RELAÇÕES FRATERNAS NOS RECASAMENTOS E A CONSTITUIÇÃO DESSES SUJEITOS NA CONTEMPORANEIDADE SILVA, Patrícia da; SANTOS, Jeane P. Curso: Psicologia Campus: Canoinhas - Núcleo Porto União - SC Email: [email protected] RESUMO Durante séculos a família vem passando por muitas modificações em especial no ocidente, sendo a sua configuração objeto de muitos estudos. Atualmente constatam-se inúmeras configurações familiares que vão se planeando enquanto a família experimenta as transformações psicológicas, sociopolíticas, econômicas e culturais, proporcionando aos seus indivíduos a experiência do processo de transição e adaptação às novas situações. Diante de tantas mudanças, surge um questionamento com relação ao convívio das crianças com outras que não são irmãos consangüíneos e, a partir de um recasamento, passam a morar juntas. Como se desenvolvem as percepções dessas crianças que de uma hora para outra ganham um “novo irmão” ou, “nova irmã” e ainda outro pai ou outra mãe? Faz-se necessário compreender como os “irmãos” de diferentes famílias se reorganizam nesta nova configuração familiar. Cabe então estudar e detectar quais fenômenos ocorrem, bem como suas conseqüências no âmbito individual, familiar e social. É de grande monta saber se os filhos sabem lidar com esses diferentes laços e configurações familiares. Esse trabalho é uma revisão bibliográfica sobre o tema diferentes configurações familiares, que tem como objetivo compreender quais os significados dos novos convívios para as crianças que passam pela experiência do recasamento de seus pais, e as relações fraternas entre os “novos irmãos”. A importância deste trabalho é de investigar o comportamento das crianças que estão vivenciando a segunda união de seus pais consiste na questão da presença de novos membros no seu ambiente familiar, como a entrada de novas figuras, como pai (padrasto) mãe (madrasta), irmãos (do casamento anterior) despertando a necessidade de levantar dados referentes à percepção das crianças nessas diferentes configurações. Os filhos são os indivíduos que mais sentem as mudanças no processo de separação e recasamento de um dos cônjuges. Isso porque sua rotina diária irá sofrer mudanças, sem contar as adaptações a duas moradias diferentes (MORAES, 2004).