosso- Caso clínico. Rev. Bras otorrino. 2012; 50(1): 59-63 Melo RL et AL, carcinoma do ducto tireoglosso. Rev. Bras cir craniomaxfac . 2012; 15(3): 127-9. Pôster 703 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS Autor Principal: NANDARA CRISTINA PAIVA Nome Co-autor 1: MARCUS VINICIUS DE JESUS DA SILVA Nome Co-autor 2: SÉRGIO SÉRGIO SILVA Nome Co-autor 3: JANDUY GIL DE SOUSA Nome Co-autor 4: STEPHANIE CATHREN FENIZOLA DOS SANTOS SILVA Introdução: As parasitoses são um tipo de infecção intestinal que, principalmente em crianças, podem gerar comprometimento do desenvolvimento físico e/ou mental que, na falta de tratamento, podem evoluir com mortalidade. Nesse contexto, a Liga de Infectologia (LINFECT) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizou em 2011 uma atividade de extensão intitulada “Lavando Mãozinhas” para uma intervenção nesse tipo de agravo com crianças da comunidade do Salgueiro, no município do Rio de Janeiro. Objetivo / Relato do Caso: Ensinar,de forma lúdica, crianças em idade escolar sobre os hábitos de higiene, principalmente a lavagem de mãos, e sua importância para a prevenção de riscos e doenças, além de promoção da saúde e qualidade de vida. Método / Discussão: O projeto foi realizado com um total de 138 alunos com idades entre 3 e 8 anos, distribuídos em 7 turmas da ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Escola Municipal Bombeiro Geraldo Dias. Duas turmas do pré-escolar (uma turma com 20 alunos e outra com 23), duas turmas de 1º ano do ensino fundamental (uma com 18 e outra com 22 alunos), uma turma de 2º ano do ensino fundamental (com 16 alunos) e duas de 3º ano do ensino fundamental (uma com 17 e outra com 22 alunos). Para essa atividade utilizamos dois questionários para coleta de informações sobre higiene pessoal, e um teatro com personagens do seriado Chaves entre a aplicação dos mesmos. Essa apresentação durou 30 minutos. Resultado / Conclusão: Diante da análise dos questionários realizados antes e depois do teatro observamos uma variação significativa nas respostas corretas. Isso ocorreu nas perguntas que abordavam sobre o hábito da lavagem de mãos antes das refeições (68,9% para 92%), após o uso do banheiro (52,2% para 81,2%) e diante da ingesta de alimentos expostos à sujidades (62,3% para 96,4%). A atividade realizada pela LINFECT forneceu informação sobre higienização das mãos que é a base fundamental para profilaxia de doenças infecciosas de alta prevalência. E essa abordagem teatral, com personagens conhecidos pelas crianças, destacou a afetividade visando otimizar o processo de construção de conhecimento. As atividades de educação em saúde devem ser realizadas constantemente, principalmente com público em idade escolar que é disseminador importante dessas informações. Referência: CASTAGINI, F.S; BABY,S.M. O lúdico na educação. Disponível em: Acesso em 3 de junho de 2015 Pôster 715 - Congresso HUPE – TELEMEDICINA COMO APOIO AO ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: TELEMEDICINA COMO APOIO AO ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA Autor Principal: Stephanie Cathren Fenizola dos Santos da Silva Nome Co-autor 1: Alexandra Monteiro Grisolia Nome Co-autor 2: Janduy Gil de Sousa Nome Co-autor 3: Munique Santos Nome Co-autor 4: João Neves Nome Co-autor 5: Marta Rocha Introdução: Programas de ensino à distância e de apoio à pesquisa são cada vez mais frequentes, tendo grande aceitação por médicos e estudantes de medicina. Nesta modalidade, destaca-se o uso da teleconferência que permite a integração em “tempo real” entre diferentes grupos. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência do ensino-aprendizagem de Radiologia Pediátrica utilizando a teleconferência para a comunicação entre centros de excelência nacionais e internacionais. Método / Discussão: No período de março de 2005 a junho de 2015, foram realizadas teleconferências mensais com a participação de médicos radiologistas, pediatras, médicos de outras especialidades e de alunos da graduação em medicina localizados em hospitais universitários e centros de excelência brasileiros. As atividades foram compostas por aulas e seminários ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO temáticos com a participação de palestrantes brasileiros e de outros países como EUA, Canadá Espanha e Austrália. Para a teleconferência foi realizada a associação das tecnologias de videoconferência e webconferência que permitiu a ampliação do número de pontos participantes com interatividade de todos por voz pela videoconferência e por chat por webconferência. Todos os eventos foram gravados e disponibilizados no ambiente virtual do Laboratório de Telessaúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para a reutilização dos grupos. Resultado / Conclusão: No total, 117 teleconferências foram realizadas, divididas em 25 aulas e 92 seminários. O tempo médio de conexão para os seminários foi de 3,5 horas e para as aulas de 1,5 horas, com cerca de 256 participantes por evento. A média de número de pontos conectados foi de 13 por videoconferência e 48 por webconferencia com participantes de todas as regiões do país e de outros países como Canadá, USA, Alemanha, Chile, Argentina, Espanha, Panamá, Austrália, dentre outros. O grau de satisfação dos participantes em relação ao áudio e ao vídeo foi de 97.2% e em relação aos temas de 99.7% A utilização da teleconferência permitiu o intercâmbio de experiências entre os alunos e médicos especialistas assim como entre diferentes grupos no Brasil e no exterior. Além de facilitar a integração destes, na discussão de novas metodologias de tratamento e procedimentos a serem adotados. Esta ferramenta tecnologica tem possibilitado uma eduação médica continuada levando assim a um melhor atendimento aos pacientes e uma abordagem médica mais eficiente e individualizada. Referência: Portal do Telessaúde www.telessaude.uerj.br UERJ. Disponível em Pôster 719 - Congresso HUPE – FRATURA PATOLÓGICA ASSOCIADA A IMPACTO FEMOROACETABULAR E METÁSTASE ÓSSEA POR NEOPLASIA PROSTÁTICA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: FRATURA PATOLÓGICA ASSOCIADA A IMPACTO FEMOROACETABULAR E METÁSTASE ÓSSEA POR NEOPLASIA PROSTÁTICA Autor Principal: NATHALIA SUNDIN PALMEIRA DE OLIVEIRA Nome Co-autor 1: THEMIS MOURA CARDINOT Nome Co-autor 2: RODRIGO FARIAS CARDOSO Nome Co-autor 3: LISZT PALMEIRA DE OLIVEIRA Introdução: Câncer de próstata é a segunda neoplasia maligna mais comum no Brasil e no mundo. Em 2014, estimativa de novos casos foi de 70/100 mil homens. Metástase óssea é comum nesse tipo de câncer conferindo grande morbidade. Objetivo / Relato do Caso: Homem, 59 anos, HAS, DM II, com fratura patológica de colo do fêmur associada à síndrome de impacto femoroacetabular (IFA) e metástase de câncer de próstata em terapia de supressão androgênica (TSA). Em abril/2013, paciente submetido a exames de rotina para prática de exercícios. Avaliação clínica urológica, PSA elevado e biópsia diagnosticaram câncer de próstata em agosto/2013. Iniciada TSA com ácido zoledrônico e leuprorrelina, com boa resposta clínica, foi liberado para prática de exercícios. Em dezembro/2013, durante musculação, apresentou dor no quadril esquerdo, com limitação da capacidade de ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO suporte de carga sobre o membro afetado, dor à mobilização e limitação dolorosa do movimento da articulação coxofemoral maior à rotação interna. Exames de imagem mostraram abaulamento anterior na transição cérvicocefálica do fêmur esquerdo (deformidade tipo came), implantes secundários acometendo grande trocânter, colo e cabeça do fêmur, impactação das trabéculas ósseas no colo femoral sugerindo fratura impactada. Indicado tratamento cirúrgico da fratura por osteossíntese percutânea com três parafusos canulados de grandes fragmentos associada ao tratamento do impacto fêmoroacetabular por osteoplastia femoral artroscópica. Método / Discussão: O fêmur proximal é comumente afetado por metástases. A TSA contribui para perda de massa mineral óssea podendo levar a osteoporose e ao risco de fraturas patológicas. Nesse paciente, a localização do traço de fratura em região de deformidade tipo came, sugere que impacto femoroacetabular também possa ser fator concorrente. Resultado / Conclusão: Diagnóstico de fratura patológica sempre deve ser considerado em pacientes com metástase óssea, mesmo na ausência de deformidade ou incapacidade de deambulação, porque essas fraturas são importantes manifestações clínicas de metástase óssea por câncer de próstata. O tratamento deve conferir baixa morbidade devolvendo qualidade de vida ao paciente. Referência: Metastasis to bone: causes, consequences and therapeutic opportunities. Mundy GR. Nat Rev Cancer.2002;2(8):584 Therapy indications and options for skeletal metastases. Schultheiss M. Urologe A. 2007 Aug;46(8):897-903 Clinical presentation of femoroacetabular impingement. Philippon MJ. