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Santa Rosa
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Prefeitura Municipal de Santa Rosa
SELEÇÃO PÚBLICA Nº 01/2012
EDITAL Nº 03/2012
PUBLICA PROVA ESCRITA, GABARITO PRELIMINAR E PRAZO DE RECURSO
Art. 1º - O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTA ROSA, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de
suas atribuições legais, PUBLICA A PROVA ESCRITA, GABARITO PRELIMINAR E ABRE RECURSO
PARA A SELEÇÃO PÚBLICA Nº 01/2012, destinada ao provimento, em caráter emergencial, de até 15
(quinze) professores com formação na modalidade normal/magistério e/ou pedagogia, a qual se regerá
de acordo com as disposições do Edital 01/2012 e da Legislação Municipal Específica.
Art. 2º - A prova e gabarito preliminar, é parte integrante deste edital.
Art. 3º – Fica aberto o prazo de recurso referente ao Gabarito Preliminar, nos dias 24, 25 a 26
de janeiro de 2012, que deverão ser entregues por escrito, junto Secretaria Acadêmica da Unidade II
da FEMA, situada a Rua Santa Rosa, 536, no horário das 14horas às 17horas e 30minutos e das
19horas as 22horas.
Art. 4º - O resultado final deverá ser publicado após a apresentação dos títulos.
Art. 5º - Os casos omissos neste Edital serão resolvidos pela Comissão de Aplicação,
Fiscalização e Executiva da Seleção Pública.
Santa Rosa, 23 de janeiro de 2012.
_________________________
Orlando Desconsi
Prefeito Municipal de Santa Rosa
Registre-se e Publique-se
_______________________________________
Luciene Pires Schröder
Secretária Municipal de Administração
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ROSA
Estado do Rio Grande do Sul
SELEÇÃO PÚBLICA PROFESSOR DE ANO E OU SÉRIES INICIAIS
GABARITO
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PARTE I – PROVA DE PORTUGUÊS
TEXTO I
O VERBO FOR
João Ubaldo Ribeiro1
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Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida
em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo
chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande
valor. Se não agíssemos com o vigor necessário — evidentemente o condizente com a nossa
condição provecta —, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro,
jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às
novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de
exercício).
O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só
quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava
dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas,
múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão
ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em
latim eram As Catilinárias ou a Eneida, dos quais até hoje sei o comecinho.
Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se
recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se
para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim
era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do
saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e
olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
— Traduza aí quousque tandem, Catilina, patientia nostra — dizia ele ao entanguido
vestibulando.
— "Catilina, quanta paciência tens?" — retrucava o infeliz.
Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a platéia
como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
— Ai, minha barriga! — exclamava ele.
— Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas
Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária. Senhor meu Pai!
Pode-se imaginar o resto do exame. Um amigo meu, que por sinal passou, chegou a enfiar,
sem sentir, as unhas nas palmas das mãos, quando o mestre sentiu duas dores de barriga
seguidas, na sua prova oral. Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele
me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e
vinha vê-lo "dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza,
em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes
palavras aladas:
— Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
Esta crônica foi publicada no jornal "O Globo" (e em outros jornais) na edição de domingo, 13 de setembro de 1998 e integra o livro "O
Conselheiro Come", Ed Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 2000, pág. 20.
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— As margens plácidas — respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
— Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."?
— Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens
plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no hino. "Nem teme quem te
adora a própria morte": sujeito: "quem te adora." Se pusermos na ordem direta...
— Chega! — berrou ele. — Dez! Vá para a glória! A Bahia será sempre a Bahia!
Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de
Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português,
com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e
ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma
bela vez chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e
abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas
em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma
palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não
perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma
frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se
ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus
quiser.
— Esse "for" aí, que verbo é esse?
Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a
quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.
— Verbo for.
— Verbo o quê?
— Verbo for.
— Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.
— Eu fonho, tu fões, ele fõe - recitou ele, impávido.
— Nós fomos, vós fondes, eles fõem.
Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há
de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda
aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido
do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar.
Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.
1 - Fundamentando-se na crônica de João Ubaldo Ribeiro, reflita sobre as afirmações propostas e
escolha a questão correta.
a) O texto O verbo for aborda o tema da diferença entre os concursos vestibulares das variadas
instituições de ensino superior no Brasil.
b) O texto O verbo for aborda, de forma irônica, o tema da decadência do ensino no Brasil,
contemporaneamente, situação que se verifica pela facilidade com que candidatos mal
preparados, oriundos do ensino básico, conseguem alcançar êxito nas universidades nacionais.
c) O texto O verbo for tem como enfoque temático um juízo de valor negativo em relação à
linguagem utilizada no passado, por ser uma crítica parnasiana à maneira coloquial de se
expressar.
d) O texto O verbo for defende a tese de que, hoje, os candidatos aos vestibulares têm um ensino
básico fortalecido e, portanto, depois de formados, mostram-se competentes para ocupar, por
exemplo, cargos no Ministério da Administração.