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc (2007) 15:1041–1047 Pôster 728 - Congresso HUPE – NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA Autor Principal: Fabiana Migliaccio Mansur Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira Nome Co-autor 2: Antônia da Conceição Cylindro Machado Nome Co-autor 3: Celise Regina Alves da Motta Meneses Nome Co-autor 4: Simone Augusta Ribas Introdução: O Projeto de Extensão assiste crianças(CÇ) do nascimento aos 5 anos de idade, visando a promoção e prevenção em saúde, treinamento de acadêmicos e pesquisa científica. Objetivo / Relato do Caso: O projeto foi instituído a fim de caracterizar o aleitamento materno(AM) no 1º ano e o estado nutricional(EN) no 1º e no 2º ano de vida. Método / Discussão: Supervisores e alunos de Enfermagem(E), Fonoaudiologia(F), Medicina(M), Nutrição(N), Psicologia e Serviço Social realizam consultas conjuntas de puericultura, educação em saúde e ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO pesquisa. Foi realizado um estudo prospectivo em prontuários de 49 CÇ que completaram 1 ano e 43 que completaram 2 anos de vida e estavam em acompanhamento. O AMAR, implantado há 7 anos, acompanha 184 CÇ, tendo sido realizadas 2814 consultas (M:1471;E:448;N:448;F:447) para avaliação multidisciplinar das crianças inscritas no Projeto. Resultado / Conclusão: Das 2814 consultas(M:1471;E:448;N:448;F:447), a frequência(F) de orientação sobre AM no pré-natal foi 93%; F de orientação sobre AM na maternidade 100%; F e média(M) de tempo(T) de AM com qualquer T de duração ao longo do 1º ano de vida 97,5% e 8,7+3,7m. F de AM nos 49 com 1a 36,7%(18); F e M de T de AM exclusivo(AME) 93,8%(46) e 3,8+2m; F de AME aos 6m 26,5%(13). Idades M de introdução de água, suco ou chá 5+1,1m; outro tipo de leite 3,7+2,2m; alimento complementar(AC) 5,5+1m. F de uso de fórmula inadequada no 1ºa 44,8%(22). Classificação quanto ao EN com 1 e 2a: eutrofia 81,6%(40) e 48,8%(21); risco para sobrepeso 12,2%(6) e 41,8%(18); sobrepeso 0% e 9,3%(4) obesidade: 6,1%(3) e 0%. O AMAR proporciona abordagem integral à CÇ, e troca de saberes. O incentivo ao AM deve ser implementado, mesmo no Hospital amigo da CÇ. A introdução do AC não se dá satisfatoriamente, apesar das orientações da equipe. Há F significativa de excesso de peso. A pesquisa demonstra a importância da equipe multidisciplinar no acompanhamento da saúde da CÇ, mas outros fatores também podem influenciar (leis trabalhistas, mídia, preço de fórmulas lácteas apropriadas). As F e M de tempo de AM e AME foram significativas, mostrando a relevância da orientação dada pela equipe. Referência: Puericultura e atenção à saúde da criança e do adolescente. In: Ricco, RG, Del Ciampo LA, Almeida CAN, editores. Puericultura. Princípios e práticas. Atenção integral à saúde da criança. São Paulo: Atheneu;2008;p. 1-5 World Heath Organization (WHO): Division of Health Promotion and Protection. Food and Nutrition Program. Guiding Principles for Complementary Feeding of the Breastfed Child. Washington D.C.:2001 Pôster 735 - Congresso HUPE – ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA DO SEGUNDO ANO DE MEDICINA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA DO SEGUNDO ANO DE MEDICINA Autor Principal: Elisabeth Amanda Gomes Soares (3) Nome Co-autor 1: Natália de Arruda Silva (3) Nome Co-autor 2: Rosimere de Jesus Teixeira (1) Introdução: Conforme os princípios e diretrizes para organização da rede de atenção a saúde das pessoas com doenças crônicas, propiciar o acesso e o acolhimento aos usuários é uma ação de crucial importância para o início do estabelecimento da relação médico paciente. Objetivo / Relato do Caso: Relatar a experiência dos alunos do segundo ano de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro no acolhimento a pessoas com doenças crônicas do Ambulatório de Medicina Integral (AMI) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Método / Discussão: De março a julho de 2015, os alunos realizaram o acolhimento no Primeiro Atendimento do AMI (PAMI). ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Foi preenchida a ficha SOAP, dando ênfase à identificação, demanda atual e lista de problemas (adoecimento agudo, doenças crônicas, doenças crônicas com complicações, problemas psicossociais, risco social e necessidades não percebidas). Resultado / Conclusão: Foram avaliadas 13 pessoas, sendo 9 mulheres e 4 homens entre 21 e 73 anos de idade. A maioria veio encaminhada de outro setor do HUPE. Identificou-se uma média de 5 problemas por pessoa. As doenças crônicas mais comuns foram Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS (8 pessoas com pressão alta, sendo 7 com diagnóstico prévio de HAS) e Obesidade (7 grau I, 1 grau II e 2 grau III; e 2 com sobrepeso). Outros achados comuns na lista de problemas foram: diabetes, depressão, problemas urinários, dislipidemia e não-adesão ao tratamento. Na prática do acolhimento, percebemos o quão primordial é a relação médico-pessoa positiva e a escuta qualificada para a efetivação da melhora de saúde dos usuários, principalmente nas doenças crônicas. Através dessas ferramentas percebemos focos de não adesão ao tratamento e conseguimos incluir na conduta terapêutica a cultura, os saberes e o contexto do paciente. Nas situações de ausência de adesão, constatamos a importância da promoção do autocuidado, do acompanhamento longitudinal e do conhecimento, por parte do paciente, da história natural da sua doença. A grande maioria das pessoas acolhidas possuía doenças crônicas. Esses dados demonstram a elevada prevalência de doenças crônicas e assemelham-se com um retrato da atual situação de saúde no Brasil após a transição demográfica. Nesse sentido, percebemos a importância da vivência no PAMI para nossa integração com a conjuntura de adoecimento do Brasil e para a consolidação de diversas ferramentas para a atenção à saúde da população como o primeiro contato, o acesso e o acolhimento nas linhas de cuidado baseado no biopsicossocial do indivíduo. Referência: sem referências. Pôster 762 - Congresso HUPE – ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO PELA TÉCNICA DE THAL HATAFUKU NO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO PELA TÉCNICA DE THAL HATAFUKU NO Autor Principal: Caroline Silva Andrade Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito Nome Co-autor 2: Claudio Higa Nome Co-autor 3: Ivan Mathias Filho Nome Co-autor 4: Bruno Mileno Carvalho Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho Introdução: O manejo do megaesôfago não é consenso entre o corpo médico, visto que são inúmeras as opções de tratamento clínico, endoscópico e cirúrgico. Seja a acalásia de origem Chagásica ou Idiopática, a ideologia conservadora em doença benigna se contrapõe ao intuito agressivo numa doença avançada. Objetivo / Relato do Caso: Analisar retrospectivamente os sintomas pós operatórios e submetê-los à Classificação de Visick, visando uma averiguação final objetiva quanto aos resultados desta técnica cirúrgica. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO No período entre 1991 e 2013, foram submetidos 16 pacientes a esofagogastroplastia a Thal Hatafuku; destes, 12 foram analisados no estudo. Com uma amostra de pacientes de 23 a 77 anos de idade, o grau de megaesôfago variou de II a IV, onde só foi indicado o procedimento cirúrgico nos casos grau II por perfuração durante dilatação endoscópica. Já nos graduados acima de III, esta técnica foi a de eleição. Por meio de coletânea nos registros hospitalares e contato telefônico, foi possível compelir os dados à Classificação de Visick. Neste estudo, 58,3% dos pacientes tiveram como causa da acalásia a Doença de Chagas e 41,7% idiopática. Foram evidenciadas complicações pós-operatórias como infecção de ferida, hérnia incisional, úlcera de mucosa, empiema, estenose da roseta e sepse. Ocorreu 1 óbito no pósoperatório por sepse. As principais queixas referidas no seguimento foram disfagia, epigastralgia, pirose, plenitude pós-prandial e refluxo. Aplicada a Classificação de Visick nos 11 casos restantes, 27,2% são grau I, e os graus II e III contemplam 36,4% cada. Não houve casos grau IV. Resultado / Conclusão: Acreditamos que a técnica de Thal Hatafuku foi uma boa opção no tratamento da acalásia, não somente pelos resultados sintomáticos satisfatórios no pós operatório, bem como por poupar o paciente de uma cirurgia de grande porte e mórbida que é a esofagectomia. Referência: Ferraz A.A. Late results on the surgical treatment of Chagasic megaesophagus with the Thal-Hatafuku procedure. Journal of the American College of Surgeons. 2001 Nov; 193(5):493-8. Hatafuku T, Maki T, Thal AP. Fundic patch operation in the treatment of advanced achalasia of the esophagus. Surg Gynecol Obst 1972; 134: 617-24. Pôster 711 - Congresso HUPE – PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS Autor Principal: NANDARA CRISTINA PAIVA Nome Co-autor 1: MARCUS VINICIUS DE JESUS SILVA Nome Co-autor 2: STEPHANIE CATHREN FENIZOLA DOS SANTOS SILVA Nome Co-autor 3: JANDUY GIL DE SOUSA Nome Co-autor 4: SERGIO SOUSA SILVA Nome Co-autor 5: SERGIO DE ARAUJO NOGUEIRA JUNIOR Introdução: No Brasil estima se que 530.000 pessoas sejam portadoras do vírus HIV e que 25,4% não sabem que estão infectadas (Ministério da Saúde, 2012). O Governo Federal têm investido em campanhas educativas para disseminar informações quanto aos métodos de prevenção e diagnóstico do HIV/AIDS, mas ainda não é o suficiente. Estima-se que de 2001 a 2011, a taxa de incidência caiu apenas no Sudeste (22,9 para 21,0 casos por 100mil habitantes) com aumento nas demais regiões do país(MS, 2012). Objetivo / Relato do Caso: Caracterizar o nível de informação do público alvo, sobre o HIV/AIDS. Além do esclarecimento sobre formas de prevenção, transmissão e testes diagnósticos desse agravo. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO O projeto foi realizado na Praça Afonso Peña, município do Rio de Janeiro. Foram abordados 88 moradores, a partir de 15 anos. Nove pessoas se recusaram a participar do estudo.Aplicamos um questionário com 8 perguntas, para definição do conhecimento prévio sobre o assunto. Pôster iormente, as respostas das questões eram fornecidas e problematizadas pelo investigador. Foram distribuidos preservativos e folhetos explicativos contendo modo de transmissão do HIV, e endereços de Centros de Testagem e Aconselhamento no RJ (CTA). Resultado / Conclusão: Diante da análise dos questionários realizados se observa que 67,04% dos participantes consideram que beijo na boca não transmite o vírus HIV; 87,5% sabem que pode haver contagio através do sexo oral; 95,45% entendem que uma pessoa não abatida e sem sintomas pode ser portadora no vírus; 64,77% consideram que casais onde ambos são HIV positivos devem permanecer usando o preservativo; 54,54% acham que é mais fácil contrair o vírus por sexo vaginal; 95,45% entendem que mesmo na ausência da ejaculação durante o ato sexual pode haver contagio; 82,95% sabem que existe a possibilidade de uma mulher grávida não transmitir o vírus ao feto; e 65,9% disseram que uma mulher HIV positivo não pode amamentar. Analisamos uma população de um bairro de classe média, da região que apresentou redução da taxa de incidência de HIV/AIDS na última avaliação do MS. Entretanto, nota-se que ainda há desconhecimento sobre informações básicas quanto às formas de prevenção, transmissão e diagnóstico desse agravo. A partir do resultado obtido, justifica-se a ampliação de ações educativas tanto no município do RJ como em todo o Brasil Pôster 748 - Congresso HUPE – LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ Autor Principal: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS Nome Co-autor 1: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO Nome Co-autor 2: ISABELA GOMES RODRIGUES DE MACEDO Nome Co-autor 3: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO Nome Co-autor 4: FÁBIO RABAÇA DOS SANTOS Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZA Introdução: Atualmente, as doenças crônico-degenerativas ocupam destaque nas estatísticas, entre elas se encontram as doenças neoplásicas que já são a 2ª causa de morte natural em nosso país. Diante disto, considerando o aumento exponencial do número de pacientes oncológicos pelo mundo, principalmente no Brasil, onde a população vem envelhecendo vertiginosamente (segundo a OMS, este número tende a dobrar nos próximos 20 anos), os alunos da FCM deverão estar aptos a lidar com esse novo perfil da sociedade bem como a atuarem nas mais diversas formas de prevenção de doenças, promoção de saúde e detecção precoce do câncer. Assim, a Liga de Oncologia (LiOnco) tenta suprir este déficit educacional a partir de uma estrutura e organização baseadas no tripé: ensino, pesquisa e extensão, atuando desde 2008 com uma visão holística sobre câncer. Objetivo / Relato do Caso: Referência: Aids no Brasil. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais .acesso em 05 de junho 2015. Promover capacitação dos futuros profissionais da área da saúde; atuação junto à comunidade em atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças, abordando o diagnóstico precoce das neoplasias; ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO capacitação através de aulas teóricas e mesas redondas com casos clínicos; aquisição de experiência no acompanhamento ambulatorial; realização de eventos de combate ao câncer e promover publicações de trabalhos científicos; intercâmbio de experiências e conhecimentos com outras ligas de oncologia. Método / Discussão: Capacitação através de aulas teóricas e mesas redondas com casos clínicos; atuação junto à comunidade com projetos de extensão como “Ligados na escola” , “Uerj sem muros” , “Tabagismo, apague essa ideia!” e “Ligados em saúde” ; acompanhamento ambulatorial, através de estágios no Núcleo de Cuidados Paliativos do HUPE; estágios no departamento de Anatomia Patológica; apresentação e participação em Congressos. Resultado / Conclusão: A LiOnco planeja continuar e ampliar cada um de seus projetos já citados, frente ao aumento das referidas demandas de prevenção de neoplasias e de promoção de saúde, além de intensificar a relação de apoio mútuo com outras ligas de oncologia. Diante da carência de uma abordagem abrangente sobre o câncer, a LiOnco tem sua importância evidenciada como uma ferramenta de disseminação de conhecimento tanto para profissionais de saúde como para a sociedade como um todo. Referência: KUMAR, Abbas e Fausto, “Robbins e Cotran – Patologia”, 7ª Ed. Editora: Elselvier; HARRISON, Fauci, Brauwald etal.”Medicina Interna”- 17ª Ed; - DEVITA, Hellman, and Rosenberg's Cancer Principles & Practice of Oncology - 8ª Ed. Editora:LIPPINCOTT WILLIAMS, 2008. Pôster 749 - Congresso HUPE – CÂNCER E ALIMENTAÇÃO - EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: CÂNCER E ALIMENTAÇÃO EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ Autor Principal: ISABELA GOMES RODRIGUES DE MACEDO Nome Co-autor 1: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS Nome Co-autor 2: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO Nome Co-autor 3: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO Nome Co-autor 4: ARTHUR DA VEIGA KALIL COELHO Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZA Introdução: O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de células. O desenvolvimento de várias formas mais comuns de câncer resulta de uma interação entre fatores endógenos e ambientais, sendo o mais notável desses fatores a dieta. Acredita-se que cerca de 35% dos diversos tipos de câncer ocorrem em razão de dietas inadequadas. Diante desses dados, a Liga de Oncologia da UERJ (LiOnco) promove a capacitação e a disseminação do conhecimento atualizado aos membros da liga, de modo a atuarem em conjunto com a comunidade na prevenção primária e promoção de saúde. Objetivo / Relato do Caso: Descrever o perfil de alimentação de uma população do Estado do Rio de Janeiro, disseminar o conhecimento acerta dos malefícios de uma dieta ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO inadequada e incentivar uma mudança qualitativa na alimentação. Área: Medicina Método / Discussão: Título do trabalho: SAÚDE DA MULHER ALÉM DA GINECOLOGIA E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O OLHAR DE ACADÊMICOS DE MEDICINA Projeto de extensão da LiOnco no Colégio Pedro II, localizado no Engenho Novo, envolvendo estudantes do 9º ano e ensino médio numa gincana cuja finalidade era demonstrar a relação entre câncer e alimentação e verificar o tipo de dieta dos estudantes. Autor Principal: Elisabeth Amanda Gomes Soares (3) Nome Co-autor 1: Maria Cristina Moreira Von Paumgartten (3) Nome Co-autor 2: Regina Gonçalves de Moura (1) Resultado / Conclusão: Introdução: O projeto conseguiu disseminar o conhecimento acerca da influência da alimentação no câncer, esperando que com esse novo conhecimento os estudantes possam não só melhorar sua própria alimentação, como também difundir esse conhecimento para as pessoas com as quais convivem. Concluímos que há a necessidade de uma constante disseminação e atualização dos conhecimentos referentes à relação entre Câncer e Alimentação no âmbito escolar de modo a melhorar a qualidade de alimentação das gerações futuras, auxiliando então na prevenção do câncer. A fim de promover um modelo de ensino-aprendizagem efetivo, além de modelos pedagógicos inovadores, para que haja uma aprendizagem significativa, é necessário também a exploração de novos cenários de prática. A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASMu) da Faculdade de Ciências Médias /UERJ desenvolve práticas educacionais que evidenciam as diferentes dimensões que compõem a mulher e a complexidade dos cuidados à sua saúde integral e na abordagem das questões relacionadas à sexualidade e relações de gênero. Referência: Objetivo / Relato do Caso: KAY J,Timothy. et al. Diet,nutrition and prevention of cancer.Public Health Nutrition/Volume 7 / Issue 1a/ February 2004,pp 187-200. Disponível em: ; GARÓFOLO,Adriana. et al.Dieta e câncer: um enfoque epidemiológico.Rev.Nutr.vol17.no4 Campinas Oct./Dec.2004. Disponível em: ; AZEDO E SILVA MENDONÇA,GULNAR.et al.A situação do câncer no brasil.Pag36-39.INCA,2006 Disponível em Esse trabalho descreve as atividades e relata a experiência dos componentes da LASMu em atividades de Atenção Primária no ambulatório de um hospital universitário. Pôster 752 - Congresso HUPE – SAÚDE DA MULHER ALÉM DA GINECOLOGIA E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O OLHAR DE ACADÊMICOS DE MEDICINA E-mail: [email protected] Método / Discussão: No período de 8 semana e em sistema de rodízio, os estudantes acompanham os atendimentos semanais realizados pelos médicos do Programa de Residência em Medicina de família e Comunidade atendimentos ambulatoriais de Saúde da Mulher, sob supervisão de preceptoria qualificada. Os alunos elaboram relatórios semanais onde relatam suas impressões e experiência. Mensalmente, em reunião com a professora orientadora da LASMu, são debatidos os casos vivenciados nos atendimentos de modo a permitir que, ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO além da sedimentação do conhecimento adquirido, possam também expressar os seus sentimentos. Resultado / Conclusão: Ao ter contato com a clínica ampliada, além de aprender a conduzir a abordagem centrada na pessoa, as estudantes perceberam que limitar a saúde feminina apenas ao período reprodutivo é retirar dessas mulheres a qualidade de vida que merecem. Ademais, percebeu-se como o estabelecimento de uma relação medico-paciente satisfatória é relevante para o atendimento longitudinal e para a abordagem de diversos temas, inclusive “tabus” na saúde e na sexualidade da mulher. Por se tratar de uma unidade do SUS, foi possível lidar com pacientes de diferentes situações socioeconômicas e culturas o que aproxima os médicos em formação da realidade da população. A experiência da LASMu foi positiva para os alunos, por ampliar suas visões, aproxima-los dos princípios do SUS, desenvolver o senso critico e compreender a necessidade do atendimento longitudinal. Referência: Sem referências Pôster 758 - Congresso HUPE – PROJETO SOL E SAÚDE: CONSCIENTIZAR E PREVENIR O CÂNCER E-mail: [email protected] Área: Medicina MACEDO Nome Co-autor 4: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZA Introdução: Segundo o INCA, o câncer de pele não melanoma é o câncer mais frequente no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no país¹. Além disso, o câncer de pele tem alta incidência em faixas etárias menores que os demais tumores malignos, atingindo populações entre 20 e 35 anos, e até crianças e adolescentes³. O filtro solar é ainda a principal ferramenta de prevenção², associada a bons hábitos de vida, mas ainda falta muita informação às pessoas. Este papel pode ser feito pelos projetos de extensão. Objetivo / Relato do Caso: O projeto "Sol e Saúde" tem o intuito de conscientizar a população em relação ao correto uso do filtro solar e sobre a exposição inadequada ao sol por meio de folders mostrando as possíveis consequências da exposição inadequada ao sol. Método / Discussão: Foram entrevistadas 313 pessoas na praia de Copacabana por meio de um questionário contendo perguntas sobre os hábitos de vida, o conhecimento do uso do filtro solar e sua relação com o câncer de pele, além de aspectos epidemiológicos importantes como idade, sexo e etnia. Resultado / Conclusão: Título do trabalho: PROJETO SOL E SAÚDE: CONSCIENTIZAR E PREVENIR O CÂNCER Autor Principal: CAIO COUTO GONÇALVES Nome Co-autor 1: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS Nome Co-autor 2: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO Nome Co-autor 3: ISABELA GOMES RODRIGUES DE Dos resultados, temos: 13,7% não sabem da importância do filtro solar. Cerca de 74,8% dos homens e 42,6% das mulheres não faziam uso de protetor solar no momento da entrevista. 60,4% dos homens só usam filtro solar quando vão às praias; 25,2% deles nunca usam o protetor; 80,8% dos entrevistados de ambos os ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO sexos não estavam sob proteção de barracas e apenas 46,9% usavam bonés e chapéus. Cerca de 51% do público feminino aplica o filtro solar sempre que sai de casa, mas apenas 32,5% das mulheres faziam uso correto do protetor solar. Entre os homens, apenas 10,2% usam o filtro solar. A campanha é de extrema importância para informar e esclarecer dúvidas sobre as formas básicas de se proteger do câncer de pele, além dos benefícios que o uso do filtro solar traz a quem faz o uso de maneira correta. Referência: 1. Flavio Okida, Carlos Eduardo Teixeira Pouza, Geraldine Madalosso, Alfredo Scaff, Thiago de Lima Souza, Ney Romiti. Estudo da prevalência de casos de câncer da pele e análise da eficácia da proteção solar na prevenção de lesões causadas por radiação ultravioleta em uma amostra da população. An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 76(4):403-412, jun. 2013. Disponível em: www.anaisdedermatologia.org.br; 2. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Câncer de pele não melanoma. Disponível em: http://www.inca.gov.br 3. Diepgen TL, Mahler V. The epidemiology of skin cancer. Br J Dermatol. 2002 Apr;146 Suppl 61:1-6. Pôster 757 - Congresso HUPE – ACANTOSE NIGRICANS COMO MARCADORA DE SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS PRÉPÚBERES E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ACANTOSE NIGRICANS COMO MARCADORA DE SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES. Autor Principal: Alícia Sales Carneiro (3) Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira (1) Nome Co-autor 2: Maria Alice Neves Bordallo (1) Nome Co-autor 3: Cecília Noronha Miranda Carvalho (1) Nome Co-autor 4: Fernanda Mussi Gazolla (1) Nome Co-autor 5: Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues (1) Introdução: A acantose nigricans é uma condição dermatológica associada à hiperinsulinemia, tendo esta papel importante na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), sendo definida pela presença de circunferência da cintura aumentada, HDL baixo, hipertrigliceridemia, alterações de glicose e hipertensão arterial sistêmica. Destes componentes, os mais comumente encontrados nas crianças são os três primeiros. E em um contexto de prevalência crescente de obesidade infantil, a acantose nigricans seria um bom indicativo da SM dada sua facilidade diagnóstica. Objetivo / Relato do Caso: Avaliar a associação dos principais componentes pediátricos da síndrome metabólica, resistência insulínica e leptina com acantose nigricans em crianças pré-púberes. Método / Discussão: Foi realizado um estudo transversal com 272 crianças (65 eutróficas, 43 com sobrepeso, 97 obesas e 67 obesas grave), 69 com acantose nigricans e 203 sem acantose nigricans, com média de idade de 93±17 meses, provenientes do Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Foi realizada uma a associação de idade, sexo, circunferência da cintura, HOMA-IR, HDL, triglicerídeos e leptina com acantose nigricans, por regressão logística multivariada, entre os grupos com e sem acantose nigricans. Resultado / Conclusão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Na regressão logística multivariada o modelo mostrou que apenas circunferência da cintura (p<0,001) e HOMA–IR (p<0,003) associaram-se com a presença de acantose nigricans de forma independente das outras variáveis. A acantose nigricans demonstrou associação com o componente obrigatório da SM – circunferência da cintura - e com resistência insulínica, o que poderia configurá-la como marcadora da síndrome. Dessa forma, determina-se uma importante ferramenta propedêutica. efeitos clínicos e patológicos de inflamação muscular crônica de causa desconhecida, denominadas miopatias inflamatórias idiopáticas. O diagnóstico se dá pelo quadro clínico, eletromiografia e laboratório característico. No entanto, lesões císticas de parede torácica em pacientes com a doença não são comuns, sendo necessário apresentar à classe médica o quadro heteróclito. Referência: masculino, 44 anos, com diagnostico de dermatomiosite em 1992.. Refere que em 2011, notou aparecimento de formações nodulares com consistência amolecida no tórax. . Procurou o serviço de Cirurgia Torácica do HUPE, sendo admitido em Março de 2014 com bom estado geral, relatando apenas has como comorbidade. Ao exame físico, pequeno edema infrapatelar de membro inferior esquerdo, assim como presença de massas em região torácica. em região escapular direita medindo cerca de 25cm, de contorno regular, bordas bem delimitadas, consistência fibroelástica, indolor e duas menores com as mesmas características estavam localizadas lateralmente e adjacente a primeira no tórax Pôster ior, e em tórax anterior na altura do peitoral ipsilateral. A TC de tórax mostrou 3 formações císticas alongadas nos limites entre partes moles e ossos regionais, com calcificações das partes moles citadas. Ressecou -se a maior tumoração, observando-se paredes bem definidas e sem invasão de estruturas. Ao esvaziamento da lesão constatou-se conteúdo achocolatado. Citologia do liquido: material amorfo; Histopatologico: lesão cística de paredes fibrosas e hialinizadas com áreas de calcificação, hemorragia e infiltrado inflamatório mononuclear podendo corresponder a encistamento de abscesso. Madeira IR, Carvalho CNM, Gazolla FM, Pinto LW, Borges MA, Bordallo MAN. O Impacto da Obesidade sobre os Componentes da Síndrome Metabólica e as Adipocitoquinas em Crianças Pré-Púberes. J Ped (Rio J). 2009;85:261-8. Pôster 763 - Congresso HUPE FORMAÇÕES CISTICAS DE PAREDE TORACICA EM PACIENTE COM DERMATOMIOSITE E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: FORMAÇÕES CISTICAS DE PAREDE TORACICA EM PACIENTE COM DERMATOMIOSITE Autor Principal: Bruno Mileno Carvalho Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito Nome Co-autor 2: Claudio Higa Nome Co-autor 3: Máximo Dias Júnior Nome Co-autor 4: Caroline Silva Andrade Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho Introdução: A dermatomiosite é uma doença sistêmica provenientes do tecido conjuntivo, caracterizada por Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: A dermatomiosite está associada a um risco maior de malignidade, sendo as neoplasias de ovário, pulmão e colorretal mais comuns. Não há cura e requer um bom ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO controle e seguimento. Neste caso não foram abordadas outras lesões até um diagnóstico definitivo a fim de preservar a capacidade funcional do paciente. Resultado / Conclusão: A patologia como inflamação cística de parede torácica possui escasso relato na literatura. No caso referido, a opção cirurgica deveu-se pela limitação funcional e estética. Portanto, o paciente segue em acompanhamento ambulatorial Referência: A. Castro, A. Barroso, B. Parente. Dermatomyositis as the first manifestation of a lung tumor. Revista Portuguesa de Pneumologia Volume 19,08/ 2013, Pages 179-183 Cecil, Tratado de Medicina Interna, Elsevier 2014. Pôster 773 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS EM SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS EM SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Autor Principal: Lilian Hennemann-Krause Nome Co-autor 1: Danielle Saldanha Peixoto Dias Nome Co-autor 2: Nathália Menezes Raposo Mathias da Silva Introdução: Este trabalho apresenta o perfil epidemiológico dos pacientes com câncer avançado assistidos pelo Núcleo de Cuidados Paliativos (NCP) do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE- UERJ). Objetivo / Relato do Caso: A avaliação tem como objetivo identificar de forma quantitativa e qualitativa a população assistida pelo Núcleo de Cuidados Paliativos (NCP) do HUPE-UERJ no período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2014. Método / Discussão: No período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2014, foram coletados dados contidos no livro de registros do Núcleo de Cuidados Paliativos. Os critérios avaliados foram sexo, idade, sítio do tumor primário, clínica de origem,grau de funcionalidade(KPS) na primeira consulta,tempo de acompanhamento e local de residência do paciente. Resultado / Conclusão: Foram avaliados dados de um total de 710 pacientes.Destes,436 eram do sexo masculino e 274 do sexo feminino com idade média de 64,6 anos(DP = 12,1 anos, mediana de 64 anos).A prevalência do sítio primário foi:câncer de pulmão(201 / 28,31%),câncer gastrintestinal(200 / 28,17%.),câncer de cabeça e pescoço(127 / 17,89%.).A especialidade que mais encaminhou foi a Oncologia, seguida pela Cirurgia Torácica e pela Cirurgia de Cabeça e Pescoço.A funcionalidade(KPS) inicial teve uma média de 55,7% (dp 18,7% e mediana de 50%).A mediana do tempo de acompanhamento foi 90 dias (DP = 278,3 dias).Residiam na cidade do Rio de Janeiro 471 pacientes (66,34%), sendo que na área programática do HUPE apenas 72 (10,14%),e o restante eram predominantemente oriundos da Baixada Fluminense. Com a avaliação deste perfil de usuário é possível a criação de indicadores de assistência e qualidade de ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO forma mais coesa e segura, que poderá refletir numa melhor assistência ao paciente e sua família. Referência: Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no Brasil / documento elaborado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos ; Maria Goretti Sales Maciel... [et al.]. - Rio de Janeiro : Diagraphic, 2006;Manual de cuidados paliativos ANCP, ampliado e atualizado, 2ª edição; 2012; Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação de Prevenção e Vigilância; Indicadores da unidade de cuidados paliativos: hospital do câncer IV do Instituto Nacional de Câncer/MS. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009. Pôster 742 - Congresso HUPE – CARCINOMA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: CARCINOMA Autor Principal: ANA CLARA DERANI DA COSTA ALMEIDA Nome Co-autor 1: CARLOS FREDERICO FERREIRA CAMPOS Nome Co-autor 2: JULIANA SUDO FRAUCHES Nome Co-autor 3: ANNA LUIZA MORAES Nome Co-autor 4: HIAGO CRAVINHO CABRAL Nome Co-autor 5: MICHELE AMORIM HERINGER Introdução: Carcinomas mistos acinar-endócrinos são neoplasias raras na região periampular da papila de Vater. Devido ao pequeno número de casos relatados, ainda há muitas controvérsias sobre a histogênese e o tratamento de escolha para esses tumores. Objetivo / Relato do Caso: AFS, mulher, branca, 38 anos, sem comorbidades prévias, quadro de dor abdominal em barra há uma semana, náuseas não associadas à alimentação e aumento de esforço para evacuar. Nega fatores de melhora ou piora, febre, vômito, diarréia ou episódios anteriores semelhantes. Ao exame físico: ictérica (+3/+4), hipocorada (+/+4), com abdome difusamente doloroso à palpação em andar superior (predomínio em hipocôndrio direito). Realizou endoscopia digestiva alta em 05/2015, evidenciando lesão vegetante na 2ª porção duodenal. A biópsia revelou à microscopia neoplasia maligna de linhagem epitelial. O estudo imuno-histoquímico demonstrou positividade para Citoqueratina 20 (multifocal); Cromogranina (focal); Sinaptofisina positivo (multifocal); Ki67 (cerca de 70% das células neoplásicas). Não observada imunopositividade para Citoqueratina 7. Tais achados, em correlação à morfologia, definiram o diagnóstico de Carcinoma misto acinar-endócrino. A paciente teve alta sem indicação de tratamento cirúrgico, nessa internação. Foi orientada quanto à dieta, cuidados com dreno e indicado acompanhamento no ambulatório de cirurgia geral e cuidados paliativos. Método / Discussão: Ainda é desconhecido se carcinomas mistos acinarendócrinos são simplesmente carcinomas de células acinares com um aumento do número de células endócrinas ou têm sua histogênese própria em relação ao carcinoma acinar usual. Em uma série foi observado que carcinomas mistos acinar-endócrinos poderiam se originar em qualquer parte do pâncreas, com uma maior incidência na porção proximal (cabeça e região periampular). Resultado / Conclusão: O tratamento de escolha é cirúrgico e o prognóstico relativamente ruim. Na maior parte dos casos ele garante apenas sobrevida, sem possibilidade de cura. Novas perspectivas estão sendo conquistadas através ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO do acompanhamento multidisciplinar e cuidados paliativos que permitem melhor qualidade de vida a longo prazo, proporcionando uma nova abordagem para o tratamento desta rara condição. Anatomia Patológica acontece no 2º semestre do 3º ano do curso médico. Referência: OBJETIVOS: Descrever as atividades de reestruturação da monitoria iniciadas no ano de 2014 e suas perspectivas futuras. 1Ohike N, Kosmahl M, Kloppel G. Mixed acinarendocrine carcinoma of the pancreas. A clinicopathological study and comparison with acinarcell carcinoma. Virchow Arch 2004;445: 231-5. Pôster 794 - Congresso HUPE – REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE ANATOMIA PATOLÓGICA. PERÍODO 2014-2015 E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE ANATOMIA PATOLÓGICA. PERÍODO 2014-2015. Autor Principal: CESAR DE SOUZA BASTOS JUNIOR (1) Nome Co-autor 1: HELENO PINTO DE MORAES (1) Nome Co-autor 2: VERÔNICA GOULART MOREIRA (1) Nome Co-autor 3: CARLOS FREDERICO CAMPOS FERREIRA (1) Nome Co-autor 4: NATHALIA SILVA SANTOS (3) Introdução: INTRODUÇÃO: O ensino da patologia é um elo fundamental no ensino médico, já que o estudante implementará na sua prática profissional futura os conhecimentos dos processos patológicos como profissional de saúde ou pesquisador ¹. A disciplina de Objetivo / Relato do Caso: Método / Discussão: MATERIAL E MÉTODOS: Foram relacionadas as atividades realizadas nos anos de 2014-2015 e os resultados alcançados até então. As perspectivas futuras foram organizadas em um cronograma. Resultado / Conclusão: RESULTADOS: Em outubro de 2013 foi submetido projeto de monitoria após alguns anos sem monitores na disciplina, com a liberação de 02 vagas, ambas ocupadas por alunos recém-egressos. Foram realizadas atividades de iniciação à docência, com aulas práticas supervisionadas, além de participação em revisões para as provas e nas avaliações discentes, junto com os professores. No final de 2014, 02 novos projetos foram submetidos, tendo sido concedidas 03 vagas com um total de 03 monitores bolsistas e 04 voluntários. A participação destes novos monitores levou à realização de atividades de capacitação no 1º semestre, com revisão de todas as peças e lâminas de aula, bem como reorganização e renovação do acervo para atividades práticas. Foram revistos os roteiros das aulas práticas, com adaptação para microscopia virtual de lâminas, com um computador para cada 02 alunos, criação de roteiros de macroscopia, bem como a elaboração de sessões de correlação clínico-patológica e treinamento em serviço para os alunos da graduação, a serem realizadas, no próximo semestre letivo. CONCLUSÂO: Considera-se que a disciplina de Anatomia Patológica passa por um importante processo de renovação, com perspectivas de maior correlação com o eixo clínico e, ativa participação do monitor no processo de ensino. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Acreditamos que a divulgação destas atividades contribuirá para o crescimento da disciplina, bem como para a futura reinserção da mesma nas atividades de pesquisa, extensão e ensino da UERJ, e também reforçará o papel do patologista como especialidade diante do corpo clínico e de futuros residentes. Referência: 1. Melo-Júnior, MR; Araújo-Filho, JLS; Patua, VJRM; Machado, MCZF; Pontes-Filho, NT. Integrando o ensino da patologia às novas competências educacionais. Ciências & Cognição 2007; Vol 12: 110114. Pôster 793 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA REVISÃO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS MULHERES COM PREVENTIVO ALTERADO DO CMS NICOLA ALBANO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ANÁLISE DA REVISÃO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS MULHERES COM PREVENTIVO ALTERADO DO CMS NICOLA ALBANO Autor Principal: Luiza Lobato Ilarri Nome Co-autor 1: Ana Luiza Cury Guimarães Caó Nome Co-autor 2: Suliane Motta Nome Co-autor 3: Paula Prates Nome Co-autor 4: Mariana Alvarenga Ferra Nome Co-autor 5: Ana Carolina Chehuan Introdução: O câncer do colo uterino é o quarto mais comum entre as mulheres. (2) O Brasil apresenta incidência elevada quando comparado a países desenvolvidos com programas de detecção precoce bem estruturados.(1) Em geral, este tipo de neoplasia começa a partir de 30 anos, aumentando seu risco progressivamente até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. Foi responsável pelo óbito de 265 mil mulheres em 2012, sendo 87% em países em desenvolvimento. (1) O carcinoma de células escamosas é o tipo histológico mais comum, 85% a 90% dos casos, seguido pelo adenocarcinoma. O principal fator de risco é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). (1) Além de aspectos relacionados ao HPV, outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos, ainda incertos, que determinam a regressão ou a persistência da infecção e também sua progressão para lesões precursoras ou câncer. (1) Com exceção do câncer de pele, esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura, quando diagnosticado precocemente. O teste citopatológico convencional (Papanicolaou) é a principal estratégia de programas de rastreamento do câncer do colo do útero no mundo. (1) Recomenda-se, assim, fortemente o rastreamento do câncer do colo uterino em mulheres sexualmente ativas e que tenhas cérvice ( grau de recomendação A). (2) No Brasil, a estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde é o exame citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos. (1)Essa faixa etária é justificada por ser a de maior ocorrência das lesões pré-malignas de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas e não evoluírem para câncer. Antes de 25 anos, prevalecem as lesões de baixo grau, cuja maior parte regredirá espontaneamente. Após 60 anos, se a mulher tiver tido acesso à rotina dos exames preventivos, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é diminuído, dada a sua lenta evolução. A continuidade do rastreamento após os 60 anos deve ser individualizada e, após os 65 anos, a recomendação é de suspender o rastreamento se os últimos exames estiverem normais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com uma cobertura da população-alvo de no mínimo 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir em média 60% a 90% da incidência de câncer invasivo na população ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (WHO, 2002). A experiência de alguns países desenvolvidos mostra que a incidência de cânce Objetivo / Relato do Caso: Avaliar o perfil das mulheres da Estratégia Saúde da Família (ESF) no Alto da Boa Vista (ABV) com exame citopatológico alterado para criação de estratégias mais efetivas de captação das usuárias. Realizar uma autoavaliação do processo de trabalho da ESF na abordagem das mulheres com indicação de rastreamento do câncer de colo uterino. Método / Discussão: Estudo transversal, através de revisão do prontuário eletrônico ( VitaCare) , no período entre 06/2014 e 06/2015, de exames colpocitológicos realizados no Centro Municipal de Saúde (CMS) Nicola Albano, unidade de atenção primária com ESF no ABV. Foi considero exame alterado todos os resultados exceto “alterações celulares benignas”, que incluem processos inflamatórios inespecíficos. Avaliamos idade, local de moradia, presença de queixas ginecológicas no momento do exame, descrição de alteração do exame ginecológico no prontuário e data da coleta. Resultado / Conclusão: Durante o período de análise, foram realizados 574 exames, dentre os quais 21 apresentaram alterações (3,6%). Dos exames alterados, 17 mulheres apresentaram ASCUS ( 81%). A média da idade das mulheres foi de 36,8 anos e a maioria (71%) reside em áreas com maiores características de comunidade. Durante a realização do exame, 71% das mulheres negou queixas. Duas referiram lesões (“bolinhas”) na vagina, uma leucorréia e uma coitorragia. Em relação ao registro das coletas, 60% das consultas não descreve nenhuma alteração no exame. Quatro mulheres ( 20%) apresentaram lesão vermelha no colo, 1, leucorréia, 1, lesão condilomatosa, 1, dor ao toque e 1 prontuário não apresentava dados. Nove, dos 21 exame alterados, foram colhidos no mês de outubro, período em que foi realizada campanha de coleta foram dos horários comuns de atendimento da unidade de saúde, motivados pelo “Outubro Rosa”. Conclusões A análise mostrou que a maioria das mulheres com exames alterados não apresentavam queixas ou alterações ao exame físico, reforçando a importância da ação preventiva e educativa na abordagem das mulheres sexualmente ativas e com cérvice. Ajuda também a desmistificar a idéia de que “se não há sintomas, não há problema”, muito comum na população da área adscrita, auxiliando a equipe a traçar estratégias mais coerentes. A revisão de prontuário também nos fez questionar a qualidade das informações descritas e discutir formas de registros mais uniformes entre médicos e enfermeiros, visando melhor qualidade de atendimento. Destacou-se a importância da integralidade nas consultas programadas da atenção primária, ampliando a visão de cuidado dessas mulheres. Por fim, percebemos o impacto das campanhas sazonais que favorecem estratégias mais pontuais como atendimento fora do horário convencional, captando mulheres que usam o bairro apenas como dormitório. Referência: 1- 2014, INCA. Estimativa. Síntese de resultados e comentários. Câncer do Colo do útero. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/sintese-deresultados-comentarios.asp 2- 2010, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Primária 29, Rastreamento. Disponível em: http://subpav.org/download/prot/CAB29_rastreamento.p df 3- Prontuário Eletrônico VitaCare 4- DASA – CientificaLab ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 839 - Congresso HUPE – APRENDENDO SOBRE INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE NO NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS DO HUPE para participarem desta atividade. Treze alunos acompanharam a rotina da equipe do NCP por pelo menos um turno de 4h.Ao final da atividade, todos foram convidados a relatar a vivência através de um diário. Resultado / Conclusão: E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: APRENDENDO SOBRE INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE NO NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS DO HUPE Autor Principal: ALINE CORDEIRO PORTELA (3) Nome Co-autor 1: ANA CLAUDIA SANTOS CHAZAN (1) Nome Co-autor 2: CARLOS ROBERTO FIGUEIREDO COELHO (3) Introdução: Os cuidados paliativos (CP) constituem um grupo de intervenções e medidas oferecidas por equipe multidisciplinar a pessoas acometidos por doenças incuráveis para amenizar seu sofrimento físico, psicossocial e espiritual (1). Desde 2011, o Conselho Federal de Medicina reconhece os CP como especialidade médica, porém a prática ainda não foi devidamente incorporada à educação médica no Brasil. Objetivo / Relato do Caso: Apresentar a avaliação de 13 estudantes (4 de Medicina e 9 de Psicologia) sobre a vivência que tiveram no NCP/HUPE, no período de 2/06 a 1/7/2015, por meio de relatórios. Método / Discussão: A Liame(Liga Acadêmica de Medicinas e Espiritualidades), após acordo com a coordenação do NCP, ofereceu 15 vagas para estudantes de medicina e de psicologia da UERJ, através das redes sociais, As falas dos alunos foram codificadas em três categorias: (A)Percepções sobre o cuidado integral;(B)Percepção do impacto da espiritualidade no enfrentamento da doença; (C)Aspectos gerais sobre o NCP/HUPE. (A)Chamou a atenção de muitos alunos o fato dos cuidadores dos pacientes serem incluídos na rede de cuidados, já que eles também são afetados pela doença: “(...) percebeu a necessidade de uma escuta individual para a filha e a convidou para aquele dia”. Outro aspecto bastante contemplado foi a percepção de que os atendimentos abordavam de maneira muito completa a integralidade do paciente. (B)Ficou muito evidente, para todos os alunos, que pacientes que demonstraram algum grau de religiosidade apresentaram sensível diferença positiva no enfrentamento da doença: “A fé que ela demonstrava era algo que visivelmente minimiza os efeitos da doença”. (C)Os alunos destacaram que foram positivamente surpreendidos com o ambiente encontrado. A positividade dos pacientes e a musicoterapia corroboraram para esse fato: “Quando a musicoterapeuta está presente no ambulatório, cria-se uma espécie de música ambiente que contagia a todos”. Todos os alunos relataram grande satisfação pela vivência e destacaram que será muito contributiva para a formação profissional. Fica evidente que à incorporação dos CP à educação formal em saúde formará profissionais mais completos. Referência: 1 – FONSECA, A.; GEOVANINI, F. Cuidados paliativos na formação do profissional da área de saúde. Rev. Bras. de Ed. Médica, v. 37,p. 120-5, 2013. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 754 - Congresso HUPE – ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA FAMÍLIA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA FAMÍLIA Autor Principal: MCL Nome Co-autor 1: EM Nome Co-autor 2: GAB Introdução: O envelhecimento populacional e a maior prevalência de doenças não transmissíveis (neoplasias) evidenciam parcela da população necessitando de cuidados no fim de vida.[1] Profissionais da atenção primária acompanham seus usuários durante todas as fases da vida. Tal como o nascimento, o envelhecer e a fragilização merecem atenção e cuidados. Nenhum outro serviço de saúde se disponibiliza a pacientes/famílias com tanta prioridade e conhecimento do contexto em que estão inseridos.[2] A pesquisa pretende, ao final, a melhoria dos serviços oferecidos à comunidade, em especialmente a pacientes de câncer e em Cuidados Paliativos. Objetivo / Relato do Caso: Identificar pacientes com câncer em área adscrita e avaliar número de consultas/visitas durante período de acompanhamento por profissionais de saúde de uma clínica da família para criar estratégias de melhor controle de sintomas do câncer. A pesquisa tem abordagem quantitativa, do tipo descritivo-exploratório, retrospectiva, de campo e documental. O cenário é a população de Clínica da Família localizada no Rio de Janeiro, com 20.300 habitantes cadastrados. O público-alvo são pacientes com câncer e quantificadas consultas/visitas domiciliares realizadas pelo médico, enfermeiro e agente comunitário de saúde(ACS) entre janeiromarço/2015. Resultado / Conclusão: Foram identificados 29 pacientes com câncer; idades entre 20-80 anos; 34%(10) do sexo masculino. Dos 27 pacientes elegíveis, 19%(5) estão em cuidados paliativos. 63%(17) não tiveram nenhuma consulta médica no período, 26%(7) apenas 1; e 11%(3), 2. Pela enfermagem, apenas 11%(3) tiveram 1 consulta; os restantes 89%(24) não tiveram nenhuma consulta. 26%(7) não tiveram nenhuma visita de ACS; 26%(7), apenas 1 visita; 33%(9), 2; e apenas 15%(4), 3 ou mais visitas. A inclusão dos Cuidados Paliativos na rede de atenção básica é um grande desafio, pela precariedade no conhecimento dos pacientes elegíveis aos cuidados especializados. Os dados apontam acompanhamento insuficiente pelos funcionários da clínica da família. Apesar de um modelo pautado na proximidade com os pacientes e responsabilidade pela coordenação do cuidado, ainda não existem parâmetros estabelecidos quanto ao número mínimo de consultas a pacientes com câncer. Referência: 1.Floriani CA, Schramm FR. Desafios morais e operacionais da inclusão dos cuidados paliativos na rede de atenção básica. Cadernos de Saúde Pública 2007: 23;2072-80. 2.Silva MLSR. O papel do profissional da Atenção Primária à Saúde em cuidados paliativos. RBMFC 2013: 9(30); 9. Método / Discussão: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 812 - Congresso HUPE – IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE DA PRESSÃO ARTERIAL E DA PRESSÃO SISTÓLICA INICIAL NA AVALIAÇÃO CLÍNICA AMBULATORIAL E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE DA PRESSÃO ARTERIAL E DA PRESSÃO SISTÓLICA INICIAL NA AVALIAÇÃO CLÍNICA AMBULATORIAL Autor Principal: Wagner Guimarães Ferreira Nome Co-autor 1: Jacques Jacob Nome Co-autor 2: Ana Rosa Cunha Nome Co-autor 3: Wille Oigman Nome Co-autor 4: Mario Fritsch Neves Introdução: A correta aferição da pressão arterial (PA) é fundamental para a determinação do diagnóstico e tratamento, e sua variabilidade reflete uma interação de diversos fatores. Objetivo / Relato do Caso: Analisar a variabilidade da PA na mesma consulta e sua associação com gênero, idade, perfil antropométrico e PA inicial em indivíduos atendidos em um ambulatório de hipertensão. Método / Discussão: A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram aferidas na pré-consulta, com aparelho oscilométrico (Omron 705 IT), após repouso de 10 minutos, em três momentos, com intervalo de 2 minutos, na posição sentada. As variabilidades da pressão sistólica (VPS) e distólica (VPD) foram calculadas pela subtração do valor máximo pelo mínimo. As diferenças entre a primeira e a terceira medida (reação de alarme - RA) e entre a segunda e a terceira medida (ΔPA2-3) da PAS também foram obtidas. Foram considerados gênero, idade, peso, altura e cálculo do índice de massa corporal (IMC). Os participantes (n=623) foram divididos em três grupos de acordo com o valor da PAS inicial: grupo A (PAS<140mmHg, n=243), grupo B (PAS: 140-159 mmHg, n=222), grupo C (PAS≥160 mmHg, n=158). Resultado / Conclusão: Os 3 grupos foram homogêneos em relação à idade (59±11 vs 60±10, 62±10 anos, p=0,141) e IMC (28,2±5,6 vs 28,9±5,7 vs 29,1±5,0 kg/m2, p=0,347). Não houve diferença significativa na VPS entre homens e mulheres (11,4±6,4 vs 11,0±6,6 mmHg, p=0,490). Como esperado, os valores iniciais de PAS (125±9 vs 149±5 vs 175±15 mmHg, p<0,001) e PAD (75±9 vs 86±10 vs 93±12 mmHg, p<0,001) foram significativamente diferentes entre os grupos. Houve uma progressão significativa da VPS (9,1±5,0 vs 11,7±6,6 vs 13,6±7,6 mmHg, p<0,001) e da VPD (5,0±3,0 vs 5,8±3,2 vs 6,2±3,1 mmHg, p<0,001) nos três grupos. A RA foi progressivamente maior do grupo A ao C (3,0 vs 6,6 vs 8,5 mmHg, p<0,001), mas não houve diferença significativa no ΔPA2-3 (2,3 vs 2,5 vs 2,6 mmHg, p=0,924). Foi observada uma correlação significativa da PAS inicial com a VPS (r=0,32, p<0,001) e com a RA (r=0,26, p<0,001), mas não com o ΔPA2-3 (p=0,393). A variabilidade da PA deve ser considerada na avaliação ambulatorial, demonstrando relação direta com o valor inicial dos níveis pressóricos, sem diferença entre os gêneros. A diferença entre a 2° e 3° medida não foi significativa em nenhuma faixa de pressão sistólica, indicando que são mais adequados para o cálculo. Referência: 1.Shin JH et al. J Hum Hypertens. 2013 May;27(5):32834. 2.Liu YP et al. J Hum Hypertens. 