2 - Ao ser solicitado a conjugar o verbo for, o candidato não hesita: ― – Eu fonho, tu fões, ele
fõe[...] Nós fomos, vós fondes, eles fõem‖ (linhas 63 e 64). Observe as terminações dessas
formas verbais. Que verbo o candidato tomou por modelo para conjugar for?
a) O candidato provavelmente tomou por modelo um verbo de 2ª conjugação, como o ―pôr‖,
alterando apenas um fonema.
b) O candidato provavelmente tomou por modelo um verbo de 3ª conjugação, como o ―ter‖,
alterando apenas dois fonemas.
c) O candidato provavelmente tomou por modelo um verbo de 1ª conjugação, como ―fazer‖,
alterando apenas dois fonemas.
d) O candidato provavelmente tomou por modelo um verbo de 2ª conjugação, como o ―haver‖,
alterando mais de dois fonemas.
3 - No final do texto, o autor afirma ironicamente que o candidato deve estar hoje no Ministério da
Administração, na equipe econômica ou aposentado como marajá. E acrescenta: ―ele deve estar
fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.‖
(linhas 68 e 69). Considerando o contexto, analise as seguintes afirmações:
I - Possivelmente, a crítica está na maneira como o narrador caracteriza o comportamento típico
de algumas pessoas na contemporaneidade, as quais adotam a ―malandragem‖, a fim de alcançar
o sucesso, ao invés da busca pelo conhecimento.
II – É possível perceber que o narrador analisa pejorativamente a máquina governamental a qual
permite a inserção de indivíduos despreparados tecnicamente no Estado.
III – Quando o narrador alude ao Ministério da Administração e à equipe econômica, diante do
contexto brasileiro da época em que a crônica foi produzida, faz uma crítica implícita às pessoas
que atuam nesses setores governamentais, classificando-as, muito provavelmente, como mal
preparadas para a função que exercem.
Pela leitura adequada das assertivas, conclui-se que está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas I e III.
c) apenas II e III.
d) todas as afirmações.
4 - Ainda em relação à conclusão do texto, reflita sobre as seguintes afirmações:
I - Na linha 65, a frase ―Mas, se perseverou, deve ter acabado passando [...]‖ apresenta uma
locução verbal que pode denotar a ironia do narrador em relação à ignorância do candidato o qual
―[...] mal sabia ler, mas não perdia a pose.‖( linhas 51 e 52). Trata-se de uma construção
linguística considerada um vício de linguagem, um gerundismo, por abusar do uso desnecessário
de verbos auxiliares e de gerúndio.
II - Na finalização do texto, o narrador, possivelmente, segue o raciocínio do rapaz, personagem
da crônica, em relação ao verbo ―for‖, flexionando-o de maneira a criar um trocadilho entre a gíria
―pondo para quebrar‖ e ―fondo para quebrar.‖
III - É possível que a ideia presente nos verbos das orações ―[...] Fões tu? Com quase toda a
certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.‖ (linha 69) seja semelhante ao emprego do verbo
fazer, com sentido de colocar em prática, executar, realizar: Fazes tu? Com quase toda a certeza,
não. Eu tampouco o faço. Mas ele faz.
Pela pertinência das assertivas, está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas II e III.
c) I, II e III.
d) nenhuma das afirmações.
5 - Podemos observar o estilo do autor a partir das escolhas verbais e da construção do
significado que elas provocam ao leitor. Observe o seguinte excerto do texto:
―Um amigo meu, que por sinal passou, chegou a enfiar, sem sentir, as unhas nas palmas das mãos,
quando o mestre sentiu duas dores de barriga seguidas, na sua prova oral.‖ (linhas 29, 30 e 31)
Quanto à utilização do pretérito perfeito simples do modo indicativo, no período destacado, é
possível afirmar que:
a) O verbo ―passou‖ indica um processo verbal concluído e localizado em um momento ou período
definido do passado.
b) O verbo ―chegou‖ não indica um processo verbal concluído e localizado em um momento ou
período definido do passado.
c) O verbo ―sentiu‖ indica um processo verbal com aspecto durativo.
d) O verbo ―sentiu‖ não pode ser substituído pelo pretérito mais-que-perfeito simples, do modo
indicativo, ―sentira‖, mantendo a mesma noção e coerência no excerto, por este tempo verbal
expressar um processo que aconteceu antes de outro já ocorrido.
6 - Observe o seguinte fragmento do texto.
―- Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma
anástrofe, entre as muitas que existem no hino[...]‖ (linhas 40 e 41)
A explicação gramatical contida nesse excerto está relacionada principalmente à:
a) análise sintática dos termos essenciais da oração, em que se discorre sobre a concordância
correta entre os elementos postos no verso analisado.
b) análise sintática dos termos acessórios da oração em que se percebe a concordância correta
entre os elementos postos na frase analisada.
c) análise sintática dos termos acessórios da oração em que se percebe a regência verbal correta
no período analisado.
d) análise fonológica dos termos essenciais da oração, em que se percebe a sonoridade correta
no período analisado.
PARTE II - PROVA DE LEGISLAÇÃO
Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB – TÍTULO III Do Direito à Educação e do Dever
de Educar;
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
7 - O Art. 4º da LDB dispõe que ―O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino diurno regular, adequado às condições do educando;
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades
adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores
as condições de acesso e permanência na escola;
VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas,
por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua
residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade‖.
Assinale a resposta correta:
a) Os incisos II e VI estão incorretos.
b) Os incisos VII e X estão incorretos.
c) Somente os incisos IX e III estão corretos.
d) Todos os incisos estão corretos.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB – Seção III - Do Ensino
Fundamental;
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
8 - Segundo o Art. 34. da LDB ―a jornada escolar no ensino _________________ incluirá pelo
menos __________ horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado
o período de permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino ____________e das formas alternativas de organização
autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo __________, a critério
dos sistemas de ensino‖.
Qual das alternativas abaixo preenche de foram correta os espaços acima:
a) fundamental – quatro – noturno - parcial
b) médio – quatro – vespertino – parcial
c) fundamental – oito – noturno - integral
d). fundamental – quatro – noturno - integral
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Capítulo IV - Do Direito à Educação, Cultura,
Esporte e Lazer.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
9 - O Art. 53 do ECA descreve que ―a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência‖.
A partir das afirmações acima, assinale a resposta correta:
a) Os incisos I, IV e V estão corretos.
b) Os incisos I, III e V estão corretos.
c) Os incisos I e III estão incorretos.
d) Somente os incisos I e V estão corretos.
Constituição Federal de 1988 – Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo II – Dos
Direitos Sociais
Disponível em :
www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/...05.../CON1988.pdf
10 - Conforme o Art. 6º da Constituição Federal são direitos sociais:
Assinale a resposta correta:
a) proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador
portador de deficiência.
b) a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.
c) salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
d) a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição.
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 (*) Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br
11 - Conforme o Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental ―os
sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das
ações pedagógicas, os seguintes princípios:
Assinale a alternativa correta:
a)
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum
e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no
acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento
das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes
manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades
plurais e solidárias.
b)
I – Éticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das
formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações
culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum
e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no
acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
c)
I – Éticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à
preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso
à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
II – Políticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento
das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes
manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades
plurais e solidárias.
d)
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
II – Políticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento
das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes
manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades
plurais e solidárias.
III – Estéticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum
e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no
acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 (*) Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br
12 - Art. 12 - Os ________________ que compõem a base nacional comum e a parte
________________ têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens,
no mundo do trabalho, na ______________ e na tecnologia, na produção artística, nas atividades
desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das
formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da
experiência ________________, do cotidiano e dos alunos.
Qual das alternativas abaixo preenche de foram correta os espaços acima:
a) conteúdos – organizada – cultura - docente
b) temas – organizada – cultura - docente
c) conteúdos – diversificada – cultura - docente
d) conteúdos – diversificada – cultura - presente
PARTE III - PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Leia atentamente o trecho extraído do Livro Pedagogia da Autonomia.
O ato de cozinhar, por exemplo, supõe alguns saberes concernentes ao uso do fogão,
como acendê-lo, como equilibrar para mais, para menos a chama, como lidar com certos
riscos mesmo remotos de incêndio, como harmonizar os diferentes temperos numa síntese
gostosa e atraente. A prática de cozinhar vai preparando o novato, ratificando alguns
daqueles saberes, retificando outros, e vai possibilitando que ele vire cozinheiro. A prática
de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes como o domínio do barco, das
partes que o compõe e da função de cada uma delas, como o conhecimento dos ventos, de
sua força, de sua direção, os ventos e as velas, o papel do motor e da combinação entre
motor e velas. Na prática de velejar se confirmam, se modificam ou se ampliam esses
saberes.
FREIRE, 2000
13 - O texto acima permite analisar que:
a) Ensinar é um processo que pode tornar o aprendiz mais e mais criador. Quanto mais
criticamente se exerça a capacidade de aprender, mais se constrói e se desenvolve o que pode
ser chamado de ―curiosidade epistemológica‖.
b) Existe uma relação entre o ato de ensinar e a prática de cozinhar, mostrando que o professor
precisa diversificar sua prática, promovendo atividades fora do ambiente escolar.
c) Na prática pedagógica, é importante estabelecer atividades relacionadas ao cotidiano dos
alunos, utilizando receitas familiares e atraentes.
d) Com o objetivo de criar ―espaços inovadores‖, cabe aos professores utilizarem com freqüência
todo o espaço escolar.