2014 ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO May;28(5):316-22. Pôster 834 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DO “UPGRADING” E “DOWNGRADING” DO ESCORE DE GLEASON: COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS DE BIÓPSIA E HISTOPATOLÓGICO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: INCIDÊNCIA DO “UPGRADING” E “DOWNGRADING” DO ESCORE DE GLEASON: COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS DE BIÓPSIA E HISTOPATOLÓGICO Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior Nome Co-autor 1: Bruno Ribeiro Guimarães Carvalho Nome Co-autor 2: Carlos Eduardo de Melo e Silva Nome Co-autor 3: Romulo Tavares do Santos Nome Co-autor 4: Rui de Teófilo Figueiredo Filho Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião Introdução: O escore de Gleason representa a análise histopatológica do padrão de diferenciação glandular do adenocarcinoma de próstata, apresentando relação direta com a agressividade tumoral e prognóstico oncológico, considerado ferramenta fundamental na decisão terapêutica de pacientes portadores desta neoplasia. O escore de Gleason é composto pela soma dos dois padrões de diferenciação tumoral mais frequentes na amostra, em escala que varia de 1 (mais diferenciado) a 5 (menos diferenciado). Escore fornecido na análise das peças cirúrgicas finais para determinar a prevalência de migração do escore para mais (“upgrading”) ou para menos (“downgrading”). Método / Discussão: Foi realizada análise retrospectiva dos laudos histopatológicos de 97 pacientes submetidos à biópsia prostática transretal por agulha guiada por Ultrassonografia com o resultado final cirúrgico da amostra da prostatectomia radical, no período de setembro de 2013 à março de 2015. Todos os exames foram realizados pela mesma equipe do serviço de anatomopatologia HUPE / UERJ. Resultado / Conclusão: Dentre os laudos histopatológicos das biópsias préoperatórias, 57 pacientes (59%) apresentaram escore gleason 6 (3+3), 29 pacientes (28%) escore gleason 7(3+4), 8 pacientes (10%) escore gleason 7 (4+3), e 3 pacientes (3%) escore gleason 8 (4+4). A comparação destes resultados com o laudo histopatológico final da peça cirúrgica, demonstrou migração do escore para mais (“Upgrading”) em 48 casos (49%), migração do escore para menos (“Downgrading”) em 11 casos (12%) e manutenção do escore em 38 casos (39%). Referência: Mol Clin Oncol. 2014 Nov;2(6):1145-1149 Eur Urol. 2012 May;61(5):1019-24 World J Urol. 2009 Apr;27(2):271-6 Urology. 2007 Mar;69(3):495-9. Pôster 747 - Congresso HUPE – IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO NA MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS EM PARTURIENTES Objetivo / Relato do Caso: E-mail: [email protected] Comparar as discrepâncias no escore de Gleason relatado pelas biópsias prostáticas guiadas com o Área: Medicina ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Título do trabalho: IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO NA MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS EM PARTURIENTES Autor Principal: LUCIANE RODRIGUES PEDREIRA DE CERQUEIRA(4) Nome Co-autor 1: ABILENE DO NASCIMENTO GOUVEA(1) Nome Co-autor 2: DENISE LEITE MAIA MONTEIRO(1) Nome Co-autor 3: ALEXANDRE JOSÉ BAPTISTA TRAJANO(1) Nome Co-autor 4: STELLA REGINA TAQUETTE (1) Nome Co-autor 5: NÁDIA CRISTINA P RODRIGUES(1) Introdução: O Brasil é considerado um dos 15 países prioritários para o controle da sífilis. Nos últimos 10 anos, os estudos nacionais no Brasil mostram prevalência entre 1,1 e 1,6% em parturientes. Objetivo / Relato do Caso: Analisar a notificação dos casos de sífilis nas parturientes internadas na maternidade do HUPE no ano de 2014. No Núcleo Perinatal HUPE/UERJ, encontramos 28 pacientes com sífilis no momento do parto entre 556 parturientes, o que equivale à prevalência de 5,0% em 2014. Se este cálculo for feito com base apenas nos casos notificados, encontramos no mesmo período prevalência de 0,7% .A prevalência calculada pelas notificações corresponde a prevalência da sífilis em gestantes no Brasil, segundo a OMS em 2012. Porém, analisando-se o prontuário de cada parturiente internada, a prevalência real é de 5%, muito acima da vista na literatura nacional e internacional. A notificação alcançou apenas 14,3% dos casos. As notificações não refletem a real situação da doença. A cobertura prénatal das parturientes internadas no HUPE foi de 96%, 95% foram testadas no pré-natal realizado, 88% foram tratadas no curso da gestação. No entanto, a captação pelo pré-natal foi tardia, apenas 21% iniciaram a assistência no primeiro trimestre, ao contrário do que é preconizado pelo Ministério da Saúde. A sífilis congênita é um importante componente da mortalidade infantil no nosso município com a ocorrência de formas graves. Precisamos de outras ferramentas para avaliar a real prevalência e tomar as providências em curto prazo para reduzir essas taxas. Referência: Método / Discussão: Estudo transversal com coleta de dados por revisão de prontuários e dados oficiais da epidemiologia do HUPE e SINAN. Foram consideradas elegíveis para o estudo: parturientes com VDRL positivo, com qualquer titulação, colhido no momento da internação e confirmado pelo teste treponêmico; e parturientes cujo concepto (natimorto ou nascido vivo) tenha sido notificado como um caso de "sífilis congênita". Foram excluídos casos em que o VDRL foi decorrente de sífilis prévia adequadamente tratada. Foi utilizado o programa Epi-Info para construção de banco de dados e análise estatística. Resultado / Conclusão: 1-Domingues RM, Szwarcwald CL, Souza Junior PR, Leal Mdo C. Prevalence of syphilis in pregnancy and prenatal syphilis testing in Brazil: birth in Brazil study. Rev Saude Publica 2014;48(5):766-74. 2- Klausner JD. The sound of silence: missing the opportunity to save lives at birth. Bull World Health Organ. 2013;91(3):158158A. doi: 10.2471/BLT.13.118604 Pôster 868 - Congresso HUPE – CANCER DE COLO UTERINO: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E SUAS CORRELAÇÕES E-mail: [email protected] ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Área: Medicina Título do trabalho: CANCER DE COLO UTERINO: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E SUAS CORRELAÇÕES Autor Principal: RAQUEL MADUREIRA FILIPE Introdução: O câncer de colo de útero (CCU) apresenta alta incidência em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Para o ano de 2014, no Brasil, são esperados 15.590 casos novos de câncer do colo do útero, com um risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, ocupa a categoria de terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com 527 mil casos novos. Objetivo / Relato do Caso: O objetivo desse trabalho é analisar os fatores de risco ligados ao câncer de colo de útero e correlaciona-los com as lesões cervicais por HPV. Método / Discussão: O tipo histológico mais comum do câncer do colo do útero é o carcinoma de células escamosas, representando cerca de 85% a 90% dos casos, seguido pelo tipo adenocarcinoma. O principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau e do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Logo, o CCU é no momento a única neoplasia relacionada à doença infecciosa, no caso o HPV, visto que em 97% dos casos ele está presente. Todavia, a gênese do carcinoma ainda não esta totalmente esclarecida já que muitas alterações cervicais produzidas pelo HPV regridem espontaneamente. da neoplasia, embora seja necessária para que a mesma aconteça. Além de aspectos relacionados ao HPV (tipo e carga viral, infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos, ainda incertos, que determinam a regressão ou a persistência da infecção e também sua progressão para lesões precursoras ou câncer. Referência: Fatores associados ao câncer do colo uterino em Propriá, Sergipe, Brasil - Autores: Carlos Anselmo Lima, José Arnaldo Vasconcelos Palmeira, Rosana Cipolotti. Caderno de Saúde Pública,Rio de Janeiro,outubro de 2006. Tendência da incidência de câncer do colo do útero invasor em quatro capitais brasileiras: dados dos registros de câncer de base populacional, 1990–2004- Autores: Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres, Gulnar Azevedo e Silva, Raphael Mendonça Guimarães. Caderno de Saúde Coletiva,Rio de Janeiro, 2013. Prevalência de infecção do colo do útero pelo HPV no Brasil: revisão sistemática - Autores: Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres, Gulnar Azevedo e Silva. Revista de Saúde Pública, 2010. Perfil de mulheres portadoras de lesões cervicais por HPV quanto aos fatores de risco para câncer de colo uterino- Autores: Saiwori JS Bezerra, Polyanna C Gonçalves, Eugênio S Franco, Ana KB Pinheiro. Jornal Brasileiro de DST, 2005. Alterações citopatológicas e fatores de risco para a ocorrência do câncer de colo uterino -Autores: Simone Cristina Castanho Sabaini de Melo, Leticia Prates, Maria Dalva de Barros Carvalho, Sonia Silva Marcon, Sandra Marisa Pelloso. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, RS, 2009. Estimativa 2014: Incidência de câncer no BrasilAutores: Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro; 2014. Resultado / Conclusão: Por isso, pode-se inferir que essa infecção, por si só, não representa uma causa suficiente para o surgimento ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 885 - Congresso HUPE – PROJETO CÂNCER DE PRÓSTATA: ABORDAGEM INTEGRAL E MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE COM VISTAS AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: PROJETO CÂNCER DE PRÓSTATA: ABORDAGEM INTEGRAL E MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE COM VISTAS AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior Nome Co-autor 1: Rômulo Tavares dos Santos Nome Co-autor 2: Fabrício Borges Carrerette Nome Co-autor 3: Rui Teófilo Figueiredo Filho Nome Co-autor 4: Elder Cardoso de Oliveira Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião Introdução: Método / Discussão: O projeto consiste no atendimento a pacientes com suspeita ou diagnóstico de CaP encaminhados pelo Sistema de Regulação Médica Estadual. Os pacientes são avaliados ambulatorialmente por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Entre as diversas opções de tratamento oferecidos aos pacientes estão a vigilância ativa, radioterapia, ressecção cirúrgica por diferentes abordagens, crioterapia focal e bloqueio hormonal. As complicações relacionadas ao tratamento também são abordadas no projeto. A elaboração e implementação do projeto proporcionou o direcionamento de recursos para a criação de uma sala de centro cirúrgico própria, totalmente equipada para a realização das diversas abordagens cirúrgicas disponíveis. O projeto gerou ainda recursos para a adequação da enfermaria e criação de 03 leitos de unidade semi-intensiva para o suporte pós-operatório. O acompanhamento ambulatorial dos pacientes é realizado regularmente para definição dos dados de controle oncológico e morbidade dos diversos tipos de tratamento. Resultado / Conclusão: O câncer de próstata (CaP) é um problema de saúde pública no Brasil, com cerca de 68.800 novos casos em 2014. A incidência na Região Sudeste é de 88 casos para 100.000 habitantes, cabendo ao Estado do Rio de Janeiro uma estimativa de 8.580 novos casos por ano. O Projeto Câncer de Próstata do Serviço de Urologia HUPE/UERJ foi criado para atender esta demanda, visando absorver 30% da demanda esperada através de gestão descentralizada, abordagem integral e multidisciplinar aos pacientes portadores desta