14 - Segundo Paulo Freire, ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade.
Assim o clima de respeito que nasce de relações justas, sérias, humildes, generosas em que a
autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente, deve contribuir para:
a) Reforçar o autoritarismo na escola pública;
b) Separar em dois momentos o ensino dos conteúdos e da formação ética;
c) Autenticar o caráter formador do espaço pedagógico;
d) Estabelecer na escola o mandonismo que tolhe a criatividade do educando;
15 - A avaliação escolar é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente que
deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. A ação avaliativa
mediadora defendida por JUSSARA HOFFMANN, sugere que o docente inclua o ―ainda‖ no seu
vocabulário, ou seja, ao invés de analisar os exercícios dos educandos para dizer se acertou ou
não acertou, analisá-los para observar quem aprendeu ou ainda não aprendeu. Com esta prática
o professor compromete-se:
a) Em tornar o vir a ser possível, oportunizando muitos desafios aos estudantes de modo que
favoreçam a descoberta do mundo;
b) Em realizar estudos complementares com os alunos que apresentam muitos erros;
c) A fazer o registro detalhado das questões que observa com vistas ao aumento de acertos de
cada criança;
d) Desenvolver procedimentos de intervenção que sirvam de regra geral e que se apliquem a
todas as tarefas, seja qual for a natureza;
16
- Os registros de avaliação refletem a imagem da ação desenvolvida pelo professor. Tal
reflexo tende a ficar nebuloso, falso, quando os códigos a serem utilizados não permitem uma
representação clara, nítida, significativa, do que se observou e do trabalho realizado junto aos
alunos. Conforme JUSSARA HOFFMANN, alguns pareceres, embora persigam posturas
construtivistas, negam os princípios básicos da teoria, porque não revelam:
a) As dificuldades apresentadas pelos alunos;
b) As questões atitudinais manifestadas pelos alunos;
c) A observação ou a compreensão do aluno em seus estágios de desenvolvimento;
d) As constatações da prática de observação;
17 - VIGOTSKY dedicou-se, principalmente, ao estudo daquilo que chamamos de funções
psicológicas superiores ou processos mentais superiores. Isto é, interessou-se por compreender
os mecanismos psicológicos mais sofisticados, mais complexos, que são típicos do ser humano e
que envolvem o controle consciente do comportamento, a ação intencional e a liberdade do
indivíduo em relação às características do momento e do espaço presentes. Um conceito central
para a compreensão das concepções vygotskianas sobre o funcionamento psicológico è o
conceito de:
a) Aprendizado e desenvolvimento
b) Zona de Desenvolvimento Proximal
c) Interação social e instrumento lingüístico
d) Mediação
18 - O fato mais importante revelado pelo estudo genético do pensamento e da fala é que a
relação entre ambos passa por várias mudanças. Partindo das teorias vygotskyanas, assinale a
alternativa incorreta.
a) No desenvolvimento da fala da criança pode-se estabelecer um estágio pré-intelectual, e no
desenvolvimento de seu pensamento, um estágio pré-linguístico;
b) Em dado momento, a cerca de dois anos de idade, as curvas da evolução do pensamento e da
fala, até então separadas, encontram-se e unem-se para iniciar uma nova forma de
comportamento;
c) No seu desenvolvimento ontogenético, o pensamento e a fala tem raízes idênticas;
d) O balbucio e o choro da criança, mesmo suas primeiras palavras, são estágios de
desenvolvimento da fala que não tem nenhuma relação com a evolução do pensamento;
19 - Conforme FAZENDA, os currículos organizados pelas disciplinas tradicionais conduzem o
aluno apenas a um acúmulo de informações que de pouco ou nada valerão na sua vida
profissional, principalmente porque o desenvolvimento tecnológico atual é de ordem tão variada
que fica impossível processar com a velocidade adequada a esperada______que a escola requer:
a) Memorização
b) Transformação
c) Sistematização
d) Organização
20 - Esquecida em décadas passadas, a palavra interdisciplinaridade volta como palavra de
ordem das propostas educacionais, não só no Brasil mas no mundo todo. Conceituar
interdisciplinaridade é uma tarefa bastante complexa, uma vez que esta palavra envolve uma
acumulação fantástica de equívocos e possibilidades. Apesar de não possuir definição estanque,
a interdisciplinaridade precisa ser compreendida para não haver desvio na sua prática. Em
FAZENDA, o que melhor caracteriza uma prática interdisciplinar é:
a) A integração das muitas ciências;
b) O sentimento intencional que ela carrega;
c) A inter-relação das disciplinas
d) A participação de todas as áreas
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Edital Nº 03/2012