doença. Objetivo / Relato do Caso: Relatar os dados epidemiológicos referentes ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento integral e multidisciplinar dos pacientes com CaP atendidos no projeto e avaliar o papel da descentralização da gestão nos dados e resultados obtidos. No período de maio de 2013 a setembro de 2014 foram atendidos 3.310 pacientes com uma média de 192 consultas por mês. Foram realizadas 413 biópsias de próstata, 300 estudos urodinâmicos e 440 procedimentos cirúrgicos, entre eles: prostatectomias, uretrotomias, orquiectomias e implante de próteses penianas. Cento e três pacientes foram tratados com radioterapia e 287 foram submetidos a bloqueio hormonal. Conclui-se que a elaboração de projetos específicos e a descentralização de sua gestão pode levar à melhoria da qualidade de atendimento com impacto positivo na saúde populacional. Referência: www.inca.gov.br www.redecancer.org.br ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 888 - Congresso HUPE – MEDCINE: REFLETINDO SOBRE A REHUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A PARTIR DO CINEMA E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: MEDCINE: REFLETINDO SOBRE A RE-HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A PARTIR DO CINEMA Autor Principal: Thiago Cordeiro da Rocha Branco Nome Co-autor 1: Daniella Chimeli Lopes Raposo Nome Co-autor 2: Rodrigo Mazzone Caminha Nome Co-autor 3: Lilian Souza Muniz Nome Co-autor 4: André Paes Goulart Machado Introdução: O MEDCINE surgiu com o intuito de instigar a comunidade acadêmica do curso de medicina e outros cursos da área da saúde a pensar sobre o conhecimento médico, social e humano em um contexto cinematográfico. Propõe a reflexão de assuntos subvalorizados pelo currículo tradicional do curso médico, estimulando a participação do aluno no processo de ensino. Permite uma consideração sobre as necessidades do indivíduo, a troca de experiências e a interseção entre o saber e a arte das telas Objetivo / Relato do Caso: 1. Formar espaço para discussão e autoconstrução da personalidade do acadêmico. 2. Provocar o relato de histórias e troca de experiências entre alunos e entre estes e professores. 3. Estimular o hábito do questionamento e da reflexão permanente no estudante da área de saúde envolvendo a graduação, a profissão, a ética e os modelos e sistemas de saúde do século XXI. 4. Estudar a influência e o papel das artes na formação médica. Método / Discussão: Realização de sessões mensais com exibição de filmes e séries televisivas relacionados à medicina. Ao final da exibição, inicia-se um debate, o qual conta com, no mínimo, dois moderadores, membros da equipe organizadora. Os moderadores são previamente capacitados com pelo docente orientador. Para isso, toda a equipe assiste previamente ao filme escolhido e estuda o tema. Pôster iormente, reunir-se-á para um primeiro debate interno, elencando pontos que poderão enriquecer o debate após a exibição. Resultado / Conclusão: No ano de 2014, o projeto conseguiu realizar quatro sessões de filme. Uma delas foi a exibição do filme “Clube de Compras Dallas”, em 25/09/2014, cujos temas visados foram a atuação da ANVISA, aprovação de novos medicamentos para uso humano. Para abordar esse filme, os alunos da equipe tiveram reuniões com o Professor Denizar Vianna para discutir, principalmente, como funciona a entrada de medicamentos no Brasil e sua distribuição no SUS. A sessão em si contou com um grande número de alunos, observa-se que pelos vários estudantes que se dispuseram a contribuir, que foi formado um espaço íntimo e proveitoso para a troca entre os próprios alunos – já que estavam presentes estudantes do primeiro ao quinto ano. Referência: BLASCO, P.G. Literature and movies for medical students. University of California, Department of Family Medicine. Junho de 2001. CEZAR, P.H.N.; GOMES, A.P.; SIQUEIRA-BATISTA, R. O cinema e a educação bioética no curso de graduação em medicina. Revista Brasileira de Educação Médica. 35 (1); 93-101; 2011. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Pôster 796 - Congresso HUPE – ABSCESSO DE BRODIE E A CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: RELATO DE CASO. E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: ABSCESSO DE BRODIE E A CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: RELATO DE CASO. Autor Principal: NATHALIA SILVA SANTOS (3) Nome Co-autor 1: VERÔNICA GOULART MOREIRA (1) Nome Co-autor 2: RODRIGO DE FARIAS CARDOSO (1) Nome Co-autor 3: HIAGO CRAVINHA CABRAL (3) Nome Co-autor 4: JULIANA SUDO FRAUCHES (3) Nome Co-autor 5: IRAPUà JOSÉ GARCIA JUNIOR (3) Introdução: Introdução: O abscesso de Brodie é uma variante de osteomielite de curso insidioso, crônico, que acomete principalmente adolescentes do sexo masculino. Não apresenta fase aguda e se instala tipicamente próximo às metáfises. Morfologicamente, exibe pequeno abscesso intraósseo que frequentemente envolve o córtex e é isolado por osso reativo. Seu diagnóstico clínico pode ser difícil, pois os pacientes não apresentam sintomas específicos, se traduz tipicamente apenas com dor local, que pode prejudicar a deambulação ou a prática exercícios. Além disso, pode mimetizar doenças benignas e malignas. Nesse contexto, torna-se importante a análise anatomopatológica para direcionamento correto da conduta terapêutica, visto esse tem cem por cento de cura com a cirurgia ortopédica. Objetivo / Relato do Caso: Relato de caso: E. R. D., masculino, 16 anos, referindo dor em joelho direito há 6 anos que piora à noite, sem limitação de movimento e que melhora com o uso de analgésicos. Evoluiu com piora da dor e aumento da frequência nos últimos dois anos. Foi realizada RNM de joelho em setembro de 2014, que revelou tumoração sugestiva de osteoma osteóide. Em maio de 2015, realizada ressecção. A análise microscópica evidenciou tecido ósseo dissociado por infiltrado inflamatório contendo macrófagos, alguns espumosos, abundantes plasmócitos e ocasionais neutrófilos. Revelou também osteonecrose e tecido de granulação, sendo consistente com o diagnóstico de abscesso de Brodie. Método / Discussão: Discussão: A análise histopatológica destas lesões é fundamental uma vez que clínica e radiologicamente as mesmas podem simular lesões tumorais benignas e malignas como osteoma osteóide, fibroma nãoossificante, tumor de células gigantes, sarcoma de Ewing, osteossarcoma, condroblastoma e hemangioma intracortical. Além de outras lesões não neoplásicas, como granuloma eosinofílico e displasia fibrosa. O diagnóstico histopatológico permite a identificação precisa da lesão, possibilitando o tratamento adequado. É importante, ainda, a realização de cultura para identificação do agente etiológico. Resultado / Conclusão: De acordo com item 5.7 do Regulamento (relato de caso). Referência: 1. Buldu H, Bilen FE, Eralp L, Kocaoglu M. Singapore Med J. Bilateral Brodie's abscess at the proximal tibia. 2012 Aug;53(8):e159-60. 2. Gulati Y, Maheshwari AV. Brodie’s abscess of the femoral neck simulating osteoid osteoma. Acta Orthop. Belg., 2007, 73, 648-652. 3. Kornaat PR, Camerlinck M, Vanhoenacker FM, De ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Praeter G, Kroon HM. Brodie's abscess revisited. JBRBTR. 2010 Mar-Apr;93(2):81-6. Autor Principal: NATHALIA RICO BARREIRA LUZORIO Nome Co-autor 1: DIRCE BONFIM DE LIMA Nome Co-autor 2: MARIA AMÉLIA GONÇALVES ROCHA Nome Co-autor 3: RODRIGO GUIMARÃES CUNHA Nome Co-autor 4: GIOVANA IANINI FERRAIUOLI BARBOSA pombos; limpava periodicamente o viveiro mantendo contato com fezes desses animais.Estivera duas semanas antes do quadro, em reserva florestal de Teresópolis. O paciente se apresentava lúcido, sem sinais de localização ao exame neurológico e trazia uma TC de crânio normal feita em outra Unidade de Saúde de onde havia sido liberado com o diagnóstico de dengue. Na admissão, Hb 12,7 g/dL, HTC 38%, leu 6600 (0/3/71/35/7), plaquetas 247000. Sorologia antiHIV: não reagente. Nova TC de crânio normal, TC de tórax e abdome idem. Fundoscopia normal. Indicada punção lombar, pressão de abertura normal, aspecto do líquor levemente hemorrágico com 2720 cels/mm3 , leucócitos 127 cels/mm3 – 100% mononuclear, glicose 44 mg/dL ,proteínas 83,2 mg/dL ,VDRL não reagente ,exame micológico direto negativo, BAAR negativo, teste do látex para Cryptococcus reagente, cultura para fungo Cryptococcus neoformans var neoformans.A sorologia para dengue em abril de 2014 IgM e IgG negativas ,em setembro de 2014 IgM positiva e IgG negativa e em outubro de 2014 IgM e IgG positivas ,época da internação do paciente. Introdução: Método / Discussão: A dengue é uma doença infecciosa muito presente em nosso meio, que cursa entre outros sintomas com cefaléia e mialgia e pode levar a uma imunodepressão transitória. A neurocriptococose é uma infecção fúngica que acomete mais indivíduos imunodeprimidos, raramente é vista em imunocompetentes. Chamamos atenção para um caso de neurocriptococose em paciente imunocompetente com história epidemiológica bastante suspeita e que foi visto por três vezes em Unidade de Emergência privada em que foi aceito o diagnóstico de dengue pela queixa de cefaleia e IgM positiva. O tempo de duração da cefaléia e sua intensidade chamou a atenção do grupo para a necessidade do exame liquórico para o diagnóstico diferencial. Pôster 882 - Congresso HUPE – CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM IMUNOCOMPETENTE E-mail: [email protected] Área: Medicina Título do trabalho: CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM IMUNOCOMPETENTE Objetivo / Relato do Caso: Paciente masculino, 47 anos de idade, branco, veterinário, natural e morador do Rio de Janeiro, foi internado para esclarecimento diagnóstico de cefaléia retro orbitária e febre, junto com perda ponderal de 8kg nas duas últimas semanas, vômitos e mialgia. Na admissão relatava "visão dupla". Apresentara quadro semelhante, com duração de uma semana, cinco meses antes, sem diagnóstico conclusivo. Possuía animais domésticos( cães, gatos e aves ) e criação de Resultado / Conclusão: O diagnóstico final foi de neurocriptococose em imunocompetente e dengue. O paciente foi tratado com anfotericina B complexo lipídico com excelente resultado. Referência: ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015. ‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO FOCACCIA,R. Veronesi:Tratado de Infectologia,4ª edição. ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE: Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.